CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SENAI
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
Porto Velho - Rondônia
2014
Sumário
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 4
BREVE HISTÓRICO DE RONDÔNIA ......................................................................... 6
2.1 A CAPITAL DO ESTADO PORTO VELHO ................................................... 7
2.2 A ORIGEM DO NOME .................................................................................. 9
2.3 DADOS GEOGRAFICO .............................................................................. 10
2.4 MAPA DE RONDÔNIA ............................................................................... 11
2.5 EMANCIPAÇÃO ........................................................................................ 11
2.6 PREFEITOS ELEITOS ............................................................................... 12
3 HISTÓRICO DO SENAI ......................................................................................... 13
3.1 VISÃO DO SENAI ....................................................................................... 15
3.2 MISSÃO DO SENAI .................................................................................... 16
3.3 POLITICA DE GESTÃO .............................................................................. 16
3.4 POLITICA DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE ....................................... 16
3.5 POLÍTICA DE PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO ............. 16
4 IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DO CEET .......................................................... 17
5 ORGANIZAÇÃO DO CENTRO .............................................................................. 19
5.1 QUADRO DEMONSTRATIVO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
CEET ......................................................................................................................... 21
6 MODALIDADE DE ATENDIMENTO ...................................................................... 33
6.1 INICIAÇÃO PROFISSIONAL ...................................................................... 33
6.2 APERFEIÇOAMENTO ................................................................................ 33
6.3 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL .............................................................. 33
6.4 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA ................................................ 34
6.5 HABILITAÇÃO TÉCNICA............................................................................ 34
7 PROPOSTA PEDAGÓGICA .................................................................................. 35
8 CALENDÁRIO ESCOLAR ..................................................................................... 36
9 FREQUÊNCIA........................................................................................................ 37
10 AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 39
10.1 CRITÉRIOS E FORMAS DE AVALIAÇÃO................................................ 40
10.2 APOIO À AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .......................................... 41
10.3 CRITÉRIOS DA RECUPERAÇÃO ............................................................ 42
2
11 ANÁLISE E DESCRIÇÃO DA REALIDADE ........................................................ 43
11.1 SOCIEDADE ............................................................................................. 43
11.2 ESCOLA ................................................................................................... 44
11.3 ALUNOS ................................................................................................... 46
11.4 PROFESSORES ....................................................................................... 47
11.5 PARCERIAS ............................................................................................. 48
11.5.1 SCHNEIDER ELETRIC ................................................................. 48
11.5.2 AMANCO ....................................................................................... 49
12 GRÁFICOS .......................................................................................................... 50
12.1 GRÁFICOS DOS ALUNOS ....................................................................... 50
12.2 GRÁFICOS DOS DOCENTES.................................................................. 63
12.3 GRÁFICOS DA EMPRESA ....................................................................... 79
13 PLANO DE AÇÃO ............................................................................................... 84
13.1 DIREÇÃO.................................................................................................. 84
13.2 SECRETARIA ESCOLAR ......................................................................... 91
13.3 COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA .......................................................... 101
13.4 SUPERVISÃO PEDAGÓGICA................................................................ 109
13.5 MERCADO DE TRABALHO ................................................................... 117
14 LEGISLAÇÃO VIGENTE SOBRE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL .................... 124
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 126
3
1
APRESENTAÇÃO
A construção do Projeto Politico Pedagógico do Centro de Excelência em
Educação SENAI – Sebastião Camargo significa estruturar a oferta de Educação
profissional e Tecnológica de forma diversificada e com qualidade, capaz de
responder eficazmente às necessidades das empresas e das pessoas. O processo
de
Elaboração
se
constituiu
de
forma
democrática
e
numa
perspectiva
emancipatória, exigindo compromisso politico-pedagógico de todos os profissionais
do CEET.
Através deste documento, a escola poderá direcionar suas ações educativas
de trabalho de maneira clara, objetiva e real, tendo assim maior autonomia, mais
flexibilidade, um ensino de qualidade e consequentemente uma escola aberta, onde
o planejamento e a execução das políticas públicas caminhem juntos.
A sociedade escolar tende a desenvolver ações integradas entre os educando
e todos aqueles que fazem do processo educativo, num compromisso com a
educação e com o desenvolvimento de pessoas envolvidas enquanto ser individual e
social.
Nesse sentido, apresentamos um referencial baseado na concepção que possa
fazer do aluno um ser humano cada vez mais ativo e inovador, inserindo-o no
mundo do Trabalho.
Buscaremos o aperfeiçoamento da prática pedagógica,
conscientes que é necessário estar atentos e sempre abertos às mudanças e que,
esse documento possa ser ajustado sempre que houver necessidade da reflexão e
inserção de novas práticas.
Sendo assim, o Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI –
adotará condutas educativas que envolvam não somente a relação professor e
aluno, mas todas as relações interpessoais possíveis afins de que cada segmento
garanta seu espaço na construção, e implementação da Proposta Pedagógica.
4
Este documento vem a contribuir para a consolidação dos objetivos propostos
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 e dos Referenciais
Curriculares Nacionais da Educação profissional, bem como no atendimento da lei
12.513 de 2011 – PRONATEC e Regimento Padrão das Escolas SENAI Rondônia.
5
2
BREVE HISTÓRICO DE RONDÔNIA
O Estado de Rondônia foi criado através da lei complementar 041, de 22 de
dezembro de 1981, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo
presidente da República João Baptista de Oliveira Figueiredo. Seu primeiro
governador foi o coronel do Exército Jorge Teixeira de Oliveira, nomeado no dia 29
de dezembro de 1981, pelo presidente da República João Baptista de Oliveira
Figueiredo. A instalação do Estado (posse do governador e secretariado) ocorreu no
dia 04 de janeiro de 1982.
No ano de sua criação o Estado de Rondônia estava constituído por 13
municípios (Porto Velho, a capital, Guajará-Mirim, Ariquemes, Jaru, Ouro Preto do
Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici, Cacoal, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno,
Vilhena, Colorado do Oeste e Costa Marques).
O Estado possui 238.512,8 km2, representando, desse modo, 6,19% da região
Norte e 2,80% da região brasileira. Constituindo-se no 3º Estado em extensão
territorial da região Norte. Já em nível de Brasil, ocupa a décima quinta posição em
extensão territorial, ocupando ainda a décima terceira posição no que se refere à
população brasileira.
Possuindo, assim: 1.379.787 habitantes, desses, 64,11% encontra-se na zorna
urbana e 35,89% na zona rural. Entretanto, há predomínio da população masculina
sobre a feminina, porque esse primeiro grupo corresponde a 51,32% dos habitantes
do Estado de Rondônia, já a população feminina consiste em 48,68% desses
6
mesmos habitantes. Todavia, a população feminina prevalece sobre a masculina nos
seguintes municípios: Porto Velho, Vilhena e Ji-Paraná. Apesar desses dados não
serem recentes, pois, foram retirados do censo realizado pelo IBGE em 2000,
acreditamos que atualmente prevalece ainda a população masculina sobre a
feminina, mesmo assim nas cidades anteriormente citadas parece que continua a
mesma realidade constatada em 2000.
2.1
A CAPITAL DO ESTADO PORTO VELHO
O inicio do povoamento se deu efetivamente a partir de 1907, depois da
assinatura do Tratado de Petrópolis (17 de novembro de 1903) em que o Brasil se
comprometia com a Bolívia em construir uma estrada de ferro que ligasse a fronteira
boliviana do rio Mamoré, onde hoje está à cidade de Guajará Mirim, até a cabeceira
navegável do rio Madeira, hoje Porto Velho.
Em contrapartida o Governo boliviano passava para o Brasil as terras do
extremo oeste que formam hoje o Estado do Acre. A Bolívia necessitava escoar sua
produção para a Europa e Estados Unidos e por não ter oceano o meio mais viável à
época era rumo norte, via os rios Mamoré, Madeira, Amazonas e Oceano Atlântico.
Entretanto a dificuldade dessa navegabilidade estava nos Rios Mamoré e Madeira,
pois em seus leitos haviam vinte e três cachoeiras, impossibilitando qualquer
empreitada.
Sem estradas e diante do problema a ferrovia era a saída. Foi então que o
Brasil concessão para se construir uma ferrovia em plena selva amazônica
margeando todo o leito dos rios: a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), nome
que referenciava os dois rios a serem ligados.
Vieram, então, para cá cidadãos de diversas nacionalidades, entre eles
ingleses, norte americanos, caribenhos e asiáticos, todos determinados a desbravar
essa fronteira e a construir a maior obra humana na Amazônia Ocidental.
7
Com a melhor tecnologia era a estrangera, eles chegaram prontos a construir
uma estação completa, dotada do que havia de básico e imprescindível para o bom
andamento do empreendimento e o bem-estar de seus usuários. Com a chegada
dos trabalhadores e o desenvolvimento, a pequena vila de Santo Antônio da
Madeira, situada a 7 km ao sul do porto Madeira, ao passar dos anos foi
gradualmente se transferindo para as proximidades da nova estação central. Nascia,
então, a cidade de Porto Velho.
O nome Porto Velho tem sua origem exata ainda não comprovada
historicamente. A primeira versão é de que o nome se deu em função de um antigo
agricultor que morava nas proximidades do local, chamado "Velho Pimentel", o qual
tinha um pequeno porto onde as embarcações que se destinavam à Vila de Santo
Antônio atracavam. “Era o ‘Porto do Velho’, e, portanto, mas tarde ‘Porto Velho’”. A
segunda hipótese é a de um ponto de apoio e estratégico deixado pelo Exército
brasileiro durante a Guerra do Paraguai, quando essa fronteira se encontrava
desguarnecida. A guerra acabou e o ponto logístico ficou, restando apenas a
denominação "Porto Velho".
As instalações do completo ferroviário crescia a renda per capta era alta, o
comércio vigoroso e o fluxo de estrangeiros intenso. Foi o que bastou para a
pequena cidade chamar a atenção de nações distantes com interesses especiais:
um pequeno povoado em franco desenvolvimento, uma estrada de ferro e um
eldorado latente em plena selva brasileira.
Em
2
de
outubro
de
1914,
Porto
Velho
era
conhecida
politica-
administrativamente como Município e em 13 de setembro de 1943 como capital de
novo Território Federal do Guaporé, que mais tarde, em 17 de fevereiro de 1956,
passava a se chamar de território Federal de Rondônia, em homenagem ao
Marechal Cândido do Silva Rondon.
Em 10 de Abril de 1079 chegava para governar o então Território, o Coronel
Jorge Teixeira de Oliveira, o último Governador do Território e o primeiro do Estado.
8
Jorge Teixeira tinha a missão de transformar Rondônia em Estado, preparando
o Território e organizando a capital Porto Velho para receber os poderes
constituídos. O eldorado estava aberto: foi à explosão demográfica mais
impressionante no Brasil da época, Porto Velho finalmente se consolidara como
capital forte e próspera da última fronteira do país.
2.2
A ORIGEM DO NOME
Desde meados do sec. XIX, nos primeiros movimentos para construir uma
ferrovia que possibilitasse superar o trecho encachoeirado do rio Madeira (cerca de
380km) e dar vazão à borracha produzida na Bolívia e na região de Guajará Mirim, a
localidade escolhida para construção do porto onde o caucho seria transbordado
para os navios seguindo então para a Europa e os EUA, foi Santo Antônio do
Madeira, província de Mato Grosso.
As dificuldades de construção e operação de um porto fluvial, em frente aos
rochedos da cachoeira de Santo Antônio, fizeram com que construtores e armadores
utilizassem o pequeno porto amazônico localizado 7 km abaixo, em local muito mais
favorável. Era chamado por alguns de "porto velho dos militares", numa referência
ao abandonado acampamento da guarnição militar que ali acampara durante a
Guerra do Paraguai (essa guarnição ali estivera como precaução do Governo
Imperial contra uma temida invasão por parte da Bolívia, aparentemente favorável a
Solano Lopes).
Em 15/01/1873, o Imperador Pedro II assinou o Decreto-Lei nº 5.024,
autorizando navios mercantes de todas as nações subirem o Rio Madeira. Em
decorrência, foram construídas modernas facilidades de atracação em Santo
Antônio, que passou a ser denominado "porto dos vapores" ou, no linguajar dos
trabalhadores, "porto novo".
O porto velho dos militares continuou a ser usado por sua maior segurança,
apesar das dificuldades operacionais e da distância até S. Antônio, ponto inicial da
EFMM. Percival Farquar, proprietário da empresa que afinal conseguiu concluir a
9
ferrovia em 1912, desde 1907 usava o velho porto para descarregar materiais para a
obra e, quando decidiu que o ponto inicial da ferrovia seria aquele (já na província do
Amazonas), tornou-se o verdadeiro fundador da cidade que, quando foi afinal
oficializada pela Assembleia do Amazonas, recebeu o nome Porto Velho. Hoje, é a
capital de Rondônia.
2.3
DADOS GEOGRAFICO
Localização: longitude oeste: 63º 54' 14", latitude sul: 8º 45' 43"
Clima: equatorial, quente e úmido.
Temperaturas: máxima= 40ºC; mínima= 16ºC; média das máximas= 31,8ºC;
média das mínimas= 27,7ºC.
Período das chuvas (inverno amazônico) - dezembro a março.
Período de calor (poucas chuvas: verão amazônico) - agosto a novembro.
População (2010): 1.562.409 (IBGE).
Altitude: em relação ao nível do mar - 98m.
Área do município: 34.069 km2.
Distâncias:
Porto Velho a Vilhena = 750 km
Belo Horizonte = 3.050 Km
Brasília = 2.589 Km
São Paulo = 3.170 Km
Manaus = 905 km
Evolução da população urbana e rural no município de Porto Velho:
Sexo
Fem.
Masc.
Total
Situação
1970
1980
1991
2000
Urbana
23.821
51.162
115.127
139.062
Rural
15.482
12.959
26.490
28.862
Sub-total
39.303
64.121
141.617
167.924
Urbana
24.067
51.431
114.661
134.647
Rural
20.678
18.330
31.256
32.090
Sub-total
44.745
72.109
145.917
166.737
Geral
84.048
133.882
287.534
334.661
Fonte: IBGE
10
2.4
MAPA DE RONDÔNIA
2.5
EMANCIPAÇÃO
A emancipação de Porto Velho ocorreu em 02 de outubro de 1914, através da
Lei nº 757 sancionada pelo governador do Amazonas Jonathas de Freitas Pedrosa.
Sua instalação deu-se no dia 24 de janeiro de 1915, com a nomeação do Major
de Engenharia do Exército Fernando Guapindaia como Intendente municipal,
equivalente a prefeito. A sua população era composta de trabalhadores e
empregados da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Foi elevada à categoria de
cidade, no dia 07 de Setembro de 1919, através da Lei nº 1011, do governo do
Amazonas. Em 13 de setembro de 1943 era capital de novo Território Federal do
Guaporé, que mais tarde, em 17 de fevereiro de 1956, passava a se chamar de
Território Federal de Rondônia, em homenagem ao Marechal Cândido da Silva
Rondon.
11
Percival Farquar, responsável pela construção da EFMM e pela fundação de
Porto Velho, nunca esteve na cidade. Porto Velho abriga a Casa de Cultura Ivan
Marrocos, onde acontecem exposições diversas, a biblioteca municipal, o Museu da
Estrada de Ferro, as suas dezenas de praças, a Catedral do Sagrado Coração de
Jesus, entre outras.
2.6

PREFEITOS ELEITOS
Major Fernando Guapindaia de Souza Brejense Militar, 24 de janeiro de
1915 a 31 de dezembro de 1916 - Prefeito (superintendente) nomeado pelo
governador do Amazonas;

Joaquim Augusto Tanajura - 1º de janeiro de 1917 a 1919 – Prefeito
(superintendente) eleito;

Joaquim Augusto Tanajura (1923 a 1925) - Prefeito (superintendente) eleito;

Jerônimo Garcia de Santana - 1º de janeiro de 1986 a 14 de maio de 1986;

Tomaz Guilherme Correia - 14 de maio de 1986 a 31 de dezembro de 1988;

Francisco José Chiquilito Coimbra Erse -1º de janeiro de 198931 de
dezembro de 1992;

José Alves Vieira Guedes - 1º de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996;

Francisco José Chiquilito Coimbra Erse - 1º de janeiro de 1997 a 1º de
dezembro de 1998;

Carlos Alberto Azevedo Camurça - 1º de dezembro de 1998 a 31 de
dezembro de 2000;

Carlos Alberto Azevedo Camurça 1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de
2004;

Roberto Eduardo Sobrinho - 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de
2008;

Roberto Eduardo Sobrinho - 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de
2012;

Mauro Nazif Rasul - 1º de janeiro de 2013 (Atual);
12
3
HISTÓRICO DO SENAI
O SENAI foi criado pelo decreto-lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942. O
instrumento legal veio assinado pelo então Presidente da República Getúlio Vargas
e pelo seu Ministro da Educação e Saúde Gustavo Capanema. Publicado no Diário
Oficial da União em 24 de janeiro do mesmo ano. Inicialmente teve a designação de
Serviço Nacional de Aprendizagem dos Industriários, já em novembro de 1942
passou a ter a denominação de Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial,
conforme art. 1º do decreto-lei nº 4936 de 7 de novembro de 1942.
Competia ao SENAI “Organizar e administrar, em todo o país, escolas de
aprendizagem para industriários” (...) cuja finalidade era qualificar trabalhadores para
as indústrias que se instalavam no país, com o advento da industrialização. O
Regimento de 1942, entre as atribuições do Diretor do Departamento Nacional
SENAI, no art. 10º, alínea informa: “designar mediante aprovação do Conselho
Nacional do SENAI, delegações para execução de serviços regionais nas unidades
federativas onde não haja federação das indústrias”.
O Diretor do Departamento Regional de São Paulo recebeu a incumbência de
organizar o SENAI na 10ª região, constituída dos Estados de Goiás, Mato Grosso, e
territórios de Ponta Porã e Guaporé que passou a ser chamado de Rondônia, desde
1956.
Na segunda metade da década de 50 decidiu-se implantar uma escola do
sistema em Porto Velho; considerando, dentre muitos aspectos, o fator de ser uma
área de segurança nacional e de antever o desenvolvimento que hoje se verifica
nesta região. Para tanto, recebeu apoio do Conselho Nacional da Entidade para
realizar o empreendimento.
O projeto foi elaborado em São Paulo de onde veio a estrutura metálica, por via
aérea, tendo em vista que o transporte marítimo e fluvial iria consumir muito tempo,
à época. A área pleiteada, para receber a escola, pertencia à Estrada de Ferro
13
Madeira-Mamoré, cuja administração cedeu-a por um período de 20 anos,
inicialmente.
No ano de 1960, instaladas várias máquinas e equipamentos, foram efetuados
um recrutamento de alunos para o curso preparatório, os quais no ano seguinte
comporiam as turmas de aprendizes dos cursos regulares, como: Mecânica de
manutenção e Marcenaria /Carpintaria.
Os primeiros aprendizes vieram das cidades vizinhas de Rio Branco (AC),
Guajará-Mirim (RO) e do país vizinho à Bolívia.
Participaram dos cursos do SENAI, amparados pelo regime de internato,
mantido pelo Departamento Nacional que manteve convênio com o Colégio Dom
Bosco para abrigar os bolsistas. O Departamento Regional de São Paulo implantou
e administrou com a denominação de Escola SENAI, até o ano de 1962, quando
passou os encargos ao recém-criado Departamento Regional do Amazonas, por ser
o mais próximo.
A partir daí recebeu a denominação de Centro de Formação Profissional
“Marechal Rondon” (homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon).
Ressalta-se que o quadro de instrutores para formação profissional, no início, foi
composto por profissionais ex-alunos do SENAI de São Paulo e de Mato Grosso.
Em 1964, foi implantado o curso de mecânica de automóveis e, em 1967,
iniciado o atendimento de adultos com os cursos de Qualificação e treinamento
Industrial, ministrados no terceiro turno, variando sempre o elenco de cursos de
acordo com a demanda por mão-de-obra na região. A partir de 1980, com a
preparação de um supervisor de segurança, passou-se a ministrar cursos de
suprimento, cursos estes que complementam as habilidades profissionais nessa
área.
Desde esta época as empresas começaram a tomar consciência da segurança
no trabalho como ponto chave para complementar as habilidades de seus
14
trabalhadores. Tal necessidade não foi sentida só na capital, mas também, em
vários municípios de Rondônia. Com as empresas do interior buscando cada vez
mais os serviços do SENAI, foi firmado um convênio com o governo para ministrar
cursos de Qualificação Profissional em Unidades Móveis Rodoviárias, suprindo
assim, em parte, as carências dos municípios do interior.
Em 1981, com o acentuado desenvolvimento do território, este passa a
condição de Estado e, alguns anos depois, começam o trabalho dos empresários
para que se crie a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, o que ocorre
em 27 de junho de 1986, tendo sido eleito Presidente da Diretoria provisória, o
industrial Frederico Simon Camelo.
Aprovado, pela Confederação Nacional da Indústria-CNI, o pedido de filiação
da nova mentora do seguimento industrial do Estado, foi empossada oficialmente a
diretoria da FIERO, em 17 de fevereiro de 1987, pelo Ministro do Trabalho Sr. Dr.
Almir Pazzianoto, contando com a participação do então governador do Estado de
Rondônia Prof. Ângelo Angelim, do Presidente da CNI Sr. Senador Albano Franco,
do Presidente da FIESP Sr. Mário Amatto e de vários deputados estaduais e
federais, além de representantes do mundo empresarial e outras autoridades.
Considerando a criação da Federação das Indústrias do Estado de RondôniaFIERO, o Presidente da Confederação Nacional da Indústria, na qualidade de
Presidente do Conselho Nacional do SENAI, pelo ato nº 01/87 – “ad referendum”, de
22/01/87, cria no Estado de Rondônia o Conselho e o Departamento Regional do
SENAI, junto à Federação das Indústrias do Estado, reconhecida pelo Ministério do
Trabalho, com sede na Cidade de Porto Velho.
3.1
VISÃO DO SENAI
“Ser líder em educação profissional e provedor de soluções tecnológicas para
a indústria com reconhecimento da sociedade.”
15
3.2
MISSÃO DO SENAI
“Promover e ofertar a educação profissional, a inovação, os serviços técnicos
e
tecnológicos,
contribuindo
para
elevar
a
competitividade
da
indústria
rondoniense, oportunizando o acesso ao emprego e a melhoria da renda para a
sociedade.”
3.3
POLITICA DE GESTÃO
O SENAI CEET, no cumprimento da sua missão, promove o contínuo
aprimoramento dos serviços educacionais e tecnológicos, o desenvolvimento de
seus recursos humanos e o fortalecimento da relação com os clientes e partes
interessadas.
3.4
POLITICA DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE
Atendimento á legislação aplicável aos seus processos e serviços. Manutenção
de ambientes de trabalho adequados e seguros. Preservação do meio ambiente, por
meio da prevenção à poluição e do uso consciente de recursos.
3.5
POLÍTICA DE PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO
Desenvolvimento dos serviços técnicos e tecnológicos.
Produção de soluções técnicas e inovações para o mercado.
Atuação em rede e busca sistemática de referenciais externos.
Reconhecimento da inovação como um ativo valioso da organização
Promoção de linguagem comum de inovação na instituição.
16
4
IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DO CEET
A criação da Escola Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI
voltada para área de Construção Civil começou com as parcerias realizadas entre a
Construtora Camargo Correa, SENAI e Instituto Camargo Correa, originando o
Projeto Geração Sustentável, como também com a Construtora Norberto Odebrecht
e SENAI, com o projeto Acreditar, ambos com atuação na Região Norte do Estado, e
provocados pela necessidade local de mão de obra qualificada para atender na
Construção das Usinas do Rio Madeira.
Com o sucesso da parceria e ações de qualificação profissional realizada pelo
SENAI, a empresa Camargo Corrêa, que veio para o Estado construir a Usina
Hidrelétrica de Jirau, demonstrou interesse em deixar um legado para a população,
portanto, investiu financeiramente na Construção do CEET - SENAI.
O CEET - Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI foi
construído na Rua Matrinchã S/N – Bairro Lagoa, no município de Porto Velho –
Rondônia. O CEET conta em sua estrutura com:

02 (dois) laboratórios de informática para 30 alunos;

02 (dois) laboratórios de desenho técnico para 30 alunos;

01 (um) laboratório de solos para 30 alunos (em fase de implantação);

01 laboratório de marcenaria para 25 alunos;

01 (uma) biblioteca com capacidade para 35 pessoas;

08 (oito) salas de aula multiuso com capacidade para 30 alunos;

Espaços multiusos para a prática de disciplinas e cursos na área de
alvenaria, revestimento cerâmico, armador de ferragens, carpintaria,
hidráulica, elétrica predial, SEP e outros voltados para a construção civil.
Telefones de contato:

Helder
Cavalcante
(direção
escolar)
8401
3664
e-mail:
[email protected];
17

Hermano
Filho
(Relações
de
Mercado)
8473
1871
e-mail:
Pedagógica)
9258
5063
e-mail:
[email protected];

Pâmela
Viana
(Coordenadora
[email protected];

Laila Miranda (Secretaria Escolar) 8152 1244/ 3225 3392 e-mail:
[email protected].
Antes e da nova escola, os cursos na área da construção civil eram ofertados
em Porto Velho pela durante Marechal Rondon. No ano 2013 os cursos foram
remanejados para o CEET, para que a equipe iniciasse o processo de estruturação
documental e pedagógico, porém, ainda não atendia em sede própria, pois se
aguardava os trâmites administrativos para legalização documental da escola.
A escola funcionava dentro da unidade II do SENAI Marechal Rondon,
localizada na Rua Jorge Teixeira, ocupando apenas algumas salas, ofertava-se
também cursos fora da unidade. Face aos novos desafios, advindo da demanda e
procura por cursos na área da construção civil, a escola foi se constituído enquanto
Centro de Excelência, compondo o seu quadro funcional, estruturando os cursos e
programas de formação inicial e continuada, reformulando sua metodologia de
ensino e aprendizagem, aperfeiçoando o perfil de sua força de trabalho, além de
criar e manter importantes parcerias com a sociedade local, instituições públicas e
empresas, visando melhor atender o perfil de aluno da área da construção civil.
Podemos resumir esse período de forma cronológica e por meio dos números de
atendimentos, da seguinte forma:
Ano de: 2013- 1.800 matrículas realizadas e previstas para o ano de 2014 –
5.170 matrículas.
18
5
ORGANIZAÇÃO DO CENTRO
Nos termos do art. 20 da Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011 e conforme
disposto na Portaria MEC nº 984, de 27 de julho de 2012, os serviços nacionais de
aprendizagem integraram o sistema federal de ensino, com autonomia para a
criação e oferta de cursos e programas de educação profissional e tecnológica,
mediante autorização do órgão colegiado superior do respectivo departamento
regional da entidade, resguardada a competência de supervisão e avaliação da
União.
O Conselho Regional do SENAI-DR/RO é o órgão colegiado superior
competente para autorizar a oferta de cursos e programas de educação profissional
e tecnológica, e credenciar as Escolas SENAI DR/RO.
As Escolas SENAI DR/RO, a partir da identificação das demandas e, com base
nas políticas e diretrizes da instituição e na legislação de educação vigente,
viabilizam a oferta de cursos e programas de educação profissional, visando
capacitar, qualificar, formar, habilitar, aperfeiçoar, especializar e atualizar jovens e
adultos para enfrentar os desafios no mundo das tecnologias avançadas,
preparando-os para a vida social e produtiva.
Para realização da sua missão, o CEET – SENAI lança mão da seguinte
estrutura organizacional.
19
ORGANOGRAMA CEET – Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI
A configuração do organograma corporativo permite que as atividades dos
diversos setores e áreas possam interagir, tornando-se agregadoras de real valor,
fazendo com que o suporte organizacional seja eficiente e provedor, gerando
respaldo suficiente e necessário à nossa atuação junto aos clientes e ao mercado.
20
5.1
QUADRO DEMONSTRATIVO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO CEET
Quadro de funcionários - SENAI CEET
Matrícula
NOME
DATA
ADMISSÃO
DESCRIÇÃO
DO CARGO
SETOR
TEMPO DE ESCOLA
FORMAÇÃO
ATUAÇÃO RIDADE
Aux. de
Serv.educ.
Supervisão
Pedagógica
1 ano e 6
meses
Ensino
Superior
Pedagogia
2 ano e 6
meses
Ensino
Superior
Pedagogia
QUALIFICAÇÃO
1105
Adriana
Eduardo da
Silva
03/09/2012
1123
Alderlene da
Silva Costa
10/09/2012
Técnico de
Supervisão
nível Superior Pedagógica
09/01/2013
Assistente
Administrativo
Secretaria
Escolar
1 ano e
dois meses
Ensino
Médio
-
-
11/03/2011
Assistente
Administrativo
Secretaria
Escolar
1 ano e um
mês
Ensino
Médio
-
-
09/10/2009
Instrutor I
Supervisão
pedagógica
4 anos
Ensino
Médio
-
-
1282
797
515
Alessandra
Sales da
Silva
Antonia
Carvalho de
Araujo
Ariste Luiz
Cardoso
Informática e Gestão
Empresarial e
Contabilidade
Psicologia do trabalho/
III Encontro
Pedagógico Estadual/
Operador de
computação/ Iniciação
na metodologia SENAI
do norteador da prática
pedagógica/Metodologi
as SENAI de
elaboração de perfis
profissionais por CTS e
elaboração de desenho
curricular
21
1446
Auri Calage
Santos
Junior
02/04/2013
Instrutor II horista
Supervisão
pedagógica
1 ano
Ensino
Superior
Engenheiro
agrícola
486
Benedito
Prata dos
01/06/2009
Instrutor I
Supervisão
pedagógica
4 anos
Ensino
Médio
-
Noções básicas de
equipamentos de
subestações/Técnico
em Eletromêcanica/
Treinamento em
disjuntor (3AP1 FG72,5
KV/ 3AP1 FG 145KV/
3AP1 FI 245 KV)/
Equipamento ABB
Unidade Terminal
Remota RTU 560/
Segurança no sistema
elétrico de potência, e
em sua proximidades/
Primeiros Socorros/
NR-10 Segurança em
instalações e serviços
em
eletricidade/Atendiment
o de emergência e
manutenção e
operação para novos
(AEMOP - N 01)/
Formação de eletricista
de linhas e redes
aéreas de distribuição/
NR-10 - SEP
Distribuição de energia
elétrica
Mestre de obras/
Programa de
22
Santos
508
Edivaldo
Sousa
Rocha
05/10/2009
Instrutor I
Supervisão
pedagógica
4 anos
Ensino
Médio
-
qualificação profissional
continuada - Acreditar
em Saúde, Segurança,
Meio Ambiente,
Psicologia do Trabalho
e Qualidade/ Relações
Humanas/
Programa de
qualificação profissional
continuada - Acreditar
em Saúde, Segurança,
Meio Ambiente,
Psicologia do Trabalho
e Qualidade,
Carpinteiro de
forma,Programa
Padrão de Instrução
(PPQ), 2º ,Encontro
Pedagógico - A escola
no contexto da
educação profissional,2
° Encontro Pedagógico,
Operador de
Retroescavadeira,Oper
ador de
Motoniveladora,
Carpinteiro de Forma,
Informática
básica,Relações
Humanas,
23
854
Evanilce
Pessoa
Santos
Cortes
15/06/2010
568
Francisco
Ferreira
Soris
17/05/2010
1317
Fredson
Trindade
Costa
01/02/2013
Administraçã
Pós-graduação em
Planejamen 3 anos e 8
Ensino o com ênfase
Instrutor II
Metodologia do Ensino
to
meses
superior em recursos
Superior
humanos
Programa de
qualificação profissional
Auxiliar
Ensino
continuada - Acreditar
Infraestrutu 3 anos e 11
Serviços de
Fundame
em Saúde, Segurança,
ra
meses
Suporte
ntal
Meio Ambiente,
Psicologia do Trabalho
e Qualidade.
Técnicas Gerenciais,
Análise e planejamento
financeiro, montagem e
manutenção de
microcomputadores,
MCTS Windows Server
2008 ACTIVE
Directory, Liderança - o
Tecnólogo fator resultado,
Assistente
1 ano e 1
Ensino
em redes de Treinamento prático em
T.I
Administrativo
mês
Superior computadore servidores Microsoft
s
Windows Server 2003,
Treinamento de
segurança na
plataforma kerio
winroute firewal e
Configuração e solução
de problemas dos
serviços de domínio do
Windows Server 2008
24
Active Directory.
727
1535
Geraldo
Magela
Pascoal
Pereira
Gislaine Reis
06/10/2010
05/08/2013
Instrutor I horista
Instrutor Ihorista
Ensino
Supervisão 3 anos e 3
Fundame
pedagógica
meses
ntal
Supervisão
pedagógica
8 meses
Ensino
Superior
-
-
Pós-graduação em
Enfermagem em
Urgência e Emergência
com Ênfase em UTI,
Pós-graduação em
Enfermagem do
Trabalho, Curso de
Suporte básico de
Vida/APH, 19º Semana
de Enfermagem de
Rondônia 2008,
Semana de
Enfermagem
Enfermagem de
Rondônia 2009 e 2010,
Curso Urgência e
Emergência e
Primeiros Socorros,
Campanha Educativa
de prevenção em
DST/AIDS, Chamada
Nutricional de Crianças
Menores de 05 anos na
Região Norte, Curso
em tuberculostático.
25
509
Helder
Cavalcante
Silva Junior
05/10/2009
Técnico de
Nível Superior
Direção
escolar
4 anos e 5
meses
Ensino
Superior
720
Hermano
Paula de
Carvalho
Filho
04/10/2010
Técnico de
Nível Superior
Mercado
3 anos e 5
meses
Ensino
Superior
696
Jose Luiz
Ximenes de
Souza
23/08/2010
Instrutor I
Supervisão
pedagógica
3 anos
Ensino
Médio
CVMM - Como vender
mais e melhor, AE Aprender e
Ciências
Empreender, Gestão
biológicas
Administrativa e
Marketing, Faça a sua
parte - sua
ecologicamente correta
Pós graduação em
MBA em Logística
Empresarial, MBA em
Consultoria
Empresarial, Curso de
Conselheiro - Fiscal,
Técnicas de
negociação em vendas,
Administraçã
Curso - sistemas de
o
controles internos e o
risco operacional,
Curso- prevenção
contra crimes de
"lavagem" e ou
ocultação de bens,
direitos e valores - Lei
n° 9.613 de 03/03/1998
Técnico em
Edificações, Curso de
Encanador Básico,
Curso de pintor predial
e residencial, Curso de
mestre de obras, Curso
26
1343
Laila Cristina
Monteiro
Miranda
640
Luciana
Tschurtsche
01/03/2013
Financeiro/
Assistente
contabilida
Administrativo
de
1 ano
Ensino
Médio
-
19/07/2010
Assistente
Infraestrutu
Administrativo ra/compras
3 anos
Ensino
Médio
-
Orientador de
Aprendizagem, Curso
de Construção e
Reparo I, Curso
Aprender e
Empreender,
Formação de Equipes
de Produção em
Alvenaria Estrutural
com blocos de
concreto, Encontro
pedagógico - a escola
no contexto da
educação profissional.
Curso de capacitação
de processo:
desenvolvimento e
pessoas, Curso de
Relações Humanas,
Planejamento
Estratégico, Orçamento
Empresarial e Gestão
de Custos,Capacitação
profissional em rotinas
administrativas/INFO,
Curso de Cerimonial,
Protocolo e Etiqueta/
Normas de
Comportamento
27
1260
1349
ntaler cost
Luciane
Cabral
Carvalho
Alves
Michel
Rodrigo
Siepamann
17/12/2012
Financeiro/
Assistente
contabilida
Administrativo
de
14/03/2013
1 ano
Ensino
Médio
Instrutor II
Supervisão
pedagógica
1 ano
Ensino
Superior
Recursos
Humanos
1 ano e 6
meses
Ensino
Superior
4 anos
Ensino
Superior
479
Ossivania
Gomes de
Oliveira
01/04/2009
Técnico de
Nível Superior
236
Pamela da
Silva Viana
12/03/2001
Técnico de
Supervisão
Nível Superior pedagógica
-
-
Tecnologia Curso em Eletricidade
em sistemas de manutenção predial
elétricos
e industrial
Curso de Telefonista e
Recepcionista,
Administraçã
Secretária Empresarial
o geral
e Relações Humanas,
Informática Básica
Pós em docência do
ensino superior, Curso
de Gestão da Carreira
na prática, Curso como
realizar apresentações
de sucesso, Curso
como vender mais conquistando e
fidelizando clientes,
Pedagogia
Curso competição no
ambiente
organizacional, Curso
de Entrevista:
responsabilidade social
aplicada ao serviço
público, Curso de
Gestão de carreira:
uma decisão
28
estratégica, Cursos os
passos para o sucesso
na venda, Curso
ouvindo através das
palavras: o feedback e
a escuta ativa, Curso
de planejamento de
carreira: enfoque em
alta perfomance, Curso
a força de cada um:
como turbinar carreiras
e negócios, Curso 5S:
base para a qualidade,
Curso a qualidade e as
pessoas,Curso
Administração do
estresse, Curso as seis
pessoas que você deve
conhecer antes de ser
líder, Curso como
vencer e superar
objeções na venda,
Curso comunicação por
e-mail, Curso e agora
como vendo isso?,
Curso entenda:
igualdade e
diversidade, Curso
entenda: licitações,
Curso entenda: Risco
Brasil, Curso entenda:
29
852
Paulo
Roberto de
Brito
18/08/2011
573
Pedro
Henrique
Marques de
Figueiredo
02/01/2008
Instrutor IHorista
Supervisão
pedagógica
2 anos
Ensino
Médio
Assistente
Infraestrutu
Administrativo ra/compras
5 anos
Ensino
Superior
Supersimples, Curso
em mercado em
debate: a arma do
mercado competitivo,
Curso o encantador de
clientes, Curso o
planejamento eficaz da
venda, Curso de
interpretação da NBR
ISO 9001:2000,
Capacitação de
implantação do sistema
ZEUS,
Curso de Marceneiro,
Curso de Pedreiro,
Curso de Mestre de
obras
Curso de Informática
Básica, Capacitação e
formação de pregoeiros
e sistema de registro
de preços, Curso
enfoque sistêmico e a
Administraçã gestão pública, Curso
o
contabilidade básica
para não contadores,
Curso comunicação e
relações interpessoais,
Curso
autodesenvolvimento:
uma competência
30
1350
Raimundo
Aurio dos
Passos
Andra
01/03/2013
Assistente
Infraestrutu
Administrativo ra/compras
9 meses
crítica para o
profissional do século
XXI, Curso de
responsabilidade social
- conceitos e
distorções, Curso
voluntariado
empresarial, Curso
administração de
conflitos.
Curso de administração
de material e
patrimônio, II Curso de
prestação de contas,
redação, controle
patrimonial e material,
XXV Congresso
Brasileiro de
Administraçã
Administração
o com
Hospitalar, Curso de
Ensino
habilitação
Operador em
superior
em
Microcomputador,
administração
Curso de procedimento
hospitalar
administrativo, Curso
Contrato
Administrativo, Curso
Licitação, Curso
Gestão Básica para o
crédito, Curso de
atualização em
contabilidade pública,
31
941
Reinaldo
Caseres aro
15/03/2012
Instrutor II
Supervisão
pedagógica
1 ano e 9
meses
Ensino
Médio
-
223
Rosalina
Gomes de
Brito
03/04/2000
Assistente
Administrativo
Mercado
13 anos
Ensino
Médio
-
586
Zilandia
Barbosa de
Almeida
21/06/2010
Auxiliar
Supervisão
Administrativo pedagógica
3 anos
Ensino
Médio
-
Curso datilógrafo
copista, Curso análise
de balanço.
Cursos na área de
Marcenaria
Curso surpreenda seu
cliente, Curso de
relações interpessoais,
Curso de atualização
em legislação
trabalhista, Curso de
fidelização de clientes,
Curso de ginástica
mental aplicada ao
trabalho, Curso de
operador de
microcomputador, II
Encontro IndústriaUniversidade Educação
pela qualidade, Curso
formação de auditores
internos da qualidade,
Curso a motivação
como competência
básica,
Curso de informática
básica
32
6
MODALIDADE DE ATENDIMENTO
O Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI – ofertará a
Educação Profissional em três turnos nas modalidades:
6.1
INICIAÇÃO PROFISSIONAL
Ação de educação para o trabalho, destinada a jovens e adultos,
independentemente de escolaridade, visando a despertar o interesse pelo trabalho e
preparar para o desempenho de funções básicas e de baixa complexidade de uma
ou mais profissões. Tem duração variável. Não constitui ação gratuita, nos termos
do art. 68 do Regimento do SENAI.
6.2
APERFEIÇOAMENTO
Os cursos de aperfeiçoamento profissional, de oferta livre, sem limite de carga
horária, têm como requisito para ingresso comprovação de formação anterior ou
avaliação
ou
reconhecimento
de
competências
para
aproveitamento
e
prosseguimento de estudos de acordo com relação de cursos.
6.3
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Aprendizagem Industrial Básica - É a formação técnica profissional
compatível com o desenvolvimento, físico moral psicológico e social do jovem
caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em
tarefas de complexidade progressiva, desenvolvidas no ambiente de trabalho,
destinada a jovens maior de 14 anos e menor de 24 anos de idade que possuam
contrato de aprendizagem, de acordo com relação de cursos.
33
6.4
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA
Consiste primeira etapa de um programa de formação inicial e continuada de
trabalhadores, com carga horária mínima de 160h. Objetiva a qualificação para o
trabalho e a elevação do nível de escolaridade do trabalhador, o qual após a
conclusão com aproveitamento dos referidos cursos, fará jus ao certificado, de
acordo com relação de cursos.
6.5
HABILITAÇÃO TÉCNICA
Habilitação Profissional – A educação profissional técnica de nível médio
destina-se aos alunos matriculados no ensino médio ou egressos deste, com o
objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação profissional técnica de nível
médio, segundo perfil profissional de conclusão de acordo com relação de cursos.
Realiza-se sob as formas articulada (integrada ou concomitante) e subsequente ao
ensino médio.
34
7
PROPOSTA PEDAGÓGICA
A educação oferecida na Rede SENAI/RO desenvolve em sua proposta
educativa fundamentada nos seguintes princípios filosóficos:
I.
Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de suas potencialidades para o
exercício pleno e consciente da cidadania formando cidadão crítico;
II.
Valorizar os diferentes tipos de cultura, principalmente a do aluno;
III.
Trabalhar no sentido de desenvolver uma conscientização e participação
politica;
IV.
Promover a articulação do projeto educativo como escola, família e
comunidade;
V.
Contribuir para o desenvolvimento global e harmônico do aluno de acordo
com suas necessidades físicas e psicológicas;
VI.
Estimular atividades ao aluno e o desenvolvimento de sua criatividade,
contribuindo para sua autonomia; e
VII.
Respeitar as individualidades quanto aos níveis de interesses e produção.
VIII.
1º A Proposta Pedagógica é elaborada pelo grupo de técnicos e
profissionais de educação das escolas de Educação Profissional com a
participação efetiva do Corpo Docente e administrativo;
IX.
2º A Proposta Pedagógica é executada pelo corpo técnico – administrativo
e apoio, pelos docentes, discentes e pais;
X.
3º A solicitação da revisão do Projeto Pedagógico é uma prerrogativa do
Conselho de Professores das Escolas de Educação Profissional.
35
8
CALENDÁRIO ESCOLAR
As Escolas da Rede SENAI tem como base o calendário padrão da
Administração Regional. O calendário da Escola CEET foi elaborado para compor o
Plano de Gestão da Unidade.
Considera-se como efetivo dia de trabalho escolar, os dias que forem
desenvolvidas atividades regulares de aula ou outras atividades didáticopedagógicas, programadas pela Unidade, desde que realizadas com o controle de
frequência dos alunos e sob orientação dos docentes. A escola deverá realizar o
total de aulas previstas no Calendário Escolar, providenciando a reposição das aulas
perdidas nos casos onde a carga horária da disciplina não tenha atingido o
estabelecido no Projeto de Curso.
36
9
FREQUÊNCIA
A presença as aulas e aos demais atos escolares é obrigatória.
O controle de frequência ficará sob a responsabilidade da secretaria da
unidade escolar, não havendo abono de faltas.
Será facultado o direito à segunda chamada ao aluno que não tenha
comparecido à avaliação do rendimento escolar, nos casos e condições
especificadas a seguir:
I.
Prestação de serviço militar;
II.
Internamento hospitalar devidamente comprovado pelo hospital;
III.
Doença comprovadamente impeditiva do comparecimento, confirmada
por um atestado médico;
IV.
Licença maternidade, devidamente comprovada através de documento
hospitalar ou atestado médico;
V.
Luto pelo falecimento de parentes ou afins em linha reta e de colaterais
até o segundo grau, comprovável pelo correspondente atestado de óbito;
e
VI.
Convocação, com coincidência de horário, para depoimento judicial,
policial ou assemelhado, devidamente comprovado.
O aluno ou seu representante deverá requerer a Escola SENAI a segunda
chamada no prazo de cinco (5) dias úteis, contados a partir da data da realização da
avaliação do rendimento escolar, apresentando a documentação comprobatória
correspondente, devendo a Escola SENAI manifestar-se no prazo máximo de três (
03) dias úteis, após a data de entrada do requerimento da segunda chamada de
avaliação.
A frequência mínima obrigatória para aprovação do aluno deve ser igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento) do número total de horas previstas para
cada unidade curricular.
37
O aluno é o responsável exclusivo pelo controle de suas faltas, devendo
monitorar para que as mesmas não ultrapassem o limite de 25% (vinte e cinco por
cento) permitido em lei, sob pena de reprovação por falta.
Salvo se invocar o art. 5º, VIII da Constituição Federal, que relata: Ninguém
será privado de direitos por motivos de crença religiosa ou convicção filosófica ou
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigações legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativas, fixada em lei. Neste caso o aluno
sujeitar-se-á a tarefa extraclasse. A invocação se fará mediante declaração mensal
comprobatória.
O aluno que apresentar frequência menor que 75% (setenta e cinco por cento)
em alguma unidade curricular será reprovado por falta, independente da média ou
nota final obtida nas avaliações realizadas no período letivo.
É terminantemente proibido o acesso e participação de aluno em aulas ou
outras atividades pedagógicas desenvolvidas em turmas (s) ou curso (s) que não
seja(m) aquele(s) no qual esteja matriculado, sem a expressa autorização da
coordenação de educação.
38
10
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem, como um processo contínuo de obtenção de
informações, análise e interpretação da ação educativa, deverá subsidiar as ações
de orientação do educando, visando à melhoria de seu desempenho. As escolas
do SENAI DR/RO devem realizar a avaliação baseada na metodologia SENAI de
formação com base em competência.
Na avaliação por competência, o aluno deve evidenciar o alcance das
competências requeridas no plano de curso, em conformidade com os padrões
estabelecidos em documento norteador especifico.
A avaliação, parte integrante dos processos de ensino e aprendizagem,
compreenderá as funções diagnóstica, formativas e somativa destinadas à:
I.
Apuração de competências já desenvolvida pelo aluno, de modo a
subsidiar seus projetos de formação cidadã e profissional;
II.
Verificação dos avanços e dificuldades do aluno no processo de
apropriação e recriação das competências, para orientá-lo na melhoria
do seu desempenho, em função da sua formação cidadã e profissional;
III.
Tomada de consciência do aluno sobre seus avanços e dificuldades,
visando ao seu envolvimento no processo de aprendizagem;
IV.
Verificação final das competências desenvolvidas pelo aluno, de acordo
perfil de conclusão subsidiando decisões de inserção no mercado de
trabalho e ou continuidade de estudos, possibilitando a certificação de
competências adquiridas;
V.
Busca de subsídios para aprimoramento do processo educacional e para
a avaliação institucional; e
VI.
Avaliação do desempenho do professor/ instrutor enquanto facilitador do
processo de ensino aprendizagem.
39
CRITÉRIOS E FORMAS DE AVALIAÇÃO
10.1
O processo avaliativo deverá ser sistemático e continuo, dada a necessidade
de uma avaliação realizada de forma organizada, onde:
I.
As competências desejadas para a educação profissional estejam bem
definidas;
II.
Os objetivos, conteúdos formativos, estratégias e meios que possibilitem
uma aprendizagem significativa, estejam em sintonia com a organização
curricular.
A interpretação do domínio das competências deverá ser feita por diferentes
formas de avaliação que assegurem o desenvolvimento de uma atitude de auto
avaliação por parte do aluno e a discussão dos seus resultados entre este e o
docente.
O processo avaliativo deverá ser realizado:
I.
Mediante
o
emprego
de
estratégias,
instrumentos
e
técnicas
diversificados, de conformidade com a natureza das competências
propostas para a educação profissional; e
II.
II- com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos
e
dos
resultados
evidenciados
ao
longo
do
processo
ensino
aprendizagem sobre os de eventuais provas finais.
A avaliação da aprendizagem levará em conta uma série de ações:
I.
Especificação de critérios quantitativos e qualitativos;
II.
Explicitação dos critérios de avaliação para o aluno;
III.
Diversificação de estratégias, instrumentos e técnicas de avaliação;
IV.
Estimulo ao desenvolvimento da atitude de auto- avaliação por parte do
aluno; e
V.
recuperação de desempenho considerado insatisfatório.
40
A avaliação deverá interligar-se com os planejamentos curriculares e de
ensino.
10.2
APOIO À AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O conselho de professores e de classe será regulamentado por normas
próprias, devendo se apoiar nas ações de avaliação da aprendizagem realizadas
na unidade escolar, ao longo e ao final de cada unidade curricular, etapa, módulo,
semestre letivo, ano ou curso, para propiciar:
I.
Tomada decisões para a melhoria do desempenho do aluno, durante os
processos de ensino e aprendizagem; e
II.
Análise do desempenho do aluno, com a finalidade de subsidiar
decisões sobre a sua promoção ou retenção.
O conselho de classe realiza uma apreciação qualitativa do desempenho do
aluno, analisando-o de maneira global, não se restringindo, apenas, ao resultado
expresso pelas médias das avaliações. Para ser submetido a avaliação do
Conselho de Classe o aluno deverá atender as seguintes critérios:
I.
Em módulos que possuam acima de 04 unidades curriculares terá direito
ao conselho de classe aluno que ficar retido no máximo em duas
disciplinas com nota mínima de 6,0 (seis) e que tenha frequência mínima
em todas as disciplinas; e
II.
Em módulos que possuem menos de 04 unidades curriculares, terá
direito ao Conselho de Classe aluno que ficar retido no máximo em 01
(uma) disciplina com nota mínima de 6,0 (seis) e tenha frequência
mínima em todas as disciplinas.
41
10.3
CRITÉRIOS DA RECUPERAÇÃO
A recuperação deverá ocorrer:
I.
De forma continua nos ambientes pedagógicos, em que o docente, a
partir da ação educativa desencadeada, criará novas situações
desafiadoras e dará atendimento ao educando que dele necessitar, por
meio de atividades diversificadas; e
II.
De forma periódica, definida no plano de aula.
O
grau
aproveitamento
alcançado
pelo
aluno
na
recuperação
automaticamente substitui aquele no qual ficou retido.
42
11
ANÁLISE E DESCRIÇÃO DA REALIDADE
A equipe pedagógica por meio de reunião pedagógica, aplicação de
questionários e levantamentos de dados junto aos agentes educacionais refletiram
sobre a sociedade, escola, alunos, professores, e funcionários que temos
atualmente. Esta análise é a reflexão do marco situacional, e tem como objetivo
permear o trabalho de construção da Proposta Pedagógica, para o planejamento
das ações a serem realizadas com o intuído de formamos a equipe e alunos que
desejamos, atendendo as expectativas da comunidade escolar.
A proposta apontada é a de que a educação seja organizada em torno de
quatro aprendizagens fundamentais, a serem construídas ao longo da vida, e aqui
ao longo do processo educacional, constituindo-se nos pilares do conhecimento: (...)
“aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a
fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de
participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas, e finalmente
aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. É claro que essas vias
constituem apenas uma, dado que existem entre elas múltiplos pontos de contato,
de relacionamento e de permuta”.
11.1
SOCIEDADE
A sociedade contemporânea configura-se pelo sistema capitalista e pelo
neoliberalismo, em uma sociedade baseada na indústria e na exigência de formação
técnica e profissional. Características desse sistema afetam a sociedade e o sistema
educacional como escola empresa, onde se estimula a competição, o preparo para o
setor produtivo e a formação de um indivíduo unilateral, sem qualquer preparo crítico
para ter consciência de sua existência como sujeito da práxis, produtor da própria
história e não produto dela.
Faz-se necessário apresentar uma proposta pedagógica articulada com os
interesses de transformação da sociedade, com vistas a superar esta visão
puramente tecnicista, competitiva e alienada.
43
As relações dentro ou fora de escola não supõem uma igualdade absoluta
entre as pessoas. Rever estes conhecimentos, não significa ignorar formas
organizadas de trabalho e convivência social, mas admitir as múltiplas e variadas
facetas do real, bem como as diferenças e o aprendizado de como trabalhar com
elas.
Optamos por uma concepção pedagógica histórico-crítica, defendida por
Saviani (1992), pois representa a articulação de uma proposta pedagógica que tem
o compromisso não apenas de manter a sociedade, mas de transformá-la a partir da
compreensão dos condicionantes sociais e da visão que a sociedade exerce sobre a
educação.
Desta forma, deve-se objetivar, problematizar e refletir sobre o ideal de homem
na sociedade, sobre conceitos essenciais que se perdem mediante a forte presença
de ideologias capitalistas, quais doutrinas regem tal sistema e como estas invadem o
interior da escola, modificando até mesmo o nosso currículo, metodologias e
finalidades, pois o perfil atendido por uma escola de construção civil é um público
diferenciado, e como já foi dito, sociedade e educação encontram-se relacionadas
interferindo uma na outra.
11.2
ESCOLA
A escola tem um caráter de instituição que diferencia um conjunto de funções
hierarquizadas, essas são desenvolvidas por diversos atores que atuam para o
objetivo central que é o educar. Sua função é a de mediar os conhecimentos
científicos tomados como clássicos, básicos, fundamentais, no sentido de humanizar
o homem. A prática pedagógica escolar visa “(...) produzir no aluno necessidade do
tipo superior, que não surgem espontaneamente e sim pela apropriação dos
conteúdos das esferas das objetivações genéricas” (DUARTE, 1999, p. 58).
44
Historicamente a escola sofre influência da sociedade burguesa, mas não cabe
a ela repassar essa mesma ideologia. Ela é determinada socialmente pelo modo
capitalista e sofre influências sociais caracterizada por essas segmentações. Como
a escola está inserida dentro do sistema capitalista apresenta também as
contradições dele, se por um lado representa os interesses da classe dominante, por
outro, se torna o espaço da realidade econômica, política, social, cultural. Ela
contribui para a luta contra a discriminação, desigualdade social, rebaixamento de
ensino das classes populares e contra a marginalidade. Numa sociedade capitalista,
organizada em classes, a escrita e o grau de escolarização são fatores essenciais,
sendo que o conhecimento e as técnicas são compartilhados em diversos graus e
formas e sua apropriação gera diferentes participações socioculturais, por esse
motivo necessitam da sua institucionalização na educação. A escola constitui-se em
um espaço de redefinição por excelência, pois redefine a cultura dominante e a
cultura dominada.
A escola atual enfrenta uma nova realidade no processo de ensino e
aprendizagem, porque nossos alunos são frutos da globalização em que a
circulação da informação constitui-se num de seus pilares básicos.
Esta é uma sociedade que está introduzindo modificações profundas no
conjunto de valores da humanidade e estabelecendo uma nova ordem, com
consequências ainda não identificadas.
Compreendemos que uma escola engajada deve garantir um ensino de
qualidade diante das condições históricas em que está inserida. Por isso, os
profissionais da educação do CEET acreditam que uma prática pedagógica
fundamentada na Pedagogia Histórica-Crítica, possa contribuir para que a escola
forme educandos críticos e participativos, que façam a diferença na sociedade em
que estão inseridos.
45
11.3
ALUNOS
Nosso corpo discente possui características distintas de acordo com o período
e o curso que frequentam.
No período diurno aos alunos são filhos de trabalhadores assalariados ou
prestadores de serviços. Eles têm uma formação heterogênea. Observamos que
para alguns alunos faltam referências de vida e limites no processo de socialização.
Por outro lado têm alunos que demonstram ter uma formação familiar sólida. Esses
parecem ter um projeto de vida já traçado para ingressar no mundo do trabalho.
Consequentemente eles possuem características distintas enquanto alguns são
desmotivados, imaturos e querem o conhecimento pronto, outros são dedicados,
participativos e interessados, pretendem ingressar em um curso superior ou no
mundo do trabalho, compreendendo a necessidade de obter conhecimentos básicos
de cada ciência. Uma parcela significativa deles é do Programa PRONATEC que
visa qualificar/ profissionalizar as pessoas para o mercado de trabalho.
Os alunos do período noturno, em geral, são trabalhadores assalariados ou
autônomos. Eles buscam aperfeiçoamento profissional por iniciativa própria ou por
exigência da empresa que trabalha. Existem também aqueles que procuram os
cursos profissionalizantes visando uma nova colocação no mundo do trabalho.
Com relação aos alunos de inclusão informamos que temos os alunos com
dificuldades de aprendizagem ou defasem escolar. Para atender a essa diversidade
do corpo discente do CEET é importante considerar que a educação é um processo
globalizante e contínuo. Por isso, faz-se necessário integrar e promover situações no
processo educativo que possibilitem aos alunos condições necessárias para
relacionar sua realidade e conhecimentos prévios a conteúdos sistematizados
permitindo uma leitura crítica e uma percepção ativa de seu meio social.
46
Uma das ações que visa atender essa diversidade é o Reforço Escolar
PRONATEC, uma parceria entre SESI e SENAI. Nesse programa, o professor estará
desenvolvendo atividades integradas ao curso técnico ofertado pelo PRONATECSESI nas disciplinas de português e matemática onde visa trabalhar os conteúdos
cor relacionado ao curso matriculado.
Existe um interesse do CEET em atender as necessidades e dificuldades dos
alunos. Para tanto, estaremos executando, a partir do 2º semestre novos projetos,
os conteúdos selecionados serão trabalhados com aprofundamento, por meio de
metodologias e tarefas diferenciadas nos laboratórios, na quadra de esportes, entre
outros espaços de modo que enriqueça o processo de formação dos estudantes,
buscando assim ações que objetivem amenizar ou até mesmo interromper alguns
entraves que estão prejudicando a participação e desenvolvimento do aluno, e
automaticamente gerando um processo de exclusão.
11.4
PROFESSORES
Os professores que fazem parte do nosso quadro são comprometidos com a
sua função. Valorizam a formação continuada e procuram conscientizar os
estudantes da importância da atualização constante para um desempenho
profissional satisfatório.
Eles são agentes do processo ensino aprendizagem não só para o
conhecimento científico, mas também para o desenvolvimento da cidadania plena
dentro e fora do ambiente escolar.
De modo geral os professores deste CEET estão ansiosos por mudanças no
processo educacional, porém, muitas vezes se veem no papel de “Transmissão de
Conhecimento”, enquanto deveriam ser polivalentes. Percebemos também que não
tem muitos recursos para sua qualificação.
47
Para superar algumas dessas dificuldades, a coordenação pedagógica vem
sensibilizando o grupo de professores sobre a importância das possibilidades de
aprendizagens relacionadas à sua atuação. O planejamento de novas estratégias
amparadas pela atual fundamentação teórica metodológica de sua área e por
recursos como: os jogos didáticos, materiais de apoio, recursos audiovisuais e a
ludicidade, com o objetivo de provocar as mudanças necessárias para a formação
de cidadãos críticos e conscientes.
Eles compõem o quadro de educadores deste CEET. Também são
responsáveis pela formação integral dos alunos contribuindo com uma formação
ética e responsável em espaços escolares como: o refeitório, os corredores, a
biblioteca, o pátio, os laboratórios, as salas de aula entre outros.
11.5
PARCERIAS
11.5.1
SCHNEIDER ELETRIC
A Schneider Eletric é uma empresa global em gestão de energia com operação
em mais de 100 países, no Brasil há 60 anos a Schneider Eletric tem um
posicionamento voltado para sustentabilidade, oferecendo aos clientes soluções
inovadoras para aproveitamento de recursos naturais, sobretudo energia.
O BipBop (Business Innovation, People at the Base of Pyramid) é o principal
projeto de parceria da Schneider com o SENAI desde 2013, qualificando a falta de
mão de obra básica, a parceria tem como objetivo capacitar gratuitamente pessoas
carentes que não possam pagar o curso em eletricidade básica
residencial e
encaminhá-las ao mercado de trabalho.
48
11.5.2
AMANCO
A AMANCO é uma empresa reconhecida por sua tecnologia e inovação, sendo
líder na América latina na comercialização de tubos e conexões para o mercado
predial, infraestrutura e irrigação, sendo uma das 20 empresas modelo em
sustentabilidade no Brasil.
Com esse objetivo, e aliado a sua estratégia de responsabilidade social a
AMANCO buscou um parceiro que tivesse excelência em ensino e firmou parceria
com o SENAI 2013 em contribuir para a melhoria de qualidade de vida das pessoas
por meio de capacitação profissional.
Atualmente a AMANCO está presente em todos os Estados do Brasil e em
mais de 249 cidades com o curso de Instalador Hidráulico.
49
12
12.1
GRÁFICOS
GRÁFICOS DOS ALUNOS
Apresentamos a seguir através de gráficos o resultado da pesquisa feita no
método de amostragem com 42 alunos dos diversos cursos oferecidos pela escola
CEET:
FAIXA ETÁRIA
Podemos observar que a buscar por capacitação profissional tem atingido as
mais distintas faixa-etárias, mesmos aquele que já estão em idade mais madura
buscam acompanhar as exigências de qualificação profissional;
50
QUAL RAÇA VOCÊ SE CONSIDERA?
Nessa
miscigenação
de
raças
brasileiras
constatamos
que
dos
42
entrevistados, 45% que corresponde a 18 entrevistados se considera pardo, não
podemos deixar de destacar que temos 11% ou 5 alunos considerados índios;
QUAL A SUA RELIGIÃO
51
Ainda, quanto às diversas denominações religiosas observamos que temos um
predomínio dos católicos com um terço dos entrevistados, seguido pelos
evangélicos com 21% da amostragem;
QUAL ESTADO CIVIL?
Uma observação importante que, os solteiros nesta entrevista são 21, ou 50%,
buscando a qualificação profissional;
MORA COM OS PAIS OU MORA
SOZINHO?
52
Observamos que entre nossos entrevistados 53% declaram não morar mais
com os pais e temos 10%, ou seja, 4 se declaram morar sozinhos e por final 37%
ainda moram com seus genitores;
CASA PRÓPRIA OU ALUGADA?
Dos nossos entrevistados 33 já possuem casa própria e 9 ainda moram de
aluguel;
QUANTAS PESSOAS MORAM EM SUA CASA?
53
Apenas 6% dos entrevistados moram em residências com mais de 6 pessoas e
a maioria, 41% declaram morar com 5 pessoas, 9 alunos declararam morar com
apenas mais 1 pessoa, completando duas pessoas por residência;
QUANTOS FILHOS VOCÊ TEM?
Entre os alunos entrevistados 40% se declaram não ter filhos e 5% ou 3 alunos
tem 4 filhos;
QUAL O GRAU DE ESCOLARIDADE DO SEU PAI?
54
Podemos verificar nos dados acima que apenas 6% dos nos tem pais com
formação superior e que o índice de pais analfabetos ainda é elevado, 19%, ou 8
alunos ainda tem seus genitores que não tiveram acesso a escola, ou que mesmo
nos tempos atuais optaram por continuar analfabetos, por motivos como serem o
provedor da família;
QUAL O GRAU DE ESCOLARIDADE DA SUA MÃE?
O índice de analfabetismo entre as mães sofre uma breve queda, 12%, por sua
vez podemos constatar que o acesso a formação superior e até especializações tem
um maior índice entre as mães 13% e 19% respectivamente, mas a maior encontrase com o ensino médio completo;
55
EM QUE SEU PAI ATUOU MAIOR PARTE DA VIDA
O Brasil como base econômica o inicio da sua história na agricultura ainda
reflete nos chefes de família atuais, pois podemos perceber que 33%, seguido pelo
funcionalismo público com 28% que proporciona maior estabilidade financeira;
EM QUE SUA MÃE ATUOU A MAIOR PARTE DA
VIDA?
56
VOCÊ JÁ TRABALHOU?
Percebemos que a maioria dos nossos alunos está trabalhando e com registro
em CTPS, 5% está à procura de emprego, além de termos outros 21% que atua de
forma informal;
QUAL SUA RENDA MENSAL?
Apenas 10% dos nossos entrevistados recebem de 2 – 5 salário mínimo,
enquanto outros 26% não estão trabalhando e 32% recebem até 1 salário mínimo;
57
RECEBE ALGUM AUXILIO DO GOVERNO?
Dos nossos entrevistados 79%, pouco mais de 30 não recebem qualquer
auxílio do governos e 21% recebem alguma espécie de bolsa ajuda;
EM QUE ÁREA VOCÊ TRABALHA?
Nas áreas de atuação sugerida pelo SENAI, como construção civil, geração de
energia e logística, não tivemos nenhum dos nossos alunos empregados, 100%
deles disseram atuar em outras áreas, como comércio;
58
QUAL SEU REGIME DE CONTRATO ATUAL?
Entre nossos alunos aqueles que estão empregados temos 37% que trabalham
com CTPS assinada, outros 6% que são jovem aprendiz e outros 32% não tem
CTPS assinada;
QUAL SEU GRAU DE ESCOLARIDADE?
Podemos observar que 5% dos nossos alunos tem formação superior e que
inclusive já iniciaram alguma especialização, além de outros 5% que tem apenas o
59
ensino fundamental e a maioria que neste caso somam 37%, ou 9 alunos tem o
ensino médio completo;
ESTUDA EM OUTRA INSTITUIÇÃO?
Observamos que entre nossos alunos há uma divisão igual entre aqueles que
além de estudarem no SENAI, ainda estudam em outra instituição;
FAZ ALGUMA OUTRA ATIVIDADE, ALÉM DE
ESTUDAR?
60
Além de estudar, ainda temos 60%, ou 24 dos nossos alunos que estudam e
fazem outra atividade paralela;
ONDE MORA?
Perguntado aos nossos alunos sobre onde moram, todos afirmaram moram em
algum bairro da capital;
QUAL MEIO DE TRANSPORTE UTILIZA PARA SE
DESLOCAR?
61
Entre os meios de transporte sugeridos na entrevista, tivemos 6% que
afirmaram utilizar apenas bicicleta, 12 dizem chegar a escola através de carona,
23% possuem moto para seu deslocamento e 18 usam carro, o demais não
opnaram;
QUAL MODALIDADE DE CURSO ESTÁ ESTUDANDO
NESTE MOMENTO?
Entre nossos entrevistados temos como carro chefe os cursos de qualificação
com a maioria de 47%, enquanto que a aprendizagem segue com 6% e os cursos de
aperfeiçoamento, para acompanhar a evolução da tecnologia totalizam 29%;
62
JÁ FEZ ALGUM OUTRO CURSO NO SENAI?
Percebemos que 53% dos alunos atuais já fizeram algum outro curso, são
egressos SENAI, os demais, 47% estão realizando o primeiro curso na instituição;
12.2
GRÁFICOS DOS DOCENTES
O Corpo docente é formado em sua maioria pelo sexo masculino, que totalizam
91%
63
A minoria do nosso corpo docente tem faixa etária até 24 anos, 37% que neste
caso é a maioria está compreendida na faixa entre 25-35 anos, a faixa mais madura,
55 anos, temos apenas 18% dos docentes:
Entre nossos docentes 55% declararam que a renda da família é de até 3
salários mínimo, 27% tem renda familiar de mais de 5 salários mínimo;
64
A maioria dos docentes, 73% se declararam casados, 18% solteiro, o restante,
9% tem alguma relação de união estável;
Entre nossos docentes, 37% declararam ter 2 filhos, 27% não tem filhos, outros
18% tem 3 filhos e outros 9% tem até 1filho;
65
Perguntado se praticam algum lazer, 45% respondeu não realizar nenhuma
prática, o restante, 55% faz algum lazer em horas vagas;
Entre os docentes hoje que atuam, temos 70% que são do quadro mensalista e
outros 30% são horista;
66
Dos docentes que são horista, todos tem interesse em passar para o quadro
como mensalista;
A maioria dos nossos docentes 60%, atuam nos cursos de Formação
continuada, o restante está dividido de forma igual, 20% atuam nos cursos técnicos
e outros 20% na aprendizagem industrial;
67
Perguntado sobre a formação, temos 28%, que é a maioria com apenas ensino
médio, 18% tem graduação e destes que tem graduação 27% já tem especialização,
18% tem formação técnica de nível médio e 9% estão com nível médio incompleto;
Temos no corpo docente 46% que já atuam na docência a mais de 5 anos,
36% até 2 anos e 9% ainda completarão o primeiro ano de docência;
68
Entre nossos docentes temos 18% que atuam entre outras instituições, porém
a maioria exerce a docência apenas no SENAI;
Perguntado aos docentes que exercia alguma outra atividade além docência,
45% disse que sim, enquanto que a maioria, neste caso 55% disse que apenas são
docentes;
69
Entre nossos docentes temos 27% que atualmente está fazendo algum curso
de formação continuada, o restante, 73% disse não estudar atualmente;
Na busca por atualização profissional, temos 30% dos nossos docentes que
fizeram ao menos 1 curso nos últimos 2 anos, outros 20% que fizeram no mesmo
período mais de 3 cursos;
70
No quadro atual de docentes, apenas 9% dizem não disponibilidade de tempo
para estudos, enquanto o restante, 91% dizem que tem tempo para estudos;
Perguntado aos instrutores se tinham dificuldades em seu dia a dia na sala de
aula, tivemos a resposta positiva de apenas 18% e o restante, 82% disseram que
não encontram dificuldade alguma;
71
Entre os docentes 64% disseram procurar apenas a supervisão para sanar
seus problemas relacionados à aula;
Perguntado aos docentes se estão satisfeitos com a docência, tivemos a
totalidade possível respondendo positivamente;
72
Sobre a qualidade do ensino na instituição, tivemos 55% dos docentes
afirmando que considera bom, outros 27% regula e 18% ótimo;
Para 9% dos docentes é necessária a melhoria na escola, o restante, acha que
a escola está em nível que não é necessário mudanças;
73
Quando perguntado se tinham conhecimento sobre seus direitos e deveres na
escola 73% afirmou que sim, apenas 27% não tem conhecimento total, parcial ou
nenhuma;
Sobre o material didático disponível, 40% afirma ser de qualidade regular, 30%
diz ser ótimo, 20% confia no material e considera ótimo, apenas 10% diz não utilizar;
74
Entre os docentes, 46% disseram que a estrutura física da sala de aula é
regular, 27% disseram que a estrutura é boa, 9% informou que não utiliza sala aula;
Perguntado sobre os princípios educativos norteadores da prática pedagógica
80% disseram desconhecer e apenas 20% que já conhecem;
75
Na utilização dos princípios pedagógicos, 20% informou adotá-los para pratica
de suas aulas, o restante não utiliza;
Para nossos docentes 18% disse que a instituição não proporciona tempo
suficiente para trabalhos de preparação de aulas, o restante afirma que há tempo
proporcionado pela instituição no planejamento de aulas;
76
Sobre a disponibilidade de materiais adequados para as aulas temos 36% dos
docentes que afirmam não ter material adequado ou necessário para as aulas, para
o restante, há material, suficiente e adequado;
Sobre a interdisciplinaridade, temos 9% dos docentes que não acham
interessante a prática da mesma, o restante 91% concorda e usa em suas aulas;
77
Quanto a participação dos pais no processo de aprendizagem, temos 73% dos
docentes que acham importante, o restante acredita não ser necessária tal
envolvimento;
Sobre o sistema de recuperação adotado pela instituição, temos todos os
professores de acordo;
78
Quanto a utilização da metodologia na educação profissional, temos uma
divisão igual, ou seja 50% afirmam utiliza-la e suas aulas e o outros 50% não
praticam;
12.3
GRÁFICOS DA EMPRESA
Entre as empresas parceiras, temos 100% delas afirmando que já empregaram
alunos SENAI;
79
Pesquisado o tempo de atuação dessas empresas em Porto Velho, tivemos
67% delas informando que estão instaladas há mais de 10 anos, 17% de 5 a 10
anos e 16% de 3 – 5 anos;
Das empresas que já empregaram ou empregam funcionários que foram
alunos SENAI, 67% disseram que estão satisfeitas com a qualidade dos
profissionais, ainda 33% acham excelentes os profissionais formados no SENAI;
80
Nas empresas parceiras atualmente, 13% delas informaram ter acima de 5000
funcionários, 37% entre 251 e 500, e 50% tem até 250 funcionários;
Dos vários ramos de atuação sugeridos pelo SENAI nesta pesquisa obtivemos
o conhecimento que a maioria, 38% atua com comunicação ou comércio, 25% com
geração de energia, 13% é indústria da construção leve e outros 12% para
construção civil pesada, além da área de saúde e segurança no trabalho;
81
Nestas mesmas empresas parceiras, quando perguntado de quantos alunos
SENAI empregou em 2013 34% informaram que não houve contratação, 33%
empregaram mais de 5 profissionais alunos SENAI e outros 33% contrataram até 3;
No atual grupo de empresas parceiras, todas informaram que seus
profissionais já realizaram algum curso de capacitação;
82
Solicitado às empresas que listassem cursos que desejam que o SENAI
ministrasse com mais frequência, 45% disseram que precisa ser NR-10, e todo
restante, 55% está dividido em 11% para os cursos de: CIPA, Liderança,
Cinegrafista, Informática e Operador de empilhadeira.
83
13
PLANO DE AÇÃO
13.1
DIREÇÃO
CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
SEBASTIÃO CAMARGO
PLANO DE AÇÃO
DIREÇÃO ESCOLAR
Porto Velho (RO)
2014
84
CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
SEBASTIÃO CAMARGO
Diretor
Helder Cavalcante S. Júnior
Secretária
Laila Cristina M. Miranda
Relação com Mercado
Hermano Paula de Carvalho Filho
Apoio Secretaria
Andrea Lourenço da Silva
Antônia Carvalho de Araújo
Alessandra Sales da Silva Nobre
Coordenadora Pedagógica
Pâmela da Silva Viana
Supervisão Pedagógica
Alderlene da Silva Costa
Apoio Pedagógico
Zilândia Barbosa de Almeida
Adriana Eduardo da Silva
Rosalina Gomes de Brito
Financeiro
Luciane Cabral Carvalho Alves
Compras / Patrimônio
Luciana Costa
Pedro Henrique Marques Figueiredo
Raimundo Aurio dos Passos Andrade
Recursos Humanos
Vânia Gomes
85
APRESENTAÇÃO
"Saber muito não lhe torna inteligente. A inteligência se
traduz na forma que você recolhe, julga, maneja e, sobretudo,
onde e como aplica esta informação." – Carl Sagan
O Centro de Excelência em Educação e Tecnologia Sebastião Camargo,
localiza-se na Rua Matrinchã, S/N – Bairro Lagoa, CEP: 76.812-078 em Porto Velho
- Rondônia.
O CEET conta em sua estrutura com:

02 (dois) laboratórios de informática para 30 alunos;

02 (dois) laboratórios de desenho técnico para 30 alunos;

01 (um) laboratório de solos para 30 alunos (em fase de implantação);

01 laboratório de marcenaria para 25 alunos;

01 (uma) biblioteca com capacidade para 35 pessoas;

08 (oito) salas de aula multiuso com capacidade para 30 alunos;

Espaços multiusos para a prática de disciplinas e cursos na área de
alvenaria, revestimento cerâmico, armador de ferragens, carpintaria,
hidráulica, elétrica predial, SEP e outros voltados para a construção civil.
Compõem o seu quadro funcional 14 instrutores qualificados e em constante
atualização com o objetivo de atender a indústria e a comunidade de nossa área de
abrangência, conforme abaixo:
 04 Pós Graduados
 04 Graduados
 04 Técnicos
 14 Qualificados
86
JUSTIFICATIVA
Com o advento das grandes obras em execução no estado de RO como as
Usinas do Madeira e o aumento populacional que segundo o IBGE projetou-se de
369 mil para 428 mil o número de habitantes no município de Porto Velho, somados
ao crescimento do PIB da construção civil previsto pela CBIC (Câmara Brasileira da
Indústria da Construção) em 2014 de 4% o nível de atividades da construção civil
deverá ser estimulado no ano de 2014 pelos pacotes de concessões do Governo
Federal, com estimativa de cerca de R$ 500 bilhões em investimentos; pela
continuidade do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) 2, programa habitacional público
que concede subsídios para a população de baixa renda; além do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC).
Há ainda na capital Porto Velho e em cidades adjacentes, a prospecção da
construção de mais duas usinas no Rio Madeira e construção da ponte bi-nacional
(Brasil x Bolívia) que faz necessária a capacitação de profissionais nas diversas
áreas da construção civil, como pedreiros, pintores, eletricistas e desenhistas. As
empresas que conduzem obras desse porte, possuem programas de qualidade que
vinculam a empregabilidade de capital humano à formação profissional certificada.
Recentemente, devido a falta de mão de obra qualificada no estado do Pará, a
concessionaria da obra da Usina de Belo Monte buscou em Porto Velho (RO)
através do CINE Municipal, profissionais qualificados na área de construção civil,
conforme reportagem do Jornal de Rondônia (TV Globo, janeiro/2014). O fato refletiu
no Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI Sebastião Camargo,
pois com divulgação da referida reportagem, elevou-se o número de atendimentos,
consultas e matrículas referentes à cursos na área da construção civil que já
apresentavam crescimento ao fim de 2013.
Segundo dados Superintendência Regional do Trabalho e Emprego SRTE/RO,
a Construção Civil tem destacado Rondônia na geração de empregos, sendo o setor
responsável por até 81,4% das novas vagas oferecidas no estado nos últimos anos
(site MTE-RO/Reportagens).
87
Com este crescimento da indústria da construção e o aumento populacional
incentivado pelas grandes obras e a estabilidade econômica já citadas, há
investimentos também do setor privado nas obras de moradia e habitação. Em Porto
Velho, o número de imóveis residenciais em construção tem aumentado
consideravelmente nos últimos 3 anos, fazendo com que o setor imobiliário também
busque profissionais capacitados (entenda-se também certificados) para o trabalho.
O mercado de materiais de construção também nos mostra o aumento do
consumo de materiais da construção civil na casa dos 4% em 2013, o que é acima
da economia em geral. Esse consumo de pessoa física, mostra que o brasileiro está
reformando e ampliando seu imóvel devido à manutenção do emprego, da renda e
da oferta de crédito para construir ou reformar, conforme dados da ABRAMAT,
Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção.
No município de Porto Velho, a busca por profissionais da construção civil é
claramente percebida pela dificuldade de contratação seja por empresas, seja por
pessoa física, que buscam o SENAI para o treinamento e posterior contratação
desta mão-de-obra.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Desenvolver atividades educacionais visando à organização da instituição
escolar, cumprindo às resoluções e legislações de ensino vigentes, disseminando o
conhecimento e a inovação fortalecendo o atendendo à indústria e a formação
profissional.
88
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ATIVIDADES
RESPONSÁVEIS
Coordenar e acompanhar o
planejamento de metas e
orçamentário assegurando a
realização das metas
propostas.
Direção Escolar
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Participar das aulas
Inaugurais e formaturas
Supervisão /
Direção Escolar
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Supervisionar e coordenar as
atividades escolares
Supervisão /
Direção Escolar
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Elaborar, analisar e
consolidar relatórios
pertinentes à escola para
enviar para DIREG
Direção Escolar
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Revisar o Projeto Politico
Pedagógico
Supervisão /
Direção Escolar
X
X
Supervisão /
Direção Escolar
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Direção / Mercado
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Receber a tabulação do SAC
para as devidas ações da
equipe.
Propor em conjunto com a
articulação de mercado
ações para o atendimento à
indústria.
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
89
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: política, estrutura e
organização/José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra ToschiSão Paulo: Cortez, 2003.- (Coleção Docência em formação coordenação Antônio
Joaquim Severino; Selma Garrido Pimenta).
LUCK, Heloísa Liderança em gestão escolar/Heloísa Luck. 4 ed.- Petrópolis,RJ:
Vozes, 2010- (Série Cadernos de gestão: 4).
PARO, Vítor Henrique, 1945- gestão escolar, democrática e qualidade do
ensino/Vítor Henrique Povo. – São Paulo: Ática, 2007.
SCHNCCKNBERG, Marisa. Autoridade, autonomia e relações de poder no
processo de gestão. In: REVISTA: gestão em rede, março, 2007, p. 13 a 20.
VASCONCELOS, Celso dos Planejamentos Projeto de Ensino- Aprendizagem
e Projeto Político- Pedagógico. São Paulo: Libertad Editora, 2005.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9394/96.
90
13.2
SECRETARIA ESCOLAR
CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
SEBASTIÃO CAMARGO
PLANO DE AÇÃO
SECRETARIA ESCOLAR
Porto Velho (RO)
2014
91
CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
SEBASTIÃO CAMARGO
Diretor
Helder Cavalcante S. Júnior
Secretária
Laila Cristina M. Miranda
Relação com Mercado
Hermano Paula de Carvalho Filho
Apoio Secretaria
Andrea Lourenço da Silva
Antônia Carvalho de Araújo
Alessandra Sales da Silva Nobre
Coordenadora Pedagógica
Pâmela da Silva Viana
Supervisão Pedagógica
Alderlene da Silva Costa
Apoio Pedagógico
Zilândia Barbosa de Almeida
Adriana Eduardo da Silva
Rosalina Gomes de Brito
Financeiro
Luciane Cabral Carvalho Alves
Compras / Patrimônio
Luciana Costa
Pedro Henrique Marques Figueiredo
Raimundo Aurio dos Passos Andrade
Recursos Humanos
Vânia Gomes
92
IDENTIFICAÇÃO
O Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI Sebastião
Camargo, fica situada na Rua: Matrincha, S/N, Bairro: Lagoa, CEP: 76812-068 em
Porto Velho-RO.
Diretor Escolar: Helder Cavalcante Silva Junior
Secretária Escolar: Laila Cristina M. Miranda
Coordenadora Escolar: Pâmela Viana
Supervisora Escolar: Alderlene da Silva Costa
APRESENTAÇÃO
O fortalecimento das escolas como um dos locais privilegiados para o
desenvolvimento da cidadania envolve todos os trabalhadores em educação e, neste
contexto, estão inseridos os (as) Secretários (as) Escolares e Equipes. Para tanto, é
preciso que os recursos humanos que integram as secretarias escolares sejam
qualificados, tanto na competência específica quanto em relação aos fins oficiais.
Sendo assim, a Secretaria Escolar do CEET apresenta seu plano de ação que
somado a Proposta Pedagógica e ao Regimento Escolar, servirá de ponto de partida
para que se planeje, execute e avalie o trabalho realizado na Secretaria Escolar,
atendendo os requisitos técnicos e assegurando o cumprimento da Legislação em
vigor.
Este Plano não tem com o objetivo de esgotar as orientações e discussões
sobre o trabalho da Secretaria Escolar, mas, sim, de abordar alguns aspectos que
fazem parte do cotidiano da unidade escolar como um todo, servindo como um
instrumento de trabalho da Secretária e demais membros da Secretaria Escolar, a
fim de que possam cooperar no sentido de desempenharem com eficiência e de
maneira eficaz as funções que lhes competem, garantindo a perfeita dinamização do
processo escolar.
93
PERFIL
A função de Secretário (a) Escolar é exercida por um profissional designado
pelo gestor da Escola e por meio da portaria Nº 013/2014, a equipe possuem três
Colaboradoras, Laila Cristina M. Miranda, Andrea Lourenço da Silva e Alessandra
Salles da Silva Nobre.
Espera-se dos profissionais que atuam neste setor algumas características
pessoais: ser ético, responsável, organizado e ter habilidade para o relacionamento
humano. Nem sempre uma pessoa apresenta, em pleno desenvolvimento, todas
essas características, mas o importante é lembrar que todas elas podem e devem
ser desenvolvidas, num processo que, ao seu final, só trará benefícios, tanto no
plano profissional como no pessoal.
A responsabilidade administrativa básica do(a) Secretário(a) Escolar é
DECIDIR sobre assuntos relacionados aos serviços pertinentes à Secretaria e de
COMANDAR e ORIENTAR a execução dos mesmos.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Manter a Secretaria Escolar organizada com registro, controle, arquivamento,
guarda de documentos, tramitação de processos ativos relativos aos cursos e a vida
escolar de alunos do CEET- SENAI Sebastião Camargo, garantir a identificação de
cada aluno, mantendo os arquivos atualizados, à segurança do acervo de toda
documentação, a autenticidade da vida escolar e na eficácia da execução dos
procedimentos referentes à escrituração escolar e outros documentos competentes
à secretaria.
94
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Para execução das suas atividades, a Secretaria Escolar conta com uma
equipe de profissionais a quem compete:
I.
Cumprir e fazer cumprir as orientações da Secretaria Escolar;
II.
Receber, registrar, controlar e arquivar documentação de alunos e de
cursos, conforme métodos legais vigente.
III.
Organizar e manter atualizados os arquivos e cadastros de alunos;
IV.
Responsabilizar-se pela guarda de livros de registros, documentos,
materiais e informações da secretaria escolar;
V.
Expedir declarações, históricos escolares, transferências, certificados
e/ou diplomas, com especificações que assegurem a clareza,
regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno;
VI.
Garantir a autenticidade e fidedignidade dos registros e documentos
referentes à vida escolar dos alunos; e
VII. Organizar e manter os arquivos rastreáveis, de modo a localizar
informações rapidamente e atender prontamente às demandas internas e
externas.
VIII. Fazer conferência rigorosa dos dados pessoais dos alunos, extraindo
IX.
Com fidelidade o que for do interesse da escrituração acadêmica
X.
Protocolar documentação recebida e expedida;
XI.
Efetuar matrícula analisando a documentação necessária;
Ao Secretário Escolar compete:
I.
Cumprir e fazer cumprir as instruções, procedimentos e normas referentes
aos processos sob sua responsabilidade;
II.
Lavrar, subscrever e arquivar atas de resultados finais e/ou de conclusão
de cursos regulamentados;
III.
Secretariar as reuniões de conselhos de classe e de instrutores,
elaborando as atas para assinatura dos participantes;
95
IV.
Expedir correspondências oficiais referentes aos processos educacionais
e a vida escolar dos alunos, submetendo-as à aprovação e assinatura
Diretor Escolar;
SENAI DR/RO, quando aplicável;
I.
Monitorar a vigência dos atos autorizativos referentes à oferta de cursos
técnicos de nível médio;
II.
Comunicar aos coordenadores de educação os prazos limites de vigência
de regulação da oferta e solicitar providências cabíveis; e
III.
Subscrever juntamente com o Diretor (a) Escolar, certificados, diplomas,
IV.
Históricos, fichas escolares e outros documentos das Escolas de
Educação Profissional;
V.
Organizar agenda de serviços, fiscalizar e supervisionar os trabalhos da
Secretaria;
VI.
Supervisionar e manter sob sua guarda os documentos e livros das
Escolas de Educação Profissional;
VII. Redigir, subscrever e divulgar em conformidade com a Direção,
VIII. Coordenação de Educação e Supervisão Escolar, instruções e editais
relativos a exames, matrículas e inscrições diversas;
IX.
Manter atualizado os arquivos das Escolas de Educação Profissional de
modo a garantir a organização de documentos referente aos alunos e da
regularidade de sua vida escolar, da qualificação e identificação
profissional do corpo instrutor e técnico pedagógico;
X.
Receber, arquivar e encaminhar documentação de pessoal discente,
instrutor e técnico;
XI.
Organizar e manter atualizada a legislação educacional de interesse da
instituição;
XII. Proceder à verificação da frequência dos alunos matriculados, mantendo
sempre atualizado os respectivos assentamentos;
XIII. Analisar e acompanhar os dados estatísticos, elaborando relatórios sobre
as atividades que necessitam de controle e acompanhamento, bem como
96
os que devem ser enviados a autoridades, de acordo com as normas
legais;
XIV. Cumprir e fazer cumprir as orientações da Direção Escolar;
XV. Manter sem rasuras ou emendas, a escrituração de todos os livros e
documentos escolares;
XVI. Organizar o serviço de atendimento aos professores, alunos e
funcionários, bem como a terceiros, no que se refere a informes e
esclarecimentos solicitados;
XVII. Propor a Direção Escolar melhorias para desempenho de suas atividades;
XVIII.
Não permitir a permanência de pessoas estranhas ao serviço da
Secretaria Escolar, a não ser com autorização da Direção Escolar;
GESTÃO DA SECRETARIA ESCOLAR
A palavra gestão vem do latim gestione, ato de gerir; significa gerência,
administração.
Segundo o dicionário Aurélio, GESTÃO é a manutenção de controle sobre um
grupo, uma situação ou uma organização, de forma a garantir os melhores
resultados.
É nesta perspectiva, que a equipe da Secretaria Escolar do CEET
desempenhará suas funções, com a ideia de participação, isto é, do trabalho
associado
de
pessoas
analisando
situações,
decidindo
sobre
seus
encaminhamentos e agindo sobre eles em conjunto. Sendo assim, entendemos que
um bom relacionamento é a base para uma boa gestão, uma vez que dirigir é uma
atividade interpessoal e a Secretaria Escolar desenvolverá seu trabalho com outras
pessoas e por meio delas.
Constata-se desse modo, que todo (a) Secretário (a) Escolar é responsável por
criar condições adequadas de trabalho, em que haja respeito e confiança, definindo
e distribuindo tarefas, dando apoio aos que estão sob sua liderança, revendo e
97
avaliando resultados, de forma a assegurar condições para o alcance dos objetivos
estabelecidos coletivamente.
A Secretaria Escolar será o centro da administração escolar, já que congrega
uma equipe que colabora com a Direção da escola e com todos os demais setores
envolvidos no processo pedagógico e na vida escolar. O atendimento de qualidade,
por parte da Secretaria Escolar, faz toda a diferença, pois é por meio dela que
vemos refletido todo o desenvolvimento da unidade escolar.
SECRETARIA ESCOLAR
ATENDIMENTO - aos profissionais da Educação, pais e alunos, representantes.
ORGANIZAÇÃO - organizar e manter atualizados os arquivos e registros da vida
escolar, manter os arquivos organizados e de fácil rastreamento, controlar e arquivar
documentação, garantir a autenticidade e fidedignidade dos registros e documentos.
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR - por meio do registro de dados dos alunos,
professores e demais funcionários pedagógicos alcançados pela unidade.
ARQUIVAMENTO - de toda documentação: dos alunos, da unidade escolar, dos
servidores, de escrituração escolar, pedagógicos, financeiros, administrativos,
correspondências e legislações.
EXPEDIENTE - efetivar registros escolares e funcionais.
FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES
98
CRONOGRAMA
ATIVIDADES
Arquivamento de documentos e registros dos alunos.
Acompanhamento das atividades escolares
Abertura de pastas Individuais, pastas de cursos e pastas de
documentos expedidos e recebidos.
Termo de Abertura e de encerramento de livros de Registros
Efetuar inscrições, matrículas.
Análise de documentos
Atendimento ao público Interno e externo.
Elaborar relatórios e documentos administrativos.
Manter atualizado os arquivos ativos.
Arquivar Documentos passivos.
Emitir Fichas Individuais, Certificados, Histórico Escolar e
Diplomas.
Fichas de Frequência
Redigir documentação
Manter atualizado arquivo de Docentes
Redigir Atas de reunião.
Supervisionar serviço do Apoio Administrativo.
Reunião da Secretaria Escolar
Jan
X
X
Fev
X
X
Mar
X
X
X
X
X
MESES DO ANO
Abr Mai Jun Julh Ago Set Out Nov Dez
X
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X
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X
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
99
RECURSOS
São acessórios, materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento
dos trabalhos durante o ano;








Direção
Supervisão
Secretaria
Docentes
Discentes
Sessões de Estudos
Conselho de Classe
Encontro Pedagógico




Registros, livros, fichas, etc.
Leitura e compartilhar de textos informativos;
Projeto Político Pedagógico;
Documentos que norteiam a Educação Profissional (LDB, Educação
Profissional e Tecnológica- Legislação Básica);
Projeto de Cursos;
Pareceres, decretos,.....
DVD, CD;
Computador;
Material de expediente;
Papel Sulfite;






BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
Manual da Secretaria Escolar do Estado de Rondônia;
Guia de orientações da Secretaria Escolar do Estado do Mato Grosso do Sul;
Regimento Escolar Padrão SENAI Rondônia.
AVALIAÇÃO
Realizaremos reuniões semestralmente para análise e avaliação das ações do
referido Plano de Ação. Registraremos em Ata para evidenciar.
100
13.3
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
SEBASTIÃO CAMARGO
PLANO DE AÇÃO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Porto Velho (RO)
2014
101
CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
SEBASTIÃO CAMARGO
Diretor
Helder Cavalcante S. Júnior
Secretária
Laila Cristina M. Miranda
Relação com Mercado
Hermano Paula de Carvalho Filho
Apoio Secretaria
Andrea Lourenço da Silva
Antônia Carvalho de Araújo
Alessandra Sales da Silva Nobre
Coordenadora Pedagógica
Pâmela da Silva Viana
Supervisão Pedagógica
Alderlene da Silva Costa
Apoio Pedagógico
Zilândia Barbosa de Almeida
Adriana Eduardo da Silva
Rosalina Gomes de Brito
Financeiro
Luciane Cabral Carvalho Alves
Compras / Patrimônio
Luciana Costa
Pedro Henrique Marques Figueiredo
Raimundo Aurio dos Passos Andrade
Recursos Humanos
Vânia Gomes
102
INTRODUÇÃO
A ação do coordenador pedagógico predomina-se em um trabalho onde a
participação e integração da equipe pedagógica, aliada a uma dinâmica ativa e
coerente cujo resultado contribuirá para um desenvolvimento eficaz em todo fazer
pedagógico do Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI Sebastião
Camargo.
JUSTIFICATIVA
Considerando a necessidade da organização, coordenação e implementação
de uma melhor qualidade no processo ensino e aprendizagem se faz necessário o
trabalho do professor pedagogo na escola.
OBJETIVO
Coordenar o trabalho pedagógico na escola e auxiliar a direção visando
sempre melhorias no processo ensino e aprendizagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político- Pedagógico e do Plano de Ação da Supervisão;

Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho
pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social escolar e a especificidade
da educação escolar;

Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto
aos supervisores;

Acompanhar e garantir o cumprimento dos dias letivos e carga horaria
dos cursos previstos no calendário escolar e projetos pedagógicos;

Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
103

Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
instrutores de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento
do trabalho pedagógico escolar;

Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico das supervisoras,
promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas
pedagógicas;

Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de
ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico;

Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

Participar do Conselho Escolar e Classe, quando representante do seu
segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões
acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

Coordenar, junto à direção, o plano de ação para oferta de cursos a partir
de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político- Pedagógico da
Unidade Escolar;

Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às
atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;

Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;

Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços
pedagógicos;

Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos
didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão
parcial, conforme legislação em vigor;
104

Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar;

Organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as
reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;

Manter contato com os todos os setores técnico administrativo da Escola,
para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do
trabalho pedagógico e demais setores;

Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

Participar de reuniões mensais para estudo com a equipe pedagógica;

Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar;
105
CRONOGRAMA
ATIVIDADES
Jan
Reunião com Equipe Pedagógica
X
Capacitação da Metodologia SENAI / Equipe
Pedagógica
Acompanhamento do Plano de Ação da Unidade
x
Participar do Ciclo de Estudo da Metodologia SENAI
x
de Educação Profissional
Assessorar a Direção em Assuntos Técnicos
x
Pedagógicos
Participar do Conselho de Classe
Participar do Conselho de Professores
Elaborar Cronograma de Cursos
x
Participar do Planejamento da Semana Pedagógica
X
Participar da Revisão do Projeto Político
Pedagógico
Participar do Planejamento da Capacitação de
x
QSMS para os Instrutores;
Elaborar o Calendário Escolar 2015
Acompanhar Treinamento da OC Fase Estadual
Realizar Reuniões com os Docentes
Educar Educador 2014
XII Congresso Internacional de Tecnologia na
Educação
Fórum Internacional de Gestão, Liderança, e
Competência na Educação
Caravana da Educação
Fev
X
Mar
x
Abr Mai Junh
x
x
x
Julh Agos
x
x
Set
x
Out
x
Nov
x
Dez
x
x
X
x
x
x
X
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
X
X
X
X
X
X
X
X
X
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
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x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
X
x
x
X
x
X
x
x
x
X
x
x
x
x
X
X
X
X
106
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na perspectiva de que o coordenador escolar deve atuar como um somador de
ações realizadas na instituição, cujo principal foco consiste em contribuir para um
melhor desempenho dos professores, de acordo com os dados obtidos durante a
pesquisa, a atuação da supervisora deste estudo corresponde ao que está proposto
nas teorias relativas ao tema.
Critérios como comunicação “democrática”, bom relacionamento entre os
profissionais,
planejamento
em
conjunto,
flexibilidade
nas
decisões
foram
observados no cotidiano da escola. Durante o estudo destacou-se a excelente
interação entre supervisão e gestão e participação ativa dos professores no
planejamento e desenvolvimento das atividades.
“A confiança é o cimento fundamental que mantém uma
organização unida, facilitando a boa comunicação, corrigindo
ações ocorridas em movimentos oportunos, possibilitando o
atendimento de objetivos e criando as condições para o
sucesso organizacional”.
A Coordenação Escolar é um exercício de cidadania, amor, altruísmo e
abnegação onde só os fortemente determinados terão êxito. Não como todos acham
como riqueza, mas sucesso na sua vida emocional. Na sua psique, pois nada dá
mais prazer na vida do que ver seres humanos crescendo no seu Saber e se
transformando seus sonhos em realidade.
Trabalhando em equipe o coordenador escolar e todos os profissionais
envolvidos terão não as melhores condições para desenvolver suas metas mais com
certeza terão o apoio moral que faz toda a diferença nos dias atuais.
107
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
LIBÂNEO,
José
Carlos.
Educação
Escolar:
política,
estrutura
e
organização/José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra ToschiSão Paulo: Cortez, 2003.- (Coleção Docência em formação coordenação Antônio
Joaquim Severino; Selma Garrido Pimenta).
LUCK, Heloísa Liderança em gestão escolar/Heloísa Luck. 4 ed.- Petrópolis,RJ:
Vozes, 2010- (Série Cadernos de gestão: 4).
PARO, Vítor Henrique, 1945- gestão escolar, democrática e qualidade do
ensino/Vítor Henrique Povo. – São Paulo: Ática, 2007.
SCHNCCKNBERG, Marisa. Autoridade, autonomia e relações de poder no
processo de gestão. In: REVISTA: gestão em rede, março, 2007, p. 13 a 20.
VASCONCELOS, Celso dos Planejamentos Projeto de Ensino- Aprendizagem
e Projeto Político- Pedagógico. São Paulo: Libertad Editora, 2005.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9394/96.
108
13.4
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
SEBASTIÃO CAMARGO
PLANO DE AÇÃO
SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
Porto Velho (RO)
2014
109
CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
SEBASTIÃO CAMARGO
Diretor
Helder Cavalcante S. Júnior
Secretária
Laila Cristina M. Miranda
Relação com Mercado
Hermano Paula de Carvalho Filho
Apoio Secretaria
Andrea Lourenço da Silva
Antônia Carvalho de Araújo
Alessandra Sales da Silva Nobre
Coordenadora Pedagógica
Pâmela da Silva Viana
Supervisão Pedagógica
Alderlene da Silva Costa
Apoio Pedagógico
Zilândia Barbosa de Almeida
Adriana Eduardo da Silva
Rosalina Gomes de Brito
Financeiro
Luciane Cabral Carvalho Alves
Compras / Patrimônio
Luciana Costa
Pedro Henrique Marques Figueiredo
Raimundo Aurio dos Passos Andrade
Recursos Humanos
Vânia Gomes
110
APRESENTAÇÃO
A prática escolar apresenta uma multiplicidade de ideias, ações e diferenças
que, antes de tudo devem ser respeitadas como ponto de partida para a construção
do conhecimento, e, sabe–se que o supervisor é corresponsável pelas ações
pedagógica de uma Unidade Escolar, portanto, deve apoiar e orientar o fazer
pedagógico a partir da análise critica da proposta pedagógica da escola,
compreendendo os problemas e, sobretudo, articulando soluções para os mesmos.
É com esta premissa, e com o desafio de formar professores reflexivos, críticos,
autônomos e autores de sua pratica pedagógica que apresentamos o Plano de Ação
do CEET – Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI Sebastião
Camargo.
Este Plano de trabalho tem, como intuito, a organização e sistematização das
ações de formação profissional dos supervisores articulado com o trabalho docente,
de forma participativa e envolvendo com todos os setores da escola, todas as ações
promoverão a qualidade do ensino e da aprendizagem.
Portanto, devemos considerar que a prática do supervisor escolar deverá partir
de uma análise critica voltada para o estudo e a compreensão dos conflitos e
situações encontradas, discutindo todos os entraves com toda a equipe gestora e
buscando soluções.
Boas, comenta sobre esse aspecto afirmando que: Pensar a prática da
supervisão é, sobretudo, examiná-la nas grandes funções em que ela se
desenvolva. É analisa-la desde o planejamento do currículo, procedido de adequada
diagnose ao seu aperfeiçoamento, considerando os recursos humanos, materiais e
técnicos empenhados. (BOAS, 2006, p. 65).
Com tudo, o supervisor é visto no contexto educacional atual como sendo um
instrumento minimizador de problemas qualitativos referentes ao sistema escolar e
também como o acionador dos mecanismos capazes de elevar quantitativamente a
qualidade educacional do ensino como um todo.
111
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Trabalhar em conjunto com a coordenação, direção escolar e corpo docente e
demais setores da escola, a fim de garantir a execução de todas as metas previstas
o Plano de Ação da Unidade Escolar, contribuindo para que o educando alcance o
sucesso escolar, nas dimensões sócio efetivas e pedagógicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Orientar, acompanhar, assessorar e avaliar o trabalho docente;

Promover atividades que propicie o contínuo aperfeiçoamento, formação
e atualização dos Instrutores;

Assessorar a coordenação em assuntos técnico-pedagógicas;

Assegurar o cumprimento da legislação vigente;

Organizar as reuniões técnicas, pedagógicas e administrativas;

Viabilizar o desenvolvimento de um trabalho integrado entre os setores;

Participar de eventos culturais sociais e cívicos juntamente com os
colaboradores da escola;

Elaborar, implantar, modificar e avaliar projetos de caráter técnico-
pedagógico em coparticipação com os demais elementos envolvidos no processo de
ensino e aprendizagem, tomando por base o diagnóstico das necessidades da
unidade;

Participar de atividades de planejamento, execução, modificação e
avaliação do Projeto Pedagógico em consonância com a coordenação de educação,
Professores, Equipe Multidisciplinar e demais envolvidos;

Promover reuniões pedagógicas de pais e professores;

Orientar e acompanhar o preenchimento do Diário e Plano de Aula;

Sugerir à equipe docente alternativas de atividades que favoreçam
melhorias para o processo de ensino e aprendizagem;
112
METODOLOGIA
Ajudar o instrutor a repensar sua prática pedagógica é a principal função do
supervisor escolar, para isso, ele só tem um caminho: garantir a formação
continuada dos instrutores da escola.
Há quem acredite que ensinar é uma vocação e, por isso, o "dom" nasceria
com a pessoa. Outros afirmam que, ele aprende por tentativa e erro, acumulando
experiências de sala de aula. E, ainda existem os que defendem que o domínio do
"como ensinar" vem da mera reprodução de roteiros prontos de aulas e de
atividades. A necessidade de haver formação continuada só surge quando o
professor é visto como um profissional que deve sempre aperfeiçoar sua prática e ao
fazer um trabalho de reflexão sobre ela, tem o contato com o conhecimento didático.
É nesse contexto que surge o papel do supervisor/formador pedagógico, que se
torna imprescindível para orientar esse processo.
Para bem cumprir a função, ele deve estar sempre atualizado (o que significa
estudar muito) e ter conhecimento das didáticas específicas - compostas dos
saberes e competências na perspectiva da Metodologia SENAI de Educação
Profissional.
Vale ressaltar que o professor reflexivo, isto é, o professor que reflete sobre a
sua prática, que pensa e elabora em cima dessa prática, é o paradigma dominante
de hoje. Não se pode esquecer que, o importante é saber como os professores
refletem, é impossível alguém imaginar uma profissão docente em
que essas
práticas reflexivas não existam – tentar identificá-las e construir as condições para
que elas possam se desenvolver.
Para alcançar os objetivos previstos, serão utilizadas as seguintes estratégias:

Grupos de estudos entre supervisão e coordenação;

Estudos dirigidos com os instrutores;

Observação de aula;

Atendimento individualizado;

Leitura de planejamento com devolutivas por escrito;

Recomendações de leitura de textos de forma sistemática;
113
CRONOGRAMA
ATIVIDADES
Planejamento para semana
pedagógica
Semana Pedagógica
Participar de encerramento de curso
Supervisionar e Coordenar as
atividades escolares
RESPONSÁVEL
PELA
EXECUÇÃO
Supervisão
JAN FEV MAR ABR MAI
x
Supervisão
Supervisão
JUN
JUL AGO SET OUT NOV DEZ
X
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
X
x
X
x
X
x
X
x
X
x
X
x
X
x
X
x
X
x
X
Supervisão
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Assessorar a Coordenação em
assuntos técnico-pedagógicos
Supervisão
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Participar da Revisão o Projeto
Politico Pedagógico
Supervisão
Aplicar, analisar o SAC - Sistema
Avaliação do Cliente
Resposta ao SAC e aos alunos
Observação e Assistência contínua
aos instrutores
Planejar e Executar a Ação de
Capacitação em QSMS para os
instrutores
Planejar e Executar a Ação de
Capacitação em Avaliação para os
instrutores
Planejar e Executar a Ação de
Capacitação na Metodologia SENAI
X
Supervisão
Supervisão
x
Supervisão
x
Supervisão
Supervisão
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
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Atendimento individual instrutores
Promover estudos pedagógicos
prática docente
Participar do Conselho de Classe
Participar do Conselho de
Professores
Participar da Elaboração do
Calendário Escolar 2015
Elaboração do cronograma 2014 de
atividades a serem realizadas
durante o ano
Acompanhar treinamento dos OC
fase estadual
Realizar reuniões de pais e
instrutores
Participar das aulas Inaugurais
Leitura e Estudo com a supervisão
sobre formação de professores e
metodologia SENAI
Orientação e Acompanhamento de
preenchimento de diário e classe
Realizar processo seletivo jovem
aprendiz
Acompanhamento dos cursos nas
unidades remotas
Supervisão
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Supervisão
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Supervisão
Supervisão
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Supervisão
Supervisão
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115
AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
A avaliação não deve estar focada nas dificuldades e limites, e sim, nas
potencialidades e avanços alcançados, desde modo, estaremos revendo nossas
ações sistematicamente, e junto aos professores e coordenação ao final de cada
semestre, com a finalidade de avançarmos e superarmos as dificuldades que por
ventura ocorram no decorrer das ações propostas no plano.
A avaliação sempre se justifica em função dos objetivos previstos, assim,
obtendo resultados para dar continuidade nas ações pedagógicas. Segundo
Vasconcellos.
“A avaliação como sendo um processo abrangente na
existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a
prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências,
suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o
que fazer para superar os obstáculos” (1994; p.43).
Estaremos realizando esta avaliação por meio de formulários próprios, que terá
como objetivo, elencar os pontos positivos e negativos e possíveis ajustes, conforme
a necessidade e o decorrer das ações propostas.
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
VASCONCELOS, Celso dos Planejamentos Projeto de Ensino- Aprendizagem
e Projeto Político- Pedagógico. São Paulo: Libertad Editora, 2005.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9394/96.
116
13.5
MERCADO DE TRABALHO
CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
SEBASTIÃO CAMARGO
PLANO DE AÇÃO
ÁREA DE MERCADO
Porto Velho (RO)
2014
117
CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
SEBASTIÃO CAMARGO
Diretor
Helder Cavalcante S. Júnior
Secretária
Laila Cristina M. Miranda
Relação com Mercado
Hermano Paula de Carvalho Filho
Apoio Secretaria
Andrea Lourenço da Silva
Antônia Carvalho de Araújo
Alessandra Sales da Silva Nobre
Coordenadora Pedagógica
Pâmela da Silva Viana
Supervisão Pedagógica
Alderlene da Silva Costa
Apoio Pedagógico
Zilândia Barbosa de Almeida
Adriana Eduardo da Silva
Rosalina Gomes de Brito
Financeiro
Luciane Cabral Carvalho Alves
Compras / Patrimônio
Luciana Costa
Pedro Henrique Marques Figueiredo
Raimundo Aurio dos Passos Andrade
Recursos Humanos
Vânia Gomes
118
APRESENTAÇÃO
A Construção Civil é um dos setores mais dinâmicos do país e o trabalho na
área exige capacitação e qualificação para suprir as necessidades do mercado.
Atualmente a área de mercado vem desenvolvendo atividades voltadas ao
atendimento aos clientes procedendo à articulação entre organização e parceiros
através de visitas, negociações, comercializações de produtos e serviços para
atender clientes voltando-se a efetividade e concretização de novos negócios e a
satisfação dos mesmos.
“Agregar valor ao produto e serviço não é complicado e
não significa necessariamente disponibilizar de grandes
investimentos. É necessário fazer inicialmente três coisas: ter
atitudes, força de vontade e criatividade”.
JUSTIFICATIVA
Face aos novos desafios impostos pela globalização, o centro educacional vem
sendo estruturado, compondo o seu quadro funcional, estruturando os cursos e
programas de formação inicial e continuada, formulando sua metodologia de ensinoaprendizagem, aperfeiçoando o perfil de sua força de trabalho, além de criar e
manter importantes parcerias com a sociedade local, instituições públicas e
empresas, visando melhor atender o exigente mercado da região.
É visão dessa nova gestão escolar que o atendimento a população deve
ocorrer tanto dentro da escola como também nas localidades que apresentem
condições de receber os cursos da construção civil, levando assim o nome do
SENAI e o serviço que este presta a comunidade ao alcance do cidadão
rondoniense.
O Centro contará com dois laboratórios de informática, dois laboratórios de
desenho técnico, biblioteca e oito salas de aula, todos com ambientes adequados
para atender os alunos. Compõem o seu quadro funcional instrutores qualificados e
atualizados, para atender a indústria e a comunidade do nosso Estado.
119
OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver as atividades visando atender a Indústria e capacitar mão de obra
como principal objetivo além de atender ao mercado local formando profissionais
preparados para atender as novas tecnologias.
Cumprindo a nossa missão como instituição de educação profissional.
120
CRONOGRAMA
ATIVIDADES
Agendar e programar visitas
técnicas as Indústrias e
Empresas a fim de levantar
as necessidades técnicas.
Participar de encontros, feiras
e qualquer evento público ou
particular no qual se faça
necessário apresentarem e
levar um cunho comercial a
bandeira do SENAI.
Elaborar propostas para a
Indústria, Empresas e
Comunidade a fim de realizar
os cálculos pertinentes aos
cursos ofertados às mesmas.
Comercializar o portfolio de
cursos oferecidos pelo SENAI
a Empresas, Indústrias e
Comunidade em Geral.
Participar das aulas
inaugurais e formaturas
Pesquisar novas tendências
de mercado a fim de
programar novos cursos
Aprovar propostas
empresariais
RESPONSÁVEL
JAN FEV MAR ABR MAI
PELA EXECUÇÃO
Área de Mercado
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Direção/ Mercado
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JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
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Área de Mercado
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Área de Mercado
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Direção/Mercado/
Supervisão
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Área de Mercado
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x
x
x
x
Direção/ Área de
Mercado
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x
x
x
x
x
x
x
121
PARCERIAS
SCHNEIDER ELETRIC
A Schneider Eletric é uma empresa global em gestão de energia com operação
em mais de 100 países, no Brasil há 60 anos a Schneider Eletric tem um
posicionamento voltado para sustentabilidade, oferecendo aos clientes soluções
inovadoras para aproveitamento de recursos naturais, sobretudo energia.
O BipBop (Business Innovation, People at the Base of Pyramid) é o principal
projeto de parceria da Schneider com o SENAI desde 2013, qualificando a falta de
mão de obra básica, a parceria tem como objetivo capacitar gratuitamente pessoas
carentes que não possam pagar o curso em eletricidade básica
residencial e
encaminhá-las ao mercado de trabalho.
AMANCO
A AMANCO é uma empresa reconhecida por sua tecnologia e inovação, sendo
líder na América latina na comercialização de tubos e conexões para o mercado
predial, infraestrutura e irrigação, sendo uma das 20 empresas modelo em
sustentabilidade no Brasil.
Com esse objetivo, e aliado a sua estratégia de responsabilidade social a
AMANCO buscou um parceiro que tivesse excelência em ensino e firmou parceria
com o SENAI 2013 em contribuir para a melhoria de qualidade de vida das pessoas
por meio de capacitação profissional.
Atualmente a AMANCO está presente em todos os Estados do Brasil e em
mais de 249 cidades com o curso de Instalador Hidráulico.
122
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
LIBÂNEO,
José
Carlos.
Educação
Escolar:
política,
estrutura
e
organização/José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra ToschiSão Paulo: Cortez, 2003.- (Coleção Docência em formação coordenação Antônio
Joaquim Severino; Selma Garrido Pimenta).
LUCK, Heloísa Liderança em gestão escolar/Heloísa Luck. 4 ed.- Petrópolis,RJ:
Vozes, 2010- (Série Cadernos de gestão: 4).
PARO, Vítor Henrique, 1945- gestão escolar, democrática e qualidade do
ensino/Vítor Henrique Povo. – São Paulo: Ática, 2007.
SCHNCCKNBERG, Marisa. Autoridade, autonomia e relações de poder no
processo de gestão. In: REVISTA: gestão em rede, março, 2007, p. 13 a 20.
VASCONCELOS, Celso dos Planejamentos Projeto de Ensino- Aprendizagem
e Projeto Político- Pedagógico. São Paulo: Libertad Editora, 2005.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9394/96.
ALARCÃO, Isabel. Reflexão critica sobre o pensamento de D. Shon e os
programas
de
formação
de
professores,
revistas
da
faculdade
de
educação/universiade de S.Paulo, v.22, n. 2, julho/dez. 1996.
Antonio Nóvoa, O professor pesquisador e reflexivo, texto: entrevista para a
revista nova escola.
123
14
LEGISLAÇÃO VIGENTE SOBRE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Vários documentos que regem o SENAI, também balizam os principais
trabalhos desenvolvidos por esta Escola SENAI, a saber:

Decreto Lei 4048/42 – Cria o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial;

Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

Parecer CNE/CEB 16/99;

Resolução CNE/CEB 04/99;

Lei 10.097/00 – Altera dispositivos da CLT relacionados ao trabalho do
menor- aprendiz;

Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000;

Resolução CNE/CEB 095/03

Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008;

Portaria interministerial nº 127, de 27 de maio de 2008;

Lei 11.788/08 – Estágio Supervisionado;

Resolução 410, 30/03/2010 – dispõe em manter em vigor as diretrizes
da Educação Tecnologia do SENAI;

LEI Nº 12.513 - Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico
e Emprego (Pronatec)

Portaria nº 1.681/11;

Contrato de sessão de uso de imóvel SENAI/RO com GRPU-
PROCESSO Nº04497.000873/2004-30

Regimento Comum SENAI/RO2011

Portaria MEC nº 1.569, de 3 de novembro de 2011;

Resolução CD/FNDE nº 31, de 1º de julho de 2011.

Resolução CD/FNDE nº 61 de 11 de novembro de 2011

Resolução CD/FNDE nº 62 de 11 de novembro de 2011

Resolução CD/FNDE nº 66 de 25 de novembro de 2011

Resolução nº 510 Conselho Nacional do SENAI de 29/11/11;

Portaria nº. 185, de 12 de março de 2012
124

Resolução CD/FNDE nº 3 de 16 de março de 2012

Decreto no 7.721, de 16 de abril de 2012

Portaria nº 984, de 27 de julho de 2012

Resolução SENAI DR/RO nº 009/12 sobre credenciamento da escola
SENAI Marechal Rondon.
125
15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica.
Educação profissional e tecnológica: legislação básica. 6 ed. Brasília :
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, 2005, 368p.
BENVENUTTI, D. B. Avaliação, sua história e seus paradigmas educativos.
Pedagogia: a revista do curso. São Miguel do Oeste, ano 1, n.01, p.47-51,
jan.2002.
FREIRE, Paulo. Ação Cultural para Liberdade e Outros Escritos. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 1982.
FREIRE, Paulo. Professora Sim, tia não. São Paulo: Olho D’agua.1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1975.
HOFFMANN,
Jussara.
Avaliação:
mito
e
desafio:
uma
perspectiva
construtivista. 18. ed. Porto Alegre: Mediação, 1996.
PERRENOUD, Philippe.
Avaliação: da excelência à regulação da
aprendizagem entre duas lógicas. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
Serviço Nacional de aprendizagem Industrial. Departamento Nacional
competências transversais. Brasília: SENAI/DN, 2008. 149.p. (Educação
profissional, 2).
126
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Perguntas e respostas. 2.ed. Brasília: SENAI/DN, 2006. 85p. (Série Educação
Profissional, 2).
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Diretrizes da educação profissional e tecnológica do SENAI. Brasília:
SENAI/DN, 2008. 23p.(Versão preliminar).
VASCONCELLOS, Celso dos Santos, Planejamento: Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – São Paulo : Libertada Editora,
p.179,2005.
ZABALA, Antoni. A prática educativa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
127
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CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA