Título da Palestra
(Org. por Sérgio Biagi Gregório)
01/07/2011
Gêneros de Mediunidade
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Gêneros de Mediunidade
Introdução
Para introduzir este tema, façamos
algumas perguntas:
O que é a mediunidade?
Como funciona?
Como podemos identificar os vários
tipos de mediunidade?
Todos somos médiuns?
O que você acha?
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Gêneros de Mediunidade
Conceito
Perceber os elementos característicos de algo;
reconhecer.
Conjunto de pessoas ou coisas que
compartilham uma série de caracteres. Em
filosofia, é termo ou conceito que engloba
outros termos ou conceitos, ou seja, que possui
relativamente a eles, uma maior extensão.
É a faculdade humana, natural, pela qual se
estabelecem as relações entre homens e
espíritos. (1)
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Considerações Iniciais (1)
A mediunidade, desde que o homem é homem, sempre existiu. Os
primeiros passos dos povos primitivos foram através do sono e
dos sonhos.
O professor José
Herculano Pires, no livro
O Espírito e o Tempo, faz
um estudo histórico da
mediunidade, analisandoa dentro dos vários
horizontes culturais da
humanidade até a sua
positivação com a vinda
de Allan Kardec.
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Na mediunidade, há uma
relação entre médium e
Espírito, tal qual a do
hipnotizador com o
hipnotizado. O médium
profundo cede à fascinação que
se exerce sobre ele e renuncia à
sua vontade e à sua consciência
de modo absoluto. Assim, ao
despertar do “transe”,
perguntará às pessoas: que
aconteceu? de Allan Kardec.
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Considerações Iniciais (2)
A mediunidade não ficou imune
às investidas dos detratores, que
divulgaram cenas horripilantes
dos médiuns. Eles disseram que
os médiuns eram pessoas
meditabundas, taciturnas e
sibilinas, capazes, no melhor dos
casos, de “botar o olho grande
nos outros”. O médium é, assim,
apresentado como um indivíduo
delicado, doentio, hipersensível,
extremamente pálido, com
pouca vitalidade e a dois passos
da neurose.
Para Lombroso, porém, a
mediunidade se apresenta de
outro modo: “A inteligência do
médium pode variar da ultramediocridade de Politi ao
espírito superior de Mlle.
D’Esperance, mas em transe, o
médium mais estúpido pode
manifestar uma inteligência
extraordinária. Quanto à
moralidade, alguns médiuns são
lascivos, enquanto outros se
aproximam à santidade, como
Miss Smith e Stanton Moses”.
(2)
Nota importante: Não se trata de desenvolver indiscriminadamente o potencial
mediúnico, senão de tonificar essas faculdades.
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Gêneros de Mediunidade
Manifestações Mediúnicas
A Mediunidade é uma só, é um todo, mas pode ser encarada em seus vários
aspectos funcionais, que são caracterizados como formas variadas de sua
manifestação.
Kardec dividiu-a, para efeito metodológico, em duas grandes áreas bem
diferenciadas: a mediunidade de efeitos físicos e a mediunidade de efeitos
inteligentes (1
Dá-se o nome de manifestações físicas àquelas que se traduzem por efeitos
sensíveis, tais como os barulhos, o movimento e o deslocamento dos corpos
sólidos. Podem ser espontâneos ou provocados.
Para que a manifestação seja inteligente é suficiente que prove um ato livre
e voluntário, que exprima uma intenção ou responda a um pensamento.
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Gêneros de Mediunidade
Mediunidade Natural e de Prova
A terminologia espírita
adotada por Kardec é simples
e precisa. Mas no tocante às
duas áreas fundamentais dos
fenômenos de efeitos
inteligentes e físicos, seria
necessário um acréscimo.
Além da divisão fenomênica,
tínhamos a divisão funcional.
Possuímos, assim, duas áreas
de função mediúnica,
designadas como
mediunidade generalizada e
mediunato.
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A primeira corresponde à
mediunidade que todos os
seres humanos possuem, e a
segunda corresponde à
mediunidade de
compromisso, ou seja, de
médiuns investidos
espiritualmente de poderes
mediúnicos para finalidades
específicas na encarnação.
Correspondem à
mediunidade estática e
dinâmica na acepção de
Crawford (1).
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Fenômeno Anímico, Fenômeno Mediúnico, Animismo e Mediunismo
Para que possamos identificar a mediunidade, tenhamos em mente as distinções
entre fenômeno anímico, fenômeno mediúnico, animismo e mediunismo.
No fenômeno anímico, não há interferência de Espíritos desencarnados. O fato
se dá de alma para alma, por isso anímico. Ex.: Telepatia, que é a comunicação
de mente para mente.
No fenômeno mediúnico, há um Espírito desencarnado que deseja se comunicar
com os encarnados através de um médium.
O animismo é a influência que o médium exerce na comunicação do Espírito
desencarnado.
A expressão mediunismo, criada pelo Espírito Emmanuel, designa as formas
primitivas de mediunidade que fundamentam as crenças e religiões primitivas
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Variedades Comuns a Todos os Gêneros
Pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos
por uma impressão local, vaga ou material. A maior
parte distingue os Espíritos bons ou maus, segundo a
natureza da impressão.
Os que produzem os fenômenos espontaneamente,
sem nenhuma participação de sua vontade e o mais
das vezes sem o saberem.
Os que têm o poder de provocar os fenômenos por
um ato de sua vontade. (3)
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Variedades Especiais para Efeitos Físicos (Alguns Tipos)
Aqueles por cuja influência se produzem
os barulhos e as pancadas
Os que podem servir de auxiliares para os
Espíritos trazerem objetos materiais.
Os que têm o poder de curar ou de aliviar
pela imposição das mãos ou pela prece. (3)
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Variedades Especiais para Efeitos Inteligentes (Alguns Tipos)
Os que ouvem os espíritos. Muito comum.
“Há muitos que se afiguram ouvir o que
lhes está apenas na imaginação”
Os que falam sob a influência dos
Espíritos. Muito comuns.
Possuem a faculdade da comunicação por
meio da escrita automática e podem se
dividir em: médiuns mecânicos, semimecânicos, intuitivos, etc. (3)
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Os Grandes Médiuns e suas Provações
Os grandes médiuns,
os que foram capazes
de realizar coisas
extraordinárias, foram
também os que mais
sofreram na própria
carne e mente o efeito
devastador de uma
excessiva
dependência dos
espíritos.
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As irmãs Fox, que deram
início à invasão
organizada dos Espíritos,
acabaram
desequilibradas
psiquicamente. O mesmo
ocorreu a Douglas
Home. Ch. Forster,
médium famoso, por
exemplo, morreu num
hospício. (2)
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O Preparo do Médium
Nada de relevante se faz sem a devida aplicação. Por isso, antes de
empreender uma façanha mediúnica é bom consultar as próprias forças e
disposições íntimas. Assim, devemos primar por:
•Altas inspirações, sentimentos elevados, método e paciência.
•As invocações devem ser feitas com um mínimo de seriedade.
•O fracasso das primeiras sessões não deve tirar o ardor para as
próximas.
•Mesmo que nos propusermos que a mediunidade é uma espécie
de jogo, que saibamos tirar proveito de tudo o que se nos
acontecer.
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Recolhimento e Humildade
O contato com o mundo espiritual deve ser feito dentro
de um sentimento de humildade e vigilância para que
não sejamos presas fáceis de Espíritos imperfeitos.
Tenhamos em mente que somos apenas um veículo, um
intermediário aos Espíritos.
Sendo assim, exercitemos o discernimento para aceitar as
sugestões dos Espíritos superiores e rejeitar as dos
Espíritos maus, que querem somente a nossa perdição.
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Conclusão
Identificar o gênero de mediunidade, ou saber
se a comunicação é mediúnica ou não, mostra
apenas o mecanismo da mediunidade.
O Espiritismo, além dessas informações,
ensina-nos que o mais importante são as
nossas transformações morais.
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Bibliografia Consultada
(1) PIRES, J. H. Mediunidade (Vida e Comunicação) Conceituação, da Mediunidade e Análise Geral dos seus
Problemas Atuais. 5. ed. São Paulo: Edicel, 1984.
(2) As Ciências Proibidas: Iniciação ao Espiritismo. Edições
Século Futuro, 1987.
(3) KARDEC, A. O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e
dos Doutrinadores. São Paulo:Lake, [s.d.p.]
São Paulo, junho de 2011.
Texto em html
http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/identificandoos-generos-de-mediunidade.htm
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