MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL-MG
Campus Avançado de Poços de Caldas
Rodovia José Aurélio Vilela, 11999 (BR 267 km 533) - Cidade Universitária - Poços
de Caldas/MG. CEP 37715-400 Fone: (35) 3697-4600
(QJHQKDULD4XtPLFD
32d26'(&$/'$6²-8/+2'(
3
5
2
-
(
7
2
3
2
/
Ì
7
,
&
2
3
(
'
$
*
Ð
*
,
&
2
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Comissão de Elaboração, Acompanhamento e Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso
de Engenharia de Química
Cláudio Antônio de Andrade Lima– Professor de 3º grau
Érika Coaglia Trindade Ramos– Professor de 3º grau
Giselle Patrícia Sancinetti– Professor de 3º grau
Marcos Vinícius Rodrigues– Professor de 3º grau
Maria Gabriela Nogueira Campos – Professor de 3º grau (presidente da comissão)
Neide Aparecida Mariano– Professor de 3º grau
Paulo Roberto Alves Pereira– Professor de 3º grau
Dados Institucionais
Fundação:
A Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas (EFOA) foi fundada no dia 03 de abril de 1914,
por João Leão de Faria.
Federalização:
A federalização ocorreu com a publicação, no DOU de 21 de dezembro de 1960, da lei nº
3.854/60. A transformação em Autarquia de Regime Especial efetivou-se através do Decreto nº
70.686 de 07 de junho de 1972.
Transformação em Universidade
Transformação em Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) ocorreu pela lei nº 11.154 em
29 de julho de 2005.
Endereços:
Sede:
Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700 - Centro
CEP: 37 130-000
Alfenas-MG
Tel: (35) 3299-1062
Fax: (35) 3299-1063
email: [email protected]
Home Page: http://www.unifal-mg.edu.br
Campus Avançado de Poços de Caldas:
Rodovia José Aurélio Vilela, 11999, Km 533
Cidade Universitária – Poços de Caldas
CEP 37715-400
Tel: (35) 3697-4600
ž‰‹ƒ2
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Campus Avançado de Varginha:
Avenida Alfredo Braga de Carvalho, 303
Parque Industrial JK - Varginha/MG
CEP: 37062-440
Telefone: (35) 3214-1761
ž‰‹ƒ3
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Dirigentes
Reitor
Prof. Dr. Paulo Márcio de Faria e Silva
Vice- Reitor
Prof. Dr. Edmêr Silvestre Pereira Júnior
Pró-Reitora de Graduação
Profa. Dra. Lana Ermelinda da Silva dos Santos
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Prof. Dr. Antônio Carlos Doriguetto
Pró-Reitora de Extensão
Profa. Dra. Maria de Fátima Sant’Anna
Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários
Prof. Dr. Marcos Roberto de Faria
Diretor do Campus de Poços de Caldas
Prof. Dr. Rodrigo Fernandes da Costa Marques
Diretor do Instituto de Ciência e Tecnologia -ICT
Prof. Dr. Cláudio Antônio de Andrade Lima
ž‰‹ƒ4
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
SUMÁRIO
Página
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................
07
2. PRINCÍPIOS ORDENADORES E IDENTIDADE INSTITUCIONAL ...........................
09
2.1. Histórico da Instituição .............................................................................................
09
2.2. Concepção político-filosófica ...................................................................................
11
2.3. Princípios e objetivos institucionais ..........................................................................
13
2.4. Ideário Pedagógico ..................................................................................................
14
3. CONCEPÇÃO E FINALIDADE DO CURSO................................................................
16
3.1. Justificativa ..............................................................................................................
16
3.2. Caracterização geral do município de Poços de Caldas .........................................
19
3.3. Objetivos do curso ...................................................................................................
22
3.4. Perfil do egresso ......................................................................................................
23
3.5. Competências e habilidades ....................................................................................
24
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................
25
4.1. Acesso ao Curso ......................................................................................................
25
4.2.Vagas.........................................................................................................................
25
4.3. Regime Didático e Duração do Curso.......................................................................
25
4.4. Estrutura Curricular...................................................................................................
25
4.4.1 Base Legal..............................................................................................................
25
4.5. Ementário das unidades curriculares obrigatórias ...................................................
31
5. METODOLOGIA DE ENSINO .....................................................................................
41
6. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO...........................................................
43
7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES............................................................................
44
8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO...................................................................................
45
9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO...............................................................
46
10. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ...................
47
11. ESTRUTURAS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ..................................
48
11.1. Biblioteca ................................................................................................................
48
11.2. Informatização ........................................................................................................
49
11.3. Recursos Humanos ................................................................................................
50
11.4. Infraestrutura do campus Poços de Caldas ...........................................................
51
ž‰‹ƒ5
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
12. PROJETO URBANÍSTICO DO CAMPUS DE POÇOS DE CALDAS .......................
59
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................
67
ž‰‹ƒ6
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
1. INTRODUÇÃO
A expansão do ensino superior no Brasil, além de atender a um legítimo desejo da sociedade,
é uma condição sine qua non para a sustentabilidade do desenvolvimento do país, tornando
imperativo para as Universidades Públicas elevar, de forma acentuada, suas taxas de crescimento de
matrículas, seja na graduação, seja na pós-graduação.
Para fazer frente aos desafios deste novo milênio e as crescentes e diversas necessidades da
sociedade moderna e do mundo do trabalho contemporâneo surge, também, a necessidade de
propostas pedagógicas inovadoras que contemplem flexibilidade curricular e adoção de metodologia
que compatibilizam recursos públicos disponíveis com elevado incremento de matriculas e excelência
da qualidade do ensino.
Esse projeto está inserido no Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades
Federais - REUNI (BRASIL-DECRETO Nº 6.096, 2007) que, após amplo debate ocorrido em todos os
segmentos da comunidade universitária e aprovação pelo Conselho Superior, pela Resolução nº
056/2007, de 7/12/2007, resultou na adesão da UNIFAL-MG que, em contrapartida, assumiu
compromissos dentre os quais:
•
Implantação de currículos arrojados, consistentes e enxutos, incorporando atividades
acadêmicas de cunho multidisciplinar;
•
Flexibilização curricular;
•
Criação de novos cursos, voltados para a inovação;
•
Adoção de metodologias de ensino mais aptas ao trabalho com turmas de tamanho variado,
com formação de equipes didáticas mistas, integradas por docentes, estudantes de pósgraduação, monitores e bolsistas;
•
Direcionamento de parte significativa da expansão das vagas de graduação para cursos que
tenham maior potencial de contribuição para o desenvolvimento sustentado e para a eqüidade
social;
•
Aprimoramento dos processos seletivos de ingresso, de modo a reduzir sua seletividade
social;
•
Fortalecimento das políticas de apoio a alunos oriundos das camadas mais empobrecidas da
sociedade;
•
Expansão de vagas prioritariamente dirigida ao turno noturno.
É nesse contexto que surgiu a criação dos cursos de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência
e Tecnologia (BCT), e das Engenharias Ambiental e Urbana, de Minas e Química para o campus de
Poços de Caldas. Assim, esse documento sintetiza as discussões e trabalhos relacionados à
ž‰‹ƒ7
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
estruturação curricular da Engenharia de Química e será o instrumento norteador do itinerário
formativo do curso.
ž‰‹ƒ8
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
2. PRINCÍPIOS ORDENADORES E IDENTIDADE INSTITUCIONAL
2.1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), originalmente, Escola de Farmácia e
Odontologia de Alfenas (EFOA), foi fundada no dia 03 de abril de 1914, por João Leão de Faria, com
a implantação do curso de Farmácia e, no ano seguinte, foi implantado o curso de Odontologia.
Foi reconhecida pela Lei Estadual nº 657, de 11 de setembro de 1915, do Governo do Estado
de Minas Gerais. Primeira Diretoria: João Leão de Faria, Diretor; Amador de Almeida Magalhães,
Vice-Diretor; Nicolau Coutinho, Tesoureiro e José da Silveira Barroso, Secretário. Em 11 de setembro
de 1916, doações angariadas por uma comissão de alunos possibilitaram a criação da biblioteca.
O reconhecimento nacional realizado pelo então Ministério da Educação e Saúde Pública
consta no Art. 26 do Decreto 19.851 e, em 23 de março de 1932, quando foi aprovado o novo
regulamento, enquadrando-a nas disposições das leis federais. A Lei nº 3.854, de 18 de dezembro de
1960, determinou sua federalização, estando sua direção a cargo do Prof. Paulo Passos da Silveira.
A transformação em Autarquia de Regime Especial efetivou-se por meio do Decreto nº 70.686,
de 07 de junho de 1972. Esta transformação favoreceu a implantação do curso de Enfermagem e
Obstetrícia, autorizado pelo Parecer nº 3.246, de 5 de outubro de 1976 e Decreto nº 78.949, de 15 de
dezembro de 1976 e reconhecido pelo Parecer do CFE nº 1.484/79, Portaria MEC nº 1.224, de 18 de
dezembro de 1979. Sua criação atendia, nessa época, à política governamental de suprimento das
necessidades de trabalho especializado na área de saúde.
Em 1999, foram implantados os cursos de Nutrição, Ciências Biológicas e a Modalidade
Fármacos e Medicamentos, para o curso de Farmácia, todos autorizados pela Portaria do MEC
1.202, de 03 de agosto de 1999, com início em 2000.
A mudança para Centro Universitário Federal (EFOA/Ceufe) ocorreu em 1º de outubro de
2001, pela da Portaria do MEC nº 2.101.
Visando atender às exigências legais das Diretrizes Curriculares, o curso de Ciências
Biológicas foi desmembrado em modalidades originando os cursos de Ciências Biológicas
(Licenciatura), com início no segundo semestre de 2002, aprovado pela Resolução 005/2002, do
Conselho Superior, de 12 de abril de 2002, e Ciências Biológicas (Bacharelado), com início no
primeiro semestre de 2003, baseado na Portaria do MEC 1.202, de 03 de agosto de 1999.
Em 2003, iniciou-se o curso de Química (Bacharelado), aprovado pela Resolução 002/2003,
de 13 de março de 2003, do Conselho Superior.
Em 29 de julho de 2005, foi transformada em Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG),
pela Lei 11.154. Atendendo às políticas nacionais para a expansão do ensino superior, a UNIFAL-MG
implantou em 2006 os cursos de Matemática (Licenciatura), Física (Licenciatura), Ciência da
ž‰‹ƒ9
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Computação e Pedagogia, além de ampliar o número de vagas para o curso de Química
(Bacharelado) de 20 para 40.
Em 2007, foram implantados os cursos de Química (Licenciatura), Geografia (Bacharelado),
Geografia (Licenciatura), Biotecnologia, mais as Ênfases Ciências Médicas e Ciências Ambientais no
curso de Ciências Biológicas e ampliou a oferta de vagas, para o curso de Nutrição; em 2008, o curso
de Ciências Biológicas com Ênfase em Ciências Médicas foi transformado no de Biomedicina. O ano
de 2009 inaugurou os cursos de História (Licenciatura), Letras (Licenciatura/Bacharelado), de
Ciências Sociais (Licenciatura/Bacharelado) e o curso de Fisioterapia, no primeiro semestre, no
campus de Alfenas.
Além disso, atendendo às tendências de expansão das Instituições Federais de Ensino
Superior, foi aprovada pelo Conselho Superior da UNIFAL-MG, a criação dos campi nas cidades de
Varginha e Poços de Caldas e, de outro, em Alfenas. Foram criados, para o campus de Varginha, os
cursos de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia, Ciências Atuariais, Administração
Pública e Ciências Econômicas, e os cursos de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, Engenharia
Ambiental e Urbana, Engenharia de Minas, e Engenharia Química, para o campus de Poços de
Caldas, com início no primeiro semestre de 2009.
No segundo semestre de 2009, foram oferecidas as licenciaturas a distância em Química e
Ciências Biológicas, com pólos em Campos Gerais e Boa Esperança, respectivamente.
A Pós-graduação, iniciada na Instituição na década de 80, oferece vários cursos de
Especialização presenciais, na área de saúde, no campus de Alfenas: Gerontologia, Farmacologia
Clínica, Análises Clínicas, Atenção Farmacêutica, Endodontia, Implantodontia, Periodontia,
Terapêutica Nutricional, entre outros. O campus de Varginha oferece Controladoria e Finanças. Na
área de Educação, é oferecido o curso “Teorias e Práticas na Educação”, na modalidade a distância,
nos pólos: Bambuí, Bragança Paulista, Franca, Santa Isabel e Serrana.
Há, na UNIFAL-MG, os seguintes programas de pós-graduação Stricto Sensu,
recomendados pela Capes: Ciências Fisiológicas, Ciências Farmacêuticas, Enfermagem,
Biociências Aplicada à Saúde, Química, Ciência e Engenharia de Materiais, Ecologia e
Tecnologia Ambiental.
Os Programas de Pós-graduação contam com o apoio da Capes e da Fapemig por meio de
bolsas concedidas aos alunos, além do Programa Institucional de Bolsas da UNIFAL-MG.
Em 2009, iniciaram-se o Mestrado e o Doutorado em Ciências Fisiológicas, integrando o
Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas da Sociedade Brasileira de
Fisiologia (SBFis).
ž‰‹ƒ10
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
As atividades de pesquisa dos discentes de graduação são viabilizadas mediante os
Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica, sendo eles: Pibic/CNPq (Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica/CNPq); PibICT/Fapemig (Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica/Fapemig) e Probic/UNIFAL-MG (Programa de Bolsas de
Iniciação Científica). Para alunos procedentes do Ensino Médio da comunidade, estão disponíveis o
PibICT-Júnior/Fapemig e o Probic-Júnior/UNIFAL-MG.
As ações de extensão, hoje consolidadas, e a criação da Universidade da Terceira Idade
(Unati) representam outra via de direcionamento dos trabalhos acadêmicos, a qual possibilita o
contato e o intercâmbio permanentes entre o meio universitário e o social, intensificando as relações
transformadoras entre ambas, por meio de processos educativos, culturais e científicos, visando a
melhoria da qualidade do ensino e pesquisa, a integração com a comunidade e ao fortalecimento do
princípio da cidadania, bem como ao intercâmbio artístico-cultural.
Reconhecida, nacionalmente, pela qualidade do ensino, aos 96 anos, a UNIFAL-MG, mais
uma vez, se prepara para outras conquistas com a implantação de novos cursos presenciais e pólos
para o ensino a distância. Dentre os cursos presenciais foram aprovados, recentemente, pelo
Conselho Superior: Medicina, Terapia Ocupacional, Serviço Social e Filosofia, em trâmite no MEC e
ainda sem data prevista para implantação.
Desta maneira, como Instituição Pública de Ensino Superior, a UNIFAL-MG acredita
responder, efetivamente, às demandas educacionais da sociedade e participar dos problemas e
desafios impostos pelas comunidades local, regional e nacional.
2.2. Concepção político-filosófica
A UNIFAL-MG considera que a educação superior em nossos dias adquire um papel relevante
em virtude das mudanças aceleradas de ordem científica e técnica que incidem diretamente no
desenvolvimento socioeconômico e cultural do país. Esse pressuposto determina a necessidade de
se redefinirem e aperfeiçoarem-se as funções da universidade com relação à formação e capacitação
permanente de recursos humanos, à investigação científica que sustenta essas mudanças e aos
serviços necessários à sociedade em correspondência com tal desenvolvimento.
Esse aperfeiçoamento implica o estabelecimento de relações e inter-relações adequadas com
os demais níveis do sistema educativo, com o mundo do trabalho e com a infra-estrutura que
promove o desenvolvimento científico e tecnológico. Constitui, por isso mesmo, um elemento de
primeira ordem para as relações com o Estado, especialmente as que se referem à responsabilidade
de garantir que o ensino superior cumpra suas finalidades.
ž‰‹ƒ11
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Dentro dessa perspectiva, a instituição concebe como uma unidade, docência - produção investigação, orientada pelos princípios básicos de articulação sistemática da formação acadêmica
dos estudantes universitários com sua futura atividade profissional. Para tanto, será necessária à
inserção destes estudantes direta e efetivamente na prática do trabalho e de investigação científica
em todos os anos de sua formação.
A descentralização acadêmica, expressa na autonomia de cada curso, permite definir seu
currículo e traçar as diretrizes da formação profissional de acordo com o nível de desenvolvimento
científico e tecnológico alcançado, as características regionais e o diagnóstico dos recursos humanos
e materiais com que conta. Pressupõe a orientação das ações acadêmicas a partir dos princípios de
liberdade acadêmica, autonomia administrativa e responsabilidade de dar respostas às exigências
que a sociedade coloca.
A consideração de que as universidades são instituições fundamentais para a promoção e
desenvolvimento da cultura adquire, na UNIFAL-MG, uma conotação particular ao se integrar como
elemento fundamental a uma política dirigida não só a formar indivíduos altamente capacitados no
plano científico e técnico, mas também cidadãos conscientes, capazes de assumir suas
responsabilidades individuais e sociais em um mundo conturbado por múltiplos conflitos, onde
simultaneamente se estreitam cada vez mais as relações interculturais favorecidas pelos avanços da
tecnologia da informática e das comunicações.
Assim, busca fortalecer a formação do cidadão para afirmação da identidade cultural como
base imprescindível para inserir-se no mundo e compreender os problemas mais urgentes e
transcendentes que o afetam. Somente compreendendo a necessidade de preservar o patrimônio
histórico e cultural da nação bem como a defesa da soberania e da independência, assim como das
conquistas e direitos alcançados, pode um povo integrar-se ao concerto das demais nações para
alcançar um desenvolvimento humano sustentável e uma cultura de base.
Para isto, empenha-se em garantir em primeiro lugar o acesso real à educação voltada para o
trabalho e para a vida, para a possibilidade efetiva de exercer a democracia desde os primeiros anos.
Uma educação na qual o diálogo substitua o monólogo; e valores humanos, tais como a solidariedade
e honestidade, façam do homem um ser verdadeiramente superior.
A instituição considera necessária a formação humana com uma perspectiva ambiental que
permita promover o desenvolvimento econômico e social sustentável em oposição às múltiplas
manifestações de depredação e extermínio dos recursos naturais que põem em perigo a própria
existência da humanidade.
Propõe-se, portanto, promover uma preparação intelectual que propicie a capacidade de
pensar por si mesmo para tomar decisões conscientes e a criação de uma atitude de
aperfeiçoamento permanente, envolvendo docentes, discentes e técnicos- administrativos. Nesse
ž‰‹ƒ12
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
sentido, se compromete e propõe continuar com esta intencionalidade em prol da formação de
profissionais com plena consciência de seus deveres e responsabilidades, de cidadãos com uma
ampla cultura científica, técnica e humanista e com o desenvolvimento e sistematização de efetivas
habilidades profissionais, com capacidade para resolver, de maneira independente e criativa, os
problemas atuais básicos que se apresentam em sua esfera de atuação.
2.3. Princípios e objetivos institucionais
A UNIFAL-MG está voltada para a formação de profissionais nos seguintes campos de
especialização: Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia; Bacharelado Interdisciplinar em
Ciência e Tecnologia; Biomedicina; Biotecnologia; Ciência da Computação; Ciências Biológicas,
Bacharelado (com ênfase em Ciências Ambientais) e Licenciatura (presencial e a distância); Ciências
Sociais, Bacharelado e Licenciatura; Enfermagem; Farmácia; Física, Licenciatura; Fisioterapia;
Geografia, Bacharelado (com ênfase em Análise Ambiental e Geoprocessamento) e Licenciatura;
História, Licenciatura; Letras, Bacharelado e Licenciatura (Português-Espanhol); Matemática,
Licenciatura;
Nutrição;
Odontologia;
Pedagogia;
Química,
Bacharelado
(com
Atribuições
Tecnológicas) e Licenciatura (presencial e a distância).
Tem-se caracterizado, historicamente, pela busca de excelência no ensino, pelo atendimento
às demandas regionais, estendendo sua atuação a outras áreas do entorno regional, e pela atenção
às necessidades sociais.
A UNIFAL-MG vem se ocupando, além da área do ensino nos níveis de graduação e de pósgraduação, com atividades de pesquisa e de extensão, de acordo com as perspectivas consideradas
relevantes para a formação universitária oferecida.
Do ponto de vista educacional, é concebida como instituição de ensino, dinâmica e
contemporânea, atuante na produção de novos conhecimentos científicos e tecnológicos e com forte
articulação com o meio social.
Assim, o modernizar e o humanizar apresentam-se como duas dimensões complementares do
processo educativo, expressando a busca do equilíbrio entre a produção e transmissão do
conhecimento e a formação integral do homem e do cidadão em um contexto de mudanças nos
campos cultural, social, econômico e da ciência e tecnologia.
A UNIFAL-MG se concebe, do ponto de vista social, atuando em parceria com outras
instituições, como responsável pelo desenvolvimento de sua área de abrangência, objetivando
contribuir para a solução dos problemas existentes no meio local e regional, por meio de ações
extensionistas que facilitem o intercâmbio da comunidade acadêmica com o social, na promoção do
desenvolvimento de ambos.
ž‰‹ƒ13
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
O trabalho institucional visa formar profissionais dotados de ampla perspectiva cultural,
cientifica e tecnologicamente competentes, aptos a interpretar e responder às questões colocadas
através do meio social. Pretende ainda fortalecer a investigação científica, a extensão, a preservação
ambiental e a difusão dos bens culturais, buscando a promoção de bem estar do indivíduo e da
sociedade. Esses objetivos relacionam-se às estratégias desenvolvidas pela instituição com vistas a:
•
Avaliar e reestruturar as ações no ensino, pesquisa e extensão com base nos resultados e
análises produzidas pela comissão responsável pelo programa institucional de avaliação;
•
Favorecer e estimular a participação de discentes, docentes e corpo técnico-administrativo
nos diversos programas da instituição;
•
Favorecer e estimular a integração de alunos de graduação nos projetos de pesquisa e
extensão em desenvolvimento;
•
Valorizar e incentivar o debate, o questionamento, a criatividade, o trabalho em equipe e a
liberdade de pensamento;
•
Incorporar as reações de seus beneficiários como uma das bases para definição e formulação
das políticas, diretrizes e ações relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão.
2.4. Ideário pedagógico
A UNIFAL-MG propõe-se a desenvolver o seu ideário pedagógico com base nas seguintes
considerações:
•
Compreensão da educação como parte da sociedade, entendida como uma totalidade
dialética, indissociável dos aspectos econômicos, culturais, políticos, antropológicos, entre
outros;
•
Consideração do momento histórico presente, com todas as suas dificuldades e
possibilidades, como base para projetar o futuro e compreender o passado;
•
Entendimento do homem como ser integral, síntese resultante de múltiplas determinações e
relações sociais;
•
Assunção do trabalho humano como categoria universal que reflete as condições sociais da
existência humana e que se constitui uma forma de realização pessoal;
•
Comprometimento com o avanço do conhecimento científico, filosófico e cultural;
•
Busca do avanço técnico associado ao bem estar social, à qualidade de vida, ao respeito aos
direitos humanos e ao equilíbrio ecológico;
•
Compromisso com a superação das desigualdades sociais;
ž‰‹ƒ14
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
•
Identificação das necessidades e problemas sociais como ponto de partida para reflexão
teórica, para busca de soluções práticas, e a intervenção na realidade como ponto de
transição para o desempenho profissional;
•
Busca de superação das dicotomias ensino-pesquisa, ensino-extensão, graduação-pósgraduação de modo a garantir a integração eficiente e eficaz do trabalho universitário;
•
Assunção do acadêmico como sujeito de seu próprio processo educativo, devendo por isso a
instituição proporcionar-lhe as condições e os requisitos essenciais para que possa construir
seu projeto de vida;
•
Orientação ao acadêmico em face à escolha profissional para adoção de postura profissional
comprometida com o desenvolvimento da região e do país;
•
Compromisso com a formação continuada face à necessidade atual de aprender a aprender
como condição para se tornar agente transformador da realidade.
Assim apresentam-se como condições necessárias para desenvolvimento do ideário
pedagógico que a UNIFAL-MG propõe-se a desenvolver:
•
Aquisição de fundamentação teórica sólida, instrumentalização técnica e conhecimento da
realidade, para intervenção no mundo físico e social;
•
Valorização da mentalidade científica e técnica nos estudos e trabalhos que desenvolverem;
•
Aprendizagem comprometida com o processo de libertação e de auto-realização dos
acadêmicos, por meio de uma metodologia ativa de caráter científico-reflexivo;
•
Educação de natureza reflexiva e crítica, formadora de sujeitos conscientes e participantes de
sua realidade histórico-social;
•
Organização do trabalho acadêmico de forma flexível e redirecionada para o alcance dos
propósitos institucionais;
•
Preparação para o enfrentamento de problemas reais e consciência de que a sua solução
exige contribuições interdisciplinares e transversalidade do conhecimento.
ž‰‹ƒ15
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
3. CONCEPÇÃO E FINALIDADE DO CURSO DE ENGENHARIA DE QUÍMICA
A elaboração de um Projeto Pedagógico para a UNIFAL – campus Poços de Caldas implica
em analisar o contexto real e o escolar definindo ações, estabelecendo o que alcançar, criando
percursos e fases para o trabalho, definindo tarefas para os atores envolvidos e acompanhando e
avaliando a trajetória percorrida e os resultados parciais e finais.
O Projeto Pedagógico Institucional foi o alicerce para a criação da grade curricular e dos
correspondentes conteúdos programáticos na medida em que se contemplou a realidade das
relações humanas no mercado de trabalho e as formas de distribuição física de bens tangíveis e
intangíveis através dos canais de distribuição e as suas multi-relações intrínsecas e extrínsecas, num
contexto globalizado, visando atender as necessidades organizacionais no desenvolvimento local,
regional, nacional e internacional.
Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, serão
acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção, Docentes e Discentes num compromisso
conjunto pela qualidade. A Coordenação de Curso, com o apoio do Núcleo Docente Estruturante –
NDE, terá como uma das principais atribuições acadêmicas, o acompanhamento e a análise do
andamento do projeto pedagógico. Contudo, a Direção e os Professores também serão responsáveis
pela consolidação e pela qualidade do mesmo. A Direção, sobretudo na logística institucional
administrativa para o desenvolvimento de cada projeto de curso da faculdade e os professores
especificamente, encaminhando a parte voltada para a dimensão didático-pedagógica do curso.
Todos com a consciência coletiva de responsabilidade de avaliar constantemente os trabalhos
desenvolvidos e a qualidade dos cursos oferecidos.
As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e extensão estarão integradas
de forma a se reforçarem mutuamente. O compromisso maior da UNIFAL – campus Poços de Caldas
é com o ensino de qualidade. Assim, a pesquisa na Instituição terá característica empírica de
aplicação prática. Contarão como pesquisa: os trabalhos discentes de conclusão de curso - TCC, as
pesquisas de iniciação científica e demais atividades desenvolvidas nas disciplinas. A extensão será
incentivada pelas semanas de estudos e jornadas que serão organizadas sob a responsabilidade da
coordenadoria de curso, as visitas técnicas desenvolvidas por professores fora e dentro do Campus.
A natureza da pesquisa possível nesta realidade educacional será voltada quase que inteiramente
para as questões do ensino, estando aí a integração legítima entre Pesquisa e Ensino.
3.1. Justificativa
Esse projeto está inserido no Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades
Federais - REUNI (DECRETO Nº 6.096, 2007) que após amplo debate ocorrido em todos os
ž‰‹ƒ16
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
segmentos da comunidade universitária e aprovação pelo Conselho Superior, pela Resolução nº
056/2007, de 7/12/2007, resultou na adesão da UNIFAL-MG.
O REUNI é uma das ações integrantes do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em
reconhecimento ao papel estratégico das universidades federais para o desenvolvimento econômico
e social.
A necessidade de expansão da Educação Superior em nosso país é premente, visto que de
acordo com a recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) - Indicadores Sociais
2009, em média nacional, apenas 24,31% dos jovens brasileiros, com idade entre 18 e 24 anos, têm
acesso ao ensino superior.
O Plano Nacional de Educação (PNE) de 2001-2010 é o documento que organiza prioridades
e propõe metas a serem alcançadas em dez anos seguintes e a meta era triplicar as vagas nas
universidades, para atingir 36% da população de 18 a 24 anos.
Em sua formulação, o REUNI teve como principais objetivos: garantir às universidades as
condições necessárias para a ampliação do acesso e permanência na educação superior; assegurar
a qualidade por meio de inovações acadêmicas; promover a articulação entre os diferentes níveis de
ensino, integrando a graduação, a pós-graduação, a educação básica e a educação profissional e
tecnológica; e otimizar o aproveitamento dos recursos humanos e da infraestrutura das instituições
federais de educação superior.
O Programa REUNI também elencou como principais metas: a elevação gradual da taxa de
conclusão média dos cursos de graduação presenciais para 90%; elevação gradual da relação
aluno/professor para 18 alunos para 1 professor; aumento mínimo de 20% nas matrículas de
graduação e o prazo de cinco anos, a partir de 2007 – ano de início do Programa – para o
cumprimento das metas.
Para que um país tenha desenvolvimentos sociais, humanos e econômicos torna-se
imperativo investir em educação e, em particular, numa sólida cultura científica da sua juventude de
modo a reverter algumas estatísticas que colocam o País numa posição bastante desvantajosa em
relação às sociedades mais desenvolvidas conforme apresentada pela UFBA (2010), a saber:
•
Numa avaliação comparativa internacional de desempenho de estudantes do Ensino
Fundamental de 41 países (PISA, 2005), o Brasil ficou em 39º lugar em Matemática e
Ciências, com média de 396, numa escala de 0 a 800;
•
Mais de 70% dos professores de Matemática e Ciências Naturais que atuam na Educação
Básica no Brasil não possuem licenciatura nas áreas específicas;
•
No Brasil, de cada 100 titulados apenas 7 o são em engenharia, enquanto na Coréia do Sul
este número salta para 22 engenheiros. Na China, o percentual de matrículas em cursos
superiores de ciência e tecnologia é da ordem de 50%;
ž‰‹ƒ17
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
•
As engenharias representam apenas 11% da pós-graduação brasileira;
•
O Brasil tem apenas 12 mestres em engenharia por cada grupo de 100.000 habitantes,
enquanto nos EUA este número é de 160.
•
Em termos de doutores nesta mesma área, o Brasil tem apenas 4 em cada grupo de 100.000
habitantes, enquanto na Alemanha este número salta para 30;
•
A participação do setor de alta tecnologia na produção de países como os EUA e a Coréia do
Sul varia entre 20 e 35%. No Brasil, somente 100 empresas das 30.000 que dispõem de
setores de PD (Pesquisa e Desenvolvimento) introduziram inovações. A área de PD destas
empresas é 4 vezes menor que a aquisição de máquinas, só 7% delas mantêm relação com
Universidades e Institutos de Pesquisa e 70% dessas atribuem uma baixa importância à essa
relação.
Estes dados estatísticos evidenciam as deficiências da educação científica no Brasil e
colocam em risco o “projeto de nação”, as expectativas de desenvolvimento econômico e tecnológico
e a conseqüente superação da pobreza e das desigualdades sociais. Atualmente formam-se no Brasil
cerca de 20 mil engenheiros por ano, enquanto que nos demais países em desenvolvimento, tais
como China e Índia, o número ultrapassa os 200 mil; além disso, cerca de 70% das pós graduações
nestes últimos está voltada para as áreas das Engenharias.
De acordo com as estatísticas apresentadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES), formam-se anualmente no Brasil cerca de 10 mil doutores e 30
mil mestres.
De acordo com SILVA, P.R.(2008) no texto de referência “A Nova Formação em Engenharia
Frente aos Desafios do Século XXI”, apresentado no III Seminário Nacional do REUNI, a Engenharia
está presente em todas as ações, planos governamentais e institucionais de Ciência, Tecnologia e
Inovação (CT&I) quer seja no desenvolvimento econômico e social propriamente dito, até a geração
de tecnologias avançadas que permitirão uma maior competitividade do país no mercado
internacional, constituindo seu valor e importância em fato incontestável. Por outro lado registra à
falta de engenheiros em número e qualidade suficientes para suprir as demandas atuais e futuras,
sobretudo no que se concerne às tecnologias inovadoras.
Segundo estatísticas do CONFEA, o estoque de engenheiros em 2008 era de 620mil em todo
o país, uma proporção de 6 para 1000 pessoas economicamente ativas, número este bem abaixo a
de países desenvolvidos como EUA e Japão, que apresentam uma relação de 25/1.000. A China e
Índia forma, respectivamente 300 mil e 200 mil engenheiros por ano, contra menos de 30.000 no
Brasil. Há, portanto, bastante espaço para a expansão da oferta de vagas em curso de engenharia,
sobretudo em áreas de alta tecnologia. Segundo a Federação Nacional dos Engenheiros, para que o
ž‰‹ƒ18
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Brasil mantenha seu ritmo de crescimento, o número de engenheiros formados deve ser dobrado nos
próximos 10 anos.
Em relação à tecnologia, cabe resgatar dados divulgados pelo MEC sobre CT&I onde as
empresas no Brasil não têm tradição de investimento, com participação inferior a 16%, enquanto que
nos EUA e Coréia do Sul é 80%, e 53% na França, para citar alguns exemplos. Dos 84% não
oriundos da iniciativa privada no Brasil, 97% são da produção científica das universidades, em sua
grande maioria, feita em áreas básicas, não dirigidas a inovação tecnológica que transformam
conhecimentos em produtos ou ferramentas produtivas.
Ainda, segundo SILVA, P.R.(2008), não somente pela argumentação do MEC, mas também a
de inúmeras opiniões de especialistas e pesquisadores de outros órgãos do setor produtivo e da
ciência e tecnologia é preciso que se coloque, com urgência, o ensino de engenharia na perspectiva
de uma formação mais abrangente, global, interdisciplinar, com visão holística do meio, considerando
não somente os aspectos técnicos da produção e produtividade, mas, sobretudo os impactos da
engenharia, tornando-a mais socialmente justa. Assim, a UNIFAL-MG busca integrar e contribuir com
o incremento da inovação tecnológica, pesquisa científica, educação científica e tecnológica com a
formação de mão-de-obra qualificada para o mundo do trabalho.
3.2. Caracterização geral do município de Poços de Caldas
O Município de Poços de Caldas está localizado na região Sul do Estado de Minas Gerais,
onde possui localização estratégica, com proximidade a grandes centros como São Paulo, Rio de
Janeiro e Belo Horizonte. Sua microrregião é uma das mais desenvolvidas do estado de Minas
Gerais.
O município se destaca também no turismo, como estância hidroclimática, e se encontra na
área de abrangência da Rota Tecnológica, cujo objetivo é promover o desenvolvimento regional
integrado dos municípios situados em uma faixa de 50 km em torno da rodovia BR 459, que liga a
Rodovia Presidente Dutra à Fernão Dias. Destacam-se neste eixo os municípios de Lorena, Itajubá,
Santa Rita do Sapucaí, Pouso Alegre e Poços de Caldas, que possuem um desenvolvimento
tecnológico caracterizado por importantes instituições de ensino superior e várias indústrias.
Na escala hierárquica dos centros urbanos brasileiros, classificados pelo IBGE, Poços de
Caldas caracteriza-se como "capital regional" em função da centralidade que a cidade desempenha
sobre outros municípios no processo de distribuição de bens e serviços, polarizando 23 pequenas
cidades no seu entorno.
No período 1991-2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Poços de
Caldas cresceu 8,10%, passando de 0,778 em 1991 e para 0,841 no ano 2000.
ž‰‹ƒ19
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
A dimensão que mais contribuiu para este crescimento foi a longevidade com 39,5%; seguida
pela renda com 34,2%; e pela educação com 26,3%. Hoje, a expectativa de vida em Poços de Caldas
é de 76 anos.
Outro fator importante é a diminuição da mortalidade infantil, passando de 20,70 mortes por
mil nascidos vivos, em 1991, para 13,27 por mil nascidos vivos em 2000. Contribuindo ainda mais, a
renda do cidadão poços-caldense cresceu 34,2%, elevando o patamar de crescimento do IDH.
No entanto, o destaque da cidade está na educação. Em 1991, o índice já era considerado de
alto desenvolvimento (0,836) e cresceu mais de 26% na última pesquisa pela Fundação João
Pinheiro alcançando (0,886). A taxa de analfabetismo de Poços de Caldas é inferior a 7,0% entre a
população adulta com mais de 25 anos.
Poços de Caldas se destaca ainda no ranking de responsabilidade social. Depois de Belo
Horizonte, Poços de Caldas é o município que apresentou o melhor resultado no Índice Mineiro de
Responsabilidade Social. Segundo dados divulgados pela prefeitura local, 99,43% da população da
cidade vivem em domicílios com água encanada e banheiro.
A cidade conta com um bom número de estradas de acesso às principais cidades da Região
Sudeste e à capital federal. Quanto ao transporte ferroviário, importante meio de escoamento de
produção, o município possui ligação aos principais centros urbanos do país. Conta, ainda, com um
aeroporto com pista de asfalto de 1.250 metros.
A economia do município é diversificada, com atividades nos seguintes setores: turismo,
mineração, indústria, agropecuária, comércio e prestação de serviços. O diferencial é o fato de ser
estância hidromineral. A arrecadação municipal anual perfaz o total de R$ 200.000.000,00 por ano.
A mineração tem um papel importante na economia do município, com a extração de bauxita,
urânio, urânio,molibdênio, tório, argila e terras raras, além das fontes de águas frias e termais.
O setor industrial é diversificado, com produção de refratários, alimentos (chocolate, doces,
bebidas e carne), confecção de roupas, cristais, fertilizantes, fibras químicas para indústria têxtil,
cabos elétricos dentre outros.
A Tabela 3.1 registra a pujança do município nos setores industrial e de mineração:
Tabela 3.1. Principais ramos industriais do município de Poços de Caldas (MG).
Estrutura Empresarial 2007
Indústrias extrativas - Número de unidades locais
Indústrias de transformação
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água
Construção
128 unidades
636 unidades locais
6 unidades locais
173 unidades
Fonte: IBGE, 2007.
ž‰‹ƒ20
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Quanto ao ensino superior, Poços de Caldas abriga três universidades privadas (Unifenas,
Pitágoras e PUC Minas) e uma pública (Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, além da
UNIFAL), que oferecem diversos cursos de graduação e especialização, conforme observa-se nas
Tabelas 3.2 e 3.3.
Tabela 3.2. Cursos Superiores de Graduação oferecidos em Poços de Caldas (MG).
Área do Conhecimento
Autarquia
Particular
Administração
-
2
Ciência da Computação
-
1
Ciências Contábeis (Virtual)
-
1
Arquitetura e Urbanismo
-
1
Comunicação Social: Publicidade e Propaganda
-
1
Direito
-
2
Enfermagem
-
2
Educação física
-
1
Farmácia
-
1
Fisioterapia
-
1
Medicina Veterinária
-
1
Nutrição
-
1
Pedagogia
1
1
Psicologia
-
2
Engenharia Eletrica – Automação e Telecomunicação
-
1
Engenharia de Produção
-
2
Engenharia Civil
-
1
Turismo
-
1
ž‰‹ƒ21
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Tabela 3.3. Cursos de Especialização (Lato Sensu) oferecidos em Poços de Caldas (MG).
Cursos
Autarquia
Privado
Total
Auditoria em Saúde
Coordenação/Supervisão Pedagógica
Direito Ambiental
Direito Público Municipal
Docência no Ensino Superior: novas linguagens
Enfermagem em Cuidados Intensivos no Adulto
Filosofia e Desafios da Modernidade
-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
História da Arte
Saúde Ocupacional
Urgência e Emergência
-
1
1
1
1
1
1
Desenvolvimento e Gestão de Negócios em Turismo
Direito Empresarial
Direito processual
-
1
1
1
1
1
1
MBA em Gestão Executiva de Negócios
Direito Trabalhista e Previdenciário
Assistência a Pacientes com Feridas
Total
0
1
1
1
16
1
1
1
16
Diante do exposto, evidencia-se a importância da consolidação de cursos superiores na área
da ciência e tecnologia, o que corrobora com a proposta por hora apresentada neste projeto.
3.3. Objetivos do curso
O Curso de Engenharia Química deverá formar engenheiros químicos com vocação
para área de Materiais e Processos, ou seja, o aluno poderá cursar além de todas as
unidades curriculares comuns aos cursos de Engenharia Química, unidades optativas
curriculares com ênfase nas áreas de Processos e Materiais.
Objetivos Específicos
O Curso visa formar profissionais altamente qualificados para atuarem nas diversas
atividades do campo da Engenharia Química, aptos para:
•
Supervisionar, coordenar e prestar orientação técnica, assistência, assessoria e
consultoria e direção, execução e fiscalização de obras e serviços técnicos;
•
Realizar estudos, planejamento, projeto e execução de equipamentos e instalações
industriais;
ž‰‹ƒ22
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
•
Efetivar o estudo da viabilidade econômica e da elaboração de orçamento;
•
Desempenhar cargo e função técnica especializada, conduzir trabalhos técnicos,
operar, manter e instalar equipamentos;
•
Realizar experimentos, ensaios e divulgação técnico, científico;
•
Desenvolver ensino, pesquisa e extensão universitária ligada à sua área de
atuação.
3.4. Perfil do Egresso
Na concepção do perfil do formado busca-se respeitar o estabelecido na resolução CNE/CES
nº 11 de 11/03//2002 em seu Art. 3º determina que “O Curso de Graduação em Engenharia tem como
perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e
criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às
demandas da sociedade”
Ainda, a atual proposta define um profissional capaz de:
- Aprender de forma autônoma e contínua;
- Atuar inter/multi/transdiciplinarmente;
- Pautar-se na ética e na solidariedade enquanto ser humano, cidadão e profissional;
- Gerenciar e incluir-se em processos participativos de organização pública ou privada;
- Empreender formas diversificadas de atuação profissional;
- Buscar maturidade, sensibilidade e equilíbrio ao agir profissionalmente;
- Produzir e divulgar novos conhecimentos, tecnologias, serviços e produtos;
- Comprometer-se com a preservação da biodiversidade no ambiente natural e construído; com
sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida.
Deste modo, a atual proposta propõe que:
O egresso do Curso de Engenharia Química da UNIFAL-MG deverá ser um engenheiro com
sólida formação técnico-científica e profissional que esteja capacitado a desenvolver, aprimorar e
difundir desde os conhecimentos básicos da engenharia química, incluindo a produção e a utilização
de métodos computacionais avançados aplicados, passando por serviços, produtos e processos
relativos à indústria química, à petroquímica, à de alimentos e correlatas até novas tecnologias em
áreas como a biotecnologia, materiais compostos e de proteção à vida humana e ao meio ambiente;
que esteja capacitado a julgar e a tomar decisões, avaliando o impacto potencial ou real de suas
ž‰‹ƒ23
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
ações, com base em critérios de rigor técnico-científico e humanitários baseados em referenciais
éticos e legais; que esteja habilitado a participar, coordenar ou liderar equipes de trabalho e a
comunicar-se com as pessoas do grupo ou de fora dele, de forma adequada à situação de trabalho;
que esteja preparado para acompanhar o avanço da ciência e da tecnologia em relação à área e a
desenvolver ações que aperfeiçoem as formas de atuação do Engenheiro Químico.
3.5. Competências e Habilidades
Em consonância com a Resolução CNE/CES n º11, de 11 de março de 2002, o Engenheiro
Químico formado pela UNIFAL-MG possuirá as seguintes competências e habilidades gerais:
-
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à Engenharia
Química;
-
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados dos empreendimentos químicos;
-
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos na área da Engenharia Química;
-
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de Engenharia Química
-
Identificar, formular e resolver problemas de Engenharia Química;
-
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas aplicadas à Engenharia Química;
-
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas na área de Engenharia Química;
-
Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas aplicados à Engenharia Química
-
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
-
Atuar em equipes multidisciplinares;
-
Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
-
Avaliar o impacto das atividades industriais no contexto social e ambiental;
-
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de Engenharia Química;
-
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
É importante ressaltar que este conjunto de habilidades e competências listado pode ser
atendido através das unidades curriculares específicas presentes na grade curricular. No entanto,
outros devem ser entendidos como objetivos presentes na formação para o adequado exercício
profissional. Portanto, pressupõe-se que devam ser trabalhados através das metodologias, recursos e
práticas de ensino que serão adotadas como formas de operacionalização das unidades curriculares
previstas na grade curricular.
ž‰‹ƒ24
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
4.1 Acesso ao Curso
O acesso ao curso de Engenharia Química será dado de acordo com a Resolução n° 016/2011,
de 01/07/2011, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Federal
de Alfenas.
4.2 Vagas
O curso possui um número de 40 vagas semestrais.
4.3 Regime Didático e Duração do Curso
O regime acadêmico do curso será do sistema de créditos. Os créditos das unidades curriculares são
correspondentes as cargas horárias de atividades teóricas (T) e práticas (P) sendo estas constituídas
de atividades laboratoriais e/ou de campo.
O curso oferece ao estudante durante o BCT, Unidades Curriculares Diretivas que tem objetivo de
auxiliar o processo de escolha dentre outras engenharias.
Após o ingresso no curso de Engenharia Química, o estudante deve cumprir uma carga horária de
unidades curriculares obrigatórias e optativas curriculares, além de atividades formativas, estágio
supervisionado e o trabalho de conclusão de curso (TCC).
O curso tem a duração prevista de 10 (dez) semestres letivos, sendo 6 (seis) destes cursados no
Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BCT). O tempo de integralização do BCT é de
3 anos, no mínimo, e de 4,5 anos, no máximo, e o tempo da parte específica do curso de Engenharia
Química é de no mínimo 2 anos e no máximo 3 anos. O período máximo de permanência no curso é
de 7,5 anos somando-se o limite de 4,5 anos para o BCT e 3 anos para a Engenharia Química.
4.4 Estrutura Curricular
4.4.1 Base Legal
A estrutura curricular do curso de Engenharia Química foi feita considerando-se a necessidade de
atender diversas obrigações do CNE (Conselho Nacional de Educação), a saber:
a) PARECER CNE/CES No 184/2006 estabelece a carga horária mínima dos cursos de engenharia
em 3600 horas, envolvendo: aulas, exercícios, laboratórios, tutoriais, estagio, pesquisa, etc.
b) RESOLUCAO CNE/CES No 11/2002 institui diretrizes curriculares nacionais de cursos de
graduação em engenharia. Em linhas gerais, esta resolução define a estrutura do curso de
ž‰‹ƒ25
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
engenharia como sendo composto por três núcleos de conhecimentos, sem menção a disciplinas ou
unidades curriculares, que são:
- Núcleo de conteúdos básicos (30% da carga horária mínima).
- Núcleo de conteúdos profissionalizantes (15% da carga horária mínima)
- Núcleo de conteúdos específicos, representado por extensões e aprofundamentos dos conteúdos
do núcleo de conteúdos profissionalizantes.
Alem destes núcleos de conteúdos, a resolução define a necessidade de um mínimo de 160 horas de
estágios curriculares e a realização de um trabalho final de curso (TCC), como atividade de síntese e
integração de conhecimentos.
A Tabela 4.1 apresenta a Distribuição do Conteúdo para o curso de Engenharia Química de acordo
com a resolução supracitada.
Tabela 4.1: Distribuição do Conteúdo para o curso de Engenharia Química.
Conteúdo
Carga Horária
Porcentagem
Básico
1.998
45%
Profissionalizante
1.584
36%
Específico
576
13%
Estágio Supervisionado
180
4%
Atividades Complementares
36
1%
TCC
36
1%
Total
4.410
100%
ž‰‹ƒ26
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Gráfico 4.1. Distribuição do Conteúdo de acordo com a RESOLUCAO CNE/CES No 11/2002.
Para o acadêmico que enseja uma formação nos cursos de Engenharia a partir do BCT,
deverá passar por um segundo processo de seleção interno, caso o número de interessados seja
maior que o número de vagas disponíveis para a engenharia.
ž‰‹ƒ27
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 4.1. Itinerário formativo do curso de Engenharia Química.
A Tabela 4.2 apresenta a dinâmica curricular do curso de Engenharia Química, incluindo-se as
unidades curriculares do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, com as suas unidades
curriculares obrigatórias e diretivas do curso de Engenharia Química, junto à estratificação da carga
horária semanal correspondente as atividades teóricas, práticas, de complementação tutorial e total.
As unidades curriculares dessa dinâmica curricular são obrigatórias para o aluno ingressante que
almeja graduar-se em Engenharia Química.
O aluno da Engenharia Química poderá, a seu critério, cursar ainda unidades curriculares
optativas diversas, em função da oferta das mesmas durante o período de graduação. Essas
unidades não aparecem na Tabela 4.2 uma vez que estas não são obrigatórias.
ž‰‹ƒ28
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Tabela 4.2: Descrição da dinâmica curricular da Engenharia Química, codificação e carga
horária semanal.
Dinâmica Bacharelado em Ciência e Tecnologia
1º Período
Código
Unidades curriculares
At.
At.
A. C. T.*
Teórica
Prática
ICT 11
Funções Matemáticas
4
0
2
ICT 13
Álgebra Linear
4
0
2
ICT 12
Informática e recursos computacionais
2
2
0
ICT 31
Estrutura Atômica e Molecular
2
0
1
ICT 33
Química Experimental I
0
2
0
ICT 21
Bases experimentais das Ciências Naturais
0
2
0
ICT 41
Técnicas de Comunicação e Expressão
2
0
2
ICT 51
Introdução às Tecnologias e Engenharias
2
0
2
Total
16
6
9
2º Período
ICT 14
Funções de várias variáveis
4
0
1
2
0
1
ICT 15
Introdução às Equações Diferenciais
Ordinárias
ICT 16
Matemática Computacional
0
2
0
ICT 22
Fenômenos Mecânicos
4
2
2
ICT 32
Transformações Químicas
4
0
1
ICT 34
Química Experimental II
0
2
0
ICT 23
Ciências Ambientais
2
0
0
ICT 42
Filosofia e Metodologia da Ciência
2
0
1
ICT 52
Projeto Multidisciplinar I
0
0
2
Total
18
6
8
3º Período
ICT 17
Metodologia e Algoritmos Computacionais
2
2
0
ICT 18
Estatística e Probabilidade
4
0
1
ICT 24
Fenômenos Térmicos
4
2
2
ICT 35
Transformações Bioquímicas
4
0
1
ICT 43
Política e Direitos Humanos
2
0
0
ICT 36
Geologia
2
2
0
ICT 53
Projeto Multidisciplinar II
0
0
2
Total
18
6
6
4º Período
ICT 25
Energia e Meio Ambiente
2
0
0
ICT 26
Fenômenos eletromagnéticos
2
2
0
ICT 27
Mecânica dos Fluidos
4
2
0
ICT 28
Técnicas de Representação
2
2
0
ICT 44
Direito e Legislação Ambiental
2
0
0
ICT 54
Projeto Multidisciplinar III
0
0
2
ICT 37
Fundamentos de Biologia
0
2
0
Total (sem diretivas)
12
8
2
ICT 300
Princípios da Engenharia Química
4
0
0
Total (com diretivas)
5º Período
ICT 29
Operações Unitárias I
4
2
0
ICT 210
Ciência e Tecnologia dos Materiais
4
2
0
ICT 19
Modelagem Física e Computacional
2
2
0
Total
CH total
6
6
4
3
2
2
4
4
31
108
108
72
54
36
36
72
72
558
5
3
90
54
2
8
5
2
2
3
2
32
36
144
90
36
36
54
36
576
4
5
8
5
2
4
2
30
72
90
144
90
36
72
36
540
2
4
6
4
2
2
2
22
4
26
36
72
108
72
36
36
36
396
72
468
6
6
4
108
108
72
ž‰‹ƒ29
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
ICT 55
Projeto Multidisciplinar IV
0
ICT 45
Empreendedorismo e Inovação
2
Total (sem diretivas)
12
ICT 301
Engenharia das Reações Químicas
4
Total (com diretivas)
6º Período
ICT 211
Instrumentação e Controle
2
ICT 46
Gestão de projetos e produtos
2
ICT 47
Relações Internacionais e Globalização
2
ICT 56
Projeto Multidisciplinar V
0
ICT 212
Engenharia do trabalho
2
ICT 38
Tópicos de Física Quântica
0
ICT 48
Ciência e Sociedade
2
Total (sem diretivas)
10
ICT 302
Operações Unitárias II
2
Total (com diretivas)
7º Período
Código
Unidades curriculares
At.
Teórica
ICT
Fundamentos de Processos Orgânicos –
0
prática
ICT
Fundamentos de Processos Orgânicos –
2
teórica
ICT
Termodinâmica
4
ICT
Engenharia Biotecnológica
4
ICT
Química dos Elementos
2
ICT
0
0
6
2
2
0
2
0
2
2
20
6
26
36
36
360
108
468
2
2
0
0
0
2
0
6
2
0
0
0
2
0
0
0
2
0
4
4
2
2
2
2
2
18
4
22
72
72
36
36
36
36
36
324
72
396
At.
Prática
2
A. C. T.*
Total
CH total
0
2
36
0
0
2
36
0
0
2
0
0
0
4
4
4
72
72
72
2
14
2
6
0
0
2
20
36
360
At.
Teórica
At.
Prática
A. C. T.*
Total
CH total
2
4
4
0
0
2
0
0
0
2
4
6
36
2
4
16
2
0
4
0
0
0
4
2
20
360
At.
Teórica
At.
Prática
A. C. T.*
Total
CH total
4
0
0
4
36
2
2
0
4
72
4
4
0
0
0
0
4
4
72
Métodos de Análise Química
Total
8º Período
Código
ICT 214
ICT 213
ICT
ICT
ICT
Unidades curriculares
Engenharia Econômica
Engenharia de Sólidos I
Operações
Unitárias
III
Fundamentos e Aplicações
Transferência de Massa
Controle de Processos
Optativa Curricular (4 créditos)
de
Total
72
108
72
72
9º Período
Código
ICT
ICT
ICT
ICT
Unidades curriculares
Processos das Indústrias Química e
de Alimentos
Engenharia das Reações Químicas
Heterogêneas
Optativa Curricular (4 créditos)
Controle da Poluição
72
ž‰‹ƒ30
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
ICT 215
Qualidade e Produtividade
Projetos em Engenharia Química
Total
Código
10º Período
At.
Teórica
0
0
0
Total
0
Unidades curriculares
ICT 216
ICT 217
ICT
2
0
16
Estágio Supervisionado
TCC
Atividades Complementares
36
0
2
4
0
0
0
2
2
20
360
At.
Prática
10
4
2
14
A. C. T.*
Total
CH total
0
0
0
0
10
4
2
14
180
72
36
288
72
*A.C.T.: Aula de Complementação Tutorial
De acordo com a Tabela 4.2, a distribuição das atividades curriculares do curso de Engenharia
de Química totalizam uma carga horária de 4410 horas.
4.5. Ementário das unidades curriculares obrigatórias
1º Período
ICT 11 - FUNÇÕES MATEMÁTICAS 6(4-0-2)
Funções reais de uma variável real. Limite e continuidade. Derivada. Regras de derivação. Máximos e
mínimos. Noções de integração. Teorema fundamental do cálculo. Métodos de integração. Aplicações
da integral.
ICT 13 - ÁLGEBRA LINEAR 6(4-0-2)
Introdução a vetores. Espaços vetoriais reais. Subespaços. Combinação linear. Dependência e
independência linear. Geradores. Base e dimensão. Transformações lineares. Núcleo e imagem.
Autovalores e autovetores. Produto interno, projeções, ortogonalidade. Matrizes reais. Sistemas.
Diagonalização.
ICT 12 - INFORMÁTICA E RECURSOS COMPUTACIONAIS 4(2-2-0)
Teórica: História da computação. Conceitos fundamentais de computação: organização de
computadores, sistemas operacionais, banco de dados, redes. Álgebra booleana. Base binária e
hexadecimal. Prática: Introdução a ferramentas computacionais. Linguagem de programação.
ICT 31 – ESTRUTURA ATÔMICA E MOLECULAR 3(2-0-1)
O estudo da Química, A matéria: substâncias puras e misturas, elementos e compostos, as fases,
misturas homogêneas e misturas heterogêneas, os estados da matéria, as propriedades da matéria,
as leis das transformações químicas. Evolução dos modelos atômicos. Estrutura eletrônica dos
átomos, Princípio de Aufbau, princípio de exclusão de Pauli, Regra de Hund, Periodicidade Química,
Descoberta da lei periódica, Principais famílias ou grupos, Periodicidade e configurações eletrônicas,
Propriedades periódicas, Periodicidade nas propriedades químicas, Ligação iônica: estrutura de rede
cristalina, energia de rede, ciclo de Born-Haber, Ligação covalente: estrutura de Lewis, geometria
molecular, interações intermoleculares, modelo RPECV e Teoria da ligação de Valência(TLV) e
Teoria do Orbital Molecular (TOM).
ICT 33 - QUÍMICA EXPERIMENTAL I 2(0-2-0)
ž‰‹ƒ31
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Segurança no laboratório de química, conhecimento das principais vidrarias, principais montagens
laboratoriais e procedimentos de separação de misturas. Erros de medida (rendimento de reação,
massa e volume), observação de espectros atômicos, propriedades periódicas dos elementos,
introdução ao preparo de soluções, determinação da solubilidade e forças intermoleculares.
ICT 21 - BASES EXPERIMENTAIS DAS CIÊNCIAS NATURAIS 2(0-2-0)
Importância da experimentação nas ciências. Experimentos selecionados de Física, Química, Biologia
e Ciência da Terra.
ICT 41 - TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 4(2-0-2)
Estudo dos diversos usos e funções da língua(gem) no mundo contemporâneo. Leitura, interpretação
e produção de textos em Língua Portuguesa. Reflexão sobre diferentes gêneros textuais que
compõem e configuram os saberes linguístico-discursivos privilegiados na sociedade letrada.
Discussão sobre os gêneros enquanto formas, discursos e produção de conhecimento.
ICT 51 - INTRODUÇÃO ÀS TECNOLOGIAS E ENGENHARIAS 4(2-0-2)
Estruturas física e organizacional e regime acadêmico na UNIFAL-MG. Evolução da sociedade: o
papel fundamental da Tecnologia e Engenharia. Bacharelado em Ciência e Tecnologia: objetivos e
áreas de atuação. Continuidade de estudos do Bacharel em Ciência e Tecnologia: licenciaturas,
engenharias e pós-graduação. O trabalho coletivo, inter e multidisciplinar no exercício profissional.
Desafios tecnológicos e científicos na atuação do Engenheiro. Programa Integrado de Ensino,
Pesquisa e Extensão (PIEPEX). Elaboração de trabalhos científicos.
2º Período
ICT 14 - FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS 5(4-0-1)
Funções reais de várias variáveis reais. Limite e continuidade. Derivadas parciais. Derivada direcional
e gradiente. Maximização e minimização. Integrais múltiplas e aplicações.
ICT 15 - INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS 3(2-0-1)
Equações diferenciais de 1ª ordem. Equações diferenciais de 2ª ordem. Sistemas de equações
diferenciais. Aplicações.
ICT 16 - MATEMÁTICA COMPUTACIONAL 2(0-2-0)
Fórmula de Taylor, erro e precisão. Métodos iterativos desenvolvidos em linguagem de programação:
resolução de equações a uma variável, resolução de sistemas lineares, derivação numérica,
integração numérica, métodos numéricos para equações diferenciais ordinárias. Ferramentas
computacionais: planilhas eletrônicas, linguagem de programação, software matemático.
ICT 22 - FENÔMENOS MECÂNICOS 8(4-2-2)
Grandezas, medidas, classificação de erros e propagação de incertezas. Algarismos significativos.
Noções de tratamento estatístico de dados. Introdução aos conceitos fundamentais da estática,
cinemática e dinâmica. Gráficos de dispersão, barras de erro e ajuste de reta. Leis da conservação da
energia e do movimento linear. Sistemas de partículas e colisões. Dinâmica de rotações.
Conservação do movimento angular. Construção de gráficos em escalas mono-log e di-log.
Movimento oscilatório: movimento harmônico simples, oscilações amortecidas e forçadas,
ressonância.
ICT 32 - TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS 5(4-0-1)
Gases: Variáveis de estado, Leis de Boyle, Charles e Gay-Lussac, Lei do gás ideal. Leis das
Transformações Químicas: Lei de Lavoisier, Lei de Proust, Leis de Dalton. Estequiometria: Definição
ž‰‹ƒ32
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
de estequiometria, Fórmulas Químicas, Massa Mol e massa molar, Equações Químicas,
balanceamento, Estequiometria de reação, Reagente limitante e reagente em excesso, pureza e
rendimento. Reações Químicas em Solução Aquosa: Funções Químicas Inorgânicas, Reações
ácidos-base. Precipitação e complexação, Balanço de cargas (Número de Oxidação). Reações de
transferência de elétrons, Estequiometria em solução aquosa, Análise titrimétrica. Soluções:
Suspensão, Dispersão e Soluções, Unidades de Concentração, Diluição e Misturas. Equilíbrio
Químico: Constante de Equilíbrio (Kc), Princípio de Le Chatelier, Equilíbrio Iônico da água, Produto de
Solubilidade.
ICT 34 - QUÍMICA EXPERIMENTAL II 2(0-2-0)
Práticas laboratoriais envolvendo conceitos da disciplina de Transformações Químicas: reações
ácido-base, titulação e padronização, solução tampão, estequiometria de reação, propriedades dos
gases, reações de precipitação, reações de transferência de elétrons, síntese orgânica, medidas de
propriedades físicas como ponto de fusão e ponto de ebulição, equilíbrio químico, cinética química e
termoquímica.
ICT 23 - CIÊNCIAS AMBIENTAIS 2(2-0-0)
A questão ambiental; Conceitos fundamentais em meio ambiente; A Interdisciplinaridade na questão
ambiental; Desenvolvimento sustentável; Principais problemas ambientais; Legislação ambiental
fundamental.
ICT 42 - FILOSOFIA E METODOLOGIA DA CIÊNCIA 3(2-0-1)
Conceituação dos diferentes tipos de conhecimento humano (senso comum, mito, filosofia e ciência).
Resgate histórico da gênese e do desenvolvimento da ciência e de seus métodos (indutivo, dedutivo,
hipotético-dedutivo e dialético). A classificação das ciências (formais e factuais / naturais e sociais). A
pesquisa científica, sua natureza e pré-requisitos. A elaboração e apresentação dos trabalhos
acadêmicos, suas etapas e elementos constituintes. O processo de produção do projeto de pesquisa.
A observação às normas da UNIFAL-MG para a produção científica.
ICT 52 - PROJETO MULTIDISCIPLINAR I / PIEPEX 2(0-0-2)
Elaboração e desenvolvimento de projetos multidisciplinares. Metodologia científica no
desenvolvimento de projetos. Planejamento experimental no desenvolvimento de projetos. Métodos
de experimentação e análise. Resultados, discussão e síntese de trabalhos multidisciplinares.
Técnicas de apresentação e defesa de projetos.
3º Período
ICT 17 - METODOLOGIA E ALGORITMOS COMPUTACIONAIS 4(2-2-0)
Complexidade de algoritmos. Pilhas e filas, listas ligadas e aplicações. Algoritmos de ordenação.
Grafos e árvores.
ICT 18 - ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE 5(4-0-1)
Estatística descritiva. Probabilidade, variáveis aleatórias e distribuições. Amostragem e distribuições
de amostragem. Teoria da estimação e da decisão. Regressão.
ICT 24 – FENÔMENOS TÉRMICOS 8(4-2-2)
Temperatura e calor. Sistemas termodinâmicos. Variáveis termodinâmicas e sua natureza
macroscópica. Lei zero da termodinâmica: equilíbrio térmico. Primeira lei da termodinâmica.
Processos irreversíveis e entropia. Segunda lei da termodinâmica. Máquinas térmicas: eficiência e
ciclos. Introdução à transferência de calor. Modos de transferência e equacionamento básico.
ž‰‹ƒ33
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
ICT 35 - TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS 5(4-0-1)
Estrutura de biomoléculas: Aminoácidos, Peptídeos, Proteínas, Lipídeos e Carboidratos.
Propriedades de Enzimas. Metabolismo de carboidratos, lipídeos, aminoácidos e sua integração.
Estrutura e propriedade do DNA e RNA. Transcrição e tradução gênica.
ICT 43 - POLÍTICA E DIREITOS HUMANOS 2(2-0-0)
Conceituação de política. Identificação e análise da origem, do desenvolvimento e dos diferentes
tipos de poder político e seus desdobramentos na América Latina e no Brasil. Apresentação dos
conceitos de cidadania e a incidência do termo na realidade contemporânea. Conceituação de
direitos humanos. Identificação e análise da origem e do desenvolvimento dos direitos humanos como
fruto da luta política das sociedades de diferentes épocas históricas. Compreensão das formas de
discriminação, sobretudo as que mais se manifestam na realidade sócio-histórica brasileira. Análise
das políticas públicas vigentes e em processo de formulação relacionadas aos direitos humanos no
Brasil. Análise das políticas públicas de Direitos Humanos no Brasil, as vigentes e em processo de
formulação.
ICT 36 – GEOLOGIA 4(2-2-0)
Origem do universo e formação da Terra. Estrutura e composição da Terra. História geológica da
Terra: tempo geológico. Tectônica global. Minerais, rochas e recursos energéticos. Processos
endógenos e exógenos. Ambientes de sedimentação: aquático e terrestre.
ICT 53 - PROJETO MULTIDISCIPLINAR II / PIEPEX 2(0-0-2)
Elaboração e desenvolvimento de projetos multidisciplinares. Metodologia científica no
desenvolvimento de projetos. Planejamento experimental no desenvolvimento de projetos. Métodos
de experimentação e análise. Resultados, discussão e síntese de trabalhos multidisciplinares.
Técnicas de apresentação e defesa de projetos.
4º Período
ICT 25 - ENERGIA E MEIO AMBIENTE 2(2-0-0)
Visão integrada da matriz energética do Brasil. Impacto ambiental das diversas fontes e formas de
conversão.
ICT 26 - FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS 4(2-2-0)
Experiência de Millikan e a quantização da carga. Força eletrostática. Campo e potencial elétricos.
Capacitância. Campo magnético. Indução eletromagnética. Circuitos elétricos.
ICT 27 - MECÂNICA DOS FLUÍDOS 6(4-2-0)
Estática dos fluídos. Propriedades dos fluidos. Escoamento em regime laminar e turbulento. Leis
fundamentais: conservação de massa. quantidade de movimento linear.Equação de Bernoulli.
Equação de energia. Máquinas hidráulicas. Perda de carga e coeficiente de atrito. Análise
dimensional e semelhanças.
ICT 28 - TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO 4(2-2-0)
Introdução ao desenho técnico. Normatização em desenho técnico. Projeções e vistas ortográficas.
Desenhos em perspectiva. Cortes e secções. Escalas e dimensionamento. Hachuras e Símbolos
básicos do Desenho Técnico. Introdução ao desenho assistido por computador (CAD); modelagem
bidimensional e tridimensional. Desenho de conjunto e detalhes. Representação gráfica utilizada nas
engenharias.
ICT 44 - DIREITO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 2(2-0-0)
ž‰‹ƒ34
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Tratados Internacionais e a Constituição Federal de 1988 acerca do meio ambiente. Poderes
públicos, movimentos sociais e entidades coletivas na defesa dos interesses e direitos difusos e
coletivos. Princípios gerais de Direito Ambiental e Urbanístico. Políticas públicas e seus instrumentos
em matéria ambiental e urbanística. Sistema Nacional do Meio Ambiente. Aspectos históricos e
jurídicos da tutela do meio ambiente. Responsabilidade jurídica em matéria ambiental (civil,
administrativa e penal). Legislação federal sobre água, resíduos, poluição, unidades de conservação,
fauna, flora, uso e parcelamento do solo,espaços rurais, saneamento, acessibilidade e direito de
vizinhança.
ICT 54 - PROJETO MULTIDISCIPLINAR III / PIEPEX 2(0-0-2)
Desenvolvimento de Projetos vinculados ao PIEPEX, sob orientação docente, buscando a integração
do conhecimento e interdisciplinaridade no estágio atual de formação, particularmente envolvendo
temas das diversas áreas de engenharia.
ICT 37 - FUNDAMENTOS DE BIOLOGIA 2(0-2-0)
Bases citológicas e Microscopia. Diversidade e classificação dos seres vivos. Métodos básicos em
identificação e classificação biológica.
PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA QUÍMICA 4(2-2-0)
Fundamentos de físico-química. Método de análise de problemas de balanços materiais. Balanços de
massa e de energia. Aplicações de balanço de massa e energia combinadas em processos químicos
e operações unitárias.
5º Período
ICT 29 - OPERAÇÕES UNITÁRIAS I 6(4-2-0)
Conceitos e classificação de Operações de Processos Unitários. Operações envolvendo sólidos
particulados: Análise granulométrica. Peneiramento. Cominuição. Moagem e Britagem.
Sedimentação. Filtração. Flotação. Ciclonagem. Centrifugação. Separação Inercial. Transporte de
sólidos.
ICT 210 - CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 6(4-2-0)
Classificação e definição dos materiais para engenharia – metais, cerâmicas, polímeros e
compósitos. Estruturas dos materiais. Imperfeições no arranjo cristalino. Correlação entre ligações e
propriedades dos materiais. Diagramas de equilíbrio. Processamento de materiais. Critérios de
seleção. Aplicações dos materiais.
ICT 19 - MODELAGEM FÍSICA E COMPUTACIONAL 4(2-2-0)
Atividades em modelação matemática ciência e engenharia. Técnicas de modelagem em pesquisa
operacional, equações diferenciais e métodos numéricos. Aplicações. Uso de modelos matemáticos
na simulação de processos.
ICT 55 - PROJETO MULTIDISCIPLINAR IV / PIEPEX 2(0-0-2)
Desenvolvimento de Projetos vinculados ao PIEPEX, sob orientação docente, buscando a integração
do conhecimento e interdisciplinaridade no estágio atual de formação, particularmente envolvendo
temas das diversas áreas de engenharia.
ICT 45 - EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO 2(2-0-0)
Características empreendedoras dos indivíduos (liderança, motivação, aprendizagem, comunicação
organizacional, etc.) e das organizações. Desenvolvimento do espírito empreendedor por meio de
exercícios teórico-práticos que visem ao aprender a empreender e por técnicas de negociação
ž‰‹ƒ35
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
(pesquisa de mercado, elaboração de planos de negócio e outros). Criatividade e a inovação na
perspectiva das atuais transformações das relações sociais, políticas, culturais, financeiras e
comerciais e da importância dos valores humanísticos, como a ética, a solidariedade e a consciência
ecológica, fundamentais para o desenvolvimento sustentado. Detecção de oportunidades.
ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS 6(4-2-0)
Reatores químicos e cinética química. Cinética das reações homogêneas. Teorias da cinética de
reações elementares em fase gasosa e líquida. Reações complexas. Catálise homogênea. Reatores
ideais.
6º Período
ICT 211 - INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE 4(2-2-0)
Calibração estática de instrumentos. Instrumentos de primeira e segunda ordem. Instrumentação
Industrial: Medidas de Pressão, Força, Temperatura, Vazão, Nível e Densidade. Transmissores
Pneumáticos e Eletrônicos. Sensores de aproximação e de contato. Noções Preliminares de Controle
de Processos: Controladores Pneumáticos e Eletrônicos. Controle digital em instrumentação.
Controle de sistemas com microprocessadores.
ICT 46 - GESTÃO DE PROJETOS E PRODUTOS 4(2-2-0)
Compreensão da cultura organizacional, a partir da consideração das relações entre o indivíduo e a
organização, no processo de gestão de projetos, produtos e serviços. Reflexão sobre os indivíduos,
grupos, papéis e valores no mundo do trabalho e as responsabilidades, reordenamentos,
competitividades e contradições aí presentes. Gerenciamento de projetos, englobando processos e
áreas do conhecimento, processo de desenvolvimento de produtos – PDP, etapas genéricas do PDP,
estrutura do produto, medição de desempenho, gestão de portfólio, Software de gestão, ferramentas
para DP (QFD, FMEA, Technology Roadmapping, outros).
ICT 47 - RELAÇÕES INTERNACIONAIS E GLOBALIZAÇÃO 2(2-0-0)
Introdução histórica e conceitual às Relações Internacionais. Comunidades Internacionais. Teorias da
Globalização. Sistemas internacionais. Órgão das relações entre os Estados e organizações
internacionais. Mecanismos de resolução de conflitos internacionais. Acordos e Tratados
internacionais. Política Externa Brasileira.
ICT 56 - PROJETO MULTIDISCIPLINAR V / PIEPEX 2(0-0-2)
Desenvolvimento de Projetos vinculados ao PIEPEX, sob orientação docente, buscando a integração
do conhecimento e interdisciplinaridade no estágio atual de formação, particularmente envolvendo
temas das diversas áreas de engenharia.
ICT 212 - ENGENHARIA DO TRABALHO 2(2-0-0)
Conceitos principais de ergonomia e engenharia do trabalho. Ergonomia aplicada ao projeto de
postos de trabalho. Influências externas. Informatização; antropometria estática e dinâmica. Estudo
do ambiente de trabalho: agentes físicos, químicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos. Noções
básicas de segurança e higiene do trabalho. Segurança de sistemas. Gerenciamento de Riscos.
Identificação e análise de riscos de processos e operações. Normas e legislação.
ICT 38 - TÓPICOS DE FÍSICA QUÂNTICA 2(0-2-0)
Radiação do corpo negro e a quantização de energia. Efeito fotoelétrico. Espectros de energia.
Difração de raios-X e linhas de emissão. O átomo de Bohr. Dualidade onda-partícula e o Princípio de
Incerteza. A equação de Schröedinger: funções de onda e autovalores. Probabilidades, valores
esperados. Aplicações da equação de Schöedinger: tunelamento, átomos hidrogenóides e o conceito
de orbital. Decaimentos radioativos.
ž‰‹ƒ36
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
ICT 48 - CIÊNCIA E SOCIEDADE 2(2-0-0)
Conceituação de ciência e de sociedade. Identificação e análise das origens das ciências e sua
classificação e divisão. Contribuições teórico-metodológicas das ciências para a compreensão dos
determinantes sociais, culturais, comportamentais, éticos e legais, nas relações entre os indivíduos e
a sociedade.
OPERAÇÕES UNITÁRIAS II 4(2-2-0)
Trocadores de calor. Evaporação. Secagem de sólidos. Cristalização.
7º Período
ENGENHARIA BIOTECNOLÓGICA 4(4-0-0)
Principais processos biotecnológicos. Cinética das reações enzimáticas. Estequiometria da atividade
celular e Formação de Produto.
FUNDAMENTOS DE PROCESSOS ORGÂNICOS - teórica 2(2-0-0)
Processos industriais e fundamentos da orgânica. Síntese das reações.
FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS ORGÂNICOS - prática 2(0-2-0)
Sínteses de produtos orgânicos.
TERMODINÂMICA 4(4-0-0)
Relações de Grandezas Termodinâmicas. Equilíbrio de Fases. Equilíbrio Químico. Ciclos Motores e
de Refrigeração. Reações Químicas e Combustão. Psicrometria.
MÉTODOS DE ANÁLISE QUÍMICA 4(2-2-0)
Amostragem. Interpretação estatística de resultados analíticos. Métodos de análise clássicos e
instrumentais: análise gravimétrica, volumetria de neutralização, volumetria de precipitação,
volumetria de complexação, volumetria de óxido-redução, espectrofotometria, absorção atômica e
fotometria de chama, turbidimetria e nefelometria, potenciometria, condutimetria, métodos
cromatográficos.
QUÍMICA DOS ELEMENTOS 4(2-2-0)
Ocorrência, processos industriais de obtenção, estrutura, propriedades, compostos e principais
aplicações dos elementos da tabela periódica.
8º Período
ENGENHARIA DE SÓLIDOS I 4(4-0-0)
Estado de tensão. Esforços Solicitantes. Estudo das tensões e deformações no carregamento axial.
Estudo das tensões e deformações na torção. Estudo das tensões e deformações na flexão.
Carregamento transversal. Carregamento combinado. Análise de tensões e deformações. Critérios de
Resistência. Flambagem.
CONTROLE DE PROCESSOS 4(2-2-0)
Introdução ao controle de processos, exemplos em malha aberta e malha fechada. Modelagem do
comportamento estático e dinâmico de processos químicos. Técnicas de Linearização. Técnicas de
Perturbação. Análise do comportamento dinâmico de processos químicos (resposta dinâmica):
exemplos e análise. Transformada de Laplace e resposta temporal. Propriedades básicas de
sistemas realimentados. Comportamento em regime permanente, estabilidade e estudo de casos.
ž‰‹ƒ37
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Projeto e controladores industriais, controladores P, PI e PID. Sistemas feedback, feedforward e em
cascatas. Análise e projeto de sistemas de controle feedback.
OPERAÇÕES UNITÁRIAS III - FUNDAMENTOS E APLICAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DE MASSA
6(4-2-0)
Introdução à transferência de massa. Transferência de massa por difusão e convecção. Destilação.
Extração. Lixiviação. Absorção. Adsorção. Secagem. Cristalização. Operações em estágios e colunas
de recheio.
ENGENHARIA ECONÔMICA 2(2-0-0)
Conceitos de engenharia econômica e matemática financeira básica. Métodos de análise de
investimento. Obtenção de dados de custos e a estruturação de problemas. Formação de preço.
Análise sob condições de risco, incerteza e depreciação. Juros simples e compostos.
9º Período
ENGENHARIA DAS REAÇÕES QUÍMICAS HETEROGÊNEAS 4(2-2-0)
Introdução. Velocidade das reações catalíticas gás-sólido. Reatores heterogêneos catalíticos.
Reações catalisadas por sólidos. Reator catalítico de leito fixo. Reatores trifásicos.
QUALIDADE E PRODUTIVIDADE 2(2-0-0)
Controle e Dimensionamento de Estoques, Curva ABC. Principais programas de melhoria:
caracterização e aplicação; Benchmarking, Ciclo PDCA, Reengenharia dos Processos de Negócios
(BPR), Kaizen, Six Sigma.
PROCESSOS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICA E DE ALIMENTOS 4(4-0-0)
Aplicação dos fundamentos da química e engenharia química aos processos químicos industriais.
Apresentação da indústria química brasileira do ponto de vista econômico e estratégico. Descrição e
discussão sobre obtenção dos principais produtos químicos inorgânicos, orgânicos e produtos da
indústria de fermentação e alimentos, bem como das propriedades e aplicações dos produtos, da sua
situação no Brasil e das implicações decorrentes para o meio ambiente. Visualização dos processos
químicos na escala real na indústria.
PROJETOS EM ENGENHARIA QUÍMICA 2(2-0-0)
Projeto de Processos da Indústria Química. Pesquisa Bibliográfica. Definição do fluxograma de
processo. Balanços materiais e energéticos. Dimensionamento das unidades de processo. Estudo da
viabilidade econômica do processo.
CONTROLE DA POLUIÇÃO 4(4--0)
Fundamentos e caracterização da Poluição Ambiental. Técnicas e metodologias para análise de
parâmetros de interesse ambiental. Aspectos institucionais e legais. Tecnologias para Controle da
Poluição Ambiental.
10º Período
ICT 216 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 10(0-10-0)
Estágio em empresas públicas ou privadas, órgãos da administração direta, institutos e centros de
pesquisa, ligados ou não a universidades. Desenvolvimento de atividades compatíveis com a
formação técnico-teórica do engenheiro de minas. O estágio supervisionado será desenvolvido em
conformidade com o respectivo regulamento.
ž‰‹ƒ38
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
ICT 217 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 4(0-4-0)
Disciplina de orientação individual do trabalho de conclusão de curso. Requisito essencial e
obrigatório para obtenção do diploma, desenvolvido mediante controle, orientação e avaliação
docente, por meio da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso e da defesa do Trabalho perante
Banca Examinadora, conforme regulamento específico.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para obter a sua graduação, o acadêmico deverá cumprir, no mínimo, 36 (trinta e seis) horas em
estudos de atividades complementares, regulamentados pelo Colegiado do Curso de Engenharia
Química
Além das disciplinas supra citadas, os alunos deverão cursar no mínimo 8 créditos em
unidades curriculares optativas, as quais estão divididas em duas ênfases: Materiais e
Processos.
Unidades Curriculares Optativas do curso de Engenharia Química
Ênfase em Materiais:
TÉCNICAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS 4(2-2-0)
Técnicas de caracterização e análise microestrutual. Técnicas de caracterização térmica de
materiais: Dilatometria, Termogravimetria, Análise térmica diferencial, Calorimetria diferencial
de varredura. Técnicas de caracterização mecânica. Técnicas de caracterização química.
Técnicas de caracterização física.
CORROSÃO E PROTEÇÃO 4(2-2-0)
Princípios básicos da corrosão. Formas de corrosão. Mecanismos de corrosão.
Revestimentos resistentes à corrosão. Técnicas de medida de corrosão. Materiais resistentes
à corrosão. Prevenção da corrosão.
MATERIAIS CERÂMICOS 4(2-2-0)
Estrutura, propriedade e aplicações dos materiais cerâmicos. Matérias-primas. Preparo de
matérias-primas. Estrutura de silicatos e óxidos. Diagramas de equilíbrio de fases. Tratam
ento térmico. Fontes naturais e industriais. Formulação de produtos cerâmicos.
Caracterização e propriedades físicas e coloidais de partículas cerâmicas.
MATERIAIS POLIMÉRICOS 4 (2-2-0)
Estrutura, propriedade e aplicações dos materiais poliméricos. Classificação. Introdução a
físico-química dos polímeros. Medidas de massas moleculares e sua distribuição.
Cristalinidade de polímeros. Estado amorfo. Polímeros no estado fundido. Propriedades e
aplicações dos plásticos de uso geral e de engenharia. Propriedades e aplicações dos
principais termoplásticos, elastômeros e Termofixos.
MATERIAIS METÁLICOS 4(2-2-0)
Estrutura, propriedade e aplicações dos materiais metálicos. Mecanismo de endurecimento.
Tensões e deformações. Elasticidade e plasticidade. Classificação dos aços. Ligas Ferrosas.
Ferros fundidos. Aços inoxidáveis. Ligas não ferrosas. Siderurgia.
ž‰‹ƒ39
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Ênfase em Processos
ENGENHARIA DE PROCESSOS 4(2-2-0)
O processo como um sistema. As etapas de criação de um processo. Síntese de processo.
Geração de rotas químicas e de fluxogramas otimizados de reação, separação, integração
energética, controle e do processo completo. Sistemas especialistas. Métodos de otimização.
Análise de processos: estratégias de cálculo, aplicação de métodos numéricos para a
resolução de sistemas algébricos de otimização e de avaliação econômica, ao
dimensionamento ótimo e a simulação de processos. Incerteza e risco. Complexos
industriais. Uso de técnicas computacionais aplicadas à análise e à síntese de processos
industriais e do meio ambiente.
GESTÃO INDUSTRIAL 4(4-0-0)
Os objetivos da indústria. Organização funcional e operacional. Fornecedor e cliente.
Controle orçamentário. Custo específico industrial. Organogramas. Programas de produção.
Qualidade e manutençao. Treinamento da mão-de-obra. Auditoria. Banco de dados. Política
de meio ambiente. Comunidades.
ORGANIZAÇÃO PARA A PADRONIZAÇÃO 2(2-0-0)
Apresentação das normas internacionais de padronização. ISO’s 9000 e 14000.
TÓPICOS EM PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 2(2-0-0)
Processos de fabricação. Tecnologias atuais.
ž‰‹ƒ40
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
5. METODOLOGIA DE ENSINO
Parte-se da concepção de que um ensino eficaz deve ser de qualidade e, portanto, organizado
em função dos alunos aos quais é dirigido de forma a assegurar que o tempo concedido para o
trabalho em sala de aula seja efetivamente dedicado à aprendizagem.
A organização do currículo do curso prevê dois momentos distintos e complementares:
1º)
alunos em atividades de ensino junto com o professor: neste momento é o professor quem
direciona o processo ou as relações de mediação entre o conteúdo e o aluno, no qual o professor,
dentre outras coisas, orienta o desenvolvimento de atividades de estudo;
2º) alunos sozinhos ou em grupos em atividades supervisionadas de aprendizagem, ou seja, em
contato direto com o objeto de conhecimento: neste momento é o próprio aluno quem conduz seu
processo de aprender, por meio das relações de estudo e a partir das orientações recebidas em sala
de aula.
Os princípios metodológicos que dão sustentabilidade a essa organização curricular são:
a) O ensino e, portanto, a aprendizagem extrapola as atividades desenvolvidas em sala de
aula;
b) O saber não é pré-fabricado, mas tem necessidade de ser (re)construído por cada aluno;
c) O processo de (re)construção do saber precisa ser conduzido / guiado / orientado para o
sujeito assumi-lo como seu (relações de mediação);
d) Nas relações de mediação acontece o desenvolvimento das operações lógicas (ativação dos
processos mentais) e das operações estratégicas (influencia o desenvolvimento das
atividades intelectuais);
e) Não é o professor quem faz as aprendizagens e sim o aluno: o aprender depende muito do
envolvimento pessoal do aluno.
f)
A aprendizagem é um processo contínuo e intencional que exige esforço pessoal do aluno, e
não está limitada a reprodução do conteúdo.
g) Os professores precisam ter capacidade para orientar a organização do tempo do aluno, por
meio do planejamento de atividades que orientem os momentos de estudo;
Enfim, acredita-se na necessidade do aluno assumir uma postura de apropriação e
compreensão do conteúdo em estudo, o que exige do professor o planejamento das preleções
semanais e também de atividades de fixação, reforço e revisão da matéria para serem desenvolvidas
de forma individualizada, ou em grupos, pelos alunos após cada encontro didático em sala de aula.
A Avaliação de Aprendizagem (regida pela Circular Normativa – CN-DA n° 01 é realizada por
meio do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas escritas ou
ž‰‹ƒ41
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
trabalhos de avaliação de conhecimento, nos exercícios de classe ou domiciliares, nas outras
atividades escolares e provas parciais.
Compete ao professor da disciplina ou ao Coordenador do Curso, quando for o caso, elaborar
os exercícios escolares sob forma de provas de avaliação e demais trabalhos, bem como julgar e
registrar os resultados.
Os exercícios escolares e outras formas de verificação do aprendizado previstas no plano de
ensino da disciplina, e aprovadas pelo órgão competente, sob forma de avaliação, visam à aferição
do aproveitamento escolar do aluno.
A metodologia empregada consta de aulas expositivas, atividades práticas e experimentais em
laboratório ou campo, com equipamentos e aplicativos adequados para cada atividade.
Desenvolvimento de projetos, atividades de iniciação científica e de extensão também complementam
o instrumental pedagógico.
O curso está estruturado de forma a organizar os conteúdos por meio de unidades
curriculares, seminários, práticas, projetos dentre outros.
ž‰‹ƒ42
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
6. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
O Coordenador de curso tem uma função de amplo espectro e alto grau de complexidade.
Cabe-lhe a tarefa de favorecer a construção de uma equipe coesa, engajada e, sobretudo, convicta
da viabilidade operacional das prioridades consensualmente assumidas e formalizadas na proposta
de trabalho da instituição. O coordenador exerce, no espaço da autonomia que lhe foi conferida, seu
papel de elemento-chave no gerenciamento do curso, o que exige ações de articulação e mobilização
da equipe, tendo sempre em vista o aperfeiçoamento do fazer pedagógico na instituição.
Para isso, cabe ao coordenador a execução das seguintes atividades:
I - coordenar os trabalhos dos membros docentes que desenvolvem aulas e atividades de ensino,
pesquisa ou extensão relacionadas com o respectivo curso, sob as diretrizes do respectivo projeto
pedagógico;
II - supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente do curso dando ciência de
irregularidades às instâncias superiores;
III - representar o curso junto às autoridades e órgãos da Instituição;
IV - convocar e presidir as reuniões de docentes das várias áreas de estudo ou disciplinas afins que
compõem o curso;
V - coordenar a elaboração e sistematização das ementas, bibliografia de apoio e programas de
ensino das disciplinas do currículo pleno do curso para compor o respectivo projeto pedagógico e
acompanhar seu desenvolvimento;
VI - compatibilizar os conteúdos programáticos necessários à formação profissional prevista no perfil
do curso;
VII - fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente;
VIII - supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade e a
produção científica e intelectual dos professores, constituindo um banco de dados da mesma;
IX - auxiliar na coordenação do processo de avaliação do desempenho do pessoal docente, técnicoadministrativo e da infra-estrutura;
X - apresentar, anualmente, ao Diretor da unidade, relatório de suas atividades e das do seu curso,
bem como as indicações bibliográficas necessárias para o próximo período letivo;
XI - exercer as demais atribuições que lhe sejam delegadas pelo Diretor do Instituto, as previstas na
legislação ou neste Regimento.
ž‰‹ƒ43
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares têm o objetivo de propiciar uma formação complementar e
interdisciplinar ao discente, incentivando o desenvolvimento de diversas atividades ao longo da
graduação.
As atividades complementares para o curso de Engenharia Química são as previstas no
Regulamento Geral dos cursos de graduação da UNIFAL, sendo:
a) Monitoria no Ensino Superior;
b) Atividades de pesquisa;
c) Disciplinas ou Unidades curriculares Optativas Livres;
d) Participação em eventos;
e) Estágios de Interesse Curricular;
f) Visitas técnicas;
g) Atividades de representação acadêmica;
g) Participação no Programa de Educação Tutorial (PET) ou Programa Interno Tutorial (PIT):
i) Participação no Programa Bolsa Assistência (conforme regulamentação do órgão competente);
j) Publicações.
A coordenação do curso estabelecerá normas especificas para regulamentação das atividades
formativas do curso.
ž‰‹ƒ44
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
8. ESTÁGIO SUPERVISIONADO (obrigatório)
O Estágio Supervisionado tem por objetivo oferecer oportunidade de aprendizagem aos
estagiários,
constituindo-se
em
instrumento
de
integração,
de
treinamento
prático,
de
aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. Esse estágio pode ocorrer
dentro e fora da UNIFAL-MG, mediante celebração de convênio.
Os orientadores devem apresentar à Comissão de Estágio o planejamento de estágio no início
do semestre e o respectivo relatório no início do semestre seguinte em formulários simplificados, de
acordo com os calendários divulgados pela Comissão.
O estágio de interesse curricular, não obrigatório, está articulado com a proposta de inserção
do egresso do BCT no mercado de trabalho, contribuindo para a formação do estudante inclusive
com a finalidade de promover a integração universidade – empresa. Consistem em atividades
realizadas pelos acadêmicos do BCT em indústrias, empresas, centros de pesquisa ou
universidades, em que se propicia a aplicação e ampliação dos conhecimentos e habilidades
desenvolvidas ao longo do processo formativo, disponibilizando condições para exercício da
competência técnica, por meio do contato direto com as atividades fins do egresso do BCT. Além
deste estágio não obrigatório, para graduar-se no curso de Engenharia Química, o discente deverá
cumprir um estágio obrigatório, cujas atividades são semelhantes àquelas supra citadas.
ž‰‹ƒ45
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
9. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é resultado de um trabalho de pesquisa teórica ou
de uma implementação prática que deve ser apresentada pelos alunos, no último ano como parte dos
requisitos obrigatórios para conclusão do seu curso. A dinâmica curricular do curso apresenta uma
unidade curricular especifica para oferecer suporte à orientação e desenvolvimento dos projetos de
TCC.
A coordenação do curso constituirá uma Comissão específica para o TCC que irá regular e
publicar um guia específico com as normas e regras a serem cumpridas pelos discentes e
orientadores.
ž‰‹ƒ46
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
10. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
O acompanhamento e a avaliação do processo de formação ocorre em consonância aos
objetivos, competências e habilidades estabelecidas no projeto pedagógico em cada um dos seus
períodos por instrumentos individuais e coletivos inseridos nas unidades curriculares, projetos de
integração e atividades complementares bem como, pelo programa vigente de avaliação institucional
coordenado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA-UNIFAL-MG) em atendimento às exigências
da legislação em vigor (SINAES).
O processo de avaliação dos projetos de integração também oportuniza a interlocução entre
os diversos membros envolvidos em sua dinâmica e se apóia, principalmente, na racionalidade da
avaliação quantitativa.
O Núcleo Docente Estruturante das Engenharias, instituído através da Portaria n° 1.656, de
06/12/2010, cumprindo as atribuições previstas na Resolução n° 021/2010, de 09/11/2010, do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE, acompanhará o projeto pedagógico do curso,
avaliando-o e atualizando-o, de forma a consolidar os objetivos existentes nas propostas.
O colegiado do curso também faz uso de diferentes abordagens e indicadores para o
acompanhamento do projeto pedagógico avaliando e buscando continuamente o aprimoramento do
currículo e do aprendizado, ouvindo toda a comunidade acadêmica e os setores externos que
interagem com o campus de Poços de Caldas.
As formas de avaliação de cada unidade curricular e das atividades acadêmicas obrigatórias
devem atender aos objetivos do curso, ser aprovadas pelo Colegiado de Curso e constar nos
programas de ensino.
Os procedimentos de avaliação da aprendizagem obedecerão ao disposto no Regulamento
Geral dos Cursos de Graduação. Em função do caráter inovador e transformador dos Bacharelados
Interdisciplinares, poderão adotadas modalidades de avaliação condizentes com a proposta a ser
regulamentada pelo colegiado de curso.
Neste último caso, deverão ser considerados os aspectos relevantes aos processos de avaliação:
•
Definição de critérios e objetivos da avaliação;
•
Clareza quanto aos métodos e instrumentos utilizados;
•
Adequação dos instrumentos de avaliação às atividades pedagógicas / institucionais.
ž‰‹ƒ47
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
11. ESTRUTURAS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
11.1. Biblioteca
O Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Alfenas é uma estrutura organizada com
bibliotecas nos três campi: Alfenas; Poços de Caldas e Varginha. Cada uma das bibliotecas foi
concebida como espaço de ação cultural, para promover o suporte e o apoio às atividades de
pesquisa, ensino e extensão, no âmbito da graduação e pós-graduação, de forma a oferecer
subsídios às diferentes linhas de pesquisa acadêmica. O Sistema de Bibliotecas da Universidade
Federal de Alfenas disponibiliza serviços ao seu corpo social e à comunidade local.
Periodicamente, a política de desenvolvimento de coleções é revisada, com a finalidade de
garantir a sua adequação à comunidade universitária, aos objetivos da biblioteca e aos da própria
Instituição.
Campus de Poços de Caldas:
A Biblioteca Setorial do Instituto de Ciência e Tecnologia, campus de Poços de Caldas, possui
450m² de área construída, contendo 4 salas para estudo em grupo, com capacidade para 6 assentos
em cada uma, salão com 30 cabines para estudos individuais, área comum para estudo em grupo
com 120 assentos.
Possui um acervo informacional de aproximadamente 595 títulos, totalizando 2392
exemplares; 101 títulos de periódicos nacionais, não possuindo periódicos importados devido ao
acesso ao portal de periódicos da CAPES; 739 fascículos; 10 assinaturas; 116 exemplares de
materiais especiais (CDs, DVDs). A consulta ao acervo é aberta à comunidade em geral.
A Biblioteca oferece aos usuários os seguintes serviços cooperativos e convênios:
•
Orientação bibliográfica (manual e automatizada);
•
Comutação bibliográfica;
•
Empréstimo domiciliar;
•
Empréstimo entre as bibliotecas da UNIFAL-MG;
•
Normalização bibliográfica;
•
Visitação orientada;
•
Treinamento de usuários;
•
Serviços de alerta de periódicos;
•
Exposição e divulgação de últimas aquisições;
•
Catalogação na fonte;
•
Reserva de livros;
ž‰‹ƒ48
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
•
Levantamento bibliográfico quando solicitado;
•
Serviço de Disseminação de Informação - SDI;
•
Acesso ao portal de periódicos da CAPES.
A Biblioteca Setorial do Instituto de Ciência e Tecnologia - ICT participa de intercâmbio entre
bibliotecas e outras IES por meio de permuta da Revista Científica da Universidade Federal de
Alfenas, com publicação anual.
As bibliotecas da UNIFAL-MG possuem convênio com a Rede Bibliodata-FGV, rede nacional
de catalogação cooperativa, visando a agilização dos serviços de catalogação, redução dos custos,
além da difusão dos acervos bibliográficos.
A Biblioteca possui o software de gerenciamento Sophia, que permite a integração dos
acervos e serviços das 3 bibliotecas da UNIFAL-MG, e também disponibilizam serviços de renovação,
reservas e consulta ao catálogo, via web. A Biblioteca também possui um laboratório de informática
(em implantação) com 10 computadores ligados à internet.
11.2. Informatização
A instituição coloca à disposição da comunidade acadêmica um amplo sistema de
equipamentos de informática. O número total de computadores instalados nos campus de Alfenas,
Poços de Caldas e Varginha ultrapassam as 500 unidades. Esses equipamentos se encontram
disponíveis para as atividades administrativas, técnicas e de coordenação nas áreas de ensino,
pesquisa e extensão. Especificamente para o corpo discente, no campus de Poços de Caldas estão à
disposição 04 laboratórios de Informática (02 em fase de implantação), com 40 computadores
instalados em rede em cada um e com possibilidade de acesso à internet. Além destes, há outro
laboratório na Biblioteca (em implantação), com 10 computadores (e com previsão de mais 10
máquinas) em rede, também com possibilidade de acesso à Internet. Há ainda 30 computadores
instalados ou em fase de instalação nas salas de aula, laboratórios e setor administrativo. São
realizadas manutenções preventivas, como política de manutenção dos equipamentos e
acompanhamento das novas tendências com programas atualizados. Ao final de cada semestre é
estudada pelos docentes e pela equipe da tecnologia da informação a viabilidade de implantação de
novos softwares.
Considerando a modalidade de Educação a Distância, a UNIFAL-MG conta com um sistema
chamado de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Nesse sentido, foi criado o Centro de
Educação Aberta e a Distância (CEAD) como um órgão de apoio, responsável pela coordenação,
supervisão, assessoramento e pela prestação de suporte técnico a execução de atividades na área
de Educação Aberta e a Distância (EAD).
ž‰‹ƒ49
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
O CEAD oferece cursos que atendam ao conceito de Educação a Distância como forma de
ensino, que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente
organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou
combinados. O sistema emprega como ferramentas padrão para os cursos oferecidos pela
Universidade, a plataforma CEDERJ e a plataforma Moodle.
11.3. Recursos Humanos
A seguir estão tabulados os recursos humanos diretos vinculados ao BCT e também à
Engenharia Química, oriundos da pactuação da UNIFAL com MEC no programa REUNI em termos
de corpo docente e técnicos administrativos em educação, respectivamente, Tabela 9.1 e Tabela 9.2.
Tabela 11.1. Efetivo e Previsão de Corpo Docente
Bacharelado Interdisciplinar
em Ciência e Tecnologia
2009
2010
2011
2012
TOTAL
25
19
21
21
86
Tabela 11.2. Efetivo e Previsão de Técnicos Administrativos em Educação (TAE)
Campus Poços de Caldas / MG
2009
2010
2011
2012
TOTAL
15
6
20
20
61
Dentre as atividades desenvolvidas pelos Docentes do Instituto de Ciência e Tecnologia, a
Pesquisa exerce papel fundamental pela intensa interação com as atividades de Ensino e Extensão
demandada pelo Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia.
Em função do perfil de formação do Corpo Docente (85% de Doutores e 15% de Mestres), sua
maior parte (78%) participa como Líder de Grupo ou Pesquisador em diferentes Grupos de Pesquisa
registrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a saber:
Biotecnologia Ambiental, Limnologia, Matemática Pura e Aplicada, Modelagem de Sistemas
Biológicos, Química de Materiais, Química do Estado Sólido e Tecnologia em Materiais Cerâmicos e
Metálicos.
Aproximadamente três quartos dos Docentes participam ou participaram de Projetos de
Pesquisa nos últimos cinco anos. Desde a implantação do campus de Poços de Caldas vários
Projetos foram aprovados, em grande parte com financiamento de Agências de Fomento:
A publicação em periódicos internacionais também é significativa, visto que dois terços dos
docentes publicaram pelo menos um artigo em revistas científicas nos últimos 5 anos, demonstrando
a abrangência e qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo. Em periódicos nacionais a
ž‰‹ƒ50
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
participação também é relevante, já que 41% dos docentes publicaram pelo menos um artigo em
revista nacional no período considerado.
No anexo II estão listados os atuais docentes vinculados ao curso de Engenharia Química,
suas principais linhas de pesquisa e o link para acesso ao currículo Lattes.
11.4. Infraestrutura do campus Poços de Caldas
Salas, biblioteca e Laboratórios (Ano de construção - 2009/2010)
Prédio A – Administração
28 Salas de Professores – 2 em cada sala
Professores
3 Salas de Reunião
Uso geral
1 Copa
Uso geral
2 Banheiros
Uso geral
6 Salas Administrativas
Uso administrativo
Figura 11.1. Planta baixa do Prédio A – Administração
ž‰‹ƒ51
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 11.2: Vistas do prédio administrativo em 12/05/2011.
Prédio A – Biblioteca
1 Sala de acesso à internet
Uso geral
3 Salas Administrativas
Uso administrativo
1 Balcão de atendimento
Uso administrativo
Espaço para acervo de livros e outros
Uso geral
Espaço para estudos individuais e em grupo
Uso geral
Figura 11.3. Planta baixa do Prédio A – Biblioteca.
ž‰‹ƒ52
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 11.4. Prédio A – Biblioteca - Área de circulação
ž‰‹ƒ53
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 11.5. Vistas do Prédio A – Biblioteca em 12/05/2011.
Prédio B – Salas de aulas
1 Sala para DRCGA
Sala A – 99 alunos
Sala B – 56 alunos
Sala C – 99 alunos
Sala D – 99 alunos
Sala E – 56 alunos
Sala F – 144 alunos
Sala G – 56 alunos
2 Laboratórios de Informática – 50 alunos
4 Banheiros
1 Elevador
2 Salas de apoio
1 Depósito
1 Sala de material de limpeza
1 Sala de elétrica
ž‰‹ƒ54
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 11.6. Prédio B – salas de aula (primeiro andar)
Figura 11.7: Prédio B – salas de aula (segundo andar)
ž‰‹ƒ55
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 11.8: Vistas do Prédio B – salas de aula em 12/05/2011.
Prédio C – Laboratórios
Principais Aulas Práticas
Química Experimental e II
Química dos Elementos
Laboratório Multiusuário II
Química experimental I
Bases Exp. Ciências Naturais
Engenharia das Reações Químicas
Laboratório Multiusuário III
Bases Exp. Ciências Naturais
Geologia
Fundamentos da Biologia
Mineralogia
Geologia Estrutural
Petrologia
Dep Minerais e Caracterização de Minérios
Laboratório Multiusuário IV
Métodos de Análise Químicas
Ecologia Geral e Aplicada
Poluição Ambiental
Laboratório Multiusuário V
Fenômenos Mecânicos
Física Moderna
Laboratório Multiusuário VI
Fenômenos Térmicos
Fenômenos Eletromagnéticos
Princípios da Eng Química
Laboratório de Ciências da Engenharia I Mecânica de Fluidos
Hidrologia
Laboratório de Ciências da Engenharia II Ciência e Tecnologia de Materiais
Operações Unitárias I
Laboratório da Pós-Graduação
Engenharia de Materiais
Denominação
Laboratório Multiusuário I
ž‰‹ƒ56
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 11.9: Plantas baixas dos laboratórios didáticos.
Figura 11.10: Vistas do prédio de laboratórios didáticos em 12/05/2011.
ž‰‹ƒ57
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 11.11: Vistas do Restaurante Universitário em 12/05/2011.
Figura 11.12: Vistas das novas salas de aula em construção em 12/05/2011.
ž‰‹ƒ58
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
12. PROJETO URBANÍSTICO DO CAMPUS DE POÇOS DE CALDAS
O campus Poços de Caldas está localizado na região oeste do município próximo à divisa com
o estado de São Paulo. A gleba destinada à implantação do campus possui uma área total de 50
hectares, com inclinação de 10 a 20% em sua maior parte, e uma parcela com declividade média
entre 5 a 10%.
As obras de infraestrutura urbana e das edificações tiveram início em 2008 para o
atendimento inicial as necessidades do Bacharelado em Ciência e Tecnologia O planejamento da
ocupação futura do campus foi estabelecido do Plano Diretor, determinando a distribuição e usos e as
restrições em relação a tipologia construtiva.
O projeto urbanístico e o Plano Diretor de Ocupação do campus de Poços de Caldas foram
elaborados buscando promover a convivência e interação entre a comunidade acadêmica, e desta
com a sociedade.
Este princípio induziu o estudo do significado da cidade de Poços de Caldas para conduzir
seus signos e valores para dentro do campus, no intuito de evitar que esse novo Campus se
transforme numa ilha isolada destinada apenas aos usuários da universidade. O desfio maior foi criar
um diálogo coerente entre a cidade que irá receber a UNIFAL-MG e o campus que será implantado.
Neste sentido, a conformação espacial foi desenvolvida a partir da analise de aspectos físicoambientais, funcionais e sócio-econômicos. A topografia, clima, vegetação e paisagem foram itens
condicionantes do desenvolvimento da proposta, que buscou conciliar as necessidades funcionais
das atividades acadêmicas e a sua interação.
De acordo com o Plano Diretor do Município de Poços de Caldas, aprovado em 2006, o
Campus da UNIFAL-MG de Poços de Caldas localiza-se na “zona de adensamento restrito” (ZAR).
Nesta área a expansão urbana do município está sendo desestimulada, possuindo restrições de
ocupação com intenção de promover a proteção da recarga do aqüífero hídrico e termal, manutenção
e/ou diminuição do escoamento da água superficial, e para tanto impõe também parâmetros
urbanísticos de adensamento restrito.
O terreno é envolvido pela paisagem montanhosa com vistas admiráveis num campo aberto á
margem da rodovia BR 267, que liga a cidade ao interior de São Paulo. O campus será um elemento
de destaque na paisagem, sua topografia do campus favorece a sua visibilidade, sendo visto por
completo pelas pessoas que circulam na rodovia.
ž‰‹ƒ59
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 12.1: Vista geral da área do campus antes do início das obras.
Figura 12.2: Foto de satélite com localização do campus de Poços de Caldas.
O projeto de implantação do campus buscou a valorização da cidade de Poços de Caldas,
através da água, das duas árvores que são destaque no terreno e procura também instigar a vinda de
expressões artísticas voltadas para os minérios, que integra a intenção de valorizar a cidade que está
recebendo o campus com a especificidade dos cursos que serão oferecidos, como as Engenharias
Ambiental, Minas e Química.
Uma grande praça de convívio é prevista para demarcar a entrada e se destaca como centro
de congruência para receber todos os usos do campus em seu entorno, estimulando a integração,
ambiência entre os usuários e o espaço e em consonância com o projeto pedagógico do BCT.
ž‰‹ƒ60
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 12.3. Identificação do local da Praça de convívio e vetor de ligação entre as árvores.
Em referência a Poços de Caldas, é proposto a colocação da água na grande praça,
remetendo ao ciclo da água, como elemento intempérico formador das rochas e solos. A água cairá
de um elemento vertical construído com rochas e percorrerá a praça até um espelho d’água, no
centro da grande praça, destaque na entrada principal do campus e será palco para um anfiteatro. A
antiga estrada que corta o terreno de norte a sul se transforma numa via de pedestre que ao passar
pelo espelho d’água se integra com o ambiente em forma de deck de madeira.
Figura 12.4. Maquete virtual da praça, no centro o espelho d’água.
O fato de trazer para dentro do campus a água como componente principal transforma o
campus num parque universitário, onde a entrada á margem do espelho d’água, faz ligação visual
diretamente com a área esportiva do campus, no ponto mais alto do terreno que se destaca como
mirante, vivência e diversidade.
ž‰‹ƒ61
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Desenhado com o objetivo de estimular caminhadas contemplativas e pontos de encontro dos
usuários, além da função de servir de articulação entre os diversos pavilhões proporcionado pela
topografia menos íngreme, o projeto ressalva o aspecto paisagem e arte no caminho dos minerais,
onde considerou diferentes tipos de revestimentos ou marcos feitos de minerais ao longo do caminho
dos pedestres, que ao mesmo tempo permite a fruição da área de uso cotidiano e sua conexão com
diversos pontos, seja de uso ou de contemplação e pesquisa. Esse eixo privilegia a vista e liga
diagonalmente orgânica todo o campus, com pequenas lanchonetes e praças ao longo do caminho.
Figura 12.5. Identificação Caminho dos minerais e área esportiva.
No entorno do espelho d’água, a praça de convívio recebe a Biblioteca, o Restaurante
Universitário, a área de prestação de Serviço, o Museu e o Auditório do campus.
No sistema didático – pedagógico o núcleo básico é o inicio do processo de formação,
estando localizado no centro da área. Dos primeiros anos de graduação, irá em direção às áreas
especificas elaborando um vetor natural de ocupação do terreno ligado ao crescimento do aluno, que
parte do básico em rumo ao específico numa linguagem coerente com a paisagem topográfica.
A área específica envolve o núcleo básico e ganha força no terreno, onde propositalmente
transforma-o num núcleo. Essa essência acomoda o circuito coeso de distribuição do zoneamento e
desenvolvimento intelectual do aluno.
A Administração fica estrategicamente posicionada em local de fácil acesso em relação à
entrada principal e as demais áreas do campus. Sua localização facilita o controle administrativo do
campus. O comércio fica próximo ao local destinado a hospedagem e alojamento e o
ž‰‹ƒ62
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
empreendedorismo se centraliza entre o núcleo básico, a área específica e ainda num local de fácil
acesso para receber os visitantes.
A área destinada à moradia faz divisa com a gleba de expansão urbana e área de
hospedagem fica entre a administração e a área de moradia, se destacando na fachada oeste da
gleba.
A área de manutenção e serviço fica próxima ao acesso secundário do campus e teve sua
implantação definida para privilegiar o funcionamento voltado para o abastecimento de água e
energia elétrica, a saída do esgoto e ainda ao estacionamento de Vans.
Figura 12.6. Mapa esquemático de zoneamento de uso do campus.
As vias formam um anel entorno de toda ocupação, onde se destaca os dois acessos, o
principal á oeste e o secundário ao sul do terreno, com diversos “cul de sac’ s” que distribui a área de
estacionamento próxima a todas as zonas projetadas.
Naturalmente, a ciclovia interliga livremente diversas áreas do campus junto ao caminho dos
minerais, conformando um percurso contemplativo.
ž‰‹ƒ63
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 12.7. Vista oeste do campus Poços de Caldas da UNIFAL-MG
Figura 12.8. Vista sul do campus Poços de Caldas da UNIFAL-MG
‘
A implantação da primeira fase do campus está finalizada com a construção de quatro
edifícios e infraestrutura de acessos, incluindo pavimentação, abastecimento d’água, drenagem
pluvial, rede de esgoto e paisagismo do entorno das edificações. O Bloco A abriga a Biblioteca,
administração e sala de professores. A biblioteca funcionará neste prédio até que seja construído a
Biblioteca Central no espaço destinado para este uso. O Bloco B possui salas de aulas e laboratórios
de informática. Neste prédio funcionará o Departamento de Registro Geral Acadêmico. No Bloco C
estão instalados os laboratórios do BCT, sendo cinco laboratórios multiusuários, dois laboratórios
Ciências Ambientais. Neste prédio também possui um laboratório destinado a pós-graduação. O
Bloco D é destinado ao restaurante universitário, cantina e serviços gerais.
ž‰‹ƒ64
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 12.9. Vista Zoneamento do campus e distribuição dos usos
ž‰‹ƒ65
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
Figura 12.10. Localização da Implantação das primeiras edificações (Primeira Etapa)
No prédio B existe ainda uma sala de multimídia, laboratórios de informática, mais salas de
aula e laboratórios para unidades curriculares das Engenharias.
O corpo docente, discente e técnicos administrativos e educacionais (TAEs) têm participado
do processo de implantação do campus, inclusive com atividades de pesquisa e extensão que
envolvem questões pertinentes ao campus, em especial o grupo Universidade Sustentável. Esse
grupo visa incentivar a universidade a adotar um Sistema de Gestão Ambiental exemplar, com ações
já em andamento como o programa de neutralização das emissões de dióxido de carbono gerado no
transporte da comunidade universitária e funcionamento da UNIFAL em Poços por meio de plantio de
arvores pela própria comunidade. Aproveitamento de água de chuva, inclusive para composição do
espelho d’água mencionado no projeto de implantação. Gestão de resíduos sólidos, controle de
produtos e resíduos perigosos e incentivo às práticas de produção mais limpa.
ž‰‹ƒ66
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA FILHO, N. Protopia - Notas Sobre a Universidade Nova. Editora da UFBA, Salvador, 2007.
ALMEIDA FILHO, N. Universidade Nova: Textos Críticos e Esperançosos. Editora UnB e EDUFBA,
Brasília/Salvador, 2007
ANDIFES - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DIRIGENTES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE
ENSINO SUPERIOR. Reforma Universitária: Proposta da ANDIFES para a Reestruturação da
Educação Superior no Brasil. ANDIFES, 2004.
BRASIL, Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007. Institui o Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. Diário Oficial da União, Brasília,
25 de abril de 2007.
BRASIL, Ministério de Minas e Energia. Plano Nacional de Mineração 2030. Brasília: MME, 2010.
DECLARAÇÃO DE BOLONHA - Declaração conjunta dos Ministros da Educação Europeus. Bolonha,
1999.
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Indicadores e análises de desenvolvimento humano. Disponível em:
http://www.fjp.gov.br
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRÁFIA E ESTATÍSTICA. Perfil dos Municípios
Brasileiros. IBGE, 2007.
MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão
das Universidades Federais - Reuni 2008 - Relatório de Primeiro Ano. Brasília, 2009.
________________. Projeto de Expansão da Educação Superior - Universidade Federal do ABC.
Secretaria de Educação Superior, MEC/SESU, Brasília, 2006.
PISA-2005 - PROGRAMME FOR INTERNATIONAL STUDENT ASSESSTMENT. Organização para a
Cooperação Econômica e Desenvolvimento, 2005.
ž‰‹ƒ67
”‘Œ‡–‘‘ŽÀ–‹…‘‡†ƒ‰×‰‹…‘†ƒ‰‡Šƒ”‹ƒ—À‹…ƒȀǦ
ȋ͸ͶͷͷȌ
SILVA, P.R. A Formação Profissional Unificada - Engenharia Tronco. CONFEA - Anais – 6º CNP, Rio
de Janeiro, 2007.
________________. A Nova Formação em Engenharia Frente aos Desafios do Século XXI. Texto
Referência para o 8º Congresso Nacional de Sindicatos de Engenheiros. Federação Interestadual de
Sindicatos de Engenheiros. FISENGE, Brasília, abril 2008.
UFABC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC. Projeto Pedagógico. Santo André, 2006. Disponível
em: http://www.ufabc.edu.br/images/stories/pdfs/institucional/projetopedagogico.pdf. Acesso em 10
de janeiro de 2010.
UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado
Interdisciplinar
em
Ciência
e
Tecnologia.
Salvador,
2010.
Disponível
em:
http://cacetufba.files.wordpress.com/2010/05/projetobi-ct-2009-29abril2010-final-prograd.pdf. Acesso
em 15 de janeiro de 2010.
ž‰‹ƒ68
Download

Engenharia Química - Unifal-MG