CARTA PROGRAMA
A FEA É SUA
Por um CA Aberto e Participativo
Eleições para Representantes Discentes
e Gestão CAVC 2014
SUMÁRIO
1. CONJUNTURA ..................................................................................................................3
1.1 O Brasil em 2013 ................................................................................................................. 3
1.2 Histórico da A FEA É SUA ..................................................................................................... 3
2. VISÃO E PRÍNCIPIOS .........................................................................................................5
3. GESTÃO ...........................................................................................................................6
3.1 Contexto e Desafios ............................................................................................................ 6
3.2 Gestão por Projetos ............................................................................................................ 7
3.3 Assembleias Gerais.............................................................................................................. 8
3.4 Relacionamento com a Diretoria ........................................................................................ 9
3.5 Orçamento Participativo ..................................................................................................... 9
4. REPRESENTAÇÃO DISCENTE ............................................................................................ 11
4.1 Contexto e Desafios .......................................................................................................... 11
4.2 Um Novo Perfil de Representante, uma Nova Prática de Representação ........................ 12
4.3 Histórico da Atuação dos Representantes e Back-Office .................................................. 13
5. GESTÃO FINANCEIRA...................................................................................................... 15
5.1 Contexto e Desafios .......................................................................................................... 15
5.2 Continuidade do Plano de Estabilidade Financeira ........................................................... 15
5.3 Uma Nova Proposta para a Tesouraria ............................................................................. 16
6. PROJETOS ...................................................................................................................... 18
6.1 Espaço ............................................................................................................................... 18
6.2 Vivência ............................................................................................................................. 19
6.3 Arte .................................................................................................................................... 19
6.4 Debates ............................................................................................................................. 20
6.5 Meio Ambiente.................................................................................................................. 20
6.6 Promoção da Diversidade ................................................................................................. 21
6.7 Eleições 2014 ..................................................................................................................... 22
6.8 Festas................................................................................................................................. 22
6.9 Copa do Mundo ................................................................................................................. 23
6.10 O Visconde ...................................................................................................................... 23
6.11 CAVC Idiomas .................................................................................................................. 24
6.12 Outros Centros Acadêmicos ............................................................................................ 24
6.13 Entidades ......................................................................................................................... 25
7. MEMBROS ..................................................................................................................... 26
7.1 Diretoria ............................................................................................................................ 26
7.2 Representantes Discentes ................................................................................................. 26
7.3 Todos os Membros ............................................................................................................ 27
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1. CONJUNTURA
1.1 O Brasil em 2013
De repente, milhões nas ruas. A geração considerada despolitizada e superficial, em poucos dias e sem nenhum grande partido ou instituição por trás, articulou a
maior manifestação de rua desde as Diretas Já. A imprensa, os cientistas políticos e os
governos não entendiam o que estava acontecendo. Mesmo os manifestantes não
pareciam saber exatamente o que queriam. Eram os 20 centavos da tarifa, a PEC 37, a
corrupção, a crise da representatividade, a falta de serviços públicos decentes... Era
tudo isso, mas, também, muito além disso. Era a reentrada em cena da mobilização
popular como força relevante nos rumos da sociedade e a tentativa confusa de criar
uma nova forma de se fazer política. Os grandes partidos políticos ficaram paralizados
e se mostraram incapazes de ser liderança e/ou porta-vozes do movimento que surgia.
As pessoas tomaram consciência de suas forças e não queriam entregar esse novo poder nas mãos das velhas figuras dos grandes partidos. Um grande esforço de desmoralização foi construído sobre os manifestantes: não tinham foco, caminhavam para o
conservadorismo, estavam sendo manipulados… Algumas mudanças foram conquistadas e as autoridades se mexeram em algum sentido, mas uma forte sensação de que
essas mudanças pontuais foram insuficientes prevaleceu.
Os estudantes da FEA, pela posição que ocupam na sociedade, têm especial
responsabilidade em pensar os desdobramentos dos acontecimentos vivenciados em
junho de 2013. O CAVC tem que ser um polo aglutinador do debate de como o conhecimento criado na FEA pode contribuir à sociedade. O feano, impulsionado pela sua
entidade representativa, precisa ser um ator político relevante na sociedade.
1.2 Histórico da A FEA É SUA
Em agosto de 2012, a mesinha de doces da FEA foi banida pela diretoria e os
alimentos, apreendidos. Havia a suspeita de que isso tivesse acontecido por pressão do
restaurante Sweden. Da mobilização dos alunos, surgiu a proposta de boicote ao Sweden, após o início do movimento Fora Sweden, que tinha por finalidade a concessão da
lanchonete do FEA-1 ao CAVC. O movimento foi, em parte, bem sucedido, uma vez que
a diretoria se dispôs a fazê-lo. Apesar disso, a então gestão do centro acadêmico não
trabalhou de maneira adequada os problemas de burocracia. O Sweden ficou fora da
FEA por alguns meses, mas acabou voltando com preços menores.
Durante o Fora Sweden, os membros do movimento perceberam que a disputa
pela lanchonete, apesar de importante, era uma questão pontual. A forma como a
administração da faculdade e o Centro Acadêmico se relacionavam era inadequada e,
até hoje, os alunos têm que lidar com inúmeras dificuldades. Felizmente, algumas delas foram superadas. A mesinha, por exemplo, após a negociação da atual A FEA É SUA
(AFEAS) com o Sweden, em julho desse ano, permanece até hoje. Até muito pouco
tempo atrás, a autorização para colocação de cartazes e manilhões no FEA-1 era extremamente arbitrária. A chefe da assistência técnica administrativa, Olga Miranda,
aprovava pessoalmente seu conteúdo. A AFES negociou junto à Olga, ao diretor Reinaldo Guerreiro e à Congregação e conseguiu o comprometimento da diretoria em não
impedir os alunos de afixarem manilhões. Após a divulgação dos custos de instalação
de catracas, o grupo promoveu um ato contra a implementação desse projeto e está
negociando junto à diretoria e à congregação a extinção dele.
A FEA É SUA acredita que essas experiências deram à chapa a segurança necessária para defender os princípios expostos nessa carta, já que em muitas oportunidades ela pode aplicá-los na prática.
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2. VISÃO E PRÍNCIPIOS
A FEA É SUA surgiu como um movimento não institucionalizado de pessoas com
valores em comum com o objetivo de recuperar direitos perdidos pelos alunos da FEA.
O grupo inicialmente se organizou no movimento Fora Sweden; em seguida, lutou pela
permanência da mesinha; e, por fim, cresceu e se consolidou na luta contra as catracas.
O engajamento da AFES nessas atividades só foi possível porque, desde o começo de sua atuação, ela acreditou que a visão dos feanos como politicamente apáticos e desinteressados em debater os rumos de sua faculdade não passa de um estereótipo. O nome do movimento, inclusive, é uma conclamação para que cada um assuma
seu papel ativo nas decisões e projetos da FEA para que, juntos, façamos da FEA nossa.
E, para tanto, precisamos de transparência e da participação de todos.
Nesse sentido, A FEA É SUA defende, fundamentalmente, três princípios como
basilares: a publicidade de seus objetivos, atos e resultados, a horizontalidade na tomada de decisões e a promoção da diversidade.
O primeiro pilar, publicidade, estabelece que qualquer ato do CAVC deve ser
público, ou seja, acessível a todos e não apenas às partes envolvidas. A intenção é que
todos os debates, reuniões e ações promovidos ou realizados pelo CAVC sejam amplamente divulgados em todo o seu processo. Assim, abre-se espaço para que todos
participem daquilo em que têm interesse e permite-se que qualquer um possa criticar
cada etapa do processo decisório.
O segundo princípio, horizontalidade, está inteiramente relacionado ao primeiro e tem como objetivo fazer com que todos possam participar de forma ativa na política estudantil feana sem que o poder de alguém ou de algum grupo se sobressaia em
relação aos demais. Decisões tomadas por grupos maiores potencializam a atuação
dos estudantes da FEA, fazendo com que os erros proporcionados por decisões de cúpula sejam mitigados.
O último princípio se refere à promoção da diversidade e possui dois objetivos
principais: integração dentro da FEA e com outras unidades da USP, bem como entre a
faculdade e a comunidade, e a luta constante contra os preconceitos existentes na FEA
e na sociedade.
Quanto ao primeiro objetivo, não é segredo algum o fato de, atualmente, a FEA
estar isolada tanto da comunidade uspiana quanto da sociedade como um todo. Não
mantivemos, por exemplo, vínculo algum com o Núcleo de Consciência Negra, nem
quando éramos vizinhos de barracão. O próprio projeto de instalação das catracas revela o desejo por parte da FEA de excluir da faculdade “o resto”, ou melhor, de se excluir de todos. A intenção é aprofundar ou criar relações com não-feanos, trazendo
para dentro da faculdade diversidade interdisciplinar, cultural e social, dentre outras.
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Com relação ao último objetivo, A FEA É SUA preza que todo feano se sinta bem
em seu local de estudo e acredita que a promoção do respeito a diversidade deve perpassar a discussão qualificada e firme do combate à homofobia, ao machismo, à discriminação racial e a quaisquer outras formas de discriminação.
Os três princípios expostos no texto, publicidade, horizontalidade e promoção
da diversidade serão guias para o processo de gestão do Centro Acadêmico. Os projetos e modelo de gestão propostos por nós garantem, logo de início, que esses valores
serão postos em prática. Além disso, todas as decisões e metodologias ocorrerão com
os três princípios em mente, garantindo seu respeito em cada etapa da elaboração dos
projetos e gestão.
3. GESTÃO
3.1 Contexto e Desafios
De acordo com sua nova proposta de estatuto, “o Centro Acadêmico Visconde
de Cairu é a entidade máxima de representação e coordenação de todos os estudantes
dos cursos ministrados pela FEA USP”, tendo como objetivos centrais a “promoção da
cidadania e o desenvolvimento humano e técnico” da comunidade feana, assim como
“defender os interesses gerais dos estudantes”. No entanto, percebemos nos últimos
anos que, a despeito de seus esforços, as gestões do CAVC tem tido enormes dificuldades em representar democraticamente os alunos, a exemplo do próprio processo
em que o novo estatuto foi elaborado.
Para que o objeto social do estatuto seja viável e ocorra de fato – e não se torne apenas uma proposta demagógica vã –, faz-se imprescindível, então, pensarmos em
um novo modelo de gestão para o centro acadêmico, algo que seja diferente de uma
estrutura organizacional engessada, fechada, pautada pela forte hierarquização e pela
nomeação de “títulos”, o que sem dúvida contribui mais para a centralização da tomada de decisão nas mãos de poucos e implica na redução do direito à efetiva participação de todos os alunos.
Nota-se também nos últimos anos ser comum que, de toda a equipe inicialmente inscrita para compor a gestão do Centro Acadêmico à época das eleições, pouco
membros permanecem ativos ao final do mandato, seja porque se sentiram desiludidos com a efetiva oportunidade de participação na construção dos projetos, por não
mais se identificarem com os rumos e valores da gestão ou até por questões de cunho
estritamente pessoal, como uma nova oportunidade de estágio. Enfim, não se propõe
aqui discutir todos os motivos que levam os membros a se afastarem da construção do
6
Centro Acadêmico, mas reconhecer que isso existe e consiste num desafio importante
a ser enfrentado.
3.2 Gestão por Projetos
Diante desse contexto e, acima de tudo, por entender que uma gestão responsável da entidade é pressuposto fundamental da sua atuação, A FEA É SUA propõe-se a
trazer para o CAVC um modelo de gestão por projetos, em detrimento de uma estrutura hierárquica departamental, já considerada em parte obsoleta nas organizações contemporâneas.
Dessa forma, cada evento ou iniciativa a ser conduzida pelo Centro Acadêmico
Visconde de Cairu será considerada um projeto, com prazo, escopo, recursos e equipe
definidos, por exemplo, uma festa tradicional da FEA, uma semana de arte, um debate
a respeito de determinado assunto, uma pesquisa. Cada projeto será planejado e implementado por um grupo de alunos que se voluntariem a tal responsabilidade (sejam
eles membros da atual chapa do A FEA É SUA ou não) e um deles será escolhido pelo
grupo para coordená-lo, incluindo zelar pela qualidade na execução do completa do
escopo, fazer a prestação de contas, elaborar o cronograma, responder pelo andamento do projeto, reportar eventuais riscos e problemas e garantir ampla comunicação a
todos os interessados. Ressalta-se que todos os projetos terão o planejamento do seu
escopo discutido em reuniões gerais abertas deliberativas.
Tendo em vista que algumas iniciativas do Centro Acadêmico tem caráter “contínuo” (com prazo de duração superior ao período de um ano da gestão) e considerando, também, que um modelo de gestão por projetos requer uma estrutura de apoio,
propõe-se a criação de algumas comissões permanentes. Entre elas, é necessário dar
destaque à Comissão de Planejamento e Suporte à Gestão de Projetos, que será responsável por garantir com antecedência a formação dos projetos, convocando os todos alunos que estejam interessados a participar, e por acompanhar o progresso e a
avaliação dos projetos, exercendo papel fundamental em uma execução bem sucedida.
Os objetivos e motivações das demais comissões previstas no modelo de gestão
proposto pelo A FEA É SUA, que são: a Comissão de Planejamento Financeiro, a Comissão de Comunicação, a Comissão de Gestão do CAVC Idiomas e Comissão de Suporte à
Representação Discente, serão tratados mais adiante de modo oportuno nesta cartaprograma. Vale mencionar, entretanto, que, a despeito do caráter permanente das
comissões, seus integrantes serão escolhidos em reunião geral aberta e terão mandatos de duração semestral.
Portanto, contando com um modelo bem fundamentado de gestão, A FEA É
SUA, ao propor a rotatividade dos integrantes das comissões permanentes e a organização por projetos cujo escopo é discutido abertamente, promove espaços reais de
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participação dos feanos na construção de um Centro Acadêmico realmente representativo, pois entende que “hierarquização” não é um requisito intrínseco à responsabilidade administrativa.
Ademais, a alocação das equipes por projeto com suas respectivas peculiaridades (por exemplo, ora na organização de uma festa, ora na organização de um projeto
pedagógico para a comunidade), permite ao aluno explorar melhor suas potencialidades e descobrir suas verdadeiras afinidades, fazendo de sua participação no Centro
Acadêmico uma plataforma de autodesenvolvimento e diferenciação, atributos extremamente valiosos no momento de sua inserção no mercado de trabalho.
Por fim, o modelo proposto de gestão busca enfrentar de forma bastante
pragmática o desafio da “evasão” de membros do contingente inicial da chapa, ao possibilitar que nem todos estejam integralmente dedicados às atividades do CAVC durante todo o ano, isto é, os membros podem escolher em quais projetos querem participar ao longo do ano, tendo já conhecido seus objetivos, prazos, recursos.
3.3 Assembleias Gerais
Conforme reza o seu estatuto, as Assembleias Gerais correspondem ao órgão
máximo e soberano de deliberação do CAVC, instância que permite que todos os alunos coloquem em pautam temas de interesse coletivo, discutam e votem, cabendo à
gestão do centro acadêmico fazer cumprir a decisão da maioria, nos termos previstos
nas normas.
Notamos, infelizmente, que tal instância de participação estudantil tem sido
subutilizada nos últimos anos na FEA (em privilégio de reuniões fechadas de diretoria
do centro acadêmico), o que justifica tanto, por parte de alguns alunos, a celebração
da simples realização das recentes assembleias feanas pautadas em torno da questão
da Democracia na USP (independente do seu resultado), quanto, por parte de outros,
a surpresa com as manifestações, com a ocupação da reitoria e até com a deliberação
histórica de paralisação da faculdade por um dia.
Em face do exposto, A FEA É SUA, primeiramente, reconhece que muito pode
ser melhorado na forma de organização das assembleias na FEA, a começar por uma
necessidade de divulgação mais ampla e de maior mobilização do conjunto discente, o
que explica o fato de os próprios membros do grupo terem feito “corpo a corpo” com
os alunos nos espaços da faculdade de forma autônoma em relação à atual gestão do
CAVC, convocando-os a participarem dos fóruns de discussão e deliberação. Tais problemas se refletem na principal objeção de um grupo de alunos que afirma não se sentir representado pela assembleia, que deliberou paralisação das atividades com quórum pouco mais superior ao mínimo requerido.
Entretanto, A FEA É SUA defende que a não realização de assembleias, ou seja,
o modelo de não-participação que tem prevalecido é ainda menos democrático do que
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uma deliberação com quórum mínimo. Defende também que, onde há liberdade de
expressão, da manifestação de pontos de vista contrários e da pluralidade, permite-se
a construção de propostas mais sólidas, consistentes e equilibradas.
Propomos, por isso, que todos os temas de interesse coletivo e que impactam
diretamente os alunos sejam submetidos à apreciação das assembleias, incluindo as
tão arbitrárias portarias da graduação (a exemplo das de estágio e intercâmbio), elaboradas e decretadas sem nem uma consulta ao ponto de vista discente.
A FEA É SUA ainda se compromete com uma mobilização e divulgação mais
intensivas aos feanos e com uma maior flexibilidade de horários dos fóruns e de formas de participação, a fim de tornar esse processo democrático e legítimo ainda mais
representativo para todos os estudantes.
3.4 Relacionamento com a Diretoria
A FEA É SUA pretende estabelecer uma relação de diálogo institucional permanente com a direção da faculdade e suas autoridades. O CAVC e os representantes
discentes, ao se reunirem com qualquer representante da direção, divulgarão a pauta
com antecedência e publicarão a ata resultante desse encontro. A AFES acredita que a
relação com a diretoria deve ser pautada pela transparência e respeito mútuo, mas
sempre mantendo a autonomia institucional do Centro Acadêmico.
O CAVC e os RDs precisam ter a clareza de que, ao se reunirem com a diretoria,
estão fazendo em nome do conjunto dos estudantes e da entidade e não em seu próprio nome.
3.5 Orçamento Participativo
Outra proposta basilar para uma gestão participativa colocada pela A FEA É SUA
consiste na implementação do Orçamento Participativo, uma ideia genuinamente brasileira datada da década de 80 e que se espalhou rapidamente com sucesso por todo o
mundo, podendo “ser encontrados em um largo espectro de sociedades, culturas e
sistemas políticos”, sendo notável o fato de que “nem todos os países onde o podemos
encontrar são países democráticos”1.
O Orçamento Participativo pode ser definido como uma forma moderna de
envolvimento dos cidadãos não-eleitos na discussão dos orçamentos locais, visando
1
Yves Sintomer, Carsten Herzberg, Giovanni Allegretti. “Diálogo Global nº 25: ‘Aprendendo com o Sul: O
Orçamento Participativo no Mundo – um convite à cooperação global’". Engagement Global
Service für Entwicklungsinitiativen, Março 2012.
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fortalecer a participação na vida pública, democratizar a sociedade ou, até mesmo em
alguns casos, “criar uma primeira abertura em estruturas demasiado fechadas”1.
Como funcionará no CAVC?
O primeiro passo será permitir que todos os alunos e funcionários da FEA possam apresentar suas ideias em fóruns realizados periodicamente (a princípio, com periodicidade semestral) durante a Semana do Orçamento Participativo na FEA. Nesses
fóruns, o autor (individualmente ou em grupo) pode discutir a sua ideia com a plateia,
visando, inclusive, enriquecê-la e aprimorá-la como fruto desse debate.
Aquelas ideias que, conforme análise realizada por uma comissão independente, apresentarem viabilidade técnico-operacional e que não ultrapassarem restrição
orçamentária e nem o prazo máximo de implementação, estipulados previamente pelo
Centro Acadêmico, serão transformadas em projetos. Esses projetos ficarão disponíveis para consulta pública pela comunidade feana, que decidirá qual é o projeto de sua
preferência através do voto direto (presencial e/ou online). O projeto selecionado contará não só com o orçamento de execução disponibilizado pelo CAVC, mas também
com todo o apoio operacional da entidade que se fizer necessário.
Vale mencionar aqui que a transparência na prestação de contas e na apresentação dos resultados (parciais e finais) do projeto são condições indispensáveis à proposta e ao próprio conceito de Orçamento Participativo.
Além disso, por contemplar um processo em que o aluno ou funcionário possa
de fato propor uma ideia de sua própria autoria e por incluir uma forma de deliberação
pública, A FEA É SUA vai além de simplesmente fazer referendos sobre questões financeiras do CAVC ou de dar abertura às reuniões do corpo administrativo da entidade.
Ao contrário, a FEA É SUA acredita que o Orçamento Participativo torna-se um mecanismo eficaz de engajamento político do aluno na construção de um centro acadêmico
e de uma faculdade verdadeiramente democráticos, permitindo ainda aos protagonistas das iniciativas tomarem a liderança na busca por soluções de problemas que possam ser resolvidos ou atenuados, bem como aperfeiçoarem suas habilidades de argumentação, negociação e planejamento e sua visão crítica de mundo.
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4. REPRESENTAÇÃO DISCENTE
4.1 Contexto e Desafios
O papel de representante discente possui importância fundamental em toda a
USP. É ele quem deve exercer o direito à voz e ao voto em nome do corpo discente em
todos os órgãos colegiados da universidade e das unidades. Essa questão mostra-se
tão crítica e sensível, que é basicamente em torno dela que gira toda a mobilização
estudantil atual, decorrente das decisões do Conselho Universitário de 1º de outubro,
por maior democracia na USP. Ao preconizar o esgotamento e a ineficiência de uma
estrutura de poder da USP herdada do regime militar e, portanto, autoritária, pouco
representativa e engessada, o movimento estudantil está lutando, em suma, por maior
direito a voz e voto, ou seja, que os alunos sejam mais ouvidos e tenham mais participação.
É natural que quem esteja alheio a esse processo se pergunte: e como isso pode me afetar, mais especificamente? Afinal, nem todos os alunos conhecem os procedimentos burocráticos que se passam no seu curso ou na sua unidade. Deve-se pontuar a princípio que, quando o aluno protocola um requerimento na Seção de Alunos
(por exemplo, um pedido para aproveitamento de disciplinas já cursadas, de trancamento total do curso, de prorrogação de intercâmbio no exterior ou de matrícula fora
do prazo), seu requerimento é apreciado por um ou mais colegiados da FEA, nos casos
ilustrados, pela Comissão de Graduação e pela Congregação. A grade maioria das deliberações desses colegiados ocorrem através de votação dos membros participantes,
incluindo os representantes discentes lá presentes. Isso pode significar que, se o requerimento do aluno foi indeferido, ele literalmente “perdeu” em votos.
Vale mencionar também que todas as portarias decretadas pela unidade devem
ser aprovadas pela sua respectiva Congregação, que contempla um número inexpressivo de representantes discentes. Esse fato contribui para um agravante extremamente negativo para os estudantes feanos: a FEA-SP supera todas as outras unidades da
USP (inclusive a sua “irmã” FEA-RP) em quantidade de portarias arbitrárias e desarrazoadas, baseadas essencialmente na penalização do indivíduo e na visão maniqueísta
de “bom aluno” e “mau aluno”, ferindo gravemente o princípio da isonomia de direitos
em relação ao restante do corpo discente da universidade.
A busca pela maior participação na escolha do gestores executivos da universidade (o reitor, no caso da USP, e o diretor, na FEA) não seria nem um pouco menos
importante. Projetos como o de segurança (o famoso das “catracas”), que definem o
tamanho da vivência dos alunos, ou mesmo a decisão sobre se haverá ou não uma
mesinha de doces autogerida pelos alunos, geralmente são propostos e endereçados
11
pelo poder executivo, apesar de também ratificadas por um colegiado (o Conselho
Técnico Administrativo, CTA).
É dentro desse contexto notadamente desafiador que A FEA É SUA entende
como extremamente legítimo e, por isso, apoia a luta do movimento estudantil por
uma gestão mais democrática, bem como defende, sobretudo, uma melhor qualificação dos nossos representantes discentes, uma vez que de nada adiantaria aumentar a
quantidade de representantes sem o devido preparo para tamanha responsabilidade.
4.2 Um Novo Perfil de Representante, uma Nova Prática de Representação
Se pode parecer óbvio que a função do representante discente seja representar
o aluno, seria indispensável, então, que aquele se dispusesse a, no mínimo, ouvir seu
representado. Entretanto, nota-se que essa prática não ocorre – pelo menos, não de
forma sistemática e proativa. Ou seja, o que parece óbvio é negligenciado e, infelizmente, o representante hoje não te representa; ele consiste em um mero transmissor
de informações entre aqueles que decidem nos colegiados e você, aluno.
Dessa forma, A FEA É SUA propõe uma nova forma de atuação dos representantes discentes, fundamentada nos princípios da transparência, da razoabilidade e no
uso do bom senso na decisão e da representatividade democrática e que inclui:






Conhecer e ouvir o aluno, entender as peculiaridades do seu caso. Na maior
parte dos casos, o requerimento elaborado e protocolado pelo aluno junto ao
órgão responsável da unidade é superficial e não expõe todos os argumentos
que podem ser usados a seu favor.
Solicitar à secretaria do colegiado e conhecer com antecedência aceitável a
pauta a ser discutida nos encontros seguintes de cada colegiado, para que o
representante discente possa se preparar adequadamente.
Endereçar à gestão do CAVC as pautas de interesse coletivo ou de grande impacto no corpo discente, para que a entidade se responsabilize pela ampla divulgação e debate do tema junto aos alunos, seja através de plebiscitos consultivos, seja através de assembleias deliberativas.
Conhecer previamente todos os dispositivos legais/normativos necessários para a boa função de representação discente, a exemplo do Estatuto da USP, do
Regimento Geral da USP, das Portarias da FEA, entre outros externos (como a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação do MEC, etc.).
Prezar pela total transparência junto ao(s) aluno(s) com relação a suas solicitações.
Atuar em equipe com os todos os demais representantes discentes (inclusive
de colegiados diferentes) uma vez que é por meio de uma mobilização organi12

zada e uníssona que se pode obter os maiores ganhos para os estudantes feanos.
Oferecer todo o apoio e orientação individualizados ao aluno, durante todo o
trâmite do seu requerimento nas vias administrativas da universidade e, especialmente, no caso dessas vias se esgotarem sem êxito e o aluno optar por demandar seus direitos judicialmente.
No modelo proposto pela A FEA É SUA, o bom exercício da função de representante discente extrapola o mero atendimento às reuniões programadas para cada colegiado; pelo contrário, entendemos que se faz necessário um acompanhamento constante, de modo que tanto o titular quanto seu suplente terão papéis ativos. Vale lembrar que, conforme o regimento eleitoral do ano 2013/2014, haverá um suplente definido para cada representante discente eleito, o que torna ainda mais importante a
necessidade de cooperação e sinergia desta dupla.
Por fim, A FEA É SUA pondera que a postura desejada de representantes discentes deve considerar indivíduos determinados: a conduzir diálogos firmes e construtivos com os cargos de gestão da faculdade – o que não significa barganhar “conquistas”; a prezar pelo bom relacionamento com os professores – o que não significa ceder
às suas pressões; a questionar a motivação de certas regras vigentes e a propor mudanças – o que não significa desrespeitá-las. Nesse sentido, A FEA É SUA comprometese a inscrever na sua chapa candidatos que atendam a esse novo perfil.
4.3 Histórico da Atuação dos Representantes e Back-Office
Um dos desafios percebidos por aqueles que já exerceram a função de representante discente consiste na assimetria da duração de mandatos entre os integrantes
de um colegiado. Por exemplo: enquanto o representante discente é eleito para um
ano, há professores que exercem seus mandatos no colegiado por mais de quatro anos. Com isso, já houve relatos de casos em que os professores desqualificaram completamente uma proposta válida colocada por um novo representante discente, sob o
pretexto de “isso já foi há anos discutido”.
A fim de lidar com tal desafio, A FEA É SUA propõe a criação de uma página
dentro do site do CAVC que arquive e apresente todo o histórico de pautas e temas
tratados pelos representantes discentes, com seus respectivos contextos e resultados,
bem como mostre casos análogos ocorridos em outras unidades ou universidades do
Brasil, que possam servir como memória e parâmetro de consulta para os estudantes
da FEA.
Ademais, recomenda também a criação de uma função de back-office dos representantes discentes, de caráter predominantemente jurídico, que possa munir a
13
equipe de normas e outros dispositivos regulamentares, bastante útil para o processo
de defesa sustentável dos interesses dos alunos.
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5. GESTÃO FINANCEIRA
5.1 Contexto e Desafios
A gestão financeira do Centro Acadêmico é uma questão de relevância indiscutível dentro dos pressupostos de responsabilidade administrativa da A FEA É SUA, merecendo, portanto, atenção indispensável entre as propostas aqui apresentadas.
Em primeiro lugar, é preciso admitir que a atual situação financeira do CAVC
apresenta-se – a despeito dos reconhecidos esforços das gestões de 2013 e 2012 –
ainda bastante fragilizada, tendo em vista que boa parte dos recursos da entidade já se
encontra comprometido com a quitação de passivos trabalhistas e tributários préagendados, decorrentes de acordos e renegociações considerados frutíferas junto aos
seus credores. Esse fato, aliado à baixa diversificação das fontes de renda do centro
acadêmico e às projeções não tanto otimistas do cenário macroeconômico nacional
para o próximo ano, requer certa austeridade orçamentária no controle dos gastos,
pois penaliza com rigor eventuais descuidos fiscais, impondo assim um contexto bastante desafiador à execução dos projetos propostos pela A FEA É SUA.
5.2 Continuidade do Plano de Estabilidade Financeira
No entanto, como de praxe, A FEA É SUA não se rende a contextos desafiadores
ou que se mostrem momentaneamente pessimistas. É certo que as condições financeiras da entidade não são confortáveis e, por isso, um arrocho fiscal, com redução progressiva dos gastos, é inevitável. Nesse sentido, propõe-se a, por exemplo, aprender
com a gestão atual (durante o período de transição) como manter nos patamares mínimos conquistados o déficit da Semana dos Bixos, considerado um dos projetos de
maior evasão de divisas do Centro Acadêmico no ano.
Propõe-se também a dar continuidade à implementação dos processos e à reestruturação administrativa recomendada pela consultoria da FEA Júnior em 2012 para
a escola de idiomas (por exemplo, a informatização do atendimento e dos processos
internos), dada a análise do seu potencial de enxugamento de custos.
A FEA É SUA assume ainda total responsabilidade com o pagamento dos compromissos assumidos e agendados pelas gestões anteriores, principalmente por tomar
como valiosas as lições aprendidas no passado quanto ao entendimento e controle dos
seus passivos e quanto à importância de uma prestação de contas esclarecida e transparente. Por último, merece atenção uma análise oportuna de eventuais benefícios
15
tributários e isenções fiscais que podem advir da adequação do estatuto do centro
acadêmico ao novo código civil.
Se por um lado demanda-se austeridade no controle das despesas e custos da
entidade, por outro, exige-se uma visão inteligente, ousada e inovadora na busca por
novas fontes de receita – visando reduzir a vulnerabilidade das contas do CAVC. E é
neste quesito principalmente que a gestão financeira da A FEA É SUA diferencia-se do
seu concorrente, ao propor:

Potencialização das receitas com publicidade e com a venda de produtos na
nova vivência – pressupondo que ela já estará funcionando na volta às aulas
em 2014;
 Aumento das parcerias externas e elaboração de um projeto para captação de
recursos;
 Negociação e reivindicação junto à diretoria da FEA de pelo menos uma parte
da receita de aluguel de determinados espaços, como a Xerox e a Livraria;
 Melhoria do planejamento e da execução dos eventos/festas promovidos pelo
CAVC, de forma que eles se tornem mais rentáveis, sem prejuízos à qualidade;
 Análise da proposta de colocação de máquinas de café e salgadinhos nas dependências da FEA e das instalações do CAVC Idiomas, objetivando a receita
com aluguel;
 Preservação do curso de Excel oferecido à comunidade – e estudo da demanda
por outros cursos na área de informática;
 Reivindicação da administração da lanchonete do FEA 1, através da operação
compartilhada com outras entidades estudantis feanas – o que visa não só dar
continuidade aos repasses anuais àquelas que dependem do CAVC para se
manter, mas aumentar tais repasses.
Dessa forma, A FEA É SUA reforça sua proposta de dar continuidade ao plano
de estabilidade financeira, caminhando rumo à uma maior solvência e a liquidez do
centro acadêmico no médio prazo.
5.3 Uma Nova Proposta para a Tesouraria
Em face da necessidade de transparência na prestação de contas e da austeridade orçamentária acima expostos, A FEA É SUA propõe a nomeação de 2 tesoureiros
(o 1º e o 2º tesoureiros), que atuarão em conjunto ao longo do ano para atender aos
prazos estatutários previstos, bem como às necessidades de gestão.
Além disso, a proposta da A FEA É SUA altera um ponto fundamental a respeito
da função tradicional dos Diretores Tesoureiros comumente adotada nas gestões de
entidades estudantis (sem, no entanto, contrariar aquelas competências regimentais já
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previstas no estatuto do centro acadêmico): no modelo de gestão participativa, os orçamentos de cada projeto não são submetidos à Tesouraria para aprovação, mas segue-se um caminho inverso, isto é, a Tesouraria abrir as contas e detalhar quanto do
orçamento do Centro Acadêmico já está comprometido, para que a gestão e as assembleias deliberem sobre o que fazer com o montante disponível, impedindo que se
acumule o poder de tomada de decisão nas mãos do tesoureiro.
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6. PROJETOS
6.1 Espaço
“Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”
— No caminho com Maiakovski, Eduardo Alves da Costa
A universidade não deve se restringir aos 100 minutos passados dentro de uma
sala de aula: a existência de espaços autônomos de convivência estudantil é fundamental para a produção de conhecimento novo e reflexão. Dessa forma, não serão
formados meros reprodutores de informação, mas sim sujeitos críticos, capazes de
enfrentar o dinamismo do mundo contemporâneo.
A FEA, por ser um ambiente quase “morto” fora do restrito período entre as
7:30 e 11:00, vai na contramão dessa condição. A FEA É SUA acredita que é função do
Centro Acadêmico estimular a permanência dos alunos na Universidade e a gestão dos
espaços de forma adequada é uma ferramenta para concretizar esse objetivo.
Entre os espaços da faculdade que merecem um melhor tratamento estão o
vão do FEA-1, a meia-lua e o quarto andar do FEA-5, ambientes que possuem um potencial produtivo muito maior do que o atual. Este último merece um destaque: com o
fim da biblioteca temporária que funcionava no local, um andar inteiro do prédio foi
abandonado e utilizado pela diretoria apenas como um depósito improvisado.
O amplo salão existente poderia ser um ambiente de uso mais amplo, com liberdade para que os estudantes se reúnam, seja para estudar, conversar ou simplesmente passar o tempo, como uma alternativa à vivência e à biblioteca em molde similar ao que acontece no chiqueiro da FAU. Há ainda outra parte do andar que, por causa
de sua estrutura atual, poderia facilmente funcionar como uma pequena lanchonete.
Por fim, não permitir o acesso a uma gigantesca varanda com uma incrível vista para a
marginal Pinheiros e a cidade de São Paulo como um todo é negar o propósito de existência desse espaço. A AFES se compromete a dialogar com a diretoria de forma que a
gestão desse espaço seja entregue aos estudantes da FEA e aproveitado por todas as
entidades.
18
Já para o vão e meia-lua é proposto que sejam compradas mais mesas, cadeiras, guarda-sóis e outros utensílios que garantam uma melhor estrutura para a utilização desses locais.
Os espaços devem existir para que as pessoas permaneçam neles e não apenas
como passagem. A realização dos mais variados eventos nesses ambientes contribuiria
para a extensão universitária, um dos pilares da Universidade ao lado de ensino e pesquisa.
6.2 Vivência
A nova vivência da FEA deve ser inaugurada até o fim desse ano. A FEA É SUA
entende que a vivência é um espaço de socialização e interação entre os alunos da FEA
e de outras faculdades. A troca de ideias e a possibilidade de descansar ou se divertir
em um ambiente propício é função da vivência. O Centro Acadêmico desempenha um
papel fundamental na construção desse ambiente, sendo responsável pela mobília e
bom uso do espaço. Além de se comprometer a cumprir a função do Centro Acadêmico, mobiliando a vivência, garantindo a disponibilidade de diversas atividades interativas como video game e bilhar e vender bebidas, a AFES pretende usar o espaço para
festas e eventos, além de instigar o uso deste espaço por parte dos feanos e uspianos.
Para a data da inauguração, a Chapa A FEA É SUA planeja realizar uma grande
festa para toda a comunidade feana e uspiana. Além inaugurar a vivência com grande
estilo, a festa será o ponto de partida de todas as possibilidades e atividades que o
espaço oferece, chamando a atenção de todos da comunidade para o novo local de
interação e troca de ideias da FEA.
6.3 Arte
A arte em geral, o que inclui as artes plásticas, a dança, a literatura, a música, o
cinema, o teatro, entre outros, é tão importante no processo de educação e formação
de uma pessoa quanto qualquer outra disciplina aprendida na faculdade. A arte, como
modo de expressão, possibilita questionamentos pessoais e sobre a sociedade, além
de evidenciar realidades ainda não explícitas para cada indivíduo, mostrar diferentes
visões de mundo e provocar sentimentos característicos em cada um. No entanto, no
modelo de educação atual, a arte é menosprezada e deixada em segundo plano ou em
plano algum, como acontece na FEA, a qual não tem nenhuma disciplina obrigatória
ligada à expressão artística.
19
Com o âmbito de iniciar a superação dessa falha no sistema de educação e
construir uma ponte entre os feanos e a arte, A FEA É SUA promoverá atividades culturais com ampla divulgação e abertas a todos.
Para encorajar os feanos a frequentarem teatros e cinemas, a chapa pretende
firmar parcerias com algumas casas que podem ofertar ingressos mais acessíveis, seguindo o modelo usado por algumas faculdades, como o Mackenzie.
Além disso, a AFES manterá o Clube de Cinema, feito em parceria com o Centro
Acadêmico Guimarães Rosa. A chapa reconhece a importância de tal projeto para a
promoção de debates em relação aos clássicos do cinema, que levam à questionamentos sobre atitudes pessoais e até sobre o desenvolvimento social.
A FEA É SUA se compromete, também, a continuar e aprimorar o FEA Dança, de
importância notável para a disseminação de uma arte que promove o conhecimento
corporal, e a Semana de Arte na FEA, buscando meios de conseguir maior participação
em tais atividades por parte dos feanos.
6.4 Debates
A FEA É SUA acredita que o debate é construtivo para a formação de dos alunos
da FEA, já que possibilita maior aprofundamento em determinados assuntos pela exposição de pontos de vista opostos e engajados.
Com isso em mente, a AFES pretende, sempre que possível, ao discutir sobre
determinadas questão, convidar para falar na faculdade conhecedores de cada assunto
com opiniões conflitantes, de modo a promover o debate. Nem sempre os convidados
aceitarão participar de debates, apenas de palestras. Nesses casos, serão planejadas
palestras que dialoguem entre si e exponham pontos de vistas e argumentos diferentes sobre o mesmo assunto.
Além disso, vemos grande potencial de discussão nas atividades cotidianas do
Centro Acadêmico, por exemplo, a promoção de determinadas festas, como o FEA
Funk. Nesse ano, a presença do MC Catra em uma festa feana foi alvo de críticas e debates em relação ao respeito aos homossexuais e seu espaço na FEA. O debate prévio
sobre o significado de trazer tal figura à um evento feano, não apenas seria enriquecedor para os alunos, como teria evitado tamanho constrangimento a uma minoria da
faculdade.
6.5 Meio Ambiente
Visando uma sociedade mais preocupada com o meio ambiente e a sustentabilidade, A FEA É SUA pretende lançar uma campanha para instigar o uso do meio digital,
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recomendando a disponibilização de todos os materiais por parte dos professores no
Erudito e insistindo em entregas de trabalhos e lições pelo mesmo, em vez de usar
papel para imprimir exercícios, leituras e trabalhos.
Além da preocupação com o desperdício, a AFES tem a intenção de promover
uma maior conscientização da comunidade feana a respeito do assunto através da
realização de uma “Semana do Meio Ambiente”, na qual serão realizados debates,
palestras e workshops.
6.6 Promoção da Diversidade
Hoje, não é difícil perceber que muitos grupos anteriormente marginalizados
encontram voz e ouvidos às suas demandas. Entretanto, infelizmente, muitos outros
ouvidos ainda se fazem moucos aos clamores desses grupos e esses são cotidianamente discriminados pelas ações e omissões daqueles.
É sabido também que, para muitos alunos que fogem dos padrões prescritos
pela cultura heteronormativa da sociedade, a FEA não figura entre os ambientes mais
acolhedores a eles. Comparações com institutos vizinhos costumam surgir em conversas sobre esse assunto e a FEA sempre aparece em desvantagem. Não é raro ainda
alunos se pronunciarem em defesa da diversidade e serem rechaçados por trolls de
Facebook apoiados por alguns estudantes que se sentem confortáveis para ofender e
discriminar abertamente.
Esse deplorável cenário não pode ficar sem resposta e luta institucional. A FEA
É SUA propõe-se, pois, a lutar constante e ativamente para mudar essa realidade utilizando-se de todos os meios a seu alcance e, em sintonia com seus princípios, com a
participação de todos que quiserem enveredar-se nessa luta.
Uma vez que existe a luta por direitos LGBTT também dentro da universidade, é
crucial que o CAVC seja ativo participante da luta para que possa representar adequadamente o corpo discente. É de extrema importância que grupos como, por exemplo,
a recém-fundada Frente LGBTT da USP sejam conhecidos pelos estudantes e façam
parte de seu dia a dia.
Ademais, é fundamental que haja debates entre alunos e representantes dos
movimentos sociais e seus oponentes para que evoluamos criticamente e consigamos
formar contundentemente nossa opinião não apenas sobre temas da seara LGBTT,
mas também sobre outros temas caros à sociedade como o aborto, as cotas raciais e
sociais, regulamentação da prostituição, dentre outros.
A FEA É SUA se propõe, também, a não realizar eventos que agridam o corpo
discente como já foi feito no passado. Caso, entretanto, falhemos e este compromisso
desafortunadamente não se cumpra, comprometemo-nos a não nos escondermos da
cobrança de qualquer feano e a responder à altura de nossa eventual falha.
21
O compromisso com a diversidade também passa por uma concreta parceria
entre o CAVC e o Núcleo de Consciência Negra (NCN) para promover a cultura negra na
sociedade uspiana e brasileira. A vivência da FEA já foi vizinha de barracão com o NCN,
mas, apesar da proximidade física, não houve projetos conjuntos e colaboração efetiva
no passado recente. Como exemplo de benefício do intercâmbio entre o NCN e a FEA,
pode ser citada a possível troca de experiências entre o Cursinho da FEA e o Cursinho
do NCN.
6.7 Eleições 2014
Em Junho de 2013 o Brasil viveu um momento de manifestações populares reivindicando melhorias nos serviços públicos e na política do país. Diversos movimentos
e manifestações ocorreram nesse mês e nos meses seguintes, chamando a atenção
não só dos representantes políticos e daqueles que se consideram mais politizados,
mas também da população como um todo. Os governos federais e a União reagiram
cedendo em alguns pontos, porém grandes mudanças não ocorreram. Apesar das conquistas pontuais e do enfraquecimento dos movimentos, ficou evidente que a população está se preocupando mais com a política e o futuro do país.
As eleições para Governador de São Paulo e Presidente da República em 2014
representam um momento no qual todos podem participar ativamente na política,
elegendo aquele que melhor os representa. É um momento de escolher o rumo do
Brasil e a AFES tem o âmbito de trazer a discussão sobre as eleições para a FEA, realizando debates sobre os candidatos, suas propostas e seus partidos. Através desse diálogo, pretendemos promover uma reflexão mais aprofundada sobre as eleições, instigando os feanos a participarem e tomarem decisões fundamentadas na hora da eleição. A chapa entende que o debate político, principalmente em época de eleições, é
fundamental para garantir que todos possam formar sua opinião e votar conscientemente. É de extrema importância que os votos sejam dados com fundamentos, pois,
numa democracia representativa como a nossa, são os representantes eleitos que têm
o poder, a legitimidade e a obrigação de cumprir suas promessas e agir em prol da população. Os alunos da FEA não podem deixar de participar e fazer sua parte. O Centro
Acadêmico, por sua vez, tem o papel de trazer a discussão e o debate para o ambiente
acadêmico, instigando todos, alunos, professores e funcionários, a se interessarem e
colaborarem neste processo político.
6.8 Festas
22
A FEA É SUA se compromete a manter as festas tradicionais da FEA como o Imperador, St. Patrick’s, G4, Tequilada e até o polêmico FEA Funk, porém, reformulado.
Além delas, a AFES pretende realizar festas de fim de semestre, um Baile de Máscaras,
uma Festa Junina (possivelmente com outra faculdade da USP), uma festa temática ao
estilo Greco-Romano em parceria com o FEA Society e uma festa de Cão e Gato, da
FEA versus a FFLCH. Ademais, a chapa tem a ambição de realizar uma festa organizada
somente por bichos e de promover pequenas festas na vivência nas sextas feiras e finais de semana.
No quesito festas, a proposta mais inovadora é a do Quartoquê. Com a nova
vivência, os alunos da FEA terão novamente um espaço para se encontrarem e socializarem. A chapa providenciará um Karaokê, que estará disponível aos alunos na vivência, e promoverá uma festa regular às quartas-feiras, para fazer delas noites de Karaokê, nas quais poderão ocorrer até competições do tipo favorito do público com prêmios.
6.9 Copa do Mundo
Em virtude da realização da Copa do Mundo de futebol no Brasil em 2014, A
FEA É SUA pretende realizar diversos eventos temáticos. Entre eles, destacamos um
bolão da FEA, a transmissão em telão dos jogos da seleção na faculdade, além dos demais jogos na Vivência e a promoção de campeonatos de pebolim e um campeonato
recreativo misto de futsal ou futebol em parceria com a Atlética. Também serão planejados encontros para trocar e bater figurinhas da copa.
6.10 O Visconde
O Visconde será coordenado pela Comissão de Comunicação, que será fixa, ou
seja, presente durante toda a gestão, e aberta, sendo que os membros poderão ser
trocados periodicamente. A abertura da comissão responsável pel’O Visconde trará
pessoas não membras formais da gestão CAVC com habilidades em editoração e escrita e capazes de potencializar a revista para o processo de elaboração desse importante
meio de comunicação entre feanos. Além disso, a abertura tem a intenção de caminhar no sentido de uma maior independência do Conselho Editorial d’O Visconde em
relação ao Centro Acadêmico.
Outra proposta é a promoção de parcerias d’O Visconde com revistas de outras
unidades da USP. A FEA É SUA acredita que a troca de conteúdos é produtiva para os
alunos se inteirarem com questões de conjuntura da USP como um todo e não apenas
feanas. A parceria inclui, também, a distribuição das revistas. O Visconde será distribu23
ído em outras unidades da USP assim como a revista de outras faculdades serão disseminadas na FEA.
O projeto para O Viconde põe em prática os princípios da publicidade e promoção da diversidade, uma vez que permite a participação de qualquer aluno na elaboração da revista além de valorizar o intercâmbio de ideias entre cursos e unidades da
USP.
6.11 CAVC Idiomas
É inerente à natureza humana aprender, ensinar e transmitir uma parte de si
para o outro. Desde nossa concepção e ao longo de nossas vidas, somos formados por
e contribuímos no crescimento de outros através de interações nos diversos meios
sociais nos mais variados lugares. Dentro desses princípios, não há limites quanto ao
que se diz respeito ao "aprender e ensinar" de nossa natureza, pois existem milhares
de pessoas de diferentes culturas que podem contribuir conosco com um pouco de si.
A AFES acredita nos benefícios dessas interações interculturais, as quais proporcionam o compartilhamento de conhecimento, experiências e habilidades entre
pessoas ligadas a realidades completamente distantes e distintas entre si. Esse contato
entre diferentes mundos, promove a interação entre diferentes pontos de vista, vislumbrando uma expansão de horizontes de possibilidades e oportunidades no âmbito
profissional, mas, antes de mais nada, uma expansão do desenvolvimento pessoal de
cada indivíduo, que formará consequentemente, pessoas abertas à compreensão da
diversidade.
Adquirir um novo idioma é a ferramenta por meio da qual o alavanque na carreira e integração em círculos sociais interculturais se tornem possíveis, pois é o que
permite a comunicação para a consequente troca. Por esta razão, o CAVC tem que dar
especial atenção numa eficiente administração.
A FEA É SUA compromete-se, portanto, a manter a mesma linha de gestão atual
para as 4 unidades da escola, a saber: promover as campanhas de marketing, reforçar
o posicionamento diferenciado dos seus cursos, dar continuidade aos projetos de reengenharia de processos e reestruturação organizacional sugeridos pela consultoria da
FEA Júnior, intensificar as políticas de valorização dos funcionários e empreender pesquisas de satisfação junto aos alunos que apontem oportunidades de crescimento.
6.12 Outros Centros Acadêmicos
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O estreito relacionamento do CAVC com Centros Acadêmicos e entidades de
outras faculdades é essencial para o crescimento e amadurecimento do Centro Acadêmico feano. Diante disso, A FEA É SUA quer aprofundar esses laços e construir uma
relação realmente benéfica para a FEA, não esquecendo, de maneira alguma, da autonomia e independência do CAVC. Através do contato com outros CAs, a AFES buscará
um intercâmbio de ideias e projetos que possam ser aprimorados e usados por nossa
faculdade, possibilitando uma real imersão.
A chapa pretende, principalmente, se aproximar do Centro Acadêmico Guimarães Rosa (Guima). O curso de Relações Internacionais surgiu dentro da FEA e, atualmente, apesar de ter seu próprio instituto, o IRI, compartilha salas, aulas e debates
com a FEA. A integração entre Guima e CAVC além institucionalmente benéfica a ambos, será enriquecedora, na medida e que trará trocas de conteúdos de maneira interdisciplinar, proporcionando debates com perspectivas inovadoras dentro da FEA.
6.13 Entidades
Todas as entidades, se quiserem, estarão representadas no Centro Acadêmico,
participando da tomada de decisões e da gestão operacional. Receberão também suporte institucional e financeiro através de parcerias de projetos.
Atualmente o CAVC é visto como uma entidade autônoma e independente dentro da FEA, um posicionamento inadequado. Sendo um órgão de representação discente, o CA deveria ser composto pelos estudantes e não apenas para eles. Neste sentido as últimas gestões têm pecado ao olhar as outras entidades como atores externos
às suas políticas. O centro acadêmico deve ser um ponto comum entre todos os alunos, deve promover a união entre os alunos e as entidades. A postura que defendemos
para o relacionamento do CAVC com as outras entidades está refletida em toda esta
carta. As reuniões abertas e deliberativas permitirão a todos os feanos, membros de
entidades ou não, participarem da tomada de decisões. A gestão por projetos permite
que esta participação seja efetiva também num nível operacional. As propostas de
festas em parceria com as entidades é um exemplo de como nos relacionaremos em
nível institucional com elas.
25
7. MEMBROS
7.1 Diretoria

Presidente: Matheus Ciabattari

Vice Presidente: Alexander Fürst

Tesoureiro: Guilherme Rodrigues

Segundo Tesoureiro: Luiz Araujo
7.2 Representantes Discentes
Modelo: Titular / Suplente

Congregação
1º. Rafael Borguin Eustaquio / Victor Bluhu da Annunciação
2º. Matheus Marques de Sá Ciabattari / Maria Julia de Barros Ferreira
3º. Bruno Miller Theodosio / Bárbara Mota Lombardi
4º. Guilherme Rodrigues da Silva / Bruno Mader Lins
5º. Bruno Oliveira Bentzen e Silva / Bruno Medeiros Fernandes

Comissão de Graduação
1º. Bruno Oliveira Bentzen e Silva / Bárbara Mota Lombardi
2º. Bruno Mader Lins / Gustavo Dimas De Melo Pimenta

Conselho Técnico Administrativo
1º. Otavio Cury Morello / Andre Felipe Saraiva De Melo

Conselho do Departamento de Economia
1º. Victor Bluhu da Annunciação / Vinicius de Oliveira Rodrigues
2º. Nathalia Dantas Barros / Amanda Soledad Neubar Lopes Santos
3º. Maria Julia de Barros Ferreira / Wellington Darcio

Conselho do Departamento de Administração
26
1º. André Andrade Santos / Pedro Augusto Dias De Araujo
2º. Marina Cerqueira Marinho / Andre Felipe Saraiva De Melo
3º. Alexander Fürst / Bruno Oliveira Bentzen e Silva

Conselho do Departamento de Contabilidade e Atuária
1st.Arthur Lindenberg Utchitel / Larah Catherine Dias Garrido
2º. Daniella Domench Lucena / Bruno Medeiros Fernandes

Conselho de Curso de Economia
1º. Leonardo Vinicius Bueno dos Santos / Giovana Mendonca Espinosa

Conselho de Curso de Administração
1º. Izabel Antunes Guarda Faez / André Andrade Santos

Conselho de curso de Contabilidade
1º. Larah Catherine Dias Garrido / Luiz Guilherme Costa Araujo

Conselho de curso de Atuária
1º. Bruno Medeiros Fernandes / Matheus Ciabattari
7.3 Todos os Membros
Nome: Alexander Fürst
Cargo: Vice-presidente
Curso: Administração (1º ano diurno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Amanda Soledad Neubar Lopes
Santos
Cargo: Diretora associada
Curso: Economia (1º ano diurno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Ana Flávia Vieira
Cargo: Diretora associada
Curso: Economia (1º ano noturno)
Outras entidades: Aiesec, Liga de Mercado
Nome: André Andrade Santos
Cargo: Diretor
Curso: Administração (1º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Andre Felipe Saraiva De Melo
Cargo: Diretor associado
Curso: Administração (1º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Arthur Lindenberg Utchitel
Cargo: Diretor associado
Curso: Contabilidade (2º ano noturno)
Outras entidades: Aiesec
Nome: Arthur Monteiro Mendes
Cargo: Diretor associado
Curso: Administração (2º ano diurno)
Outras entidades: CAVC (2013).
Nome: Bruno Oliveira Bentzen e Silva
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Cargo: Diretor associado
Curso: Administração (1º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Bruno Mader Lins
Cargo: Diretor associado
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Curso: Contabilidade (1º ano diurno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Giovana Mendonca Espinosa
Cargo: Diretora associada
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: nenhuma.
Nome: Bruno Medeiros Fernandes
Cargo: Diretor
Curso: Atuária (1º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Guilherme Augusto Pinaffi Alvarez
Cargo: Diretor Associado
Curso: Economia (3º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Bruno Miller Theodosio
Cargo: Diretor associado
Curso: Economia (3º ano noturno)
Outras entidades: CAVC (2012).
Nome: Guilherme Rodrigues da Silva
Cargo: Tesoureiro
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Daniel Petrini Victorino
Cargo: Diretor associado
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Gustavo Dimas De Melo Pimenta
Cargo: Diretor associado
Curso: Economia (1º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma
Nome: Daniella Domench Lucena
Cargo: Diretora
Curso: Contabilidade (1º ano diurno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Eduardo Brussi Malfara
Cargo: Diretor associado
Curso: Economia (4º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Eduardo Zuker
Cargo: Diretor
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Júnior.
Nome: Estanislau Cavalcante Kerhart
Cargo: Diretor associado
Nome: Izabel Antunes Guarda Faez
Cargo: Diretora associada
Curso: Administração (1º ano diurno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Kallil Ferreira
Cargo: Diretor associado
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Larah Catherine Dias Garrido
Cargo: Diretora associada
Curso: Contabilidade (1º ano notunro)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Luiz Guilherme Costa Araujo.
28
Cargo: Tesoureiro
Curso: Contabilidade (1º ano notunro)
Outras entidades: Nenhuma.
Cargo: Diretor associado
Curso: Administração (1º ano diurno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Marcelo Piemonte Ribeiro
Cargo: Diretor associado
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Rafael Borguin Eustaquio
Cargos: Diretor associado
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Centro Acadêmico
da Geografia (2007), Diretório Central
dos Estudantes (2008).
Nome: Maria Julia de Barros Ferreira
Cargo: Diretora associada
Curso: Economia (1º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma
Nome: Marina Cerqueira Marinho
Cargo: Diretora associada
Curso: Administração (2º ano noturno)
Outras entidades: Atlética (2013), PET.
Nome: Matheus Marques de Sá Ciabattari
Cargo: Presidente
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: FCC (2012)
Nome: Matheus Madalena
Cargo: Diretor Associado
Curso: Administração (1º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Nathalia Dantas Barros
Cargo: Diretora associada
Curso: Economia (1º ano diurno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Otavio Cury Morello
Cargo: Diretor associado
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Rafael Henrique de Meletti
Cargo: Diretor
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Pesc.
Nome: Renan Yamauti Cruz
Cargo: Diretor associado
Curso: Contabilidade (1º ano diurno)
Outras entidades:
Nome: Roberto Toshyuki Toty
Cargo: Diretor
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: nenhuma.
Nome: Thiago Alves da Silva
Cargo: Diretor
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Tiemi Marian Sazaki
Cargo: Diretora Associada
Curso: Contabilidade (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Victor Bluhu da Annunciação
Cargo: Diretor
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Pedro Augusto Dias De Araujo
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Nome: Vinicius de Oliveira Rodrigues
Cargo: Diretor
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Vinicius Querino Andraus
Cargo: Diretor associado
Curso: Economia (1º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
Nome: Wellington Darcio
Cargo: Diretor associado
Curso: Economia (2º ano noturno)
Outras entidades: Nenhuma.
30
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Carta-programa “A FEA É Sua – por um CAVC aberto e participativo”