“ O MUNDO TRENCHLESS EM FOCO “
Entrevista da Revista Trechless World
Entrevistados:
Maynard Akkerman
Sócio – Diretor, CEO,
Akkerman
Nascido em Minnesota, Maynard Akkerman e um fabricante universal de equipamentos
para microtunneling, EPB, pipejacking e tunneling. Em 1995 introduziu com sucesso a
primeira e única maquina de microtunneling nos Estados Unidos. Foi membro da NASTT e
participou de diversos comitês. Foi indicado ao The Moles em Maio de 2009.
Andrew Fulford
Diretor,
Insituform (Water Segment)
Com experiência em consultor de negócios e investimentos bancários, Andrew Fulford se
juntou a Insituform em 2007 como diretor na área de negócios internacionais,
administrando o mercado emergente da Insituform, supervisiona todos os aspectos nas
operações globais no setor de água potável da empresa.
George Mallakis
Administrador Regional,
TT Technologies
George Mallakis e um californiano com mais de 23 anos de experiência em métodos não
destrutivos, inclusive trabalhando como empreiteiro no desing e construção de sliplining,
HDD, CIPP e pipebursting. Mallkis e presidente do conselho da AWWA's Comitê Nacional
de Reabilitação de redes de água e vice presidente do conselho da NASSCO's Associação
Internacional De Pipe Bursting (IPBA).
Hélio Rosas
Sócio – Diretor, CEO,
Sanit Engenharia
Formado em engenharia e com pós graduação em saneamento Hélio Rosas fundou sua
empresa, SANIT em 1989. Foi o pioneiro em introduzir novas tecnologias no Brasil, como
televisionamentores, pipe bursting e recentemente o close fit liner com PEAD. Sendo a
empresa com o maior número de técnicas não destrutivas para reabilitação e substituição
de tubulações enterradas atualmente no Brasil. Vice presidente da Associação de Técnicas
não Destrutivas - ABRATT.
Perguntas:
1.Qual tecnologia de métodos nao destrutivos você acha que vai ter o maior
crescimento nos próximos 10 anos e por quê?
M.A.
Revestir e reabilitar devem continuar se sobrepondo a novas construções. Porem acho que
todas as tecnologias irão ter um crescimento.
A.F.
Tecnologias de métodos não destrutivos para a indústria de água potável estão sendo
cada vez mais aceitas por engenheiros graças ao sucesso te projetos realizados
anteriormente. Essas tecnologias não são mais consideradas experimentais e sim
provadas.
G.M.
Esperamos ver um grande crescimento em infra-estrutura na substituição e reabilitação de
água potável principalmente usando ferramentas de perfuração para ramais e pipe
bursting para substituição das redes principais. A.A reabilitação e a troca dos sistemas de
distribuição de água potável esta atrasado em relação as redes de esgoto, mas com
conhecimento das técnicas de pipe bursting a indústria de água está ficando ciente dos
benefícios em relação custos, transtornos, inconvenientes para a comunidade e benefícios
ambientais ( baixa emissão e carbono) quando comparado com o método tradicional de
vala aberta.
H.R.
Acredito que nos próximos anos haverá um crescimento muito grande principalmente em
grande centros urbanos não só de novas técnicas como também do uso destas técnicas na
área de redução de perdas reais e qualidade de água. Neste caso, as técnicas são aquelas
voltadas à recuperação e/ou substituição das tubulações antigas, tais como,
Revestimentos Não Estruturais, Semi e Estruturais e Pipe Bursting.
2. Interesses pessoas a parte, você acredita que as obras de vala aberta deve ser
banida dos grandes centros urbanos ou você acredita que o custo ainda e um
grande obstáculo para a universalização dos métodos não destrutivos?
M.A.
Acredito que banir e desnecessário, se todos os custos relacionados com obras de vala
aberta forem considerado.
A.F.
Em uma obra recente de reabilitação de água na Madison Ave em Nova Iorque nosso
sistema InsituGuard HDPE foi alem de mais seguro e conveniente mas foi também mais
vantajoso financeiramente quando comparado ao método tradicional de vala aberta. O
projeto foi um grande sucesso e despertou um grande interesse nas tecnologias de
métodos não destrutivos.
G.M.
As obras de vala aberta sempre terão o seu lugar. Porem Métodos não Destrutivos ( ou
menos destrutivos) na maioria das vezes oferece um valor agregado maior do que as
tecnologias tradicionais. Isso inclui 15% de 50% de economia em certas circunstancias,
menos transtorno no transito e para a comunidade e mais benefícios ambientais devido a
baixa emissão de carbono.
H.R.
Na verdade, isto esta acontecendo naturalmente devido às restrições cada vez mais
severas de execução de obras em ruas com trafego intenso. Não há outra alternativa. No
Brasil, ou a obra é feita através de MND ou não se consegue licença do Departamento de
Transito.
3.Na sua opinião,de uma forma geral qual foi o maior inovação na área de MND
dos últimos Cinco anos?
A.F.
A habilidade de restabelecer a conexão de ramais de dentro de uma tubulação de água já
revestida e algo que esta sempre melhorando e esta trazendo o mercado de métodos não
destrutivos para a vanguarda do mercado de reabilitação de água
G.M.
Estou impressionado com o aperfeiçoamento em relação a robótica para televisionamento
e sua habilidade de documentar as condições da tubulação com tanta qualidade e
informações, isso realmente melhorou a habilidade de acessar e determinar qual o
melhor MND para cada trabalho.
H.R.
O surgimento e aprimoramento de diferentes produtos para revestimentos interno de
tubulações. Estes produtos são estratégicos no mercado de MND, pois propiciam a
reabilitação de linhas através do aproveitamento do altíssimo valor
agregado de tubulações aparentemente condenadas. Além disso, quando aplicados em
novas linhas, estes produtos protegem o investimento realizado, prolongando
substancialmente a vida útil das tubulações.
4.Se você tivesse a chance de mudar uma coisa, para a melhora da indústria de
MND. O que seria?
M.A.
Convencer governantes, cidades, agencias , donos e etc., para investirem em infraestrutura e desenvolvimento.
G.M.
Gostaria apenas que mais profissionais do ramo entendessem a importância de usar
métodos não destrutivos para a melhora e reabilitação de suas tubulações. A reabilitação
e substituição por métodos não destrutivos virou rotina para muitas agencias e
empreiteiros. Porem ainda e uma minoria. Somente aqueles que experimentaram essa
tecnologias sabem seu real valor.
H.R.
Implementar mais Congressos, Feiras Tecnológicas e Work Shop no Brasil e na América do
Sul com o intuito de divulgar com mais freqüência as técnicas existentes e suas
aplicações.
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