Correio da Fraternidade
ANO 23 – nº 265 Distribuição Gratuita
Julho de 2011
Grupo Espírita “Irmão Vicente”
A ESCOLA “ANNE SULLIVAN” EM DESFILE
TRABALHO COMUNITÁRIO
Com o passar dos anos, torna-se cada vez
mais claro que a Festa Junina, realizada na
Escola Anne Sullivan, tem se consolidado
como um momento de integração entre pais,
alunos surdos e os comunitários da Casa.
Não há dúvidas de que esta integração tem
sido almejada desde o momento em que aqui
se iniciaram as atividades educacionais, mas
muitos foram os esforços para que tal objetivo
fosse atingido.
Nas décadas de 80 e 90, a Festa Junina era
um grande evento para o encontro social de
surdos e para a arrecadação de fundos, mas
os comunitários encontravam-se ausentes do
trabalho que se realizava na Escola durante
todo o ano.
Pode-se afirmar que estava tudo errado?
Não, pois todos trabalhavam, dentro do que
alcançavam, mas faltava um algo mais.
Gradativamente,
através
dos
estudos
doutrinários,
a
comunidade
foi
conscientizando-se de que a sustentação
financeira é útil e necessária, mas que para o
sucesso da obra, a sustentação do
sentimento cristão, por cada comunitário, é
primordial.
Iniciou-se então toda uma campanha para
que a comunidade passasse a assumir as
FESTA JUNINA
Ocorreu estes dias,
Na Escola Anne Sullivan,
A tão esperada
Festa Junina.
Teve milho, doce e pipoca,
Tudo muito gostoso,
Para receber o pessoal
Da cidade e da “roça”.
O Bazar foi um sucesso!
Teve gente que comprou
Sapato, blusa, terno e cobertor
Pro marido, pros filhos e pros netos.
A Escola ganhou até presente
De um avô, diligente,
Sacos de esterco
Para na horta adubar os canteiros.
Ele o fez porque estava muito feliz,
Pois descobriu que o neto aprendeu
A plantar e a comer verduras,
frutas e legumes,
Que antes torcia o nariz!
E lá veio a criançada dançá,
Rosto pintado,
Passo marcado,
Fizeram todos se emocioná...
Quem iria acreditar?
Mesmo sem ouvir a música
Que uma criança surda
Também poderia dançar?
Mas o que é de encantar
É o esforço que cada aluno faz
Para, dentro das suas possibilidades,
Nas suas dificuldades, se superar.
Assim como todos nós,
Espíritos em evolução na Terra,
Travamos, cotidianamente,
em nossos íntimos,
uma verdadeira guerra,
Para implantar
No solo do coração
As magnânimas lições
Do Evangelho Cristão.
Cibele – Diretora Pedagógica
suas responsabilidades como mantenedora,
não só no aspecto financeiro, mas também
em todo o aspecto administrativo da Escola,
que vai desde a parte essencialmente
pedagógica, passando pela assistência
social das famílias dos alunos e
completando-se na preparação íntima de
todos os integrantes da Casa, para que as
lições do Evangelho chegassem ao
ambiente da Escola sem aulas de catequese
doutrinária, mas pela vibração íntima de
todos os cooperadores.
Neste ponto, o verdadeiro objetivo de uma
Casa Cristã, estava sendo resgatado, pois a
Doutrina Espírita oferece aos seus
comunitários
o
conhecimento
da
reencarnação, que possibilita realizar este
trabalho de atendimento ao surdo e à sua
família, vendo no surdo um espírito em
provação, pois é sobejamente estudado na
Doutrina que, no mundo dos espíritos, não
os há surdos.
A surdez é consequência de desatinos
praticados pelo espírito em provação, em
vidas pretéritas, e que a surdez é uma forma
de vida bastante disciplinativa e rigorosa,
que se constitui para o aprendiz na
oportunidade da regeneração dada pela
misericórdia da Vida.
E como fazer isto? Esta é mais uma das
lutas desta comunidade: capacitar os seus
(continua)
IMPERATIVO DA PAZ
Ante ocorrências que te induzam a reações
negativas, reflete no imperativo da paz a
resguardar-te no discernimento para que a
cólera não te perturbe o caminho.
*
Se algum ato de violência te chegou a ferir,
observa a condição enfermiça do agressor e
reconhecerás que ele estará descarregando
sobre ti parte da carga de insatisfação e
desespero que acalenta em si próprio.
*
Diante de companheiros que te prejudicaram,
segundo o teu modo de ver, medita e
perceberás que eles unicamente dilapidam a
si mesmos, criando empeços para as
atividades que desempenham.
*
À frente dos familiares queridos que se
desajustam, faze quanto puderes pela
restauração da harmonia entre eles, mas
respeita-os nas tomadas de posição em que,
porventura, permaneçam, sem
menosprezar-lhes o livre-arbítrio.
Pronto Socorro – Emmanuel – psicografia de Francisco Cândido Xavier –
Ed. CEU
frequentadores para os trabalhos de apoio, que a
Escola exige para funcionar.
Este apoio, está baseado no sentimento de respeito ao
próximo, que cada um traz em seu íntimo, que começa
a ser lapidado pela realização, com muita disciplina, de
trabalhos simples, que vão desde a manutenção
predial, campanhas de arrecadação de fundos, que
permitem o funcionamento de toda esta estrutura
material, até o trabalho direto com a dor dos alunos
surdos e de suas respectivas famílias, nas mais
diferentes atividades, incluindo-se ainda visitas
sistemáticas aos familiares, orientações quanto a
possíveis
encaminhamentos
médicos,
quando
necessários, etc., o que exige de cada um muita
paciência, compreensão e renúncia.
Cibele – Diretora Pedagógica
EM TORNO DA CARIDADE
Relembra-nos o mentor Emmanuel que a caridade
não é uma voz que fala, mas um poder que irradia.
Não olvides que a caridade é o coração no teu
gesto.
Espalharás o ouro a mancheias, entretanto, se
não sabes emoldurar de carinho a tua
manifestação de bondade, as moedas de tua
bolsa serão, muitas vezes, escárnio e
humilhação, sobre a dor dos infortunados.
Ensinarás a verdade, com segurança, contudo,
se a tua palavra não estiver temperada com a
brandura da paciência, quase sempre, o teu
verbo, apesar de nobre e culto, não passará
de azorrague no semblante ferido de teus
irmãos.
Recorda que a Providência Infinita nos
estende o socorro do Céu de mil modos, em
cada instante do dia, e descerrando tua alma à
Grande Compreensão, não admitas que a
sombra te avilte o culto da gentileza.
Muitos dão, mas raros sabem dar.
O pão, misturado de reprimendas, amarga
mais que o fel e a lição, que se ajusta a
críticas e reproches, pode ser comparada à
tela preciosa que a ironia apedreja.
A beneficência não se levanta por bandeira de
superfície.
Vale mais a tua frase, vasada em
solidariedade e entendimento, para o
companheiro que jaz sob o gelo de desânimo,
que todos os tesouros amoedados da Terra.
Vale mais teu braço amigo ao irmão caído no
precipício do sofrimento, que a mais ampla
biblioteca do mundo em cintilações verbalistas
na tua boca.
Lembra-te de que só o amor pode curar as
chagas da penúria e da ignorância e aprende a
doá-lo aos que te rodeiam, nas maneiras em
que te exprimes, porque a caridade não é uma
voz que fala, mas um poder que irradia.
Abraça a fé que te enobrece a existência e
segue o valioso roteiro que as suas revelações
te traçam à luta, mas não te esqueças de içar
o coração, na marcha cotidiana, para que a tua
vida seja, realmente, um poema de luz e
fraternidade, consoante a lição do Mestre
Divino que, ainda mesmo na cruz, foi o amor
generoso e triunfante, atravessando o vale
escuro da morte, para convertê-la em eterna
ressurreição.
Caridade – Espíritos Diversos - psic. Francisco C.
Xavier – lição 24 (Compilado por Cibele)
“SOMENTE DEUS É QUE SABE”
“Quanto a esse dia, e a essa hora,
ninguém o sabe, nem os anjos que estão
no céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.
– (MARCOS, 13:32.)
A
citação supra, tirada do Evangelho
de Marcos, refere-se a uma
pergunta que não quer calar-se no
íntimo do homem contemporâneo.
Com muita propriedade disse Kardec em
A Gênese1, referente às predições, um tanto
temerárias e ameaçadoras, que foram
feitas quanto ao final dos tempos... Ӄ
evidentemente alegórico este quadro do
fim dos tempos, como a maioria dos que
Jesus compunha. Pelo seu vigor, as
imagens que ele encerra são de natureza a
impressionar inteligências ainda rudes”1...
Hoje, ao longo das reencarnações
ocorridas nestes milênios que compõem a
história
evolutiva
das
civilizações
terrenas, aquelas mentes rudes cederam
espaço para homens inteligentes, cuja
perspicácia questiona avidamente pelo
real significado das metáforas que a
linguagem de Jesus empregava e o real
significado delas quanto a esse dia e a essa
hora, que o Pai sabe.
A Doutrina Espírita, na palavra de seus
mentores, no papel esclarecedor das
Mensagens Cristãs em sua forma
primitiva, isto é, sem distorções
dogmáticas, ou teológicas, em 1938,
através de Emmanuel, pelo médium
psicógrafo Chico Xavier2, alertava aos
estudiosos que antes do término do 2º
milênio, Jesus voltaria, pela terceira vez, a
aproximar-se da atmosfera terrena, em
reunião da comunidade composta pelas
potências angélicas do Sistema Solar, do
qual Ele é um dos membros divinos...
Detalhe: – Mais uma vez repetiu-se algo
em torno da aproximação do Mestre ao
mundo terreno. Visto que a primeira
havia ocorrido nos primórdios da
civilização Adâmica, a segunda, 2000 anos
atrás e esta, agora, que seria a terceira,
porém sem mencionar data de quando
ocorreria. Ou melhor, “somente o Pai o
sabia.”
Continuando... Emmanuel, mais o Chico,
tiveram em 1969, ou seja, 31 anos mais
tarde, a oportunidade, como convidados,
de participar, no dia 20/07, ainda de 1969,
da mencionada reunião.
E qual teria sido o tema dominante da
reunião?
– Em resumo, com a chegada do homem à
Lua3, aqueles luminares preocupavam-se
com o fato de que tecnicamente falando, o
avanço dos espíritos deste Planeta de
expiação tinha alcançado preocupante
desenvolvimento científico, o mesmo não
se podendo afirmar da esperada evolução
moral.
Ora, sem ela, o sentimento de fraternidade
entre os povos que o integram, não
prosperara.
2
E, sem tal sentimento, tornava-se cada vez
existencial por que passa nossa
mais ameaçadora a deflagração de
humanidade, na transição para o milênio
conflitos nucleares entre as nações mais
próximo, estejamos sempre vigilantes em
poderosas
do
Planeta.
Cujas
nossa caminhada. São muitos os
consequências
teriam
efeitos
obstáculos a transpor e os observadores
inimagináveis não só para o Planeta Terra,
espirituais,
à
nossa
volta,
já
mas para todo o sistema solar ao qual ela
impossibilitados de retornar ao orbe pela
pertence.
reencarnação,
inquietos
alguns,
Em decorrência deste quadro tão grave
revoltados outros, vingativos outros
que se apresentava, era exigido de Jesus
mais,
julgando-se,
muitos
deles,
que se levasse a efeito, conforme os
injustiçados pela Providência Divina,
dizeres bíblicos, os cataclismas que
cobram de cada um de nós o necessário
deveriam atingir a Terra, no final do
aprumo moral-espiritual, a fim de
segundo milênio.
merecermos a Terra do amanhã.”...
Foi aí que o Mestre interveio no sentido
Bezerra de Menezes – psicografia de
de que fosse concedida uma moratória de
Júlio Cezar Grandi Ribeiro – 05/08/1991 mais 50 anos, para que houvesse a
Vila Velha / ES – Brasil.
melhora moral almejada. Este prazo seria
A Gênese - Allan Kardec – Cap. XVII, p. 54 –
contado a partir de 29/07/1969, e
Trad. Guillon Ribeiro – ed. 34 FEB
A Caminho da Luz – Emmanuel – psic. Chico Xavier –
respectivo término em julho de 2019.
Cap. XXIV, p. 210 – ed. 18 FEB
Os menos avisados poderão rapidamente
Folha Espírita – Dra. Marlene Nobre - 05/2011 - p. 4-5
calcular qual idade física terão naquela
oportunidade... Como a partir dela tudo
será diferente... Isto é, os justos vão
AMANHÃ
tomar assento ao lado dos anjos. E os
que não passarem na peneira, serão A advertência de Thiago, esclarecida por Emmanuel em obra
deslocados para atmosferas morais publicada em 1951, faz-se urgente à nossa compreensão,
diante das revelações que nos têm sido feitas acerca das
inferiores.
Com todo respeito à opinião dos que transformações por que passa o globo que habitamos.
Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. – (TIAGO, 4:14)
assim pensam, parece que seus íntimos
ainda não amadureceram a extensão do
Diz o preguiçoso: "amanhã farei".
recado recebido.
Exclama o fraco: "amanhã, terei forças".
Por exemplo: – Chegar em 2019, ou seja, Assevera o delinqüente: "amanhã, regenero-me".
daqui a 7 anos e meio, é problema de É imperioso reconhecer, porém, que a criatura, adiando
saúde orgânica.
o esforço pessoal, não alcançou, ainda, em verdade, a
Porém, ganhar o direito de conhecer noção real do tempo.
este Planeta em sua nova fase de Quem não aproveita a bênção do dia, vive distante da
desenvolvimento terá que ser conquista glória do século.
Alma sem coragem de avançar cem passos, não
moral de cada um.
Pois a data para iniciar a transformação caminhará vinte mil.
O lavrador que perde a hora de semear, não consegue
ficou adiada para 2019, porém para prever as consequências da procrastinação do serviço
terminar...
a que se devota, porque, entre uma hora e outra,
“Somente Deus é que sabe”.
podem surgir impedimentos e lutas de indefinível
Ora, Jesus sabia perfeitamente que não duração.
seria em 50 anos apenas que os espíritos Muita gente aguarda a morte para entrar numa boa
encarnados neste Planeta lograriam vida, contudo, a lei é clara quanto à destinação de cada
alcançar o que não conseguiram em um de nós.
mais de 2000 anos de aprendizado Alcançaremos sempre os resultados a que nos
propomos.
renovador.
Se todas as aves possuem asas, nem todas se ajustam
E que ao esgotar-se o referido período à mesma tarefa, nem planam no mesmo nível.
moratório, aqueles que teimarem em A andorinha voa na direção do clima primaveril, mas o
não modificar seus sentimentos à luz corvo, de modo geral, se consagra, em qualquer tempo,
dos ensinos do Mestre, deverão deixar o aos detritos do chão.
ambiente psíquico deste Planeta, para Aquilo que o homem procura agora, surpreenderá
recomeçar o aprendizado que se amanhã, à frente dos olhos e em torno do coração.
Cuida, pois, de fazer, sem delonga, quanto deve ser
renegaram conquistar, porém em outro feito a benefício de tua própria felicidade, porque o
planeta.
Amanhã será muito agradável e benéfico somente para
Todavia isto para os espíritas não deve aquele que trabalha no bem, que cresce no ideal
ser novidade!
superior e que se aperfeiçoa, valorosamente, nas
Afinal, desde 1991, o Dr. Bezerra de abençoadas horas de Hoje.
Menezes já havia alertado as suas
Vinha de Luz – Emmanuel - psic. Francisco C. Xavier - lição 170
comunidades. Ei-lo:
“... Nestes momentos de crise (Compilado por Débora)
1
2
3
CORREIO DA FRATERNIDADE, JULHO, 2011
FATOS PITORESCOS DE CHICO XAVIER O MOMENTO ATUAL CHICO E A LUZ DO LAMPIÃO
LUZ NO CAMINHO
L
embro-me bem. Estávamos em
peregrinação nos arredores da
“Comunhão Espírita Cristã”
com Chico Xavier. Sábado à noite,
antes da reunião pública.
A passos vagarosos, Chico caminhava
de casa em casa, seguido por uma
pequena multidão. Àquela época, as
ruas do Parque das Américas eram
escuras, esburacadas e o matagal as
invadia parcialmente, dificultando a
movimentação.
Lilico era o confrade que carregava o
lampião, clareando o caminho.
Certo sábado, Lilico adiantou-se em
excesso – uns vinte metros – e ficamos
para trás, mergulhados na escuridão.
Havia chovido e as poças d’água eram
numerosas. Ouvindo a reclamação da
turma, Chico chamou Lilico, legandonos preciosa lição:
- “Lilico, meu filho, espere por nós... A
luz não deve ir nem muito adiante, nem
muito atrás... Para que possamos
enxergar, é preciso que ela caminhe ao
nosso lado...”
Chico Xavier 70 anos de Mediunidade –
Carlos A. Baccelli (Compilado por Sheila)
Na jornada da vida, o viajor necessita de luz.
Luz da compreensão, luz do esclarecimento, luz da
verdade...
Tal qual elucidado pelo fato vivido por Chico Xavier
quantas vezes não requer o homem uma quantidade de
luz superior àquela que ele pode suportar? E quantas
outras vezes não prefere a escuridão da ignorância para
“descompromissadamente” trilhar seu caminho?
No entanto, o homem tem, ao seu alcance, à medida que
se esforce, a luz de que necessita, sem ofuscar-lhe a
visão, nem possibilitar perder-se na escuridão. O que
ocorre é que muitas vezes prefere furtar-se ao
conhecimento e isentar-se da responsabilidade de
conhecer, ou mesmo julgar que as Potências da Vida
não lhe proporcionam as condições adequadas para voos
mais altos.
Assim é o homem, espírito encarnado a caminho da
evolução. Quer a luz, mas esquece-se que para obtê-la é
necessário a sua parte de esforço e contribuição.
Quão inúmeras vezes não falou o Mestre Jesus, através
de parábolas, à multidão? Quão poucos não foram
aqueles que buscaram seguir-Lhe os passos para ter o
alcance real de tais lições? Quantos não pararam na
superfície dos ensinamentos? Quantos até hoje não se
prendem à letra?
Diferentemente de Lilico, o Evangelho de Jesus está
sempre caminhando ao lado do homem e possibilitandolhe a compreensão dos momentos por que passa na
Terra, quando se dispõe a buscar-lhe a fonte de luz.
E o Espiritismo, nada mais sendo do que o Evangelho
Redivivo, ajuda o homem a compreender as lições do
Mestre, mostra como tais lições são sempre atuais e
possibilita, conforme o homem se capacita, uma
compreensão cada vez mais ampla da realidade da Vida.
Desta forma, as comunidades espíritas aí estão a abrir
suas portas a todos os necessitados de alento,
compreensão e esclarecimento, proporcionando-lhes o
atendimento das dores físicas e psíquicas ao mostrarlhes que as lições de Jesus, e suas luzes, estão ao
alcance de todos que as querem acessar.
Nestas comunidades as luzes do Evangelho são
proporcionadas pelas orientações singelas, porém
seguras, de seus mentores – prepostos da Seara de Jesus
– que buscam destilar aos frequentadores destes
agrupamentos os esclarecimentos das lições do Mestre
para que, compreendendo o Evangelho, cada um assuma
sua parcela de responsabilidade perante o próprio
progresso e perante a Vida.
Assim, nenhum viajor terreno pode queixar-se pedindo
mais ou menos luz, pois trazido pelo Mestre Jesus, Seu
Evangelho é uma tocha que segue sempre ao lado do
homem; é sempre atual, proporcionando a cada um que
o busca a luz do entendimento das realidades da Vida,
com a intensidade luminosa que cada um quer encarar, e
mostra àquele que quer caminhar na escuridão que as
dores e as consequências de seus atos são de sua
responsabilidade, tanto quanto daquele que acredita que
os Espíritos deveriam trazer as soluções para os
problemas do mundo, e não que o homem deveria lutar
para conquistá-las.
A luz do Evangelho está no caminho humano, cabe ao
homem decidir como vai utilizá-la.
Sheila
A BIBLIOTECA ESPÍRITA EM DESFILE E 2012?
N
ão estamos entregues à fatalidade, muito menos estamos
predestinados ao sofrimento.
A verdade é que estamos decidindo sobre nossas vidas, de acordo
com o uso do nosso livre-arbítrio, sob a tutela das Leis Magnânimas da
Vida. Quer conferir isto? Leia a obra Não Será em 2012 – Chico Xavier Revela a Data-Limite do
Velho Mundo. Trazendo a compilação das reportagens da Folha Espírita, de Maio
último, sobre o assunto, a obra é composta de valiosas
informações a respeito do futuro de nossa civilização e
do planeta em que vivemos. De autoria de Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, e
editada este mês, a obra vai ajudar a esclarecer muitas
dúvidas. Daniel Lona
CONCEITOS FILOSÓFICOS LIVRE-ARBÍTRIO E RESPONSABILIDADE
O
s Espíritos são criados simples e
ignorantes, mas com aptidão para
progredir, em vista de seu livrearbítrio. (...) Em suas origens estão num
estado de nulidade moral e intelectual; agem
sem consciência, por isto não têm
responsabilidade. Pelo progresso, adquirem
novos conhecimentos, novas faculdades,
novas percepções. (...) O livre-arbítrio só se
desenvolve pouco a pouco, após numerosas
evoluções na vida corpórea. Assim é que
durante longos períodos a alma encarnada é
submetida à influência exclusiva dos
instintos de conservação. Pouco a pouco,
estes se transformam em instintos
inteligentes, ou melhor, em inteligência
rudimentar. Mais tarde, e sempre
gradativamente, a inteligência domina os
3
instintos. Só então é que começa a séria
responsabilidade. A partir daí, a responsabilidade
pelos seus atos está na razão direta do progresso
alcançado.1-2
O progresso intelectual e o progresso moral
raramente marcham juntos. Mas o que o Espírito
não faz num tempo, fá-lo-á em outro; de sorte que
os dois progressos acabam por atingir o mesmo
nível. Eis a razão pela qual, por vezes, se veem
homens inteligentes e instruídos muito pouco
adiantados moralmente, e reciprocamente. Por isso,
Deus, que é soberanamente justo e bom, concede ao
Espírito do homem, tantas existências quantas
necessárias para atingir o objetivo que é a perfeição.
Em cada nova existência ele traz o que adquiriu nas
precedentes, em aptidão, em conhecimentos
intuitivos, em inteligência e em moralidade.
Nos Espíritos o progresso é fruto do
próprio trabalho. Mas, como são livres
(têm o livre-arbítrio), trabalham por seu
adiantamento com maior ou menor
esforço, conforme sua vontade. Assim,
apressam ou retardam seu progresso, e,
por isto mesmo, sua felicidade. Ao passo
que uns avançam rapidamente, outros se
arrastam por longos séculos nas fileiras
inferiores. São, pois, os próprios artífices
de sua situação, feliz ou infeliz, conforme
a palavra do Cristo: “A cada um segundo
as suas obras”.3
(Compilado por Pedro Abreu)
1
Revista Espírita - Jun/1863: Do princípio da não retrogradação
do Espírito
Revista Espírita - Jan/1864: Perguntas e problemas
3
Revista Espírita - Mar/1865: Onde é o Céu?
2
CORREIO DA FRATERNIDADE, JULHO, 2011
ELUCIDAÇÕES DOUTRINÁRIAS EMBAINHA TUA ESPADA
POR BAGATELAS
H
á pequenas situações do cotidiano
diante das quais costumamos abdicar
do nosso equilíbrio psíquico e bemestar, quando não, a prejudicarmos a outrem.
Quem é que à espera de uma vaga no
estacionamento, não se sentiu levemente
irritado com a aproximação de outro veículo,
imaginando que irá furtar a vaga por que se
estava esperando em primeiro lugar?
Na fila do supermercado, ficamos impacientes
quando a pessoa à nossa frente tem dois
carrinhos cheios de compras e nós, com
apenas meia dúzia de itens, temos de aguardála passar pelo caixa.
Na feirinha da horta do Grupo Irmão
Francisco, que decepção é quando alguém
escolhe, antes de nós, aquela alface repolhuda
em que estávamos de olho.
Todavia, não é difícil perceber que tal
comportamento não só é insensato como é um
mau negócio. Isso quando além de nos
irritarmos, não assumimos procedimentos
menos nobres como avançar sobre o outro
carro a fim de fechar-lhe a passagem e não
permitir que ocupe a vaga que escolhemos.
Perdemos a calma e, por vezes, a compostura
porque custamos a compreender que as nossas
necessidades, o nosso bem-estar e satisfação
maior são mais importantes que os dos outros.
Ninguém tem privilégios. Fomos todos criados
pelo mesmo Pai, simples, ignorantes, dotados
de inteligência, com o mesmo dever de
progredir, aproveitando as experiências
concedidas
através
das
sucessivas
encarnações. Ninguém tem posse definitiva
nem do próprio corpo, que dirá sobre a folha
de alface pela qual ficamos nos disputando.
Outro ponto a se considerar, é que a
encarnação dispõe, dentre outras, de situações,
como as acima citadas, justamente para nos
oportunizar o aprendizado do fazer aos outros
aquilo o que desejamos que nos seja feito,
dirimindo nosso egoísmo e aprendendo a usar
a nossa inteligência em nosso benefício.
A alface serve para alimentar o nosso
corpo, não serve para alimentar o
egoísmo. O estômago de ninguém faz mau
juízo de um alimento se esse não o agride
e supre o organismo dos nutrientes que ele
precisa.
Quando fazemos a compra do mês,
também há quem tenha de nos aguardar
passar pelo caixa. E se acreditamos ser
plausível que nos façam a gentileza de
permitir passarmos na frente, quando
nossa compra é menor, precisamos
adquirir o costume de olhar para trás, na
fila, e fazermos o mesmo.
Caso o outro motorista realmente nos
tome a vaga, sejamos pacientes. Não é
fácil para ninguém deixar de ser egoísta. E
a paciência, antes de ser ato de
benemerência, é um dever, já que tanto
precisamos da paciência alheia para
conosco também.
Diante dessas e outras corriqueiras
situações torna-se injustificável, portanto,
negociarmos a oportunidade de aprender,
paulatinamente, o respeito pelo próximo e
a disciplina de cumprir sem reclamações
as regras a que todos estão sujeitos, por
mesquinharias.
De outra forma, estaremos com tal
frequência irritados e ansiosos, que ao
comermos a salada da alface repolhuda, ao
invés de nos sentirmos satisfeitos, vamos
ter, isso sim, uma indigestão.
Como espíritos encarnados, não é
prudente
nos
desajustarmos
ou
desperdiçarmos o tempo precioso de que
dispomos por meras bagatelas.
Se nem nessas situações pequeninas
conseguimos ser menos egoístas, que dirá
em situações mais graves que nos exijam
verdadeiras renúncias...
A guerra jamais trouxe a paz. A violência nunca trouxe compreensão. Portanto,
convém não esquecer-se que para a construção da paz e da compreensão dentro de si,
necessário se faz que as guerras e contendas com os outros sejam trocadas pelo
combate interior contra o egoísmo, o orgulho, a vaidade. Reflitamos, pois, na
elucidação de Emmanuel sobre passagem abaixo:
Embainha tua espada... – JESUS. (João, 18:11)
A guerra foi sempre o terror das nações.
Furacão de inconsciência, abre a porta a todos os monstros da
iniquidade por onde se manifesta. O que a civilização ergue, ao preço
dos séculos laboriosos de suor, destrói com a fúria de poucos dias.
Diante dela, surgem o morticínio e o arrasamento, que compelem o
povo à crueldade e à barbaria, através das quais aparecem dias
amargos de sofrimento e regeneração para as coletividades que lhe
aceitaram os desvarios.
Ocorre o mesmo, dentro de nós, quando abrimos luta contra os
semelhantes...
Sustentando a contenda com o próximo, destruidora tempestade de
sentimentos nos desarvora o coração. Ideais superiores e aspirações
sublimes longamente acariciados por nosso espírito, construções do
presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de
nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o
desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do
egoísmo absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução.
Depois disso, muitas vezes devemos atravessar aflitivas existências
de expiação para corrigir as brechas que nos aviltam o barco do
destino, em breves momentos de insânia...
Em nosso aprendizado cristão, lembremo-nos da palavra do Senhor:
- "Embainha tua espada..."
Alimentando a guerra com os outros, perdemo-nos nas trevas
exteriores, esquecendo o bom combate que nos cabe manter em nós
mesmos.
Façamos a paz com os que nos cercam, lutando contra as sombras
que ainda nos perturbam a existência, para que se faça em nós o
reinado da luz.
De lança em riste, jamais conquistaremos o bem que desejamos.
A cruz do Mestre tem a forma de uma espada com a lâmina voltada
para baixo.
Recordemos, assim, que, em se sacrificando sobre uma espada
simbólica, devidamente ensarilhada, é que Jesus conferiu ao homem
a bênção da paz, com felicidade e renovação.
Débora
Fonte Viva – Emmanuel - psic. Francisco C. Xavier - lição 114 (Compilado por Sheila)
MENSAGENS SEMPRE PRESENTES DO EVANGELHO PERANTE JESUS
E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao
Senhor, e não aos homens. – PAULO. (Colossenses, 3:23)
A
compreensão do serviço do Cristo, entre as
criaturas humanas, alcançará mais tarde a
precisa amplitude, para a glorificação d’Aquele
que nos segue de perto, desde o primeiro dia,
esclarecendo-nos o caminho com a divina luz.
Se cada homem culto indagasse de si mesmo, quanto ao
fundamento essencial de suas atividades na Terra,
encontraria sempre, no santuário interior, vastos
horizontes para ilações de valor infinito.
Para quem trabalhou no século?
A quem ofereceu o fruto dos labores de cada dia?
Não desejamos menoscabar a posição respeitável das
pátrias, das organizações, da família e da personalidade;
todavia, não podemos desconhecer-lhes a expressão de
relatividade no tempo. No transcurso dos anos, as
fronteiras se modificam, as leis evolucionam, o grupo
doméstico se renova e o homem se eleva para destinos
sempre mais altos.
Tudo o que representa esforço da criatura foi realização
4
de si mesma, no quadro de trabalhos permanentes do
Cristo. O que temos efetuado nos séculos constitui
benefício ou ofensa a nós mesmos, na obra que pertence
ao Senhor e não a nós outros. Legisladores e governados
passam no tempo, com a bagagem que lhes é própria, e
Jesus permanece a fim ajuizar da vantagem ou
desvantagem da colaboração da cada um no serviço
divino da evolução e do aprimoramento.
Administração e obediência, responsabilidades de traçar
e seguir são apenas subdivisões da mordomia conferida
pelo Senhor aos tutelados.
O trabalho digno é a oportunidade santa. Dentro dos
círculos do serviço, a atitude assumida pelo homem
honrar-lhe-á ou desonrar-lhe-á a personalidade eterna,
perante Jesus-Cristo.
Pão Nosso – Emmanuel – psic. Francisco C. Xavier – lição 57 (Compilado por Delcio)
CORREIO DA FRATERNIDADE, JULHO, 2011
ASSIM SE EXPRESSOU O LEITOR NECESSÁRIA RENOVAÇÃO
N
o dia a dia de nossa vida, não raro, agimos
em total divergência daquilo que
defendemos como adequado. Quando não,
fazemos pedidos e exigimos melhoras, seja em casa,
no trabalho ou na sociedade, transferindo a
responsabilidade destas realizações a outrem, pois
esquecendo-nos da parte que nos cabe, não nos
modificamos a fim de alcançá-las. E ainda,
costumamos apontar no próximo suas atitudes
recrimináveis, mas as nossas, o nosso orgulho nos
leva a disfarçá-las.
A este respeito convidou-nos à reflexão, sob o título
de Antítese, a poesia publicada neste jornal no mês
passado.
“Muito se clama por paz, em palavras e manifestos,
poucos os que se dispõem, assaz, à brandura dos
gestos” exemplifica a afirmação de que “Nossas
displicentes atitudes são antítese do que dizemos,
demonstrando que as desejadas virtudes não
passam ao campo dos exemplos”.
Tal comportamento é ocasionado “pois nos
perdemos nos banquetes de ilusão, nos brindes
inebriantes do egoísmo aviltante a causar-nos
confusão, a obliterar-nos a visão, impossibilitandonos de perceber a própria imperfeição e a
necessidade da íntima revisão”.
Com isso, como alerta e solução, a referida poesia
assegura que “... para que se possa demover o
comemorado brinde eleito, preciso é a alma se
reconhecer qual espírito imperfeito. Eis o
Evangelho a se oferecer, qual leite d’entendimento
que a alma pode sorver e fornecer-lhe o devido
sustento”.
O Livro dos Espíritos, no capítulo II, nos esclarece
que como espíritos eternos, criados por Deus
simples e ignorantes, com o objetivo de alcançar a
perfeição, se faz necessário um bom aproveitamento
das oportunidades que recebemos durante a vida
corporal1.
Deste modo, apenas pronunciar tais conceitos, não
basta, é preciso “... tornar-se um espírito mais
consciente da necessária renovação”1 e trabalhar.
Natália
1
Da Encarnação dos Espíritos – questões 132-133
COLUNA DOS JOVENS AH! SANTA IGNORÂNCIA!
M
aravilhado! É exatamente essa a palavra que
expressa o meu sentimento ao sair de uma
palestra de quinta-feira ou de uma aula de
sábado, onde nossos Mentores mostram como o Evangelho
de Jesus faz sentido quando observado à luz do
Espiritismo. É esse mesmo sentimento que me faz ler,
empolgado, obras como “O Livro dos Espíritos”, que
elucidam inúmeras dúvidas, que por meio de explicações
lógicas e incríveis mostram como tudo na Criação é
lógico, ordenado, perfeito.
Aliás, quantas coisas boas o Espiritismo me traz! Graças a
ele, sabendo que a vida não começa no berço e nem acaba
na sepultura, consigo enxergar situações, que por muitos
são tratadas com pavor e medo, de uma maneira diferente.
A morte deixa de ser tão assustadora, e a perda de entes
queridos não é mais o fim do mundo, deixando de ser um
“adeus” melancólico e passando a ser um “até logo!”. Que
é doloroso sim, mas que vem acompanhado de uma doce
esperança no porvir.
Graças a ele também entendo que a renovação dos
sentimentos é uma regra básica para alcançar a tão
sonhada paz interior e que esse estado de alma está mais
perto do que imaginamos, pois buscando nos policiar para
agir corretamente no nosso dia a dia, já caminhamos aos
poucos para esse objetivo.
Diante de todo esse conforto, e uma série infindável de
outros benefícios proveniente do estudo e do entendimento
da Doutrina Espírita, presume-se que é dever do espírita,
como privilegiado conhecedor de todas estas verdades,
viver de uma maneira diferenciada, se aborrecer menos,
cometer menos erros, afinal ele tem acesso a informações
preciosas, podendo ser considerado um sortudo, correto?
Ah, antes fosse! Na realidade, bastou olhar para o meu dia
a dia para perceber como esse argumento é falho e sem
fundamento.
Não são poucas as vezes que me deparo com determinadas
situações em que o que tenho vontade de fazer é
completamente o contrário do que aprendo que devo fazer.
Situações, das mais diversas, que vão desde um simples
troco errado na padaria, até uma ofensa gratuita daquele
indivíduo que não me desce, onde a vontade é de resolver
“no braço” a situação.
Ah, como nessas horas eu gostaria de ser ignorante
com relação à Doutrina! Por mais que eu saiba que
agindo corretamente estou evitando uma série de
consequências ruins, a distância entre o Quero e Devo
ainda é muito grande, pois meus impulsos negativos
são muito maiores, e mais antigos, do que o pontinho
minúsculo de conhecimento que já adquiri.
Tanto isso é verdade que por muitas vezes, mesmo
sabendo que determinada atitude é errada ou mesmo
que não é a melhor a se tomar, e que ela poderá até me
causar problemas, acabo “pagando pra ver”. E aí o
previsível acontece, pois na maioria das vezes quebro
a cara e, além de sofrer as consequências, ainda tenho
que aguentar a minha consciência me cobrando, como
que dizendo: “Eu Avisei!”.
No entanto, esse sentimento pode se inverter, pois se
por um lado ainda fico bravo por não poder fazer as
coisas que às vezes sinto vontade, por outro lado,
quando consigo praticar, mesmo que só um pouco do
que aprendo, sinto uma sensação gostosa, que, a meu
ver, deve ser um esboço da paz de espírito que se
consegue sentir quando realmente se vive o que se
aprende: a incrível sensação da consciência limpa. E
essa sensação é mais prazerosa do que qualquer
satisfação de vontade, pois a vontade é passageira,
momentânea, e tem seu encanto quebrado assim que é
satisfeita, diferente desse sentimento de bem-estar e de
paz, não com o vizinho, mas consigo mesmo, que é
duradouro e verdadeiro.
Diante de tudo isso fica claro que um espírita não é um
privilegiado por ter ao seu alcance determinados
conhecimentos, muito pelo contrário! Fica claro
também que eu, como espírita, para desfrutar dos
benefícios que a Doutrina me proporciona, tenho que
buscar a renovação dos meus sentimentos e
principalmente mudar minhas atitudes, porque muito
pouco adianta conhecer, se não se pratica o que se
conhece.
Na realidade mais do que não adiantar, traz consigo
uma enorme responsabilidade, pois se eu consigo
distinguir o certo do errado, o bom do ruim, e medir as
consequências de cada uma das escolhas, se decido
agir
de
maneira
UM ALERTA CONTUMAZ
errada é por opção e
não por ignorância.
Em 1862 Allan Kardec visitou diversos Grupos Espíritas deixando aos seus comunitários E como o Mestre
valiosas instruções. Apesar de passados 142 anos, suas recomendações são atualíssimas, disse há 2000 anos:
dentre as quais destacamos o seguinte alerta: “Eu disse que os adversários têm uma A quem muito é dado,
outra tática para alcançar seus fins: consiste em procurar semear a desunião entre os muito será exigido.
adeptos, atiçando o fogo de pequenas paixões, de ciúmes e rancores, fazendo nascer os
cismas, suscitando causas de antagonismo e de rivalidade entre os grupos, a fim de leválos a constituir diversos campos (...)Mantende-vos constantemente em guarda a fim de
que ele não vos apanhe desprevenidos. Em caso de incerteza tendes um farol que não
vos pode enganar: é a caridade, que nunca é equívoca (...)”1
1
5
Susan
Mateus
ESMAGAMENTO DO MAL
Esta lição de profundidade ímpar nos remete à
necessidade do próprio esforço para aquilo que
Emmanuel chama de “esmagamento do mal” por
nossos próprios pés, e não através dos velhos
desculpismos em delegar ao próximo a
responsabilidade de nossa própria iluminação:
“E o Deus de paz esmagará em
breve a Satanás debaixo dos vossos
pés.” – PAULO. (Romanos, 16:20)
Em toda parte do Planeta se poderá
reconhecer a luta sem tréguas, entre o
bem e o mal.
Manifesta-se o grande conflito, sob as
mais diversas formas, e, no turbilhão de
seus
movimentos,
muitas
almas
sensíveis,
de
modo
invariável,
conservam-se na atitude de invocação
aos gênios tutelares para que estes
venham à arena combater os inimigos
que as atordoam, prostrando-os de vez.
Solicitar auxílio ou recorrer à lei da
cooperação representam atos louváveis
do Espírito que identifica a própria
fraqueza, contudo, insistir para que
outrem nos substitua no esforço, que
somente a nós outros cabe despender,
demonstra falsa posição, suscetível de
acentuar-nos as necessidades.
Satanás, representando o poder do mal,
na vida humana, será esmagado por
Deus; todavia, Paulo de Tarso define,
com bastante clareza, o local da vitória
divina. O triunfo supremo verificar-se-á
sob os pés do homem.
Quando a criatura, pela própria
dedicação ao trabalho iluminativo, se
entregar ao Pai, sem reservas,
efetuando-lhe a vontade sacrossanta,
com esquecimento do velho egoísmo
animal, apreendendo a grandeza de sua
posição de espírito eterno, atingirá a
vitória sublime.
O Senhor Todo-Paternal já se entregou
aos filhos terrestres, mas raros filhos se
entregaram a Ele. Indispensável, pois,
não esquecer que o mal não será
eliminado, a esmo, e sim debaixo dos
pés de cada um de nós.
Pão Nosso – Emmanuel – psic. Francisco C. Xavier –
lição 27 (Compilado por Susan)
Viagem Espírita de 1862 – Allan Kardec
CORREIO DA FRATERNIDADE, JULHO, 2011
EFEMÉRIDES ESPÍRITAS PÃES E ROSAS
A
personagem que esta coluna tem o prazer de
relembrar este mês, é a personificação de
trabalho cristão, do amor incondicional ao
próximo, em qualquer circunstância. Segundo Chico
Xavier seu trabalho apostolar pode ser dividido em
duas vertentes muito claras: a caridade e a paz.
Seu nome é Isabel de Aragão, também conhecida pelo
povo português como a Rainha Santa. Nasceu em 1270,
em Saragoça1, sendo filha do rei de Aragão; e
comprometida em um casamento arranjado por seus
pais, casou-se aos 12 anos de idade com D. Dinis, rei
de Portugal. Mas Isabel era uma rainha muito diferente
do convencional. Usou todo o dote recebido no
casamento para fundar e manter instituições que
abrigavam órfãos e viúvas, bem como inúmeras mães
solteiras, as quais eram tratadas com verdadeiro
escárnio e desprezo pela sociedade da época. Educada
em família católica, a Rainha Isabel teve sempre seu
trabalho acompanhado por freiras, com quem dividia as
atividades. De avental à cintura, a rainha preparava
refeições e medicamentos para levar aos doentes,
tratava de suas feridas e dispunha-se a lavar os lençóis
e ataduras dos enfermos que precisavam de
atendimento. Além disso, foi uma excelente médium de
cura, materialização e audiência, em que narrava ouvir
conselhos de Santo Agostinho e Santo Antão2.
São inumeráveis os doentes, principalmente leprosos,
que se curavam através do seu concurso mediúnico.
Um dos casos mais marcantes foi a cura do pé
gangrenado de uma mulher, o qual causava grande
repulsa às companheiras de trabalho. Muito além do
ato mediúnico em si, Isabel demonstrou toda a sua
simplicidade de alma, beijando o pé purulento, o qual
ficou curado. Ainda segundo o médium mineiro: Seu
gênio criador edificou hospitais e sua ligação com
Jesus permitiu-lhe curar os doentes do corpo e do
espírito. E, confidenciando a Caio Ramacciotti o
médium mineiro afirmava: Você não pode imaginar o
que significava, no rude inverno, deixar o conforto do
palácio real e levar lenitivo aos enfermos. No entanto,
devido à escassez de documentação, muitos dos seus
feitos, curas e as, sempre presentes, palavras de consolo
e estímulo proferidas pela nobre Isabel se perderam ao
longo dos séculos. Conta-se que seu marido, o rei de
Portugal, apesar de admirar-lhe o caráter, por vezes se
incomodava com o trabalho em favor ao próximo
realizado pela esposa. Certa feita, chegando de uma
caçada a encontrou, nos fundos do palácio, cercada por
pessoas sem qualquer recurso, como era de costume. A
rainha carregava pães amontoados e embrulhados em
seu avental para serem dados àquela gente faminta.
Percebendo que a flagraria, rapidamente indagou:
- O que trazes aí, Senhora?
- São rosas, Senhor!
- Rosas em Janeiro? Isso
é um milagre. Deixa-me
ver.
Isabel abriu o avental e
as rosas se espalharam
pelo chão... E o povo
todo se ajoelhou diante
da nobre senhora.
Assim foi seu trabalho
voltado à caridade, ao
amor ao próximo, o qual
continuou
sem
interrupções,
mesmo
após o desencarne de seu
esposo, período em que
se
aproximou
do
Convento de Santa Clara
– a Velha, na ordem das
Clarissas,
mas
sem
dispor à igreja os seus
recursos
financeiros,
“- O que trazes aí,
Senhora?
- São rosas, Senhor!
- Rosas em Janeiro?
Isso é um milagre.
Deixa-me ver.
Isabel abriu o avental e
as rosas se espalharam
pelo chão... E o povo
todo se ajoelhou diante
da nobre senhora.”
todo ele voltado à doação. Permaneceu trabalhando
até seu desencarne, em Julho de 1336, o qual foi
marcado, durante o sepultamento de seu corpo, pelo
suave aroma de rosas.
Sua labuta em favor da paz foi tão grandiosa quanto
aquela voltada à caridade. Inviabilizou, com extrema
inteligência política, inúmeros rumores de guerras na
Península
Ibérica3,
inclusive entre o filho D.
O EVANGELHO DO MESTRE EM
Afonso e seu esposo D.
DIFERENTES PARTES DO GLOBO
Dinis. Além disso, já
Apesar de não podermos avaliar o alcance das iniciativas que se espalham pelo mundo, desencarnada, também
buscando divulgar o Espiritismo, ousamos dizer, que através delas se iniciam os intercedeu, sem qualquer
processos que colaboram com a divulgação do Evangelho de Jesus, aclarado pela descanso, em outras
Doutrina dos Espíritos, levando ao alcance das massas a compreensão do porquê da guerras em iminência na
Vida, o que somos, de onde viemos, para onde vamos... Assim, ensejam aos povos região, o que lhe rendeu
dispersos no globo o esclarecimento do qual o homem não prescinde, que é o o título de Embaixadora
da Paz, conferido pelo
conhecimento da realidade do Espírito.
Destacamos algumas de tais iniciativas que foram divulgadas nos jornais do meio
espírita nos últimos meses. São elas:
No jornal Folha Espírita de Abril p.p. temos entrevista de um japonês que por meio de
sua esposa conheceu o Espiritismo e hoje se dedica a ele não só através da participação
na Casa Espírita fundada pela esposa, no Japão, como também pela tradução que
realizou de O Evangelho Segundo o Espiritismo para o japonês.
Já no jornal Correio Fraterno, bimensal, de Março-Abril p.p., encontramos divulgação
do 7º Encontro Espírita Boliviano, comemorando os 150 anos do lançamento de O
Livro dos Médiuns, com o tema Mediunidade com Jesus: Luz Inapagável; e ainda
contando com a participação, como conferencistas, de Divaldo Pereira Franco e José
Raul Teixeira.
E no jornal Serviço de Informação Espírita (SEI) de Junho p.p. foi divulgado que a
Federação Espírita Espanhola disponibiliza na internet, de forma gratuita, livros
espíritas em Espanhol. Alguns dos autores cujos livros, neste idioma, se encontram
disponíveis no site são Allan Kardec, Chico Xavier, Amália Domingo Soler,
Herculano Pires, Ernesto Bozzano, Gabriel Delanne e Camille Flammarion.
Sheila
6
próprio Mestre Jesus.
Enquanto seu antigo esposo continuava voltando à
Terra em encarnações sucessivas, sendo a última delas
como o conhecido Batuíra, Isabel continuou na
espiritualidade com um trabalho imensurável. É
responsável, no plano espiritual, pela condução de
obras ligadas à assistência e educação na península
Ibérica. Também ligada à colônia espiritual Nosso
Lar, e sob o nome de Veneranda, possui uma ficha de
serviços que conta com mais de 1 milhão de horas
ininterruptamente trabalhadas.4
Tamanha exuberância de alma pôde ser vista por
Chico Xavier, ao narrar seu primeiro contato com a
rainha, 591 anos após o desencarne da nobre, que o
convidou ao trabalho de distribuição de pães entre os
mais necessitados: As paredes refletiam a luz de um
prateado lilás. Eu estava de joelhos, conforme os
meus hábitos católicos, e descerrei os olhos, tentando
ver o que se passava. Vi, então, perto de mim uma
senhora de admirável presença, que irradiava a luz
que se espraiava pelo quarto. Tentei levantar-me para
demonstrar-lhe respeito e cortesia, mas não consegui
permanecer de pé e dobrei, involuntariamente, os
joelhos diante dela...
Assim foi o primeiro contato, na encarnação de Chico
Xavier, de uma alma que transformou pães em rosas,
convidando o amigo a transformar “rosas” em pães.
Débora/Susan
1
capital de Aragão, estado idependente localizado na Espanha
cristão que viveu no século III no Egito
3
Portugal e Espanha
4
contabilizados até o ano de 1939
2
Leia mais em:
- Chico Xavier e Isabel, A Rainha Santa de Portugal – Eduardo
Carvalho Monteiro
- Mensagens de Inês de Castro - Francisco C. Xavier / Caio
Ramacciotti
- Chico Xavier – Mandato de Amor – Carlos A. Baccelli
- Conversa com Chico Xavier – Revista Comunicação (GEEM) nº
192 (Jul-Set/2011) - Caio Ramacciotti
- Nosso Lar – André Luiz – psic. Francisco C. Xavier
O QUE ESPERAR DO FUTURO, NA ÓTICA
DO MUNDO CIENTÍFICO?
Foi essa uma das perguntas realizadas, em entrevista do jornal Correio Fraterno
de Maio/Junho de 2011, ao médico-cirurgião Décio Iandoli, em relação ao
progresso da medicina junto ao tema da espiritualidade. Sua resposta foi:
Estamos terminando um grande e importante capítulo do nosso desenvolvimento,
o materialismo. Através deste paradigma descortinamos grande parte dos
mistérios que nos rodeavam e, muitas vezes, nos assustavam, porém este se
esgota. Não se mostra capaz de responder questões fundamentais como, por
exemplo, o que é a vida, o que é a mente, como se explicam curas “milagrosas”
ou como surgem certas doenças provocadas pelos nossos sentimentos em
desalinho. Nosso próprio desenvolvimento nos trouxe a este lugar em que nos
encontramos hoje. Estamos precisando de novas abordagens, de um novo olhar,
um novo paradigma que nos permita seguir em frente. É a era do espírito que se
inicia.
Sheila
CORREIO DA FRATERNIDADE, JULHO, 2011
LIVRO ESPÍRITA – AMIGO SUBLIME POESIA LEITURA PARA ADULTOS
O livro que indicamos para leitura comemora, este
mês, 70 anos desde sua primeira edição. Conta o autor
espiritual responsável por ele, Emmanuel, que,
quando ainda do planejamento da obra, foi procurado
por uma incontável quantidade de espíritos que
gostariam de dar contribuições acerca das
experiências que tiveram com aquele a quem a obra
principalmente retrata. A quem estes espíritos se
referem? Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentios.
Emmanuel acrescenta que os pedidos eram tantos que
não conseguiu atender a todos. Junto a Chico Xavier,
o trabalho de psicografia do livro foi bastante longo e
minucioso, feito com muita disciplina no porão da
casa do Sr. Rômulo Joviano (chefe de Chico na
Fazenda Modelo), onde o médium pôde contar com
um ambiente tranquilo, tendo como única companhia
encarnada um insistente sapo, que acompanhou todo o
processo de psicografia. O resultado de tamanho
trabalho e esforço, inclusive o de publicar a referida
obra em um único volume, é uma verdadeira
exemplificação do Cristianismo em sua expressão mais cristalina, através das narrativas da vida
tanto de Paulo de Tarso quanto de Estêvão. Deste modo, aqueles que se dispuserem ao estudo e
reflexão desta obra completa em todos os sentidos, peça
pelo título “Paulo e Estêvão” em nossa Biblioteca Espírita
Irmão Clarêncio.
Susan
LIVRO INFANTIL
Você por acaso já ouviu falar de caravana??? É um grupo de
pessoas que viajam juntas pelos desertos, vendendo e
comprando mercadorias.
Kirina, uma menina que viveu na época de Jesus, fazia parte
de uma família de caravaneiros que viajava por toda região
da antiga Palestina. Em cada vilarejo que sua família
parava, Kirina pedia notícias de um senhor chamado Jesus.
Quer saber o que Kirina aprendeu sobre Ele?
Vá a biblioteca e leia a obra Kirina e Jesus, de Cléo de
Albuquerque Mello. E, se por acaso, não tem a mínima
ideia do que seja esse lugar chamado Palestina, no livro há
um mapa que mostra para você.
Boa leitura!
Débora
PALAVRAS FINAIS
COM SIMPLICIDADE
As belas poesias d’outrora
Possibilitaram à humanidade sorver
Os auspícios de nova aurora,
Em seus anseios da alma compreender.
Os grandes filósofos, pensadores,
Como mentes absolutamente brilhantes
Sempre foram grandes indagadores
Dos assuntos mais intrigantes.
São homens das belas letras,
São inteligências argutas a refletir,
Que, com suas solícitas penas,
Livros d’entendimento puderam produzir.
Suas obras são muito analisadas
Nos bancos do academicismo
Necessitando anos de empreitada
No estudo com afinco,
Onde escolas filosóficas e d’estética
Foram, consequentemente, criadas
Para discutir-lhes a dialética
Nos embates das ideias geradas.
Nenhuma delas, em contrapartida,
Alcançou com tamanha profundidade
A Verdade, por Jesus proferida
Com absoluta simplicidade.
Sem a complexidade e as preocupações
Da beleza em forma escrita,
Anunciou a Lei em ações,
De forma jamais vista:
SINAL VERDE
N
os dias tumultuosos pelos quais passamos, onde os valores morais estão sendo malbaratados
pelo egoísmo, acende, para os viajantes atentos da estrada da Vida, o sinal de alerta.
Mas, ante as brumas na estrada que dificultam a visão de horizontes mais claros, podemos
acender no imo de nossas almas as luzes do Evangelho de Jesus, que nos abrem o sinal verde da
esperança, para avançarmos com segurança.
Por isso, leitor amigo, entregamos-lhe nosso Correio da Fraternidade.
Vem ele como um humilde archote da divulgação Espírita Cristã que, ante as questões aqui
abordadas, se esforça para fazer luz aos nossos entendimentos, para melhor compreendermos a
Vida.
A Equipe de Redação
Acima de tudo, amar a Deus,
Aquele que nos deu a vida,
O Grande Provedor
Do Universo, sob Sua guarida;
E, em ao Pai amando,
Respeitar a Sua Criação,
No ideal soberano,
De amar, pois, ao seu irmão.
VOCÊ SABIA?
ESTUDO ESTATÍSTICO DE CARTAS
PSICOGRAFADAS POR CHICO XAVIER
Já se é sabido que muitas eram as pessoas que procuravam o médium Chico Xavier em busca de cartas de
seus parentes desencarnados. O que poucos sabem é que um grupo de espíritas, dentre eles a Dra. Marlene
Nobre, realizaram uma pesquisa estatística bastante curiosa acerca de 40 cartas psicografadas por Chico
Xavier. Tal estudo mostrou dados relativos às pessoas que procuravam o médium mineiro como: religião,
grau de parentesco com a entidade comunicante, quantas vezes foi ao encontro do médium em busca da carta,
entre outros. Além disso, também traçou um perfil das entidades comunicantes e em que período, a partir de
seu desencarne, é que entraram em contato. No entanto, o mais interessante da pesquisa foram os fatos
colhidos que atestam a veracidade das mensagens analisadas: 100% delas foram atestadas como verdadeiras
sendo que 88% foram comprovadas por algum tipo de documento ou carta, 53% delas tinham assinaturas
idênticas, 90% citavam nomes de familiares já desencarnados e 92% contavam relatos íntimos entre o
desencarnado e o encarnado. Para aqueles que se sentiram espicaçados por esta interessante pesquisa poderão
encontrá-la na íntegra no livro Chico Xavier: Mediunidade e Luz, de Carlos A. Baccelli.
Susan
7
E ainda, enunciando a exemplificação da Lei,
“Amar como eu vos amei”
O Mestre resumiu qualquer filosofia
Ou beleza d’uma perfeita poesia,
Sumarizando palavras e ações
Que resolvem todas as morais questões,
Fazendo-as orbitar sobre o comum denominador:
A Lei Universal do Amor.
Susan
CORREIO DA FRATERNIDADE, JULHO, 2011
Download

Julho