BP Energy Outlook 2035
Destaques do Brasil
Nós projetamos que o Brasil se transforme em um exportador líquido de
energia até 2035, com a produção de petróleo, gás e renováveis
crescendo três dígitos, superando o crescimento da demanda.
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A produção de energia do Brasil aumenta
115%, enquanto o consumo cresce 72%.
A demanda por todos os tipos de combustível
aumenta. Gás lidera o crescimento entre os
combustíveis fósseis (+79%), seguido de
petróleo (+52%) e carvão (+18%). Em
eletricidade, as energias renováveis crescem
270%, os biocombustíveis 109%, energia
nuclear 97% e hidrelétrica 66%.
O mix energético do Brasil continua
evoluindo, com os biocombustíveis tomando
parte do mercado de petróleo nos transportes
e com as renováveis substituindo o carvão e a
hidrelétrica na geração de energia. No
entanto, o petróleo (36%) ainda continuará
sendo o combustível dominante, seguido pela
hidrelétrica (30%) em 2035.
Em 2035, os combustíveis fósseis serão
responsáveis por 52% do consumo de
energia no Brasil (em comparação com uma
média global de 81%), enquanto a
participação das energias renováveis subirá
para 10%, a hidrelétrica manterá sua fatia de
30%, os biocombustíveis responderão por
7% e energia nuclear por apenas 1%.
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A participação do Brasil na demanda global
aumentará levemente para 3% em 2035,
representando a menor parcela dos países
dos BRIC em comparação com a China
(26%), Índia (8%) e Rússia (5%).
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O crescimento da demanda no Brasil até
2035 será de 72%, ultrapassando o da Rússia
(+14%) e da China (+60%), mas ficando atrás
do da Índia (+128%). Contudo, o crescimento
será parecido à média de 69% dos países
não membros da OCDE.
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A produção de energia do Brasil como
parte do consumo subirá dos 89% de hoje
para 111% em 2035, transformando o país
de importador em exportador até 2020.
A produção de petróleo aumentará 134%,
de gás 152%, das energias renováveis em
eletricidade 270%, de energia nuclear
97% e de biocombustíveis 109%;
enquanto a produção de carvão terá queda
de 26%.
Com o aumento da produção de petróleo e
biocombustíveis, o Brasil se tornará um
exportador e o maior produtor na América
do Sul. As importações de gás natural
permanecem relativamente estáveis
durante o período analisado.
O consumo energético na geração de
energia crescerá 86%. Enquanto isso, a
hidrelétrica continuará sendo a fonte de
combustível dominante, com sua
participação de mercado caindo dos 69%
de hoje para 62% em 2035 ao passo que
as energias renováveis ganham
participação de mercado.
A energia no transporte crescerá 74% e,
embora o petróleo continue sendo o
combustível dominante, ele perderá
participação de mercado para os
biocombustíveis, caindo de 84% hoje para
78% em 2035. A participação de mercado
de 20% dos biocombustíveis no transporte
continuará sendo, de longe, a maior do
mundo.
A intensidade energética do Brasil será
18% menor em 2035 do que nível de hoje,
em comparação com um declínio médio
de 44% dos BRICs. O uso per capita de
energia crescerá mais de 52% até 2035.
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