CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA
Análise de Sistemas
de Informação
Diagrama Entidade - Associação
Carla Ventura
2010
MONCHIQUE
1
Índice
Conteúdo
DIAGRAMA ENTIDADE – ASSOCIAÇÃO ......................................................................... 3
1.
O QUE É? .................................................................................................................. 3
2.
QUAIS OS SEUS COMPONENTES?................................................................. 3
a)
ENTIDADES .............................................................................................................. 3
b)
ATRIBUTOS .............................................................................................................. 4
c)
CHAVES PRIMÁRIAS ............................................................................................. 5
d)
CHAVES EXTERNAS OU ESTRANGEIRAS..................................................... 5
e)
RELACIONAMENTOS (ASSOCIAÇÕES) .......................................................... 5
CARDINALIDADE ................................................................................................................ 6
ASSOCIAÇÃO 1.1........................................................................................................... 6
ASSOCIAÇÃO 1:N .......................................................................................................... 6
ASSOCIAÇÃO M:N ......................................................................................................... 7
OBRIGATORIEDADE .......................................................................................................... 7
3.
NORMALIZAÇÃO ..................................................................................................... 7
Dependência Funcional .................................................................................................... 8
FORMA NÃO NORMALIZADA ..................................................................................... 9
a)
PRIMEIRA FORMA NORMAL............................................................................. 10
b)
SEGUNDA FORMA NORMAL ............................................................................. 11
c)
TERCEIRA FORMA NORMAL ............................................................................. 12
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DIAGRAMA ENTIDADE – ASSOCIAÇÃO
1.
O QUE É?
É uma técnica de representação gráfica que auxilia vivamente a
visualização das relações entre as entidades e por isso mesmo aproxima-se
do modelo teórico relacional, mas também se converte facilmente no modelo
de rede, sendo muito utilizado na análise e concepção de sistemas assente
no modelo relacional com o desenvolvimento sobre Base de Dados.
2.
QUAIS OS SEUS COMPONENTES?
a)
ENTIDADES
A entidade pretende representar a realidade que pretende-mos
modelar.
A definição de uma entidade passa pela identificação dos elementos e
de um conjunto de atributos comuns do mundo real que estamos a analisar.
Uma entidade pode-se definir como um conjunto do mesmo tipo ou
seja pessoas, lugares, objectos, acontecimentos ou conceitos, ao recolher e
guardar informação acerca de uma qualquer entidade, podemos ter essa
informação organizada por categorias ou itens a que se designa por
atributos.
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b)
ATRIBUTOS
Atributos representam os dados da entidade, como por exemplo: para
representar a entidade de aluno, é necessário definir os atributos nome,
apelido, morada, telefone, entre outros.
Cada atributo se encontra definido num determinado domínio de
valores. Sendo o atributo nome é definido por um conjunto de caracteres,
telefone, é definido por um conjunto de nove números.
Numa entidade não pode existir dois atributos com a mesma
designação.
Alguns exemplos de entidades e possíveis atributos:
ENTIDADES ATRIBUTOS
Livro de Código, Título; Autor: Preço; …
Clientes Número; Nome; Marada; Telefone; …
Alunos Número; Nome; Ano; Turma; …
Curso Número; Nome; Disciplinas; Professores; …
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c)
CHAVES PRIMÁRIAS
As chaves primárias são um conjunto de atributos que permite
determinar unicamente uma instância numa entidade ou seja a chave
primária é única.
d)
CHAVES EXTERNAS OU ESTRANGEIRAS
As chaves Externas ou Estrangeiras são um campo que aponta para a
chave primária de outra tabela, ou seja passa a existir uma relação entre
duas tabelas.
A finalidade da chave é garantir a integridade dos dados relacionais,
pois apenas são permitidos valores que supostamente vão aparecer na base
de dados.
e)
RELACIONAMENTOS (ASSOCIAÇÕES)
As associações são utilizadas para relacionar entidades.
As entidades interagem umas com as outras através de associações.
Existem dois aspectos fundamentais nas associações:
A cardinalidade e obrigatoriedade.
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CARDINALIDADE
Também se designa por tipo de associação, indica dada uma instância
de uma entidade, o número de instâncias da outra entidade com que ela se
relaciona.
De forma geral existem três tipos de associações:
1:1 (um-para-um),
1:N (um-para-muitos),
N:M (muitos-para-muitos).
ASSOCIAÇÃO 1.1
É quando cada elemento da entidade A está relacionado no máximo
com um elemento da entidade B.
ASSOCIAÇÃO 1:N
É definida se cada elemento da entidade A está relacionado com
vários elementos da entidade B, mas cada elemento da entidade B apenas
está relacionado com um elemento da entidade A.
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ASSOCIAÇÃO M:N
É definida se cada elemento da entidade está relacionado com vários
elementos da entidade B e cada elemento da entidade B está relacionado
com vários elementos da entidade A.
OBRIGATORIEDADE
A obrigatoriedade da associação prende-se com o facto de
pretendemos especificar se é obrigatório ou não que todas as instâncias
estejam relacionadas a pelo menos uma instância da outra entidade.
3.
NORMALIZAÇÃO
A normalização é um processo sistemático através do qual uma tabela
relacional não normalizada é transformada em conjunto de tabelas
normalizadas, que representem da melhor forma possível uma realidade a
ser modelada.
Um conceito básico usado para a normalização é o conceito de
dependência funcional.
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NORMALIZAÇÃO
Dependência Funcional
Dada uma relação, um atributo Y é dito funcionalmente dependente
de um outro atributo X se e, somente se, cada ocorrência de X está
associada sempre com a mesma ocorrência de Y.
X -> Y
Diz-se que: X determina Y
X designa Y
O processo de normalização passa pelas seguintes etapas:
O documento ou arquivo a ser normalizado é representado na forma
de uma tabela não normalizada;
A
tabela
vai
sendo
decomposta
em
tabelas
normalizadas
("bemprojectadas"). A normalização dá-se em três passos
principais, passando por três formas normais;
Uma forma normal é um conjunto de regras que uma tabela deve
obedecer. Estas regras destinam-se a eliminar as redundâncias de dados.
NORMALIZAÇÃO
Exemplo de documento a normalizar: Relatório de Alocação a Projecto
CÓDIGO DO PROJECTO:LSC001 TIPO: Novo Desenv. DESCRIÇÃO:
Sist.Estoque.
NOEMP NOME CATEG SALÀRIO INÍCIO TEMPO
PROJECTO ALOCAÇÃO
2146 João A1 40 01/11/91 24
Página 8
3145 Sílvio A2 40 02/10/91 24
6126 José B1 90 03/10/92 18
1181 Carlos A2 40 01/11/92 12
CÓDIGO DO PROJECTO: PAG02 TIPO: Manutenção DESCRIÇÃO:
Sistema de RH.
NOEMP NOME CATEG SALÁRIO INÍCIO TEMPO
PROJECTO ALOCAÇÃO
1181 Carlos A2 40 01/11/93 14
5672 Luís A1 40 12/10/91 24
6126 José B1 90 31/11/92 11
FORMA NÃO NORMALIZADA
Uma tabela não normalizada (NN) contem valores de atributos não
atómicos, ou seja contem tabelas embutidas (grupos repetidos, arrays).
Representação não normalizada do documento exemplo:
PROJ(CODPROJ, TIPOPROJ, DESCR,
(NOEMP, NOME, CAT, SAL, DATAINICIO, TEMPOALOC))
Deve-se observar a representação do embutido de tabelas através de
parênteses e a indicação das chaves primárias em cada nível de
embutimento.
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a)
PRIMEIRA FORMA NORMAL
Uma tabela na primeira forma normal (PFN) não contem tabelas
embutidas.
A passagem à primeira forma normal é feita nos seguintes passos:
1)
Para cada tabela embutida (cada uma abre parênteses),
inclusive a mais externa, é criada uma tabela na PFN que contem:
As chaves primárias de cada tabela externa à tabela embutida;
Os atributos da própria tabela embutida.
2)
São definidas as chaves primárias das tabelas na PFN.
NORMALIZAÇÃO
Passagem à PFN – decomposição de tabelas
Tabela 1: corresponde ao nível externo
PROJ (CODPROJ, TIPOPROJ,DESCR)
Tabela 2: corresponde á tabela embutida
PROJEMP (CODPROJ; NOEMP; NOME; CAT; SAL; DATAINÍCIO,
TEMPOALOC)
NORMALIZAÇÃO
Passagem à PFN – identificação de chaves
Tabela 1:corresponde ao nível externo
PROJ (CODPROJ, TIPOPROJ, DESCR)
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Tabela 2: Corresponde à tabela embutida
PROJEMP (CODPROJ, NOEMP, NOME, CAT, SAL, DATAINÍCIO,
TEMPOALOC)
b)
SEGUNDA FORMA NORMAL
Uma tabela está na segunda forma normal (SFN) quando, além de estar
na PFN, cada atributo não chave primária depende funcionalmente de toda a
chave primária e não de apenas parte dela.
Ao passar uma tabela para a SFN é necessário considerar apenas
tabelas que tenham:
Pelo menos um atributo não chave.
Chave primária composta;
NORMALIZAÇÃO
Para o caso do exemplo:
PROJ (CODPROJ, TIPOPROJ, DESCR)
PROJEMP (CODPROJ, NOEMP, DATAINÍCIO, TEMPOALOC)
EMP (NOEMP, NOME, CAT, SAL)
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c)
TERCEIRA FORMA NORMAL
Uma tabela está na terceira forma normal (TFN) quando, além de
estar
na
SFN,
cada
atributo
não
chave
primária
depende
directamente da chave primária, isto é, não há dependências entre
atributos não chaves.
NORMALIZAÇÃO
Para o caso do exemplo:
PROJ (CODPROJ, TIPOPROJ, DESCR)
NORMALIZAÇÃO
Para o caso do exemplo:
PROJ (CODPROJ, TIPOPROJ, DESCR)
PROJEMP (CODPRJ, NOEMP, DATAINÍCIO, TEMPOALOC)
NORMALIZAÇÃO
Para o caso do exemplo:
PROJ (CODPROJ, TIPOPROJ, DESCR)
PROJEMP (CODPROJ, NOEMP, DATAINÍCIO, TEMPOALOC)
NORMALIZAÇÃO
EMP é subdividida em duas:
EMP (NOEMP, NOME, CAT)
CATEGORIA (CAT, SAL)
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NORMALIZAÇÂO
Documento normalizado:
PROJ (CODPROJ, TIPOPROJ, DESCR)
PROLEMP (CODPROJ, NOEMP, DATAINÌCIO, TEMPOALOC)
EMP (NOEMP, NOME, CAT)
CATEGORIA (CAT; SAL)
NORMALIZAÇÃO
Na terceira forma normal:
Atributos Calculados podem ser desconsiderados;
Chaves candidatas não devem ser consideradas determinantes
funcionais.
Normalização
Exemplo genérico de passagem à PFN
Tabela NN:
(A1, A2, A3, A4, A5
(B1,B2, B3, B4
(C1, C2, C3)
(D1, D2))
(E1, E2, E3))
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NORMALIZAÇÃO
PFN – Subdivisão de Tabelas
1. (A1, A2, A3, A4, A5)
2. (A1, A2,B1, B2, B3, B4)
3. (A1, A2, B1, C1, C2, C3)
4. (A1, A2, B1, D1, D2)
5. (A1, A2, E1, E2, E3)
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