ENERGIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA Brígida Ramati Pereira da Rocha1 Isa Maria Oliveira da Silva2 Introdução A Amazônia, como região natural, ocupa a quase totalidade da parte setentrional da América do Sul, abrangendo, além do Norte Brasileiro, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, o leste e o sul da Venezuela, o sudoeste e sul da Colombia, o leste do Equador e do Peru, bem como o norte da Bolivia. Na Colômbia, Equador e Peru, a região alcança as fraldas orientais dos Andes. No Brasil chama-se Região Amazônica, ou Norte à parte setentrional do país, cujas características fundamentais são: uma vasta bacia hidrográfica, densa cobertura florestal e extrema rarefação demográfica. Dentro do Brasil, a Amazônia Legal compreende os estados do Pará, Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e oeste do Maranhão, ocupando uma superfície de 5.109.802 km2, equivalentes a 57% da área do Brasil. O clima da Amazônia é equatorial, quente e úmido. As temperaturas médias são superiores a 25 graus Celsius, e variam menos de 2 graus entre o mês mais quente e o mais frio. A amplitude térmica diária é porém muito maior, dependendo de fatores locais. Os totais anuais de chuvas são, em regra, superiores a 1.500 mm. Excetuando-se o noroeste da Amazônia (alto rio Negro), onde o clima é sempre úmido, ocorre uma curta estação seca, localmente denominada verão, que para a região sul e sudeste pode estender-se até quatro ou cinco meses. A Questão Energética na Amazônia A Amazônia representa quase 60% do território nacional, abrigando diversos ecossistemas naturais e antrópicos de alta diversidade biológica, geológica e social. Possuindo a maior rede hidrográfica do mundo, a Amazônia cândidatou-se ao posto de maior produtor potencial de energia hídrica brasileira, e o Pará, concentrando o maior número de quedas d’água ainda não exploradas, apresenta-se como o estado com maior potencial exportador de energia hidráulica no Brasil. Entretanto, a construção dessas barragens, algumas com reservatórios com área superficial maior que certos países europeus, foi realizada principalmente nas décadas de 70/80 sem considerar os impactos econômicos, sociais e, sobretudo, ambientais que essas barragens criariam. 1 2 Professora do Departamento de Engenharia Elétrica/Centro Tecnológico/UFPA Professora do Departamento de Meteorologia/Centro de Geociências/UFPA Esse modelo de oferta de energia acompanhou o modelo de distribuição de renda ampliando a geração centralizada de energia beneficiando o mercado “capital” que se encontra nas cidades mais importantes da Amazônia e nos projetos eletrointensivos (23,1% do consumo de energia do país). Esse modelo gerou também um esquecimento das populações dispersas na área amazônica, com densidades populacionais às vezes menores que 1hab/km2, mas que no total atingem cerca de 20 milhões de habitantes sem oferta adequada de energia. Outra conseqüência desse modelo é a adoção de geração térmica usando óleo Diesel para o fornecimento de energia elétrica para as populações das sedes municipais não servidas pela energia hídrica. O óleo Diesel é o principal componente da matriz energética do setor de transportes no Brasil gerando com isso um déficit de cerca de 30% em volume de Diesel que precisa ser importado já em forma de destilado final. Além de poluidor, o óleo Diesel, no caso da geração de energia elétrica, ainda precisa ser subsidiado em 70%, com a produção de energia gerando um déficit coberto pelas empresas de outros Estados brasileiros por intermédio da CCC (Conta Consumo de Combustível). A extinção desse subsídio provocará um impacto muito grande na geração de energia nesses sistemas, caso alternativas eficientes, do ponto de vista tecnológico e econômico, não sejam implementadas a tempo. Nas décadas de 80/90, reservas gigantescas de gás natural foram descobertas no Estado do Amazonas (Juruá e Urucu) que, entretanto, por não terem sido incorporadas ao modelo de produção de energia, ainda não conseguem ser exploradas com essa finalidade. Dessa forma, a Amazônia convive, de um lado, com potenciais gigantescos de produção de energia elétrica – que certamente precisam ser explorados com tecnologias que respeitem o meio ambiente e o povo amazônico –, e, do outro, com índices de demanda reprimida, que impõem à sociedade limitações à sua sustentabilidade e desenvolvimento. Efeito estufa, Agenda XXI, energética na Amazônia desenvolvimento sustentável e a questão Alguns gases da atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), funcionam como uma capa protetora que impede que o calor absorvido da irradiação solar escape para o espaço exterior, mantendo uma situação de equilíbrio térmico sobre o planeta, tanto durante o dia como durante a noite. A essa particularidade benéfica da camada de ar em volta do globo se dá o nome de Efeito Estufa. O efeito estufa na Terra é garantido por quantidades muito pequenas de certos gases normalmente presentes na atmosfera, como o vapor d’água, dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4). Além desses, outros gases presentes na atmosfera em quantidade traço e que contribuem para o Efeito Estufa são o dióxido de nitrogênio (NO2), o clorofluocarbonos (CFCs), o óxido de nitroso (N2O), o monóxido de carbono (CO), o ozônio e o dióxido de enxofre. São chamados de gases do efeito estufa (GEE) porque são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera. Sem esses gases, a radiação solar se dissiparia no espaço e nosso planeta seria cerca de 30°C mais frio e a superfície da Terra seria coberta de gelo. O efeito estufa pode ser distribuído desta forma: 55% devido à presença de CO2, 15% devido ao CH4, 25% devido aos CFCs e 5% referente ao efeito dos outros GEE. Por outro lado, um aumento da concentração desses gases irá acarretar um aumento da temperatura média da Terra, que poderá ocasionar algumas conseqüências, como o aumento do índice pluviométrico; o aumento da freqüência e rigor dos furacões e tempestades tropicais; o aumento do nível dos oceanos, ocasionando a contaminação dos lençóis de água subterrâneas com sal, inundação de mangues e a redução substancial da produção de arroz; a redução das florestas; a produção de alimentos: redução da população ou extinção de muitas espécies, afetando o equilíbrio de diversos ecossistemas; a ocorrência de epidemias de doenças transmitidas por insetos; o aumento da sobrevivência de germes, bactérias, esporos e outros organismos prejudiciais à saúde humana. Esses efeitos, provocados por um possível aumento da temperatura média da Terra, têm levado a comunidade científica e os governos a tomarem providências que evitem essa catástrofe. O dióxido de carbono, gás naturalmente presente na atmosfera, é um importante fator na fotossíntese. As fontes principais de CO2 na atmosfera são as fontes naturais oriundas da respiração de plantas e animais que contribuem com 93% do total, e as fontes antropogênicas, queimadas florestais e combustão de matéria orgânica de origem vegetal (2%), queima de combustíveis fósseis (óleo, carvão mineral, gás natural) (5%). Os processos de fotossíntese e absorção de CO2 pelos oceanos eliminam 95% do CO2 emitido por processos naturais. Apenas 5% de todo o gás carbônico emitido não é reciclado; uma quantidade percentualmente pequena, mas grande o suficiente para que pequenas variações na quantidade de gás carbônico, emitido por processos antropogênicos, sejam sentidas no aumento da temperatura média global de nosso planeta (Brady; Holum, 1995). A presença excessiva desses gases na atmosfera pode estar intensificando o efeito estufa. Modelagens do aquecimento global prevêem um aumento de 1o a 3,5oC na temperatura global e uma elevação do nível do mar de 15 a 90 cm até 2100 (IPCC, 1996). A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, assinada pelo Brasil na Rio-92, estabeleceu que os países do Anexo I, isto é, os países desenvolvidos ou em transição para uma economia de mercado, deveriam liderar o combate ao aquecimento global e retornar suas emissões de GEE por volta do ano 2000 aos níveis anteriores de 1990. Na conferência do Clima de 1995, em Berlim, os governos concordaram que não foram adequadas as medidas tomadas no sentido de tentar a redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa. A Conferência do Clima de 1996, em Genebra, terminou com a declaração em que os países “se comprometem a negociar a redução do uso de gases responsáveis pelo efeito estufa”. Em Kyoto, no Japão, em dezembro de 1997, foi decidida a adoção do Protocolo de Kyoto, onde as nações industrializadas concordaram em reduzir dentro do período de 2008-2012 suas emissões dos 5 principais gases do efeito estufa – dióxido de carbono, metano, óxidos de nitrogênio, hexafluoreto de enxofre e os perfluorcarbonos e os hidrofluorcarbonos – em 5% em relação aos níveis de 1990. Em 1998, em Buenos Aires, na Quarta Conferência das Partes da Convenção, estabeleceu um processo que visa regulamentar os três mecanismos para auxiliar os países a cumprir suas metas de redução de emissões: a implementação conjunta de projetos, o comércio de emissões aplicados entre os países desenvolvidos e o mecanismo de desenvolvimento limpo envolvendo países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Protocolo de Kyoto foi ratificado pelo Brasil em agosto de 2002 e espera-se que na próxima Conferência das Partes em Blangadesh, África do Sul, agosto de 2002, seja ratificado por mais de 60% dos países, e que estes, responsáveis por mais de 55% das emissões, possam permitir a automática adoção internacional do protocolo de Kyoto e com ele a comercialização da redução das emissões de Carbono. Segundo MIGUEZ (2000), o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é o mecanismo que mais interessa ao Brasil, pois permitirá a certificação de projetos de redução de emissões de CO2 e a posterior venda de certificados para serem utilizados pelos países desenvolvidos como modo suplementar para cumprirem suas metas. O MDL é uma oportunidade para as companhias brasileiras desenvolverem projetos de redução de emissões, principalmente a partir do uso de energias renováveis e de aumento de eficiência energética. Na implementação dos projetos, há a possibilidade de transferência de tecnologia e de recursos externos de empresas de países do Anexo I, interessados nos certificados de redução. Todas essas questões referentes ao uso do meio ambiente de forma sustentável, preservando-o para as futuras gerações, fazem parte da Agenda 21 (ou Programa 21), que é um dos cinco documentos acordados durante a Conferência – Quadro das Nações Unidas sobre Meio Ambiente (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. Foi assinado por 179 chefes de estados e constitui um projeto de desenvolvimento sustentável para aplicação no século XXI. Com este documento, foram asseguradas as bases para um desenvolvimento sustentável e a cooperação mundial para apoiar uma política ambiental e de desenvolvimento. O objetivo geral deste documento é preparar o mundo para confrontar os desafios do próximo século em uma fundação de consenso mundial, um compromisso político para desenvolvimento socioeconômico e cooperação na esfera ambiental. O Capítulo 9 da Agenda 21 ressalta que a energia é essencial para o desenvolvimento social e econômico e para uma melhor qualidade de vida. Boa parte da energia mundial, porém, é hoje produzida e consumida de maneira que não poderia ser sustentada caso a tecnologia permanecesse constante e as quantidades globais aumentassem substancialmente. A necessidade de controlar as emissões atmosféricas de gases que provocam o efeito estufa e de outros gases e substâncias deverá basear-se, cada vez mais, na eficiência, produção, transmissão, distribuição e consumo da energia, e em uma dependência cada vez maior de sistemas energéticos ambientalmente saudáveis, sobretudo de fontes de energia novas e renováveis. Todas as fontes de energia deverão ser usadas de maneira a respeitar a atmosfera, a saúde humana e o meio ambiente como um todo. A questão energética na Amazônia frente aos desafios da Agenda XXI Na Amazônia, o índice de eletrificação rural ainda é muito baixo, com percentuais de não-atendimento superiores a 80% das propriedades rurais (Eletrobrás/1996). A necessidade de eletrificação dessas comunidades isoladas e de diminuição das emissões de gases efeito de estufa, resultantes da queima de combustíveis fósseis, induz a necessidade de investimentos em estudos de alternativas energéticas ambientalmente corretas. Por outro lado, o aproveitamento dos potenciais hídricos elevados, presentes na região, é uma necessidade, quando se considera a expansão do consumo de eletricidade no Brasil e, portanto, precisase aprofundar a discussão dessa questão de forma a se conseguir o equilíbrio entre a utilização desses potenciais, a conservação ambiental, o atendimento energético das populações amazônidas e a remuneração justa pela produção de energia. A extensão das linhas de transmissão de energia elétrica apenas para suprimento local das populações de baixa renda é inviável economicamente, e a geração de eletricidade a partir de recursos renováveis figura-se como uma alternativa local, viável e sustentável em termos econômicos e ambientais. Sobretudo porque esta região de potenciais solares possui também recursos eólicos considerados de médio porte em nível mundial e de potenciais de biomassa considerados entre os mais elevados do mundo. A região, além do mais, conta com uma enorme diversidade de plantas oleaginosas nativas e de condições edafoclimáticas favoráveis para o cultivo de espécies altamente produtivas em óleos e com vantagens ambientais e sociais. Os óleos vegetais da maioria dos frutos da floresta amazônica contêm muitos elementos valiosos para a indústria alimentícia e farmacêutica. Entre as espécies oleaginosas, destacam-se a castanha-do-Pará e grande parte das palmáceas. Além dos óleos, cujo valor econômico pode ser elevado, a quantidade considerável de resíduos resultantes da extração de óleo pode ser também utilizada na geração de energia. Por outro lado, o aproveitamento de resíduos de biomassa na geração de energia elétrica contribuirá para a diminuição da demanda de óleo Diesel, a emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera, além de gerar mais emprego, fixando assim o homem no campo. A biomassa, além de aumentar a disponibilidade energética, também incrementará a atividade econômica local. Outros potenciais renováveis, presentes na região, são importantes, dependendo das cargas a serem alimentadas e da sua localização. O potencial eólico das regiões litorâneas pode certamente ser uma opção economicamente interessante, especialmente após a Lei 10.438, de 26 de abril de 2002, que criou o Proinfa, o qual, entre outros objetivos, visa à expansão da oferta de energia renovável por meio da concessão de um incentivo financeiro com piso de 80% da tarifa média nacional de fornecimento ao consumidor final. Esse fundo também incentivará a adoção de sistemas à biomassa. A produção de energia usando biomassa, entretanto, ainda terá de lidar com custos de produção de biomassa, enquanto para os sistemas eólicos esses custos inexistem. Os potenciais solares também contam com incentivos para instalação de sistemas de baixa potência, de forma a prover a universalização do atendimento elétrico. A energia contida na biomassa pode ser explorada de diferentes formas, sendo a mais comum a utilização do calor proveniente da combustão – seja diretamente, seja fabricando vapor para gerar eletricidade. A biomassa pode, desta forma, produzir energia numa unidade de cogeração de calor e de eletricidade, podendo o calor “residual” ser injetado numa rede de aquecimento urbano ou num complexo industrial. Outros processos, entretanto, podem ter um rendimento maior, como a gaseificação ou a produção de combustíveis líquidos. A utilização da biomassa, como recurso energético, faz parte de uma cadeia de produção, daí sua importância para a economia local. Uma vez identificado o recurso, deve determinar-se o melhor método para a sua colheita, o seu armazenamento e a sua conversão em energia. O tipo de material necessário para os diferentes carburantes e a sua utilização variam consideravelmente segundo o destino dos materiais (aquecimento, produção de água quente sanitária, eletricidade ou transportes): trituradora de lascas que alimentará a caldeira de água quente; sistema de gaseificação acoplado a uma cogeração de calor e de eletricidade com ligação a uma rede de aquecimento urbano; equipamento de pirólise para produzir carvão de lenha; equipamento para a fermentação de combustíveis líquidos; trituradora e processo químico para fabricar combustíveis líquidos entre outras. Além disso, é necessário um estudo atento do ecossistema, antes de lançar um projeto de cultura energética – em particular no caso de uma monocultura intensiva. Este tipo de exploração é vulnerável às doenças e pode necessitar do emprego de pesticidas, daí um risco para a biodiversidade. Mais vale diversificar as culturas e excluir o emprego de pesticidas ou de fertilizantes artificiais. Convém, igualmente, velar pela preservação da fertilidade dos solos e, se for necessário, evitar retirar os resíduos florestais dos locais que têm necessidade deste complemento nutritivo. O transporte do combustível em forma bruta pode causar um problema se as centrais energéticas se encontrarem distantes da fonte de biomassa. Deverá dar-se uma atenção particular às conseqüências hidrológicas induzidas pela captação da água necessária às culturas. A paisagem e a visibilidade são igualmente critérios a considerar, em caso de novas culturas num determinado local. O uso da biomassa para fins energéticos provoca emissões de gás carbônico. A vantagem em relação aos combustíveis fósseis reside no fato de essas emissões serem, no máximo, equivalentes à quantidade de gás carbônico captado pela biomassa durante o seu crescimento. A cultura e a combustão da biomassa representam, assim, um balanço neutro. Podem, no entanto, existir emissões de gás carbônico relacionadas com a produção dos fertilizantes e com as operações de colheita e de transporte. Nota-se, no entanto, que as fontes de bioenergia são menos poluentes do que o carvão ou o petróleo, já que não rejeitam praticamente nenhum enxofre para a atmosfera. A exploração das energias renováveis pode contribuir para o desenvolvimento regional, introduzindo nas zonas rurais uma fonte de rendimentos, preciosa e duradoura. As grandes distâncias entre os centros de produção de energia hídrica e os centros consumidores, sejam da própria Amazônia, sejam os consumidores externos (majoritários do Sul, Sudeste, Nordeste), exigem a implantação de sistemas de transmissão em tensão de alimentação igual e acima de 500kV, demandando formação de pessoal especializado em extra-alta tensão, de forma a gerar auto-suficiência nas diversas etapas desses projetos, bem como em sua operação e manutenção. Os impactos ambientais presentes tanto na fase de implantação como nas fases de manutenção, exigindo a inclusão de extensas faixas de servidão, obrigam as empresas a formar pessoal com visão multidisciplinar para produzir energia com consciência ecológica e mantendo índices de produção. Referências AHRENS, C.D. Meteorology Today – An Introduction to Weather, Climate and the Environment. 4a Ed. New York: West Publishing Company, 1991. ARAGON, L., L. E. Educação, Ciência e Tecnologia: bases para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Belém: UNAMAZ/ UNESCO/ UFPA, 1977, 438p. BAHIA, R. R. P. Benefícios e vantagens sociais, econômicos e ambientais da termeletricidade na Amazônia. In: MAGALHÃES, S. B. et al (Orgs.). Energia na Amazônia. Belém: UFPA/MPEG/UNAMAZ, v.1, p. 459-463, 1996. BAHIA, R. R. P.; ANDRADE, C. M. M. O gás natural: impactos na matriz energética mundial, nacional, regional amazônica. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA, 7, Rio de Janeiro, 1996. Anais. Rio de Janeiro. 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