SICOOB COOPECREDI
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Guariba
RATING
Março de 2015, com dados contábeis do exercício de 2014
SICOOB COOPECREDI
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA REGIÃO DE GUARIBA
Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (55) 21-2272-9603
Fax: (55) 21-2240-2828
e-mail: [email protected]
A2+
Muito boa condição geral de
risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
I. FUNDAMENTOS DA NOTA DE RATING
O Comitê de Risco de LFRating e RISKcoop, em reunião realizada no dia 11.mar.15, confirmou
a classificação A2+, em moeda nacional (R$), para o risco de crédito da COOPECREDI Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Guariba, considerando aspectos
estruturais, de gestão, de governança, operacionais e de suporte.
A classificação A2+ é conferida às Cooperativas que apresentam elevado grau de segurança
operacional e sólida situação financeira. A COOPECREDI está promovendo uma expansão
vertical em sua rede e em suas operações ativas e passivas para mercados além do agrobusiness.
As estruturas de crédito e controles, inclusive os gerenciais, estão sendo repensadas, reforçadas
e ampliadas. Seu perfil equivale ao de um banco de médio porte e as estratégias operacionais
são conservadoras, buscando assegurar a boa performance e o baixo risco operacional.
II. ASPECTOS SETORIAIS
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
Analistas
Joel Sant´Ana Junior
(55) 21-2272-9603
[email protected]
Julio Flavio Souza Limna
(55) 21-2272-9639
[email protected]
Em AGE realizada no dia 22.mai.12, a COOPECREDI alterou seu Estatuto Social passando
para a condição Livre Admissão, o que lhe possibilitou ampliar e, mais importante, diversificar
seu quadro de cooperados para todas as pessoas físicas e jurídicas que residam ou estejam
sediadas em sua área de atuação. Com isso, a agropecuária, que em dez.13 contribuía com 97%
das operações da Cooperativa, reduziu sua participação para 79%, mantendo-se, no entanto,
como seu principal Setor Base. Na agropecuária o setor sucro-alcooleiro contribuiu com 96%
das operações, grãos (amendoim, soja e milho) concorreram com 3% e citrus com 1%.
Para financiar os investimentos necessários ao agronegócio, uma importante parcela de funding
da Cooperativa tem origem em dois segmentos: (i) operações de repasses das exigibilidades de
crédito rural (recursos obrigatórios) dos bancos, principalmente Bancoob, e (ii) poupança
rural, produto que a Cooperativa capta como correspondente bancário do Bancoob. O bom
desempenho da Cooperativa nestas operações tem contribuído efetivamente para minimizar
os problemas da baixa geração de caixa nas usinas de açúcar e álcool, consequência da apertada
margem operacional do setor, insuficiente para bancar custos de produção, despesas operacionais, financiamentos e investimentos.
É importante ressaltar que a COOPECREDI atua em regiões onde as usinas de açúcar têm
demonstrado um bom resultado operacional. Além disso, em sua maioria, essas usinas estão
ligadas a importantes players de mercado, como: (i) Usina Raízen/Cosan, com moagem em
torno de quatro milhões de ton./safra; (ii) Usina São Martinho, com nove milhões de ton./
safra, e (iii) Usina Santa Adélia, com dois milhões de ton./safra. Com as margens reduzidas do
setor alcooleiro, o açúcar tem sido uma opção alternativa para amenizar as perdas.
EVOLUÇÃO DO PREÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR NO CAMPO
R$ / TON.
60
50
40
30
RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
20
10
0
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
0
N.0
JA
.01
N
JA
.02
N
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3
N.0
JA
4
N.0
JA
5
N.0
JA
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N
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N
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8
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JA
9
N.0
JA
0
N.1
JA
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N
JA
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N
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N
JA
4
N.1
JA
5
N.1
JA
FONTE: CONSECANA - SP
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Número desta análise: 13 v 2
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Muito boa condição geral de
risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
Em relação ao açúcar cristal, segundo dados da CEPEA/ESALQ, depois do pico de preços
atingido no início de nov.10 (R$ 76 equivalentes a US$ 44), a cotação do produto recuou até o
início de 2013 (R$ 43/saca ou US$ 21/saca), registrando perdas nesse período de, respectivamente, 43% em reais e 52% em dólar. Desde então, em reais, os preços se mantiveram estáveis
em torno de R$ 50/saca (R$ 51/saca em abr.15), mas em dólares, os preços continuaram
caindo, regredindo para US$ 17/saca em abr.15 e, com isso, acumulando queda de 19% desde
mar.13.
AÇÚCAR CRISTAL - EVOLUÇÃO DO PREÇO / SACA DE 50 KG COM ICMS (7%) - MAI.03 / ABR.15
90
80
70
R$
60
50
40
30
US$
20
10
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
Analistas
Joel Sant´Ana Junior
(55) 21-2272-9603
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0
mai/03
mai/04
mai/05
mai/06
mai/07
mai/08
mai/09
mai/10
mai/11
mai/12
mai/13
mai/14
FONTE: CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP -SP
Quanto ao etanol, também de acordo com informações obtidas junto à CEPEA/ESALQ,
considerando-se a cotação do litro, depois de ter evoluído e atingido um pico de alta, oscilando
em torno de R$ 1,00/litro durante os primeiros meses de 2006, observamos uma queda que
se prolongou até dez.08, regredindo para R$ 0,68. Nos anos que se seguiram, 2009 a 2014,
verificou-se um lento mas progressivo crescimento da cotação do etanol, tendo atingido R$
1,26 em abr.15, significando uma variação de 85% nesse período e de 83% de dez.02 a abr.15.
Quando essa mesma avaliação leva em conta dólar/litro de etanol, verifica-se um expressivo
crescimento do preço de dez.02 até os primeiros meses de 2006, quando partiu de US$ 0,183
e atingiu US$ 0,579/litro, registrando evolução de 216% no período. Posteriormente, o preço
ficou estável até o final de 2007, recuou nos meses seguintes até atingir US$ 0,25 em jan.09,
voltou a evoluir para US$ 0,68 em jan.10 e desde então vem se comportando com leve tendência de baixa, tendo atingido US$ 0,41 em abr.15. Considerando-se o comportamento do preço
do litro do etanol de dez.02 a abr.15 verificamos uma evolução de US$ 0,18 para US$ 0,41, o
que resultou em uma variação de 128% no período.
ETANOL HIDRATADO - EVOLUÇÃO DO PREÇO / LITRO - DEZ.02 / ABR.15
1,4
Julio Flavio Souza Limna
(55) 21-2272-9639
[email protected]
1,2
1
R$
0,8
0,6
US$
0,4
RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
0,2
0
dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
FONTE: CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP -SP
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Muito boa condição geral de
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e estruturais da economia.
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
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RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
A safra 2014/15 de cana-de-açúcar, relativa à Região Centro-Sul, proporcionou uma moagem
de 571 milhões ton., ou seja, retração de 4,4% em relação às 597 milhões ton. processadas na
safra anterior, o que gerou uma produção de açúcar de 32 milhões ton., contra os 34,3 milhões
ton. produzidos na safra anterior. Ao mesmo tempo, o volume de etanol foi elevado para 26,2
bilhões de litros, com aumento de 2,2%, consequência da produção de 15,4 bilhões litros de
etanol hidratado (14,6 bilhões litros produzidos na safra anterior) e do etanol anidro, cujo
volume fabricado atingiu 10,8 bilhões litros.
Em mar.15, nessa Região, as vendas do etanol no mercado interno alcançaram 2,3 bilhões de
litros, com evolução de 22% sobre igual período do ano anterior, também consequência do
forte volume vendido de etanol hidratado (1,44 bilhão litros). As vendas do etanol anidro
caíram para 866 milhões litros, contra 905 milhões litros em mar.14.
Levando-se em conta o período abr.14-mar.15, as vendas de etanol alcançaram 25,2 bilhões
litros, volume equivalente ao do mesmo período do ano safra anterior. Desse total, 23,7
bilhões litros foram direcionados ao mercado interno, sendo 9,6 bilhões litros de etanol
anidro e 14,1 bilhões litros de etanol hidratado. Em relação às exportações acumuladas no
período, o volume ficou em apenas 1,5 bilhão litros, revelando uma forte queda (1,1 bilhão
litros) quando comparadas ao volume exportado no ano anterior: 2,6 bilhões litros.
Em termos setoriais, as perspectivas de curto e médio prazo não são favoráveis. Motivadas
pela retomada do consumo do etanol, fruto do aumento das vendas de carros flex na virada
do século, as usinas se endividaram e empreenderam grandes investimentos no início dos
anos 2000. Agora, as empresas sobreviventes da crise mundial iniciada em 2008, ainda bastante
comprometidas, procuram postergar o pagamento de dívidas (calcula-se em R$ 50 bilhões a
dívida da cadeia produtiva do setor) e buscam, ao mesmo tempo, equacionar seus custos de
produção a uma nova realidade. Com isso, a maior parte dessas empresas trabalha com fluxo
de caixa fragilizado, continua descapitalizada e sem recursos para novas expansões que possibilitem operar com maior grau de produtividade e menores custos. Em consequência, sem
outra alternativa, muitas usinas foram desativadas (estima-se em 80 o número de processadoras fechadas) e cerca de 70 estão em recuperação judicial.
Em relação ao mercado de etanol, o quadro ficou mais fragilizado em decorrência da política do
governo, que “congelou” o preço da gasolina para conter a inflação, prejudicando a competitividade do bio-combustível, que perdeu importante fatia do mercado, situação também agravada pelas descobertas do pré-sal. Para complicar esse quadro, a recente alta do dólar elevou o
endividamento da maior parte das usinas, que tem dívidas em moeda estrangeira, impactando
negativamente seus Resultados e reduzindo, ou mesmo anulando, o “hedge natural” obtido
com as vendas direcionadas ao mercado externo.
Por outro lado, eventuais quedas na cotação da moeda norte-americana desestimulam a venda
dos estoques de açúcar, reduzem a oferta da "commoditie" e forçam seu preço para cima. Em
mar.15, como reflexo da forte alta do dólar, os preços do açúcar recuaram 12,4%, mas em abril
(até o dia 23), se ajustando aos novos preços do dólar, vêm acumulando alta de 8%, mesmo
com o início da moagem da nova safra (2015/2016).
Contribuindo também para a instabilidade dos preços do açúcar, podemos alinhar a queda
dos preços do petróleo, que reduziu a competitividade do álcool, influenciando, por consequência, o preço do açúcar, que passou a ser mais ofertado. De outra forma, observamos que
o recente aumento da participação do álcool (25% para 27%) na composição do combustível
nacional, é bastante positivo para o segmento.
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Muito boa condição geral de
risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
Apesar da atual instabilidade do setor canavieiro, o Comitê de Risco de LFRating e RISKcoop decidiu manter a classificação de risco da COOPECREDI em A2+. Ainda assim
ressaltamos os pontos relevantes para esta classificação, quais sejam: a boa condição de liquidez, o crescimento regular de seu Patrimônio Líquido, o cumprimento de suas metas orçamentárias, além do exercício de boas práticas de governança corporativa na condução de seus
negócios.
O Comitê de rating avaliou o conjunto de informações prestadas pela COOPECREDI, assim
como o relato dos analistas de due diligence sobre os progressos na área de compliance e controles
gerais, e confirmou integralmente a nota obtida por indicadores, pela qualidade e presteza das
informações. A opção de aceitar associados de diversos setores e atividade se por um lado gera
maior grau de diversificação de cooperados e de setores-clientes, o que é benéfico, por outro
agrega um novo desafio, pois passará a exigir da Cooperativa uma contínua melhora em seus
controles e maior grau de refinamento e cuidado em suas análises e decisões de crédito.
III. PONTOS ESTRUTURAIS RELEVANTES DA COOPECREDI
1.
A COOPECREDI se assemelha a uma instituição financeira completa, disponibilizando
a seus 3.335 associados a maior parte dos serviços e produtos típicos de um banco
comercial, incluindo cartão de crédito - administrado pelo BANCOOB -, recebimento de
contas de concessionárias de serviços públicos - através de convênios -, repasse de recursos
governamentais e seguros diversos.
2.
A COOPECREDI estimula seus funcionários a buscar constante aprimoramento
profissional. Seu objetivo é que todos os colaboradores que ocupam cargos técnicos
tenham curso superior relacionado à atividade que desenvolvem. Nesse sentido,
treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, de maneira permanente, são itens relacionados
no Planejamento Estratégico da Cooperativa. A preocupação com treinamento tem
permitido que importante parcela de colaboradores que têm contato com o público possua
“Certificação CPA 10” e esteja atualizada quanto aos procedimentos e normas determinados
pelo BACEN, sendo capazes de atender e orientar corretamente os associados em suas
decisões de investimento.
Joel Sant´Ana Junior
(55) 21-2272-9603
[email protected]
3.
Possui atualmente 92 funcionários, com adequado balanceamento, baixo turn over e boa
estabilidade funcional. A maior parte, 43,5%, está na Cooperativa por uma média de três
anos e 28,3% por média de sete anos e meio. Os funcionários mais longevos, com mais de
10 anos de trabalho na Cooperativa, são 13 e ocupam cargos estratégicos e de confiança.
Julio Flavio Souza Limna
(55) 21-2272-9639
[email protected]
4.
O quadro da página 15/17 deste Relatório mostra um organograma clássico, onde a
Assembleia Geral é o órgão máximo, seguida pelos Conselhos Fiscal e de Administração,
assessorados por duas unidades de controle: Auditoria Interna e Controles Internos e
Riscos. A seguir está a Diretoria Executiva, integrada por três Diretores-Administrativo,
Financeiro e Operacional - e, abaixo dela, duas assessorias (Jurídica e Marketing) e a Gerência
Geral, que trabalha com o suporte de uma Gerência Regional. Subordinados a essa Gerência
está o Departamento Operacional, que comanda as Unidades de Crédito e Comercial e o
Departamento Administrativo-Financeiro, desdobrado em quatro unidades:
Administrativa, Financeira, Contábil e Tecnologia. Apesar de clássica, há dois pontos que
trazem preocupação: (i) a Gerência Geral, que trabalha em linha com a Gerência Regional,
Analistas
RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
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o que torna a segunda supérflua, e (ii) a Unidade de Crédito, que está diretamente
subordinada ao mesmo Gerente que toca a Unidade Comercial, responsável pelos PAs, o
que não é adequado, pois gera claros conflitos de interesse e fragiliza as decisões de crédito.
A2+
Muito boa condição geral de
risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
5.
A COOPECREDI possui Plano de Cargos e Salários bem elaborado e está mapeando as
atividades do seu corpo funcional. Está ajustada às normas da legislação trabalhista para
contratação de menores aprendizes e oferece aos funcionários uma consistente relação de
benefícios, com destaque para os seguintes:
Plano de Cargos e Salários, Participação nos Resultados, Auxílio Alimentação, Plano de
Saúde com reembolso de 70% do custo mensal, Plano Odontológico com reembolso de
70% do custo mensal, Convênios com farmácias e Seguro de Vida.
6.
A excelente relação mantida entre a Cooperativa e as usinas de açúcar e álcool das regiões
onde atua é consolidada pelas frequentes visitas de seus gerentes e pela decisão das usinas
de eleger a COOPECREDI como domicílio bancário nas operações com os associados.
7.
A Cooperativa possui um site principal e um back up site com as características adequadas de
segurança e operacionalidade, o que torna mais seguros a operacionalização e o
armazenamento dos dados trabalhados. Seu parque de hardwares conta com (quantidades
em parêntesis): Blade Centers - IBM, com 2 lâminas HS 22 e Storage (2), Servidor x 3550
- IBM (1), Servidor Itautec lX 113 - firewall (3), Servidor Itautec lX103 - firewall - (4),
Unidade de Fita TSM 3100 (1), Microcomputadores (99), Impressoras Laser (21),
Impressoras Multifuncionais (12), Leitoras de Código de Barras - cheques, boletos,
convênios - (46), Autenticadoras (30), Fax (6). Os principais softwares são (quantidades em
parêntesis): Windows Server 2008 - Ent - (4), Windows Server 2008 - Std - (9), SQL
Server 2012 - Std - (1), Exchange Server 2010 (2), Double-Take (3), Vmware Vsphere 5 (2),
IBM Tivole Storage Manager (2), Windows XP (9), Windows 7 (90), SISBR, SISBR
Analítico (BI), RM LABORE - Folha de Pagamento (2), RM Cronus - Ponto (2), RM
Vitae - Cargos e Salários (2), Ativo Imobilizado - Sistema Próprio (1), Internet Banking SISBR - (1), SISCOOPECREDI - Sistema de Apoio - Desenvolvimento Próprio - (1),
INTRANET - Sistema Próprio - (1).
8.
Também é perceptível o bom relacionamento entre a Diretoria, os Conselhos, os associados
e os colaboradores. Todos participam ativamente dos acontecimentos e do dia a dia da
Cooperativa, cujo objetivo é promover, ao máximo, a integração e a transparência no
ambiente de trabalho.
9.
É de se destacar a importância que a COOPECREDI vem dando aos procedimentos
relativos a Controles Internos. Nesse sentido, possui uma equipe de profissionais
qualificados, que participa, junto com representantes de outras cooperativas, de Comitês
específicos ao tema, criados na Central SICOOB SP. Ao mesmo tempo, seguindo as
orientações contidas na Res. 3.464/CMN e na Circ. 3354/BACEN, já em 2008, a
Cooperativa implantou o Gerenciamento do Risco de Mercado, sob responsabilidade do
Departamento de Controles Internos e Riscos, devidamente formalizado no Manual de
Gerenciamento do Risco de Mercado. Em seguida, a Política Institucional e os processos,
procedimentos e sistemas foram aprovados pelo Conselho de Administração em jun.08.
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COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
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e estruturais da economia.
10. Em dez.10 foi aprovada a Política Institucional de Gerenciamento de Riscos de Mercado
e de Liquidez, em fev.11 sancionado o Manual de Instruções Gerais - Risco de Mercado e
em ago.11 validado o Manual de Instruções Gerais (MIG) - Riscos de Mercado e de
Liquidez, que teve sua última atualização efetivada em nov.14. Todo esse cuidado com o
controle de riscos é um dos pontos fortes da Cooperativa, que LFRating considera de
grande importância.
11. Desde 22.mai.12, quando passou a condição de Livre Admissão de cooperados, vem
ampliando seu quadro social, tanto com cooperados PF quanto PJ, residentes ou com
sede em sua área de atuação.
12. Em abr.14 foram renovados os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, com
indicação da estratégia para a formação da Diretoria Executiva, de acordo com o seu
processo de governança cooperativa apresentado ao BACEN.
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
13. Em 23.dez.13 foi inaugurado um PA-Posto de Atendimento na cidade de Matão-SP, com
área total de 380 m2. Esta cidade está situada em uma área estratégica, com a presença de
empresas ligadas ao agronegócio, área têxtil e indústrias de diferentes setores. Segundo o
IBGE possui o segundo maior PIB per capita da região de Ribeirão Preto-SP (R$ 5,8
bilhões) e seu parque indústrial responde por cerca de 70% do PIB da cidade.
14. A COOPECREDI possui uma visão expansionista, havendo estudos para a abertura de
novos PAs em outras cidades. A propósito, a expansão pretendida e necessária vai exigir
um aumento e refinamento da área de crédito, o que significa manualizar, aparelhar e
qualificar ainda mais o departamento que, em um estágio mais adiantado, irá trabalhar
com ferramentas mais adequadas para analisar as novas operações de crédito da Cooperativa.
IV. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COOPECREDI
1.
Analistas
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O bom nível de liquidez apresentado pela COOPECREDI é suportado pelo elevado grau
de conservadorismo de seus executivos. Desde dez.10 sua Liquidez vem oscilando entre
R$ 400 milhões e R$ 600 milhões, tendo se fixado em R$ 432 milhões em dez.14. Nessa
data, essas aplicações correspondiam a 54% do Ativo Total, indicando o elevado grau de
liquidez praticado pela Cooperativa e, ao mesmo tempo, evidenciando a confiança que
seus associados nela depositam, a quem confiam boa parte de suas economias.
EVOLUÇÃO DA LIQUIDEZ - DEZ.04 / DEZ.14 - R$ MILHÃO
800
600
400
RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
200
0
DEZ.04
DEZ.06
DEZ.08
DEZ.10
DEZ.12
DEZ.14
© 2015 por Argus Classificadora de Risco de Crédito Ltda.
Todos os direitos reservados conforme Lei 9.610/98.
Número desta análise: 13 v 2
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SICOOB COOPECREDI
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA REGIÃO DE GUARIBA
Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (55) 21-2272-9603
Fax: (55) 21-2240-2828
e-mail: [email protected]
2.
Em dez.14, praticamente todos os seus recursos livres estavam aplicados na Central
SICOOB SP, a quem a Cooperativa delegava as decisões de risco e de taxa. A Central
SICOOB SP, por sua vez, concentra 100% dessas operações no BANCOOB. O funding
para troca junto ao mercado bancário por crédito rural com recursos obrigatórios acontece
sem reciprocidade, ao contrário do que ocorre junto ao BANCOOB.
3.
No final de 2014 o Ativo Total da COOPECREDI alcançou o valor de R$ 801 milhões,
4,3% superior ao apurado em 31.dez.13. Desse total, a maior parte, 54%, permanecia
aplicada na Central, 43% estava direcionado a Operações de Crédito e o restante, 3%, era
representado pelo Ativo Permanente. Desde dez.04 os Ativos da Cooperativa evoluíram
17% a.a., o Caixa Livre 15,8% a.a. e as Operações de Crédito 16% a.a..
A2+
Muito boa condição geral de
risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS ATIVAS - R$ MILHÃO
1250
1000
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
750
500
250
0
DEZ.04
DEZ.06
DEZ.08
ATIVO TOTAL
4.
DEZ.10
LIQUIDEZ
DEZ.12
DEZ.14
OP. DE CRÉDITO
Em 31.dez.14 as principais fontes de recursos se concentravam nos Recibos de Depósitos
Cooperativo-RDC, que representavam 48,6% do Passivo Total, as Obrigações por
Repasses-Instituições Oficiais com 24,5% e o Capital com 15%. No período de dez anos
entre dez.04-dez.14, essas rubricas evoluíram 17,2%, 15,5% e 17,5%, respectivamente.
EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS PASSIVAS - R$ MILHÃO
1200
Analistas
1000
Joel Sant´Ana Junior
(55) 21-2272-9603
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800
600
400
Julio Flavio Souza Limna
(55) 21-2272-9639
[email protected]
200
0
DEZ.04
DEZ.06
PASSIVOS
RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
5.
DEZ.08
DEPOSITOS
DEZ.10
DEZ.12
EMPRÉSTIMOS
DEZ.14
PATRIMONIO
Cabe lembrar que em sua atividade de captar e dar crédito, a Cooperativa concentra a maior
parte de suas operações no setor sucro-alcooleiro, como é natural. Em consequência, suas
posições no Ativo e Passivo acompanham o comportamento desse setor. O gráfico
mostra a evolução das principais contas e evidencia a grande oscilação provocada pela
sazonalidade da safra de cana nessas contas.
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6.
A2+
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risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
7. Durante o exercício de 2014 as Receitas da
Atividade da COOPECREDI registraram R$
90 milhões, 33 % superior às do ano anterior.
Como as Despesas de Captação cresceram
25% e as Despesas Administrativas 35%, as
Sobras Líquidas avançaram para R$ 19,6
milhões, 46% acima das obtidas em 2013 e
voltaram a proporcionar uma boa Margem
Líquida.
8.
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
Analistas
Joel Sant´Ana Junior
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RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
Pode-se também perceber, pelo gráfico ao
lado, as Operações de Crédito preponderantemente financiadas pela captação de
recursos, via Depósitos.
9.
EVOLUÇÃO DE OP. DE CRÉDITO X DPÓSITOS - R$ MILHÃO
500
400
300
200
100
0
DEZ.04
DEZ.08
DEZ.10
OP. DE CRÉDITO
DEZ.12
DEZ.14
DEPÓSITOS
EVOLUÇÃO DAS SOBRAS LÍQUIDAS - R$ MILHÃO
20
15
Desde que registrou Sobras Líquidas de R$
19,7 milhões em 2010, tanto a Margem
Líquida (28,5%) quanto a Rentabilidade
(29%) não mais voltaram a aqueles níveis.
Mas em 2014, com a melhora do Resultado,
a Margem evoluiu para 21% e a Rentabilidade cresceu para 17%, o que foi satisfatório,
mas mantiveram-se ainda abaixo dos níveis
obtidos quatro anos atrás, conforme pode
ser observado no gráfico ao lado.
O Índice de Qualidade da Carteira (IQC),
que mede o grau de excelência das operações
de crédito e é calculado com base na
classificação dessa carteira conforme a Res.
2.682, desde os primeiros meses de 2007
vem, progressivamente, recuando, tendo
atingido 8,39 em 31.dez.14, nível ainda
considerado satisfatório. Naquela data, do
total das operações, uma parcela de 0,2%
encontrava-se classificada no nível AA, 91,8%
no nível A e 3,3% no nível B, o que
representava 95,3% da carteira. O restante
4,7% figurava em níveis inferiores.
DEZ.06
10
5
0
DEZ.08 DEZ.09
DEZ.10
DEZ.11
DEZ.12
DEZ.13
DEZ.14
EVOLUÇÃO DA MARGEM LÍQUIDA X RENTABILIDADE PATRIMONIAL %
35
30
25
20
15
10
5
0
DEZ.08
DEZ.09
DEZ.10
DEZ.11
MARGEM LÍQUIDA
DEZ.12
DEZ.13
DEZ.14
RENTABILIDADE
EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DA CARTEIRA - IQC
11
10
9
8
7
DEZ.04
DEZ.06
DEZ.08
DEZ.10
DEZ.12
DEZ.14
10. Além de manter rigoroso acompanhamento das normas estabelecidas e de respeitar as
alçadas previstas no Manual de Crédito, a Cooperativa possui uma eficiente área de crédito,
o que reduz sensivelmente os riscos envolvidos nessas operações. Em função de realizar
muitas operações na área de Crédito Rural, o que envolve prazos mais elevados, são
exigidas garantias reais (hipoteca ou alienação), penhor de safra além de outras, que somadas
superam, em média, 480% do valor do crédito. A classificação e o provisionamento são
baseados em fundamentos regulados pelo BACEN, na capacidade de pagamento do
devedor e nas garantias disponibilizadas nos contratos de crédito.
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V. ANÁLISE OBJETIVA DA NOTA DE RATING
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Muito boa condição geral de
risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
Analistas
Joel Sant´Ana Junior
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Julio Flavio Souza Limna
(55) 21-2272-9639
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A confirmação da nota de rating atribuída à COOPECREDI reflete nossa avaliação baseada
nas informações recebidas diretamente e nas conhecidas e percebidas na due diligence realizada
na sede da Cooperativa, com a presença de seus principais executivos. O crescimento da
Cooperativa, os ajustes realizados e a forma como todo esse processo continua sendo
conduzido permanecem se refletindo, em boa parte, nos indicadores relevantes de risco. Dentre
os 41 itens submetidos à análise, 46% ficou no intervalo das duas maiores notas, e 34%
atingiu a nota máxima.
CONTROLES - Como já mencionado, a área de Controles Internos e Riscos da
COOPECREDI ocupa lugar de destaque na gestão de suas operações. A unidade é bem
estruturada, dirigida por profissional experiente e mantém todos os procedimentos atualizados.
A equipe trabalha com um total de 46 manuais, que regulam praticamente todas as atividades
operacionais da Cooperativa e mitigam a ocorrência de riscos desnecessários. Em paralelo, além
de ser auditada pela Central, a COOPECREDI contratou uma auditoria externa de grande
porte, a PricewaterhouseCoopers, que também audita a Central. Com a participação de 17%,
este grupo foi o que mais contribuiu para a nota final. É importante ressaltar a exigência, por
parte da Cooperativa, de revezamento de equipes auditoria da PwC.
CRÉDITO - Este grupo contribuiu com 8,6% do total da nota. Apesar da boa dispersão
entre os tomadores, pois o maior devedor individual, dentre os 3.335 associados, representa
apenas 2,5% do total das operações, há uma natural, mas elevada concentração das operações
no setor sucro-alcooleiro. Destaque-se que, como já mencionado, desde os primeiros meses de
2007 o Índice de Qualidade da Carteira da Cooperativa vem, progressivamente, recuando,
tendo atingido 8,39 em dez.14, nível considerado satisfatório, mas preocupante.
LIQUIDEZ - Mesmo tendo um histórico de Índice de Liquidez bastante positivo, em
31.dez.14 esse índice melhorou sensivelmente em relação ao anterior (+6,4%) e foi responsável
por 15% da nota final. Naquela data a Cooperativa registrou um volume de Caixa Livre de R$
432 milhões, contra R$ 406 milhões em 31.dez.13 e R$ 396 milhões em dez.12.
ESTRUTURA GERENCIAL - Esse índice apresentou participação de 12% no total e reflete
a boa formação de administradores e funcionários. Além de estimular o desenvolvimento
profissional de seus funcionários, a Cooperativa concede a eles importantes benefícios.
ESTRUTURA DE RESULTADOS - Apesar da queda de resultados em 2012, a Cooperativa
vem apresentando uma performance bastante positiva. Por outro lado, apurou uma pequena
pontuação para o indicador “Grau de Diversificação das Fontes de Receitas Operacionais”.
Isso é natural e decorre da atual simplicidade operacional da Cooperativa, que gera a totalidade
de suas Receitas em apenas duas áreas: Tesouraria e Crédito Rural. Esse grupo contribuiu com
6,3% na nota final. Ao definir-se por atuar também em outros segmentos de mercados, é
importante evoluir sua estrutura de produtos e serviços.
VI. ASPECTOS DE DESTAQUE DA COOPECREDI
RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
A COOPECREDI oferece um amplo portfólio de produtos e serviços aos seus associados.
Eles são atendidos por profissionais com formação adequada (muitos deles certificados pela
ANBIMA) e capacitados no atendimento aos associados quanto a questões de investimentos,
em uma rede com seis PAs.
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estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
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que abrangem todos as áreas e
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RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
CAPTAÇÃO - Possui um excelente fluxo de captação de recursos, possível em função da
elevada confiança dos associados, que apresentam um perfil balanceado entre tomador e
aplicador. Os Depósitos Totais e a conta de Capital somados atingiram o montante de R$ 479
milhões em 31.dez.14, contra R$ 439 milhões em 31.dez.13.
QUADRO FUNCIONAL - A Cooperativa possuía, no encerramento de 2014 um total de
92 colaboradores, que merecem destaque pela qualidade técnica e pelo fato de serem quase
todos graduados. Esse quadro funcional era integrado por 13 pessoas com curso médio, 29
com curso superior em andamento e 50 com curso superior concluído, sendo 26 com
especialização em finanças. É evidente a preocupação da Cooperativa com programas de
treinamento e atualização nos cenários em que está inserida. Nesse sentido investe na qualidade,
formação e atualização da equipe, oferecendo bolsas de estudo para pós-graduação, de acordo
com os critérios estabelecidos pelo Manual de Recursos Humanos.
UNIDADE DE CRÉDITO - A Cooperativa mantém em seus Manuais os critérios de
análise e concessão do crédito. O cadastro é bastante completo e inteligente, pois indica a
situação líquida e a capacidade de pagamento de cada associado. Os Limites de Crédito são
estabelecidos por ocasião da confecção da ficha cadastral do associado e são atualizados
anualmente. A fórmula para determinar os limites é paramétrica, mas pouco sofisticada. O
limite é confirmado pela unidade de cadastro e enviado ao Comitê de Crédito, que tem poder
de decisão sobre a conveniência da operação. Em 31.dez.14 o maior tomador de crédito
participava com apenas 2,5% da carteira. Nas operações no setor sucroalcooleiro, a
COOPECREDI conta com apoio técnico da Coplana para confirmar as garantias das operações
de crédito aprovadas e monitorar a aplicação desses recursos pelos tomadores.
Em relação às alçadas de crédito, o Gerente Regional ou Geral, juntamente com um Diretor
Executivo, aprovam operações até R$ 600 mil. O Gerente Regional ou Geral, juntamente com
dois Diretores Executivos, aprovam operações de R$ 600 mil até R$ 1.500 mil. O Gerente
Regional ou Geral, juntamente com todos os Diretores Executivos, aprovam operações de R$
1.500 mil até R$ 4.000 mil. Para operações acima desse valor, há necessidade de ser feita
consulta direta ao Conselho de Administração, o que vale também para renegociações superiores
a R$ 2.000 mil.
ESTRUTURA FÍSICA DA SEDE E PAs - O prédio sede da Cooperativa em Guariba-SP
não é próprio, mas foi contratado em regime de comodato pelo prazo de trinta anos.Está
localizado em um lugar agradável, tanto para receber os associados quanto para trabalhar. O
projeto arquitetônico privilegiou a utilização de amplos espaços e visibilidade, mantendo a
privacidade em cada um dos módulos de trabalho e atendimento.
INFORMÁTICA - O ambiente onde está instalada a área de TI da Cooperativa é climatizado
e com acesso restrito, sendo necessário uma chave e senha biométrica. Os equipamentos são de
última geração e totalmente legalizados. O backup é feito em fitas LTO 5, que são guardadas em
local seguro. Há bloqueios na rede para impedir a instalação de softwares ilegais e permanente
gerenciamento de vírus e hackers. O site de contingência, uma réplica do site principal, está
instalado na cidade de Jaboticabal-SP, o que resguarda a Cooperativa de eventuais riscos que
possam ocorrer em Guariba.
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crédito de livre admissão. A outra
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comitê de rating, que define a
classificação.
HISTÓRIA
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Guariba, COOPECREDI, é uma
entidade cooperativa fundada em dez.74, com a finalidade de prestar assistência financeira aos
agricultores que exploravam o plantio e o fornecimento de cana-de-açúcar nos municípios da
região de Guariba, proporcionando-lhes meios de fomentar a produção e melhorar a
produtividade de suas lavouras.
Seu objetivo principal era, quando de sua fundação, constituir um capital com recursos advindos
das taxas institucionais incidentes sobre a produção de cana-de-açúcar, de modo a tornar-se
auto-suficiente para suprir as necessidades de recursos financeiros para o setor e seus associados.
Constituída por um grupo de vinte agricultores canavieiros, alcançou em 2005 um total de
1.287 associados distribuídos por toda região onde atua, ou seja, municípios de Guariba
(onde fica sua sede) e limítrofes de Pradópolis, Jaboticabal, Santa Ernestina, Dobrada,
Taquaritinga, Matão, Motuca, Rincão, Barrinha, Sertãozinho, Dumont, Ribeirão Preto,
Guatapará, Pitangueiras, Pontal, Taiúva, Taiaçú, Monte Alto e Araraquara.
Em AGE realizada em 15.dez.99, alterou seu Estatuto Social, ampliando a admissão de
associados para todos os agricultores e pecuaristas em geral, possibilitando além dos canavieiros,
a associação de citricultores, pecuaristas e produtores de grãos, entre outros.
Com a fundação do Bancoob – Banco Cooperativo do Brasil, a COOPECREDI passou a
funcionar como uma instituição financeira completa, oferecendo aos seus associados todo
tipo de serviços bancários, desde financiamentos até movimentação em contas correntes, com
regular fornecimento de cheques e cartões, aplicações no mercado financeiro, poupança
cooperada, recebimentos e cobrança de duplicatas, tributos, ordens de pagamento a terceiros,
cartão de crédito, etc..
Com a expansão do seu atendimento, a COOPECREDI instalou Postos de Atendimento PAs em Jaboticabal, Taquaritinga, Dumont, Pradópolis e Matão, onde todos os serviços da
matriz passaram a ser também disponibilizados aos associados.
Analistas
Joel Sant´Ana Junior
(55) 21-2272-9603
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Julio Flavio Souza Limna
(55) 21-2272-9639
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Em AGE no dia 22.mai.12, foi aprovada uma reforma ampla e geral de seu Estatuto Social,
com ênfase na alteração de sua denominação social e na condição de associação para Livre
Admissão, o que possibilitou ampliar seu quadro social para todas as pessoas físicas e jurídicas
que residam ou estejam sediadas em sua área de atuação.
Também filiada à Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo - OCESP, e à
Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, em dez.14 COOPECREDI trabalhava com
3.335 associados, 92 funcionários, seis postos de atendimento e Ativos da ordem de R$ 801
milhões, posicionando-se na 23a colocação entre as maiores cooperativa financeiras do Brasil.
RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
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HIGHLIGHTS - SICOOB COOPECREDI
R$ mil
Dez.08
Dez.09
A2+
Dez.10
LIQUIDEZ
200.062
270.585
364.224
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
197.948
206.773
305.449
Risco AA-C 179.098 183.141
262.815
Muito boa condição geral de
Risco F-H
315
5,0
risco. As bases financeira e
Créditos Atrasados
712
588
131
estrutural são fortes e resisIQC
9,67
9,56
9,63
tem, no longo prazo, a maio6.227,5
6.551,6
9.994,8
ria das mudanças conjunturais ATIVO PERMANENTE
e estruturais da economia.
TOTAL DE ATIVOS
404.237,9 483.954,3 679.675,4
DEPÓSITOS TOTAIS
164.690,3 209.442,2 319.602,4
RECURSOS DE REPASSES
147.543,4 170.540,1 224.503,7
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
61.851,4 67.951,1
87.756,4
48.262,5 40.994,1
68.664,5
O rating do RISKcoop é formado RECEITAS DA ATIVIDADE
DESPESAS
DE
CAPTAÇÃO
(32.790,3) (26.424,0) (42.275,2)
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
(4.248,1) (5.193,4)
(5.558,0)
indicadores objetivos e subjetivos, SOBRAS LÍQUIDAS
9.368,3 10.485,6
19.741,0
que abrangem todos as áreas e
RBA
17,1%
17,9%
19,8%
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
Dez.11
418.434
316.634
261.833
1,7
401
9,40
12.904,8
747.982,4
355.908,4
231.257,1
101.143,2
81.996,0
(60.167,4)
(6.615,8)
14.525,0
21,7%
Dez.12
396.570
308.414
250.833
11
129
9,00
16.351,7
721.354,7
351.795,4
199.145,6
99.818,7
67.932,7
(48.977,7)
(7.024,3)
9.809,5
20,9%
Dez.13
406.027
336.977
272.288
31
52
8,99
19.038,8
767.637,9
365.000,8
217.197,3
110.589,1
67.746,8
(44.155,8)
(8.156,6)
13.385,3
20,4%
Dez.14
432.172
341.070
264.752
2.932
10.337
8,39
27.311,0
800.560,4
388.894,7
195.712,5
127.613,9
89.735,7
(55.243,5)
(10.936,9)
19.581,8
23,0%
EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE BASILEIA - %
30
25
20
Analistas
15
Joel Sant´Ana Junior
(55) 21-2272-9603
[email protected]
10
Julio Flavio Souza Limna
(55) 21-2272-9639
[email protected]
0
DEZ.04
5
DEZ.06
DEZ.08
DEZ.10
DEZ.12
DEZ.14
RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
© 2015 por Argus Classificadora de Risco de Crédito Ltda.
Todos os direitos reservados conforme Lei 9.610/98.
Número desta análise: 13 v 2
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SICOOB COOPECREDI
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA REGIÃO DE GUARIBA
Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (55) 21-2272-9603
Fax: (55) 21-2240-2828
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A2+
INFORMAÇÕES GERAIS DO SICOOB COOPECREDI
CNPJ: 44.469.161/0001-02
Início das Atividades: 15.dez.74
Sede: Av. Antonio Albino, 1.640 - Vila Garavello - Guariba-SP
Telefone: 16-3251-9730
Fax: 16-3251-9728
E-mail: [email protected]
Estado de Atuação: Estado de São Paulo, especificamente nos municípios de Guariba e
limítrofes: Araraquara, Barrinha, Dobrada, Dumont, Guatapará, Pradópolis, Jaboticabal,
Matão, Monte Alto, Motuca, Pitangueiras, Pontal, Ribeirão Preto, Rincão, Santa Ernestina,
Sertãozinho, Taiaçu, Taiúva e Taquaritinga.
Municípios com PAs: Guariba, Dumont, Jaboticabal, Matão, Pradópolis e Taquaritinga.
Associados: 3.335 (2.729 Pessoas Físicas e 606 Pessoas Jurídicas)
Funcionários: 92
PAs: 6, incluindo a sede
Central: SICOOB SP
Sistema: SICOOB
Auditores: PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes
Muito boa condição geral de
risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
DIRETORIA EXECUTIVA
aspectos relevantes do funcionaDiretor Financeiro
Ismael Perina Junior
mento de uma cooperativa de
Diretor Administrativo Delson Luiz Palazzo
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
Diretor Operacional
Antonio Carlos Pongitor
comitê de rating, que define a
classificação.
HISTÓRICO DE RATING
GRUPO
Analistas
Joel Sant´Ana Junior
(55) 21-2272-9603
[email protected]
Julio Flavio Souza Limna
(55) 21-2272-9639
[email protected]
RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
17.Out.06 30.Jan.08 03.Abr.09 08.Fev.10 28.Fev.11 06.Mar.12 08.Mar.13 10.Mar.14 11.Mar.15
CONJUNTURA
36,0
36,0
46,0
50,0
50,0
50,0
50,0
50,0
50,0
CONTROLE
43,5
43,5
57,0
61,5
63,0
63,0
64,2
64,2
63,0
ESTRUTURA
16,0
24,8
13,6
23,2
21,6
21,6
25,6
26,4
23,0
CAPITAL
30,8
32,4
32,0
32,0
29,2
30,4
32,4
33,2
30,0
GERÊNCIA
36,0
36,0
38,4
30,0
44,5
30,0
31,2
32,0
44,0
OPERACIONAL
22,0
22,0
22,0
18,3
20,8
19,5
19,5
21,0
20,0
RESULTADOS
38,0
38,0
38,0
38,0
38,0
38,0
37,0
38,8
38,0
CRÉDITO
56,4
54,6
54,6
51,6
51,6
51,6
51,6
52,8
32,0
LIQUIDEZ
48,0
48,0
33,0
48,0
46,5
49,5
49,5
52,0
55,0
PERFORMANCE
19,0
15,5
17,0
15,0
17,0
16,0
16,0
16,0
16,0
345,7
350,8
351,6
367,6
382,2
369,6
377,0
386,4
371,0
51,9
52,6
52,7
55,1
57,3
55,4
56,6
58,0
55,7
TOTAL
COMITÊ
TOTAL GERAL
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03 CLASSIFICAÇÃO
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
397,6
A1
403,4
A1
404,3
A1
422,7
A1+
439,5
A2
425,0
A2
433,6
A2+
444,4
A2+
426,7
A2+
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O R GAN O G RAMA
A2+
Muito boa condição geral de
risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
GERAL
ASSEMBLEIA
GERAL
CONSELHO
FISCAL
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
AUDITORIA
INTERNA
CONTROLES INTERNOS
E RISCOS
DIRETORIA
EXECUTIVA
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
ASSESSORIA DE
MARKETING
ASSESSORIA
JURÍDICA
GERÊNCIA
GERAL
GERÊNCIA
REGIONAL
DEPARTAMENTO
OPERACIONAL
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
E FINANCEIRO
Analistas
Joel Sant´Ana Junior
(55) 21-2272-9603
[email protected]
UNIDADE DE CRÉDITO E
CADASTRO
UNIDADE COMERCIAL
(PAs)
UNIDADE
ADMINISTRATIVA
UNIDADE
FINANCEIRA
UNIDADE
CONTÁBIL
Julio Flavio Souza Limna
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UNIDADE DE
TECNOLOGIA
RELATÓRIO DE REVISÃO DE
RATING
COMITÊ ORIGINAL: 30.JAN.03
COMITÊ DE REVISÃO:
11.MAR.15
VÁLIDO ATÉ: MAR.16
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A2+
Muito boa condição geral de
risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
Analistas
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VÁLIDO ATÉ: MAR.16
FONTES DE INFORMAÇÃO RELEVANTES PARA ESTE RELATÓRIO
1. Balanços e balancetes mensais do período analisado.
2. Perfil RISKCOOP preenchido.
3. Visita de due diligence.
DISCLAIMERS
1. Nenhuma parte deste Relatório pode ser modificada ou publicada sem a permissão expressa
da Argus Classificadora de Risco de Crédito Ltda. (Argus).
2. As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas
LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Usou-se de toda a diligência para
que os dados fossem confirmados, mas em alguns casos só se pode ver a sua coerência.
Todos os dados que nos pareceram incoerentes foram confrontados com a fonte primária
ou secundária. LFRating não é responsável por dados fraudados ou inverídicos, que nos
foram informados e pareceram coerentes. Nenhuma auditoria local foi realizada para
confirmar a existência de ativos ou numerário declarados.
3. Este rating não se constitui em uma recomendação de investimento nesta Cooperativa,
com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. As análises e opiniões neste
Relatório são feitas em uma data informada no Relatório e LFRating envida seus melhores
esforços para que elas sejam sempre atuais pelo prazo informado, mas algumas informações
são de responsabilidade de agentes externos à operação e que podem não ser informadas
no tempo adequado.
4. LFRating é uma Agência de Rating independente e nenhum de seus clientes representa
mais que 5% de seu Faturamento.
5. Por usar parte de um andar comercial, todos os critérios de segregação são utilizados,
preservando a independência da Agência. LFRating estabeleceu políticas e procedimentos
de forma a preservar a confidencialidade de informações consideradas sigilosas, recebidas
no âmbito do processo de classificação.
6. LFRating utiliza metodologia proprietária que utiliza aspectos objetivos e subjetivos
dos pontos que entende como sendo Fatos Geradores de Risco (FGR), com pequenas
diferenças de abordagem para cada tipo de classificação. Basicamente desenvolveu planilhas
que sistematizam e homogeneizam os pontos que devem ser abordados pelos analistas,
a partir de até três Grupos que detalham os FGRs. Essa metodologia prevê cinco descritores
para cada indicador de risco. Eles têm a finalidade de estabelecer um padrão que possa
tornar comparáveis cada indicador. Estes Grupos são duplamente ponderados, de forma
que cada um ganhe ou perca importância à medida que vai sendo detalhado.
7. Por se tratar de rating corporativo, a Cooperativa é regularmente avaliada a cada 12 meses.
8. Este Relatório está sendo continuado pela Argus, apesar de ter sido contratado
anteriormente à sua constituição. Apesar disso, a mesma equipe (analista-relator e Comitê)
foi preservada e utilizada para esta continuação.
9. LFRating adota procedimentos que identifica e administra possíveis conflitos de interesse
nas classificações que realiza. Para esta classificação, nenhum conflito de interesse real,
aparente ou possível foi identificado.
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Muito boa condição geral de
risco. As bases financeira e
estrutural são fortes e resistem, no longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais
e estruturais da economia.
RISKcoopClassificação de Risco de Cooperativas de Crédito
CLASSIFICAÇÃO
A3
A2
A1
B3
B2
O rating do RISKcoop é formado
de duas partes: a mais importante
é derivada da interpretação de
indicadores objetivos e subjetivos,
que abrangem todos as áreas e
aspectos relevantes do funcionamento de uma cooperativa de
crédito de livre admissão. A outra
parte é oriunda da avaliação de um
comitê de rating, que define a
classificação.
B1
C2
C1
D
CONCEITO
Excelente condição geral de risco. As bases financeira e estrutural estão sólidas e resistem a
mudanças conjunturais e estruturais da economia.
Muito boa condição geral de risco. As bases financeira e estrutural são fortes e resistem, no
longo prazo, a maioria das mudanças conjunturais e estruturais da economia.
Boa condição geral de risco. As bases financeira e estrutural são firmes e resistem, no médio
prazo, a mudanças conjunturais ou estruturais da economia.
Boa condição geral de risco. As bases financeira e estrutural estão suscetíveis, no médio prazo,
a mudanças conjunturais ou estruturais da economia.
Média condição geral de risco. As bases financeira e estrutural estão suscetíveis, no curto
prazo, a mudanças conjunturais ou estruturais da economia.
Alta condição geral de risco. As bases financeira e estrutural estão mais suscetíveis a
mudanças conjunturais ou estruturais da economia, que podem elevar seu risco muito
rapidamente.
Elevada condição geral de risco. As bases financeira e estrutural não suportam mudanças
conjunturais ou estruturais da economia.
Frágil condição geral de risco. As bases financeira e estrutural estão muito sensíveis a
quaisquer mudanças conjunturais ou estruturais da economia, sugerindo ajustes imediatos.
Situação geral crítica, sugerindo ajustes drásticos e imediatos.
Obs.: O Comitê de Rating pode sugerir o acréscim o de sinais aritm éticos de + e – para m ostrar diferenças entre as cooperativas
avaliados ou perspectivas de promoção ou rebaixamento.
Resistência
a mudanças
Alta
Investment Grade
Analistas
Média
Speculative Grade
Joel Sant´Ana Junior
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Julio Flavio Souza Limna
(55) 21-2272-9639
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Baixa
Tempo para efeito
Frágil
Crítica
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Curto
Médio
Longo
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Número desta análise: 13 v 2
17/17
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Veja o Relatório Final