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SOBRE O AUTOR
PULSO
18.07.201320h05m
IÚRI TOTTI
Jornalista que encontrou na
corrida uma maneira de ter uma
boa qualidade de vida. O que
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boa qualidade de vida. O que
começou como uma brincadeira
em 2006 em uma prova de 5km,
transformou-se em paixão. Desde então, a
quilometragem foi crescendo e hoje já são mais
de 80 provas, incluindo quatro maratonas (duas
no Rio e duas em Nova York, sendo que na de
2011 conseguiu ser sub 4h), mais de 15 meias
maratonas, três Desafios Sp-RJ e umas dezenas
de provas de 10km.
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no:
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Argentino Juan Carlos Asef que ajudou a mudar o cenário
brasileiro de corridas em trilhas fala sobre o futuro da Série K
Por Victor Costa
Como todo corredor, o argentino Juan Carlos Asef também tem uma
história para contar. Ex-fumante e com uns quilinhos a mais, ele
descobriu a corrida tarde e completou a sua primeira maratona aos
54 anos. No total foram oito, a última a de Paris, em 2007. Hoje, aos
68 anos, Asef divide o seu tempo entre a vida de empresário e as
longas caminhadas em montanhas. Ele é o responsável pela Série K
no Brasil, circuito que une percurso de alto nível técnico em cenários
paradisíacos e que mudou o cenário nacional de provas de corrida em
trilhas.
A primeira prova da série a desembarcar por aqui foi a K42 de
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Bombinhas, no litoral catarinense, em 2009. Era um projeto ousado da
K42 de Villa La Angostura, corrida que acontecia na Patagônia
Argentina desde 2003. Além do Brasil, na época, como parte da
internacionalização da marca, o mesmo formato de corridas foram
levados para o Deserto do Saara e as ilhas Grã Canária. Ambas eram
realizadas em terras espanholas e não existem mais, enquanto a de
Bombinhas é disputada até hoje e foi uma semente importante para o
crescimento da série no Brasil.
Prova em Ilha Grande e K84
Em 2012, a K42 Bombinhas chegou a sua quarta edição com um
aumento de 30% no número de corredores. Estava na hora do
formato se espalhar pelo Brasil. Os primeiros passos, nesse mesmo
ano, foram as realizações das K21 de Arraial do Cabo e Ilha do Mel,
no Paraná. As provas caíram no gosto dos brasileiros, que são
carentes de competições deste formato.
Em 2013, uma das grandes apostas da série é a K21 de Ilha Grande,
em 31 de agosto, que será o primeiro evento de corrida de grande
porte a ser realizado no local. Além do Rio, Santa Catarina e Curitiba,
o circuito de 21 quilômetros está presente em Espírito Santo e Goiás.
Em entrevista a um blog especializado, Juan chegou a anunciar que
gostaria de ter uma K21 em cada estado do país, mas voltou atrás.
— É preciso trabalhar a marca. Temos um selo de qualidade. Hoje em
dia penso ter, pelo menos, uma edição por cada região do Brasil.
Agora, K42 é só em Bombinhas. Isso não muda — afirma Juan,
simpático e bem-humorado, revelando um plano audacioso. — Quero
fazer no Brasil a primeira K84 do mundo. Pensamos na Ilha Grande,
mas ela não comporta um evento tão grande assim. Estamos
pensando em algum lugar entre o Rio e São Paulo.
Atualmente, além do Brasil e Argentina, a série se faz presente no
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HISTÓRIAS DE SUPERAÇÃO
Uma maratona aos 84 anos
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Do Aterro até o Central Park
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Bahiense
A homenagem à Maratona do Rio de Fábio
Vasconcelos
A homenagem à Maratona do Rio de Ívina Tricarico
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Os 21km de João Felipe
As ultras inesquecíveis de Márcio Villar
As quatro paixões de André Valente
PRATELEIRA DO CORREDOR
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Chile (Ilha de Páscoa), Espanha, Marrocos, Peru, Portugal e França.
Juan acredita que o formato da prova e os locais escolhidos são
fundamentais para atrair o público. As provas são sempre realizadas
aos sábados, para não atrapalhar o turismo dos competidores e de
seus familiares.
Novos modelos de relógios para corrida
Raelflex, o barefoot da Reebok
Tênis homenageia a Maratona de Londres
CORRIDA NAS LETRAS
— A Série K permite que o corredor conheça um lugar novo, tenha
contato com a natureza. Fora que o percurso tem um alto nível
técnico. É uma boa opção para quem já alcançou um bom
desempenho no asfalto e não consegue baixar o tempo. É um novo
desafio — diz ele, observando o perfil dos competidores. — É
engraçado ver como os gêneros encaram essa prova. De uma
maneira geral, os homens fazem para mostrar que são fortes
fisicamente, enquanto as mulheres querem provar que ainda
continuam jovens.
Juan entende bem do assunto para quem entrou tarde no esporte.
Em sua infância e adolescência, ele nunca foi de praticar a corrida.
Aos 21 anos, já formado em química, passou a dar aulas na
faculdade. Jovem, cabeludo e professor, Juan era alvo constante dos
policiais durante a ditadura militar na Argentina, que o consideravam
“subversivo” e chegou a ser preso por um dia. Até que se mudou de
Buenos Aires e passou a trabalhar para a indústria de esmalte e
cerâmica. Hoje, Juan é um empresário bem sucedido no setor.
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Do que eu falo quando eu falo de corrida
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Webrun
Notícias, saúde, calendário, fotos e serviços
Runner's World
Notícias online da célebre revista americana
O2 On Line
Site da revista brasileira especializada no tema
Running Times Online
Outra opção de portal de revista nos EUA
Calendário da IAAF
Agendas de corridas mundo afora
Do tabagismo ao sobrepeso
3 Zone
da Tri Sport
Dos 13 aos 37 anos, o argentino era um fumante compulsivo. “Eram
três maços por dia. Quando acordava, eu acendia um cigarro antes
de acender a luz”, lembra. Com o nascimento da única filha, ele
resolveu abandonar o vício mais ganhou um sobrepeso. Aos 52 anos,
estava com 100 kg quando resolveu iniciar no esporte:
Corpore
Centro de referência e representação do corredor
junto à sociedade
— A minha primeira maratona foi com 54 anos, em Blumenau. Corri
oito vezes 42km. O meu melhor tempo foi na Maratona de Berlim, em
2003, com 3h35m. Foi nessa prova que o (queniano) Paul Tergat
bateu o recorde mundial (2h04m55).
Empolgado com o mundo da corrida, Juan reparou que a maratona
nas Olimpíadas de Atenas-2004 não havia representantes argentinos.
Com experiência no mundo dos negócios, ele criou a Buenos Aires
Runners, que promove corridas e levanta dinheiro para corredores
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Márcio Villar
blog
Jorge Ultramaratonista
blog
Running news
Notícias do mundo da corrida
Foco Radical
Fotos de corrida
Podcorrer.com
Blog
Portal do corredor
Notícias sobre corridas no Norte e Nordeste
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Runners, que promove corridas e levanta dinheiro para corredores
carentes com bom potencial.
NO MUNDO DOS TÊNIS
Adidas
O projeto deu certo e os organizadores da K42 de Villa La Angostura
lhe procuraram em 2008 para levar a marca ao Brasil. Sem pensar
duas vezes, ele já sabia que o evento cairia como uma luva em
Bombinhas, lugar que já frequentava desde 1984.
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