EDIÇÃO ESPECIAL
Ano 1 - Edição 04 - Julho / 2007 - Ourinhos / SP
VII FESTIVAL DE MÚSICA DE OURINHOS
Orquestra de Sopros Brasileira abre o evento com apresentação na Praça Mello Peixoto
atuação em defesa da educação
omo acontece há vários
anos, o mês de julho muda a
musical no Brasil. E por falar em
rotina da cidade com a educação musical, o VII Festival de
realização do VII Festival de
Música vai engrossar as fileiras do
Música de Ourinhos.
movimento que defen­
As apresentações do
de a implantação do
pré-Festival começa­
ensino musical nas
ram a dar o clima, as
escolas, levantando
lojas transform aram
questões e colhendo
suas vitrines em car­
assinaturas de todos
tões de boas-vindas, e
aqueles que defendem
aos poucos a cidade
essa idéia.
está novamente en­
Na abertura da pro­
volvida numa festa
gramação do festival,
que contagia a todos.
no dia 22, domingo, às
Realizado pela Pre­
20h30, sobe ao palco
feitura Municipal, com
m ontado na Praça
o apoio da Secretaria
Mello Peixoto, a Or­
de Estado, da Cultura,
questra de Sopros
M aestro D ario Sotelo
o evento já é conside­
Brasileira. Criada em
rado o quinto maior do país e reúne
1992 com o objetivo de integrar
músicos das mais diversas re­ professores e alunos de níveis
giões, numa semana de estudos,
adiantados do Conservatório de
troca de conhecimentos, muita
Tatuí, gravou seu primeiro CD,
agitação e boa música.
“Compositores Brasileiros”, ini­
O músico homenageado este
ciando o trabalho de documenta­
ano é o compositor brasileiro Heitor ção de obras de diversos gêneros,
Villa-Lobos. No ano em que se
totalizando nove álbuns.
comemora os 120 anos de seu
A Orquestra de Sopros Brasi­
nascimento, Villa-Lobos é lembra­ leira vem realizando uma série
do também por sua reconhecida
de encomendas a arranjadores e
C
“Flautas Fantásticas”- Recital
de flautas e piano
dia23
“VOCE TAMBEM PODE IR PRO SAMBA...”
Quarteto Fala BraIsileira se apresenta
dia 23, segunda, às
20h30, no Teatro Municipal
“Miguel Cury".
Em um espetáculo imperdível, o Quarteto canta e toca
as influências que o samba
recebeu, tanto de estilos
musicais internacionais co­
mo o jazz e o funk, quanto do
baião e a marcha.
O show “Samborins" apre­
senta o samba em toda sua
variedade de estilo e tendên­
cias: “samba enredo", das
escolas de samba e que
move multidões no carnaval,
“samba de partido alto",
O!
Pág. 02
Programação Artística do VII
Festival de Música de Ourinhos
Confira a programação durante a
sem ana no Teatro Municipal, no Centro
Cultural e na Praça Mello Peixoto.
- ■ ■
Pág. 03
Grandes Mestres da música no
VII Festival
Gilson Antunes, Luiz Guello, Sizão
Machado e Ana Yara Campos são al­
guns dos grandes nomes que estarão
presentes em Ourinhos.
■ ■
Pág. 04
Villa-Lobos: inspiração para os
alunos e artistas da cidade
Heitor Villa-Lobos é o músico ho­
m enageado pelo VII Festival de Música
de Ourinhos. A música do compositor
carioca tem inspirado uma série de
iniciativas, mobilizando artistas, profes­
sores e alunos da cidade. Mais...
—
=
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Pág. 05
Educação Musical nas Escolas
Confira texto sobre o movimento pela
implantação do ensino de música nas
escolas.
= = = —
=
=
^
Pág. 06
Q u e r re c e b e r o B alaio em cas a?
B asta en v iar seu s dad o s para:
cu ltu ra.im p ren sa@ h o tm a il.c o m
ou ligar para 3 3 2 6 -3 2 5 4 .
________________________
Ourinhm
Um povo de coração de ouro.
trami, entre outras. Conta em seu
repertório mais de 70 obras especial­
mente escritas para o grupo.
Com direção artística e regência do
maestro Dario Sotelo, a Orquestra de
Sopros Brasileira se apresenta pela pri­
meira vez em Ourinhos.
Confira nesta edição especial todas
as informações sobre o Festival.
Quarteto Fala Brasileira apresenta o show “Sam borins” dia 23, segunda-feira, no Teatro Municipal
No dia 24, no Teatro Municipal,
M aria José e Toninho Carrasqueira di­
videm o palco com o convidado Brooks
de W etter Smith.
'
compositores brasileiros, incentivando
assim a produção de obras originais pa­
ra bandas, tais como: "Sinfonia n° 1", de
Edmundo Villani-C ôrtes; "Sinfonia
Anõia", de Sergio Vasconcellos-Corrêa
- que mereceu prêmio de melhor obra
sinfônica de 1999 -, "Retratos do Bra­
sil", de Hudson Nogueira; "Portrait" e
"Concerto para Banda", de Edson Bel-
“samba de gafieira" além de
outros, mostrando sua diver­
sificada gama de expres­
sões, identificando o Brasil e
o povo brasileiro e estabe­
lecendo uma grande intera­
ção com a platéia.
Formado pelos músicos
Luís Marcos Caldana (Ba­
teria), Sérgio Frigério (bai­
xo), Cibele Sabione (voz) e
Eron Guarnieri (piano), o
quarteto trabalha com os ele­
mentos sócio-culturais e
históricos da trajetória do
samba, relendo alguns dos
que já se tornaram clássicos,
como por exemplo, “Pelo
Telefone".
VÂNIA LUCAS E MÁRIO FÉRES SOBEM AO PALCO DO TEATRO DIA 25
cantora e professora de técnica vocal
Vânia Lucas e o pianista e arranjador
Mário Féres lançam, no dia 25, às
20h30, em Ourinhos, o primeiro cd de Vânia
Lucas “Minha Vontade" no Teatro Municipal
“Miguel Cury” durante o VII Festival de
Música.
O cd, gravado com o apoio da Lei
Rouanet, com direção, produção e arranjos
de Mário Féres, conta com participações de
PauloJobim, Guinga, Nailor Proveta, Ja-
/A V'
s e c r e t a r i a m u n ic ip a l
DE CULTURA
JUBÊÊM
ques Morelenbaum, Mané Silveira, André
Mehmari e Bia Paes Leme e traz compo­
sições de Tom Jobim, Chico Buarque, Viní­
cius de Moraes, Rita Lee, Moraes Moreira,
entre outros grandes nomes da música
brasileira.
Alguns destaques do show de quartafeira são: “Foi a Noite" de Tom Jobim e
Newton Mendonça, “Mar e Lua” de Chico
Buarque e “Estrelaria” de Paulo Jobim e
Ronaldo Bastos.
Edição 04 - JULHO / 2007
F
1
“Flautas Fantásticas” - Recital de flauta e piano no dia 24
SOARTE APRESENTA “O MENINO MUSICAL” NOS DIAS 25 E 27
o dia 24, terça-feira, as 20h30,
acontece no palco do Teatro
Municipal o recital “Flautas
Fantásticas”, com o flautista Toninho
Carrasqueira e a pianista Maria José
Carrasqueira. A apresentação con­
tará ainda com o convidado especial,
o flautista americano Brooks de
Wetter Smith.
No programa, obras de Pattápio
Silva, C am argo G u a rn ie ri, W.
Friedmann Bach e A. Franz Doppler.
A solista Maria José Carrasqueira
é reconhecida internacionalmente,
com sua atuação como solista e
Grupo Teatral Soarte marca
presença na programação do
VII Festival de Música, com a
apresentação do espetáculo “O
menino musical" nos dias 25, quartafeira, às 09h, e 27, sexta-feira, às 17h,
no palco externo do Centro Cultural
“Tom Jobim".
O espetáculo narra a trajetória do
compositor Heitor Villa Lobos, desde
sua infância até a consagração
internacional. Com o apelido Tuhu,
Villa-Lobos mostra a importância da
descoberta dos sons da natureza. Em
uma visita às aldeias indígenas, o
músico conhece o mundo musical
das tribos e seus instrumentos
musicais. Essa descoberta vai refletir
em sua obra, quando o artista inclui
ao lado dos violinos e violoncelos, o
som dos atabaques, dos reco-recos,
c h o c a lh o s e o utros batuques.
Conhecendo o canto dos pássaros e
de outros animais, Villa-Lobos faz
aparecer nas suas composições o
eco da natureza.
A montagem do grupo Soarte,
destaca o universo imaginário do
N
Toninho e Maria José Carrasqueira
O
Flautista
convidado
para o
recital do
dia 24,
Brooks
de Wetter
Smith.
camerista, obtendo sucessos tanto
de público como de crítica. Como
pesquisadora, é responsável pelas
edições dos álbuns “ O Melhor
Pixinguinha” e “O livro de Pattápio
Silva".
O flautista Toninho Carrasqueira
atua tanto na área erudita como na
popular e foi solista de várias
orquestra, no Brasil e no exterior.
Acompanhou ainda músicos como
Milton Nascimento, Egberto Gismonti
e Hermeto Pascoal.
D
onde passa a tocar oboé
durante sessões de cinema
de filmes mudos ao mesmo
tempo em que passa a se
relacionar com a dona do
cinema. Dirigido por Cláudio
MacDowell e com Paulo Betti
no elenco, “ O Toque do
Oboé” é uma excelente
atração na abertura da noite
de quinta-feira do festival.
è
i
O ator Paulo Betti
interpreta Augusto,
um músico brasileiro
que toca Oboé
DIA 28
urante o Festival de
Música, a Big Band
SamJazz se apresenta
no Teatro Municipal “ Miguel
Cury” , no dia 26, quinta-fei­
ra, às 20h30, em um show
imperdível.
Nascido com objetivos de
propiciar a prática de música
popular dentro da maior
escola de música da América
Latina, o Conservatório de
Tatuí, a Big Band SamJazz é
composta por 18 músicos e
mantém form ação tra d i­
Big Band Sam Jazz - Uma das atrações do Vii Festival de Música
cional das big bands am eri­
e apreciador de sua per­ nas melhores casas noturnas
canas dos anos 40.
e teatros do país e represen­
Com repertório variado e formance. Em seu histórico,
tendo como marca regi- chegou a se apresentar com tou o Brasil no 1o Festival In­
trada a alta qualidade e irre ­ a bateria da escola de samba ternacional de Jazz, realizaverência de seus músicos, a Vai-Vai e acompanhou artis­ do em Assunção, no Para­
SamJazz notabiliza-se por tas nacionais em shows po­ guai, onde realizou um show
tornar seus shows in te ra ti­ pulares como Tânia Alves, extra na embaixada brasilei­
vos. Essa fidelidade faz com Benito Di Paula e Décio ra daquele país. Por aqui, é a
primeira vez que a Big Band
que a big band tenha, a cada Cardoso.
SamJazz se apresenta.
A SamJazz já se apresentou
dia, um público mais efetivo
D
Um povo d * ooncAo d * oure.
QUER MAIS? APROVEITE A CANJA!
O Festival de Música de Ourinhos é o evento que congrega músicos
de diferentes estilos, que se encontram durante as “ canjas” e, juntos,
fazem o melhor do choro, da MPB e do Jazz.
Todas as noites durante o Festival, os músicos se encontrarão com o
público nos seguintes locais sem hora para acabar:
N
Ourinhm
artista, levando o público a acom­
panhar sua trajetória em busca de
novidades m usicais. Durante a
apresentação, as crianças são leva­
das a conhecer e identificar os vários
sons das aves e os primitivos sons
dos índios, caboclos e negros que
estão incluídos na sua obra musical.
O conhecim ento da linguagem
musical é motivado através do
contato com elementos sonoros dos
instrumentos primitivos e sons dos
animais da floresta. Trata-se de um
apelo à percepção e à sensibilidade
das crianças.
Composta por 18 músicos, a Big Band SamJazz realiza show na quinta-feira, às 20h30
APRESENTAÇÃO DOS GRUPOS FORMADOS
DURANTE O VII FESTIVAL SERÁ ÀS 20H30
a noite de sábado,
dia 28, os grupos
formados durante
o VII Festival se apresen­
tam no Teatro Municipal
“ Miguel Cury” , a partir
das20h30.
O público poderá assis­
tir as apresentações de
corais, big band e orques­
tra formados po alunos e
professores que p a rtici­
param dos cursos durante
toda a semana. Os in ­
gressos devem ser re tira ­
dos no Teatro Municipal.
O ator Leandro Faria que interpreta Tuhu
NOITE DE JAZZ NO TEATRO MUNICIPAL
DIA 26, QUINTA-FEIRA, TEM CINEMA NA PRAÇA
ando continuidade à
I programação do VII
Festival de Música, o
projeto Cinema Livre na
Praça exibe o film e “ O Toque
do Oboé” na Praça Mello
Peixoto, no dia 26, às 18h30.
O film e conta a história de
um músico brasileiro que
chega a uma pequena cidade
localizada na América Latina,
O espetáculo teatral será apresentado no Centro Cultural “Tom Jobim" com entrada franca
CHORO
Pizzaria 701 - Av. Altino Arantes, 701 - Centro
MPB e Jazz
Bar do Paschoal - Rua do Expedicionário, 1157
As canjas acontecerão após as apresentações no Teatro Municipal
“ Miguel Cury” , a partir das 23h.
Alunos se apresentando durante o VI Festival de Música
s e c r e t a r i a m u n ic ip a l
DE CULTURA
Edição 04 - JULHO / 2007
Am
F
B d £ t~ E ’
Am
G m __________
f r IPROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA
Segunda
Terça
INGRESSOS
Orquestra de Sopros Brasileira
Praça Mello Peixoto
20M30
Show: “ Samborins” - Quarteto Fala Brasileira
Teatro Municipal
“ Miguel Cury”
R$10,00
20h30
Show: "Flautas Fantásticas" - Maria José e Toninho
Carrasqueira e Brooks de W etter Smith
Teatro Municipal
“ Miguel Cury”
R$10,00
09h00
Espetáculo: "O Menino Musical" - Um retrato
da infância de Villa-Lobos - Grupo Soarte
Centro Cultural “ Tom Jobim’
(palco externo)
Entrada Franca
20h30
Show: "Minha Vontade" - lançamento do CD de
Vânia Lucas e Mário Féres
Teatro Municipal
“ Miguel Cury”
R$10,00
18h30
Cinema Livre na Praça
Exibição do film e: “ O Toque do Oboé”
Praça Mello Peixoto
20h30
Big Band Sam Jazz
Teatro Municipal
“ Miguel Cury”
R$10,00
17h00
Espetáculo: "O Menino Musical" - Um retrato
da infância de Villa-Lobos - Grupo Soarte
Centro Cultural “ Tom Jobim’
(palco externo)
Entrada Franca
20h30
Show: "Choro” - Maurício Carrilho e
Pedro Paes
Teatro Municipal
“ Miguel Cury”
R$10,00
20h30
Show de encerramento do
VII Festival de Música
Teatro Municipal
“ Miguel Cury”
Entrada Franca
10h00
“ Trenzinho Villa-Lobos” - Teatro de Bonecos
Cia. Articularte / SP
Teatro Municipal
“ Miguel Cury”
Entrada Franca
Quinta
Sexta
Domingo
PROJETO
Série Documental: “ Villa-Lobos: Musicalidade Popular e Periferia” - Com direção do jornalista e produtor Rafael Lefcadito.
Exibição dos filmes: “ Musicasualidade” , “ Sambulantes” e “ Caipirossonia” antes das apresentações no Teatro Municipal.
- W q RKSHOPS —
Local: Centro Cultural “Tom Jobim”
( j j j ) — I SAMBANDO COM A HISTÓRIA
Segunda
Horário: 10h00 / Prof°: Quarteto Fala Brasileira
O encontro vai abordar o samba em toda sua variedade de estilos e tendências:
samba enredo, samba de partido alto, samba de gafieira, etc, mostrando sua
diversificada gama de expressões.
(gg)— i TONINHO CARRASQUEIRA e BROOKS DE WETTER SMITH
Terça
f f | r~ £ j g
20h30
m
Quarta
Sábado
T
MM—
HORÁRIO
Domingo
Bachianas Brasileiras
Heitor Villa-Lobos
L
Horário: 10h00 / Prof°: Toninho Carrasqueira
Workshop com Toninho Carrasqueira e Brooks de Wetter Smith (flautas).
EXPOSIÇÕES
• MUSICA, SOM E HARMONIA - Coleção Filatélica
> ._______________________________________________
Retrata os caminhos da música, a técnica musical, os instrumentos, os
grandes compositores e as canções que os imortalizaram.
Acervo da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Local: Centro Cultural “Tom Jobim”
• VILLA-LOBOS - Exposição itinerante do Museu Villa-Lobos
^ _______________________________________
A exposição contém fotos e textos sobre a vida do compositor Heitor
Villa-Lobos. Acervo do Museu Villa-Lobos / IPHAN / Ministério da Cultura
Palestra “ MUSICA NAS ESCOLAS’
Quarta
Horário: 10h00 / Prof1: Suzana Krueger
O encontro abordará o panorama da educação musical no mundo e no Brasil; a
inclusão da educação musical no ensino básico em alguns estados e cidades
brasileiras e seus aspectos políticos, legais e práticos; e as principais tendências
para as práticas educativo-musicais nas escolas brasileiras.
u
DIA 29
De 22 a 29 de Julho de 2007
Local: Teatro Municipal “Miguel Cury”
HOMENAGEM A VILLA-LOBOS - Criação de Sérgio Nunes
Instalação de Artes Plásticas
Local: Praça Mello Peixoto
O TRENZINHO VILLA-LOBOS” ENCERRA VII FESTIVAL DE MÚSICA
Espetáculo de teatro de bonecos da Cia Articularte de São Paulo acontece no Domingo, às 10h00, com entrada franca
o domingo, dia 29, às
10h00, no Teatro Muni­
cipal, é a vez do públi­
co se divertir com a apresen­
tação do espetáculo “ O Tren­
zinho Villa-Lobos” da Cia
A rtic u la rte de Teatro de
Bonecos de São Paulo.
O espetáculo conta as
aventuras do menino Heitor,
desde suas primeiras artes e
peripécias, até ele entrar em
contato com os sons e a r i­
queza da música. Quando sua
família muda-se para Minas
N
Gerais, o menino tem a visão
de uma Maria Fumaça gigan­
te sca e fe ro z que fa z
desaparecer seu cachorrinho.
Tuhu, como é chamado por
gostar de im ita r sons engra­
çados e esquisitos da vida,
parte em uma grande aventu­
ra à procura de seu ca­
chorrinho com a ajuda de uma
pequena personagem alada
chamada Solasi. O menino
entra em contato com um
mundo rico e totalm ente des­
conhecido. Tuhu fica fascina­
Ourinhos s e c r eDEt aCULTURA
r i a m u n ic ip a l
Um povo de coreçâo de ouro.
do com esse novo contato
musical e, depois de muita
peripécia, termina por reen­
contrar seu amigo Bolinha.
“ O Trenzinho Villa-Lobos” é
mais uma excelente produção
da premiada Cia A rticularte de
Teatro de Bonecos, que par­
ticipa de diversas mostras e
festivais de teatro por todo o
Brasil, conquistando grande
sucesso de público.
A entrada é franca e o
ingresso deve ser retirado com
antecedência no Teatro.
Edição 04 - JULHO / 2007
O “CHORO” NO PALCO DO TEATRO MUNICIPAL DIA 27
Maurício Carrilho se apresenta ao lado do clarinetista Pedro Paes na sexta-feira, às 20h30
a sexta-feira, dia 27,
às 20M30, acontece o
show do compositor,
arranjador e violonista Mau­
rício Carrilho. Criado em uma
família especialmente ligada
ao choro, logo escolheu o
violão como instrumento e
passou a freqüentar as rodas
no subúrbio da cidade do Rio
de Janeiro. Maurício Carrilho
tocou ao lado de grandes
nomes da música brasileira,
como Radamés Gnatali, Nara
Leão, E liz e th C a rd o s o ,
Paulinho da Viola, Rafael
Rabelo.
Criou, ao lado de Luciana
Rabello, a gravadora Acari
O violonista Maurício Carrilho
Records, pioneira na divul-
N
PERFII_
gação do choro. Pela Acari,
lançou três Cds, com compo­
sições próprias: “Maurício
Carrilho” (2000), “Sexteto
Maurício Carrilho + 2" (2005)
e “Choro ímpar” (2007). Este
últim o, reúne 11 choros
in é d ito s em co m p asso s
ímpares e é, segundo a
Revista Violão Pró, “um belo
exercício de composição”.
Produziu e lançou, ainda,
pela Acari, três caixas de Cds
com composições do século
XIX: “Princípios do Choro"
(2002), caixa com 15 Cds
lançada em parceria com a
gravadora Biscoito Fino,
“Callado, o pai dos chorões”
(2004) e “Choro Carioca:
Professores do VII Festival de Música
GILSON ANTUNES - Músico e parceiro do Festival
Ex-professor da Escola Municipal de Música teve Importante participação nas primeiras edições do Festival
om certeza será uma grande
satisfação para músicos e exalunos do professor Gilson
Antunes. Considerado uma refe­
rência entre os violonistas de sua
geração, Gilson deu uma grande
contribuição nas primeiras edições
do Festival de Música de Ourinhos,
época em que era professor da EMM.
Especialista em Violão Erudito
pela Guildhall School of Music
(Inglaterra), Mestre em Musicologia
pela USP e Bacharel em Violão
Erudito pela Unesp, atualmente
Gilson é professor da Universidade
Federal da Paraíba.
Além de seu trabalho como
docente, ele dedica-se também à
ampliação do repertório violonístico
e a organi-zação de eventos de
violão. E articulista de publicações
especiali-zadas, como as revistas
Violão Intercâmbio e Violão Pró.
Gilson apresenta-se em todo
Brasil como solista e camerista, com
C
■■■
O professor Gilson Antunes marca presença
no VII Festival de Música
um vastíssimo repertório que abrange
desde a Renascença até peças
contemporâneas que apresentou em
primeira audição mundial.
Gravou os cds “Music for Guitar By
Young Brazilian Composers”, “Obras
para Violão de Américo Jacomino
Canhoto” e “Música Brasileira para
Trio de Violões”, além da participação
de duas das principais coletâneas do
violão brasileiro, os projetos Violões
do Brasil e 10Anos do Violão.
ara Ana Yara
como a Alemanha, Itália
Campos, profes­ e Estados Unidos.
sora do curso de
Atualmente dirige
Prática de Coro Adulto,
dois coros (infantil e
sua formação nas áre­ adulto), projeto apoiado
as de jornalismo, peda­ pela Unicamp e Petrogogia e música se inte­ brás. O compromisso
gram em seu trabalho de Yara Campos está
como regente, arte- voltado principalmente
educadora e arranja- para as práticas de
dora. Com uma vasta corais brasileiros, des­
experiência profissio­ tacando suas dimen­
nal, Yara desenvolveu sões artísticas, educa­
tra b a lh o s no IN M - tivas e sociais, focadas
Funarte, passando por especialmente na for­
instituições universitá­ mação do regente e do
rias, com o a USP, professor de música.
Mackenzie e PUC. Teve
Em Ourinhos, o cur­
passagens importantes so ministrado por Yara
também por países deve priorizar a leitura e
P
Um povo de coração de ouro.
SECRETARIA MUNICIPAL
DE CULTURA
Q TALENTO DE UM MESTRE D0 CONTRABAIXO
Festival vai contar com a experiência internacional de Sizão Machado
liando as harmo­
nizações “violon ísticas” tra n s­
postas para o contra­
baixo a um extremo bom
gosto e sofisticação, o
co n tra b a ix is ta Sizão
Machado apresenta um
e s tilo in c o n fu n d ív e l,
reconhecido in te rn a ­
cionalmente. Com mais
de uma centena de
discos gravados com os
mais variados artistas,
Sizão já atuou com Chet
Baker, Herbie Mann, Elis
Regina, Jim Hall, Chico
Buarque, Dori Caymmi,
Djavan e Milton Nasci­
mento. Em seu discosolo, Quinto Elemento,
reu niu c o m p o s iç õ e s
próprias e músicas es­
colhidas ao longo de sua
eclética carreira.
A
A experiência da regente Ana Yara
Campos na Prática de Coro Adulto
OurinhQS
Música do Brasil” (2006). “Choro Impar”, Paes exMaurício Carrilho é coorde­ cursionou pelo Brasil em
nador da Escola Portátil de 2006, como parte da pro­
Choro, onde dá aulas de gramação do Projeto Pixinguinha. Participou,
violão e compo­
ainda, de gravações
sição. Durante o
^
do Pro-jeto “Choro
V II F e s tiv a l,
C a rio c a : M ú s ic a
Maurício minis­
Brasileira”.
trará o curso de
Pedro Paes se
Prática de Cho­
apresentou ao lado
ro.e Violão Po­
de Jane Duboc, Cris­
pular.
tóvão Bastos, Paulo
Ao lado de
César Pinheiro, Pe­
Maurício Carri­
lho estará o vioPedro Paes
dro Amorim e Lucia­
lonista e especialista em ins­ na Rabello. Em março deste
trumentos de sopro, Pedro a n o , e x c u rs io n o u p e la
Europa, realizando shows e
Paes. Integrante do Sexteto
Maurício Carrilho, com quem w orkshops de choro na
gravou os Cds “Sexteto” e França e na Holanda.
montagem de repertó­
rio diversificado em
estilos, explorando dife­
rentes recursos da voz
cantada, priorizando a
música brasileira.
Sizão Machado dirige
seu próprio estúdio, o In
Sonoris, e apresenta
seu trabalho com for­
mações variadas ao
lado de grandes instru­
m e n tis ta s , além de
acompanhar as apre­
sentações e gravações
do Quinteto Sambazz,
Terrêro de Jesus, do
cantor Renato Braz, dos
c o m p o s ito re s C elso
Viáfora e Eduardo Gudin.
Sizão tem expressiva
atuação na formação de
novos músicos, minis­
trando aulas de sensibi­
lização musical, prática
de banda e instrumento
no Centro de Estudos
Tom Jobim, na Facul­
dade Souza Lima Berklee, além de participar
de bancas bimestrais na
Faculdade Santa Marcelina. Em seu curso no
F estival de M úsica,
utilizará obras de com­
positores como Tom
Jobim, Moacyr Santos,
D a n ie l D 'A lc a n ta ra ,
Mauricio Marrilho, anali­
sando o contexto histó­
rico de cada obra.
A VERSATILIDADE DO PERCUSSIONISTA LUIZ GUELLO
Ele será o professor de Percussão deste ano no VII Festival de Música
ransitar entre as mais variadas
formações não é problema para
Luiz Guello. Pelo contrário, a
versatilidade é uma das caracterís­
ticas de um dos principais percussio­
nistas e pandeiristas brasileiros.
Criador do “Grupo Livre Percussão”,
Luiz Guello atua com desenvoltura
desde as formações tradicionais, caso
do choro e da big band, até grupos
como o de Zizi Possi e o Trio Bonsai.
Luiz Guello gravou álbuns com gran­
des nomes da música popular como
Paulo Moura, Joyce, Marco Pereira e
Badi Assad e algumas de suas mon­
tagens se tornaram referência no
mundo da música instrumental brasi­
leira.
Foi solista convidado do evento Per­
cussões do Brasil, no Sesc, e do Fes­
tival Internacional de Percussão, no
México. Atualmente, integra também a
Orquestra Popular de Câmara, o trio
T
Bonsai, o grupo de choro Moderna
Tradição e a Banda Mantiqueira, onde
realiza um trabalho único junto ao cla­
rinetista e arranjador Naylor Proveta.
Edição 04 - JULHO / 2007
MÚSICA DE VILLA-LOBOS INSPIRA ARTISTAS E ALUNOS DA CIDADE
eitor Villa-Lobos é o músico
homenageado pelo VII Fes­
tival de Música de Ourinhos. A
música do compositor carioca
inspirado uma série de iniciativas,
mobilizando artistas, professores e
alunos da cidade.
A Secretaria Municipal de Cultura
lançou uma proposta que foi bem
acolhida pelos professores ourinhenses: Trabalhar músicas do
com positor nas salas de aula,
u tilizando linguagens a rtísticas
diferentes.
A EMEF “Dr. Salem Abujamra”, no
C onjunto R esidencial “ O rlando
Quagliato” é uma das unidades da
rede municipal engajadas no projeto.
Os alunos criaram desenhos, mo­
delagens, maquetes, textos e coreo­
grafias motivados pela audição de
músicas de Villa-Lobos. Os estudan­
tes foram além, fazendo pesquisa
espontânea na Internet, complemen­
tando as informações recebidas.
“Não tínhamos o hábito de fazer
H
Villa-Lobos é a EMEI Monteiro
Lobato, no Jardim Ouro Verde. O
tema da Festa Junina da escola,
realizada
no dia 22, foi o “Trenzinho
tem
Caipira”, e o convite confeccionado
pelos alunos fez referência direta a
obra do compositor brasileiro. Os
alunos da EMEF Dias Negrão
c o n fe c c io n a r a m d e s e n h o s e
pesquisaram sobre a vida do
compositor. Já na NEI Ayrton Senna
da Silva, as crianças desenvolveram
atividades a partir das cantigas de
roda, enquanto as menores eram
embaladas ao som de Villa-Lobos.
Já o cineasta Rafael Lefcadito
participa com o Projeto Cinecidades,
produzindo três filmes curta-metra­
gem que serão exibidos antes das
apresentações artísticas do Festival.
Um deles aborda a musicalidade nas
donas de casa ourinhenses. “Eu
enxergo Villa-Lobos em qualquer tipo
de expressão popular que tenha
sentimento e musicalidade”, afirma
Rafael. Villa-Lobos percebeu música
H mm
Adereços que serão expostos
O produtor Rafael Lefcadito
trabalhos com música. Estamos nas expressões culturais populares.
acostumados a trabalhar com pin­
Rafael fez o inverso, e procurou
tores e escritores. Ouvir música com enxergar o compositor presente nes­
os alunos foi uma experiência nova”, sas manifestações, em uma outra
afirma a diretora da Escola, Adriana época. “Eu visitei várias famílias e fui
muito bem recebido.
Lopes Avanzi, comple­
Essas donas de casa
mentando que os pro­
Eu enxergo Villa-Lobos
têm uma veia musical
fessores perceberam
em qualquer tipo de
muito forte. Apesar de
que um outro sentido foi
expressão popular
eu ter visitado famílias
despertado nas crian­
que tenha sentimento
e musicalidade”
de classes sociais dife­
ças: a audição. A Coor­
rentes, elas se identi­
denadora da Escola,
Rafael Lefcadito
ficam através da mú­
Gisele da Silva Soares
sica”, esclarece. Rafael
ressaltou a participação
dos professores no projeto, e o viveu ainda outra experiência inte­
desejo de continuar trabalhando com ressante. Filmou ambulantes, bus­
cando a música que os identifica, e o
música na escola.
Outra unidade da rede municipal resultado é um outro
curtaque vem se empenhou na produção metragem. “O que eu percebo,
de trabalhos inspirados na obra de assim como Villa-Lobos falava, é
Alunos da EMEF Salem Abujamra durante apresentação
a música é ligada a sentimentos.
Ele queria descrever o povo através
da música. As pessoas fazem isso,
mas nessas pessoas simples isso fi­
ca mais evidente. Os sentimentos
deles são expressos de forma mais
espontânea através da música. Per­
cebi muitos talentos, e me encantei
com a diversidade. Isso é o mais bo­
nito. A realidade se apresenta dis­
sonante e diferente, e procuro passar
isto nas imagens”, conclui.
Revelar a música de Villa-Lobos
utilizando arame, papel, cola e muita
criatividade é o desafio que o artista
plástico Sérgio Nunes enfrentou com
prazer, preparando uma instalação
de artes plásticas que ficará na Praça
Mello Peixoto durante o Festival.
Ajudado por um grupo de jovens e a
artesã Nilza Guerreiro, Nunes orien­
tou a confecção de araras, jacarés e
,II —i
D
OUYitlhQS
Um povo de coreçâo de ouro.
Museu Villa-Lobos do Rio de
Janeiro, orgão vinculado ao
IPHAN - Instituto do Patri­
mônio Histórico e Artístico
Nacional, do Ministério da
Cultura, e foi especialmente
cedido a Secretaria Munici­
pal de Cultura.
Vale lembrar que VillaLobos também é tema de
pesquisas nas escolas do
município, de instalações de
artes plásticas na Praça
Mello Peixoto e da série de
documentários do Projeto
Cinecidades.
SECRETARIA MUNICIPAL
DE CULTURA
outros bichos “Preparamos uma
instalação de arte reproduzindo
alguns aspectos da floresta, com al­
guns animais. Villa-Lobos tem essa
referência dos sons da natureza, e
introduz isso na sua obra. A idéia é
que a instalação seja acompanhada
de música do compositor”, afirma
Nunes.
Mas o que essa instalação deve
provocar nos visitantes? Segundo
Nunes, o importante é que provoque
reflexão. “Temos um ouvido desa­
tento para a grande variedade de
sons da natureza. O que Villa: Lobos
faz é chamar a atenção para a
musicalidade que existe nesses
sons. A natureza é fonte dos sons que
acabam virando música. Quem
visitar a instalação vai acabar
sensibilizado para outras possibili­
dades sonoras”, garante.
r r 17 r »
Trabalho dos alunos da EMEF Monteiro Lobato
EXPOSIÇÃO VILLA-LOBOS NA GALERIA DO TEATRO
urante o VII Festival
de Música, a Galeria
do Teatro Municipal
“Miguel Cury” vai abrigar a
exposição itinerante "VillaLobos". Músico homena­
geado do festival, o compo­
sitor brasileiro é apresen­
tado a tra vé s de fo to s,
banners com a cronologia e
frases, além de textos que
contam a sua trajetória, da
infância até a consolidação
de sua carreira internacio­
nal.
O acervo pertence ao
1
SP -gte
Alunas da EMEF Dias Negrão
V II
F e s t iv a l
de
M ú s ic a
OURINHOS
Ourinh s
n povo d* ooraçAo d» ouro.
___ «
mi
/
b a l a o
______
O
/
Cultural
------------------------------------------------------
EDUCAÇÃO MUSICAL - DESPERTANDO NOVAS SENSIBILIDADES NO AMBIENTE ESCOLAR
desenvoltura de um aluno da 4a formação específica na área da avanço dos meios de veiculação de
série da rede pública diante do música, no ambiente escolar ela massa, a l i a d o ao i n t e r e s s e
repórter de uma emissora de ainda é “ trabalhada” como uma das empresarial em criar modelos de
televisão. Mas, falando sobre o quê? atividades do universo de atribuições fácil assimilação, leia-se consumo,
Certamente sobre o assunto do dia,
do “ ensino de artes".
i mpôs padrões c u l t u r a i s que
ou melhor, dos últimos dois meses,
Em entrevista ao jornal O Estado persistem até hoje. Medaglia diz que
período em que as escolas de de São Paulo3, o maestro Gil Jardim,
“ como não é possível censurar a
Ourinhos vem trabalhando a obra do diretor da Orquestra de Câmara da im b e c ilid a d e ", refe rin do -se ao
compositor brasileiro Heitor VillaUSP e do departamento de música da produto musical que é despejado
Lobos, músico homenageado do VII instituição, afirma que “ que a música rotineiram ente através da grande
Festival de Música. A proposta deve voltar como disciplina, mas se mídia, “ só resta ao Estado usar as
apresentada pela Secretaria Muni­ r e l a c i o n a n d o c o m o u t r a s
leis para fazer chegar ao banco
cipal de Cultura às escolas do linguagens". 0 maestro encara a escolar, à novas gerações, a
município foi bem acolhida e o que se música como um dos utensílios da informação inteligente e ampla. ”
viu foi o esforço de professores e educação. “ A importância da música
A pianista e educadora Glacy
alunos que se empenharam em ouvir nas escolas está m uito além da Antunes de Oliveira5, Diretora da
suas músicas, ler sobre a sua vida; a m ú s ic a , é p re c is o a t i n g i r o Escola de Música e Artes Cênicas da
música alterando a rotina até mesmo discernimento e
UFG, destaca, em
de uma creche onde crianças a form ação do
artig o publicado
dormiam embaladas ao som de Villa- c i d a d ã o " ,
na r e v i s t a da
Lobos.
conclui.
in s titu iç ã o , a
Música nas escolas, ou mais que
Em sua página
existência hoje de
isso, a volta do ensino de música nas na in te rn e t, o
v á ria s ações
escolas é assunto que tem gerado maestro Júlio Merelacionadas ao
opiniões, debates e manifestos. Não é d a g lia \ d isp o ­
ensino da música
por acaso que a programação do nibiliza um artigo
no
Br a s i l .
festival oferece um workshop1sobre o de sua autoria
In s titu iç õ e s pú ­
tema. Para a professora Suzana que a nalisa a
blicas e privadas
Kruger, coordenadora da atividade, é q u e s tã o , le m ­
dedicam-se ao en­
preciso estimular a reflexão sobre a brando, o b via ­
sino f o rm a l de
natureza da educação musical e o mente, da expe­
m úsica, o rg a n i­
fazer musical. No final do ano passado riência realizada
zações não gover­
fo i lançado o M an ife sto pela
por Heitor Villanamentais desen­
Implantação do Ensino de Música nas Lobos, na década
volvem p ro je to s
Escolas2, documento que reafirma a de 30. Segundo o
sociais através da
aprendizagem mu­
im p o rtâ n c ia da m úsica com o
m aestro, V illa “ .. . in s t â n c ia p r iv ile g ia d a de Lobos “ iniciou a
sical, festivais de
s o c ia liz a ç ã o , onde é p ossível e la b o ra çã o de A lu n o s da E M E F D ias N eg rã o d e s e n v o lv e m música, como o
exercitar as capacidades de ouvir,
uma metodologia
que é realizado em
a tiv id a d e s do P ro je to V illa -L o b o s
compreender e respeitar o o utro". O de ensino musical
Ourinhos,
rece­
d o c u m e n to é a ssin a d o p e la s para jovens, que culm inou na bem um grande contingente de
principais instituições e profissionais implantação do Canto Orfeônico no jovens de diversas regiões, estu­
da música do país. Não se trata
currículo das escolas". Villa-Lobos dando e trocando conhecimentos.
obviam ente de fo rm a r músicos criou ainda um Guia Prático com mais Em função desse panorama, a pro­
profissionais, e sim, desenvolver de uma centena de canções,
fessora observa que além do fato de
habilidades que contribuam na reunindo as principais referências do que a música é “ um componente
“ compreensão da diversidade de folclore nacional. Para a formação fu n d a m e n ta l para a form ação
práticas e de manifestações musicais dos p ro fesso res fo i c ria d o o integral da personalidade humana",
da nossa cultura bem como de Conservatório Nacional. Para Júlio todas essas ações demonstram que
c u l t u r a s mai s d i s t a n t e s " .
“ a educação musical está latente,
M e d a g lia , o g o lp e fin a l que
Amparando-se na legislação e ao determinou o afastamento da música histórica, social e comunitariamente
mesmo te m p o in d ic a n d o suas das salas de aula, aconteceu,
na vida dos brasileiros, através de
ambigüidades, a proposta vai ainda c e r t a m e n t e n ã o p o r m e r a
uma imensa teia, interligada por fios
mais longe.
coincidência, com o momento mais muitas vezes invisíveis, carentes de
Enquanto a universidade oferece repressivo da ditadura militar. O comunicações e ações integradas",
A
n e c e s s i t a n d o , p o r t a n t o , de
definições mais precisas “ para as
funções da música em todos os
níveis e idades” , conclui Glacy.
O retorno da educação musical
nas escolas passa necessariamente
pelo envolvimento da sociedade
civil, teoricamente a mais bene­
ficiada por uma política educacional
que privilegie o despertar de novas
sensibilidades, formando cidadãos
mais plenos;
dos governos, que
definem as políticas públicas e suas
d ire triz e s ; dos parlam entares,
eleitos para assegurar tudo que
represente avanços no que diz
respeito à educação form al, e dos
gestores educacionais a quem cabe
também opinar sobre a elaboração
de políticas para área, além da
a d m i n i s t r a ç ã o do q u e f o r
determinado por leis ou normas
governamentais.
O VII Festival de Música de
Ourinhos faz coro ao movimento
para implantação do ensino de
música nas escolas, apoiando
i n i c i a t i v a s que r e a f i r m e m a
necessidade de se viabilizar o
d e s e n v o l v i m e n t o de n ov a s
habilidades no ambiente escolar,
re c o n s tru in d o valores
e
despertando novos olhares sobre o
m un do , co mo a l t e r n a t i v a à
precariedade do “ produto” que é
oferecido aos jovens pela indústria
da desinformação e do mau gosto.
1 O workshop "Música nas Escolas” será
realizado no dia 25, quarta-feira, às 10h, no
Centro Cultural Tom Jobim.
2 O Manifesto pela Implantação do Ensino
de Música nas Escolas circula amplamente
na Internet e está disponível em várias
páginas que se dedicam a música.
1A entrevista com o maestro Gil Jardim
foi publicada no jornal O Estado de São
Paulo (04/12/2006).
4 O artigo Música na escola, urgente!
pode ser lido em
www.juliomedaglia.com.br
5 0 artigo 0 Ensino de Música no Brasil:
fatos e desafios pode ser lido na página da
UFG na Internet
(http:/ /www. proec .ufg.br/revista_ufg/45
anos/y-ensinomusica. html)
Marco Aurélio Gomes é funcionário público,
trabalha há vários anos na área da cultura,
e não é músico.
MUSICA NAS ESCOLAS SERÁ TEMA DE WORKSHOP NO VII FESTIVAL DE MÚSICA
rocurando estabelecer uma reflexão maior
sobre a implantação da educação musical
nas escolas, será realizado durante o Festival
de Música, um workshop coordenado pela pro­
fessora Susana Krüger, abordando diversos as­
pectos relacionados ao tema. Além dos fundamen­
tos que justificam a inclusão da música no ensino
básico, será apresentado um panorama da
educação musical no Brasil e no mundo, com
ênfase nas principais tendências pedagógicas que
podem orientar as práticas educativo-musicais nas
escolas brasileiras. Serão aplicadas também
algumas atividades educativo-musicais com o
público, estimulando uma reflexão sobre a
natureza da educação musical.
Susana Krüger é doutoranda em Educação
(PUC-SP) e mestre em Educação Musical (UFRGS).
P
Ourinhos s e c r e ta r ia m u n ic ip a l
Um povo
decoraçAo deouro.
T)E CULTURA
E ainda consultora da Secretaria de Estado da
Cultura e professora licenciada da EMBAP.
Coordenou os Programas Educacionais da
Fundação Osesp e participou do projeto inicial da
Academia de Música. Colaborou com as pesquisas
de software educativo-musical no Laboratório de
Computação & Música da UFRGS. Susana dedica-se
também à formação continuada de professores,
aplicando cursos e palestras de educação musical e
utilização de novas tecnologias. Tem artigos
publicados em congressos e periódicos de música e
supervisionou a publicação dos três livros da série
Formação e Atuação em Educação Musical (Osesp/Editora Moderna). Pela Editora Moderna
publicou ainda os livros infanto-juvenis “ A
orquestra tin tim por tin tim ” e “ Em sintonia com a
música” .
0 workshop “ A importância do ensino musical
nas escolas” acontece no dia 25, quarta-feira, as
10h, no Centro Cultural “ Tom Jobim” .
Alunos da NEI Ayrton Senna cantando e dançando Villa-Lobos
Edição 04 - JULHO / 2007
RAIO X
OURINHOS
O MELHOR
DA CIDADE
O surgimento da cidade de Ourinhos, assim como outras cidades da
região está ligado à derrubada de matas para a construção da Estrada de
Ferro Sorocabana. De um povoado com reduzido número de casas, foi
criado em 1908, o Posto da Estrada de Ferro, transformado em estação
quatro anos depois. Dessa época em diante, teve um desenvolvimento
condicionado à exuberância de suas terras e pela sua excelente condição
geográfica. Tornou-se Distrito da Paz em 1915, e três anos depois é elevado
à categoria de município, em 13 de Dezembro de 1918. Ourinhos exerce
importante papel na região, destacando-se como pólo econômico e cultural.
O incentivo à cultura, com a manutenção de projetos permanentes, fez com
que a cidade se tornasse uma referência, principalmente nas áreas de
música e dança.
Aqui, o Balaio dá algumas dicas para quem quer conhecer um pouco
mais a cidade.
•VID A NOTURNA E GASTRONOMIA
• ATRATIVOS TURÍSTICOS
Restaurante Al Faiat
Rua Euclides da Cunha, 231 - Centro
- Parque Ecológico “Bióloga Tânia Mara Netto Silva”
R. Pedro Silvestrini - Jardim Paulista - (14) 3322-3508
Horário de funcionamento é das 8h às 18h - Entrada franca
Restaurante Via Veneto
Rua Paulo Sá, 350 - Centro
O parque é, além de uma alternativa para preservar o último trecho
de mata atlântica do município, uma excelente opção de lazer. O local
tem 10,96 hectares — cerca de 122 mil m2 — de área verde rica em
plantas nativas como jacaratiá, peroba-rosa, pau d'alho, guaritá,
cafístula e canela, e animais silvestres como macacos, gambás e
passáros que vivem soltos na área. O parque possui trilhas
demarcadas com eucalipto para caminhadas e passeios pela mata,
para observação da natureza. As plantas das trilhas estão
i d e n t i f i c a d a s com o n om e c i e n t í f i c o e p op u la r .
Uma das atrações é o relógio de sol (gnômon) implantado próximo da
entrada do parque.
Bon Vivant
Rua Paulo Sá, 460 - Centro
Cachaçaria Água Doce
Rua Silva Jardim, 634 - Centro
Giovanni Chopp
Rua Euclides da Cunha, 930 - Centro
Restaurante Tropical
Rua 09 de Julho, 445 - Centro
- Centro de Convivência “Benedicto da Silva Eloy”
Mr Chen
Rua Benjamim Constant, 216 - Centro
Praça Henrique Tocalino - Centro
Restaurante Maria Fumaça
Praça Henrique Tocalino - Centro
As antigas casas que pertenciam aos ferroviários que trabalhavam
na Estrada de Ferro Sorocabana foram construídas entre 1919 e
1920. Hoje, após serem restauradas, fazem parte do Centro de
Convivência “Benedicto da Silva Eloy”, e abrigam a Secretaria
Municipal de Cultura, a Casa do Artesão, o Acessa São Paulo, o
Museu Municipal Histórico e Pedagógico, além de um restaurante e o
lanchódromo.
Restaurante Maria Fumaça Grill
Rua São Paulo, 413 - Centro
Pizzaria Barro Doce
Av. Miguel Cury, 833 - Nova Ourinhos
Pizzaria Mama Mia
Rua Euclides da Cunha - Centro
- Parque Olavo Ferreira de Sá
Jaracatiá Show Bar
Av. Luís Saldanha Rodrigues, 2045 - Nova Ourinhos
Altas Horas
Av. Luís Saldanha Rodrigues, 2570 - Nova Ourinhos
Akazala
Av. Antonio de Almeida Leite - Nova Ourinhos
Fotos: Wilson Rodrigues
- Av. Jacinto Sá, s/n°
1
O Parque Olavo Ferreira de
Sá é uma área de lazer
com lago e trilha para
caminhada. Naquele
espaço é realizada todos
os anos a Feira
Agropecuária e Industrial
de Ourinhos
É Í|M B II
11
^ I" 2 1 1
AS VITRINES DO FESTIVAL
s pessoas que circulam pela cidade
certamente já observaram algo diferente no
visual das lojas. Com o objetivo de criar um
ambiente ainda mais acolhedor aos músicos
visitarão a cidade durante o VII Festival de Música,
o comércio local aderiu à proposta do 2o Concurso
de Decoração de Vitrines, promovido pela
Prefeitura Municipal de Ourinhos, em parceria
com o Jornal Diário de Ourinhos e a ACE Associação Comercial e Empresarial. As mais de 80
l oj as que se i n s cr ev er am no concurso
transformaram suas vitrines, com decorações que
fazem referência direta ao evento.
Os vencedores do 2o Concurso de Decoração de
Vitrines receberão troféus oferecidos pela ACE,
uma escultura da artista plástica Yara Caboclinho
e ingressos para a programação artística do
festival. Ao primeiro colocado será oferecida
ainda uma reportágem exclusiva no Jornal Diário
de Ourinhos, com fotos da sua vitrine.
Confira as lojas participantes do 2° Concurso de
Vitrines: Castanha Som, Azzoni Jóias, Visual
Calçados, Doriana Confecções,
Lumaa
Bijouterias, Arpei Papelaria, Rosa Pele, Ella
Perfumaria, Pink Biju, Centrootica e Cine Foto,
Adriana Moda Linha, Nós Accessory Company,
A
Ourinhos s e c r DE
e ta r ia m u n ic ip a l
CULTURA
Um povo decoração de curo.
Transparência,
Zapp Modas e Acessórios,
Luciana Personal Shopping, Point Modas, Bits &
Bytes, Fusion Instrumentos Musicais, Formaflex
que
Móveis para Escritório, Paçarella Modas, Dona Ica
Café, La Mala, Sales Decorações, Pop Som,
Izzibyda, Planet Flip Wer, D’Albuquerque
Bijouteria, Sapataria Nossa Senhora Aparecida,
Marvi, Cloidas Dias Costumes, Tapri Modas, H-ra
Modas, Cristina Barreto, Rosa Maria, Relojoaria
Oriente, Star Presentes, Daniela Presentes, Pé de
Moça, Divas Modas Fashion, Bik Bok, Joana Modas,
Kalêndolla Modas, Farmais, Seller, Soberana,
Prana Maya, Divino Espaço, Livraria Nobel, Maisa
Modas, Bicho Pegou Moda Infantil, Ótica Vieira,
Opção Modas, Arruda Agropecuária, Young
C abeleireiros, F lo ric u ltu ra Belas Flores e
Mensagens, Noiva Linda, July Modas, Ponto G
Eletrônicos, Passatempus Modas, Coffe.Shop, Z A
sua Tribo, Lopes e Gimenez, Restaurante e Pizzaria
Via Veneto, Movelaria Decoração e Design,
CEBRAC - Centro Brasileiro de Cursos, Giovanna
Maira, Estação Baguete, Ótica Paulista, Ótica
Carol, La Luna, Athitude - A Moda do seu Jeito,
Tendência Mulher Fashion, Sinfonia Instrumentos
Musicais, Ótica e Relojoaria Suiça de Ourinhos,
Papelaria CGC e Livraria Thomé.
Edição 04 - JULHO / 2007
W f
■■msLiTMMK
- B A L A IO IM A S 3 "-r âC POÉTICO
f r f jp O M Ê N / t o CutiuRctf
Q ue po rtento!
- Acessa São Paulo------------ ----------- ---------------------------------------
Com portais abertos e clarins:
End: Centro de Convivência “Benedicto da Silva Eloy",
Horário: 09:00 às 18h00 - Tel: 3335.1966
VII Festival de Música de Ourinhos.
Trololó
Tolhidos ' tavam de tocar
tal tocante tocata.
Todavia, tons e semitons
toavam 'té ao teto.
À toa, trechos tônicos
atroavam tudo.
Temiam, tremiam e teimavam.
Todos tocavam o Trololó:
a tuba, a trompa, a trombeta,
o trombone, o trompete e o teclado.
Trololó, tenha dó!
---------------------------- BibliotecaMunicipal-“Tristão de Athayde”-
A cidade em composto compasso
com fusa, colcheia e mínima.
O Pautapanema melódico
com arco, sopro e percussão.
End: Rua São Paulo, 149 - Centro
Horário: 09h00 às 20h00 - Tet: 3326.4458
-
Da cantiga à sinfonia,
acordes e arranjos musicais.
A brisa é lira, o maestro é sol
e há coral de pardais nos quintais.
-------------------------------------------------
Os pentagramas atapetam
ruas, lares, praças e salões.
Os musicistas exalam claves,
notas, instrumentos e canções.
- Escola Municipal de Bailado ---------------------------------------------End: Centro Cultural “Tom Jobim" - Rua 13 de maio, 300 - Vila Perino
Tel: 3302.1800
------------------------------- MuseuMunicipal Histórico e Pedagógico
End: Centro de Convivência Benedicto da Silva Eloy - Centro
Tel: 3326.3254 / 3324.6244
-
Núcleo de Arte Popular ---------------------------------------End: Centro de Convivência Benedicto da Silva Eloy - Centro
Tel: 3326.3254 / 3324.6244
1° CONCURSO DE POESIAS DE OURINHOS
P rem iação a co n te ce no dia 17 de agosto na B ib lio teca M unicipal
O 1o Concurso de Poesias Cidade de
Ouri nhos, real i zado pela Bi bli oteca
Municipal Tristão de Athayde, vai premiar os
autores vencedores no dia 17 de agosto.
Promovido em parceria com a AABiP Associação de Amigos da Biblioteca Pública
e o grupo Incena Teatro e Cia., o concurso
busca incentivar a leitura e a produção de
textos, contribuindo para o entendimento da
língua portuguesa e o aperfeiçoamento da
escrita.
Aos vencedores a organização vai ofe­
recer um troféu criado pela artista plástica
Yara Caboclinho e todos os concorrentes
receberão certificados de participação. A
partir do próximo ano, o concurso pode
tornar-se regional, já que em 2007 somente
os autores ourinhenses participaram.
GALERIA DO TEATRO AMPLIA HORÁRIO DE VISITAÇAO
I
lJ j jg ........... .. mt
1 f . gfcH 1 I#í m
:
ML
Teatro Municipal Miguel Cury
End: Rua 09 de Julho, 496 - Centro
Tel: 3324.7848
CULTURi
No Núcleo de Arte Popular: Praça Henrique Tocalino - Centro
INSCRIÇÕES ABERTAS - Informações: 3326.3254 / 3324.3901
TEATRO
Horário:
2a e 4a feira - 16h às 18h (Crianças e Adolescentes)
- 18h às 21 h (Adultos)
Instrutores:
Everton Vitor e Karina Zimmermann
PANÇA DE RUA
Horário:
n
3a e 5a feira - 14h00 às 16h00 e das 16h00 às 18h00
Instrutores:
Horário:
Wagner
3a e 6a feira - 19h30 às21h30
Ronaldo Borges
Instrutor:
g
EscolaMunicipal de Música
End: Centro Cultural “Tom Jobim" - Rua 13 de maio, 300 - Vila Perino
Tel: 3302.1800
Ora adagio; ora presto.
Ora andante; ora staccatto.
Ora allegro; ora legatto.
Sempre vivace e da capo.
Miro Cardoso 6 ourínhense, ex-aluno a
professor aposentado da EE Horácio
Soares, com especialização em Teoria
Literária pela Unesp -Assis
Biblioteca Municipal “Clarice Lispector” -----------------------------
End: Praça Benício do Espírito Santo - Vila Margarida
Horário: 09h00 às 20h00 - Tel: 3326.8582
j
CAPOEIRA
Horário:
l : : :5 M
■
Instrutor:
3a e 5a - 19h30 às 20h30 (Crianças e Adolescentes)
20h30 às 21h30 (Adultos)
Ronaldo Borges
Nos bairros:
á durante o VII Festival de Música de
Ourinhos, e depois permanentemente,
a galeria do Teatro Municipal “ Miguel
Cury” vai funcionar com horário diferen­
ciado. A galeria permanecerá aberta no pe­
ríodo da 12h às 14 horas e, aos sábado, das
8h às 12 horas. A mudança atende a solicita­
ção dos artistas plásticos e acontece tam ­
bém em função da necessidade de se ofere­
cer a população um horário alternativo de
J
V II
r e a l iz a ç A o
F e s t iv a l
visitação, considerando que todos os meses
o espaço abriga novas exposições.
Durante o VII Festival de Música, o
público poderá conferir a exposição “ VillaLobos” , que reúne um acervo fotográfico do
Museu Villa-Lobos, da cidade do Rio de
Janeiro. O Museu Villa-Lobos é uma unidade
do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional - IPHAN / Ministério da
Cultura.
Ourinhm
Um povo de coração de ouro.
APOIO
SECRETARIA MUNICIPAL
DE CULTURA
sHõiwutõ
ú s ic a
OURINHOS
Ourinhm
Um povo
decoração deouro.
Em parceria com funcionários da Caixa Econômica Federal
Às terças e sábados - Local: EMEF Evani Maioral Ribeiro
Usina São Luiz - PROJETO FANFALATA
3a e 5a feira - Manhã e Tarde
Todas as oficinas são realizadas através de parceria entre as
Secretarias Municipais de Cultura e Assistência Social
“Nenhuma arte exerce nas massas influência tão
poderosa como a música”
H eitor Villa-Lobos
| im prensaoficial
de
M
Jd. São Carlos - PROJETO FANFALATA
STUDIUM
N3TITVTO MUSICAL
PARCEIROS
SECRETARIA MUNICIPAL
DEEDUCAÇAO
s e c r e ta r ia m u n ic ip a l
DE CULTURA
S E S C S P
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A M octaçftod ot Amigos e Pato da
Eaooto Munldpal de Móalca
de Ourinhos
SEMINÁRIO
J O S E F IN O
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Balaio Cultural - Publicação Mensal da Secretaria Municipal de Cultura
Prefeitura Municipal de Ourinhos - Administração 2005 / 2008
Supervisão: Coordenadoria de Comunicação da PMO
Secretaria Municipal de Cultura - Distribuição Gratuita
^Divisão de Oficinas Culturais - Pesquisa e Diagramação
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