Edição 09 - Fevereiro de 2015
Lei agrícola dos Estados Unidos completa
um ano de aprovação
Este mês marca o primeiro aniversário da atual lei
agrícola dos Estados Unidos, a Farm Bill (FB2014),
que passou a valer a partir da safra 2014/2015,
com vigência até a safra 2018/2019. Para exaltar
este marco, o Instituto Nacional de Alimento e
Agricultura dos Estados Unidos (NIFA, em inglês)
divulgou algumas de suas principais conquistas
desde a promulgação da lei. O NIFA é um órgão
subordinado ao Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA), encarregado de estimular
e financiar pesquisas e inovações tecnológicas para
a melhoria e o aumento da produtividade do setor
agropecuário americano.
Neste primeiro ano de FB2014, foi criada a Fundação para Pesquisas de Alimentos e Agricultura,
com o objetivo de desenvolver uma estratégia de
investimento de recursos em pesquisas do setor
agrícola e cursos de extensão. A legislação também
autorizou o financiamento de programas essenciais para o setor, como a Iniciativa de Pesquisa de
Culturas Especiais (SCRI), a Iniciativa de Pesquisa e
Extensão de Agricultura Orgânica (OREI), a Iniciativa de Desenvolvimento de Agricultores Iniciantes
(BFRDP), a Iniciativa de Pesquisa e Desenvolvimento de Biomassa (BRDI), e o Programa de Educação
de Combustível Biodiesel. Assim, cerca de US$ 120
milhões foram restituídos para estes projetos de
pesquisa e extensão.
A legislação de apoio à agropecuária nos Estados
Unidos, assim como na União Europeia, é acompanhada com muita atenção pela Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Os Estados
Unidos e a União Europeia são os maiores exportadores de produtos agrícolas no mundo. As suas
políticas agrícolas tendem a gerar distorções no
mercado internacional de produtos do setor, causando prejuízos ao produtor brasileiro. Em março
de 2014, a CNA divulgou um estudo detalhando
os impactos das duas políticas agrícolas no agronegócio brasileiro.
Para mais informações sobre este estudo, entre em contato com a Superintendência de Relações
Internacionais (SRI) da CNA. Telefone: +55 61 2109 4885 ou E-mail: [email protected]
Agronegócio lidera exportações e mantém saldo
comercial positivo
Ao analisar o desempenho da pauta de exportações do Brasil em janeiro, percebe-se que o
agronegócio continua na liderança das vendas
externas. Os produtos do setor são maioria entre os dez itens mais exportados pelo país e o
saldo da balança comercial segue superavitário
em US$ 4,4 bilhões, apesar de ter apresentado
queda em relação a janeiro de 2014. Ainda que o
agronegócio tenha saldo positivo, a balança comercial brasileira fechou o mês passado com déficit de
US$ 3,17 bilhões.
Boletim do Agronegócio Internacional
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Saldo comercial brasileiro (US$ bilhões)
Fonte: Funcexdata com base SECEX/MDIC
Elaboração: SRI/CNA
Apesar da retração, alguns segmentos do agronegócio tiveram desempenho positivo nas vendas externas no mês. Produtos como café, açúcar e fumo
são exemplos de bons resultados. Eles superaram
as dificuldades existentes no mercado internacional e lideraram o crescimento nas exportações brasileiras do agronegócio em janeiro.
Principais exportações
(janeiro de 2015)
Valor
US$ milhões
Participação
(%)
1. Minério de ferro
1.197
8,7%
2. Petróleo em bruto
1.189
8,7%
3. Açúcar em bruto
615
4,5%
4. Milho em grão
593
4,3%
5. Café em grão
546
4,0%
6. Celulose
423
3,1%
7. Carne de frango in natura
418
3,1%
8. Farelo de soja
408
3,0%
9. Semimanufaturados de ferro/aço
366
2,7%
10. Carne bovina in natura
326
2,4%
Sete maiores do agronegócio
3.329
24,3%
Demais produtos do agronegócio
2.315
16,9%
Três maiores não agrícolas
2.752
20,1%
Demais produtos não agrícolas
5.308
38,7%
Exportações totais do Brasil
13.704
100,0%
Produtos
Ainda que os maiores valores exportados pelo país
sejam resultado de produtos como minério de ferro e petróleo em bruto, entre os dez produtos mais
exportados em janeiro passado, sete são do agronegócio. Estes, se somados os valores de comércio,
representaram 24,3% das exportações, ou US$ 3,3
bilhões. O açúcar em bruto ficou na primeira colocação entre os produtos do agronegócio, totalizando US$ 615 milhões. O embarque de milho em grão
representou 4,3% da pauta, gerando receita de
US$ 593 milhões, seguido pelo café em grão (US$
546 milhões), celulose (US$ 423 milhões), carne de
frango in natura (US$ 418 milhões), farelo de soja
(US$ 408 milhões) e carne bovina in natura (US$
326 milhões).
Fonte: Agrostat – MAPA
Elaboração: SRI/CNA
Acordo de livre comércio entre Canadá e Coreia do Sul
acirra competição do agronegócio
No dia 1º de janeiro de 2015, entrou em vigor o Acordo de Livre Comércio Canadá-Coreia do Sul (CKFTA).
Este acordo, cuja negociação durou aproximadamente nove anos, foi assinado em setembro de 2014 e
é o primeiro firmado pelo Canadá com um país da
região da Ásia-Pacífico. Atualmente, a Coreia do Sul
é o sétimo maior mercado para as exportações canadenses e a corrente de comércio bilateral total entre
os dois países somou US$ 10,8 bilhões em 2013. As
exportações canadenses destinadas à Coreia do Sul
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Boletim do Agronegócio Internacional
alcançaram US$ 3,34 bilhões. Já as sul-coreanas com
destino ao Canadá chegaram a US$ 7,13 bilhões.
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Outros produtos que terão reduções tarifárias ao longo dos próximos anos são: óleo de canola refinado,
vinho, carne bovina e carne suína. Algumas dessas
reduções tarifárias estão ilustradas no gráfico abaixo.
Não estão incluídos no acordo a maioria dos produtos
lácteos, aves e derivados, açúcar refinado, arroz, ginseng e a maioria dos derivados do tabaco. Espera-se
que as exportações de produtos agropecuários, pescados e produtos florestais canadenses superem US$
700 milhões em 2014.
O CKFTA também cria novas oportunidades de comércio para os agricultores e pecuaristas canadenses. O acordo eliminará as tarifas em mais de 97%
dos produtos agropecuários destinados à Coreia do
Sul. Alguns produtos que terão acesso imediato ao
mercado coreano, livres de impostos, são: trigo, centeio, aveia, canola, soja para uso alimentar, gorduras
bovinas e suínas e ração para animais de estimação.
Redução tarifáfia para produtos canadenses
Fonte: USDA
Elaboração: SRI/CNA
O acordo pode influenciar a competitividade de outros países exportadores de produtos agropecuários,
como o Brasil. Em 2014, as exportações brasileiras
para a Coreia do Sul somaram US$ 3,8 bilhões, sendo que 51% deste valor (US$ 2,0 bilhões) resultaram
das vendas do agronegócio. Este montante foi ainda
maior em 2013. Do total de US$ 4,7 bilhões em exportações brasileiras destinadas àquele país, 57%, ou
US$ 2,7 bilhões, decorreram das exportações do setor. Os principais produtos do agronegócio brasileiro
vendidos para a Coreia do Sul foram: farelo de soja,
milho, álcool etílico, soja em grão e algodão.
Já as exportações brasileiras para o Canadá somaram
US$ 2,3 bilhões em 2014. O agronegócio foi responsável por 29,4% deste valor, ou US$ 680 milhões. No ano
anterior, as vendas alcançaram US$ 2,7 bilhões, dos
quais 26,7%, ou US$ 722 milhões, decorreram de exportações do setor do agronegócio. Os principais produtos do agronegócio brasileiro vendidos para o Canadá foram: açúcar de cana em bruto, café verde, carne
de frango in natura, açúcar refinado e café solúvel.
Principais exportações do agronegócio brasileiro
para a Coreia do Sul (2014)
Principais exportações do agronegócio brasileiro
para o Canadá (2014)
Produtos
Valor
US$ milhões
Participação
Produtos
Valor
US$ milhões
Participação
Total
1.950,40
100%
Total
679,7
100%
1. Farelo de soja
394,2
1. Açúcar de cana em bruto
312,2
2. Milho
353,8
3. Álcool etílico
249,4
2. Café verde
139,9
3. Carne de frango
30,8
4. Soja em grãos
215,8
4. Açúcar refinado
27,3
5. Algodão não cardado/ penteado
159,9
5. Café solúvel
25,2
70%
Fonte: Agrostat – MAPA
Elaboração: SRI/CNA
Fonte: Agrostat – MAPA
Elaboração: SRI/CNA
3
79%
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A CNA é forte defensora da adoção de uma estratégia
mais ofensiva de política comercial. O país precisa de
uma política que estimule a competitividade dos seus
produtos e que dê maior acesso aos principais mercados consumidores por meio de acordos comerciais bilaterais, regionais e multilaterais que reduzam não só
as barreiras tarifárias, mas também as barreiras não
tarifárias. Para que isso seja alcançado, no entanto,
é necessária uma revisão do arcabouço jurídico-administrativo do Mercosul, permitindo ao Brasil uma
política comercial com foco em acordos bilaterais.
O Brasil não prioriza a celebração de acordos de livre
comércio. Enquanto as principais economias mundiais estão avançando suas agendas de negociações
comerciais e investimentos, o Brasil limita-se a acordos pouco ambiciosos e ainda está restrito ao atual arcabouço jurídico-administrativo do Mercosul.
Como consequência, o país possui acordos comerciais com apenas doze países, que representam cerca
de 10% do comércio mundial.
Oportunidades para impulsionar as exportações
brasileiras de carne de aves
O acesso do agronegócio brasileiro a novos mercados esteve em evidência nesse início de 2015. O mês
de fevereiro começou com ótimas notícias para os
exportadores de carne de aves. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou, em nota recente,
a abertura do mercado paquistanês a esse grupo de
produtos brasileiros. O MRE reforçou que o Paquistão
é um mercado potencial, com 182 milhões de habitantes e um consumo elevado de carne de aves.
sociação, mesmo que o consumo de carne no país
esteja crescendo, o consumo per capita de 5,5 kg de
carne ainda é inferior ao consumo per capita dos países desenvolvidos, com volume entre 25kg e 28 kg.
Além disso, na primeira semana de fevereiro, o serviço sanitário da Rússia (Rosselkhoznadzor) habilitou
as exportações de mais oito frigoríficos brasileiros de
carne de frango. As autorizações geram novas oportunidades. Em 2014, o mercado russo se destacou
como grande comprador de carnes brasileiras, impulsionando as exportações destes produtos no ano
passado.
Dados da Associação Avícola do Paquistão mostram
que os produtos de carne de aves representam 40%
do total de carne consumida naquele país. Para a as-
Exportações brasilieiras de carnes de frango e de peru (US$ bilhões)
Fonte: Funcexdata com base SECEX/MDIC
Elaboração: SRI/CNA
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Boletim do Agronegócio Internacional
Nos últimos meses de 2014, houve aumento da oferta
interna de carne de frango para atender a demanda
das festas de fim de ano. Passado esse período, ocorre uma diminuição do consumo, levando à queda no
preço das carnes de aves. Porém, com a manutenção
de preços mais elevados da carne bovina, espera-se
aumento na procura por carne de frango. No mercado externo, a queda de 14,2% no valor exportado em
janeiro de 2015, se comparado ao mesmo período
de 2014, é explicada por três fatores: diminuição da
quantidade exportada, queda do preço médio de ex-
Edição 09 - Fevereiro de 2015
portação e redução das exportações do setor para a
Arábia Saudita, União Europeia e Hong Kong.
Segundo dados da USDA, o Brasil é o maior exportador mundial de carnes de aves, e em termos de produção perde a primeira posição apenas para os Estados
Unidos. Com as novas autorizações, o Brasil poderá
mais uma vez buscar o aumento e diversificação do
mercado para as exportações de carne de aves, consolidando sua importância no mercado mundial.
Conselho Empresarial dos BRICS cria grupo de
trabalho sobre agronegócio
Nos dias 9 e 10 de fevereiro, aconteceu, em Brasília,
a reunião do Conselho Empresarial dos BRICS. O encontro teve como foco o levantamento das principais
demandas em comum do empresariado dos cinco
países integrantes. Temas como energia, economia
verde, serviços financeiros, capacitação profissional
e infraestrutura foram tratados nos grupos de trabalho do Conselho. A boa notícia é a criação do Grupo
de Trabalho do Agronegócio. O setor, que é vital para
a economia de boa parte dos países membros, ain-
da não estava contemplado com o devido destaque.
Com a coordenação da Indústria Brasileira de Árvores
(IBÁ) e participação da CNA, o grupo deve se reunir
ao longo do primeiro semestre de 2015 para a elaboração de relatório com as demandas prioritárias das
diferentes cadeias do agronegócio. Este documento
deve ser entregue até junho, para deliberação e encaminhamentos pelos chefes de Estado dos países na
Cúpula dos BRICS, que acontecerá na Rússia, no início
do segundo semestre.
Comitê de Agricultura do Parlamento Europeu
divulga estudo sobre relações agrícolas
entre Brasil e União Europeia
O Comitê de Agricultura do Parlamento Europeu
divulgou um estudo sobre a agricultura brasileira
e suas relações com a União Europeia (UE). O
documento analisa produção e aspectos comerciais,
mostrando os principais interesses do bloco na
relação comercial entre os países.
O estudo está disponível no site oficial do Parlamento Europeu
http://www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/STUD/2014/529052/IPOL_STU(2014)529052_EN.pdf
Segundo o estudo, é importante diferenciar o
Brasil dos outros países dos BRICS em termos de
uma tendência agro exportadora. A capacidade
exportadora e produtora do agronegócio brasileiro
foi destaque. Enquanto a China e a Rússia são
importadores líquidos de alimentos, e a Índia
apresenta uma balança comercial pouco positiva do
setor agropecuário, o Brasil continua destacando-
se como grande exportador de alimentos, com suas
tecnologias inovadoras e seus produtos de alta
qualidade.
O Brasil foi considerado uma “verdadeira
superpotência agrícola”, sendo líder de mercado em
muitos produtos como a cana-de-açúcar, o café, a
laranja, a soja em grãos, o milho, o feijão e as carnes.
5
Boletim do Agronegócio Internacional
Apesar destes destaques, a economia brasileira não é
inteiramente agrária. Segundo o documento, o Brasil
também apresenta uma boa diversificação industrial,
principalmente em estados como São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais. A importância do setor de
serviços também é citada.
Edição 09 - Fevereiro de 2015
Quanto às características do comércio exterior
brasileiro, não há como não destacar a importância
do setor agropecuário para o desenvolvimento
equilibrado da economia do país. Por fim, analisamse os principais parceiros comerciais do Brasil,
destacando a UE e os países da América Latina. Assim,
a União Europeia vê uma capacidade crescente e
importante do Brasil de exercer influência política e
econômica internacionalmente.
O mais interessante no estudo são as seções que
abordam os conflitos existentes na relação brasileira
com a União Europeia e que fazem uma comparação
entre as políticas agrícolas do bloco e do Brasil.
Autoridades taiwanesas alteram órgão de
supervisão de registros de OGMs e propõem
nova norma de rotulagem
No último dia 4, o presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, assinou emenda à Lei de Controle de Alimentação
(FCA), que transfere a autoridade de supervisão dos registros de Organismos Geneticamente Modificados
(OGMs) na alimentação animal para o Conselho da Agricultura (COA). A Agência Taiwanesa de Sanidade
dos Alimentos e Medicamentos (TFDA), órgão a quem compete o registro de OGMs atualmente, continuará
responsável por aqueles produtos alimentares destinados ao consumo humano. Todos os OGMs para uso
alimentar passarão a ser obrigatoriamente registrados junto ao COA até fevereiro de 2017.
O COA anunciará as diretrizes de avaliação da segurança alimentar para o registro de OGMs dentro de
seis meses (estimado em 31 de julho de 2015). Depois disso, os materiais e aditivos alimentares de
OGMs não terão permissão para entrada, comercialização, importação e exportação, a menos que sejam
registrados e homologados pelas autoridades do COA. Se o produto for para a alimentação humana e
animal, as empresas desenvolvedoras devem fazer o registro em ambas as agências (COA e TFDA).
O Yuan Legislativo (LY), o parlamento taiwanês, também procura alterações na linguagem utilizada na
proposta entregue à Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a rotulagem de OGMs. A TFDA está
em processo de elaboração de uma nova notificação à OMC, antecipada para fevereiro ou março.
As regulamentações podem impactar as exportações de milho e de soja brasileira para Taiwan. Em 2014,
o Brasil exportou US$ 267 milhões em milho e US$ 380 milhões em soja em grãos. Juntos, estes dois
produtos responderam por 69% da pauta exportadora do agronegócio brasileiro com destino à ilha. Em
2013 esses valores foram ainda maiores. As exportações brasileiras de milho para Taiwan somaram US$
514 milhões e as de soja em grãos somaram US$ 529 milhões naquele ano. Um volume significante do
milho importado por Taiwan é destinado à alimentação animal. Boa parte da soja em grãos importada
também é triturada e transformada em ração animal. No entanto, também é comum a transformação
deste grão em óleos, molhos, ingredientes, e outros.
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Boletim do Agronegócio Internacional
Edição 09 - Fevereiro de 2015
China prioriza política agrícola em 2015
O Documento nº 1 é um manual de políticas públicas
que descreve os temas prioritários para os gabinetes
chineses nos próximos 12 meses. Este é o décimo
segundo ano consecutivo que o setor agrícola é
destaque nas páginas da publicação.
Ainda que a segurança dos alimentos siga como o
principal desafio para a política agrícola do país, ela
não é o único tema abordado no texto “Opiniões
sobre o fortalecimento das reformas e inovação
para a modernização da agricultura” (tradução
livre). Na publicação também constam detalhes
sobre o que as autoridades chinesas pensam sobre
modernização, irrigação, aumento da renda dos
agricultores, segurança jurídica sobre a posse da
terra, biotecnologia e reformas para o setor agrícola.
Na edição de 2015, as autoridades chinesas
reconhecem a importância vital da agricultura para
o desenvolvimento socioeconômico do país - “um
setor agrícola forte é pré-requisito para uma China
próspera” (tradução livre).
A Superintendência de Relações Internacionais (SRI)
da CNA analisou o conteúdo do Documento nº 1. O
texto será a matéria especial do próximo Boletim
Informativo China. A edição de fevereiro será
distribuída no fim do mês.
O desenvolvimento do setor rural será prioridade para
a China neste ano. É o que revela o Documento nº 1,
publicado pelo Comitê Central do Partido Comunista
no último dia 5 de fevereiro.
Boletim do Agronegócio Internacional
é elaborado pela Superintendência
de Relações Internacionais.
7
CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL
SGAN - Quadra 601 - Módulo K CEP: 70.830-021 Brasília/DF
(61) 2109-1419 | [email protected]
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