Sérgio Moreira dos Santos, www.informacaoutil.com.br
TRABALHO SOBRE
As Três Grandes
Religiões – Cristianismo,
Islamismo e Judaísmo
Matéria: Cultura Religiosa
Professor: Drº
Aluno: Sérgio Moreira dos Santos,
RA: 304395781.
___º do Curso de Direito, período noturno.
UNIBAN
Data: 14/05/2004.
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Tópicos das Três Grandes Religiões
As três Grandes Religiões – Cristianismo, Islamisno e Judaísmo – serão aqui descritas sob os aspectos de “seu
fundador”, “seus fundamentos”, “quando surgiu”, “onde surgiu”, “seu símbolo” e de “seu Livro”.
1. Com relação “seu fundador” temos:
1.1. Judaísmo: Moises;
1.2. Cristianismo: Jesus;
1.3. Islamismo: Maomé.
2. Com relação “seus fundamentos” temos:
2.1. Judaísmo:
2.1.1. Fé e convicção religiosa;
2.1.2. Existe somente um Deus, todo-poderoso que criou o universo e tudo o que nele há.
2.1.3. Os seres humanos foram feitos à semelhança de Deus.
2.1.4. Tora é a orientação de Deus através das escrituras.
2.1.5. Não faça a seu próximo aquilo que não gostaria que fosse feito a você.
2.1.6. Deus tem uma relação especial com o povo de Israel, consolidada no pacto que fez com Moisés no Monte
Sinai, 3.500 anos atrás.
2.1.7. Sábado é o dia da semana sagrado para os judeus, ou sabat, que começa com o pôr do sol na sexta-feira e
termina com o pôr do sol no sábado.
2.2. Cristianismo:
2.2.1. Fé e convicção religiosa.
2.2.2. da unicidade de existência (Existe somente um Deus, todo-poderoso que criou o universo e tudo o que nele há);
2.2.3. na ressurreição da carne;
2.2.4. crença na existência do demônio,
2.2.5. na redenção dos pecados humanos pelo sangue de Cristo;
2.2.6. crença no Espírito Santo
2.2.7. e aguardam a "Segunda vinda de Jesus".
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(A diferença mais acentuada está em que o Protestantismo não acredita no purgatório, nas indulgências, na hierarquia religiosa,
no celibato e nem na autoridade da Igreja para interpretar a Bíblia; segundo eles, cada crente pode ler a Bíblia e interpretá-la
individualmente, pois será inspirado pelo Espirito Santo ao lê-la. O Protestantismo, além disso, não aceita as imagens de escultura.)
2.3. Islamismo:
2.3.1. Pronunciar a declaração de fé intitulada “chahada”: “Não há outra divindade além de Deus e Mohammad é seu
Mensageiro”
2.3.2. Realizar as cinco orações obrigatórias durante cada dia.
2.3.3. Fazer o que puder para ajudar quem precisa, no chamado “zakat”. A caridade é uma obrigação do muçulmano,
mas deve ser voluntária e, de preferência, em segredo.
2.3.4. Jejuar durante o mês sagrado do Ramadã, todos os anos. Nesse período, todos os muçulmanos devem
permanecer em jejum do amanhecer ao anoitecer, abstendo-se também de bebida e sexo. As exceções são os doentes, idosos,
mulheres grávidas ou pessoas com algum tipo de incapacidade física.
2.3.5. Realizar a peregrinação a Meca, o “haj”. Todos os muçulmanos com saúde e condição financeira favorável deve realizar
a peregrinação pelo menos uma vez na vida.
2.3.6. Guerra Santa: combate aos não-muçulmanos que ameaçavam a religião muçulmana.
2.3.7. Promessa do paraíso para quem for fiel a Alá.
3.Com relação “quando surgiu” temos:
3.1. Judaísmo: 1500 AC
3.2. Cristianismo: com o nascimento de Jesus
3.3. Islamismo: 622 DC, marco zero do calendário Islâmico
4. Com relação “onde surgiu” temos:
1. Judaísmo: em Israel (Monte Sinai)
2. Cristianismo: em Israel (Nazaré)
3. Islamismo: em Meca (Arábia Saudita)
Com relação “seu símbolo” temos:
3.1. Judaísmo:
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Nos tempos atuais, a Estrela de David se tornou um símbolo judaico muito importante. Esta estrela de seis pontas
(hexagrama), formada por dois triângulos entrelaçados, é encontrada em mezuzot, menorá, talit, bolsas e kipot. As
ambulâncias em Israel tem o sinal da "Estrela Vermelha de David”, e a bandeira de Israel tem uma Estrela azul de David no
centro.
Levando-se em conta a longa e difícil história do povo judeu, chegamos a compreensão de que nossa única esperança
é confiar em D’us. As seis pontas da Estrela de David simbolizam o controle de D’us sob o universo em todas as seis
direções: norte, sul, leste, oeste, em cima e em baixo.
Originalmente, o nome hebraico Magen David significa, literalmente "Proteção de David", referindo-se poeticamente
a D’us. Reconhece que nosso herói militar, o Rei David, não ganhou por seu próprio poder, mas pelo apoio do Todopoderoso. Ela também é referência na terceira berachá depois da Haftorá lida no Shabat: "Santificado seja você D’us,
Proteção de David”.
Outra explicação é que a estrela de seis pontas recebe forma e substância através de seu centro. A parte interna
representa a dimensão espiritual, cercada pelas seis direções universais. (Uma idéia semelhante se aplica ao Shabat, o sétimo
dia que dá equilíbrio e perspectiva ao seis dias de semana).
Na Cabalá, os dois triângulos representam as dicotomias inerentes ao homem: bom versus mal, espiritual versus
físico, etc. Os dois triângulos também representam a relação recíproca entre D’us e o povo judeu. O triângulo que aponta
"para cima" simboliza nossas boas ações que sobem para o céu, e então ativam um fluxo de bondade pelo mundo,
simbolizado pelo triângulo que aponta para baixo.
Uma outra teoria mais prática é que durante o período de rebelião de Bar Kochbá (primeiro século), uma nova
tecnologia estava sendo desenvolvida para os escudos utilizando a estabilidade inerente ao triângulo. Atrás do escudo havia
dois triângulos entrelaçados, formando um padrão hexagonal de ponto de suporte.
Uma sugestão cínica é a de que a Estrela de David é um símbolo apropriado para a disputa interna que aflige
freqüentemente a nação judaica: dois triângulos que apontam para direções opostas!
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A Estrela de David é um triste símbolo do Holocausto, quando os nazistas forçaram os judeus a vestir uma estrela
amarela que os identificava. Na realidade judeus foram forçados a vestir distintivos especiais durante a Idade Média, ambas
por autoridades muçulmanas e Cristãs, e até em Israel, na época do Império otomano.
Então, mesmo sendo uma estrela azul flutuando orgulhosamente numa bandeira, ou uma estrela de ouro adornando a
entrada de uma sinagoga, a Estrela de David permanece como uma lembrança para o povo judeu de que em D’us nós
confiamos.
3.2. Cristianismo:
O símbolo mais reconhecido do cristianismo é sem dúvida a cruz, que pode apresentar uma grande variedade de
formas de acordo com a denominação: crucifixo para os católicos (com o Cristo), a cruz de oito braços para os ortodoxos e
uma simples cruz para os protestantes (Sem o Cristo).
3.3. Islamismo:
4. Com relação “seu Livro” temos:
4.1. Judaísmo:
Suna e Tora (5 primeiros livros da Bíblia)
4.2. Cristianismo:
Bíblia (Dos Católicos composta por 73 livros; demais Cristãos e Judeus composta por 66 livros)
4.3. Islamismo: Alcorão e Suna
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O Alcorão é livro sagrado dos muçulmanos reúne todas as revelações de Deus feitas ao profeta Maomé através do
anjo Gabriel. No Corão estão instruções para a crença e a conduta do seguidor da religião - não fala apenas de fé, mas
também de aspectos sociais e políticos. Dividido em 114 "suratas" (capítulos), com vários versículos cada (o número varia
de 3 a 286 versículos), o Corão foi escrito em árabe formal e, com o tempo, tornou-se de difícil entendimento.
O complemento para sua leitura é a Sunna, coletânea de registros de discursos do profeta Maomé, geralmente em
linguagem mais clara e fluente. Cada uma dessas mensagens tiradas dos discursos é conhecida como "hadith". Como os
relatos foram de pessoas diferentes, há muitas divergências entre os registros de ensinamentos do profeta: cada um contava a
mensagem da forma que o interessava. Além de contradições, as "hadith" provocaram também uma expansão dos conceitos
do Islã, ao incorporar tradições e doutrinas sobre sociedade e justiça - aspecto importante na formação da cultura islâmica
em geral, que não ficou restrita à religião.
Bibliográfica:
- www.obreiroaprovado.com;
- diplo.uol.com.br;
- blog.karaloka.net
- www.pime.org.br;
- território.terra.com.br;
-veja.abril.com.br;
- www.wikipedia.org;
- www.aishbrasil.com.br
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as três grandes religiões