TENSÕES ENTRE A FORMAÇÃO DOS ALUNOS E A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES: APONTAMENTOS INICIAIS A PARTIR DAS ESPECIFICIDADES DO ENSINO DE FÍSICA NO CONTEXTO DA EJA Adalberto Marques de Azevedo Júnior (UAB/UFAL) [email protected] Lidiane do Nascimento Lima (UAB/UFAL) [email protected] Kleber Cavalcanti Serra (UAB/UFAL) [email protected] Ivanderson Pereira da Silva (UAB/UFAL) [email protected] Resumo: Este artigo investiga como a não formação específica e pedagógica do professor de Física no campo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) contribui para a desmotivação e a evasão discente nesta realidade. As etapas metodológicas iniciam com um estudo teórico/bibliográfico do panorama atual da EJA no Brasil e especificamente em Alagoas; Diretrizes Legais e Pedagógicas do trabalho docente na EJA, Ensino de Física na EJA e suas especificidades. Trata-se de uma pesquisa em andamento que aponta seus primeiros resultados. Percebemos através desta pesquisa inicial que os problemas acima citados interferem no rendimento tanto do professor quanto no aluno da EJA, motivando-nos assim a aprofundar a discussão em torno deste tema, despertando o pensamento crítico de professores e estudantes de Licenciatura em Física. Palavras-chave: EJA; Ensino da Física; Formação do professor. 1. Introdução: Este trabalho é produto da disciplina Estágio Supervisionado de Ensino de Física 1 do Curso de Física Licenciatura, Modalidade a Distância da UFAL. Nasce da necessidade de investigar um dos recorrentes problemas evidenciados nos relatórios provenientes das observações in loco dos alunos desta disciplina. As observações da realidade do Ensino de Física no contexto da Educação de Jovens e Adultos favoreceram o relato de que os professores se encontram insatisfeitos com os resultados tanto quantitativos quanto qualitativos do ensino de Física nesta modalidade. Atento à formação deste profissional, surge o seguinte questionamento: Como a não formação específica e pedagógica do professor de Física no campo da EJA contribui para a desmotivação e a evasão discente nesta realidade? Ao longo desta pesquisa, serão exploradas possibilidades teórico/metodológicas a partir das quais estas questões serão discutidas e aprofundadas sob a perspectiva dos estagiários do curso de Física Licenciatura, Modalidade a Distância, da UFAL. As etapas metodológicas deste estudo iniciam com um estudo teórico/bibliográfico acerca do panorama atual da EJA no Brasil e especificamente em Alagoas; Diretrizes Legais e Pedagógicas do trabalho docente na EJA (LDB; DCNEM; PCN; PCN+), Ensino de Física EJA e suas especificidades (Barbosa, 2008; Imbernon, 2004; Borges, 2005). Trata-se de uma pesquisa em andamento que aponta seus primeiros resultados. As etapas seguintes consistem na depuração dos relatórios de observação dos alunos da disciplina Estágio Supervisionado de Ensino de Física 1 do Curso de Física Licenciatura, Modalidade a Distância da Universidade Federal de Alagoas (Ufal); desenvolver uma entrevista com os professores e alunos, sujeitos dos relatórios de observação, que atuam na EJA em Maceió, buscando verificar de que forma a formação e as representações acerca das especificidades da EJA, repercutem em sua prática docente, e consequentemente na formação dos alunos. Tais entrevistas serão conduzidas à luz da pesquisa qualitativa (Flick, 2009); pautado no método dedutivo hipotético sob o enfoque do estudo do caso sobre a realidade do ensino de física na EJA em Alagoas (YIN, 2005). 2 2. Tensões entre a formação do professor e a formação do aluno A partir dos relatórios do estágio de observação foi possível evidenciar grave problema decorrente da não formação específica e/ou pedagógica do profissional que atua no campo do ensino de ciências e matemática: os alunos, em todos os níveis e modalidades da Educação Básica têm chegado ao nível médio sem saber como interpretar um texto simples ou até mesmo efetuar operações básicas como somas ou produtos. A primeira hipótese é que tal cenário é reflexo do incentivo e/ou da abertura dada pelo Estado ao ingresso de profissionais não qualificados ou pouco qualificados para o exercício do magistério sem a devida formação tanto específica quanto pedagógica para a respectiva modalidade ou nível em quem está atuando na Educação Básica. Paradoxalmente a este quadro, conforme previsto no Decreto-Lei n° 43/2007 que define as condições necessárias para a docência na Educação Básica, diz que “a posse deste título constitui condição indispensável para desempenho docente, nos ensinos público, particular e cooperativo e nas áreas curriculares ou disciplinas abrangidas por esse domínio”. [grifo nosso] No tocante, especificamente à modalidade EJA, segundo Sacramento (2008) o desafio imposto a esta, na atualidade, se constitui em reconhecer o direito do jovem/adulto de ser sujeito; mudar radicalmente a maneira como a EJA é concebida e praticada; buscar novas metodologias, considerando os interesses dos jovens e adultos; pensar novas formas de EJA articuladas com o mercado de trabalho; investir seriamente na formação de educadores; e renovar o currículo – interdisciplinar e transversal-, entre outras ações, de forma que este passe a constituir um direito, e não um favor prestado em função da disposição dos governos, da sociedade ou dos empresários. Tomando como base o Relatório de Estágio, percebe-se que os principais fatores que influenciam e por vezes determinam a desistência dos alunos da EJA é a jornada diária de trabalho e as responsabilidades familiares que assumem. 3 Este foi mais um dos problemas detectados durante o estágio tornando-se um desafio para o professor de Física, que precisa prender a atenção de seu alunado, instigando-o em aprender por meio de uma aula descontraída e produtiva, tendo em vista que o único momento em que realmente se dedicam aos estudos é durante a sua permanência em sala de aula, dificultando assim o trabalho do educador que precisa em poucas horas tornar possível a assimilação dos conteúdos ministrados durante a sua aula. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 2008), a Física no Ensino Médio deve apresentar-se como um conjunto de competências específicas que permitam perceber e lidar com os fenômenos naturais e tecnológicos, presentes tanto no cotidiano mais imediato quanto na compreensão do universo distante, a partir de princípios, leis e modelos por ela construídos. Isso implica, também, na introdução à linguagem própria da Física, que faz uso de conceitos e terminologias bem definidos, além de suas formas de expressão, que envolvem, muitas vezes, tabelas, gráficos ou relações matemáticas. A falta ou a impossibilidade de uso de um laboratório de informática, laboratório de ciências, sala de vídeo ou biblioteca, associadas a não formação específica e/ou pedagógica do professor de física, podem se constituir numa mistura extremamente explosiva e destrutiva para: a formação dos alunos no tocante às competências básicas a serem desenvolvidas no âmbito desta disciplina; a representação errônea do conhecimento físico; e a total aversão ao estudo e ou atuação profissional em quaisquer outras áreas correlatas ao campo da Física. O fato de a escola ter os recursos necessários não sinaliza qualidade na formação dos alunos. Novamente a não formação do professor de física é apontada como o elemento central da qualidade na formação do aluno. Sendo as condições físicas e estruturais da escola variáveis coadjuvantes nesta relação. Lopes e Souza (2006, p.19) ressaltam a importância do envolvimento de todos para que a EJA aconteça. Governantes, escolas, professores, alunos e sociedade possuem papéis que são fundamentais na execução do mesmo. Governantes implantariam políticas direcionadas a EJA, as escolas desenvolveriam projetos adequados aos alunos desta modalidade, alunos sentiriam orgulho de fazer parte deste 4 programa e a sociedade não discriminaria a EJA incentivando os jovens e adultos que por algum motivo deixaram de estudar a procurar escolas que oferecessem esta modalidade. Isto nos mostra o quanto é importante que todos se engajem, assumindo papéis diferentes que somados constituem todo o alicerce para que a EJA seja desenvolvida e tenha seus objetivos atingidos. É comum o professor encontrar no Ensino Médio, nesta modalidade, uma sala heterogênea do ponto de vista do perfil do alunado. Ou seja, alunos com características muito próprias. No entanto, todos possuem em comum alguma história de vida que pode ser aproveitada pelo professor para diminuir a distância existente entre seus mundos e os conteúdos da grade curricular. Neste sentido, o professor pode assumir o papel de aluno quando permite que eles o direcione quanto às questões de como e a partir do que ensinar. Freire (2006) define muito bem esta questão, quando afirma que o professor deve também ser aluno e é preciso que desde o começo do processo vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem a condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender [...] (p. 04) Segundo os PCN (2008), para que todo o processo de conhecimento possa fazer sentido para os jovens é imprescindível que ele seja instaurado através de um diálogo constante, entre o conhecimento, os alunos e os professores. E isso somente será possível se estiverem sendo considerados objetos, coisas e fenômenos que façam parte do universo vivencial do aluno, seja próximo, como carros, lâmpadas ou televisões, seja parte de seu imaginário, como viagens espaciais, naves, estrelas ou o Universo. Assim, devem ser contempladas sempre estratégias que contribuam para esse diálogo. Para que os preceitos acima sejam seguidos é necessário que durante a sua formação o professor seja preparado para desenvolver estratégias diferenciadas, 5 tomando-as como parte fundamental para que obtenha um bom resultado na educação de jovens e adultos. 3. A Formação do professor que vai atuar no ensino de Física na modalidade EJA Mesmo assumindo o papel de formar professores para suprir a carência da área que desde sempre foi evidenciada, segundo Barbosa (2008), o curso de Física nunca assumiu tal caráter. Tanto por parte dos professores como por parte dos alunos que demonstravam pouco interesse em exercer a profissão docente. Segundo Serra (2006, p.02) a Licenciatura em Física na UFAL teve início por uma resolução nº15/75 do Conselho Coordenador de Ensino e Pesquisa (CCEP) de 24 de Setembro de 1974. Esta resolução não apenas criava o curso, mas estabelecia sua estrutura curricular inicial, baseada na legislação Federal atuante na época. A grade curricular num primeiro momento foi modificada diversas vezes desde sua criação em 1974 a 1983. Nesta fase o curso passa por dois currículos, os quais obedeciam à resolução 30/74 do CEF além de serem caracterizados em dois ciclos: 1º ciclo habitual em todas as licenciaturas de ciências, já o 2º ciclo correspondia a parte obrigatória na habilitação em Física junto com as disciplinas pedagógicas somando um total de oito. Mesmo com a existência de dois currículos, neste momento, a diferenciação entre elas era muito pequena, porém tal mudança veio a acontecer para adequar a postura dos professores no retorno de seu mestrado ou doutorado. Outro ponto deste período é que “ainda de acordo com a resolução 30/74, o estudante poderia cursar o 1º ciclo (os quatro períodos iniciais), e mais as disciplinas pedagógicas e obter o diploma de Licenciatura em Ciências de curta duração, e ficar habilitado, portanto para ensinar no 1º grau” (Barbosa, 2005, p.36) Um segundo momento tem início no 1º semestre de 1984, se estendendo ao segundo semestre de 1989, no período anterior de 1974 até 1984 o alunado cobrava reformas mais amplas no curso de Licenciatura em Física, reivindicavam que o currículo inicial não atendia uma formação mais geral que fosse adequada às ciências, comprometendo assim a formação diversificada em Física. 6 Uma observação a ser feita é que até então não existia uma preocupação com as disciplinas pedagógicas muitas eram consideradas apenas uma complementação da grade curricular obrigatória sem lhes dar a devida importância. Com a reformulação curricular passando a valer no 1º semestre de 1984 a conjuntura da licenciatura passa a ser muito semelhante sendo bem recebida tanto pelos professores quanto pelos alunos em quase toda sua totalidade. Seu terceiro momento iniciou em 1990 e vai até 2005, passando por três mudanças. Em 1987 o curso é submetido a uma avaliação do Ministério da Educação pelo Programa de Avaliação Curricular MEC-BID-III que buscava informações sobre “As variáveis básicas do processo de ensino-aprendizagem, ou seja, seus objetivos, conteúdos, estratégias e avaliações” (Programa MEC-BID-III, 1987, p.11). Posteriormente com os resultados da avaliação e os debates internos sobre o início do bacharelado o Departamento de Física (DP) executa uma reformulação no currículo de Física. “A nova estrutura curricular, rompe definitivamente com a resolução 30/74, o curso de Bacharelado em Física” (Barbosa, 2005, p.40). No decorrer deste período outras duas pequenas reformas foram realizadas para uma melhor adequação a legislação vigente da época sendo a primeira em 1994 e a segunda em 2000. Por muitas vezes o docente é formado com uma determinada visão e quando chega à sala de aula se depara com uma realidade totalmente diferente. Surgem dificuldades nem sempre mencionadas em sua formação até mesmo porque só na prática se teria noção de algumas peculiaridades referente ao ensino de ciências, mais precisamente a Física, contudo (Carvalho e Pèrez, 2000, p.79-80), afirma que: Este modelo somatório de saberes acadêmicos como base da formação dos professores de Ciências tem como principal obstáculo a falta de integração dos princípios teóricos estudados nos cursos de Educação com a prática docente,... reiteramos a necessidade de que a didática específica se configure com um corpo teórico, capaz de integrar corretamente os resultados das pesquisas em torno dos problemas concretos que se apresentam ao ensinar a disciplina. O curso de Licenciatura inova esta grade ao inserir disciplinas de cunho pedagógico que visam uma melhor preparação deste profissional na relação professoraluno, melhorando assim de forma geral a qualidade no ensino de Física. 7 Além de uma aula bem planejada o professor de Física precisa estar devidamente qualificado para lidar com a EJA. Sua formação acadêmica é indispensável, assim como cursos específicos para lidar com jovens e adultos. Estes cursos partem principalmente da conscientização destes educadores no que se refere à importância deste projeto, que é devolver aos alunos um direito que lhes foi negado: uma escola de qualidade. A não formação adequada do professor que ministra aulas de Física acarreta uma série de problemas e o principal deles é a frustração que a insegurança do educador é capaz de produzir não só em seu alunado, mas também nele mesmo. A falta de qualificação o impede de despontar novos caminhos, além disso, não favorecer a sensibilidade necessária comprometendo assim os resultados que deveriam servir de incentivo para que estes alunos se percebessem capazes de seguir adiante. Segundo Imbernon (2004): A formação inicial deve dotar de uma bagagem sólida nos âmbitos científico, cultural, contextual, psicopedagógico e pessoal que deve capacitar o futuro professor ou professora a assumir a tarefa educativa em toda sua complexidade atuando reflexivamente com a flexibilidade e o rigor necessários, isto é, apoiando suas ações em uma fundamentação válida para evitar cair no paradoxo de ensinar e não ensinar. (ibid, p. 66) Ensinar e não ensinar seria apenas visar o conteúdo sem inseri-lo no contexto diário do aluno tornando-o utópico. Segundo Boechat “o professor orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios encontrem as suas opções” (Boechat, 2010, p.01). Em suma, Os profissionais de ensino universitário costumam apresentar muita resistência a atualizar os métodos de ensino e a realizar leituras da literatura pedagógica. Em geral não conhecem a base científica dos trabalhos que apresentam esses métodos e tampouco a competência profissional de quem faz este tipo de pesquisa (Borges, 2005, p.140). Os professores responsáveis pela formação dos futuros educadores permanecem ensinando da mesma forma que aprenderam, ignorando as inúmeras mudanças propostas que surgem como resultado das pesquisas e estudos feitos com o objetivo de identificar as deficiências causadas em função da ultrapassada grade 8 curricular promovendo então uma profunda reflexão no que se refere à formação destes graduandos. Pelo fato da mudança ser lenta e gradual e a urgência que se tem em preparar professores capacitados, a Educação ainda sente falta de uma preparação que enfoque o ensino da EJA que está presente em nossa realidade. Considerações finais: Apesar das mudanças ocorridas ao longo do tempo na grade curricular do curso de Licenciatura em Física da Ufal, nada sinaliza para uma preocupação evidente em preparar adequadamente o futuro professor segundo os PCNs para o ensino da Física na EJA. Esta afirmação está baseada em inúmeros autores que citamos ao longo deste artigo trazendo que os professores devem transpor da lógica dos conteúdos curriculares para a lógica das competências para a vida, o que ainda não acontece em sua totalidade. O mecanismo de condução da Física na EJA, ainda se confunde com as práticas voltadas para as turmas de fluxo regular. Ficou evidenciado que a EJA atende a um público diferente, por isso requer também uma prática diferenciada. Esta só poderá ser alcançada se os professores buscarem ao longo de sua formação acadêmica mudanças significativas no que diz respeito ao ensino tradicional sem levar em consideração o que foi realmente compreendido por seus alunos e como eles levariam estes conhecimentos para suas vidas. Falta de profissionais qualificados, sem preparação para atuar na EJA, falta de infraestrutura, discriminação, entre outros problemas são fatores que mesmo com muitas mudanças ainda estão presentes no ensino de física na EJA. Tudo isto somado contribui para evasão dos alunos nesta modalidade, isto acontece porque diante de tantos desafios o aluno acaba perdendo o estímulo e em função da dificuldade de aprendizagem que se dá principalmente ao despreparo do professor, pois muitos que atuam na área não são licenciados sendo formados em outras profissões como arquitetos, engenheiros, entre outros. Porém espera-se que uma corrente de professores/educadores transforme esta realidade. 9 Faz-se necessário para o educador adquirir sensibilidade a fim de observar o nível de aprendizagem da sua turma, sabendo que apesar de todo e qualquer esforço realizado não conseguirá atingir todo seu alunado com a mesma intensidade. Alguns terão maior facilidade que outros e os que possuem menor afinidade vão requerer do professor uma maior atenção, pois estes tendem a desistir quando acham que não irão conseguir compreender o que está sendo ensinado, levando para suas vidas a frustração que o sentimento de incapacidade é capaz de produzir. Tal tarefa possivelmente poderia ser realizada quando as instituições formadoras de professores inovassem trabalhando este em um modelo que lhe permitisse agir como professor/educador, ou seja, não se importa apenas com as informações transmitidas e sim com a bagagem que seu aluno levará para a vida, pois esta é muito mais complexa e completa que qualquer prova de vestibular ou concurso. Referências Bibliográficas BARBOSA, José Isnaldo de Lima. O curso de licenciatura em física na universidade federal de alagoas: Surgimento, mudanças e formação na opinião dos egressos. Maceió, 2008.Dissertação ( Mestrado em Educação Brasileira)- Universidade Federal de Alagoas. BELLO, José Luiz de Paiva. Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL. História da Educação no Brasil. Período do Regime Militar. Pedagogia em Foco, Vitória, 1993. UFAL-PROGRAD. Avaliação do Curso de Licenciatura em Ciências – Habilitação em Física – da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, 1997. VIANNA, Deise Miranda. 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