Oportunidades de internacionalização do sector dos materiais da construção da Euro-região em Moçambique Oportunidades para o sector dos materiais da construção da Euro-região em Moçambique Índice de conteúdos 1. 2. 3. 4. 5. Porquê Moçambique? Contexto-país de Moçambique Sector dos materiais da construção em Moçambique Informação útil para o empresário Cooperação empresarial transfronteiriça como ponto forte face a estes mercados Moçambique Porquê Moçambique? Contexto - país Porquê Moçambique? Procura potencial elevada: défice de edifícios e de obras de engenharia civil, com fortes programas de investimento público como resposta; População jovem e em forte crescimento; Necessidade de adopção de técnicas e tecnologias de construção já testadas nos países desenvolvidos; Grande abertura comercial; Localização geográfica privilegiada, como porta de entrada para a África Austral; País membro de importantes Organizações Internacionais; Economia em franco crescimento. Moçambique Contexto Contexto--país país Contexto – país • Localização na África Austral, sendo país vizinho de África do Sul (entre outros países); • Elevada riqueza em recursos naturais, em alguns casos não totalmente explorada: rochas ornamentais, minerais ferrosos e não ferrosos, metais preciosos, gás natural, carvão. 6 Contexto – país República Presidencialista, independente desde 1975, tendo vivido uma guerra civil até início da década de 90; Divisão administrativa herdada do tempo colonial: 11 províncias; Capital: Maputo; Membro da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral), CPLP e Commonwealth. Economia e sociedade Economia em desenvolvimento, caracterizada por níveis de rendimento per capita baixos (cerca de 1.000 USD em PPC em 2011), mas em claro processo de convergência para padrões de vida mais elevados. Crescimento económico com taxas médias anuais de 7,5% na última década (face a 6% na média de África). 2009 PIB (taxa de variação real, %) 2010 2011 (P) 2012 (P) 6,4 8,1 7,7 7,9 1,6 18,1 13,6 14,7 Consumo Público 20,7 5,6 4,3 4,4 Consumo Privado 6,7 4,7 4,3 7,8 Exportações de bens e serviços -5,3 4,8 10,1 5,6 Importações de bens e serviços 1,1 1,5 4,4 8,0 3,5 12,7 9,2 7,3 -5,1 -5,4 -6,0 -5,4 -10,9 -11,2 -10,3 -11,0 Formação Bruta de Capital Fixo Taxa de inflação (%) Saldo orçamental (% PIB) Saldo balança corrente (% PIB) Economia e sociedade Actividade económica ainda muito assente no sector agrícola, mas com peso crescente do comércio, hotelaria e restauração e com potencial de crescimento da indústria extractiva e do sector energético. Valor Acrescentado Bruto por sector de actividade, % do PIB Agricultura, foresta, pesca e caça Industria extractiva Industria transformadora Electricidade, gás e água Construção Comercio, hotelaria e restauração Transportes, armazenagem e comunicações Actividades financeiras e imobiliárias 2005 27,0 1,1 15,4 5,5 3,3 14,8 10,6 10,8 2009 29,4 1,5 14,1 4,7 3,1 17,7 10,2 7,5 Economia e sociedade Papel pouco relevante no comércio mundial; saldo comercial negativo, com as exportações, ainda assim, a beneficiarem do desenvolvimento da produção do alumínio; África do Sul e Países Baixos como parceiros comerciais mais relevantes (Portugal em terceiro lugar – cliente – e em quarto lugar – fornecedor, em forte ganho de quota); Exportações de Moçambique Peso (%) Importações de Moçambique Peso % Alumínio e suas obras 51,7 Combustíveis e óleos minerais 20,0 Combustíveis e óleos minerais 20,0 Códigos especiais de classificação 17,3 Tabaco e seus sucedâneos manufacturados Códigos especiais de classificação 6,4 Veículos automóveis e suas partes 10,3 3,7 Máquinas e aparelhos mecânicos 10,1 Peixes, crustáceos e moluscos 2,5 Máquinas, aparelhos e materiais eléctricos 2,5 Cereais 4,3 Madeira e carvão vegetal 4,2 Economia e sociedade Progressiva atractividade de Moçambique enquanto receptor de Investimento Directo Estrangeiro, grande parte destinado a megaprojectos; Parceiros emergentes: China, Brasil e Índia. Economia e sociedade População com forte crescimento (23 milhões de pessoas em 2010 e 39 milhões previstos para 2040) e com uma estrutura jovem – diminuição muito significativa da taxa de mortalidade nos últimos anos; População urbana estimada em 38%, com um crescimento anual previsto de 4% para 2010-2015; três quartos da população urbana vive em residências informais; Plano de Estratégia para a Redução da Pobreza (PARPA III) para o período de 2010 a 2014, centrado, para além da componente da escolarização, no fomento da produtividade agrícola e na criação de empregos nas PME. Infra-estruturas de transporte Rede de estradas não pavimentada muito extensa; Rede ferroviária de 3.116 km, embora com três corredores sem interligação – norte, centro e sul; A componente ferroviária que irradia do Porto de Maputo forma a mais importante rede ferroviária de Moçambique, fornecendo serviços aos países do hinterland (República da África do Sul, Swazilândia e Zimbabwe); Infra-estruturas de transporte Portos de Maputo e da Beira são os mais importantes. Maputo foi o primeiro porto africano a ser inteiramente administrado pelo sector privado através de concessão; está em curso processo de reabilitação; Portos Maputo Beira Nacala Quelimane Pemba Mocimboa da Praia TOTAL N.º navios atracados 253 149 94 66 39 4 605 Carga manuseada (milhares de toneladas) 2.555,7 1.145,6 361,3 39,1 24,6 8,8 4.136,8 Todas as províncias moçambicanas dispõem de aeroportos, totalizando 23 com pistas pavimentadas. Com o objectivo de incentivar o turismo, um novo aeroporto internacional será construído em Pemba. Moçambique Análise do sector Contexto - país dos materiais da construção Análise da oferta Défice na construção quer no segmento de edifícios quer no de engenharia civil; Oferta do tecido industrial associado ao fabrico de materiais de construção ainda muito incipiente e estando longe de incorporar desenvolvimentos tecnológicos já testados noutras realidades geográficas. No entanto, Moçambique dispõe de uma amplo leque de recursos passíveis de serem utilizados na construção, designadamente recursos minerais e recursos florestais. Perspectiva-se uma tendência que de grande florescimento, dadas as intensas relações com o sector da construção civil e obras públicas, actualmente em forte expansão, beneficiando dos programas de investimento público. Relações comerciais bilaterais e investimento directo: Moçambique e a Euro-região Relações incipientes com Espanha; Portugal em 4º lugar enquanto fornecedor (quota de mercado de Portugal 4,3% em 2010 no total das importações moçambicanas); Portugal em 3º lugar enquanto cliente (quota de 4,8% no total das exportações moçambicanas). Exportações e importações de Portugal para/de Moçambique 2006 Exportações Importações Saldo Taxa de cobertura (%) 73.720 28.685 45.035 257,0 2007 2008 89.408 92.358 25.641 33.687 63.767 58.671 348,7 274,2 2009 120.883 42.800 78.083 282,4 2010 150.939 29.184 121.755 517,2 TVMA 2010 2006/2010 Jan/Jun (%) 19,6 0,4 - 2011 Jan/Jun 66.519 103.678 5.278 6.217 61.241 97.461 1.260,3 1.667,7 2010/2011 Taxa crescimento (%) 55,9 17,8 - Relações comerciais bilaterais e investimento directo: Moçambique e o Euro-região Estrutura das exportações de Portugal para Moçambique mais sofisticada que a estrutura das importações (máquinas e equipamentos versus produtos alimentares); No âmbito dos materiais de construção, não é de negligenciar o papel das exportações de metais comuns e de plásticos e borrachas (perfazendo 16,7% do total das exportações de Portugal para Moçambique em 2010); Maior importância do Investimento Directo (ID) de Portugal em Moçambique do que o ID de Moçambique em Portugal; 28 das 100 maiores empresas moçambicanas têm capital português. Análise da procura Fortes carências em termos de habitação, de escolas e de hospitais, bem como em infra-estruturas de transportes. Forte presença de habitações informais, sem as condições mínimas de habitabilidade e acesso a serviços básicos; predomínio de palhotas; O tipo de habitação predominante reflete-se nos principais tipos de materiais utilizados: Procura - Aplicações dos materiais de construção Uso inadequado de materiais (técnicas de produção e de aplicação), que se manifesta em elevados desperdícios, bem como no elevado consumo de energia lenhosa; A par da comercialização de materiais importados, há necessidade de: (i) aproveitar de forma sustentável e ecologicamente aceitável os recursos locais para produção de materiais alternativos de construção; (ii) contribuir para a adopção de regulamentos sobre sistemas construtivos alternativos e especificações técnicas que levem à uniformização dos padrões de qualidade dos materiais de construção de produção local; Realce para a intervenção do Laboratório de Engenharia de Moçambique no campo da I&D aplicada à área de materiais de construção a baixo custo. Papel dos empreiteiros estrangeiros, em termos de passagem da experiência e de tecnologias na área da construção civil, permitindo que as empresas locais ascendam na respectiva cadeia de valor. Análise da procura Para o quinquénio 2010-2014, o governo estabeleceu: (i) um programa de promoção de construção de 100.000 habitações em todo o País; (ii) um programa de requalificação urbana; (iii) um programa de promoção de parcelamento do solo e construção de infra-estruturas, com o objectivo de permitir o acesso dos cidadãos a terreno infra-estruturado; Preço: os materiais de construção importados por Moçambique ficam sujeitos a encargos, dos quais se destacam os custos relativos à Inspecção de Pré-Embarque (para algumas categorias; e.g., cimento) e aos procedimentos de importação, assim como às taxas aduaneiras; estes bens suportam também IVA à taxa de 17%. Análise comercial A cadeia de distribuição para um produto produzido em Moçambique segue a sequência tradicional: produtor/importador -> grossista -> retalhista -> consumidor final; a rede de comercialização pode ser composta por mais de um grossista; Contudo, as cadeias de distribuição para a Cidade de Maputo, a mais atractiva para o estabelecimento de negócios, são muito curtas; geralmente, os produtores/importadores vendem directamente aos retalhistas; O mercado retalhista subdivide-se em formal (lojas) ou informal (mercados); A jusante do ponto de venda, pode ter-se o construtor, o instalador e, só depois, o cliente final; são preponderantes os interesses do construtor na escolha dos materiais de construção. Análise comercial Os comerciantes de materiais de construção estão no processo como intermediários qualificados e reconhecidos, acrescentando valor a produtores e a clientes a dois níveis: (i) logístico, intermediando os negócios, armazenando e redistribuindo os produtos; (ii) comercial, desenvolvendo uma acção de âmbito local e/ou regional com venda directa a clientes profissionais e de revenda a empresas de menor dimensão; neste contexto, os comerciantes emergem com grande poder em todo o canal de distribuição; A instabilidade dos preços e da oferta dos materiais de construção em todo o território moçambicano é uma dificuldade relevante para alguns dos intervenientes na cadeia de valor quando não há verticalização; Muitas empresas têm optado por negociar, quando possível, contratos de longo prazo com os fabricantes, estabelecendo quantidades e preços mínimos para o produto. Análise comercial Quanto ao ambiente de negócios, embora tenha evoluído positivamente nos últimos tempos, Moçambique ainda se situa no 126º lugar (entre cerca de 180 países acompanhados) do ranking Doing Business. Ranking do Índice Doing Business, para Moçambique, por factor, 2011 Componente Facilidade em fazer negócios (índice global) Iniciar um negócio Autorização para construção Registo de propriedade Acesso ao crédito Protecção de investidores Pagamento de impostos Exportar Aplicação dos contratos Encerrar um negócio Posição 126ª 65ª 155ª 144ª 128ª 44ª 101ª 133ª 132ª 129ª Análise comercial Introdução recente do licenciamento simplificado, que possibilita a emissão presencial de licença nos balcões de atendimento único para o exercício das actividades económicas; consequente redução do tempo e custos necessários para iniciar um negócio no país; Facilitação da obtenção de títulos formais de propriedade, que permite que os empresários possam hipotecar as suas propriedades (casas, empresas, etc) para acesso ao crédito bancário; Contudo: elevado peso da economia informal, criando situações de concorrência desleal, ao permitir que muitos agentes económicos não cumpram as regras essenciais ao funcionamento de uma empresa. Moçambique Informação útil Contexto - país para o empresário Estabelecimento no país – oportunidades de negócio A localização geográfica, a extensa linha de costa e o facto de fazer fronteira com países com dimensão económica significativa no contexto da região da África Austral, constituem algumas das vantagens da economia moçambicana; A possibilidade de Moçambique funcionar como plataforma logística e de transacções comerciais para países sem linha de costa (como é o caso da Zâmbia, Botswana e Zimbabwe) e a intensificação das relações económicas com a África do Sul, a maior economia da região, representa uma significativa oportunidade; A fileira dos materiais de construção pode abraçar importantes desafios que se colocam a Moçambique, associando-se ao elevado número de projectos de grande dimensão em curso (nas áreas da energia, transportes e comunicações, saúde e educação, turismo, etc.). Estabelecimento no país – custos de estabelecimento Quanto ao custo de estabelecimento, por exemplo: São necessários nove procedimentos que demoram 13 dias e custam um total de 13,9% do rendimento anual bruto per capita para se iniciar um negócio em Moçambique; São necessários oito procedimentos que demoram 42 dias e custam um total de 9,9% do rendimento anual bruto per capita para se efectuar um registo de propriedade; Quanto aos custos de operação, há que considerar tanto os custos de factores (custo de uso da terra, custo da mão-de-obra, custos de transporte e procedimentos relacionados) como os encargos fiscais; De um modo geral, a legislação fiscal aplicada em Moçambique é muito semelhante à aplicada em Portugal. Regime de tramitação e pagamantos do comércio externo O Documento Único constitui a fórmula de despacho alfandegário de todas as mercadorias que entram ou saem de Moçambique, independentemente do regime aduaneiro que lhes é aplicável; Alguns dos produtos exportados para este mercado estão sujeitos a Inspecção de Pré-Embarque, procedimento a realizar pela empresa Intertek Testing Services International, para verificação do preço, classificação pautal e respectivos direitos aduaneiros; Os direitos aduaneiros calculados numa base ad valorem sobre o valor CIF das mercadorias, variam entre 2,5% (matérias-primas) e 20% (bens de consumo não essenciais); Quanto aos pagamentos e cobranças ao exterior, salienta-se o Regulamento para abertura e movimentação de contas, pagamentos e cobranças ao exterior (Decreto nº 83/2010); Do ponto de vista de aspectos que delimitam o comércio externo, destacamse, ainda, os Incoterms (Termos Internacionais de Comércio). Regime de investimento estrangeiro Quanto ao regime de investimento, existe um conjunto de documentos legais de enquadramento a ter em devida atenção; Realçam-se também os acordos mais relevantes entre Moçambique e Portugal; Acrescem as recentes reformas legislativas ao nível do enquadramento empresarial e do investimento a que estão sujeitos os agentes económicos: Alteração do Regulamento da Lei de Investimento; Aprovação da nova Lei Cambial; Aprovação do novo Código dos Benefícios Fiscais; Criação do Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes; Alteração do Código Comercial; Alteração do Código de Notariado; … Regime de investimento estrangeiro A propriedade da terra é pertença exclusiva do Estado, não podendo ser vendida a privados. As empresas estrangeiras, desde que tenham um projecto de investimento aprovado e estejam registadas em Moçambique, e os cidadãos estrangeiros quando residam no país há mais de 5 anos podem recorrer ao chamado “Direito de Uso e Aproveitamento da Terra” (DUAT); O DUAT permite usar, explorar ou construir edifícios sobre a terra e tem uma duração máxima de 50 anos, renovável por igual período. Também pode ser cedido a terceiros (e os imóveis construídos na superfície vendidos). Regime de investimento estrangeiro O Governo moçambicano procedeu à recente revisão legal dos incentivos a conceder aos investidores nacionais e estrangeiros; A política de incentivos assenta, nomeadamente, no Código dos Benefícios Fiscais e no estabelecimento de Zonas Económicas Especiais (ZEE) e Zonas Francas Industriais (ZFI). Regime de investimento estrangeiro O Regulamento da Lei de Investimento estabelece o quadro legal, os mecanismos de integração e coordenação, planeamento e monitorização do funcionamento das ZZE e das ZFI; Existem benefícios para os investimentos levados a cabo no âmbito da Lei de Investimento (ex.: isenções de pagamento de direitos aduaneiros e de IVA); Os projectos de investimento deverão ser apresentados ao Centro de Promoção de Investimentos (CPI) para aprovação; Salienta-se o Regulamento para operações de capital (Decreto nº 83/2010). Regime de investimento estrangeiro - financiamento Criação recente do Fundo Português de Apoio ao Investimento em Moçambique (InvestimoZ) com o objectivo de promover o financiamento de projectos de investimento e de parcerias estratégicas: Nas áreas da energia, do ambiente e das infra-estruturas, Por parte de empresas portuguesas, de empresas participadas por empresas portuguesas ou que envolvam a aquisição de bens e serviços portugueses; Alargamento da linha de crédito concessional e a criação de uma linha de crédito comercial, destinas ao financiamento de projectos de investimento nas áreas da energia, transportes, comunicações, saúde, educação, formação de capital humano e tecnologias da informação por empresas portuguesas. Criação de um banco de fomento luso-moçambicano, para o incentivo à criação de parcerias empresariais bilaterais. Lesgislação laboral • • • • • Contratação Trabalhadores estrangeiros Salários e horário de trabalho Contratos colectivos e sindicatos Segurança Social Moçambique Cooperação Contexto - país empresarial transfronteiriça Cooperação empresarial Quais são as transfronteiriça? vantagens da cooperação empresarial Reduz os riscos e os custos associados à exportação, mediante colaboração com outras empresas de perfis adequados e compatíveis entre si. Melhora a eficácia da sua oferta, mediante uma gama mais completa, maior poder de negociação com clientes e fornecedores e maior capacidade nos mercados exteriores. Melhora a eficiência e rentabilidade dos seus recursos, tanto humanos como financeiros, ao ficar repartidos entre os membros do grupo. Cooperação empresarial Formas de cooperação – Criação de grupos de exportação; – Criação de empresas de comercialização comum; – Criação de clusters sectorial transfronteiriça (I+D). Cooperação empresarial Mecanismos de apoio No caso de Moçambique, as idiossincrasias que possui, resultantes da sua geografia e do seu percurso histórico – incluindo aspectos sociais, culturais e económicos – e que redundam num nível de desenvolvimento diferente do da Euro-região, tornam premente a disponibilização de mecanismos de cooperação que agilizem a internacionalização; Assumem relevância organizações várias, das quais destacamos as seguintes pelo especial papel facilitador que podem desempenhar: Associações Empresariais e Sectoriais, Câmaras de Comércio e Indústria, a AICEP Portugal, o ICEX, o CPI (Centro de Promoção de Investimento em Moçambique) e, naturalmente, as Embaixadas. Estas entidades podem não só fornecer informações de inegável utilidade sobre Moçambique como também auxiliar na definição dos mais adequados mecanismos de abordagem ao mercado, passando, desde logo, pelo apoio no estabelecimento de parcerias com agentes locais. Obrigado!