No mês de agosto, o Sicoob deseja
a todos os pais o melhor presente:
ver o crescimento e a realização
dos seus filhos. Parabéns!
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
3
Fale conosco
Coordenação Geral
Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob ltda. – Sicoob Confederação
SIG Quadra 6 – Lote 2080 – 71.610-460 – BRASÍLIA - DF
Conselho de Administração
José Salvino de Menezes – Sicoob Goiás Central
Bento Venturim – Sicoob Central ES
FALE CONOSCO
Alberto Ferreira – Sicoob Central Crediminas
Jadir Girotto – Sicoob Central MT/MS
Henrique Castilhano Vilares – Sicoob Central Cocecrer
Comitê Editorial
Jadir Girotto – Diretor-Presidente do Sicoob Central MT/MS
José Alves de Sena – Diretor-Presidente do Sicoob Central DF
Valdecir Manoel Affonso Palhares – Diretor-Presidente do Sicoob Central Amazônia
Neilson Santos Oliveira – Superintendente do Sicoob Central NE
Abelardo Duarte de Melo Sobrinho – Diretor de Desenvolvimento Organizacional do
Sicoob Confederação
Envie sua opinião sobre as matérias da Revista. Sua carta será publicada* e respondida na próxima
edição. As cartas podem ser enviadas para:
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Ricardo Antonio de Souza Batista – Diretor de Tecnologia da Informação do Sicoob
Confederação
Luiz Paulo Lima e Silva – Conselheiro de Administração do Bancoob
Marco Aurélio Borges de Almada Abreu – Diretor-Presidente do Bancoob
*Em razão do espaço destinado à coluna, a Revista Sicoob reserva-se o direito de editar as cartas.
Ênio Meinen – Diretor Operacional do Bancoob
Ricardo Belízio de Faria Senra – Gerente Jurídico do Bancoob
Andrea Hollerbach Athayde – Gerente de Comunicação e Marketing do Sicoob
Confederação
Débora Márcia Bruno – Supervisora de Comunicação e Marketing do Sicoob
Confederação
Elisa Gregória Abarca Guimarães – Analista de Comunicação e Marketing do Sicoob
Confederação
Correspondentes
Renato Altino Paiva Neto – Sicoob Central BA
Personagens da capa:
Neilson Santos Oliveira – Sicoob Central NE
Lisley Geovana Gonçalves – Sicoob Central Crediminas
Celso Vicenzi – Sicoob Central SC
Cristiane Lopes Orso – Sicoob Central MT/MS
Alessandra Del Nero – Sicoob Central Cecresp
Luiz Augusto Araújo – Sicoob Goiás Central
Anderly Godinho Minetto – Sicoob Central PR
Karla Brandão Lage – Sicoob Central Cecremge
Marcelo Vieira da Silva – Sicoob Central ES
Edivaldo Alves de Oliveira – Sicoob Central DF
Edson Quevedo Soares – Sicoob Central Norte
Valdecir Manoel Affonso Palhares – Sicoob Central Amazônia
Roberta Miranda de Marco – Sicoob Central Cocecrer
Brunna Marques Duarte – Bancoob
Coordenação Editorial
Andrea Hollerbach Athayde – Sicoob Confederação
Luiz Augusto Araújo – Sicoob Goiás Central e Sicoob Central DF
Coordenação de Produção
Débora Márcia Bruno – Sicoob Confederação
Elisa Gregória Abarca Guimarães – Sicoob Confederação
Produção Editorial
Press Comunicação Empresarial
Jornalistas Responsáveis
Luiz Augusto Araújo / Lícia Linhares
Projeto Gráfico e Editoração
Press Comunicação Empresarial
Designers
Fernando Freitas / Luis Américo
Revisão
Cláudia Rezende
Impressão
Gráfica Coronário
Tiragem
30 mil exemplares
4
Adriana Cristina Silva Arantes Mendanha (Sicoob Goiás Central); Adriana
Martins (Sicoob Crediparnor); Alessandra Brito (Sicoob Central DF);
Aline Buril (Sicoob Crediembrapa); Alita Graziele Moura Noleto (Sicoob
Goiás Central); Ana Cristina Penido (Sicoob Central Cecremge); Ana
Maria Costa (Sicoob Credialto); Ana Balsan (Sicoob Transcredi); Cláudia
Beatriz Pinto (Sicoob Agrorural); Edina Francisca de Souza Fileti (Sicoob
Goiás Central); Elayne Michelle Oliveira (Sicoob Crediembrapa); Eliza
Goulart (Sicoob Credialto); Elizabete de Fátima Borba (Sicoob Credpom);
Elizabete Gonçalves Rodrigues (Sicoob Goiás Central); Handressa
Pereira Assis (Sicoob Goiás Central); Hérika Soares Pereira (Sicoob Goiás
Central); Fabiana Rui (Sicoob Central Cecresp); Flavia Sousa (Sicoob
Crediembrapa); Helena Teixeira (Sicoob Executivo); Heloisa Morato
(Sicoob Credpit); Jaqueline Gomes (Sicoob Central BA); Josiane Melo
(Sicoob Goiás Central); Jovânia de Castro (Sicoob Crediembrapa);
Juliana de Oliveira (Sicoob Crediembrapa); Juraci Maria Schwantes
(Sicoob Credibrasília); Juscilene Tolentino (Sicoob Crediembrapa);
Lara Vieira (Sicoob Goiás Central); Letícia Ramos (Sicoob Central DF);
Lindarci Aparecida Memlak (Sicoob Crediparnor); Lousanne Resende
(Sicoob Nossacoop); Manuele Maria Fritzen (Sicoob Credioeste); Maria
Luisa Lasarim (Sicoob Crediauc); Maria Rosânia da Conceição (Sicoob
Crediembrapa); Marina Coelho (Sicoob Creder); Maristania Santiago
(Sicoob Creder); Marizete de Mesquita (Sicoob Coopercred); Michelle
Martins (Sicoob Central DF); Nádia Alessandra Silva (Sicoob Central
DF); Nadir Lulu Costa (Sicoob Médio Oeste); Nathália Rodrigues (Sicoob
Central DF); Nathália Sampaio (Sicoob Central DF); Neyla Barbosa (Sicoob
Meio-Norte); Rejane Almeida (Sicoob Credicoop); Roberta Maria Chaves
Calandro (Sicoob Goiás Central); Rosa Maria Bicalho (Sicoob Credifisco);
Rosilene Pontes (Sicoob Crediembrapa); Sâmia Rahman (Sicoob
Crediembrapa); Sandra Helena Kwak (Sicoob Central ES); Sandramar
Dias de Freitas (Sicoob Goiás Central); Selma Arantes (Sicoob Aracoop);
Simone Braga (Sicoob Credicopa); Sirlene Félix (Sicoob Coopecic); Telma
Souza (Sicoob Cooprev); Vivian Terra (Sicoob Central DF); Walquierene
Cruvinel (Sicoob Goiás Central).
Entrevista
Capa
07 Comunicação
Monique Leroux credita
o crescimento do
cooperativismo de crédito
às fusões e incorporações e
à ampliação dos produtos e
serviços
21
Mulheres assumem
liderança nas
cooperativas de crédito
Para Débora Bruno, a marca é um dos maiores
valores de uma organização
08 Educação
Sicoob Credirama desenvolve programa
educacional voltado para jovens da região
10
Investimento
18
Qualidade de Vida
Histórias de casais que
encontraram, no Sicoob, a
fórmula do amor
41
29 Ponto de Vista
Rui Silva aborda a gestão como fator
fundamental para o crescimento no mercado
30Artigo
Marco Aurélio Almada aborda a
política econômica e seus impactos no
cooperativismo de crédito
31
Jurídico
Novas regras sobre o uso de cheques
13Perfil
32
Produto
14Planejamento
34
Responsabilidade Social
Plataforma vai auxiliar gestores no dia a dia das
cooperativas de crédito
16
Serviços
36
Eventos
26
Cooperados do Sicoob Saromcredi descobrem
o poder da negociação em conjunto e
comemoram a economia de quase R$ 150 mil
De degrau em degrau, conheça a ascensão de
Sílvio Giusti no setor cooperativista
Correspondentes Cooperativos do Sicoob
auxiliam na prestação de serviços financeiros
Gestão
Conheça as mulheres que participaram da
estruturação do Sicoob Confederação
Inovações nos cartões Cabal ampliam
parceria, gerando mais negócios
Cooperativas apoiam projeto de atendimento
odontológico às crianças e aos adolescentes
de Brasília e cidades satélites
Cooperativas de crédito apostam em eventos
regionais e nacionais
44Giro
Saiba o que acontece nas cooperativas
centrais e singulares de todo o país
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
5
Editorial
Mulheres no
cooperativismo de crédito
Sicoob Confederação
Assim como em grande parte das empresas, as mulheres já são maioria nas
cooperativas de crédito. É comum vê-las
predominarem, por exemplo, na área de
atendimento, nos caixas e na área administrativa das instituições financeiras.
"Assim como
em grande parte
das empresas,
as mulheres já
são maioria nas
cooperativas de
crédito.”
Aos poucos, elas também vêm conquistando espaço nos cargos de supervisão,
gerência e direção das instituições cooperativas. E isso inclui o próprio Sicoob
Confederação, que teve, na sua estruturação, a participação ativa de mulheres.
Na época em que a Confederação
incorporou a área de Tecnologia da
Informação (TI), recebendo do Bancoob
um contingente de cerca de 300 empregados, a maioria dos gestores era
mulher. Não há dúvida de que elas foram e são, até hoje, as responsáveis
pela organização administrativa da
Confederação.
Nesta edição, mostramos o pioneirismo
e a liderança das mulheres no Sicoob,
com destaque para as que ocupam cargos de direção nas cooperativas.
Nossa entrevistada, Monique Leroux,
é a única mulher na história a presidir
o Desjardins, sistema cooperativista de
crédito canadense, que é considerado
um dos maiores e mais eficientes do
mundo. Na entrevista, ela afirma que
o Sicoob está no caminho certo ao investir em comunicação e marketing e
ao estimular as fusões e incorporações,
processo que racionaliza os custos, promove ganhos de escala e melhora a eficiência operacional da cooperativa de
crédito.
6
Outra ação que reduz os custos das
cooperativas e amplia as opções de
atendimento são os Correspondentes
Cooperativos – estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que
funcionam como ponto de atendimento do Sicoob. Nesses locais, são atendidos cooperados e não cooperados.
Em muitos casos, os Correspondentes
Cooperativos funcionam como únicos
agentes financeiros da localidade.
A revista traz, também, matéria sobre a
Plataforma de Apoio à Decisão (PAD),
que tem o objetivo de aprimorar a gestão das cooperativas, pela disponibilização de informações relevantes para a
tomada de decisão.
Uma das ações mais representativas no
campo dos negócios neste ano, foi a implementação da parceria firmada entre
a Cabal, nossa bandeira de cartões, e a
Redecard. Com isso, o dinheiro de plástico, até então com atuação regional, passa a ser aceito em mais de 1,2 milhão de
estabelecimentos comerciais em todo o
país.
Comemoramos essa conquista com
nossos parceiros argentinos, durante
a visita dos líderes do Sicoob, que conheceram de perto as instalações da
Cabal Argentina. Essa e outras conquistas, ações sociais, cenários e novidades
estampam as próximas páginas desta
edição.
Boa leitura!
José Salvino de Menezes
Presidente do Conselho de
Administração do Sicoob Confederação
comunicação
Gestão eficiente,
marca forte!
Estudos norte-americanos indicam que,
naquele país, as pessoas são expostas
diariamente a mais de 600 marcas
enquanto assistem à TV, navegam na
internet, caminham pelas ruas etc.
Qualquer pessoa é capaz de identificálas, olhando somente a logomarca,
ouvindo um jingle ou até mesmo ao
inalar um perfume. Crianças que não
sabem ler identificam marcas com
muita facilidade.
Tamanho poder vem acompanhado de
grande responsabilidade. Perder esse
patrimônio para um concorrente ou
ter a marca abalada por problemas de
imagem pode render transtornos e prejuízos incalculáveis e talvez irreparáveis.
Portanto, além de instituir uma marca
e associá-la a bons produtos e serviços,
atendimento qualificado e divulgação
constante, entre outros aspectos organizacionais, é necessário preservá-la, ou
seja, fazer sua adequada gestão.
A proteção da marca envolve, inicialmente, o registro junto ao Instituto
Nacional da Propriedade Industrial
(Inpi). Ela pode ocorrer nas apresentações: figurativa (símbolo), nominativa
(nome), mista (figurativa e nominativa),
e tridimensional, em classes relacionadas ao objetivo social da organização
ou, se for pessoa física, conforme a atividade profissional.
Além da proteção no INPI, quando uma
cooperativa contrata uma empresa
para criar a logomarca, deve requerer a
cessão dos direitos patrimoniais sobre
a criação e, então, providenciar o registro de direito autoral na Escola de Belas
Artes (EBA). Segue a mesma sorte o manual de identidade visual, cujo registro,
no entanto, processa-se na Fundação
Biblioteca Nacional (FBN).
Por fim, e como providência não menos
importante, recomenda-se a proteção
marcária na rede mundial de computadores. Importante esclarecer que não
basta o registro do endereço eletrônico
da marca da cooperativa adicionado de
“.com.br”. Deve-se, também, promover
o registro em extensões correlacionadas, por exemplo “.coop”, e, ainda, sem
o “.br”, cuja extensão indica domínio
internacional.
Depois de todos os registros, cumpre
monitorar constantemente a aplicação
da marca em materiais publicitários, na
mídia e na internet, principalmente nas
tão prestigiadas redes sociais.
Construir uma marca é fundamental
para que a cooperativa se diferencie
das demais instituições e seja lembrada
pelos cooperados e pelas comunidades
por seus atrativos financeiros e sociais.
Mas, para manter a distinção, tanto na
percepção quanto na imagem, é necessário proteger a marca amplamente,
valorizando-a como o mais importante
ativo intangível da organização.
Sicoob Confederação
As marcas são capazes de identificar e
distinguir produtos e serviços de outros similares e estão cada vez mais
valorizadas.
"As marcas são capazes
de identificar e distinguir
produtos e serviços
de outros similares e
estão cada vez mais
valorizadas."
Por Débora Márcia Bruno
Supervisora de Comunicação e
Marketing do Sicoob Confederação
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
7
Investindo na
educação
Sicoob Credirama desenvolve programa educacional
voltado para jovens da região
A saída encontrada pela Cooperativa de Crédito da Região de
Iturama Ltda. (Sicoob Credirama), em Minas Gerais, foi investir
na capacitação dos jovens em situação de risco. Desde 2004,
ela mantém a Fundação Credirama Viva, por meio de repasse
financeiro da verba do Fundo de Assistência Técnica Educacional
e Social (Fates). Atualmente, a Fundação oferece reforço escolar
para 81 crianças e adolescentes na faixa etária de 8 a 14 anos,
com oficinas de literatura, linguística, cidadania, matemática,
redação, informática, inglês, espanhol, xadrez, artes e teatro.
Os alunos são de escolas municipais e estaduais. A prioridade é
dada aos que residem na periferia, integrando famílias com baixa
renda. Segundo o gerente administrativo do Sicoob Credirama,
João Machado Junior, “a fundação tem como objetivo dar
oportunidade aos menos favorecidos, preparando-os para o
mercado de trabalho”. A procura por uma vaga tem sido grande.
Em 2011, foram realizadas mais de 150 inscrições e 25 novos
alunos ingressaram na entidade.
Fernanda Silva Soler, uma das alunas matriculadas, valoriza
o aprendizado. “A educação tem sido essencial para a minha
Beneficiados pela Fundação
Credirama Viva: oportunidade
e capacitação para o mercado
de trabalho
8
Fotos: Sicoob Credirama
Para milhões de crianças e adolescentes matriculados em
escolas públicas, a educação é a única forma de ascensão social.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e
Cultura (Unesco) defende-a como direito fundamental, condição
que igualmente assume na Constituição Federal brasileira e
no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Mas, mesmo
com esse respaldo, nem sempre o ensino recebe o cuidado e
a atenção que merece. Com isso, todos saem perdendo, e o
maior prejudicado é o aluno, que tem comprometido o seu
desenvolvimento pessoal e profissional.
formação. Minha vida mudou de maneira significativa e torneime uma cidadã mais consciente.” E os estudantes não são os
únicos satisfeitos. O corpo docente também valoriza a iniciativa.
“Participar da Credirama Viva é gratificante. A entidade prima
pela educação de qualidade e, para isso, disponibiliza todos os
recursos necessários e possíveis. Tudo com o intuito de formar
cidadãos críticos e capazes de se desenvolver plenamente”,
argumenta o professor da oficina de Linguística e Redação
Comercial, Fábio Donelli.
Missão cumprida
A Fundação promove a educação e a formação dos seus
membros, representantes eleitos e trabalhadores, além de
informar o público em geral, especialmente os jovens e os
formadores de opinião. “A entidade desenvolve-se, a cada dia,
cumprindo com seu objetivo de preparar as pessoas para um
mundo mais equânime”, evidencia a diretora educacional da
Fundação, Tereza Márcia Queiroz Pontes.
A Fundação Credirama Viva oferece toda a infraestrutura necessária para o
pleno aprendizado dos alunos
A instituição trabalha em prol do desenvolvimento sustentável
das comunidades atendidas. A coordenadora administrativa da
entidade, Juliana Cristina Pereira de Oliveira, ressalta que “ao se
analisar a educação brasileira, percebe-se como o trabalho é
significativo para a região. A Fundação tenta suprir as lacunas e
busca provocar mudanças na sociedade".
Boletim sem notas vermelhas
Iniciativas como a do Sicoob Credirama permitem mudar o
cenário do ensino no Brasil. Os métodos de avaliação de ensino
têm apontado uma evolução positiva na qualidade da educação.
Um deles é o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips),
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que registra
a opinião e a avaliação da população brasileira sobre políticas e
serviços públicos em diversas áreas. Segundo o Sips, em 2010
quase 50% da população considerou que o ensino melhorou
no país. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb), divulgado a cada dois anos pelo Ministério da Educação
(MEC), registrou desenvolvimento entre 2007 e 2009, o que foi
confirmado pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos
(Pisa), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE). O Pisa mostra que o Brasil foi o terceiro
país que mais evoluiu ao longo da última década, ficando atrás
apenas do Chile e de Luxemburgo.
Fora das salas de aula, alunos participam de atividades artísticas, culturais e
recreativas
Direção, funcionários e corpo docente da Fundação acreditam no
desenvolvimento das crianças
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
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Investimento
A união faz a força
Cooperados do Sicoob Saromcredi comemoram economia de quase R$ 150 mil
em negociação conjunta
A Cooperativa de Crédito de São Roque de Minas (Sicoob
Saromcredi) preocupa-se em oferecer mais do que serviços
financeiros usuais aos seus associados. A cooperativa trabalha
também para o crescimento e o desenvolvimento de seus
cooperados e, principalmente, da cidade de São Roque de
Minas, em Minas Gerais. No dia 2 de junho, mais uma iniciativa
foi tomada em prol de produtores rurais da região. Dezesseis
deles foram beneficiados com mais de R$ 1 milhão, investidos na
aquisição de máquinas agrícolas e equipamentos.
Os números são surpreendentes: média de 25% de redução nos
equipamentos agrícolas e de 5% nos tratores. E o raciocínio de
Joãozinho, como é conhecido o presidente da coperativa, João
Carlos Leite, vai além do desconto. “Esse é um investimento em
tecnologia que gera incremento na produção com menor custo
e, consequentemente, aumenta o volume financeiro na cooperativa”, esclarece.
Fotos: Victor Lupianez
Como sempre era procurado por produtores que buscavam financiamento subsidiado para a lavoura, o Sicoob Saromcredi,
além de oferecer o crédito a juros baixos, passou apoiar o seu
associado nas negociações para aquisição de máquinas e implementos. A cooperativa reuniu um grupo maior de compradores
e negociou com os fornecedores descontos para o pagamento
à vista.
Ao centro, Joãozinho,
presidente do Sicoob
Saromcredi, entrega as chaves
do trator ao cooperado Anaor
10
Satisfação garantida
Segundo Eder de Oliveira Melo, supervisor de Crédito Rural do
Sicoob Saromcredi, a ideia começou a partir de uma demanda
de dois produtores rurais. “Quando fomos pesquisar os preços,
recebemos uma contraproposta informando que os custos seriam bem menores se formássemos um grupo de, no mínimo,
cinco pessoas. Foi então que decidimos buscar novos interessados.”
Produtor rural Cláudio
(ao lado de Joãozinho):
o financiamento pela
cooperativa
garantiu a ele economia
na compra de máquina
de café
A cooperativa já havia financiado máquinas agrícolas para outros 12 produtores, no final do ano passado, mas as condições
de pagamento não eram tão facilitadas. “Hoje, com os recursos do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural
(Pronamp), obtidos por meio do Bancoob, conseguimos dividir
financiamento em cinco anos. A prestação ficou menor do que
o produtor pagava para terceirizar o serviço que ele agora vai
fazer com seu próprio equipamento”, conta Eder.
O produtor rural Cláudio Luiz Wolf já havia comprado uma carreta com a ajuda do Sicoob Saromcredi e, agora, adquiriu um
descascador de café volante e um lavador do grão. “Foi uma
economia de quase R$ 16 mil. Se não tivesse esse financiamento, eu não teria conseguido comprar as máquinas”, conta Cláudio, que pretende triplicar a safra no próximo ano.
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
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investimento
Negócio fechado
O produtor rural Saulo de Tarso Maciel foi procurado por Eder
Melo para fazer a proposta do financiamento de um trator. A
ideia veio em boa hora. Ele comprou seu primeiro trator, o modelo 275 cafeeiro. "Como acabei de plantar o café, já terei feito
a colheita quando for pagar a primeira prestação”, comemora
Saulo.
Já Anaor José Ferreira estava querendo trocar seu trator, um modelo 265 de 2001, pois ele não era suficiente para o trabalho,
durante o período das chuvas. “Precisava de um modelo mais
forte, com maior tração”. Foi aí que o Sicoob Saromcredi deu
uma “mãozinha”. A cooperativa conseguiu um comprador para
seu antigo trator e, então, o cooperado aceitou participar do negócio, levando o modelo 4275 agrícola zero quilômetro.
De acordo com o gerente de vendas da Prodoeste, Adão Ribeiro,
existem outros produtores rurais interessados em adquirir novas
máquinas. “Em breve, vamos começar um novo processo de negociação. Acreditamos que o próximo grupo será ainda maior, já
que essa empreitada deu certo”, completa.
Sucesso comprovado
Confira os números da iniciativa do Sicoob
Saromcredi
Associados atendidos com máquinas e
equipamentos utilizados na produção: 9
Volume total: R$ 454 mil
Desconto total obtido: R$ 116 mil
Prazo para financiamento: 5 anos
Juros: 6,25% e 6,75%
Associados atendidos com tratores: 7
Volume total: R$ 560 mil
Desconto total obtido: R$ 28 mil
Prazo para financiamento: 5 anos
Juros: 6,75%
Saulo comemora a
compra do primeiro
trator: proposta
irrecusável
12
perfil
Dos pampas ao
planalto central
De degrau em degrau, conheça a ascensão de
Sílvio Giusti no setor cooperativista
Arquivo Pessoal
O primeiro contato de Sílvio Giusti
com o cooperativismo foi ainda
em sua adolescência. Aos 15 anos,
teve a oportunidade de trabalhar na
Cooperativa Tritícola Sarandi (Cotrisal),
Sarandi, uma das maiores do ramo no
Rio Grande do Sul. Já com 21 anos, o
jovem talentoso iniciou sua escalada ao ingressar numa cooperativa do
Sicredi, no mesmo município, onde
começou a trabalhar como contínuo.
Não demorou muito, ele foi promovido a caixa, depois, a encarregado de
unidade e, finalmente, a gerente – função que exerceu em mais de 10 cidades da região até 2005.
No cooperativismo há mais de 20 anos,
Sílvio Giusti, 37 anos, é natural de Santa
Maria, interior do Rio Grande do Sul
(RS). É graduado em Administração
e pós-graduado em Administração
Financeira pela Universidade de
Chapecó (Unochapecó), em Santa
Catarina (SC). Atualmente, chefia
a Gerência de Relacionamento e
Desenvolvimento do Cooperativismo
de Crédito da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB).
Contudo, foi longe da sua terra natal
que a carreira decolou. Sua irretocável
passagem à frente das cooperativas
gaúchas foi o passaporte para ingressar na Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB), em 2006, em Brasília,
onde tem atuado com afinco, deixando suas marcas em projetos ligados ao
cooperativismo de crédito.
Tanta dedicação rendeu-lhe o convite,
em 2010, para assumir a Gerência de
Relacionamento e Desenvolvimento
do Cooperativismo de Crédito
(Gecred), nova área criada pela OCB.
Em pouco mais de duas décadas no
setor, o cooperativista ocupa posto
de destaque em sua carreira. Dono de
grande conhecimento, acumulado ao
longo dos anos, Sílvio sente que pode
ir além. Motivação é o que não lhe falta. Para ele, trabalhar em prol do cooperativismo de crédito é uma causa
que se renova diariamente, sobretudo
pelos benefícios socioeconômicos
que proporciona às pessoas e pela
repercussão no desenvolvimento do
país.
Amor à primeira
vista
Desde que pisou em Brasília (DF), Sílvio
afirma que estabeleceu com a capital
federal uma relação harmoniosa,
pautada pela admiração, pelo respeito
e pelo cuidado. Ele tem orgulho da
cidade, palco para o encontro de
pessoas de diversas origens e culturas.
Hoje, Sílvio respira Brasília e, quando
possível, gosta de andar e correr no
parque da cidade. Como bom gaúcho,
não dispensa um chimarrão e uma
costela bem assada. Apaixonado por
música, o cooperativista é um multiinstrumentista. Toca violão, guitarra,
teclado, cuíca e gaita cromática.
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
13
planejamento
Segurança na hora
de decidir
Plataforma vai auxiliar gestores no dia a dia
das cooperativas de crédito
Para tomar uma decisão acertada, é preciso ter em mente alguns critérios. Estar bem informado, a fim de elaborar uma boa
estratégia e agir com segurança, é um deles. Compartilhando
dessa ideia, o Sicoob Confederação criou a Plataforma de
Apoio à Decisão (PAD). Desenvolvida pela Gerência de
Sistemas Corporativos (Gesic) e pela Gerência de Sistemas e
Apoio à Decisão (Gesad), a PAD disponibilizará instrumentos
de suporte à tomada de decisão, relativos ao retorno e ao risco
14
das operações realizadas nas cooperativas, além de fornecer
diversas informações gerenciais para consulta.
A PAD vai integrar o Sistema de Informática do Sicoob (Sisbr
2.0). A plataforma vem sendo desenvolvida desde 2008, e
o objetivo é que cooperativas singulares, centrais, Sicoob
Confederação e Bancoob recebam um protótipo ainda neste
ano. Com a avaliação concluída, novas funcionalidades serão
desenvolvidas agregando as observações e sugestões dos
usuários.
A PAD irá suprir uma carência do sistema Sicoob, que, atualmente, não possui uma ferramenta-padrão de avaliação de
resultados. O diretor de desenvolvimento organizacional do
Sicoob Confederação, Abelardo Duarte Sobrinho, diz que, “a
plataforma vai conferir mais tecnicidade aos dirigentes e gestores das cooperativas, aumentando a eficiência e maximizando retornos aos associados, objetivo maior do Sistema".
Vantagens
De acordo com o gerente de Sistemas e Apoio à Decisão,
Álvaro Alberto de Morais, a PAD vai atender às mais diversas
áreas do Sicoob, por meio de uma interface de fácil navegação, com rapidez na geração de relatórios e facilidade na obtenção das informações. “Como ferramenta gerencial, ela será
um instrumento vital para a tomada de decisão por parte dos
executivos, ao apresentar dados e convertê-los em informações úteis às cooperativas”, explica.
Alguns serviços da PAD
Para Abelardo, a
plataforma vai conferir
mais tecnicidade aos
dirigentes e gestores
das cooperativas
Retorno das operações:
- relatórios com a rentabilidade das principais carteiras da cooperativa, sua evolução e sua importância na
geração de resultados;
- indicadores de estrutura de capital, produtividade
e liquidez, bem como rankings que posicionarão a
cooperativa dentro do seu segmento, de sua Central
e no Sistema Sicoob.
Risco das operações:
Bancoob
- relatórios com as exposições e os requerimentos de
capital relativos a risco de crédito, mercado, liquidez e
operacional;
- relatório sintético com as ocorrências verificadas
pelo componente de gestão de risco do Sicoob.
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
15
Segundo Alexandre, os estabelecimentos
não têm nenhuma despesa trabalhando
como Correspondentes. Apenas bons
resultados
Papel relevante
Correspondentes Cooperativos são importantes aliados na
prestação de serviços financeiros no Sicoob
Contribuindo para o desenvolvimento econômico e social
de seus associados, por meio da cooperação financeira e de
serviços, o Correspondente Cooperativo Sicoob é um diferencial na área de prestação de serviços bancários. Ele atua
como agente intermediário entre a cooperativa e o cooperado e está presente hoje em 461 pontos em todo o país.
Para ampliar os canais de atuação das cooperativas, o serviço de Correspondente funciona por meio de convênios
firmados com empresas e pontos de vendas, o que gera
desenvolvimento econômico e social para as regiões. "É de
fundamental importância o uso de mecanismos que facilitem o acesso a serviços financeiros, a baixo custo, aos cooperados situados nas mais diversas regiões, principalmente
naquelas cuja realidade socioeconômica torna inviável a
instalação de sedes de cooperativas de crédito ou mesmo
Postos de Atendimento Cooperativo (PACs)”, avalia o superintendente de Desenvolvimento Organizacional do Sicoob
Confederação, Marden Soares.
Autorizados e capacitados a atender os associados por meio
de convênios, empresas e estabelecimentos comerciais contribuem para aumentar a capilaridade do Sicoob.
16
Eles oferecem ao público acesso aos mais variados serviços
financeiros, como o pagamento de contas de água, luz, telefone, boletos bancários, entre outros. Para a cooperativa,
menos custo operacional; para a população, um horário de
atendimento diferenciado e maior comodidade.
Sem custo algum, os estabelecimentos que atuam como
Correspondentes recebem treinamentos e instruções sobre
procedimentos para arrecadação e prazo de repasse dos valores, entre outras informações. “A própria cooperativa é orientada a treinar os novos Correspondentes e fornecer a infraestrutura necessária para o funcionamento. Não há dispêndio para
o estabelecimento”, ressalta Alexandre Rebello Luiz, analista de
Projetos do Sicoob Central Santa Catarina (SC).
Resultados
Com a simples operacionalização do serviço, farmácias, padarias, lojas de conveniência, postos de gasolina, entre outros estabelecimentos comerciais, estão encontrando no
Correspondente Cooperativo a fórmula ideal para elevar as
vendas.
Arquivo pessoal
Serviços
Em Sooretama, região Norte do Espírito Santo, o empresário
Sebastião Miranda Filho garante bons resultados, desde que
se tornou um Correspondente Cooperativo, há três anos. O
seu negócio apresentou significativo crescimento nas vendas, impulsionado pelo aumento do fluxo de clientes após a
implantação do serviço.
Após a implantação do
serviço, o empresário
Sebastião obteve
resultados expressivos
em sua empresa
Além da ampliação dos negócios do estabelecimento comercial, o serviço possibilita maior remuneração direta do
empresário, na forma de tarifa por documento recebido, e
fortalecimento da imagem de sua empresa junto à comunidade. De acordo com o diretor-executivo do Sicoob Central
ES, Francisco Reposse Junior, a remuneração por transação
realizada varia conforme o tipo de documento que está
sendo arrecadado. A média gira em torno de R$ 0,28 por
autenticação.
Números destaques
Com 108 Correspondentes, o estado do Espírito Santo apresentou números notáveis em arrecadação. Em 2010, esses
estabelecimentos responderam por 31,22% do volume de
documentos arrecadados. Esse serviço é utilizado por toda
a população (cooperado ou não), principalmente por quem
não possui conta bancária.
A única exigência para o empresário interessado em implantar o Correspondente é ser cooperado do Sicoob. Segundo
a norma do Conselho Monetário Nacional, as cooperativas
só podem manter operações de crédito com associados e,
como o estabelecimento recebe um limite de crédito para
operar como Correspondente, há necessidade, portanto, de
sua associação ao Sicoob.
Para Junior, o serviço de
Correspondente gera
remuneração por documentos
recebidos e amplia os negócios
do estabelecimento
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
17
Entrevista
Primeira mulher a estar à frente
do Desjardins, Monique Leroux
tem uma atuação expressiva no
cooperativismo de crédito
Os caminhos de sucesso
do Desjardins
Monique Leroux credita o
crescimento do cooperativismo de
crédito às fusões e incorporações
e à ampliação dos produtos e
serviços ofertados
Há 110 anos, os bancos canadenses da província de Québec só concediam empréstimos a empresas e pessoas físicas. As pessoas tinham
que recorrer a agiotas, pagando juros abusivos. Incomodado com
essa situação, o jornalista Alphonse Desjardins criou uma cooperativa
com conceito de poupança e empréstimos, a fim de orientar e educar as pessoas sobre suas próprias finanças. Nascia, assim, o sistema
cooperativo Desjardins.
Tal como o Sicoob, cada cooperativa de crédito do Desjardins (conhecidas como caisses) é autônoma, porém integrada a uma grande rede de atendimento. Mais de um século depois, em Québec, o
Desjardins é, de longe, a maior instituição financeira. O sistema tem
forte atuação em Ontário e possui também filiais em todo o Canadá,
totalizando 5,8 milhões de associados, 42 mil funcionários, além de 6
mil diretores eleitos.
Tradução e colaboração de Lidiane Silva Menezes, formada
em jornalismo pela Oklahoma City University, com mestrado
em Administração de Empresas, também pela Oklahoma City
University, e MBA em Cooperativismo de Crédito pela Fundação
Getúlio Vargas
18
Um dos maiores e mais eficientes sistemas de crédito cooperativo
do mundo é comandado por uma mulher. Monique Leroux preside
o Conselho de Administração e atua como CEO (diretora-executiva)
desde 2008. Primeira mulher a estar à frente do Desjardins, ela implantou seu modelo de gestão e diz que o crescimento do cooperativismo passa por fusões e incorporações, ampliação na oferta de
produtos e serviços e investimentos em marketing. Confira a seguir
sua entrevista exclusiva para a Revista Sicoob:
REVISTA SICOOB - Qual é a relevância do Desjardins para a
província de Québec, no Canadá? Quais são os seus principais números atuais e sua participação no mercado?
Monique Leroux - O Desjardins é o principal agente financeiro de Québec e dominante em vários segmentos. Temos uma
excelente fatia do mercado de empréstimos hipotecários (38%)
e expressiva participação em poupança (43,4%), crédito agrícola
(42,7%), crédito ao consumidor (22,8%) e empréstimos ao consumidor e industriais (25,4%).
sua ação. Todos esses esforços, mais um excelente desempenho
financeiro, nos permitiram ser nomeados "A Instituição Financeira
do Ano 2010", no Canadá, pela revista The Banker. Estamos muito
orgulhosos por essa conquista.
No Brasil, o Sicoob tem intensificado a diversificação do
portfólio de produtos e serviços, como seguros, previdência complementar e, em breve, consórcios. Com base na
experiência do Desjardins, quais são as vantagens da ampliação do portfólio?
O Desjardins atua em todos os segmentos da população?
Adaptar, continuamente, a nossa oferta de serviços para melhor
Como está dividida a receita do sistema?
atender às expectativas de nossos associados e clientes tem nos
Nossa organização cooperativa tem sido capaz de crescer, graças
permitido obter maior penetração de mercado de todos os nosa nossa capacidade de atender a todos os segmentos da populasos negócios, em todo o país, mas, sobretudo, em Ontário e no
ção, especialmente aqueles com rendimenoeste do Canadá, com incursões interessantos mais baixos e os que moram ou atuam
tes. Somos a única instituição financeira que
em áreas rurais. Mas, também servimos aos
pode oferecer uma linha completa de produ“Nossa recente
membros mais ricos. Como uma instituição
tos. Isso nos permitirá estabelecer uma fidefinanceira cooperativa, parte de nossos exlidade
dos associados, oferecendo um onereestruturação
cedentes é redistribuída aos nossos coope-stop-shop (compra em uma só parada) para
corporativa foi muito
rados. Em 2010, os dividendos dos associatodas as suas necessidades financeiras. Além
dos e as contribuições para a comunidade
disso, há pouco, adquirimos o Western Fiimportante
(patrocínios, doações e bolsas de estudo)
nancial Group, o maior varejista de seguros e
para nosso contínuo
totalizaram US$ 385 milhões. Nossas prinserviços financeiros no oeste do Canadá, com
sucesso. Ao longo
cipais linhas de negócio contribuíram, na
121 escritórios nas províncias de Colúmbia
seguinte proporção, para os nossos resultaBritânica, Alberta, Saskatchewan e Manitoba.
dos próximos anos, o
dos: Serviços Pessoais e Serviços EmpresaIsto nos permitirá expandir ainda mais a nossa
grupo
riais e Institucionais (58,5%), Gestão de Paoferta de serviços, em particular no setor de
trimônios e Seguro de Vida e Saúde (19,4%)
seguros de bens e acidentes pessoais.
Desjardins focará na
e Seguros de Propriedades e de Acidentes
continuação do seu
(7,2%).
O processo de racionalização foi crucial
para o sucesso do Desjardins? Quais são
crescimento e do seu
Como foi o resultado financeiro de 2010
os principais desafios atualmente?
fortalecimento.”
em relação a 2009?
Nossa recente reestruturação corporativa foi
Nossos ganhos excedentes combinados
muito importante para nosso contínuo sucesso. Ao longo dos próximos anos, o grupo
atingiram um recorde de US$ 1,4 bilhão em
2010, 34% a mais que em 2009. O retorno sobre o capital foi de
Desjardins focará na continuidade do seu crescimento e do seu
fortalecimento. Também vamos trabalhar no sentido de manter
11,6%. Nossa receita total foi de US$ 11,7 bilhões, o que represennossos índices de capital elevados e estabelecer novas alianças
ta um aumento de cerca de 10% no final do ano fiscal de 2010.
estratégicas em todo o Canadá. Também estamos empenhados
O nosso balanço foi sustentado por uma capitalização de mais
em reforçar a nossa responsabilidade social e programas de dede US$ 13 bilhões, um aumento de 15,1% em relação a 2009, e
senvolvimento sustentável, que estão no cerne de nossa missão.
nossos ativos totais são superiores a US$ 172 bilhões.
Dito isso, os hábitos dos nossos associados têm mudado consideravelmente ao longo dos anos, com a ajuda das novas tecO que o Desjardins tem feito para manter a liderança do mernologias, como a internet. Hoje, apenas 5% das transações são
cado em Québec e se sobressair perante os concorrentes?
feitas no balcão, enquanto as transações realizadas pela internet
Para garantir que continuemos a crescer a um ritmo constante,
aumentaram 2.200% nos últimos 10 anos. Nossa rede de districentralizamos nossa equipe de gestão e simplificamos nossa esbuição deve-se adaptar a esse novo ambiente, a fim de melhor
trutura, criando quatro setores de atividade, que representam os
responder às expectativas dos nossos membros.
principais mercados em que operamos: Gerenciamento de Portfólio e Seguro de Vida, Serviços Pessoais, Serviços Empresariais e
O Sicoob prepara para outubro deste ano uma campanha
Seguros Gerais. Essa nova estrutura está em consonância com o
nacional de marketing. Qual a importância dos investimenPlano de Desenvolvimento, lançado no outono de 2008. Com o
tos nessa área?
tema “Cooperar para moldar o nosso destino”, o plano permitiInvestir em comunicação e marketing é essencial quando se trará que todo o grupo aperfeiçoe o desempenho e acelere o deta de explicar os benefícios da nossa diferença cooperativa. Aqui
senvolvimento, baseando-se na força de seu capital humano e
no Canadá, temos um conceito de publicidade em que o nome
reafirmando que seus valores cooperativos são fundamentais à
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
19
Entrevista
Desjardins, geralmente acompanhando a nossa logomarca (uma
colmeia de abelha), passa a ter os nomes dos nossos membros,
destacando o fato de que eles também são donos de suas cooperativas. Nosso novo slogan é "Cooperar na Construção do Futuro".
Em sua opinião, quais os caminhos que o Sicoob e os demais sistemas devem seguir para impulsionar o crescimento do cooperativismo de crédito brasileiro?
Eu sugiro que vocês reduzam os custos por meio da fusão e da
incorporação entre as cooperativas de crédito. Eficiência e cooperação são o nome do jogo, mas não devem ser conseguidas
à custa dos associados. Vocês também devem procurar manter
uma forte base de capital social. Isso é fundamental para o crescimento e o desenvolvimento do Sicoob. As cooperativas não
estão imunes à concorrência e é por isso que elas precisam ser o
mais financeiramente sólidas possível, de modo a garantir o seu
próprio futuro. Também é importante promover os diferenciais
de uma entidade cooperativa. Essa não é apenas a base do negócio, mas é o elemento que a separa da concorrência. Além disso,
o Sicoob e demais sistemas devem considerar a diversificação da
oferta de serviços.
Há, no Canadá, tratamentos diferenciados às cooperativas
de crédito em relação ao sistema bancário convencional?
A diferença fundamental entre as cooperativas e os bancos canadenses é que as cooperativas são regulamentadas provincialmente, enquanto os bancos são regulados pelo governo federal. Mas, de um modo geral, e como a maioria dos bancos, nós
operamos em um ambiente empresarial altamente competitivo
e globalizado. Temos também que levantar fundos nos mercados
internacionais, por isso, devemos respeitar os mesmos padrões
elevados em termos de requisitos regulamentares, governança
corporativa e boas práticas de gestão de risco.
Quais os projetos sociais desenvolvidos e apoiados pelo
Desjardins?
Todo ano, apoiamos uma série de importantes projetos na comunidade. Um em particular, do qual tenho muito orgulho, é o
co-opme.D, lançado em março de 2011, em nossa Assembleia
Geral Ordinária. É um vasto programa para desenvolver nossas
atividades educativas e de cooperação. Vamos investir 1% da receita excedente no programa, trazendo a contribuição anual da
organização para cerca de US$ 40 milhões neste ano. A nova iniciativa incidirá no reforço das ações da Fundação Desjardins, uma
entidade privada que oferece bolsas de estudos nas universidades de Québec. O programa também vai beneficiar o Instituto
Desjardins (DCI), nossa universidade corporativa, e revitalizar o
programa Escola Caisse para educar os jovens. Hoje, mais de mil
escolas primárias em Québec e 70 escolas primárias em Ontário
têm uma escola ativa, e mais de cem mil alunos depositam as
suas poupanças ali.
20
“Manter uma
forte base de
capital social é
fundamental para
o crescimento e
desenvolvimento
do Sicoob.”
Capa
Quando a
palavra final
é delas
Mulheres assumem
liderança nas cooperativas
de crédito
Impecáveis em tailleurs e salto alto ou irreconhecíveis por trás de Equipamentos
de Proteção Individual. As mulheres estão
cada vez mais presentes em diversos setores do mercado de trabalho. Elas ainda
ocupam espaço tímido em cargos de alta
hierarquia, contudo esse cenário vem-se
redesenhando.
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto
Ethos e pelo Ibope sobre o perfil das 500
maiores organizações do Brasil, é evidente a evolução da participação de mulheres no nível executivo, se comparados os
números de 2007 e 2010: de 11,5% para
13,7%, um aumento de 2,2 pontos percentuais. Os resultados confirmam a contínua expansão da presença feminina no
topo das empresas.
O Sicoob acompanha essa evolução. Há
diversas mulheres em cargos de liderança nas cooperativas. Munidas de valores
como alta capacidade de trabalho em
equipe, poder de persuasão e cooperação, elas reúnem o perfil ideal para uma
atuação bem-sucedida junto ao cooperativismo de crédito, colaborando com a
construção de um sistema sólido, presente nos quatro cantos do país.
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
21
Capa
A pioneira
Foi em 1988 que a empreendedora Margarida Maria Alacoque
idealizou e coordenou o processo de fundação da Cooperativa de
Crédito da Região de Alpinópolis (Sicoob Credialp). Atualmente,
ela é a diretora-presidente e, segundo pesquisas, foi a primeira
mulher a ocupar esse cargo no Sistema. Sua administração é considerada modelo de gestão eficiente e austera. O Sicoob Credialp
é uma alavanca no desenvolvimento de Alpinópolis (MG) e região.
Com 40 anos de cooperativismo, ela também foi uma das primeiras mulheres a presidir uma cooperativa de produção no Brasil, a
Cooprol. Durante sua gestão, a entidade presenteou o município
com mais uma grande realização: a criação de uma rádio comunitária. Outro trabalho muito importante foi sua participação na
implantação da Cooperativa de Ensino e da Associação Comercial
de Alpinópolis. Reconhecida como “uma mulher de fé e confiante em Deus”, Margarida sempre atuou em benefício das causas
sociais da cidade. “Um dos princípios do cooperativismo é o interesse e a preocupação com a comunidade. Por isso, sempre que
pudermos, devemos proporcionar melhoria na qualidade de vida
das pessoas”, afirma Margarida
Cooperativista desde cedo
O primeiro emprego, no cooperativismo de crédito, foi aos 16
anos. A recepção de uma pequena cooperativa do setor atacadista era responsabilidade de Fabiana Rui, mas parecia insuficiente
para os sonhos da jovem, que logo começou a se envolver em
outras funções, um tanto por curiosidade e outro por presteza.
Escalada para cobrir as férias de um colega, ela não fez o caminho
de volta à recepção. Ao contrário, foi promovida. “Tinha muita
vontade de aprender e me apaixonei pelo trabalho”, enfatiza.
Tempos depois, após se formar em Ciências Contábeis, Fabiana
foi convidada para trabalhar na Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados das Empresas Industriais, Comerciais e
de Assistência Técnica, nas áreas de Metalurgia e Material Elétrico
das Regiões de São Paulo e Campinas (Credicont). Como estagiária, sua tarefa era colocar a parte financeira em ordem. “Eu ia para
a entidade ‘caçar’ os funcionários para serem sócios”, brinca. Com
o tempo e o empenho, apareceram novas atividades: auxiliar de
assistência social e contabilidade, encarregada e gerente. Atualmente, cumpre seu segundo mandato como diretora-conselheira
do Sicoob Central Cecresp, onde também passou pelo Conselho
Fiscal. “Sempre fui muito curiosa. Se, no início da carreira, eu encontrei alguma resistência, hoje, isso não acontece mais”, afirma.
Para levar a vida pessoal, precisou encontrar uma forma de estar
junto das duas filhas. “Sempre que possível, elas viajavam comigo
22
para os seminários e as assembleias”. Também foi com 'jeitinho' e
criatividade que Fabiana Rui criou uma banda, junto com os funcionários do Grêmio da cooperativa. O sucesso foi tanto que as
apresentações em eventos cresceram. Hoje, ela se desdobra entre
a família, a cooperativa e administração da Banda BSH.
Soma que rende resultados
Vinte e três anos de cooperativismo, todos eles passados na Cooperativa de Crédito do Alto Uruguai Catarinense (Sicoob Crediauc). Quando Maria Luisa Lasarim priorizou em sua vida o lado
profissional, as mulheres estavam começando a galgar novos horizontes no meio cooperativista. “Havia pouquíssimas mulheres,
principalmente nas presidências e gerências”, recorda. Formada
em Direito e Ciências Contábeis, Maria Luisa começou como escriturária e atuou como gerente geral durante 13 anos, tempo em
que esteve em contato direto com João Rech Netto, sócio número um do Sicoob Crediauc, a quem sucedeu na presidência. Ela
foi eleita por unanimidade, pelos mais de 3 mil sócios presentes
na Assembleia Geral Ordinária, para um mandato que se estende
até 2015. “Mesmo me sentindo plenamente preparada, presidir
o Sicoob Crediauc é, ao mesmo tempo, uma honra e um grande
desafio.”
Talvez a versatilidade seja a grande aliada desse momento. Antes
da cooperativa, Lasarim exerceu outras tarefas, como a de operadora de som em uma rádio local. Já na cooperativa, fez diversos
cursos e treinamentos, além de visitar a Espanha, para conhecer
o modelo cooperativo de Mondragón. Chegar à presidência, para
ela, foi um processo natural, que comprova a atuação feminina.
“Não é uma disputa entre homens e mulheres. Prefiro pensar em
soma, cooperação.”
Líder nata
“Se eu não me fiscalizar, falo de cooperativismo o tempo todo.”
Para Telma Solange da Silva Souza, a Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores do INSS (Sicoob Cooprev), da Paraíba, é uma
extensão de sua casa. Também pudera: Telma participou da sua
fundação, em 1996, e foi membro do Conselho Fiscal por duas
vezes. Em 2002, foi eleita para a Diretoria Financeira, numa gestão
composta apenas por mulheres, sendo reeleita em 2005, outra
gestão formada pelo sexo feminino. “Sempre fui muito atuante,
independentemente do cargo”, afirma.
A dedicação lhe garantiu a experiência necessária para assumir,
em 2009, o cargo de diretora-presidente da Cooprev. “A intenção
sempre foi contribuir para o desenvolvimento da Cooperativa. As
ocupações dos cargos foram um processo natural”, afirma.
Por falar em liderança, é preciso muita disciplina para cumprir
a jornada tripla, que começa em casa, estende-se ao trabalho
como servidora do INSS e culmina nas responsabilidades de uma
D3iretoria, com encontros diários e trabalhos nos finais de semana e feriados. “Muitas vezes, fica difícil conciliar tudo. É preciso um
verdadeiro malabarismo”, brinca. Quanto à participação das mu-
lheres no cooperativismo, Telma se mostra otimista. “Nunca senti
resistência por parte dos colegas. Apesar de achar que há pouca
participação das mulheres, vejo que, aos poucos, elas estão chegando ao topo.”
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
23
Capa
Talento de sobra
“Se existia alguma mulher, eu não tinha nem conhecimento”, relembra Zélia Maria Alvez Rabelo, ao pensar na participação feminina em cargos de liderança, no início de sua
carreira, por volta de 1989. Ela preside, há 17 anos, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo de Servidores Públicos
e Trabalhadores da Rede de Ensino da Região e Colar Metropolitano do Vale do Aço (Sicoob Cosmipa).
Conhecendo a Cosmipa como a palma da mão, assumiu a
presidência por necessidade, quando o cargo ficou vago,
após a saída de um colega. Desde então, nunca mais saiu
de lá. A intimidade com o cooperativismo vem de berço.
Mesmo nunca tendo ouvido falar dessa forma de organização, vivenciou a proximidade e a colaboração no meio
rural, onde está sua origem. “É algo que está incorporado
em mim. Já na questão da liderança, as pessoas é que comentam. Muitas vezes, temos determinados talentos que
nós mesmos nem imaginamos”, conclui.
Esse talento nato é utilizado para levar adiante o trabalho
da cooperativa, que não para de crescer. A fórmula? Formação adequada e identificação com o ideal. “Não faço questão de me promover. A relação de confiabilidade conquistada junto aos cooperados é a minha recompensa, reflexo
de um trabalho bem feito por toda a equipe”, finaliza.
Trabalho apaixonante
Algumas carreiras acabam influenciando as outras. É o caso de Itália de Mello
Castro, diretora administrativa da Cooperativa de Crédito da Microrregião do
Alto Paranaíba (Sicoob Credisg), desde a sua fundação. Convidada para formatar
o processo de constituição da Cooperativa de Crédito Rural de São Gotardo,
em 1997, ela veio do sistema bancário, tendo trabalhado na extinta Minas Caixa
durante 25 anos. “Quando cheguei ao Sistema, éramos apenas duas dirigentes,
eu e a dona Margarida, de Alpinópolis. Hoje, somos um número bem maior. Vi as
mulheres ganharem espaço no Sicoob em todo o Brasil”, conta.
Aos 63 anos, ela reconhece que o sentimento de valorização encontrado no cooperativismo foi combustível de uma verdadeira paixão, refletida no profissionalismo com que ela, mãe de cinco filhos e avó de sete netos, conduz sua carreira à
frente da Diretoria Administrativa da Credisg e Conselho Fiscal do Sicoob Central
Crediminas, do qual é membro pelo terceiro mandato.
24
Juntas rumo ao sucesso
É no coração de Rondônia (RO) que uma trinca de mulheres conduz, com firmeza e elegância, a primeira cooperativa
de empresários da região Norte do país. Um mix entre uma
baiana, uma gaúcha e uma paulista, que sabem utilizar a diversidade cultural e a emoção na medida certa para cuidar
da Cooperativa de Crédito dos Empresários de Jí-Paraná/RO
(Sicoob Emprecred). “A mulher é mais cautelosa, cuidadosa.
Por isso, ela pensa um pouco mais antes de tomar decisões”,
afirma Raquel Graeff, presidente da cooperativa desde sua
fundação, em 2006. Ao seu lado, outras duas mulheres de
fibra: a diretora administrativa e amiga desde os tempos da
faculdade de Administração de Empresas, Cleusa Tarnoschi, e
a diretora operacional, Raquel Vian. Juntas, e contando com
uma equipe de 23 funcionários, elas trabalham pelo sucesso
da cooperativa que, após cinco anos, já possui dois pontos de
atendimento e mais de 700 associados.
Empreendedoras
Conheça outras mulheres que ocupam cargos
de direção em cooperativas de crédito
Ana Maria de Faria Costa
Diretora financeira do Sicoob Credialto
Manuele Maria Fritzen
Diretora-presidente do Sicoob Credioeste
Ana Balsan
Presidente do Sicoob Transcredi
Maria Madalena Fernandes Rocha
Diretora administrativa do Sicoob Credicitrus
Carla Maria Gonçalves Correa Generoso
Presidente do Sicoob Credicenm
Maria Teresa Soares
Presidente do Sicoob Coopercred
Edneia Aparecida Vieira Brentini
de Almeida
Diretora de Crédito Rural do Sicoob Credicocapec e
Conselheira de Administração do Sicoob Central Cocecrer
Nadir Lulu Ferreira da Costa
Presidente do Sicoob Médio Oeste
Eliza Goulart
Conselheira de Administração do Sicoob Credialto
Elizabete de Fátima Vivian Borba
Diretora-presidente do Sicoob Credpom
Encarnação Manzano
Diretora administrativa do Sicoob Credlíder
Heloisa Morato
Diretora financeira do Sicoob Credpit
Rejane Almeida
Presidente do Sicoob Credicoop
Rosa Maria Bicalho
Presidente do Sicoob Credifisco
Selma Carraro Arantes
Conselheira administrativa do Sicoob Aracoop
Simone Braga
Diretora administrativa do Sicoob Credicopa
Lousanne Cavalcanti Barros Resende
Diretora financeira do Sicoob Nossacoop
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
25
gestão
Determinação
feminina
Elas participaram da estruturação
do Sicoob Confederação. E fizeram
a diferença
Imagine uma situação: você trabalha em uma empresa com pouco mais de 30 pessoas. Está acostumado com rotinas de trabalho
que já são intensas. De repente, da noite para o dia, a organização
recebe mais de 300 funcionários, de uma só vez.
Do campo da imaginação para a realidade, esse foi um dos desafios no caminho da estruturação do Sicoob Confederação. À
frente desse processo, mulheres determinadas, que arregaçaram
as mangas e enfrentaram a tarefa de colocar ordem na casa, ajudando a Confederação a atingir sua proposta: fortalecer o Sistema
Cooperativo de Crédito no Brasil.
Daniela Pinheiro Cancian, Débora Márcia Bruno, Giovana Altoé,
Tatiana Matos Rodrigues e Sylvia Serabion começaram suas atividades no Sicoob Confederação quase à mesma época, trazendo
na bagagem experiência adquirida em cooperativas singulares,
centrais e no Bancoob. Assim, tinham o manejo necessário para
realizar uma transição segura, apesar das dificuldades.
Ao assumir a responsabilidade de sanar problemas e dar respostas com importante repercussão no Sistema, o Sicoob Confederação exigiu muito trabalho e esforço de uma equipe ainda pequena. “Na área de Normas, da qual atualmente faço parte, uma das
maiores dificuldades foi iniciar o processo de padronização normativa. Falar em instrumentos e rotinas-padrão para um sistema
que, até então, era composto de muitas realidades distintas foi
algo desafiador e complexo”, afirma a gerente de Normas (Genor),
Daniela Cancian.
Atual surpevisora de Comunicação e Marketing, Débora Bruno
passou pelo primeiro desafio na Confederação com a organização sistêmica da Comunicação e do Marketing, que envolveu um
intenso trabalho de gestão e estímulo ao uso da marca Sicoob.
26
Da esq. para a dir.: Tatiana; Daniela;
Giovana; Sylvia e Débora: talento,
dedicação e compromisso que fizeram
a diferença
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
27
Gestão
AI/JUN
0
ANO 2 - N 6 - ABR/M
2011
UMA REVISTA DO
S DE CRÉDITO DO
RATIVA
SISTEMA DE COOPE
BRASIL
O novo lado
da moeda
Brasil,
Banco Central do
o
Na Presidência do
pelo cooperativism
a a sua admiração
Tombini express
r
seto
ra apoio ao
reite
e
ito
créd
de
Governança
ão inaugura
Sicoob Confederaç rnança
gove
novo modelo de
Jurídico
do STJ
Decisão histórica
sistêmicos
fortalece pilares
Foram inúmeras viagens às centrais e singulares, reportando a importância de uma identidade forte e fiscalizando a aplicação da
marca pelas cooperativas. Em 2009, outro desafio, talvez o maior
de sua carreira: a criação da Revista Sicoob e a mudança da marca
e da identidade visual do Sistema. “Só tínhamos três pessoas na
área. Mesmo assim, conseguimos coordenar e desenvolver todas
as atividades”, enfatiza.
Determinação e trabalho exaustivo, somados ao apoio da Diretoria-executiva do Sicoob Confederação e do Bancoob, garantiram
o lançamento da marca, da Revista Sicoob e de uma prévia do
Manual de Identidade, em fevereiro de 2010. Fruto do desempenho positivo, a Diretoria autorizou a estruturação da Gerência de
Comunicação e Marketing (Gecom), hoje com 19 profissionais.
Quando chegou ao Sicoob Confederação para compor o Núcleo
de Desenvolvimento Organizacional, Tatiana Rodrigues não encontrou uma área de gestão de pessoas formada. “Entrei para a
entrevista sem entender bem o papel da Confederação. Em poucos minutos de conversa, estava completamente apaixonada
pelo desafio,” conta.
Pulso firme diante das
mudanças
Giovana Altoé, atualmente assessora da Controladoria, chegou
à Confederação para integrar a Gerência de Monitoramento e
Apoio à Decisão (Gemad). Sua experiência nas áreas Contábil
e Financeira foi necessária para desenvolver um trabalho que
classifica como árduo e contínuo, indo da normatização de processos internos à política de frequência para a implantação do
ponto eletrônico. “Participamos de diversas discussões para o mapeamento dos processos administrativos da Confederação. Sem
processos definidos e instituídos, não existe uma orientação de
trabalho”, explica.
28
Outro ponto importante nessa fase foi a reestruturação da área
Administrativa e Financeira (Seafi). “Aos poucos, percebemos que
a estrutura de seis pessoas estava subdimensionada para a quantidade de atividades sob nossa responsabilidade”, afirma. Passados três anos e meio, a área se transformou na Gerência Administrativa e Financeira (Geafi) e conta hoje com 25 funcionários.
Entra em cena a Tecnologia
O marco de todo o processo estrutural foi a transferência da área
de Tecnologia da Informação (TI) do Bancoob para o Sicoob Confederação, envolvendo mais de 300 profissionais e uma série de
adaptações. Um mundo novo se abria, e organizar os departamentos para atender às novas demandas não foi tarefa fácil. Uma
das principais dificuldades foi a contratação de muitos empregados sem uma área de RH estruturada. "Nosso quadro funcional
aumentou 160% da noite para o dia. A nossa sorte é que os profissionais da Confederação aprenderam a trabalhar muito com
o pouco”, ressalta Tatiana, hoje gerente de Gestão Estratégica de
Pessoas (Gepes).
As mudanças englobaram todos os setores. Débora, por exemplo,
teve que ampliar o foco de suas ações, até então voltado para as
centrais e singulares. Contando com a ajuda de um estagiário, ela
se viu às voltas com a publicação das ações realizadas. “Com a
vinda da TI, o diretor, os superintendentes e os gerentes começaram a solicitar campanhas de divulgação dos produtos e serviços
desenvolvidos,” lembra.
Outra que se recorda bem das adaptações necessárias é Sylvia
Serabion, gerente da Auditoria (Geaud). Para ela, preparar a Confederação para a recepção de mais 300 novos colaboradores, entre funcionários e terceirizados, exigiu muito esforço, tanto no aspecto administrativo quanto no cultural. “Nosso pensamento era
voltado para o desenvolvimento do Sistema e do cooperado, e os
novos funcionários vinham de um ambiente financeiro”, ressalta.
“Precisamos voltar nossas atenções imediatamente para a estruturação de nossas rotinas, de forma que pudéssemos iniciar essa
nova fase, com organização e transparência”, endossa Daniela.
Diretor de Tecnologia da Informação do Sicoob Confederação, Ricardo Antonio de Souza Batista, acompanhou de perto esse processo. “De repente, todos os artigos tecnológicos tiveram que ser
instalados e as pessoas acomodadas. A área de Recursos Humanos, por exemplo, tinha apenas uma funcionária e uma estagiária.
Imagina a loucura que foi cuidar da contratação de mais de 300
pessoas e dos afazeres diários,” observa.
O presidente do Sicoob Confederação, José Salvino de Menezes,
credita o sucesso organizacional da entidade ao trabalho dessas
funcionárias. “Elas eram a maioria entre os gestores. Portanto, as
mulheres da Confederação foram e são até hoje as grandes responsáveis pela nossa estruturação administrativa”, reconhece.
ponto de vista
O segredo da boa gestão
Para isso, o Sicoob SC conta, desde o
ano 2000, com uma Escola de Dirigentes
e Executivos (Edex). Até dezembro de
2010, foram investidos R$ 3,7 milhões
para realizar 280 cursos, com 677 turmas,
num total de 18.563 participantes. Além
disso, o Sicoob SC tem estimulado a participação em cursos de especialização
e organiza, para 2012, a quinta viagem
internacional, porque acredita que o intercâmbio e a troca de experiências possibilitam ampliar a visão estratégica dos
dirigentes e capacitá-los para os desafios
de uma sociedade em acelerado processo de mudanças, sobretudo tecnológicas
e, portanto, também de comportamento.
É preciso saber identificar oportunidades,
antecipar demandas, estar em fina sintonia com as necessidades e os desejos dos
associados e clientes. E, ao mesmo tempo, disseminar os princípios cooperativistas, que são o nosso grande diferencial –
ou seremos apenas mais uma instituição
financeira.
O governo e o parlamento podem oferecer uma importante contribuição para
que mais brasileiros participem de um
sistema democrático, transparente e solidário, que não é baseado no lucro, mas
na distribuição dos resultados alcançados
por todos. Em uma cooperativa de crédito, o associado ou o cliente é também
dono do negócio.
O esforço de ampliar os horizontes do
cooperativismo tem sido constante no
Sicoob SC, que espera terminar a atual gestão, em 2014, com a instalação
de um Ponto de Atendimento ou um
Correspondente Cooperativo em todos
os municípios catarinenses.
Atualmente, estamos presentes em 70%
dos municípios. Investir na capacitação
de dirigentes e funcionários, na conscientização dos associados, na fiscalização das
normas, em novas tecnologias, em comunicação e marketing – entre outros – e conhecer profundamente os processos de
gestão de uma cooperativa de crédito são
a base de uma receita que tem tudo para
dar certo. Quando a isso se juntam disciplina, trabalho, criatividade e entusiasmo
pela causa do cooperativismo de crédito,
eis a chave, o segredo do sucesso.
Sicoob Confederação
O Sistema Sicoob, líder em cooperativismo de crédito no país e em Santa
Catarina, tem investido, cada vez mais, na
capacitação de dirigentes e funcionários,
porque acredita que a gestão é fundamental para crescer e ampliar a participação no mercado. Planejar, executar e
fiscalizar são verbos importantes para
avançar rumo a novas conquistas. Mas,
não basta crescer, é preciso consolidar os
avanços. Crescer com segurança.
Natural de Tubarão (SC), Rui Schneider
da Silva é economista e advogado.
Possui pós-graduação e MBA, com extensão no Canadá e Espanha. Iniciou
a sua trajetória no cooperativismo de
crédito em Concórdia, no Oeste de
Santa Catarina. Foi sócio-fundador e o
primeiro presidente da Cooperativa de
Crédito Rural Alto Uruguai Catarinense
(Crediauc), onde exerce atualmente a
função de vice-presidente. Elegeu-se
presidente do Sicoob Central SC em
1999, reelegendo-se em 2002, 2006 e
2010, com mandato até 2014. É também presidente da Confederação
Brasileira das Cooperativas de Crédito
(Confebras), integrante do Conselho
Fiscal do Sescoop/SC – Serviço
Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo – e membro do Ceco
– Conselho Especializado de Crédito da
OCB – Organização das Cooperativas
Brasileiras.
Por Rui Schneider da Silva
Presidente do Sicoob Central SC
ANO 2 - No 7 - JUL / AGO / SET / 2011
29
artigo
A atual política econômica
e seus impactos
O governo Dilma, por meio do Ministério
da Fazenda e do Banco Central do Brasil
(BC), tem adotado um conjunto de medidas nesse sentido. De forma geral, elas
se orientam por dois eixos principais: a
reversão das políticas anticíclicas utilizadas durante a crise mundial de 2008 e a
manutenção da política de ajuste da taxa
básica de juros. Tais medidas são acrescidas, ainda, de ações complementares de
desaceleração do crédito para consumo,
sobretudo, de bens duráveis.
As medidas macroprudenciais adotadas
abrangem uma série de fatores, relacionados ao requerimento de capital para
operações de crédito de longo prazo,
aos instrumentos de captação de recursos, às alíquotas de compulsório sobre
depósitos à vista e a prazo, ao Imposto
sobre Operações Financeiras (IOF) e ao
uso de cartões de crédito. A esse conjunto de medidas, somam-se as novidades
regulamentares provenientes do Comitê
de Basileia e a nova realidade cambial
do Brasil, que tende a trazer uma complexidade adicional à gestão do risco de
mercado de instituições bancárias de
pequeno e médio portes.
30
Em sua maioria, as decisões governamentais devem produzir um efeito positivo para o cooperativismo de crédito.
Isso ocorre porque a maior parte das
alterações no regime tributário e de
compulsórios – que foi agravado para
os bancos – não abrange o segmento.
Especialmente com relação aos bancos
pequenos e médios, mais impactados
pelas mudanças implementadas pela
política econômica atual, as cooperativas
encontram-se em posição diferenciada
de atendimento, possuindo melhores
condições para manutenção das taxas de
juros nos mesmos patamares, enquanto
as taxas dos bancos devem continuar
subindo. Esses diferenciais terão melhor
percepção nas linhas de crédito estruturadas com recursos próprios das cooperativas, tais como: cheque especial, crédito consignado, desconto de recebíveis
e financiamento direto ao consumidor.
Por sua vez, as cooperativas com melhor
posicionamento no “índice de Basileia” se
encontram em situação vantajosa, pois
poderão usar a folga de limite no fomento de novas operações de crédito.
É importante ressaltar, também, o valor
estratégico dos depósitos à vista, uma
vez que a proporção desse tipo de depósito sobre a captação total influi diretamente na definição do custo médio de
captação da cooperativa, reduzindo-o.
Nesse sentido, dois produtos do Sicoob
ganham destaque por estimularem o
crescimento dos saldos em conta-corrente: o débito automático (PF) e a cobrança bancária (PJ).
Concluo, dessa forma, que o diferencial
competitivo proporcionado pelo ambiente econômico torna-se mais efetivo
quando associado a estratégias próprias
de atuação. Para isso, o Bancoob e o
Sicoob Confederação, com amplo apoio
das centrais, têm trabalhado firmemente
no desenvolvimento de produtos e serviços que atendam amplamente às necessidades das cooperativas de crédito
Sicoob. Vale a pena conhecê-los!
Por Marco Aurélio Almada
Diretor-presidente do Bancoob
Bancoob
O Brasil tem apresentado índices de
crescimento econômico superiores aos
observados nas economias consideradas
desenvolvidas. No entanto, na comparação com outras economias emergentes,
o país apresenta crescimento modesto.
Um exemplo disso é que, em recente
avaliação do crescimento alcançado pelo
grupo composto por Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul (BRICS), figuramos
na penúltima posição, à frente apenas da
Rússia. Entre as justificativas dessa performance, destaca-se o fato de a política
econômica nacional estar voltada, atualmente, para a contenção do processo
inflacionário.
Jurídico
Nova regulamentação
sobre cheque
Sicoob Confederação
No último dia 28 de abril, o Conselho
Monetário Nacional aprovou a Resolução
no 3.972, que estabelece novas regras sobre o uso de cheques. O objetivo almejado
com essa medida é “aumentar a segurança, a transparência e a credibilidade desse
instrumento de pagamento”.
situações que implicam possibilidade de
interrupção ou não fornecimento de folhas de cheques.
Em caso de efetivação de sustação ou
revogação de cheques, foi mantida a exigência de solicitação formalizada pelo interessado, não cabendo, no entanto, à instituição o julgamento sobre o mérito ou a
relevância da justificativa apresentada.
A Resolução no 3972 confere às instituições financeiras a responsabilidade de
conscientizar os seus correntistas sobre
Entretanto, no que diz respeito a solicitaas regras de fornecimento e uso dos cheções de sustação ou reques, cumprindo ressaltar:
vogação de cheques baa) a disciplina no uso do
"O objetivo
seadas em furto, roubo
cheque, bem como as práticas que podem ocasionar
almejado com essa ou extravio, passou a ser
a apresentação
abuso de direito, é incommedida é aumentar exigida
do respectivo boletim
patível por parte do emide ocorrência, lavrado
tente; b) e as sanções resula segurança, a
pela autoridade policial.
tantes do uso inadequado
transparência e a
Uma vez efetivada a susdesse meio de pagamento,
além das medidas em que
credibilidade desse tação ou a revogação
com base nesses motipodem incorrer o emitente
instrumento de
vos, não poderá haver
infrator.
pagamento”.
anulação do pedido.
A nova regulamentação
Objetivando facilitar a
impõe às instituições ficobrança de cheques, as instituições financeiras a obrigatoriedade de adequar
nanceiras devem fornecer ao beneficiário
os seus sistemas de controle e acompanhamento das contas-correntes, com visde cheques devolvidos em razão de insufitas a detectar comportamentos incompaciência de fundos, sustação ou revogação,
tíveis com a disciplina de uso de cheques.
desde que não motivada por furto, roubo
Caso a instituição verifique a ocorrência de
ou extravio, o nome completo e os endeinfração à legislação de regência dos chereços residencial e comercial do emitente
ques, deve adotar as seguintes medidas:
do cheque. No caso de sustação ou revoa) orientar o correntista; b) expedir uma
gação não motivada por furto, roubo ou
notificação formal, advertindo sobre a inextravio, a instituição deve fornecer, ainda,
fração constatada; c) suspender o fornecópia da solicitação formal apresentada
cimento de uso de cheques; d) em casos
pelo correntista.
mais graves, proceder ao encerramento da
conta-corrente.
Resta, agora, verificar e acompanhar a implementação das medidas recém-anunOs contratos de abertura de conta de deciadas, para verificar o impacto e a eficácia
pósito à vista, por outro lado, devem preque irão proporcionar.
ver regras para o fornecimento de folhas
Por Léo Dias
de cheque; as sanções aplicáveis em caso
Gerente jurídico do Sicoob Goiás Central
de infração às mencionadas regras e as
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Produto
Líderes do Sicoob
recebem homenagem
na Argentina
Cartão Cabal
renovado e fortalecido
Divulgação
Inovações no produto ampliam parceria,
gerando mais negócios
Assim que decretado o fim da exclusividade do relacionamento
entre as bandeiras e os seus credenciadores no Brasil, a Cabal,
inaugurando o novo momento do mercado de cartões no país,
tratou de firmar parceria – a primeira nesse contexto de abertura
– com a Redecard.
Com isso, a Cabal deixa de ser uma bandeira regional (35 mil comércios credenciados) para tornar o seu plástico, nas suas funções clássicas de crédito e débito, aceito em mais de 1,2 milhão
de estabelecimentos em todo o país.
O próximo passo para a expansão da base de cartões inclui tratativas para a aceitação do Cabal nas máquinas e nos equipamentos
da Cielo (ex-Visanet), o que elevará a Cabal a um verdadeiro produto sistêmico de meio de pagamento, compondo, com o diferencial de bandeira própria, a família SicoobCard.
“A solução contempla as funcionalidades de crédito e débito, e
os pré-pagos, vales alimentação e refeição”, ressalta o superintendente da Cabal Brasil, Marcos Borges. “Além do novo design, com
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a revitalização da marca, os cartões têm os custos mais atrativos
e, em breve, conterão a tecnologia chip”, adianta o diretor operacional do Bancoob, Ênio Meinen.
O cartão do Sicoob,
o cartão do Mercosul
Entre os eventos de relançamento do cartão, o grande momento
foi a visita, entre os dias 11 e 14 de maio, dos presidentes e principais executivos das centrais, da Confederação, do Bancoob e da
Cabal Brasil às instalações da Cabal Argentina (sócia do Bancoob
no Brasil) e do Banco Cooperativo Credicoop, em Buenos Aires.
A comitiva do Sicoob, composta por 36 representantes, foi recebida sob a liderança dos presidentes da Cabal Argentina, Rubén
Vásquez, e do Banco Credicoop, Carlos Héller, que estavam acompanhados do primeiro quadro de executivos de ambas as empresas, incluindo os diretores da Cabal no Paraguai e no Uruguai.
Parceria confirmada
Confira alguns depoimentos de líderes cooperativistas sobre a importância e o significado do intercâmbio
"A visita à Cabal Argentina foi muito proveitosa para
ampliarmos os laços de relacionamento e para melhor
conhecermos nossa parceira. O intercâmbio foi importante para
estreitarmos entendimentos e definirmos novas estratégias
para os cartões Cabal no Brasil. Acredito que ações como essas
promovem o crescimento do nosso Sistema".
"A visita deixou claro pelo menos dois fatos: somos um Sistema
e, portanto, devemos atuar como tal; e temos o nosso cartão.
Com as mudanças ocorridas no setor, o desafio agora é o de
tornar o cartão Cabal o primeiro cartão de nossos 2 milhões de
associados Sicoob em todo o país. Mais que um desafio, é um
compromisso.”
José Salvino de Menezes
Diretor-presidente do Sicoob Confederação
Ciro Buldrini Filogonio
Presidente do Conselho de Administração do Bancoob
“A visita à Cabal Argentina foi um momento especial, no qual
todos os presentes puderam conhecer com mais profundidade
os produtos Cabal, o sistema cooperativo que lhe deu origem e
os mais de 10 anos de história que temos juntos. Ficou claro que
temos nas mãos um produto consistente, que deve, com certeza,
tornar-se um diferencial importante para o Sicoob.”
“Essa visita se mostrou de fundamental importância, já que
permitiu que nos conhecêssemos mais, tanto no aspecto pessoal
como institucionalmente falando. Dessa união, surgirá, com
certeza, a consonância, no campo ideológico, dos princípios
cooperativos, assim como possibilitará afinar os laços de afeto e
irmandade entre os dirigentes de nossas instituições.”
Marco Aurélio Borges de Almada Abreu
Diretor-presidente do Bancoob
Rubén Vásquez
Presidente da Cabal Argentina
“Nos sentimos realmente honrados e felizes em receber a
delegação dos companheiros do Sistema Sicoob na sede do
nosso Banco Cooperativo. Isso nos permitiu realizar um rico
intercâmbio de ideias e experiências, com intuito de prestar melhor
atendimento aos nossos associados, oferecendo-lhes produtos e
serviços financeiros de alta qualidade e preço justo.
Ambas as instituições demonstram, na prática, que é possível unir
democracia e eficiência, o grande desafio do cooperativismo.”
Carlos Héller
Presidente do Banco Credicoop
Em síntese, o encontro, inédito na história do cooperativismo no Brasil e na Argentina, aproxima ainda mais as
entidades e consolida a sociedade entre Sicoob, Cabal e
Credicoop, reafirmando o compromisso com a expansão
da Cabal no Brasil, agora não mais apenas como processadora, mas também como bandeira sistêmica, condição
que eleva muito a sua importância como ativo estratégico
do Sicoob.
Comitiva do Sicoob
visitou as
instalações da Cabal
Argentina e do Banco
Credicoop
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Responsabilidade social
Sicoob ajuda
a cativar sorrisos
Apoiada por cooperativas, Fundação CDL-DF lança projeto para prestar
atendimento odontológico a crianças e adolescentes de Brasília e
cidades satélites
No sorriso de criança, mora a verdadeira alegria. Para a Fundação
CDL-DF, cooperativas do Sicoob e outros parceiros, a alegria somente fica completa se vier acompanhada de um belo e bem cuidado sorriso. E é isso é a isso que se propõe o projeto Cativando
Sorrisos: cuidar da saúde bucal de crianças e adolescentes socialmente desfavorecidos.
Iniciado em julho deste ano, o projeto deverá contemplar cerca
de 2 mil crianças e adolescentes de 20 instituições, creches e abrigos do Distrito Federal, assistidos pela Fundação. “Tínhamos vontade de trabalhar com iniciativas sociais de grande impacto. Com
o Cativando Sorrisos, temos a oportunidade de fazer a diferença
na sociedade”, diz o presidente da Fundação CDL-DF, Diógenes
Taroni da Silva, que também é procurador da Diretoria-executiva
do Sicoob Credilojista.
O atendimento é realizado nas próprias dependências das instituições, por meio de duas dentistas e uma auxiliar de serviço bucal,
dentro de um veículo equipado. “Ficamos estacionados quantos
dias forem necessários para atender todas as crianças e os adolescentes de cada local. Aquelas que necessitarem de atendimentos
mais complexos serão encaminhadas às clínicas parceiras”, ressalta.
Atendimento especial
O primeiro atendimento do consultório odontológico (odontomóvel) foi realizado na instituição Obras das Filhas do Amor de
Jesus Cristo, em Gama, formada pelo Centro de Convivência Divino
Espírito Santo Creche Escola e pela Casa do Menino Jesus, que oferece apoio para crianças e adolescentes acometidos por câncer,
oriundos de outros estados e que, durante o tratamento nos hospitais de Brasília, ficam abrigados no local.
Ao todo, foram atendidas 150 pessoas. “Tínhamos casos de
crianças que não se alimentam direito por falta de tratamento
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Beneficiado pelo
programa Cativando
Sorrisos recebe
atendimento
Além do atendimento às crianças, as mães e as gestantes receberam orientações de como cuidar da saúde bucal dos filhos. “O atendimento é exclusivo às crianças. Não vamos atender seus parentes
nem os funcionários das instituições”, frisa Taroni.
Divulgação
odondológico. Estamos em estado de graça e muito felizes com
o apoio da Fundação CDL-DF”, diz a coordenadora da instituição,
Alda Menezes.
Apoio Sicoob
O Sicoob Central DF, Sicoob Credfaz e Sicoob Credilojista são apoiadores do Cativando Sorrisos, que demanda investimentos mensais
de R$ 15 mil para custear os funcionários, a empresa que recolhe o
lixo hospitalar e a manutenção do “odontomóvel”.
O presidente do Sicoob Central DF e Sicoob Credfaz, José Alves
de Sena, acredita que, com o lançamento do projeto, outras cooperativas do Sicoob irão apoiá-lo. “Nossa expectativa é que, conhecendo melhor sua importância e seu funcionamento, as cooperativas do Distrito Federal e algumas de outras regiões adotem o
Cativando Sorrisos”, destaca.
Além do Sicoob, os outros apoiadores do projeto são: CDL-DF,
Drogaria Rosário, CTIS, Casa dos Parafusos, Só Reparos, P7 – Grupo
Peugeot, Millenium e Nara Veículos.
Sócio Benemérito
Você também pode ajudar! A Fundação CDL-DF lançou o projeto
Sócio Benemérito, no qual as pessoas físicas e jurídicas podem fazer doações em dinheiro, de qualquer quantia, a fim de contribuir
para a manutenção do Cativando Sorrisos. Os interessados em contribuir com o projeto devem entrar em contato com a Fundação
pelo e-mail [email protected]. “O próximo passo é estruturar
o projeto para que tenhamos recursos suficientes para adquirir e
manter um segundo veículo, e ampliar ainda mais o atendimento
às crianças carentes”, antecipa Taroni.
Divulgação
Representantes do
Sicoob DF posam em
frente ao odontomóvel:
parceria que beneficiará,
ao todo, 2 mil crianças
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eventos
As vitrines
do Sicoob
Para fechar negócios ou aumentar sua divulgação, cooperativas de crédito
apostam em eventos regionais e nacionais
Os publicitários defendem a ideia de que “quem não é visto, não é lembrado.” O universo do marketing acredita que para a marca ser lembrada e
conhecida pelos seus clientes é preciso que a empresa a promova. As cooperativas do Sicoob tiram essa lição de letra e fazem essa divulgação por
meio de patrocínios a grandes eventos regionais e nacionais, fortalecendo
não só o nome da entidade, mas também o cooperativismo de crédito.
Segundo Andréa Hollerbach, gerente de Comunicação e Marketing do
Sicoob Confederação, a entidade tem o papel de incentivar e estimular a
divulgação das cooperativas, com o apoio na produção do material gráfico
e a obtenção de maior espaço nos veículos de comunicação. “Damos o suporte para manter a padronização na imagem da marca. Além disso, esses
momentos viabilizam o fechamento de novos negócios”, ressalta.
Em contrapartida ao patrocínio, os organizadores dos eventos oferecem
a divulgação da marca da cooperativa em diferentes espaços, nas festas
ou feiras, onde, geralmente, circulam milhares de pessoas. “Por meio dessas iniciativas, conseguimos difundir as vantagens do cooperativismo e do
Sicoob, não só fortalecendo a marca, mas também mostrando uma forma
diferente de crédito, mais humana e mais justa”, completa Andréa.
36
Divulgação
Propaganda trilegal
O Sicoob Central SC, por meio de suas cooperativas, tem forte presença em eventos de grande porte que são realizados em várias cidades do estado de Santa Catarina. A Cooperativa de Crédito Rural
de Urubici (Sicoob Crediaraucária) é um exemplo. Ela é patrocinadora da Festa Nacional das Hortaliças, que, neste ano, aconteceu
entre os dias 24 e 27 de março, no Parque de Exposições da cidade.
O evento contou com exposição, feira de hortaliças, rodeio, feira do
gado e shows. Durante os três dias, cerca de 30 mil pessoas passaram pelo local.
“Há 10 anos, patrocinamos esse evento, que é muito importante
para a nossa região, cujo destaque é a comercialização de hortifrutigranjeiros e de gado de corte e de leite”, comenta o presidente do Sicoob Crediaraucária, Elmo Meurer. O patrocínio, além
de trazer visibilidade para a marca, é uma oportunidade de promover o desenvolvimento cultural. “Com a festa, a cidade recebe
muitos turistas, e a presença do Sicoob Crediaraucária propaga o
seu nome pela região, além de informar sobre os nossos serviços”,
pontua. A cooperativa também patrocina a Festa do Milho Verde,
que nestre ano aconteceu de 6 a 8 de março, em Santo Amaro da
Imperatriz (SC).
Para ter sua marca exposta na segunda maior festa alemã do
mundo, a Oktoberfest, o Sicoob Blucredi fechou uma parceria
com a Prefeitura Municipal de Blumenau, desde 2000, ficando
responsável pelo gerenciamento das cobranças de ingressos e
dos serviços financeiros da festa.
Com essa participação, a cooperativa tem direito a inserções da
marca em espaços do evento que, neste ano, acontece de 6 a 23
de outubro. “Além do retorno financeiro, em razão da prestação
do serviço, a cooperativa tem um considerável ganho em imagem institucional e, sobretudo, na agregação de credibilidade
aos seus serviços”, pondera Marcel Siebert, diretor-secretário do
Sicoob Blucredi. Durante o evento, a entidade promove a Noite
do Associado, quando os cooperados têm acesso livre à festa. “É
uma ação de relacionamento que já se tornou tradição entre os
associados”.
A tradicional festa alemã Oktoberfest conta com o apoio do Sicoob Blucredi
Integração e maior
visibilidade
A máxima “a união faz a força” é confirmada com a integração entre
associações na cidade de Chapecó, em Santa Catarina, por meio da
participação da Cooperativa de Crédito Maxi Alfa de Livre Admissão
de Associados (Sicoob Maxicrédito). Em 1999, foi criado o Pavilhão
das Cooperativas na Exposição Feira Agropecuária e Comercial de
Chapecó (Efapi).
“Neste ano, o diferencial consiste em um estande próprio,
destacando o atendimento ao associado e ao visitante, os diversos
produtos e serviços e a divulgação na nova marca”, conta o diretorsecretário do Sicoob Maxicrédito, Ari José Roman. O resultado da
visibilidade é logo percebido nas semanas seguintes ao evento,
que, neste ano, acontece de 7 a 16 de outubro.
Quem vai viver essa experiência pela primeira vez é a Cooperativa
de Crédito de Livre Admissão de Associados Oeste Catarinense
(Sicoob Oestecredi), que irá apoiar o maior evento da cidade de
Palmitos (SC), a Festa do Vinho Colonial. Realizado desde 1997, o
festejo oferece atrações para a comunidade, como concurso do
melhor vinho colonial, feiras de produtos coloniais e agroindustriais, mostra de pequenos animais e da indústria moveleira, entre
outros. “O objetivo é mostrar a potencialidade econômica do município e fortalecer a nossa busca por diversificar e fomentar economicamente a atividade agrícola,” comenta Michele Bondan Bortoli,
gerente do Sicoob Oestecredi. Em 2011, o evento ocorreu de 10 a
12 de junho e recebeu mais de 60 mil pessoas.
O Sicoob Maxicrédito apostou em um estande na Efapi
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Eventos
Divulgação
Fechando negócios
Goiânia também tem força no apoio a grandes eventos,
com destaque para os do segmento de negócios. Há 16
anos, é realizada a Convenção de Vendas (Covendas),
da Associação dos Distribuidores e Atacadistas do
Estado de Goiás (Adag). A Cooperativa de Crédito dos
Distribuidores e Atacadistas das Regiões de Goiânia,
Aparecida de Goiânia, Ceres, Rialma e Anápolis (Sicoob
Crediadag) é a patrocinadora oficial do evento.
Fazer negócio também é o lema da Tecnoshow Comigo,
que aconteceu em Rio Verde, de 12 a 16 de abril. Com o
patrocínio e o estande, a Cooperativa de Crédito Rural de
Rio Verde (Sicoob Credi-Rural) fechou negócios no total
de R$ 15 milhões, repassando R$ 6 milhões de recursos
aos associados. Também trocamos experiências entre
cooperativas de toda parte do país, já que vêm pessoas de outras cidades para o Tecnoshow Comigo”, explica o diretor-administrativo do Sicoob Credi-rural, José
Antônio Nogueira Júnior.
O Sicoob Credi-Rural participa de eventos para fortalecer a marca
no setor e ampliar o número de associados
Divulgação
Realizado em 26 de fevereiro, a Covendas buscou aperfeiçoar a mão de obra na área de vendas, por meio de
palestras de conteúdos prático e motivacional, para
2,5 mil vendedores participantes. “Com a divulgação
da cooperativa, percebemos uma reação imediata nos
dias posteriores ao evento e um aumento no número
de adesões de cooperados", diz Dalton Souza Barros
Thomáz, presidente do Sicoob Crediadag e da Adag.
Palestras motivacionais fizeram parte da programação do Covendas,
patrocinado pelo Sicoob Crediadag
Divulgação
Brasília também não fica de fora. Cerca de 60 mil pessoas passaram pelos cinco dias da Agrobrasília, uma feira
de tecnologia e negócios voltada ao agronegócio, que
aconteceu de 17 a 21 de maio. No estande compartilhado pelo Sicoob Noroeste de Minas e pela Cooperativa
de Crédito Rural de Brasília (Sicoob Credibrasília), foram
fechados R$ 8,5 milhões de financiamentos. “A cada edição, o sucesso é ainda maior”, garante Antônio Mazurek,
presidente da cooperativa. “Essa iniciativa é uma oportunidade de levar aos participantes a mensagem do cooperativismo, seus fundamentos e sua filosofia", completa.
O Sicoob Credibrasília fechou R$ 8,5 milhões em
financiamentos durante a Agrobrasília
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Ações direcionadas
Rural de Franca (Sicoob Credicocapec) patrocina a iniciativa
desde a primeira edição. “Esse é o maior evento regional, que
reúne milhares de produtores e as principais empresas do setor, possibilitando boa repercussão local”, garante o presidente da cooperativa, Maurício Niarelli.
Divulgação
Alguns eventos são voltados para um público específico, como
produtores rurais. É o caso do Simcafé, ocorrido nos dias 13 e 14
de abril, na cidade de Franca (SP), em que foram abordados temas de interesse dos cafeicultores, como qualidade da bebida,
perspectiva para produção, manejo na adubação, boas práticas
agrícolas e sustentabilidade na lavoura. A Cooperativa de Crédito
Voltado aos cafeicultores, o Simcafé conta com o patrocínio do Sicoob Credicocapec, desde a primeira edição
Desenvolvimento social
Fechar negócios ou divulgar a marca não são os únicos resultados almejados com os patrocínios de diferentes eventos. A
Cooperativa de Crédito Rural do Extremo Oeste de São Paulo (Sicoob Credlíder) apoia, há dois anos, a Expô/Fisav 2011 (Exposição
Agropecuária, Comercial e Industrial de Votuporanga), realizada de 3 a 8 de agosto, no recinto de Exposições da cidade. A festa
é beneficente, com a renda revertida para instituições de caridade.
A programação oferece shows com grandes artistas, além de rodeio e parque de diversões para as crianças. Com a divulgação, a
gerente da cooperativa, Cristina Domingos Ferrarezi, acredita no fortalecimento da marca. “Abordamos o crescimento e as vantagens do cooperativismo de crédito. Quem não conhecia o Sistema acaba nos procurando posteriormente para se associar, e
nossos cooperados se sentem valorizados por estarmos presentes em um evento de grande porte”, conta.
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eventos
Presença essencial
Oferecer o atendimento no local também foi
um serviço disponibilizado pelo Sicoob Sistema
Crediminas durante a Superagro, maior evento de
agronegócio de Minas Gerais, que aconteceu entre os dias 2 e 5 de junho, no Expominas, em Belo
Horizonte. No estande, o visitante pôde conhecer
a nova marca e o grande avanço e a consolidação
do Sistema.
Na Superagro, o estande do Sicoob Central Crediminas
divulgou a nova marca
De acordo com o vice-presidente do Conselho de
Administração do Sicoob Central Crediminas, Vitor
Hugo Gomes, é fundamental a presença do Sistema
no evento. “O maior volume de recursos, depósitos
e operações de crédito advém do agronegócio. Por
isso, é tão importante a presença do Sicoob, que se
consolida, cada dia mais, como um instrumento de
crédito do setor rural”, reforça Vitor Hugo.
Vitor Hugo acredita que a presença no
evento é fundamental
Os criadores e tratadores de animais usaram colete com a marca
Sicoob durante a Superagro
40
A marca do Sicoob Sistema Crediminas foi exposta em grande
blimp, ficando visível para todo o público do evento
Qualidade de vida
Um trabalho
apaixonante
Histórias de casais que encontraram, no
Sicoob, a fórmula do amor
Ser bem-sucedido na profissão e construir uma família. Para
alguns casais, esses dois sonhos realizaram-se de uma só vez
quando começaram a trabalhar no Sicoob. Em meio a uma
rotina cheia de relatórios e reuniões, muitos funcionários conseguiram encontrar o seu grande amor e construíram, juntos,
uma relação de admiração e respeito, que se perpetua ao longo da vida.
Um desses casais é formado pela analista de Capacitação
Andrea Soares e pelo coordenador de TI, David Blasdavenio
Machado, do Sicoob Central SC. “Costumamos brincar que
o Sicoob nos deu tudo: carreira, amigos e uma família linda”,
conta a analista. Os dois se conheceram em 2000, quando
Andrea foi contratada para o cargo de telefonista. “O David já
trabalhava na Central. Ele me deu bastante apoio, porque eu
havia acabado de chegar. Aos poucos, nos tornamos amigos
e, um tempo depois, assumimos o namoro”, diz. Hoje, 11 anos
depois do primeiro contato, o casal é famoso no andar em
que trabalha. “Somos conhecidos pelos colegas como a família 3D: Dea, David e Duda”, diverte-se Andrea, referindo-se à
filha do casal, Maria Eduarda.
Família 3 D: David, Dea
e Duda
Surpresa
Foi em uma viagem de trabalho que Sófocles Barbosa de
Oliveira, gerente de Auditoria Interna do Sicoob Central
Nordeste, conheceu Rafaella Pires Ribeiro de Oliveira, que
atualmente é atendimento do Sicoob Coopercret, na Paraíba.
“Nós nos encontramos em 2008, em uma inspeção que fui
fazer no Sicoob Credipajeú, no município de Afogados da
Ingazeira (PE), onde ela trabalhava. Foi uma visita rápida, não
mantivemos contato, mas já houve um interesse subentendido de ambas as partes. Cerca de um ano depois, fui fazer um
trabalho na sede da cooperativa, em São José do Egito (PE), e,
para minha surpresa, a Rafaella estava trabalhando lá temporariamente”, conta Sófocles.
Mesmo com o gerente residindo em João Pessoa (PB) e
Rafaella, no interior de Pernambuco, a distância não se tornou um obstáculo. “Como estávamos a 370 km um do outro,
Sófocles e Rafaella: viagem
a trabalho que resultou em
casamento
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QUALIDADE de
Qualidade
DE vida
VIDA
fomos nos conhecendo por telefone e e-mail. Em fevereiro de 2010, ela me convidou para visitá-la, eu conheci
sua família e começamos a namorar”. Depois disso, tudo
mudou: “para continuarmos juntos, precisávamos morar
mais perto. Estávamos pensando em montar um negócio
ou mesmo procurar outro emprego na Paraíba, mas não foi
necessário. Apareceu uma vaga no Sicoob Coopercret, em
João Pessoa, para o mesmo cargo que a Rafaella exercia
em Pernambuco. Ela participou da seleção e conseguiu o
trabalho. Dois meses depois, ela veio morar na capital e nós
nos casamos”, conta Sófocles.
Outro casal que se conheceu durante o expediente foi a
assistente de Desenvolvimento Organizacional da Central
das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais
(Sicoob Central Cecremge), Cláudia Cristina Vieira de Paiva,
e Alexandre Paiva, ex-técnico de Suporte da mesma entidade. “Nós tínhamos contato só quando ele ia manusear as
nossas máquinas”, conta.
Alexandre, Cláudia e os filhos
Lucca e Enzo: cumplicidade
em casa e no trabalho
Mesmo não compartilhando uma rotina de trabalho, o
amor falou mais alto. “Passávamos os horários de lanche
conversando, almoçávamos juntos. Fomos criando uma
amizade, uma cumplicidade”. Daí para o namoro não demorou muito. “Começamos a sair, a frequentar os mesmos
lugares, e as coisas foram acontecendo”, diz Cláudia.
Aliar o amor às atividades do trabalho não foi difícil para o
casal, que preferiu não correr riscos. “Quando começamos a
namorar, senti necessidade de conversar com meus superiores para dizer que estávamos juntos e que isso não ia atrapalhar nosso rendimento profissional”, ressalta a assistente. E,
de fato, os dois souberam separar bem as coisas. “Algumas
pessoas aqui dentro só descobriram que estávamos juntos
quando ficamos noivos”, lembra Cláudia.
A discrição foi ainda maior com Humberto Mafra Almeida,
gerente de Desenvolvimento Organizacional, e Raquel
Carvalhais, analista de Recursos Humanos, ambos da
Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais (Sicoob
Central Crediminas), na capital mineira. “Uma vez, um colega
comentou comigo: ‘que coincidência, sua aliança é igual à
da Raquel’. Respondi: ‘é porque ela é minha esposa!’”, conta
Humberto.
Quem também faz questão de separar a vida profissional da pessoal é Jacqueline Rosadini de Freitas Leite, advogada, e atualmente trabalhando no Bancoob, e Dênio
Álbaro de Lima Rodrigues, superintendente de TI do Sicoob
Confederação. “Procuramos ter sempre uma postura profissional, até para as pessoas não pensarem que pode haver
algum tipo de favorecimento. Não tem diferença no tratamento só porque ele é meu marido”, diz.
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O relacionamento de Raquel
e Humberto sempre foi
marcado pela discrição
Para Jacqueline e Dênio, a
postura profissional deve ser
sempre mantida
Coincidências da vida
Em 2000, o então chefe da área de Reestruturação do Sicoob
Central DF, Edivaldo Alves de Oliveira, conheceu a estagiária
de contabilidade, Cleo Oliveira. Ela trabalhou apenas três mêses na Central, tempo suficiente para despertar a paixão de
seu colega de trabalho. Edivaldo e Cleo engataram um namoro pouco tempo depois de ela sair da Central para trabalhar
numa cooperativa filiada, o Sicoob Legiscred. Já são mais de
10 anos de união. Atualmente, o casal trabalha no mesmo
prédio, no Centro Corporativo Sicoob: ela como supervisora
administrativa do Sicoob Confederação, e ele como superintendente do Sicoob Central DF.
Edivaldo e família
comemoram a união
que começou no
Sicoob
A Central também foi palco de outra história de amor. O gerente de Auditoria e Risco, Alaôr José de Morais, conheceu Sônia
Bezerra em 2002 e, três anos depois, eles ficaram juntos. Dessa
relação, nasceu Maria Eduarda, hoje com 5 anos de idade. O
segundo filho, Vinícius, já está a caminho e deve nascer no mês
de fevereiro de 2012. Ela saiu da Central, trabalhou no Sicoob
Executivo, depois no Sicoob Confederação e, neste ano, começou a atuar como servidora do governo do Distrito Federal.
Sicoob Central DF foi
palco para o amor
de Alaôr e Sônia
Namoro com ética
No Sicoob, os funcionários devem ficar atentos às normas éticas de cada cooperativa quanto ao relacionamento no ambiente
de trabalho. Além disso, existe um Código de Ética que rege as relações profissionais de todo o Sistema. As regras gerais apontam para a separação entre a vida pessoal e a profissional, afastando atividades particulares das rotinas diárias de trabalho e
baseando as decisões exclusivamente em aspectos profissionais.
O consultor de processos organizacionais Marcelo Boog é especialista em oferecer soluções para o gerenciamento de pessoas
e competências, integrando os resultados do negócio à dimensão humana. Sobre os relacionamentos no ambiente de trabalho, ele concorda com a posição adotada pelo Sistema Sicoob. “Relacionamentos afetivos entre colegas de trabalho devem ser
mantidos ausentes durante o período de trabalho. Na organização, o foco deve ser o profissional, não o pessoal”.
Além dos desafios de separar as duas relações – afetiva e profissional –, Boog destaca que todo
cuidado é pouco ao manter um relacionamento com um colega de trabalho: “existem
diversos estágios de namoro e o impacto organizacional dependerá da maturidade
do casal. Em alguns casos, o estar sempre junto pode acabar prejudicando não só
o trabalho, como também o próprio relacionamento do casal”.
Quando eles conseguem conciliar o trabalho com o amor, é fundamental optar
pela transparência. “O relacionamento não deve ser escondido da organização.
Quanto mais maturidade na relação entre o casal e de cada parte com o seu empregador, mais tranquila será a forma de lidar com a questão”, diz Marcelo.
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Giro
Sicoob Central Cocecrer realiza seminário
No dia 28 de abril, o Sicoob Central Cocecrer, com
sede em Ribeirão Preto (SP), recebeu a visita do diretor-presidente do Bancoob, Marco Aurélio Borges
de Almada Abreu, dos diretores Marcus Guilherme
Andrade de Freitas e Rubens Rodrigues Filho e do
diretor-superintendente do Bancoob DTVM, Francisco
Ney Magalhães Júnior. No encontro com dirigentes da
Central e singulares, eles abordaram temas como planejamento, controles financeiros e novas tendências
do mercado financeiro.
Para este semestre, o Sicoob Central Cocecrer irá promover o tradicional seminário da entidade entre os
dias 31 de outubro e 1º de novembro. O evento será
no Royal Palm Plaza Resort, em Campinas (SP), com o Representantes do Bancoob e do Sicoob compõem mesa do seminário
tema “Economia e Recursos”. A programação será diversificada, e contará com a apresentação do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Além dele, estão confirmados
Ricardo Amorim, Sílvio Giusti, Alberto Matias, Amílcar Barca Teixeira Júnior, Irene Kazumi Miura, Wilson Carnnevali Filho e Mario
Sérgio Cortella. O encerramento será com show do cantor e compositor Almir Sater. Mais informações pelo e-mail seminario@
cocecrersp.org.br.
Aprovação automática
de TEDs
Fruto de um planejamento conjunto do Bancoob e
do Sicoob Confederação, desde o dia 1º de junho, as
TEDs efetuadas pelos associados no Sicoobnet Pessoal,
Empresarial, Celular e nos caixas eletrônicos são aprovadas
automaticamente pelo sistema e-SPB, de acordo com
regras que permitem maior segurança no processo. Com a
mudança, os associados têm suas transferências eletrônicas
efetuadas de imediato, liberando as cooperativas de
qualquer aprovação manual e mantendo-as focadas na
realização de negócios.
Cred’Saúde reinaugura
Sicoob Itinerante
O Sicoob Cred’Saúde reinaugura o Sicoob Itinerante, iniciativa que leva o atendimento da cooperativa a hospitais, entre
outros locais. A primeira ação do Sicoob Itinerante foi realizada no Hospital de Base de Brasília, no dia 13 de junho. O
primeiro dia de atendimento contabilizou a filiação de sete
novos sócios, a comercialização de três seguros de automóveis, além de diversas operações de crédito. A reinauguração
do Sicoob Itinerante contou com a palestra “A importância
do Cooperativismo de Crédito”, ministrada pelo presidente
da cooperativa, Benedito Faustino, e um café da manhã para
aproximadamente 250 servidores do hospital.
Ação de incentivo ao Microcrédito na Bahia
Entre os dias 9 e 20 de maio 2011, o Sicoob Central BA realizou ações de incentivo ao microcrédito no PAC Maragogipe, do
Sicoob Recôncavo. Além de oferecer treinamento sobre a modalidade, também foram desenvolvidas ações promocionais em
parceria com a equipe da cooperativa, como: divulgação em carro de som, faixa na praça, mutirão promocional nas feiras,
no centro da cidade e na zona rural. A programação contou, ainda, com uma palestra informativa, realizada em parceria com
a associação dos feirantes, para divulgação do produto e para fortalecimento da marca Sicoob na região. A iniciativa gerou
resultados positivos, como a ampliação do número de operações de microcrédito, diminuição do risco das operações, difusão
da marca Sicoob e expansão do número de associados.
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Sucesso da Compe por Imagem
é apresentado no Ciab 2011
O Sicoob participou do Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras (Ciab 2011), realizado
entre os dias 15 e 17 de junho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). O objetivo foi apresentar o case de sucesso de
sua Compensação Digital (Compe por Imagem). Enquanto a maioria das instituições financeiras adotou a compensação digital
de forma centralizada, o Sicoob optou pelo escaneamento dos cheques direto no caixa, reduzindo, dessa forma, o tempo de
processamento e o custo com transportes. Seguindo o sucesso do modelo adotado pelo Sicoob, os bancos começaram a investir
na migração para o modelo de compensação digital de cheques descentralizado, com captura nos caixas. No evento, o Sicoob
esteve presente no estande da Panini, empresa parceira da Confederação para fornecimento de scanners de captura de cheques.
Sicoob chega ao Amapá
No dia 17 de maio, foi inaugurada a primeira cooperativa de crédito do Estado do Amapá. No evento de inauguração da Cooperativa de Crédito de Empresários do
Estado do Amapá (Sicoob CredEmpresas-AP), estiveram
presentes o governador do estado, Camilo Capiberibe;
o diretor operacional do Bancoob, Ênio Meinen; o diretor de Desenvolvimento Organizacional do Sicoob
Confederação, Abelardo Duarte de Melo Sobrinho; o
presidente do Sicoob Central Amazônia, Valdecir Manoel
Affonso Palhares; e o gerente de Relacionamento e
Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da
Organização das Cooperativas Brasileiras, Sílvio Giusti.
O Sicoob CredEmpresas-AP, filiado ao Sistema Sicoob
por meio da Central Amazônia, conta com estrutura
física adequada para atender e oferecer aos seus cooperados produtos e serviços de qualidade com taxas
diferenciadas.
Representantes do Sicoob CredEmpresas comemoram a chegada da
cooperativa no Amapá
Sicoob Crediparnor ajuda pequeno empreendedor
em Paracatu
No dia 3 de junho, na cidade de Paracatu (MG), foi lançado o programa "Empreender Para Crescer", cujo objetivo é incentivar
a formalização dos pequenos negócios, por meio de um programa de crédito. Este último oferece todo apoio necessário ao
empreendedor individual na hora de organizar, desenvolver e ampliar seu negócio, além de cursos e treinamentos gratuitos em
gestão, marketing, formalização (como Empreendedor Individual) e serviço contábil. O evento de lançamento do programa atraiu
centenas de pessoas e contou com a participação de várias autoridades, lideranças locais e representantes das instituições que
formam parceria na execução da iniciativa, com destaque para o presidente do Sicoob Crediparnor, Darcy da Silva Neiva Filho, que
iniciou o projeto.
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GIRO
Coopserjusmig muda de nome e
adere à marca Sicoob
O ano começou com uma grande novidade para a Coopserjusmig em sua recente história de nove anos. A cooperativa
aderiu à marca Sicoob e alterou seu nome de Coopserjusmig para Sicoob Credjus (MG). A cooperativa possui cerca de 3,1
mil cooperados em todo o estado. “Com a significativa mudança, esperamos grande integração com o Sistema, melhor
visibilidade e credibilidade, para, com isso, obtermos mais reconhecimento para nossa cooperativa”, explica o diretor-presidente do Sicoob Credjus, Ivo Campos Athayde.
Parceria garante novos convênios
O Sicoob Central NE assinou convênios com o Sebrae de Alagoas e com o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte
(Sinmed/RN) para a elaboração de Projeto de Constituição de Cooperativas de Empresários do Agreste Alagoano e Profissionais
da Área de Saúde do Rio Grande do Norte. A solenidade aconteceu no dia 15 de março, na cidade de Arapiraca (AL), e contou
com as presenças do diretor-presidente e do superintendente do Sicoob Central NE, João Feitoza Neto e Neilson Santos Oliveira,
respectivamente.
Sicoob Credisul celebra o cooperativismo
Entre os dias 7 e 9 de julho, a cidade de Vilhena foi palco das comemorações da semana do cooperativismo em Rondônia. O evento, que
teve como tema "Juventude: o futuro do cooperativismo", foi realizado
pela Organização das Cooperativas Brasileiras em Rondônia (OCB-RO),
em parceria com a Cooperativa de Crédito do Sul de Rondônia (Sicoob
Credisul).
Diversas autoridades do Estado e dirigentes do sistema cooperativista
de todo o Brasil visitaram a nova sede do Sicoob Credisul em Vilhena e
participaram de palestras. O presidente da entidade e do Sicoob Central
Norte, Ivan Capra, falou sobre o sucesso do setor na região. “Enquanto
a participação do cooperativismo de crédito no mercado nacional está
na casa dos 2%, em Vilhena, com a Sicoob Credisul, esse número é de
31%”, explica.
São João
na Paraíba
O maior São João do Mundo acontece no estado da Paraíba,
mais precisamente na cidade de Campina Grande. Neste ano,
a festa teve o apoio da Cooperativa de Economia e Crédito
Mútuo dos Empresários de Campina Grande e Região (Sicoob
CGcred), filiada ao Sicoob Central NE. Já na cidade de Monteiro
(PB), o Sicoob Credipajeú também esteve presente nas festividades juninas.
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"Juventude: o futuro do cooperativismo" foi o tema da
semana do cooperativismo em Rondônia
Sicoob Credivas em
primeiro lugar
A Cooperativa de Crédito do Vale do Sapucaí Ltda. (Sicoob
Credivas) foi eleita a melhor instituição financeira em São
Gonçalo do Sapucaí (MG), em 2010. A premiação foi baseada em pesquisa de opinião pública, realizada pela rádio Onda
Sapucaí – 101,5 FM.
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No mês de agosto, o Sicoob deseja a todos os pais o melhor presente