MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
Autorizado pela Resolução n° ...........do Conselho Superior
Jaguari, RS, Brasil
2012
1
Presidente da República
Dilma Rosseuff
Ministro da Educação
Aloizio Mercadante
Secretário da Educação Profissional e Tecnológica
Marco Antonio de Oliveira
Reitora do Instituto Federal Farroupilha
Carla Comerlato Jardim
Pró-reitor de Ensino
Sidinei Cruz Sobrinho
Equipe Técnica
Mariglei Severo Maraschin
Tanira Marinho Fabres
Neiva Lilian Ferreira Ortiz
Maria Rute Depoi da Silva
Greice Gonçalves Girardi
Denírio Itamar Lopes Marques
Maria Teresinha Kaefer
Joze Medianeira dos Santos Andrade Toniolo
Vítor Schlickmann
Roberta Goergen
Vantoir Roberto Brancher
Roberson Macedo de Oliveira
Janete Maria De Conto
2
SUMÁRIO
1 DADOS CADASTRAIS DO PROPONENTE.................................................................6
2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO.......................................................................6
Apresentação.............................................................................................................6
Caracterização atual da Instituição........................................................................10
Justificativa e Marco conceitual, metodológico e legal.......................................12
Justificativa...........................................................................................................12
Demanda da formação de educadores do campo...............................................14
Educação do Campo: conceito, metodologia e marco legal...............................15
Objetivos do curso.......................................................................................................18
Diagnóstico da situação atual da formação de profissionais para a docência para
os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio....19
Perfil do profissional..................................................................................................23
Papel do docente e estratégias pedagógicas ..........................................................25
Área de atuação profissional ....................................................................................27
Caracterização do curso.............................................................................................27
Organização Curricular ..............................................................................................28
Matriz Curricular...........................................................................................................32
Quadros da Disposição das Disciplinas nos núcleos e respectivas
habilitações...................................................................................................................33
Quadro 1: Núcleo Comum (equivalente a todas as habilitações).................33
Quadro 2: Núcleo Específico – Habilitação Linguagens e Códigos.............34
Quadro 3: Núcleo Específico – Habilitação Ciências Humanas e Sociais
Quadro 4: Núcleo Específico – Habilitação Ciências da Natureza................35
Quadro 5: Núcleo Específico – Habilitação Matemática................................36
Quadro 6: Núcleo Específico – Habilitação em Ciências Agrárias...............36
Quadro 7: Núcleo de Atividades Integradoras................................................37
Quadro 8: Atividades Complementares...........................................................37
Quadro 9: Resumo da Carga Horária do Curso Licenciatura do Campo
Representação Gráfica do Curso ...............................................................................40
Distribuição do Curso e habilitações em semestres......................................47
Ementário......................................................................................................................67
Ementas do Núcleo Atividades Integradoras.........................................................142
Estágios.................................................................................................... .................142
Práticas Pedagógicas Integradas.............................................................................147
Atividades
Complementares.........................................................................................................147
Núcleo Docente Estruturante....................................................................................149
Colegiado....................................................................................................................150
Infraestrutura do Curso.............................................................................................150
Identificação da Equipe Responsável
...........................................................151
Metas a serem alcançadas ao longo de três anos de implementação do
curso............................................................................................................................184
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Desenvolvimento de metodologias com base no uso pedagógico de recursos de
tecnologia de comunicação e informação...............................................................186
Vinculação do curso de formação com linhas de pesquisa e extensão...............188
Oferta de formação nas regiões metropolitanas e no interior da Unidade Federada
......................................................................................................................................190
Desenvolvimento de estágios curriculares em articulação com o sistema público
de educação básica....................................................................................................185
Avaliação do Curso....................................................................................................192
Critérios de aproveitamento e procedimentos de avaliação de competências
profissionais anteriormente desenvolvidas............................................................192
3 POLÍTICAS DE ACESSO ........................................................................................193
4 POLÍTICAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ......................................................198
5. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO ............................................................204
6. ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................................................212
7. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................................................................217
8. DIPLOMAÇÃO .......................................................................................................219
9. PLANO GERAL DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO ...........................................219
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................223
APÊNDICE ..................................................................................................................225
ANEXOS
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1 DADOS CADASTRAIS DO PROPONENTE
Órgão/Entidade Proponente Nome da Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA
CNPJ: 10662072/0001-58
Endereço: Rua Esmeralda, 430 - Faixa Nova - Camobi
Cidade: Santa Maria
UF: Rio Grande do Sul
CEP: 97110-767
Esfera Administrativa: Reitoria: Santa Maria
DDD: 55
Fone: 3218-9800
Fax: 55 3218-9801
E-mail reitor@: carlacjardim@IF FARROUPILHA.edu.br
Nome do Responsável Reitor: Carla Comerlato Jardim
Local de Desenvolvimento do Curso: Câmpus Jaguari
Diretora Geral do Câmpus: Tanira Fabres
2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Título do Projeto Político Pedagógico: Licenciatura em Educação do Campo do
Instituto Federal Farroupilha
Apresentação:
A Lei Nº 11.892/2008 institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica
e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, com a
possibilidade da oferta de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e
multicampi. Os Institutos são equiparados às Universidades como instituições
acreditadoras e certificadoras de competências profissionais, além de detentores de
autonomia universitária. Foram criados pelo Ministério da Educação, por meio do Plano
de Desenvolvimento da Educação (PDE), e trazem como ideologia uma nova
concepção de educação profissional de nível técnico e tecnológico.
Os IFs podem oferecer cursos de formação inicial, cursos técnicos, superiores,
superiores de tecnologia, licenciaturas e bacharelados. Também podem ofertar
especialização, mestrado e doutorado.
5
A Lei de criação dos IFs é clara quando estabelece a obrigatoriedade de um
mínimo de 50% de vagas voltadas para a formação técnica de nível médio,
preferencialmente na modalidade integrada, 20% das vagas nos cursos de
Licenciaturas e cursos de formação de professores e os 30% restantes de vagas
podem ser em cursos de Tecnologia, Bacharelados, Pós- Graduação e cursos de
Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores (FIC).
Os IFs nasceram alicerçados na possibilidade da oferta de escolarização
pública, gratuita e de qualidade aos jovens e adultos pertencentes à comunidades que
por muitos anos ficaram impossibilitados de escolarização. Os eixos tecnológicos
ofertados nos câmpus dos Institutos devem estar alicerçados em necessidades
oriundas
das
comunidades
de:
quilombolas
rurais,
quilombolas
urbanos,
assentamentos urbanos, assentamentos rurais, pescadores, favelados, comunidades
ribeirinhas, agricultores e agricultoras e demais movimentos sociais.
Segundo Pacheco (2009),
Os Institutos Federais apresentam uma organização pedagógica verticalizada,
da educação básica a superior, sendo este um dos fundamentos dos Institutos
Federais. (…) permite que os docentes atuem em diferentes níveis de ensino e
que os discentes compartilhem os espaços de aprendizagem, possibilitando o
delineamento de trajetórias de formação que pode ir da formação inicial ao
doutorado, construindo seu itinerário formativo. (p. 9)
O Instituto Federal Farroupilha foi criado pela lei Nº 11.892/2008, através da
integração da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete- EAFA/RS e do Centro Federal
de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul- CEFET/SVS, a Unidade
Descentralizada de Ensino de Júlio de Castilhos e a Unidade Descentralizada de
Ensino de Santo Augusto.
Atualmente, é composto por 07 câmpus: Alegrete, Júlio de Castilhos, Panambi,
Santa Rosa, Santo Augusto, São Borja e São Vicente do Sul, 35 polos de Educação a
Distância e 02 câmpus em implantação: Jaguari e Santo Ângelo. A sede da Reitoria
está localizada em Santa Maria, estrategicamente para garantir condições adequadas
de comunicação e integração da gestão institucional com as Unidades.
O IF FARROUPILHA caracteriza-se como Instituição de natureza jurídica e
autárquica, o que lhe confere autonomia administrativa, patrimonial, financeira,
didático-pedagógica e disciplinar.
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional, o IF FARROUPILHA
apresenta como base filosófica para suas ações, a MISSÃO: “Promover a educação
profissional científica e tecnológica, por meio do ensino, pesquisa e extensão, com foco
6
na formação de cidadãos críticos, autônomos e empreendedores, comprometidos com
o desenvolvimento sustentável.”
A proposta de trabalho para a implantação de um Câmpus do Instituto Federal
Farroupilha em Jaguari, na localidade conhecida como Chapadão, está em
consonância com os objetivos de desenvolvimento endógeno da região do “Vale do
Jaguari”, considerando as atividades desenvolvidas na região, que está localizada na
Região Centro Ocidental Rio-Grandense, e é composta por 09 municípios: Cacequi,
Capão do Cipó, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, Santiago, São Francisco de
Assis, São Vicente do Sul e Unistalda. Possui uma área total de 11.266 Km², o que
corresponde a 4,5% do território do estado do RS.
A região de abrangência geográfica do Câmpus apresenta um número
expressivo de assentamentos rurais do Incra: São Gabriel, Santana do Livramento,
Alegrete, Manoel Viana, São Borja, Tupanciretã, Jóia e Júlio de Castilhos.
7
Outros municípios que não compõem o Vale do Jaguari, porém por sua
localização geográfica e identificação, tanto no que se refere ao tipo de população, às
atividades desenvolvidas e ao tipo topográfico, também compõem a região de
abrangência direta deste Câmpus: São Pedro do Sul, Dilermando de Aguiar, Rosário do
Sul e Santa Maria.
Com a finalidade de aprofundar as reflexões sobre o Vale do Jaguari, o
Planejamento Estratégico do COREDE VJ (2010) expõe as constatações de maior
interesse para justificar a necessidade de políticas públicas que fomentem a questão
histórica, econômica, social, cultural e ambiental da região: predomínio de empresas de
âmbito familiar; agricultura familiar carece de infraestrutura e de uma política de crédito
que estimule a diversificação das atividades produtivas; produtos agropecuários com
8
baixo valor agregado; excessivo número de agricultores informais; baixo nível
tecnológico na agroindústria; insuficiente informação aos agricultores/assistência
técnica; escassez de cidadãos capacitados para atuar em praticamente todos os
setores da economia; baixo nível de empreendedorismo no setor agropecuário;
autoestima baixa por falta de perspectivas; debilidade na formação para o
associativismo, dificultando a cooperação e a união de forças na busca de soluções
para as questões locais/ regionais.
Pelos objetivos dos Institutos, pelas características da região, pela proposta que
se configura e pela infraestrutura já existente no Câmpus é que se justifica a
implantação do Curso de Licenciatura, nas 5 habilitações, propostas, sendo a primeira
Licenciatura nessa área a ser ofertada na Instituição e o projeto piloto do IF
FARROUPILHA para Educação do Campo.
Caracterização atual da Instituição:
Dentro destas perspectivas e constatações, o Câmpus Jaguari do Instituto
Federal Farroupilha surge como alternativa para minimizar o principal problema sócioeconômico da região: o esvaziamento da força de trabalho jovem na região. Quando a
população jovem, da região (15 a 19 anos) expande-se a 0,5%, no Vale do Jaguari a
mesma, decresce a 2% ao ano.
Entende-se assim, como causas deste fenômeno situações multidimensionais e
complexas,
que
envolvem
variáveis
econômicas,
sociais,
políticas,
culturais,
ambientais, etc. No entanto, algumas constatações, comprovadas pelos dados de
crescimento e renda fazem pensar sobre a falta de perspectivas regionais de
qualificação profissional, de oportunidades de trabalho e de auferir salário/renda, como
fatores determinantes para essa realidade, numa região onde quase metade da
população está assistida pelo Programa Bolsa-Família.
O Câmpus Jaguari do Instituto Federal Farroupilha possui uma área de 102
hectares, sendo que destes, 57 ha são formados por áreas cultiváveis, 30 ha por mata
nativa, 05 ha são reservatórios artificiais de água e 10 ha onde estão localizadas as
construções arquitetônicas, algumas já concluídas e outras em fase de construção.
Atualmente o Câmpus Jaguari está em fase de implantação, com a nomeação
da Comissão pela Portaria Nº 1075/2012 a qual desvincula esta Unidade do Câmpus
São Vicente do Sul.
9
O Câmpus Jaguari tem vocação agrícola e deverá (cumprindo o estabelecido
nas consultas populares no Vale do Jaguari) ofertar prioritariamente formação para as
pessoas do campo, através do Centro do Agricultor. Os cursos deverão ser ofertados
na modalidade da pedagogia da alternância, voltados à agricultura familiar,
agroecologia, agroindústria familiar, vitivinicultura e turismo rural, entre outros previstos
no Eixo Tecnológico dos Recursos Naturais/Área das Ciências Agrárias.
Está sendo formalizada a parceria do IF FARROUPILHA-RS com o
INCRA/Pronera para a oferta de Curso Técnico de Nível Médio em Agroecologia, na
modalidade PROEJA, para atender os assentamentos de: Jóia, Tupanciretã, Júlio de
Castilhos, Alegrete, Manoel Viana, São Borja, São Gabriel, Santana do Livramento e
Alto-Camaquã, num total de 120 vagas/ano. Este projeto visa a formação de um
Centro de Proeja em Educação do Campo no Vale do Jaguari.
Visando o cumprimento da Lei 11.892/2008, que prevê o mínimo de 20% das
vagas ofertadas nos Institutos Federais em Cursos de Licenciatura e Formação de
Professores, a oferta de escolarização às comunidades dos movimentos sociais, a
possibilidade de verticalização na construção de itinerários formativos de jovens e
adultos do campo e promoção do cumprimento das ações previstas quando da
construção do Projeto para a criação de um Câmpus do IF FARROUPILHA no Vale do
Jaguari, entende-se como ação fundamental a implantação do Curso de Licenciatura
em Educação do Campo, no IF FARROUPILHA-Câmpus Jaguari.
Implantar um Curso de Licenciatura em Educação do Campo no Câmpus
Jaguari significa adotar medidas inovadoras com significativo caráter social,
possibilitando a elevação do índice de desenvolvimento humano através do
estabelecimento de estratégias que promovam o desenvolvimento das populações
rurais, visando a mudança paradigmática de olhar a cultura, os valores, as concepções
de mundo do homem do campo. A Licenciatura em Educação do Campo propiciará
reflexões sobre educação na sociedade contemporânea para fora dos limites do
espaço urbano.
A região caracteriza-se por municípios nos quais as relações sociais e
econômicas fundam-se nos valores da vida e cultura camponesas, por isso, é
fundamental propiciar ações que permitam reflexões sobre o papel da sociedade civil
organizada na conquista de espaços na agenda política e na efetivação de uma
educação pública, oriunda dos anseios dos povos do campo.
10
O Câmpus Jaguari deverá ser o Centro em Educação do Campo do IF
FARROUPILHA/RS.
Atualmente o IF FARROUPILHA conta com 9456 (nove mil, quatrocentos e
cinquenta e seis) alunos, regularmente matriculados nos diversos níveis e modalidades
de ensino, distribuídos nos 7 (sete) câmpus que o integram, dos quais se destaca:
- Curso FIC – 478 alunos
- CERTIFIC – 441 alunos
- TÉCNICOS – 4.085 alunos
- TÉCNICO modalidade EAD- 1.225 alunos
- ESPECIALIZAÇÃO (latu sensu) – 352 alunos
- BACHARELADO - 251 alunos
- LICENCIATURA – 711 alunos
- MULHERES MIL – 283 alunos
- PROEJA MÉDIO – 585 alunos
- SUPERIOR TECNOLOGIA – 1.045 alunos
(Fonte: SISTEC – 04/ 07/12)
Desta forma, percebe-se a abrangência e a função social que o IF
FARROUPILHA vem cumprindo, na perspectiva da formação profissional e tecnológica,
juntamente com a formação social e política dos cidadãos.
Justificativa e Marco conceitual, metodológico e legal:
Justificativa
O Instituto Federal Farroupilha, Câmpus Jaguari, está localizado na região do
Vale do Jaguari, Centro Ocidental Rio Grandense, composto por nove municípios:
Cacequi, Capão do Cipó, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, Santiago, São
Francisco de Assis, São Vicente do Sul e Unistalda. Tendo uma estrutura física
existente no município de Jaguari, mais especificamente na localidade de Chapadão.
O povoamento da colônia de Jaguari começou em 1885, quando alguns colonos
instalaram-se na chamada “região das matas”, mas oficialmente a colônia de Jaguari
foi fundada em 1889, onde se estabeleceram aproximadamente mil italianos.
A região do Vale do Jaguari apresentou em 2009 um PIB total de R$ 1.377.752,
o que correspondia a 0,64% do total do estado. No entanto, a região concentra, no
mesmo período, 1,1% da população do estado, o que indica a distribuição desigual do
11
PIB e coloca esta região como a última colocada no ranking estadual, embora não seja
a região com menor população. (FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de
Contabilidade Social)
Outros municípios que não compõem o Vale do Jaguari, porém, por sua
localização geográfica e identificação, tanto no que se refere ao tipo de população, às
atividades desenvolvidas e o tipo topográfico, compõem a região de abrangência direta
deste Câmpus são: São Pedro do Sul, Dilermando de Aguiar, Rosário do Sul e Santa
Maria.
O desenvolvimento de uma região deve passar pela educação dos seus
habitantes. Entretanto, para concretizarmos esse processo educativo, precisamos estar
sintonizados com a realidade existente, tendo como premissa de trabalho, o
desenvolvimento regional, focado nas atividades locais.
Além disso, a região de abrangência geográfica do Câmpus Jaguari apresenta
um número expressivo de assentamentos rurais do Incra: São Gabriel, Santana do
Livramento, Alegrete, Manoel Viana, São Borja, Tupanciretã, Jóia e Júlio de Castilhos.
Fato que justifica a oferta de uma Licenciatura em Educação do Campo, integrando
Ensino, Pesquisa e Extensão.
No projeto político, social e econômico do agronegócio, encontram-se as
grandes monoculturas, as grandes extensões de terra, o uso intensivo da
tecnologia e do agrotóxico, os transgênicos, as culturas para exportação, a
concentração de terra, o trabalho assalariado e o desemprego e o desrespeito
ao meio ambiente. (…) Por outro lado, no projeto camponês, trabalhadores
lutam por terra, produzem alimentos diversificados para o consumo interno e
vivem, muitas vezes, um mundo de vivências. São considerados pelos
defensores do agronegócio como ineficientes para os padrões de produção
capitalista. (MENEZES NETO, 2009, p.25)
Cabe a equipe de implantação do Câmpus Jaguari posicionar a Unidade
favoravelmente ao direito dos povos do campo de acesso à terra e considerar a
reforma agrária, a agricultura familiar e as pequenas cooperativas agrícolas como
necessárias ao desenvolvimento econômico e não como algo anacrônico.
A história nos mostra que não temos uma tradição nem na formulação de
políticas públicas, nem no pensamento e na prática de formação de
profissionais da educação que focalize a educação do campo e formação de
educadores do campo como preocupação legítima. (ARROYO, p.158, 2007)
Até então, o nosso sistema escolar pensa o urbano, apenas como paradigma
urbano. A formulação de políticas educativas e públicas, pensa na cidade e nos
12
cidadãos urbanos como protótipo de sujeitos de direito. Apesar disso, o campo e a
diversidade de seus povos não são esquecidos. Diante disso, o Instituto Federal
Farroupilha, Câmpus Jaguari, acredita nesta proposta oferecida pela Secretaria de
Educação Superior, Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica e Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão em consonância com o
Programa Nacional de Educação do campo - PRONACAMPO.
Demanda da formação de educadores do campo:
Considerando a universalização do ensino fundamental e médio, previsto na
LDN 9394/96, e consequentemente a expansão desses níveis na educação básica,
cresce concomitante a isso a necessidade de formação de educadores em nível
superior
Segundo a Pesquisa Nacional de Reforma Agrária (2004), constatou-se uma
queda no quantitativo de
estudantes que frequentam as escolas no campo,
acentuando ainda mais esse número quanto se trata do ensino médio. Muitos são os
fatores apontados pelos pesquisadores, entre eles destacamos aqui a formação de
professores, especialmente nas áreas de ciências da natureza e matemática. Também
outro fator a considerar, é a evasão nos cursos de licenciatura nas Universidades e a
precarização de recursos, desqualificando os cursos em andamento.
Acreditamos que os cursos de Licenciatura necessitam um olhar mais próximo,
especialmente aqueles voltados para as práticas pedagógicas direcionadas ao campo.
Nesse sentido, propomos um Curso de Licenciatura em Educação do Campo
que contemple o universo do campo, contribuindo para a construção de alternativas
pedagógicas que façam a diferença, na articulação entre o conhecimento sistematizado
e o conhecimento popular. Sendo assim, acreditamos que o Curso de Licenciatura em
Educação do Campo será um espaço de qualificação profissional aos educandos–
educadores, ao mesmo tempo que ofereça a docência voltada para a qualidade social,
também oportunize espaços de gestão pedagógica e comunitária.
A proposta está em consonância com o Edital de Chamada Pública Nº 02, de 31
de agosto de 2012, chamada pública para seleção de Instituições Federais de
Educação Superior- IFES, objetivando a criação de cursos de Licenciatura em
Educação do Campo.
13
O Programa visa apoiar a implantação de cursos regulares de Licenciaturas em
Educação do Campo, que integrem ensino, pesquisa e extensão e promovam a
valorização da educação do campo, com no mínimo 120 vagas para cursos novos.
O presente Edital visa também estabelecer critérios e procedimentos para
fomento de cursos regulares de Licenciatura em Educação do Campo, destinados à
formação de professores para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio nas escolas localizadas em áreas rurais, mediante assistência financeira
às Instituições Federais de Educação Superior - IFES
Educação do Campo: conceito, metodologia e marco legal
O conceito de educação do campo visa garantir ao trabalhador/a do campo o
direito de educar-se de acordo com suas particularidades culturais e especificidades de
vida e de luta. Corresponde ao reconhecimento que historicamente o estado negou a
educação deste teor à população do campo.
Fernandes et al. (2004) afirmam que a utilização da expressão “do campo” foi
adotada em função da reflexão sobre o “(...) sentido atual do trabalho camponês e das
lutas sociais e culturais dos grupos que hoje tentam garantir a sobrevivência deste
trabalho.”
Aprofunda-se a definição de campo como:
(...)lugar de vida, onde as pessoas podem morar, trabalhar, estudar com
dignidade de quem tem o seu lugar, a sua identidade cultural. O campo não é
só o lugar da produção agropecuária e agroindustrial, do latifúndio e da
grilagem da terra. O campo é espaço e território dos camponeses e dos
quilombolas(...). (Fernandes et al., 2004,p.137)
Segundo as Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas escolas
do
campo (Parecer 36/2001 e a Resolução 01/2002 ) a identidade da escola do campo
define-se pela sua articulação com a realidade vivida pelos sujeitos, no sentido de
resgatar os caracteres próprios que constituem o homem do campo, no respeito ao
processo de construção coletiva, de preservação da cultura, fazendo a articulação
entre os saberes da vida e os saberes oficiais ou sistematizados.
Referendando as diretrizes (2002), a educação do campo além de garantir a
universalização a esta população a educação básica profissional de nível técnico, deve
também trazer na sua proposta pedagógica o trabalho como princípio educativo,
respaldado pelo caráter formativo do trabalho e da educação como ação humanizante.
14
Ainda, o trabalho como produtor dos meios de vida, tanto nos aspectos materiais como
culturais, ou seja, de conhecimento, de criação material e simbólica, e de formas de
sociabilidade (CIAVATTA 2009 Apud: Marx, 1979).
Faz-se necessário que a educação do campo seja ancorada numa relação de
horizontalidade entre a escola e a comunidade, produzindo movimentos que gerem
práticas com possibilidades de internalização fundada numa concepção de educação
emancipatória, na construção de alternativas no campo, através do desenvolvimento
social, economicamente justo e sustentável.
Sendo assim, acreditamos numa proposta de educação do campo que
potencialize práticas de emancipação humana, para isso é necessário pensar o
processo formativo também dos educadores, numa proposta que viabilize a
possibilidade de inserção no espaço da comunidade (tempo comunidade), alicerçado
pelo tempo escola, contribuindo na universalização conjunta
do trabalho e da
educação.
Quando falamos em educação NO campo nos referimos ao direito dos cidadãos
permanecerem no lugar que vivem, isso inclui ser educado no lugar onde vivem. DO
campo é pensar a educação a partir do seu lugar, das suas necessidades e da sua
participação, ter o direito à escolarização neste espaço de convívio e de sustento, para
a elevação da escolaridade dos sujeitos nascentes do campo.
Assim, a educação do campo que se propõe, a partir deste novo conceito, está
recheada de intencionalidade social e política, voltada para a construção de uma nova
dinâmica de vida, desmistificando a ideia de que o campo é lugar de atraso,
valorizando e criando possibilidades de trabalho, de sustento, de convívio e de
qualidade social.
A Lei 9394/96 apresenta, em seu Artigo 23: “A Educação Básica poderá
organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de
períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em
outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do
processo de aprendizagem assim o recomendar.”
A legislação educacional brasileira apresenta uma sólida base legal para a
instituição de políticas públicas diferenciadas, destinadas ao atendimento escolar das
pessoas que vivem e trabalham no campo.
... a educação rural ignorada e marginalizada está mostrando seu rosto, o
verdadeiro, não a caricatura tão repetida: reduzir a educação à escolinha rural,
15
à professora desqualificada, às massas de analfabetos. Uma visão
preconceituosa que os educadores rurais vão desconstruindo. (ARROYO in:
KOLLING, 1999).
Aos poucos vem-se desconstruindo esses paradigmas, através dos movimentos
sociais do campo e de políticas públicas educacionais com cursos de formação,
formando educadores e educadoras capacitados a atuar na especificidade social e
cultural dos povos do campo.
O Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei nº 10.172/01,
estabelece metas a serem cumpridas em dez anos, contados a partir da data de sua
aprovação.
Alguns dos capítulos do PNE referem-se à educação para as populações que
vivem e trabalham no campo, de forma imprecisa e, por vezes, imprópria. Seria
esperado que as localidades rurais recebessem tratamento diferenciado e específico,
porque são elas as que apresentam de forma mais acentuada os problemas, cuja
solução o Plano considera prioritária. Entretanto, isso não aconteceu.
As diretrizes operacionais para a educação do campo, em consonância com as
aspirações dos movimentos sociais do campo, estabeleceram como um dos elementos
fundamentais a organização das escolas. Isso
deverá ocorrer mediante a
apresentação de propostas pedagógicas, elaboradas no âmbito da autonomia das
instituições de ensino, que contemple a diversidade do campo em todos os seus
aspectos (sociais, culturais, políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia) e a
flexibilização dos tempos e espaços escolares, assegurando, uma metodologia
diferenciada a esses educandos, calcada na Pedagogia da Alternância.
O projeto de Licenciatura em Educação do Campo do IF FARROUPILHA –
Câmpus Jaguari está embasado na concepção de Santana (2009): “Há que se pensar
uma imagem de identidades para o educador do campo conduzidas pela promoção de
espaços de formação e valorização profissionais. Por isso, se os professores não
podem ser trabalhadores rurais, que sejam pessoas sensíveis às causas locais.”
Objetivos do curso:
Pela natureza específica do Câmpus Jaguari, que inicia seu processo de
implantação como uma Unidade de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia Farroupilha-RS e traz em sua vocação a possibilidade de tornar-se o
Centro de Referência em Educação do Campo desta Instituição da Rede Federal de
16
Educação Profissional e Tecnológica, consolidando os valores apontados no Plano de
Desenvolvimento Institucional, são objetivos do Curso:
Objetivo Geral:
Cumprir a Política Nacional de Educação do Campo e possibilitar a inclusão social ao
formar professores para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, na
modalidade de Licenciatura em Educação do Campo, dialogando com a realidade
sócio-econômica-ambiental e cultural específica da região de abrangência do IF
FARROUPILHA - RS e das populações que trabalham e vivem no campo. Assim como
os saberes que dizem respeito ao fazer pedagógico e didático, construindo uma
formação acadêmica e científica articulada com os saberes advindos do campo.
Objetivos Específicos:
1- Formar professores para o exercício da docência multidisciplinar em Escolas do
Campo nos Eixos Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e Sociais, Ciências da
Natureza, Matemática e Ciências Agrárias;
2- Oferecer formação para educadores das Escolas do Campo, capazes de fazer a
gestão de processos educativos e produzir soluções para questões inerentes a sua
realidade, vinculados à construção e execução de projetos sustentáveis, estimulando o
desenvolvimento das populações do campo;
3- Fomentar a efetiva expansão do Ensino Fundamental e Médio no campo,
imprescindíveis para a melhoria da qualidade de vida do homem do campo;
4- Proporcionar, através das ações de ensino, pesquisa e extensão advindas da
implantação da Licenciatura em Educação do Campo, a verticalização de atividades
voltadas ao homem do campo;
5- A partir da implantação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, garantir
ao Câmpus Jaguari, o lugar, o espaço de Centro de Referência em Educação do
Campo, no IF Farroupilha;
6- Fortalecer, a partir da implantação do Curso de Licenciatura em Educação do
Campo, as ações entre as parcerias público e privadas já estabelecidas pelo Câmpus
Jaguari na região;
17
7. Contribuir para o desenvolvimento das escolas do campo, através da formação de
profissionais que promovam projetos de pesquisa e de extensão conectados com a
prática e os desafios da escola;
8. Fomentar a prática do currículo integrado no curso e nas escolas e espaços que os
profissionais atuam.
Diagnóstico da situação atual da formação de profissionais para a docência para
os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Tem sentido pensar em políticas de formação de educadoras e educadores
do campo? Seria esta questão uma preocupação legítima para os
responsáveis pela formulação de políticas públicas? Seria uma dimensão a
merecer a atenção do pensamento sobre formação de educadores? Mais em
concreto, seria uma preocupação necessária para o repensar dos currículos
dos cursos de pedagogia e licenciatura? A história nos mostra que não temos
uma tradição nem na formulação de políticas públicas, nem no pensamento e
na prática de formação de profissionais da educação que focalize a educação
do campo e a formação de educadores do campo como preocupação
legítima. (ARROYO, 2007, p. 158)
No que se refere à formação de profissionais para docência, reportamo-nos a
LDB 9394/96, TÍTULO VI, Dos Profissionais da Educação: § 1º A União, o Distrito
Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a
formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído
pela Lei nº 12.056, de 2009)..
Diante disso, ressaltamos a importância e a necessidade desta Licenciatura em
Educação do Campo que vem ao encontro da demanda e dos anseios da região. Para
tanto, elencamos abaixo as Coordenadorias Gerais de Educação (CRE´s) que fazem
parte da região de abrangência do IF FARROUPILHA.
8ª- Santa Maria,
9ª- Cruz Alta,
10ª- Uruguaiana,
14ª- Santo Ângelo,
17ª- Santa Rosa,
19ª-Santana do Livramento,
32ª -São Luiz Gonzaga,
18
35ª - São Borja,
36ª- Ijuí
O gráfico 1 apresenta o total de escolas, que estão instaladas dentro dos
Assentamentos. Conforme o gráfico constatamos que na região de abrangência do IF
FARROUPILHA temos 42 escolas em assentamentos.
Gráfico 1: Relação do número de escolas, de acordo com suas CREs, instaladas em
Assentamentos.
As Escolas Estaduais de Educação do Campo do Estado do Rio Grande do Sul
atuam nas modalidades: pré-escola, ensino fundamental, ensino médio, educação
profissional, educação especial e educação de jovens e adultos(semi-presencial e
presencial). É importante destacar que os dados aqui apresentados se referem a
Educação do Campo na Rede Estadual, sem considerar, as escolas municipais.
Fazem parte do contexto do Estado do Rio Grande do Sul um universo
significativo de educadores 5.853 (cinco mil, oitocentos e cinquenta e três), em
exercício no ano de 2011, especificamente na zona rural, da rede estadual de ensino.
19
O Gráfico 2 apresenta o total de professores que, no ano de 2011, estiveram em
sala de aula nas escolas estaduais. Nota-se que a divisão ocorre por CREs, sendo
levado em consideração apenas as inseridas na área de abrangência do IFFarroupilha, e que o número total de professores por coordenadoria varia de 28 a 432.
Dentro disso, aponta-se que 06 (seis) profissionais possuem ensino fundamental
incompleto, 17 (dezessete) fundamental completo, 436 (quatrocentos e trinta e seis)
com ensino médio- normal/magistério, 170 (cento e setenta) com ensino médio e 5.161
(cinco mil, cento e sessenta e um) com superior completo.
Gráfico 2: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio
– Normal/Magistério.
20
Gráfico 3: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio.
Os gráficos 2 e 3 retratam a escolaridade dos professores que estão atuando
nas escolas inseridas no meio rural. Esse estudo foi feito nas CREs de abrangência do
IF FARROUPILHA e apresenta que a maioria dos professores que hoje estão em sala
de aula possui o Ensino Superior Completo. Por outro lado, a mesma pesquisa mostra
que é elevado o número de pessoas que não possuem formação de professor e estão
em sala de aula. Demais gráficos, que retratam a realidade educacional do Campo no
Rio Grande do Sul, estão em anexo. (APÊNDICE 1)
Perfil do profissional:
O IF FARROUPILHA, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que:
• tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;
• sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado
com o desenvolvimento regional sustentável;
• tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica,
tecnológica e científica;
• atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;
21
• saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da
convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista
divergentes;
• sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos
conhecimentos;

Demonstrem compromisso, respeito e tolerância acerca das questões
éticas, étnicas, religiosas, culturais e de gênero;

Tenham capacidade de orientar, elaborar e executar projetos econômicos,
sociais, culturais e ambientais locais sustentáveis;

Compreendam criticamente o processo histórico de produção do
conhecimento científico e suas relações com o modo de produção da vida
social;
A partir desse perfil, no Curso de Licenciatura em Educação do Campo os
professores formados, com as respectivas habilitações, são profissionais com:

capacidade
teórico-metodológica
na
construção
de
estratégias
pedagógicas pertinentes à realidade da Educação do Campo;

compreensão da importância dos fundamentos históricos-filosóficoscientíficos que influenciam o pensamento pedagógico, na construção da
Educação do Campo;

atuação flexível e percepção sobre os processos formadores dos sujeitos
do campo;

conhecimento do papel do trabalho interdisciplinar e transdisciplinar na
produção do conhecimento pedagógico, bem como o comprometimento
para com este trabalho, respeitando a realidade da Educação do Campo;

participação no debate sobre as questões atuais a respeito da Educação e
em especial da Educação do Campo;

Compreensão do seu papel político como educador do campo.
A partir desse perfil o egresso do Curso poderá atuar:
22
- Na gestão de processos educativos escolares que envolvam a educação básica nos
diferentes níveis e modalidades, no que se refere a construção e organização do
trabalho escolar de cunho pedagógico, no qual encontra-se inserido o projeto político
pedagógico.
- Na educação fundamental anos finais e ensino médio, somado a educação
profissional de nível médio e formação inicial e continuada de trabalhadores,
agregando ainda a modalidade de Educação de Jovens.
-Na docência, nas áreas específicas de conhecimento que constituem o curso: Eixos
Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e Sociais, Ciências da Natureza,
Matemática, Ciências Agrárias.
-Na gestão de processos educativos da comunidade; trabalho que dê forma e contribua
na organização das famílias, dos sujeitos como formação de lideranças, no sentido de
propor iniciativas que viabilizem o desenvolvimento sustentável do campo.
Papel do docente e estratégias pedagógicas
A discussão sobre a formação docente é por si só complexa, demanda muitos
estudos, nem sempre considerados pelos sistemas de ensino, responsáveis pela oferta
de oportunidade de estudos contínuos aos professores. Para avançarmos nessa
discussão, faz-se necessário apresentar alguns conceitos básicos que envolvem a
temática. Pensamos a educação como o faz Antonio Joaquim Severino:
Um processo social de trabalho que se constitui de modo fundamental de
atividades que se
situam no âmbito da prática simbólica, ou seja, é um
processo social cujas atividades de trabalho se dão efetivamente por
mediação simbólica, mas com objetivos convergentes de inserir os indivíduos
educandos no tríplice universo do trabalho, da sociabilidade e da cultura
simbólica (SEVERINO, 2006, p. 64).
A escola, vista na lógica da educação do campo, ressignifica as especificidades
desse contexto, possibilitando a elevação da autoestima e autoconfiança das
populações, buscando uma vida digna neste espaço. Os processos educativos ali
desenvolvidos, tanto os escolares como os não escolares, estão voltados para buscar a
sociabilidade, ampliando as possibilidades de vida e trabalho no campo.
Os professores, que atuarão como docentes do Curso de Licenciatura em
Educação do campo do Campus Jaguari, participarão de uma formação que
23
contemplará conhecimentos da Educação do Campo, Pedagogia da Alternância,
Projeto Pedagógico do Curso e planejamento das atividades. Após esse processo, os
professores
terão reuniões sistemáticas para planejamento, (re)planejamento e
acompanhamento das atividades do tempo comunidade e tempo escola.
O professor que atuará no curso precisará continuamente:
- Identificar o Processo de ensino- aprendizagem como processo humano em
construção;
- Identificar os aspectos filosóficos e sociais que definem a realidade educacional;
- Possuir conhecimento sólido e abrangente na área de atuação, com domínio das
práticas da educação do campo;
- Possuir capacidade crítica para analisar de maneira conveniente os seus próprios
conhecimentos;
- Assimilar novos conhecimentos científicos e ou/ educacionais e refletir sobre o
comportamento ético que a sociedade espera de sua atuação e de suas relações com
o contexto cultural, sócio-econômico e político;
- Compreender o Processo Social da Ciência e a sua natureza epistemológica,
compreendendo o processo histórico –social da educação no campo.
- Saber trabalhar em equipe e ter boa compreensão das diversas etapas que compõem
um curso de formação;
- Investir em sua formação continuada, desenvolvendo a capacidade para estudos
extra-curriculares individuais ou em grupo, espírito
investigativo, criatividade e
iniciativa na busca de soluções para questões individuais e coletivas;
- Ter formação humanística que permita exercer plenamente sua cidadania e, enquanto
profissional, respeitar o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos;
- Desenvolver projetos de pesquisa e extensão, baseados na Pedagogia da
Alternância.
Área de atuação profissional
A área de atuação dos profissionais da Licenciatura em Educação do campo,
com suas respectivas habilitações: Linguagens e Códigos; Ciências Humanas e
Sociais; Ciências da Natureza; Matemática; Ciências Agrárias, se dará na atuação da
Educação Básica,
anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio,
especialmente na escola do campo, contemplando os processos educativos escolares
24
no âmbito pedagógico , bem como na gestão de processos educativos da comunidade
local e do seu entorno.
As áreas de atuação dos profissionais serão de acordo com o quadro abaixo:
HABILITAÇÕES
ÁREA
Linguagens e Códigos
Língua Portuguesa
Ciências Humanas e Sociais
Filosofia e Sociologia
Ciências da Natureza
Biologia e Química
Matemática
Matemática
Ciências Agrárias
Recursos Naturais
Caracterização do curso:
1- Denominação do Curso: Licenciatura em Educação do Campo
2- Vagas: 120 vagas, assim destinadas:
2.1.- Área/habilitação Linguagens e Códigos= 20 vagas
2.2- Área/habilitação Ciências Humanas e Sociais= 20 vagas
2.3- Área/habilitação Ciências da Natureza= 30 vagas
2.4- Área/habilitação Matemática= 30 vagas
2.5- Área/habilitação Ciências agrárias= 20 vagas
3- Turno: mensal – as aulas acontecerão:
Sexta-feira - tarde e noite
Sábado, manhã, tarde e noite
2 semanas de aulas concentradas em julho, janeiro e fevereiro, com aulas de
segunda a sábado nos turnos manhã, tarde e noite
4- Modalidade: Presencial/Pedagogia da Alternância, com Tempo-Escola e TempoComunidade
5- Carga Horária: 3232 horas
25
6- Regime Letivo: Anual
7- Periodicidade: semestral
8- Período mínimo: 8 semestres
9- Período máximo: 12 semestres
11- Endereço de Oferta: BR 287. Km 360. Estrada do Chapadão, s/nº - Jaguari/RS
12- Coordenação do Curso: Mariglei Severo Maraschin, Pedagoga, Especialista em
Gestão Estratégica do Conhecimento nas Organizações, Mestre em Educação,
Doutoranda em Educação (currículo em anexo)
Organização Curricular
O curso Licenciatura em Educação do Campo assume a pedagogia da
alternância como organização.
(...) têm na pedagogia da alternância o princípio fundamental e norteador de
seus projetos educativos. Tal princípio implica em um processo de formação do
jovem agricultor que combina e articula períodos de vivência no meio escolar e
no meio familiar. Alterna-se, assim, a formação agrícola na propriedade com a
formação teórica geral na escola que, além das disciplinas básicas, engloba
uma preparação para a vida associativa e comunitária. A ênfase na formação
integral do jovem, na participação das famílias na condução do projeto
educativo e na gestão da escola, assim como a perspectiva de
desenvolvimento local são os outros princípios que, articulados à alternância,
sustentam o projeto pedagógico (...) (QUEIROZ & SILVA, 2008, p. 3)
Assim a proposta curricular é organizada com um tempo-escola e um tempo
comunidade. A alternância, segundo Queiroz in Brasil (2006), será a alternância
integrativa real ou copulativa:
com a compenetração efetiva de meios de vida sócio-profissional e escolar em
uma unidade de tempos formativos. Nesse caso, a alternância supõe estreita
conexão entre os dois momentos de atividades em todos os níveis –
individuais, relacionais, didáticos e institucionais. Não há primazia de um
componente sobre o outro. A ligação permanente entre eles é dinâmica e se
efetua em um movimento contínuo de ir e retornar. Embora seja a forma mais
complexa da alternância, seu dinamismo permite constante evolução. Em
alguns centros, a integração se faz entre um sistema educativo em que o aluno
alterna períodos de aprendizagem na família, em seu próprio meio, com
períodos na escola, estando esses tempos interligados por meio de
instrumentos pedagógicos específicos, pela associação, de forma harmoniosa,
26
entre família e comunidade e uma ação pedagógica que visa à formação
integral com profissionalização. (p.3-4)
A Pedagogia da Alternância aponta para uma relação trabalho-educação, tendo
por base a cooperação e a autogestão. (RIBEIRO, 2008) Nesse sentido, o curso
assume a formação integral e vê o trabalhador como possuidor de saberes e com a
possibilidade de construir conhecimentos na coletividade e na prática pedagógica. Por
isso, cada semestre do curso se dividirá em tempo de escola e tempo comunidade,
ambos com uma interligação e com uma relação com a pesquisa e a extensão.
Cada semestre terá um Eixo Temático e um projeto integrador. O curso terá um
total de 3224 horas, distribuídas em 4 anos com 8 semestres. Cada semestre terá um
total específico de horas, compreendendo as horas de tempo escola – distribuídas: em
um final de semana por mês, com aulas às sextas-feiras a tarde e noite e aos sábado,
manhã, tarde e noite, e em 2 semanas consecutivas de aulas concentradas nos meses
de julho, janeiro e fevereiro, com aulas de segunda a sábado nos turnos manhã, tarde
e noite, totalizando 20 dias letivos de efetivo trabalho escolar; e um quantitativo de
horas de tempo comunidade (verificar matriz curricular) compreendendo as semanas
que o licenciando estará nas escolas de origem ou escolas conveniadas,
desenvolvendo práticas planejadas no tempo escola e acompanhadas/supervisionadas
por docentes ou monitores do Instituto. Estas contemplarão 80 dias letivos.
TEMPO ESCOLA: Nesse espaço o estudante trabalhador participará de atividades
formais no Campus Jaguari. As atividades envolvem aulas integradas, seminários,
apresentação dos projetos de pesquisa e extensão, relatos de práticas pedagógicas
integradas, de estágios, sistematização dos portfólios,
planejamentos de estudos
bibliográficos e avaliações.
TEMPO COMUNIDADE: Compreende o tempo que os estudantes trabalhadores
desenvolverão seus planos de estudo na comunidade onde vivem, sejam escolas do
campo onde atuam ou instituições conveniadas. As atividades compreenderão
atividades práticas de pesquisa ou extensão, estudos, desenvolvimento de projetos de
prática pedagógica integrada ou estágio supervisionado.
27
Cada Eixo integrador terá um projeto integrador construído no diálogo entre
estudantes, professores, assistente social e gestores e envolverá todas as disciplinas
do semestre. O projeto será base para o desenvolvimento da prática pedagógica
Integrada. Cada projeto será sistematizado coletivamente e cada aluno fará o registro
de seus objetivos e conclusões no seu portfólio. Cada final de semestre haverá um
Seminário Integrador que será a culminância do eixo, a partir do relato dos projetos
integradores, das práticas pedagógicas integradas e da parte do tempo comunidade
das disciplinas.
Serão instrumentos pedagógicos:
1. Planejamento do semestre: ocorrerá necessariamente anterior ao início do
semestre, em que onde todos os professores e coordenação planejarão o semestre, a
organização do tempo escola e tempo comunidade, as atividades de abertura do eixo.
Todo este planejamento será apresentado na primeira aula do semestre e será
concluído em parceria com os alunos.
2. Plano de Formação: O plano de formação será construído no início do curso,
em parceria com a assistente social e todos os professores e gestores. Neste, o
aluno planejará as temáticas que se envolverá nos 6 semestres de curso,
considerando o aspecto de formação de professores, a educação do campo e a
habilitação específica.
3. Plano de Estudo: O plano de estudo será organizado no início de cada
semestre, em que o aluno planejará as atividades realizadas no tempo
comunidade.
4. Plano de trabalho do professor: será construído pelo professor responsável
pela disciplina no semestre e deverá conter: objetivos, metodologia, tempo
escola, tempo comunidade, atividades integradoras e avaliação;
5. Portfólio do educador: é o registro de todas as etapas realizadas durante o
curso. Registra idéias, experiências e opiniões acerca do processo de formação.
Registra e reflete, de forma sistemática, as suas ideias, motivações, opiniões,
propósitos, registra todas as vivências realizadas no tempo escola e tempo
comunidade e faz considerações de ordem crítica e teórica. O portfólio será de
responsabilidade do aluno e deverá ser entregue semestralmente. Em cada
semestre o aluno deve apresentar as seguintes partes:
28
1- Reflexão crítica individualizada acerca do grau de participação nos projetos do
tempo comunidade;
2- Reflexão crítica do processo de desenvolvimento dos projetos e suas limitações;
3- Conclusões do semestre interligando o tempo escola, o eixo, o projeto integrador
e
a
prática
profissional
integrada;
4- Resultados da etapa;
5- Reflexões finais: autoavaliação da participação no processo;
6. Visitas de Estudos: serão planejadas de acordo com as necessidades dos
alunos e a proposta do professor;
7. Visitas do professor a Realidade do Aluno: acontecerão, conforme
planejamento inicial, no mínimo uma vez durante o curso;
8. Caderno de Acompanhamento da Alternância: Neste caderno, o aluno
registrará suas atividades no tempo comunidade. E deverá estar de acordo com
o plano de estudo, ter acompanhamento do monitor responsável, ser
apresentado na visita do professor e entregue sempre no final do semestre;
9. Relato da Vivência: todo retorno do tempo comunidade deverá ser enviado uma
semana antes para a plataforma moodle e apresentada resumidamente para a
turma antes do início do tempo escola;
10. (Re)Planejamento: Momento após o relato, em que os alunos organizados em
grupos, orientados por professores planejam a próxima alternância;
11. Autoavaliação: após realização de cada alternância o aluno deverá registrar
sua autoavaliação anexando no portfólio e contribuindo para a auto-avaliação
final do semestre
12. Seminário Integrador: ocorrerá no final do semestre, em que cada aluno
apresentará a culminância do eixo, destacando a parte comunidade das
disciplinas, o projeto integrador e a prática pedagógica integrada;
13. Avaliação Interdisciplinar: Será um dos instrumentos de avaliação para
composição da nota final. Esta avaliação será realizada coletivamente por todos
os professores após a apresentação do Seminário Integrador;
14. Conselho de Classe: ocorrerá no interstício das alternâncias, onde os
professores, coordenação, assistente social, psicólogo e monitor irão avaliar
29
coletiva e individualmente cada grupo de alunos. Fica a cargo do monitor
apresentar o retorno dessas avaliações aos alunos;
15. Monitor: cada turma terá um monitor responsável por fazer o elo entre os
docentes e os alunos no tempo comunidade. Este deverá manter contato
constante com o aluno zelando pela realização das atividades e pela
permanência dele no curso. Deverá estar em contato com a coordenação,
encaminhando as dificuldades dos alunos aos setores responsáveis.
Matriz Curricular:
A Matriz curricular1 constitui-se de :
1- Núcleo Comum (NC) (1080 horas):
O objetivo do núcleo comum, que é composto pelo núcleo básico e pelo núcleo
pedagógico é proporcionar ao licenciando estratégias para a construção da formação
docente numa perspectiva
teórico-conceitual, reafirmando a identidade cultural,
articulando aspectos da docência, memória e práticas educativas na educação do
Campo.
2-Núcleo Específico (1120 horas):
O objetivo desse núcleo é propiciar uma sólida formação teórico-prática,
oferecendo conteúdos curriculares específicos e metodologias de aprendizagem de
cada habilitação para o desenvolvimento nas respectivas áreas do conhecimento a
saber: Ciências Da Natureza, Matemática; Ciências Humanas e Sociais; Linguagens e
Códigos e Ciências Agrárias.
3 - Núcleo de Atividades Integradoras (832h): composto por tempo comunidade:
400 horas de práticas pedagógicas integradas;
400 horas de estágio supervisionado;
___atividades de pesquisa e extensão
32 seminários integradores
1
Baseada no Documento de Lucília Machado para construção das licenciaturas nos IFs – Contribuição
para o processo de construção dos cursos de licenciatura dos Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia
30
4 – Atividades Complementares (200h): Serão constituídas de atividades extracurriculares que poderão ser desenvolvidas na dinâmica do Tempo-Escola e TempoComunidade. Tais atividades de capacitação acadêmica podem constituir-se a partir
de: monitoria do curso específico, participação em projetos de extensão, atividade
profissional vinculada ao curso, participação em palestras, seminários, mesasredondas, congressos, conferências, projetos de iniciação científica, trabalhos
publicados e outras atividades de cunho acadêmico-científico-cultural que se articulem
com a proposta do curso.
Quadros da Disposição das Disciplinas nos núcleos e respectivas habilitações:
Quadro 1: Núcleo Comum (equivalente a todas as habilitações)
Núcleos
Eixos
Temáticos
NÚCLEO Núcleo Básico
COMUM
Núcleo
Pedagógico
Atividades Curriculares
CH
Metodologia Científica
Língua Portuguesa e Produção Textual
Agricultura Familiar e Desenvolvimento
Sustentável
LIBRAS
Informática Básica
Educação para a Diversidade
Educação Inclusiva
60
60
História da Educação do Campo
Filosofia da Educação
Psicologia do Desenvolvimento e da
Aprendizagem
Sociologia da Educação
Didática e Formação Docente
Política e Legislação da Educação do Campo
Organização e Gestão da Produção no Campo
Educação de Jovens e Adultos
Educação e Trabalho
Metodologia do Ensino I - Específica da Área
Metodologia do Ensino II- Específica da Área
60
60
60
Total do Núcleo
1080
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
Quadro 2: Núcleo Específico – Habilitação Linguagens e Códigos
NÚCLEO
ESPECÍFICO
ATIVIDADES CURRICULARES
Fundamentos da Linguagem
Fundamentos da Teoria Literária
CH
60
60
31
LINGUAGENS:
CÓDIGOS E
SUAS
TECNOLOGIAS
Fonética e Fonologia do Português
Teoria do Texto Narrativo: poesia e prosa
Alfabetização e Letramento
Literatura Portuguesa Clássica
Morfologia da Língua Portuguesa
Literatura Brasileira
Sintaxe do Português
Leitura e Interpretação de textos
Literatura Infanto-Juvenil
Produção Textual em Língua Portuguesa
Língua Espanhola I
Língua|Espanhola II
Artes na Educação Básica
Sociolinguística no Ensino
Semântica e Pragmática
Linguística Aplicada ao Ensino de Língua
Materna e de Língua Estrangeira (Espanhol)
Total do Núcleo
60
60
60
60
60
60
60
80
60
80
60
60
60
60
60
60
1120
Quadro 3: Núcleo Específico – Habilitação Ciências Humanas e Sociais
ATIVIDADES CURRICULARES
CH
32
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Ciências Humanas e
Sociais
Antropologia
Antropologia da Educação
Sociologia
Sociologia da Educação II
Filosofia
Filosofia da Educação II
Psicologia
Psicologia da Educação
História
História da Educação
Geografia
Geopolítica
Sociologia Rural
Educação Popular e Movimentos Sociais
Identidades e Territorialidades
60
90
60
90
60
90
60
90
60
90
90
60
60
80
80
Total do Núcleo
1120
Quadro 4: Núcleo Específico – Habilitação Ciências da Natureza
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Ciências da
Natureza
Semestre
de oferta
I
II
III
IV
V
CH
Biodiversidade
Biologia Básica I
Química Básica I
Física Básica I
Geociências Básica
60
60
60
60
60
Origem da Vida na Terra
60
Química do ambiente
30
Educação em Ciências e Tecnologia
60
Introdução ao estudo da hereditariedade
60
Matemática Para o Ensino de Ciências
60
Biofísica
60
Química Orgânica
60
Tópicos especiais de Físico-química e a 40
interação com a sociedade
Microbiologia
60
VI
Princípios de Zoologia
Fisiologia Humana
Princípios de Botânica
60
30
60
VII
Bioquímica
Citogenética e Genética Humana
Biologia da Conservação
60
60
60
VIII
Carga Horária Total
ATIVIDADES CURRICULARES
1120
33
Quadro 5: Núcleo Específico – Habilitação Matemática
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Matemática
ATIVIDADES CURRICULARES
Matemática Básica I
Matemática Básica II
Matemática Básica III
Álgebra
Álgebra Linear
Análise Real
Cálculo I
Cálculo II
Cálculo III
Geometria Analítica
Geometria Plana e Geometria Espacial
Tecnologias no ensino da matemática
Estatística Básica
Física Fundamental I
Física Fundamental II
História da Matemática
Matemática Financeira
Cálculo Numérico
Equações Diferenciais Ordinárias
CH
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
90
60
60
60
60
60
60
40
30
Total do Núcleo
1120
Quadro 6: Núcleo Específico – Ciências Agrárias
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Ciências Agrárias
ATIVIDADES CURRICULARES
CH
Abordagem Sistêmica na Agricultura
Biogeografia, Ecoagricultura e
Etinoconservação
Fundamentos de Agroecossistemas
Antropologia das Populações Rurais
Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários
Comunicação e Extensão Rural
Manejo e Conservação do Solo
Produção e Manejo de Animais I
Produção e Manejo de Animais II
Agroindústrias Familiares
Gestão de Unidades de Produção
Desenvolvimento Rural e Territorialidade
Economia e Contabilidade Rural
Segurança Alimentar e Nutricional
Gestão Ambiental e Sustentabilidade
90
60
90
60
90
60
60
80
80
80
60
70
90
60
90
34
1120
Total do Núcleo
Quadro 7: Núcleo de Atividades Integradoras
Núcleos
NÚCLEO
INTEGRADOR
Pesquisa e
Prática
Pedagógica
Estágio
Total
Eixos
Pesquisa e
Prática
Pedagógica
ATIVIDADES CURRICULARES
Estágio Docente I
Estágio Docente II
Estágio Docente III
Estágio Docente IV
Prática Pedagógica Integrada I
Prática Pedagógica Integrada II
Prática Pedagógica Integrada III
Prática Pedagógica Integrada IV
Prática Pedagógica Integrada V
Prática Pedagógica Integrada VI
Prática Pedagógica Integrada VII
Prática Pedagógica Integrada VIII
CH
100
100
100
100
60
60
60
60
50
50
30
30
Atividades de Pesquisa e Extensão TC
Seminários Integradores
32
832
Quadro 8: Atividades Complementares
Para que o aluno sinta-se estimulado a participar de eventos relacionados à
área, o curso de Licenciatura em Educação do Campo propiciará Atividades
Complementares, as quais serão obrigatórias e deverão ser realizadas fora do horário
do curso e fora dos componentes curriculares obrigatórios, compondo a carga horária
mínima do curso. A carga horária deverá ser de, no mínimo, 200 horas, atendendo
regulamentação específica. As atividades complementares serão validadas com
apresentação de certificados ou atestados, contendo número de horas e descrição das
atividades desenvolvidas e deverão ser avaliadas e aprovadas pela coordenação do
curso.
Complementando as disciplinas desenvolvidas no curso e os estágios
curriculares obrigatórios, o aluno deverá cumprir, no mínimo, 200 (duzentas) horas em
outras atividades complementares de curso (ACC’s), de acordo com a Resolução
CNE/CP Nº 02, de 19 de fevereiro de 2002. Essas atividades são de cunho acadêmico,
científico e cultural que deverão ser desenvolvidas pelos discentes ao longo de sua
35
formação, como forma de incentivar uma maior inserção em outros espaços
acadêmicos e profissionais. Essas atividades devem envolver ensino, pesquisa e
extensão, com respectivas cargas horárias previstas no Quadro abaixo:
CARGA HORÁRIA
MÁXIMA EM TODO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE CURSO
O CURSO
(HORAS)
Participação em cursos extracurriculares na área
100 horas
Participação em eventos acadêmicos como participante
100 horas
Participação em eventos acadêmicos com apresentação
de trabalho (como autor do trabalho)
Participação em eventos acadêmicos com apresentação
de trabalho (como colaborador do trabalho)
80 horas
80 horas
Participação em cursos extracurriculares em áreas afins
40 horas
Cursos a distâncias em áreas afins
50 horas
Cursos de línguas (inglês, espanhol, italiano, alemão, etc.)
40 horas
Cursos de informática
40 horas
Programas de incentivo da própria instituição: monitorias e
outros programas do IF FARROUPILHA – Câmpus
100 horas
Jaguari
Participação
em
Projetos
de
Ensino
(fora
do
(fora
do
(fora
do
correspondente ao tempo comunidade)
Participação
em
Projetos
de
Extensão
correspondente ao tempo comunidade)
Participação
em
Projetos
de
Pesquisa
correspondente ao tempo comunidade)
Publicações: artigos em revista da instituição e/ou
congresso da área
Publicações: artigos publicados em revista com corpo
editorial
Tutoria de ensino a distância na área
100 horas
100 horas
100 horas
10 horas por artigo
100 horas
100 horas
36
Tutoria em pólos presenciais na área
100 horas
Organizadores de eventos acadêmicos
100 horas
Estágios curriculares não obrigatórios (extracurriculares)
100 horas
Disciplinas cursadas em outros cursos em áreas afins
90 horas
Quadro 9: Resumo da Carga Horária do Curso Licenciatura em Educação do
Campo
Total
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Atividades
Complementares
Total do Curso
1080
1120
832
200
3232 horas
37
Representação Gráfica do Curso
a) Geral:
38
b) Habilitação Linguagens e Códigos
39
c) Habilitação Ciências Humanas e Sociais
40
d) Habilitação Ciências da Natureza
41
e) Habilitação Matemática
42
f) Habilitação Ciências Agrárias
43
Distribuição do Curso e habilitações em semestres
Curso de Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Linguagens e
Códigos
1º SEMESTRE
Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Total
Disciplina
História da Educação
do Campo
Psicologia do
Desenvolvimento e da
Aprendizagem
Metodologia Científica
Informática Básica
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
30
30
60
60
Fundamentos da
Linguagem
Fundamentos da
Teoria Literária
Fonética e Fonologia
do Português
30
30
60
30
30
60
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada I
Seminário Integrador
10
50
60
4
224
2º SEMESTRE
4
260
484
CH T-C
30
TOTAL
60
Eixo Integrador: Educação do Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Disciplina
Filosofia da Educação
Sociologia da
Educação
Didática e Formação
Docente
Política e Legislação
da Educação do
Campo
Teoria do Texto
Narrativo: poesia e
prosa
CH T-E
30
30
30
60
30
30
60
30
30
60
30
30
60
44
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Alfabetização e
Letramento
Literatura Portuguesa
Clássica
30
30
60
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada II
Seminário Integrador
10
50
60
Total
4
224
4
260
484
3º SEMESTRE
Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Disciplina
Organização e Gestão
da Produção no
Campo
Metodologia do Ensino
das Linguagens e
Códigos I
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
Morfologia da Língua
Portuguesa
Literatura Brasileira
Língua Espanhola I
30
30
60
30
30
30
30
60
60
Prática Pedagógica
Integrada III
Seminário Integrador
10
50
60
Total
4
164
4
200
364
4º SEMESTRE
Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
Educação de Jovens e
Adultos
Educação para a
Diversidade
Língua Portuguesa e
Produção Textual
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
60
45
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Sintaxe do Português
30
30
60
Leitura e Interpretação
de textos
40
40
80
Prática Pedagógica
Integrada IV
Estágio Docente I
Seminário Integrador
10
50
60
60
4
40
100
4
234
250
484
Total
5º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e currículo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Total
Disciplina
Libras
Educação Inclusiva
CH T-E
30
30
CH T-C
30
30
TOTAL
60
60
Literatura InfantoJuvenil
Produção Textual em
Língua Portuguesa
30
30
60
40
40
80
Prática Pedagógica
Integrada V
Seminário Integrador
10
40
50
170
4
314
4
144
6º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Disciplina
Agricultura Familiar e
Desenvolvimento
Sustentável
Língua|Espanhola II
CH T-E
30
30
CH T-C
30
30
TOTAL
60
60
Artes na Educação
Básica
46
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Prática Pedagógica
Integrada VI
Estágio Docente II
Seminário Integrador
Total
30
30
60
10
40
50
40
4
60
100
4
144
190
334
7º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Linguagens e Códigos
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Disciplina
Metodologia do Ensino
das Linguagens e
Códigos II
Sociolinguística no
Ensino
Semântica e
Pragmática
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Prática Pedagógica
Integrada VII
Estágio Docente III
Seminário Integrador
Total
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
60
5
25
30
60
4
40
100
4
159
155
314
8º SEMESTRE
Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
Educação e Trabalho
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Linguística Aplicada ao
Ensino de Língua
Materna e de Língua
Estrangeira (Espanhol
30
30
60
Núcleo de
Prática Pedagógica
5
25
30
47
Atividades
Integradoras
Integrada VIII
Estágio Docente IV
Seminário Integrador
Total
40
4
60
100
4
109
145
254
Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Ciências Humanas e
Sociais
1º SEMESTRE
Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
História da Educação
do Campo
Psicologia do
Desenvolvimento e
daAprendizagem
Metodologia Científica
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
60
Informática Básica
30
30
60
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Psicologia
Filosofia
Sociologia
30
30
30
30
30
30
60
60
60
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Prática Pedagógica
Integrada I
Seminário Integrador
10
50
60
Total
4
224
4
260
484
2º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
Filosofia da Educação
I
Sociologia da
Educação I
Didática e Formação
Docente
Política e Legislação
da Educação do
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
60
30
30
60
48
Campo
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Psicologia da
Educação
Filosofia da Educação
II
45
45
90
45
45
90
Prática Pedagógica
Integrada II
Seminário Integrador
10
50
60
Total
4
224
4
260
484
3º SEMESTRE
Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Disciplina
Organização e Gestão
da Produção no
Campo
Metodologia do Ensino
das Ciências Sociais e
Humanas I
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
Sociologia da
Educação II
45
45
90
Antropologia
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada III
Seminário Integrador
10
50
60
Total
4
149
4
185
334
4º SEMESTRE
Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
Educação de Jovens e
Adultos
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
49
Educação para a
Diversidade
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
30
30
60
Língua Portuguesa e
Produção Textual
30
30
60
História da Educação
45
45
90
História
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada IV
Estágio Docente I
Seminário Integrador
10
50
60
60
4
40
100
4
239
255
494
Total
5º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Disciplina
Libras
Educação Inclusiva
CH T-E
30
30
CH T-C
30
30
TOTAL
60
60
Geografia
45
45
90
Educação Popular e
Movimentos Sociais
40
40
80
Prática Pedagógica
Integrada V
Seminário Integrador
10
40
50
Total
4
159
4
185
344
6º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade
Núcleo Comum
Disciplina
Agricultura Familiar e
Desenvolvimento
Sustentável
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
50
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Sociologia Rural
Geopolítica
30
30
30
30
60
60
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Prática Pedagógica
Integrada VI
Estágio Docente II
Seminário Integrador
10
40
50
40
4
60
100
4
144
190
334
Total
7º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Ciências Sociais e Humanas
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Disciplina
Metodologia do Ensino
das Ciências Sociais e
Humanas II
Antropologia da
Educação
Prática Pedagógica
Integrada VII
Estágio Docente III
Seminário Integrador
Total
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
45
45
90
5
25
30
60
4
40
100
4
144
140
284
8º SEMESTRE
Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
Educação e Trabalho
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Identidades e
Territorialidades
40
40
80
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Prática Pedagógica
Integrada VIII
Estágio Docente IV
Seminário Integrador
5
25
30
40
4
60
100
4
119
155
274
Total
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
51
Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Ciências da Natureza
1º SEMESTRE
Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Disciplina
História da Educação
do Campo
Psicologia do
Desenvolvimento e da
Aprendizagem
Metodologia Científica
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
60
Informática Básica
30
30
60
Biodiversidade
30
30
60
Biologia Básica I
30
30
60
Química Básica I
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada I
Seminário Integrador
10
50
60
Total
4
224
4
260
484
2º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Disciplina
Filosofia da Educação
Sociologia da
Educação
Didática e Formação
Docente
Política e Legislação
da Educação do
Campo
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
60
30
30
60
Física Básica I
30
30
60
Geociências Básica
30
30
60
52
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Prática Pedagógica
Integrada II
Seminário Integrador
Total
10
50
4
194
60
4
230
424
3º SEMESTRE
Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Disciplina
Organização e Gestão
da Produção no
Campo
Metodologia do Ensino
das Ciências da
Natureza I
CH T-E
CH T-C
TOTAL
30
30
60
30
30
60
Origem da Vida na
Terra
Química do ambiente
Educação em Ciências
e Tecnologia
Introdução ao Estudo
da Hereditariedade
30
30
60
30
30
60
15
15
30
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada III
Seminário Integrador
10
50
60
Total
4
179
4
215
394
4º SEMESTRE
Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
Educação de Jovens e
Adultos
Educação para a
Diversidade
CH T-E
30
30
CH T-C
30
30
TOTAL
60
60
53
Língua Portuguesa e
Produção Textual
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
30
30
60
Matemática Para o
Ensino de Ciências
30
30
60
Biofísica
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada IV
Estágio Docente I
Seminário Integrador
10
50
60
60
4
40
100
4
224
240
464
Total
5º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Disciplina
Libras
Educação Inclusiva
Tópicos especiais de
Físico-química e a
interação com a
sociedade
Química Orgânica
CH T-E
30
30
CH T-C
30
30
TOTAL
60
60
20
20
40
30
30
60
Microbiologia
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada V
10
40
50
Seminário Integrador
4
Total
154
4
180
334
6º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade
Núcleo Comum
Disciplina
Agricultura Familiar e
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
54
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Desenvolvimento
Sustentável
Princípios de Zoologia
Fisiologia Humana
Princípios de Botânica
Prática Pedagógica
Integrada VI
Estágio Docente IV
Seminário Integrador
Total
30
15
30
30
15
30
60
30
60
10
40
50
40
4
60
100
4
159
205
364
7º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Ciências da Natureza
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Disciplina
Metodologia do Ensino
das Ciências da
Natureza II
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
Citogenética e
Genética Humana
30
30
60
Bioquímica
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada VII
Estágio Docente III
Seminário Integrador
5
25
30
60
4
40
100
4
159
155
314
Total
8º SEMESTRE
Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
Educação e Trabalho
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Biologia da
Conservação
Prática Pedagógica
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
5
25
30
55
Atividades
Integradoras
Integrada VIII
Estágio Docente IV
Seminário Integrador
Total
40
4
60
100
4
174
230
254
Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Matemática
1º SEMESTRE
Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo
Disciplina
História da Educação
do Campo
Psicologia
do
Desenvolvimento e da
Aprendizagem
Metodologia Científica
Informática Básica
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
30
30
60
60
NÚCLEO
ESPECÍFICO
História da Matemática
Matemática Básica I
30
30
30
30
60
60
Núcleo
Atividades
Integradoras
Geometria Analítica
30
de Prática
Pedagógica 10
Integrada I
Seminário Integrador
4
30
50
60
60
Núcleo Comum
Total
224
4
260
484
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
60
30
30
60
2º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
Filosofia da Educação
Sociologia
da
Educação
Didática e Formação
Docente
Política e Legislação
da
Educação
do
Campo
56
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo
Atividades
Integradoras
Matemática Básica II
30
30
60
Álgebra
30
30
60
Álgebra Linear
30
de Prática
Pedagógica 10
Integrada II
Seminário Integrador
4
30
50
60
60
Total
4
224
260
484
CH T-C
30
TOTAL
60
3º SEMESTRE
Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Total
Disciplina
CH T-E
Organização e Gestão
30
da Produção no
Campo
Metodologia do Ensino
30
da Matemática I
30
60
Matemática Básica III
30
30
60
Geometria Plana e
Geometria espacial
45
45
90
Estatística Básica
Prática Pedagógica
Integrada III
30
10
30
50
60
60
Seminário Integrador
4
179
4
215
394
4º SEMESTRE
Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
CH T-E
Educação de Jovens e
30
Adultos
Educação
para
a
Diversidade
30
Língua Portuguesa e
Produção Textual
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
60
30
60
57
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo
Atividades
Integradoras
Cálculo I
30
30
60
Análise Real
30
30
60
10
50
60
60
4
40
100
4
224
240
464
de Prática
Pedagógica
Integrada IV
Estágio Docente I
Seminário Integrador
Total
5º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo
Atividades
Integradoras
Disciplina
Libras
Educação Inclusiva
CH T-E
30
30
CH T-C
30
30
TOTAL
60
60
Cálculo II
30
30
60
Física Fundamental I
30
30
60
10
40
50
de Prática
Pedagógica
Integrada V
Seminário Integrador
Total
4
134
4
160
294
6º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Disciplina
CH T-E
Agricultura Familiar e
30
Desenvolvimento
Sustentável
CH T-C
30
TOTAL
60
Cálculo III
30
30
60
Física Fundamental II
30
30
60
58
Núcleo
Atividades
Integradoras
de Prática
Pedagógica
Integrada VI
Estágio Docente II
Seminário Integrador
Total
10
40
50
40
4
60
100
4
144
190
334
7º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino da Matemática
Núcleo Comum
Disciplina
Metodologia do Ensino
das Matemática II
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Matemática Financeira
Tecnologias no Ensino
de Matemática
30
30
30
30
60
60
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Prática Pedagógica
Integrada VII
Estágio Docente III
Seminário Integrador
5
25
30
60
4
40
100
4
159
155
314
Total
8º SEMESTRE
Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Total
Disciplina
Educação e Trabalho
Cálculo Numérico
Equações Diferenciais
Ordinárias
Prática Pedagógica
Integrada VIII
Estágio Docente IV
Seminário Integrador
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
20
15
20
15
40
30
5
25
30
40
4
60
100
4
114
150
264
59
Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Ciências Agrárias
1º SEMESTRE
Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Disciplina
História da Educação
do Campo
Psicologia do
Desenvolvimento e da
Aprendizagem
Metodologia Científica
Informática Básica
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
30
30
60
60
Abordagem Sistêmica
na Agricultura
Fundamentos de
Agrossistemas
45
45
90
45
45
90
Prática Pedagógica
Integrada I
Seminário Integrador
10
50
60
Total
4
224
4
260
484
2º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Disciplina
Filosofia da Educação
Sociologia da
Educação
Didática e Formação
Docente
Política e Legislação
da Educação do
Campo
Antropologia das
Populações Rurais
Biogeografia,
Ecoagricultura e
Etinoconservação
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
30
30
60
60
30
30
60
30
30
60
30
30
60
60
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Prática Pedagógica
Integrada II
Seminário Integrador
Total
10
50
4
194
60
4
230
424
3º SEMESTRE
Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Disciplina
CH T-E
Organização e Gestão
30
da Produção no
Campo
Metodologia do Ensino
30
das Ciências Agrárias I
TOTAL
60
30
60
45
45
90
30
30
60
Manejo e Conservação
do Solo
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada III
10
50
60
Seminário Integrador
4
Dinâmica e Evolução
dos Sistemas Agrários
Comunicação e
Extensão Rural
Núcleo de
Atividades
Integradoras
CH T-C
30
Total
179
4
215
394
4º SEMESTRE
Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
Educação de Jovens e
Adultos
Educação para a
Diversidade
Língua Portuguesa e
Produção Textual
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
30
30
60
30
30
60
61
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Produção e Manejo de
Animais I
40
40
80
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Prática Pedagógica
Integrada IV
Estágio Docente I
Seminário Integrador
10
50
60
60
4
40
100
4
204
220
424
Total
5º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo
Núcleo Comum
Disciplina
Libras
Educação Inclusiva
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Produção e Manejo de
Animais II
40
40
80
Agroindústrias
Familiares
40
40
80
30
30
60
Prática Pedagógica
Integrada V
10
40
50
Seminário Integrador
4
Gestão de Unidades
de Produção
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Total
CH T-E
30
30
184
CH T-C
30
30
TOTAL
60
60
4
210
394
6º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade
62
Núcleo Comum
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Disciplina
Agricultura Familiar e
Desenvolvimento
Sustentável
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
Economia e
Contabilidade Rural
Desenvolvimento Rural
e Territorialidade
45
45
90
35
35
70
Prática Pedagógica
Integrada VI
Estágio Docente II
Seminário Integrador
10
40
50
40
4
60
100
4
164
210
374
Total
7º SEMESTRE
Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Ciências Agrárias
Núcleo Comum
Disciplina
Metodologia do Ensino
das Ciências Agrárias
II
CH T-E
30
CH T-C
30
TOTAL
60
NÚCLEO
ESPECÍFICO
Segurança Alimentar e
Nutricional
30
30
60
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Prática Pedagógica
Integrada VII
Estágio Docente III
Seminário Integrador
5
25
30
60
4
40
100
4
129
125
254
Total
8º SEMESTRE
Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo
Núcleo Comum
Disciplina
Educação e Trabalho
NÚCLEO
Gestão Ambiental e
CH T-E
30
45
CH T-C
30
45
TOTAL
60
90
63
ESPECÍFICO
Núcleo de
Atividades
Integradoras
Sustentabilidade
Prática Pedagógica
Integrada VIII
Estágio Docente IV
Seminário Integrador
Total
5
25
30
40
4
60
100
4
124
160
284
Ementário
Ementas do Núcleo Comum (equivalentes a todas as habilitações)
Disciplina: Metodologia Científica
Carga Horária: 60 horas
Ementa: Tipos de conhecimento; Técnicas para sintetizar textos; Os trabalhos
científicos: resumo, paper, artigo, ensaio, resenha.
Normatização e uniformização
redacional (ABNT e Sistema Internacional). Conceito de ciência e seus métodos. O
processo de pesquisa. Tipos de Pesquisa. Elaboração do projeto de pesquisa, a
escolha do tema, o problema, os objetivos, às hipóteses, tipo de estudo e
procedimentos metodológicos. Formas de análise de dados e, apresentação do
relatório da pesquisa. Natureza da pesquisa em educação. Problemas éticos e
metodológicos da pesquisa educacional.
Referência Básica
JACOBINI, M. L. De P. Metodologia do Trabalho Acadêmico. São Paulo: Alínea.
2011.
Gil, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de Pesquisa. 4. ed. - São Paulo: Atlas,
2009.
MINAYO M. C.O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de
Janeiro: Hucitec, 2007.
Bibliografia Complementar
SANTOS, A. R. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. 5. ed.
Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
MINAYO, Maria Cecília de Souza.(org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade .
Petrópolis, RJ : Vozes, 1994. p. 31-60.
AZEVEDO, I. B. de. O Prazer da Produção Científica: descubra como é fácil e
agradável elaborar trabalhos acadêmicos. São Paulo: Editora Hagnos, 2001
RICHARDSON, R. J. (et al.) Pesquisa Social: métodos e técnicas.São Paulo:
Atlas,1999.
64
Disciplina: Língua Portuguesa e Produção Textual
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Caracterização do texto como unidade comunicativa. Análise de textos de gêneros e
tipologias variadas. Caracterização dos processos retóricos na organização dos textos
de circulação predominante nas diversas áreas do conhecimento. Identificação e
aplicação de estratégias de redução de informação. Caracterização e produção de
textos, resumo, resenhas, ofícios, memorandos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1999.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as
regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa. 3.ed. São Paulo: Publifolha,
2009.
MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. 10.ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
Bibliografia Complementar
HARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. São Paulo: Nova Fronteira,
2009.
CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 3.ed. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 2.ed. São
Paulo: Ática, 1991.
KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2001.
LIMA, Antônio Oliveira. Manual de redação oficial: teoria, modelos e exercícios. 3.ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Disciplina: Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Redes Sociais e Econômias Locais. A importância histórica e contemporânea da
produção familiar na agricultura. A emergência da noção “sustentabilidade”, sua
moldura teórica e implicações empíricas. A relação entre sustentabilidade e sistemas
de produção agrícolas familiares, suas articulações, convergências, impasses e limites
em um campo de possibilidades. Os elementos e estratégias para uma agricultura
familiar sustentável no mundo agrário contemporâneo. Panorama da estrutura agrária
do Rio Grande do Sul. Agricultura familiar e campesinato. Educação Ambiental.
Referência Básica
65
GUATARI, F. As Três Ecologias. 2a edição. Campinas: Papirus ed., 1990.
MOTTA, Marcia Menendes (Org.) ; ZARTH, P. A. (Org.) . Formas de resistência
camponesa. Visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. 1.. 1. ed.
São Paulo; Brasilia: Ed. Unesp ; NEAD, 2008. v. 1.
SABOURIN,ERIC. Camponeses do Brasil: entre a troca mercantil e reciprocidade.
Rio de Janeiro: Garamond,2009.
Referência Complementar
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. Campinas:
Hucitec/Anpocs, 1992.
RIBEIRO, M. Movimento Camponês, Trabalho, Educação. Liberdade, autonomia,
emancipação: princípios/fins da formação humana.. 1. ed. São Paulo: Expressão
Popular, 2010. v. 1000. 455 p.
TIRIBA,Lia, Economia popular e cultura do trabalho: pedagogia(s) da produção
associada.Ijui:Ed. Unijuí,2001,400p.
PLOEG,J.D.VAN DER. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e
sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: Ed. UFRGS,2008.
Disciplina: LIBRAS
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Legislação e inclusão. Noções básicas da língua de Sinais Brasileira. Características
da língua, seu uso e variações regionais. Configurações de mão, movimento, locação,
orientação da mão, expressões não-manuais, números; expressões socioculturais
positivas: cumprimento, agradecimento, desculpas, expressões socioculturais
negativas: desagrado, verbos e pronomes, noções de tempo e de horas. Diálogo e
conversação.
Referência Básica
CAPOVILLA, CAPOVILLA Fernando César Capovilla. Dicionário Enciclopédico
Ilustrado Trilingüe- Língua Brasileira de Sinais. São Paulo: Edusp, 2003.
FELIPE, T. A. Introdução à Gramática de LIBRAS. Rio de Janeiro: 1997.
TANYA A FELIPE, LIBRAS em Contexto. LIBRAS em Contexto. Brasília: Libregraf,
2004.
Referência Complementar
BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte:
Autentica,1998.
ELLIOT, A.J. A linguagem da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
66
______________. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
BRASIL. Educação Especial: Língua Brasileira de Sinais. MEC/SEESP, 2000 v.2.
(Série Atualidades Pedagógicas 4).
STROBEL, K.L. e DIAS, S.M.S. Surdez: abordagem geral. Curitiba, APTA/FENEIS.
Disciplina: Informática Básica
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Conceitos Básicos em Computação (software: sistema operacional; hardware:
componentes do computador). Auxiliar de apresentação e editor de texto para trabalhos
acadêmicos. Planilha Eletrônica. Aplicativos de informática para o ensino na Educação
Básica.
Referência Básica
COX, J; PUPPERNAW, J.; Microsoft Word 2007 – Passo a Passo, editora Bookman,
1ª edição, 2006.
MOAC – Microsoft Academic Course; Microcrosoft Word 2003 Básico, editora
Bookman, 1ª edição, 2008.
WALLACE, L.; Office 2007 para Leigos, editora Alta Books, 1ª edição, 2006.
Referência Complementar
CARMONA T.; Treinamento Prático em Hardware, Editora Digerati, 1ª edição, 2005.
GOOKIN, D.. Notebook & Laptops para Leigos, Editora Alta Books, 1ª edição 2009.
TANENBAUM, A. S.. Organização Estruturada de Computadores. Editora Pearson,
5ª edição, 2006.
VASCONCELOS, L.; Como Montar, Configurar e Expandir seu PC, Editora Makron
Books, 1ª edição 2001.
Disciplina: Educação para a Diversidade
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
O cotidiano educacional, o contexto escolar, a diversidade e a escola inclusiva, os
conceitos de integração, inclusão e exclusão, diversidade, pluralidade, igualdade e
diferença; os processos de inclusão e exclusão na rede regular de ensino.
Acessibilidade. Pessoas com necessidades educacionais específicas. Dificuldades de
aprendizagem. Tecnologias Assistivas. Legislação e políticas públicas em educação
inclusiva no Brasil. Relações de gênero e Diversidade sexual. Perspectivas históricoculturais e psicossociais da diversidade e das diferenças do ser humano. A população
brasileira, a história e a cultura Afro-brasileira e Indígena e o resgate das contribuições
nas áreas social, econômica e política. Espaços, saberes e práticas escolares em
diferentes sujeitos e gêneros (mulheres, homens, crianças, o negro, o homossexual, o
67
indígena, o professor, os agentes escolares, a família, a comunidade). Educação em
Direitos Humanos.
Referência Básica:
DINIZ, Margareth; VASCONCELOS, Renata Nunes. (organizadoras), Pluralidade
cultural e inclusão na formação de professoras e professores. Formato, 2004.
ANDRÉ, Marli (org). Pedagogia das diferenças na sala de aula. 7ª edição Campinas:
Papirus, 2006.
TORRES, José Antônio González. Educação e diversidade cultural: bases dialéticas
e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002
Referência Complementar:
CARVALHO, R. E. A nova LDB e a Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
FERREIRA, J. R. A exclusão da diferença: a educação do portador de deficiência. 2
ed. Piracicaba: UNIMEP, 1994.
MAZZOTTA, M. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo:
Cortez, 1996.
SILVEIRA, Rosa Maria Godoy, et al. Educação em direitos humanos: fundamentos
teórico-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007.
Disciplina: Educação Inclusiva
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
A pessoa com necessidades especiais na sociedade; Políticas Públicas de Inclusão;
Família e Inclusão; Definição, Identificação, Diagnóstico, Características e Adaptações
educacionais das pessoas com necessidades especiais; Atendimento de pessoas com
diferentes necessidades educacionais especiais; A inclusão escolar e suas
especificidades; Processos sociais de estigmatização e segregação; Necessidades
educacionais especiais no universo escolar; Inclusão no Brasil, O contexto brasileiro e
outros contextos; A inclusão ideal e a inclusão existente.
Referência Básica:
BAPTISTA, C; JESUS, M, D. (org) Avanços em políticas de inclusão: o contexto da
Educação Especial no Brasil e em outros países. Porto Alegre: Mediação, 2009.
PRIETO, R. G.; MANTOAN, M. T. E. Inclusão Escolar: o que é? por quê? como fazer?
Cotidiano Escolar. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
STAINBACK, W. ; STAINBACK, S. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre:
ArtMed, 1999.
Referência Complementar:
68
BEYER, H.O. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com necessidades
educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2005.
MENDES, E. G.; ALMEIDA. M.A.; HAYHSHI, M. C. P. I.Temas em Educação Especial:
conhecimentos para fundamentar a prática. Rio de Janeiro: Junqueira e Marin, 2008.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7. ed. Rio de
Janeiro: WVA, 2002.
BAPTISTA, C. R. ; BOSA, C. Autismo e educação: reflexões e propostas de
intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Disciplina: História da Educação do Campo
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Resgate histórico da Educação no Brasil. Contextos teórico-metodológicos da história
da produção da educação do campo. Trajetória da Educação rural no Brasil. Educação
Rural versus Educação do Campo. Conceitos e perspectivas para a educação do
campo na atualidade. Especificidade da educação do campo: concepções e práticas.
Luta por uma educação do campo de qualidade.
Referência Básica:
ARROYO, Miguel e FERNANDES, B. M. A educação básica e omovimento social do
campo. Articulação Nacional Por uma Educação Básica do Campo. São
Paulo,1999.
BOF, Alvana Maria (org.) A educação no Brasil rural. Brasília:Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006, 236p.
CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: Unesp, 1999.
Referência Complementar:
CALDART, Roseli S., PEREIRA, Isabel B., ALENTEJANO, Paulo., FRIGOTTO.
Gaudêncio (orgs.) Dicionário da Educação do Campo. SP: Expressão Popular,
2012.
FONSECA, Maria Teresa Lousada. A Extensão Rural no Brasil, um Projeto
Educativo para o Capital. Edições Loyola; São Paulo, 1985
GHIRALDELLI, Paulo Jr. (org.). Filosofia e História da Educação Brasileira. Rio
Janeiro: DP&A, 2000.
THERRIEN, Jacques & DAMASCENO, Maria Nobre (Coords). Educação e escola no
campo. Campinas: Papirus, 1993
69
Disciplina: Filosofia da Educação
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Fundamentos Filosóficos da Educação: racionalismo, empirismo, idealismo,
fenomenologia, existencialismo, positivismo e marxismo. Filosofia moderna e
contemporânea e sua implicação no processo de formação do homem. Tendências
pedagógicas. O campo como objeto epistemológico e problematizador da realidade
rural brasileira.
Referência Básica
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed., São Paulo: Ática, 2003.
JAPIASSU, Hilton. Introdução ao Pensamento Epistemológico. 5. ed., Rio de
Janeiro: Martins Fontes, 1988.
MARX, K. & ENGELS, F. Ideologia Alemã. São Paulo:Moraes, 1984.
Referência Complementar
GHIRALDELLI, Paulo Jr. (org.). Filosofia e História da Educação Brasileira. Rio
Janeiro: DP&A, 2000.
GHIRALDELLI, Paulo Jr. Filósofos da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
OLIVEIRA, M. A. de. Ética e Práxis Histórica. São Paulo: Ática, 1995.
SAVIANI, D. Escola e Democracia: Teorias da Educação, curvatura da vara e Onze
teses sobre educação e política. 22. ed. São Paulo: Cortez, 1989.
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Principais contribuições teóricas da Psicologia da Educação sobre os processos de
desenvolvimento e aprendizagem humana. A psicologia na formação dos professores.
Teorias da Aprendizagem. Psicologia do desenvolvimento da criança, adolescentes e
adultos; influências sociais e condições de aprendizagem na situação escolar.
Referência Básica:
BIAGGIO, Ângela M. Brasil. Psicologia do Desenvolvimento. 15a. ed. Petrópolis:
Vozes. 2001.
LEFRANÇOIS, Guy R. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning,
2008
SALVADOR, C.C. et al. Psicologia da educação. Porto Alegre: ArtMed, 1999. 182 p.
Referência Complementar:
BIGGE. Morris. Teorias da aprendizagem para professores. São Paulo: EPU. 1977.
70
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesús. Desenvolvimento Psicológico
e educação: Psicologia Evolutiva. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 1º v, 2004
___. Desenvolvimento Psicológico e educação: Psicologia da Educação escolar.
2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2º v, 2004
TELES, M.L.S. Psicodinâmica do desenvolvimento humano: uma introdução
psicologia da educação.Petrópolis: Vozes, 2001. 207 p.
à
Disciplina: Sociologia da Educação
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
A Educação como processo social. Educação e estrutura social. Tendências teóricas da
Sociologia da Educação e sua influência na educação brasileira. Sociologia do
desenvolvimento e mudança social; a crença do desenvolvimento como ideal-força da
modernidade. Mundialização e desenvolvimento. Análise e visão crítica dos diversos
aspectos da problemática do desenvolvimento rural em nossa sociedade, tais como: as
questões agrárias e agrícolas, a atuação do estado, ação sindical rural, ciência,
tecnologia
e
modernização
agrícola.
Referência Básica:
DURKHEIM, EMILE. Educação e Sociologia. São Paulo: Editora: Edições 70, 2007
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 2003.
FURTADO, Celso. Raízes do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro : Civilização
Brasileira, 2003.
Referência Complementar:
BECKER Dinizar F & WITTMANN Milton Luiz. Desenvolvimento Regional:
abordagens interdisciplinares. Santa Cruz do Sul: EDUSC, 2003
DEMO, Pedro. Sociologia da Educação: Sociedade e suas oportunidade.Brasília.
Plano Editora, 2004
KLIKSBERG, Bernardo. Falácias e Mitos do Desenvolvimento Social. São Paulo:
Cortez; Brasília, DF : UNESCO, 2001
OLIVEIRA, Francisco. Crítica à razão dualista. São Paulo : Boitempo Editorial, 2003.
Didática e Formação Docente
Carga horária: 60 horas
Ementa:
Trajetória histórica da didática e sua importância na formação do professor. Didática e
ensino: tendências pedagógicas. A função social do ensino e as concepções do
processo de aprendizagem. Planejamento e os elementos do processo de ensino.
Metodologias, Procedimentos e Técnicas. Relação pedagógica: professor e aluno.
71
Avaliação da Aprendizagem: objetivos, tipos e funções. Os professores e sua
identidade profissional.
Referência Básica:
CANDAU, Vera Maria (org). A didática em questão. 13ª ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
GIMONET, Jean. Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância. Petrópolis:
RJ: Vozes, 2011.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas:
Autores Associados, 2008.
Referência Complementar
ARROYO, Miguel. Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
ALVES, Nilda; OLIVEIRA, Inês Barbosa. (orgs.) Pesquisa no/do cotidiano das
escolas - sobre redes de saberes. São Paulo, DP&A Editora, 2001.
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate (org.). Processos
de Ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em
aula. 9. ed. Joinville, SC: UNIVILLE, 2010
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
Disciplina: Política e Legislação da Educação do Campo
Carga Horária: 60 horas
Ementa: Políticas públicas de educação do Campo. As políticas públicas para
formação de profissionais de educação do campo. Políticas públicas para a Educação
Básica: transporte, financiamento, livro didático, merenda, censo escolar. A Legislação
e o contexto do Ensino Fundamental e Médio no Brasil e no Estado do Rio Grande do
Sul
Bibliografia Básica
BRZEZINSKI, Iria. (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo: Cortez, 1997
DELORS, Jacques e PARO, Vitor Henrique (org.). Políticas públicas & educação
básica. São Paulo: Xamã, 2001
MAZOYER, Marcel. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise
contemporânea. Marcel Mazoyer, Laurence Roudart; [tradução de Cláudia F. Falluh
Balduíno Ferreira] São Paulo: Editora UNESP; UNESP: NEAD, 2010
Referência Complementar
72
ARROYO, M. G; CALDART, R.; MOLINA, M.C. Por uma educação do Campo.
Petrópolis: Vozes, 2004
CALDART, R. Pedagogia do Movimento Sem Terra. Petrópolis: Vozes, 2000
FREIRE, Paulo. Extensão e Comunicação. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985
MOLINA, Mônica C. (Org) Educação do Campo e Formação Profissional: a
experiência do programa Residência Agrária. Brasília: MDA, 2009
Disciplina: Organização e Gestão da Produção no Campo
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Estudo e análise do sistema educacional brasileiro, considerando os aspectos legais,
sócio-políticos, administrativos e financeiros, enfatizando a organização dos sistemas
de ensino no Campo. Análise das políticas públicas de educação do Campo no Brasil.
Educação profissionalizante e educação para o trabalho. Políticas Públicas e Projetos
de Desenvolvimento Rural. Modelos de organização e de gestão da propriedade.
Relação entre a produção, o mercado e a formação do cooperativismo e o
associativismo das famílias e dos empreendimentos solidários.
Referência Básica:
José Carlos; de Oliveira, João Ferreira; Toschi, Mirza Seabra. Educação Escolar:
políticas, estrutura e organização. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Márcia (Org.). Gestão da Educação:
impasses, perspectivas e compromissos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
MOTTA, Marcia Menendes (Org.) ; ZARTH, P. A. (Org.) . Formas de resistência
camponesa. Visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. 1.. 1. ed.
São Paulo; Brasilia: Ed. Unesp ; NEAD, 2008. v. 1.
Referência Complementar:
ESTERCI, Neide. (ORG) Cooperativismo e coletivização no Campo: Questões
sobre a prática de igreja popular no Brasil. Centro Edelstein de pesquisas sócias.
Disponível em <www.centroedelstein.org.br>
MOTTA, Marcia Menendes (Org.) ; ZARTH, P. A. (Org.) . Formas de resistência
camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história, volume 2 :
concepções de justiça e resistência nas repúblicas do passado (1930-1960). 1. ed. Sao
Paulo; Brasilia: UNESP; NEAD, 2009. v. 2. 352 p.
LAUGENI, Fernando Piero; MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da Produção.
2º ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
TIRIBA, Lia. Economia popular e cultura do trabalho: pedagogia(s) da produção
associada. Ijui:Ed. Unijuí,2001,400p.
73
Disciplina: Educação de Jovens e Adultos
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil. A educação de adultos
e os movimentos populares. A educação de jovens e adultos na política nacional de
educação e no Rio Grande do Sul. Pressupostos teórico-metodológicos da educação
de jovens e adultos. O PROEJA como instrumento de inclusão social. Currículo
Integrado, Educação e Trabalho.
Referência Básica:
MASAGÃO, Vera Maria Ribeiro. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores,
novas leituras. Campinas: Ação Educativa, 2001.
PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil: educação popular e
educação de adultos. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2003.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre a educação de adultos. 11ª ed., São Paulo:
Cortez, 2000.
Referência Complementar:
ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação
do trabalho. 2. ed.,10.reimp. ver. E ampl, São Paulo, SP: Boitempo, 2009
GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Educação de Jovens e Adultos – Teoria,
prática e proposta. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001
MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002
MOLL, Jaqueline (e colaboradores). Educação Profissional e Tecnológica no Brasil
Contemporâneo. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Disciplina: Metodologia Específica da Área I
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Formas de mediação para o ensino e a aprendizagem de conhecimentos na Educação
Básica. Fundamentação dos livros didáticos e paradidáticos e a relação com diferentes
metodologias de ensino. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e sua aplicabilidade.
Instrumentos de avaliação da aprendizagem. Plano de Trabalho do Professor. Plano de
aula.
Bibliografia Básica
GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995
LUCK, H. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 3 ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
74
QUEIROZ, João Batista ET AL. (orgs) Pedagogia da Alternância. Editora UCB
Bibliografia Complementar:
Bibliografias específicas da Área
Disciplina: Metodologia Específica da Área II
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
O ensino e a aprendizagem de conhecimentos na Educação Básica. Metodologias de
ensino e construção de materiais pedagógicos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais
nas áreas para o Ensino Médio. Propostas de avaliação da aprendizagem
interdisciplinar. Plano de Trabalho do Professor integrado. Projetos Integradores.
Propostas de Pedagogia da Alternância.
Bibliografia Básica
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise(orgs). Ensino Médio
Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005
LUCK, H. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 3 ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995
QUEIROZ, João Batista ET AL. (orgs) Pedagogia da Alternância. Editora UCB
Bibliografia Complementar:
PCNs Ensino Médio
Bibliografias específicas da Área
Disciplina: Educação e Trabalho
Carga Horária: 60 horas
Ementa:
Trabalho. Trabalho e Educação. A reflexão contemporânea sobre trabalho articulada ao
trabalho docente.
Bibliografia Básica
ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação
do trabalho. 2. ed.,10.reimp. ver. E ampl, São Paulo, SP: Boitempo, 2009
MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002
PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre a educação de adultos. 11ª ed., São Paulo:
75
Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
MARX, Karl. O Capital: Crítica a Economia Política. Tomo 1. São Paulo: Editora Nova
Cultura.1996.
THERBORN, Göran. Do marxismo ao pós-marxismo? São Paulo: Boitempo, 2012
VIEIRA PINTO, ÁLVARO. O Conceito de Tecnologia. Volume 2. Rio de Janeiro:
Contraponto, 2005
MÈSZAROS, I. A educação para além do capital, São Paulo: Boitempo Editorial,
2005
EMENTAS: Núcleo Específico Habilitação em Linguagens e Códigos
Disciplina: Fundamentos da linguagem – 60 h
Problemas fundamentais da linguística: a natureza social da linguagem; linguagem e
inconsciente; língua e fala. A influência da linguística nas Ciências Sociais: o
estruturalismo. Do estudo da linguagem ao estudo dos signos: a semiologia. As
contribuições das teorias linguísticas para os estudos sobre comunicação. Concepções
sobre a enunciação e o sociointeracionismo.
Bibliografia Básica
BAKHTIN, M.; Voloschinov, V.. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas
fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec,
2006.
BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral II. São Paulo: Pontes, 2006.
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2012.
Bibliografia Complementar
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo:
Martins Fontes, 2010.
BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I. São Paulo: Pontes, 2005.
FIORIN, J. L. (org.) Introdução à Linguística. Objetos Teóricos (Vol. 1). São Paulo:
Contexto, 2012.
76
JAKOBSON, R. Linguagem e comunicação. SP: Cortez, 2012.
PAVEAU, M.-A.; SARFATI, G.-É. As grandes teorias da Linguística. Da gramática
comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz, 2006.
Fundamentos da Teoria Literária - 60h
Conceitos e categorias fundamentais da crítica literária dos séculos XIX e XX, dos
estudos literários e da poética clássica, como conceitos de arte, estética, literatura,
ficção, catarse, intertextualidade, hibridismo, poesia, prosa. As distinções entre gêneros
clássicos (Lírico, Épico e Dramático): tradição e ruptura. A literatura ocidental: da
Renascença à Contemporaneidade. A representação da cultura: o fenômeno literário.
Bibliografia Básica
BERGÉS, D. et al. Métodos críticos para a análise literária. São Paulo: Martins
Fontes, 2006.
CARPEAUX, O. M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Seetec, 2008.
LIMA, L. C. Teoria da literatura em suas fontes. Vol. II, Rio de Janeiro: Record, 2002.
Bibliografia Complementar
BLOOM, H. O cânone ocidental. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
COUTINHO, E. F.; CARVALHAL, T. F. Literatura comparada. Textos fundadores. Rio
de Janeiro: Rocco, 2011.
NITRINI, S. Literatura comparada. São Paulo: Edusp, 2010.
ROGER, J. A crítica literária. Rio de Janeiro: Difel, 2002.
SOUZA, R. A. de. Iniciação aos estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Fonética e Fonologia do Português - 60h
Perspectivas sobre Fonética e Fonologia: características e conceitos principais.
Aspectos fonético-fonológicos da língua portuguesa. Estudo dos sons da fala: o
fonema.
Bibliográfia Básica
77
CAGLIARI, L. C. Elementos de fonética do português brasileiro. São Paulo:
Paulistana, 2007.
CALLOU, D.; LEITE, Y. Iniciação à fonética e fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2012.
NEVES, M. H. de M. Gramática do português falado. Vol VII. Campinas: Unicamp,
2009.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, G. A. (Org.) O acento em português: abordagens fonológicas. São Paulo:
Parábola, 2007.
BISOL, L. (Org.) Introdução aos estudos de fonologia do português brasileiro.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.
MATZENAUER, Carmen L.B. e BONILHA, Giovana F.G. Aquisição da Fonologia e
Teoria da Otimidade. Pelotas: Educat, 2003.
SILVA, T. C. da. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de
exercícios. São Paulo: Contexto, 2006.
SILVA, A. H. P. Língua portuguesa I: fonética e fonologia. Curitiba: IESDE Brasil SA,
2007.
Teoria do texto narrativo: poesia e prosa - 60h
O estudo da narratividade: conceitos e definição. Apresentação das tipologias dos
principais gêneros literários narrativos da literatura universal. Categorias estruturais e
categorias estéticas da narração.
Bibliografia Básica:
BARTHES, R.; et al. Análise estrutural da narrativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
GANCHO, C. V. Como analisar narrativas. S ao Paulo: Ática, 2012.
TODOROV, T. As estruturas narrativas. (Tradução de Leyla Perrone-Moisés). São
Paulo: Perspectiva, 2011.
Bibliografia complementar:
ABDALA JÚNIOR, B. Introdução à análise da narrativa. São Paulo: Scipione, 2005.
78
COSTA, L. M. da. A poética de Aristóteles: mímese e verossimilhança. São Paulo:
Ática, 2006.
COSTA, M. M. da. Teoria da literatura II. Curitiba: IESDE Brasil SA, 2008.
ECO, U. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Cia das Letras, 2009.
MARINHO, C. Poética do maravilhoso no cinema e na literatura. São Paulo:
Autêntica, 2009.
Alfabetização e Letramento – 60h
Concepções de letramento, de alfabetização, dos métodos de alfabetização e das
implicações pedagógicas. A sociedade leitora e as políticas de leitura. Letramento e
escolarização. O fracasso escolar.
Bibliografia Básica
RIBEIRO, V. M. (org). Letramento no Brasil: reflexões a partir do INAF 2001. São
Paulo: Global, 2004.
SCHWARTZ, S. Alfabetização de jovens e adultos: teoria e prática. São Paulo:
Vozes, 2012.
TFOUNI, L. V. Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez, 2012.
Referência Complementar:
DEMO, P. Metodologia para quem quer aprender. São Paulo: Atlas, 2008.
FERREIRO, E. Reflexões sobre Alfabetização: questões da nossa época. Vol. 6.
(Tradução de Horácio Gonzáles et al). São Paulo: Cortez, 2012.
FREIRE, P. A importância do ato de ler – em três artigos que se completam. Coleção
Polêmicas de Nosso Tempo, vol. 4. São Paulo: Cortez, 2012.
KLEIMAN, Â. B. O ensino e a formação do professor: alfabetização de jovens e
adultos. Porto Alegre, RS: Artmed Editora, 2001.
LEITE, S. A. da. Alfabetização e Letramento – contribuições para as práticas
pedagógicas. São Paulo: Komedi, 2001.
Literatura Portuguesa Clássica – 60h
79
O Renascimento português: origens e características. Principais representantes da
literatura portuguesa clássica e suas obras. Poesia épica e lírica de Camões:
importância e influência.
Bibliografia Básica:
GRIMAL, P. Dicionário da mitologia grega e romana. São Paulo: Bertrand Brasil,
2011.
MOISÉS, M. A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 2009.
REMÉDIOS, M. L. R.; BORDINI, M. da G.; ZILBERMAN, R. Identidades fraturadas –
ensaios sobre a Literatura Portuguesa. São Paulo: EDUSP, 2011.
Bibliografia Complementar:
ACHAR, F.; DE CASTRO, D. A.; RODRIGUES, A. M. Literatura portuguesa. São
Paulo: Ática, 2012.
CANDIDO, A. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 2002.
MASSAUD, M. A literatura portuguesa através dos textos. São Paulo : Perspectiva,
2012.
SPINA, S. Era Medieval – Presença da literatura portuguesa. São Paulo: Difel, 2006.
SILVA, V. M. de A. e. Teoria da literatura. 8.ed. Coimbra: Almedina, 2004.
Morfologia da Língua Portuguesa – 60h
Conceitos básicos de análise mórfica. Estudos de morfologia do português: flexão,
derivação e composição. Classes de palavras. Neologismos e empréstimos. A
morfologia e os estudos linguísticos.
Bibliografia Básica:
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Cia Editora
Nacional, 2004.
CARONE, Flávia. Morfossintaxe. São Paulo: Ática,2003.
SILVA, M. C. P. de S.; KOCH, I. G. V. Linguística aplicada ao português: morfologia.
São Paulo: Cortez, 2012.
Bibliografia Complementar:
BASÍLIO, M. Estruturas lexicais do português. Petrópolis: Vozes, 1980.
80
FERREIRA, M. A. de. Estrutura e formação de palavras em português. São Paulo:
Atual, 2003.
KEHDI, V. Formação de palavras em português. São Paulo: Ática, 2012.
LAROCA, M. N. C. Manual de morfologia do português. São Paulo: Pontes, 2003.
ROSA, M. C. Introdução à Morfologia. São Paulo: Contexto, 2006.
Literatura Brasileira – 60h
Reflexões acerca das expressões literárias do país desde os textos informativos sobre
as terras brasileiras e o projeto de construção de uma identidade nacional no período
pós- independência.
Bibliografia Básica:
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2003.
CÂNDIDO, A. Literatura e sociedade. São Paulo: Ouro sobre Azul Editora, 2010.
COUTINHO, A. Conceito de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2012.
Bibliografia Complementar:
MASSAUD, M. A literatura brasileira através dos textos. São Paulo, Cultrix, 2007.
PICCHIO, L. S. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2004.
ROGER, J A crítica literária. Rio de Janeiro: Difel, 2002.
SOUZA, R. A. de. Iniciação aos estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
TEYSSIER, P. (Org.). Dicionário de literatura brasileira. São Paulo, Martins Fontes,
2003.
Sintaxe da Língua Portuguesa – 60h
Visão geral da área de Sintaxe. Modelos de análise sintática: a sintaxe tradicional, a
sintaxe estrutural e a sintaxe gerativa. Vantagens e limitações da sintaxe tradicional.
Constituintes imediatos no estruturalismo americano. Gerativismo: representação de
sintagmas e sentenças em diagramas (árvores sintáticas), comando e dominância,
teoria de ligação, teoria de movimento, princípios e parâmetros.
Bibliografia Básica:
AZEREDO, J. C. Iniciação à sintaxe do português. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2012.
81
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2009.
CARONE, F. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 2003.
Bibliografia Complementar:
BECHARA, E. Lições de português pela análise sintática. São Paulo: Nova
Fronteira, 2009.
CUNHA, M. A. F. da; SOUZA, M. M. de. Transitividade e seus contextos de uso. Rio
de Janeiro: Lucerna, 2007.
KOCH, I.; SOUZA E SILVA, C. P. Linguística aplicada ao português: Sintaxe. São
Paulo: Cortez Editora, 2012.
NEVES, M. H. de M. Gramática do português falado. Vol VII. Campinas: Unicamp,
2009.
SAUTCHUK, I. Prática de morfossintaxe: como e por que aprender análise
(morfo)sintática. Barueri: Manole, 2004.
Leitura e Interpretação de Textos – 80h
Prática de leitura e interpretação de textos com ênfase no entendimento de sua
estrutura e organização.
Bibliografia Básica:
FÁVERO, L. L.; KOCH, I. Linguística textual: introdução. São Paulo, Cortez, 2012.
KLEIMAN, Â. Texto e leitor. Campinas: Pontes, 2011.
FIORIN, J. L Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2002.
(Repensando a Língua Portuguesa).
Bibliografia Complementar:
BAGNO, M. Português ou Brasileiro? Um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola,
2001.
CARVALHO, R. G. de. Interpretação de texto. São Paulo: Poliedro, 2011.
KATO, M. No mundo da escrita. São Paulo: Ática, 2010.
KOCH, I.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo:
Contexto, 2012.
82
PAULINO, G. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato, 2001.
Literatura Infanto-Juvenil – 60h
A literatura infanto-juvenil sob uma visão histórico-crítica. A linguagem literária e o
universo representado. Valorização da leitura como fonte de informação, via de acesso
aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética. O conto de fada
e suas releituras. A produção literária contemporânea dedicada ao público infantojuvenil.
Bibliografia Básica:
LAJOLO, M.; ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira: história & histórias. São
Paulo: Ática, 2004.
ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 2006.
ZINANI, C.; SANTOS, S. dos. (Org.). A multiplicidade dos signos: diálogos com a
literatura infantil e juvenil. Caxias do Sul: EDUCS, 2004.
Bibliografia Complementar:
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione,
2006.
CAVALCANTI, J. Caminhos da literatura infantil e juvenil. Dinâmicas e vivências na
ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2002.
COELHO, N. N. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna,
2004.
OLIVEIRA, L. Que é qualidade em literatura infantil e juvenil - com a palavra o
escritor. São Paulo: DCL Difusão Cultural, 2006.
SOUZA, M. Z. Literatura juvenil em questão: aventura e desventura de heróis
menores. São Paulo: Cortez, 2001.
Produção textual em Língua Portuguesa – 80h
Constituição e funcionamento do texto oral e escrito. Aspectos sociocognitivos do
processo de produção e compreensão textual. Modalidades linguísticas. As práticas
sociais da linguagem.
Bibliografia Básica:
EMEDIATO, W. Fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. São Paulo:
Geração, 2007.
83
FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis: Vozes,
2004.
VAL, M. da G. C. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Bibliografia Complementar:
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. Atualizada pelo novo acordo
ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
FAVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2006.
KOCH, I. G. V. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2004.
KÖCHE, V. S. Leitura e produção textual – gêneros textuais do argumentar e expor.
São Paulo: Vozes, 2010.
MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. Hipertexto e gêneros digitais. Novas formas de
construção de sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
Língua Espanhola I – 60h
Iniciação ao estudo da Língua Espanhola para aquisição das habilidades linguísticas de
expressão oral e escrita, compreensão textual em nível básico. Desenvolvimento da
competência comunicativa, mediada pelo estudo das funções elementares da língua
espanhola e das estruturas linguísticas que introduzem aspectos morfológicos, bem
como de atividades práticas de expressão oral e escrita.
Bibliografia Básica:
BRUNO, F. C.; MENDOZA, M. A. Hacia el español: curso de lengua y cultura
hispánica. São Paulo: Saraiva, 2006.
GONZÁLES HERMOSO, A. Curso práctico: gramática de español lengua extranjera.
España: Edelsa, 2004.
SARMIENTO, R.; SANCHEZ, A. Gramática básica del español: norma y uso. Madrid:
SGEL, 2003.
Bibliografia Complementar:
ALARCOS LLORACH, E. Gramática de la lengua española. Madrid: España, 2004.
BARTABURU, M. E. A. Español en acción. Gramática condensada. São Paulo:
Hispania, 2008.
GARCIA, Marquez, G.; et al. Clave Diccionario de uso del español actual. Madrid:
Ediciones SM, 2006.
84
GOMEZ TORREGO, L. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM,
2007.
MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo:
Saraiva, 2006.
Língua Espanhola II – 60h
Desenvolvimento das habilidades da expressão oral e escrita e da compreensão
leitora e auditiva, desde um nível básico, pelo viés de expoentes funcionais e
gramaticais e o conhecimento das expressões culturais. Intensificação do estudo da
estrutura gramatical básica da Língua Espanhola – morfologia: classes de palavras pronomes, advérbios, preposições e verbos – e iniciação à fonética e fonologia,
enfatizando-se a aquisição e a correção da pronúncia. Análise de aspectos das
culturas de língua espanhola, pela leitura e discussão de textos literários e não
literários, de músicas e filmes que exprimem os costumes hispano-falantes e suas
linguagens.
Bibliografia Básica:
BRUNO, F. C.; MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el español: curso de lengua y
cultura hispánica. São Paulo: Saraiva, 2004.
GOMEZ, Torrego Leonardo. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones
SM, 2007.
GONZALEZ HERMOSO, A. & ROMERO, D. C. Fonética, entonación y ortografía
- más de 350 ejercicios para el aula y el laboratorio. Madrid: Eldelsa, 2002.
Bibliografia Complementar:
BARTABURU, M. E. A. Español en acción. Gramática condensada. São Paulo:
Hispania, 2008.
GIL, J. Fonética para professores de español – de la teoría a la práctica. Madrid:
Arco/Libros, 2007.
MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo:
Saraiva, 2006.
MOLINER, M. Diccionario de uso del español. Madrid: Gredos, 2008.
QUILIS, A. Principios de fonología y fonética españolas. Madrid: Arco Libros,
2002.
Artes na Educação Básica – 60h
85
A arte na educação escolar. A importância de ver e observar. A imaginação criadora e a
arte como jogo. A expressão plástica como linguagem. Desenvolvimento da
criatividade. Expressão corporal, musical e ciência. Exploração do meio ambiente e
desenvolvimento de atividades lúdicas. Conhecimento de técnicas, procedimentos e
recursos ligados à recreação, a arte e aos jogos: teoria e prática.
Bibliografia Básica
BARBOSA, A. M. Arte – Educação no Brasil: das origens ao Modernismo. São Paulo:
Perspectiva, 2005.
FERRAZ, M. H. C. de T. et al. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 2010.
READ, H. Tradução de SIQUEIRA, W. L. A Educação Pela Arte. São Paulo: Martins
Fontes, 2004.
Bibliografia Complementar
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Artes. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CALÁBRIA, C. P. B.; MARTINS, R. V. Arte, história e produção. São Paulo: FDT,
2009
MARTINS, M. C. F. D.; PICOSQUE, G. e GUERRA, M. T. T. Didática do Ensino de
Arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
PILLAR, A. D. (org) A Educação do Olhar no ensino das artes. Porto Alegre:
Mediação: 2000.
REVERBEL, O. Teatro na Escola. São Paulo: Scipione, 2002.
Sociolinguística no Ensino – 60h
Variação e mudança linguísticas; sociolinguística: conceitos básicos e contribuições
para o ensino.
Bibliografia Básica:
BAGNO, M. Nada na língua é por acaso. São Paulo: Parábola, 2007.
BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora? São Paulo:
Parábola, 2005.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente. São Paulo: Contexto, 2009.
86
Bibliografia Complementar:
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola,
2004.
LEITE, Y.; CALLOU, D. Como falam os brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2004.
MATTOS E SILVA, R. V. Contradições no ensino de português. São Paulo: Contexto,
2005.
TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 2007.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2009.
Semântica e Pragmática – 60h
Distinções teóricas entre Semântica e Pragmática: conceitos, objetos e fronteiras.
Estudo da significação e uso da linguagem.
Bibliografia Básica:
ARMENGAUD, F. Pragmática. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
ILARI, R. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto,
2005.
MUSSALIN, Fernanda; BENTES, Anna Cristina. (Orgs.) Introdução à linguística:
domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2004.
Bibliografia Complementar:
BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. Campinas: Pontes, 1995.
FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à linguística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto,
2004.
_____ . Introdução à linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2004.
ILARI, R.; GERALDI, J. W. Semântica. São Paulo: Ática, 2002.
SEARLE, J. R. Expressão e significado: estudo das teorias dos atos de fala. São
Paulo: Martins Fontes, 2002.
87
Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna e de Língua Estrangeira
(Espanhol) – 60h
Definições e sub-áreas da Linguística Aplicada. Concepções de gramática: normativa,
descritiva e internalizada. Linguística aplicada à leitura, à escrita e ao ensino de
gramática. Estudos e discussões de trabalhos voltados ao ensino de língua portuguesa
como língua materna. Estudos e discussões de trabalhos voltados ao ensino de língua
espanhola.
Bibliografia Básica:
CITELLI, B.; GERALDI, J. W. (Org.). Aprender e ensinar com textos de alunos. São
Paulo: Cortez, 2001.
CORACINI, M. J.; BERTOLDO, E. S. O desejo da teoria e a contingência da prática:
discursos sobre e na sala de aula: (língua materna e língua estrangeira). Campinas,
SP: Mercado de Letras, 2003.
KLEIMAN, A. B.; CAVALCANTI, M. Linguística aplicada, suas faces e interfaces.
Campinas: Mercado de Letras, 2007.
Bibliografia Complementar:
CORREA, D. A. (Org.). A relevância social da linguística: linguagem, teoria e ensino.
São Paulo: Parábola Editorial; Ponta Grossa: UEPG, 2007.
DIONISIO, A. P. et al. (Orgs.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna,
2002.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.
ROJO, Roxane (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: Praticando os PCNs.
São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2000.
SIGNORINI, I. (Org.). Gêneros catalisadores: letramento e formação do professor.
São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
EMENTAS: Habilitação em Ciências Humanas e Sociais
Antropologia - 60h
Construção do conceito de cultura, a partir do estudo das diferentes
abordagens antropológicas e da análise de diversos contextos históricoculturais bem como da compreensão cultural brasileira e de suas
particularidades regionais.
88
Bibliografia básica
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. 6. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
LAPLATINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Ed. Brasiliense,
2007.
MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: Uma Introdução. 7. ed. São
Paulo-SP: Atlas, 2010.
Bibliografia complementar
CHARTIER, R. A história cultural. Entre práticas e representações. Lisboa,
Difel, 1990.
CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª ed. Bauru: Edusc,
2002.
GEERTZ , C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
SILVA. T. T. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos
culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
Antropologia da Educação - 90h
Discute a caracterização e compreensão cultural e suas implicações na
educação, bem como a produção da identidade social e cultural relacionada as
questões familiares e suas implicações na educação em diferentes contextos
sociais, por fim a relação da antropologia contemporânea e suas relações com
a educação.
Bibliografia básica
CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. 2.ed. Bauru: EDUSC,
2002.
ROCHA, GILMAR; TOSTA, SANDRA DE FATIMA PEREIRA. Antropologia e
Educação. AUTENTICA, 2009.
WULF,Chistoph. Antropologia da Educação. 1ed. São Paulo: Alínea 2005.
Bibliografia complementar
89
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomas Tadeu da
Silva, Guacira Lopes Louro. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
SILVA. T. T. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos
culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
Sociologia - 60h
Trata da análise das tendências teóricas da sociologia, suas influências e
contribuições no que tange aos fenômenos sociais e as mudanças ocorridas
na sociedade, através dos tempos. Parte de questionamentos e discussões
sobre os modos de produção da sociedade capitalista e enfatiza a importância
da educação para a formação crítica.
Bibliografia básica
CHAMPAGNE, Patrick. Iniciação à Prática Sociológica. Rio de Janeiro:
Vozes, 1998.
DIAS, Reinaldo. Fundamentos de Sociologia geral. 2ª Ed. São Paulo, Alínea
2000.
GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. 10 ed. São Paulo:
UNESP, 1991.
Bibliografia complementar
BAUMAN, Z. O mal estar da pós-modernidade. Trad. Mauro Gama, Claudia
Martelli Gama. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1998.
DUFOUR, D. R. A arte de reduzir as cabeças: sobre a servidão na sociedade
ultraliberal. Trad. Sandra Regina Felgueiras; editor: José Nazar. Rio de
Janeiro: Companhia Freud, 2005.
ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro, Zahar. 1994.
SILVA, T. T. O que se produz e o que se reproduz em educação. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1992.
Sociologia da Educação II - 90h
90
A Sociologia da Educação busca a inter-relação entre o individuo, sociedade e
a educação, à luz de diferentes referenciais teóricos. Aponta para uma visão
ampla da função social da educação em diferentes contextos, bem como do
compromisso do educador no espaço em que atua.
Bibliografia básica
DEMO, Pedro. Sociologia da Educação. Brasília: Plano, 2004.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: Introdução ao estudo da
escola no processo de transformação social. 14. ed. São Paulo: Loyola,
2010. 143p.
MORIN, Edgar. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro:
Garamond, 2000.
Bibliografia complementar
DAYRELL, J. A escola como espaço sociocultural. In: Dayrell, J.
(Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG,
1996.
DURKHEIM, Emile. A evolução pedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
DURKHEIM, E. Educação e sociologia. Lisboa: Edições 70, 2001.
NOGUEIRA, M. A e CATANI, A. Pierre Bourdieu: escritos de educação.
Petrópolis: Vozes, 1998.
OLIVEIRA, I. B. de. Boaventura e a Educação. 2ª Ed. – Belo Horizonte:
Autentica, 2008.
RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: o transitório e o permanente
na educação.12. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
SACRISTÁN, J.G. O aluno como invenção. Porto: Porto, 2003.
Filosofia- 60h
Discute as diversas Concepções e Atitudes Filosóficas desde sua origem
percorrendo os diferentes períodos históricos e sua relação com a produção de
conhecimento. Discute o desenvolvimento de habilidades e de conhecimentos
91
para possibilitar a compreensão da natureza da atividade filosófica ligada à
educação, bem como a explicitação dos pressupostos dos atos de educar,
ensinar e aprender em relação a situações de transformação cultural da
sociedade.
Bibliografia básica
GHIRALDELLI, Paulo Júnior. Introdução à Filosofia – Textos Básicos:
Filosofia e Ciências Humanas. Barueri: Manole, 2006
GILES, Thomas Ranson. Filosofia da Educação. São Paulo: EPU, 1993.
NUNES, César Aparecido. Aprendendo Filosofia. 12. ed. Campinas, SP:
Papirus, 2001.
Bibliografia complementar
MORIN, E. Introdução ao Pensamento Complexo. Instituto Piaget. Lisboa,
1991.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica.
13. ed. rev.
Campinas: Autores Associados, 2000.SEVERINO, A. J. Filosofia da educação:
construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.
Filosofia da Educação II - 90h
Trata da relação entre filosofia e o conhecimento filosófico, dando ênfase a
educação e as teorias do Conhecimento relacionadas as teorias críticas da
educação contemporânea bem como aos conceitos de ideologia, educação,
poder, ética e moral.
Bibliografia básica
ARANHA, Maria Lúcia. Filosofia da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna,
2006.
GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. 8 ed. São Paulo:
Ática, 2004.
GHIRALDELLI, Paulo Jr. Filosofia, Educação e Política. Rio de Janeiro: DP&
A, 2004.
92
Bibliografia complementar
DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 16. ed. Petrópolis-RJ:
Vozes, 2010. 284p.
DURKHEIM, Emile. A evolução pedagógica. Porto Alegre: Artes Médicas,
2005.
MORIN, Edgar. Saberes Globais e Saberes Locais: O olhar
transdisciplinar. Rio de Janeiro-RJ: Garamond, 2010.
Psicologia - 60h
Estuda as especificidades dos distintos ciclos de vida humana, historicizando a
compreensão sobre a complexidade de fatores aos quais se relacionam os
processos de transformação ou de desenvolvimento.
Bibliografia básica
COLL, C.; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento
Psicológico e Educação. Vol. 1. 2.ed. Editora Artmed, 2004.
LURIA, A. R. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e
sociais. São Paulo: Ícone, 1990.
PAPALIA, e OLDS. Desenvolvimento Humano. Editora Artmed, 2000.
VIGOTSKY,
Lev
Semenorich.
Linguagem,
desenvolvimento
e
aprendizagem. 7.ed. Editora Ícone, 2001.
Bibliografia complementar
BOSI, E. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São
Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
COLL, Cesar; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento
Psicológico e Educação. Vol. 2. 2.ed. Editora Artmed, 2004.
OLIVEIRA, M. K. de; SOUZA, D. T. R.; REGO, T. C. (Orgs.) Psicologia,
Educação e as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna,
2002.
ROSSETTI-FERREIRA, C. et al (Orgs.). Rede de significações e o estudo
do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2004.
93
VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R. Estudos sobre a história do
comportamento: símios, homem primitivo e criança. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996.
Psicologia da Educação - 90h
Estuda as teorias da aprendizagem e suas relações com a educação e a
prática docente. Discute o papel do professor em diversas situações de
aprendizagem na relação com aprendizes nos seus distintos ciclos da vida.
Bibliografia
CLAXTON, Guy. O desafio de aprender ao longo da vida. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
COLL, Cesar; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento
Psicológico e Educação. Vol. 1. 2.ed. Editora Artmed, 2004.
COLL, Cesar; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento
Psicológico e Educação. Vol. 2. 2.ed. Editora Artmed, 2004.
COLL, Cesar; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento
Psicológico e Educação. Vol. 3. 2.ed. Editora Artmed, 2004.
Bibliografia complementar
MOURA, Rui Manuel. A vida adulta: uma visão dinâmica. Disponível em
<www.moura.tripod.com/vidaadult.htm> Acesso em julho/2010.
NUNES, Ana. Ignez B. L; SILVEIRA, Rosemary do Nascimento. Psicologia da
Aprendizagem processos, teorias e contextos. Brasília: Liber Livro, 2009.
PERRENOUD, Philippe. Os ciclos de aprendizagem: um caminho para
combater o fracasso escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky uma perspectiva histórica cultural da
educação. 2ª ed. Petrópolis, Vozes, 1995.
PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar. Casa do
Psicólogo, 2008.
Sociologia Rural - 60h
94
Discute os processos sociais agrários, caracterizando as políticas agrícolas e
agrárias do Estado brasileiro, bem como as mudanças dos movimentos sociais
do campo brasileiro no que refere as organizações sociais frente novas
ruralidades e a reconstrução dos espaços rurais.
Bibliografia básica
FREYRE, G. Características gerais da colonização portuguesa do
Brasil:formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida.
In:Casa‐Grande& Senzala. Lisboa:Livros do Brasil. 1994
FROEHLICH, J. M. DIESEL, V (orgs). Desenvolvimento rural: tendências e
debates contemporâneos. Ijuí: UNIJUÌ, 2006.
GOMES, I. Z. 1957 A revolta dos posseiros. Curitiba: Criar Edições, 1987.
Bibliografia complementar
GUILHERME VELHO, A Sociedade e agricultura. Rio de Janeiro: Zahar,
1982.
FOLADORI, G. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas:
UNICAMP, 2001.
MALUF, R; CARNEIRO, M J. (orgs). Para além da produção. Rio de Janeiro:
MAUAD, 2003.
.
Educação Popular e Movimentos Sociais - 80h
Estudo das principais abordagens e perspectivas analíticas sobre movimentos
sociais, refletindo sobre a contribuição desses para a ampliação da esfera
pública de modo a compreender a dimensão educativa dos movimentos
populares e sociais na formação de sujeitos políticos, atores na elaboração e
implementação de políticas sociais e na articulação da educação não formal
com o sistema formal de ensino, reconhecendo os processos educativos nos
diversos lócus sociais.
Bibliografia básica
BRANDÃO. Carlos R. A educação popular na escola cidadã. RJ: Vozes,
2002.
CANÁRIO, R. (org). Educação popular e movimentos sociais. Lisboa:
EDUCA –
Universidade de Lisboa, 2007.
95
GOHN, M. G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e
contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.
Bibliografia complementar
GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. 7. ed. São PauloSP: Cortez, 2009.
NEVES, L. J. O. Olhos mágicos do Sul (do Sul): lutas contra-hegemônicas
dos povos indígenas no Brasil. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (org).
Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. p: 111151. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
OLIVEIRA, F. Quem canta de novo L’internationale? In: Santos, Boaventura de
Sousa (org). Trabalhar o mundo: os caminhos do novo internacionalismo
operário. Porto: Edições Afrontamento, 2004.
PINTO, C. R. J. Uma história de luta do feminismo no Brasil. São Paulo:
Editor Perseu Abramo, 2003.
TORRES, Rosa M. (org.). Educação Popular: um encontro com Paulo
Freire. SP: Loyola, 1987.
Identidades e Territorialidades - 80h
Trata da definição de território e suas variáveis – territorialização,
desterritorialização, reterritorialização e territorialidade. Discute as múltiplas
dimensões conceituais de território em relação ao desenvolvimento numa
perspectiva
territorial,
estabelecendo
relações
entre
identidades
(socioprofissionais e socioculturais) e territorialidades dos grupos sociais rurais
(agricultores familiares, indígenas, afrodescendentes ou quilombolas) no
contexto do Brasil contemporâneo e do mundo globalizado.
Bibliografia básica
ALMEIDA, R. A. Identidade, distinção e territorialização: o processo de
(re)criação camponesa no Mato Grosso do Sul. 2003. Tese (Doutorado em
Geografia) - Universidade do Estado de São Paulo, Presidente Prudente, SP,
2003.
CARINI, J.J. Reterritorializações de agricultores migrantes compulsórios:
racionalidades, representações e cidadania. 2010. Tese (Doutorado em
96
Desenvolvimento Rural) - Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
CORRÊA, R. L. Território e corporação: um exemplo. In: SANTOS, M. et al.
Território, globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1996.
Bibliografia complementar
FLORES, M. A construção social de territórios e a globalização. Em tese, v. 1,
n. 1, p. 87-108, ago./dez. 2003.
GEHLEN, I. Identidade estigmatizada e cidadania excluída. In: ZARTH, P. A. et
al. Os caminhos da exclusão social. Ijuí, RS: Editora da Unijuí, 1998.
______. Território, cidadania, identidades e desenvolvimento local sustentável.
In: RIELLA, A. (Comp.). Globalización, desarrollo y territórios menos
favorecidos. Montevideo: Imprenta Rosgal, 2006.
HAESBAERT, R. Concepções de território para entender a desterritorialização.
In: SANTOS, M. [et al.]. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento
territorial. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
________. O mito da desterritorialização: do fim dos territórios à
multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
MOSCOVICI, S. Representações sociais: Investigações em psicologia social.
5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
NICOLAS, D. H. Tempo, espaço e apropriação social do território: rumo à
fragmentação na mundialização? In: SANTOS, M. et al. (Org.). Território,
globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec, 1996.
RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, M. O Espaço do cidadão. 7. ed. São Paulo: Editora da USP, 2007.
HISTÓRIA - 60h
Análise das relações estabelecidas nas sociedades humanas, nos diferentes períodos
da história, sob o olhar das correntes historiográficas. Estudo das tensões sociais e o
caráter que assumem, especialmente sob os eixos do trabalho, da cultura e do poder.
Reflexão sobre as relações de cooperação e dominação que ocorrem entre os povos
de sociedades distintas e no interior das mesmas. A História enquanto campo de
97
investigação das sociedades em movimento, por meio de diferentes fontes históricas e
metodologias de análise.
Bibliografia Básica
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a História. 12 ed. São
Paulo: Ática, 2000.
COTRIM, Gilberto. História Global. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
MORAES, José Geraldo Vinci. História: Geral e do Brasil. 2. ed. São Paulo: Atual
Editora, 2005.
MOTA, Myriam Becho; Braick, Patrícia Ramos. História das cavernas ao terceiro
milênio. 1.ed. v1,v2 e v3. São Paulo: Moderna, 2007.
Bibliografia Complementar
HOBSBAWM. Eric J. A era das revoluções - 1789-1848 São Paulo: Paz e Terra, 2009
HOBSBAWM, Eric J. A era do capital - 1848-1875. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
PEDRO, Antônio; LIMA, Lizanias de Souza. História da Civilização Ocidental. 1 ed.
São Paulo: FTD, 2004.
SHIMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica. 1 ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.
TEDESCO, João Carlos; CARINI, João (orgs.). Conflitos Agrários no norte gaúcho –
vol. – Passo Fundo: IMED, 2010.
VICENTINO, Cláudio. História Geral. 6 ed. São Paulo: Scipione, 199
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO - 90h
A História da Educação Formal no Brasil. Análise do contexto em que surgem as
teorias do currículo e dos seus desdobramentos na Educação Brasileira. Estudo sobre
a Educação Popular no Brasil, seus conceitos e sua trajetória no século XX. Reflexão
sobre o contexto em que ocorre a expansão da Educação Profissional no Brasil.
Análise das diferentes correntes pedagógicas e seus posicionamentos em relação ao
pensamento hegemônico na sociedade brasileira.
Bibliografia básica
98
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia: geral e
Brasil. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo:UNESP, 1999.
GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. 9.ed. São Paulo: Cortez, 1995.
MANACORDA, Mario A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. Trad.
Gaetano Lo Mônaco. 12ª. ed., São Paulo: Cortez, 2006
PONCE, Aníbal, Educação e Luta de Classes. 18ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
Bibliografia complementar
BITTENCOURT, Circe M. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo:
Cortez, 2004.
GADOTTI, Moacir . História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1980.
GHIRALDELLI JÚNIOR. Paulo. História da Educação. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1993.
NOVOA, Antônio (org). Os professores a sua formação. Lisboa: Porto Editora 1992.
SAVIANI, Demerval. Crítica e educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 1998.
SAVIANI, Demerval, LOMBARDI, José C. SANFELICE, José L. (orgs.). História e
história da educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas, SP: Autores
Associados, 2000.
TORRES, Rosa M. Educação para todos: a tarefa por fazer. Porto Alegre: ARTMED,
2001.
GEOPOLÍTICA - 60h
Estudo da origem da Geopolítica, enquanto campo conceitual. Análise das principais
questões que envolvem este espaço do conhecimento, especialmente, àquelas
relativas às estratégias estatais e não-estatais que visam controlar espaços
estratégicos, quer pelas riquezas naturais que abrigam, quer pela posição que ocupam
nas relações mundiais de poder. O debate sobre o imperialismo e suas novas formas
de operar no Século XXI. A situação do Brasil nas disputas de poder na América e no
mundo.
Bibliografia básica
ANDRADE, Manuel Correia de. Geopolítica do Brasil. São Paulo: Papirus, 2001.
99
ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. Brasília: Editora Universidade de
Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002.
BECKER, Bertha K. A Geopolítica na virada do milênio: logística e desenvolvimento
sustentável. In: BECKER, Bertha K.; MIRANDA, Mariana (Orgs.). A Geografia Política
do Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
COSTA, Wanderley Messias da. Geografia Política e Geopolítica. São Paulo:
EDUSP/HUCITEC 1992.
Bibliografia complementar
CHOMSKY, Noam. O que Tio Sam realmente quer. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 1998.
HARVEY, David. O Novo Imperialismo. São Paulo: Loyola, 2005.
HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX; 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
LE PRESTRE, Philippe. Ecopolítica Internacional. São Paulo: Editora SENAC, 2000.
MAGNOLI, Demétrio. O que é Geopolítica. São Paulo: Brasiliense, 1991.
MARCONDES FILHO, Ciro. Violência Política. São Paulo: Moderna, 1990.
MARIANO NETO, Belarmino. Ecologia e Imaginário: memória cultural, natureza e
submundialização.João Pessoa: UFPB/Universitária, 2001.
MARTINEZ, Paulo. Política – ciência, vivência e trapaça. São Paulo: Moderna, 1991.
MIYAMOTO, Shiguenoli. Geopolítica e Poder no Brasil. Campinas, SP: Papirus,
1995.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1996.
MORGENTHAU, Hans J. A Política entre as nações; a luta pelo poder e pela paz.
Brasília: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de
São Paulo, 2003.
PETRAS, James. Império e políticas revolucionárias na América Latina. São Paulo:
Xamã, 2002.
RAMONET, Ignácio. Geopolítica do caos. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
100
RIBEIRO, Wagner Costa. A Ordem Ambiental Internacional. São Paulo: Contexto,
2001.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência
universal. RJ/SP: Record, 2001.
VESENTINI, José William. Novas Geopolíticas. São Paulo: Contexto, 2000.
VESENTINI, José William. Nova Ordem, Imperialismo e Geopolítica Global.
Campinas-SP: Papirus, 2003.
GEOGRAFIA - 90h
História do pensamento geográfico: as diferentes correntes da Geografia. Estudos de
Geografia Física: conceitos e objetos de estudo; a dinâmica da natureza. Geografia
Humana: a Geografia como ciência social; compreensão dos significados de paisagem,
região, espaço, território e lugar; a relação entre sociedade e natureza. Geografia da
População e Geografia Econômica: estudo da dinâmica de crescimento das
populações rurais e urbanas; análise da evolução dos diferentes setores da economia;
a divisão internacional do trabalho, o comércio internacional e a apropriação dos
recursos naturais.
Bibliografia básica
ALMEIDA, J. A.; RIRDL, M. (Orgs.). Turismo rural: Ecologia, Lazer e Desenvolvimento.
Bauru/SP: EDUSC, 2000.
BOLIGIAN, L.; BOLIGIAN, A. T. A. Geografia: espaço e vivência. 2.ed. São Paulo:
Atual, 2007.
IANNI, Octávio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
MOGNOLI, D.; ARAUJO, R. A construção do mundo: Geografia Geral e do Brasil.
1ed. São Paulo: Moderna, 2005.
MOREIRA, I. O espaço rio-grandense. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1999.
Bibliografia complementar
CORREA, M. L.; PIMENTA, S. M.; ARNDT, J. R. L. (Orgs.) Turismo, sustentabilidade
e meio ambiente: contradições e convergências. Belo Horizonte: Autêntica Editora,
2009.
HAESBAERT DA COSTA, R. O Mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à
multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
101
LUCCI, E. A. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo: Saraiva, 1999.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Record, 2004.
VESENTINI, J. W. Geografia Crítica: O Espaço Social e o Espaço Brasileiro. São
Paulo: Ática, 2001.
Ementas Núcleo Específico – Habilitação Ciências da Natureza
Ementas e Referências Bibliográficas
Biodiversidade – 60h
Histórico e definições em ecologia; condições abióticas, recursos e adaptação
ao meio; nicho ecológico; fatores limitantes e regulatórios; dinâmica de
populações; interações ecológicas; estrutura de comunidades. Relações
ecológicas. Interação homem e natureza.
Bibliografia Básica:
BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ODUM, E. P.; BARRETT, G. W. Fundamentos de Ecologia. 5ª ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
RICKLEFS, E. R. A Economia da Natureza. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
Bibliografia Complementar:
CAIN, M. L.; BOWMAN, W. D.; HACKER, S. D. Ecologia. Porto Alegre: Artmed,
2011.
GOTELLI, N. J. Ecologia. Londrina: Editora Planta, 2007.
MILLER JR., G. T. Ciência Ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 2006.
PINTO-COELHO, R.M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed,
2000.
Biologia Básica I – 60h
Ementa:
Descoberta da célula. Métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica.
Diferenças morfológicas, estruturais e funcionais entre células eucarióticas e
procarióticas. Constituição química da célula. Membrana celular. Citoplasma:
organização geral em organismos Eucarióticos. Organelas citoplasmáticas:
Estrutura, Características básicas, Funções. Núcleo. Ciclo celular:
102
características gerais, regulação, ciclo celular e câncer. Divisões celulares.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A. Célula. 2ª ed. Barueri: Manole,
2007.
ALBERTS , B. et al. Biologia Molecular da Célula. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2010;
DE ROBERTIS, E.; HIB, F. Bases da Biologia Celular e Molecular. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Bibliografia Complementar:
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008;
MALACINSKI, G. M. Fundamentos de Biologia Molecular. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008
WOLPERT, L.; JESSELL, T.; LAWRENCE, P.; MEYEROWITZ, E.;
ROBERTSON, E.; SMITH, J. Princípios de Biologia do Desenvolvimento. 3ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Química Básica I – 60h
Ementa:
Matéria, átomos, moléculas e íons; Fórmulas e Equações químicas: Soluções,
Ácidos e Bases; Equilíbrio químico; Equilíbrio Iônico; Reações de oxidação
redução; Funções orgânicas; Noções sobre Isomeria.
Bibliografia Básica:
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna
e o meio ambiente. 3ª ed. Editora Bookman. 2006.
RUSSEL, J. B. Química Geral. Vol. 1 e 2. 2ª ed. São Paulo: Makron Books,
1994.
SOLOMONS, G.. Química Orgânica. Vol. 1 e 2. 10ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2012.
Bibliografia Complementar:
BRADY, J. E.; HUMINSTON, G. E. Química Geral. Vol. 1 . Rio de Janeiro: LTC,
103
1995.
BRADY, J. E.; HUMINSTON, G. E. Química Geral. Vol. 2 . Rio de Janeiro: LTC,
1996.
CAREY, F. A. Química Orgânica. 7ª edição. Vol. 1 e 2. Porto Alegre: Bookman,
2011.
LEE, J. D. Química Inorgânica: Não tão concisa. São Paulo: Edgard Blücher,
1999.
SKOOG, D. A. Fundamentos de Química Analítica. São Paulo: Pioneira, 2005.
Física Básica I – 60h
Ementa:
Energia: conceito, formas de manifestação, conservação da energia; mecânica
de fluídos: fluidostática e fluidodinâmica; física térmica: termometria,
calorimetria, condução do calor; ondulatória e acústica; espectro
eletromagnético; óptica: reflexão, refração, lentes, visão humana; Eletricidade
fundamental: fenômenos elétricos, biopotenciais; Física das radiações
nucleares: origens, tipos, meia-vida, efeitos das radiações em organismos vivos.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física - Vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de
Janeiro: LTC, 1993.
KELLER, F. J.; GETTYS, W.E.; SKOVE, M. J. Física. Vol. 1, São Paulo: Makron
Books, 1997.
OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e
Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982.
Bibliografia Complementar:
GAMOW, G.; CLEVELAND, J. M. Física. Madrid: Aguilar, 1974.
GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. v.1. São Paulo: Editora
Nacional e USP, 1968.
HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 1996.
McDONALD, S. G. G.; BURNS, D. M. Física para las Ciencias de la Vida e de
la Salud. México: Addison-Wesley Iberoamericana, 1989.
TIPLER, P. Física 1 - Mecânica, Oscilações e Ondas. 4. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2000.
Geociências Básica – 60h
104
Ementa:
Tópicos sobre a formação histórica e espacial do Rio grande do Sul. Articulação
do local e da região no processo de formação espaço-temporal rio-grandense.
Características geográficas, econômicas, sociais e ambientais locais e da
região. As relações do local e da Região com o contexto da globalização.
Origem e evolução da matéria, do Universo e da Terra. Geologia histórica fósseis. Geologia do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Bibliografia Básica:
GRAÇA FILHO, A. de A. História, Região e Globalização. Belo Horizonte:
Autêntica, 2009.
POPP, J. H. Geologia geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., 1998. MAESTRI, M. Breve História do Rio Grande do Sul. Da
Pré-história aos dias atuais. Passo Fundo: UPF, 2010.
Bibliografia Complementar:
CORRÊA, R. L. Região e Organização Espacial. 2ª ed. São Paulo: Ática,
1987.
COSTA, R. H. RS: Latifúndio e Identidade Regional. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1988.
FLORES, Moacyr. História do Rio Grande do Sul. 6ª ed. Porto Alegre: Nova
Dimensão, 1997.
PESAVENTO, S. J. História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado
Aberto,1986.
ZARTH, P. A. Do Arcaico ao Moderno. O RS Agrário do Século XIX. Ijuí:
UNIJUÍ, 2002.
Origem da Vida na Terra – 60h
Ementa:
Consideração histórica do planeta terra, sua biosfera e a evolução dos
organismos ao longo do tempo geológico, correlacionando os eventos
biológicos com os respectivos acontecimentos geológicos que os influenciaram,
dando ênfase a morfologia, fisiologia, evolução e sistemática de protozoários e
algas microscópicas.
Bibliografia Básica:
BLACK, J. B. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas. 4ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 856 p.
FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-PR, 1993.
105
PELCZAR Jr, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: conceitos e
aplicações. v. I e II. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
Bibliografia Complementar:
SCHAECHTER, M. et al. Microbiologia: Mecanismos das Doenças Infecciosas.
3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
STROHL, W. A.; ROUSE, H.; FISHER, B. Microbiologia Ilustrada. São Paulo:
Artmed, 2004.
TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Química do ambiente – 30h
Definições de hidrosfera, litosfera, atmosfera, geosfera e biosfera. Estudo de
poluentes e contaminantes do meio ambiente. Utilização e problemáticas sobre
os gases, pesticidas, fertilizantes, material particulado. Análise química
ambiental. Legislação ambiental. Resíduos industriais: definições e tratamentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAIRD, C.,Química Ambiental, 2ª ed. Bookman Cia. Editora, 2002.
LUNA, Adeval S. Química Analítica Ambiental. Rio de Janeiro: UERJ, 2003.
VONSPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de
esgotos. Belo Horizonte: UFMG, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRAGA, Benedito. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice
Hall, 2002. 303p.
JARDIM, N. S. ET AL (coord). Lixo municipal; manual de gerenciamento
integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE, 1995. 278p
REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo:
Questões da Nossa Época, n 41: Cortez, 1995.
Educação em Ciências e Tecnologia – 60h
Ambiente, desenvolvimento e educação. Ética e Educação Ambiental. Relações
disciplinares e a Educação Ambiental. Tendências na educação e em ciências e
suas implicações com a tecnologia. Compromissos Mundiais da Educação
Ambiental. As questões ambientais na Educação formal e não-formal:
construção de alternativas pedagógicas de intervenção com as novas
tecnologias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 5 ed. São Paulo:
Gaia, 1998.
LEFF, Enrique Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 6ª Ed. São
Paulo: Gaia, 2000.
PEDRINI, Alexandre de Gusmão. (org) Educação ambiental reflexões e
práticas contemporâneas. 2ª Ed. Petrópolis: vozes, 1998.
106
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRÜGGER, Paula. Educação ou Adestramento Ambiental. Florianópolis:
Letras Conteporâneas, 1999, 159 p.
CASCINO, Fábio; JACOBI, Pedro & OLIVEIRA, José Flávio. Educação, Meio
Ambiente e Cidadania: Reflexões e Experiências. São Paulo: SEMA, CEAM,
1998.
MEDINA, Naná MININI, SANTOS, Elizabeth da Conceição. Educação
ambiental: uma metodologia participativa de formação. 2ª Ed. Petrópolis:
Vozes, 2001.
MACEDO, Cláudia J. (org). IV Fórum de Educação Ambiental & I Encontro
da Rede Brasileira de Educação Ambiental. Rio de Janeiro: Roda Viva, Ecoar
e INESC, 1997, 206p.
Introdução ao estudo da hereditariedade – 60h
Ementa:
Bases moleculares da hereditariedade (estrutura e função dos ácidos nucleicos,
código genético e regulação gênica). Bases cromossômicas da hereditariedade.
Consequências genéticas da mitose e meiose. Mutações gênicas. Mecanismos
de herança Mendeliana (Monoibridismo, Diibridismo, probabilidade). Herança e
sexo. Ligação e recombinação gênica. Mapas genéticos. Estudo de
genealogias. Genética quantitativa.
Bibliografia Básica:
BURNS, G.W. Genética. Uma Introdução à Hereditariedade. 6a ed. Rio de
Janeiro: Interamericana, 1991.
GARDNER, E.J.; SNUSTADA, D. P. Genética. 7a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1986.
GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à genética. 9a ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia Complementar:
BORGES-OSÓRIO, M. R. L.; ROBINSON, W. M. Genética Humana. 2a ed.
Porto Alegre: Artmed, 2002. 459 p.
CARVALHO, H. C. de. Fundamentos de genética e evolução. 3a ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1987.
GRIFFITHS, et al. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001.
JORDE, L. B. Genética Médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.
RAMALHO, M. L.; SANTOS, J. B.; PINTO, C. B. Genética na Agropecuária. 7a
107
ed. São Paulo: Globo, 2000.
Matemática Para o Ensino de Ciências – 60h
EMENTA:
Razões, proporções, regra de três, porcentagem, relações, funções de 1o e 2o
graus, exponencial, logarítmica (gráficos). Seqüências e progressões. Análise
combinatória. Probabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGUIAR, A.F.A. Cálculo para Ciências Médicas e Biológicas. São Paulo:
Harbra, 1988.
HOFFMANN, L.D. Cálculo um Curso Moderno e suas Aplicações. Rio de
Janeiro: LTC Editora, 2002.
MORENTIN, L.G. Estatística Básica: Probabilidade. São Paulo: Makron
Books do Brasil, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ÁVILA, G. Cálculo I - Funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC Editora,
1994.
BIANCHINI, E. & PACCOLA, H. Matemática. Vol. II. São Paulo: Moderna, 1995.
BOULOS, P. Pré-Cálculo. São Paulo: Makron Books, 1999.
FLEMMING, D. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. São Paulo:
Malsron, 1992.
Biofísica – 60h
Ementa:
Medidas em Ciências Biológicas, Termodinâmica, pH e tampões. Biofísica de
membranas: filtração, diálise e transporte. Bioeletrogênese. Biofísica de
sistemas (circulação, respiração, função renal, visão e audição). Efeitos
biológicos das radiações ionizantes e não ionizantes.
Bibliografia Básica:
GARCIA, E. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 1998.
HENEINE, I. F. Biofísica Básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.
OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo:
Harbra, 1982.
Bibliografia Complementar:
DURÁN, J. E. R. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
GUYTON, A. C. Fisiologia humana. 6º ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1984.
108
LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos: Rima, 2000.
LEÃO, M. A. C. Princípios de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1983.
MOURA, R. A. Técnicas de Laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997.
Química Orgânica – 60h
Estrutura e propriedades do carbono. Estrutura e nomenclatura de compostos
orgânicos. Hidrocarbonetos, álcoois, enóis, fenóis, éteres, ésteres, aldeídos,
cetonas, ácidos carboxílicos, sais orgânicos, compostos nitrogenados,
biomoléculas e macromoléculas. Polímeros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GONÇALVES, D. Química orgânica experimental. São Paulo: McGraw-Hill,
1988.
MANO, E.B. & SEABRA, A.P. Práticas de química orgânica. São Paulo:
Blücher, 1987.
VOGEL, A.I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. Rio de Janeiro:
Editora Ao Livro Técnico S.A., 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALLINGER, N.L. e Outros. Química orgânica. Rio de Janeiro: Guanabara,
1999.
BARBOSA, L.C.A. Química orgânica - uma introdução para as ciências
agrárias e biológicas. Viçosa: Editora UFV, 1998.
SOLOMONS, J.W.G. & FRYHLE, C.B. Química orgânica. Vol. I, II e III. Rio de
Janeiro: LTC Editora, 2001.
Tópicos especiais de Físico-química e a interação com a sociedade – 40h
Conservação da energia; mecânica de fluidos: fluidostática e fluidodinâmica;
física térmica: termometria, calorimetria, condução do calor; visão humana.
Equilíbrio químico, termoquímica, cinética química, soluções, emulsões e
colóides, fenômenos de superfície, fenômenos de distribuição. As relações
químico-físicas em meio natural e suas implicações na dinâmica do campo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MACEDO. - Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois. 1994.
MOORE, W. J. - Físico-Química. Trad. H. Lichun, Ivo Jordan e M. Ferreroni. 1ª
Ed. São Paulo: Edgar Blücher, 383 p. 1976
NETZ, P. ; GONZALEZ O. G. - Fundamentos de Físico-Química para
Ciências Farmacêuticas. Porto Alegre: Editora Artmed. 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, P. W. - Físico-Química. 6ª. Trad. MACEDO, H. Vol.1,2 e 3. Rio de
Janeiro - Livro Técnicos e Científicos Editora SA. 1999.
109
CASTELAN, G. W. - Fundamentos de Físico-Química. Trad. Cristina M.
Santos, et all. 1ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 530p. 1995
KOTZ, J. C. & TREICHEL, P., Química e Reações Químicas, Rio de Janeiro:
LTC, 4a Ed. 2002.
Microbiologia- 60h
Ementa:
Estudo comparado da morfologia, fisiologia, evolução e sistemática de vírus,
bactérias e fungos.
Bibliografia Básica:
BLACK, J. B. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas. 4ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 856 p.
PELCZAR Jr, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: conceitos e
aplicações. v. I e II. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
TRABULSI, L. R. Microbiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. 718p.
Bibliografia Complementar:
MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10ª
ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004. 624p.
SANTOS, N. S.O; RAMONOS, M. T. V.; WIGG, M. D. Introdução à Virologia
Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 268p.
SCHAECHTER, M.; ENGLEBERG, C. N.; EISENSTEIN, B. I.; MEDOFF, G.
Microbiologia: Mecanismos das Doenças Infecciosas. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
STROHL, W. A.; ROUSE, H.; FISHER, B. Microbiologia Ilustrada. São Paulo:
Artmed, 2004.
TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Princípios de Zoologia – 60h
Ementa:
Nomenclatura e classificação zoológica. Morfologia, fisiologia, ecologia e
sistemática de Porifera, Cnidaria, Ctenophora, Platyhelminthes, Aschelminthes,
Mollusca e Annelida. Noções de morfologia, fisiologia, ecologia, sistemática e
evolução dos Arthropoda, Lofoforados, Echinodermata e Chaetognatha e
Chordata.
Bibliografia Básica:
BRUSCA, R. C.; BRUSCA, G. J. Invertebrados. Rio de Janeiro: Guanabara
110
Koogan, 2007.
RUPPERT, E. E.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma
abordagem funcional-evolutiva. 7a ed. São Paulo: Roca, 2005.
STORER, T. J. et al. Zoologia Geral. 6ª ed. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1998.
Bibliografia Complementar:
HICKMAN, C. R. et al. Princípios Integrados de Zoologia. 11ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
PAPAVERO, N. Fundamentos Práticos da Taxonomia Zoológica. 2ª ed. São
Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1994.
ROMER, A. S.; PARSONS, T. S. Anatomia Comparada dos Vertebrados. São
Paulo: Atheneu, 1985.
SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal: Adaptação e Meio Ambiente. São
Paulo: Santos, 1999.
Fisiologia – 30h
Ementa:
Neurofisiologia. Fisiologia do Sistema Digestório. Fisiologia do sangue e
cardiovascular. Fisiologia renal. Fisiologia endócrina
Bibliografia Básica:
AIRES, M. M. Fisiologia Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.
BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
Bibliografia Complementar:
COSTANZO, L. S. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
GANONG, W. F. Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Médica Aplicada às Ciências da
Saúde. 4. ed. Rio de Janeiro: Robe, 1999.
GUYTON, A. C. Fisiologia Humana e Mecanismo das Doenças. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998
JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e Fisiologia
Humana. 5ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1990
111
Princípios de Botânica – 60h
Ementa:
Morfologia e anatomia dos órgãos vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto,
semente.
Bibliografia Básica:
FERRI, M. G. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia). 15. ed
São Paulo, Nobel, 1983.
FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9. ed. São
Paulo, Nobel, 1984.
RAVEN, D. et al. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Bibliografia Complementar:
CUTTER, E. C. Anatomia Vegetal . vol. 1 e 2. São Paulo: Rocca,1986
ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard Blucher,
1974.
FERRI, M. G.; MENEZES, N. L.; MONTEIRO, W. R. Glossário ilustrado de
botânica. São Paulo: Nobel, 1981.
GEMELL, A. R. Anatomia do vegetal em desenvolvimento. Ed. E.P.U. volume
12. Coleção temas de biologia.
Citogenética e Genética Humana – 60h
Ementa:
Estrutura e função dos diferentes tipos de ácidos nucleicos. Mecanismo de
duplicação do DNA. Mutações e mecanismos de reparo do DNA. Transcrição
gênica. Processamento de RNA. Código genético e tradução. Controle da
expressão gênica em procariotos e eucariotos. Recombinação bacteriana.
Transposons em procariotos e eucariotos.
Bibliografia Básica:
ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2004.
BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1999.
VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de bioquímica. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar:
FERREIRA, M. E.; GRATTAPAGLIA, D. Introdução ao uso de marcadores
moleculares em análise genética. 3ª ed. Brasília: EMBRAPA, 1998.
112
HOFFEE, P. A. Genética médica molecular. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
KREUZER, H.; MASSEY, A. Engenharia genética e biotecnologia.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
2ª ed.
LEWIN, B. Genes VII. Porto Alegre: Artmed, 2001.
ZAHA, A. (Coord.). Biologia molecular básica. Porto Alegre: Mercado Aberto,
1996.
Bioquímica – 60h
Ementa:
Estrutura, propriedades e metabolismo da Água, Carboidratos, Lipídios,
Proteínas, Vitaminas, Ácidos Nucléicos e Enzimas.
Bibliografia Básica:
CAMPBELL, M. K. Bioquímica, 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger, 5ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica, 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia Complementar:
BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica, 6ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
FERRIER, D. R.; HARVEY, R. A. Bioquímica Ilustrada, 5ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
MARIA, C. A. B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Interciencia, 2008.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica, 3ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011
RIEGEL, R. E. Bioquímica, 4ª ed. São Leopoldo: Unisinos, 2006.
Biologia da Conservação – 60h
Ementa:
Definição de biologia da conservação e biodiversidade. Taxas de extinção.
Ameaças à biodiversidade. Extinção. O valor da diversidade biológica.
Estratégias de conservação. Planejamento, estabelecimento e manejo de áreas
protegidas. Conservação fora de áreas protegidas.
Bibliografia Básica:
113
CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PADUA , C. (orgs.). Métodos de
estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. 2ª ed.
Curitiba: UFPR, 2006.
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: E.
Rodrigues, 2001.
ROCHA, C. F. D. da; BERGALLO, H. de G.; ALVES, M. A. dos S.; SLUYS, M. V.
(orgs.). Biologia da conservação: essências. São Carlos: RiMa, 2006.
Bibliografia Complementar:
FRANKHAM, R.; BALLOU, J. D.; BRISCOE, D. E. Fundamentos de genética
da conservação. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 2008.
FERNANDEZ, F. O poema imperfeito: crônicas de biologia, conservação da
natureza e seus heróis. 2ª ed. Curitiba: UFPR, 2005.
MORSELLO, C. Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo.
São Paulo: Annablume, 2001.
RICKLEFS, E. R. A Economia da Natureza. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em Ecologia.
3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Ementas Núcleo Específico – Habilitação Matemática
Matemática Básica I
Carga Horária: 60h
Ementa:
Teoria dos Conjuntos. Conjuntos Numéricos: Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e
Reais. Produto Cartesiano. Relações. Funções: crescente, decrescente, injetora,
sobrejetora, bijetora, par, ímpar, composta e inversa. Progressões Numéricas: leis de
recorrência, termo geral, propriedades, soma dos n primeiros termos. Análise
Combinatória: princípio fundamental da contagem, arranjos simples, permutações
simples, permutações com elementos repetidos, combinações simples.
Bibliografia Básica
DANTE, L. R. Matemática – Contexto e Aplicações - Volume Único. 3ª Ed. São
Paulo: Editora Ática. 2008.
GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. Matemática Completa – Ensino Médio. Volume
único, São Paulo: Editora FTD, 2002.
114
GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. v.1-v.4. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2003.
Bibliografia Complementar
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval. Curso de Matemática. 3.ed. São Paulo:
Moderna, 2003.
EZZI, Gelzon; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar:
conjuntos, funções. 8.ed. São Paulo: Atual, volume 1, 2004.
PAIVA, Manoel Rodrigues. Matemática: conceitos, linguagem e aplicações. São Paulo:
Moderna, 2007.
RIBEIRO, Jackson. Matemática: ciência e linguagem. São Paulo: Scipione, 2007.
SMOLE, Kátia Cristina Stocco. Matemática: ensino médio. 5.ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
Matemática Básica II
Carga horária: 60h
Ementa:
Trigonometria: razões trigonométricas no triangulo retângulo; definições básicas;
características; gráficos e aplicações das funções seno, cosseno, tangente, cotangente,
secante e cossecante; soma de arcos; equações trigonométricas; relações e
identidades trigonométricas, lei dos senos e lei dos cossenos. Números Complexos:
definição; propriedades; representação geométrica; complexos conjugados; valor
absoluto; forma polar; produtos, potências e quocientes; raízes e regiões do plano
complexo.
Bibliografia Básica
CARMO, M. P., MORGADO, A. C., WAGNER, E. Trigonometria e Números
Complexos. 4ª ed. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2001.
IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar: Trigonometria. Vol.3. 7ª ed. São
Paulo. Editora Atual, 2005.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: números complexos e
polinômios. Vol. 6. 8. ed.. São Paulo: Atual, 2009.
Bibliografia Complementar
AYRES JR., F.; MOYER, R. E. Teoria e problemas de trigonometria: com soluções
baseadas em calculadoras. Tradução Laurito Miranda Alves; 3.ed.. Porto Alegre:
Bookman, 2003
115
LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E., MORGADO, A.C. A Matemática no
Ensino Médio – volume 3. 5ª ed. Coleção do Professor de Matemática, SBM, 2001.
LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E., MORGADO, A.C. A Matemática no
Ensino Médio – volume 1. 9ª ed. Coleção do Professor de Matemática, SBM, 2006.
MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora
Moderna, 2005.
SAFIER, F. Pré-cálculo – Teoria e Problemas. 1ª Ed. São Paulo: Editora Bookman,
2003.
Matemática Básica III
Carga horária: 60h
Ementa:
Funções elementares: afim, linear, constante, modular, quadrática, exponencial e
logarítmica. Polinômios: definição, igualdade, grau, operações, raízes reais e
complexas.
Bibliografia Básica
IEZZI, G. MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos e
Funções. Vol.1. São Paulo. Editora Atual, 2009.
IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar:
Logaritmos. Vol. 2. São Paulo. Editora Atual, 2005.
LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E., MORGADO, A.C. A Matemática no
Ensino Médio – volume 1. 5ª ed. Coleção do Professor de Matemática. Rio de
Janeiro: SBM, 2001.
Bibliografia Complementar
DEMANA, F. WAITS, B. K., FOLEY G. D., KENNEDY, D. Pré-cálculo. 1ª ed. São Paulo:
Editora Pearson Education / Prentice Hall (Grupo Pearson), 2008.
LIMA, E. L. Logaritmos. 4ªed. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro:
SBM, 2009.
MEDEIROS, V. Z.; CALDEIRA, A. M.; SILVA, L. M. O.; MACHADO, M. A. S. PréCálculo. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora
Moderna, 2005.
116
SAFIER, F. Pré-cálculo – Teoria e Problemas. 1ª Ed. São Paulo: Editora Bookman,
2003.
Álgebra
Carga horária: 60h
Ementa:
Noções Elementares de Lógica. Números Inteiros: construção axiomática dos números
Inteiros ou dos Naturais; propriedades, indução matemática, divisibilidade nos inteiros.
O algoritmo de Euclides; Números Primos; O Teorema Fundamental da Aritmética.
Bibliografia Básica
FILHO, E. A. Iniciação à Lógica Matemática. SÃO PAULO: NOBEL, 2009.
HEFEZ, A. Elementos de Aritmética. Coleção Textos Universitários. Rio de Janeiro:
SBM, 2009.
SANTOS, J. P. O. Introdução à Teoria dos Números. Rio de Janeiro: SBM, 1998.
Bibliografia Complementar
DOMINGUES, H.; IEZZI, G. ÁLGEBRA MODERNA. SÃO PAULO: ATUAL, 1995
FOSSA, J. INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE DEMONSTRAÇÃO. 2ª ED. EDITORA
LIVRARIA DA FÍSICA, 2009.
FERREIRA, J. A construção dos Números. 2ª Ed. Coleção Textos Universitários. Rio
de Janeiro: SBM, 2011.
MILIES, C. P.; COELHO, S. P. Números: uma introdução à Matemática. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2003.
OLIVEIRA, A. F. Lógica e Aritmética. Lisboa: Gradiva, 1991.
Álgebra Linear
Carga horária: 60h
Ementa:
Matrizes: definição, classificação e operações; matriz inversa. Determinantes: cálculo
do determinante e suas propriedades. Sistemas lineares: equação linear,
escalonamento e discussão. Vetores. Espaços Vetoriais. Transformações Lineares.
Autovalores e Autovetores.
Bibliografia Básica
ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra Linear com Aplicações. 8ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2006.
117
IEZZI, G., HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar: Sequências,
matrizes, determinantes e sistemas. Vol. 4 São Paulo: Atual, 2009.
LAY, D. Álgebra Linear e suas aplicações Rio de Janeiro: LTC, 2007.
Bibliografia Complementar
BOLDRINI, J. L; COSTA, S. R. C; FIGUEIREDO, V. L; WETZLER, H. G. Álgebra
Linear. Editora Harbra Ltda. São Paulo, 1986.
CALLIOLI, C. A; DOMINGUES, H. H; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações.
Atual Editora. 1987
CARVALHO, João Bosco Pitombeira de. Vetores, Geometria Analítica e Álgebra
Linear: um tratamento moderno. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro, 1975.
LIMA, E. L; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E.; MORGADO, A. C. A Matemática do
Ensino Médio. Vol.3. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM,
2001.
MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora
Moderna, 2005.
Cálculo I
Carga horária: 60h
Ementa:
Limites de função de uma variável: noção intuitiva de limite, propriedades dos limites,
limites no infinito e aplicações de limites. Derivadas de funções de uma variável:
definição de derivada, interpretação geométrica, regras de derivação, derivada da
função composta (regra da cadeia), aplicações (derivada como taxa de variação,
problemas de maximização e minimização, construção de gráficos de funções).
Bibliografia Básica
ANTON, H. Cálculo - Um novo horizonte vol. 1. Editora Bookman Companhia Ed,
8°ed, 2007.
ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de várias variáveis. Vol. 1. Rio de Janeiro:
LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2003.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol.1. Tradução Seiji Hariki. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2008
Bibliografia Complementar
118
ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de uma variável. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTCLivros Técnicos e Científicos, 2003.
BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol. 1. Editora Makron Books, 1°ed., 2006.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.1. Editora LTC, 5°ed. 2001.
ROGAWSKI, J. Cálculo Vol. 1 Porto Alegre: Editora Bookman, 2009
SALAS, S. Cálculo Vol. 1 Rio de Janeiro: LTC, 2005.
Cálculo II
Carga horária: 60h
Ementa:
Integral de funções de uma variável: integral indefinida, métodos de integração
(imediata, por substituição, por partes e por frações parciais); Somatório; Cálculo de
área, Integral Definida, Volume de um sólido de revolução.
Bibliografia Básica
ANTON, H. Cálculo - Um novo horizonte vol. 1. Editora Bookman Companhia Ed,
8°ed, 2007.
IEZZI, G. MURAKAMI, C., MACHADO, N. J. Fundamentos de Matemática Elementar:
Limites, Derivadas e Noção de Integral. Vol. 8. São Paulo: Editora Atual, 2009.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol.1. Tradução Seiji Hariki. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2008
Bibliografia Complementar
ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de uma variável. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTCLivros Técnicos e Científicos, 2003.
BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol 1. Editora Makron Books, 1°ed., 2006.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.1. Editora LTC, 5°ed. 2001.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.2. Editora LTC, 5°ed. 2001.
ROGAWSKI, J. Cálculo Vol. I Porto Alegre: Editora Bookman, 2009
SALAS, S. Cálculo Vol. I Rio de Janeiro: LTC, 2005.
Cálculo III
Carga horária: 60h
Ementa:
Funções de várias variáveis: limites, derivadas e integrais e suas aplicações.
Sequências e séries reais.
119
Bibliografia Básica
ANTON, H. Cálculo - Um novo horizonte vol. 2. Editora Bookman Companhia Ed,
8°ed, 2007.
ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de várias variáveis. Vol. 3. Rio de Janeiro:
LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2003.
SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol.2. Tradução Seiji Hariki. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2008
Bibliografia Complementar
ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de uma variável. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTCLivros Técnicos e Científicos, 2003.
BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol. 2. Editora Makron Books, 1°ed., 2006.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.2. Editora LTC, 5°ed. 2001.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.4. Editora LTC, 5°ed. 2001.
ROGAWSKI, J. Cálculo Vol. 2 Porto Alegre: Editora Bookman, 2009
SALAS, S. Cálculo Vol. 2 Rio de Janeiro: LTC, 2005.
Análise Real
Carga horária: 60h
Ementa:
Topologia dos Números Reais. Sequências e séries de Números Reais. Critérios de
Convergência. Séries de funções. Limites, continuidade e diferenciação de funções
reais de uma variável real.
Bibliografia Básica
ÁVILA, Geraldo. Análise matemática para licenciatura. São Paulo: Blücher, 2009.
ÁVILA, Geraldo. Introdução à análise matemática. São Paulo: E. Blücher, 1999.
LIMA, Elon Lages. Curso de Análise. V. 1. Editora Livros Técnicos e Científicos, 1971.
Bibliografia Complementar
FIGUEIREDO, D. G. Análise I. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
LIMA, E. L. Análise Real. VOL. 1. Coleção Matemática Universitária. Rio De Janeiro:
IMPA 2001.
NETO, J. B Cálculo para entender e usar. Editora Livraria da Física, 2009.
RODRIGUES, J. A. Curso de Análise Matemática. Principia Editora, 2008.
120
RUDIN, Walter. Princípios de Análise Matemática. Editora Ao Livro Técnico S.A,
1971.
Física Fundamental I
Carga horária: 60h
Ementa:
Grandezas Físicas. Vetores. Movimento em uma dimensão. Movimento em duas
dimensões. Força. Leis de Newton. Trabalho e Energia. Momento Linear. Colisões.
Bibliografia Básica
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Volume 1. 8°
edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W. Jr. Princípios de Física. Volume 1. Thomson, 2004.
TIPLER, P.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. Volume 1. 6° edição.
Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Bibliografia Complementar
HEWITT, P. Física Conceitual. 9° edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.
MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Curso de Física. Volume 1. 1ª edição. São Paulo:
Editora Scipione, 2011.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. Volume 1 e 2. 4° edição. São Paulo:
Edgard Blucher Ltda, 2002.
SEARS, F. et al. Física. Volume 1. 12° edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2009.
ZEMANSKY, M. SEARS, F. Física. Volume 1. 10ª edição. Addison Wesley, 2002.
Física Fundamental II
Carga horária: 60h
Ementa:
Carga Elétrica. Lei de Coulomb. Campo Elétrico. Lei de Gauss. Potencial Elétrico.
Corrente Elétrica. Circuitos Elétricos. Força Magnética. Campo Magnético. Lei de Lenz.
Lei de Faraday. Equações de Maxwell. Ondas Eletromagnéticas.
Bibliografia Básica
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Volumes 3. 8°
edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W. Jr. Princípios de Física. Volume 3. Thomson, 2004.
121
TIPLER, P.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. Volume 2. 6° edição.
Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Bibliografia Complementar
HEWITT, P. Física Conceitual. 9° edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.
MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Curso de Física. Volume 3. 1ª edição. São Paulo:
Editora Scipione, 2011.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. Volume 3 e 4. 4° edição. São Paulo:
Edgard Blucher Ltda, 2002.
SEARS, F. et al. Física. Volume 3. 12° edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2009.
ZEMANSKY, M. SEARS, F. Física. Volume 3. 10ª edição. Addison Wesley, 2002.
Geometria Plana e Geometria Espacial
Carga horária: 90h
Ementa:
Geometria Plana e Desenho Geométrico: pontos, retas, ângulos. Triângulos
Congruentes. Construções com régua e compasso. Triângulos Semelhantes. Lugares
Geométricos. Decomposição de regiões poligonais. Polígonos. Simetria. Área de
figuras planas. Área do círculo e comprimento da circunferência. Geometria Espacial:
estudos dos Poliedros, área, volume e aplicações de Prismas, Pirâmides, Cilindro,
Cone e Esfera.
Bibliografia Básica
CARVALHO, P. C. P. Introdução à geometria espacial. 4ª ed. Coleção do Professor
de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2002.
DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Fundamentos de Matemática Elementar: Geometria
Plana. Vol.9. 8ª ed. São Paulo: Atual, 2005.
DOLCE, O. & POMPEO, J. N. Fundamentos de matemática elementar: Geometria
Espacial. Vol.10. 6ª ed. São Paulo: Editora Atual, 2005.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, J., L., M. Geometria Euclidiana Plana. Coleção do Professor de
Matemática. 6ª Ed. Rio de Janeiro: SBM, 2005.
BICUDO, I. Os elementos. 1ª ed. Rio Claro: Editora Unesp, 2009.
LIMA, E. L.; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E. et al. A matemática do ensino médio.
Vol.2. Coleção do Professor de Matemática. 3ª ed. Rio de Janeiro: SBM, 2000.
122
MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora
Moderna, 2005.
RICH, B.; SCHIMIDT, P. A. Geometria. 3ª ed. Coleção Schaum. Porto Alegre:
Bookman, 2003.
Geometria Analítica
Carga horária: 60h
Ementa:
Estudo do ponto: ponto médio, distância entre pontos e condição de alinhamento entre
três pontos. Estudo da reta: equações da reta, posição relativa entre ponto e reta e
entre duas retas e ângulo entre retas. Estudo da circunferência: equações da
circunferência, posições relativas entre ponto e circunferência, entre reta e
circunferência e entre circunferências. Estudo das cônicas: elipse, hipérbole e parábola,
suas equações, gráficos e suas aplicações.
Bibliografia Básica
BOULOS. P., CAMARGO I. de. Introdução à geometria analítica no espaço. São
Paulo: Makron Books, 1ºed. 1997.
IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar: Geometria Analítica. Vol. 7. São
Paulo: Ed. Atual, 2007.
STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. Geometria analítica. São Paulo: Editora Makron
Books, 2ºed., 1987
Bibliografia Complementar
BOULOS. P., CAMARGO I. de. Geometria analítica: um tratamento vetorial. São
Paulo: Makron Books, 3°ed., 2005.
LIMA, E. L. Coordenadas no Plano. Coleção do Professor de Matemática. 4ª Ed. Rio
de Janeiro: SBM, 2002.
MACHADO, A. S. Álgebra Linear e Geometria Analítica. São Paulo. Atual Editora.
1°ed., 1980.
MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora
Moderna, 2005
WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: McGraw Hill, 2000.
Tecnologias no Ensino da Matemática
Carga horária: 60h
123
Ementa:
A Atuação das novas tecnologias na Educação Matemática no Brasil. Recursos
educacionais tecnológicos. Uso de material da web. Internet na sala de aula.
Aplicativos livres. Uso de softwares na área de álgebra, funções e geometria.
Desenvolvimento de atividades com o uso de recursos tecnológicos para o ensino de
matemática. Planejamento, execução e análise de aulas experimentais de matemática
utilizando tecnologias avançadas no ensino de matemática.
Bibliografia Básica
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. Coleção
Tendências em Educação Matemática, Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2001.
LEVY, P. As Tecnologias da Inteligência - O Futuro do Pensamento na Era da
Informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
TAJRA, S. Informática na Educação. São Paulo: Érica, 2008.
Bibliografia Complementar
FALEIROS, A.C. Aritmética, Álgebra e Cálculo com o Mathematica. Editora Edgard
Blücher LTDA, 1998.
KENSKI, V. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas:
Papirus, 2007.
NÓBRIGA, J. C. C Aprendendo matemática com o Cabri-géomètre II e II-plus
(volume único). São Paulo: Editora Exato, 2007
NÓBRIGA, J. C. C.; ARAÚJO, L. C. L Aprendendo Matemática com o Geogebra. São
Paulo: Editora Exato, 2010.
PAPERT, S. M. Logo: Computadores e Educação. São Paulo, Editora, Brasiliense,
1985
Estatística Básica
Carga horária: 60h
Ementa:
Estudo e compreensão de conceitos básicos de estatística, sua utilização em situações
reais aplicadas à educação, bem como a seleção de amostras, sua apresentação
tabular e gráfica, e cálculos de medidas descritivas. Considerações sobre o ensino de
Estatística no Ensino Fundamental e Médio. Estudo de probabilidade. Estudo e
compreensão de conceitos básicos de estatística, sua utilização em situações reais
aplicadas à educação, bem como a seleção de amostras, sua apresentação tabular e
gráfica, cálculo de medidas descritivas de tendência central e de dispersão.
Probabilidade.
124
Bibliografia Básica
MARTINS, G. de A.; da FONSECA, J. S. Curso de Estatística, 6ª Edição, São Paulo:
Editora Atlas, 2008.
TIBONI, C.G.R. Estatística básica: para os cursos de administração, ciências
contábeis, tecnológicos e de gestão. São Paulo: Atlas, 2010.
SPIEGEL, Murray R.; STEPHENS, Larry J. Estatística. Coleção Schaum. 4ª Edição.
Porto Alegre: Bookman, 2009.
Bibliografia Complementar
MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 6ª Edição.
São. Paulo: Saraiva, 2010.
DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada. 3ª Edição. Série Essencial. São
Paulo: Saraiva, 2010.
LARSON, R. , FARBER, B. Estatística Aplicada, 4ª Ed., São Paulo: Pearson, 2010.
IEZZI, G.; DEGENSZAJN, D. Fundamentos de Matemática Elementar: matemática
comercial, matemática financeira, estatística descritiva. Volume 11. São Paulo:
Editora Atual, 2004.
CRESPO, A. A., Estatística Fácil, 17 e.d., São Paulo: Saraiva, 2002.
História da Matemática
Carga horária: 60h
Ementa:
A Matemática a partir de uma perspectiva histórica, seguindo o caminho cronológico da
descoberta e desenvolvimento dos conceitos: Origem da matemática; a Matemática na
Grécia Antiga, Euclides, Arquimedes e Cia; Matemática na China, Índia e no mundo
Islâmico; Renascer da Matemática Moderna na Europa Ocidental; Século XVII:
alvorada da matemática moderna; O Cálculo Diferencial e Integral: síntese de Newton e
Leibniz, Álgebra, Geometria e Análise no século XIX e XX.
Bibliografia Básica
AABOE, Asger. Episódios da história antiga da Matemática. Sociedade Brasileira
de Matemática, 1984.
BOYER, Carl B. História da Matemática. Ed. Edgard Blücher Ltda. São Paulo, SP,
2002.
RICHARD, Courant e ROBBINS, Herbert. O que é a matemática? Ed. Ciência
Moderna Ltda. Rio de Janeiro, RJ. 2000.
125
Bibliografia Complementar
DAVIS, Philip J. e HERSH, Ruben. A experiência matemática. Editora Francisco
Alves. 4ª. Ed. Rio de Janeiro, 1989.
EVES, Haward. Introdução à História da Matemática. Ed, Unicamp. Campinas, São
Paulo. 1997.
KASNER, Edward e NEWMAN, James. Matemática e Imaginação. Zahar Editores.
Rio de Janeiro, 1976.
ROMANELI, O. O. História da educação no Brasil. Porto Alegre: Vozes, 2010.
VALENTE, W. R. (org.) Euclides Roxo e a modernização do ensino da matemática
no Brasil. Editora Papirus, 2004.
Matemática Financeira
Carga horária: 60h
Ementa:
Capitalizações simples e composta. Descontos simples e compostos. Rendas certas.
Rendas variáveis. Taxa interna de retorno. Equivalência de fluxos de caixa.
Amortização de empréstimos. Correção monetária.
Bibliografia Básica
CRESP, A. A. Matemática Comercial e Financeira Fácil. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva
2001.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de
investimentos. 4. ed.. São Paulo: Pearson, 2007.
SECURATO, J. R. Cálculo Financeiro das Tesourarias. 3ª Ed. São Paulo: Saint Paul,
2005.
Bibliografia Complementar
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. 9. ed.. São
Paulo: Atlas, 2007.
GUERRA, F. Matemática Financeira com a HP12C. 3ª Ed. Florianópolis: Editora da
UFSC, 2006.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. Ed.
compacta. São Paulo: Saraiva 2006.
126
MATHIAS, Washington Franco; Gomes, José Maria. Matemática financeira: com + de
600 exercícios resolvidos e propostos. 6. ed.. São Paulo: Atlas, 2009.
SILVA, S. M. [et. al.] Matemática para os cursos de Economia, Administração e
Ciências Contábeis. Volumes 1 e 2. 3ª Ed. Editora Atlas, 2000.
Cálculo Numérico
Carga horária: 40h
Ementa:
Erros nas aproximações numéricas. Métodos numéricos de resolução de equações e
sistemas lineares. Interpolação linear e quadrática. Integração numérica.
Bibliografia Básica
FRANCO, N. B. Cálculo Numérico. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
CLAÚDIO, D. M.; MARINS, J. M. Cálculo Numérico, teoria e prática. 3ª Ed. Editora
Atlas S.A., 2000.
RUGGIERO, M.; LOPES, V. L. R. Cálculo Numérico – Aspectos Teóricos e
Computacionais. 2ª Ed. São Paulo: Editora Mackron Books, 2009.
Bibliografia Complementar
ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de
software. São Paulo: Thompson, 2008
BARROSO, L. C. [et al.]. Cálculo numérico: (com aplicações). 2. ed.. São Paulo:
Harbra, 1987.
SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M. Cálculo Numérico, Características
Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos. Editora Prentice Hall. São
Paulo, 2006.
GOMES, S. C. P. Métodos Numéricos: Teoria e Programação. Editora FURG, 1a Ed.
Rio Grande, 1999.
STARK, P. A.. Introdução aos Métodos Numéricos. Editora Interciência. Rio de
Janeiro, 1979.
Equações Diferenciais Ordinárias
Carga horária: 30h
Ementa:
127
Equações diferenciais ordinárias de 1ª ordem: solução geral e particular e suas
aplicações. Equações diferenciais de 2ª ordem. Sistema de equações diferenciais.
Bibliografia Básica
BASSANEZI, R. C; JR, W. C. F. Equações diferenciais com aplicações. São Paulo:
Harbra, 1°ed. 1998.
BOYCE, W., E. DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de
valores de contorno. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações diferenciais vol. 1. Editora Makron Books, 3ª
ed, 2000.
Bibliografia Complementar
AYRES JR, F. Equações Diferenciais. Editora McGraw-Hill do Brasil.
BRONSON, R.; COSTA, G. Equações Diferenciais. (Coleção Schaum) Editora
Bookman, 3°ed., 2008.
FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas. 2°ed. Coleção
de Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA 2001. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso
de Calculo Vol. 4. Editora LTC, 5°ed. 2001.
ZILL, Dennis G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem. Editora
Pioneira, 1ªed. 2003.
Ementas do Núcleo Específico – Habilitação em Ciências Agrárias
Componente Curricular: Abordagem Sistêmica na Agricultura – 90h
Ementa:
Enfoque sistêmico: limites, elementos, interações intra-sistemas, sub-sistema e suprasistema, propriedades emergentes. Aspectos e dimensões da sustentabilidade:
econômica, ecologia, social, cultural, energética.
Bibliografias Básicas:
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos na Agricultura
Sustentável. Porto Alegre: Ed. da Universidade-UFRGS, 2000.
ALTIERI, M. Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura sustentável.
Trad. Jesus, E. L. de e Vaz, P. Rio de Janeiro e Porto Alegre: ASPTA e Ed.
Agropecuária. 2002. 592 p.
128
Ementa:
AQUINO, A. M. e ASSIS, R. L. (eds.) Agroecologia: princípios e técnicas para uma
agricultura orgânica sustentável. Brasília: Embrapa Informação
Tecnológica/Seropédica: Embrapa Agrobiologia. 2005. 517 p.
Bibliografias Complementares:
EHLERS, E. Agricultura Sustentável: Origem e Perspectivas de um Novo
Paradigma. São Paulo: Livros da Terra Ed., 19
SANTOS, A. & SOMMERMANN, A. COMPLEXIDADE E
TRANSDISCIPLINARIDADE- em busca da totalidade perdida. Editora Sulina. Porto
Alegre, RS 2005.
Componente Curricular: Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários – 90h
Ementa:
Síntese da evolução e dinâmica dos sistemas agrários em nível mundial, brasileiro e sul
riograndense. O estudo dos sistemas agrários e suas abordagens. Evolução e
diferenciação dos sistemas agrários: natureza e origem dos principais sistemas agrários.
As mudanças na agricultura e suas condições de desenvolvimento em diferentes
sistemas agrários. A agricultura da América Latina e sua evolução: do período précolonial ao período da modernização da segunda metade do século XX.
Bibliografias Básicas:
BOSERUP, Ester. Evolução agrária e pressão demográfica. São Paulo: Hucitec/Polis,
1987.
CHONCHOL, Jacques. Sistemas agrários en América Latina: de la etapa prehispánica
a la modernización conservadora. México: Fondo de Cultura Económica, 1994.
GARCIA Fº., D. P. Análise diagnóstico de sistemas agrários: guia metodológico.
Brasília, D.F.: Projeto de Cooperação Técnica. INCRA/FAO (UTF/BRA/051/BRA),
1999.
Bibliografias Complementares:
MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. Histoire des agricultures du monde: du
néolithique à la crise contemporaine. Paris: Seuil, 1997.
ROMEIRO, A. R. Meio ambiente e dinâmica de inovações na agricultura. São Paulo:
Anna Blume- FAPESP, 1998.
Componente Curricular: Fundamentos de Agroecossistemas – 90h
129
Ementa:
Estrutura dos agroecossistemas: o solo; o clima; a população de plantas; a população
de animais. Fundamentos de ecologia aplicados aos agroecossistemas: conceitos
básicos; fatores ecológicos; relações bióticas; energia em sistemas ecológicos; fatores
abióticos; evolução de ecossistemas. Conceito de sistema, ecossistema e
agroecossistema. Dinâmica dos ecossistemas e agroecossistemas; diversidade e
estabilidade dos agroecossistemas.
Bibliografias Básicas:
ALTIERI, M. A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de
Janeiro: PTA/FASE, 1989. 2ª ed.
ALTIERI, M. A. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto
Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1998. 110p.
FELDENS, L. A dimensão ecológica da pequena propriedade no Rio Grande do Sul.
Porto Alegre: 1989. 154p.
Bibliografias Complementares:
VIVAN, J.L. Agricultura e florestas: princípios de uma interação vital. Guaíba:
Agropecuária, 1998. 207p.
Componente Curricular: Comunicação e Extensão Rural – 60h
Ementa:
Desenvolvimento rural e agricultura familiar..Sustentabilidade. História e conceitos de
extensão rural. Extensão e política agrícola e política agrária. Extensão e movimentos
sociais urbanos e rurais. Extensão cooperativismo, sindicalismo e associativismo.
Extensão e comunicação. Extensão e educação: difusionismo e dialogicidade. Métodos
e técnicas em extensão rural. Planejamento em extensão. Elaboração e avaliação de
projetos de extensão.
Bibliografias Básicas:
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão.
Campinas:HUCITEC,1992. 275p.
ALMEIDA, J.; NAVARRO, Z. (org.). Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais
naperspectiva do desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre:UFRGS, 1997. 323p.
BERGAMASCO, S.M.P.P.; BUENO, O.C. Agricultura familiar e poder local: um
exercíciode cidadania. In: FERREIRA, A.D.D.; BRANDENBURG, A. (orgs.). Para pensar
outraagricultura. Curitiba:UFPR, 1998. v.01. p.103-129.
Bibliografias Complementares:
130
BORDENAVE, J.D. O que é comunicação rural. 2 ed. São Paulo:Melhoramentos,
1983.104p. (Coleção Primeiros Passos).
CAPORAL, F.R. A extensão rural e os limites à prática extensionista do serviço
público.Santa Maria:UFSM, 1991. 221p. (Dissertação de Mestrado)
CAPORAL, F.R.; BEBER, J.A. Por uma nova extensão rural/fugindo da
obsolescência. In: Revista de Extensão Rural. Santa Maria:DEAER – CPGExR, ano II,
n.2,1994. p. 05-31.
FONSECA, M.T.L. A extensão rural no Brasil: um projeto educativo para o capital.
SãoPaulo:Ed. Loyola, 1985.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 11 ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1971. 93p.
________ . Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro:Paz e terra, 1971
GRAZIANO, J.F. Recolocando a questão agrária. In: STÉDILE, J.P. (coord.). A
questãoagrária hoje. Porto Alegre:UFRGS, 1994. p. 238-54.
SILVA, J.G. A modernização dolorosa. São Paulo:Zahar, 1982. 176p.
________ . A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas:UNICAMP, 1996.
195p.
VEIGA, J.E. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São
Paulo:EDUSP/HUCITEC, 1991. 219p.
Componente Curricular: Antropologia das Populações Rurais – 60h
Ementa:
A aventura antropológica: a especificidade da abordagem antropológica - o trabalho de
campo e a construção do objeto; diferentes olhares - o estranhamento. Cultura,
identidade e política: cultura reprodução social e poder; visões de tempo e natureza;
mais diversidade - religião etnia, geração, gênero, região; tradições, persistência e
mudança. Campesinato - terra, família e produção: grupo doméstico e estratégias
familiares; casamento e estratégias reprodutivas; sucessão e transmissão de patrimônio;
família e trabalho; campesinato e reprodução social; o cálculo econômico camponês. O
lugar da agricultura familiar no desenvolvimento capitalista do campo; modernização
crise e permanência no Brasil e no Rio Grande do Sul.
Bibliografias Básicas:
CÂNDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Duas Cidades, 1977.
GARCIA Jr., Afrânio. Terra de trabalho: trabalho familiar de pequenos produtores. Rio de
131
Janeiro: Paz e Terra, 1983.
MOURA, Margarida Maria. Camponeses. São Paulo: Ática, 1986.
Bibliografias Complementares:
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a forma e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia. das
Letras, 1995. 2ª ed.
Componente Curricular: Biogeografia, Ecoagricultura e Etinoconservação - 60h
Ementa:
Desenvolvimento da vida no planeta e sua dinâmica. Distribuição dos seres vivos e suas
interações com o ambiente. Relação homem-natureza. Principais biomas naturais e
criados pelo ser humano. Biodiversidade e etnoconservação, Biogeografia Cultural e
Domesticação de plantas e animais. Ecoagricultura . Coevolução homem-natureza.
Biodiversidade e o desenvolvimento agrícola. Ecologia humana.
Bibliografias Básicas:
ALIER, A. M. O- Ecologismo dos Pobres. São Paulo. Editora Contexto,2009.
BOELF. W.S. de; THIJSSEN, M. H.; OGLIARI, J.B.; STHAPIT, B.R. - BIODIVERSIDADE
E OS AGRICULTORES – fortalecendo o manejo comunitário.
BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. - Biogeografia. São Paulo: FUNPEC, 2006.
CAVALCANTI, C. (org.) – DESENVOLVIMENTO E NATUREZA – Estudos para uma
sociedade sustentável. Cortez editora, SP, 2003.
Bibliografias Complementares:
CIENCIA E AMBIENTE – Práticas Agroecológicas. C & E, 29. UFSM.
Ecossistemas e bem estar humano – Conselho de avaliação ecossistêmica do
milênio. Editora SENAC, 2005. São Paulo-SP.
GOTELLI, N. J. - Ecologia. Londrina: Planta, 2007.
LEFF, H.; Saber Ambiental – sustentabilidade, racionalidade, complexidade e poder.
PNUMA. Editora Vozes. Petrópolis-RJ. 2008.
LEFF, H. - Discursos sustentáveis, São Paulo. SP: Cortez Editora, 2010.
LEFF, H. – ECOLOGIA, CAPITAL E CULTURA – A territorialização da racionalidade
ambiental. Editora Vozes. Petrópolis, RJ, 2009.
ROMARIZ, D. A. - Biogeografia: temas e conceitos. São Paulo: Tecci, 2008.
SCHERR, S.J.; MCNEEELY,J.A. – ECOAGRICULTURA – Alimentação do Mundo e
Biodiversidade. São Paulo-SP. SENAC, 2009.
132
Componente Curricular: Manejo e Conservação do Solo – 60h
Ementa:
Causas, consequências, fases e tipos de erosão do solo; Fatores que afetam a erosão
hídrica; Fatores que afetam a erosão eólica; Degradação do solo; Preparo convencional,
preparo reduzido e sistema de plantio direto; Práticas conservacionistas; Plantas de
cobertura; Rotação de culturas; Terraceamento e curvas de nível; Recuperação de áreas
degradadas; Importância da matéria orgânica na conservação do solo; Uso do solo em
função de sua aptidão.
Bibliografias Básicas:
BERTONI, J.; LOMBARDI, N. F. Conservação do Solo. 3.ed. São Paulo: Ícone. 1990.
355p.
DERPSCH, R.; et al. Controle da erosão no Paraná, Brasil: Sistemas de cobertura do
solo, plantio direto e preparo conservacionista do solo. GTZ e IAPAR, 1991.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável.
Porto Alegre: UFRGS, 2000. 653p.
Bibliografias Complementares:
MONEGAT, C. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas
propriedades. Chapecó: Ed. Autor. 1991. 336p.
PRUSKI, Fernando Falco. Conservação de Solo e Água:Práticas mecânicas para o
controle da erosão hídrica – 2° Edição, atualizada e ampliada, Editora UFV, 2009.
PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo: agricultura em regiões tropicais. São Paulo:
Nobel, 2004. 549p.
SANTOS, G.A.; CAMARGO, F.A.O. Fundamentos da matéria orgânica do solo. Porto
Alegre: Genesis, 1999. 508p.
Componente Curricular: Produção e Manejo de Animais I – 80h
Ementa:
Manejo das diferentes categorias de animais componentes do rebanho leiteiro. Nutrição e
alimentação do rebanho leiteiro. Raças utilizadas. Aspectos de reprodução de bovinos
leiteiros. Sistemas de criação de bovinos de corte. Raças. Cruzamentos. Manejo reprodutivo e
nutricional do rebanho de cria. Desmame de terneiros. Recria de novilhas. Recria de novilhos.
Sistemas de terminação de bovinos de corte. Nutrição e Sanidade.Importância Econômica e
Social da ovinonocultura de corte Brasileira. Comparação entre os diferentes sistemas de
produção. Aspectos gerais do manejo reprodutivo e sanitário de ovinos de corte.
Bibliografias Básicas:
GOTTSCHALL, C.S. Produção de Novilhos Precoces – Nutrição, Manejo e Custos de
133
Produção. Guaíba, RS: Agrolivros, 2001. 213p.
JARDIM, V.R. Bovinocultura. São Paulo: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1985.
LOBATO, J.F.P. et.al. Produção de Bovinos de Corte. Porto Alegre: Ed. PUCRS, 1999. 346p.
Bibliografias Complementares:
LUCCI, C.S. Nutrição e manejo de bovinos de leiteiros. São Paulo: Editora Manoel Ltda.,
1997. 169p.
NEIVA, R.S. Produção de bovinos leiteiros. 1.ed. Lavras: Universidade Federal de Lavras,
1998. 534p.
OLIVEIRA, N.M. Sistemas de Produção: Sistemas de criação de ovinos nos ambientes
ecológicos do Rio grande do Sul. Bagé: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
EMBRAPA: Pecuária Sul, 2003. 192p.
PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Bovinocultura leiteira. Fundamentos da
exploração racional. 2. ed. Piracicaba, SP: FEALQ, 1983.581p.
PEREIRA, E.S. et al. (Eds.). Novilhas leiteiras. Fortaleza: Graphiti, 2010. 632p.
RESTLE, J. Confinamento, pastagens e suplementação para produção de bovinos de
corte. Santa Maria: UFSM, 1999. 258p.
RESTLE, J. Eficiência na produção de bovinos de corte. Santa Maria: UFSM, 2000, 369p.
SILVA SOBRINHO, A. G. Criação de ovinos. Jaboticabal: FUNEP., 302 p., 2001.
VALVERDE, C. C. 250 maneiras de preparar rações balanceadas para ovinos. Viçosa, MG:
Aprenda Fácil, 2000. 180p.
Componente Curricular: Produção e Manejo de Animais II – 80h
Ementa:
Estudo dos sistemas de criação de animais monogástricos de produção: aves de corte, aves
de postura e suínos. Manejo reprodutivo, programa alimentar, raças, cruzamentos,
biosseguridade na produção, introdução das boas práticas de bem estar animal na produção.
Bibliografias Básicas:
BERTOLIN, A. Suínos. 1. Ed. Curitiba: Lítero-técnica, 1992, 302, p.
MACHADO, L.C.P. Os Suínos. Porto Alegre: A Granja, 1967, 622 p.
VIANNA, A.T. Os Suínos - Criação Prática e Econômica. São Paulo, 12a Ed., Ed. Nobel, 1983,
384 p.
Bibliografias Complementares:
BRENT, G. The Pigman’s Handboolk. 3rd Ed. Farming Press Books, U.K., 1995, 243 p.
134
ENGLISH, P.R., FOWLER, V.R., BAXTER, S., SMITH, B. The Growing and FinishingPig:
Improving Efficiency. 2nd Ed. Farming Press Books, U.K., 1996, 555 p.
HUGHES, P.E., VARLEY, M.A. Reproduction in the pig. London, Butterworth, 1980, 241.
POND, W.G., MANER, J.H. Swine Production and Nutrition. Animal Science Textbook
Séries, U.S.A., 1984, 732 p.
Componente Curricular: Agroindústrias Familiares – 80h
Ementa:
Agricultura Familiar e Agroindustrialização da produção. Processos de Verticalização na
agricultura familiar. Identidade, Produção e Consumo na Agricultura Familiar. Ambientes de
legalização da Agroindústria Familiar. Políticas Públicas.
Bibliografias Básicas:
FROEHLICH. J.M. Desenvolvimento Territorial: produção, identidade e consumo. Ijuí: Ed.
Unijuí, 2011.
GUIMARÃES, G.M.; SILVEIRA, P. R.C. A Falsa homogeneidade do termo agroindústria
familiar rural: indefinições e incoerências da Política Pública. v. 01, In: VI Encontro da
Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção, 2007, Fortaleza: EMBRAPA/SBSP, 2007.
Disponível em:<www.cnpat.embrapa.br/sbsp/anais/Trab_Format_PDF/99.pdf>
MIOR, L.C. Agricultores Familiares, Agroindústrias e Redes de Desenvolvimento Rural.
Chapecó: Argos, 2005.
Bibliografias Complementares:
PREZOTTO, Leomar L.A Agroindústria Rural de Pequeno Porte e o seu Ambiente
Institucional Relativo à Legislação Sanitária. 1999. 143p. Dissertação (Mestrado em
Agroecossistemas), Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas, Universidade Federal
de Santa Catariana.
SCHNEIDER, Sergio. A Pluriatividade na Agricultura Familiar. Porto Alegre, UFRGS,
2003. 359p.
VIEIRA. L.F. Agricultura e Agroindústria Familiar. Revista de Política Agrícola, Ano VII,
Unicamp, 1998.
ZIBETTI, D.W.; BARROSO, L. A. Agroindústrias: Uma análise no Contexto Socioeconômico
e Jurídico Brasileiro. São Paulo: Liv e Ed. Universitária de Direito, 2009.
Componente Curricular: Gestão de Unidades de Produção – 60h
Ementa:
135
Organização e funcionamento da Unidade de Produção Agropecuária. A unidade de produção
vista como um sistema. Racionalidade administrativa e o processo de decisão dos agricultores.
Recursos, fatores de produção e condicionantes técnicos e econômicos do processo produtivo.
Medidas e critérios de avaliação econômica da unidade de produção. Resultados técnicos e
econômicos e análise e diagnóstico da unidade de produção. Métodos de observação e coleta
de dados referente ao sistema de produção.
Bibliografias Básicas:
BATALHA, M. O. (coord.). Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 1997. v. 1.
LIMA, A.J. et al. Administração de uma unidade de produção familiar: modalidades de
trabalho com agricultores. Ijuí: UNIJUI, 1995.
MOTTA, F.G.P. Teoria Geral da Administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira, 1987.
Bibliografias Complementares:
SANTOS, G.S. et al. Administração de Custos na Agropecuária. Atlas. 1993.
Componente Curricular: Desenvolvimento Rural e Territorialidade – 70h
Ementa:
Temas relacionados ao conceito de desenvolvimento local, os processos sociais
geradores de capital social, o conhecimento e a problematização das experiências
de desenvolvimento local. As etapas de construção de um plano local de
desenvolvimento. As relações sociais necessárias para a construção de processos
de desenvolvimento local. O papel e o funcionamento dos conselhos municipais de
desenvolvimento rural. As legislações e ações municipais pertinentes ao
desenvolvimento local. Desenvolvimento e território.
Bibliografias Básicas:
Dufumier, M. Projetos de Desenvolvimento Agrícola. Manual para especialistas.
EDUFBA. Salvador Bahia, 2007.
LOPES, C. Cooperação e Desenvolvimento Humano. Editora Unesp. São Paulo,
SP, 2005.
KAGEYAMA, A. Desenvolvimento Rural – conceitos e aplicação ao caso Brasileiro.
EDUFRGS. Porto Alegre, RS, 2008.
Bibliografias Complementares:
KAGEYAMA, A. Pluriatividade e ruralidade: aspectos metodológicos. Economia
Aplicada, São Paulo, v.2, n.3, p.515-551, jul./set. 1998;
SILVA NETO, B. & BASSO, D. SISTEMAS AGRÁRIOS DO RIO GRANDE DO SUL –
análise e recomendações de políticas. Editora UNIJUÍ. Ijuí RS, 2005.
ABRAMOVAY, Ricardo. O Futuro das Regiões Rurais. 2 ed. Editora UFRGS, Porto
136
Alegre, RS, 2009.
ABRAMOVAY, Ricardo O capital social dos territórios: repensando o
desenvolvimento rural, 2000. Economia Aplicada, vol 4, nº 2. Abril/junho.
PUTNAM, Robert D. (2000) Comunidade e democracia : a experiência da Itália
moderna. Rio de Janeiro : Editora FGV.
CARVALHO, Maria do Carmo e TEIXEIRA, Ana Cláudia (org). Conselhos Gestores
de Políticas Públicas. São Paulo : Pólis. 2000.
Componente Curricular: Economia e Contabilidade Rural – 90h
Ementa:
Fundamentos de Economia rural. Cadeias Produtivas Agropecuárias. Noções básicas de
contabilidade rural. Demonstrações contábeis: balanço patrimonial e demonstração do
resultado do exercício. Princípios de análise econômica e financeira: liquidez, garantia de
dívidas, lucratividade e rentabilidade.
Bibliografias Básicas:
ARBAGE, A. P. Fundamentos de Economia Rural. Chapecó: Argos, 2006
CREPALDI, S. A. Contabilidade rural. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
ENGUEL, A. et al. Manual de administração rural: custos de produção. 2 ed. Guaíba:
Agropecuária, 1996.
Bibliografias Complementares:
IUDÍCIDUS, S. Manual de contabilidade. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MARION, J. C. Contabilidade rural. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MARION, J. C. Contabilidade pecuária. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
SANTOS, G.S. Administração de Custos na Agropecuária. São Paulo: Atlas, 1993.
VALLE, F. Manual de contabilidade agrária: a produção agrária, a administração da empresa
agrária, a contabilidade agrária. São Paulo: Atlas, 1993.
Componente Curricular: Segurança Alimentar e nutricional - 60h
Ementa:
Fundamentos de segurança alimentar, nutrição humana. Qualidade dos alimentos.
Antropologia dos alimentos. Agricultura e autoconsumo.
137
Bibliografias Básicas:
Maluf, R. e Jamil, S. SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Edição: 3ª. Ano: 2011
Linden, S. Educação Alimentar e nutricional. Editora Varela.
BRANDÃO, C.R. Plantar, colher, comer: um estudo sobre o campesinato goiano. Rio de
Janeiro: Graal, 1981.
Bibliografias Complementares:
BUAINAIN, A.M. et al. Agricultura Familiar e o Novo Rural. In: XL CONGRESSO
BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA E ECONOMIA RURAL. Passo Fundo: Sober, 2002.
CANDIDO, A. Os parceiros do Rio Bonito: um estudo sobre o caipira paulista e a
transformação dos seus meios de vida. 9 ed., São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2001.
CHAYANOV, A. La organización de la unidad económica campesina. Buenos Aires: Editora
Nueva Vision, 1974.
DOMBEK, L.A. et al. Segurança alimentar e autoconsumo em assentamentos rurais do
Pontal do Paranapanema – Brasil. In: VII CONGRESSO LATINO AMERICANO DE
SOCIOLOGIA RURAL. Quito: ALASRU, 2006.
GARCIA Jr, A. O sul: caminho do roçado: estratégias de reprodução camponesa e
transformação social. São Paulo/Brasília: Marco Zero/Ed. UnB/MCT-CNPQ, 1989.
______. Terra de trabalho: trabalho familiar de pequenos produtores. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1983.
GAZOLLA, M. Agricultura familiar, segurança alimentar e políticas públicas: uma análise
a partir da produção para autoconsumo no território do Alto Uruguai/RS. Dissertação de
Mestrado, PGDR/UFRGS, 2004.
GRISA, C. A produção “pro gasto”: um estudo comparativo do autoconsumo no Rio Grande
do Sul. Dissertação de Mestrado, PGDR/UFRGS, 2007
138
Componente Curricular: GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE – 90h
Ementa:
A evolução da consciência ambiental. Valoração ambiental e instrumentos econômicos para a
gestão ambiental. Sistema de gestão ambiental. Fundamentos de ecologia: princípios e
conceitos. O meio ambiente como campo de conflitos sociais na defesa dos interesses
difusos; as questões ambientais globais e acordos internacionais. O desenvolvimento
sustentável: concepções e conceitos. As dimensões e os desafios do desenvolvimento
sustentável. Agenda de desenvolvimento sustentável: agenda 21.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUARQUE, S. C., Construindo o desenvolvimento local sustentável. Rio de Janeiro:
Gramond, 2002
CAMARGO, A.L..B.C., Desenvolvimento sustentável: dimensões e desafios.
Campinas: Papirus, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JARA, C.J, A sustentabilidade do desenvolvimento local. Recife: SEPLAN – PE, 1998.
PUTNAM, R.D.; LEONARDI, R.t; NANETTI, R.Y. Comunidade e democracia: a
experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1996.
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
BRAUN, Ricardo. Desenvolvimento ao ponto sustentável: novos paradigmas
ambientais.Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
DIAS, Genebaldo Freire. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. São Paulo:
Gaia, 2002.
Ementas Núcleo de Atividades Integradoras
Estágios
Conforme o § 3, Artigo 13, da Resolução CNE/CP 1/2002, “o Estágio Curricular
Supervisionado, definido por lei, a ser realizado em escola de educação básica, e
139
respeitado o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser
desenvolvido a partir do início da segunda metade do curso e ser avaliado
conjuntamente pela escola formadora e a escola campo de estágio”.
O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular obrigatório no
Curso de Licenciatura em Educação do Campo. Realizar-se-á em Escolas de
Educação Básica Rurais que apresentem possibilidades de atuação articuladas ao eixo
de formação profissional do estudante, com atividades relacionadas à sua formação
acadêmica.
A carga horária do estágio supervisionado será de 400 (quatrocentas) horas,
divididas entre os semestres do curso: o estágio supervisionado terá início a partir do
3º semestre do curso.
As atividades programadas para o Estágio Curricular Supervisionado devem
manter uma correspondência com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo
aluno no decorrer do curso.
O Estágio Curricular Supervisionado será acompanhado por um Professor
Coordenador de Estágios, regente da disciplina, e um Professor Orientador para cada
aluno, em função da área de atuação no estágio e das condições de disponibilidade de
carga horária dos professores. São mecanismos de acompanhamento e avaliação do
estágio:
 Plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da
disciplina campo de estágio;
 Reuniões do aluno com o professor orientador;
 Visitas à escola por parte do professor orientador, sempre que necessário;
 Relatório do Estágio Supervisionado de Ensino.
Demais requisitos e procedimentos previstos nos regulamentos do IF
FARROUPILHA e
Regulamento
para
Estágio
Curricular
Supervisionado
das
140
Licenciaturas do IF FARROUPILHA (ANEXO), que contemplará questões especificadas
em seus textos.
A carga horária do Estágio Curricular Supervisionado terá um total de 400 horas
assim distribuídas:
Tabela 3 – Estágio Curricular Supervisionado
Estágio Curricular Supervisionado
CH
CH
CH
supervisão
campo
Total
Estágio Curricular Supervisionado I
60
40
100
Estágio Curricular Supervisionado II
40
60
100
Estágio Curricular Supervisionado III
60
40
100
Estágio Curricular Supervisionado IV
40
60
100
Totais
200
200
400
Os alunos que exercerem atividade docente regular na Educação Básica
poderão ter redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado até o
máximo de 200 (duzentas) horas, como assegura o parágrafo único do Artigo 1º da
Resolução CNE/CP 02/2002. Esta redução de carga horária não poderá ocorrer nas
disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado II e Estágio Curricular Supervisionado
IV.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I – 100h
EMENTA :
Inserção em espaços educativos no Ensino Fundamental, nas diferentes
modalidades, através da observação docente. Planejamento para a execução de
atividades didático-pedagógicas para acompanhamento do trabalho docente na escola.
Elaboração de relatório de estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Lisboa: Horizonte, 1976.
141
CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª
ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002.
BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da
Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, M.S. O Ensino de Matemática entre Nós: alunos despreparados
devemos aceitá-los indefinidamente? In: SE/CANP. São Paulo, 1985. (projeto Ipê).
GANDIN, D.; GANDIN. L. ª Temas para um Projeto Político Pedagógico. 4.ed.
Petrópolis: Vozes, 1999.
ZEN, M. I. (org) Projetos Pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II – 100h
EMENTA :
Regência de classe no Ensino Fundamental, nas diferentes modalidades.
Análise e discussão da ação docente. Elaboração de Relatório de Estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Livros Horizonte. Lisboa, 1976.
CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª
ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002.
BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da
Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
D'AMBRÓSIO, U. Da Realidade à Ação: Reflexão sobre Educação (e) Matemática.
Sumus. São Paulo. UNICAMP, 1986
ZEN, M. I. (org) Projetos pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III – 100h
142
EMENTA :
Inserção em espaços educativos no Ensino Médio, nas diferentes modalidades,
através da observação docente. Planejamento para a execução de atividades didáticopedagógicas para acompanhamento do trabalho docente na escola. Elaboração de
Relatório de Estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Livros Horizonte. Lisboa, 1976.
CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª
ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002.
BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da
Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Mario S. C. Estágio e Docência. Editora Cortez,
2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNHA, M. Isabel. O Bom Professor e sua prática. Editora Papirus, 1995.
PIMENTA, Selma G. (org.) Saberes pedagógicos e atividade docente. 6 ed. São
Paulo:
Cortez, 2008.
SANCHO, Juana M.; HERNANDEZ, F. Tecnologias para Transformar a
Educação. Editora Artmed, 2006.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
ZEN, M. I. (org) Projetos pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IV – 100h
EMENTA :
Regência de classe no Ensino Médio, nas diferentes modalidades. Análise e
discussão da ação docente. Elaboração de Relatório de Estágio.
143
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Livros Horizonte. Lisboa, 1976.
CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª
ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002.
BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da
Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Mario S. C. Estágio e Docência. Editora Cortez,
2004.
______ . (org.) Saberes pedagógicos e atividade docente. 6 ed. São Paulo:
Cortez, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNHA, M. Isabel. O Bom Professor e sua prática. Editora Papirus, 1995.
SANCHO, Juana M.; HERNANDEZ, F. Tecnologias para Transformar a
Educação. Editora Artmed, 2006.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
ZEN, M. I. (org) Projetos pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTEGRADA
Está previsto, na organização curricular do Curso de Licenciatura em Educação
do Campo as Práticas como Componente Curricular. Estas práticas, segundo as
Resoluções CNE/CP nº 1 e 2/2002, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura e de graduação plena, devem compor uma carga horária de 400 horas a
ser vivenciadas ao longo do curso desde o seu início.
A Resolução CNE/Cp nº 1, em seu artigo 13, estabelece que “a dimensão prática
transcenderá o estágio” e tem como finalidade promover a articulação das diferentes
144
práticas, numa perspectiva interdisciplinar. Está prática dará ênfase nos procedimentos
de observação e reflexão, de forma a oportunizar a atuação em situações
contextualizadas, podendo ser enriquecida com tecnologias da informação.
A metodologia escolhida para a realização dessas atividades inclui a realização
de práticas profissionais integradas e projetos integradores, que serão desenvolvidos
ao longo do curso.
Durante o curso, os alunos terão contato com as práticas profissionais
integradoras e projetos integradores, que envolverão todas as disciplinas do semestre,
numa perspectiva interdisciplinar, e serão relativos à prática docente nas escolas rurais
e a habilitação específica. Dentre essas atividades, podemos citar a participação em
pesquisas educacionais, programas de extensão, elaboração de material didático,
desenvolvimento de projetos de eventos científicos, entre outros. A definição dessas
atividades será efetuada conjuntamente entre os alunos e professores das diversas
disciplinas, a partir de sugestões das partes envolvidas, podendo uma prática estar
articulada a outra.
As práticas profissionais integradas devem relacionar a prática docente, as
ações do professor na Educação Básica, e a habilitação específica escolhida. Nessas é
importante ter como temática principal a realidade das escolas rurais, o currículo
integrado, o PROEJA, as novas formas de ensinar e a Educação Profissional.
As práticas profissionais, bem como os projetos integradores, objetivam
fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e
coletiva, o que funcionará como um espaço interdisciplinar, com a finalidade de
proporcionar ao futuro professor, oportunidades de reflexão sobre a tomada de
decisões mais adequadas à sua prática docente, com base na integração dos
conteúdos ministrados em cada período letivo.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O aluno do Curso de Licenciatura em Educação do Campo terá um portfólio
contendo comprovantes das atividades complementares. Para a contabilização das
atividades complementares de curso, o aluno deverá solicitar por meio de requerimento
à Coordenação do Curso, a validação das atividades desenvolvidas com os respectivos
documentos comprobatórios. Cada documento apresentado será contabilizado uma
145
única vez, ainda que possa ser contemplado em mais de um critério. Uma vez
reconhecido o mérito, o aproveitamento e a carga horária pelo Coordenador do Curso,
essa carga horária será contabilizada. Para todas as atividades desenvolvidas será
utilizado um fator de conversão de 1:1, isto é, para todos os certificados apresentados
serão validadas as cargas horárias integrais, desde que respeitem os limites máximos
estabelecidos de carga horária para cada atividade desenvolvida.
A entrega dos documentos comprobatórios à Coordenação poderá ocorrer a
qualquer momento do semestre, e o Coordenador do Curso determinará o período de
divulgação dos resultados.
O Coordenador do Curso encaminhará os processos aos membros do Colegiado
de Curso para análise. Após a aprovação o Coordenador do Curso encaminhará os
processos ao Setor de Registros Acadêmicos para computação dessas horas de
atividades complementares de curso. O Colegiado do Curso poderá exigir documentos
considerados importantes para computação das horas de outras atividades
complementares de curso.
Serão contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do período
em que o aluno estiver vinculado ao Curso. Os casos omissos e as situações não
previstas nessas atividades serão analisados pelo Colegiado do Curso.
A articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a flexibilidade curricular
possibilita o desenvolvimento de atitudes e ações empreendedoras e inovadoras, tendo
como foco as vivências da aprendizagem para capacitação e para a inserção no mundo
do trabalho. Nesse sentido, o curso prevê o desenvolvimento de cursos de pequena
duração, seminários, fóruns, palestras, dias de campo, visitas técnicas, realização de
estágios não curriculares e outras atividades que articulem os currículos aos temas de
relevância social, local e/ou regional e potencializem recursos materiais, físicos e
humanos disponíveis.
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
A organização e implantação do Núcleo Docente Estruturante do Curso de
Licenciatura em Educação do Campo seguirá a normativa do Instituto Federal
Farroupilha.
146
COLEGIADO
O Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação do Campo segue a normativa
que orienta sobre a criação, atribuições e funcionamento do Colegiado dos Cursos do
Instituto Federal Farroupilha.
Infraestrutura do curso
Situação atual do Câmpus Jaguari/RS
Em 2012 o Reitor do IF FARROUPILHA nomeou Comissão para Implantação do
Câmpus Jaguari (Programa de Expansão Fase III da Rede federal de Educação
Profissional e Tecnológica da SETEC/MEC) e desvinculação do Câmpus São Vicente
do Sul, em 04 de setembro de 2012. (Portaria Nº1075/2012- IF Farroupilha/RS).
Atualmente o IF Farroupilha- Câmpus Jaguari possui uma equipe gestora
composta pelos seguintes servidores do quadro permanente do IF Farroupilha,
nomeada em novembro de 2012:
Diretora Geral Pró Tempore- Tanira Marinho Fabres
Diretor de Desenvolvimento Institucional e Extensão- Marcos Ruffo Goulart
Coordenador Geral de Administração e Planejamento- Romerson Gibicoski
Coordenadora Geral de Ensino- Neiva Lilian Ortiz
Coordenador de Pesquisa e Produção- Vinicius Sturza
Coordenadora de Assistência Estudantil- Maria Rute Depoi
Coordenador de Infra estrutura- Vilmar Guerra
Também possui servidores do quadro permanente que atuam como colaboradores:
Dirce Neusa Monteiro Goulart, Sidnei Cattelan, Cristina Turchielo, Vinicius Busatta e
Hellen Tasqueto.
Elencamos a seguir a relação nominal da Equipe Responsável pelo Projeto da
Licenciatura em Educação do Campo e as respectivas áreas de atuação:
147
Identificação da equipe responsável:
NOME
FUNÇÃO
ÁREA FORMAÇÃO
Nº VAGAS
ANO/SEMESTRE
Tanira
Marinho
Fabres
Diretora geral
Biologia/Mestrado
01
2012 a 2107
Neiva L.
Ferreira
Ortiz
PedagogaDiretora
Ensino
Pedagogia/
Especialização
01
2012 a 2017
Mariglei
Severo
Maraschin
Coordenadora
Curso
Pedagogia/Doutoranda 01
2012 a 2017
Maria
Rute
Depoi da
Silva
Téc. Assuntos
Educacionais
–
Coordenação
Assistência
Estudantil
Pedagogia/
Especialização
01
2012 a 2017
Vinicius S.
Sturza
AgrônomoCoordenação
Pesquisa e
Produção
Agronomia/ Mestrado
01
2012 a 2017
Marcos V.
Ruffo
Goulart
Docente -
Administração
01
2012 a 2017
Dirce
Goulart
Docente
Geografia
01
2012 a 2017
Romeson
S.
Gibicoski
Técnico
adminstrativo
–
Coordenador
Administração
e
Planejamento
Nível médio
01
2012 a 2017
Cristina
Turchiello
Téc.
Agropecuária
Técnico em
Agropecuária/Gestão
01
2012 a 2017
Diretor
Desenv.
Institucional e
Extensão
148
Pública
Sidnei
Cattelan
Téc.
Agropecuária
Ciências
Biológicas/Graduação
01
2012 1 2017
Vilmar
Guerra
Aux.
Agropecuária
–
Coordenador
Infraestrutura
Técnico em
Agropecuária – Gestão
Pública
01
2012 a 2017
Helen L.
Taschetto
Médica
Medicina
01
2012 a 2017
Vinício F.
Busatta
Vigilante
Ensino Fundamental
01
2012 a 2017
Para a execução das atividades de vigilância, limpeza, cozinha/refeitório,
serviços agropecuários e caldeira há a disponibilidade de serviço terceirizado, num total
de 17 postos de trabalho.
O IF Farroupilha- Câmpus Jaguari faz parte da Fase III de Expansão da Rede
EPT da SETEC/MEC e deverá ter seu quadro de profissionais estruturado ao longo do
1º semestre de 2013, quando ocorrerá o Concurso Público para provimento de cargos,
segundo a Lei Nº 12.677/2012.
Segundo a previsão da SETEC/MEC o IF Farroupilha- Câmpus Jaguari ,
Câmpus Agrícola da Expansão da Educação Profissional e Tecnológica, num período
de até 05 anos deverá possuir em seu quadro de pessoal: 60 Docentes e 60 Técnicos
Administrativos em Educação.
Abaixo descrevemos o Planejamento dos quantitativos destas vagas e suas
respectivas áreas de atuação:
TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO – Nível Superior - NOMEAÇÃO ATRAVÉS DE
CONCURSO PÚBLICO – NÍVEL SUPERIOR
FUNÇÃO
AREA
Nº VAGAS
ANO/SEMESTE
OBS.:
Assistente
Social
Assistência Social
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Bibliotecário
Biblioteconomia
02
2013 a 2017
Concurso
149
Público IFF
Contador
Contabilidade
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Pedagogo
Pedagogia
04
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Programador
Computação
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Téc. Assuntos
Educacionais
Licenciaturas
04
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Tecnólogo
Alimentos
Alimentos
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Veterinário
Veterinária
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Nutricionista
Nutrição
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Odontólogo
Odontologia
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Psicólogo
Psicologia
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO – Nível Médio - NOMEAÇÃO ATRAVÉS DE
CONCURSO PÚBLICO –
FUNÇÃO
ÁREA
Nº VAGAS
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Assistente
administração
Diversas
21
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Técnico
agrícola
Específica
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Técnico
enfermagem
Específica
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Técnico em
informática
Específica
03
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Técnico em
Laboratório de
Química
Específica
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
150
Técnico em
Enologia
Específico
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Assistente
alunos
Específica
07
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Técnico/
Específica
laboratório de
línguas/Inglês/
Espanhol
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
DOCENTES – NOMEAÇÃO ATRAVÉS CONCURSO PÚBLICO IFF
FUNÇÃO
ÁREA
Nº VAGAS
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Artes
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Música
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Pedagogia
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Educação Física
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Ciência Sociais
03
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Matemática
03
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Física
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Química
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Biologia
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Letras/Espanhol
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Letras/inglês
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Extensão Rural
02
2013 a 2017
Concurso
151
Público IFF
Docente
História
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Geografia
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Zootecnia
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Desenvolvimento
Rural
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Agroindústria
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Agronomia
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Agroecologia
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Administração
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Informática
03
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Planejamento
01
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Gestão Pública
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Veterinário
02
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Enologia
03
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Ciência e
Tecnologia dos
AlimentosTecnologia de
Produtos de
Origem Animal
03
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Ciência e
Tecnologia dos
03
2013 a 2017
Concurso
152
AlimentosTecnologia de
Produtos de
Origem Vegetal
Público IFF
Docente
Turismo Rural
03
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
Docente
Gastronomia
03
2013 a 2017
Concurso
Público IFF
DOCENTES – NOMEAÇÃO ATRAVÉS CONCURSO PÚBLICO IFF/EDITAL CAPES (15 vagas)
FUNÇÃO
ÁREA
Nº VAGAS
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Matemática
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Física
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Química
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Biologia
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Letras
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Letras/espanhol
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Filosofia
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Sociologia
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Geografia
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
História
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Pedagogia
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Zootecnia
01
2013 a 2015
Concurso
153
Público IFF
Docente
Desenvolvimento
Rural
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Agroindústria
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
Docente
Agronomia
01
2013 a 2015
Concurso
Público IFF
TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS – NOMEAÇÃO ATRAVÉS CONCURSO PÚBLICO IFF/EDITAL CAPES
(03 vagas)
FUNÇÃO
ÁREA
Nº VAGAS
ANO/SEMESTRE
Técnico em
assuntos
educacionais
Licenciatura
01
2013/2014
Técnico em
laboratório de
bioprocessos
Específica
01
2013/2014
Técnico
Agrícola
Específica
01
2013/2014
OSB.:
Atualmente o Câmpus Jaguari conta com a seguinte infraestrutura física:
1. Prédio sala de aula (em fase de acabamento e aquisição de mobiliários)- 08
salas
2. Moradia Estudantil- obra finalizada e estrutura já com mobiliário adquirido
3. Refeitório e Cozinha
4. Lavanderia
5. Laboratório de Agroindústria
6. Laboratório de Informática
7. Laboratório de Controle da Qualidade, para consolidação do Centro
Mesorregional de Vitivinicultura de Jaguari
8. Quadra Esportiva
154
9. Prédio Administrativo
10. Auditório para 100 pessoas
11. Setor de Registros Acadêmicos
12. Almoxarifado com garagem
13. Unidade de Produção e Processamento de cana-de-açúcar e derivados:
agroindústria, alambique, casa de máquinas e depósitos
14. Sistema de Videoconferência
15. Material audiovisual
16. Pórtico e Guarita na entrada do Câmpus
17. Pavimentação áreas e passarelas- (em fase de finalização da obra)
Estrutura prevista para o Câmpus- Fase III da Expansão da Rede Federal de
Educação Profissional e Tecnológica
1. Construção Biblioteca Escolar- prédio 1.000m²
2. Ginásio Poliesportivo- 1.200 m²
3. Prédio para laboratórios: Física, Química, Biologia, Física, Matemática, Línguas
e Informática (Laboratórios Multidisciplinares)
4. Ambiente de convivência para estudantes
5. Ambiente de convivência para os servidores
6. Galpão para máquinas agrícolas
7. Mobiliários para todos os ambientes projetados
8. Maquinários agrícolas (definição após a nomeação da equipe de gestão do
Câmpus Jaguari)
9. Viatura para 05 pessoas
10. Viatura para 30 pessoas
11. Turbina eólica para geração de energia
12. Sistema de captação de água (cisternas)
13. Casa de Permacultura
14. Acervo Bibliográfico
15. Materiais audiovisuais: projetor multimídia, máquina fotográfica, filmadora, entre
outros
16. Reforma Prédios: Unidades Educativas de Avicultura, Suinocultura,
Bovinocultura de Leite, Olericultura
155
O Instituto Federal Farroupilha recebeu a estrutura, onde está instalado o Núcleo
Avançado Jaguari, em 2009 e vem investindo recursos financeiros orçamentários e
disponibilizando recursos humanos para a condução de diversas ações de ensino,
pesquisa e extensão, que estão em franco desenvolvimento na Unidade.
Atualmente o Câmpus São Vicente do Sul atende atividades de Ensino no
Câmpus Jaguari, com a oferta dos Cursos Técnicos de Nível Médio: Vendas (Proeja),
Informática (Concomitância Externa) e
Agricultura (Concomitância Externa),
distribuídos nos turnos tarde e noite.
O Câmpus Jaguari possui uma área total aproximada de 102,37 hectares. Neste
relatório, a área total foi subdividida em 19 talhões, que se encontram distribuídos
diferentes setores e áreas, onde são desenvolvidas atividades agrícolas e de pesquisa.
Todo o planejamento e a aquisição (compra) dos insumos utilizados nos projetos
e culturas é executado pelo Câmpus São Vicente do Sul, cabendo ao Câmpus Jaguari
a execução das atividades. Os produtos cultivados no Câmpus Jaguari objetivam
atender as demandas dos refeitórios do Câmpus Jaguari e Câmpus São Vicente do
Sul. De um modo geral as áreas agrícolas e de pesquisa estão sendo bem manejadas
e possuem um bom potencial produtivo para todas as culturas trabalhadas no câmpus.
As informações aqui relatadas foram obtidas em conversas com os servidores
responsáveis pela execução das atividades no câmpus, durante a visita realizada no
dia 26/09/2012. As imagens de satélite que representam a área total e os 19 talhões,
foram obtidos pelo Google Earth e os cálculos de áreas pelo programa GEPath. As
delimitações e áreas representam uma informação aproximada.
FIGURA 01. Imagem de satélite com a delimitação da área total do IF FARROUPILHA Câmpus
Jaguari (102,37 ha).
156
1. Área 01 – Setor de Ovinocultura
O setor de ovinocultura possui uma área aproximada de 2,69 ha de
campo nativo. Possui um galpão de piso ripado, que necessita de manutenção,
onde o rebanho é manejado e recebe alimentação no cocho quando necessário.
Possui um plantel de 38 ovinos das raças texel e Hampshire down. Na época de
reprodução os carneiros são “emprestados” pelo Câmpus São Vicente do Sul.
Atualmente não é desenvolvido nenhum projeto no setor.
FIGURA 02. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de ovinocultura (2,69 ha).
157
2. Área 02 – Agricultura 1
A área de Agricultura 1 possui uma área aproximada de 4,52 ha onde são
desenvolvidos 2 projetos e algumas culturas com o objetivo de produção. A área é
manejada em uma rotação de culturas sendo cultivados, no período de verão,
amendoim, melancia, moranga, mandioca, milho e cana-de-açúcar; e, no período de
inverno: cana e pastagens (aveia-preta). Atualmente são desenvolvidos 2 projetos
nesta área: um projeto que avalia cerca de 34 variedades de mandioca em parceria
com a FEPAGRO, e um outro projeto que avalia cerca de 30 variedades de cana-deaçúcar, com 3 anos de cultivo, e
que deve ser renovado. Frequentemente os
produtores recebem material vegetativo para multiplicação da cana nas suas
propriedades.
Projeto Mandioca:

Parceiro: FEPAGRO

Período de execução: 2010/2013

Responsável: Zeferino Chiele (FEPAGRO Taquari) e Fabiano
Damasceno (IFFSVS)
158

Objetivo: ensaio estadual de competição de cultivares

Manejo/insumos: adubação mineral NPK, plantio, capina, colheita e
avaliação dos dados.
Projeto Cana-de-açúcar:

Parceiro: não

Período: 2012/2013

Responsável: Fabiano Damasceno (IFFSVS)

Objetivo: manter coleção e realizar competição de variedades
FIGURA 03. Imagem de satélite com a delimitação da área de Agricultura 1 (4,52 ha).
3. Área 04 – Setor de Fruticultura
159
O setor de fruticultura possui uma área aproximada de 1,31 ha. É um pomar
antigo, necessitando de renovação, que está recebendo manejo de manutenção:
roçadas e podas. Possui uma produção de laranja, bergamota, pera, caqui, kiwi e uva.
A produção visa o atendimento do refeitório.
FIGURA 04. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de fruticultura (1,31 ha).
4. Área 04 - Setor de Silvicultura
160
O setor de silvicultura encontra-se desativado. Possui uma área de
aproximadamente 0,04 ha. Possui uma estrutura de canteiros para produção de mudas
e um galpão que necessita manutenção.
FIGURA 05. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de silvicultura (0,04 ha).
5. Área 05 – Setor de Olericultura
161
O setor de olericultura possui uma área aproximada de 0,38 ha. Possui um
galpão onde são guardados os equipamentos e ferramentas do setor, o qual necessita
de manutenção. Existe uma estufa com cobertura plástica que necessita de uma
reforma total. O setor possui um sistema de irrigação e uma caixa d’água próxima ao
local. Também possui canteiros protegidos com sombrite e plástico (túneis). São
cultivadas várias espécies durante o ano com o objetivo de atender o refeitório.
Espécies cultivadas: alface, beterraba, couve, cenoura, brócolis e cebola.
FIGURA 06. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de olericultura (0,38 ha).
6. Área 06 – Setor de Mecanização
162
O setor de mecanização possui uma área aproximada de 0,36 ha. O setor possui
uma oficina, que necessita de reformas e ampliação. Os equipamentos e implementos
disponíveis são: 3 tratores, 1 semeadoura de 6 linhas, 1 pulverizador, 1 tanque
distribuidor, 1 arado, 2 grades, 1 roçadeira e 1 encanteirador. Os implementos são
guardados ao ar livre, não existindo uma área coberta para este fim.
FIGURA 07. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de mecanização (0,36 ha).
7. Área 07 – Setor de Avicultura
163
O setor de avicultura possui uma área aproximada de 0,36 ha. O setor possui 2
galpões, um sendo utilizado como depósito, em bom estado de conservação, e um
outro para criação de aves, onde a estrutura encontra-se muito desgastada
necessitando de uma reforma total. No setor não existe a produção de aves.
Atualmente o galpão está sendo utilizado para o armazenamento de batata-semente de
batata doce de várias variedades.
FIGURA 08. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de avicultura (0,36 ha).
8. Área 08 – Setor de Suinocultura
164
O setor de suinocultura possui uma área de aproximadamente 0,12 ha. Possui
uma estrutura antiga, mas em bom estado de conservação. Atualmente existe a criação
de 7 suínos, 6 fêmeas e 1 macho de raças duroc e javaporco (cruza). A criação destinase ao abastecimento do refeitório. Não possui estrutura para tratamento dos dejetos.
FIGURA 09. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de suinocultura (0,12 ha).
9. Área 09 – Experimento Mandioca
165
O experimento de mandioca possui uma área de aproximadamente 0,62 ha. O
experimento foi conduzido em parceria com a FEPAGRO, com o objetivo de avalizar
em torno de 34 variedades diferentes. As avaliações já foram concluídas. Dentro desta
mesma área, foi produzido milho crioulo no verão e encontra-se uma cobertura vegetal
de aveia preta.
Projeto Mandioca:

Parceiro: FEPAGRO

Período de execução: 2010/2013

Responsável: Zeferino Chiele (FEPAGRO Taquari) e Fabiano
Damasceno (IFFSVS)

Objetivo: ensaio estadual de competição de cultivares

Manejo/insumos: adubação mineral NPK, plantio, capina, colheita e
avaliação dos dados.
FIGURA 10. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de mandioca (0,62 ha).
166
Área 10 – Experimento Videiras
A área do experimento de videira possui uma área aproximada de 1,59 ha. É
um experimento desenvolvido em convênio com a EMBRAPA, com a previsão de
plantio de 4.000 mudas de variedades de mesa e vinícolas. Esta área encontra-se
em fase de implantação, com a construção da estrutura de condução e o plantio de
1.800 mudas. Existe a previsão de construção de 10 linhas com cobertura plástica.
FIGURA 11. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de videiras (1,59 ha).
167
11. Área 11 – Campo Nativo 1
A área de campo nativo 1 possui aproximadamente 2,15 ha. Atualmente a
área não está sendo utilizada, pois o rebanho bovino retornou ao câmpus São
Vicente do Sul (SVS) antes do inverno do ano de 2012.
FIGURA 12. Imagem de satélite com a delimitação da área do campo nativo 1 (2,15 ha).
12. Área 12 – Experimento Feijão Crioulo
A área do experimento de feijão possui aproximadamente 0,51 ha. A área
atualmente está sem uso mas no período de verão foram cultivados batata doce e
multiplicação de sementes de algumas variedades de feijão crioulo, projeto este
desenvolvido pelo câmpus SVS. Neste local existe algumas plantas de amora que
sofreram renovação (poda). Nos anos anteriores esta área também foi utilizada
para produção de algumas espécies olerícolas.
168
FIGURA 13. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de feijão (0,51 ha).
13. Área 13 – Campo Nativo 2
A área de campo nativo 2 tem aproximadamente 10,22 ha. Nesta área
encontra-se a barragem utilizada para a irrigação pelo pivot central. Esta área
também não possui lotação com bovinos, estando sem utilização desde o inverno
passado.
FIGURA 14. Imagem de satélite com a delimitação da área do campo nativo 2 (10,22 ha).
169
14. Área 14 – Pivot Central
A área total do pivot central é de aproximadamente 7,14 ha, sendo a área
irrigada sob o pivot central de aproximadamente 4,50 ha. Nesta área foram
desenvolvidos projetos com feijão, sorgo sacarino, feijão crioulo (multiplicação de
sementes) e milho crioulo. Atualmente está sendo cultivado aveia preta com o
objetivo de produção de sementes. O sistema de irrigação (pivot central) encontrase em bom estado de conservação.
Projeto Feijão:

Parceiro: EMBRAPA

Período de execução: 2011/2012

Responsável: Evandro Jost (IFFSVS) e Francisco (EMBRAPA)

Objetivo: avaliação de linhagens de feijão desenvolvidas pela
EMBRAPA

Manejo/insumos: por conta da EMBRAPA, sendo o câmpus
SVS responsável pelas atividades de preparo do solo e
irrigação.
170
Projeto Feijão:

Parceiro: UFSM

Período de execução: 2011/2012

Responsável: Evandro Jost (IFFSVS)

Objetivo: ensaio de competição de cultivares de feijão
registradas para cultivo no RS

Manejo/insumos: por conta do Câmpus SVS
Projeto Sorgo Sacarino:

Parceiro: EMBRAPA Pelotas

Período de execução: 2011/2012

Responsável: Fabiano Damasceno (IFFSVS)

Objetivo: avaliar o efeito de diferentes datas de semeadura no
rendimento de srogo sacarino

Manejo/insumos: sementes cedidas pela EMBRAPA e o
restante dos insumos por conta do câmpus SVS
FIGURA 15. Imagem de satélite com a delimitação da área do pivot central (7,14 ha).
171
15. Área 15 – Mata nativa
A área de mata nativa, ao lado do pivot central, possui uma área de
aproximadamente 2,79 ha. É uma área onde foi preservada a mata nativa e com
um projeto em andamento de recuperação, com plantio de espécies nativas.
FIGURA 16. Imagem de satélite com a delimitação da área de mata nativa (2,79 ha).
16. Área 16 – Área Batada doce
Área de aproximadamente 0,25 ha. Nesta área foi cultivado batata doce.
Atualmente está sem uso.
FIGURA 17. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de batata doce (0,25 ha).
172
17. Área 17 – Agricultura 2
A área de agricultura 2 possui aproximadamente 9,09 ha. Na safra passada
foi cultivada com soja, com produção de 340 sacos, rendimento aproximado de
40 sc/ha. Atualmente esta sendo cultivada aveia preta, que se encontra próximo
ao ponto de colheita. Excelente área para agricultura.
FIGURA 18. Imagem de satélite com a delimitação da área de agricultura 2 (9,09 ha).
173
18. Área 18 – Experimento Cana-de-açúcar
A área do experimento de cana-de-açúcar possui aproximadamente 2,80 ha.
Nesta área esta sendo desenvolvido um projeto em convênio com a UFSM, com
várias cultivares de cana, numa área aproximada de 1,8 ha. Todo o manejo e tratos
culturais, assim como as avaliações, são de responsabilidades da UFSM. No
restante da área é cultivado cana com o objeto de produção para atender a
produção de etanol.
Projeto Cana-de-açúcar:

Parceiro: UFSM

Período de execução: 2010/2013

Responsável: Sandro Giacomini (PPGCS-UFSM) e Celso
Gonçalves/Fabiano Damasceno (IFFSVS)

Objetivo: avaliar o efeito de bactérias diazotróficas fixadoras de
N.

Manejo/insumos: o câmpus disponibilizou a área, sendo o
restante responsabilidade da UFSM
FIGURA 19. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de cana (2,80 ha).
174
19. Área 19 – Campo Nativo 2
A área de campo nativo 2 tem aproximadamente 24,23 ha. Nesta área existe
um prédio em estado muito avançado de depreciação, onde eram executados as
atividades da produção leiteira (tambo) quando a área pertencia à UFSM e era
desenvolvido o sistema voisin de manejo de pastagens com bebedouros em todos
os piquetes. Atualmente este sistema, piqueteamento, foi destruído, permanecendo
os pontos de água, os quais não funcionam mais. Também existe uma galpão e
mangueiras em estado avançado de depreciação, onde os animais eram
manejados. A área é composta na sua totalidade por pastagem nativa e não recebe
lotação desde o início do inverso, quando o gado foi levado para a Câmpus São
Vicente do Sul.
FIGURA 20. Imagem de satélite com a delimitação da área do campo nativo 2 (24,23 ha).
175
Obs: todos os insumos utilizados nas áreas de produção foram disponibilizados
pelo Câmpus SVS, ficando a execução das atividades a cargo dos servidores do
Câmpus Jaguari.
Tabela 1. Espécies, área plantada e produção total das culturas produzidas no Câmpus
Jaguari.
CULTURA
Feijão
Sorgo
Feijão safra
Feijão safrinha
Milho
ÁREA PLANTADA (ha)
5,5
5,0
1,4
1,4
1,8
Sorgo sacarino
1,5
Soja
8,0
0,15
0,15
2,5
2,0
0,25
0,25
Amendoim
Cana-de-açúcar
Batata-doce
Batata-doce
PRODUÇÃO
105 sc (6.300 Kg)
1.700 L (álcool)
25 sc (1.500 Kg)
30 sc (1.800 Kg)
185 sc (11.100 Kg)
21.500 L de caldo (1.550
L de álcool) e (120 L de
cachaça)
330 sc (19.800 Kg)
4 sc
3 sc
60 ton
50 ton
3.000 Kg
4.000 Kg
ANO AGRÍCOLA
2010/2011
2010/2011
2011/2012
2012
2011/2012
2011/2012
2011/2012
2010/2011
2011/2012
2010/2011
2011/2012
2010/2011
2011/2012
176
Mandioca
0,5
4.200 Kg
2010/2011
Mandioca
0,4
2.500 Kg
2011/2012
Fonte: Celso Gonçalves (Departamento de Produção Câmpus SVS)
Projetos de Pesquisa que já foram executados na Unidade de Jaguari, entre eles:
1. Gestão Pública Municipal- Instrumentos e indicadores dos municípios do
COREDE Vale do Jaguari/RS
2. Características Agronômicas e desempenho de Três Cultivares de Canola
no município de Jaguari/RS
3. Resgatando saberes e fazeres:identidade e desenvolvimento local em
Jaguari/RS
4. Diagnóstico sobre a Juventude Rural do vale do Jaguari/RS
5. Geração e difusão de inovações tecnológicas no Arranjo Produtivo Local da
Vitivinicultura no Vale do Jaguari
6. Diagnóstico Socioeconômico e gerencial dos produtores Vitivinícolas do
município de Jaguari/RS
7. Comunidade de algas em diferentes habitats nos municípios de São Vicente
do Sul e Jaguari
8. Estudo da Cadeia Produtiva da Cana-de-Açúcar em municípios das regiões
central e Vale do Jaguari
9. Avaliação da gestão pública nos municípios do COREDE vale do Jaguari
10. Gestão tributária Municipal:um estudo sobre a gestão tributária dos
municípios do COREDE Vale do Jaguari
Vários Projetos de Pesquisa estão em andamento, são eles:
1. Identificação dos setores produtivos potenciais para o desenvolvimento do
Vale do Jaguari
2. Educação do Campo e Pedagogia da Alternância: a experiência da Casa
familiar Rural do Vale do Jaguari
3. A Lei geral das micro e pequenas Empresas e os reflexos nas compras
públicas dos municípios no Vale do Jaguari
4. Solos do Chapadão Primeiro Distrito do município de Jaguari
5. Indicação geográfica como possibilidade de Inovação no Vale do Jaguari
177
6. Construção de Indicadores para acompanhamento do Planejamento
estratégico do vale do Jaguari
Projetos de Extensão em andamento no Câmpus Jaguari, Programa
PIIEX/2012
1. Produção e Implantação de Mudas de espécies nativas junto as Escolas Rurais
dos Municípios de Jaguari, Santiago, Mata e Cacequi
2. Alavancagem Competitiva na Cooperativa Agrária São José- Jaguari/RS
3. Casa Familiar Rural do Vale do Jaguari: um incentivo à Educação do Campo
Parcerias Estabelecidas:
1. Ministério
da
Integração
Nacional,
Confederação
Nacional
dos
Municípios, Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim/Universidade
Federal de Pelotas, Instituto Brasileiro do Vinho, Secretaria de
Agricultura e Pecuária e Agronegócio do estado do RS, Representante
do Núcleo Estadual de Fronteira dos estados de RS,SC e PR, MAPA,
MDA- Desenvolvimento Sustentável da Vitivinicultura no Arco Sul da Faixa
de Fronteira e nas Mesorregiões Metade Sul do RS e Grande Fronteira do
Mercosul: Revitalização do Centro Mesorregional de Vitivinicultura de
Jaguari;
2. Empresa José Luiz Limana, de Jaguari-Colaboração técnico-científica e
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão nos projetos
de estudo da agroindustrialização da cana-de-açúcar e seus derivados
(cachaça artesanal de alambique, doces, etc e a elaboração e estudo de
tecnologia de produção de álcool combustível a partir de cana-de-açúcar,
tubérculos, grãos e outros cereais;
3. FEPAGRO- Taquari- Ensaio Estadual de Competição de
Cultivares/Mandioca
4. Embrapa/Passo Fundo- Avaliação de linhagens de feijão
5. Embrapa/Pelotas- Avaliação efeito de diferentes datas de semeadura no
rendimento de sorgo sacarino;
178
6. UFSM Avaliação efeito de bactérias diazotróficas fixadoras de N;
7. Incra/Pronera- Oferta de Cursos Técnicos de Nível Médio, na modalidade
PROEJA para jovens e adultos dos assentamentos da região de
abrangência do Câmpus Jaguari;
8. UERGS/Santana do Livramento- Oferta do Curso de Licenciatura em
Educação do Campo, desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
9. UFRGS/Centro de Educação-Oferta do Curso de Licenciatura em
Educação do Campo, desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
Questões Investimento Financeiro
O Instituto Federal Farroupilha já efetivou os seguintes investimentos no Câmpus
Jaguari:
1. Ano 2009=RS 1.672.917,34
2. Ano 2010= R$239.679,00
3. Ano 2011=R$1.082.216,91
4. Ano 2012= R$ 1.798.000,00
Estes valores correspondem a investimentos orçamentários, pois em valores extraorçamentários já foram realizados os seguintes investimentos:
Projeto Desenvolvimento Sustentável da Vitivinicultura no Arco Sul da Faixa de
Fronteira e nas Mesorregiões Metade Sul do RS e Grande Fronteira do
Mercosul:revitalização do Centro Mesorregional de Vitivinicultura de Jaguari Apoio
Ministério da Integração Nacional = R$564.380,00 e Apoio SETEC/MEC=
R$4.500.000,00
Para o ano de 2013 há previsão de destinação de valor orçamentário de
R$2.100.000,00, mediante apresentação de Plano de Trabalho de Atividades (em
elaboração)
Nos anos subsequentes o Câmpus Jaguari deverá receber orçamento da
união conforme previsão do Ministério da Educação, seguindo os critérios
governamentais estipulados para os Câmpus Agrícolas da Fase de Expansão da
Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.
Proposta de Construção de Laboratórios
179
O IF FARROUPILHA deverá implantar laboratório multidisciplinar, conforme
prevê em seu Planejamento Estrutural, a partir dos estudos de demanda realizados
e Relatório Comissão de Implantação do Câmpus Jaguari, obedecendo a ordem de
prioridades na implantação dos Eixos e Cursos.
O objeto central é a criação de um Laboratório Interdisciplinar para
Formação Inicial e Continuada de Educadores, no Instituto Federal FarroupilhaCâmpus Jaguari, objetivando a construção integrada dos saberes do campo bem
como a melhoria no Ensino de Ciências da Natureza,
Matemática, Ciências
Humanas e Sociais, Linguagens e Códigos e Ciências Agrárias na Educação
Básica no meio rural.
O foco dessa proposta é disponibilizar um espaço aos acadêmicos do Curso
de Licenciatura em Educação do Campo para o desenvolvimento de pesquisa e
praticas de ensino. Desse modo, pretende-se proporcionar aos discentes a
participação em atividades curriculares articuladas com a realidade do campo,
mediada com os temas em discussão: interdisciplinaridades, TICs e o PIBID,
através da elaboração de materiais didáticos pedagógicos, objetivando criar
instrumentos auxiliares no processo de ensino e aprendizagem.
Ao
oportunizar
à
comunidade
acadêmica
participar
de
atividades
curriculares, envolvendo as práticas escolares, capazes de produzir mudanças, ao
mesmo tempo teóricas e práticas no ensino e na formação de professores,
fomenta-se o processo reflexivo, no âmbito das ações acadêmicas das
Licenciaturas, bem como a pesquisa e extensão, articulando ações da formação
docente inicial e continuada com a educação básica do sistema público, voltadas
para a Educação do Campo.
Nesse sentido, o projeto do laboratório multidisciplinar visa aplicar e avaliar
as propostas elaboradas na rede pública de Educação Básica, visando melhoria na
qualidade de ensino, ao mesmo tempo, oportunizando uma formação inicial e
continuada de professores da educação do campo.
180
Metas a serem alcançadas ao longo de três anos de implementação do curso:
Conforme disposto na Resolução CNE/CEB, de 01 de abril de 2002, que
institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo
nos seus artigos abaixo:
Art. 4° O projeto institucional das escolas do campo, expressão do
trabalho compartilhado de todos os setores comprometidos com a
universalização da educação escolar com qualidade social, constituir-seá num espaço público de investigação e articulação de experiências e
estudos direcionados para o mundo do trabalho, bem como para o
desenvolvimento social, economicamente justo e ecologicamente
sustentável.
Art. 5º As propostas pedagógicas das escolas do campo, respeitadas as
diferenças e o direito à igualdade e cumprindo imediata e plenamente o
estabelecido nos artigos 23, 26 e 28 da Lei 9.394, de 1996, contemplarão
a diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais,
políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia.
Com a implantação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo,
pretende-se suprir a carência de profissionais docentes qualificados para atuar nas
escolas rurais do Vale do Jaguari e região. Alicerçar uma educação voltada para o
homem do campo, no intuito de que os jovens e adultos possam de fato contribuir
para o desenvolvimento humano sustentável da região. Suprir a demanda de uma
educação voltada para os camponeses, seus objetivos, valores e cultura.
Para tanto, o Câmpus Jaguari deverá ser o Centro em Educação do Campo
do IF FARROUPILHA/RS. Centro este que de fato estará pensando, discutindo, e
construindo estratégias para que a educação do campo seja meio de efetiva
transformação social.
Do que foi exposto, fica evidente a necessidade de, por um lado, aprofundar
o processo de discussão sobre o tema como forma de produzir modificações
importantes no uso de metodologias e tecnologias de ensino alternativas e, por
outro,
proporcionar
as
condições
para
sua
efetivação.
Considerando
a
complexidade da questão apresentamos as seguintes metas para este item:
]
181
Metas
201320142015
Meta 1 - Estruturar espaços de aprendizagem de salas de aula, x
x
x
anfiteatros e laboratórios e criar espaços virtuais para o
desenvolvimento de metodologias que não se restrinjam às aulas
expositivas ou a simples demonstrações práticas.
Meta 2 - Introduzir novas metodologias e o uso de tecnologias de x
x
x
ensino como suporte para o trabalho pedagógico.
Meta 3 - Estimular e subsidiar projetos de pesquisa e extensãox
x
x
visando o aprimoramento da formação do graduando, através do
desenvolvimento de uma proposta de reflexão da educação do
campo aliada à docência.
Estratégias para alcançar a meta:
Meta 1:
Ações
201320142015
Promover o funcionamento efetivo do Centro de Ensino, Pesquisa e x
x
x
Memória voltado para a Educação do Campo
Destinar investimentos em infraestrutura de espaço físico, dex
x
x
suporte
tecnológico
e
equipamentos
necessários
ao
desenvolvimento de metodologias apoiadas no uso de tecnologias
de Informação e Comunicação. “Plataforma Moodle”
Investir em equipamentos, espaços e acervo bibliográfico para ax
x
x
utilização dos recursos a fim de instituir o Centro em Educação do
Campo do IF FARROUPILHA/RS (laboratórios biologia/química;
laboratório informática; UEP -unidades de ensino e produção-;)
Meta 2:
Ações
201320142015
x
x
Estimular as pesquisas multi e interdisciplinares, sobre metodologiasx
e tecnologias de ensino com enfoque na: Educação do Campo,
Agricultura
Familiar,
Agroecologia,
Economia
Solidária,
Pluriatividade.
x
x
Fomentar a troca de experiências sobre o uso de metodologiasx
alternativas entre docentes e estudantes com enfoque na Pedagogia
da Alternância
x
x
Incrementar o processo de formação contínua dos docentes, x
preparando-os para compreender em profundidade o processo de
aprendizagem e suas relações com a intervenção pedagógica.
X
x
Incentivar o desenvolvimento de práticas e projetos interdisciplinares x
de melhoria do ensino relacionados à novas metodologias e uso de
tecnologias de ensino.
X X
Promover anualmente Seminário de Educação do Campo X
envolvendo os estudantes do campus e outros interessados na
realidade da Educação do Campo
182
Meta 3:
Ações
201320142015
Estimular e coordenar projetos de pesquisa e extensão que x
x
x
contribuam para o desenvolvimento de novas propostas e práticas
da docência com ênfase em Educação do Campo
Fomentar a troca de experiências sobre o uso de metodologiasx
x
x
alternativas entre estudantes das diferentes habilitações do Curso
Licenciatura em Educação do Campo
Seminário Educação Campo – através de convite à profissionais dex
x
x
instituições que desenvolvam projetos na área para debaterem no IF
FARROUPILHA as propostas e práticas pedagógicas
Fortalecer a interação entre o projeto de docência e a atividade de x
x
x
estágio, permitindo que os alunos da graduação sejam
multiplicadores das novas propostas, principalmente nas suas
comunidades de origem.
Transformar as práticas e vivências dos alunos em projetos dex
x x
referência na formação docente voltada para educação do campo.
Desenvolvimento de metodologias com base no uso pedagógico de recursos
de tecnologia de comunicação e informação:
As novas tecnologias trazem muitas questões diante da inevitabilidade de se
ter que conviver com elas na educação. É exigido novas formas de pensar,
comunicar-se, agir, a luz dessas ferramentas que chegam para fazer parte do
cotidiano acadêmico, mediadas por múltiplas e sofisticadas tecnologias. Invadem
os espaços de relações, tornando-os mais atraentes , mais modernos e facilitando
a comunicação e informação.
Poucas inovações tecnológicas provocaram tantas mudanças em tão pouco
tempo na sociedade como as novas tecnologias de informação e comunicação –
TICs. Dentro dessas mudanças está incluída a educação.
Dentro
desse
viés
são
vencidas
barreiras
geográficas
e
criadas
aproximações culturais, apesar das diferenças econômicas e dos obstáculos
socioculturais que se interpõem para a produção dos desejos nos cidadãos. As
distâncias e os espaços que os meios tendem a aproximar e a globalizar
concorrem para que as necessidades se assemelhem, mesmo que, para muitos, a
satisfação delas não se concretize.
183
É importante termos educadores/pais com amadurecimento intelectual,
emocional, comunicacional e ético que facilite todo processo de
organizar a aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis e humanas que
valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a
repreenssão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas
democráticas de pesquisa e de comunicação (MORAN et AL 2002).
Diante disso, propõem-se o uso de novas metodologias alicerçadas nas
ferramentas tecnológicas (TICs), como partícipes nas mudanças que ocorrem e,
mais precisamente nesta proposta de Licenciatura em Educação do Campo.
Essa proposta metodológica depende também dos graduandos, que estejam
motivados, curiosos, facilitando o processo e estimulando melhores qualidades no
professor, tornando-se também interlocutores lúdicos e parceiros da caminhada do
docente-educador. É a comunicação linkada através de nós intertextuais.
O Construcionismo Social baseia-se na idéia de que pessoas aprendem
melhor quando engajadas em um processo social de construção do conhecimento
pelo ato de construir alguma coisa para outros. Este é um conceito um tanto
sintético que pode ser melhor detalhado. O termo processo social sugere que a
aprendizagem é alguma coisa que se faz em grupos. Deste ponto de vista,
aprendizagem é um processo de negociação de significados em uma cultura de
símbolos e artefatos compartilhados. O processo de negociação de significados e
utilização
de
recursos
compartilhados é
o
processo
de
construção
do
conhecimento. Nós não somos um quadro branco quando entramos no processo
de
aprendizagem.
Nós
precisamos
testar
nossos
novos
conhecimentos
comparando-os com velhas crenças e incorporando-os em nossas estruturas de
conhecimento já existentes. Parte do processo de teste e negociação envolve a
criação de artefatos e símbolos para que outros interajam com eles.”(FILHO, 2005).
E isto tem relação com as TICs, especificamente uma das ferramentas que
será usada nesta licenciatura, o moodle, o qual coloca as ferramentas numa
interface, o ambiente, que faz da aprendizagem a tarefa central.
Dentro da Pedagogia da Alternância pretende-se ofertar metodologias
através de ambientes virtuais, com formatos semanais de atividades pedagógicas.
Estrutura-se
parte
do
curso
em
um
sistema
virtual,
com
enfoque
no
compartilhamento de experiências, engajando seus partícipes na construção do
conhecimento.
184
Sabe-se que os movimentos sociais do campo propugnam por algo que
ainda não teve lugar, em seu estado pleno, sendo de direito o uso da tecnologia.
Grita por mudanças na ordem vigente, tornando visível, por meio das
reivindicações do cotidiano, a crítica ao instituído e o horizonte da educação
escolar inclusiva.
Vinculação do curso de formação com linhas de pesquisa e extensão:
A pesquisa em Educação tem sido um grande desafio para os Institutos
Federais, pois para estas instituições o ensino foi por muito tempo o centro de suas
atividades. Nesse sentido, “na necessária articulação com outras políticas sociais,
os Institutos Federais devem buscar a constituição de Observatórios de Políticas
Públicas, tornando-as objetos de sua intervenção através das ações de ensino,
pesquisa e extensão articulada com as forças sociais da região.”(PACHECO, 2009,
p. 9)
Articular dinamicamente ensino e pesquisa pode tornar um excelente
instrumento para avaliação, planejamento e acompanhamento de políticas
educacionais. Assim como, através do resultado de pesquisas, o gestor pode
refletir e reconstruir ações para melhoria do ensino. É, nesse sentido, que o Curso
em Licenciatura em Educação do Campo está vinculado ao grupo do Instituto –
Grupo de Estudos e Pesquisa em PROEJA do IF FARROUPILHA – GEPEJA.
O GEPEJA foi criado no ano de 2009, no Campus Júlio de Castilhos, do IF
FARROUPILHA. Na ocasião havia uma turma de Especialização PROEJA
vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciaram no grupo alunos
da especialização interessados em qualificar suas discussões sobre a temática e
servidores do Câmpus que buscavam entender o processo de produção do
conhecimento dos jovens e adultos que participavam do Programa referenciais
para discutir currículo integrado e formação de professores. No mesmo ano
também haviam lideranças nos Câmpus de Alegrete e São Vicente do Sul
interessados e participando do movimento de pesquisa em torno do PROEJA. As
discussões se qualificaram enquanto se ampliavam os diálogos nos Seminários
185
que envolviam a Universidade2 e os Institutos. O grupo GEPEJA, no formato que
atual, foi criado visando a articulação dos Câmpus do Instituto Federal Farroupilha
para o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre a Educação de Jovens e
Adultos e a Educação Profissional e Tecnológica3.
No ano de 2011, o grupo submeteu o projeto de pesquisa para o edital do
Instituto: Experiências do PROEJA do Instituto Federal Farroupilha, sendo o
primeiro projeto intercampi da instituição e qual se encontra em processo de
finalização do relatório. No ano de 2012, novamente o projeto é aprovado com
continuidade da primeira pesquisa e cada Câmpus configurando-se com uma
temática específica.
O grupo trabalha nas seguintes linhas de pesquisa:
a. Currículo Integrado – construir uma metodologia de trabalho que fortaleça e
execute essa forma de estrutura curricular.
b. Educação nas Prisões – elaborar e acompanhar as propostas pedagógicas
de PROEJA Prisional4, adequadas ao público e ao ambiente.
c. Gestão, Trabalho e Políticas Públicas – promover e implementar ações
que favoreçam o acesso, permanência e o sucesso dos alunos de PROEJA
e pesquisar assuntos referentes a gestão dos cursos e a discussão sobre
trabalho.
d. Saberes e Formação de Docentes – fomentar os saberes dos docentes e
investir em formação continuada para que os sujeitos que se envolvem no
PROEJA, repensam tanto os aspectos pedagógicos como administrativos
dos cursos.
2
Falamos do Grupo CAPES PROEJA/RS que foi atuante no desenvolvimento da pesquisa em
resposta ao Edital PROEJA-CAPES/SETEC nº 03/2006 por um consórcio de instituições formado
pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFPEL – Universidade Federal de
Pelotas , UNISINOS – Universidade do Vale do Rio do Sinos e pelos três institutos federais do Rio
Grande do Sul, a saber IFRS – Instituto Federal do Rio Grande do Sul, IFSul – Instituto Federal Sulrio-grandense e IF FARROUPILHA – Instituto Federal Farroupilha. No período compreendido entre
março de 2006 e março de 2011, o grupo de pesquisa realizou pesquisa qualitativa e quantitativa
em dez campi dos Institutos Federais do estado e em uma escola vinculada à universidade que
ofereceram cursos de Ensino Médio de Nível Técnico no âmbito do PROEJA – Programa Nacional
de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica.
3
O Grupo GEPEJA tem registro no CNPQ desde o ano de 2010.
No ano de 2012 o GEPEJA aprovou o projeto de extensão Formação de docentes e gestores do sistema
prisional
4
186
A partir da institucionalização do Câmpus Jaguari e dos servidores que
passarão a coordenar o Câmpus será instituída a linha de pesquisa Educação do
Campo, o qual passará a fomentar estudos e pesquisas envolvendo os estudantes
da licenciatura, os docentes e demais estudantes de todos os cursos da Instituição.
Oferta de formação nas regiões metropolitanas e no interior da Unidade
Federada:
O curso de Licenciatura em Educação do Campo será ofertada para todo o
Estado do RS. O Câmpus Jaguari possui alojamento para 50 pessoas.
Desenvolvimento de estágios curriculares em articulação com o sistema
público de educação básica:
No processo de formação dos educadores do campo novos rumos para o
desenvolvimento e convívio humanitário devem ser pensados e construídos. Para
o tratamento adequado da terra e dos processos de comercialização da produção
pelos agricultores e agricultoras, a educação é fundamental quando contribui para
o processo de desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida
dos que vivem no campo brasileiro.
Desta forma, é importante o convívio dialógico e prático-pedagógico dos
licenciados com as comunidades rurais, coletivas, camponesas sobre a
sustentabilidade local, sem perder de vista a condição de globalidade que organiza
a realidade sócio-política-econômica e ambiental da atualidade. A intervenção do
educador nesta direção reforça sua condição de agente de desenvolvimento
sustentável.
Os Estágios Curriculares serão efetivados em 400 horas, divididos em 05
etapas, distribuídas ao longo de 05 semestres.
O IF FARROUPILHA-RS responsabiliza-se pelos Termos de Cooperação
com
as
comunidades
rurais
assentamentos, quilombolas,
(escolas
públicas,
municipais
e
estaduais,
cooperativas, associações, etc) para a realização
dos referidos Estágios Curriculares.
Os Estágios Curriculares deverão ser adequados, segundo a Resolução Nº
48 do CONSUP/IF FARROUPILHA-RS.
187
Avaliação de Ensino-aprendizagem:
A avaliação será ampla, contínua, gradual, dinâmica, cooperativa e
cumulativa,
assumindo,
de
forma
integrada,
no
processo
de
ensino
e
aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Como sugere Hoffmann:
Nessa tarefa de reconstrução da prática avaliativa, considero premissa básica
e fundamental a postura de "questionamento" do educador. A avaliação é a
reflexão transformada em ação. Ação, essa, que nos impulsiona as novas
reflexões. Reflexões permanente do educador sobre sua realidade, e
acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de
construção do conhecimento. Um processo interativo, através do qual
educandos e educadores aprendem sobre si mesmo e sobre a realidade
escolar no ato próprio da avaliação. (Hoffman, 1994, P.18)
Diante disso, a avaliação no Curso de Licenciatura em Educação do Campo,
assume papel de extrema relevância, pois todos os momentos serão oportunidades
de aprendizagem e por conseqüência momentos avaliativos. Para tanto, serão
utilizados diferentes instrumentos avaliativos dos quais se destacam:
- Seminários
- Portfólio
- Caderno de atividades
- Relatos de experiências/vivências
- Autoavaliação
- Projetos
Os resultados da avaliação e da frequência serão registrados no diário de
classe (digital e impresso) e transcritos para o Sistema de Gerenciamento de
Informações (Sistema Acadêmico), no Setor de Registros Acadêmicos do Câmpus.
Os critérios e procedimentos de avaliação da aprendizagem serão realizados
de acordo com o regulamento do IF FARROUPILHA e legislação vigente.
188
No Curso de Licenciatura em Educação do Campo, também serão
consideradas
as
competências
profissionais
anteriormente
desenvolvidas,
conforme regulamento do IF FARROUPILHA.
Avaliação do Projeto do Curso:
A avaliação do curso será realizada de forma constante, nas reuniões de
colegiado, reuniões com as turmas e com os gestores, sejam os coordenadores ou
diretores da instituição. Esta dinâmica permitirá documentar os pontos positivos e
negativos, as possibilidades e os limites, os avanços e as dificuldades, subsidiando
a tomada de posição e a redefinição de rotas a seguir.
Para que esta dinâmica seja possível, os conceitos de avaliação
incorporados neste PPC devem estar presentes de forma permanente, com vistas a
possibilitar que sejam atingidos plenamente os objetivos do Curso.
Os documentos originados destas avaliações compreendem as atas das
reuniões dos diversos colegiados e grupos existentes, bem como nos relatórios dos
processos avaliativos institucionais, em especial os resultados do relatório da
Comissão Própria de Avaliação da Instituição.
Os processos avaliativos do Curso devem subsidiar as decisões no que se
refere ao Projeto Pedagógico de Curso e as suas necessárias alterações e ajustes
para dar conta dos objetivos propostos e até mesmo para a retomada da discussão
e redefinição destes, através do Núcleo Docente Estruturante.
A consideração dos diversos processos avaliativos deverá desencadear
alterações sempre que necessário e respeitando-se os trâmites e exigências legais
e institucionais, bem como informando, permanentemente, a comunidade
acadêmica das transformações efetuadas.
CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS
As competências anteriormente desenvolvidas pelos alunos, relacionadas
com o perfil de conclusão do Curso de Licenciatura em Educação do Campo,
189
poderão ser avaliadas para aproveitamento de estudos nos termos da legislação
vigente.
Assim, poderão ser aproveitados no curso, os conhecimentos e experiências
desenvolvidos:
- Em disciplinas cursadas em outros cursos de nível similar ao que se
pretende realizar o aproveitamento, obedecendo aos critérios expressos em
regulamentação específica, e ao máximo de 30% do currículo do curso;
- Em experiências em outros percursos formativos e/ou profissionais, em
cursos de educação profissional de formação inicial e continuada de trabalhadores,
no trabalho ou por outros meios informais, mediante a solicitação do aluno e
posterior avaliação através de banca examinadora, conforme regulamentação
própria.
A avaliação para aproveitamento de conhecimentos e experiências
anteriores, com indicação de eventuais complementações ou dispensas, será de
responsabilidade da Coordenação de Curso, que deverá nomear uma comissão de
especialistas da área para analisar o pedido de aproveitamento de conhecimentos
e competências, a qual indicará, caso necessário a documentação comprobatória
desses conhecimentos e habilidades desenvolvidos anteriormente e as estratégias
adotadas para avaliação e dos resultados obtidos pelo aluno.
O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do
início do período letivo, em tempo hábil para o deferimento pela direção do Câmpus
e a devida análise e parecer da comissão nomeada para este fim, com indicação
de eventuais complementações.
Compromisso Social do Curso
3. POLÍTICAS DE ACESSO
Importante assinalar que o acesso efetivo à educação está diretamente
relacionado com a possibilidade de permanência dos estudantes até a conclusão
do curso. Assim, faz-se necessário apontarmos aqui as ações articuladas para que
os sujeitos possam acessar a escola e nela permanecer.
190
O IF FARROUPILHA adota políticas de acesso e permanência dos
estudantes, visando garantir o ingresso das populações vulneráveis socialmente,
sua permanência e o sucesso na finalização dos cursos ofertados pela instituição,
que é pública e gratuita.
Há no IF FARROUPILHA dois documentos que têm como principal finalidade
ampliar o acesso ao Instituto. Primeiramente destaca-se o Programa de ampliação
do acesso, que é um dos eixos da Politica de Assistência Estudantil e da Política de
Ações Afirmativas.
Um dos objetivos do programa de ampliação do acesso é proporcionar
condições de igualdade para o acesso ao IF FARROUPILHA, aos estudantes
oriundos de escolas públicas e do meio rural, pessoas com deficiência e grupos
que vivenciam processos de exclusão social, tendo em vista a universalização e
democratização da educação profissional.
Dentre as linhas de ação propostas para cumprir com este objetivo, têm-se as
ações afirmativas que preveem o ingresso através de cotas para estudantes de
escolas públicas e escolas públicas rurais, para negros e indígenas. Deste modo,
observa-se que já há no IF FARROUPILHA, um olhar diferenciado para a
população rural, tanto no que se refere ao acesso como à permanência.
Esses critérios serão usados na seleção dos estudantes do curso de
Licenciatura em Educação do Campo, para
que possam se constituir como
estratégia a fim de fomentar o acesso e a qualidade da educação no meio rural da
região.
Além disso, o IF FARROUPILHA, em seus Processos Seletivos, adotará os
dispostos no regulamento organizado pela Comissão Permanente de Seleção.
A especificidade do projeto também demanda uma divulgação diferenciada e
a elaboração da prova do Processo Seletivo deve levar em conta as características
do público-alvo.
Para o ingresso no Curso Superior de Licenciatura em Educação do Campo
do IF FARROUPILHA-Câmpus Jaguari será necessário ter concluído o Ensino
Médio ou estudos equivalentes.
191
O
outro objetivo do IF FARROUPILHA que visa garantir o acesso, a
permanência e o sucesso estudantil, está expresso nas Políticas de Assistência
Estudantil e contemplado nos Programas e Regulamentos elencados abaixo:
 Programa de Ampliação do Acesso,
 Programa de Apoio a Permanência,
 Programa de Atenção à Saúde,
 Programa de Apoio Didático-Pedagógico,
 Programa de Promoção do Esporte, Cultura e Lazer,
 Programa de Monitoramento e Avaliação da Política de Assistência
Estudantil,
 Programa de Segurança Alimentar e Nutricional,
 Regulamento do Auxílio Permanência,
 Regulamento do Auxílio de Atividades Extracurriculares Remuneradas,
 Regulamento da Bolsa aos Estudantes PROEJA,
 Regulamento dos Auxílios Transporte, Licenciatura e Pré-Escolar,
 Regulamento Disciplinar Discente
Critérios de seleção
Serão contemplados com a presente proposta 120 (cento e vinte) estudantes
escolhidos por meio de Processo Seletivo para Ingresso de Alunos no IF
FARROUPILHA, específico e especial, coordenado pela Comissão Permanente de
Seleção (COPESEL/IF FARROUPILHA-RS).
O Processo Seletivo para Ingresso de Alunos na Licenciatura em Educação
do Campo obedecerá a legislação brasileira para ingresso de estudantes no ensino
superior e as diretrizes educacionais do IF FARROUPILHA, que dizem respeito ao
ingresso de estudantes.
Critérios de prioridade
Os critérios para seleção de alunos para o Ingresso no Curso de
Licenciatura em Educação do Campo no IF FARROUPILHA- Câmpus Jaguari
obedecerão a seguinte ordem de prioridade:
Ser Professor(a) em exercício nas Escolas do Campo da Rede Pública,
sem formação superior;
192
Outros profissionais da Educação com atuação na Rede Pública;
Ser Professor(a) e outros(as) beneficiários(as) da Educação que atuem
nos Centros de Alternância
ou em experiências educacionais
alternativas de Educação do Campo;
Ser Professor(a) e outros(as) profissionais da educação com atuação em
Programas Governamentais de Educação do Campo;
Ser diplomado em Licenciatura, atuando no meio rural;
Ser concluinte do Ensino Médio e ou estudos equivalentes;
Metas a serem alcançadas com cronograma de execução
O Projeto de Licenciatura em Educação do Campo pretende atingir 100%
das Escolas Rurais da Região de abrangência do Vale do Jaguari (9 municípios
VJ); 50% das Escolas Rurais da área de abrangência do IF FARROUPILHA,
possibilitando a formação de profissionais que atuarão com as populações do
campo em mais de 20 municípios do Estado do RS.
Através da conclusão de, no mínimo, 90% de ingressantes, o Projeto de
Licenciatura em Educação do Campo visa proporcionar um diferencial na formação
docente. Estes profissionais deverão atuar especificamente no trabalho com as
comunidades do campo.
Este Projeto de Licenciatura visa atender a demanda de 80% dos
trabalhadores da educação do meio rural, da região de abrangência do IF
FARROUPILHA-Câmpus Jaguari.
Propõe-se no Projeto de Licenciatura em Educação do Campo que 100%
dos projetos desenvolvidos pelos estudantes sejam articulados com escolas do
campo.
Estratégias para alcançar a meta
Para alcançar as metas propostas acima, o IF FARROUPILHA realizará
ingresso através de processo seletivo diferenciado e de cotas para os estudantes
da Licenciatura em Educação do Campo.
O IF FARROUPILHA garantirá Assistência Estudantil aos estudantes da
Licenciatura em Educação do Campo, através das Políticas Institucionais de
193
Assistência Estudantil, tais como: alimentação, transporte, auxílio pré-escolar, entre
outras ações.
Para a divulgação e realização de inscrições dos estudantes para a
Licenciatura em Educação do Campo o IF FARROUPILHA adotará sistemas
itinerantes de atividades nas escolas do meio rural, com comissões específicas.
O acompanhamento pedagógico será desenvolvido através da construção
de plano de trabalho individual e coletivo articulando elementos pedagógicos e
sociais, com centralidade no mundo do trabalho, de acordo com o Projeto
Pedagógico do Curso.
Etapas
No que se refere ao acesso, cuja efetividade também implica em estratégias
de permanência, têm-se ações em todos as fases de implantação do projeto.
Etapa
Ação de garantia do acesso
Na período de divulgação
Divulgação diferenciada com foco no
público-alvo
No período de inscrições
Plantão para tirar dúvidas e trabalho
junto às escolas
No período de matriculas
Acolhimento e levantamento de perfil
dos estudantes para subsidiar ações
de garantia da permanência
No primeiro semestre do curso
Construção de plano de trabalho
individual
e
coletivo
com
os
estudantes, relacionando trabalho e
objetivos pessoais com o PPC5
No decorrer do curso
Acompanhamento dos estudantes
para cumprimento do planejamento
individual e coletivo e atenção
diferenciada em casos de riscos de
evasão
No último semestre do curso
Finalização do plano de trabalho e
5
Esta proposta deverá ter acompanhamento da Assistência Social do Câmpus
194
avaliação do curso
Constituição de novo plano, voltado a
atuação no mundo do trabalho
Após a finalização do curso
Acompanhamento dos egressos, com
levantamento
de
porcentagem
daqueles que estão efetivamente
trabalhando com educação do campo
e em que medida o curso os
instrumentaliza para esse trabalho
4. POLÍTICAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Diagnóstico da situação atual
A Política de Extensão do Instituto Federal Farroupilha considera,
especialmente, para o estabelecimento de suas diretrizes, os seguintes preceitos
legais:
O Artigo 207 da Constituição Brasileira que refere: “as universidades gozam
de autonomia didático-científica, administrativa, de gestão financeira e patrimonial e
obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.”
A Lei n° 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia, incluiu no cenário nacional uma nova
configuração de Instituição de Educação, a qual fortaleceu a discussão sobre a
extensão. Entre as finalidades referidas nessa Lei, é mencionado que os institutos
devem “desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e
tecnológica e orientar a sua oferta formativa em benefício da consolidação e
fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com
base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e
cultural no seu âmbito de atuação”.
Neste panorama, a Extensão do Instituto Federal Farroupilha propõe ações,
baseadas em projetos, que buscam construir respostas a problemas homogêneos
de uma sociedade heterogênea. Ela dialoga com as várias interfaces da sociedade,
num meio que é cultural, social, ambiental, político e técnico. Nesse sentido,
195
entendemos que os projetos de extensão devem ser construídos como elementos
fundamentalmente integrados às práticas de ensino e às estratégias das atividades
de pesquisa. Além disso, visam interligar as atividades de ensino e de pesquisa
com as demandas da população, para formar um profissional cidadão.
Salientamos ainda, o empenho presente para que haja a transversalidade
entre as áreas do conhecimento, de forma interdisciplinar, para interligar áreas e
níveis de ensino, de modo a criar formas de inserção na sociedade.
A extensão tem papel fundamental no estabelecimento de uma reflexão
crítica sobre a sociedade e os processos desenvolvidos no interior desta. Este
espaço de reflexão deve balizar a construção de um saber plural e de profissionais
comprometidos com o contexto em que estão inseridos, para que estes proponham
ações voltadas ao desenvolvimento local e regional.
Os Institutos Federais são instituições voltadas para a Educação Profissional
e Tecnológica, comprometidas com o desenvolvimento local e regional. Esta
concepção prevê uma conduta articulada com a vocação produtiva do contexto
regional de sua atuação, com o trabalho desenvolvido, a busca de maior inserção
da mão-de-obra qualificada nesse mesmo espaço e a elevação do padrão de
produção da matriz local, mediante a difusão e construção de novos
conhecimentos.
Ao aproximar a Instituição da realidade regional, a Extensão prevê a geração
de atividades adicionais para estudantes e servidores docentes e técnicoadministrativos em educação, tornando-os mais presentes e comprometidos. Neste
contexto cabe ressaltar que a Extensão é desenvolvida sempre como uma ação
institucional, e não de maneira individualizada, ao considerar e respeitar as
potencialidades
internas
e
as
necessidades
identificadas
nas
áreas
de
abrangência.
Assim, a Extensão torna-se um instrumento importante para a formação dos
estudantes, da comunidade institucional e das comunidades locais, bem como no
desenvolvimento da realidade regional. Funciona como uma via de mão dupla, na
qual a instituição colabora com a comunidade regional e ao mesmo tempo prepara
seus
educandos.
Essa
duplicidade
é
indispensável
ao
desenvolvimento
institucional.
196
O Instituto Federal Farroupilha adota a proposta de organização inicial,
sugerida pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão que compõem a Rede Federal
de Educação Profissional e Tecnológica, o qual, com o objetivo de uniformizar
terminologias e criar uma base conceitual comum, instituiu as Dimensões da
Extensão. Dessa forma, as atividades da Extensão são identificadas conforme as
definições abaixo:
1. Acompanhamento de Egressos: constitui-se no conjunto de ações
implementadas visando acompanhar o itinerário profissional do egresso, na
perspectiva de identificar cenários junto ao mundo produtivo e retroalimentar o
processo de ensino, pesquisa e extensão.
2. Cursos de Extensão: ação pedagógica de caráter teórico e prático, com
critérios de avaliação definidos e oferta não regular.
3. Empreendedorismo e Cooperativismo: compreende o apoio à formação
empreendedora através de programas institucionais.
4. Estágio e Emprego: compreende todas as atividades de prospecção de
oportunidades de estágio/emprego e a operacionalização administrativa do estágio
(encaminhamento e documentação).
5. Eventos de Natureza Científica e Tecnológica: ações de interesse
técnico, social, científico e tecnológico, favorecendo a participação da comunidade
externa e/ou interna. Eventos voltados para a difusão de conhecimentos técnicos e
tecnológicos institucionais como conferência, congresso, conselho, debate,
encontro, fórum, jornada, lançamento de publicações e produtos, mesa redonda,
mostra, semana de estudos, seminário, simpósio, entre outras manifestações.
Eventos voltados para a integração entre conhecimentos institucionais e
comunitários com exposições e outros formatos em que a comunidade ampla e os
estudantes exponham suas técnicas apreendidas no cotidiano do mundo do
trabalho, bem como seja apresentado pela instituição tecnologias e conhecimentos
que reconhecem, relacionam- se e aprimoram os primeiros.
6. Projetos Culturais, Artísticos e Esportivos: ações de interesse técnico,
social, esportivo, artístico e cultural favorecendo a participação da comunidade
externa e/ou interna. Assim especificados, campanha de difusão cultural,
campeonato, ciclo de estudos, circuito, colóquio, concerto, conferência, congresso,
conselho, debate, encontro, espetáculo, exibição pública, exposição, feira, festival,
fórum, jornada, lançamento de publicações e produtos, mesa redonda, mostra,
olimpíada, palestra, recital, semana de estudos, seminário, simpósio, torneio, entre
outras manifestações.
7. Projetos Sociais: aqueles que agregam um conjunto de ações, técnicas
e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a
197
população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social,
geração de oportunidades e melhoria das condições de vida.
8. Projetos Tecnológicos: atividades de pesquisa e/ou desenvolvimento em
parceria com instituições públicas ou privadas que tenham uma interface de
aplicação.
9. Serviços Tecnológicos: consultoria, assessoria, prestação de serviços
para o mundo produtivo.
10. Relações Internacionais: tem por finalidade articular o estabelecimento
de intercâmbios e acordos de cooperação internacional, bem como celebração de
convênios, como um instrumento para a melhoria do ensino, da pesquisa e da
extensão.
11. Visitas Técnicas e Gerenciais: interação das áreas educacionais da
instituição com o mundo do trabalho.
12. Projetos Ambientais: tem por objetivo a produção, difusão e o estímulo
a adoção de conhecimentos que visem à preservação ambiental e as práticas
sustentáveis.
A Extensão no IF FARROUPILHA possui:
- O Programa Institucional de Incentivo à Extensão – PIIEX Farroupilha,
aprovado pela Resolução nº 73/2011 do Conselho Superior,
- o Programa Mulheres Mil, desenvolvido como projeto no país desde 2006 e
em 2011 transformado em Programa, vinculado ao Programa Nacional de
Erradicação da Pobreza, divulgado através da Chamada Pública nº
01/2011/MEC/SETEC;
- o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID,
vinculados aos cursos de licenciatura do Instituto;
- o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico, PRONATEC, lançado
pelo Governo Federal em 2011;
- o Programa de Acompanhamento de Egressos do IF FARROUPILHA está
em processo de elaboração e é vinculado às ações desenvolvidas pela Rede de
Pesquisa e Inovação em Tecnologias Digitais (RENAPI). O Sistema de Educação e
Trabalho SIET/RENAPI – Portal de Egressos, foi disponibilizado e está em fase de
teste na rede de EPT.
Metas a serem alcançadas com cronograma de execução
Pensar a extensão no Câmpus Jaguari significa assumir a política
desenvolvida no IF Farropilha e o contexto da população atendida no Câmpus. As
198
metas deverão estar de acordo com interesses sociais da população do campo e a
realidade rural do Estado do RS.
Além de oferecermos uma formação de qualidade para os docentes que
atuam nas escolas rurais e aos interessados em atuar nesta modalidade queremos
colaborar para melhoria do ensino na Educação Básica, sendo um “braço” das
escolas estaduais e municipais. Por esse motivo, as metas propostas devem
possibilitar a promoção de uma nova forma de convivência ativa entre os diversos
saberes existentes, sob a premissa de que todos eles, incluindo o saber científico,
podem se enriquecer por meio dessa articulação. O sentido é promover,
desenvolver, apoiar, intermediar, articular e incentivar a realização de programas,
projetos e eventos, relativos à extensão, que atendam às necessidades das
comunidades externas, privilegiando a inclusão social e a valorização de
conhecimentos produzidos por estas comunidades, interagindo com o Instituto
Federal.
Metas
Meta 1 – Desenvolver e institucionalizar a extensão no Campus Jaguari
Meta 2 - Apoiar e desenvolver interlocução com os Movimentos Sociais do
Campo do Estado do RS
201320142015
x
x
x
x
x
x
Estratégias para alcançar a meta
Meta 1
Ações
Consolidar um espaço físico para funcionamento da extensão
Divulgar a Política de Extensão.
Participar dos Editais PIEX
Aprovar no Edital PROEX
Desenvolver um programa de registro dos projetos de extensão
desenvolvidos pelos alunos no tempo comunidade
Adotar medidas que promovam a elevação anual de envolvimento
dos alunos da licenciatura do Campo com projetos de extensão
Capacitar docentes e técnico-administrativos para elaboração,
registro e utilização de projetos de extensão.
Fomentar projetos que articulem alunos de diferentes níveis de
ensino com projetos de extensão
Ampliar a participação do IF FARROUPILHA nas respostas a editais
públicos, visando atender as diferentes demandas e garantir seu
financiamento.
201320142015
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
199
Ampliar o número de bolsas de extensão para alunos das
licenciaturas, nos diversos programas e projetos de extensão.
Destinar recursos orçamentários para a manutenção e expansão das x
atividades dedicadas à extensão
Promover a ampliação da participação de estudantes, docentes e
técnico-administrativos nas atividades extensionistas.
Desenvolver um programa de acompanhamento de egressos da
licenciatura
Criar estratégias para acompanhamento dos estágios dos alunos da
licenciatura
Incentivar e coordenar a participação dos alunos no PIBID
Envolver os alunos nos Programas Mulheres Mil e PRONATEC
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Meta 2
2013
Ações
Criar um banco de dados relativo a demandas x
da comunidade do campo
Apresentar cursos de extensão para as
comunidades/escolas rurais de abrangência do
IF FARROUPILHA
Fomentar um projeto de Cooperativismo que
envolva alunos e comunidades do campo
Articular-se com os seminários anuais da
x
Educação do Campo
Mediar a participação das comunidades
x
camponesas do Centro de Ensino, Pesquisa e
Memória do Campo
Coordenar a participação das comunidades no
Espaço Memória do Campus Jaguari
Implantar atividades extensionistas com vistas x
a atender demandas dos movimentos e
entidades sociais em articulação com os
Projetos do Campus
Apoiar propostas de desenvolvimento de
práticas sustentáveis e de Agroecologia
2014
x
2015
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Etapas
Dentre as ações estratégicas descritas, as quais objetivam as metas a
serem alcançadas, algumas já vêm sendo implementadas pelo Instituto, mas
deverão ser sistematizadas no Campus Jaguari e ligadas ao propósito da
Educação do Campo.
200
Deverão ser implementadas a partir do inicio do ano de 2013, para que no
início do Curso de Licenciatura em Educação do Campo já estejam em condições
de funcionamento.
De agosto de 2013 a 2015 todas as etapas aqui planejadas têm condições
de serem implementadas, se houver uma gestão articulada do ensino, da pesquisa
e da extensão.
Indicadores
Os indicadores que avaliarão o alcance das metas serão:
Número de bolsistas e estagiários participantes nas diversas áreas da extensão;
A qualidade dos quantitativos de participação descritos nos relatórios anuais dos
projetos desenvolvidos por meio da extensão;
Número de escolas rurais atendidas nos programas/projetos de extensão;
Número de projetos registrados no setor de extensão;
Número de publicações/periódicos pertinentes à extensão com participação da
comunidade acadêmica e local;
Número de participações nos programas/projetos/seminários/oficinas relativos à
extensão universitária;
Quantidade de público beneficiado por atividades extensionistas;
Número de projetos de extensão desenvolvidos no tempo comunidade do curso de
licenciatura;
Número de editais aprovados e financiados externamente.
5. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO
Diagnóstico da situação atual
Reportando-se a história da educação no Brasil até o início do século XX, é
possível observar que a educação estava voltada para atender a elite da
sociedade, tornando inacessível para um grande percentual da população
brasileira, pois mulheres, negros, indígenas e trabalhadores rurais não tinham
espaço conquistado no campo educacional, pois o aprender a ler e a escrever era
visto como desnecessário para essas pessoas.
201
Com esse panorama descrito era inexistente as políticas publicas destinadas
a educação para a população do meio rural, essa conquista veio através de um
somatório de ações, como projetos, campanhas e discussões levando em conta as
peculiaridades do população rural. Um marco relevante nessa trajetória é o espaço
garantido por lei da educação do campo, após os movimentos sociais e sindicais
pressionarem para de fato ser garantido a educação de qualidade e voltada ao
meio rural. Sinaliza-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
9394\96) medidas para que haja adequação da escola a vida no campo, buscando
ajustar as vivências do meio rural para ir ao encontro da aprendizagem
significativa.
No artigo 28 da LDB é possível verificar a preocupação com a adequação
necessária para as características peculiares da vida do campo, tanto no aspecto
organizacional, como também de propostas metodológicas e curriculares,
passando, assim, a efetivar a construção de políticas públicas de educação que
contribuem na reflexão político-pedagógica da educação do povo do campo.
O processo histórico e político da Educação do Campo no Brasil percorreu e
percorre uma constante garantia de espaços e valorização, fazendo da educação
do campo uma educação adequada e repleta de oportunidades de crescimento.
Junto a LDB vale ressaltar que a aprovação das “Diretrizes Operacionais para a
Educação Básica nas Escolas do Campo” (Parecer no 36/2001 e Resolução 1/2002
do Conselho Nacional de Educação) veio fortalecer a garantia de direito, no âmbito
da luta por políticas públicas, que retoma o debate sobre a situação da escola do
campo e também atinge o âmbito de discussão sobre a concepção de espaço rural
e de campo.
A Educação do Campo atualmente vem ganhando espaço significativo,
mesmo sabendo que existe muito a melhorar, passando por financiamentos até
mesmo a garantia de um currículo apropriado. Além do mais, vale reforçar a
importância de adequar o espaço escolar, melhorando a qualidade de oferta da
educação no meio rural, partindo desde a estrutura física, como acervo das
bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, equipamentos eletrônicos, entre
outros, até o transporte escolar e alimentação.
Nessa perspectiva, é importante ampliar essa visão de qualidade de oferta
aos formadores dessas escolas. Os docentes devem ter a garantia de formação
202
para atuarem no meio rural, adequando, assim, sua prática ao contexto
educacional inserido. Portanto, considerando que a atual situação necessita de
suporte para garantir o acesso e permanência das crianças e
jovens a
escolarização é fundamental iniciar-se um processo progressivo de melhoria dos
indicadores da educação no meio rural, ofertando recursos necessários para
garantia da qualidade.
Pensando no currículo da escola do campo é importante destacar que o
mesmo deve ser capaz de produzir novos saberes e ampliar os conhecimentos
trazidos pelos alunos, criando, assim, um espaço educativo no qual a circulação do
saber aconteça. Neste sentido, o grande desafio é pensar o espaço escolar da
educação do campo vinculado ao trabalho e à cultura do meio rural, trazendo o
âmbito do trabalho como princípio educativo, em que o trabalho contribui
significativamente na formação do ser humano.
Ao falarmos da educação do campo e de suas peculiaridades, não estamos
afirmando que a educação no meio rural constitui-se num universo socialmente
isolado das demais formas e modalidades educativas, não estamos se supondo a
existência de um mundo autônomo e de lógica exclusiva, porém a educação do
campo mantém especificidades históricas, sociais, culturais e ecológicas que o
diferenciam. Sendo assim, o momento atual dentro da educação do campo vem na
evolução das perceptivas de garantir qualidade social à educação nas escolas do
campo, dando continuidade à luta pela garantia de espaço na formação docente,
na busca de melhores políticas públicas e financiamentos educativos.
No IF FARROUPILHA os cursos oferecidos para a realidade do campo se
configuram até o momento com a Especialização em Educação de Jovens e
Adultos com ênfase na Educação do Campo realizado pelo Campus Santo
Augusto. Não por falta de demanda e por falta de contextos do campo na
abrangência do Instituto. Por isso, como já foi explicitado anteriormente a oferta da
Licenciatura em Educação do Campo no Câmpus Jaguari virá para atender a
demanda e o compromisso social do IF FARROUPILHA com a Educação do
Campo.
203
Metas a serem alcançadas com cronograma de execução
O que se pretende com a Licenciatura em Educação do Campo é que este
curso possa de fato contribuir para o resgate destes sujeitos camponeses, através
da educação voltada para suas especificidades, incorporando toda a trajetória de
lutas e conflitos em consonância com os movimentos sociais e sindicais. Para que
de fato seja construído, ampliado e efetivado um projeto de campo e de sociedade,
por meio de um projeto de educação.
Neste perspectiva:
A educação do campo, tratada como educação rural na legislação brasileira,
tem um significado que incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das
minas e da agricultura, mas os ultrapassa ao acolher em si os espaços
pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. O campo, nesse sentido,
mais do que um perímetro não urbano, é um campo de possibilidades que
dinamizam a ligação dos seres humanos com a própria produção das
condições da existência social e com as realizações da sociedade humana.
(ARROYO; CALDART; MOLINA, 2004, p. 176)
Diante disso, a aproximação e participação dos Movimentos Sociais são
essenciais, pois toda a história de luta pela igualdade é mais do que um projeto
educativo, ou uma modalidade de ensino, assume perspectiva de transformação
social, através da mudança nas relações sociais não só no campo, mas na
sociedade brasileira. Além do que as experiências de Pedagogia da Alternância,
imbricadas nesses movimentos populares, aparecem como espaço novo de luta
para romper com o paradigma da exclusão social historicamente perpetuado pela
educação burguesa.
Assim, configura-se, para educadores, alunos, pesquisadores, o desafio de
analisar as potencialidades e as limitações dessas experiências para a construção
de um projeto democrático-popular de sociedade e de educação, buscando
averiguar suas contribuições nas áreas de currículo, estágio, formação de
professores, entre outras.
Os movimentos e organizações sociais e sindicais do campo apresentam
demandas que reforçam outros elementos para a reafirmação do direito a “uma
educação pública, universal e que respeite a realidade dos sujeitos do campo”
(Declaração Final da II Conferência Nacional de Educação do Campo, 2004). Para
tanto, lutar por tratamento diferenciado, conforme afirma Duarte (2008), não é uma
questão de privilégio, porém de direito e de respeito as suas especificidades
204
culturais, organizacionais, de relação com a terra, com a natureza, com as formas
de organização e produção e reprodução da vida.
A Educação do Campo, neste aspecto, está vinculada a um projeto de
sociedade, de campo e de desenvolvimento. Para assegurar projetos de
desenvolvimento faz-se necessário reconhecer e articular de forma permanente a
luta por políticas estruturantes no campo brasileiro. A Reforma Agrária, neste
sentido, representa mais do que o acesso a terra, é o cerne da luta contra o
capitalismo, representado no campo, pelo latifúndio e pelo agronegócio. Segundo
Fernandes (2008), a educação do campo tem o papel de contribuir para
organização do território camponês, para sua existência, buscando desenvolver
todas as dimensões da vida.
As práticas educativas, o fazer pedagógico nas lutas cotidianas dos
movimentos e organizações sociais e sindicais do campo, apresentam-se como
exercício permanente para um novo paradigma da educação do campo, com
princípios, práticas pedagógicas e referenciais políticos que historicamente não
estiveram presentes ou são negados nas escolas públicas localizadas nas
comunidades rurais, nos assentamentos de reforma agrária e nas escolas que
recebem alunos oriundos do campo.
Metas
201320142015
Meta 1 - Estruturar espaço permanente de debates, discussões e X
x
x
trocas de experiências sobre Educação do Campo e Políticas
Meta 2 – Constituir-se como referência na pesquisa e produção de X
x
x
material sobre Políticas e Educação do Campo
Meta 3 - Estimular e subsidiar o contato e aproximação com osX
x
x
Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural, Escolas Rurais,
PRONERA, entre outros.
Estratégias para alcançar a meta
No que se refere às políticas públicas e de educação do campo, percebe-se
que este ainda é um terreno fecundo e desafiador de pesquisa, estudos e análises.
Existem diferentes compreensões e entendimentos, seja por parte dos gestores
públicos que elaboram e executam a política pública, seja por parte dos próprios
movimentos sociais e sindicais do campo, que apontam para uma diversidade de
caminhos e possibilidades para a construção de uma Política Nacional de
Educação do Campo.
205
Com isso, é necessário identificar e assegurar como os programas e
políticas públicas para o campo precisam e/ou conseguem respeitar o processo
histórico de acúmulo já realizado na educação do campo: que mantenha o respeito,
a produção e autoria daqueles que vêm fazendo historicamente este processo e
que não o descaracterize.
Reconhece-se que a educação do campo enquanto política pública tem
avançado, mas é imprescindível questionar até que ponto os programas e políticas
até então construídos têm respeitado a construção histórica das lutas, experiências
e práticas educativas desenvolvidas pelos movimentos e organizações sociais e
sindicais do campo. A trajetória de lutas e práticas acontece há mais de sessenta
anos nos movimentos sociais e sindicais, com a formação política, na organização,
na atuação junto às comunidades, nos espaços não escolares, em grande parte
com pouco diálogo ou articulação diretamente com a escola ou poder público, em
qualquer esfera governamental.
O debate estabelecido na educação do campo indica que política,
pedagógica e epistemologicamente tem se compreendido que as práticas
educativas desenvolvidas e coordenadas pelos movimentos e organizações sociais
do campo apresentam elementos importantes no seu ideário pedagógico que
contribuem para a construção dos referenciais da educação do campo.
No entanto, o desafio de superar a ideia dicotômica entre as experiências
desenvolvidas no espaço não escolar do campo (pelos movimentos e organizações
sociais e sindicais do campo) e os programas e políticas públicas de educação do
campo em curso ou em construção ainda estão muito presentes nos debates
atuais.
Meta 1:
Ações
201320142015
Promover seminários, encontros, palestras para discutir e debater X
x
x
sobre Políticas de Educação do Campo
Destinar investimentos e apoio para que profissionais possamX
x
x
contribuir com suas experiências no que se refere ao assunto
Meta 2:
Ações
201320142015
x
Estimular pesquisas e produção bibliográfica acerca do tema:X x
Políticas e Educação do Campo
206
Coordenar a troca de experiências entre as Instituições queX
trabalham com o tema
Organizar a parte documental e acervo bibliográfico constituindo-seX
em Centro de Referência no assunto para o IF FARROUPILHA
x
x
x
x
Meta 3:
Ações
201320142015
Estimular a efetiva aproximação entre o IF FARROUPILHA -X
x
x
Campus Jaguari e os Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural,
Escolas Rurais, PRONERA, Comunidade, etc. da região, através de
contatos, visitas, no intuito de firmar parcerias
Fomentar projetos de pesquisa e extensão em parceria com estes X
x
x
sujeitos para que de fato possam contribuir para melhoria e
desenvolvimento da realidade local e regional
Etapas
O trabalho do Instituto Federal Farroupilha – Câmpus Jaguari, no que se
refere às Políticas e Educação do Campo, será um trabalho de construção
permanente e contínuo baseado no estudo, discussão e apresentação de
propostas que venham contribuir e fortalecer políticas realmente voltadas para os
camponeses.
Para tanto, cabe ressaltar que as etapas do trabalho, precisam contar com a
parceria de todos os sujeitos envolvidos nesta proposta, sejam alunos, professores,
coordenadores, monitores, gestores, comunidade local e regional. Para que o
Curso de Licenciatura em Educação do Campo possa realmente contribuir para o
resgate destes sujeitos, com base numa proposta de educação emancipatória, que
através da utilização e valorização dos saberes e vivências possa de fato ser meio
de desenvolvimento e transformação social.
Diante disso, os pontos que foram propostos nas metas serão desenvolvidos
no decorrer do curso, com participação efetiva de todos os envolvidos,
considerando o que de positivo ocorrer e replanejando o que de fato não estiver de
acordo com o pretendido. Deste modo, serão necessários inicialmente estudos,
debates, discussões, fóruns acerca do real objetivo de uma Educação do Campo e
das Políticas que por ela perpassam ou deveriam perpassar, para que culmine na
produção de referenciais e projetos que de fato venham ao encontro de um projeto
207
de sociedade menos desigual e excludente, além de alicerçar a luta por Políticas
Públicas que venham a contribuir para este objetivo.
Meta/Ano201320142015
Meta 1
Meta 2
Meta 3
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Indicadores
Meta 1:
Quantidade de espaços:
- um seminário: anual;
- palestras, fóruns, encontros: semestrais;
- debates, discussões, trocas de experiências/vivências: em todos os momentos
possíveis;
- destinação de recursos e apoio para profissionais da área que auxiliarão nos
debates, seminários e palestras e afins;
Número de pessoas/ano atendidas: 120 alunos do curso, além do restante da
comunidade escolar, sujeitos dos Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural,
PRONERA e demais interessados;
Meta 2 e 3:
Número de atividades/ano desenvolvidas:
- Mostra Educação Profissional e Tecnologia do Instituto Federal Farroupilha –
participação anual (com a apresentação de trabalhos)
- Seminário Licenciatura do Campo – anual (fórum de discussões, debates,
apresentações...)
208
- Semana Acadêmica Curso – anual (integrando todas as habilitações do Curso)
- Criação grupo de pesquisa sobre Educação do Campo – permanente
(estruturação de espaço com produções, projetos e bibliografias sobre o tema)
- Visitas/contato com líderes de Movimentos Sociais, responsáveis pelas Casas
Familiares Rurais, Coordenadorias Regionais de Educação, PRONERA, entre
outros, para estabelecer vínculo de diálogo, estreitar laços, na tentativa de
estabelecer parcerias;
Número de pessoas/ano atendidas: 120 alunos do curso, além do restante da
comunidade escolar, sujeitos dos Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural,
PRONERA, e demais interessados
Número de professores convidados para participar do projeto: todos os docentes
do Câmpus, além de abertura para participação dos educadores dos demais
Câmpus e outras Instituições;
Publicações e material didático gerado:
- destinação de recursos para elaboração, impressão e distribuição do material
produzido
- após cada seminário integrador, reunir o material apresentado através de
caderno, o qual servirá de subsidio didático/metodológico além de memória para o
curso;
- a cada ano será organizado material (livro, cadernos, revista, cd´s...) com o
compilado das produções realizadas e apresentadas nos fóruns, seminários,
encontros, etc.
6. ENSINO-APRENDIZAGEM
Diagnóstico da situação atual
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia FARROUPILHA/RS é
uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e
multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas
209
diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos
técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica.
Vinculado ao Ministério da Educação, o Instituto Federal Farroupilha possui
natureza jurídica de autarquia, sendo detentor de autonomia administrativa,
patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.
Foi criado pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, utilizando-se da
infra-estrutura já existente da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica, através da fusão e transformação do Centro Federal Tecnológico de
São Vicente do Sul, Escola Agrotécnica Federal de Alegrete, Unidade
Descentralizada de Júlio de Castilhos e Unidade Descentralizada de Santo Augusto
em uma nova instituição federal de ensino.
O Instituto Federal Farroupilha/RS possui os seguintes domicílios:
-Reitoria - Santa Maria
- Câmpus Alegrete
- Câmpus Júlio de Castilhos
- Câmpus Panambi
- Câmpus Santa Rosa
- Câmpus Santo Augusto
- Câmpus São Borja
- Câmpus São Vicente do Sul
- Câmpus Jaguari
O Câmpus Jaguari está localizado no município de Jaguari, BR 287, km 360,
na localidade de Chapadão. Pretende-se implantar cursos Técnicos, na modalidade
concomitante, subseqüente, integrado, licenciatura a maioria na
Pedagogia da
Alternância e com destinação aos sujeitos que vivem e trabalham no campo.
O Câmpus pretende se configurar como espaço contínuo de discussão da
prática da Educação Escolar, partindo de recortes, dos condicionantes históricos da
Educação Popular/Educação Libertadora/Educação do Campo, possibilitando
avaliar as relações pedagógicas construídas e permeadas por uma tradição
educacional, no sentido de questionar e analisar prioridades e hipóteses que foram
herdadas e deveriam estar no centro de nossos esforços para entender a
escolarização na teoria e operacionalizá-la na prática.
210
Metas a serem alcançadas com cronograma de execução
Metas
2013 2014
2015
Discutir a prática da educação escolar, a partir de um recorte X
dos condicionantes históricos da educação
popular/educação libertadora/educação do campo.
Criar canais de comunicação entre docentes e graduandos,
x
para o desenvolvimento de metodologias inovadoras e
funcionais, que aproximem docentes e graduandos, dentro
da Pedagogia da alternância.
Identificar os principais propósitos da utilização de TICs na
x
educação e os elementos necessários para sua utilização.
Analisar a adequação das práticas observadas no cotidiano
da escola ao projeto pedagógico da alternância.
x
x
x
x
x
x
x
x
Instigar a participação dos graduandos em projetos de
ensino, pesquisa e extensão propiciando a mudança de
paradigmas que influenciem no local onde vivem.
Estimular nos graduandos um processo de formação
permanente para estarem atualizados frente aos desafios e
perspectivas do mundo moderno/contemporâneo.
Ofertar formação continuada aos docentes, sobre a
Pedagogia da alternância.
x
x
x
x
x
x
x
x
x
2013
x
2014
x
2015
x
x
x
x
x
x
Estratégias para alcançar a meta
Ações
Oferecer aos graduandos amplo material bibliográfico,
acervo do Centro de Pesquisa e Memória da Educação do
Campo.
Ofertar aos docentes e graduandos laboratórios de
Informática modernamente equipados.
Disponibilizar profissionais e monitores capacitados a fim
de nortear os alunos no uso das novas TICS. Ex:
plataforma moodle.
Fomentar a participação dos graduandos em projetos de
ensino, pesquisa e extensão.
Uso de tecnologias de comunicação e informação
A sociedade em que vivemos hoje, e por estar em constante mudança, exige
um grande desafio ao sistema educativo. As TICs participam de forma imperativa
para que o sistema possa responder às necessidades. Permeiam uma realidade
211
desde as grandes multinacionais às pequenas empresas, das instituições públicas
aos estabelecimentos de ensino e inclusive às nossas casas.
Para além da questão do letramento digital, espera-se que o uso de TICs
permita avanços concretos no processo de ensino e aprendizagem. As TICs são
instrumentos para a educação e a formação ao longo da vida porque permitem
acesso a conhecimentos e oferecem possibilidades de soluções individuais.
Quando a educação e a formação baseiadas nas TIC é possível escolher estudar
num lugar onde é possível combinar estudos com outras obrigações, por este viés,
o Curso de Licenciatura em Educação do Campo, pretende estar em constante
diálogo entre o corpo docente e graduandos, permeados pela Pedagogia da
Alternância.
Há uma preocupação com o ensino de
qualidade, mais do que
com a educação de
qualidade. Ensino e educação são conceitos
diferentes. No ensino organiza-se uma série de atividades didáticas para
ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento
(ciências, história, matemática). Na educação o foco, além de ensinar , é
ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação,a ter
uma visão de totalidade. Educar é ajudar a integrar todas as dimensões da
vida, a encontrar nosso caminho intelectual, emocional e profissional, que
nos realize e contribua para modificar a sociedade que temos” (Moran, et
al, 2000).
Tem-se a intenção de oferecer através da Licenciatura em Educação do
Campo uma organização inovadora,aberta, dinâmica,dentro de um PPC coerente
com infraestrutura adequada,com tecnologias acessíveis, rápidas e funcionais.
Visando sempre os pilares da Pedagogia da Alternância, respeitando o tempoescola e o tempo-comunidade.
Nesta proposta, do uso das TICs, como uso do moodle, chats, e-mail e
outros, constitui-se como fundamental para a comunicação entre educador,
professores, monitores, técnico administrativos, pessoal de apoio, educandos.
Assim a adoção de metodologias que não se restrinjam à simples
transmissão de conhecimentos e saberes, realizadas em aulas expositivas,
demonstrativas ou pretensamente completas são consideradas necessárias para
condução de uma aprendizagem significativa. Tampouco o simples uso de recursos
tecnológicos são entendidos como suficientes para que o aluno aprenda a buscar
informações,
analisá-las
e
relacioná-las,
atribuindo
novos
significados
e
vislumbrando soluções.
212
Por isso, será necessário discutir com os docentes ainda no planejamento
do curso metodologias que deem conta de valorizar os conhecimentos e saberes
dos educandos e estratégias de colaboração e comunicação, de diálogos
permanente tanto no tempo escola e principalmente no tempo comunidade.
Dessa forma será fundamental a utilização de ambientes virtuais de
aprendizagem, fundamentados em teorias cognitivas e com o uso de tecnologias
da informação e comunicação. Softwares elaborados em realidade virtual e mapas
conceituais que passam servir de suporte pedagógico nesses casos.
Etapas
Implantar um programa de apoio ou suporte pedagógico, equipamentos e salas
adequados, para possibilitar a pesquisa e a comunicação dos alunos;
Disponibilizar em todas as salas equipamentos audiovisuais;
Gerenciar a plataforma moodle;
Disponibilizar internet em todas as salas.
Indicadores
Quantidade de espaços de aprendizagem virtuais utilizados como suporte ao
trabalho pedagógico;
Número de pessoas/ano atendidas;
Avaliação qualitativa dos docentes e discentes.
Prever programas de formação pedagógica para implementação do novo
modelo de ensino-aprendizagem
Para sanar a resistência e as dificuldades em trabalhar com as tecnologias
será implantado um módulo no curso de formação de professores para tratar do
uso do moodle e estimular e habilitar os docentes para o emprego de novos
recursos, técnicas e metodologias de ensino via ambientes virtuais.
Também
os
monitores
do
curso
serão
capacitados
a
trabalhar
individualmente com os alunos que têm dificuldades com as tecnologias de
informação.
213
7. Política de Educação Inclusiva
O IF Farroupilha, a partir de sua política de atendimento a pessoa com
necessidade especial, atua em três perspectivas de atendimento ao estudante:
ingresso, permanência e formação. Já no ingresso além da reserva de vagas,
organiza-se a adaptação do processo seletivo com vistas a atender as
necessidades especiais dos candidatos. No que diz respeito à permanência desse
estudante, o IF Farroupilha atua de forma permanente na capacitação dos
docentes e demais profissionais envolvidos no processo educativo, com vistas a
que todos tenham direito a uma formação plena e integral.
Para tanto, Assessoria de Ações Inclusivas, institucionalizada pela Reitoria
do IF Farroupilha, por meio da Portaria nº 074/2009, é setor responsável pelo
planejamento e coordenação das ações relacionadas à política de inclusão do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha. A Assessoria de
Ações Inclusivas está vinculada à Pró-Reitoria de Ensino. A criação das
Assessorias de Ações Inclusivas faz parte do Programa TECNEP (Tecnologia,
Educação, Cidadania e Profissionalização para Pessoas com Necessidades
Especiais) da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do
Ministério da Educação (MEC).
À Assessoria de Ações Inclusivas compete: democratizar e equiparar as
oportunidades educacionais no IF Farroupilha a todos os cidadãos; planejar,
estimular e promover políticas continuadas de ações inclusivas no IF Farroupilha;
assessorar o IF Farroupilha nas questões relacionadas à inclusão; fomentar,
divulgar e assessorar programas, projetos e atividades de ensino, pesquisa e de
extensão, no âmbito do Instituto, em todas as dimensões inclusivas definidas pelo
MEC; planejar, organizar e acompanhar as ações de inclusão em cada câmpus,
sistematizando as informações e consolidando as ações realizadas; auxiliar na
implantação e implementação dos Núcleos de Apoio às Pessoas com
Necessidades Especiais (NAPNE)
e Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e
Indígenas (NEABI) em cada campus.
Todos os câmpus do IF Farroupilha contam com um Núcleo de Apoio às
Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE), formado por uma
equipe de profissionais habilitados na área (psicólogo, pedagogo, técnico em
assuntos educacionais, docentes, entre outros) que visa além de formação
214
constante, apoiar o desenvolvimento das atividades de ensino do docente. Essas
ações visam garantir a formação do aluno com qualidade, buscando desenvolver
as potencialidades dos estudantes.
O NAPNE tem por finalidade promover a cultura da educação para a
convivência, aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a quebra de
barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais na instituição, de forma a
promover inclusão de todos na educação.
Aos NAPNE compete (Resolução nº 014 Aprovado pelo Conselho Superior
em 14/05/2010):
I - apreciar os assuntos concernentes:
a)
à quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais;
b)
ao
atendimento
de pessoas com
necessidades educacionais
especiais no câmpus;
c)
à revisão de documentos visando à inserção de questões relativas à
inclusão no ensino regular, em âmbito interno ou externo;
d)
promover eventos que envolvam a sensibilização e capacitação de
servidores em educação para as práticas inclusivas em âmbito institucional.
II - articular os diversos setores da instituição nas diversas atividades
relativas à inclusão desses sujeitos, definindo prioridades de ações,
aquisição de equipamentos, software e material didático-pedagógico a ser
utilizado nas práticas educativas;
III - prestar assessoramento aos dirigentes do câmpus do Instituto Federal
Farroupilha em questões relativas à inclusão de Pessoas com Necessidades
Educacionais Especiais - PNEs.
Faz-se importante destacar também que o IF Farroupilha está
iniciando as discussões no que tange à terminalidade específica dos
estudantes com necessidades especiais, com vistas a garantir a adaptação
e a flexibilização curricular quando necessárias à conclusão dos estudos.
O Instituto Federal Farroupilha Câmpus Jaguari, está com seu projeto
arquitetônico e urbanístico, bem como os tocantes a comunicação e
informação em andamento, com parcerias de outras entidades públicas
municipais e estaduais e busca assegurar, assim, o direito da pessoa com
215
necessidade especial com relação ao acesso, à comunicação, saúde,
segurança, lazer e trabalho.
O Câmpus Jaguari está em fase de adequações e adaptações do
mobiliário e equipamentos que visem à acessibilidade, possuindo algumas
instalações já finalizadas, como elevador, banheiros adaptados, atendendo
as normas técnicas da ABNT. Além de formação continua para todos os
servidores que abordem está temática. Este olhar específico busca atender
e incluir todos os cidadãos que têm direito à educação pública, gratuita e de
qualidade.
8. Diplomação
O diploma certificando a conclusão será emitido quando do término do
curso, desde que o estudante esteja aprovado em todas as disciplinas
curriculares e com as atividades complementares concluídas.
O aluno receberá o diploma de licenciado em Educação do Campo com a
indicação da habilitação cursada.
Os Diplomas serão expedidos pela Reitoria do Instituto Federal Farroupilha
com Sede em Santa Maria.
9. Plano geral de implementação do curso
Implementação do Projeto
O Curso de Licenciatura em Educação do Campo nas 5 habilitações
propostas nasce em atendimento ao Edital de Chamada Pública nº 02 de 31 de
agosto de 2012, junto com a implantação do Câmpus Jaguari. A Licenciatura além
de ser uma das Políticas do Instituto, está de acordo com a proposta para
implementação das outras modalidades de ensino e com a forma da Pedagogia da
Alternância.
Outra hipótese poderia ser levantada: não temos uma tradição que
pense em políticas focadas, nem afirmativas para coletivos específicos.
Nosso pensamento e nossa prática supõem que as políticas devam ser
universalistas ou generalistas, válidas para todos, sem distinção. Nossa
tradição inspira-se em uma visão generalista de direitos, de cidadania, de
educação, de igualdade que ignora diferenças de território (campo, por
exemplo), etnia, raça, gênero, classe. Ao longo de nossa história, essa
foi a suposta inspiração das LDBs da Educação, do arcabouço normativo
216
dos diversos conselhos, dos formuladores e implementadores de
políticas de gestão, currículo, formação, do livro e material didáticos, da
organização dos tempos escolares e da configuração do sistema
escolar.(ARROYO, 2007, 160)
Assim, pela configuração do Câmpus Jaguari, termos a Licenciatura em
Educação do Campo com a possibilidade de ser a licenciatura piloto para esta
área, significa assumirmos o compromisso social do IF FARROUPILHA e as
Políticas de Inclusão.
Por isso, além de oferecermos as 120 vagas, em 6 semestres de curso, com
a utilização da Pedagogia da Alternância, planeja-se constituir no Câmpus Jaguari
o Centro de Ensino, Pesquisa e Memória em Educação do Campo.
O Centro de Ensino, Pesquisa e Memória em Educação do Campo será
ponto de referência para o Ensino, tendo como linhas a produção de materiais
pedagógicos e o desenvolvimento de tecnologias interdisciplinares sempre com
foco na Educação do Campo. Na Pesquisa, o foco será o desenvolvimento de
pesquisas na área de: Educação do Campo, Agricultura Familiar, Agroecologia,
Economia Solidária e Pluriatividade:Turismo Rural, Agroindústria e Vitivinicultura.
Na Extensão o foco é propor um espaço de Memória, criando um espaço para
expor a história, as lutas, as conquistas da cultura campesina, neste poderão
ocorrer apresentações artísticas com exposição de banners, documentários,
Museu de ferramentas e exposição.
Assim, para implementação do Curso propomos as seguintes etapas:
PLANEJAMENTO DO CURSO: momento que iniciou em setembro de 2012, onde
a Pró-Reitoria de Ensino do IF FARROUPILHA tomou conhecimento do edital e
convocou uma equipe com profissionais do IF FARROUPILHA e Instituições
parceiras: UFRGS e UERGS para organização da proposta. A equipe buscou
referenciais em outras licenciaturas do campo ofertadas por Universidades e
Institutos e na experiência do próprio Instituto. Assim, que encerrada a construção
o projeto será enviado as Secretarias envolvidas no edital, ao Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão do IF FARROUPILHA e posteriormente ao CONSUP.
SELEÇÃO DOS DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS: assim que for
aprovada no Ministério da Educação, no CONSUP do IF FARROUPILHA será
217
planejado a contratação dos 15 professores e 3 técnico-administrativos que o edital
prevê juntamente com a seleção dos docentes previstos para o Campus Jaguari.
FORMAÇÃO
INICIAL
DOS
DOCENTES
E
TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
ENVOLVIDOS: terminado o Processo Seletivo para ingresso dos docentes prevêse a organização do Curso de Formação dos Docentes e Técnico-administrativos
para atuar na Licenciatura em Educação do Campo. O curso prevê apresentação
da proposta do curso, conhecimentos da Pedagogia de Alternância, da história e
práticas da educação do campo e a especificidade dos Institutos Federais.
PROCESSO DE DIVULGAÇÃO: o processo de divulgação será feito em parceria
com as secretarias estaduais e municipais e INCRA nas escolas rurais do Estado
do RS.
PROCESSO SELETIVO DOS ALUNOS: o Processo Seletivo para Ingresso dos
Alunos será organizado junto com a Comissão Permanente de Seleção do IF
FARROUPILHA – COPESEL, gestores do Câmpus Jaguari e assistentes sociais do
Instituto.
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO DAS
LICENCIATURAS: ainda no primeiro semestre de 2013 será organizado o
programa de incentivo aos estudantes das licenciaturas, nos moldes das outras
licenciaturas do IF FARROUPILHA.
IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE ENSINO, PESQUISA E MEMÓRIA DA
EDUCAÇÃO DO CAMPO: também no primeiro semestre de 2013 será composta
uma equipe que planejará física e estruturalmente o Centro de Ensino, Pesquisa e
Memória da Educação do Campo.
INÍCIO DAS TURMAS: o início das turmas ocorrerá em agosto de 2013 com
previsão de aula inaugural e apresentação da proposta do curso. No início os
alunos receberão o cronograma do curso com os horários das aulas de agosto de
2013 até agosto de 2015.
IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: será
organizado pela Direção de Ensino do Câmpus um programa de avaliação do curso
com vistas a permanência e o sucesso dos alunos que realizarão o curso.
DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES PARALELAS – Paralelo a implantação do
curso será organizado o setor de Pesquisa e Extensão que em parceria com a
Direção de Ensino ficarão responsáveis pela orientação das atividades de pesquisa
218
e extensão desenvolvidas no tempo comunidade do curso. Nesta equipe serão
organizados, junto com os estudantes, os seminários anuais de Educação do
Campo.
CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO
EXECUÇÃO
ATIVIDADE
Período
Construção da proposta e parcerias
Setembro – outubro 2012
Envio da proposta
Outubro
Aprovação nas Secretarias
Novembro
Envio para o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão IF Farroupila
Novembro
Aprovação no CONSUP
Dezembro
processo seletivo de professores e
técnicos administrativos;
Janeiro e fevereiro
Formação de professores
Março e abril
Planejamento do início das aulas
Abril
Divulgação do Curso
Maio-junho
Processo Seletivo dos alunos
Junho
Inicio das aulas
Agosto de 2012
Formatura dos alunos
Agosto de 2016
219
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Petrópolis: Vozes, 2004.
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BRASIL. Lei 9394/96 de 20.12.96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília (DF): Diário Oficial da União. n° 248 de 23.12.96.
___. Lei nº 11.892, 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br Acesso em: 10 de out. de 2010
___. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 28 DE ABRIL DE 2008 (*) Estabelece diretrizes
complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas
de atendimento da Educação Básica do Campo.
___. Resolução CNE/CEB de 01 de abril de 2002 que institui as Diretrizes
Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo
___. Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei nº 10.172/01
CALDART, Roseli Salete, PALUDO Conceição, DOLL Johannes (orgs), Como se
formam os sujeitos do campo? Idosos, adultos, jovens, crianças e educadores.
Brasília: PRONERA: NEAD, 2006.
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Campo: políticas públicas - educação. Brasília: INCRA; MDA, 2008.
DUARTE, Clarice Seixas. A constitucionalidade do direito a Educação dos Povos
do Campo. In SANTOS, Clarice (org). Educação do Campo: políticas públicas educação.Brasília: INCRA; MDA, 2008.
DECLARAÇÃO FINAL DA II CONFERÊNCIA NACIONAL POR UMA
EDUCAÇÃO DO CAMPO. Luziânia – Go, 06 de agosto, 2004.
FERNANDES, Bernardo M. Educação do Campo e Território Camponês no Brasil.
In SANTOS, Clarice (org). Educação do Campo: políticas públicas - educação.
Brasília:INCRA; MDA, 2008.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito & Desafio. Uma perspectiva construtivista.
Porto Alegre: Educação Realidade, 1994.
MARASCHIN, Mariglei Severo. Formação de Professores e Desenvolvimento
Profissional na Educação de Jovens e Adultos. 2006. Dissertação (Mestrado em
220
Educação), Centro de Educação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa
Maria, 2006
PACHECO, Eliezer. Os Institutos Federais: uma revolução na Educação
Profissional e Tecnológica. Ministério da Educação/SETEC, Brasília, 2009
QUEIROZ, João Batista Pereira de& SILVA, Lourdes Helena da. FORMAÇÃO EM
ALTERNÂNCIA E DESENVOLVIMENTO RURAL NO BRASIL: AS
CONTRIBUIÇÕES DAS ESCOLAS FAMÍLIAS AGRÍCOLAS. Actas do III
Congresso de Estudos Rurais (III CER), Faro, Universidade do Algarve,1-3 Nov.
2007 - SPER / UAlg, 2008.
RIBEIRO, Marlene. Pedagogia da alternância na educação rural/do campo:
projetos em disputa. Educação e Pesquisa. São Paulo, v 34, nº1, p.27-45, jan/abr
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SANTANA, Djárcia. A LDB e a Educação do Campo. Disponível em <
http://www.webartigos.com/artigos/a-ldb-e-a-educacao-do-campo/721/#ixzz28eKSy9B5 Acesso em: 10/10/2012
221
APÊNDICE 1
O documento a seguir apresenta alguns graficos relacinonando a Educação do Campo no
Estado do Rio Grande do Sul.
Gra
fico 1: Relação do numero de escolas, de acordo com suas CREs, instaladas em Assentamentos.
O gráfico 1 apresenta o total de escolas, conforme as CREs de abrangência do IFFarroupilha, que estão instaladas dentro dos Assentamentos. Conforme o gráfico se constata que na
região de abrangência do IF-Farroupilha temos 42 escolas em assentamentos, destacando a atuação
da 13° CRE que possui nove (09) escolas em assentamentos.
Abaixo segue a relação de escolas que hoje estão em assentamentos:
Nº
01
02
03
04
05
06
07
08
09
CRE
5ª CRE
5ª CRE
5ª CRE
5ª CRE
5ª CRE
5ª CRE
5ª CRE
7ª CRE
8ª CRE
ESCOLA
EEEF 12 de Julho - Canguçu
EEEF Oziel Alves Pereira
EEEF Orestes Paiva Coutinho
EEEF José Zeferino da Silveira
EEEF Sepé Tiarajú
EEEF Corintho Avila Escobar
EEEF Pompilio Xavier dos Santos
EEEF 29 de Outubro
EEEF Santa Julia –F Inc
222
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
Total
8ª CRE
9ª CRE
9ª CRE
10ª CRE
10ª CRE
12ª CRE
12ª CRE
12ª CRE
13ª CRE
13ª CRE
13ª CRE
13ª CRE
13ª CRE
13ª CRE
13ª CRE
13ª CRE
13ª CRE
19ª CRE
19ª CRE
19ª CRE
19ª CRE
20ª CRE
23ª CRE
23ª CRE
27ª CRE
28ª CRE
32ª CRE
32ª CRE
32ª CRE
35ª CRE
35ª CRE
35ª CRE
36ª CRE
36ª CRE
36ª CRE
39ª CRE
39ª CRE
EEEF 15 de Março
EEEF Três de Julho
EEEF Cel Lucio Annes
EEEF Barros Cassal
EEEF Paulo Freire
EEEM Roseli Correia da Silva
EEEF Pe Josimo
EEEF Sergipe
EEEM Oito de Agosto
EEEM Santa Lucia
EEEF Seival
EEEF 20 de Agosto
EEEF Conquista do Jaguarão
EEEM 15 de Junho
EEEF Chico Mendes
EEEF INC Pe Josimo
EEEF INC Josué de Castro
EEEF Antonio Conselheiro
EEEF Coxilha de Santo Inácio
EEEF Manoel Luis Marques
EEEF Ataliba das Chagas
EEEF Antonio Souza Neto
EEEF Inc Sebastião Antunes de Almeida
EEEF Chico Mendes
EEEM Nova Sociedade
EEEF Rui Barbosa
EEEM Terezinha Medeiros Schneider
EEEF Florentino Pinto de Menezes
EEEF Anatália Jacques Ourique
EEEF Chico Mendes
EEEF Roseli Correa da Silva
EEEF Franco Baglioni
EEEF Eusébio de Queirós
EEEF Botão de Ouro
EEEF Joceli Correa
EEEF Isabel de Orleans
EEEF Sepé Tiarajú
46 Escolas
Os graficos 2, 3 e 4 apresentam a relação de Estabelecimentos de Ensino por Etapas e/ou
Modalidades de Ensino na ZONA RURAL no ano de 2011 e que pertencem a Rede Estadual de
223
Ensino,
‘Grafico
distribuídos
conforme
as
suas
CREs.
2: Relação escolas por etapas e/ou modalidades.
Gráfico 3: Relação escolas por etapas e/ou modalidades.
224
Gráfico 4: Relação escolas por etapas e/ou modalidades.
225
Gráfico 5: Relação de professores que atuam em estabelecimentos de Ensino da rede Estadual na
Zona Rural.
O Gráfico 11 apresenta o total de professores que no ano de 2011 estiveram em sala de aula nas
escolas estaduais. Nota-se que a divisão se da por CREs, sendo levando em consideração apenas as
inserida na área de abrangência do IF-Farroupilha, e que o número total de professores por
coordenadoria varia de 28 a 432.
Gráfico 6: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Fundamental
Incompleto.
226
Gráfico 7: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Fundamental
Completo.
Gráfico 8: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio –
Normal/Magistério.
Gráfico 9: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio –
Normal/Magistério Específico Indígena.
227
Gráfico 10: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio.
Gráfico 11: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Superior.
Os gráficos 12 a 17 retratam a escolaridade dos professores que estão atuando nas escolas inseridas
no meio Rural. Esse estudo foi feito nas CREs de abrangência do IF FARROUPILHA e apresenta que a
maioria dos professores que hoje estão em sala de aula possui o Ensino Superior Completo. Por
228
outro lado, a mesma pesquisa mostra que é elevado o número de pessoas que não possui formação
de professor e estão em sala de aula.
Gráfico 12: Retrato dos professores com Pós Graduação e que estão atuando nas Escolas da Zona
Rural.
Gráfico 13: Retrato dos professores com Pós Graduação e que estão atuando nas Escolas da Zona
Rural.
229
Os gráficos 12 e 13 demonstram os professores da rede estadual de ensino que possuem pósgraduação e que estão trabalhando em Escolas Rurais. Note que a pesquisa faz distinção por CREs e
com o intuito de não “poluir” os gráficos os mesmos forma dividido em dois, sendo que o gráfico 12
faz o retrato da 2° até a 16° CRE e o gráfico 13 faz retrato da 17° a 39° CRE.
230
ANEXO
231
Download

projeto pedagógico do curso licenciatura em educação do campo