Disciplina: Astronomia Professor Dr.: Alberto Moreau Aluno: Bruno Terra kauvauti ‐ RA: 110021‐1 2ª Resenha sobre os vídeos 4 e 5: “Universo de Stephen Hawking.” Vídeo 4: https://www.youtube.com/watch?v=Of8m_0LzYCs Vídeo 5: https://www.youtube.com/watch?v=‐C0piCTmnVo O problema degenerativo de Hawking está cada vez mais impossibilitando ele em suas atividades “domésticas”, após uma grave cirurgia de risco, Hawking perde sua voz. A pedido de um amigo, o americano Walt Woltosz, fabrica o aparelho de voz de Hawking, sem cobrar absolutamente nada. Esse dispositivo é comandado pelo toque de seu indicador e foi programado com palavras do cotidiano de Hawking. Ele fica extremamente satisfeito e com toda a simpatia agradece o presente e acaba por fim ironizando o aparelho dizendo: “gosto da minha nova voz, apesar dela ter um leve sotaque americano”. Com essa vitalidade Hawking continua suas pesquisas, reúne um grupo de alunos (cientistas) de sua confiança e tentam descobrir a teoria do tudo. A teoria do tudo tenta descobrir as leis que regem todas as coisas, desde as menores partículas até as maiores galáxias. Nessa luta para entender essas tais leis, eis que surge o cientista Michael Green com a proposta da teoria das cordas. Teoria das cordas diz que tudo é formado por cordas e estão todas entrelaçadas, essa teoria é grande candidata em ser a teoria do tudo, a qual Hawking e seu grupo estão atrás a décadas. Seguindo o pensamento da teoria das cordas algo novo é apresentado, como sabemos o mundo onde vivemos é feito de três dimensões (largura, altura e comprimento), mas segundo a teoria das cordas, o mundo é feito de nove dimensões. Essas dimensões “extras” são ocultas, não enxergamos devido nossa visão ser limitada. Porém não significa que só por que não a enxergarmos ela não exerça profunda força no mundo onde vivemos (completa Green). O professor John Schwarz, físico colaborador na teoria das cordas, dá um exemplo claro dessa ideia, utilizando uma folha de papel sulfite enrolada feito um cano, poderíamos imaginar que esse “cano” visto por fora representasse apenas uma linha (uma dimensão), mas, se olharmos dentro desse cano e dentro dele pusermos uma formiga, para a formiga esse ambiente seria um mundo de três dimensões. Green e Schwarz acreditam que as dimensões extras estejam entrelaçadas umas nas outras, enroladas umas nas outras, como em nós. E esses nós constituem uma espécie de malha de espaço e tempo. Após o Big Bang, a gravidade vai dissipando com o passar da distância. Green faz uma analogia desse comportamento com um músico que toca seu violino numa praça pública, ele diz: imagine que o som proveniente desse músico seja a gravidade. Pois bem, Green vai aos poucos se afastando até o momento que não possa mais ouvir o músico, então para e fala: se o som fosse a gravidade, aqui nesse momento não sentiríamos mas a gravidade, porque justamente ela se dissipou pelo ambiente, dissipou‐se pelas dimensões que aqui nos rodeia, imagina se houvesse mesmo mais dimensões (dimensões extras) no universo, no espaço, que rumo e como dispersaria o som? A gravidade? Conclui de imediato que quanto o maior número de dimensões no espaço, significa maior direções onde se espalhar, com isso a gravidade fica mais fraca. Ou seja, depois do Big Bang à medida que o universo se expande a gravidade se espalha nessas minúsculas dimensões extras e fica mais fraca. O fato da gravidade ficar mais fraca é o que impede que o universo não entre em colapso. Tanto Hawking quanto Green acreditam que estão no caminho certo, Green fala que Hawking pode ter sim, utilizado de alguma forma a teoria das cordas para formular suas teorias mas confessa que Hawking não seria um devoto fiel dela. Hawking por sua vez elogia a persistência de Green, e deixa claro que deva existir algo mais, por isso continua em sua busca. Agora em Genebra‐ Suíça, mais precisamente no CERN, cientistas vão pôr em prática um acelerador de partículas subatômicas, que fará o processo de colisão, onde duas partículas aceleradas em sentidos opostos irão colidir, dessa colisão espera obter buracos negros, minúsculos buracos negros que irão surgi e desaparecer quase que instantemente, essa é previsão de Hawking. Porém há cientistas que duvidam disso, dizendo que essa manobra exige grande atenção e poderia levar a um enorme desastre sem volta. Outros esperam que possa pelo menos serem detectadas outras dimensões assim colocaria a teoria das cordas em prova. Tudo pode acontecer, por isso a cautela nesse momento é fundamental. Quando tudo parecia estar caminhando para o concreto, a grande máquina teve um problema em um de seus compartimentos e o experimento teve que ser adio até o final do ano de 2009. Até lá os cientistas vão organizando melhor as ideias e as aperfeiçoando matematicamente, por sua vez Hawking é desses cientistas que não ficam imóvel quando o assunto é produzir teoria. A teoria dos multiversos tendo como um dos fundadores Hawking, diz que é preciso imaginar o universo dentro de uma bolha, assim haveria outras inúmeras bolhas, inúmeros universos. Haveria bolhas pequenas, média e grandes. Bolhas pequenas não aguentariam e se aniquilariam, entrariam em colapso em sua evolução e desintegrariam. Portanto fazemos parte de um universo que aguentou o colapso. Segundo essa teoria dos multiversos propõem que exista muitos ou até mesmo infinitos universos, e que algum deles possa haver vida, ou até mesmo um mundo como o nosso. No final desse documentário é bem explicito a vontade de Hawking em querer descobrir e poder afirmar sua teoria mas além disso o documentário mostra a enorme vontade de Hawking em viver, após quarenta anos de seu decreto de morte feita pelos médicos, Hawking ainda vive e nos emociona com suas atitudes e pensamentos nobres, um de seus conselhos, que foi quase que soletrado por sua filha, é a seguinte mensagem: se você cair em um buraco negro, lute pois ainda pode sair dele. É claro que é uma metáfora análoga a sua luta contra a esclerose lateral amiotrófica, porém convenhamos, quando um mestre fala, tá falado! Mantenhamos alertas. 
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O problema degenerativo de Hawking está cada