Prêmio ABAG/RP de Jornalismo José Hamilton Ribeiro
2014: ano de crescimento e amadurecimento
A 7ª edição do Prêmio ABAG/
RP de Jornalismo José Hamilton
Ribeiro foi encerrada no dia 28
de novembro, em Ribeirão Preto,
com uma festa concorrida e animada. Depois de um ano intenso,
com atividades que duraram de
abril a setembro, a resposta positiva, pela qualidade e quantidade de
matérias inscritas, comprovou que
esta ação da Associação, voltada
para valorização do agronegócio
regional e nacional, está definitivamente na agenda dos jornalistas e
estudantes de jornalismo, futuros
profissionais.
O Prêmio da ABAG/RP está
entre os mais importantes do
país. Ele compõe a lista dos 116
prêmios que integram a pesquisa
Prêmio ABAG/RP de Jornalismo - Encerramento
que ajuda a formar o ranking dos
maiores vencedores de prêmios de
jornalismo no Brasil. A pesquisa é
realizada anualmente pela Jornalistas & Cia, a newsletter do Portal
dos Jornalistas, responsável pela
divulgação dos “Mais Premiados
Jornalistas Brasileiros”. Lista que
a cada ano inclui mais vencedores
que escrevem sobre o agronegócio.
www.abagrp.org.br
“O Agronegócio sustenta a
esperança de tempos melhores”
Marcos Matos
Guilherme Mota, da PUC-Campinas, vencedor da
Modalidade Vídeo, com Sóter Vieira e Marcos Matos
Fernando Balbo com a vencedora da Modalidade Escrita,
Thais Freitas do Vale, da ECA/USP
Categoria Jovem Talento
Clivonei Roberto e Luciana Paiva, da Canaonline,
com Roberto Cestari
Rose Rubini, da revista Revide, com Francisco Maturro
Categoria Profissional
Concorreram aos prêmios de R$ 10.000,00 jornalistas
da região, da capital, de outros estados, e até de publicações
internacionais. Mas os três que vão pontuar na lista dos mais
premiados do Brasil são todos da região de Ribeirão Preto.
O vencedor da Plataforma TV foi João Carlos Borda e
equipe, da EPTV Ribeirão Preto, com a matéria: “Abelhas”.
Uma matéria de alerta para o desaparecimento desses insetos
que são grandes polinizadores da flora e da agricultura. Um
tema atual que está sendo motivo de campanha de alerta por
parte de associações de defesa vegetal por conta do princípio
da precaução. João Borda é um ganhador de prêmios e pode
incluir mais este para subir no ranking dos mais premiados.
A Plataforma Escrita Diária, onde concorrem jornais diários
e internet, a vencedora foi Luciana Paiva, da revista eletrônica
Canaonline, com a matéria: “Mudou para Melhor”, sobre os 30
anos da greve de Guariba que mudou as relações de trabalho no
campo. Lucina e seu companheiro de revista, Clivonei Roberto,
já estão acostumados a ganhar prêmios, principalmente quando
o tema é cana-de-açúcar.
Revistas e cadernos especiais de jornais concorreram na
Maurício Glauco e João Carlos Borda, da EPTV-Ribeirão
Plataforma Escrita Especial, onde uma revista totalmente “urbana” venceu. A Revide, de Ribeirão Preto, publicou matéria da
jornalista Roseli Rubini sobre a crise no setor sucroenergético:
“Crise sem precedentes”. Foi o primeiro prêmio de Roseli que
no ano quer participar das visitas e das palestras oferecidas pelo
Prêmio de jornalismo da ABAG/RP para se aprofundar um
pouco mais no tema.
Ano 14, nº 138, nov/dezembro de 2014
Para a categoria Jovem Talento a exigência para
poder inscrever matérias é participar das atividades
promovidas pela ABAG/RP. Cinco ciclos de palestras
e visitas aconteceram ao longo do ano, propiciando que
a maioria dos futuros jornalistas travasse seu primeiro
contato com o agronegócio e começasse a enxergar
a pluralidade de pautas que cabem dentro de um só
setor. As matérias inscritas comprovaram o sucesso
dessa fórmula. Pautas bem elaboradas dificultaram
a escolha dos melhores. Os alunos concorreram, nas
modalidades vídeo e escrito. Os primeiros colocados
receberam um prêmio de R$ 2.500,00, em vale compra
da Fnac, e os segundos e terceiros colocados máquinas
fotográficas Os dois vencedores disputam entre si um
MBA em agronegócio.
Na Modalidade Vídeo o vencedor foi Guilherme
Félix Motta, da PUC Campinas, com a matéria: “IAC
e o Agronegócio”. Um vídeo que resgatou um pouco
da história do mais antigo instituto de pesquisas agrícolas do Brasil.
Em segundo lugar ficou Marcelo Mendes de Souza
da UNAERP, de Ribeirão Preto, com a matéria: “Inspiração de João Tapetti, no século XIX na Mogiana”.
A Vencedora da Modalidade Escrita foi Thais Freitas
do Vale, da ECA/USP, de São Paulo, com a matéria:
“O Verdadeiro Agronegócio Brasileiro”. Ela contou
que usou para escrever muito do viu e ouviu nos ciclos
de palestras e visitas.
O 2º lugar também foi para alunas de São Paulo,
Juliana Delgado Queissada e Karolina de Souza Bergamo Almeida, da Faculdade Cásper Líbero, escreveram
sobre o desconhecimento dos estudantes de jornalismo
sobre o tema agronegócio. O título da matéria foi: “O
agronegócio e os jovens estudantes: uma relação benéfica para o Brasil”.
Lucas Jacinto, da UNIMEP, de Piracicaba, abordou um assunto muito atual, a questão da água. Ele
que estagia na Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiróz aproveitou pesquisas feitas na universidade
para escrever: “Academia e agronegócio apresentam
soluções para a crise hídrica”.
O escolhido para receber a premiação especial em
2014: um MBA em Agronegócio, oferecido pelo PECEGE da Esalq/USP, foi Guilherme Félix Mota, da
Puc Campinas. Aluno do último ano do curso, já no
primeiro contato com a equipe da ABAG/RP, ainda
durante a divulgação na faculdade, Guilherme afirmou
que iria ganhar e que esta seria sua área de atuação.
Ganhou mesmo!
Todas as matérias podem ser acessadas no site www.
abagrp.org.br
O critério de escolha dos melhores trabalhos levou em consideração a contribuição para o melhor
entendimento do tema agronegócio, pela capacidade
de tradução dos fatos para o leitor (espectador) e por
contribuir para o desenvolvimento da região e do país.
A comissão julgadora foi formada por dois jornalistas
e três especialistas em agronegócio.
é uma publicação oficial, mensal, da Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto - ABAG/RP, Av. Presidente Vargas, 2.001, sala 87, CEP 14020-260, Ribeirão Preto-SP. Fones: (16) 3623-2326 e 3620-9303.
Site: www.abagrp.org.br. E-mail: [email protected]. Diretor Executivo: Marcos Matos. Jornalista responsável: Valéria Ribeiro, MTb 15.626. Editoração: Fernando Braga. Impressão: Gráfica São Francisco. Tiragem: 2.800 exemplares
O título desse artigo é a assinatura do
cartão de boas festas que a ABAG/RP
enviou para seus parceiros e que disponibilizou na sua página na internet. Ele tem
exatamente o mesmo texto do cartão que a
Associação enviou no ano de 2004. Mas porque usar esse texto dez anos depois de sua
criação? A resposta é simples, a atualidade da
frase e o desenho que ilustra esta página. Ele
foi um vencedores do Concurso de Desenho
do Programa Educacional “Agronegócio na
Escola”, onde a aluna Raíssa Fernanda de
Souza mostra seu entendimento sobre o setor e coloca na bandeira do Brasil sua visão:
substitui, ou equivale, a Ordem e Progresso
pelo Agronegócio.
O Brasil é hoje, sem contestação, uma
grande potência na produção de grãos, fibras,
carnes, açúcar, biocombustíveis e também na
geração e difusão de conhecimento e tecnologia para o agro. A competitividade do nosso
agronegócio é resultado da tecnologia empregada no campo; da eficiência da produção; da
organização dos produtores em cooperativas
e associações; e da presença de instituições
de ensino e pesquisa de excelência.
O protagonismo assumido pelo Brasil
e reconhecido internacionalmente levou o
país a ser impelido pela Organização das
Nações Unidas, ONU, a suprir em 40% a
demanda de alimentos da crescente população mundial, que deve passar dos atuais 7
para 9 bilhões de habitantes em 2050. Uma
tarefa exequível, mas que é precedida por
um desafio imediato atuar na questão da
segurança alimentar, 800 milhões de pessoas
encontram se em estado de miséria no mundo. O desafio é imenso para o Brasil e os
outros países, já que as áreas para produzir
estão cada vez menores, e ainda é preciso
produzir ao mesmo tempo em que se preserva. Aumentar a produtividade tendo como
foco na sustentabilidade.
Mas os desafios para nosso agronegócio
não estão em 2050, estão em 2015. Vencer
as dificuldades dentro de casa. O Brasil
precisa de um projeto de longo prazo, com
políticas de Estado que signifiquem renda
para os produtores, que lhes ofereça um
sistema integrado e moderno de crédito e
de seguro rural, segurança jurídica, defesa
sanitária, ampliação da infraestrutura e
mercado para seus produtos. Precisa de
políticas econômicas alicerçadas na estabilidade e transparência para a formação de
um ambiente favorável aos negócios e que
atraia novos investimentos.
O Brasil precisa, enfim, do engajamento
entre o setor público e privado. Que 2015
seja o início de novo momento para o agronegócio brasileiro!
Raíssa Fernandes de Souza
- EMEF Padre Orestes Ladeira - Descalvado
Encerramento do Programa Educacional “Agronegócio na Escola” - Alegria de Aprender
O encontro de encerramento do Programa Educacional “Agronegócio na Escola” da ABAG/
RP, foi marcado pela diversidade de atividades, assim como todo o ano de 2014. Foi uma ano
que professores e alunos tiveram a oportunidade de conhecer melhor o agronegócio regional,
tanto pelos estudos e pesquisas feitas em salas de aula, como por palestras de especialistas e
visitas realizadas em empresas com o intuito de concretizar o conhecimento
Depois de um ano inteiro de atividades professores e alunos de 36
cidades da região de Ribeirão Preto
foram reunidos pela ABAG/RP no
dia 7 de novembro para o encontro
anual de encerramento do Programa
que este ano teve, além da tradicional
premiação dos alunos no Concurso
de Desenho e da escolha do educador vencedor do Prêmio Professor
Agronegócio, uma grande Feira do
Conhecimento.
O encontro aconteceu durante
todo dia no Centro de Cana em Ribeirão Preto. Pela manhã foi a vez
dos alunos mostrarem na Feira do
Conhecimento o que apreenderam
sobre o agronegócio, que foi fio condutor dos trabalhos apresentados. A
Feira foi incorporada ao Programa
para incentivar a criatividade e a inovação entre os estudantes, mostrando
trabalhos que antes ficavam restritos
às escolas e agora, com a feira, puderam ser compartilhados entre todos
os participantes. A heterogeneidade
dos temas escolhidos foi grande e a
seriedade e a criatividade na apresentação também.
O simples ato de reutilizar a borra
do café, muito comum para tirar cheiro de geladeira ou servir para adubar
o jardim, rendeu uma apresentação
sobre a cultura do café e as propriedades dessa bebida. O café, que já foi
a principal cultura da região, foi tema
também de um resgate histórico da
cidade de Dumont que deve muito do
seu desenvolvimento a essa cultura e
a do algodão. Um robô guindaste
hidráulico foi o destaque de uma
maquete sobre a mecanização rural e
a ILPF, Integração Pecuária Floresta,
foi apresentada com tanta propriedade que muitos ficaram na dúvida se
o grupo de estudantes não “vivia”
aquela realidade. A cadeia produtiva
do algodão, do campo a loja, também
foi apresentada em maquete.
“Prêmio Professor
Agronegócio”
1º lugar - Cadeia
produtiva do
algodão no
agronegócio
brasileiro EMEF e Técnica
de Química Luiz Antônio.
Alunos: Ana
Luíza Rodrigues
Bertoloti, Sabrina
Teodoro Alberto
da Silva, Thaynaá
Vianna da Rocha,
Vitor Hugo dos
Santos Souza
Alunos vencedores do
Concurso de Desenho
Sabrina Teodoro Alberto da Silva, de Luiz Antônio; e
Vitória Carolina Leonel e Matheus Dias Leonel, de Dumont
2º Lugar - Cadeias Produtivas do Café e do Algodão e suas contribuições históricas para o
desenvolvimento de Dumont - EMEF Profª Arlinda Rosa Negri - Dumont. Alunos: Laira
Lorraine Agostinho, Danieli Bela de Souza, Gabriela Sobrinho de Sousa
3º Lugar - Mecanização Rural - EMEF Francisco Ribeiro Soares Júnior - Buritizal. Alunos:
Ingriyd Daryeen Lemos, Júlia Thiemy Yamaguti, Maria Luísa Gonçalves Costa, Marina
Simplício da Silva, Tamara Cristieli Silva Severino
Ana Carolina de Araújo, de Guariba; Ademilson Alves
Rodrigues, de Pradópolis; e Anna Júlia G. Timotio,
de Ribeirão Preto
Micael Júnior dos Santos e Raíssa Fernanda de Souza,
de Descalvado; e Vanessa Ferreira de Souza, de Guará
Seis professores que tiveram seus trabalhos
selecionados concorreram ao “Prêmio Professor
Agronegócio”. Os trabalhos desse ano trouxeram
as famosas hortas escolares com um novo olhar,
o do uso racional da água. Teve também reciclagem de papel, um estudo de cadeia produtiva
usando jogos eletrônicos, sustentabilidade na
agricultura, resgates históricos com releituras de
obras consagradas de Cândido Portinari.
A professora vencedora, Rosângela da Silva,
de Santa Ernestina, usou um famoso jogo de
fazenda, muito comum na internet, para estudar
o conceito de cadeia produtiva com os alunos.
Segundo ela diversão e protagonismo ajudam a
concretizar o conhecimento; “os alunos hoje não
são mais passivos quando a questão é aprender,
eles querem participar e o jogo foi uma maneira
de envolver a todos”.
Outro trabalho que chamou a atenção foi do
professor Walter da Silva, de Guariba, que ao
propor pensar sobre o descarte responsável do
óleo vegetal começou pelo plantio de oleaginosas
(soja, amendoim e girassol) na horta da escola
para falar de cadeia produtiva e da importância
do uso dos biocombustíveis.
Realmente a passividade não é tem mais
espaço para os jovens nas escolas de hoje. Até
mesmo para os professores conseguir concretizar
o conhecimento a partir de um tema é mais prazeroso, eles ficam satisfeitos em enxergar os alunos aprendendo com alegria e sendo despertados
para o futuro. Como fez a professora Gabriela ao
resgatar a história da cidade de Dumont.
O “Agronegócio na Escola” ao propor que o
tema seja estudado de forma multidisciplinar, e
abrindo as portas de empresas e instituições de
pesquisa para seus participantes, apresenta aos
jovens um setor moderno que além de ser importante para a economia e o desenvolvimento da
região representa oportunidade futura para eles.
Uma visão que dificilmente o aluno teria
olhando de fora o agronegócio! Em 2015 tem
mais Programa Educacional “Agronegócio na
Escola” , que vai completar 15 anos ininterruptos
nas escolas da região de Ribeirão Preto.
Em 2014 participaram 102 escolas de 36 cidades e pouco mais de 14 mil alunos. No total, cerca
de 150 mil alunos já passaram pelo Programa.
A vencedora do prêmio, Rosângela da Silva, da EE Capitão Joel Miranda, de Santa
Ernestina, ladeada por Francisco Maturro, vice-presidente da ABAG, e Marcos Matos,
diretor executivo da ABAG/RP
2º colocado - Walter Aparecido da Silva, da EMEB Profª Maria Cecilia Pacifico de Faria,
de Guariba com Paloma Mencarini, coordenadora do “Agronegócio na Escola”
3ª colocada - Gabriela Morilha Zanarotti, da EMEF Profª Arlinda Rosa Negri, de
Dumont, com Valéria Ribeiro, assessora de comunicação da ABAG/RP
Prêmio ABAG/RP de Jornalismo José Hamilton Ribeiro
2014: ano de crescimento e amadurecimento
A 7ª edição do Prêmio ABAG/
RP de Jornalismo José Hamilton
Ribeiro foi encerrada no dia 28
de novembro, em Ribeirão Preto,
com uma festa concorrida e animada. Depois de um ano intenso,
com atividades que duraram de
abril a setembro, a resposta positiva, pela qualidade e quantidade de
matérias inscritas, comprovou que
esta ação da Associação, voltada
para valorização do agronegócio
regional e nacional, está definitivamente na agenda dos jornalistas e
estudantes de jornalismo, futuros
profissionais.
O Prêmio da ABAG/RP está
entre os mais importantes do
país. Ele compõe a lista dos 116
prêmios que integram a pesquisa
Prêmio ABAG/RP de Jornalismo - Encerramento
que ajuda a formar o ranking dos
maiores vencedores de prêmios de
jornalismo no Brasil. A pesquisa é
realizada anualmente pela Jornalistas & Cia, a newsletter do Portal
dos Jornalistas, responsável pela
divulgação dos “Mais Premiados
Jornalistas Brasileiros”. Lista que
a cada ano inclui mais vencedores
que escrevem sobre o agronegócio.
www.abagrp.org.br
“O Agronegócio sustenta a
esperança de tempos melhores”
Marcos Matos
Guilherme Mota, da PUC-Campinas, vencedor da
Modalidade Vídeo, com Sóter Vieira e Marcos Matos
Fernando Balbo com a vencedora da Modalidade Escrita,
Thais Freitas do Vale, da ECA/USP
Categoria Jovem Talento
Clivonei Roberto e Luciana Paiva, da Canaonline,
com Roberto Cestari
Rose Rubini, da revista Revide, com Francisco Maturro
Categoria Profissional
Concorreram aos prêmios de R$ 10.000,00 jornalistas
da região, da capital, de outros estados, e até de publicações
internacionais. Mas os três que vão pontuar na lista dos mais
premiados do Brasil são todos da região de Ribeirão Preto.
O vencedor da Plataforma TV foi João Carlos Borda e
equipe, da EPTV Ribeirão Preto, com a matéria: “Abelhas”.
Uma matéria de alerta para o desaparecimento desses insetos
que são grandes polinizadores da flora e da agricultura. Um
tema atual que está sendo motivo de campanha de alerta por
parte de associações de defesa vegetal por conta do princípio
da precaução. João Borda é um ganhador de prêmios e pode
incluir mais este para subir no ranking dos mais premiados.
A Plataforma Escrita Diária, onde concorrem jornais diários
e internet, a vencedora foi Luciana Paiva, da revista eletrônica
Canaonline, com a matéria: “Mudou para Melhor”, sobre os 30
anos da greve de Guariba que mudou as relações de trabalho no
campo. Lucina e seu companheiro de revista, Clivonei Roberto,
já estão acostumados a ganhar prêmios, principalmente quando
o tema é cana-de-açúcar.
Revistas e cadernos especiais de jornais concorreram na
Maurício Glauco e João Carlos Borda, da EPTV-Ribeirão
Plataforma Escrita Especial, onde uma revista totalmente “urbana” venceu. A Revide, de Ribeirão Preto, publicou matéria da
jornalista Roseli Rubini sobre a crise no setor sucroenergético:
“Crise sem precedentes”. Foi o primeiro prêmio de Roseli que
no ano quer participar das visitas e das palestras oferecidas pelo
Prêmio de jornalismo da ABAG/RP para se aprofundar um
pouco mais no tema.
Ano 14, nº 138, nov/dezembro de 2014
Para a categoria Jovem Talento a exigência para
poder inscrever matérias é participar das atividades
promovidas pela ABAG/RP. Cinco ciclos de palestras
e visitas aconteceram ao longo do ano, propiciando que
a maioria dos futuros jornalistas travasse seu primeiro
contato com o agronegócio e começasse a enxergar
a pluralidade de pautas que cabem dentro de um só
setor. As matérias inscritas comprovaram o sucesso
dessa fórmula. Pautas bem elaboradas dificultaram
a escolha dos melhores. Os alunos concorreram, nas
modalidades vídeo e escrito. Os primeiros colocados
receberam um prêmio de R$ 2.500,00, em vale compra
da Fnac, e os segundos e terceiros colocados máquinas
fotográficas Os dois vencedores disputam entre si um
MBA em agronegócio.
Na Modalidade Vídeo o vencedor foi Guilherme
Félix Motta, da PUC Campinas, com a matéria: “IAC
e o Agronegócio”. Um vídeo que resgatou um pouco
da história do mais antigo instituto de pesquisas agrícolas do Brasil.
Em segundo lugar ficou Marcelo Mendes de Souza
da UNAERP, de Ribeirão Preto, com a matéria: “Inspiração de João Tapetti, no século XIX na Mogiana”.
A Vencedora da Modalidade Escrita foi Thais Freitas
do Vale, da ECA/USP, de São Paulo, com a matéria:
“O Verdadeiro Agronegócio Brasileiro”. Ela contou
que usou para escrever muito do viu e ouviu nos ciclos
de palestras e visitas.
O 2º lugar também foi para alunas de São Paulo,
Juliana Delgado Queissada e Karolina de Souza Bergamo Almeida, da Faculdade Cásper Líbero, escreveram
sobre o desconhecimento dos estudantes de jornalismo
sobre o tema agronegócio. O título da matéria foi: “O
agronegócio e os jovens estudantes: uma relação benéfica para o Brasil”.
Lucas Jacinto, da UNIMEP, de Piracicaba, abordou um assunto muito atual, a questão da água. Ele
que estagia na Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiróz aproveitou pesquisas feitas na universidade
para escrever: “Academia e agronegócio apresentam
soluções para a crise hídrica”.
O escolhido para receber a premiação especial em
2014: um MBA em Agronegócio, oferecido pelo PECEGE da Esalq/USP, foi Guilherme Félix Mota, da
Puc Campinas. Aluno do último ano do curso, já no
primeiro contato com a equipe da ABAG/RP, ainda
durante a divulgação na faculdade, Guilherme afirmou
que iria ganhar e que esta seria sua área de atuação.
Ganhou mesmo!
Todas as matérias podem ser acessadas no site www.
abagrp.org.br
O critério de escolha dos melhores trabalhos levou em consideração a contribuição para o melhor
entendimento do tema agronegócio, pela capacidade
de tradução dos fatos para o leitor (espectador) e por
contribuir para o desenvolvimento da região e do país.
A comissão julgadora foi formada por dois jornalistas
e três especialistas em agronegócio.
é uma publicação oficial, mensal, da Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto - ABAG/RP, Av. Presidente Vargas, 2.001, sala 87, CEP 14020-260, Ribeirão Preto-SP. Fones: (16) 3623-2326 e 3620-9303.
Site: www.abagrp.org.br. E-mail: [email protected]. Diretor Executivo: Marcos Matos. Jornalista responsável: Valéria Ribeiro, MTb 15.626. Editoração: Fernando Braga. Impressão: Gráfica São Francisco. Tiragem: 2.800 exemplares
O título desse artigo é a assinatura do
cartão de boas festas que a ABAG/RP
enviou para seus parceiros e que disponibilizou na sua página na internet. Ele tem
exatamente o mesmo texto do cartão que a
Associação enviou no ano de 2004. Mas porque usar esse texto dez anos depois de sua
criação? A resposta é simples, a atualidade da
frase e o desenho que ilustra esta página. Ele
foi um vencedores do Concurso de Desenho
do Programa Educacional “Agronegócio na
Escola”, onde a aluna Raíssa Fernanda de
Souza mostra seu entendimento sobre o setor e coloca na bandeira do Brasil sua visão:
substitui, ou equivale, a Ordem e Progresso
pelo Agronegócio.
O Brasil é hoje, sem contestação, uma
grande potência na produção de grãos, fibras,
carnes, açúcar, biocombustíveis e também na
geração e difusão de conhecimento e tecnologia para o agro. A competitividade do nosso
agronegócio é resultado da tecnologia empregada no campo; da eficiência da produção; da
organização dos produtores em cooperativas
e associações; e da presença de instituições
de ensino e pesquisa de excelência.
O protagonismo assumido pelo Brasil
e reconhecido internacionalmente levou o
país a ser impelido pela Organização das
Nações Unidas, ONU, a suprir em 40% a
demanda de alimentos da crescente população mundial, que deve passar dos atuais 7
para 9 bilhões de habitantes em 2050. Uma
tarefa exequível, mas que é precedida por
um desafio imediato atuar na questão da
segurança alimentar, 800 milhões de pessoas
encontram se em estado de miséria no mundo. O desafio é imenso para o Brasil e os
outros países, já que as áreas para produzir
estão cada vez menores, e ainda é preciso
produzir ao mesmo tempo em que se preserva. Aumentar a produtividade tendo como
foco na sustentabilidade.
Mas os desafios para nosso agronegócio
não estão em 2050, estão em 2015. Vencer
as dificuldades dentro de casa. O Brasil
precisa de um projeto de longo prazo, com
políticas de Estado que signifiquem renda
para os produtores, que lhes ofereça um
sistema integrado e moderno de crédito e
de seguro rural, segurança jurídica, defesa
sanitária, ampliação da infraestrutura e
mercado para seus produtos. Precisa de
políticas econômicas alicerçadas na estabilidade e transparência para a formação de
um ambiente favorável aos negócios e que
atraia novos investimentos.
O Brasil precisa, enfim, do engajamento
entre o setor público e privado. Que 2015
seja o início de novo momento para o agronegócio brasileiro!
Raíssa Fernandes de Souza
- EMEF Padre Orestes Ladeira - Descalvado
Download

informativo na Íntegra - ABAG-RP