UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ECOLOGIA
Prof. Oriel Herrera Bonilla
Monitores: Giuliane Sampaio
John David
Fortaleza - CE
Versão 2010
Ecossistemas
Duas fontes naturais de energia: O sol e os combustíveis químicos (ou
nucleares).
A fonte e a qualidade da energia disponível determinam, a um grau ou
, os tipos e a abundância dos organismos, o padrão dos processos
funcionais e de desenvolvimento, e o estilo de vida dos seres humanos.
Ecossistemas Naturais
Dependem da energia solar, como principal fonte de energia;
Ecossistemas Antropogênicos
Dependem da energia solar e química, com subsídios de outras
formas naturais de energia e da intervenção do homem;
Ecossistemas Artificiais
Sistemas urbanos industriais, movidos a combustíveis fósseis,
orgânicos ou nucleares.
Climáticas
Ecossistemas
Alterações constantes
Biológicas
Geológicas
Resultando em duas situações possíveis:
1º A comunidade é auto-suficiente para suportar o processo, mantendo-se em
equilíbrio dinâmico, mesmo por um período longo de tempo.
2º A comunidade é modificada pelas mudanças ambientais, conduzindo à
extinção ou migração de algumas espécies. Com a eliminação ou migração de certas
espécies, outras espécies poderão invadir e ocupar os nichos
No caso do homem a tentativa de eliminação de espécies, é, como dissemos
conscientes. Assim, para evitar a competição usam, conscientemente, herbicidas,
fungicidas, inseticidas e praguicidas.
Sucessão Ecológica
O conceito de sucessão ecológica foi inicialmente desenvolvido pelos botânicos,
dentre eles Clementes (1916) e Warming.
Comunidades
Mudam continuamente de estado
Sucessão ecológica é uma seqüência de alterações ou mudanças
estruturais e funcionais que ocorrem para que haja um ajuste ou
uma recomposição nos ecossistemas.
Mudanças essas que, em muitos casos seguem padrões mais ou menos
definidos, mas culminando com a formação de uma comunidade
estável.
Sucessão secundária pode
ocorrer em uma lagoa, que
tender a desaparecer (Figura).
Aos poucos, o diâmetro e a
profundidade da lagoa se reduzirão.
No seu lugar, pode formar-se uma
floresta.
Sucessão Primária
1ª fase = Inicia-se numa área nunca antes povoada, onde não havia
seres vivos.
Ex.: Uma rocha; uma ilha marítima; uma faixa recente de praia.
Os primeiros organismos a se instalarem são chamados pioneiros.
Sucessão Secundária
Surge num lugar anteriormente ocupado por outra comunidade.
Ex.: Pastos abandonados em margens de estradas.
As sucessões secundárias aparecem em um meio que já foi povoado;
Eliminados
modificações climáticas (glaciações, incêndios),
geológicas (erosão) ou pela intervenção do homem (desmatamento).
Sucessão Secundária
Sucessão secundária
disclimax ≠ clímax, que existia
primitivamente.
Disclimax = formação vegetal, perturbada ou degradada por agentes externos desfavoráveis
como a seca e o fogo, tal o cerrado no Brasil.
Sucessão ecológica temporal:
Sucede-se num mesmo local, num espaço de tempo.
Sucessão ecológica espacial:
Ocorre em vários estágios, num espaço de tempo, estando todos os
integrantes presentes ao mesmo tempo e em seqüência numa mesma área.
Agentes
Intemperizantes
Populações
Pioneiras
AÇÃO
Clima
Microambiente
Ação Biológica
Ação Química
das Águas
Por exemplo, o processo de sucessão ecológica numa rocha
se divide em três fases: ecese, sere e clímax.
Ecese
Temperatura
Rocha vulcânica
Ambiente hostil
variação
Água não pode ser
retida, escorrendo ou
evaporando.
Poucos seres vivos são capacitados a sobreviver. Os liquens, contudo, toleram
essas condições, através da atividade metabólica.
Produzem ácidos orgânicos, que vão lentamente corroendo a rocha,
constituindo um delgado: “solo vivo”sobre a rocha. A partir de então, as
condições do local deixam de ser tão difíceis, possibilitando o
desenvolvimento de musgos.
Importância das espécies pioneiras
•Toleram condições difíceis;
•Modificam o ambiente;
•Permitem o desenvolvimento
de outras espécies.
Sere
É caracterizada como fase de transição.
Sobre a rocha, agora com uma camada mais espessa de solo, espécies de
plantas maiores, como samambaias e gramíneas, poderão desenvolver-se.
Climax
A comunidade estabiliza-se e conta com grande número de espécies.
Sobre a rocha, há o desenvolvimento de plantas de maior porte, mais estável e
menos sujeita a mudanças em curto prazo.
No processo da sucessão ecológica, ocorre aumento no número de espécies e na
biomassa.
Na fase clímax, a biomassa torna-se estável porque a
comunidade passa a consumir tudo o que produz.
Sucessão Ecológica
Caracterizado da maneira seguinte:
É um processo ordenado, dirigido e previsível;
Resulta das modificações impostas ao meio pelas próprias comunidades;
Termina por uma biocenose clímax a biomassa atinge o valor máximo.
A diversidade é mais elevada e por conseqüência onde
existe o maior número de relações entre os diversos
organismos para um determinado fluxo de energia.
A
U
M
E
N
T
O
Substituição das espécies vegetais e animais;
Matéria Orgânica (Biomassa);
Complexidade das teias alimentares;
Diversidade das espécies;
Capacidade de auto-ajuste às variações ambientais.
Sucessão Ecológica
Caracteres
Cadeias alimentares
Ecese (antes)
Clímax (depois)
Herbívoros Dominam
Detritívoros Dominam
Pequenos
Grandes
Nichos ecológicos
Amplo, sem
especialidade
Estreitos,
Especializados
Ciclos biológicos
Curtos
Longos
Quantidade total de matéria orgânica
Pequena
Mais Considerável
Diversidade específica Diversidade
bioquímica
Pequena
Grande
Produtividade bruta / Biomassa
Elevada
Menor
Baixa
Elevada
Quase 0
Tende a 1
Menor que 1
Superior a 1
Tamanho
Biomassa / Fluxo de energia
Respiração
Produtividade bruta / Respiração
Sucessão Ecológica
As Comunidades Clímax não estão em
equilíbrio estático, elas continuam se
modificando, ainda que na maioria das
vezes o façam lentamente.
Energia
solar
Espécies
estáveis
Espécies
oportunistas
Espécies
pioneiras
Rochas
expostas
Bactérias,
fungos,
líquens e
musgos
Gramíneas e
arbustos
Mata aberta
Mata fechada
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Ecossistemas X Sucessão Ecológica