CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO
Trabalho de módulo
Tema:
Crânio e face
Curso: Técnico em Radiologia
Turma:81 manhã 6º módulo
Prof. Claudia Valéria Paredes
Alunos : Yran Rodrigo da Rocha
Paulo Sergio Teixeira
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
 METODOLOGIA
 INDICAÇÃO CLINICA
 GRAFICO
 DESEVOLVIMENTO
 ANATOMIA DE CRANIO E FACE
 PATOLOGIAS CRÂNIO-ENCEFÁLICAS
 PRINCIPAIS PATOLOGIAS CRÂNIO-ENCEFÁLICAS
 ENXAQUECA
 SEIOS DA FACE
 PRINCIPAIS PATOLOGIAS DE SEIOS DA FACE
 SINUSITE

O
QUE É SINUSITE?
 CAUSAS
 EXAMES
 SINTOMAS DA SINUSITE
 BUSCANDO AJUDA MÉDICA
 AUTO CUIDADO
 MEDICAMENTOS E OUTROS TRATAMENTOS
PARA SINUSITE
 EXPECTATIVAS
 COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
 PREVENÇÃO
 ALGUMAS INCIDÊNCIAS DE CRANIO E FACE
 CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

Este trabalho foi realizado com base
em uma pesquisa feita em julho de 2013
na clinica x-leme no setor de radiologia
digital evidenciando a quantidade de
exames de seios da face e crânio foram
realizados durante o mês em questão, e
uma revisão bibliográfica relacionada a
anatomia e patologias de crânio e face.
METODOLOGIA
A pesquisa
teórica foi realizada
através de consultas em livros e
paginas da internet relacionados ao
assunto.
A pesquisa de dados comparativa
entre exames foi realizada no campo
de estágio.
INDICAÇÃO CLINICA
 A pesquisa
realizada mostra que os
pacientes que procuram o serviço de saúde
com queixa de dores na região do crânio
acompanhados de quadros gripais leva os
médicos a suspeitar da patologia de
sinusite
GRÁFICO
SEIOS DA FACE:176
CRANIO:44
DESEMVOLVIMENTO
 ANATOMIA
DE CRANIO E FACE
VISTA LATERAL
VISTA ANTERIOR OSSOS DA FACE
PATOLOGIAS CRÂNIO
ENCEFÁLICAS

AS PATOLOGIAS CRANIO
ENCAFALICAS PODEM SER
CLASSIFICADAS EM DOIS GRUPOS:
 AGUDA
 CRONICA
PRINCIPAIS PATOLOGIAS CRANIO
ENCEFALICAS
Patologia Crânio - Encefálica Aguda
Hemorragia Sub aracnoide
 Hemorragia Parenquimatosa
 Má formações Vasculares
 Hidrocefalia Obstrutiva

Patologia Crânio - Encefálica Crônica
Enxaqueca
 Neuropatia do Trigêmeo
 Disfunção da Articulação Temporomandibular
 Traumatismo Crânio cerebral

ENXAQUECA
È um distúrbio neurovascular crônico e incapacitante,
com base biológica que acomete as pessoas geneticamente
predispostas.
Esse tipo de cefaleia primária pode ocorrer em qualquer idade,
mas costuma manifestar-se mais em adolescentes e adultos
jovens e afeta mais as mulheres do que os homens.
Em cerca de 15% dos casos, o quadro de dor é precedido (ou
acompanhado) por sintomas neurológicos. Sua principal
característica é o embaçamento da visão ou a presença de pontos
luminosos, em zigue-zague ou manchas escuras nos períodos
que precedem as crises dolorosas.
A enxaqueca é uma doença multifatorial, mas algumas de suas
possíveis causas ainda continuam indefinidas.
No entanto, já se sabe que existem alguns gatilhos que podem
desencadear as crises, tais como: jejum prolongado, estresse,
insônia, chocolate, queijos fortes, embutidos, consumo excessivo
de café e de bebidas alcoólicas, fumo, alterações hormonais,
certos perfumes e o açúcar.
Sintomas
Sintoma típico da enxaqueca é uma dor latejante e
pulsátil, geralmente unilateral, de intensidade moderada ou
forte,
acompanhada
por
náusea
e
vômitos,
hipersensibilidade à luz (fotofobia), aos sons (fonofobia) e
a certos odores (osmofobia), que se mantém de quatro a 72
horas e piora com o movimento.
Irritabilidade, depressão, agitação são transtornos de humor
que podem estar associados às crises de enxaqueca, ou
antecedê-las.
 Diagnóstico
O diagnóstico é clínico baseado no levantamento da
história familiar e nas queixas do paciente Para defini-lo,
basta que a dor esteja acompanhada por três ou quatro dos
sintomas acima enumerados.

 Tratamento
O tratamento da enxaqueca leva em consideração as características da
dor e a frequência das crises. O objetivo é suprimir os sintomas e evitar a
incidência de novos eventos. Nos episódios agudos, os analgésicos comuns,
eventualmente associados a outras drogas, podem representar uma solução
eficaz contra a dor, especialmente se tomados assim que surgirem os primeiros
sintomas. No entanto, é preciso cuidado: o uso repetido desses remédios, o
abuso de analgésicos e o aumento progressivo das doses necessárias para alívio
da dor podem resultar num efeito rebote cujo resultado é o agravamento dos
sintomas.
Recomendações:
* Não pule refeições. Jejum prolongado é um dos principais fatores
desencadeantes das crises;
* Evite alimentos e bebidas que possam provocar ataques de enxaqueca;
* Pratique exercícios físicos regularmente;
* Estabeleça horários para deitar-se e levantar-se e procure respeitá-los;
* Tente reservar algum tempo para o lazer. Relaxe. Não vai adiantar nada sofrer
por antecipação.
SEIOS DA FACE
Os
seios da face ou cavidades
paranasais são espaços repletos de ar
situados dentro dos ossos da face,
dispostos aos pares: maxilares,
etmoidais, frontais e esfenoidais, um
para cada lado.
PRICIPAIS PATOLOGIAS DE SEIOS DA
FACE

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Rinite alérgica;
Rinites Infecciosas: causadas por vírus, bactérias ou outros agentes;
Rinite vasomotora (ou Idiopática): congestão nasal por dilatação dos
vasos sanguíneos de causa desconhecida;
Rinite por medicamentos: gotas nasais, antipsicóticos, antihipertensivos, etc;
Rinite por alimentos (ou gustatória): surge devido à ingestão de
alimentos quentes, muito temperados ou apimentados;
Rinites hormonais: como, por exemplo, a obstrução nasal da
gravidez;
Rinite por refluxo gastroesofágico;
Rinites ocupacionais: por fatores encontrados no ambiente de
trabalho;
Rinite emocional;
Rinites não alérgicas: sem causas conhecidas;
Desvio septal
Sinusite
SINUSITE

O QUE É SINUSITE ?
A sinusite se refere à inflamação dos seios
nasais que ocorre com uma infecção viral,
bacteriana ou fúngica.
A sinusite pode ser:
•Aguda os sintomas duram até 4 semanas
•Subaguda - os sintomas duram de 4 a 12 semanas
•Crônica - os sintomas duram 3 meses ou mais.
CAUSAS DA SINUSITE
Os seios nasais saudáveis não contêm
bactérias nem outros germes. Normalmente, o
muco consegue ser drenado e o ar pode circular.
Quando as aberturas dos seios nasais se bloqueiam
ou há muito acúmulo de muco, as bactérias e
outros germes podem crescer com mais facilidade.
EXAMES
O médico examinará você ou seu filho da seguinte
maneira:
 Procurando sinais de pólipos no nariz
 Acendendo uma luz contra os seios nasais
(transiluminação) para detectar sinais de
inflamação
 Apalpando a zona dos seios nasais para
encontrar a infecção
Os raios X normais dos seios não são muito
precisos para diagnosticar a sinusite.
Exames
 Teste
de alergia
 Exames de sangue de HIV ou outros exames para
detectar uma baixa função imune
 Teste da função ciliar
 Citologia nasal
SINTOMAS
Os sintomas clássicos da sinusite em adultos em geral, seguem
um resfriado que não melhora ou que piora depois de 5 a 7 dias
dos sintomas. Os sintomas da sinusite incluem:
 Mau hálito ou perda do olfato
 Tosse, muitas vezes pior durante a noite
 Fadiga e mal-estar generalizado
 Febre
 Dor de cabeça - dor como pressão, dor atrás dos olhos, dor de
dente ou sensibilidade facial
 Congestão nasal e secreção
 Dor de garganta e gotejamento pós-nasal

BUSCANDO AJUDA MÉDICA
Ligue para o médico se:
 Os sintomas durarem mais de 10 a 14 dias ou se
tiver um resfriado que piora depois de 7 dias
 Tiver uma dor de cabeça severa que não pode ser
aliviada com analgésicos de venda livre
 Tiver febre
 Ainda tiver sintomas depois de tomar todos os
antibióticos corretamente
 Tiver alterações na visão durante uma infecção
dos seios nasais
AUTO CUIDADO
Experimente as seguintes medidas para ajudar a
reduzir a congestão em seus seios nasais:
 Aplique um pano úmido e quente no rosto várias
vezes ao dia.
 Beba muito líquido para diluir o muco.
 Inale vapor de 2 a 4 vezes por dia (por exemplo,
sentado no banheiro com o chuveiro ligado).
 Use spray com solução salina no nariz várias
vezes ao dia.
 Use um umidificador
MEDICAMENTOS E OUTROS
TRATAMENTOS
A sinusite aguda deve ser tratada durante 10 a 14 dias.
A sinusite crônica deve ser tratada durante 3 a 4
semanas. Algumas pessoas com sinusite crônica
podem necessitar de medicamentos especiais para
tratar infecções fúngicas.
Outros tratamentos para a sinusite incluem:
 Injeções contra alergia (imunoterapia) para ajudar a
evitar a reincidência da doença
 Evitar os desencadeadores de alergia
 Sprays nasais com corticoides e anti-histamínicos
para diminuir o inchaço, principalmente se existirem
pólipos nasais ou alergias
EXPECTATIVAS
 As
infecções nos seios nasais, em geral, são
curáveis com medidas de autocuidado e
tratamento médico. Se você tiver ataques
recorrentes, deve verificar se existem causas
subjacentes como pólipos nasais ou outros
problemas como alergias.
COMPLICAÇÕES POSSIVEIS
 Embora
sejam
muito
raras,
as
complicações da sinusite podem incluir:
 Abscesso
 Infecção óssea (osteomielite)
 Meningite
 Infecção na pele ao redor dos olhos
(celulite orbital)
PREVENÇÃO
A melhor forma de prevenir a sinusite é evitar ou tratar
rapidamente gripes e resfriados:
 coma muitas frutas e vegetais, que são ricos em antioxidantes e
outros químicos que podem estimular seu sistema imunológico
e ajudar seu corpo a resistir à infecção.
 Tome a vacina contra a gripe todos os anos.
 Reduza o estresse.
 Lave suas mãos frequentemente, especialmente depois de
apertar a mão de outras pessoas.
 Outras dicas para prevenir a sinusite:
 Evite fumaça e poluição.
 Beba muito líquido para aumentar a hidratação do corpo.
POSICIONAMENTOS DE CRÂNIO E FACE
 Vejamos
a seguir alguns posicionamentos usados
por radiologistas para diagnosticar fraturas e
patologias da face como a sinusite vista
anteriormente.
Perfil de seios da face
Paciente em posição ortostática, sentada
ou em decúbito ventral com o lado de
interesse mais perto do filme em uma
posição
lateral
verdadeira
(plano
mediossagital paralelo ao filme) linha
Inter pupilar perpendicular ao filme
(assegure-se que não há inclinação).
LIOM perpendicular a margem anterior do
filme.
Raio central horizontal perpendicular ao
filme, direcionado entre o ângulo do olho
e o MAE centralizar o filme em relação ao
RC.
Respiração: Apneia
Dfofi:1 metro
Filme: 18x24
Sentido do filme: longitudinal
PA ( fronto naso)
Paciente em posição ortostática ou
sentada, coluna ereta. Encostar o nariz e
a testa do paciente contra o bucky
vertical ou a mesa. Posicionar a LOM
15º da horizontal alinhar o plano
medissagital perpendicular a linha
média da grade ou superfície do bucky
vertical Raio central hotizontal e
paralelo ao chão. Centralizar o rc para
sair no nasio. Centralizar o filme ao rc e
ao nasio assegurando-se que não há
rotação
Respiração apnéia
Dfofi: 1 metro
Filme :18x24
Sentido do filme longitudinal
PA (mento naso)
paciente em posição ortostática, em
decúbito ventral sentada apoiar o
queixo contra a superfície da mesa/
bucky vertical e posicionar a cabeça
até que a linha mentomeatal (LMM)
fique perpendicular ao plano do
filme. Alinhar o plano mediossagital
perpendicularmente a linha média da
grade ou da superfície da mesa /
bucky, evitando rotação e /ou
inclinação
da
cabeça.
Raio central perpendicular ao filme
para sair no acântico. Centre o filme
no raio central.
Respiração: apneia.
Dfofi:1 metro
Filme :18x24
Sentido do filme :longitudinal
Axial submento vértice ( hirtz)
Axial submento vértice(HIRTZ)
Paciente em posição ortostática ou em
decúbito ventral. Erguer o queixo
hiperextensão do pescoço até que a
linha infra orbitomeatal esteja paralela
ao filme alinhar o plano mediossagital
perpendicular a linha média da grade ou
a superfície da mesa / bucky vertical
evitando toda inclinação e /ou rotação.
Raio central perpendicular a LIOM
direcionado entre os ângulos da
mandíbula cerca de 4 a 5 cm inferior a
sínfise mandibular rc centrado no filme.
Respiração apnéia
Dfofi:1 metro
Filme 18x24
Sentido do filme :longitudinal
Ap / Pa de crânio
Paciente em posição ortostática ou
pronada, com a fronte do nariz do
paciente apoiada contra a mesa /
superfície do bucky. Alinhar a
LOM perpendicularmente ao filme.
Alinhar o plano mediossagital
perpendicularmente a linha média
do porta filme ou mesa/superfície
do bucky para evitar rotação e / ou
inclinação
Raio central perpendicular ao filme
(paralelo a LOM) e centralizado
para sair na glabela
Dfofi: 1 metro
Filme 18 x 24 ou 24 x 30
Sentido do filme: longitudinal
Perfil de crânio
Paciente na posição ortostática ou
deitada semi pronada cabeça em
posição lateral com o lado de interesse
próximo do filme. Alinhar o plano
mediossagital paralelamente ao filme,
garantindo que não haja rotação ou
inclinação. Alinhar a linha interpupilar
perpendicularmente
ao
filme,
garantindo que não haja inclinação da
cabeça.
Raio central: perpendicular ao filme
centralizar cerca de 5 c do MAE
centralizar o filme em relação ao raio
central.
Dfofi:1 metro
Filme 18 x 24 ou 24 x 30
Sentido do filme: longitudinal
CONCLUSÃO
 Através
da pesquisa realizada na clinica x leme
no setor de radiologia digital para verificar qual
exame foi mais realizado entre crânio e seios da
face e para qual indicação clinica foi solicitado,
podemos concluir que o exame foi seios da face
e com indicação para sinusite.
REFERÊNCIAS
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Figuras: http://www.raiosxbr.com/anatomia-1sobota-anatomia-cranio
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