PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
TV DIGITAL
Prof. Alexandre A. P. Pohl
Departamento de Eletrônica (DAELN)
1
Bibliografia

Televisão Digital, Princípios e Técnicas, Arnaldo
Megrich, editora Erica, 2009.

Televisão Digital, Marcelo Sampaio de Alencar, editora
Erica, 2007.

Digital Television Fundamentals, Michael Robin and
Michel Poulin, McGraw-Hill, 2000.

Standard Handbook of Video and Television
Engineering, McGraw-Hill, ed. Jerry Whitaker and Blair
Benson, 2003.

The MPEG Handbook, John Watkinson, Elsevier, 2004.
2
No Brasil

A televisão no Brasil começou em 18 de
setembro de 1950, trazida por Assis
Chateaubriand, que fundou o primeiro canal de
televisão no país, a TV Tupi.

Decreto 4.901 de 26/11/2003 institui o projeto
do Sistema Brasileiro de TV Digital.

Entra em operação em dezembro de 2007
3
Vídeo Composto
 contém
informações sobre luminância
(brilho da imagem) e crominância (matiz e
saturação, que são características da cor).
Além disso, carrega sinais de sincronismo
que permitem o retraço do sinal no
processo de varredura na direção
horizontal e vertical.
4
Varredura

No sistema de TV os elementos de um quadro
são disponibilizados em uma tela um após o
outro, através de um processo de varredura…

…mas são percebidos ao mesmo tempo devido
ao fenômeno de persistência de visão.

Consiste em se “quebrar” a imagem em uma
série de linhas horizontais e transmití-las em
seqüência (525, NTSC ou 625, PAL).
5
Varredura Entrelaçada
1
3
5
7
9
2
4
6
8
10
campo 1, linhas ímpares
- esquerda para direita
de cima para baixo -
campo 2, linhas pares
Sistema NTSC: 525 linhas e 262,5 linhas por campo
Sistema PAL: 625 linhas e 312,5 linhas por campo 6
Comparação NTSC e PAL
Características
625 / 50 (PAL)
525 / 60 (NTSC)
No. linhas por quadro
625
525
No. linhas
ativas/quadro
575
485
No. linhas por campo
312,5
262,5
Campos por segundo
2 fH / 625 = 50
2 fH / 525 = 59,94
Quadros por segundo
25
29,97
Duração total de uma
linha (μs)
64
63,556
Frequencia da linha
(Hz)
15.625
15.734,265
Duração do intervalo
de apag. horiz. (μs)
12
10,7
7
Comparação NTSC e PAL
Características
PAL
PALM / NTSC
Largura total do canal
8 MHz
6 MHz
Banda lateral vestigial
0,75 MHz
0,75 MHz
Distância da portadora
de vídeo em relação
ao início da banda
1,25 MHz
1,25 MHz
Distância entre a
portadora de vídeo e a
portadora de cor
4,43 MHz
3,58 MHz
Distância entre a
portadora de vídeo e a
de áudio
5,5 MHz
4,5 MHz
8
Representação da Cor
NTSC
PAL
R, G e B
R, G e B
(R-Y) e (B-Y)
(R-Y) e (B-Y)
I (in-phase) e Q (quadrature)
UeV
1,5 e 0,5 MHz,
respectivamente
Amplitude ModulationDouble Side
Band/Supressed Carrier
1,5 e 1,5 MHz,
respectivamente
Geração dos sinais Y, I e Q no
transmissor, a partir de R, G e B
Sistema NTSC (encoder)
Recepção dos Sinais
Notch
Sinal Composto
Atraso
Y
3,58 MHz
3,58 MHz
Sep.
Sync
FPB
Gerad.
Burst
Sep.
Burst
PLL
3,58 MHz
Osc
B-Y demod.
R-Y demod
Desv.
90°
Decoder NTSC
M
A
T
R
I
Z
G
B
R
Sistema PAL
• O matiz é determinado pela relação de fase existente entre os
vetores I e Q (no sistema NTSC).
• Qualquer variação aleatória nessa relação causa a reprodução de
matizes incorretos no receptor.
• O sistema NTSC apresentou desde o início uma tendência para
erros de fase.
• Assim, o sistema PAL (Phase Alternating Line) foi desenvolvido
com o objetivo de evitar que erros de fase provocassem mudanças
no tom da imagem e também reduzir erros de cromaticidade
produzidos na modulação em quadratura.
Sistema PAL
Representação da transmissão da crominância numa seqüência de
4 linhas nos sistemas NTSC e PAL. Observa-se que ocorre uma inversão
de fase nas linhas pares do sistema PAL. É necessário haver reinversão
da fase dessas linhas no receptor. Após a reinversão, é feita uma média
entre duas linhas consecutivas a fim de se produzir o tom original da cor
Sistema PAL

No sistema PAL os sinais utilizados são os parâmetros
U e V (ao invés dos parâmetros I e Q), os quais são
transmitidos com sua largura integral de faixa, ou seja,
1,5 MHz cada (isto representa outra vantagem do
sistema PAL).

Na recepção existe a separação completa dos sinais U e
V evitando, assim, os erros de fase e a sobreposição
dos espectros dos sinais I e Q que ocorrem no sistema
NTSC.

O sistema PAL também utiliza a modulação em
quadratura para transmitir os sinais diferenças de cor.
Diagrama de Transmissão e
Recepção
15
Modulação

Portadoras servem como
suporte para levar a
informação até o destino.

São compatíveis com
com as dimensões do
elemento irradiador e
com as características do
meio.

Permitem multiplexação
Tipos: AM, FM, Fase…

st   A1  am mt cosct   
Δam= B/A
16
AM-VSB
AM-VSB (vestigial side band) – compromisso entre SSB e DSB
17
Modulação do Sinal de Vídeo
Sync tip
Nível de apagamento
Modulado em amplitude (AM / VSB)
18
Vantagens do Vídeo Digital
 Sinal
digital é imune à degradação
observada no sinal analógico (distorções
lineares e não-lineares, ruído)
 Facilidade
de processamento do sinal
digital (compressão, armazenamento)
É
compatível com as técnicas de
transmissão (digital) desenvolvidas.
Padrões de Vídeo Digital
 Padrão
NTSC 4 fsc
 Padrão PAL 4 fsc
 Permite escolha entre 8 e 10 bits
 Norma SMPTE 244M define as
características do padrão NTSC digital e
as respectivas conexões da interface
paralela dos bits
Padrão Digital de Vídeo
Componente
 Informação
carregada pelos sinais (G, B,
R) ou (Y, B-Y, R-Y)
 Processamento
sujeito a degradações
(distorção linear, não-linear, ruído e
variação temporal)
A
utilização do vídeo componente pode
remover ou reduzir essas degradações.
Padrão Digital de Vídeo
Componente

A utilização do sinal na forma digital também reduz as
degradações (desde que a conversão seja realizada
uma única vez)

Padrão de digitalização de vídeo composto: 4fsc

Padrão de digitalização de vídeo componente privilegia
a qualidade para operação em estudios

CCIR Recommendation 601 (Encoding Paramenters of
Digital Television for Studios) permitiu uma abordagem
comum para digitalização dos sinais 525/60 e 625/50
Freqüências de Amostragem
Para sinal NTSC (fref = 3,375 MHz)
 4:1:1  sinal de luminância é amostrado em
13,5 MHz (4 x fref) e cada sinal diferença de cor
em 1 x fref.

4:2:2  sinal de luminância é amostrado em
13,5 MHz (4 x fref) e cada sinal diferença de cor
em 6,75 MHz (2 x fref)

4:4:4  sinal de luminância e sinais diferença
de cor amostrados em 13,5 MHz (4 x fref)
Características da Interface
 Codificação
da fonte: conversor A/D
 Conversor Paralelo Série: transforma fluxo
de dados paralelo em fluxo serial
 Reconversão (série-paralelo e D/A) no
sistema de recepção
 Taxa serial de dados:
Taxa serial = Taxa paralela de bits
(Mpalavra/s) x Número de bits/palavra
24
Exemplo
 Para
o sistema de vídeo componente
4:2:2:
Taxa serial = 27 Mpalavras/s x 10
bits/palavra = 270 Mbps
 Para o sistema de vídeo composto 4 fSC
NTSC: Taxa serial = 14,3 Mpalavras/s x
10 bits/palavra = 143 Mbps
PAL: Taxa serial = 17,7 Mpalavras/s x 10
bits/palavra = 177 Mbps
25
Áudio Digital
 Conversão
A/D
 Amostragem
 Quantização
 Codificação
 Padronização AES/EBU (Audio
Engineering Society / European Broadcast
Union)
 Formatos de Áudio Digital
26
Freqüências de Amostragem
Padrão
 32
KHZ (sistemas iniciais). Em estaçõec
que alimentavam transmissores de FM
estéreo.
 44,1
KHz (padrão de eletrônica de
consumo). CDs que usam PCM.
 48
KHz (padrão de áudio de transmissão)
27
Diagrama do Codificador
28
Estrutura
da Interface
de Áudio
AES/EBU
29
Características Gerais









Dois Subquadros (32 bits, um para cada canal)
Palavra de dados (16 a 20 bits)
Sinais de sincronismo (palavras X, Y, Z)
Dados auxiliares
Bits Validade (V), Usuário (U), Canal (C) e
Paridade (P)
Agrupados em blocos de 192 quadros
Duração de cada quadro: 20,83 μs
Amostragem (Ts= 1/48 KHz)
Duração de bloco AES/EBU: 20,83 x 192 = 4ms
30
Padrão MPEG
Codificação
Razão Compressão
Taxa
PCM (CD-Quality)
1:1 e
32 a 448 Kbps
MPEG-1 layer II
8:1
192 Kbps
MPEG-1 layer III
(MP3)
12:1
128 Kbps
Padrão
Taxa de Amostragem
(KHZ)
Taxa (Kbps)
MPEG-1
32 ; 44,1 ; 48
32, 40, 48, 56,64, 80,
96, 112, 128, 160,
192, 224, 256, 320
MPEG-2
16 ; 22,05 ; 24
8, 16, 24, 32, 40, 48,
56, 64, 80, 96, 112,
128, 144, 160
4:1
Prof. Alexandre Pohl
31
Padrões de Áudio
nos Sistemas de TVD
 ATSC:
Dolby Digital AC-3 (renomeado
para A/52)
 DVB:
 ISDB:
Dolby Digital AC-3 e MPEG-2 AAC
MPEG-2 AAC
 ISDB-Tb
Prof. Alexandre Pohl
(brasileiro): MPEG-4 AAC 2.0
32
Compressão de Vídeo

Taxas muito altas (SDI, 270 Mbps) exigem
grande banda

Sistemas convencionais (NTSC, PAL, SECAM):
redução da informação de crominância (< 1,5
MHz)

Levam em conta o fato do Sistema Visual
Humano (HVS) não ser tão sensível à
informação de cor
Compressão de Vídeo

Imagens geralmente contem dados idênticos,
que NÃO precisam ser repetidos durante a
transmissão

O processo de identificação de dados idênticos
em um quadro (ou seqüência de quadros) é
conhecido como decorrelação de dados.

Entropia: caracteriza a medida do conteúdo
médio de informação de uma imagem (que é
amostrada e representada por um conjunto e
bits.
Técnicas de Compressão
Video
Sem
Perdas
DCT
VLC
Com
Perdas
RLC
Remoção
sincronização
Subamostragem
Quantização
DPCM
Isoladamente apresentam baixa RC. Combinadas aprsentam melhor eficiência
Processos com Perdas

Resultam da combinação de duas ou mais
técnicas

Apresentam razão de compressão mais alta (2:1
a 100:1), mas apresentam perda de dados e
degradação da qualidade da imagem depois da
decompressão.

Perdas podem ser minimizadas com
conhecimento das deficiências do HVS

O controle da razão de compressão leva a uma
taxa de bits constante (CBR)
Processo DCT
A redução da taxa de bits é alcançada
pelo emprego da técnica DCT combinada
com a técnica de quantização e VLC.
 Transforma
blocos de pixels que
representam valores de amplitude do sinal
em blocos que representam coeficientes
no domínio da freqüência.
Características do DCT

DCT é usado para decorrelacionar os dados originais,
compactar uma grande fração da energia do sinal em
um número relativamente pequeno de coeficientes de
baixa freqüência e gerar zeros ou valores baixos para
serem aramzenados ou transmitidos.

Não reduz a taxa de bits. Entretanto é sua combinação
com a técnica de quantização e codificação (VLC) que o
torna eficiente na redução da taxa.

A escolha do tamanho de bloco 8x8 é o resultado de um
compromisso entre a compactação eficiente da energia
(requer uma grande área de tela) e o número reduzido
de cálculos DCT em tempo real (requer uma área
pequena)
Quadros tipo P, I e B

Técnica baseada no quadro anterior é unidirecional e
conhecida como predição para frente. Gera quadros
tipo-P.

Contudo, áreas não cobertas não podem ser preditas do
quadro anterior

Um determinado bloco de pixels na área não coberta do
quadro atual é codificada como um quadro tipo-I

Predição temporal bidirecional usa informação do
quadro anterior e de um quadro de referência futuro
para predizer quadro atual
39
Quadros I, P e B

Quadro-I: composto apenas por intrablocos (quadro sem
referência a outros quadros). Usados apenas para
reduzir redundância espacial.

Quadro-P: contém intra macroblocos e macroblocos
sobre compensação de movimento para frente.
Referência a quadros B e futuros quadros P.

Quadros-B: contém macroblocos que fazem referência a
quadros para frente, para trás, intra macroblocos e
compensação de movimento. Maior compressão. Não
servem como referência. 2 quadros P e um quadro I
devem ser decodificados primeiro.

A sequência de quadros é chamada de GOP (group of
pictures) e é determinada pelo algoritmo de compressão40
(MPEG)
41
42
43
44
45
Hierarquia nos Padrões de
Compressão de Vídeo

Acrescenta informações
ao fluxo: modo de
operação, tamanho da
imagem, taxa de bits,
precisão do pixel,
esquema de compressão,
precisão da quantização
e tabelas

Padrões: JPEG, MPEG1, MPEG-2, MPEG-4 /
H.264, MPEG-7, MPEG21….
JPEG
6 camadas hierárquicas:
 Unidade de dado (DU):
8x8
 MCU: minimum DU (2
blocos Y e um bloco CB e
CR)
 ECS (entropy code
segment): vários MCU´s
 Varredura
 Quadro
 Camada de imagem
46
Hierarquia dos Padrões
MPEG-1 e MPEG-2

Blocos: 8x8 pixels Y e CB e CR

Macroblocos: grupo de blocos DCT que correspondem a
uma janela de 16x16 pixels na imagem original
(conteúdo depende da estrutura de amostragem).
Cabeçalho: tipo de macrobloco (Y e CB e CR)

Fatia: formada por um ou mais macroblocos contíguos.
Tamanho máximo (própria imagem). Mínimo: um
macrobloco. Cabeçalho: informação sobre sua posição
na imagem e sobre fator de escala.
47
Hierarquia dos Padrões
MPEG-1 e MPEG-2

Quadro: tipo do quadro codificado (I, P ou B). Cabeçalho
indica a seqüência de transmissão do quadro (para
decodificador), sincronização, resolução, faixa dos
vetores de movimento.

GOP: composto por várias combinações de quadros I, P
e B. Descrito com 2 parâmetros (m,n). Inicia c/ quadro I

Seqüência de vídeo: contém vários GOP´s. Cabeçalho
contém tamanho (h,v) de cada quadro, a taxa de bits do
quadro, tamanho mínimo do buffer. A seqûência é
conhecida como fluxo elementar de vídeo.
48
Esquema de Redução de Taxa de
Bits (BRR)
 Razão
pode variar de 2:1 a 150:1. Escolha
depende da qualidade a ser transmitida
 Comparação entre diferentes sistemas é
válida somente se o formato do vídeo (no.
linhas/quadro, no. pixels/linha, no.
quadros/segundo), as taxas de
amostragem utilizadas (4:2:2, 4:4:4, 4:2:0,
ou 4:1:1) e a resolução (8 ou 10 bits)
forem iguais.
49
Razão de Compressão

R.C = taxa da imagem original / taxa da imagem
comprimida
 Área da região ativa de formato 4:2:2 com 8-bits
de resolução:
(720+360+360)  no. pixels (Y, CB e CR) por
linha
512  no. linhas por quadro
29,97  taxa exata de quadros/s (NTSC)
 (720+360+360)x512x29,97x8 = 176,77 Mbps
 Se a compressão for de 24 Mbps
RC = 176,77 / 24 = 7,4
50
Padrão ITU-T H.264 /
MPEG-4 (parte 10) AVC

Também conhecido por: H.26L, ISO/IEC 14496-10, JVT

Proposto com vistas ao melhor equilíbrio entre eficiência
de codificação, complexidade de implementação e custo

Baseado no estado atual de tecnologias VLSI (CPU,
DSP, ASIC, FPGA)

Desenvolvimento iniciado em 1998 (Video Coding
Expert Group – VCEG). Em 2001 formado o JVT (Joint
Video Team, ITU e ISO/IEC). Finalizado em 2004.
51
52
Arquitetura Básica
Produção de Conteúdo
Codif.
dados
Codif.
Áudio
Aplicações Interativas
Codif.
Vídeo
Middleware
Camada de Transporte
Decodif.
Áudio
Decodif.
Vídeo
Camada de Transporte
Canal de Radiodifusão
Codificação de canal,
Modulação e
transmissão
Descida
Retorno
Recepção,
demodulação e
decodificação de canal
Diagrama de Blocos do
Sistema de TV Digital
T R A N S M I S S ÂO
Sinal
•Filtragem
•Conversão A / D
•Codificação fonte
Analógico
•Codificação de canal
• Modulação Digital
• Conversão (up)
• Amplificação
Antena
Canal (Ar)
RECEPÇÃO
Sinal
• Decodificação
fonte
• Conversão D / A
Analógico
• Filtragem
Demodulação Digital
Decodificação e
Estimação de canal
Antena
BLOCO DE TRANSMISSÃO
1
2
3
Sinal
comprimido
A/D
Sinal Analógico
Compressor Digital
H.264
~ 1,2 Gbps
~20 Mbps
Up Converter
4
Excitador
5
Sinal FI
Modulador
Amplificador de
Potência
6
Antena
Sinal UHF
Bloco do modulador é diferente para cada padrão
56
HIERAQUIA DE CAMADAS
H.264 / AVC
VÍDEO
PES*
MPEG-2 AAC
ÁUDIO
PES
TRANSPORTE
TS
PES
MIDDLEWARE
MULTIPLEXAÇÃO
CODIFICAÇÃO DE
FONTE
* PES – Packetzied Elementary Stream
MODULAÇÃO
TRANSMISSÃO
 Conversão de
freqüência
 Amplificação
 Filtragem/Antena
57
MPEG TS




Pacotes de 188 bytes
Cabeçalho (1 byte sincr + 3 bytes controle)
16 bytes extras (nulos) para verificação de paridade
ITU-T H.222 (UIT-T, 2000a) MPEG-Systems (adotado
por ATSC, DVB e ISDB)
188 bytes
H
Byte
Sinc.
Indicaç Indicaç. Priorid.
Err tsp Início Transp.
Carga
Ident.
Ctl Ctl adapt. Contador Adapt.
Progr. Embaral. a taxa Continuid. Campo
4 bytes
58
1394/IEC61883-4
– MPEG2-TS
 MPEG2-TS
é definido
pelo TRANSFER
Padrão

IEC61883
Características:
• Packet header (4bytes)

Reserved field: 7bits, cycle count: 13 bits, cycle_offset: 12 bits
• Estes campos são usados como time stamp
• Transport Stream (TS) packet: 188bytes

Source packet (compreende o source packet
header e o TS packet)
• É dividido em blocos de dados de 24 bytes


Vários blocos de dados são colocados em um
pacote síncrono
Cabeçalhos IEEE1394 e de Pacotes Comuns
Síncronos (Common Isochronous Packet – CIP)
são aplicados em cada pacote síncrono
 Example
1394/IEC61883-4
– MPEG2-TS TRANSFER
de
um MPEG2-TS
definido pelo
IEC61883:
188bytes
TS Packet
Timestamp
Header
125us
Empty Packet
188bytes
CODIFICAÇÃO DE CANAL
E MODULAÇÃO
TS
Codificação de
canal
Modulação
Antena
Adequação ao
Canal (“meio”)
“ MODULADOR “
61
CODIFICAÇÃO DE CANAL
 Aleatorizador
(randomizer)
 Codificador interno
 Entrelaçador (interleaver)
 Codificador externo
 Mapeador
62
Codificação de Canal

Sistema perturbado pela ação de ruído

Erros podem ser esporádicos e independentes (erros
aleatórios). Modelados como independentes e
igualmente distribuídos ou ocorrer em surtos (burst)

Objeto da Teoria da Codificação – prover sistemas com
taxas de erros relativamente baixas (10-4 para telefonia
móvel)

FEC (Forward Error Correction) – sistema de controle de
erros para transmissão de dados, no qual o transmissor
adiciona dados redundantes à mensagem (necessita
maior largura de banda).
63
Modulação em Quadratura
Utiliza as propriedades de ortogonalidade dos sinais
Seno e cosseno. Permite dois sinais diferentes na mesma
Portadora (mesma banda AM). Informação carregada tanto na variação
64
de fase como de amplitude
QAM







Quando realizada com sinais digitais, a
modulação recebe o nome de QAM (quadrature
amplitude modulation)
s(t) = b(t) cos(ωct + φ) + d(t) sen(ωct + φ)
b(t) = ∑ bn p(t – nTb)
d(t) = ∑ dn p(t – nTb)
Constelação depende do no. de símbolos
Ex: 4-QAM (π/4 QPSK)  bn = {A, -A} e dn = {A,
-A}
No. maior de símbolos torna a modulação mais
eficiente
65
OFDM






Orthogonal Frequency Division Multiplexing
Visa a transmissão de múltiplos sinais em
diferentes freqüências
Implementada com FFT
OFDM em banda básica é o resultado da
composição de várias subportadoras ortogonais
Dados em cada subportadora são
independentemente modulados (QAM ou PSK)
Possui: elevada eficiência espectral, imunidade
contra multipercursos e ruído de surto,
resitência a desvanecimento.
66
Modulação OFDM

Ortogonalidade
garante que a
interferência
intersimbólica nas
freqüências das
subportadoras seja
nula
 Subportadoras
moduladas em
QPSK, 16QAM ou
64M
67
Padrão ISDB
68
Características Principais
 ISDB-T
 Codificação
de vídeo: H.264
 Codificação de áudio: MPEG-2 AAC
 Modulação: CODFM (Coded Orthogonal
Frequency Modulation): usa permutação
pseudo-aleatória da carga entre as
diversas portadoras
 Camada de Transporte: MPEG-TS
Middleware

Interatividade torna o terminal do assinante mais
complexo

Necessidade de garantir a interpretação e execução de
instruções em uma diversidade de terminais
heterogêneos, com diversos recursos e capacidades.

Solução: criação de uma semântica em que os
programas possam ser executados independentemente
das peculiaridades do hardware de cada terminal.

Carece de uma linguagem de programação e suas
interfaces (APIs – Application Program Interfaces)
Middleware Declarativo

Criação de uma máquina virtual no terminal e acesso.

Duas linguagens: declarativa e procedural

Linguagens declarativas não exigem que o programador
especifique cada passo a ser executado pelo programa.
Basta o conjunto de tarefas a ser executado.

Middleware declarativo suporta aplicações como o
padrão HTML (que não é adequada para aplicações em
TV digital interativa)

Outras linguagens declarativas: SMIL, XMT-O, NCL.
Middleware Procedural

A linguagem procedural dá suporte a aplicações
desenvolvidas em linguagens não declarativas.

Requer o domínio da linguagem de
programação. Programador precisa especificar
o fluxo de controle e execução do programa.

O middleware procedural requer o uso de uma
JVM e um conjunto de APIs
Padrões de Middleware

ATSC: DASE (DTV Application Software Environment). Usa uma
JVM e adota linguagens declarativas (HTML JavaScript)

DVB: MHP (Multimidia Home Plataform). Suporta a linguagem
declarativa DVB-HTML. No modelo procedural suporta aplicações
de JavaTV (denominadas de DVB-J)

ISDB: ARIB STD-B24 ( Association of Radio Industries Business –
Data Coding and Transmission Specification for Digital
Broadcasting).

ARIB: usa linguagem declarativa BML (Broadcast Markup
Language, baseada em XML).

ARIB STD-B23 (Application Execution Engine Plataform for Digital
broadcasting): especificação baseada no DVB-MHP

GEM (Globally Executable MHP): tentativa de internacionalização.
Canal de Interatividade






Responsável por promover a inclusão digital
Utilizado como canal de retorno para aplicações
interativas
Utilizado como canal de acesso a uma rede IP
Compatível com sistema ISDB-Tb
Redes: rede telefonia, rede celular, rede TV a
Cabo
Tecnologias: Wi-Fi, WiMax,…
Middleware no ISDB-Tb
 Middleware
procedural FlexTV (Iecom,
UFCG, UFPB)
 Middleware declarativo (formatador)
Maestro (PUC-RJ). Tem como base a
linguagem NCL (Nested Context
Language).
 A junção desses dois softwares deu
origem ao GINGA
Unidade Móvel de Recepção
76
Ensaios
77
Distribuição de Energia no Canal
78
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Sistema NTSC