Revista Espaço Acadêmico, nº 88, setembro de 2008
http://www.espacoacademico.com.br/088/88provetti.pdf
Ensaio sobre a disciplina de Filosofia no Ensino Médio: desafios da
avaliação da aprendizagem
José Provetti Junior*
Introdução
A questão que me proponho analisar é sobre avaliação da aprendizagem aplicada à Filosofia,
destacando-se como oportuna reflexão, dado o acontecimento inusitado, em 2006, decorrente
de esforços de professores e alunos de Filosofia que, ao longo de mais de trinta anos de
reivindicações políticas em torno da reinclusão, no Currículo escolar de Ensino Médio
público e privado, como “disciplina”, lograram êxito eliminando a possibilidade injuriosa de
tê-la como “tema transversal” a ser oferecido conforme a existência de recursos humanos
mais ou menos qualificados a respeito.
Colocada no hall de matérias “facultativas” durante o regime militar e ao longo do tempo
“esvaziada” como foco de interesse não pragmático, por conseguinte, pouco procurada por
vestibulandos e candidatos a professores ao longo de todo o período da ditadura, a Filosofia,
disciplina elitista por excelência, tornou-se o “privilégio” de raríssimos estudantes de
graduação e de “atormentados” alunos de Ensino Médio de escolas confessionais, com
raríssimas exceções das Redes Estaduais de Ensino (ao menos no estado do Rio de Janeiro, ao
qual essa análise se restringirá, dado a carência de dados de âmbito nacional por parte do
autor).
Essa pequena introdução visa situar o leitor a respeito de dados sociais circunstanciais que
acentuam a problemática em torno da questão ensino-aprendizagem, em especial, sobre a
avaliação, em termos de Filosofia em nossa realidade escolar.
A questão clássica a ser analisada é sobre a possibilidade do ensino de Filosofia à
adolescentes, em que medida e sob que circunstâncias (no sentido de “com que objetivos”).
Sendo possível, que lecionar exatamente? E, finalmente, em decorrência da anterior, como
avaliar a aprendizagem, em especial, no que respeita a possível (provável) reintrodução da
disciplina Filosofia como elemento de avaliação e ingresso ao nível superior através do exame
vestibular e suas variantes permitidas pelo Ministério da Educação.
Desenvolvimento
É tradicional, em Filosofia, desde os tempos iniciais, que o seu ensino só era feito a homens
adultos (cidadãos) e acima de certa idade, em especial, àqueles que já houvessem ultrapassado
os ritos de passagem da adolescência à idade adulta, que variavam conforme a polis, mas que
em linha geral, se dava através da ação de um pedagogo a introduzir o infante às tradições,
costumes e leis da cidade, culminando com a “prova” biológica do aparecimento da barba,
como elemento distintivo de um homem, no caso helênico.
A partir de então, o rapaz era introduzido nos exercícios ginástico- militares, a exceção de
*Mestre em Cognição e Linguagem pela UENF, graduado e licenciado em Filosofia pela UERJ, pesquisador e
professor-voluntário do Núcleo de Estudos da Antigüidade – NEA – UERJ, professor PSS e pesquisador do
Grupo de Estudos sobre Filosofia da Secretaria de Educação do Paraná – SEED – PR - Umuarama.
Esparta, onde o cidadão iniciava seu treinamento militar aos sete anos, (mas eles não eram
muito dados a Filosofia ou as Musas, poéticos, retóricos e filosóficos), conforme sua classe
social e recursos familiares, uma vez que não haviam escolas subsidiadas pelo estado,
cabendo a quem quisesse se instruir, o ônus integral de sua formação e ai incluía-se a
alfabetização e a arte da escrita, o que tornava a educação considerada nada acessível a
maioria da população.
Assim se formaram as primeiras “escolas” filosóficas, fundadas no ensino oral, em franco e
dialógico relacionamento mestre-aluno, tendo a escrita de livros (papiros) como recurso de
divulgação ou o exercício mnemônico para posteriores reflexões, que era a prática mais
popular entre aqueles que eram considerados o povo no mundo grego.
Vale ressaltar que a filosofia não era encarada como uma habilidade para poucos cidadãos
desocupados que ficavam reclusos em seus gabinetes pensando e elaborando sistemas de
explicação do mundo e dos fenômenos pertinentes ao homem e à natureza, afastados das
problemáticas do dia-a-dia, logo caracterizando-se como um poderoso e eficaz instrumento de
relacionamento político entre iguais e causticante era uma “arma de guerra” em disputas
jurídico-político- filosóficas em plena praça pública, lugar este reservado exclusivamente aos
cidadãos.
No período alexandrino, num contexto social mais amplo, as escolas filosóficas mantiveram
as mesmas orientações clássicas quanto ao acesso, mas a cultura grega como um todo, em
especial este importante instrumento prático de ação, a saber, a Filosofia, era de acesso
restrito àqueles que almejavam nas escolas reais do império macedônio, principalmente no
Museu, condição essencial para que os nativos de terras conquistadas tivessem acesso ao
título de cidadão, importante quesito de acessibilidade político- financeiro da Antigüidade
helenística e posteriormente apropriado pelo mundo romano em Alexandria.
Na Idade Média, tanto na considerada pelos historiadores como “Alta, Média e Baixa”, o
acesso ao ensino filosófico ficou restrito aos colégios orientados pela Igreja Católica Romana,
em especial, nos dois últimos períodos e, posteriormente, o Currículo, no Trivium e no
Quatrivium, o ensino de Filosofia foi estendido ao programa dos colégios paroquiais e das
primeiras universidades. Durante esse longo período, a Filosofia ocidental cristã foi
paulatinamente retirada dos cenários político-pragmáticos e transferida para os claustros, até o
movimento do Renascimento e sua estandartização como disciplina escolar nas Idades
Moderna e Contemporânea tal como a conhecemos, isto é, uma disciplina teórica, com pouca
ou nenhuma vinculação com a realidade pragmática das sociedades capitalistas.
Desta “tradição” afastada das praças e encruzilhadas dos burgos, advém a visão popular
contemporânea de que a Filosofia é um conjunto de sistemas desconectados da realidade, com
uma linguagem difícil e de acesso privilegiado a poucos “deslocados” da sociedade
globalizada em suas necessidades pragmáticas. Nessa medida, tal visão caracteriza e
determina a relação ensino-aprendizagem socialmente realizada e emocionalmente vivida
tanto entre alunos como mestres nas instituições de ensino médio e superior. A pergunta que
se estabelece como decorrente deste processo é: seria possível ou não, o ensino de Filosofia a
adolescentes na atualidade e no Brasil?
Tal qual o ensino de língua nacional (e daí decorre a aprendizagem das línguas estrangeiras),
da matemática (e conseqüentemente, da Física), o ensino-aprendizagem de Filosofia,
caracteriza-se como uma linguagem específica no âmbito da linguagem escolar, sendo esta,
diferenciadora e determinante da acessibilidade e mobilidade nas classes sociais de nosso país
durante o curso.
A mencionada diferenciação lingüística no âmbito da chamada “linguagem escolar”, coloca
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em foco a questão que motiva esta reflexão. Os antigos acreditavam que a Filosofia não era
possível ser ensinada a crianças e adolescente. Os medievais ignoraram a questão, mas em
certa medida, ratificaram a posição dos antigos, com a estratificação curricular das escolas.
Na contemporaneidade, Kant e Hegel apud Obiols (2002) fazem referências à questão e se
posicionam desfavoravelmente ao ensino de Filosofia a crianças e adolescentes, alegando que
não há maturidade psicológica para adentrar aos profundos aspectos de sua reflexão e
exercício. No entanto, vale ressaltar que esses autores ainda problematizaram a questão do
que ensinar e como ensinar Filosofia, tanto no âmbito universitário quanto nos Liceus, coisa
que sequer era cogitado entre os antigos.
Dado que em sua especificidade, o magistério filosófico apresenta o complicador de que o
professor necessita optar por apresentar aos alunos História da Filosofia, escolhendo algum
sistema ou autor para ensinar durante o programa, isso levanta outro problema conexo à
questão anterior e que se vincula à questão da aprendizagem, a saber: deve-se ensinar o aluno
um conjunto genérico de pensamentos e sistemas filosóficos ou ensiná- lo a filosofar? O que
está realmente em questão quando se problematiza a possibilidade e viabilidade do ensino de
Filosofia a adolescentes, dado as condições de nosso sistema educacional prever o ensino no
nível médio apenas?
Na análise da questão que atualmente empreendemos, enquanto professor da disciplina com
experiência nas Redes Privada (Rio de Janeiro – RJ) e Pública (Umuarama – PR), o que
primariamente está envolvido é um problema de ordem cognitivo e um outro, secundário, de
ordem psicológica e curricular que necessariamente englobam a relação ensino-aprendizagem
e, conseqüentemente a avaliação e os critérios a serem adotados no magistério filosófico.
A questão desloca o centro de gravidade da pessoa do aluno, em certa medida, para a do
profissional de ensino e, colateralmente, ao estabelecimento-sistema de ensino, uma vez que o
que condicionará a relação ensino-aprendizagem passa pela opção profissional e sistêmica do
modelo cognitivo aceito pelo professor e que, necessariamente, acarreta um dado modelo
parametrizador de aferição quanto a avaliação. Logo, o problema da possibilidade do ensino
de Filosofia no Ensino Médio centra-se na questão da avaliação, da possibilidade e
acessibilidade do discente às linguagens escolares, em primeiro nível, à linguagem filosófica,
em segundo nível e, da parte do docente, do estabelecimento de parâmetros quanto ao que se
deseja através do ensino tendo como base, o estabelecimento dos critérios de avaliação, bem
como dos instrumentos a serem utilizados.
Diante do desafio da reimplantação da disciplina de Filosofia no Ensino Médio e inclusão nos
sistemas de avaliação de ingresso ao nível superior, se delineiam instigantes incógnitas sobre
os desdobramentos do processo, uma vez que desde a prática docente à avaliativa, nos
depararemos com alunos “adestrados” a questionários e processos de avaliação centrados em
resultados por meio de notas/conceitos, com pouquíssima leitura, preguiça reflexivo- mental e
resistências sócio-econômicas ao que classificam como: - “coisa inútil, dada a formar loucos
que nada dizem em relação à realidade da minha vida”. Como é possível aferir numa breve
pesquisa de opinião, nas salas de aula privada e pública de qualquer estabelecimento e nível
de ensino.
O que se espera em se tratando de Filosofia para o Ensino Médio e como se pretende avaliar
os resultados? O conteúdo historiográfico da filosofia ocidental ou o exercício do bem se
expressar e raciocinar cientificamente, com vistas à integração e formação de cidadãos às
exigências da moderna sociedade brasileira que pretende estabelecer-se como “tecnolóide”? E
nesta medida, qual o papel do professor de filosofia (filósofo, supõe-se), neste processo?
Existem duas modalidades de ensino filosófico aceitas habitualmente como válidas e de
comum utilizadas como parâmetros de avaliação pelos professores, a saber, a história da
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filosofia e o exercício filosófico. Uma e outra são verdadeiramente essenciais para que se
possa aceitar o ensino filosófico como válido e produtivo, na perspectiva de formação da
cidadania plena, uma vez que dado haver mais de 2400 anos de reflexão sobre as mais
variadas vertentes e possibilidades argumentativas de nossa cultura, pouco se cria de novo no
campo, embora a “novidade” se apresente em variáveis interpretativas e métodos de
observação das reflexões anteriormente instituídas como padrões e que hoje são questionadas,
revisitadas e, mormente, apresentadas como “novidades” àqueles que ignoram a extensa
seqüência de pensadores já enunciadas no Ocidente. Já o filosofar, necessariamente, não
passa pelos textos filosoficamente apresentados como “clássicos”, embora estes sejam
exemplos vivos e pulsantes de reflexão.
Dessa maneira, para se evitar a cristalização em modos reflexivos dos sistemas clássicos, na
medida em que é uma ferramenta educacional visitá- los, deve-se evitar tê- los como um
limitador do potencial reflexivo livre, instituindo-os como padrões invariáveis.
Outrossim, o exercício filosófico infere alguns pré-requisitos inevitáveis ao aluno, que devem
ser cultivados antes de qualquer abordagem filosófica, tais como a concentração, o espírito
perquiritivo, a inclinação para as ciências auxiliares como a Psicologia, Sociologia, História,
Economia, Política, Filologia e, necessariamente, a amizade às línguas clássicas e modernas,
na medida em que as possibilidades expressivas do pensamento abrangem modos específicos
de modelar pensamentos e, se o aluno desconhecer completamente as alternativas do dizer em
alguns idiomas, determinadas reflexões tornam-se extremamente limitadas quanto às opções
de desenvoltura. O que infere que o aluno seja praticante assíduo da leitura em seu idioma e
se exercite com a boa e velha Gramática, antes de mais nada, ou seja, o discente precisa estar
familiarizado com a chamada “nomenclatura escolar” para melhor compreender os ensinos
filosóficos. Quesitos estes que acentuam as dificuldades da grande maioria dos alunos do
Ensino Médio e Superior, dado o descaso geral pelo exercício de leitura e interpretação de
textos em geral, que dirá sobre textos filosóficos!
Em termos de “Ciências auxiliares” da Filosofia é extremamente necessária para a
aprendizagem segura, os rudimentos da Lógica (clássica, em especial e matemática, se
possível) e propriamente, em lembrança a Platão (1980), o aluno deve ter certa
“familiaridade” para com a Matemática, em especial, a Geometria. Isso nos apresenta um
terceiro modo possível de apresentar a filosofia ao Ensino Médio e caso o aluno não tenha
acessado esses conhecimentos, (o que é provável em termos de educação no Brasil), cabe ao
professor apresentar- lhes, no mínimo, noções preliminares dos requisitos acima descritos.
Tal medida se faz necessária para que haja boa compreensão da história e da vivência
reflexiva filosófica, uma vez que sem os mencionados “auxílios” ao exercícios filosófico, que
são imprescindíveis à aplicação pragmática e não reforce a persistente visão mítica existente
no inconsciente coletivo de nossa sociedade, no que se refere a “Filosofia de gabinete”, como
sói ser classificada a disciplina por alunos e, inacreditavelmente, por colegas do magistério,
em especial, os que trabalham no campo da Pedagogia, pois comumente se arvoram em se
candidatar ao exercício do magistério filosófico como “senhores do campo”, como se este
fosse apenas uma questão de “dinâmicas de grupo”, “debates” e “achismos” por parte
daqueles que precisavam receber substanciais orientações filosóficas a respeito de sua
inserção na idade adulta e na cidadania.
É sob essas considerações que cabe ao professor de filosofia a preocupação e a habilidade no
que respeita à relação ensino-aprendizagem-avaliação já que apresenta sugestiva proposta
quanto à prática docente e a parametrização dos critérios de avaliação, sendo uma necessidade
por parte dos profissionais de educação, tornando o ensino de filosofia algo “humanizado”,
isto é, não “academicista”, fazendo-o descer do “pedestal” de superioridade da chamada
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“rainha das ciências”, para o de “instrumento lingüístico” necessário, pragmático e de
multiplicação do exercício consciente da cidadania plena, tão urgente em nossa nação!
Ora, uma vez que o ensino de Filosofia é permeado de elementos constitutivos de outras
ciências (ou seria o contrário?), constitui- lhe a definição, a apresentação pragmática e objetivo
no Ensino Médio, auxiliar a aprendizagem do aluno das partes-elementos das demais
disciplinas, pois que a Filosofia possibilita o desenvolvimento do raciocínio e da reflexão de
maneira generalizada e radical, constituindo-se assim, a metodologia própria à apresentação
dessas ciências auxiliares.
No entanto, a proximidade e apoio fornecido pela Filosofia às demais disciplinas não
possibilita, em termos de critérios avaliativos, uma analogia a ponto de similaridade. Os
critérios de avaliação diferenciam-se, pois os objetivos almejados pelas demais disciplinas
não se coadunam com os objetivos filosóficos, pois o que se pretende em termos de disciplina
é municiar o aluno com os elementos necessários ao exercício e vivência reflexivo-científica
enquanto cidadão e não como um conhecimento “instrumental”, como objetivo provisório
com vistas a uma aprovação em curso, concurso ou similares, é uma verdadeira vivência e o
instaurar de uma habilidade para toda a vida, num primeiro momento, e a autonomia
existencial no segundo momento.
Num terceiro momento, a introdução à historiografia filosófica e aos problemas aos quais se
referem os sistemas e pensadores, de maneira contextualizada e historicamente elencada, se
apresenta como essencial item para o referido preparo do aluno para o mergulho reflexivo que
em si se mostra profundamente existencial e pragmático.
Conclusão
Por essa linha de raciocínio, a avaliação da aprendizagem em Filosofia, necessariamente,
atravessa três momentos específicos a saber: 1 – ciências auxiliares e suas práticas
metodológicas; 2 – história da filosofia, contextualização antropológico-sociológica com
apresentação de pensadores, sistemas e principais problemas e 3 – o exercício reflexivo, tendo
os textos do passado como referências e as questões do presente como desafios ao exercício
da “práxis” reflexiva.
Logo, o que se deve avaliar em todo e qualquer curso filosófico, nos Ensinos Fundamental,
Médio ou Superior, indistintamente é, nesta medida, não a idade do aluno, pois esta pouco
importa a meu ver, respeitados os estágios de desenvolvimento cognitivo assinalados por
Piaget (1976), Vygotski (1996) e outros, mas sua maturidade e interface para com os
conteúdos escolares como um todo, a habilitação, a instrumentação e principalmente o
instigar do aluno ao desafio do pensamento, suas potencialidades empírico-pragmáticas
concretas em todos os âmbitos da ação humana e, em sua capacidade ética de “manipular” os
elementos possíveis à reflexão, no exercício da cidadania autônoma.
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Referências
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