Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação EDIÇÃO ELECTRÓNICA LISBOA TRIMESTRAL ANO VIII VOLUME 8 Nº 2 Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14 [email protected] www.gmcs.pt JUL-SET. 2007 0 – NOTA INTRODUTÓRIA Na sequência do anúncio do lançamento do primeiro fascículo de 2007 do Boletim Bibliográfico do GMCS, procedemos nesta altura à divulgação do segundo número desta série, e cujo objectivo nuclear continua a ser a divulgação do acervo documental que vem enriquecendo a base de dados bibliográficos instalada no DSA. O modelo escolhido para a divulgação da informação contida neste Boletim regista, agora, algumas pequenas alterações na sua apresentação gráfica, mercê do processo de reformas institucionais que decorre no âmbito do PRACE. À nova designação Institucional – Gabinete para os Meios de Comunicação Social - e às alterações das competências deste novo organismo consagradas no Decreto-Lei n.º 165/2007, corresponde a inserção do novo logótipo da Instituição, designadamente na 'folha de rosto' deste documento. Igualmente, a selecção de novas combinações cromáticas reflecte também a mudança nos padrões de apresentação mais compatíveis com a imagem oficial da Instituição. Do ponto de vista da natureza ideográfica dos conteúdos objecto de tratamento documental e dados à estampa neste fascículo, sem perda de rumo no que concerne aos temas desde sempre tratados, os mesmos assinalam a tendência para privilegiar as temáticas que, pontualmente, mais se destacam nos dossiers que, presentemente, a Instituição tem vindo a trabalhar. É assim que a documentação relacionada com a gestão do espectro radioeléctrico, a televisão digital terrestre, a televisão móvel, imigrantes e os media ou, num âmbito mais geral, a Presidência Portuguesa da União Europeia, ocupam um lugar de algum destaque no acervo seleccionado para integrar a edição deste Boletim. Concluída esta nota prévia, procedemos agora, e à semelhança do realizado no fascículo anterior, à apresentação da organização interna do presente número: Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14 [email protected] www.gmcs.pt III 1 - O primeiro capítulo contém por ordem sequencial os registos ordenados por número de entrada na base de dados [MFN]. Apresentamos os registos numerados de 5224 a 5344. 2 - O segundo capítulo contém o índice alfabético de autores que remete para o respectivo número de registo [MFN]. 3 - O terceiro capítulo é o habitual índice alfabético de descritores (assuntos), que remete igualmente para o respectivo número de registo [MFN]. A versão electrónica deste fascículo do Boletim Bibliográfico pode igualmente ser disponibilizada por e-mail, em ficheiros PDF e a pedido dos interessados, a partir do dia 10 do corrente mês. Lisboa, 2 de Outubro de 2007 Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14 [email protected] www.gmcs.pt IV Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação [5224] matográfica e audiovisual. A explosão de serviços VoD terá sido possível mercê da multiplicação de redes e terminais digitais e pela convergância NPA CONSEIL entre os media e as telecomunicações. O La Vidéo à la demande en Europe : desenvolvimento destes novos serviços Étude réalisée par NPA Conseil pour la suscita um importante debate reguDirection du développement des médias latório. A nível da União Europeia, o (DDM - France) et l'Observatoire processo de revisão da Directiva européen de l'audiovisuel [documento 'Televisão Sem Fronteiras' deverá electrónico] / NPA Conseil ; Valérie conduzir à inclusão, durante o segundo Champetier et alli. ; dir. Laurence semestre de 2007, e no campo de apliFranceschini ; Direction du développecação daquele texto, dos «serviços ment des médias ; Observatoire euroaudiovisuais não-lineares», e muito em péen de l'audiovisuel. - Adobe Acrobat particular do VoD. Esperando-se a 7.0 ; 7,29 MB. - Paris : Direction du adopção de tal texto e a sua transposição Developpement des Médias, 2007. - 370 pelos diferentes Estados-Membros, as p. - acedido a 05-07-2007. – legislações nacionais ou os acordos http://www.ddm.gouv.fr/IMG/pdf/vodinterprofissionais fornecem, em alguns npa-2007.pdf países, uma primeira tentativa de enqua. - O estudo analisa as diversas dramento. Neste contexto, a Direction modalidades técnicas de vídeo a pedido, du developpement des médias (DDM) e os diferentes modelos económicos, os o Observatório Europeu do Audiovisual debates sobre a regulamentação e o entendem que devem dispor de uma lugar do vídeo a pedido na indústria análise das ofertas de programas e dos cinematográfica e audiovisual. Uma mercados de VoD na Europa. É de análise detalhada de alguns dos 150 referir que este estudo se centra, serviços operacionais em 24 países é essencialmente, no desenvolvimento dos também facultada. O termo «vídeo a mercados. As informações concernentes pedido», que neste estudo se designa à regulamentação são aqui apresentadas pelo seu acrónimo em língua inglesa de forma sucinta, não constituindo um VoD - video on demand -, reagrupa um valor de referência. O Observatório vasto conjunto de tecnologias cujo Europeu do Audiovisual publicará objectivo comum é permitir escolher um oportunamente um estudo sobre os conteúdo de vídeo e alugá-lo, ou adaspectos regulamentares do VoD. Este quiri- lo à distância sob forma desmaestudo incide em 24 países europeus, terializada, a fim de o visionar no todos eles membros do Observatório imediato ou de maneira diferida em Europeu do Audiovisual e na sua maior diferentes tipos de suporte (computador, parte da União Europeia. Estes países televisor, telefone, leitor portátil...), num têem conhecido desenvolvimentos mais prazo limitado ou ilimitado. No actual ou menos pronunciados dos serviços de quadro de crescimento do digital na vídeo a pedido. O estudo da oferta de Europa, as ofertas de VoD conhecem VoD permite descortinar algumas linhas um forte desenvolvimento. A descrição de análise transversais. Mesmo consie análise das modalidades de um tal derando que se trata de um mercado aincrescimento e das características próda emergente, o VoD reflecte já grandes prias em cada país são fundamentais transformações nos modos de acesso para perspectivar a evolução futura dos aos programas. Além do mais, traz serviços a pedido na Europa e os consigo numerosas perturbações à indesafios no âmbito das indústrias cinedústria do cinema e dos programas 2 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 FE.678 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação audiovisuais, em termos de modelos económicos de consumo. Em quase todos os países estudados a "deslinearização" das grelhas de programas, a remodelação da cronologia dos media e a entrada de novos actores que se posicionam em concorrência directa com os actores tradicionais do audiovisual, são as primeiras consequências do crescimento do vídeo a pedido. Este estudo visa ainda responder a várias questões-chave. Haverá um ou vários modelos europeus de VoD? Quais são as grandes tendências que se descortinam? Quais são as transformações implicadas a prazo para a paisagem audiovisual europeia? Que estratégias (económicas, tecnológicas, editoriais) desenvolvem actualmente os grandes operadores de VoD? O presente estudo centra-se num certo tipo de vídeo a pedido, tendo em consideração - pelo menos em parte - o vídeo a pagamento (o critério é assim o acto de compra ou de aluguer). Os vídeos de amadores e os sites comunitários (conteúdos do tipo 'faça você mesmo'), as plataformas propondo exclus ivamente programas audiovisuais segundo um modelo gratuito, bem como as ofertas de 'clips' musicais, não entram no campo deste estudo. Certos serviços, cujo objecto principal não seja a comercialização de obras em VoD, foram igualmente excluídas do terreno de estudo. Finalmente, as ofertas de vídeo a pedido por telefonia móvel não foram tidas em consideração. (trad. adap. de '1. Synthèse de L'Étude'). - Contém: Synthèse de L'Étude; 1.1 Contexte de L'Étude; 1.2 Champ de L'Étude: 1.3 Méthodologie; 1.4 Les Points Clés; 2. Introduction; 2.1 Niveau de Maturité Inégal du Marché de la VoD: une Europe à Plusiers Vitesses; 2.2 Une Redéfinition des Rapports de Force entre Acteurs; 2.3 Différents Modèles de Commercialisation Coexistent; 3. Modalités Technoqies et Modèles Économiques de La VOD; 3.1 Moda- lités Techniques de la VOD; 3.2 Modèles Économiques de la VOD; 4. Enjeux Économiques, Industries et Réglementaires de la VOD; 4.1 La Réglementation; 4.2 La Place de la VOD dans L'Industrie Cinématographique et Audiovisuelle; 5. Le Marché de la VOD dans 24 Pays Européens; 5.1 AT - Autriche; 5.2 BE - Belgique; 5.3 CH - Suisse; 5.4 CY - Chypre; 5.5 DE Allemagne; 5.6 DK - Danemark; 5.7 EE - Estonie; 5.8 ES - Espagne; 5.9 FI Finlande; 5.10 FR - France; 5.11 GB Royaume-Uni; 5.12 HU - Hongrie; 5.13 IE - Irlande; 5.14 IS - Islande; 5.15 IT Italie; 5.16 LU - Luxembourg; 5.17 NL - Pays-Bas; 5.18 NO - Norvège; 5.19 PL - Pologne; 5.20 PT - Portugal; 5.21 SE Suède; 5.22 SI - Slovénie; 5.23 SK Slovaquie; 5.24 TR - Turquie; 6. Éléments de Conclusion; 6.1 Les Tendences; 6.2 Réflexions sur la Mise en Place de Normes de Transparence et d'Indicateurs; 7. Glossaire; 8. Comparatif des Donnés de Cadrage et Récaitulatif des Offres VOD dans Les Pays Étudiés; 9. Liste des Tableaux et Graphiques ALEMANHA / ANÁLISE COMPARATIVA / ÁUSTRIA / BÉLGICA / CHIPRE / COMERCIALIZAÇÃO / CONTEÚDO / DADOS ESTATÍSTICOS / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / DIFUSÃO / DINAMARCA / DIREITO COMUNITÁRIO-Direito Comunitário-Direito Nacional / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de Retalho / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / ESLOVÉNIA / ESLOVÁQUIA / ESPANHA / ESTÓNIA / ESTRATÉGIA / ESTUDO DE CASO / FINANCIAMENTO / FRANÇA / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / GLOSSÁRIO / HOLANDA / HUNGRIA / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA / 3 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INDICADOR ECONÓMICO / IRLANDA / ISLÂNDIA / ITÁLIA / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / LUXEMBURGO / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / METODOLOGIA / NPA CONSEIL / NORMA / NORUEGA / OFERTA / PAY-TV / PLATAFORMA DIGITAL / POLÓNIA / PORTUGAL / RECEPTOR DE TELEVISÃO / RECOLHA DE DADOS / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / SUÉCIA / SUÍÇA / TELEVISÃO SEM FRONTEIRAS / TURQUIA / VIDEO-ONDEMAND--Free-on-demand tado do comportamento anti-concorrencial dos seus participantes e de determinadas estruturas deste último, por um lado, e em contribuir para uma estrutura global da política económica através dos sectores económicos que se revelam propícios a uma concorrência eficaz, por outro. A primeira parte deste relatório fornece uma visão geral de como os instrumentos da política de concorrência, a saber, as medidas antitrust, as fusões e as regras relativas aos auxílios estatais foram acrescidamente desenvolvidas e aplicadas de um modo geral. A segunda parte discute como é que a miscelânea destes e doutros instrumentos foi empregue em sectores seleccionados como alvos prioritários da política de concorrência. A terceira parte oferece uma panorâmica geral da cooperação entre a rede [5225] europeia da concorrência (ECN) e os FE.679 tribunais nacionais. Na parte quatro, as actividades internacionais são objecto de discussão. Finalmente, na quinta COMMISSION OF THE parte, é oferecida uma descrição breve EUROPEAN COMMUNITIES da cooperação a nível interinstitutional . Report from the Commission : Report Uma informação mais detalhada está on Competition Policy 2006 : disponível no «Commission Staff WorSEC(2007) 0860 : [seguido de] Comking Document» e também no Web site mission Staff Working Document da Direcção-Geral da Concorrência da [documento electrónico] / Commission Comissão Europeia of the European Communities ; Direc(http://ec.europa.eu/comm/competition/ ) torate-General . - Adobe Acrobat 7.0 ; . - Documento publicado sob a 627 KB. - Brussels : Office for Official referência COM (2007) 358 final. Publications of the European ComDOCUMENTO RELACIONADO: munities, 2007. - 22 + 105 p. - acedido «Report from the Commission : Report a 04-07-2007. – on Competition Policy 2004», http://ec.europa.eu/comm/competition/a disponível nesta mesma base de dados nnual_reports/2006/en.pdf sob o número de registo [MFN] 4248 e http://ec.europa.eu/comm/competition/a a cota FE.427 ou em: nnual_reports/2006/part2_en.pdf http://ec.europa.eu/comm/competition/a . - Em 2006, a política de concorrência nnual_reports/2004/en.pdf. - Contém: prossegue a missão de defesa e criação COM (2007) 358 final: 1. INSdas condições que permitam que os TRUMENTS: 1.1. Antitrust - Articles mercados funcionem competitivamente 81 and 82 EC; 1.2. Merger control; 1.3. em benefício dos consumidores euroState aid control; 2. SECTOR DEpeus e do ambiente dos negócios. Tal VELOPMENTS: 2.1. Energy; 2.2. Fitarefa envolveu direccionar-se para as nancial services; 2.3. Electronic comfalhas detectadas no mercado em resulmunications; 2.4. Information techno4 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação logy; 2.5. Media; 2.6. Transport; 2.7. Postal services; 3. THE EUROPEAN COMPETITION NETWORK AND NATIONAL COURTS - OVERVIEW OF COOPERATION: 3.1. General overview; 3.2. Application of EU competition rules by national courts in the EU; 4. INTERNATIONAL ACTIVITIES; 5. INTERINSTITUTIONAL COOPERATION; Commission Staff Working Document: I – Instruments; A - Antitrust - Articles 81, 82 and 86 EC; 1. Legislative, interpretative and procedural rules; 1.1. Rewarding companies that report cartels: the revised Leniency Notice; 1.2. Increasing the deterrent effect of sanctions: new Guidelines on the method of setting fines; 1.3. Facilitating the recovery of losses from the infringement of competition law: Green Paper on damages actions for breach of the EU antitrust rules; 1.4. Ensuring that legislation does not lead to distortions of competition: competition advocacy; 2. Application of Articles 81, 82 and 86 EC; 2.1. Stepping up the fight against cartels; 2.2. Sanctioning anti-competitive behaviour: abuse of dominant positions (Article 82 EC); 2.3. Commitments; 2.4. Compelling under-takings to bring infringements to an end: periodic penalty payments; 3. Selected Court cases; 3.1. The notion of under-taking; 3.2. The notion of agreement; 3.3. Market partitioning; 3.4. The application of Article 81(1) and 81(3) to parallel trade; 3.5. Duration of proceedings; 3.6. Procedural rights of third parties; 3.7. Publication and protection of confidential information; 3.8. The application of competition law to sporting rules; B - Merger control: 1. Legislative, interpretative and procedural rules; 1.1. Giving guidance on jurisdiction in merger control: draft Commission Consolidated; 2. Application of the merger control rules; 2.1. Overview; 2.2. Applying the new substantive test; 2.3. Assessing efficiencies; 3. Selected Court cases; 3.1. Jurisdiction; 3.2. Standard of remedies; C State aid control; 1. Legislative, interpretative and procedural rules; 1.1. State aid reform - Modernising the current framework; 1.2. Simplifying the approval of regional aid - new block exemption Regulation; 1.3. Facilitating the use of State aid to boost privatesector R&D&I projects - New framework for Research, Development and Innovation 1.4. Assessing risk capital financing for SMEs - new set of risk capital guidelines; 1.5. Evaluating Block Exemption Regulations; 1.6. Exempting small subsidies from the notification obligation – the new de minimis Regulation; 2. Application of the State aid rules; 2.1. Overview; 2.2. Applying regional aid rules; 2.3. Applying the State aid Framework for R&D&I; 2.4. Risk capital cases; 2.5. Authorising environmental aid; 2.6. Assessing training aid; 2.7. Taxation cases; 2.8. Enforcing and monitoring state aid decisions; 3. Selected Court cases; 3.1. Definition of aid; 3.2. State responsibility for recovery; 3.3. Procedural issues; II – Sector Developments; A Energy; 1. Overview of sector; 2. Policy developments; 2.1. Antitrust enforcement; 2.2. Merger control; 2.3. State aid control; B - Financial services; 1. Overview of sector; 2. Policy Developments; 2.1. Merger control; 2.2. State aid; C Electronic Communications: 1. Overview of Sector; 2. Policy Developments; 2.1. Review of the regulatory framework; 2.2. Broadband markets; 2.3. Mobile telephony; 2.4. Regulatory consistency in call termination; 2.5. Broadcasting transmission services; D Information Technology; 1. Overview of Sector; 2. Policy Developments; 2.1. Enforcing the Microsoft decision; 2.2. Controlling concentrations of network equipment manufacturers; 2.3. State support for the creation of video games; E - Media: 1. Overwiew of Sector; 2. Policy Developments; 2.1. Digital 5 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação broadcasting; 2.2. Public service broadcasting; 2.3. Premium sports content; 2.4. Films and other audiovisual works; 2.5. Rights management and online distribution; F - Transport: 1. Overview of Sector; 1.1. Road transport; 1.2. Rail transport; 1.3. Maritime transport; 1.4. Air transport; 2. Policy Developments; 2.1. Road transport; 2.2. Ra il transport; 2.3. Maritime transport; 2.4. Air transport; G - Postal Services: 1. Overview of Sector; 2. Policy Developments; 1. Objectives of the Commission; 2.2. Initiatives of the Commission; III – The European Competition Network and National Courts Overview of cooperation: 1. General Overview; 1.1. Cooperation on policy issues; 1.2. Evolution of national laws and instruments for efficient enforcement by NCAs; 1.3. Cooperation in individual cases; 2. APPLICATION OF EU COMPETITION RULES BY NATIONAL COURTS IN THE EU: 2.1. Assistance in the form of information or in the form of an opinion; 2.2. Judgments by national courts; 2.3. Amicus curiae intervention under Article 15(3) of Regulation 1/2003; 2.4. Financing the training of national judges in EU competition law; IV -1. International activities: 1. ENLARGEMENT, WESTERN BALKANS AND NEIGHBOURHOOD POLICY; 2. BILATERAL COOPERATION: 2.1. Introduction; 2.2. Agreements with the USA, Canada and Japan; 2.3. Cooperation with other countries and regions; 3. MULTILATERAL COOPERATION: 3.1. International Competition Network; 3.2. OECD; V - Outlook for 2007: A INSTRUMENTS; 1. ANTITRUST; 2. MERGERS; 3. STATE AID; B SECTOR DEVELOPMENTS: 1. ENERGY; 2. FINANCIAL SERVICES; 3. ELECTRONIC COMMUNICATIONS; 4. INFORMATION TECHNOLOGY; 5. MEDIA; 6. TRANSPORT; 7. POSTAL SERVICES; C - INTERNATIONAL ACTIVITIES; VI Interinstitutional cooperation: 1. EUROPEAN PARLIAMENT; 2. COUNCIL; 3. EUROPEAN ECONOMIC AND SOCIAL COMMITTEE AND COMMITTEE OF THE REGIONS ANÁLISE DA SITUAÇÃO / AUXÍLIO DO ESTADO / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Controlo / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Controlo das Concentrações / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Fusão de Empresas / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA-Trust / CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / CONTENCIOSO / COOPERAÇÃO INTERNACIONAL / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Controlo dos Auxílios Estatais / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Política de Concorrência / EMPRESA--Empresa Europeia / FISCALIZAÇÃO DO MERCADO-Intervenção no Mercado / FUSÃO DE EMPRESAS--Fusão Internacional / INFRACÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MERCADO INTERNO--Mercado Único / ORGÃO DECISOR / PROCESSO ADMINISTRATIVO / REGULAÇÃO / REGULARIZAÇÃO DO MERCADO / RESTRIÇÃO DE CONCORRÊNCIA-Posição Dominante / SERVIÇOS--Sector Terciário / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO / TRIBUNAL / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia [5226] FE.680 WORKSHOP TELEVISÃO MÓVEL. TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO DO FUTURO, Anacom, Aveiro, 9 de Julho de 2007 6 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Workshop sobre Televisão Móvel [documento electrónico] / org. ANACOM, Autoridade Nacional de Comunicações ; colab. DigiTAG, Digital Terrestrial Television Action Group. - Adobe Acrobat 7.0 ; 5,32 MB. [Aveiro] : ANACOM, 2007. - Múltiplos ficheiros. - acedido a 10-07-2007. – http://www.anacom.pt/template12.jsp?c ategoryId=247382 . - A ANACOM, em colaboração com o DigiTAG e no contexto da Presidência Portuguesa da União Europeia, organizou um workshop subordinado ao tema ''Televisão Móvel: Tecnologia e Informação do Futuro'', que teve lugar a 9 de Julho de 2007, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro. Com esta iniciativa, a ANACOM pretende promover a análise e o debate em torno dos mais recentes desenvolvimentos nesta matéria, bem como identificar e discutir as tendências e o potencial impacto da Televisão Móvel, contando para o efeito com a participação de reputados peritos nacionais e internacionais neste domínio. Televisão Móvel (TV Móvel) requer Esforço, Compromisso e Criatividade. Mais do que uma outra forma de difundir programas de televisão e de usufruir da televisão e dos serviços audiovisuais, a TV Móvel consubstancia, definitivamente, a possibilidade de assistir a qualquer conteúdo, a qualquer hora, em qualquer lugar. Proporciona também um novo mundo de interactividade, onde o consumo de conteúdos tradicionais e criativos ondemand é complementado por serviços adaptados às necessidades e aos interesses de cada consumidor, incluindo, naturalmente, comércio electrónico. Consumidores, operadores, fabricantes de equipamentos, produtores de conteúdos e órgãos reguladores enfrentam agora novos desafios. Esta nova realidade, baseada na convergência, desafia o actual ambiente regulador e exige uma nova e inovadora abordagem a vários aspectos, associados a direitos de autor, impostos, organização de princípios reguladores e concorrência, na generalidade, entre outros. O fosso digital não pode ser uma consequência desta realidade emergente, que é mais do que uma re-evolução técnica. Pelo contrário, aprender, reparar, negociar, interagir com diferentes culturas e respeitar as diferenças poderá/deverá, entre outros aspectos, sofrer alterações, contribuindo de forma determinante para melhorar a qualidade de vida de toda a espécie humana. A pressão não deveria vir do exterior do âmbito do consumidor, sobretudo daquele que não tem a possibilidade de pagar o preço para estar ''on'', ou seja, ligado à realidade virtual. Este é, pois, um paradigma de mudança. Estaremos a enfrentá- lo? Como? (In: 'Informação Relacionada e 'Enquadramento', disponível em: http://www.anacom.pt/template20.jsp?c ategoryId=243982&contentId=485933 e em: http://www.anacom.pt/template12.jsp?c ategoryId=243923. - Contém: Sessão de Abertura: Alberto Souto de Miranda, Vice-Presidente da ANACOM; APRESENTAÇÕES: Orador Principal: Televisão Móvel - o que está em equação? Peter MacAvock; Sessão 'Redes e Sistemas': Mobile TV - UK regulatory approach - Peter Bury; RRC-06 and Digital Dividend - Roland Brugger; Business Models & Opportunities Ester Fernàndez; Sessão 'Conteúdos e Serviços': Mobile TV and EU Content Regulation - Anna Herold; Broadcast/unicast complementarity for mobile TV and technology/spectrum issues Olivier Blondeau; Sessão 'Mercado e Negócio'; Enabling Mobile Broadcast Media Success - Pierre Marchal; Mobile TV - Technology and Information of the Future "Finding the right business model to make Mobile TV a success story" - Bosco Eduardo Fernandes; Sessão 'Uma visão europeia - DigiTAG': DVB-T situation in Europe - Daniel 7 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Sauvet-Goichon; High Definition TV services on the digital terrestrial television platform - Edgar Wilson; interpretado por Oliveira Salazar como um assunto de carácter nacional que poderia condicionar decisivamente a sobrevivência e o futuro do Estado ANACOM / ANÁLISE CONTEXNovo. Desde os primeiros momentos da TUAL / AVEIRO / ASPECTO TÉCplanificação da revolta contra o governo NICO / AUDIOVISUAL--Espaço Audemocrático da II República espanhola, diovisual Europeu / AUDIOVISUAL-a ditadura portuguesa apoiou o chamado Política do Audiovisual / CONTEÚDO / Movimento Nacional, que pretendia CONVERGÊNCIA / DAB-T / DIREIestabelecer um regime autoritário no TO COMUNITÁRIO--Directiva CE / país vizinho. O Secretariado de ProDMB / DVB-H / DVB-S / DVB-SH / paganda Nacional, dirigido por António DVB-T / ECONOMIA DA COMUNIFerro, a diplomacia salazarista, muitos CAÇÃO--Modelo Económico / ESPECintelectuais e, nomeadamente, a imTRO RADIOELÉCTRICO--Banda de prensa portuguesa, controlada pelos Frequências / INTERCONECTIVIServiços de Censura, fizeram uma DADE / MERCADOS DE COMUNIgrande campanha internacional na deCAÇÕES ELECTRÓNICAS / MULfesa dos interesses de Franco. Esta obra TIMÉDIA / NORMA / PAÍSES CE / é um contributo para conhecer com PLATAFORMA DIGITAL / RADIOdetalhe qual foi a relação entre o DIFUSÃO / RECEPTOR DE TELEfranquismo e o salazarismo numa etapa VISÃO / REDE E SERVIÇOS DE histórica fundamental para os dois COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / países peninsulares. Nesta investigação REGULAÇÃO / REUNIÃO INTERpropõe-se uma viagem pela história dos NACIONAL / TECNOLOGIA DA combatentes portugueses na guerra COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / espanhola (os 'viriatos') através das cróTELECOMUNICAÇÃO SEM FIOS / nicas da imprensa portuguesa, que TELEFONE MÓVEL / TELEVISÃO-deslocou ao território espanhol dezenas Televisão Móvel / TELEVISÃO DE de jornalistas, muitos dos quais se ALTA DEFINIÇÃO / UMTS-UNIconverteram em propangandistas da VERSAL MOBILE TELECOMMUcausa franquista, embora houvesse NICATIONS SYSTEM honrosas excepções, como o caso especial de Mário Neves, que revelou a verdade sobre a chacina do exército [5227] franquista em Badajoz. Mas sobretudo, M.620 este livro é um retrato da sociedade, da política e da comunicação social portuguesa numa época transcendental PENA, Alberto para a evolução de Portugal, Espanha e Salazar, a Imprensa e a Guerra Civil de Europa (retirado da contracapa). Espanha / Alberto Pena ; trad. Clara Publicação editada com o apoio do ICS. Roldão Caldeira; revis. científ. Isabel - Bibliografia, pp. 246-265. - Contém: Nobre Vargues. - Coimbra : MinerAgradecimentos; Prefácio; Introdução; vaCoimbra, 2007. - 265, [7] p. ; 25 cm. Capítulo 1 - O Estado Novo e as rela(Minerva Ciências da Comunicação ; ções peninsulares na Guerra de Es10). - A Guerra Civil de Espanha (1936panha; Cap. 2 - A Imprensa portuguesa, 1939) foi um dos acontecimentos que a diplomacia salazarista e a defesa maior influência teve na História internacional dos interesses de Franco; Contemporânea de Espanha, mas Cap. 3 - A acção do Secretariado de também de Portugal. O conflito foi Propaganda Nacional (SPN), a censura e 8 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação as revistas nacionalistas do regime; Cap. 4 - Os grandes mitos do conflito; Cap. 5 - A propaganda dos intelectuais; Cap. 6 - Correspondentes e propangandistas portugueses em Espanha; Conclusões; Anexo: Dados interessantes sobre os principais diários portugueses; Fontes e Bibliografia ISBN 978-972-798-206-6 (brochado) : Oferta ACONTECIMENTO / CENSURA / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CORRESPONDENTE / DIPLOMACIA / DITADURA / ESPANHA / FUNÇÃO DA IMPRENSA / GUERRA / HISTÓRIA DA IMPRENSA / IDEOLOGIA POLÍTICA / IMPRENSA / JORNAL / JORNALISTA / POLÍTICO / PORTUGAL / PROPAGANDA / PUBLICAÇÃO PERIÓDICA / REGIME POLÍTICO / RELACIONAMENTO / SALAZARISMO [5228] M.621 GRAÇA, Sara Meireles Os jornalistas portugueses : dos problemas da inserção aos novos dilemas profissionais / Sara Meireles Graça. Coimbra : MinervaCoimbra, 2007. - 213 p, [3] p : il., quadros ; 24 cm. (Colecção Comunicação / dir. Mário Mesquita ; 49). - Enquadrado por uma perspectiva crítica, este livro de Sara Meireles Graça examina algumas das principais linhas de força da realidade dos mass media que têm estado, desde os anos 1980 e sempre com maior intensidade, a concorrer para a obsolescência dos ideais do jornalismo como actividade profissional orientada por uma intenção cultural e cívica. Ancorando-se no estudo sociológico dos jornalistas portugueses, um âmbito que a autora explora com conhecimento e detalhe, esta investigação ilumina os problemas relativos à quase ausência de especificidade das formas de ingresso no jornalismo profissional, sem descuidar a correspondência deste problema com as dinâmicas de concentração económica, a conexão com outros sectores ou negócios e as transformações tecnológicas de largo espectro que constrangem radicalmente a estrutura informativa e comunicacional nas últimas duas décadas. No interior deste panorama, os jornalistas deparam-se crescentemente com sérias dificuldades para escapar aos embaraços e coacções da rentabilidade mediática (José Luis Garcia, na contracapa). - Publicação editada com o apoio do ICS. - Contém: Agradecimentos; Introdução; I Capítulo - Uma Introdução ao Estudo dos Jornalistas Portugueses; II Capítulo - Os Problemas de Inserção Profissional; III Capítulo - Os Novos Dilemas da Profissão; Conclusão; Bibliografia: Legislação; Anexo 1 - Dados da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas e Sindicato dos Jornalistas Portugueses; Anexo 2 - Dados II Inquérito Nacional aos Jornalistas Portugueses: Análise Classificatória ou Clusters; Anexo III Dados II Inquérito Nacional aos Jornalistas Portugueses: Condições Laborais ISBN 978-972-798-199-1 (brochado) : Oferta ACESSO AO EMPREGO / ANÁLISE CONTEXTUAL / CCPJ / COMUNICAÇÃO SOCIAL / DADOS ESTATÍSTICOS / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / ECONOMIA DE MERCADO--Liberalismo Económico / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ESTÁGIO / ESTATUTO DO JORNALISTA / ESTUDO DE CASO / FORMAÇÃO PROFISSIONAL / GRAU ACADÉMICO / IDENTIDADE / INDICADOR SOCIAL / INQUÉRITO / JORNALISMO / JORNALISTA / LEGISLAÇÃO / PROFISSÃO / TECNOLOGIA 9 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / SINDICATO DOS JORNALISTAS / SOCIOLOGIA--Análise Social [5229] M.622 BABO-LANÇA, Isabel A configuração dos acontecimentos públicos : o caso 'República' e as manifestações nos Açores / Isabel BaboLança ; pref. Louis Quéré. - Coimbra : MinervaCoimbra, 2006. - 351 p ; 35 cm. - (Minerva Ciências da Comunicação ; 8). - «(...) Os dois acontecimentos em análise ocorreram em Portugal no período revolucionário de 1975, sendo eles o caso República e as manifestações separatistas nos Açores. Não é em termos de uma causalidade histórica que estes dois acontecimentos particulares, tomados como objecto de análise, são abordados, ensaiando-se antes apreender por meio de que operações foram identificados e dotados de sentido. Trata-se de uma abordagem sociológica particular, que produz uma inteligibilidade dos acontecimentos diferente da perspectiva que visa uma explicação causal, na medida em que não perde de vista o facto de o caso República e as manifestações nos Açores terem acontecido a pessoas que suportaram esses acontecimentos, os sofreram, foram afectadas por eles, deles se apropriaram, responderam-lhes e reagiram em função das significações que lhes atribuíram e que aplicaram à sua experiência pública. Isto é, sendo factual, um acontecimento é também relativo a um ponto de vista e aos recursos semânticos e simbólicos para o descrever. Pode transformar-se num problema público, fixar sobre si a atenção colectiva e desencadear uma acção pública. A sua configuração pode ser revista e o acontecimento adquirir uma inteligibilidade retrospectiva e uma nova significação» (Excerto retirado da contracapa). - Publicação editada com o apoio do ICS. - Contém: Prefácio; Introdução; Primeira Parte – Reconstituição de dois acontecimentos públicos: o 'caso República' e as manifestações nos Açores em1975; I- O 'caso Repúb lica'; II- As manifestações separatistas nos Açores em 1975; III- O Acontecimento Social; Segunda Parte O acontecimento como problema público; I- Configuração do acontecimento em problema público; II- Construção dos problemas públicos e acção colectiva; III- O 'caso República' e as manifestações separatistas nos Açores como problemas públicos; I- O 'caso República' como problema público; IIAs manifestações nos Açores como problema público; IV- Problema público e atenção colectiva; I. Espaço público e publicitação do acontecimento; II. Problema, atenção pública e media; Conclusão; Terceira Parte - A categorização do acontecimento; O 'caso República: 'conflito de trabalho' ou 'conflito político'? I- A categorização como actividade prática; II- O 'caso República' é um conflito de trabalho; III- O 'caso República' é um conflito político; IV- As categorizações das manifestações nos Açores; Quarta Parte - Acontecimento público, intriga e narrativas: a abordagem pelas teorias da narrativa; I- A operatividade das narrativas; II- O tempo, a narrativa e o acontecimento; III- A temporalidade do acontecimento na recepção pública; Conclusão; Conclusão final; Imprensa Referências; Bibliografia sobre os acontecimentos; Bib liografia ISBN 972-798-186-0 (brochado) : Oferta ACONTECIMENTO / AÇORES / ASPECTO POLÍTICO / ASPECTO SOCIAL / AUTONOMIA / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONFLITO / EFEITO SOBRE O PÚBLICO / ES10 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação PAÇO PÚBLICO / HISTÓRIA-História Moderna / INTERPRETAÇÃO / JORNAL 'REPÚBLICA' / MANIFESTAÇÃO DE PROTESTO / POLÍTICA / PORTUGAL / SOCIOLOGIA--Análise Social / SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO / TRABALHO [5230] M.623 FIGUEIRA, João Os jornais como actores actores políticos : o 'Diário de Notícias', 'Expresso' e 'Jornal Novo' no Verão quente de 1975 / João Figueira ; pref. Adelino Gomes. Coimbra : MinervaCoimbra, 2007. - 225, [3] p. : il., quad., gráf. e fotos ; 26 cm. - «Há trinta anos, o exercício do jornalismo e da política, em Portugal, era uma espécie de espaço Schengen, no qual uns e outros circulavam e se exprimiam sem problemas de identidade. Era um tempo em que a política estava em toda a parte, ao ponto do musical 'Oh! Calcutta!' ter sido apresentado como um espectáculo "erótico-revolucionário", enquanto a agência "Nouvelles Frontières" trazia excursões turísticas à Revolução, com visitas guiadas à Lisnave e a cooperativas agrícolas no Alentejo, com assistência garantida a comícios e a encontros com membros do MFA. Como é que o jornalismo viveu a revolução? A Imprensa, como escreveu Torga no seu diário de 1975, era «a mais contraditória e parcial», mas o certo, assinala o escritor, é que «nunca li tantos jornais na minha vida». Três jornais - 'DN', 'Expresso' e 'Jornal Novo' - foram actores importantes, embora desempenhando papéis diferentes, no auge do confronto ideológico, em 1975, durante o Verão Quente. O que defendiam, de que lado estiveram, quem foram os seus alvos e que tipo de linguagem empregavam? Afinal, faziam jornalismo ou política? Ou as duas coisas?» (João Figueira, na contacapa). - Obra apoiada pelo ICS. - Contém: Agradecimentos; Siglas utilizadas; Préfácio; Introdução; Parte I - Jornalismo e Política; Capítulo 1 - A imprensa no espaço público revolucionário; Capítulo 2 - Jornalistas e políticos, a mesma luta; Capítulo 3 - A acção política no cenário informativo; Parte II - O Verão Quente de 1975; Capítulo 1 - O combate politico nas ruas e nos jornais; Capítulo 2 Três actores políticos: Diário de Notícias, Expresso e Jornal Novo; Capítulo 3 - 'Diário de Notícias': O diário da revolução; Capítulo 4 'Expresso': "Instrumento essencial para o PPD"; Capítulo 5 - 'Jornal Novo': vocação socialista; Parte III - O regresso dos directores dos jornais ao Verão Quente (entrevistas); Conclusão; Bibliografia ISBN 978-972-789-203-5 (brochado) : Oferta ANÁLISE CONTEXTUAL / ASPECTO POLÍTICO / CRISE POLÍTICA / DADOS ESTATÍSTICOS / DIÁRIO DE NOTÍCIAS / DIRECTOR DE INFORMAÇÃO / ENTREVISTA / ESPAÇO PÚBLICO / EXPRESSO / FUNÇÃO DA IMPRENSA / HISTÓRIA--História Moderna / IMPRENSA / INFORMAÇÃO / JORNAL / 'JORNAL NOVO' / JORNALISMO / JORNALISTA / LINGUAGEM / MILITAR / NOTÍCIA / PARTIDO POLÍTICO / POLÍTICO / PORTUGAL / REVOLUÇÃO [5231] R.170 PORTUGAL, Plano Nacional de Leitura Ler + : Plano Nacional de Leitura / Ministério da Educação / Ministério da Cultura / Presidência do Conselho de 11 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Ministros, Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares ; comiss. Isabel Alçada ; Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República. [Lisboa] : s.n., 2007. - 44 fls. : il., gráf., quad. e gravuras a cores ; 30 cm + Prospecto Relatório Síntese: Março de 2006. - «O Plano Nacional de Leitura é uma iniciativa do Governo da responsabilidade do Ministério da Educação, em articulação com o Ministério da Cultura e o Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares. Constitui uma resposta institucional à preocupação com os níveis de literacia da população em geral e em particular dos jovens, significativamente inferiores à média Europeia. Concretiza-se num conjunto de medidas destinadas a promover o desenvolvimento de competências nos domínios da leitura e da escrita, bem como o alargamento e aprofundamento dos hábitos de leitura, designadamente entre a população escolar. Adopta uma estratégia faseada, devendo abranger os diferentes sectores da população. Para cada fase, de cinco anos, são identificados públicos-alvo privilegia-dos. Será tecnicamente fundamentado por um conjunto de estudos que irão permitir: operacionalizar metas, criar instrumentos de avaliação, monitorizar programas e avaliar a eficácia das diferentes acções» (Sumário Executivo do Relatório Síntese 2006). O documento que agora se divulga constitui o 1º Relatório de Progresso das Actividades desenvolvidas pelo Plano Nacional de Leitura. - Contém: Síntese de Actividades: 1. Informação sobre o PNL e sobre projectos e iniciativas para a promoção da leitura; 2. Financiamento de escolas para aquisição de livros; 3. Celebração de protocolos; 4. Semana da Leitura - 5 a 9 de Março de 2007; 5. Promoção da Leitura - Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas; 6. Sessões com pais orientadas por especialistas em leitura familiar; 7. Concursos; 8. Divul- gação; 9. Lançamento de estudos; 10. Comissão de Honra; 11. Conselho Científico; 12. Comissão do PNL ISBN (brochado) : Oferta COMISSÃO DO PLANO NACIONAL DE LEITURA / EDUCAÇÃO EXTRACURRICULAR / HÁBITO DE LEITURA / LEITOR / POLÍTICA GOVERNAMENTAL / PLANEAMENTO / PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO / RELATÓRIO DE ACTIVIDADES [5232] F.141 ROLI. Rádio on line, Centro Multimeios de Espinho, 19 de Maio de 2007 ROLI, rádio on line : o projecto ROLI e o 'Portal Rádio' / APR, Associação Portuguesa de Radiodifusão. - Espinho : APR, 2007. - p. irr : il., quad., gráf. e gravuras a cores ; 30 cm + 1 CD-ROM. - A APR é uma associação patronal que representa 212 operadores de rádiodifusão, encontrando-se neste momento, entre outras actividades vitais para o sector, a gerir o programa denominado ROLI - Rádios On-Line. Co- financiado pela União Europeia (FEDER) e pelo estado português, no âmbito do POS_Conhecimento - Programa Operacional Sociedade do Conhecimento, este é um programa que teve como principal objectivo a colocação das emissões da grande maioria das rádios portuguesas na Internet, podendo neste momento ser escutada as emissões de 195 operadores de radiodifusão. O projecto ROLI é complementado com a disponibilização de um portal especialmente concebido para o efeito - o Portal Rádio, disponível em www.radios.pt. - Contém: O Projecto ROLI; O Portal Rádio; Alguns dados importantes; Dados Estatísticos sobre a Escuta do 12 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ROLI; Lista de Rádios presentes no ROLI; A Associação Portuguesa de Radiodifusão; A Link Consulting: parceira tecnológica do ROLI ISBN (argolado) : Oferta APR / APRESENTAÇÃO / EMISSÃO ONLINE / DADOS ESTATÍSTICOS / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO / ESTAÇÃO DE RÁDIO / INTERNET-Sítio Internet / LISTA / PARCERIA / PORTAL / PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO / RADIODIFUSÃO / ROLI [5233] R.171 RTP. Rádio e Televisão de Portugal Relatório e Contas '06 / RTP, Rádio e Televisão de Portugal. - Lisboa : RTP, [2007]. - 121, [3] p. : il., tab., quad. e fotos a cores ; 30 cm. - «O exercício de 2006 decorreu, no essencial, como estava programado, facto que se regista com muita satisfação, uma vez que representa mais um ano de execução em linha do Plano de Reestruturação Financeira firmado com o Estado em 2003. Tal como nele se previa, foi o ano em que a RTP confirmou o total reequilíbrio de exploração operacional, com um saldo positivo de 16,4 milhões de euros. A obtenção deste resultado é adiante explicada no Relatório (...) Ainda em 2006 foi preparada a criação da empresa única para o sector Audiovisual público - Rádio e Televisão de Portugal, S.A., consagrada em legislação de 2007 e que era também um objectivo previsto na reestruturação iniciada em 2002 (...) Também não foi, nem poderia ter sido, descurado o cumprimento da missão da empresa, ou seja, a prestação à comunidade de um serviço público de rádio e televisão com crescente qualidade, como o atestam os indicadores disponíveis, nomeadamente o reforço de posição nas audiências(...)». (Excertos da 'Carta do Conselho de Administração'). - Contém: 01. Carta do Conselho de Administração; 02. Relatório de Actividades; 03. Síntese de Indicadores; 04. Demonstrações Financeiras; 05. Anexo às Demonstrações Financeiras; 06. Relatório e Parecer do Fiscal Único; 07. Certificação Legal das Contas; 08. Relatório de Auditoria ISBN (brochado) : 0ferta ANÁLISE DE BALANÇOS--Verificação de Contas / ANÁLISE ECONÓMICA--Indicador Económico / ANÁLISE FINANCEIRA--Gestão Financeira / AUDITORIA / BALANÇO ECONÓMICO-FINANCEIRO / CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / PLANO DE ACTIVIDADES / PARECER / RELATÓRIO DE ACTIVIDADES / RELATÓRIO E CONTAS / RTP, SA / SECTOR PÚBLICO / SERVIÇO PÚBLICO [5234] P.P.33 NOGUEIRA, Pedro APAN mantém posição firme contra pretensões do governo / dir. Pedro Nogueira. - O Anteprojecto do Código do Consumidor, apresentado pelo Governo em Março de 2006, continua a contar com a firme oposição da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), desde que fo i publicamente apresentado, pelos erros graves que encerra. O Anteprojecto mantém o prssuposto de que a publicidade é uma actividade dirigida contra os interesses dos consumidores, posição que a APAN tem vindo a refutar ao longo do último. O que temos explicado é que a publicidade é fundamentalmente uma actividade produtiva, dinâmica, inerente às sociedades em progresso, estimuladora 13 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação das energias dos cidadãos e, desde que devidamente regulada, é benéfica para o consumidor (...) In: APAN Notícias. - Lisboa. - nº [de] (Mar.2007), pp. 7 ANUNCIANTE / APAN / CÓDIGO DO CONSUMIDOR / CÓDIGO DE PUBLICIDADE / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO DO CONSUMO / POLÍTICA GOVERNAMENTAL / PROJECTO DE LEGISLAÇÃO / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / REGULAÇÃO [5235] In: Comunicações. - Lisboa. - ISSN 0870-4449. - Ano 21, nº 177 (Abr. 2007), pp. 6-11 ESTRATÉGIA / ANACOM / AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Controlo / CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / CONVERGÊNCIA / DVB-T / ESTRATÉGIA / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 15 / MUDANÇA TECNOLÓGICA / OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO / MVNOMOBILE VITUAL NETWORK OPERATOR / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO P.P.30 [5236] TRAVESSA, Isabel e outro ANACOM : dossiers avançam / Isabel Travessa / Raúl Mendes. - Nos móveis, vai avançar rapidamente com a análise do mercado 15, prevendo-se a sua conclusão ainda no primeiro semestre do ano, e admite uma solução de imposição MVNO, sempre sujeita à prévia aprovação de Bruxelas. No fixo, aguarda os desenvolvimentos decorrentes dos compromissos assumidos pela PT junto dos seus accionistas. Na TDT, o seu trabalho está feito e espera pelo governo. Entretanto, e entre outras medidas, está a auscultar o mercado sobre o potencial interesse no arranque de uma quarta operadora móvel de segunda geração. No âmbito dos objectivos estratégicos de promoção de mercados abertos e concorrênc iais, melhoria de condições de utilização para os cidadãos e apoio à inovação e investimento em infra-estruturas, a Anacom tem as suas prioridades bem definidas para a fase pós-OPA. Isto depois de muitos meses de "congelamento" de decisões em algumas áreas, que tiveram de esperar pelo desfecho da operação. F.143 PORTUGAL. Ministério dos Negócios Estrangeiros Prioridades da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia / Ministério dos Negócios Estrangeiros. [Lisboa] : [MNE], 2007. - 12 p ; 30 cm. - «Portugal assume a Presidência do Conselho ciente de que a prosperidade dos Estados-membros da Europa do futuro e o bem -estar dos seus cidadãos depende de decisões que teremos proximamente que tomar. Este é um momento para acção. Aperfeiçoar o funcionamento da UE através da reforma dos Tratados é capital para assegurar uma melhor aplicação da Estratégia de Lisboa e para uma acção externa mais eficaz. Esta é a via para influenciarmos a nossa forma de estar num mundo globalizado» ( In: 'Um momento para a acção'). - A indicação de prioridades neste documento não é exaustiva. - Contém: Presidência Portuguesa do Conselho: uma União mais forte para um mundo melhor: Julho a Dezembro de 2007; Futuro da União; 14 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Estratégia de Lisboa; Fortalecer a Área de Liberdade, Segurança e Justiça; A Europa e o Mundo ISBN (argolado) : Oferta CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA-Poder de Iniciativa / CONTEÚDO DO PROGRAMA / DOCUMENTO DE TRABALHO / ESTRATÉGIA / LISBOA / MANDATO / MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS / PORTUGAL / PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS / PROGRAMA COMUNITÁRIO--Acção Comunitária / UNIÃO EUROPEIA-Acção Comum / UNIÃO EUROPEIA-Tratado da União Europeia [5237] M.625 M.625 a) COUNCIL OF EUROPE Framework Convention for the Protection of National Minorities : Collected textes / Council of Europe. 3rd edition. - Strasbourg : Council of Europe Publishing, 2005. - 83, [1] p. ; 21 cm. - A protecção das minorias nacionais é uma questão fundamental para o Conselho da Europa e a Convenção-Quadro para a protecção das minorias nacionais é uma das realizações mais importantes neste domínio. A entrada em vigor da ConvençãoQuadro, em Fevereiro de 1998, foi com efeito um evento capital, na medida em que a mesma representa o primeiro instrumento multilateral juridica e restritamente consagrado à protecção das minorias nacionais em geral. Largamente reconhecida a sua importância, viu o número de ratificações crescer rapidamente. Importa, contudo, levar a efeito e ao mesmo tempo, a aposta nos mecanismos de monitorização a do seu eficiente funcionamento. O objectivo desta recolha selectiva de textos é o de oferecer a todas as pessoas interessadas na protecção das minorias uma compilação, fácil de consultar, dos textos fundamentais relacionados com a Convenção-Quadro. Para além da Convenção-Quadro e do seu relatório explicativo, esta recolha compreende os textos de ordenamento em geral, seguidos dos do comité consultivo em particular. Apresenta também também o actual estado de ratificações e assinaturas, bem como as declarações e reservas formuladas. A recolha compreende ainda uma lista de de Relatórios dos Estados e pareceres adoptados pelo comité consultivo e no que concerne aos primeiro e segundo ciclos de monitorização (trad. adapt. de 'contracapa'). - O GMCS dispõe ingualmente de uma versão deste mesmo documento em língua francesa intitulado «Conventioncadre pour la protection des minorités nationales» ISBN 92-871-5702-2 (brochado) : Oferta ACORDO INTERNACIONAL / CONSELHO DA EUROPA / COOPERAÇÃO MULTILATERAL / DIREITO INTERNACIONAL / GRUPO MINORITÁRIO / PARECER / PROTECÇÃO JURÍDICA / RATIFICAÇÃO DE ACORDO--Acordo Internacional / RELATÓRIO / SELECÇÃO DE TEXTOS / SUPERVISÃO MULTILATERAL [5238] FE.681 SILVA, Augusto Santos Telecom e media: convergência e regulação : Intervenção do Ministro dos Assuntos Parlamentares no VI Fórum Telecom e Media, organizado pelo Diário Económico, em Lisboa [documento electrónico] / Augusto Santos Silva ; edit. Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares. 15 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Word Document ; 32,5 KB. - Lisboa : [Gabinete do MAP], 2007. - acedido a 13-07-2007 http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/G overnos/Governos_Constitucionais/GC1 7/Ministerios/PCM/MAP/Comunicacao/ Intervencoes/MAP_Int_Com_Soc.htm . - «Três características parecem pontuar a dinâmica do sector da comunicação. A primeira é a diversificação dos processos e conteúdos comunicacionais. A segunda é a integração de diferentes órgãos e plataformas no seio da mesma empresa ou grupo, que assim procura retirar todas as potencialidades contidas no multimédia. A terceira é a convergência entre as telecomunicações e a comunicação social. No caso da televisão, a multiplicação das formas de distribuição de conteúdos ao público concretiza-se em dois planos. Por um lado, dentro de cada meio tradicional utilizado - satélite, cabo de fibra óptica, espectro hertziano terrestre para televisão - passa-se, com as novas técnicas de compressão digital, a poder oferecer muito mais serviços de programas. Por outro lado, surgem novos meios de distribuição, como o fio de cobre telefónico ou de electricidade, ou as bandas de frequências superiores às da televisão tradicional e inicialmente pensadas para outro tipo de serviços - como, por exemplo, serviços de telefonia móvel. Neste domínio, o paradigma da multiplicação de canais de distribuição é a Internet, rede aberta que qualquer um pode utilizar para fornecer uma quantidade infinita de serviços de comunicação. Mas a multiplicação dos canais de distribuição de serviços audiovisuais lineares não significa o abandono daquilo que a Lei da Televisão recentemente aprovada pelo Parlamento designa como actividade de televisão, ou seja, continuarão a existir entidades interessadas em escolher conteúdos audiovisuais e organizá-los sob a forma de serviços de programas, ou em seleccionar e agregar serviços de programas destinados à recepção pelo público em geral. Nem significa o fim da edição de publicações periódicas ou da actividade radiofónica, e das respectivas responsabilidades editorial e de programação. O que significa é, isso sim, mais possibilidade de diversificação e combinação de suportes e plataformas - como acontece quando temos o jornal que preferimos quer em suporte de papel quer em suporte electrónico e, qualquer que seja a sua periodicidade na forma impressa, podemos encontrar na edição on line novas notícias e opiniões a toda a hora - e mais possibilidade de integração comunicacional e da comunicação com outras actividades humanas - como acontece quando dispomos, através de um único serviço de comunicação, de televisão, telefone, armazenamento e processamento de dados e computação.» (Ponto 1. da intervenção do Ministro dos Assuntos Parlamentares) ACESSO À INFORMAÇÃO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMUNICAÇÃO SOCIAL / COMTEÚDO / CONVERGÊNCIA / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / DIGITALIZAÇÃO / DIREITO DA INFORMAÇÃO--Pluralismo dos Media / DIREITOS DO CIDADÃO / DISCURSO / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / INTERACTIVIDADE / INTERNET--Difusão da Informação / LEI DA TELEVISÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MINISTRO DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES / PLATAFORMA DIGITAL / POLÍTICA DA COMUNICAÇÃO--Livre Circulação de Programas / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / REGULAMENTAÃO DO MERCADO / RESTRIÇÃO 16 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação DE CONCORRÊNCIA--Posição Domiante / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO-Nova Tecnologia / TELECOMUNIAÇÃO / TELEFONE MÓVEL / TEEVISÃO SEM FRONTEIRAS [5239] M.626 PINHEIRO, Paula Moura Portugal no futuro da Europa / org. Paula Moura Pinheiro; Gabinete em Portugal do Parlamento Europeu ; colab. Representação da Comissão Europeia em Portugal. - Lisboa : Gabinete em Portugal do Parlamento Europeu : Representação da Comissão Europeia em Portugal, 2006. - 157 p. ; 25 cm. São muitos os desafios que a União Europeia terá de enfrentar no futuro. Sobre a Europa pesa uma incerteza, provocada pelos 'não' francês e holandês. A União está hoje imersa numa profunda introspecção sobre o seu ser e a sua razão de ser. Este é um livro oportuno, proposto e lançado pelo Gabinete em Portugal do PE e ao qual se associou a Representação em Portugal da Comissão Europeia. Foi produzido por uma jornalista de prestígio, Paula Moura Pinheiro, reconhecida pela sua independência e rigor pro- fissional. O livro debate o futuro da nossa Europa. Oferece- nos uma reflexão cuidada sobre o Tratado Constitucional, mas também sobre os desafios e horizontes da actual União, dos seus limites e do financiamento das suas políticas. O Tratado Constitucional é um exemplo da complexidade da União Europeia. O Parlamento Europeu apro-vou recentemente uma resolução em que considera que, com o Tratado de Nice em vigor, não serão possíveis novas adesões à União, exceptuando as da Bulgária e da Roménia. A Assembleia reclamou uma constituição para 2009 e sublinhou a necessidade de levar a cabo um grande debate público sobre o futuro da integração europeia, estruturado em torno de temas bem definidos e com objectivos políticos claros. Este livro faz parte do nosso contributo para o debate sobre o futuro da União. Nas suas páginas, dá voz a um conjunto impor-tante de personalidades portuguesas: de governantes a escritores, passando por deputados europeus, especialistas na matéria, sociólogos, militares e professores. As questões são abordadas numa perspectiva de futuro, abrangendo todos os sectores da vida das nossas sociedades. É, sem dúvida, uma obra que irá contribuir para estimular a participação dos cidadãos nos temas europeus (Josep Borrel, Presidente do Parlamento Europeu, in: 'Apresentação). - Contém: Introdução; Debates; O Tratado Constitucional; Depoimentos; Glossário ISBN 92-823-2003-0 (brochado) : Oferta CIDADANIA EUROPEIA / CONSTITUIÇÃO EUROPEIA--Aprofundamento da União Europeia / DEBATE / DEPUTADO / DIFERENCIAÇÃO CULTURAL / DIREITOS DO CIDADÃO / GRUPO DE PERITOS / OPINIÃO / ORGÃO DECISOR / PARLAMENTO EUROPEU / PORTUGAL / UNIÃO EUROPEIA-Tratado da União Europeia [5240] P.P.75 FREITAS, Helena de Sousa Cooperar pelo futuro do jornalismo / Helena de Sousa Freitas. - Criadas por profissionais da comunicação nos anos 70 e 80, deram vida a projectos que mostraram a força de uma classe unida. Actualmente - com a maioria dos orgãos 17 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação nas mãos de grandes grupos - o seu tempo parece passado. Mas há quem acredite que é precisamente agora que urge recomeçar, assumindo os riscos em prol da independência pessoal e informativa. Breve viagem ao mundo das cooperativas de jornalistas In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. ISSN 0974-7741. - nº 30 (Abr.Jun. 2007), pp. 6-15 ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / COOPERATIVA DE INFORMAÇÃO / COOPERATIVISMO / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ENTREVISTA / INDEPENDÊNCIA DA INFORMAÇÃO / JORNALISMO / JORNALISTA / LIBERDADE DE IMPRENSA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / PLURALISMO / PROPRIEDADE [5241] P.P.75 FONSECA, Patrícia Sem bons jornalistas não há democracia : [afirma] Bill Kovach / Patrícia Fonseca. - Formou-se em Biologia Marinha mas fo i ao jornalismo que dedicou a sua vida. Bill Kovach iniciou a sua carreira no final dos anos 50, no Johnson City Press Chronicle, do Tennessee, e depressa despertou o interesse do New York Times, jornal que viria a chefiar, em Whashington, no final dos anos 70 e na década de 80 In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. ISSN 0874-7741. - nº 30 (Abr-Jun. 2007), pp. 16-20 ACESSO À INFORMAÇÃO / CIDADÃO / CRÍTICA DOS MEDIA / DEMOCRACIA / EMPRESA JORNALÍSTICA / EMPRESÁRIO / ENTREVISTA / FUNÇÃO DA INFORMAÇÃO / FUNÇÃO DO JORNALISTA / IN- VESTIGADOR / JORNALISMO / JORNALISTA / NOTÍCIA / OPINIÃO PÚBLICA / PODER POLÍTICO / RELACIONAMENTO / RESPONSABILIDADE DA INFORMAÇÃO / VERACIDADE DA INFORMAÇÃO [5242] P.P.75 NOBRE-CORREIA, J.-M. Ensino do jornalismo : os equívocos de uma formação / J.-M. Nobre-Correia ; ilust. Frederico Penteado. - Na Europa, as escolas de "jornalismo" proliferam. Só que o jornalismo é raramente a preocupação central de tais escolas que funcionam muitas vezes em condições pedagógicas e técnicas pouco satisfatórias. Com as repercussões que tal situação tem na prática da informação pelos média (...) In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. ISSN 0874-7741. - nº 30 (Abr-Jun. 2007), pp. 28-36 CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CURSO SUPERIOR / ENSINO DE JORNALISMO / ESTABELECIMENTO DE ENSINO / EUROPA OCIDENTAL / FORMAÇÃO PROFISSIONAL / FUNÇÃO DA INFORMAÇÃO / JORNALISMO / JORNALISTA / PROFISSIONAL DA COMUNICAÇÃO / TERMINOLOGIA [5243] P.P.75 CASTANHEIRA, José Pedro O B.I. dos 361 diários do Séc. XX : [seguido de] Entrevista com Mário Matos e Lemos : Jornais diários 18 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação portugueses do Séc. XX, um Dicionário / José Pedro Castanheira. – «O dicionário revela o que o autor chama de "uma espécie de bilhete de identidade" dos jornais diários que foram publicados entre 1900 e 2000. Um B.I. que inclui as datas de início e fim da publicação, nome dos membros da direcção, tendência política, dimensões do jornal, moradas e a informação se era matutino ou vespertino. Por vezes, é apresentada uma lista de colaboradores. Pena que não seja dado o preço de capa. E sobretudo que não haja uma imagem do primeiro número - o que iria encarecer ainda mais o livro, mas que se justificaria. Já as tiragens, provavelmente seria um dado impossível de obter (...)» In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. ISSN 0874-7741. - nº 30 (Abr-Jun. 2007), pp. 44-49 APRESENTAÇÃO GRÁFICA / DICIONÁRIO / DIRECÇÃO DE IMPRENSA PERIÓDICA / ENTREVISTA / GÉNEROS JORNALÍSTICOS / HISTÓRIA--História Moderna / HISTÓRIA DA IMPRENSA / IMPRENSA / IMPRENSA DIÁRIA-Edição Vespertina / INÍCIO DA PUBLICAÇÃO / INVESTIGADOR / JORNAL / JORNALISTA / PORTUGAL / REGIME POLÍTICO companhia a várias gerações de mulheres portuguesas. 'Modas & Bordados' é uma publicação sobre mulheres, com um título conservador mas dirigida por intervencionistas como Maria Lamas ou Etelvina Lopes de Almeida, e que se manteve em circulação entre 1912 e 1977. As suas páginas dizem, certamente, muito sobre o papel desempenhado pela mulher portuguesa ao longo do século XX In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. ISSN 0874-7741. - n.º (Abr-Jun. 2007), pp. 54-64 ASPECTO SOCIAL / DIRECÇÃO DE IMPRENSA PERIÓDICA / FEMINISMO / HISTÓRIA--História Moderna / HISTÓRIA DA IMPRENSA / IMPRENSA FEMININA / JORNALISTA / MODAS & BORDADOS / MULHER / PUBLICAÇÃO EM SÉRIE [5245] P.P.95 NORDIC CONFERENCE ON MEDIA AND COMMUNICATION RESEAR-CH, 15th, Aalborg, 11th14th August 2005 The 17th Nordic Conference on Media and Communication Research / edit. by Ulla Carlsson. - Aalborg : The Nordic Information Centre for Media and [5244] Communication Research, 2006. - 301, P.P.75 [3] p. : il., quad., tab. e fotos ; 26 . Mais de 320 académicos provenientes da Dinamarca, Finlândia, Islândia, AGOSTINHO, Andreia Noruega e Suécia e a que se juntaram Modas e Bordados : a sociedade outros participantes provenientes de feminina do século XX vista através de alguns países europeus, dos EUA e 'Modas e Bordados' / Andreia Canadá, e também da Etiópia, estiveram Agostinho. - Por detrás de um título que reunidos em Aalborg, Dinamarca, de 11 parece resumir o mundo feminino a um a 14 de Agosto de 2005 para discutir as emaranhado de linhas e agulhas suas actuais investigações e mais encontramos uma revista que atravessa recentes conclusões. Esta Conferência quase todo o século XX, servindo de incluia sessões plenárias e seminários 19 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação temáticos em 28 diferentes grupos de trabalho, onde cerca de 240 comunicações foram apresentadas. - A presente edição é um número especial do «Nordicom Review», vol. 27, nº 2 (Nov. 2006), com o número DE ISSN 1403-1108 e foi catalogada como se de uma monografia se tratasse, em virtude de reunir em compilação as comunicações apresentadas durante a 17ª Conferência levada a efeito pelo Nordicom. - Contém: Foreword; Sounding the Media. An Interdisciplinary Review and Research Agenda for digital Sound Studies, Klaus Bruhn Jensen; On the Open and Closed Space of Public Discourse, Leif Dahlberg; Media Diversity ant the Politics of Criteria. Diversity Assessment and Technocratisation of European Media Policy, Kari Karppinen; Between Individualism and Community. On Media Consumption, Political Interest and the Public; Beyond Representation. Newspapers and Citizenship participation in the Case of a Minority Ethnic Group, Camila Nordberg; Youth and New Media in the New Millenium, Thorbjorn Broddanson; Symbolic Spaces of Everyday Life. Work and Leisure at Home, Stina Bentgsson; The Mediated Body. Cosmetic Surgery in Television Drama, Reality Television and Fashion Photography, Anne Jerslev; The Empire and Egyptians. A Multidisciplinary Approach to Global Journalism Studies; Elisabeth Eide; Constructing Karl Popper. How does Science Journalism Employ Literary Devices? Harald Hornmoen; Analysing Inference. And Ethos-Implicature in Particular, Thore Roksvold; Interpreting and Explaining Historical Texts - Is it Possible? Wenche Vagle; Eve ryday Talk and the Conversational Patterns of the Soap Opera, Unni From; City Branding - All Smoke, no Fire? Jorgen Stigel & Soren Frimann; Evaluation of Quality in Computer Games, Kjetil Sandvik; What is the Strategic Role of Online Newspapers?; The Autho rs; ISBN (brochado) : Oferta AUDIOVISUAL / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONSUMIDOR / CULTURA / DEBATE / ESPAÇO PÚBLICO / DIGITAL / EDUCAÇÃO PERMANENTE / FICÇÃO / FILME / GÉNEROS TELEVISIVOS / GRUPO DE PERITOS / HISTÓRIA / IMPRENSA ONLINE / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / JOGO ELECTRÓNICO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MULTICULTURALISMO / POLÍTICA DA COMUNICAÇÃO / SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO / TELEVISÃO INTERACTIVA [5246] FE.682 BONET, Montse La radio digital, estándares tecnológicos y plataformas de distribución [documento electrónico] / Montse Bonet. - Adobe Acrobat 7.0 ; 541 KB. Barcelona : Portal de la Comunicación InCOM UAB, 2007. - 15 p. - acedido a 17-07-2007 http://www.portalcomunicacion.com/es p/pdf/aab_lec/29.pdf . - Estamos a assistir a uma das mudanças tecnológicas mais substanciais em matéria de telecomunicações e radiodifusão no espaço de um século, a digitalização; mas de momento, e especialmente no âmbito radiofónico, existe bastante confusão, muitos lugares-comuns e cujo futuro permanece, todavia, incerto. Em boa parte, com alguma lógica, visto que são necessários uns 10-15 anos, ou mais (Paila, 2005:29) para se conseguir que uma nova tecnologia alcance um ponto tal que passa a ser utilizada não apenas pelo inovadores e os primeiros utilizadores 20 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação (early adopters) até que resulte imparável, o que pressupõe a sua presença em cerca de 20% do mercado massivo (Corneliussen, 2004:3). Durante a última década parecia que a rádio digital devia ter um só nome sem se ter em conta qual: DAB (Digital Audio Broadcasting), ou DRM (Digital Radio Mondiale), ou IBOC (In-Band-onChannel) ou ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting), etc., esquecendo que já existia uma rádio digital sem siglas, a da Internet (Ribes, 2001), e que uma coisa são os padrões tecnológicos e outra as plataformas de distribuição dos conteúdos radiofónicos (ou de audio, em geral). Outro dos mal-entendidos frequentes quando se fala de rádio digital na Europa, é associar as mudanças nos perfis profissionais ao DAB. Em parte, tal deve-se às próprias siglas e ao seu emprego. DAB significa, como é sabido, Digital Audio Broadcasting, e por consequência refere-se de forma genérica à radiodifusão de audio digital. No entanto, na Europa e noutros países onde se implantou, o DAB utiliza-se como sinónimo da norma técnica Eureka 147, da mesma forma que nos Estados Unidos chamam HD Radio (High Definition Radio) à sua rádio digital, sem ter assim que referir-se a ela pelo nome da sua norma (IBOC). Ademais, é frequente encontar textos (p. ex., da FCC - Federal Communications Commission) em que se fala de sistemas DAB ou de sistema IBOC DAB ou ainda de modelo IBOC DAB. Os perfis profissionais, não obstante, não se alteram condicionados apenas por uma norma de difusão e respectivas características definidoras, pois desde há décadas que a rádio começou a digitalizar os processos prévios à difusão da sua programação (Hendy, 2000; Coutard, 2001; Lax, 2005) e os seus trabalhadores viram alterar-se as suas rotinas produtivas e a sentir ameaçados os seus postos de trabalho pela digitalização. Uma norma pode afectar alguns aspectos da cadeia produtiva, sobretudo no que concerne aos serviços de valor acrescentado ou aos dados associados ao programa, mas há anos que a rádio trabalha em digital e emite em analógico. Por tudo isto, para tentar esclarecer e fixar um ponto de partida útil e prático, durante as próximas linhas estabeleceremos um retrato fixo da situação da rádio digital: o que é, quais são as suas principais normas na liça e através de que plataformas pode oferecer-se a uma audiência cada vez mais exigente, móvel e saturada de ofertas mediáticas de todo o tipo. Se bem que se abordarão diferentes sistemas de distribuição de audio digital, centrarnos-emos especialmente nos principais padrões de difusão via hertziana. Para aqueles países que ainda não o elegeram, não seria despropositado optar por uma postura conservadora de tipo 'wait and see' (trad. adapt. de 'Introduction'). - Introducción; 1. Digitalización y convergencia: versatilidad del producto, ¿pérdida de identidad del medio? 2. Los estándares de difusión hertziana; 2.1. Principales estándares y su tipología; 2.2. La radio digital tiene dónde elegir; 2.2.1. Eureka 147. El DAB europeo de aplicación mundial; 2.2.2. IBOC. Estados Unidos defiende el negocio; 2.2.3. DRM. Digitalicemos primero las ondas medias; 2.2.4. ISDB. Un mismo estándar para radio y televisión; 2.3. Convergencia tecnológica: otros estándares, otras plataformas de distribución de audio; A modo de conclusión; Notas; Bibliografia relacionada; Enlaces relacionados ANÁLISE DA SITUAÇÃ0 / ASPECTO TÉCNICO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / CONVERGÊNCIA / DAB / DAB+ / DIGITALIZAÇÃO / DMB / DRM / DVB-H / DVB-T / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO / 21 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação EUREKA 147 / IBOC / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INOVAÇÃO / ISDB / LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO / MBMS-MULTIMÉDIA BROADCAST MULTICAST SERVICE / MUDANÇA TECNOLÓGICA / NORMA / PLATAFORMA DIGITAL / RÁDIO / RADIODIFUSÃO--Tecnologia Digital / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO / TELEFONE MÓVEL / TRANSMISSÃO ANALÓGICA / TRANSMISSÃO NUMÉRICA autoregulação e de co-regulação. A fim de cumprir essas atribuições e competências, a ERC desenvolveu um modelo de monitorização da informação televisiva para aplicação a todos os operadores de televisão, que permite avaliar de forma sistemática e fiável o cumprimento dos conceitos referidos supra e de outros constantes da legislação sobre televisão. Trata-se de uma avaliação que emprega métodologias qualitativas e quantitativas, realizada por amostragem, que teve início em Setembro de 2006 e foi já [5247] apresentada aos responsáveis da inforFE.683 mação da televisão pública e privada. Esse modelo de monitorização abrange a avaliação do pluralismo na sua ERC. Entidade Reguladora para a expressão mais lata, de diversidade de Comunicação Social, Conselho correntes de expressão sócio-culturais e Regulador da Entidade Reguladora políticas (em sentido amplo), não se para a Comunicação Social restringindo ao pluralismo estritamente Avaliação do Pluralismo Políticopolítico-partidário, estendendo-se a Partidário na Televisão Pública outros protagonistas e temáticas, tais [documento electrónico] / Conselho como autarcas e autarquias, Regulador da Entidade Reguladora para sindicalistas e temas laborais, a Comunicação Social ; edit. ERC, associações de natureza vária, etc. Em Entidade Reguladora para a ComuniPortugal não existe tradição de cação Social. - Adobe Acrobat 7.0 ; 104 avaliação sistemática da programação KB. - Lisboa : ERC, 2007. - 10 p. televisiva, incluindo a avaliação do acedido a 18-07-2007. pluralismo político na informação, http://www.erc.pt/documentos/Pluralism apesar de um número considerável de opoliticonoservicopublicofinal.pdf queixas e reclamações apresentadas ao . - «Promover o pluralismo cultural e a actual e anterior regu-lador alegarem diversidade de expressão das várias tratamento desigual, em termos de correntes de pensamento, através das tempo de emissão ou de palavra, entidades que prosseguem actividades relativamente a protagonistas e temas de comunicação social sujeitas à sua de natureza político-partidária. Embora regulação” e garantir “a efectiva as referências ao pluralismo na expressão e o confronto das diversas televisão, constantes da legislação correntes de opinião, em respeito pelo aplicável, não distingam, claramente, as princípio do pluralismo e pela linha obrigações do operador público e dos editorial de cada órgão de comunicação operadores privados, o texto constisocial”, constituem, entre outras, tucional (art. 38.º, n.º 6, CRP) atribuições da ERC, segundo os artigos contempla a obrigação dos meios de 7.º, al. a) e 8.º, al. e) dos Estatutos da comunicação do sector público asseguERC, anexos à Lei n. 53/2005, de 8 de rarem a possibilidade de expressão e o Novembro. Por outro lado, o artigo 9.º confronto das diversas correntes de deste diploma atribui à ERC o dever de opinião. A questão justifica, pois, no promover e estimular mecanismos de entender do Conselho Regulador, uma 22 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação atenção particular. Nesse sentido, foi elaborado o presente documento sobre o pluralismo político no serviço público de televisão em períodos não eleitorais, uma vez que para estes vale legislação específica. Consciente da importância de que se reveste, nesta matéria, a audição dos intervenientes mais directos, isto é, dos responsáveis editoriais da televisão pública, dos representantes dos partidos políticos e do Governo, o Conselho Regulador entende como útil um diálogo com as partes abrangidas, para discussão dos princípios e regras a adoptar, a seguir expostos.» (In: '1. Introdução'). - No original deste documento os capítulos constantes do sumário apresentam uma repetição (2 x o Capítulo 3) e, no texto, foi suprimida a menção ao capítulo 'Indicadores a utilizar na avaliação qualitativa'. A fim de introduzir um critério de uniformidade na descrição da 'Nota de Conteúdo', optou-se pela introdução da numeração sequêncial dos capítulos pelo recurso à sinalética [X], sendo X a numeração introduzida pelo catalogador, evitando-se assim a repetição sucessiva da numeração incorrecta seguida da recomendada, ou seja: X [i.e, numeração correcta]. - DOCUMENTO RELACIONADO: «Deliberação 3Q/2006 do Conselho Regulador da ERC», disponível em: http://www.erc.pt/index.php?lang=pt&o p=pesquisa&str=3-Q%2F2006. Contém: 1. Introdução; 2. Objectivos; 3. A questão do pluralismo político; [4.] Protagonistas envolvidos na avaliação; [5.] Extensão temporal da avaliação do pluralismo; [6] Canais/Blocos Informativos/Programas abrangidos; [7] Critérios de contagem das peças; [8] Indicadores a utilizar na avaliação qualitativa; [9] Processo de avaliação; [10] Indicadores para avaliação do pluralismo político no serviço público de Televisão; [11] Indicadores/Variáveis a codificar ANÁLISE DE CONTEÚDO / ANÁLISE QUALITATIVA / ANÁLISE QUANTITATIVA / AVALIAÇÃO / BASE DE DADOS / CONTROLO DA INFORMAÇÃO / CRONOLOGIA / ERC / ESTATÍSTICA--Amostragem / GÉNEROS TELEVISIVOS / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INFORMAÇÃO POLÍTICA / NOTÍCIA / NOTICIÁRIO TELEVISIVO / PARTIDO POLÍTICO / POLÍTICO / PROGRAMA DE TELEVISÃO / PLURALISMO POLÍTICO / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO [5248] FE.684 BBC. British Broadcasting Corporation, BBC Trust BBC on-demand proposals : Public Value Test final conclusions [documento electrónico] / BBC Trust ; pref.. - [London] : BBC, 2007. - 30 p. acedido a 18-07-2007 http://www.bbc.co.uk/bbctrust/assets/fil es/pdf/consult/decisions/on_demand/dec ision.pdf . - Esta é a decisão final da BBC Trust no seu primeiro Teste de Valor Público. Concede a aprovação condicional a quatro novas ofertas de serviços propostas pelo Executivo da BBC para o fornecimento de conteúdos audio e vídeo a pedido (on-demand). A BBC Trust havia já publicado as suas conclusões provisórias em Janeiro de 2007, considerando a sua própria avaliação do valor público das propostas do Executivo da BBC e da Avaliação do Impacto do Mercado, realizada pelo Ofcom. As suas conclusões provisórias foram sujeitas a consulta pública durante um período de oito semanas. Foram recebidas mais de 10.000 respostas e a BBC Trust congratula-se e agradece a todos os que realizaram a análise em tempo útil. É de recordar que 23 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação este organismo substituíu o anterior BBC's Board of Governors, em 1 Janeiro 2007 e na sequência da aplicação da revisão da BBC's Royal Charter. Trata-se de algo mais que uma simples mudança de nome; a Trust é responsável pela representação dos interesses de todos os pagantes da taxa de radiodifusão. Na sua consulta, auscultou um assinalável apoio público ao alargamento do acesso aos conteúdos da BBC a par do interesse da indústria em que as limitações devem ser aplicadas para reduzir os impactos adversos para os fornecedores comerciais. A Trust teve em consideração todos os argumentos constantes das respostas enviadas na elaboração das suas conclusões finais. Ao avaliar a proposta do Executivo da BBC, foram guiados pelo interesse público em dois sentidos. O primeiro deles é que devia ser satisfeita a condição que as propostas para novos serviços a pedido deveriam ser genuinamente vá lidas para o público. O segundo aspecto a ter em consideração era que ao fornecer novos serviços, a BBC não limitasse algures a capacidade de escolha dos consumidores. Em resumo, a Trust não alterou o seu ponto de vista segundo o qual cada uma das propostas potencie uma oferta de valor público significativo, o bastante para justificar o seu provável impacto no mercado. A Trust concede que as propostas apresentadas se efectivem mediante determinadas modificações. Em resposta aos argumentos que lhe foram apresentados, aquele orgão alterou a sua abordagem quanto ao âmbito das séries disponíveis em arquivo, passando a defini- la não com base em critérios editoriais, mas a partir de uma quota. Em resposta a uma sugestão do Executivo da BBC, a Trust abandonou o prazo-limite de dois anos para alcançar a neutralidade das plataformas, e no que respeita à captura de programas, estipulou-os em sete dias, uma medida cujo progresso será auditado a cada seis meses. Este foi o primeiro teste de valor público realizado pelo BBC Trust, que agradece o 'feedback' recebido pela gestão deste processo, e que já permitiu identificar alguns meios para o seu futuro melhoramento. No final deste documento este organismo refere-se a esta questão. (trad. adapt. de 'Foreword'). - DOCUMEN TOS RELACIONADOS: «BBC on-demand proporsals», disponível em: http://www.bbc.co.uk/bbctrust/assets/fil es/pdf/consult/decisions/on_demand/pu blic_responses.pdf; «On-demand Cnsultation: Full text of responses from organisations», disponível em: http://www.bbc.co.uk/bbctrust/assets/fil es/pdf/consult/decisions/on_demand/org anisation_responses.pdf; «BBC ondemand proposals: Public Value Test provisional conclusions and public consultation», disponível em: http://www.bbc.co.uk/bbctrust/assets/fil es/pdf/review_report_research/pvt_iplay er/iplayer_pvt_provisional_conclusions. pdf; «BBC new on-demand proposals: Market Impact Assessment», disponível em: http://www.ofcom.org.uk/research/tv/bb cmias/ondemand/bbc_ondemand/bbc_o ndemand.pdf; «Public Value Assessent:BBC On -demand Service Proporal», disponível em: http://www.bbc.co.uk/bbctrust/assets/fil es/pdf/review_report_research/pvt_iplay er/ondemandpva.pdf (N.B. - Todos os documentos conservados no GMCS). Contém: 1. Introduction; 2. Summary of the Trust’s provisional conclusions; 3. Considerations arising from the public consultation: 3.1 The BBC’s use of digital rights management; 3.2 Platform neutrality; 3.3 Series stacking; 3.4 The storage window; 3.5 Non-DRM audio downloads; 3.6 Protection of children; 3.7 Access for third-party content to the BBC iPlayer; 3.8 Syndication; 3.9 Bookmarking; 3.10 DRM audio downoads; 3.11 Service licences; 3.12 BBC iPlayer; 3.13 Review after 24 months; 24 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação 3.14 Content for the nations and regions; 3.15 Assessment methodology; 3.16 Broadband costs; 3.17 Nonbroadcast content; 3.18 "Commercial" iPlayer; 4. Approval; 5. Service Licences; 6. Reflections on the Public Value Test process; Annex: Variations to BBC Service Licences; Introduction; Variations to the Service Licence for bbc.co.uk; DRAFT Annex II: BBC iPlayer; Part I: Key characteristics of the service; Part II: Performance measuement framework; Introduction; Perormance measurement framework; Variations to the Service Licences for television services; Variations to the Service Licences for radio services; electrónico] / Commission of the European Communities. - Adobe Acrobat 7.0 ; 49 KB. - Brussels : Office for Official Publications of the European Communities, 207. - 10 p. – acedido a 19-07-2007 http://ec.europa.eu/information_society/ policy/ecomm/doc/info_centre/commun ic_reports/mobile_tv/acte_en. . - versão em língua francesa: http://ec.europa.eu/information_society/ policy/ecomm/doc/info_centre/commun ic_reports/mobile_tv/acte_fr.pdf . - «A radiodifusão móvel constitui uma oportunidade preciosa para a Europa manter e reforçar a sua liderança nas tecnologias de comunicações móveis e nos serviços audiovisuais», afirmou ACESSO À INFORMAÇÃO / ARViviane Reding, a Comissária europeia UIVO / AUDIOVISUAL--Política do responsável pelo pelouro Sociedade da Audiovisual / AVALIAÇÃO / BBC-Informação e Media. «A Europa BBC Trust / CONSUMO / CONEÚDO encontra-se hoje perante uma / DIFUSÃO / DECISÃO / DIGITAL / encruzilhada. Podemos assumir a GESTÃO DE DIREITOS EM liderança à escala mundial - como AMBIENTE DIGITAL / INTERsucedeu com a telefonia móvel baseada ONECTIVIDADE / INTERESSE GEna norma GSM elaborada pela AL--Serviço de Interesse Geral / indústria europeia - ou permitir que INQUÉRITO / LICENÇA / OFERTA / outras regiões do mundo se apoderem ORGÃO DECISOR / PLATAFORMA da parte de leão do promissor mercado DIGITAL / PROGRAMA DE RÁDIO / da televisão móvel. 'Esperar para ver' PROGRAMA DE TELEVISÃO / não é opção. Chegou o momento de a PROPOSTA / PROTECÇÃO À INindústria e os governos europeus se FÂNCIA / REINO UNIDO / SERVIÇO lançarem na televisão móvel». Até PÚBLICO / TELEVISÃO--Teledistriagora, a introdução e aceitação da buição / VÍDEO-ON-DEMAND televisão móvel na UE tem sido lenta, enquanto os concorrentes da Europa têm realizado progressos significativos. A Europa, a menos que tome medidas [5249] concretas imediatamente, arrisca-se a FE.685 perder a sua vantagem competitiva. Por exemplo, a taxa de penetração da televisão móvel na Coreia do Sul, que é COMMISSION OF THE EUROo mercado da televisão móvel mais PEAN COMMUNITIES desenvolvido da Ásia, aproxima-se dos Communication from the Commission to 10%, ao passo que na Itália, mercado the Council, the European Parliament, mais avançado da UE, essa taxa é ainda the European Economic and Social inferior a 1%. A Comissão está muito Committe and the Committee of the empenhada no êxito da televisão móvel Regions : Strengthening the Internal (ver IP/07/340), que poderá tornar-se Market for Mobile TV [documento um mercado de 20 mil milhões de euros 25 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação até 2011, com cerca de 500 milhões de clientes em todo o mundo. A Comissão considera a comunicação «Reforçar o mercado interno da televisão móvel», hoje apresentada, um elemento crucial para a criação de emprego e oportunidades de negócio de que poderão beneficiar os criadores de conteúdos, fornecedores de serviços e fabricantes de equipamentos, bem como para a oferta aos cidadãos de novos serviços de valor acrescentado. A Comissão identificou três factores essenciais para o êxito da televisão móvel: Normas/interoperabilidade; Espectro radioeléctrico; e um ambiente regulamentar favorável. A Comissão considera que 2008 será um ano crucial para a aceitação da televisão móvel na UE, dado que terão lugar importantes eventos desportivos, como o Campeonato Europeu de Futebol e os Jogos Olímpicos de Verão, que constituirão uma oportunidade única para sensibilizar os consumidores e promover a adopção de novos serviços. (Excerto do IP/07/1118, de 18-07-2007). - A este documento foi atribuída a referência COM (2007) 409 final. DOCUMENTOS RELACIONADOS: «Commission opens Europe's Single Market for Mobile TV services IP/07/1118», disponível em: http://www.europa.eu/rapid/pressReleas esAction.do?reference=IP/07/1118&for mat=HTML&aged=0&language=EN&g uiLanguage=en; «Mobile broadcasting is a tremendous opportunity for Europe to maintain its leadership», disponível em: http://ec.europa.eu/information_society/ newsroom/cf/itemlongdetail.cfm?item_i d=3535; «Mobile TV: Commission urges industry and Member States industry and Member States to develop a proactive European strategy IP/07/340», disponível em: http://europa.eu/rapid/pressReleasesActi on.do?reference=IP/07/340&format=HT ML&aged=0&language=EN&guiLangu age=en; «Mobile TV: The time to act is now, V. Reading speech, Mobile TV Conference, International CeBIT Summit, Hannover, Germany, 16 March 2007», disponível em: http://www.europa.eu/rapid/pressReleas esAction.do?reference=SPEECH/07/15 4&format=HTML&aged=0&language= EN&guiLanguage=fr; «Mobile Television: The EU switches on», disponível em: http://ec.europa.eu/information_society/ doc/6-1-mobile-television-en.pdf; «Staff Working Document: Summary of Impact assessment», disponível em: http://ec.europa.eu/informatio n_society/ policy/ecomm/doc/info_centre/commun ic_reports/mobile_tv/981_en_original.p df (também em português no dossier electrónico deste mesmo registo); «Commission Staff Working Document: Impact Assessment», disponível em: http://ec.europa.eu/information_society/ policy/ecomm/doc/info_centre/commun ic_reports/mobile_tv/980_ia_en.pdf (Todos os documentos disponíveis no GMCS). - Contém: 1. MOBILE TV: A NEW OPPORTUNITY FOR THE EU; 2. KEY FACTORS FOR SUCCESS: 2.1. Technical aspects (standards/ interoperability); 2.2. A regulatory environment conducive to innovation and investment in Mobile TV; 2.3. Ensuring quality spectrum for Mobile TV services; 3. AN INTEGRATED POLICY FOR MOBILE TV; 4. NEXT STEPS AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Execução / COMPETITIVIDADE / COMUNICAÇÃO / COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL / CONVERGÊNCIA / DVB-H / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO--Banda de Frequências / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INTERCONECTIVIDADE / MERCADO 26 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação INTERNO--Mercado Único / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / NORMA / RADIODIFUS ÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA-Norma de Produção / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital / TELEFONE MÓVEL / TELEVISÃO--Televisão Móvel / UNIÃO EUROPEIA--Acção Comum Nos anos mais recentes, os jornais têm conhecido um declínio quer de leitores, quer na circulação das suas edições. Especificamente, as perdas diárias na circulação totalizaram 6,3 % a mais do que nos três anos anteriores, e o declínio diário nos leitores foi de quase 2 % em 2006. Estes problemas podem parcialmente ser atribuídos à emergência de uma variedade de tendências novas na indústria dos mass media. Entre estes, encontramos a expansão de Websites noticiosos, as novas tecnologias tais como o vídeo e o áudio online, e as [5250] mudanças de atitudes dos consumidores. FE.685 a) Quando muitos peritos da indústria recearam os efeitos da evolução acrescida das notícias em linha e previram THE BIVINGS GROUP que tal significaria, eventualmente, o American Newspapers : Threat or Opfim da notícia tradicionalmente importunity [documento electrónico] / The pressa, a equipa da Bivings Group Bivings Group. - Adobe Acrobat 7.0 ; argumenta agora que a Internet não tem 370 KB. - Washington : The Bivings que ser encarada unicamente como um Group, 2007. - 36 p. - acedido a 20-07concorrente ameaçador para os jornais. 2007. – Certamente, os jornais estão perante o http://www.bivingsreport.com/wpfenómeno da concorrência dos pólos das content/uploads/2007/07/threat_opportu notícias em linha. Entretanto, porque os nity.pdf Websites dos jornais se diferenciam dos . - O Bivings Group realizou o estudo seus congéneres impressos, a presença que se segue tendo por objectivo avaliar na Web pode representar para os jornais como é que os jornais americanos de uma ferramenta de expansão do seu referência estão a tirar partido das novas alcance e rentabilidade. Para que tal tecnologias da informação oferecidas ocorra, contudo, os jornais necessitam pela Internet. Na actual fase de prode desenvolver novos planos de liferação de media interactivos, é imnegócio. Nesta pesquisa, a Bivings portante para a divulgação noticiosa Group examinou os sítios internet dos convidar os leitores à utilização de prinscipais 100 jornais da América do novas ferramentas promovendo, ao Norte avaliando, designadamente, a mesmo tempo, a comunicação entre os presença ou a ausência de determinadas consumidores e os fornecedores de características e ferramentas técnicas notícias presentes no meio Internet. A online. Este estudo apresenta estes maioria dos jornais, entretanto, esfordados por tópicos e gráficos, mostrando çou-se por desenvolver modelos viáveis as alterações que ocorreram no ano tanto do ponto de vista económico como passado e ilustrando em detalhe os estratégico para os seus Websites. Esta novos padrões da indústria. pesquisa, no tandem com o relatório Globalmente, detectou-se que o recurso elaborado no ano passado sobre o e utilização de ferramentas interactivas mesmo tópico, procura medir o grau de pelos Websites dos jornais cresceu em sucesso alcançado pelos jornais no cada uma das categoria s em 2006 e recurso às várias tecnologias em linha. 2007, com excepção nos 'blogrolls' 27 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação (listagens de link's externos). A pesquisa mostra que, conquanto os jornais se tornaram mais abertos na partilha dos seus conteúdos com locais externos através das 'bookmarks' em 2007, permaneceram ainda relativamente relutantes em ligar-se a outras fontes, mesmo se este processo pode reforçar a experiência do utilizador. Além disso, muitos jornais continuam a manter o acesso aos seus conteúdos (livres ou pagos) dependentes do registo prévio, impedindo os utilizadores de aceder aos artigos sem primeiramente fornecerem os seus dados pessoais. Apesar destas tendências, tornou-se claro no decorrer desta pesquisa que os jornais estão a retirar vantagens dos recursos facultados pelas ferramentas das novas tecnologias. O uso de ferramentas em linha, tais como o vídeo, os 'podcasts', os blogues, os agregadores de conteúdos etc., complementam a informação que os leitores podem obter nas edições impressas. Porque estas ferramentas realçam a experiência do utilizador e fornecem valor para além das matérias apenas tratadas nas versões impressas do jornal, os Websites dos jornais estão a começar a evoluir para além dos seus congéneres impressos e a transformar-se num produto distinto e com características próprias. A continuação desta tendência será positiva para os jornais, que beneficiarão de um ambiente favorável na complementaridade entre a edição impressa e a edição em linha. (trad. adapt. de 'Executive Summary'). Contém: Executive Summary; Key Findings; Graphs and Charts; Methodology; Introduction; Features: RSS; Blogs; Video and Podcasting; Freedom of Content; Interactivity and Participation; Conclusion; Appendix; Works Cited AMÉRICA / ESTUDO DE CASO / INDÚSTRIA JORNALÍSTICA / IMPRENSA ONLINE / INTERACTIVIDADE / INTERNET--Internauta / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--Internet Móvel / INTERNET--Sítio Internet / INTERNET--Sistema de Informa ção / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / JORNAL / LEITOR / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MULTIMÉDIA / PARTICIPAÇÃO / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO-Nova Tecnologia / UTILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO [5251] P.P.47 FAUSTINO, Paulo Políticas e Negócios da Televisão / Paulo Faustino. - Neste seu editorial, o director da 'Media XXI' aborda o contexto actual da situação da televisão em Portugal. Aspectos como a segmentação das audiências, quer pelo apelo suscitado pelos canais temáticos, quer fruto do florescimento geográfico da oferta mercê do advento de novas plataformas de distribuição, como é o caso do IPTV ou da tecnologia ADSL2+, são factores determinantes no crescendo do clima concorrencial que se observa no sector. Por outro lado, a expectativa gerada em torno do próximo concurso para a Televisão Digital Terrestre está a agitar todo o sector do audiovisual em Portugal, tanto nos actuais operadores que desejam ver alargada a sua capacidade de oferta, como nos players até aqui sem presença nos écrãs. O modelo económico de exANÁLISE DA SITUAÇÃO / CONploração do negócio que a melhor gesTEÚDO / CRIATIVIDADE / DADOS tão do espectro radioléctrico vai perESTATÍSTICOS / EDIÇÃO ELECmitir, é outro dos temas sobre o qual o TRÓNICA / ESTADOS UNIDOS DA editorialista se debruça. Uma nota inter28 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação rogativa a quatro tópicos, contempla a sempre recolocada questão do serviço público de televisão In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 4 [5253] FE.686 OBERCOM. Observatório da Comunicação O Mercado Nacional das Comunicações Móveis : Das cadeias de valor às redes AUDIÊNCIA / AUDIOVISUAL--Políde valor [documento electrónico] / tica do Audiovisual / CANAL DE OberCom, Observatório da ComuniTELEVISÃO / CANAL TEMÁTICO / cação ; Gustavo Cardoso et alli. - Adobe CONCORRÊNCIA / CONCURSO / Acrobat 7.0 ; 346 KB. - Lisboa : DVB-T / ECONOMIA DA COMUNIOBERCOM, 2007. - 34 p.. - (Working CAÇÃO--Modelo Económico / GRUReport / coord. editorial Rita Espanha ; POS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / 11). - acedido a 23-07-2007. – PUBLICIDADE / PRIVATIZAÇÃO / http://www.obercom.pt/client/?newsId= SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO 394&fileName=wr11.pdf . - Na última década, o sector das telecomunicações em Portugal tem so[5252] frido profundas alterações, nomeadaP.P.47 mente desde o aparecimento dos telemóveis. Em pouco mais de dez anos, surgiram novas potencialidades e serGUERREIRO, Mário viços inovadores, aos quais se foram Os media em equação : opiniões e associando também novas necessidades estudos sobre os media que vamos ter por parte dos consumidores, num no futuro / Mário Guerreiro. - Que ambiente de convergência tecnológica. futuro para os media, quando a Web A mobilidade veio permitir o aparepassou a ser uma face obrigatória de cimento de novas fontes de mais valias qualquer meio que se pretenda para os operadores, levando a uma total competitivo e as gerações mais jovens reconfiguração do sector e da sua resexigem outras ofertas [?]. O consenso pectiva cadeia de valor. Simultaneaexiste apenas num ponto; trata-se de um mente, as estratégias de marketing período de extrema importância para os levadas a cabo pelos players deste mermedia. Os que não acompanharem as cado, em associação com a queda dos novas tendências nem conseguirem preços dos equipamentos e serviços, e responder às cada vez mais exigentes com a introdução do sistema pré-pago necessidades do público arriscam o permitiram a rápida massificação da desaparecimento (...) utilização dos telemóveis. Assim, a taxa In: Media XXI : revista da de penetração deste dispositivo na comunicação, cultura e sociedade da Europa ultrapassa já os 90%, atingindo informação. - Lisboa. - A. 11, nº (Marum valor de 115,7% em Portugal no Abr. 2007), pp. 10-11 final do quarto trimestre de 2006, de acordo com os dados disponibilizados COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONpela ANACOM (Autoridade Nacional VERGÊNCIA / DIGITALIZAÇÃO / das Comunicações). No entanto, INTERNET--Internauta / OPINIÃO / desenvolvimentos recentes fazem prever MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOnovas mudanças estruturais no mercado CIAL / PREVISÃO / SITUAÇÃO das comunicações móveis, alterando FINANCEIRA mais uma vez as fontes tradicionais de 29 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação receitas e valor, com um potencial efeito em termos do negócio, cadeia de valor, tecnologia e envolvente regulatória. Por um lado, em termos nacionais, adivinhase uma reconfiguração dos players do mercado, na sequência da rejeição da Operação Pública de Aquisição (OPA) da Sonae sobre a Portugal Telecom (PT), com a consequente separação da PT Multimédia do resto do grupo e um eventual reagrupamento dos agentes intervenientes no mercado. Por outro lado, e em termos globais, fala-se já há alguns anos em saturação de mercado, tendo as empresas começado a procurar obter mais valias não apenas na venda dos dispositivos, mas também através da comercialização de serviços e funcionalidades diversificadas. Além disso, inovações tecnológicas tais como a possibilidade do VoIP (Voice over Internet Protocol) através de programas como o Skype, que permitem fazer chamadas de voz através do computador a custos muito reduzidos (ou até sem custos, caso a comunicação seja feita entre dois computadores), estão a abalar a indústria das telecomunicações a nível mundial. E outros desenvolvimentos estarão a chegar, nomeadamente com o previsível abaixamento de preço dos telemóveis equipados com acesso wi-fi que permitem, graças aos acessos wi-fi abertos, a realização de chamadas via VOIP em espaços urbanos. A expansão destes modelos de telemóvel afectará sobretudo, numa fase inicial, os utilizadores de elevado know-how tecnológico mas poderá no médio prazo, em particular entre as populações mais jovens, trazer ainda mais pressão no sentido de inovar inovar (...). A análise aqui apresentada integra-se no âmbito do projecto mais vasto, «A Sociedade em Rede em Portugal 2006», desenvolvido no CIES-ISCTE, por Gustavo Cardoso, Rita Espanha e Maria do Carmo Gomes e resulta da aplicação de um inquérito por questionário a uma amostra representativa da população portuguesa, constituida por 2000 indivíduos, residentes em Portugal continental. Este Working Report estrutura-se assim em três partes distintas: - Numa primeira parte serão abordadas as tendências mais significativas do sector nacional das comunicações móveis, destacando-se os principais indicadores de consumo, os players existentes e as dinâmicas em termos de concentração; Numa segunda secção será realizada uma caracterização do consumidor do serviço telefónico móvel por operador, quer em termos sociodemográficos, quer no que diz respeito aos seus hábitos de consumo de media; - Por fim, numa terceira fase analisaremos as estratégias de apropriação e de utilização dos telemóveis, destacando-se as principais diferenças encontradas para os consumidores de cada operador. - Contém: Introdução; 1. Configuração do Mercado Nacional das Comunicações Móveis: Caracterização e Evolução do Sector; Estrutura do Mercado e Players; Caracterização do Utilizador de Telemóvel em Portugal; 2. Perfis de Consumidores de Comunicações Móveis em Portugal; Diz- me a tua rede que eu dir-te-ei quem és: caracterização sociodemográfica do utilizador do STM por Operador; Utilizadores do STM e Consumo de Media; 3. Estratégias de Utilização e Apropriação dos Telemóveis por Operador: Modelos de Utilização dos telemóveis, segundo o operador; Atitudes em Relação aos Telemóveis; Os SMS: um caso específico em análise; 4. O mercado das comunicações móveis - das cadeias de valor às redes de valor; Bibliografia CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / DADOS ESTATÍSTICOS / DEMOGRAFIA--Estatísticas Demográficas / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO / EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES / HÁBITO / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNI30 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação CAÇÕES / INQUÉRITO / INTERNET-Internauta / INTERNET MÓVEL / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / OBERCOM / PORTUGAL / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / SMS-SHORT MESSAGE SERVICE / TELECOMUNICAÇÃO SEM FIOS / TELEFONE MÓVEL / UTILIZADOR / VALOR--Valor Económico [5255] P.P.47 GUERREIRO, Mário Online é a máxima / Mário Guerreiro. Steve Wildman acredita que os media devem apostar nos conteúdos na rede. Autor e investigador norte-americano defende que no futuro todos os media devem investir em conteúdos acessíveis através de várias plaaformas móveis In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 15-16 [5254] 5254 GUERREIRO, Mário Os jornais como empresas de informação : Richard Gordon defende a mudança como forma de assegurar o futuro / Mário Guerreiro. - O professor da Universidade de Northwestern critica a forma como os jornais ainda se encaram, e acredita que o jornalista do futuro tem de ser capaz de trabalhar em vários formatos In: Media XXI : revista de comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 12-14 CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / CRÍTICA DOS MEDIA / DIGITAL / EMPRESA JORNALÍSTICA / ESTRATÉGIA / FUNÇÃO DO JORNALISTA / GÉNEROS JORNALÍSTICOS / IMPRENSA ONLINE / INFORMAÇÃO / INTERACTIVIDADE / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--Sítio Internet / JORNAL / JORNALISTA / OPINIÃO / PROFESSOR / PÚBLICO / RELACIONAMENTO / SUPORTE DE INFORMAÇÃO ACESSO À INFORMAÇÃO / CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / DIGITAL / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ESTRATÉGIA / INTERNET--Difusão da Informação / INVESTIGADOR / JUVENTUDE / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / PLATAFORMA DIGITAL / PREVISÃO / RECEITA / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO [5256] P.P.47 FONSECA, Alexandre Nilo O comércio electrónico / Alexandre Nilo Fonseca. - Neste artigo, o presidente da ACEP - Associação do Comércio Electrónico em Portugal, recorda que «segundo o mais recente relatório do EUROSTAT, cerca de um quarto de todas as empresas na União Europeia (EU25) utilizam sistemas electrónicos para fazer compras, enquanto que somente uma em cada 10 empresas assegura fazer vendas através da internet. Esta diferença verificada no índice de utilização da venda online prende-se com a maior complexidade, 31 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação por comparação com a compra online, já que normalmente implica adopção de novos modelos de negócio pela empresa» In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Mai. 2007), pp. 18-19 ACEP / ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / COMÉRCIO ELECTRÓNICO / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de Retalho / DADOS ESTATÍSTICOS / ECONOMIA-Microeconomia / EMPRESA--Empresa Europeia / ESTRATÉGIA / EUROSTAT / GESTÃO / INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA / INTERNET-Sítio Internet / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS [5257] P.P.47 COSTA, Fernando A importância dos media : ARIC debateu o sector / Fernando Costa. «Em política não basta existir, é necessário fazer-se existir». Esta foi uma das ideias que transpareceram da participação de André Bradford, jornalista de formação, e actualmente nas funções de assessor para os assuntos políticos do Governo Regional dos Açores, na sua apresentação que versou a temática «Relação entre a Governação e os Media» In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 20 REUNIÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital [5258] P.P.47 MARRA, Christian Integração forçada : problemas da convergência digital / Christian Marra. A integração das redacções do jornal impresso e da internet numa mesma empresa é uma questão cujas dificuldades ainda estão longe de ser superadas. Hoje, particamente todos os jornais possuem pelo menos duas redacções: uma para o veículo impresso e outra para a Web. A partir dessa constatação, os dirigentes dos jornais passaram a enfrentar dúvidas novas: como é que essas equipas devem ser integradas? Que status deve ser conferido à equipa do jornalismo na Web dentro da empresa? Terá a mesma relevância que a equipa do jornal impresso? Terão condições de trabalho similares? Trabalharão de forma integrada ou cada uma terá o seu espaço? Os seus conteúdos serão partilhados? Não são poucas nem simples as questões que pairam actualmente. In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 27-29 CARREIRA PROFISSIONAL / CONDIÇÕES DE TRABALHO / COOPERAÇÃO / CONVERGÊNCIA / DIRECTOR DE INFORMAÇÃO / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / EMPREGO / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / FUNÇÃO DO JORNAAÇORES / ARIC / CONVERGÊNCIA LISTA / GESTÃO / IMPRENSA / / DEBATE / DIGITALIZAÇÃO / IMPRENSA ONLINE / INTERNET-EDUCAÇÃO PERMANENTE / FUNSítio Internet / JORNALISTA / PESÇÃO DA INFORMAÇÃO / FUNÇÃO SOAL DA COMUNICAÇÃO / REDA RÁDIO / MEIOS DE COMUDACÇÃO / RELAÇÕES DE TRABANICAÇÃO SOCIAL / NORMA / LHO 32 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação [5259] P.P.47 LANÇA, Vera Os media e a Europa : Centro Cultural de Belém debateu o futuro dos media europeus : [entrevista] / por Vera Lança. - A Eurodeputada Assunção Esteves considera que a valorização da televisão e da rádio podem ajudar a uma melhor cobertura mediática dos assuntos europeus. Oradora na conferência «Os media na construção da Europa Política», organizada pela Fundação Konrad Adenauer, a 22 de Janeiro no Centro Cultural de Belém, a eurodeputada do PSD Maria Assunção Esteves analisou a importância dos media na Europa actual. A conferência juntou oradores como o director do 'Expresso, Henrique Monteiro, a jornalista do 'Público', Teresa de Sousa, e ainda o embaixador alemão em Portugal, Joachim Broudré-Grober In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 35-35 CIDADANIA / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / DEMOCRACIA / DEPUTADO / ENTREVISTA / EUROPA DOS CIDADÃOS-Aprofundamento da União Europeia / FUNÇÃO DA INFORMAÇÃO / INFORMAÇÃO POLÍTICA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / LISBOA / PARLAMENTO EUROPEU / PROGRAMA COMUNITÁRIO--Acção Comunitária / REUNIÃO INTERNACIONAL / UNIÃO EUROPEIA-Tratado da União Europeia [5260] P.P.47 VAN ZELLER, Francisco A. A vez das empresas : (2007-2009) / Francisco A. Van Zeller. - Artigo de opinião do Secretário-Geral da Conferderação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social numa análise à política governamental para o sector nos primeiros dois anos do seu mandato, designadamente ao pacote legislativo e aos seus efeitos para as empresas de media. Uma tónica especial é colocada à acção desenvolvida pelas empresas e à suas responsabilidades em matéria de auto-regulação e regulação. Para tanto, o recurso à exemplificação das diferentes matérias legislativas serve para demonstrar o envolvimento das associações representativas do sector no acompanhamento da política governamental. In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 36 ANÁLISE DA SITUAÇÃO / ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / AUTO-REGULAÇÃO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CO-REGULAÇÃO / CPMCS / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / LEGISLAÇÃO / OPINIÃO / POLÍTICA GOVERNAMENTAL [5261] P.P.47 GUERREIRO, Mário Económicos apostam na qualidade : estratégias de sucesso passam pela inovação / Mário Guerreiro. - A crise na imprensa generalista faz-se sentir também entre os títulos económicos, embora de forma atenuada, mas parece existir a confiança que os produtos com qualidade irão continuar a apelar aos leitores In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 37-39 33 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação APCT / ASSINANTE / AUDIMETRIA / CIRCULAÇÃO / CRISE / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / IMPRENSA ESPECIALIZADA / INFORMAÇÃO ECONÓMICA / INTERNET--Sítio Internet / INOVAÇÃO / JORNAL / PUBLICAÇÃO EM SÉRIE / VENDAS [5262] P.P.47 GUERREIRO, Mário Há uma clique que continua a dominar o cinema em Portugal : António Pedro Vasconcelos aborda o estado do cinema português / por Máro Guerreiro ; fotos por Guilherme Pires In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade de informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio), pp. 42-46 ANÁLISE CONTEXTUAL / APOIO DO ESTADO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CINEASTA / CINEMA / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de Retalho / ENTREVISTA / FICÇÃO / FILME / FINANCIAMENTO / ICAM / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA / LEGISLAÇÃO / OPINIÃO / POLÍTICA CULTURAL / POLÍTICA GOVERNAMENTAL / REALIZADOR / TAXA / TELEVISÃO [5263] P.P.47 PIRES, Guilherme A imprensa escrita nunca irá desaparecer : entrevista a Robert Picard : Sector tem de encontrar formatos alternativos / por Guilherme Pires. Robert Picard, prestigiado docente da Jonkoping Business School, defende que a internet não será o "carrasco" da imprensa escrita. O futuro pode residir no e-paper. Na deslocação a Portugal para encerrar a comemoração dos 50 anos da RTP, em entrevista exclusiva à 'Media XXI', Robert Picard perspectiva o futuro da indústria da comunicação. Entre outros temas, o investigador destaca a necessidade de co-existência entre os meios de comunicação tradicionais e os new media, as dificuldades que a rádio e a imprensa atravessam e o potencial da IPTV In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 50-52 ANÁLISE DA SITUAÇÃO / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA-Fusão de Empresas / DVB-T / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / EMPRESA JORNALÍSTICA / ENTREVISTA / INDÚSTRIA JORNALÍSTICA / IMPRENSA / IMPRENSA GRATUITA / IMPRENSA ONLINE / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / INVESTIGADOR / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / PORTUGAL / PREVISÃO [5264] P.P.47 LANÇA, Vera Os mais jovens e as novas tecnolgias : com conta, peso e medida / por Vera Lança. - As novas tecnolgias começam a fazer parte do dia-a-dia das crianças e adolescentes cada vez mais cedo. Os jovens dominam-nas de trás para a frente, mas é importante saber orientar o consumo das novas gerações In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 54-57 34 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ACESSO À INFORMAÇÃO / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / COMISSÃO EUROPEIA-Poder de Iniciativa / CRIANÇA / INTERNET--Internauta / INTERNET-Sítio Internet / JOVEM / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / PROTECÇÃO À JUVENTUDE / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / TELEVISÃO incerteza perante o futuro semelhante à que se deu com o 'boom' tecnológico das dot.com. Não obstante, as perspectivas de crescimento da televisão a curto prazo, tanto em sinal aberto, como pago, são positivas. O panorama dos operadores televisivos está a ampliar-se nos países ocidentais (...)» In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio 2007), pp. 74-75 [5265] P.P.47 CANDEIAS, Cátia O português é mais silencioso : Presidente da AC Media analisa os media ibéricos / por Cátia Candeias ; fotos Vera Lança. - Nuno Von Amann de Campos defende que a melhor regulação é auto-regulação e pretende uma maior intervenção cívica da parte dos consumidores de media In: Media XXI : revista da comunicação, cultura e sociedade da informação. - Lisboa. - A. 11, nº 91 (Mar-Maio), pp. 61-64 AC MEDIA / AUTO-REGULAÇÃO / DEFESA DO CONSUMIDOR / EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR / EDUCAÇÃO PERMANENTE / ERC / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / PORTUGAL / PROJECTO / PROVEDOR / QUEIXA / TELESPECTADOR / TELEVISÃO ADSL / ANÁLISE CONTEXTUAL / AUDIOVISUAL / CONCORRÊNCIA / CONTEÚDO / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de Retalho / DVB-H--IPTV-Internet Protocol TV / DVB-T / INTERNET / MERCADO / PAY-TV / PREVISÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital / TELEFONE MÓVEL / TELEVISÃO--Teledistribuição [5267] FE.687 CONSEIL SUPÉRIEUR DE L'AUDIOVISUEL Consultation publique ouverte par le Conseil supérieur de l’audiovisuel pour la diffusion de services de télévision mobile personnelle par voie hertzienne terrestre en mode numérique [documento electrónico] / CSA, Conseil supérieur de l'audiovisuel. - Adobe [5266] Acrobat 7.0 ; 3,61 MB. - [Paris] : CSA, P.P.47 2007. - 33 p. - acedido a 24-07-2007. http://www.csa.fr/upload/decision/Cons ultation_TMP_CSA.pdf ARTERO MUÑOZ, Juan Pablo . - A possibilidade de recepcionar As incógnitas do negócio da televisão / serviços de televisão num terminal Juan Pablo Artero Muñoz. - «As últimas pessoal em situação de mobilidade movimentações no sector televisivo constitui um novo e importante eixo do parecem antever uma nova etapa de desenvolvimento da televisão digital. 35 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Inicialmente presente nas redes de comunicações electrónicas ponto-aponto dos operadores móveis, a televisão móvel deverá utilizar frequências em modo de difusão, e mais particularmente frequências atribuídas pelo CSA, para as tornar acessíveis ao maior número possível de utilizadores. Mas, previamente, o quadro jurídico da televisão móvel pessoal (TMP télévision mobile personnelle) deverá ser clarificado. Ta l é o objecto do projecto de lei relativo à modernização da difusão audiovisual e à televisão do futuro, razão pela qual foi declarado urgente, e que foi adoptado pelo Senado a 22 de Novembro de 2006, e que em breve será examinado pela assembleia nacional francesa (vide informação em http://www.ddm.gouv.fr/article.php3?id _article=1151). Além disso, o ministro da Cultura e da Comunicação e o ministro delegado à Indústria lançaram, a 10 de Novembro de 2006, uma consulta pública destinada a recolher o parecer dos actores sobre as normas e as características técnicas a reter para os serviços TMP difundidos em França. A autorização da utilização de recursos para a difusão de tais serviços através das frequências atribuídas pelo CSA, necessita do acompanhamento de uma consulta pública prévia, em conformidade com as disposições do artigo 31º da lei de 30 de Setembro de 1986 modificada, segundo o qual: «se as decisões de utilização dos recursos radioeléctricos são susceptíveis de alterar consideravelmente o mercado em causa, o Conselho superior do audiovisual procede, de antemão, ao lançamento dos procedimentos previstos nos artigos 29, 30, 30-1 30-5 e 30-6, a uma consulta pública». A presente consulta pública, destinada a permitir ao CSA afectar o recurso disponível em conformidade com as disposições da lei, articula-se em três partes: a primeira é consagrada às condições de desenvolvimento do TMP e aborda os elementos de contexto, a natureza das ofertas e os serviços, assim como os terminais que permitem a sua recepção; o segundo trata do recurso que o CSA disponibilizou e que poderia permitir o desenvolvimento dos serviços de TMP; por último, a terceira parte, destina-se a esclarecer o CSA sobre as cadeias de valor possíveis para a TMP (trad. adapt. de um excerto da pág. 1). DOCUMENTOS RELACIONADOS: «Synthèse des contributions à la consultation lancée le 17 janvier 2007 sur la diffusion de services de télévision mobile personnelle», disponível em: http://www.csa.fr/upload/communique/s ynthese_consultation_TMP_22_juin.pdf «Réponse de France Télévisions», disponível em: http://www.csa.fr/upload/publication/tm p_france_tv.PDF; «Réponse du Groupe CANAL+», disponível em: http://www.csa.fr/upload/publication/tm p_canal.PDF ; «Réponse de TF1», disponível em: http://www.csa.fr/upload/publication/tm p_tf1.pdf; «Réponse du Forum Tv mobile», disponível em: http://www.csa.fr/upload/publication/tm p_forum_tv_mobile.pdf; «Réponse de TDF à la consultation publique du CSA», disponível em: http://www.csa.fr/upload/publication/tm p_tdf.pdf; OUTROS DOCUMENTOS: «Consultation publique: sur les normes de la télévision mobile personnelle en France», disponível em: http://www.ddm.gouv.fr/IMG/pdf/Cons ultation_TV_mobile.pdf, ou nesta mesma base de dados com a cota FE.618. Contém: Plan de la présente consultation: Les conditions du développement de la TMP: Le lancement de la TMP : éléments de contexte: · Les premières expérimentations; · La consultation de la DDM et de la DGE; · Le régime juridique applicable; · Les normes et la ressource; · Le contexte européen; 36 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Offres et services: 1. Les services de télévision; 2. Les services locaux; 3. Les services de radio; 4. Les services de communication audiovisuelle autres; 5. Le financement des services; 6. Les modalités d’accès du téléspectateur aux services de TMP; 7. La distribution de la TMP; 8. Offres de télévision mobile utilisant d’autres bandes de fréquences que celles faisant l’objet d’assignation par le CSA; 9. Offres de vidéo à la demande; Les terminaux: 10. L’interface d’accès aux services; 11. Questions relatives aux systèmes de contrôle d’accès; 12. L’interactivité sur les terminaux; 3. Les services de radio numérique sur les terminaux de la TMP; 14. Questions relatives à la commercialisation des terminaux; La ressource à attribuer: La couverture du M7: 15. Questions relatives aux villes couvertes par le M7; 16. La couverture actuelle du M7; 17. Le développement du M7; Les caractéristiques d’un réseau de diffusio n: 19. Niveaux de champ; [20. Est-il nécessaire] ; 21. Architectures de réseau; 22. Coûts de diffusion; 23. Réception en sous-sol; Utilisation des capacités du multiplex: 24. Paramètres de modulation; 25. Résolution de la composante vidéo; 26. Ressource pour les composantes des services de TMP; 27. Quelle part de la ressource radioélectrique occuperont les flux relatifs à la signalisation ? 29. Composition d’un multiplex; La chaîne de valeur; ANNEXE A - Première série d’expérimentation DVB-H en région parisienne: 1. Les acteurs et les chaînes diffusées; 2. L’usage; 3. Aspects techniques; 4. Secondes expérimentations; ANNEXE B - Description du réseau M7; ANNEXE B.1 Méthodologie de la recherche de fréquences; 5. Les cibles de l’étude; 6. Précautions d’usage; 7. L’extension du réseau; ANNEXE B.2 Liste des villes couvertes et population; ANNEXE B.3 Exemples de couverture; Annexe B.4 Exemple d’annexe Agglomération de Nice technique - ASPECTO JURÍDICO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CSA-CONSEIL SUPÉRIEUR DE L'AUDIOVISUEL / DVB-H / DVB-T / EMPRESA DE RADIODIFUSÃO / ESPECTRO DE FREQUÊNCIA--Frequência Radioeléctrica / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO--Banda de Frequências / FRANÇA / INTERESSE PÚBLICO / INQUÉRITO / LEGISLAÇÃO--Lei / LICENÇA / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / NORMA / OPINIÃO / PLANEAMENTO / PLATAFORMA DIGITAL / POPULAÇÃO / RÁDIO / RADIODIFUSÃO / RECEPTOR DE TELEVISÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO-Tecnologia Digital / TELEFONE MÓVEL / TELEVISÃO--Televisão Móvel / TRANSMISSÃO NUMÉRICA / VALOR--Valor Económico / VIDEO-ONDEMAND [5268] P.P.118 KARL, Harald Décision du BKS en matière de parrainage et de publicité clandestine / Harald Karl. - Na sua decisão de 26 de Fevereiro de 2007, o Bundeskommunikationsrat da Áustria (Conselho federal das comunicações - BKS), deliberou sobre um contencioso relativo ao patrocínio de uma emissão no decurso da qual os produtos e os serviços dos patrocinadores foram objecto de uma apresentação e de uma promoção no âmbito de duas reportagens. Tratava-se, para o BKS, de determinar se esta situação seria conforme com o estipulado no artigo 46, 37 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação parágrafo 2, alínea 3 da lei sobre os canais de tele visão privados (o que corresponde ao artigo 17, parágrafo 1, alinea c) da Directiva 'Televisão Sem Fronteiras'), que preconiza que as emissões patrocinadas não devem incitar à compra, ao aluguer ou gestão dos produtos, nem à compra dos serviços do comand itário ou de um terceiro, nomeadamente por referências específicas aos produtos ou aos serviços que incentivam à sua compra. O BKS estudou em especial a questão de se saber em que momento este tipo de reportagem devia ser qualificado de publicidade. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 2-3 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / ÁUSTRIA / BKS-BUNDESKOMMUNIKATIONSTRAT / DECISÃO / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / LEGISLAÇÃO-Lei / MARCA COMERCIAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL--Meios de Comunicação Privados / PATROCÍNIO--Promoção Comercial / PUBLICIDADE CAMUFLADA / REPORTAGEM / TELEVISÃO / TELEVISÃO [5269] P.P.118 BABIC, Dusan Situation de la radiodiffusion publique [en Bosnie-Herzégovine] / Dusan Babic. - A 29 de Março de 2007, o representante do OSCE para a liberdade dos meios de comunicação social apresentou um relatório sobre a situação da radiodifusão pública na BósniaHerzegovina. O relatório surge na sequência da visita do referido representante a Sarajevo e a Banjaluka no início do mês de Fevereiro deste ano, efectuado devido à decisão do Governo do República Srpska (entidade sérvia da Bósnia-Herzegovina, nascida do acordo de Dayton) de proibir os funcionários do canal de televisão pública do Estado, a BHT1, de fazer a mais pequena declaração aos jornalistas, e vedandolhes qualquer acesso às conferências de imprensa governamentais. Esta proibição decorre do tratamento informativo, supostamente desagradável, da festa da República Srpska, a 9 de Janeiro de 2007, pelos jornais emitidos pelo canal televisivo, bem como o tratamento alegadamente hostil reservado aos altos líderes da República Srpska pelo BHT1. O Governo da República Srpska qualificou publicamente a política editorial de BHT1 ««de politizada, maliciosa e pouco profissional». O relatório do representante da OSCE sobre esta matéria e contendo uma recomendação, em língua inglesa, está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10733 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 3 AUDIOVISUAL / BÓSNIA-HERZEGOVINA / CANAL DE TELEVISÃO / CONTROLO DA COMUNICAÇÃO / CONFLITO / DIREITO DE INFORMAR / INFORMAÇÃO / LIBERDADE DE IMPRENSA / NOTICIÁRIO / OSCE / POLÍTICA DA COMUNICAÇÃO / RAK-BOSNIA i HERZEGOVINA REGULATORNA AGENCIJA ZA KOMUNIKACIJE / RECOMENDAÇÃO / REGULAÇÃO / RELATÓRIO / REPÚBLICA SRPSKA / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO [5270] P.P.118 FUCIK, Jan Transition vers la radiodiffusion numerique / Jan Fucik. - No seguimento do 38 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação plano de utilização do espectro radioeléctrico, o Gabinete checo das Telecomunicações publicou, em Dezembro de 2006, o Plano técnico para a transição da radiodifusão televisiva analógica terrestre para a radiodifusão televisiva digital terrestre (a seguir, "Plano de transição técnico"). Aquele orgão define neste plano de transição técnico os prazos, as condições e as modalidades do processo de constituição das redes de comunicações electrónicas da radiodifusão televisiva digital terrestre, incluindo os prazos, condições e modalidades do abandono da radiodifusão analógica terrestre na República Checa, em conformidade com as disposições previstas. A data definitiva do abandono completo da radiodifusão televisiva analógica terrestre foi fixada para 31 de Dezembro de 2012. O Plano de transição técnico prevê, com base nas condições de transição, as datas específicas do abandono da difusão analógica em cada região. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 5 ASPECTO TÉCNICO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / DVBT / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO-Frequência Radioeléctrica / MUDANÇA TECNOLÓGICA / ORGÃO DECISOR / PLANEAMENTO / REPÚBLICA CHECA / RADIODIFUSÃO / TELEVISÃO / TRANSMISSÃO ANALÓGICA / TRANSMISSÃO NUMÉRICA célébrités / Caroline Hilger. - A 6 de Março de 2007, o Bundesgerichtshof (Tribunal federal de justiça alemãoBGH) tomou várias decisões relativas às relações entre a protecção da vida privada das personalidades e a liberdade da imprensa. Estas decisões dão seguimento às queixas apresentadas pela princesa Caroline de Hanôver e pelo seu marido contra diversos órgãos de imprensa. As partes requeridas tinham publicado nalguns dos seus jornais artigos acompanhados de fotografias da parte requerente. As queixas apresentadas pelo casal visavam obter uma injunção de proibição de qualquer nova publicação destas fotografias, que haviam sido obtidas em diferentes períodos de férias do casal. Em primeira instância, o Tribunal regional de Hamburgo tinha dado seguimento a estas queixas, mas as partes requeridas tinham obtido posterior ganho de causa através de apelo ao Tribunal regional superior de Hamburgo, na sequência do qual o BGH recebeu um recurso da parte requerente In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisual. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 5-6 ALEMANHA / DECISÃO / DIREITO À VIDA PRIVADA / FOTOGRAFIA / IMPRENSA / LIBERDADE DE IMPRENSA / QUEIXA / RECURSO CONTENCIOSO / TRIBUNAL / VIDA PRIVADA [5272] P.P.118 [5271] P.P.118 SCHEUER, Alexander Les ministres-présidents s'engagent dans le cadre de la révision de 2006 / HILGER, Caroline Alexander Scheuer. - Aquando de uma La Cour fédérale de justice se prononce reunião que se celebrou no início Março sur la publication des photos de 2007 com Viviane Reding, membro da 39 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Comissão Europeia responsável pela sociedade da informação e media, os chefes de governo dos Länder federais alemães comprometeram-se a ter em conta de maneira satisfatória e adequada os interesses da radiodifusão, aquando da revisão do quadro regulamentar de 2002 relativo às comunicações electrónicas. Assim, os objectivos já inscritos na directiva-quadro e relativos à promoção da diversidade cultural e linguística, bem como o pluralismo nos meios de comunicação social (artigo 8º, parágrafo 1º parágrafo, alínea 3ª da Directiva 2002/21/CE), serão conservados. Este princípio deverá, por exemplo, ser aplicado aquando da reflexão efectuada no âmbito da reforma da regulação das frequências. Por conseguinte, deverá excluir-se uma "pura lógica de mercado" no que diz respeito às capacidades de transmissão da radiodifusão. A disposição da Directiva sobre o serviço universal, segundo a qual os Estados-Membros podem introduzir ou manter as obrigações de retransmissão (must-carry), deve igualmente ser conservada. Esta regra deverá ser objecto de um duplo ordenamento: por um lado, deverá exceder o quadro dos serviços de radiodifusão e ser aplicável às ofertas que servem a diversidade cultural e a garantia do pluralismo nos meios de comunicação social e, por outro, o seu âmbito de aplicação será estendido aos operadores de plataformas. Além disso, os EstadosMembros conservarão a possibilidade de impôr certas obrigações às empresas que exploram redes ou plataformas necessárias à divulgação pública dos serviços relevantes, nomeadamente a garantia de acesso sem discriminação. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 6 ACESSO / ALEMANHA--Regiões da Alemanha / COMISSÃO EUROPEIA-- Poder de Iniciativa / DIFERENCIAÇÃO CULTURAL / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DIREITO COMUNITÁRIO--Direito Comunitário-Direito Nacional / DIREITO DA INFORMAÇÃO--Pluralismo dos Media / DIREITO DAS TELECOMUNICAÇÕES / FREQUÊNCIA RADIOELÉCTRICA--Banda de Frequências / LEGISLAÇÃO--Lei / RADIODIFUSÃO / REDE DE TRANSMISSÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / REVISÃO / SERVIÇO UNIVERSAL [5273] P.P.118 PÉREZ GÓMEZ, Alberto La suspension de la loi catalane relative à la communication audiovisuelle levée / Alberto Pérez Gómez. - Em Dezembro de 2005, o Parlamento catalão adoptou a lei 22/2005 relativa à comunicação audiovisual (ver ÍRIS 2006-2: 10). Alguns dos seus artigos eram controversos pelo facto de que seriam contrários à competência exclusiva do Estado e a várias leis adoptadas pelo Parlamento espanhol, as quais enunciavam princípios fundamentais que se impõem aos Parlamento regionais. O Partido Popular (que se encontra na oposição tanto na Catalunha como a nível nacional) apresentou um recurso de inconstitucionalidade contra o texto da lei. Para surpresa geral, o Governo nacional (incluídos os membros do Partido Socialista do ramo catalão e que participam no Governo daquela região autonómica, no entanto, favorável à lei) apresentaria também um segundo recurso. O recurso de inconstitucionalidade n.º 8112-2006, está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10726 40 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 7 AUDIOVISUAL--Política do Audio visual / CONSTITUIÇÃO / ESPANHA-Regiões de Espanha / LEGISLAÇÃO-Redacção Legislativa / PARLAMENTO / PARTIDO POLÍTICO / RECURSO CONTENCIOSO / TRIBUNAL visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 8-9 AUDIOVISUAL / DECISÃO / DIREITO DE AUTOR / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL / DVD / FILME / FRANÇA / INFRACÇÃO / PRODUTOR AUDIOVISUAL / PROTECÇÃO JURÍDICA / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TRIBUNAL [5275] [5274] P.P.118 P.P.118 BLOCMAN, Amélie Mise en place de l'Autorité de régulation des mesures techniques de protection / Amélie Blocman. - Prevista na lei sobre os direitos de autor e direitos conexos na sociedade da informação (designada lei DADVSI) de 1 Agosto de 2006 (ver ÍRIS 2006-8: 13 e ÍRIS 2006-7: 11), a nova Autoridade de regulação das medidas técnicas de protecção (ARMTP) foi instituída pelo ministro da Cultura n dia 6 de Abril passado. Na véspera era publicado o decreto relativo ao funcionamento desta nova autoridade administrativa independente (recurso, instrução dos pedidos, poderes, vias de recursos...), composta de seis membros nomeados por decreto e para um mandato de seis anos. Recorde-se que, em conformidade com o artigo L. 331-17 do Código da Propriedade Intelectual, a interoperabilidade e a cópia privada estão no centro da missão dos poderes de equilíbrio atribuídos a esta Autoridade pela nova lei. A ARMTP tem por missão, com efeito, determinar as modalidades de exercício da excepção de cópia privada, a fim de garantir o benefício, bem como as novas excepções para as pessoas deficientes, para o ensino e a investigação e para a conservação nas bibliotecas, prerrogativas instituídas pela lei DADVSI. 41 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 BLOCMAN, Amélie Copie privée versus mesures techniques : suit et fin? / Amélie Blocman. - Na mesma semana em que se instalava a nova autoridade de regulação dos meios técnicos de protecção (vidé o próximo registo), o Tribunal de Recurso de Paris, deliberando sobre envio após cassação, confirmava a validade de um dispositivo anticópia afixado sobre um DVD (ver ÍRIS 2006- 4: 12). O tribunal reiterou a sua posição relativa à natureza jurídica da cópia privada, que «não constitui um direito mas uma excepção legal ao princípio de proibição de qualquer reprodução integral ou parcial de uma obra protegida, efectuada sem o consentimento do titular de direitos de autor». Recorde-se que o requerente, comprador do DVD do filme 'Mulholland drive', prevalecia-se desse "direito" para interditar o Studio Canal e a Universal Pictures Vidéo France, respectivamente produtor e distribuidor do DVD, a utilização de uma dispositivo técnico de protecção que impedia a sua cópia para uma cassete vídeo. A decisão em causa pode ser consultada em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10751 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio- Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação O decreto confere- lhe, nomeadamente, o poder de fixar o número mínimo de cópias privadas, em função do tipo de apoio. Para mais informação sobre esta matéria consulte o Decreto mº 2007-510 de 4 de Abril, disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10750. Poderá ter também acesso ao discurso proferido pelo ministro francês da Cultura e da Comunicação, por ocasião da entrada em funções da ARMTP, através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10752 In: IRIS : Observations juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. ARMTP-AUTORITÉ DE RÉGULATION DES MESURES TECHNIQUES DE PROTECTION / DIREITO DE AUTOR / FRANÇA / LEGISLAÇÃO-Decreto / MANDATO / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PROPRIEDADE INTELECTUAL / PROTECÇÃO JURÍDICA / REGULAÇÃO / REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA--Norma de Pródução / SUPORTE DE INFORMAÇÃO vés da evocação de um produto que não se justifica por razões editoriais ou pela maneira como um produto aparece durante uma emissão. A Scottish Television integra a Scottish Media Group (SMG). O seu jornal televisivo abordava um tema sobre «um novo sítio Web de SMG, o Peopleschampion.com». O sítio Web, bem como o seu endereço e o seu logótipo, apareciam em grande plano, enquanto o comentário em voz-off afirmava que permitiria aos utentes escolher as melhores tarifas em várias matérias, nomeadamente, de empréstimos imobiliários e seguros. "A força da nossa marca na Escócia e a promoção cruzada que podemos oferecer à este sítio permitirão à Peopleschampion tornar-se um interlocutor capital para o consumidor que procura a melhor relação qualidade-preço", declarou um porta-voz de SMG. O apresentador do jornal televisivo concluiu o assunto repetindo simplesmente o nome "Peopleschampion.com". Mais informação sobre este assunto disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?=1 0714 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 10 [5276] P.P.118 PROSSER, Tony Le régulateur juge contraire au Code la promotion d'un site Web commercial par a un radiodiffuseur / Tony Prosser. O Ofcom, autoridade de regulção britânica das comunicações, concluiu haver infracção do Código da radiodifusão pela Scottish Television, um radiodifusor de serviço público comercial. O Código proíbe as promoções durante as emissões de produtos e serviços (com excepção do material ligado aos programas) ou de lhes atribuir uma importância excessiva. Esta última circunstância pode ocorrer atra- AUDIOVISUAL--Política do Áudiovisual / CÓDIGO DEONTOLÓGICO / EMISSÃO DE TELEVISÃO / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / GRUPOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / INTERNET--Sítio Internet / NOTICIÁRIO / OFCOM / PROMOÇÃO COMERCIAL-Promoção Cruzada / REGULAÇÃO / REINO UNIDO--Regiões do Reino Unido / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO COMERCIAL 42 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação [5277] P.P.118 GOLDBERG, David Nouvelles dispositions relatives à la diffusion de publicité en faveur des jeux d'argent / David Goldberg. - A lei relativa aos jogos de azar de 2005 entrará plenamente em vigor no próximo dia 1 Setembro de 2007. Pela primeira vez, concederá licenças para «os jogos de azar praticados à distância» (artigo 67). Um novo regime está igualmente previsto para a divulgação de publicidade em prol dos jogos de azar (Parte 16). Os operadores estabelecidos no Reino Unido estão sujeitos à obtenção de uma licença de exploração «para autorizar o fornecimento de jogos de azar através de comunicações à distância, como por exemplo através da televisão interactiva ou da Internet». O Committee of Advertising Practice (CAP) e o Broadcast Committee of Advertising Practice (BCAP) anunciaram novas disposições aplicáveis à publicidade em matéria dos jogos de azar no Reino Unido. Resultam das «disposições previstas em matéria de publicidade em prol de jogos de azar, que definem novas infracções relativas à publicidade no que concerne as jogos a dinheiro ilícitos e conferem ao secretário de Estado a faculdade de establecer regulamentação para controlar o conteúdo dos anúncios relativos a jogos de azar». Poderá consultar toda a documentação a que esta notícia se refere, a saber: «Lei relativa aos jogos de azar de 2005», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10711; «CAP and BCAP Gambling Advertising Rules», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10712; «Dossier relativo aos jogos de azar da Secretaria de estado da Cultura, dos Media e dos Desportos», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10713; BCAP-BROADCAST COMMITTEE OF ADVERTISING PRACTICE / CAP-COMMITTEE OF ADVERTISING PRACTICE / GOVERNANTE / INTERACTIVIDADE / INTERNET-Sítio Internet / JOGO DE AZAR / LEGISLAÇÃO--Lei / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / PODER EXECUTIVO E ADMINISTRATIVO / PUBLICIDADE / REGULAÇÃO / REINO UNIDO / TELEVISÃO INTERACTIVA [5278] P.P.118 GOLDBERG, David Les jeux télévisés par appel téléphonique soumis à un examen en profondeur et à une nouvelle réglementation / David Goldberg. Nove emissões difundidas recentemente em quatro estações televisivas (BBC, ITV, C4 et C5) têm suscitado diversas apreensões. Trata-se, ao mesmo tempo, de jogos emitidos por televisão como tais, e no decurso dos quais foram propostas chamadas telefónicas sobretaxadas, na medida em que telespectadores, que telefonavam para votar ou para participar nos jogos, se sentiram enganados. A comissão especial da cultura, dos meios de comunicação social e dos desportos da Câmara dos Comuns já tinha aberto um inquérito sobre esta questão em Outubro de 2006, e publicou no dia 25 de Janeiro de 2007 o seu terceiro relatório consagrado aos jogos emitidos por televisão e envolvendo chamadas telefónicas de permeio. De acordo com este documento, o reforço da protecção dos consumidores impõe-se. Por esta razão o regulador OFCOM lançou no período 43 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação de 15 de Deze mbro de 2006 a 31 de Janeiro de 2007 uma consulta pública sobre a 'televisão participativa'. Sobre este tema estão disponíveis para consulta vários documentos, a saber: «Culture, Media and Sport Select Committee Third Report Call TV Quiz Shows», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10706; «Government Response to the Culture Media and Sport Select Committee Inquiry», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10707; «Culture, Media and Sport Select Committee Fourth Report: Call TV quiz shows: Joint response from Ofcom and ICSTIS to the Committee’s Third Report of Session 2006-2007», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10708; «Consultation, 'Participation TV: How should it be regulated?», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10709; «ICSTIS: Revised Statement of Expectations for Call TV Services», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10710 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 10-11 [5279] P.P.118 ECONOMOU, Alexandros Projet de loi relative à la concentration des entreprises des médias et à l'octroi à celles-ci des licences / Alexandros Economou. - O projecto de lei relativo «à concentração das empresas dos meios de comunicação social e a concessão de licenças» foi apresentado de maneira informal às partes interessadas durante o mês de Março, ou seja, um ano após a sua primeira apresentação (ver ÍRIS 2006-5: 14). A Comissão Europeia anunciou quase ao mesmo tempo a sua decisão de submeter a Grécia perante o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, por incumprimento do acórdão proferido pelo Tribunal a 14 de Abril de 2005 (ver ÍRIS 2006-3: 8). Este acórdão tinha concluído pelo incumprimento da Grécia da obrigação de transposição da Directiva 2002/77/CE, relativa à liberalização das comunicações electrónicas. A julgar pelas numerosas disposições do projecto de lei relativa às redes das comunicações electrónicas para conteúdos audiovisuais, parece que a Grécia está disponível actualmente a respeitar esta obrigação. As disposições relativas às restrições impostas em matéria de propriedade das empresas de media parecem menos restritas que o ASSEMBLEIA BICAMARAL--Sequadro jurídico em vigor, dado que se gunda Câmara / DEFESA DO CONreferem unicamente às novas estações; a SUMIDOR / EMISSÃO DE TELEparticipação em mais do que uma nova VISÃO / INTERACTIVIDADE / INestações é autorizada, excepto se TERESSE PÚBLICO / INQUÉRITO / implicar o controlo dessas sociedades. JOGO / OFCOM / ORGÃOS DE Relativamente ao controlo das conREGULAÇÃO / PARTICIPAÇÃO DO centrações no mercado mais geral dos PÚBLICO / PERSUASÃO / PROGRAmeios de comunicação social, as MA DE TELEVISÃO / REGULAÇÃO despesas publicitárias e o volume de de / REINO UNIDO / TELESPECTADOR negócios têm lugar como critérios de / TELEVISÃO apreciação; a situação de posição dominante, proibida, e além disso considerada atingida para além de um certo limiar. Paralelamente ao Conselho 44 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação nacional da rádio e a televisão, a Comissão da Concorrência é, doravante, também competente em matéria de controlo do respeito das referidas disposições. O documento sobre o qual versa esta notícia está disponível em quatro idiomas: alemão, francês, inglês e helvético, através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?=1 0728 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisual. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 11-12 COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Controlo / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Controlo das Concentrações / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA-Participação / DECISÃO / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / GRÉCIA / INFRACÇÃO / LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO / LICENÇA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PROJECTO DE LEGISLAÇÃO / PROPRIEDADE / RADIODIFUSÃO / RESTRIÇÃO DE CONCORRÊNCIA-Posição Dominante / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS [5280] P.P.118 ECONOMOU, Alexandros Entreprises de médias de masse / marchés publics : la Commission réagit à la législation grecque / Alexandros Economou. - A Comissão Europeia decidiu mover o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias contra a Grécia, porque considera que a Decisão ministerial comum 24014/2005 relativa aos justificativos necessários para a aplicação da lei 3310/2005, tal como esta foi alterada pela lei 3414/2005, e relativa aos candidatos conotados com empresas de meios de comunicação social, introduz motivos de exclusão nos mercados públicos na Grécia. Ora, tal exclusão, não é compatível com as directivas comunitárias. Esta lei prevê a submissão obrigatória e sistemática ao Conselho nacional da rádio e da televisão, sob pena de exclusão, de uma série de extractos de registos, bem como de outros certificados e declarações tanto dos participantes como das outras pessoas ditas "conotadas" e operando no mercado dos meios de comunicação social. Este projecto de decisão é contrário aos artigos 51 da Directiva 2004/17 e 44 da Directiva 2004/18, porque fazendo intervir o Conselho nacional grego da rádio e a televisão (instituição independente de regulação das empresas dos meios de comunicação social que continua a ser estranha aos procedimentos dos mercados públicos), introduz um novo motivo de exclusão: no caso de não apresentação ao Conselho por parte do contratante dos documentos requeridos, este rejeita o seu processo e o contratante não fica habilitado a assinar o contrato. Convém notar que esta não conformidade com as disposições comunitárias será corrigida em breve pelo Parlamento grego, no âmbito de uma revisão da Constituição. O comunicado de imprensa da Comissão sobre este tema, com a referência IP/07/353, está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10755 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 12 COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Controlo / DECISÃO / DIREITO 45 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação COMUNITÁRIO--Direito ComunitárioDireito Nacional / DIREITO COMUNITÁRIO--Violação do Direito Comunitário / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / GRÉCIA / MERCADO INTERNO--Mercado Unico / LEGISLAÇÃO--Lei / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / REGULARIZAÇÃO DO MERCADO / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS [5281] P.P.118 BOGDANOVSKI, Saso Règlement relatif à la protection des mineurs contre les émissions susceptibles de nuire à leur épanouissement physique, mental ou moral / Saso Bogdanovski. - Com base no artigo 37, parágrafo 1, ponto 5, da lei relativa à radiodifusão, o Conselho da radiodifusão da República de Macedónia adopta decisões, disposições, conclusões, recomendações, instruções e outros actos, bem como pareceres e propostas que têm a ver com a aplicação da lei. Entre os textos recentemente adoptados, o regulamento relativo à protecção dos menores contra as emissões susceptíveis de prejudicar seu desenvolvimento físico, mental ou moral despertou, indiscutivelmente, a atenção do público macédonio. Os meios de comunicação social, as ONG e os particulares tomaram parte no debate para instaurar um regime coerente de protecção dos menores, e afirmaram a sua vontade de apoiar uma campanha de informação que visa sensibilizar o público para as suas disposições regulamentares. O Conselho da radiodifusão adoptou este regulamento relativo à protecção dos menores contra as emissões susceptíveis de prejudicar seu desabrochar físico, mental ou moral, aquando da sua terceira sessão, que se celebrou a 9 de Fevereiro de 2007. O texto estabelece a classificação dos programas por categoria, as formas de advertências sonoras e visuais, bem como as franjas horárias previstas para a divulgação de emissões radiofónicas e televisivas susceptíveis de prejudicar o desenvolvimento físico, mental ou moral das crianças e dos jovens. O texto deste regulamento, em língua inglesa, pode ser consultado em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10739 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen De L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 14 CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA / DEBATE / GRUPO ETÁRIO / MACEDÓNIA / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PROGRAMA DE RÁDIO / PROGRAMA DE TELEVISÃO / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / PROTECÇÃO À JUVENTUDE / RADIODIFUSÃO / REGULAÇÃO / REGULAMENTO [5282] P.P.118 AQULINA, Kevin Consultation sur les événements d'importance majeure et les courts reportage d'actualités / Kevin Aquilina. - Em Malta, a Autoridade de regulação dos media propõe-se alterar a regulamentação de 2000 em matéria de radiodifusão (competência territorial e cooperação europeia). As modificações preconizadas incidem sobre os acontecimentos de grande importância e sobre as reportagens breves de actualidade. No que concerne aos acontecimentos de especial importância, a Autoridade pretende definir os termos «uma parte substancial do público» 46 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação como sendo «90% da população maltesa susceptível de receber as emissões difundidas gratuitamente». Preconiza, igualmente, que um radiodifusor titular de direitos exclusivos (o radiodifusor principal) tenha a obrigação de propôr os seus mesmos direitos a um radiodifusor gratuito (radiodifusor secundário) a uma tarifa comercial razoável. Os critérios de apreciação desta tarifa comercial dita razoável são os seguintes: (a) as tarifas anteriores, a existirem, dos acontecimentos de importância essencial ou dos acontecimentos similares; (b) o horário de retransmissão em directo do acontecimento; (c) o período pelo qual os direitos são propostos; (d) as possibilidades de receitas de retransmissão directa ou em diferido do acontecimento e (e) qualquer outra questão que possa parecer relevante. A Autoridade propõe, além disso, inserir no quadro jurídico maltês, disposições que visam estabelecer e regular o direito de difundir curtas reportagens de actualidade. Este direito reveste uma importância relevante para o público, na medida em que impede a um radiodifusor principal monopolizar o conjunto das informações relativas um acontecimento de importância especial para os cidadãos, ao ponto de obstruir totalmente o acesso dos outros radiodifusores a essa informação. As modificações propostas, que se inspiram nos exemplos alemães e austríacos, têem em consideração e ao mesmo tempo as disposições da Convenção Europeia sobre a 'Televisão Transfronteiras' e as propostas de reforma actuais deste instrumento a nível da União Europeia. O documento relativo à consulta publica sobre os temas atrás descritos pode ser consultado em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10716 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audio- visuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 14-15 ACONTECIMENTO / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / DIREITO À INFORMAÇÃO / DIREITOS EXCLUSIVOS / INTERESSE PÚBLICO / INQUÉRITO / LISTA / MALTA / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / RADIODIFUSÃO / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO / TELEVISÃO TRANSFRONTEIRAS / TRANSMISSÃO TELEVISIVA [5283] P.P.118 JANSEN, Ewout Création d'une nouvelle instance chargé de l'application de la législation en matière de parrinaige et de publicité / Ewout Jansen. - O regulamento 2006/2004, relativo à cooperação entre as autoridades nacionais encarregues de velar pela aplicação da legislação em matéria de protecção dos consumidores, foi transposto na Holanda por meio do Wet Handhaving Consumentenbescherming (Lei sobre a protecção dos consumidores). A introdução desta lei foi fundamentada, pricipalmente, pela ausência de conformidade com a legislação existente sobre diversos mercados de consumo. No âmbito do novo regime, um Consumentenautoriteit (Autoridade de protecção dos consumidores) foi criado. No domínio dos meios de comunicação social audiovisuais, as disposições existentes relativas à publicidade, ao patrocínio, às mensagens subliminares, à diversidade dos programas e à independência editorial dos meios de comunicação social podem, doravante, ser aplicadas por meio das leis civis, administrativas e penais. As medidas previstas no caso de infracção englobam multas, sanções 47 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação administrativas ou procedimentos judiciais civis por iniciativa de grupos de consumidores. A nova Autoridade de protecção dos consumidores anunciou que durante o seu primeiro ano de actividade, concentraria a sua acção sobre cinco pontos, sendo que a publicidade enganosa relativa às tarifas de viagens figuraria entre estes cinco pontos prioritários. Além disso, a nova autoridade vai encetar relações de cooperação com as instâncias já existentes e com os organismos privados de defesa dos consumidores. Estão disponíveis para consulta em idiomas de trabalho da UE, os seguintes documentos: «Autorité de protection des consommateurs, présentation en anglais et Programme», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10740; «Règlement 2006/2004 relatif à la coopération en matière de protection des consommateurs», disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10743 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Europeen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 5 (2007), pp. 16-17 marché des diffusion de contenus : Rapport définitif [documento electrónico] / Ineum Consulting ; Direction du Développment de Médias. - Adobe Acrobat 7.0 ; 870 KB. - [Paris] : DDM, 2006. - 57 p. - acedido a 31-07-2007. – http://lesrapports.ladocumentationfranca ise.fr/BRP/074000446/0000.pdf . - A Direction du Développment des Média (DDM, França) apresentou, a 10 de Julho de 2007, um estudo que encomendou à Ineum Consulting sobre a concorrência crescente que se observa nos suportes em ambiente digital e as suas consequências para os outros meios de comunicação social (imprensa, rádio, televisão, edição, etc.). Com 28 milhões internautas, a França ultrapassou em Setembro de 2006 a barreira dos 50% de franceses com mais de 11 anos ou mais de idade, que costumam 'navegar' na Internet. Graças a esta audiência crescente, a Internet capta uma parte de mercado dos investimentos publicitários que revestem um significado cada vez maior. Esta evolução obriga os meios de comunicação social tradicionais a integrar nas suas estratégias a componente Internet. Trata-se, para estes meios, de responder à concorrência dos "actores em linha": mais de 50% dos 30 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual sítios mais visitados em França foram Europeu / COMPETÊNCIA / CO-REcriados por actores presentes unicaGULAÇÃO / DEFESA DO CONSUmente na Internet. Todos os meios de MIDOR / DIREITO COMUNITÁRIO-comunicação social são referidos: se a Aplicação do Direito Comunitário / música, a imprensa e os jogos de DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva entretenimento foram os primeiros a CE / HOLANDA / LEGISLAÇÃO--Lei conhecer as transferências de audiências / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PApara os suportes em ambiente digital, TROCÍNIO--Promoção Comercial / deverão ser seguidos pela televisão e PUBLICIDADE / REGULAÇÃO / pela rádio nos próximos dois a três anos TELEVISÃO SEM FRONTEIRAS que se avizinham. No primeiro semestre 2007, a Internet registou a mais a forte progressão dentre todos os meios de [5284] comunicação social que acolhem publiFE.688 cidade: mais de 1,2 mil milhões de euros foram investido neste meio, ou INEUM CONSULTING seja, 40% a ma is que no mesmo período Audiences et Stratégies des acteurs en do ano anterior. É de salientar que dos ligne face aux acteurs traditionnels du cem mais fortes anunciantes em França, 48 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação 97% mantém uma presença activos na Internet. (trad. adapt. de 'Vie Publique', disponível em: http://www.viepublique.fr/actualite/alaune/mediasaudience-croissanteinternet.html?xtor=EPR-56). - Contém: Synthèse; SOMMAIRE; 1. Internet, à l’origine simple canal de distribution et de diffusion, s’est imposé comme support tous medias; 1.1. Internet est devenu un support tous medias qui a révolutionné les habitudes des Français en matière de consommation de contenus; 1.2. Cette audience croissante se traduit depuis début 2006 par la captation d’une part de marché publicitaire significative (10% du chiffre d’affaires brut au premier semestre 2006, 2% des revenus totaux du secteur media); 1.3. Support tous médias en croissance, Internet se caractérise par l’absence d’un système normatif (définition des contenus, typologies d’acteurs, indicateurs de mesures); 1.4. Le potentiel de développement d’Internet incite à l’harmonisation des règles et des indicateurs de mesure des audiences Internet et à la mise en place d’indicateurs communs permettant les comparaisons entre médias; 2. Quel que soit le type d’acteur Internet, le modèle économique dominant est celui de la gratuité financée par la publicité avec des taux de rentabilité supérieurs à ceux des medias traditionnels; 2.1. Les stratégies par typologie de nouveaux acteurs et les réponses des acteurs traditionnels; 2.2. Deux grands modèles économiques - gratuits / payants étudiés par genre; 2.3. Des taux de marge opérationnelle élevés pour les acteurs leaders du marché; 3. Conclusion : Le développement de l’audience des acteurs en ligne a obligé les medias traditionnels à revoir leurs stratégies en intégrant la composante Internet; 3.1. Presse; 3.2. TV; 3.3. Radio; 3.4. Jeux; 3.5. Edition; 3.6. Musique; 3.7. Internet; Annexe Monographies des acteurs en ligne; : ANÁLISE DA SITUAÇÃO / ANÁLISE QUANTITATIVA / ANUNCIANTE / AUDIÊNCIA / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / CONTEÚDO / DADOS ESTATÍSTICOS / DDM-DIRECTION DU DÉVELOPPMENT DES MÉDIAS / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO / ESTRATÉGIA / FRANÇA / GRUPO ETÁRIO / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA JORNALÍSTICA / INTERNET--Internauta / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / INTERNET--Sítio Internet / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / INVESTIMENTO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / PORTAL / PUBLICIDADE / RENDABILIDADE / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / SUPORTE DE INFORMAÇÃO [5285] FE.689 COMMISSION OF THE EUROPEAN COMMUNITIES Proposal for a Directive of the European Parliament and of the Council of : repealing Council Directive 87/372/EEC on the frequency bands to be reserved for the coordinated introduction of public pan-European cellular digital land-based mobile communications in the Community [documento electrónico] / Commission of the European Communities. - Adobe Acrobat 7.0 ; 174 KB. - Brussels : Office for Official Publications of the 49 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação European Communities, 2007. - 13 p. acedido a 01-07-2007. – http://ec.europa.eu/information_society/ policy/radio_spectrum/docs/ref_docs/co m/com2007_367_en.pdf . - A Comissão propôs hoje medidas destinadas a facilitar e a tornar mais lucrativos para os operadores de serviços móveis na Europa a oferta e o desenvolvimento de tecnologias sem fios inovadoras. Ao abrir o espectro radioeléctrico a serviços móveis avançados multimédia e de dados (como os rápidos nos telemóveis), as propostas da Comissão, caso se tornem actos legislativos, permitirão aumentar o número e a variedade de serviços sem fios disponíveis e expandir a sua cobertura geográfica, para benefício de todos os cidadãos europeus. As novas medidas comunitárias farão ainda diminuir os custos de implantação de redes incorridos pelas empresas europeias de comunicações sem fios. «O espectro radioeléctrico é um recurso económico fundamental que tem de ser adequadamente gerido em toda a Europa para que se realize plenamente o potencial do nosso sector das telecomunicações», afirmou Viviane Reding, Comissária europeia para as telecomunicações. «Assim, temos de suprimir, na UE, os obstáculos regulamentares e facilitar a implantação das comunicações móveis, permitindo que as novas tecnologias partilhem o espectro com as já existentes. Esta proposta constitui um passo concreto para uma estratégia de gestão do espectro na Europa mais flexível e orientada para o mercado. Fará aumentar a concorrência na utilização das radiofrequências e melhorará o acesso dos cidadãos europeus aos serviços multimédia». As redes de comunicações móveis funcionam melhor em frequências baixas, como as utilizadas actualmente pelos telemóveis GSM. A Comissão Barroso, em consonância com a sua iniciativa 'Legislar Melhor' (ver IP/05/96), propõe a revogação da Directiva GSM de 1987. Esta directiva contribuiu, na altura, para o êxito do GSM na Europa, ao atribuir determinadas frequências (900 e 1800 MHz) espectro actualmente reservado aos serviços GSM por tecnologias sem fios mais avançadas, da próxima geração. Para responder à evolução tecnológica e ao surgimento de novos serviços de comunicações pan-europeus, a Comissão propõe, juntamente com a revogação da Directiva GSM, uma nova decisão que permitirá a coexistência das novas tecnologias com os serviços GSM nas frequências de 900 e 1800 MHz, preservando simultaneamente a continuidade destes serviços na UE. Esta nova decisão foi preparada pela Comissão em conjunto com peritos nacionais em radiofrequências. Tendo como base estudos técnicos da associação das autoridades europeias do espectro e das telecomunicações, CEPT, pretende diversos sistemas nestas faixas de frequências bem como nas faixas adjacentes. No entender da Comissão, as medidas propostas terão efeitos económicos positivos no sector e promoverão a aceitação dos novos serviços sem fios. Segundo estimativas do próprio sector, a redução cumulativa da despesa em capital das empresas de comunicações sem fios na Europa poderá atingir 40% do custo das redes em cinco anos (...). (Excerto do IP/07/1170, de 25 de Julho de 2007). Documento publicado sob a referência COM(2007) 367 final. DOCUMENTOS RELACIONADOS: «RADIO SPECTRUM COMMITTEE, Working Document RSCOM07-04 Final», disponível em: http://ec.europa.eu/information_society/ policy/radio_spectrum/docs/ref_docs/rsc 20_public_docs/07_04%20final_900_18 00.pdf e também disponível sob o mesmo número de cota deste documento; vt. COM (2007) 371 final «The 50 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ITU World Radiocommunication Conference 2007», disponível em: http://ec.europa.eu/information_society/ policy/radio_spectrum/docs/ref_docs/co m/com_2007_371_en.pdf COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / COMISSÃO EUROPEIA-Proposta CE / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DOCUMENTO DE TRABALHO / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO--Frequência Radioeléctrica / FREQUÊNCIA RADIOELÉCTRICA--Banda de Frequências / GESTÃO / GRUPO DE PERITOS / LEGISLAÇÃO--Redacção Legislativa / POLÍTICA DAS TELECOMUNICAÇÕES / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO-Tecnologia Digital / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / TELECOMUNICAÇÃO SEM FIOS / TELEFONE MÓVEL / UMTSUNIVERSAL MOBILE TELECOMMUNICATIONS SYSTEM [5286] M.627 YEARBOOK. Film and home video, 2006 Yearbook : Film and home video = Annuaire : Cinéma et vidéo = Jahrbuch = Film und Video : 2006 : volume 3 / European Audiovisual Observatory. Strasbourg : EAO, 2007. - 128 p. : il., tab. e gráficos. - Por ocasião da 12ª edição do "Anuário" do Observatório Europeu do Audiovisual, o mesmo apresenta algumas alterações em relação às edições anteriores. Os seus responsáveis esperam que esta nova fórmula de elaboração proporcione aos leitores a melhor utilização profissional dos dados respeitantes ao panorama audiovisual europeu. Assim, o "Anuário" apresenta-se agora organizado em três volumes: no primeiro volume descreve-se a paisagem televisiva dos 36 Estados Membros do Observatório, numa abordagem país-apaís. O segundo volume apresenta de uma forma sintética os desenvolvimentos da televisão na Europa, enquanto que este terceiro volume continua a ser consagrado ao cinema e ao vídeo. Nas 128 páginas que compõem este 3º volume do "Anuário" do Observatório Europeu do Audiovisual, traça-se de uma forma detalhada um retrato dos principais desenvolvimentos registados pela mercado do filme e do cinema de domicílio na Europa, e isto nos seus 7 capítulos principais (numerados de 10 a 16). Uma chamada especial de atenção para um novo capítulo contido na edição do 'Anuário' de 2006: 'Video on demand' apresenta uma excelente síntese dos últimos desenvolvimentos dos mercados de VoD no quadro da indústria cinematográfica e audiovisual. - DOCUMENTO RELACIONADO: «La Vidéo à la demand en Europe», disponível nesta mesma base de dados sob o número de registo [MFN] 5224 e com a cota FE.678. - Contém: Chapter 10: Production; Chap. 11: Theatrical distribution and exhibition; Chap. 12: Digital cinema; Chap. 13: Admissions; Chap. 14: The DVD market; Chap. 15: Video on demand; Chap. 16: Economy of the European film industry; Sources ISBN 978-92-871-6044-7 (brochado) : Oferta ANÁLISE COMPARATIVA / ANÁLISE QUANTITATIVA / ANUÁRIO / AUDIÊNCIA / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / CINEMA / DADOS ESTATÍSTICOS / DIGITALIZAÇÃO / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de Retalho / DVD / ECONOMIA DA COMUNI51 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação CAÇÃO / EMPRESA CINEMATOGRÁFICA / ESPECTADOR / FILME / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA / MERCADO / OBSERVATÓRIO EUROPEU DO AUDIOVISUAL / PAÍSES CE / PRODUÇÃO AUDIOVISUAL-Co-Produção Audiovisual / PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA / SISTEMA DE TRANSMISSÃO / SITUAÇÃO FINANCEIRA / VIDEOON-DEMAND [5287] F.144 FAUSTINO, Paulo, et al. Análise e Prospectiva dos Media : Tendências, mercado e emprego / coord. Paulo Faustino. [Lisboa] : FormalPress, 2007. - 12 p. : il., quadros e gráficos ; 22 cm. - Este suplemento é parte integrante das publicações em que está inserido e não pode ser vendido separadamente. O conteúdo deste suplemento é da inteira responsabilidade dos autores, não se responsabilizando a UE pelo mesmo. - «O Suplemento que aqui apresentamos resulta de um amplo estudo intitulado 'Análise e Prospectiva dos Media: Tendências, mercado e emprego', levado a cabo pela Formalpress, com o apoio da New Team to Innovate Media & Entertainment (nTIME), unidade de investigação integrada nesta empresa. Este estudo contou ainda com a participação da Associação Portuguesa de Imprensa, da Associação Portuguesa de Radiodifusão e do Centro Protocolar de Formação de Jornalistas. O trabalho teve a duração de cerca de doze meses e nele colaboraram vários investigadores, bem como a Quatrocês, o IPOM e a NetSonda. Este projecto é financiado no âmbito do POEFDS. Com esta iniciativa pretendemos suscitar uma reflexão prospectiva, à luz de possíveis cenários futuros, da actividade empresarial dos media e analisar os impactos das novas tecnologias ao nível da gestão, competências e do mercado de trabalho (...)» (Excerto de 'Editorial'). - Distribuído conjuntamente com a revista 'Media XXI', nº 91, MarMaio de 2007. - Contém: Editorial; O Mercado da Comunicação no virar do Milénio; O sector da Comunicação em Portugal em análise; Conclusão ISBN (brochado) : Oferta ANÁLISE DA SITUAÇÃO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / DADOS ESTATÍSTICOS / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO / EMPREGO / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / IMPACTO / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INOVAÇÃO / INQUÉRITO / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MERCADO / OPINIÃO / PORTUGAL / PREVISÃO / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO-Tecnologia Digital [5288] FE.690 OSCE. The Representative on Freedom of the Media Organization for Security and Co-operation in Europe Governing the Internet : Freedom and Regulation in the OSCE Region [documento electrónico] / The Representative on Freedom of the Media Organization for Security and Co-operation in Europe (OSCE) ; Edited by Christian Möller ; Arnaud Amouroux ; pref. Miklós Haraszti. Adobe Acrobat 7.0 ; 606 KB. - Vienna : OSCE, 2007. - 231 p. - acedido a 01-082007. – 52 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação http://www.osce.org/publications/rfm/2 007/07/25667_918_en.pdf . - As implicações da regulação da Internet para a liberdade dos meios de comunicação social nos países da "região OSCE", são o foco central de um relatório apresentado por Miklós Haraszti, representante daquela organização para a liberdade dos media, em evento que teve lugar em Viena no dia 26 de Julho. A pub licação apresenta estudos de caso respeitantes a diferentes países que integram a OSCE, e ilustra a forma como os governos, a sociedade civil e a indústria das telecomunicações podem cooperar nas suas diferentes abordagens à governança da Internet. «A Internet é - e em algumas regiões a única - fonte adicional para o pluralismo dos media», afirmou na ocasião Haraszti. «A governança da Internet não é somente sobre padrões técnicos ou sobre o Sistema de Nomes dos Domínios. Tem também implicações comerciais, culturais e sociais, e diz também respeito a questões como a livre circulação da informação, a luta contra a intolerância ou a liberdade dos media online». Envolver todos os actores sociais é uma tarefa difícil e não há nenhuma abordagem pré-concebida que sirva todos os países da OSCE. «Os estudos de caso aqui apresentados destacam boas práticas, mas evidenciam também os aspectos onde há lugar a uma melhoria», acrescentou. As Nações Unidas já sublinharam o papel da governança da Internet nas Cimeiras Mundiais da Sociedade da Informação (WSIS), que se realizaram em Genebra e em Túnis e, estabeleceram-se um novo Fórum da Governança da Internet (IGF), onde também participa o representante da OSCE para a liberdade dos media (baseado em «OSCE Press Release», disponível em: http://www.osce.org/item/25756.html). DOCUMENTO RELACIONADO: «The Media Freedom Internet Cookbook», disponível nesta mesma base de dados sob o número de registo [MFN] 4001 e com a cota FE.368. - Contém: Preface; Introduction; I. Internet Governance: The Internet Governance Forum: How a United Nations Summit Produced, Bertrand de la Chapelle; Governing the Domain Name System: An Introduction to Internet Infrastructure, Christian Möller; The History of Internet Governance, Wolfgang Kleinwächter; Institutional Aspects of Internet Governance, Nico van Eijk and Katerina Maniadaki; II. Experiences from the OSCE Region: Governance of Hate Speech on the Internet in Europe, Yaman Akdeniz; Internet Governance in Kazakhstan, Rachid Nougmanov; Internet Governance in Georgia, Ana Dolidze; III. The Multi-stakeholder Approach to Internet Governance: Protecting Minors on the Internet: An Example from Germany, Jennifer Siebert; Forum des droits sur l’internet: An Example from France, Isabelle Falque-Pierrotin and Laurent Baup; The Role of Industry in Internet Development in Latvia, Viesturs Pless and Ina Gudele; A User Perspective on Spam and Phishing, Jon Thorhallsson; IV. Biographies ISBN 3-9501955-4-8 ACORDO INTERNACIONAL / CONTROLO DA COMUNICAÇÃO / COOPERAÇÃO MULTILATERAL / DIREITO DA INFORMAÇÃO--Pluralismo dos Media / ESTADO MEMBRO / ESTUDO DE CASO / GOVERNANÇA / INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA / ICANN / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES / INSTITUIÇÃO / INTERNET--Fórum / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--Sítio Internet / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ONU / OSCE / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / REGULAÇÃO / REU53 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação NIÃO INTERNACIONAL / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO (Genebra, 2006), na utilização das tecnologias DVB- T (Digital Video Broadcasting Terrestrial) e T-DAB (Terrestrial Digital Audio Broadcasting) [5289] na faixa de frequência VHF, Banda III FE.691 (174-230 megahertz) e também a DVBT na frequência UHF, Banda IV/V (470-862 megahertz). Entretanto, a OECD. Organisation for Economic efectiva utilização dos canais é flexível, Co-operation and Development. já que alguns deles podem ser alocados Directorate for Science, Technology a novos serviços, tais como a TV móvel, and Industry. Committee for a televisão de alta definição (HDTV), o Information, Computer and datacasting, ou ainda a outros serviços Comunications Policy, Working Pa rty não especificados, desde que os mesmos on Telecommunication and Inforoperem apenas nesta 'm'ascara espectral' mation Services Policies de fluxos digitais e de acordo com o The Spectrum Dividend : Spectrum MaPlano de Genebra 2006. Nos países nagement Issues [documento eleconde o switchover digital se efectivou trónico] / OECD, Organisation for associado à introdução da televisão de Economic Co-operation and Developalta definição (HDTV) como difement, Directorate for Science, renciador-chave dos serviços digitais, Technology and Industry ; Working uma única faixa de largura de banda é Party on Telecommunication and associada a cada radiodifusor de teleInformation Services Policies. - Adobe visão analógica terrestre. Neste caso, é Acrobat 7.0 ; 420 KB. - Paris : OECD, possível obter-se um dividendo do 2006. - 40 p. - acedido a 03-08-2007. – espectro após o switch-off analógico, e http://www.oecd.org/dataoecd/46/42/37 que tal espaço possa ser mais racio669293.pdf nalmente preenchido pelos canais de . - Após os sinais analógicos de televisão digital. Para uma utilização televisão terem sido desligados na eficiente e eficaz do dividendo espectral sequência da transição para o digital (ou as autoridades que o gerem necessitam seja, o switch-off analógico), é expecde encontrar uma adequada mistura de tável que uma quantidade significativa modelos de gestão do mesmo (trad. de largura de banda seja libertada, adapt. de um excerto de 'Executive tornando-a potencialmente disponível Summary'). - Doc. publicado sob a para outras aplicações que replicarão referência com qualidade similar ou superior o DSTI/ICCP/TISP(2006)2/FINAL. sinal outrora ocupado pela televisão Contém: Foreword; Executive Sumanalógica. Esta largura de banda agora mary; I. Introduction and Scope; II. Size livre designa-se 'dividendo espectral' ou of Spectrum Dividend: 1. Calculation of 'dividendo digital'. Neste relatório disSpectrum Dividend; 2. Unused Chancute-se as questões de gestão do esnels in the Terrestrial TV Spectrum; III. pectro radioléctrico na sua relação com Future Use of Spectrum Dividend: 1. o processo de digitalização das tranPossible Current Demands; 2. Future smissões televisivas terrestres (i.e., o Demands; IV. Spectrum Management switchover digital). Considerando a Models for Spectrum Dividend: 1. escassez do espectro disponível, 120 Strenght and Weakness of Spectrum paí-ses da Europa, da África e do Médio Management Approaches; 2. One Size Oriente acordaram, na Conferência ReDoes Not Fit All; 3. Appropriate gional das Radiocomunicações da UIT Spectrum Management of the Spectrum 54 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Dividend; V. Facilitating Relocation of Incumbent Analogue Broadcasters; Appendix: Country Information agora rendimentos de milhões de milhões dólares. No entanto, os serviços de voz e a estrutura de receitas das telecomunicações estão a evoluir. Os ANÁLISE DA SITUAÇÃO / serviços móveis perfazem agora 40% de CONCORRÊNCIA / CONVERGÊNtodos os rendimentos das telecomuCIA / DAB-T / DVB-T / ECONOMIA nicações da região da OCDE, e os DA COMUNICAÇÃO--Modelo Econósubscritores de serviços móveis ulmico / ESPECTRO RADIOELÉCtrapassam os da rede fixa, numa razão TRICO--Frequência Radioeléctrica / de 3 para 1. Ao mesmo tempo, tecFREQUÊNCIA RADIOLÉCTRICA-nologias como a voz sobre Protocolo Banda de Frequências / GESTÃO / Internet (VoIP) exercem uma forte MODELO / NORMA / MUDANÇA pressão nos preços dos serviços de voz. TECNOLÓGICA / OCDE / PAÍSES O impacto do VoIP é aparente nos DA OCDE / PLANEAMENTO / PREpreços para chamadas internacionais VISÃO / RADIODIFUSÃO / REGUpara a linha fixa que os operadores VoIP LAÇÃO / TELEVISÃO / TRANSagora oferecem como tarifa plana em MISSÃO ANALÓGICA / TRANSplanos de subscrição. Como resultado, o MISSÃO NUMÉRICA / UIT-UNIÃO futuro dos fluxos de rendimento do INTERNACIONAL DAS TELECOserviço de voz é pouco claro. O número MUNICAÇÕES de ligações à Internet de alta- velocidade é uma das principais razões porque tecnologias como a do VoIP têm tido [5290] tanto impacto no mercado. A banda FE.692 larga está a tornar-se rapidamente na tecnologia dominante para acesso à Internet na região OCDE; 60% dos 256 OECD COMMUNICATIONS OUmilhões de subscritores de Internet TLOOK 2007. Information and possuem agora ligação em banda larga. Communications Technologies As novas receitas da banda larga têm OECD Communications Outlook 2007 : ajudado os operadores a suportar o Information and Communications Techdeclínio dos rendimentos do serviço de nologies [documento electrónico voz. Actualmente, os operadores ofereversão apenas para leitura] / OECD, cem múltiplos produtos de vídeo, voz e Organisation for Economic Codados de forma a reter os subscritores, operation and Development. - Adobe bem como a introduzir novos serviços Acrobat 7.0 ; 5,78 MG. - Paris : OECD, que geram rendimentos. Os utilizadores 2007. - 319 p. - acedido a 06-08-2007. – podem agora subscrever produtos http://www.oecd.org/document/17/0,33 múltiplos sobre uma variedade de pla43,en_2825_495656_38876369_1_1_1_ taformas, à medida que os operadores 1,00.html que previamente estavam em mercados . - Emergindo da crise de 2000, a distintos começaram a concorrer. Asindústria das telecomunicações está a sim, os fornecedores de serviços por transformar-se. As alterações tecnocabo, oferecem frequentemente dados e lógicas e o desenvolvimento de novos voz, enquanto as empresas de serviços serviços estão a afectar o 'core business' móveis complementam as suas ofertas dos operadores de telecomunicações. A com pacotes de dados e vídeo, e os voz continua a ser o principal impulfornecedores tradicionais de telecomusionador dos mercados de telecomunicações oferecem produtos múltiplos e nicações da OCDE que alcançaram similares nas suas redes. Os consu55 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação midores beneficiam do desmantelamento das barreiras entre os mercados, já que podem agora escolher serviços similares e substituíveis de uma variedade de fornecedores. Ao mesmo tempo, a remoção destas barreiras força os reguladores a reexaminar a forma como os mercados específicos são regulados. Estas questões podem ser sensíveis se as regulações específicas de uma rede estiverem intimamente ligadas a políticas sociais ou culturais. A actual transformação dos mercados de telecomunicações é resultado de um aumento da concorrência. Os mercados com um nível saudável de concorrência lideraram com a introdução de serviços inovadores e pacotes de preços aliciantes. Numa série de países membros da OCDE, o desagregar do lacete local mudou o quadro competitivo, permitindo a múltiplos fornecedores vender serviços de comunicação sobre a mesma linha. A concorrência baseada na infraestrutura, tipicamente entre redes de cabo e telecomunicações, estimulou igualmente os operadores a entrarem nas áreas de negócio tradicionais dos seus rivais e tem reduzido os preços para os consumidores. Os últimos dois anos têm trazido as redes municipais para a paisagem competitiva das telecomunicações. Várias cidades e vilas têm construído ou proposto planos para redes de acesso sem fios ou em fibra óptica como uma forma de melhorar a conectividade para os seus residentes. Algumas destas redes têm sido construídas sob regras de 'acesso livre' que requerem que o operador da rede ofereça capacidade a qualquer fornecedor de serviços sob condições equivalentes. Noutras áreas, têm sido promovidas redes Wi-Fi de baixo custo, como uma forma de melhorar os serviços públicos e resolver os problemas de divisão digital. O aumento do acesso em banda larga assinalou uma mudança na forma como os serviços de telecomunicações são fornecidos e taxa- dos. As tendências mostram uma clara variação entre pagar serviço voz e pagar dados, que também podem ser utilizados para transportar voz. Alguns operadores oferecem agora pacotes de tarifas planas para chamadas nacionais e internacionais para linhas fixas. Outros introduziram tarifas planas, chamadas gratuitas para subscritores móveis, para um grupo de números pré-seleccionados. As tarifas planas são igualmente a estrutura dominante para o acesso a banda larga por toda a área da OCDE. Os preços de tarifa plana são tipicamente aplicados a serviços específicos. No entanto, nos últimos dois anos também temos testemunhado a introdução da convergência entre o fixo e o móvel. Vários operadores oferecem agora telefones que funcionam como um telefone móvel fora de casa mas alternam para ligação Bluetooth ou Wi- fi para acederem à linha fixa em casa. Tais ofertas ainda estão nas suas fases iniciais mas mostram como a distinção entre telefonia fixa e móvel se está a desvanecer. Os serviços convergentes são comercializados como uma forma de eliminar a necessidade de duas subscrições de telefone (fixo e móvel) e reduzir os custos telefónicos para os consumidores. De facto, ao longo dos últimos dois anos, os preços para todos os tipos de telecomunicações, na sua generalidade, têm descido enquanto que os serviços têm melhorado. Por exemplo, os consumidores pagam habitualmente menos pela banda larga do que pagavam há dois anos enquanto que, no geral, as suas velocidades de ligação aumentaram. Aspectos como as descidas de preços e o melhoramento dos serviços têm sido os mais marcantes em mercados caracterizados por uma concorrência intensa. A competição pode ser resultado da intervenção reguladora, como é o caso da desagregação do lacete local, ou pode ser o resultado de nova concorrência baseada em infraestrutura. Em particular, a concorrência 56 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação entre os fornecedores do serviço tradicional em linha fixa e os de serviço sem fios está a aumentar nos mercados de telecomunicações. As duas tecnologias podem não ser substitutos perfeitos, mas as ofertas de tarifa de dados plana nas redes móveis começam a competir com as ligações de banda larga em relação aos residências individuais. A dimensão definitiva desta substitutividade não é clara, já que os requisitos de banda individuais podem exceder as capacidades das redes sem fios. No entanto, certos serviços de dados poderão ser claramente tão competitivos nas redes móveis como nas fixas. A concorrência nos mercados de telecomunicações costuma limitar-se a outros operadores domésticos, no entanto, os utilizadores podem agora receber serviços de qualquer parte do mundo através da ligação de banda larga. Os subscritores de banda larga de um país podem facilmente subscrever serviços locais de telefone noutro país que lhes são fornecidos através da Internet. Os mercados de difusão domésticos também estão em como resultado de um aumento da concorrência com conteúdos baseados em Internet. Estes desenvolvimentos têm chamado a atenção para alterações reguladoras que possam vir a ser necessárias no futuro. O crescimento e desenvolvimento dos mercados de comunicações também se reflectem no comércio de equipamento de comunicação. O comércio das telecomunicações continua a crescer na região OCDE dispondo agora de uma fatia de mercado de 2.2%. O crescimento tornase mais notável entre os países membros e não membros e o aumento das importações de países como a China estão a ter um impacto substancial no equilíbrio do mercado. As exportações para países não- membros cresceram 66% desde 1996, enquanto que as importações destes países cresceram 112%. A China é um dos cinco países emergentes no grupo conhecido por BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Estão entre os mercados mundiais de TIC de mais rápido crescimento e os desenvolvimentos nestes cinco países têm efeitos colaterais na região OCDE. Entre 2000 e 2005, as despesas com TIC nas economias BRIC aumentou mais de 19% ao ano de 114 mil milhões de dólares americanos para 277 mil milhões, enquanto que mundialmente as despesas com as TIC aumentaram apenas 5.6% ao ano e na região OCDE por 4.2% ao ano. Desenvolvimentos recentes nos mercados de comuni. - Contém: Executive Summary; Chapter 1: Policy Issues and Market Structure; Chap. 2: Recent Communication Policy Developments; Chap. 3: Telecommunication Market Size; Chap. 4: Network Dimensions and Development; Chap. 5: Broadband and Internet Infrastructure; Chap. 6: Broadcasting; Chap. 7: Main Trends in Pricing; Chap. 8: Trade in Telecommunications Equipment; Chap. 9: Communications in the Emerging BRICS Economies; Glossary; Annex Tables; List of Boxes; List of Figures; ANÁLISE DA SITUAÇÃO / ANÁLISE QUANTITATIVA / ANUÁRIO / BANDA LARGA / COMÉRCIO INTERNACIONAL--Concorrência Internacional / CONCORRÊNCIA--Formação de Preços / CONCORRÊNCIA-Política da Concorrência / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / DADOS ESTATÍSTICOS / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / DIGITALIZAÇÃO / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EQUIPAMENTO ELECTRÓNICO / GLOSSÁRIO / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES / INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INTERNET / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES 57 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ELECTRÓNICAS / OCDE / PAÍS EM DESENVOLVIMENTO / PAÍSES DA OCDE / POLÍTICA DAS TELECOMUNICAÇÕES / RADIODIFUSÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / TELECOMUNICAÇÃO--Material de Telecomunicações / TELECOMUNICAÇÃO SEM FIOS TOGRÁFICA / LIVRO / POLÍTICA CULTURAL / PORTUGAL / SELECÇÃO DE TEXTOS [5292] FE.693 P.P.118-A MCGONAGLE, Tarlach La protection de la dignité humaine dans le secteur européen de l’audiovisuel [documento electrónico] [5291] = Safeguarding human dignity in the M.628 european audiovisual sector [documento impresso] / Tarlach McGonagle ; pref. Susanne Nikoltchev. GRILO, João Mário - Adobe Acrobat 6.0 ; 288 KB. O Livro das Imagens / João Mário Strasbourg : OEA, 2007. - 8 p. - acedido Grilo. - Coimbra : MinervaCoimbra, a 06-08-2007. – 2007. - 286, [10] p. : il., fotos ; 25 cm. http://www.obs.coe.int/oea_publ/iris/iris (Minerva Ciências da Comunicação. 9). _plus/iplus6_2007.pdf - Este volume recolhe uma selecção . - Os serviços de meios de comunicação extensa de crónicas escritas pelo autor social audiovisuais estão sujeitos a para a revista 'Visão' e publicadas numa numerosos instrumentos jurídicos intercoluna de opinião sobre as questões do nacionais e nacionais, a boas práticas, audiovisual, que recebeu o título bem como normas procedentes da 'Imagens'. Desprendidas dos fios que jurisprudência. Estas regras referem-se, outrora as amarraram à sua frequentemente, a uma larga gama de periodicidade, este conjunto de crónicas actividades e nenhuma dentre todas elas oferece-se agora, no formato de livro, diz respeito, especificamente, aos meios como um outro modo de visitar o tempo de comunicação social. Mas não será desta (quase) década de imagens e sons, por isso que desempenham um papel inventando o seu próprio calendário e o menos importante no sector do percurso das sua infinitas relações. audiovisual. Concretamente, debruçaDentro do período, poderá assim o leitor mo- nos sobre a dignidade humana, um inventar o seu próprio tempo "direito do homem" que exerce uma "audiovisual" (que é também um tempo forte influência nos meios de comude memória) e perceber - espera-se - a nicação social. Invertendo esta lógica, sua densidade e respiração sub jectivas. poderia-se sublinhar que os meios de Edição publicada com o apoio do ICS comunicação social podem, eles tamISBN 978-972-798-204-2 (brochado) : bém, ter um impacto considerável na Oferta dignidade da pessoa humana. Se o conceito de um outro direito do homem, ARTE / ARTISTA / AUDIOVISUAL / nomeadamente o direito à informação e CINEMA / CRÓNICA / CULTURA à liberdade de expressão, já foi objecto INTELECTUAL / ESTÉTICA / FILME de abordagem nesta publicação, muito / IMAGEM / INDÚSTRIA AUDIOmenos informação tem sido veiculada VISUAL / INDÚSTRIA CINEMAsobre a dignidade humana. Como ex58 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação plicá- lo? Talvez porque a essência deste conceito é muito mais difícil de apreender que a do direito à informação e da liberdade de expressão. Para obviar a este facto, o presente fascículo da ÍRIS debruça-se sobre as raizes jurídicas e as principais componentes da dignidade da pessoa, considerada uma norma importante para os serviços de meios de comunicação social audiovisuais (trad adapt de 'Editorial'). - Este é um suplemento da publicação 'IRIS', no caso vertente editado conjuntamente com o fascículo nº 6/2007. - O GMCS possui a versão electrónica deste documento em língua francesa e uma versão impressa em língua inglesa. Contém: Editorial; Introduction; Dignité humaine et normes internationales en matière de droits de l’homme; Potentiel normatif de la dignité humaine; Conseil de l’Europe: Convention européenne sur la télévision transfrontière; Normes fixées par les organes du Conseil de l’Europe; Union européenne: Cour de justice des Communautés européennes; Charte des droits fondamentaux de l’Union européenne; La Directive 'Télévision sans frontières'; Conclusion ACORDO INTERNACIONAL / ASPECTO JURÍDICO / AUDIOVISUAL-Política do Audiovisual / CIDADANIA EUROPEIA / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONCEITO / CONSELHO DA EUROPA / DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS / DEFINIÇÃO / DIGNIDADE / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DIREITOS HUMANOS / JURISPRUDÊNCIA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / OBSERVATÓRIO EUROPEU DO AUDIOVISUAL / PROTECÇÃO JURÍDICA / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia [5293] P.P.30 TRAVESSA, Isabel Os dias da Presidência / Isabel Travessa [Raúl Mendes]. - Nos próximos seis meses, Portugal irá liderar os destinos da UE. O exercício da Presidência coloca o nosso País no centro de todas as atenções. Não é, pois, de estranhar que a agenda de José Sócrates esteja cheia de metas ambiciosas. Uma das mais importantes é a revisão da Estratégia de Lisboa. Não esquecendo o debate em torno das TIC. É uma oportunidade única de exposição internacional que o Executivo quer aproveitar. O lema é mostrar o que de melhor se faz entre nós. No ambito da Estratégia de Lisboa, as prioridades de Bruxelas centram-se na abertura de sectores-chave da economia comunitária - como a energia, os serviços financeiros, as telecomunicações, e os serviços postais - para criar um verdadeiro mercado integrado de serviços. As TIC estarão, assim, em análise, até porque a comissária europeia Viviane Reding já prometeu avançar com novas propostas nas comunicações como forma de trazer mais concorrência e harmonização ao sector. In: Comunicações. - Lisboa. - ISSN 0870-4449. - A. 21, nº 180 (Jul-Ago. 2007), pp. 6-18 COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Execução / CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA--Poder de Decisão / COOPERAÇÃO BILATERAL / ESTRATÉGIA / LISBOA / MANDATO / MERCADO INTERNO--Mercado Unico / PLANEAMENTO DO DESENVOLVIMENTO / PORTUGAL / PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS / PROGRAMA COMUNITÁRIO--Acção Comunitária / QUADRO COMUNITÁRIO DE APOIO-QREN / SOCIEDADE DA INFOR59 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação MAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia [5295] FE.694 «NEW MEDIA. The Press Freedom Dimension. Challenges and Oppor[5294] tunities of New Media for Press P.P.30 Freedom», International Conference, Paris, 15-16 February 2007 New Media : The Press Freedom DiMASCARENHAS, Raul mension : Challenges and Opportunities Preparar a cisão / dir. Raul Mascaof New Media for Press Freedom” renhas. - A PT prepara-se para mais [documento electrónico] / orgs. World investimentos no Brasil, onde o reforço Press Freedom Committee / WAN, tem a aprovação do Executivo. E avança World Association of Newspapers ; com processo de spin-off da PTM, que UNESCO, United Nations Educational, tem agora como charmain Proença de Scientific and Cultural Organization ; Carvalho. Enquanto o mercado e o edit. Barry James. - Adobe Acrobat 7.0 ; regulador têm dúvidas de que a cisão 609 KB. - Paris : UNESCO, 2007. - 92 trará maior concorrência para o sector, a p. - acedido a 09-08-2007. – incumbente garante que haverá comhttp://unesdoc.unesco.org/images/0015/ petição efectiva. Entretanto, o IPTV, ou 001520/152017e.pdf televisão via Internet, está definiti. - A presente publicação reveste a vamente a chegar ao mercado nacional. forma de 'Actas' da conferência inDepois de a Sonaecom ter lançado o ternacional com a mesma designação e Clix SmarTV, foi a vez da PT que teve lugar na sede da UNESCO, em Comunicações mostrar o seu 'meo'. Já Paris, e da qual esta organização das há cinco operadoras a oferecerem Nações Unidos foi organizadora coserviços de triple-play - voz, banda larga responsável com a WAN, e em em e televisão - através de diferentes parceria com outras ONG's. O objectivo plataformas deste evento era explorar o ambiente de In: Comunicações. - Lisboa. - ISSN emergência e o rápido envolvimento da 0780-4449. - A. 21, nº180 (Jul-Ago. liberdade de imprensa suscitada pelos 2007), pp. 26-31 novos media electrónicos. Com a participação de oradores provenientes AQUISIÇÃO DE EMPRESAS / ASde mais de trinta países, os debates SEMBLEIA GERAL / BANDA LARgiraram em torno de um vasto leque de GA / CONCORRÊNCIA--Política da tópicos, desde o jornalismo de cidadania Concorrência / CONVERGÊNCIA / até à liberdade de expressão, passando DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Copela realidade crescente da censura e mércio de Retalho / EMPRESA DE das ditaduras, a partir da sugestão do COMUNICAÇÃO SOCIAL / EMcaso chinês com as conhecidas práticas PRESA DE TELECOMUNICAÇÕES / de bloqueamento dos acessos à Internet INTERNET--IPTV-Internet Protocol que impedem a expressão de pontos de TV / MERCADOS DE COMUNIvista no ciberespaço. Por se tratar de um CAÇÕES ELECTRÓNICAS / OFERconjunto de debates moderados esta TA / PORTUGAL / PORTUGAL publicação apresenta algumas adaptaTELECOM / REDE E SERVIÇOS DE ções, tanto em relação às alocuções COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / produzidas, como no que às prévias TELEVISÃO--Teledistribuição apresentações fornecidas pelos seus 60 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação autores para reprodução se refere, algumas das quais elaboradas em formatos destinados à visualização dos conferencistas. - Contém: Conference Panels: New Media : Expanding Press Freedom : International Commitments Guarantee Media Freedoms; New Media in New Democracies : Oxygen for Democracy; New Media Under Challenge; News Online : Grappling with the Market; Broadcasting: Direct Satellite, Public Service, Private; How Young People Get Their News; Bloggers as Journalists/Citizen Media; Circumventing the Censors : dictators on Web 2.0; Conclusions : The Same Principles Apply to the New and Old Media Julien Lévy. - Adobe Acrobat 7.0 ; 1,36 MB. - Paris : Bus iness Interactif, 2006. 75 p. - (Thèse Professionnelle) acedido a 09-08-2007. – http://lvg.typepad.com/a/files/These_pro fessionnelle_Cabanis_2006.pdf . - A World Wide Web, o sistema de hipertexto público que funciona graças à Internet, foi apresentada a 6 de Agosto de 1991, por Tim Berners-Lee. Inscreve-se no prolongamento do Arpanet, a rede de comunicação militar, cria em 1969 pelos Estados Unidos. O sistema de comunicação interpessoal que explora a rede telefónica nasceu da necessidade da partilha de informações entre cientistas. A investigação de informações ligadas à actualidade permanece hoje o principal instrumento de ACESSO À INFORMAÇÃO / CENutilização da Internet. Refira-se que em SURA / CIDADANIA / CONTROLO Janeiro de 2005, de acordo com a Ipsos DA COMUNICAÇÃO / DEBATE / Profiling, 64% dos franceses eram interDEMOCRACIA / DIREITO À INFORnautas. A pesquisa de informação na MAÇÃO / DIREITO DE COMUInternet pode ser satisfeita por artigos NICAR / GÉNEROS JORNALÍSenriquecidos de imagens, sons, aniTICOS / INTERNET--Internauta / mações e de vídeos. Procurando inforINTERNET--Difusão da Informação / mar e divertir a audiência, através JORNALISMO / LIBERDADE DE EXconteúdos inéditos, a Internet pode PRESSÃO / LIBERDADE DE IMdesempenhar o papel dos meios de PRENSA / MEIOS DE COMUNIcomunicação social tradicionais. Uma CAÇÃO ELECTRÓNICOS / PARIS / das particularidades deste novo meio de MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOcomunicação social é a presença de CIAL--Meios de Comunicação Privados relações contextuais associadas aos arti/ ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAgos publicados. Estas relações permitem MENTAL / RADIODIFUSÃO / REUdireccionar os utilizadores para artigos NIÃO INTERNACIONAL / SERVIÇO conexos. O Internauta escolhe livrePÚBLICO / UNESCO / WAN-WORLD mente os artigos entre os quais deseja ASSOCIATION OF NEWSPAPERS navegar, sem que o sentido da sua leitura lhe seja imposto. Este movimento, que antes de mais nada parece ir [5296] contra a descoberta, dado que pressupõe FE.695 uma navegação guiada pelos gostos de cada internauta, distingue a Internet dos outros meios de comunicação social CABANIS, Alexandre tradicionais. As ligações (link's) permiMédias traditionnels et acteurs du Web tem ao internauta saltar de lugar para 2.0 : : vers la cohabitation ou la comlugar, e assim explorar domínios dêsvergence des acteurs de l’information et conhecidos do conhecimento. No limite, du divertissement ? [documento poder-se-ia qualificar a Internet de electrónico] / Alexandre Cabanis ; dir. "meio de comunicação social inte61 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ractivo" . O desenvolvimento da Web beneficia de um número crescente de utilizadores: de acordo com Internet World Stats, o número mundial de internautas ascendia a 1,085 mil milhões em Setembro de 2006, ou seja 16,7% da população mundial. Dez anos após a introdução comercial da Internet em França, 87,3% dos internautas de domicílio estão conectados em redes de banda larga (Médiamétrie, Julho de 2006). O elevado débito melhora o conforto de navegação, e facilita a troca de conteúdos "ricos", ou seja, de conteúdos multimédia. A Internet representa um largo terreno de expressão para os meios de comunicação social tradicionais, onde a informação pode ser apresentada de maneira contínua, rico e interactiva. É graças a este modo de funcionamento que a Internet está a destacar-se dos meios de comunicação social tradicionais. Os meios de comunicação social «permitem difundir uma informação para um grande número de indivíduos sem possibilidade de personalização da mensagem», daí a inclusão na sua designação do termo 'social' (...). A Internet está actualmente em transformação, através do que constitui a sua segunda geração - a Web 2.0 -. ontem, simples retransmissão, hoje, plataforma de expressão e de criação para milhões internautas. Os meios de comunicação social tradicionais, devido ao desenvolvimento de novos instrumentos e ferramentes disponibilizados pela tecnologia ( os 'sítios', os blogs, as webradios, os espaços comunitários, etc.) podem se tentados a ver na Internet uma ameaça potencial, tanto mais que estes novos instrumentos prosseguem os mesmos objectivos que eles. A fraqueza dos meios financeiros de cada produtor de conteúdos é compensada pelo seu número, quase ilimitado, o que representa um acréscimo das fontes de informação potenciais. Nesta luta que se perfila, no desafio pela captação da atenção do público, a qualidade do cont eúdo é determinante. O know-how acumulado pelos meios de comunicação social tradicionais, em matéria de organização, relações e deontologia, não é imediatamente substituível. Antes de mais nada, parece mais fácil, para um jornalista, adaptar-se um novo modelo participativo, do que ao internauta dominar o meio sem conhecer o ofício. A menos que o jornalismo, tal como o conhecemos, desapareça em proveito de um novo tipo de jornalismo, o jornalismo de cidadania, com os seus novos códigos. Meios de comunicação social e actores da Web 2.0 coexistem hoje, e prosseguem os mesmos objectivos, mas os seus meios diferem. Podem duravelmente coexistir, apoiando-se nas suas complementaridades, ou acabarão por fundir-se para formar uma forma híbrida, entre meios de comunicação social e plataforma digital? Tal é a reflexão que é explorada nesta tese (trad. adapt. de 'Introduction'). Contém: INTRODUCTION; I. LE WEB 2.0 UN CHANGEMENT DE PARADIGME QUI MENACE LES MEDIAS TRADITIONNELS: 1. De nouveaux outils de création et d’échange de contenus ont amené de nouvelles habitudes; 2. De nouveaux concepts, ouvrant le champ des possibles; 3. La remise en cause des modèles traditionnels; II. LE WEB 2.0, AUJOURD’HUI DANS L’INCAPACITE DE SE SUBSTITUER AUX MEDIAS TRADITIONNELS, JOUE UN RÔLE COMPLÉMENTAIRE: 1. Les faiblesses conjoncturelles; 2. Les faiblesses structurelles; 3. La présence multi supports comme voie de stabilité; III. VERS UNE CONVERGENCE DES ACTEURS: 1. Les défis des médias traditionnels à relever en vue de la survie; 2. Les risques du «tout online »; 3. Vers de «nouveaux médias traditionnels»; COMCLUSION – La naissance d’une démocratie, sur et hors du Web; BIBLIOGRAPHIE 62 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação BANDA LARGA / CIDADANIA / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / GÉNEROS JORNALÍSTICOS / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / INTERCONECTIVIDADE / INTERNET--Internauta / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--Internet Móvel / INTERNET--Sistema de Informação / JORNALISMO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MULTIMÉDIA / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / TESE / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO [5297] P.P.116-B MOULDING, John Switching on the future of cable / dir John Moulding. - O SDV (Switched Digital Video) também conhecido por Switched Digital Broadcasting, foi inicialmente concebido como mais uma opção para aliviar a pressão da banda larga que muitos operadores de cabo enfrentam, em virtude da proliferação de canais e do aumento do tráfego de conteúdos a pedido (on-demand). Desta forma, a banda larga que é poupada pode ser realocada para a transferência de dados via cabo, utilizada como capacidade extra necessária à emissões de televisão de alta definição ou ainda reservada para a transferência de conteúdos on-demand. No essencial, foram estas as motivações do desenvolvimento desta tecnologia In: New Video Technology Technology for Multi-Platform Video Delivery. - Bristol. - nº [de (May-Dec. 2007), pp. 18-20 ASPECTO TÉCNICO / BANDA LARGA / CONTEÚDO / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / EMPRESA DE TELEVISÃO / EQUIPAMENTO DE TELEVISÃO / REDE DE TRANSMISSÃO / SDBSWITCHED DIGITAL BROADCASTING / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO-Nova Tecnologia / TELEVISÃO-Teledistribuição / TELEVISÃO POR CABO [5298] P.P.116-B HUNTER, Philip Cable IPTV : is DOCSIS the answer? / Philip Hunter. - O fornecimento de serviços de vídeo por protoloco IP pode vir a tornar-se apelativo para os operadores das redes de cabo, caso lhes permita poupar recursos financeiros em comparação com o fornecimento através de MPEG, ou ainda porque lhes faculta serviços competitivos, ou até concilie ambos os casos. A avaliação económica ainda não apresentou re-sultados, mas cada vez mais é encarado como o passaporte para a oferta de conteúdos de televisão baseados no acesso à internet. Neste quadro, a norma internacional DOCSIS ou EuroDOCSIS, designação mais de acordo com a sua adaptação ao sistema PAL, permite um acréscimo de alta-velocidade na transferência de dados que ocorra numa rede de cabo já existente In: New Video Technology Technology for Multi-Platform Video Delivery. - nº [de (May-Dec. 2007), pp. 30-32 ASPECTO TÉCNICO / BANDA LARGA / DISTRIBUIÇÃO COMER63 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação CIAL--Comércio de Retalho / DOCSISDATA OVER CABLE SERVICE INTERFACE SPECIFICATIONS / EMPRESA DE TELEVISÃO / INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / NORMA / REDE DE TRANSMISSÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / TELEVISÃO POR CABO / VIDEO-ON-DEMAND [5299] P.P.116-B MOULDING, John More VOD, more security / John Moulding. - Há algum tempo que os operadores de pay TV aguardam por soluções tecnológicas que lhes permitam um acréscimo de segurança na oferta de serviços VOD, e cuja protecção contra actos lesivos de pirataria possa ser acompanhada de políticas conducentes a uma actuação legal em prol dos operadores e fornecedores de conteúdos In: New Video Technology Technology for Multi-Platform Video Delivery. Bristol. - nº [de] (May-Jun. 2007), pp. 34-37 ASPECTO TÉCNICO / CONTEÚDO / CRIPTOGRAFIA / EMPRESA DE TELEVISÃO / INFRACÇÃO / PROTECÇÃO / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TECNOLGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / VIDEO-ON-DEMAND [documento electrónico] / Edgar Huang ; Karen Davison et al.. - Adobe Acrobat 7.0 ; 125 KB. - acedido a 14-08-2007. – http://con.sagepub.com/cgi/reprint/12/1/ 83 . - Este artigo aborda a questão dos superiores interesses na indústria dos media fruto do fenómeno da convergência tecnológica nos meios de comunicação social, entre os quais se incluem a necessidade de actualização profissional da equipe de redactores de notícias, a qualidade da produção, a compensação monetária pelas produções destinadas a multiplataformas e a legitimidade do próprio processo de convergência dos media. Uma pesquisa a nível nacional foi empreendida através de meios de comunicação electrónicos, tendo como destinatários os jornais diários objecto ou não de processos de fusão, bem como estações comerciais da TV em iguais circunstâncias, com o objectivo de detectar em que extensão tais interesses foram compartilhados tanto por directores de informação, editores de notícias ou pelos novos profissionais da notícia, e qual o resultado das suas respostas. (trad. adpat. de 'Abstract'). - Contém: Background; Methodology; Findings; Discussion and Conclusions; Acknowledgements; Notes In: Convergence : The International Journal of Research into New Media Technologies. - London. - ISSN 13548565. - V. 12, nº 1 (2006), pp. 83-84 CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA-Fusão de Empresas / CONVERGÊNCIA / DIRECTOR DE INFORMAÇÃO / EDIÇÃO / EDITOR / EMPRESA [5300] JORNALÍSTICA / FORMAÇÃO PROFE.696 FISSIONAL / INDÚSTRIA JORNALÍSTICA / INQUÉRITO / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAHUANG, Edgar ÇÃO / JORNALISTA / METODOFacing the Challenges of Convergence : LOGIA / NOTÍCIA / OPINIÃO / Media Professionals' Concerns of PRODUÇÃO--Organização da ProduWorking Across Media Platforms ção / REMUNERAÇÃO / SUPORTE 64 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação DE INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia MUNICAÇÃO SOCIAL / INDÚSTRIA CULTURAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIALPROPRIEDADE / SUPORTE DE INFORMAÇÃO [5301] FE.697 [5302] FE.698 MURRAY, Simone Media Convergence's Third Wave : Content Streaming [documento electrónico] / Simone Murray. - Adobe Acrobat 7.0 ; 732 KB. - acedido a 1408-2007. – http://con.sagepub.com/cgi/reprint/9/1/8 . - Os filmes, as partituras musicais, os livros ou os jornais, todos eles podem ser expressos num mesmo código binário. Os formatos discretos dos media analógicos são apenas dialectos diferentes da linguagem dos computadores. O conteúdo está a transformarse num recurso muito líquido. Tomando como ponto de partida a famosa frase de Marshall McLuhan, acrescenta-se agora mais uma etapa mais adicional: «A mensagem é agora independente do meio» (trad. adapt. de 'Abstract'). Contém: [Introduction]; Conceptualising content; Commercialising content: streaming as a corporate strategie; Contesting content: critique and subversion; Notes In: Convergence : The International Journal of Research into New Media Technologies. - London. - ISSN 13548565. - V. 9, nº 3 (2003), pp. 8-18 ANÁLISE CONTEXTUAL / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Comglomerado de Empresas / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Fusão de Empresas / CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / DIGITALIZAÇÃO / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de Retalho / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EMPRESA MULTINACIONAL / ESTRATÉGIA / GRUPOS DE CO- DUHE, Sonya Forte, et alli. Convergence in North American TV Newsrooms : a Nationwide Look [documento electrónico] / Sonya Forte Duhe / Melissa Marie Mortimer / San San Chow. - Adobe Acrobat 7.0 ; 1,52 MB. – acedido a 14-07-2007. – http://con.sagepub.com/cgi/reprint/10/2/ 81 . - Este artigo revela que nove em cada dez redacções das estações de televisão inquiridas nos EUA estão a praticar alguma forma de convergência. A maioria delas afirmou que convergiram através da partilha de conteúdos noticiosos com outras organizações. Quando os respondentes foram inquiridos como definiriam 'convergência', as suas respostas espelharam virtualmente a maneira como as suas organizações praticam a convergência. Um dado interessante, é que me nos de metade dos respondentes definiram 'convergência' como o uso de uma redacção totalmente integrada. Os investigadores detectaram que o meio mais comum em que as operações de produção noticiosa são convergentes é a televisão, onde se produzem conteúdos para plataformas online, seguido pela rádio, e só então os jornais. Aqueles que praticam de alguma forma uma produção convergente, relataram- na como sendo uma experiência positiva (trad. adapt. de 'Abstract'). - Contém: [Introduction]; Literature review; Defining convergence; Theoretical perspective; Methodology; Results; Suggestions for further research; Notes 65 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação In: Convergence : The International Journal of Research into New Media Technologies. - London. - ISSN 13548565. - V. 10, nº 6 (2004, pp. 81-104 ANÁLISE QUANTITATIVA / CONCEITO / CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / DADOS ESTATÍSTICOS / DEFINIÇÃO / DIRECTOR DE INFORMAÇÃO / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA / INQUÉRITO / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / METODOLOGIA / NOTÍCIA / OPINIÃO / PESSOAL DA COMUNICAÇÃO / PRODUÇÃO--Organização da Produção / REDACÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO-Tecnologia Digital / TELEVISÃO [5303] P.P.29 FLAHERTY, Nick Motion pictures / Nick Flaherty. - A migração das emissões televisivas para os telemóveis está a despertar a atenção generalizada. Conquanto as virtualidades do negócio permaneçam ainda por provar, a fragmentação das plataformas tecnológicas podem representar uma ameaça ao desenvolvimento da oferta de serviços. É necessário ter em consideração que a existência de várias normas tecnológicas disponíveis acarretam um acréscimo de dificuldades para os fabricantes de receptores móveis, confrontados com a disparidade de soluções adoptadas em diferentes mercados geográficos e a dificuldade nas opções que se lhes deparam In: Cable and Satellite Europe. London. - nº 268 (Jun. 2007), pp. 10-16 LÓGICO / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de retalho / DVB-H / DVB-T / ESPECTRO RADIOLÉCTRICO--Frequência Radioeléctrica / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / MERCADO INTERNACIONAL / NORMA / PAÍSES CE / PLATAFORMA DIGITAL / RADIODIFUSÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / TELEFONE MÓVEL / TELEVISÃO--Teledistribuição / SATÉLITE DE DISTRIBUIÇÃO [5304] P.P.29 FRY, Andy Variety performance / Andy Fry. - A generalidade dos canais dedicados ao entretenimento sublinham a necessidade de incrementar a sua visibilidade, com vista a garantir a sua presença nas novas plataformas de televisão digital, tais como a IPTV, a banda larga ou a televisão móvel. No presente artigo deslindam-se algumas estratégias que estão a ser seguidas pelos principais operadores deste segmento do mercado audiovisual In: Cable and Satellite Europe. London. - nº 268 (Jun. 2007), pp. 18-24 AUDIOVISUAL / BANDA LARGA / CANAL DE TELEVISÃO / CANAL TEMÁTICO / DVB / ENTRETENIMENTO / ESTRATÉGIA / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INTERNET-IPTV-Internet Protocol TV / INVESTIMENTO / PLATAFORMA DIGITAL / TELEFONE MÓVEL / TELEVISÃO--Teledistribuição ASPECTO TÉCNICO / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / DESENVOLVIMENTO TECNO66 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação [5305] M.629 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Relatório anual 2006 : Síntese das actividades do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, do Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeias e do Tribunal da Função Pública da União Europeia / Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias ; pref. Vassilios Skouris. - Luxemburgo : Serviço de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 2007. - 239, [5] p. : il. qua., tab., gráficos e fotos a cores ; 30 c m. - No ano que findou, assistiu-se, em primeiro lugar, ao lançamento de uma reflexão com vista à adopção, num futuro próximo, de uma nova forma de processo. Destinado à tramitação rápida dos reenvios prejudiciais relativos às disposições adoptadas no âmbito do espaço de liberdade, segurança e justiça, esse processo poderia denominar-se «processo prejudicial urgente». Com efeito, determinados reenvios prejudiciais nesse domínio, que se encontra em pleno desenvolvimento, exigirão uma tramitação especialmente rápida, quer devido à natureza sensível quer devido aos prazos muito curtos previstos nos diplomas legislativos comunitários. Não sendo o actual quadro processual adequado para responder a essas necessidades, só uma nova forma de processo poderá oferecer as garantias de eficácia exigíveis. Em segundo lugar, o ano de 2006 foi marcado por uma renovação parcial do Tribunal de Justiça, que teve por consequência a cessação de funções de seis dos seus membros. Nas nomeações a que procederam no âmbito dessa renovação parcial, os Governos dos Estados-Membros preocuparam-se em preservar a estabilidade da Instituição, permitindo a continuidade da sua actuação sem prejuízo do cumprimento da sua função. O Tribunal de Justiça não pode deixar de se regozijar com isso. Nas páginas do presente relatório, o leitor encontrará uma exposição completa da evolução e da actividade da instituição no ano de 2006. Como habitualmente, uma parte substancial é consagrada a exposições sucintas, mas exaustivas, da actividade judicial propriamente dita do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Primeira Instância e do Tribunal da Função Pública, acompanhadas de dados estatísticos (In: 'Prefácio', pelo Presidente do Tribunal de Justiça, V. Skouris). - Contém: Capítulo I - O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias: A - Evolução e actividade do Tribunal de Justiça em 2006; B - Composição do Tribunal de Justiça; C - Estatísticas judiciárias do Tribunal de justiça; Cap. II - O Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeias: A - Actividade do Tribunal de Primeira Instância em 2006; B Composição do Tribunal de Primeira Instância; C - Estatísticas judiciárias do Tribunal de Primeira Instância; Cap. III - O Tribunal da Função Pública da União Europeia: Actividade do Tribunal da Função Pública em 2006; B Composição do Tribunal da Função PÚblica; C - Estatísticas judiciárias do Tribunal da Função PÚblica; Cap. IV Encontros e visitas: A - Visitas oficiais e outros eventos no Tribunal de Justiça, no Tribunal de Primeira Instância e no Tribunal da Função Pública; B - Visitas de Estudo; C - Audiências solenes; D Visitas ou participação em eventos oficiais; Organigrama abreviado; Coordenadas do Tribunal de Justiça ISBN 92-829-0856-9 (brochado) : Oferta ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA / AVALIAÇÃO / CONTENCIOSO / DADOS ESTATÍSTICOS / DECISÃO / JURISPRUDÊNCIA / ORGANIGRAMA / PROCESSO ADMINISTRATIVO / RELATÓRIO / TRIBUNAL DE 67 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação PRIMEIRA INSTÂNCIA / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS imparcialidade analítica e a virtude civil não soçobrem perante a linguagem da eficácia e as estratégias agressivas de tesouraria. Através do estudo agora apresentado, o Obercom entende que é [5306] com base neste género de investigação e FE.699 pesquisa que é possível identificar e analisar essa crise do discurso dos media, crise que, no fundo, não deixa OBERCOM. Observatório da Comuver de forma contextualizada, que olha nicação para o social procurando vampirizar o Representações (imagens) dos imiseu próprio objecto. A procura de uma grantes e das minorias étnicas na alternativa ao sistema de representação imprensa [documento electrónico] / vigente é complexa e implica todos os Obercom, Obeservatório da actores sociais envolvidos, incluindo o Comunicação ; coord. Francisco Rui próprio campo de recepção (...) No Cádima ; Estudo realizado para o presente estudo, os media são tomados ACIME com o apoio da FCT, como uma importante fonte de Fundação para a Ciência e Tecnologia. representações sobre os imigrantes e as Adobe Acrobat 7.0 ; 528 KB. - Lisboa : minorias étnicas em Portugal, enquanto Obercom, 2003. - 62 p. - acedido a 16sistema legitimado na esfera pública e 08-2007. – também como local de debate. Neste http://www.oi.acime.gov.pt/docs/pdf/Est sentido, debruçamo-nos sobre a análise udo%20Obercom.pdf do tratamento jornalístico efectuado . - «De um modo geral, os media pela imprensa escrita, nomeadamente produzem um campo simbólico nacional e regional, sobre os temas da complexo que institucionaliza normas Imigração e das minorias étnicas. Do de conduta, valores, comportamentos, acima descrito e tendo em conta que a criando uma imagem específica e cobertura efectuada pelos media pode representações de pessoas colectivas, condicionar a percepção do “outro”, de comunidades e de cidadãos que algumas práticas jornalísticas singulares em função do modo como podem contribuir para empobrecer a enunciam acontecimentos ocorrências diversidade multi-étnica e conduzir à ou mesmo pseudo-acontecimentos relaintolerância, indicar estratégias tivos aos temas/sujeitos referenciados. políticas mais latas de inclusão ou Como sistema de representação e exclusão das minorias na vida política, atendendo especificamente à sua função influenciar a formação da acção social, o facto é que os media raramente política dominante e enquadrar a assumem com a clareza e rigor compreensão dos vários acontecidesejáveis essa sua responsabilidade. O mentos, pretende-se com o presente discurso sensacionalista, a linguagem estudo : - A observação das relações do espectáculo do real, a actualidade entre a estabilidade social e os graus de trágica e a catástrofe, o fait-divers, a discriminação e da intolerância da curiosidade e o monstruoso, etc., vão imprensa; - A observação de estereópreenchendo o campo narrativo dos tipos emergentes e/ou enraizados e media, deixando pouco espaço ao rigor, preconceitos que orientam a à contextualização e, enfim, ao humano. compreensão comum das relações entre Sem dúvida que a comunicação social 'minoria' e 'maioria'; - A observação de se deve reencontrar num sistema padrões e práticas jornalísticas ampladiscursivo em que a ética, a mente divulgados que poderão resultar 68 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação na intolerância e tratamento inviesado de vários temas(...)». (Excerto de 'Introdução'). - Contém: Introdução; 1. Jornalismo, comunicação e informação: à procura de uma ligação perdida; 2. O lugar do Outro: representações sociais e imigração; 3. Mass Media, efeitos mediáticos e formação de opinião; 4. Situação da imigração em Portugal à data da realização do estudo; 5. Representações (imagens) dos imigrantes e das minorias étnicas na imprensa portuguesa; 6. Principais resultados; Conclusões; Bibliografia; Índice de Quadros; Anexos http://www.acime.gov.pt/docs/Publicac oes/estudos/imprensa.pdf . - «A agenda pública tem-se visto crescentemente polarizada, em Portugal, por representações particulares dos imigrantes e por estereotipizações das respectivas comunidades. A este fenómeno não são alheias as profundas transformações estruturais operadas ao nível da origem e da intensidade relativa dos fluxos de novos imigrantes, assim como as alterações sensíveis das condições económicas de absorção interna desses mesmos contingentes. Neste processo de construção/desconstrução de atitudes peranANÁLISE DE CONTEÚDO / COMUte o 'outro' os Media ocupam um lugar NICAÇÃO SOCIAL / DADOS ESTAprivilegiado de intermediação cultural, TÍSTICOS / DEMOGRAFIA--Estatísou seja, de produção e de disseminação ticas Demográficas / EFEITO SOBRE simbólica. A análise do discurso dos O PÚBLICO / ESTEREÓTIPO / ESMedia e a compreensão dos respectivos TUDO DE CASO / FONTE DE códigos comunicacionais são campos INFORMAÇÃO / FUNÇÃO DA INmuito ricos para a demonstração dos FORMAÇÃO / GÉNEROS JORNAmodos como a diferença humana é LÍSTICOS / GRUPO ÉTNICO / GRUacolhida na nossa sociedade e para a PO MINORITÁRIO / IMAGEM / caracterização da maior ou menor pulIMIGRANTE / IMPRENSA / JORNAsão integratória que ela suscita ao nível LISMO / MEIOS DE COMUNICAdos valores dominantes. Desde o ÇÃO SOCIAL / OBERCOM / momento da sua criação o Observatório OPINIÃO PÚBLICA / PORTUGAL / da Imigração elegeu, por conseguinte, a REPRESENTAÇÃO / SOCIOLOGIA temática dos Media e Imigração como DA COMUNICAÇÃO um dos seus eixos prioritários de trabalho e, seguramente, como um dos ângulos capitais de análise para o [5307] melhor acompanhamento de uma FE.700 realidade sob mutação acelerada. O primeiro estudo patrocinado pelo Observatório foi realizado pelo CUNHA, Isabel Ferin, et alli. Obercom e incidiu sobre a imprensa de Media, Imigração e Minorias Étnicas carácter nacional e regional durante o [documento electrónico] / coord. por período de 15 meses que medeou entre Isabel Ferin da Cunha ; Clara Almeida 1 de Janeiro de 2001 e 31 de Março de Santos ; Maria João Silveirinha ; Ana 2002. O presente estudo, desenvolvido Teresa Peixinho ; coord. editorial, sob a responsabilidade do Instituto de Roberto Carneiro ; editor ACIME, AltoEstudos Jornalísticos da Faculdade de Comissariado para a Imigração e Letras da Universidade de Coimbra, Minorias Étnicas ; promotor, Observavisa confirmar ou infirmar as primeiras tório da Imigração. - Adobe Acrobat 7.0 conclusões retiradas da investigação do ; 2,74 MB. - Lisboa : ACIME, 2004. Obercom. Para tal, voltou-se a uma 176 p. - acedido a 17-08-2007. – análise de imprensa – no período de 69 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação tempo que decorreu entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2003 – enriquecida, e contrastada, com um estudo dos jornais de prime-time dos quatro canais generalistas de televisão aberta ou hertiziana durante os nove meses que decorreram entre 1 de Abril e 31 de Dezembro do mesmo ano (...). A colecção de estudos realizados sob a égide do Observatório da Imigração do ACIME, e por ele publicados, fica sensivelmente enriquecida com o excelente contributo da equipa de investigação dirigida pela Prof. Dra. Isabel Férin Cunha que dedicadamente o assegurou e atempadamente o concluíu, mau grado o desafio metodológico de tomo que lhe foi dirigido e o enorme volume de material eleito para ser objecto de escrutínio sistemático (...)» (Excerto de 'Nota do Coordenador'). - Contém: Nota de Abertura; Nota do Coordenador; Preâmbulo; Media, Imigração e Minorias Étnicas: Apresentação; Parte I: Análise de Imprensa e de Televisão: Análise de Imprensa: A.Introdução; B.Definição de Variáveis; C.Dados Estatísticos: C1. Análise Estatística referente à forma; C2. Análise Estatística referente ao conteúdo; C3. Análise Estatística referente ao Discurso; Análise de Televisão: A.Introdução; B.Definição de Variáveis; C.Dados Estatísticos: C.1 Análise Estatística referente à forma; Análise Estatística referente ao conteúdo; Análise Estatística referente ao discurso; Algumas Conclusões; Parte II: Análise textual assistida por computador: A.Justificação e explicação dos códigos utilizados; B.Análise manual de três excertos de textos segundo os critérios de análise crítica do discurso; Bibliografia Geral; Anexos; Workshops ISBN 972-98959-7-0 Dados / COMUNICAÇÃO SOCIAL / DADOS ESTATÍSTICOS / DEMOGRAFIA--Estatísticas Demográficas / DISCURSO / ESTATÍSTICA--Método Estatístico / ESTEREÓTIPO / GRUPO ÉTNICO / GRUPO MINORITÁRIO / IMAGEM / IMIGRANTE / IMPRENSA / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / JORNALISMO / MANIPULAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / NOTÍCIA / NOTICIÁRIO TELEVISIVO / OBSERVATÓRIO DA IMIGRAÇÃO / PORTUGAL / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / REPRESENTAÇÃO / TELEVISÃO / TEORIA DA COMUNICAÇÃO [5308] FE.701 CUNHA, Isabel Ferin, et al. Media, Imigração e Minorias Étnicas II [documento electrónico] / Isabel Ferin Cunha / Clara Almeida Santos ; colabs. Catarina Valdigem ; Willy S. Filho ; editor ACIME, Alto-Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas ; promotor, Observatório da Imigração. Adobe Acrobat 7.0 ; 5,50 KB. - Lisboa : ACIME, 2004. - 204 p. - (Observatório da Imigração / dir. Roberto Carneiro ; 19). - acedido a 20-08-2007. – http://www.oi.acime.gov.pt/docs/Estudo s%20OI/Estudo_OI_19.pdf . - «A hermenêutica do fenómeno imigratório está ferida de complexidade e de conjunturalidade, estando associada ainda a estereótipos socio-culturais (dimensão vertical) e a mecanismos de “contágio” (dimensão horizontal). Para complicar ainda mais a questão, verificam-se notórias dissociações entre as representações nacionais da emiANÁLISE DA INFORMAÇÃO / gração e da imigração comprovando ANÁLISE DE CONTEÚDO / APREque a 'posicionalidade', ou seja o lugar SENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO / de onde se observa ou se sente a COMPUTADOR--Processamento de questão, forma a subjectividade com 70 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação que se desenham os mapas mentais construídos a partir de factos aparentemente objectivos. Por isso, não são demais os estudos sobre os media bem como sobre as determinantes das representações que eles veiculam. Este é, nessa linha de raciocínio, o terceiro volume da colecção de Estudos do Observatório da Imigração dedicado ao tema. Enquanto o primeiro incidiu sobre a imprensa de carácter nacional e regional em 2001 e 2002, o segundo debruçou-se na imprensa e na televisão aberta em 2003. O presente estudo volta a recolher e a analisar um vasto corpus de imprensa e de televisão generalista em 2004, neste último caso incidente sobre o período do prime-time. Fruto da experiência acumulada ao longo dos anos, foi possível à equipa de investigação aperfeiçoar metodologicamente o trabalho de investigação corrigindo imprecisões detectadas em códigos anteriormente adoptados e acolhendo os ensinamentos decorrentes das dinâmicas das migrações em Portugal. Por um lado, a variável 'Enquadramento' foi refinada com a introdução da modalidade 'Enquadramento Factual' e a variável 'Argumentação' viu-se enriquecida com a inserção da modalidade 'Argumentação Assertiva'. Por outro lado, foram introduzidos novos indicadores nas variáveis de 'Análise de Imprensa e Televisão', com particular realce para o âmbito ou local de acção, a situação jurídica do imigrante, a ocupação e os grupos etários. Igualmente se procedeu a uma mais adequada descrição de variáveis como a nacionalidade/etnia, os temas, os actores e as vozes. A robustez das conclusões da pesquisa vêse assim sensivelmente fortalecida. Nessa exacta medida, Portugal começa a dispor de elementos densos de compreensão longitudinal da relação entre os media e a imigração neste início de século XXI, coincidindo com a emergência de um novo tempo na mobilidade das pessoas que elegem como destino preferencial o nosso território. A concentração de meios e de energia intelectual nesta área faz do nosso país um laboratório privilegiado de observação e de interpretação. Acresce a este aperfeiçoamento sistemático de metodologias a tentativa de cruzamento das representações dos media com as representações dos portugueses face aos imigrantes e minorias que são escrutinadas ao abrigo de uma outra série de pesquisas patrocinadas pelo Observatório da Imigração. De uma forma geral, regista-se uma evolução positiva na forma como os media abordam a imigração. Essa tendência positiva traduz-se no aumento significativo de peças que abordam a temática Integração, no enquadramento mais equilibrado da temática Crime entre imigrantes e minorias étnicas na perspectiva da exclusão social, e no tom mais Neutro e Factual com que se abordam as notícias que incidem sobre estas populações em detrimento da exploração do sensacionalismo. A estes resultados não serão alheias as estratégias de auto-regulação que foram aceites pela generalidade dos órgãos de comunicação social bem como o protagonismo institucional de agências responsáveis (entre as quais pontificam o ACIME e o SEF) cuja pedagogia social vai fazendo o seu caminho. A circunstância de os registos mais frequentes serem transversos a diversos grupos denota também um novo patamar de maturidade jornalística, muito embora a comunidade brasileira continue a receber os favores da maior atenção, logo seguida pelas comunidades da Europa de Leste. Do mesmo passo, começam também a fazer-se notar outras comunidades cuja visibilidade era anteriormente muito baixa: a chinesa, vinculada a actividades comerciais, e a islâmica, associada a práticas religiosas. Concretizando a tendência já mencionada, no 71 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ano de 2004 verifica-se um decréscimo significativo dos enquadramentos policiais, das narrativas dramáticas e das argumentações securitárias. Enquanto na imprensa predominam as vozes institucionais, na televisão assumem papel dominante as vozes dos populares, especialistas e comunidades, confirmando um padrão que já se vinha delineando a partir dos estudos precedentes (...).» (Excerto de 'Nota do Coordenador. - Contém: Nota de Abertura; Nota do Coordenador; Media, Migração e Minorias Étnicas II: Introdução; Capítulo I: 1. As agendas que marcaram os acontecimentos; Cap. 2. O contexto dos media: a imprensa e a televisão; 3. Tendências da imigração e do olhar sobre a imigração; 4. Estudos sobre os media, as imigrações e a etnicidade; 5. Procedimentos metodológicos; Capítulo II - Imprensa: 1. Análise referente à forma; 2. Análise referente ao conteúdo; 3. Anáçise referente ao discurso; 4. Cruzamentos de variáveis por jornal; 5. Resultados comparados 2003-2004; Capítulo III Televisão: 1. Análise referente à forma; 2. Análise referente ao conteúdo; 3. Análise referente ao discurso; 4. Cruzamento de variáveis por canal; 5. Resultados comparados 2003-2004; Conclusões; ANEXOS: Imprensa (Quadros referentes ao Capítulo II); Televisão (Quadros referentes ao Capítulo III); Estudo de Caso I: Representações das minorias no primetime; Estudo de Caso II: Representações das minorias nos jornais televisivos; Algumas reflexões para o futuro; Bibliografia; ISBN 989-8000-21-0 DISCURSO / ESTATÍSTICA--Método Estatístico / ESTEREÓTIPO / ESTUDO DE CASO / GÉNEROS JORNALÍSTICOS / GRUPO ÉTNICO / GRUPO MINORITÁRIO / HORA DE EMISSÃO / IMIGRANTE / IMPRENSA / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / JORNAL / JORNALISMO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / METODOLOGIA / NOTÍCIA / NOTICIÁRIO TELEVISIVO / OBSERVATÓRIO DA IMIGRAÇÃO / PORTUGAL / PREVISÃO / RELATÓRIO-Relatório de Investigação / SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO / TEORIA DA COMUNICAÇÃO / TELEVISÃO [5309] FE.702 WERNER, Oliver Broadcasters’ requirements for IPTV [documento electrónico] / Oliver Werner. - Adobe Acrobat 7.0 ; 385 KB. – acedido a 21-08-2007. – http://www.ebu.ch/en/technical/trev/trev _frameset- index.html . - O IPTV não é um conceito que venha sendo muito bem definido e pode ser uma fonte de ambiguidades e às vezes gerador de alguma confusão. Este artigo descreve os seus aspectos básicos, a fim de esclarecer a diferença entre "IPTV" e o que actualmente está a ser designado, cada vez mais, como "WebTV". Uma comparação entre IPTV e os planeados modelos de transmissão em DVB (Digital Video Broadcasting) quer via satélite, quer via cabo, é também aqui delineada, fornecendo alguma reflexão sobre as similitudes entre estes sistemas ANÁLISE COMPARATIVA / ANÁde distribuição televisiva mas, LISE DA INFORMAÇÃO / ANÁLISE revelando também as suas subtis DE CONTEÚDO / APRESENTAÇÃO diferenças. As condições necessárias DA INFORMAÇÃO / COMUNICApara a retransmissão do sinal de ÇÃO SOCIAL / DADOS ESTATÍSradiodifusão por IPTV, tanto para as TICOS / DEMOGRAFIA--Estatísticas emissões em directo como para o videoDemográficas / DISCRIMIN AÇÃO / on-demand, são também aqui esboçadas 72 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação e, algumas abordagens que procuram safisfazer tais condições são igualmente discutidas neste artigo. (trad. adapt. de 'Abstract'). - Contém: 1. [Introduction] ; 2. Building blocks for IPTV and broadcasting: Broadband telephone networks; Advanced source coding for data compression; IPTV and physical transmission; WebTV and IPTV; IPTV over DSL versus DVB over satellite and cable; 3. Requirements: Retransmission of live broadcast signals; On-demand IPTV services; 4. Meeting the requirements; 5. Conclusions; References In: EBU : Tecnichal Revue. - Geneva. ISSN 1609-1469. - nº 310 (April 2007), 9 p. ASPECTO TÉCNICO / BANDA LARGA / CONCEITO / DEFINIÇÃO / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / DSL-DIGITAL SUBSCRIBER LINE / DVB / EMPRESA DE RADIODIFUSÃO / INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA / INTERNET-IPTV-Internet Protocol TV / NORMA / RADIODIFUSÃO / REDE TELEFÓNICA / SINAL DIGITAL / SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÃO / TELEVISÃO--Teledistribuição / TELEVISÃO POR CABO / TELEVISÃO POR SATÉLITE / VIDEO-ON-DEMAND / WEBCASTING [5310] FE.703 forma mais eficiente do que os serviços analógicos tornarão o espectro mais disponível para novos e inovadores serviços. Mas a escassez do espectro não desaparecerá face ao modo como estes novos serviços são desenvolvidos. Além disso, as ondas de rádio não respeitam fronteiras internacionais, edifícios ou quaisquer outras barreiras. A harmonização internacional é necessária para cada frequência do espectro radioeléctrico. Os anos recentes conheceram uma concepção governamental distinta no tocante ao papel desempenhado pelos actores do mercado, por exemplo, no que se refere à disponibilização do espectro pelos interessados. O que não significa que aqueles que são responsáveis pelo planeamento da gestão do espectro radioeléctrico não enfrentem decisões difíceis. Como, em particular, devem decidir entre o sistema de contrapesos mais correcto que deve ditar entre colocar o espectro disponível às empresas que fornecem serviços comerciais e, ao mesmo tempo, assegurar a sua disponibilização ao serviço público universal? (trad. adapt. de 'Abstract'). Contém: Introduction; What is spectrum?; How radio spectrum works; International harmonisation; Spectrum management in the UK; Analogue to digital - making more room in the spectrum; Spectrum availability; Competition or co- habitation? Conclusions In: EBU : Tecnichal Review. - Geneva. - ISSN 1609-1469. - nº 309 (Jan. 2007), 15 p. ASPECTO TÉCNICO / BANDA LARLAFLIN, Nigel, et al. GA / CONCEITO / CONCORRÊNCIA A simple guide to Radio spectrum / DEFINIÇÃO / DVB / ESPECTRO [documento electrónico] / Nigel Laflin / RADIOELÉCTRICO--Frequência RaBela Dajka. - Adobe Acrobat 7.0 ; 378 dioeléctrica / FREQUÊNCIA RADIOKB. - acedido a 21-08-2007. – ELÉCTRICA--Banda de Frequências / http://www.ebu.ch/en/technical/trev/trev GESTÃO / GUIA / NORMA / MU_frameset- index.html DANÇA TECNOLÓGICA / PLANEA. - O espectro radioeléctrico é um recurMENTO / RADIODIFUSÃO / REDE E so escasso. O advento dos serviços digiSERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES tais que utilizam o espectro de uma ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / 73 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação REINO UNIDO / SINAL DIGITAL / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO-Nova Tecnologia / TELECOMUNICAÇÃO--Regulamentação das Telecomunicações / UIT-UNIÃO INTERNACIONAL DAS TELECOMUNICAÇÕES [5311] FE.704 CHIARIGLIONE, Leonardo DRM : opening the gate to the information society ... or shutting it? [documento electrónico] / Leonardo Chiariglione. - Adobe Acrobat 7.0 ; 242 KB. - acedido a 21-08-2007. – http://www.ebu.ch/en/technical/trev/trev _frameset- index.html . - Na nossa sociedade, que é cada vez mais polarizada por uma competição intensa, a questão da gestão dos direitos digitais (DRM's) é vista como a salvaguarda dos negócios que tentam sobreviver na era digital... ou como a opressão dos direitos humanos básicos. Mas não tem que ser necessariamente assim. Este artigo descreve o trabalho do Digital Media Project (DMP), o qual está a desenvolver para a indústria uma escala-padrão dos DRM's que possa, ao menos, reduzir as imposições mais flagrantes dos DRM's. No âmbito dos esforços que vem desenvolvendo, o DMP está a assegurar o incremento de uma norma standard de Recursos de Software Aberto que possa ser utilizada na aceleração do desenvolvimento de soluções interoperáveis de DRM's e sirva, também, para testar como é que os tradicionais direitos de utilização podem ser mapeados para o ambiente digital, de modo a que beneficiem tanto os utilizadores como os empreendedores (trad. adpat. de 'Abstract'). - Contém: [Introduction]; The context of DRM; The need for DRM; What DRM and how? Implementing DRM; What DRM can do? Beyond DRM; Beyond DRM; Conclusions In: EBU : Technical Review. - Geneva. - ISSN 1609-1469. - nº 310 (April 2007), 11 p. ASPECTO JURÍDICO / ASPECTO TÉCNICO / COMÉRCIO ELECTRÓNICO / CONTEÚDO / DEFESA DO CONSUMIDOR / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / DIGITAL / DMP-DIGITAL MEDIA PROJECT / DIREITO DE AUTOR / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / INFORMÁTICA--Informática Aplicada / ISP-INTERNET SERVICE PROVIDER / INTERCONECTIVIDADE / LICENÇA / PROPRIEDADE INTELECTUAL / SISTEMA DE INFORMAÇÃO / SOFTWARE / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO [5312] FE.705 JOKOPING UNIVERSITY. Jokoping International Business School, Media Management and Trans formation Centre The Promotion of Entrepreneurship in the Audio-Visual Media (esp. TV) : Final Report for the European Commission, Enterprise and Industry Directorate-General [documento electrónico] / Media Management and Transformation Centre ; Jokoping International Business School, Jokoping University. - Adobe Acrobat 7.0 ; 862 KB. - Jokoping : Jokoping University, 2007. - 152 p. - acedido a 23-08-2007. http://ec.europa.eu/enterprise/entreprene urship/support_measures/av/index.htm . - O alvo do presente estudo é analisar como é que as respresentações do empreendedorismo nos diferentes géneros e formatos de televisão contribuíram para realçar o espírito empresarial na Eu74 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ropa, influenciando as percepções dos telespectadores e determinando as suas opções na auto-criação do emprego direccionado para uma carreira empresarial. Como parte do «Multiannual Prógramme for Entreprise and Entrepreneurship», o estudo aponta também para a investigação das possibilidades, das condições e das limitações do uso do televisionamento e de outros meios audiovisuais na influência das escolhas ocupacionais e, em especial, na promoção do empreendedorismo. Este relatório final está estrut urado da seguinte forma: O capítulo 1 relata o 'estado da arte' das mais recentes pesquisas no domínio das escolhas ocupacionais e na auto-criação de emprego, bem como nas actvidades do empreendedorismo. O capítulo 2 discute o impacto da televisão na percepção das audiências e no efeito potencial do meio televisivo nas escolhas da carreira. O capítulo 3 integra as descobertas dos dois capítulos precedentes. O Capítulo 4 apresenta e analisa programas televisivos de diferentes estações europeias de televisão no que se refere às representações veiculadas do espírio empresarial e, discute de que forma a televisão pode ser utilizada na promoção do empreendedorismo, bem como que medidas de política podem ser tomadas a um nível europeu para realçar os factores de impacto positivo. No 5ª capítulo, sublinha-se a forma como os demais meios de comunicação social podem contribuir para a promoção do empreendedorismo, sendo o capítulo 6 dedicado a uma breve conclusão retrospectiva. (trad adap. de 'Introduction'). - Tratando-se de um documento muito recente, enviado directamente pelos serviços da Comissão ao GMCS, ainda não dispomos do link correcto do mesmo. Em alternativa, indicamos o link do Projecto que sustenta o presente estudo. Em tempo oportuno contamos poder fornecer a adequada ligação electrónica ao documento em presença. - Contém: 0. Introduction; 1. What Influences Occupational Choices? A Literature Review of the Stateof-the-Art Research Findings: 1.1. Occupational Choices and Career (Development) Paths; 1.2. Self-employment and Entrepreneurship as Career Choice; 2. The Role of TV in Shaping Perceptions: 2.1. The Formation of Attitudes and Opinions; 2.2. The Impact of TV on Audience Opinions, Attitudes and Behaviour; 2.3. The Impact of TV on Occupational Choice; 3. Lessons Learned from the Literature Reviews Which Role Can TV Programmes Play for the Perception of Occupations, and especially Entrepreneurship? 4. The Representation of Entrepreneurship in Media; 4.1. Methods Employed for Analyzing the Representation of Entrepreneurship on TV; 4.2. Presentation of Various European TV Programmes Depicting Entrepreneurship; 4.3. The Use of TV Programmes to Promote Entrepreneurship; 5. How Could Entrepreneurship be Promoted via Other Media; 6. Outlook; 7. Reference List; ACESSO AO EMPREGO / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / CARREIRA PROFISSIONAL / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / COMPORTAMENTO SOCIAL / CRIAÇÃO DE EMPREGO / EFEITO SOBRE O PÚBLICO / EMPRESÁRIO--Espírito Empresarial / ESTRATÉGIA EUROPEIA DE EMPREGO--Criação de Empresas / FUNÇÃO DA TELEVISÃO / GRUPO ETÁRIO / IMPACTO / INFLUÊNCIA / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / METODOLOGIA / OPINIÃO / PAÍSES CE / PERCEPÇÃO / POLÍTICA DE EMPREGO / PROGRAMA DE TELEVISÃO / PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO / RELATÓRIO--Relatório 75 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação de Investigação / REPRESENTAÇÃO / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO [5313] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Cour européene des Droits de L'Homme : Affaire Colaço Mestre etc SIC c. Portugal / Dirk Voorhoof. - O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, uma vez mais, pronunciou-se em prol da liberdade de expressão, desta vez a respeito de uma entrevista emitida pela televisão. Com efeito, considerou que a condenação de um jornalista, o Sr. Colaço Mestre, bem como a sociedade de radiodifusão, Sociedade Independente de Comunicação (SIC), configurava uma violação da liberdade de expressão garantida pelo artigo 10º da Convenção. Em 1996, por ocasião de uma emissão emitida pela televisão intitulada 'Os Donos da Bola', a SIC tinha difundido uma entrevista a Gerhard Aigner, à época secretário-geral da UEFA, conduzida pelo Sr. Colaço Mestre. Esta entrevista, em francês, versava sobre acusações de corrupção de árbitros em Portugal e as acções do Sr. Pinto Costa, que presidia então à Liga Portuguesa de Futebol Profissional e ao clube de futebol FC Porto. O Sr. Colaço Mestre tinha qualificado o Sr. Pinto Costa de "patrão dos árbitros" e parecia querer obter por parte do seu interlocutor um comentário sobre a acumulação das funções exercidas pelo Sr. Pinto Costa à época. Este último, tinha apresentado uma queixa crime contra o Sr. Mestre e contra a SIC, a quem acusava de difamação. O órgão júrisdicional penal de Porto tinha condenado o Sr. Colaço Mestre a uma multa ou a uma penalidade alternativa de oitenta e seis dias de prisão e tinha condenado o jornalista e a cadeia de televisão a indemnizar o queixoso num montante de cerca de EUR. 3 990. O Tribunal da Relação do Porto tinha rejeitado, em 2002, o recurso do Sr. Mestre e da SIC e confirmado as suas condenações. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem é, contudo, do parecer que esta condenação é contrária ao artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem. A decisão do Tribunal pode ser consultada em: http://merlinobs.coe.int/redirect.php?id=9237 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 2-3 ACORDO INTERNACIONAL / COMTENCIOSO / DECISÃO / ENTREVISTA / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / FUTEBOL / INTERESSE GERAL / JORNALISTA / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / PORTUGAL / PROGRAMA DE TELEVISÃO / RECURSO CONTENCIOSOS / QUEIXA / SIC / TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM [5314] P.P.118 ROSSINI, Mara Commission européenne : Décision relative à la mise à disposition harmonisée des informations concernant l'utilisation du espectre radioélectrique à l'intérieur de la Communauté / Mara Rossini. - A 16 de Maio de 2007, a Comissão Europeia adoptou uma decisão que visa harmonizar a disponibilização de informações relativas à utilização do espectro radioeléctrico no espaço comunitário. O objectivo da Comissão é suprimir as disparidades actuais das informações e unificar os seus conteúdos. Este objectivo é apresentado claramente no artigo 1º do texto, on de lê: «a presente decisão tem por objecto harmonizar a 76 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação disponibilização das informações no que se refere à utilização do espectro radioeléctrico graças a um dispositivo de informação comum e à harmonização da forma e do conteúdo dessas informações». O meio técnico utilizado para atingir este objectivo é o sistema de informação do ERO (European Radiocommunications Office) sobre as frequências (EFIS), criado pelo ERO. O conjunto dos Estados-Membros utiliza o EFIS como ponto de acesso comum, a fim de colocar à disposição do público na Internet as informações comparáveis e relativas à utilização do espectro radioeléctrico em cada EstadoMembro. Um ponto de informação único assim criado asseguraria uma comsulta fácil e uma apresentação convivial dos dados relativos ao espectro radioeléctrico no conjunto da Comunidade, o que responderia ao mesmo tempo às necessidades do sector, que não seria mais confrontado com diversas incertezas a respeito das eventuais repercussões sobre a tomada de decisão, a planificação dos investimentos e as previsões de fabrico. Como se explica na decisão: «a disponibilização de informações relevantes é essencial no contexto da iniciativa 'legislar melhor'». A Decisão da Comissão de 2007/344/CE, de 16 de Maio, pode ser consultada nos diversos idiomas de trabalho da Comunidade a partir da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10799 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 3 CATIONS OFFICE / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO--Frequência Radioeléctrica / ESTADO MEMBRO / INFORMAÇÃO / LEGISÇÃO--Redacção Legislativa / MERCADO INTERNO--Mercado Único / UNIÃO EUROPEIA--Acção Comum [5315] COMMISSSION EUROPÉENNE Commisssion européenne : Clôture de la procedure d'enquête sur les aides de l'Etat accordées aux radiodiffusuers publics / Alexander Scheuer. - No passado dia 24 de Abril de 2007, a Comissão Europeia decidiu fechar provisoriamente o procedimento de inquérito relativo à compatibilidade entre a definição da missão e o financiamento do serviço público de radiodifusão na Alemanha, e as disposições dos artigos 86º, 87º e seguintes do Tratado CE (cfr. IRIS 2007-2: 5, IRIS 2006-6: de 10, IRIS 2005-4: 4 e IRIS 1997-9: 13). A Comissão Europeia comunicou a sua decisão por correio dirigido nesse mesmo dia às autoridades alemãs. No documento apresenta-se o desenrolar do procedimento, principais argumentos relativos aos elementos de inquérito e as considerações jurídicas sobre os auxílios estatais, bem como as medidas julgadas adequadas e a concordância da Alemanha com estas medidas. No essencial, a Comissão considera sempre que o sistema de financiamento pela taxa constitui um auxílio estatal. Acontece o mesmo em relação aos encargos internos e às garantias de responsabilidade. Só a AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual excepção fiscal para a apreciação do Europeu / AUDIOVISUAL--Política do imposto sobre as sociedades não é Audiovisual / COMISSÃO EUROassimilada pela Comissão como um PEIA--Poder de Decisão / DECISÃO / auxílio estatal. A Comissão considera, DIREITO COMUNITÁRIO--Aproxicom efeito, que os critérios estabelemação das Legislações / EROcidos pelo Tribunal de Justiça Europeu EUROPEAN RADIOCOMMUNIno processo Altmark não estão pre77 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação enchidos. A Comissão reconhece igualmente a existência de uma distorção (potencial) da concorrência, antes de classificar as regras de financiamento como "ajuda do antigo sistema". Para análise da compatibilidade da ajuda atribuída com as regras do mercado único, com base no artigo 86º do Tratado CE, a Comissão considera que, do ponto de vista dos 'bouquets' digitais de ARD e da ZDF, bem como dos «novos serviços dos meios de comunicação social», a missão dos radiodifusores não foi definida de maneira suficientemente clara e precisa. Além disso, a Comissão evoca a eventualidade de um «erro manifesto» na integração das actividades meramente comerciais nas que são da competência da missão de serviço público, tanto mais que a separação das suas respectivas contas deixa algo a desejar. Em princípio, como precisou a Comissão, o fornecimento de novos serviços por via de novas plataformas e a difusão de emissões desportivas são reconhecidas como fazendo parte integrante da missão de serviço público. O Comunicado de Imprensa relativo a esta questão, de 24 de Abril de 2007, está disponível para leitura em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10763 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 ( 2007), pp. 3-4 LEVISÃO / TELEVISÃO / TELEVISÃO COMERCIAL / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS [5316] P.P.118 MANIADAKI, Katerina Commission européenne : Feu vert à une aide d'Etat en faveur du programme de R&D Télévision Mobile Sans Limite / Katerina Maniadaki. - A Comissão Europeia autorizou a Agência francesa da inovação industrial a conceder uma ajuda de 37,6 milhões de EUR ao programa de investigação e de desenvolvimento Televisão Móvel Ilimitada. Este programa, conduzido conjuntamente por um grupo de organismos de investigação e de empresas francesas, é dirigido pela sucursal francesa da Alcatel- Lucent. Visa desenvolver uma nova tecnologia de difusão televisiva móvel que combina as redes de satélite e terrestres e deverá ser lançada em 2009. A nova tecnologia poderá melhorar a qualidade actual de recepção, o número de canais transmitidos e a cobertura geográfica. Oferecerá ao consumidor novos serviços permitindo atingir as zonas não urbanas, bem como um serviço de gestão de crise, que permitirá aos poderes públicos alertar rapidamente a população em caso de catástrofe essencial (natural, ALEMANHA / AUDIOVISUAL--Esnuclear, terrorista...etc.). Este apoio é paço Audiovisual Europeu / AUXÍLIO atribuído graças a um programa gerido DO ESTADO / COMISSÃO EUROpela Agência da inovação industrial, que PEIA--Poder de Controlo / CONCORsubsidia programas concebidos para RÊNCIA--Política da Concorrência / mobilizar a inovação industrial. Já havia DECISÃO / DIREITO COMUNITÁsido anteriormente aprovado pela RIO--Controlo dos Auxílios Estatais / Comissão, em conformidade com o ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / FInovo enquadramento comunitário dos NANCIAMENTO / INQUÉRITO / auxílios estatais à investigação, ao RESTRIÇÃO DE CONCORRÊNCIA-desenvolvimento e à inovação. As novas Obrigação de Não-Concorrência / SERdisposições estipulam que a ajuda VIÇO PÚBLICO / TAXA DE TEconcedida no âmbito de um programa 78 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação enquadrado deve ser notificada individualmente caso se exceda um certo limiar. A Comissão considerou que a ajuda em questão satisfaz as condições do novo enquadramento comunitário e que pode beneficiar da derrogação prevista no artigo 87º, parágrafo 3, alínea c), do Tratado CE. Na ocasião, a Comissão sublinhou que o impacto da ajuda no funcionamento concorrencial dos mercados afectados deveria ser limitado, apesar de parte substancial dos mercados visados pelos promotores do programa. Com efeito, de acordo com a Comissão, a nova tecnologia funcionará com base na norma DVB-SH, ela própria baseada na norma de difusão móvel já existente, a DVB-H. O Comunicado de Imprensa da Comissão, IP/07/642, de 10 de Maio de 2007, está disponível em: http://merlinobs.coe.int/redirect.php?id= 10790 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 4-5 [5317] P.P.118 VAN GOMPEL, Stef Groupe d'experts de haut niveau sur les bibliothéques numériques : Rapport sur la conservation numériques, les ouvres orphelines et les éditions épuisées / Stef van Gompel. - No passado dia 18 de Abril de 2007, o subgrupo para as questões do direito de autor do Grupo de Peritos de Alto Nível para as bibliotecas digitais, adoptou um «relatório sobre a conservação digital, as obras anónimas e as edições esgotadas». Este grupo de peritos, que tinha sido criado para ajudar a Comissão Europeia a levar a efeito a iniciativa «i2010: Bibliotecas digitais» (v. ÍRIS 2005-10: 5), constituiu um subgrupo para o direito de autor, encarregue de analisar e examinar as questões relevantes em matéria de direito de autor colocadas neste contexto. O referido documento segue-se a um relatório provisório apresentado pelo subgrupo para o direito de autor a 17 de Outubro ASPECTO TÉCNICO / AUDIOVIde 2006. O relatório considera a digiSUAL--Espaço Audiovisual Europeu / talização essencial para permitir o AUXÍLIO DO ESTADO / COMISSÃO acesso constante ao material cultural. A EUROPEIA--Poder de Controlo / DEconservação digital, contudo, corre o CISÃO / DESENVOLVIMENTO TECrisco de ficar comprometida pelo facto NOLÓGICO / DIREITO DA CONde os meios de conservação de registos CORRÊNCIA--Controlo dos Auxílios se tornarem tecnologicamente obsoletos Estatais / DVB-SH / FRANÇA / INe, também, pelo facto de os meios de DÚSTRIA DO AUDIOVISUAL / INcomunicação social digitais actuais teVESTIGAÇÃO / NORMA / PLATArem uma duração de vida mais curta que FORMA DIGITAL / RADIODIFUSÃO os meios de comunicação social ana/ SATÉLITE DE DISTRIBUIÇÃO / lógicos. Importa, por conseguinte, que TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃOos conteúdos sejam transferidos para -Nova Tecnologia / TELECOMUNIoutros suportes de forma recorrente. É CAÇÃO SEM FIOS / TELEVISÃO-por isso que o subgrupo para o direito Televisão Móvel / TELEVISÃO-de autor recomenda que os EstadosTeledistribuição / UNIÃO EUROPEIAMembros que têm instaurado uma ex-Tratado da União Europeia cepção de direito de autor para a conservação digital pelas bibliotecas e outros estabelecimentos dedicados à cultura, autorizem a produção de exemplares digitais múltiplos se esta diligência se revelar indispensável para 79 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação assegurar a conservação da obra. Convém, todavia, que a excepção em questão seja unicamente aplicável às obras que não estão disponíveis nos espaços comerciais. O referido relatório, intitulado em inglês «Report on Digital Preservation, Orphan Works, and Outof-Print Works», pode ser consultado em: http://ec.europa.eu/information_society/ newsroom/cf/document.cfm?action=dis play&doc_id=295. Toda a documentação relacionada co este tema está tembém acessível em: http://ec.europa.eu/information_society/ activities/digital_libraries/hleg/index_en .htm In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Eurpéen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 5-6 ACESSO À INFORMAÇÃO / ARQUIVO / ASPECTO CULTURAL / BIBLIOTECA / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / DIGITALIZAÇÃO--Documentação / DIREITO DE AUTOR / EDIÇÃO ELECTRÓNICA / ESTADO MEMBRO / GRUPO DE PERITOS / INTERNET--Biblioteca Virtual / POLÍTICA CULTURAL--Excepção Cultural / RECOMENDAÇÃO / RELATÓRIO / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / SUPORTE DE INFORMAÇÃO [5318] P.P.118 RITTLER, Robert Caractère publicitaire des mentions de parrainage / Robert Rittler. - No decurso das últimas semanas, o Bundeskommunikationssenat (Conselho federal das comunicações - BKS, da Áustria) teve a oportunidade de deli- berar sobre os critérios que permitem assimilar uma emissão patrocinada de carácter publicitário à publicidade. Uma cadeia de televisão privada fazia iniciar uma emissão patrocinada após divulgação da seguinte mensagem seguinte: «TV Media, o melhor canal da Áustria, deseja-vos um agradável entretenimento». Ao mesmo tempo, apresentava-se no ecrã um número da revista impressa 'TV Media', na qual se podia ler: «O melhor programa emitido pela televisã» e «Novo todas as semanas» ou ainda «Todos os grandes sucessos da televisão». O BKS considerou que este anúncio patrocinado era de natureza publicitária e que devia, por conseguinte, ser associado à publicidade. O BKS considera que um anúncio é de natureza publicitária quando a simples menção do nome do patrocinador e a sua actividade é acompanhado de um estímulo à compra. O argumento do radiodifusor privado, que objecta que o elemento publicitário não fazia referência à revista mas ao canal emitido não foi tido em conta pelo BKS, devido ao carácter eloquente da mensagem. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 6 ÁUSTRIA / BKS-BUNDESKOMMUNIKATIONSSENAT / CANAL DE TELEVISÃO / DECISÃO / EMISSÃO DE TELEVISÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL--Meios de Comunicação Privados / PATROCÍNIO--Marca Comercial / PATROCÍNIO--Promoção Comercial / PUBLICAÇÃO PERIÓDICA / PUBLICIDADE CAMUFLADA / REGULAÇÃO / TELEVISÃO 80 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação [5319] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Avertissement adressé à SBS Belgium et Sex & the City / Dirk Voorhoof. - Numa decisão divulgada a 3 de Abril de 2007, o Vlaamse Regulator voor de Media (o regulador dos meios de comunicação social da Comunidade Flamenga da Belgica), considerou que um episódio de 'Sex & the City' difundido pela Vijf TV SBS Belgium, entre as 19h 15m e as 19h 45m, tinha violado o artigo 96º, parágrafo 1º da lei relativa à radiodifusão (Decreten betreffende de rádioomroep televisie, Mediadecreet). Esta disposição transpõe para a legislação flamenga o artigo 22º da Directiva 'Televisão Sem Fronteiras', que proíbe a radiodifusão de programas susceptíveis de prejudicar o equlíbrio físico, mental ou moral dos menores, a menos que o horário escolhido para a sua divulgação ou a existência de medidas técnicas garantam, que em princípio, os menoros não possam ver estas emissões. Além disso, os programas difundidos de forma descodificada devem ser precedidos de uma advertência sonora. O regulador flamengo dos meios de comunicação social, incentivado pela queixa apresentada pelo pai de duas jovens crianças, considerou que o episódio litigioso era da competência do âmbito de aplicação do artigo 96º, parágrafo 1º. In: IRIS : Observatons Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. / RECOMENDAÇÃO / REGULAÇÃO / TELEVISÃO / TELEVISÃO SEM FRONTEIRAS / VLAAMSE REGULATOR VOOR DE MEDIA [5320] P.P.118 NIKOLOVA, Rayna Amendes infligées pour concurrence déloyale dans le secteur de la radiodiffusion / Rayna Nikolova. - O litígio que opunha a Televisão MM e a Rádio Veselina terminou com o acórdão definitivo emitido em segunda instância pelo Tribunal Administrativo Supremo (CAS) da Bulgária. O contencioso eclodiu em 2004, quando a Comissão de Protecção da Concorrência (CPC) deu início a um procedimento contra a Rádio Veselina, no seguimento da queixa apresentada por Televisão MM a respeito de uma eventual infrac-ção aos artigos 30º e 34º, parágrafo 7º, da lei relativa à protecção da con-corrência. A Televisão MM (propriedade da Apace Media desde Agosto de 2005) é um operador nacional titular de uma licença. O seu canal temático musical "Televisão MM" é difundido por cabo e por satélite no território búlgaro. A Televisão MM concedeu a alguns dos principais cabo-operadores do país o direito de difundir o seu canal mediante uma remuneração. Lamentou que a Rádio Veselina tivesse lançado em Novembro de 2002 o seu próprio programa musical, anunciando a sua difusão gratuita pelos operadores de cabo. Pouco depois do lançamento de AUDIOVISUAL--Política do Audiouma vasta campanha publicitária, a visual / BÉLGICA--Regiões e ComuRádio Veselina tinha apresentado pronidades da Bélgica / DIREITO COMUjectos de contratos aos operadores de NITÁRIO--Directiva CE / DIREITO cabo propondo- lhes que difundissem COMUNITÁRIO--Violação do Direito gratuitamente o seu programa musical Comunitário / ESTAÇÃO DE TELEentre Novembro de 2003 e Dezembro de VISÃO / PROGRAMA DE TELE2005. Enquanto a Rádio Veselina cheVISÃO / PROTECÇÃO À INFÂNCIA gava a acordo contratual com mais de 81 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação 80% dos operadores de cabo do país, a Televisão MM perdia na mesma altura alguns dos seus antigos parceiros. O canal afirmava que a produção de emissões musicais é uma actividade extremamente dispendiosa e que é impossível propor estes programas gratuitamente sem estar a transgredir as regras das práticas comerciais de boa fé, nem a prejudicar os seus concorrentes. Mais informação sobre este tema disponível em: http://www.obs.coe.int/iris_online/iris_2 007/06.pdf.fr. Poderá consultar também a lei da Bulgária relativa à protecção da concorrência, em língua inglesa, na seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirecp.php?id =10774 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 7-8 AUDIOVISUAL / BULGÁRIA / CANAL TEMÁTICO / CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / CONTENCIOSO / DECISÃO / ESTAÇÃO DE RADIO / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / LEGISLAÇÃO--Lei / PROGRAMA MUSICAL / QUEIXA / RADIODIFUSÃO / RESTRIÇÃO DE CONCORRÊNCIA--Obrigação de NãoConcorrência / SANÇÃO / TRIBUNAL Verflechtungen als Herausforderung für die Konzentrationskontrolle» (Relações transversais entre os meios de comunicação social, um desafio para o controlo da concentração). Para além do desenvolvimento da concentração horizontal no sector da televisão, o relatório do KEK elabora o inventário das relações verticais e diagonais entre os operadores e outros mercados dos meios de comunicação social. O relatório aponta as evoluções previsíveis no domínio da radiodifusão devido aos progressos tecnológicos, nomeadamente da digitalização dos conteúdos e dos sistemas de transmissão. No âmbito do controlo do pluralismo, estas mudanças vão exigir a aplicação de novos métodos explicitados no relatório do KEK. O KEK chega à conclusão que a regulamentação em vigor relativa ao direito de concentração dos meios de comunicação social permite uma integração suficiente das actividades transversais no procedimento de controlo da radiodifusão. Este relatório, apenas disponível no idioma alemão, pode ser consultado em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10770 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 9-10 ALEMANHA / ANÁLISE DA SITUA[5321] ÇÃO / AUDIOVISUAL--Política do P.P.118 Audiovisual / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Controlo das Concentrações / DESENVOLVIMENTO TECKROHN, Jacqueline NOLÓGICO / DIREITO DA INFORTroisième rapport sur la concentration MAÇÃO--Pluralismo dos Media / et réforme de la KEK / Jacqueline KEK-COMMISSION ON CONCENKrohn. - Em fins de Março, a KomTRATION IN THE MEDIEN-TV / mission zur Ermittlung der KonzenMEIOS DE COMUNICAÇÃO SOtration im Medienbereich (Comissão de CIAL / MERCADOS DE COMUNIvigilância da concentração nos meios de CAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado comunicação social - KEK), publicou o 18 / METODOLOGIA / PLATAFORseu terceiro relatório sobre a MA DIGITAL / PROPRIEDADE / concentração intitulado «Crossmediale RADIODIFUSÃO / REGULAÇÃO / 82 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação RELATÓRIO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital / TELEVISÃO [5322] P.P.118 GOTTLICH, Paul Consultation publique sur la protection des mineurs dans les médias et les jeux informatiques à caractère violent / Paul Gottlich. - A 26 de Abril de 2007, a subcomissão responsável pelos novos meios de comunicação social do Parlamento alemão organizou uma consulta especializada sobre o tema «Protecção dos menores nos meios de comunicação social e jogos informáticos de carácter violento». Na introdução, o director do Kriminologisches Forschungsinstituts Nieder-sachsen (Instituto de investigação em criminolo gia de Baixa Saxónia - KFN), mostrou algumas cenas de violência extraídas de jogos informáticos, explicando o objectivo destes jogos que, sem excepção, atingiam altos níveis de violência. Apresentou, seguidamente, os resultados de vários estudos que tendem a provar que os jogos informáticos de carácter brutal estimulam a agressividade dos jovens. De acordo com o seu relatório, existe uma relação provada entre o tempo que os jovens consagram aos jogos informáticos e o nível dos seus resultados escolares. A média das notas dos jovens participantes no estudo, de todas as camadas sociais, é de 2,1, enquanto que na categoria dos jogadores, passa a 2,8. A solução proposta pelo director de KFN consiste em alterar o artigo 131º do StGB (código penal - representação da violência na imprensa e n radiodifusão, nos serviços de media e nos tele-serviços) e em estender a proibição dos jogos mortíferos ('killer games'). No entanto, não considera que seja relevante instaurar uma proibição geral dos jogos mortíferos, porque existe sempre meios de a contornar. Considera que é muito mais adequado estabelecer um sistema de sinalética, com todas as restrições que tal pressupõe a nível da publicidade e comercialização, para alcançar o objectivo central que é conter a proliferação dos jogos baseados na violência. Mas considera que, para tanto, seria necessário espandir de modo significativo a prática de sinalética preconizada pelo Bundesprüfstelle für jugendgefährdende Medien (serviço de controlo federal dos meios de comunicação social de risco para os menores - BPjM). In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 10 ALEMANHA--Política do Audiovisual / CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA / CÓDIGO PENAL / COMUNICAÇÃO SOCIAL / ESTUDO DE CASO / GRUPO ETÁRIO / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INQUÉRITO / INTERESSE PÚBLICO / JOGO ELECTRÓNICO / JOVEM / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PARLAMENTO / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / PROTECÇÃO À JUVENTUDE / REGULAÇÃO / VIOLÊNCIA [5323] P.P.118 BLOCMAN, Amélie Le CSA encadre la participation des mineurs dans les émissions de télévision / Amélie Blocman. - Em virtude do artigo 15º da lei de 30 de Setembro de 1986, relativo à protecção da infância e da adolescência na televisão, o Conselho Superior do Audiovisual 83 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação (CSA) francês adoptou, a 17 de Abril passado, uma deliberação relativa à intervenção dos menores no âmbito de emissões de televisão. Na sequência dos compromissos convencionais que vinculam o Conselho às estações de televisão, esta deliberação visa esclarecer as disposições que se impõem ao conjunto dos serviços de televisão franceses para «preservar o desenvolvimento físico, mental e moral dos jovens participantes», precisa o texto. Com efeito, o CSA diz ter constatado a multiplicação de tais programas, quer tratando-se de participações em emissões de telerealidade ou de jogos, ou ainda de testemunhos no âmbito de reportagens, emissões de espectáculos ou de documentários adequando a sua disponibilidade para balizar as regras deontológicas para o seu enquadramento. Porque se a participação de menores em obras de ficção cinematográficas ou audiovisuais é regida pelo Código do trabalho (sujeito a acordo prévio da Comissão das crianças em espectáculos), não existe dispositivo comparável para os outros programas difundidos na televisão. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 11-12 [5324] P.P.118 PROSSER, Tony Fermeture par la BBC d'un service éducatif en ligne suite au dépôt de plaintes pour concurrence déloyale / Tony Prosser. - Entre os seis objectivos públicos da BBC figura a promoção da educação e da aprendizagem, que representa uma parte essencial da missão de serviço público da empresa. Em virtude da sua Carta, a escolha das modalidades de cumprimento deste objectivo pela BBC deve ser fundada no interesse geral, uma vez avaliadas as suas respectivas consequências para o mercado. O serviço em linha 'BBC Jam', destinado aos jovens entre os 5 - 16 anos , reflecte todos os níveis dos prógramas escolares britânicos. Após ter recebido a aprovação do ministério em Janeiro de 2003, a BBC pediu igualmente o apoio da Comissão Europeia em matéria de auxílios estatais, que obteve em Outubro de 2003. Esta aprovação, está sujeita a numerosas condições destinadas a prevenir qualquer concorrência desleal em relação aos prestadores privados de serviços idênticos. Os primeiros elementos deste serviço tinham sido postos à disposição do público em Janeiro de 2006 e o AUDIOVISUAL--Política do Audiovilançamento dos seguintes devia prossual / CSA-CONSEIL SUPÉRIEUR DE seguir até Setembro de 2008, para cobrir L'AUDIOVISUEL / CRIANÇA / DEum leque de 136 domínios; o serviço CISÃO / EMISSÃO DE TELEVISÃO / contava cerca de 170.000 utentes. O seu ESPECTÁCULO / FICÇÃO / FRANorçamento total atingia os 150 milhões ÇA / JOVEM / LEGISLAÇÃO--Lei / de GBP e 50% dos seus conteúdos PARTICIPAÇÃO / PROGRAMA DE deviam ser encomendados junto de TELEVISÃO / PROTECÇÃO À INprodutores independentes. Uma das FÂNCIA / PROTECÇÃO À JUVENcondições previstas impunha à BBC TUDE / REGULAÇÃO / TELEVISÃO Trust que, durante do ano 2007, fizesse o balanço do serviço, nomeadamente avaliando as suas repercussões no mercado. Na sequência de queixas do sector privado baseadas no pressuposto de concorrência desleal, designadamente da parte de editores de software comer84 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ciais, a BBC Trust decidiu suspender este serviço. Dois comunicados de imprensa sobre esta matéria, divulgados pela empresa a 14 de Março de 2007, estão disponíveis para consulta, respectivamente, em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10778 e em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10779 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. APRENDIZAGEM / AUDIOVISUAL-Espaço Audiovisual Europeu / AUXÍLIO DO ESTADO / BBC / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Controlo / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Controlo dos Auxílios Estatais / EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR / INDÚSTRIA EDITORIAL / GRUPO ETÁRIO / INTERNET--Difusão da Informação / RESTRIÇÃO DE CONCORRÊNCIA--Obrigação de NãoComcorrência / RESTRIÇÃO DE CONCORRÊNCIA--Queixa à Comissão / SERVIÇO PÚBLICO / TELENSINO [5325] P.P.118 JANSEN, Ewout Organisastions musulmanes : l'autorité des médias pose un ultimatum pour coopérer ou perdre du temps d'antenne / Ewout Jansen. - Restam seis meses às duas organizações muçulmanas recalcitrantes nos seus direitos a tempos de antena, para chegarem a um compromisso. Na ausência do mesmo, ficarão em sério risco de perder a totalidade do seu tempo de antena. A autoridade dos meios de comunicação social da Holanda (Commissariaat voor de Media), lançou este ultimato declarando que o défice de cooperação é incompreensível, na medida em que nenhuma mudança lhes é pedida em termos de conteúdos. O órgão de contacto entre os muçulmanos e o governo (Contactorgaan Moslims en Overheid) e o Conselho muçulmano holandês (Nederlandse Moslim Raad) recusou sempre funcionar sob a mesma égide desde que o tempo de antena inicialmente disponibilizado pelos recursos públicos lhes foi atribuído. As advertências precedentes foram ignoradas. Em Janeiro, o Conselho de Estado (Raad van State), a mais elevada entidade administrativa, tornou público um acórdão desfavorável à autoridade reguladora dos meios de comunicação social, por considerar que esta última não respeitou as suas próprias regras, que estabelecem que o tempo de antena atribuído com base no artigo 39f da lei dos media (Mediawet) deve ser concedido a uma só organização, a mais representativa da religião em causa. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 14-15 AUDIOVISUAL--Política do Audio visual / COMUNIDADE / CONSELHO DE ESTADO / DECISÃO / DIREITO DE ANTENA / HOLANDA / GRUPO ÉTNICO / GRUPO MINORITÁRIO / INFORMAÇÃO RELIGIOSA / LEGISLAÇÃO--Lei / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MINORIAS RELIGIOSAS / ORGÃO DECISOR / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PODER EXECUTIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA--Tutela Administrativa / RADIODIFUSÃO / REPRESENTAÇÃO / SERVIÇO PÚBLICO 85 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação [5326] P.P.118 JANSEN, Ewout Plus de règles différents pour la publicité pendants les événements sportifs / Ewout Jansen. - A partir de 1 Maio de 2007, a autoridade reguladora dos meios de comunicação social (Com-missariaat voor de Media) revogou o seu regulamento para os desportos (Sportregeling). Este era aplicável aos difusores públicos e privados e referiase às práticas publicitárias ligadas aos acontecimentos desportivos. A base legal desta regulamentação tinha sido posta em causa em 2005, num contencioso submetido ao tribunal superior administrativo holandês. O Conselho de Estado (Raad van State) tinha considerado que as disposições eram compatíveis com a lei dos meios de comunicação social (Mediawet), mas que a autoridade dos meios de comunicação social pecava por uma aplicação demasiado rigorosa. Embora os anúncios difundidos no âmbito dos encontros de futebol durante o tourneio do Ajax fossem difundidos pela SBS, a autoridade dos meios de comunicação social não tinha provas suficientes para rejeitar a declaração segundo a qual a divulgação era acidental. Face a este acórdão e às "mudanças na paisagem audiovisual", a autoridade dos meios de comunicação social considerou que o seu regulamento do desporto estava obsoleto. A partir de agora, em matéria de publicidade, os acontecimentos desportivos não serão tratados diferentemente dos outros acontecimentos públicos objecto de radiodifusão. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 15 ACONTECIMENTO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMMISSARIAT VOOR DE MEDIA / CONSELHO DE ESTADO / DECISÃO / DESPORTO / HOLANDA / LEGISLAÇÃO--Lei / PUBLICIDADE / RADIODIFUSÃO / REGULAÇÃO / REGULAMENTO / TRANSMISSÃO [5327] P.P.118 JANSEN, Ewout Changement du régime de sanction pour les diffuseurs / Ewout Jansen. - A autoridade reguladora dos meios de comunicação social da Holanda (Commissariaat voor de Media) publicou as [novas] regras adoptadas e relativas às multas aplicáveis aos difusores. O novo sistema de sanções entrou em vigor 1 Maio de 2007. Este comporta duas inovações, na medida em que introduz uma multa imediata e uma multa dita de repetição: a primeira resultará de um procedimento acelerado que visa sanc ionar os difusores com celeridade, no caso do não respeito das suas obrigações; a segunda visa os difusores que não corrijam a situação de infracção. Uma audiência prévia não deixa, contudo, de ser necessária para impôr as sanções. A principal razão destas medidas reside no facto de os difusores - e nomeadamente as redes regionais - raramente cumprirem a sua obrigação de informação relativa à sua programação e às suas actividades junto da autoridade dos meios de comunicação social até à data estipulada para esse efeito (antes de 1 Junho). A autoridade dos meios de comunicação social sublinha que as informações fornecidas são frequentemente incompletas ou ausentes. De acordo com a autoridade, estes dados são necessários para avaliar legitimamente se os 86 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação difusores se conformam às regulamentações aplicáveis. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 6 (2007), pp. 15 Televisiva, Direitos de Autor e Direito da Publicidade). Em verdade, tudo circunstâncias que só poderiam ser mobilizadoras e, mais do que isso, aceleradoras da sua publicação, sem prejuízo de este texto poder, também, servir de útil instrumento de apoio a AUDIOVISUAL--Política do Audiovitodos quantos, no plano profissional, sual / COMMISSARIAT VOOR DE empresários, jornalistas e produtores, MEDIA / CONCURSO PÚBLICO-tenham de conceber e dirigir a Contrato Público / ESTAÇÃO DE execução de todo o tipo de conteúdos RADIODIFUSÃO / HOLANDA / INescritos e audiovisuais, sendo certo que FORMAÇÃO / LICENÇA / PODER só a combinação da criatividade, DE CONTROLO / PROGRAMAÇÃO / técnica e capacidade de gestão, dentro RADIODIFUSÃO / REGULAÇÃO / do marco da normatividade vigente, SANÇÃO permite obter a formula-base da inserção com sucesso no futuro mercado da comunicação social.» (In: [5328] 'Apresentação'). - bibliografia, pp. 743M.630 767. - Contém: Introdução; I - Direito da Informação e Direito à Informação: 1.1 Direito da informação e CONDESSO, Fernando dos Reis conhecimento da infor- mação detida Direito da Comunicação Social : pelos poderes públicos; 1.2 Direito à (Lições) / Fernando dos Reis Condesso. informação; 1.3 Direitos fundamentais e - Coimbra : Almedina, 2007. - 771, [3] sua classificação. Com-ponentes p. ; 24 cm. - «O texto, que ora se essenciais dos direitos fundamentais de publica, por insistência de antigos e expressão, da comu- nicação social e à actuais alunos, corresponde a um informação; II - Ética, Deontologia e conjunto significativo de matérias Direito da Comunicação Social: 2.1 constantes dos temas centrais do actual Questão da ética dos actos programa da cadeira semestral de informacionais dos media na sociedade direito da comunicação social, que actual. Ética e Moral. Deontologia e comecei, recentemente, a ministrar aos linha editorial; 2.2 Princípios deonalunos da licenciatura de Comunicação tológicos consagrados pelos jornalistas Social do ISCSP, da Universidade portugueses; 2.3 Direito da comuTécnica de Lisboa - a primeira criada nicação social como ciência, seu conem Portugal -, a qual, no novo modelo ceito, características, objecto, teleolocurricular, resultante da adaptação da gia e metodologia científica; 2.4 Análise licenciatura ao Protocolo de Bolonha, diacrónica e sincrónica do direito da está previsto se passe a designar 'Ética comunicação social; 2.5 Macro-enquae Direito da Comunicação Social'. A dramento do direito da comunicação razão impulsionadora acresce como social e breves apontamentos sobre motivo adicional, também motivador, o normação complementar, directamente facto de, neste ano, ter sido designado decorrente dele; III - Fontes do Direito pelo Conselho Científico do ISCSP-UTL da Comunicação Social e sua Hierarcomo coordenador da Pós-Graduação quia: 3.1 Considerações prévias sobre as em Produção de Televisão (onde, fontes do direito da comunicação social; também, tenho a regência da cadeira de 3.2 Teoria das fontes de direito em Regime Jurídico da Actividade geral; 3.3 Fontes em concreto do Direito 87 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação da Comunicação Social; IV - Direito Empresarial da Comunicação Social e limites à Liberdade de Programação e de Informação dos Operadores de Rádio e de Televisão: 4.1 Condições de acesso à actividade de comunicação social e obrigações dos empresários; 4.2 Liberdade de programação e de informação: autonomia e limitações dos operadores; 4.3 Direito à informação e sujeições dos operadores detentores de direitos exclusivos; 4.4 Regime do serviço público de televisão; 4.5 Proposta da nova lei da televisão; V Direito dos Jornalistas: 5.1 Noção de jornalista, capacidade para o exercício profissional, incompatibilidades funcionais, título profissional e acesso à profissão; 5.2 Direito ao sigilo sobre as fontes jornalísticas; 5.3 Garantia de independência e cláusula de consciência; 5.4 Proposta governamental de alteração do Estatuto dos jornalistas sobre processo disciplinar; VI - Direito dos Jornalistas à Informação e Documentação detida por Entidades Públicas: 6.1 Considerações gerais; 6.2 Regulação do direito do acesso à informação no Estatuto do Jornalista; 6.3 Exposição genérica das grandes linhas do regime legal de acesso à informação administrativa; 6.4 Consequências da interdição de informações em face da existência de excepções; 6.5 Acesso a documentos registrais; 6.6 Direito de acesso internacional e comunitário; 6.7 Direito nacional de acesso à informação ambiental; 6.8 Direito de acesso à informação em geral detida pelas Instituições europeias; 6.9 Avaliação sobre o exercício do direito de acesso; VII - Direitos de Entidades Exteriores em Face da Comunicação Social: 7.1 Direito de resposta e de rectificação; 7.2 Direito de Antena; 7.3 Direito de réplica política dos partidos da oposição; VIII - Direito Sancionatório da Comunicação Social: 8.1 Considerações Gerais; 8.2 Direito contraordenacional comunicacional; 8.3 Direito civil, responsabilidade comunicacional e sua titularidade; 8.4 Direito penal comunicacional; IX - Direito Relativo à Actividade Criativa nos Meios de Comunicação Social: Nomologia temática actual, enquadramento sistemático e natureza da matéria; 9.2 Regime geral do direito de autor; 9.3 Condições de protecção de obra e título de obra; 9.4 Poderes integrantes do direito de autor; 9.5 Regime de representação voluntária do autor; 9.6 Protecção das criações jornalísticas; 9.7 Tutela do direito de autor e dos direitos conexos; 9.8 Direito autoral das contraordenações; 9.9 Direito da responsabilidade civil no âmbito dos direitos de autor, medidas cautelares e cessação de uso de identificação ilegítima; X Regime Jurídico da Publicidade Comercial nos Meios de Comunicação Social: 10.1 Considerações gerais; 10.2 Fundamentos conceptuais e âmbito da disciplina; 10.3 Princípios gerais da actividade publicitária; 10.4 Restrições ao conteúdo publicitário; 10.5 Regime jurídico da publicidade na comunicação social; XI - Entidade Reguladora para a Comunicação Social: 11.1 Referência genérica às entidades administrativas independentes; 11.2 Caracterização da Entidade Reguladora da Comunicação; 11.3 Competências do Conselho Regulador; 11.4 Segredo e publicidade das deliberações da Entidade Reguladora da Comunicação; 11.5 Direito de queixa e procedimento de apreciação; 11.6 Exercício do poder regulamentar; 11.7 Poder sancionatório; 11.8 Controlo da actvidade da Ent idade Reguladora da Comunicação; Anexo: Normas dos Principais Diplomas Legislativos: IConstituição da comunicação social; IIRegime da televisão e rádio; III-Lei da imprensa; IV-Estatuto dos jornalistas; V-Direito penal da comunicação social; VI-Código Civil; VII-Direito processual penal da comunicação social; VIIICódigo deontológico dos jornalistas portugueses; IX-Código do direito de 88 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação autor e dos direitos conexos; X-Código do direito de publicidade; XI-Regime do acesso à informação e documentação detida pela administração pública; XIILei do Segredo de Estado; XIII-Lei de protecção de dados pessoais; XIV-Lei da entidade reguladora da comunicação; XV-Proposta de Lei da televisão; Bibliografia geral ISBN 078-972-40-3204-7 (brochado) : €.37,80 Communities. - 109 KB. - Brussels : Office for Official Publications of the European Communities, 2007. - 31 p acedido a 31-08-2007 http://ec.europa.eu/information_society/ newsroom/cf/itemlongdetail.cfm?item_i d=3554 . - «Os serviços móveis via satélite à escala europeia representam um enorme potencial – basta pensar na televisão móvel, na banda larga ao alcance de todos, na protecção pública ACESSO À INFORMAÇÃO / e assistência em catástrofes», declarou ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA / CÓViviane Reding, a Comissária da UE DIGO CIVIL / CÓDIGO PENAL / para as Telecomunicações. «O novo COMUNICAÇÃO SOCIAL / DEONmétodo de selecção de serviços móveis TOLOGIA / DIREITO À INFORMAvia satélite proposto hoje pela ÇÃO / DIREITO DA COMUNICAComissão dará à indústria europeia do ÇÃO / DIREITO DA PUBLICIDADE / sector a confiança necessária para DIREITO DE AUTOR / DIREITO DE investir em novos serviços para os INFORMAÇÃO / DIREITO PROCEScidadãos à escala comunitária. SUAL PENAL / DOCUMENTAÇÃO / Contribuirá igualmente para reduzir o EMPRESA DE COMUNICAÇÃO fosso digital através de uma melhoria SOCIAL / ERC / ESTATUTO DO da cobertura nas zonas remotas da JORNALISTA / ÉTICA PROFISUE». O mercado global do espaço e das SIONAL / FONTE DE INFORMAÇÃO suas aplicações representa cerca de 70 / JORNALISTA / LEGISLAÇÃO / LEI mil milhões de euros, crescendo a um DA RÁDIO / LEI DA TELEVISÃO / ritmo de cerca de 7% por ano. Os LEI DE IMPRENSA / LIBERDADE sistemas móveis via satélite podem DE EXPRESSÃO / LIBERDADE DE prestar inúmeros serviços avançados, IMPRENSA / PROJECTO DE LEGISpodendo mesmo alcançar zonas remoLAÇÃO / PROTECÇÃO JURÍDICA / tas, cujo serviço não era anteriormente PUBLICIDADE / REGULAÇÃO / rentável. Contudo, as regras internaSANÇÃO / SEGREDO DE ESTADO / cionais existentes em matéria de VIDA PRIVADA comunicações por satélite não cobrem a concessão das licenças. Além disso, nos termos da regulamentação comunitária [5329] actual no âmbito das telecomunicações, FE.706 a selecção de operadores é essencialmente nacional, conduzindo a abordagens nacionais de selecção e autorização COMMISSION OF THE EUROdivergentes. Isto impede o desenvolviPEAN COMMUNITIES mento dos sistemas móveis via satélite Proposal for a Decision on the pan-europeus. Se for adoptado pelo European Parliament and the Council Parlamento e pelo Conselho, o novo on the selection and authorisation of mecanismo hoje proposto garantirá a systems providing mobile satellite existência de apenas um, e não 27 services (MSS) : (presented by the mercados de serviços móveis via satélite Commission) [documento electrónico] / na Europa. As partes interessadas e os Commission of the European Estados-Membros apoiaram firmemente 89 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação esta proposta de coordenação à escala europeia porque as comunicações por satélite não conhecem fronteiras e um sistema coerente de autorizações nacionais em toda a Europa tornará possível a existência de economias de escala significativas. Tal coordenação conduzirá igualmente a uma utilização mais eficiente do espectro e reduzirá o risco de interferências nocivas. A proposta de hoje servirá de base a um procedimento de selecção comparativo único organizado pela Comissão em cooperação com os Estados-Membros. Logo que a decisão proposta hoje pela Comissão de implantar o novo mecanismo seja adoptada, a Comissão publicará um convite para a apresentação de candidaturas. A qualidade dos sistemas dos candidatos será avaliada segundo critérios técnicos e comerciais. Outros critérios de avaliação, nomeadamente a cobertura geográfica, os benefícios para o consumidor e em matéria de concorrência, o cumprimento dos objectivos de política pública, e a eficiência do espectro, serão tomados em consideração. Os operadores seleccionados serão posteriormente autorizados a nível nacional, com base no processo estabelecido na nova decisão da UE. Graças ao novo mecanismo hoje proposto, a selecção e autorização de serviços seguirão o mesmo modelo nos 27 Estados-Membros da EU, o que reduzirá a incerteza com que se confrontam os operadores e acelerará a criação de serviços à escala europeia. Contudo, este é um processo ainda moroso e complexo. Por conseguinte, a Comissão considerará a possibilidade de introduzir futuras melhorias na revisão da regulamentação comunitária em matéria de telecomunicações a realizar este Outono (sobre a revisão, ver IP/06/874). Tais melhorias incluirão disposições no sentido de estabelecer um mecanismo genérico para lidar com casos semelhantes à escala paneuropeia. Para que as bandas de 2 GHz reservadas ao serviço de comunicações móveis via satélite possam ser utilizadas o mais rapidamente possível e, simultaneamente, garantir condições equitativas aos potenciais candidatos, a datalimite para conclusão do processo de selecção da UE é o início de 2009. (Excerto de IP/07/1243, de 22 de Agosto de 2007). - Documento publicado sob a referência COM(2007) 480 final. - DOCUMENTOS RELACIONADOS: «Telecomunicaciones: La Comisión presenta varios proyectos para impulsar la competencia entre operadores de telecomunicaciones y construir un mercado único de los servicios que utilizan el espectro radioeléctrico (IP/06/874)» e «Selecting and authorising systems providing mobile satellite services in Europe: Frequently Asked Questions (MEMO/07/329)», disponíveis no mesmo dossier electrónico deste registo. Contém: EXPLANATORY MEMORANDUM: 1) Context of the Proposal: - Grounds for and objectives of the proposal; - General context; Existing provisions in the area of the proposal; - Consistency with the other policies and objectives of the Union; 2) CONSULTATION OF INTERESTED PARTIES AND IMPACT ASSESSMENT: Consultation of interested parties; Collection and use of expertise; Impact assessment; 3) LEGAL ELEMENTS OF THE PROPOSAL: Summary of the proposed action; Legal basis; Proportionality principle ; - Choice of instruments; 4) BUDGETARY IMPLICATION; 5) ADDITIONAL INFORMATION: Simplification; Detailed explanation of the proposal; Proposal for a Decision on the European Parliament and the Council on the selection and authorisation of systems providing mobile satellite services (MSS); ANNEX MILESTONES: COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / COMISSÃO EUROPEIA-90 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Proposta CE / DIREITO COMUNITÁRIO--Direito Comunitário-Direito Nacional / DIREITO COMUNITÁRIO-Princício da Proporcionalidade / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO-Banda de Frequências / ESTADO MEMBRO / GESTÃO / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES / MERCADO INTERNO--Mercado Unico / METODOLOGIA / PLANEAMENTO DA COMUNICAÇÃO / POLÍTICA DA COMUNICAÇÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / SATÉLITE DE COMUNICAÇÃO / SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÃO / TELECOMUNICAÇÃO SEM FIOS [5330] R.172 ANACOM. Autoridade Nacional de Comunicações Relatório e Contas = Annual Report and Accounts : 2006 / ANACOM, Autoridade Nacional de Comunicações. - ed. bilingue. - Lisboa : ANACOM, 2007. - 124, [4] p. : il., quadros ; 30 cm + 1 CD-ROM. - «(...) A 8 de Junho de 2006 foi aprovada a nomeação de quatro novos membros do Conselho, empossados a 28 de Junho, o que resultou no alargamento da sua composição, situação que, embora estatutariamente prevista, nunca havia ocorrido desde a criação desta Autoridade. (...) O Conselho, na sua nova composição, assumiu a continuidade no tocante aos instrumentos que enquadram a actuação do ICPANACOM, como é o caso dos planos de actividades e de meios que se encontravam aprovados e delineados (2006 e 2007, respectivamente). Por outro lado, sendo certo que a actividade do ICP-ANACOM ,é também, regularmente condicionada por solicitações no âmbito de processos que correm externamente e cuja calendarização escapa ao controlo da Autoridade, o Conselho de Administração viu-se directa e imediatamente envolvido nos desenvolvimentos em curso, tanto a nível nacional como internacional .(...) "A missão do regulador é criar condições que permitam que os consumidores obtenham o máximo de bem-estar em termos de qualidade de serviço, de preços, de diversidade de escolha e de universalidade, e que, ao mesmo tempo, promovam a inivação e o investimento no sector das comunicações - em redes e serviços - por empresas em concorrência nos mercados. Além disso, os quatro objectivos estratégicos enunciados - promover mercados abertos e concorrenciais, potenciar os benefícios para os consumidores, potenciar a inovação e o investimento em infraestruturas e reforçar o papel do ICPANACOM - e as linhas de actuação deles decorrentes nortearam, também, a actividade desta Autoridade ao longo de 2006». (excerto de 'Nota do Conselho de Administração'). - Contém: Nota do Conselho de Administração; 1. Recursos Humanos; 2. Situação Patrimonial e Investimento; 3. Análise Económica e Financeira; 4. Proposta de Aplicação de Resultados; 5. Demonstrações Financeiras; 6. Anexo às Demonstrações Financeiras; 7. Pareceres; 8. Balanço Social ISBN 978-972-786-022-7 (brochado) : Oferta ANACOM / ANÁLISE DE BALANÇOS--Verificação de Contas / ANÁLISE ECONÓMICA--Indicador Económico / ANÁLISE FINANCEIRA-Gestão Financeira / BALANÇO ECONÓMICO-FINANCEIRO / BALANÇO SOCIAL / CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / INVESTIMENTO / PARECER / PATRIMÓNIO / RECURSOS HUMANOS / RELATÓRIO E CONTAS 91 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação proporcionalmente de um número maior de elementos de imagem por linha do que o formato convencional de 4:3. Para [5331] difundir uma quantidade acrescida de FE.707 dados necessários à transmissão adequada de imagens mais detalhadas, os serviços de HDTV requerem mais DIGITAG. The Digital Terrestrial capacidade de bits que a SDTV. Uma Television Action Group capacidade maior de bits traduz-se HD on DTT : Key issues for broadeficazmente em mais exigências em casters, regulators and viewers relação ao espectro da frequência. Daí [documento electrónico] / DigiTAG, que, as plataformas por satélite que têm, The Digital Terrestrial Television relativamente, uma fonte ilimitada de Action Group. - Adobe Acrobat 7.0 ; espectro disponível, tenham sido as 114 KB. - Geneva : DigiTAG, 2007. primeiras plataformas a poder oferecer 18 p. - acedido a 18-09-2007. – tais serviços. Produzir serviços de http://www.digitag.org/ HDTV_v01.pdf HDTV disponíveis para a plataforma . - Os serviços da televisão de alta terrestre de televisão digital (DTT) definição (HDTV- High Definition provou ser mais difícil na Europa, dado Television) proporcionam aos telesque as solicitações em relação ao pectadores uma experiência significaespectro, geralmente, ultrapassam a tivamente enriquecida da televisão. capacidade disponível deste recurso Actualmente considerada como a escasso. Enquanto que noutras zonas do próxima geração de serviços de blobo, designadamente na Austrália, no televisão, está a suscitar as atenções em Japão e nos Estados Unidos os serviços todo o mundo e, espera-se que brede HDTV se tornaram uma parte esvemente se transforme na forma sencial de suas plataformas de DTT logo corrente de visionamento de televisão. de início, este não foi o caso na Europa. Os serviços de HDTV oferecem uma Aqui, os serviços de DTT proporqualidade notavelmente mais elevada de cionaram aos telespectadores uma escoimagem do que os serviços de televisão lha extremamente potenciada no número oferecidos tradicionalmente pela de serviços de programas de televisão, e definição padronizada actual (SDTV isso foi possivel devido à utilização Standard Definition Television). Em vez inovadora da tecnogia digital face a uma de fornecer uma imagem com as 576 limitada disponibilização da capacidade linhas activas, como é o caso da SDTV do espectro disponível. Entretanto, pode na Europa, a HDTV fornece uma ser possível para que alguma dessa imagem com um formato de 720 ou capacidade seja libertada através do 1080 linhas activas no écrã. A switch-off dos tradicionais canais de representação do movimento pode televisão analógica. Com as frequências também ser melhor do que na SDTV da radiodifusão disponíveis seguindo na tradicional, dependendo no caso se as sequência do switch-off analógico, os linhas activas dão forma à imagem radiodifusores podem ter a oportunidade reproduzida progressivamente na ordem de oferecer HD nas plataformas terde cinquenta vezes por segundo, melhor restres. Os telespectadores começam a que a imagem completa e intercalada a expressar uma demanda para os serviços vinte e cinco vezes por segundo. A de HDTV. A requisição de serviços a HDTV também é sempre formatada em pagamento de HDTV foi expressiva e 16:9 e, para uma resolução de imagem cada vez mais lares estão a adquirir de definição semelhante, necessita aparelhos receptores de televisão 'HD 92 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Ready'. Com o equipamento necessário da exposição disponível nos lares, é o momento adequado para os operadores iniciarem a oferta de serviços. Este manual do DigiTAG oferece uma panorâmica geral dos relacionados com a oferta de serviços de HD para as plataformas DTT. Examina as questões que se prendem com a disponibilidade do espectro, as novas tecnologias, as expectativas do consumidor e as oportunidades de negócio oferecidas aos radiodifusores. Sem a oferta de serviços de HD, os riscos para as plataformas DTT são potenciados pelos outros métodos de distribuição da teledifusão. A concluir, este manual elabora algumas recomendações-chave destinadas à indústria com vista a prevenir a turbulência no sector, e ajudar na facilitação do fornecimento de serviços das plataformas digitais terrestres, encorajando a sua continuidade (trad adapt. de 'Introduction'). - Contém: Introduction; Section 1: HDTV Landscape in Europe: Satellite platform; Cable platform; IPTV platform; Terrestrial platform; Sec. 2: Spectrum Issues: Geneva 2006 Agreement; Allocation of spectrum; Technical constraints; Sec. 3: Business Issues: Viewer expectations; Cost to broadcasters; Business opportunities; Sec. 4: HDTV expected timescale: Analogue switch-off; Sec. 5: Broadcast industry to-do checklist Tecnologia Digital / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO / TELEVISÃO DE ALTA DEFINIÇÃO [5332] FE.708 THE EUROPEAN MOBILE BROADCASTING COUNCIL European Mobile Broadcasting Council : Final recommendations (March 2007) [documento electrónico] / EMBC, European Mobile Broadcasting Council. - 89 KB. - [Brussels?] : EMBC, 2007. 9 p. - acedido a 19-09-2007. – http://www.ebu.ch/CMSimages/en/tec_e mbc_recommendations_tcm6-50233.pdf . - O EMBC surgiu como resposta da indústria europeia ao desafio lançado pela Comissária Viviane Reading em Hanover (8 Março 2007) no sentido do desenvolvimento de recomendações para a introdução da televisão móvel na Europa. O EMBC congrega, entre outros, o BMCOForum, o Digital Interoperability Forum, a UER e a GMS Europe. A sua primeira reunião teve lugar em Bruxelas no passado dia 11 de Julho de 2007 e na mesma se procurou desenvolver uma visão comum relativa à implementação da radiodifusão móvel na União Europeia. - O European Mobile Broadcasting Council (EMBC) acredita que não há nenhuma necessidade urgente de um novo regulamento específico da União Europeia para proACORDO INTERNACIONAL / ASmover a introdução e o desenvolPECTO TÉCNICO / CONSUMIDOR-vimento da radiodifusão móvel. Muitos Comportamento do Consumidor / participantes do EMBC recordaram os DIGITAG / DVB-T / ESPECTRO princípios acordados que devem prevaRADIOELÉCTRICO--Banda de Frelecer na UE, tais como a regulação quências / ESTRUTURA DE CUSTOS nacional, que tal legislação deva ser / EUROPA / GESTÃO / INDÚSTRIA adequada, baseada na evidência e AUDIOVISUAL / MANUAL / MOacompanhada de uma rigorosa avaliação DELO ECONÓMICO--Gestão Previsiodo impacto. Embora uma única norma nal / MPEG4 / MUDANÇA TECpara a radiodifusão móvel na Europa NOLÓGICA / PLATAFORMA DIGIpudesse resultar em significativas ecoTAL / RECEPTOR DE TELEVISÃO-nomias de escala, está muito claro que Entrave Técnico / RECOMENDAÇÃO os diferentes operadores de mercado / RESTRIÇÃO AO COMÉRCIO-favorecem diferentes tecnologias por 93 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação várias e legítimas razões - e, consequentemente, não há quase nenhuma perspectiva de acordo sobre uma única norma. Dado o princípio prevalecente da neutralidade tecnológica, não é apropriado aos reguladores favorecer tecnologias em particular. Neste estádio adiantado do desenvolvimento da rádiodifusão móvel, o EMBC recomenda uma aproximação pragmática às questões da interoperabilidade e da harmonização. Porque os actores individuais do mercado elegerão as tecnologias que sentem ser as mais apropriadas às necessidades dos seus mercados, determinarão também qual o nível de interoperabilidade e de harmonização que é necessário e desejável. Embora os terminais que suportam normas múltiplas pudessem emergir em resposta às solicitações para a interoperabilidade, a Comissão Europeia (Comissão) e os organismos de normalização devem incentivar esforços de promoção da interoperabilidade entre normas e especificações diferentes. O desejo de harmonização do espectro na Europa poderia opôr-se às iniciativas nacionais - algumas das quais já permitiram a rápida introdução da radidiofusão móvel numa base nacional, sem ter de aguardar os benefícios panEuropeus de longo-prazo resultantes da harmonização do espectro. A maioria das recomendações do EMBC que se seguem apontam mais para a interpretação, orientação ou implementação das regras existentes, do que para uma nova acção legislativa. (trad. adapt. de 'Executive Summary'). – DOCUMENTO RELACIONADO: «Le nouveau contexte des médias áudiovisuels - tendences et enjeux publics», specch/07/560, da comissária V. Reding. - Contém: Executive Summary: RECOMMENDATIONS: A. TECHNOLOGY ISSUES: Regulatory Framework for mobile broadcasting; Technology neutrality; Bottleneck and Access; Interoperability; Security; IPR issues; B. SPECTRUM ISSUES: Band- specific recommendations: VHF; UHF; L-Band; UMTS S-UMTS Band; TDD UMTS Bands; C. CONTENT ISSUES: AVMS Directive; Cross border rights management; Content production and generation; Piracy ASPECTO TÉCNICO / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / CONTEÚDO / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DIREITO COMUNITÁRIO--Direito Comunitário-Direito Nacional / EMBCEUROPEAN MOBILE BROADCASTING COUNCIL / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO--Banda de Frequências / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INTERCONECTIVIDADE / NORMA / PIRATARIA AUDIOVISUAL / POLÍTICA DO AUDIOVISUAL / POLÍTICA DAS TELECOMUNICAÇÕES / PRODUÇÃO AUDIOVISUAL / RECOMENDAÇÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / SEGURANÇA / TELEVISÃO--Televisão Móvel / TELEVISÃO SEM FRONTEIRAS / UNIÃO EUROPEIA-Acção Comum Europeia [5333] FE.709 BAERUG, Richard, et alli. The Baltic Media World [documento electrónico] / edited by Richard Baerug. - 1,14 MB. - Riga : Flera Printinghouse, 2007. - 200 p. - Esta publicação conduz o leitor para o Norte da Europa e focaliza-se no desenvolvimento da indústria dos media dos países do Báltico e da Noruega. Os três países bálticos - a Lituânia, a Letónia e a Estónia - têm recuperado de cinquenta anos de domínio soviético e são actualmente reco94 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação nhecidos como casos bem sucedidos de histórias de crescimento, tanto política como economicamente, com altos desenvolvimentos do PIB comparativamente ao nível europeu. A publicação orienta-se para uma perspectiva crítica, intelígivel e comparativa de muitos dos aspectos do sector mediático neste três países e estabelece um quadro comparativo das suas situações particulares com um dos seus vizinhos escandinavos, que permaneceu livre e independente no período do pós- guerra - a Noruega. Esta focalização nos países bálticos e na Noruega revelará os problemas, tradições e características em ligação com o desenvolvimento global dos media, bem como as reacções locais ao passado histórico recente. Tal como refere Halliki Harro-Loit, «uma das razões da política neo-liberal dos media (nos países do Báltico) pode ser a longa tradição da censura política (durante o período de ocupação soviética)». O objectivo da publicação é a revelação de tópicos problemáticos e mostar de uma forma muito aberta e honesta como é que tais tópicos vêm sendo conduzidos quer nos países bálticos, quer na Noruega. Está organizada nos moldes de uma colectânea de artigos de diferentes autorias e uma especial atenção é dedicada à organização do sistema mediático nos países objecto de estudo, designadamente focando questões como a ética, o controlo dos media e a intervenção do Estado, o regime de propriedade e a concentração dos meios, a publicidade, a censura editorial, a profissionalização do jornalismo, os estereótipos culturais, os debates na internet, a modernização dos media e a cultura jornalística (excerto trad e adapt. de 'Introduction'). - Contém: Notes on Contributors; Introduction; About Comparisons Within the Media, por Auksè Balcytiene; Accountability Systems and Media Ethics: Landscapes and Limits, por Lars Arve Rossland; Media Accountability Systems - An Ecological Viewpoint, por Halliki Harro-Loit e Auksè Balcytiené; Types of Stae Intervention in the Media Systems in the Baltic States and Norway, por Auksè Balcytienè; Hidden Advertising and TV Journalism in the Baltic Countries and Norway, por Richard Baerug; The Baltic and Norwegian Journalism Market, Halliki Harro-Loit; Editorial Censorship in the Baltic and Norwegian Newspapers, Ainars Dimants; Staging the Nation? Nation, Myth and Cultural Stereotypes in the International Eurovision Song Contest Finals in Estonia, Latvia and Norway, por Hilde Arntsen; EU Accession Debate on the Internet in the Baltic States: 'Own Heterogeneous Messages'?, por Maria Golubeva; Media Modernisation and Journalism Cultures in the Baltic States and Norway; Index; Other Publications by Authors ANÁLISE COMPARATIVA / ASPECTO CULTURAL / AUTO-REGULAÇÃO / CENSURA / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA--Controlo das Concentrações / CONTROLO DA COMUNICAÇÃO / CRÍTICA DOS MEDIA / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / ESTEREÓTIPO / ESTÓNIA / ÉTICA PROFISSIONAL / EUROVISÃO / IMPRENSA / INTERNET--Difusão da Informação / INTERVENÇÃO ESTATAL / LETÓNIA / LIBERALIZAÇÃO DO MERCDO / LIBERDADE DE IMPRENSA / LITUÂNIA / JORNALISMO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PAÍSES BÁLTICOS / PUBLICIDADE / REGULAÇÃO [5334] FE.710 95 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação THE SOUTH EAST EUROPEAN NETWORK FOR PROFESSIONALISATION OF THE MEDIA Media Ownership and its impact on Media Independence and Pluralism [documento electrónico] / SEENPM, South East European Network for Professionalisation of the Media. Adobe Acrobat 7.0 ; 25 MB. - Ljubljana : Peace Institut, 2004. - múltiplos ficheiros. - acedido a 20-09-2007. http://www.mirovniinstitut.si/media_ownership/index.htm . - Este livro é uma tentativa de mapear os padrões da propriedade dos media e seus efeitos no pluralismo e na independência dos meios de comunicação social nos países do Sud este da Europa e dos Estados- membro da UE da Europa Central e Oriental. Os dezoito relatórios relativos aos países e uma panorâmica regional geral são o resultado do projecto organizado pela South East European Network for Professionalisation of the Media (SEENPM). Este projecto foi elaborado entre Julho de 2003 e Junho e 2004 e conduzido pelo Peace Institut de Ljubljana, ele próprio um membro do SEENPM. O objectivvo do projecto foi examinar a propriedade dos media nestes países, focalizando-se nos mecanismos das suas estruturas regulatórias e na implementação dos seus mecanismos, na privatização, na estrutura da propriedade dos meios de comunicação social e o seu impacto no pluralismo e na independência dos media. Dezoito investigadores e jour nalistas de Albânia, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Croatia, República Checa, Hungria, Estónia, Kosovo, Letónia, Lituânia, Macedónia, Moldávia, Montenegro, Polónia, Roménia, Sérvia, Eslováquia e Eslovénia, colectaram e analisaram dados relevantes de Outubro de 2003 a Fevereiro 2004. Os relatórios reflectem, consequentemente, a situação no final de 2003 e começo de 2004. Dado que os mercados dos media nestes países se tornaram muito dinâmicos, com as estruturas da propriedade e o número de títulos a mudarem numa base diária, e desde que a legislação dos meios de comunicação é também sujeita a frequentes mudanças, determinados dados nestes relatórios estarão inevitavelmente 'out-of-date' na altura da sua publicação. Entretanto, isto não afecta no essencial os padrões que governam o funcionamento dos mercados dos meios, o comportamento dos reguladores e dos proprietários dos media, ou sua influência no pluralismo e independência dos media descritos nestes relatórios. Embora uma metodologia comum tenha sido usada no esboçar destes relatórios, determinadas variações ocorrem nos mesmos. Primeiramente, os autores eram livres de enfatizar aquelas características da propriedade que melhor ilustrassem as peculiaridades dos respectivos mercados de media. Em segundo, a (não) disponibilidade e a (não) transparência da informação sobre a posse dos meios em determinados países, resultou em variações na selecção e estruturação dos dados. Finalmente, os relatórios separados para Sérvia, Montenegro e Kosovo, embora partes do Estado formalmente comum, foram determinados pela situação de pós-conflito naquela região e, também, pela situação de protectorado internacional no Kosovo, separando assim os sistemas mediáticos nestas unidades de análise. O projeto foi executado com o apoio da Open Society Institute e o seu programa de redes de media, da Guardian Foundation e do programa Fresta do governo dinamarquês. Foi executado em parceria com centros de media e institutos, membros da rede SEENPM, e alguns departamentos de universidades e fundações nacionais da OSI nos respectivos países (excerto trad e adapt. de 'Preface'). - Contém: Contents; Preface; Regional Overview; Contributors; Albania; Bosnia and Herzegovina; Croatia; Czech Republic; 96 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Estonia; Hungary; Kosovo/a; Latvia; Lithuania; Macedonia; Moldova; Montenegro; Poland; Romania; Servia; Slovaquia; Slovenia ma Institucional, ao Ordenamento Jurídico e ao Ordenamento Económico das Comunidades Europeias. Julga-se que a obra foi oportuna e útil - o que é comprovado pelas diversas reedições ALARGAMENTO / ALBÂNIA / que facultaram aos meios académicos e ANÁLISE DA SITUAÇÃO / BÓSNIAprofissionais cerca de sessenta mil HERZEGOVINA / COMUNICAÇÃO exemplares. Sucede, porém, que ao SOCIAL / CONCENTRAÇÃO ECOlongo de vinte anos se foi procedendo à NÓMICA--Controlo das Concentrações ampliação e aprofundamento das / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA-matérias abordadas, de tal modo que no Holding / CROÁCIA / DIREITO DA conjunto dos três volumes a obra INFORMAÇÃO--Pluralismo dos Media atingiu uma dimensão próxima das três / INDEPENDÊNCIA DA INFORmil páginas (...). Este novo livro, com o MAÇÃO / IMPACTO / ESLOVÁQUIA plano a que obedece, tanto pode ser / ESLOVÉNIA / ESTÓNIA / ESTUDO utilizado no âmbito de um curso DE CASO / EUROPA CENTRAL / semestral como no de uma cadeira EUROPA ORIENTAL / HUNGRIA / anual (...). Não obstante esta obra ter INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUbeneficiado já, a partir de Janeiro de NICAÇÃO / KOSOVO / LEGIS2000, de quatro edições totalizando 19 LAÇÃO--Lei / LETÓNIA / LITUÂNIA mil exemplares, ela continua certamente / MACEDÓNIA / MEIOS DE COa acusar insuficiencias e imperfeições. MUNICAÇÃO SOCIAL--Meios de Mas espera-se que à luz da reflexão do Comunicação Privados / MOLDÁVIA / próprio Autor e das sugestões que MONTENEGRO / POLÓNIA / PRIvenha a receber de Colegas e Alunos, o VATIZAÇÃO / PROPRIEDADE / texto possa ser ajustado, em eventuais REGULAÇÃO / RELATÓRIO--Relareedições, de forma a corresponder tório de Investigação / ROMÉNIA / melhor às necessidades dos seus SÉRVIA / SERVIÇO PÚBLICO destinatários». (excerto de 'Prefácio'). Contém: Prefácio da 5ª Edição; Lista das principais abreviaturas; [5335] Bibliografia; Plano Geral da Obra: M.631 INTRODUÇÃO GERAL: A Génese das Comunidades Europeias; Introdutório: As Origens da Ideia Europeia; Capítulo CAMPOS, João Mota de, e outro I - O Anseio de Unidade Europeia; Manual de Direito Comunitário : O Secção 1ª - Os Percursores; Sec. 2ª - O Sistema Institucional : A Ordem Ressurgimento da Ideia Europeia no Jurídica : O Ordenamento Económico Pós-Guerra; Cap. II - Da Cooperação à da União Europeia / João Mota de Integração: Sec. 1ª - A Fase da CooCampos / João Luiz Mota de Campos. peração; Sec. 2ª - A Fase da Integração: 5.º ed. - Coimbra : Coimbra Editora, SubSec. 1ª - Declaração Schuman aos 2007. - 748 p ; 24 cm. - «Este livro foi Tratados de Paris e de Roma; Subsec. 2ª escrito tendo especialmente em conta as - O Alargamento e Aprofundamento das necessidades dos estudantes das Comunidades Europeias; PLANO DE licenciaturas em Direito e em Relações ESTUDO: Livro I - O Sistema InsInternacionais. Porquê? Em 1980, o titucional da União Europeia: I Parte Autor iniciou a publicação da sua obra As Instituições Comunitárias: Intro'Direito Comunitário', em 3 volumes dução: A Estrutura Orgânica das consagrados, sucessivamente, ao SisteComunidades Europeias: 1. Estrutura 97 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação actual; 2. Plano de estudo do sistema institucional; Título I - Os Orgão de Direcção e Execução: Cap. I - A Comissão; Sec. 1ª: Composição da Comissão; Sec 2ª: Organização e Funcionamento da Comissão; Sec. 3ª: As Competências da Comissão; Cap. II - O Conselho da União Europeia; Sec. 1ª: Natureza e Composição do Conselho; Sec. 2ª: Organização, Funcionamento e Deliberações do Conselho; Sec. 3ª: As Atribuições e Poderes do Conselho; Cap. III - O Conselho Europeu; Sec 1ª As Origens do Conselho Europeu; Sec 2ª: A Natureza do Conselho Europeu; Sec. 3ª: O Papel do Conselho Europeu no Sistema Institucional da União Europeia; Sec. 4ª: O Funcionamento do Conselho Europeu; Cap. IV - Orgãos Auxiliares da Acção Comunitária: Sec. 1ª: Orgãos com Atribuições nos Domínios Económico e Social; Sec. 2ª: Os Organismos Monetários e Financeiros; Título II - Orgãos Comunitários de Controlo; Subtít. I - O Parlamento Europeu: Introdução: O Papel do Parlamento Europeu no Quadro Institucional da União Europeia: Cap. I - Composição e Funcionamento do Parlamento Europeu: Sec. 1ª: Composição; Sec. 2ª: Sede, Organização, e Funcionamento do Parlamento Europeu; Cap. II As Competências do Parlamento Europeu: Sec. 1ª O Controlo Político da Comissão e Conselho; Sec. 2ª: A Competência Consultiva do Parlamento Europeu; Sec. 3ª - A Participação do Parlamento Europeu no Processo de Decisão; Sec. 4ª: A Fiscalização da Aplicação de Direito Comunitário; Sec. 5ª: A Competência Orçamental do Parlamento Europeu; Subtítulo II - O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias; Sec. 1ª: A Posição do Tribunal de Justiça na Estrutura Institucional das Comunidades; Sec. 2ª: Composição e Funcio namento do Tribunal de Justiça; Cap. II - Competência do Tribunal: Sec. 1ª: Jurisdição Voluntária; Sec. 2ª Competência comtenciosa; Cap. III - Tribunal de Primeira Instância e as Câmaras Jurisdicionais: Sec. 1ª O Tribunal de Primeira Instância; Sec. 2ª As Câmaras Júrisdicionais; Subtít. III - O Tribunal de Contas: Cap. I - Composição e Competência do Tribunal; Sec. 1ª Os Membros do Tribunal; Sec. 2ª - A Competência do Tribunal de Contas; Cap. II - Organização e Funcionamento do Tribunal de Contas: Tít. III - Os Processos Comunitários de Decisão; Cap. I - O Processo Comum de Decisão: Sec. 1ª - Os Aspectos Orgânicos do Processo Comunitário de Decisão; Sec. 2ª A Dinâmica do Processo de Decisão; Sec. 3ª - Os «Acordos do Luxemburgo»; Cap. II - Processos Especiais de Decisão: Sec. 1ª: A Associação do Parlamento Europeu ao Procedimento Comunitário de Decisão; Sec. 2º: O Processo de Contratação Internacional da União Europeia; II Parte - A natureza Específica das Comunidades Europeias; Tít. I - Os Objectivos da União Europeia e os Instrumentos da sua Realização: Introdução; Cap. I - O Objectivo da Unidade Política Subjacente ao Projecto de Integração Europeia; Sec. 1ª - A Expressão dada nos Tratados de Paris e de Roma ao Objectivo da Unidade Política; Sec. 2ª: A Proclamação pelas Instâncias Nacionais e Comunitárias do Objectivo da Unidade Política da Europa; Cap. II - A Instituição da União Europeia e a Definição dos seus Objectivos Políticos e Meios de Acção; Sec. 1ª - A Política Externa e de Segurança Comum; Sec. 2ª: O Reforço da Defesa dos Direitos e dos Interesses dos Nacionais dos Estados-Membros; Sec. 3ª: A Cooperação Policial e Judiciária em Matéria Penal; Tít II - A Natureza Jurídica das Comunidades Europeias; Cap. I Organizações Internacionais «Sui Generis»: Introdução; Sec. 1ª A Pretensa Soberania Comunitária; Sec. 2ª As Comunidades Organizações Interestaduais Não 98 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Soberanas; Capítulo II - Os Princípios Constitucionais da União Europeia; Sec. 1ª O Princípio Democrático; Sec. 2ª Os Princípios Constitucionais de Ordem Económica; Sec. 3ª Os Princípios de Coesão Económica e Social, de Solidariedade e da Cooperação Leal; Sec. 4ª Os Princípios da Especialidade e da Subsidiariedade; Sec. 5ª Os Princípios Fundamentais da Ordem Jurídica e da Ordem Institucional; Livro II - Ordenamento Jurídico Comunitário: Introdução; PLANO DE ESTUDO: I Parte - As Fontes do Direito Comunitário; Tít. I - Fontes Convencionais; Cap. I - Os Tratados Comunitários: Sec. 1ª Os Principais Tratados Comunitários; Sec. 2ª A Revisão dos Tratados; Sec. 3ª O Suprimento das Insuficiências dos Tratados; Cap. II - Outras Fontes Convencionais de Direito Comunitário: Sec. 1ª Convenções Concluídas pelos Estados-Membros no Quadro Comunitário e à Margem Dele; Sec. 2ª Convenções Concluídas pela Comunidade com Terceiros Países e Com Uma Organização Internacional; Tít. II - Os Actos Unilaterais da Autoridade Comunitária; Introdutório: Generalidades; Cap. I - Os Regulamentos: Sec. 1ª Noção de Regulamento; Sec. 2ª Classificação e Forma dos Regulamentos; Cap. II - A Directiva Comunitária; Sec. 1ª Noção de Directiva; Sec. 2ª Classificação e Forma das Directivas; Cap. III - A Decisão Comunitária: Sec. 1ª Noção de Decisão; Sec. 2ª Classificação e Forma das Decisões; Cap. IV - Outros Actos Comunitários: Sec. 1ª Recomendações e Pareceres; Sec. 2ª Actos Unilaterais da Autoridade Comunitária Não Previstos nos Artigos 14º CECA, 249º CE e 161º EURATOM; Título III - As Fontes Não Escritas do Direito Comunitário; Cap. I - Os Princípios Gerais do Direito Comunitário: Sec. 1ª O Apelo aos Princípios Gerais do Direito; Sec. 2ª Princípios Fundamentais Deduzidos pelo TJCE da Natureza Específica da Ordem Comu- nitária; Cap. II - Princípios Relativos à Garantia da Eficácia do Direito Comunitário na Ordem Interna dos EstadosMembros; II Parte - O «Federalismo Jurídico» Comunitário; Introdução: A Eficácia Interna do Direito Comunitário; Tít. I - A Noção Comunitária de Aplicabilidade Directa do Direito Comunitário; Cap. I - A Noção Comunitária de Aplicabilidade Directa: Sec. 1ª Um Princípio Essencial da Ordem Jurídica Comunitária; Sec. 2 A Aplicabilidade Directa das Disposições do Direito Derivado; Cap. II Explicitação da Noção de Aplicabilidade Directa à Luz da Jurisprudência Comunitária: Sec. 1ª A Noção e as Suas Implicações; Sec. 2ª Aplicabilidade Directa e Invocabilidade das Normas Comunitárias; Cap. II - Explicitação da Noção de Aplicabilidade Directa à Luz da Jurisprudência Comunitária: Sec. 1º A Noção e as suas Implicações; Sec. 2ª Aplicabilidade Directa e Invocabilidade das Normas Comunitárias; T´t. II - O Primado do Direito Comunitário; Introdução: Uma Exigência «Existencial» de Primazia; Cap. A Proclamação e o Reconhecimento da Primazia do Direito Comunitário: Sec. 1ª A Proclamação pelo Tribunal de Justiça do Princípio da Primazia do Direito Comunitário; Sec. 2ª A Aceitação Generalizada da Primazia do Direito Comunitário; 3ª O Caso Português; III Parte A Salvaguarda Jurisdicional da Ordem Jurídica Comunitária; Introdução; Tít. I - A Interpretação Uniforme do Direito Comunitário e a Apreciação da Validade dos Actos das Instituições Comunitárias; Introdução: A Cooperação entre as Jurisdições Nacionais e o Tribunal Comunitário; Cap. I - A Questão Prejudicial de Interpretação ou de Apreciação de Validade no Quadro Nacional: Sec. 1ª O Campo de Aplicação do Artº 234º CE; Sec. 2ª A Noção da Jurisdição Nacional pra os Efeitos do Art. 234º CE; Cap. II - O Processo de Reenvio a Título Prejudicial: Sec. 1ª A Tramitação 99 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação do Processo; Sec. 2ª O Julgamento da Questão Prejudicial; Tít. II – Contencioso da Legalidade; Cap. I - A Acção por Incumprimento; Introdução: Sec. 1ª A Violação da Legalidade Comunitária pelos Estados-Membros; Sec. 2ª - As Regras do Processo no Quadro CE; Sec. 3º A Sanção do Incumprimento dos Estados no Quadro Nacional; Cap. II O Controlo Jurisdicional do Respeito da Legalidade pelas Instituições Comunitárias: Sec. 1ª O Recurso de Anulação; Sec. 2ª A Excepção de Ilegalidade; Sec. 3º - O Recurso por Omissão; Cap. III A Acção de Indemnização: Sec. 1ª Admissibilidade da Acção; Sec. 2ª As Condições de Fundo da Acção; Livro III - O Ordenamento Económico da União Europeia; I Parte - O Mercado Comum Europeu; Capítulo Introdutório: O Mercado Comum - Instrumentos de Integração: Sec. 1ª A Integração Económica; Sec. 2ª As Características de um Espaço Economicamente Integrado; Sec. 3ª - Os Diversos Estádios da Integração Económica; Tít. I - A União Aduaneira da Comunidade Europeia: Sec. 1ª Noção e Importância da União Aduaneira; Sec. 2ª A Salvaguarda Jurisdicional das Disposições Relativas à União Aduaneira; Cap. II - A Livre Circulação das Mercadorias: Sec. 1ª O Conteúdo da Noção de «Livre Circulação das Mercadorias»; Sec. 2ª Derrogações à Regra da Livre Circulação das Mercadorias; Sec. 3ª A Pauta Aduaneira Comum; Tít. II - As «Quatro Liberdades»; Cap. I - A Liberdade de Circulação das Pessoas: Sec. 1ª O Princípio da Livre Circulação das Péssoas; Sec. 2ª As Reservas à Liberdade de Circulação Das Pessoas; Sec. 3ª A Segurança Social dos Trabalhadores Migrantes; Cap. II - A Liberdade de Estabelecimento e de Prestação de Serviços: Sec. 1ª Os Princípios Consagrados no Tratado; Sec. 2ª Os Beneficiários das Liberdades de Estabelecimento e de Prestação de Serviços; Sec. 3ª O Conteúdo do Direito de Estabelecimento e da Liberdade de Prestação de Serviços; Tit. III - O Regime de Concorrência; Capítulo Introdutório: Sec. 1ª Generalidades; Sec. 2ª O Domínio de Aplicação do Direito Comunitário da Concorrência; Cap. I As Regras do Direito da Concorrência Aplicáveis às Empresas: Sec. 1ª O Regime dos Cartéis; Sec. 2ª A Interdição do Abuso de Posição Dominante; Sec. 3ª A Concentração de Empresas; Cap. II - As Regras de Concorrência Aplicáveis aos Estados e às Empresas por eles Dominadas: Sec. 1ª O Regime Establecido no artº 86º; Sec. 2ª Os Auxílios Estatais; II Parte - A União Económica e Monetária (UEM); Introdução; Cap. I - A União Económica: Sec. 1ª Os Traços Esssenciais da União Económica Instituída no Quadro Comunitário; Sec. 2ª O Mercado Comum Base Essencial da União Económica; Subsec. 1ª Uma Integração Económica e Social Aprofundada; Subsec. 2ª As Políticas Comuns; Sec. 3ª - A Realização Progressiva da União Económica; Cap. II - A União Monetária: Sec. 1ª A Criação da União Monetária; Sec. 2ª Aspectos Essenciais da União Monetária; Sec. 3ª As Instituições da UEM ISBN 978-972-32-1484-0 (brochado) : Oferta ASPECTO JURÍDICO / CONVERGÊNCIA ECONÓMICA / DIREITO COMUNITÁRIO / ESTRUTURA INSTITUCIONAL / MANUAL / ORDEM JURÍDICA COMUNITÁRIA / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia / UNIÃO EUROPEIA--União Económica e Monetária / UNIÃO EUROPEIA--União Política Europeia [5336] P.P.118 VOORHOOF, Dirk 100 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Cour européenne des Droits de l'Homme : Affaire Dupuis et autres c. France / Dirk Voorhoof. - Num acordão datado de 7 de Junho de 2007, O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem concluiu unanimemente ter havido violação pelas autoridades francesas da liberdade de expressão de dois jornalistas e de um editor. Os dois jornalistas haviam sido condenados pela utilização de informações confidenciais publicadas na sua obra intitulada «Les oreilles du Président». A mesma versava sobre 'as escutas do Eliseu', um sistema ilegal de escutas telefónicas e de arquivamento de registos, organizado pelo topo do Estado francês e dirigido contra numerosas personalidades da sociedade civil, entre os quais jornalistas e advogados. A jurisdição francesa havia considerado os dois jornalistas culpados do delito de dissimulação de violação do segredo de instrução ou do segredo profissional. O teor do acordão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem pode ser conhecido através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =9237 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Europeen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 7 (2007), pp. 2-3 Cour de Justice des Communautés européennes: TVA sur les montants versées pour l'octroi de licences de télécommunications mobiles / Hasan Bermek. - O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias concluiu, em dois acórdãos emitidos a 26 de Junho de 2007 (C-284/04 et C-369/04), que a concessão pelas autoridades regulamentares nacionais de licenças, como as licenças de telecomunicações móveis de terceira geração (conhecidos sob a denominação de UMTS ou 3G), não constitui uma actividade económica na acepção da sexta Directiva do Conselho 77/388/CEE, de 17 de Maio de 1977 (sexta directiva IVA). A tecno logia 3G permite, graças a uma maior capacidade de transferência de dados, o fornecimento de serviços Internet e de multimédia. Estes pedidos de decisões prejudiciais inscrevem-se no âmbito de um processo apresentado ao VAT and Duties Tribunal de Londres e ao Landesgericht für Zivilsachen Wien (o Tribunal de grande instância em matéria civil de Viena). Os requerentes visavam duas sociedades de telefonia móvel às quais tinham sido atribuídas licenças 3G no Reino Unido e na Áustria em 2000, contra o pagame nto, respectivamente, de 22.477.400.000 GBP e 831.595.241 EUR. De acordo com os mesmos, as somas pagas seriam devidas pela taxa CONTENCIOSO / DECISÃO / DIREIsobre o valor acrescentado (IVA), na TOS HUMANOS / EDITOR / ESmedida em que a concessão destas TADO / FRANÇA / JORNALISTA / licenças entrava na esfera de comLIBERDADE DE EXPRESSÃO / petência do âmbito de aplicação da sexLIVRO / SEGREDO DE JUSTIÇA / ta directiva IVA, que lhe concedia o SEGREDO PROFISSIONAL / TRIdireito a um reembolso substancial do BUNAL EUROPEU DOS DIREITOS IVA (estimado em 3,3 mil milhões GBP DO HOMEM / VIOLAÇÃO no Reino Unido). Os dois acordãos respeitantes a esta matéria e que elucidam sobre os contornos dos dois [5337] processos atrás citados, podem ser P.P.118 consultados em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10848 e em: BERMEK, Hasan http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10851 101 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 7 (2007), pp. 3-4 ACTIVIDADE DE EMPRESA--Sociedade de Serviços / ÁUSTRIA / CONTENCIOSO / DECISÃ0--Fonte do Direito / DIREITO COMUNITÁRIO-Directiva CE / EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES / FISCALIDADE / IVA--Taxa do Iva / LICENÇA / TELECOMUNICAÇÃO SEM FIOS / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS / UMTSUNIVERSAL MOBILE TELECOMMUNICATIONS SYSTEM [5338] P.P.118 VAN EECHOUD, Mireille Conseil de l'Union Européenne/Parlement européenne : Adoption du règlement sur la loi applicable aux obligations non contractuelles (ROMA II) sans clause relative aux médias / Mireille van Eechoud. - Aquando do conselho de conciliação de 15 de Maio de 2007, o Conselho e o Parlamento Europeu chegaram a um acordo relativo à regulamentação do Tratado Roma II, que fixa as regras que permitem determinar a lei aplicável nos assuntos de direito internacional privado em matéria delituosa e outras obrigações não contratuais. Como já havia sido declarado previamente, a Comissão Europeia, o Conselho e o Parlamento, não estavam de acordo sobre a forma de tratar a difamação transfronteiriça e as outras infracções aos direitos de personalidade cometidas pelos meios de comunicação social (ver ÍRIS mais 2006-10). Posteriormente, o Parlamento Europeu pediu de novo que alterações importantes fossem introduzidas numa segunda leitura à proposta do Tratado Roma II, sobre a qual os diferentes organismos tinham concordado, aquando do procedimento de conciliação, para rejeitar esta proposta. Consequentemente, as «obrigações não contratuais que se referem às infracções ao respeito pela vida privada e aos direitos da pessoa, incluindo a difamação» (artigos 1 (2) de (g)), estão presentemente excluídos do Tratado Roma II. O direito de resposta é igualmente excluído do âmbito de aplicação do Roma II. Três documentos esclarecem mais pormenorizadamente sobre esta matéria, designadamente o Comunicado de Imprensa IP/07/679, de 16 de Maio de 2007, a posição comum (CE) n.º 22/2006, de 25 de Setembro, e o texto conjunto aprovado pelo comité de conciliação, de 25 de Junho de 2007, versão provisória, C6-0142/2007, disponíveis respectivamente em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10837; http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10840 e http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10843 In: IRIS : Observations juridiques de l'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 7 (2007), pp. 4 COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA---Poder de Decisão / DIFAMAÇÃO / DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO / DIREITO TERRITORIAL--Fronteira Intracomunitária / INFRACÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ORGANISMO E AGÊNCIA CE--Organismo Comunitário / PARLAMENTO EUROPEU--Proposta CE / REVISÃO / TRATADO INTERNACIONAL / VIDA PRIVADA [5339] P.P.118 102 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação WEIBENBORN, Nicola Décisions du BKS concernant le téléachat et l'autopromotion dans le cadre de la loi sur l'ORF / Nicola Weibenborn. - Aquando da sessão de 26 de Abril de 2007, o Bundeskommunikationssenat (câmara federal das comunicações - BKS) decidiu sobre dois contenciosos diferentes relativos à publicidade nos programas do Österreichischer Rundfunk (radiodifusor público austríaco - ORF). Um dos contenciosos referia-se à divulgação de um anúncio sobre a ORF 2 e dizia respeito à emissão «Die Starnacht dentro Montafon», com divulgação do número de telefone para a venda de bilhetes e com referência à divulgação do registo desta emissão. O BKS considera que se trata de uma infracção ao artigo 13, parágrafo 2, da lei sobre a ORF, que proíbe à estação pública que consagre o seu tempo de de emissão às televendas. O BKS considera que, em conformidade com os termos da lei, está-se na presença de uma oferta directa ao público, quando pela utilização das coordenadas mencionadas, o procedimento de encomenda é começado directamente e que, consequentemente, a protecção dos telespectadores contra um acto inconsiderado se impõe. Ora, o BKS considera que é precisamente o caso, que excede o quadro de uma simples referência a uma emissão. O segundo contencioso sobre o qual o BKS deliberou, refere-se à divulgação de autopromoção numa parte dos programas regionais da ORF 2. Em conformidade com o artigo 13, parágrafo 7, da lei sobre a ORF, são unicamente autorizadas as emissões publicitárias nos programas emitidos por televisão e difundidos à escala nacional. Na sua decisão, o BKS aplica esta disposição à autopromoção, baseando a interpretação do termo de "emissão publicitária" sobre a definição de "publicidade comercial" tal como é referido no artigo 13, parágrafo 1 da lei da ORF. O BKS considera que, contrariamente ao que defende a ORF, haver violação do artigo 13, parágrafo 5 da lei sobre a ORF, segundo a qual as referências de uma estação ou canal de televisão aos seus próprios programas e emissões não são contabilizadas no cálculo do tempo global regulamentar de publicidade. De acordo com o BKS, o parágrafo 5 constitui mais um lex specialis para o cálculo do tempo global regulamentar de publicidade (que é definido igualmente no artigo 13, parágrafo 7, da lei sobre o ORF). Além disso, prossegue o BKS, esta interpretação responde igualmente a uma lógica sistemática, porque o artigo 13, parágrafo 7, da lei sobre a ORF repousa sobre o mesmo objectivo que a proibição de autopromoção cruzada (cross-promotion), referida no artigo 13 parágrafo 9, da lei sobre a ORF, e isto em matéria de regionalização da publicidade. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº7 (2007), pp. 5-6 ÁUSTRIA / BKS-BUNDESCOMMUNIKATIONSSENAT / CONTENCIOSO / DECISÃO / EMISSÃO DE TELEVISÃO / LEGISLAÇÃO--Lei / ORF-Osterreichischer-RUNDFUNK / PROMOÇÃO COMERCIAL--Promoção Cruzada / PUBLICIDADE / REGULAÇÃO / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVENDA / TELEVISÃO / TEMPO DE EMISSÃO [5340] P.P.118 WEIBENBORN, Nicola Révision de la loi relative au DVB-H / Nicola Weibenborn. - A 30 de Maio de 2007, o Conselho de Ministros austríaco 103 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação entregou ao Parlamento um projecto de lei que prevê a modificação da lei sobre a televisão privada, da lei sobre a ORF e a lei sobre a KommAustria (autoridade austríaca de vigilância das comunicações). Este projecto visa fundamentar as bases jurídicas da introdução da televisão móvel terrestre na Áustria. A lei não prescreve uma norma específica, quer seja a DVB-H ou a DMB. O único critério determinante, aquando da selecção, deve ter em conta as vantagens dos utentes (ou seja, o preço dos terminais e as tarifas de difusão). Este projecto suscita diversos debates e desacordos, nomeadamente no que diz respeito ao estatuto da estação pública ORF. Esta última deve poder contribuir para a radiodifusão móvel com dois programas da sua produção, enquanto que o subvencionamento cruzado pelos fundos que provêm da taxa de televão é proibido. A nível do conceito global da radiodifusão móvel digital, o projecto de lei distingue as ofertas básicas e as ofertas 'premium'. A oferta básica deve comportar programas que devem poder ser recepcionados a título de "bouquet comum" pelos assinantes dos "agregadores de canais" (ou seja, os prestadores contratuais de radiodifusão móvel), mediante uma remuneração. As ofertas 'premium', em contrapartid a, deverão ser comercializadas com base em contratos exclusivos com os agregadores de canais. Este projecto de lei deverá ser adoptado ainda este Verão. A lei deverá ter entrado em vigor no início de Agosto, e as primeiras frequências deveriam ser atribuídas a partir do Outono, na perspectiva do Campeonato da Europa de futebol de 2008. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 7 (2007), pp. 6 Comunicação Privados / ORF-OSTERREICHISCHER RUNDFUNK / POLÍTICA GOVERNAMENTAL / PROJECTO DE LEGISLAÇÃO / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO--Televisão Móvel [5341] P.P.118 PÉREZ GÓMEZ, Alberto Un tribunal ordonne à TVE la diffusion d'un communiqué émanat d'un journaliste / Alberto Pérez Gómez. - Em Fevereiro de 2007, o radiodifusor nacional de serviço público espanhol TVE, tinha feito uma abundante prómoção de uma emissão que deveria ser difundida a uma hora de grande audiência: uma entrevista efectuada pelo jornalista Jesús Quintero, aquando da sua emissão semanal sobre a TVE, em companhia de um outro jornalista, José María Garcia, outrora um dos jornalistas espanhóis mais populares e mais controversos, e que tinha deixado de surgir nos écrãs durante vários anos, após problemas de saúde. A entrevista já tinha sido gravada e a TVE tinha utilizado alguns excertos no âmbito da promoção da emissão. Pouco tempo antes do início da emissão, a TVE, contudo, decidiu não difundir a entrevista em questão; a estação considerava, com efeito, que esta insultava e desacreditava várias personalidades de primeiro plano. Só uma parte da entrevista, na qual José María Garcia criticava o director recentemente nomeado da RTVE, tinha sido difundida. A estação declarou que propunha-se demonstrar, difundindo este excerto da entrevista, que a supressão da emissão não visava tanto impedir a divulgação destas críticas, mas sim proteger a AUDIOVISUAL--Política do Audiovireputação de terceiros supostamente sual / ÁUSTRIA / DVB-H / MEIOS DE insultados aquando da entrevista. A COMUNICAÇÃO SOCIAL--Meios de decisão da TVE deu lugar a uma viva 104 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação controvérsia e foi contestada fortemente, ao mesmo tempo pelo apresentador, Jesús Quintero (que decidiu alguns dias mais tarde por termo à sua colaboração com a estação pública), e pelo seu convidado, José María Garcia. Uma decisão de um tribunal de primeira instâcia sobre esta metéria pode ser consultada em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10805 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 7 (2007), pp. 10-11 CONTENCIOSO / DECISÃO / DIREITO DE RESPOSTA / ENTREVISTA / ESPANHA / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / LEGISLAÇÃO--Lei / TELEVISÃO / TRIBUNAL / TVE regulação, o mais tardar até ao dia 31 de Maio, um relatório sobre as condições de execução das obrigações e compromissos do exercício precedente». Mais informação sobre este tema no original desta notícia. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 7 (2007), pp. 11-12 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / CANAL DE TELEVISÃO / CONCEITO / CONSELHO DE ESTADO / CONTEÚDO / CSA-CONSEIL SUPÉRIEUR DE L'AUDIOVISUEL / FILME DE DESENHOS ANIMADOS / FRANÇA / LEGISLAÇÃO--Lei / LÍNGUA MATERNA / PODER DE CONTROLO / PRODUÇÃO AUDIOVISUAL / PROGRAMAÇÃO TELEVISIVA / QUOTA / REGULAÇÃO / RELATÓRIO / VOLUME DE NEGÓCIOS [5342] P.P.118 [5343] BLOCMAN, Amélie Qualification d'ouvre d'expression originale française / Amélie Blocman. Em virtude do artigo 6-1 do decreto de 17 de Janeiro de 1990, que fixa os princípios gerais relativos à difusão das obras cinematográficas e audiovisuais, a qualificação de obra europeia e de obra de expressão original francesa, bem como o respeito das quotas de produção pelos canais de televisão, incumbe ao CSA... sob o controlo do Conselho de Estado, como o atesta um recente acórdão do juiz do supremo tribunal administrativo. O canal M6, nos termos da sua convenção concluída com o Conselho, deve consagrar «1% do seu volume de negócios anual obtido no exercício precedente à encomenda de obras de animação euroeias ou de expressão original francesa». Deverá também «enviar à autoridade de P.P.118 BLOCMAN, Amélie Le CSA se prononce sur la numérotation des châines du câble et du satellite / Amélie Blocman. - O Conselho superior do audiovisual francês tomou as suas primeiras decisões ao abrigo do procedimento de regulamento dos diferendos entre editores e distribuidores de serviços, consagrado no decreto de 29 de Agosto de 2006, e em conformidade com o artigo 17-1 da lei de 30 de Setembro de 1986, relativa à liberdade de comunicação. Com efeito, o CSA tinha recebido catorze pedidos que emanavam de editores de canais difundidos na plataforma de televisão digital terrestre e relativos à sua numeração nas redes de distribuição por cabo e satélite. Os canais em questão 105 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação (NRJ12, BFM TV, LCP-AN...) desejavam ser emitidos nas redes de cabo e de satélite com o mesmo número com que estão alinhados na televisão digital terrestre. Assim e por exemplo, o NRJ12 estava posicionado no canal 12 para a TDT, no 112 na rede CanalSat, e no 217 no operador de cabo Noos... Ora, o CSA rejeitou estes pedidos, considerando que os canais de TDT têm a vocação de se inscrever nas temáticas que correspondem à sua programação. O Conselho considera, com efeito, que o princípio de organização dos planos de serviços por temáticas é conforme os interesses dos telespectadores. Estes escolhem o programa que desejam visionar sobretudo em relação a um tipo de conteúdo (informação, desporto, cinema, por exemplo). Uma temática reúne assim canais que estão em concorrência para um mesmo público, permitindo aos editores que apresentam conteúdos similares entregar-se a uma concorrência leal. Dois documentos reportam mais exaus-tivamente este assunto: O comunicado de imprensa do CSA nº 637 de 6 de Junho de 2007, disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10833 e o projecto de deliberação do CSA relativo à numeração dos serviços de televisão, disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10834 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 7 (2007), pp. 13 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CANAL DE TELEVISÃO / CANAL TEMÁTICO / CSA-CONSEIL SUPÉRIEUR DE L'AUDIOVISUEL / DVB-T / FRANÇA / NÚMERO DE ORDEM / TELEVISÃO--Teledistribuição / TELEVISÃO POR CABO / TELEVISÃO POR SATÉLITE [5344] P.P.118 GOLDBERG, David Refus de classification de jeux vidéo / David Goldberg. - A distribuição do jogo intitulado "Manhunt 2", criado para as consolas de jogos PS2 e Nintendo Wii Rockstar Games é, de momento, ilícita no território britânico. Esta situação vem na sequência da decisão do British Board of Filme Classification (Comissão britânica de classificação dos filmes - BBFC) de não lhe atribuir uma classificação. O "Manhunt 1" tinha sido classificado em 2003 com '18', o que proibia a ve nda ou o aluguer aos menores com menos de dezoito anos. Entre as principais razões invocadas pelo BBFC ao apoio da sua decisão figuravam: - a tónica sistematicamente colocada na perseguição e na violência das matanças; - o sadismo irreverente, prolongado e repetido nas matanças perpetradas; - a sua austeridade e a sua dureza de tom sistemática. A convicção do BBFC parece ser: - a ausência de qualquer outro prazer oferecido ao jogador, a que se acrescenta o contexto geral a considerar. O tema está tratado nos seguintes documentos: Relatório anual do BBFC disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10816; Video Appel Committee - VAC terms and Conditions, disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =10817 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 7 (2007), pp. 14 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / BBCF-BRITISH BOARD OF FILM CLASSIFICATION / CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA / CONTEÚDO / DEFESA DO CONSUMIDOR / JOGO ELECTRÓNICO / ORGÃO DE REGULAÇÃO / PROIBIÇÃO / PROTECÇÃO À INFÂNCIA 106 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano I, Vol. I (n.º 2), Jul-Set. 2007