A DOCÊNCIA E SUAS PRÁTICAS A PARTIR DA INSERÇÃO DOS COMPUTADORES MÓVEIS DO PROGRAMA UCA NA GRANDE FLORIANÓPOLIS: TRÊS REALIDADES, UM ESTUDOi Tatiane Rousseau Machado 1 Programa de Pós-graduação em Educação da UDESC [email protected] Práticas Pedagógicas e Docência Resumo: O texto que ora se apresenta embasa-se na dissertação de mestrado sob a orientação da Dra. Martha Kaschny Borges. O foco de investigação recaiu sobre as práticas docentes realizadas em sala de aula a partir do auxílio dos computadores móveis do Programa Um Computador por Aluno – ProUCA brasileiro. Nesse sentido, procurou-se perceber se as práticas docentes guardavam um caráter já estabelecido pelo exercício da profissão ou se a inserção dos computadores móveis modificaria tais práticas ao ponto dessas tornarem-se mediatizadoras. O campo de pesquisa restringiu-se à Grande Florianópolis, visto que três escolas dessa região foram contempladas com o Projeto. Essa “restrição geográfica” favoreceu para que os resultados fossem “localizados” o que, por sua vez, contribuiu para um olhar mais acurado e maior probabilidade de ações mais pontuais. Palavras-chave: Práticas Docentes; Computadores Móveis; Programa UCA. INTRODUÇÃO Diante do atual desenvolvimento das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), e do desafio constante de se pensar em práticas mediadas por essas tecnologias a fim de construir conhecimento em ambientes formais de educação; pesquisar as possibilidades e implicações que políticas públicas de incentivo para o uso dessas tecnologias voltadas à educação faz-se importante para o atual cenário educacional brasileiro. 1 Mestre em Educação pela FAED/UDESC e professora de língua portuguesa da Rede Municipal de Educação de Florianópolis. E-mail: [email protected]. 2 No atual contexto vigente, comunicacional e informacional, as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), assim denominadas por Almeida e Valente (2011), encontram-se cada vez mais imbricadas em todos os setores das sociedades que se encontram inseridas nesse contexto. Tais tecnologias, miniaturizadas em artefatos móveis, tornam-se, com expoente velocidade, indispensáveis à vida diária dos cidadãos contemporâneos. Desta forma, e como não poderia deixar de ser, a escola, instituição responsável por inserir o ser humano num contexto social mais amplo, também recebe e procura agregar às suas práticas tais tecnologias. O presente artigo tem por finalidade dar visibilidade às práticas docentes a partir da inserção dos computadores móveis, do Programa Um Computador por Aluno, em três escolas da região da Grande Florianópolis. O referencial teórico escolhido para a pesquisa, e para este artigo, prioriza os estudos de Valente (1997, 1998, 1999, 2005) Prado (2001, 2005), Almeida (2011, 2012), Almeida e Valente (2011, 2012), Tardif (2011), Tardif e Lessard (2009). Este artigo foi elaborado a partir dos resultados obtidos para a dissertação de mestrado, de mesmo nome, defendida 2013. Intenciona-se entender de que modo as práticas docentes são desenvolvidas em ambientes permeados pelas TDIC. Entrevistas semi-estruturadas e observação não participante foram os métodos escolhidos para coletar os dados das práticas ii de 5 docentes de três escolas contempladas com os computadores móveis, entre os meses de agosto e outubro de 2012. Tais dados foram analisados sob a luz da teoria de Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (2011). A análise dos dados levou a duas dimensões em relação às práticas: a mediatização destas a partir da inserção dos computadores móveis versus a manutenção de práticas já estabelecidas; que se subdividem em outras que foram explanadas no texto completo. Mostrou também que diferentes fatores influem nas práticas docentes em ambientes onde os computadores móveis estão inseridos. Os saberes docentes, seu contato e uso das TDIC, suas experiências de formação inicial e continuada, questões curriculares e institucionais, a qualidade dos equipamentos oferecidos aos alunos, a manutenção e reposição desses equipamentos bem como tantas outras necessidades e urgências do cotidiano escolar, fazem a diferença no momento de colocar em ‘práticas’ o planejamento docente. Diante disso, percebe-se que apesar dos esforços empenhados para que as TDIC sejam inseridas como agentes mediatizadores das práticas docentes, ainda há muito a ser feito, visto, teorizado, praticado e reavaliado. 3 TRÊS REALIDADES, UM ESTUDO Das doze escolas contempladas pelo Projeto em Santa Catarina, três encontram-se na Grande Florianópolis. Cada unidade escolar pertence a uma esfera da educação pública: uma pertence à Rede Municipal de Ensino de Florianópolis — RME; uma à Rede Estadual de Ensino e uma à Universidade Federal de Santa Catarina — UFSC. Destas, duas situam-se na capital do estado próximo a universidades públicas em bairros em franco desenvolvimento comercial e imobiliário, a Escola Básica Municipal Vitor Miguel de Souza e Colégio de Aplicação – UFSC; enquanto que uma encontra-se na área central do município de São Bonifácio, a 79 km da capital catarinense em uma região de colonização alemã e economia predominantemente rural e familiar, a Escola de Educação Básica São Tarcísio. Definido o campo, partiu-se então para a definição do docente das séries finais do Ensino Fundamental como sujeito da pesquisa, optou-se então pela observação e entrevista dos docentes das 7ª e 8ª séries dessas três escolas. Todos os docentes que lecionavam nessas séries, no ano letivo de 2012, foram convidados a participar da pesquisa; desse universo, sete aceitaram participar, entretanto apenas cinco aderiram integralmente e foram acompanhados até o final da pesquisa. Isso se deu devido a variados fatores, desde a falta de computadores móveis para o trabalho em sala até a completa ausência do uso dos computadores por alguns docentes, como também problemas de ordem pessoal impediram que alguns optassem ou acompanhassem a pesquisa até o final. Os dados foram coletados entre os meses de agosto a outubro de 2012 nas disciplinas de Ciências, Português, História Latino-Americana e Matemática. Foram observadas dez aulas de cada professor, totalizando cinquenta aulas assistidas e registradas em diários de observação. As observações tiveram um foco descritivo analítico das práticas docentes auxiliadas pelo computador móvel. Após o término das dez aulas, os docentes foram entrevistados a partir de um questionário semi-estruturado que visava obter informações sobre idade; sexo; formação; tempo de docência e concepção sobre a profissão; área de concentração da disciplina; atividades docentes; uso de tecnologias em geral e do computador portátil; mudanças, facilidades e dificuldades no trabalho com a chegada dos computadores portáteis, aprendizagem auxiliada por essas tecnologias e formação para o trabalho com tais computadores. 4 Devido ao grande volume de dados obtidos, foram considerados pertinentes aqueles que atendiam aos objetivos deste estudo e a esses foram acrescidos os que surgiram a partir das análises prévias, quando do levantamento das categorias. A figura abaixo ilustra as categorias e subcategorias a que se chegou a partir do desvelamento dos dados obtidos. Figura 1 — Categorias de Análise Das Categorias à Análise De acordo com a figura 1, surgiram quatro categorias das quais oito subcategorias surgiram. Para os sujeitos pesquisados, em relação ao papel do docente, percebe-se relativa mudança no que tange ao paradigma tradicional, a mudança acontece no sentido de proporcionar certa superação do papel de transmissor do conhecimento. Em relação às práticas, ficou claro que existia uma dualidade entre as práticas já estabelecidas pela tradição docente e práticas que se encontram emergindo de usos sociais e pessoais das TDIC, em especial dos computadores portáteis conectados à Internet. A partir das informações coletadas junto aos docentes nas entrevistas, a respeito das atividades desenvolvidas com o uso dos computadores móveis, desenvolveu-se a tabela a seguir, a fim de visualizar os dados e analisá-los. 5 Quadro 1 — Práticas docentes com o uso do computador móvel 2 Práticas docentes relatadas nas entrevistas Docente Pesquisa Digtação D1 D2 D3 D4 D5 X X X X X X X X Slides X X X Jogos Exercícios Blog X X X X X X X X X Revista Eletrônica X A partir do quadro 1 é possível constatar que 4 dentre os 5 docentes preferem desenvolver atividades de pesquisa, digitação de textos e exercícios diversos pelos computadores móveis. Jogos e montagem de slides para apresentação são as preferidas por 3 deles. Ao se pensar que práticas como pesquisa, textos e exercícios, bem como jogos e documentos para apresentação (“transparências” ou cartazes) são gêneros textuais anteriores ao advento das TDIC, pode-se entender que tais escolhas didáticas seguem modelos já estabelecidos pela profissão, portanto, não necessitariam de equipamentos da complexidade apresentada pelos computadores móveis para serem realizadas. Desse modo, em vez de promover a inserção das TDIC nas práticas diárias, os docentes ainda promovem o que Prado (2005) denomina por justaposição, ou seja, um “processo de transição entre a prática tradicional e as novas possibilidades de reconstruções”. Pois, ao entrarmos em contato com tecnologias novas ou diferentes das já conhecidas, sabe-se que é possível tanto adaptar antigos usos ou inventar novos e interativos usos, como nos lembra Borges (2007) e Almeida (2007). Assim, procurou-se definir que práticas docentes estabelecidas são aquelas consideradas por Mizukami (1986), Moraes (1996), Moran (2000) e Libâneo (2002) e Prado (2001). Moraes (1996, p. 59) “como práticas tradicionais de ensino e aprendizagem embasadas nos modelos de ciência propostos pelo paradigma tradicional de ciência”. Em relação a alterações no currículo, e consequentemente no planejamento e nas práticas docentes, os docentes afirmaram que de modo geral, não houve mudanças curriculares significativas, o conteúdo continua sendo o determinador do currículo e, por conseguinte, das atividades e das práticas docentes. Assim, os dados revelam uma informação um tanto desanimadora, pois parece que apesar de determinados incentivos governamentais, 2 A fim de preservar a identidade dos docentes participantes atribui-se a letra D para “docente” e os números de 1 a 5. 6 ou mesmo esforços localizados nas escolas, esses não se refletem em mudanças paradigmáticas nas práticas educacionais. Um currículo disciplinar e fragmentado ainda organiza as práticas docentes, predominantemente estabelecidas. As práticas interdisciplinares, coerentes com o paradigma emergente de educação, não se apresentam como uma realidade nas escolas, apesar das possibilidades interdisciplinares que o uso dos computadores móveis oferece. Durante as entrevistas, compreendeu-se a dificuldade enfrentada pelos docentes em relação ao currículo, visto que este é prescrito, deve ser seguido e ter-se provas desse trabalho “amarrado” ao planejado anteriormente às situações de sala de aula. Sabe-se que currículo se faz na prática, que possui uma característica modelável, plástica já que feito para adaptar-se às necessidades de um grupo. Entretanto, como já estabelecido pela tradição, os docentes são levados a planejar para o ano todo, traçar objetivos, metodologias e elencar os conteúdos a partir do planejamento do ano anterior e em consonância com o currículo prescrito para determinado ano e disciplina, muitas vezes sem ter tempo para conhecer suas turmas e as necessidades, defasagens e conhecimentos já adquiridos dentro e fora da escola. Diante disso, ficou evidente a importância do planejamento compartilhado, do acompanhamento e da formação continuada para a emergência de práticas que promovam a mediação e a valorização da autoria de docentes e alunos; e ainda com um currículo que integre as TDIC de modo a promover as habilidades necessárias aos indivíduos da sociedade da informação. A partir das observações não foram constatadas mudanças efetivas, em alguns momentos não foi percebida qualquer variação na organização da escola ou das salas que promovesse alguma mudança pedagógica; a única alteração foi a instalação de pontos de acesso da Rede UCA sem fio nos corredores ou em algumas salas, entretanto o sinal de Internet nem sempre era suficiente para atender à demanda. Além dessas dificuldades, outras foram relatadas pelos docentes entrevistados: dificuldades como falta de manutenção ou de reposição dos computadores móveis com problemas, falta de comprometimento dos alunos em levar os computadores para as aulas e até de os levarem com a bateria carregada. Outro fator que influenciou no desenvolvimento do Programa UCA e nas práticas docentes nas três escolas pesquisadas foi a formação para o uso dos computadores móveis. Segundo informações colhidas nas entrevistas com os docentes participantes desta pesquisa, bem como em conversas informais com outros docentes, a dinâmica de formação não foi bem aceita em todas as escolas, já que muitos tinham, e ainda têm, resistência ao uso das 7 tecnologias digitais. “Sentir-se obrigado” foi o fator de desestímulo mais frequentemente citado pelos docentes com os quais tivemos contato. A partir dos dados colhidos, foram cruzados os dados referentes aos fatores: idade, tempo de atuação e deficiência na formação inicial ou continuada, o que pode justificar, de certo modo, a opção por atividades consideradas como “tradicionais” ou já estabelecidas, devido à sensação de segurança e proximidade trazidos pelos modelos apreendidos desde os primeiros anos de escolarização. Nesse sentido, recorreu-se às ideias de Tardif (2011) e Pimenta (2000) em relação à constituição dos saberes docentes. Diante do perfil dos profissionais estudados, pode-se perceber que grande parte deles desenvolveu seus saberes a partir de uma mescla entre os saberes acadêmicos e os experienciais. No que tange ao uso dos computadores móveis nas práticas diárias, percebeu-se que existe uma adaptação dos usos sociais e das demais tecnologias, que permeiam o ambiente escolar há mais tempo. Desse modo, em relação ao uso das tecnologias digitais nas práticas docentes, seria de se esperar que os docentes mais novos trouxessem inovações para a sala de aula, porém, isto não acontece, há apenas uma maior habilidade de uso social por parte dos professores mais jovens. Entretanto, percebeu-se por meio das observações que os dois grupos de docentes: mais jovens e mais velhos apresentam igual habilidade de uso pedagógico das tecnologias. Esse dado pode revelar que as inovações tecnológicas não estão presentes nos cursos de formação de professores de maneira consistente, nem elas são objeto de reflexão e estudo dos futuros professores, como se pode verificar em variados estudos já publicados. A pesquisadora Elizabeth Almeida (2007, p. 2) alerta que não se pode esperar que novas gerações de docentes sejam formadas para que mudanças educacionais mais consistentes e significativas cheguem às escolas, especialmente aquelas que incluam o uso pedagógico das TDIC nos processos de ensino e de aprendizagem. Mas sim, é preciso apostar em formação continuada para produzir profissionais com conhecimento e competência para este uso. CONSIDERAÇÕES FINAIS Analisar as práticas docentes que emergem em três contextos diferentes de inserção dos computadores móveis do Programa UCA em uma região específica, foi um privilégio, pois pode ser aplicado um olhar mais apurado ao contexto local. Assim, ao procurar subsídios para responder à questão lançada inicialmente na pesquisa que deu origem à dissertação que embasa a este texto, duas dimensões ficaram evidentes: a possível mediatização das práticas 8 docentes ou a manutenção de práticas já estabelecidas pela tradição docente para o uso dos meios digitais. Em relação a essas duas grandes dimensões, outras delas se ramificam: o papel do docente frente a esse contexto; as práticas de uso integrado ou não-integrado; um currículo estabelecido ou uma nova proposta curricular que abranja as TDIC e questões de organização e estruturação pedagógicas da escola. As análises demonstraram que as práticas docentes ainda guardam a “formatação didática” perpetuada pela tradição docente ao longo da consolidação profissional e de acordo com paradigmas tradicionais de ciência, segundo os autores já citados. Dessa forma, do conjunto de práticas docentes observadas durante nosso estudo, pouco vislumbramos que pudesse ser caracterizado por mediatizador. Sendo que, em nosso entendimento, práticas docentes mediatizadoras caracterizam-se como aquelas que propiciam situações passíveis de construção de conhecimentos aos aprendizes. Diante disso, percebe-se que os docentes observados parecem não ter o hábito de procurar desenvolver práticas mediatizadoras que ofereçam possibilidades de construção dos saberes ou conhecimentos necessários à vida na sociedade informacional. Há uma espécie de ‘padrão didático’, ou como dissemos anteriormente, de “formatação”, seguido por docentes de diferentes formações, áreas e gerações. Em tempo, deve-se registrar que dos cinco docentes pesquisados, apenas um procurou desenvolver a autoria de seus alunos, apesar de ainda preso às tradições e à repetição dos textos e palavras dos cânones da área em qual atua. Entretanto, se faz importante salientar que o docente em questão utilizou a sala informatizada da escola por não haver computadores móveis em funcionamento o suficiente para o uso em sala de aula regular, tendo sido assistido pelo coordenador da sala informatizada, pela equipe UCA da escola e por uma formadora do NTM local, fatores que contam sobremaneira para a realização de um trabalho com vistas a tornar-se diferenciado a médio ou longo prazo. Como visto até aqui, a formação para o desenvolvimento de práticas docentes mediatizadoras auxiliadas pelas TDIC ainda é incipiente. Os cursos de formação inicial, apesar dos avanços conquistados nas últimas décadas, ainda não atendem às orientações do Conselho Nacional de Educação 3, apesar de oferecerem disciplinas optativas que não têm garantido a formação crítica e fundamentada necessária ao desenvolvimento de práticas um pouco mais sólidas em relação às TDIC. 3 Segundo estudo feito por Coracini (2010). Disponível em: http://www.tede.udesc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2397. Último acesso: 18 abr. 2013. 9 Diante do exposto, pode-se perceber que as práticas emergentes em ambientes permeados pelas TDIC, em especial os computadores móveis do Projeto UCA, ainda não estão em consonância com as necessidades da sociedade atual. Fica a certeza de que, após este estudo, lança-se um olhar mais focado sobre a realidade docente nas escolas da região, sobretudo, obviamente, naquelas que fazem parte do rol de escolas selecionadas para integrar o Projeto UCA. Assim, espera-se que a partir dos dados levantados outros olhares possam surgir, outras pesquisas possam ser desenvolvidas e que, principalmente, haja a possibilidade de ter contribuído para a reflexão sobre as práticas docentes no sentido de tornarem-se cada vez mais mediatizadoras, e também, em contribuição para a continuidade de importante Projeto, afinal a educação precisa de elementos que façam romper os paradigmas tradicionais e adentrar aos paradigmas atuais de ciência, tecnologia, sociedade, política e quantos mais houver. REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. E. B. Conferência on line. III Seminário Web Currículo – PUC-SP: Educação e Mobilidade, novembro de 2012. Disponível em: http://twitcam.livestream.com/4ehwm. Acesso em: 25 dez. 2012. ______.; SILVA, M. G. M. Currículo, Tecnologia e Cultura Digital: Espaços e tempos de Web Currículo. In: Revista e-curriculum, São Paulo, v. 7. n. 1. Abril/2011. Disponível em: <http://revistas.puscsp.br/index.php/curriculum>. 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