QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES QUE SUBMETERAM À
CIRURGIA BARIÁTRICA
Carla Ribeiro da Silva Santos1
Tatiane Dias Guimarães2
RESUMO
A obesidade é um atributo inerente ao indivíduo, cuja origem principal está relacionada com a
hereditariedade, como aspecto secundário a ansiedade e a nutrição irregular. No Brasil 40%
da população está com excesso de peso e 10% dos adultos são obesos. Este desajuste orgânico
traz conseqüências irreversíveis como problemas psicológicos, hipertensão arterial, diabetes,
insuficiência pulmonar, desajustes sociais e familiares. Vários tratamentos da obesidade pela
medicina alopática não tem conseguido o êxito esperado, pois resultados consistentes de perda
de peso são demorados e desestimulam os pacientes. A técnica da cirurgia bariátrica surge
como uma alternativa convincente e eficaz para ingressar o paciente no contexto social,
embora ainda exista poucas informações científicas para consolidar a técnica, ora em epígrafe.
Pretende-se investigar as mudanças ocorridas com indivíduos no pós-operatório, bem como a
influência deste método na melhoria da qualidade de vida do paciente.
Palavras-chave: Obesidade Mórbida, Cirurgia Bariátrica e Qualidade de vida.
ABSTRACT
Obesity is an attribute inherent of the human, whose main home is related to heredity, as a
secondary aspect nutrition anxiety and irregular. In Brazil 40% of population is with excess
weight and 10% of adults are obese. This brings irreversible organic consequences as
psychological problems, hypertension, diabetes, pulmonary failure, family and social
imbalances. Several treatments of obesity by alopática medicine has not achieved the success
expected, because consistent results of weight loss are lengthy and discourage the patients.
The technique of bariatric surgery emerges as a convincing and effective alternative to join
the patient in the social context, even though there is little scientific information to
consolidate the technique, now referred to above. The aim is to investigate changes in
individuals with post-operative, and the influence of this method in improving the quality of
life of the patient.
Palavras-chave: Obesity Mórbida, Bariatric Surgery and Quality of Life.
1
2
Carla Ribeiro da Silva Santos - Coordenadora Curso de Enfermagem, Faculdade Objetivo – Rio Verde GO
Tatiane Dias Magalhães – Acadêmica do Curso de enfermagem, Faculdade Objetivo - Rio Verde GO
1 INTRODUÇÃO
A obesidade atinge indivíduos de todas as classes sociais, possui etiologia hereditária e
muitas vezes constitue estado de má nutrição em decorrência de um distúrbio no
balanceamento dos nutrientes, induzido entre outros fatores pelo excesso alimentar.
O peso excessivo causa problemas psicológicos, frustrações, infelicidade, além de uma
gama enorme de doenças lesivas. O aumento da obesidade tem relação com o sedentarismo,
disponibilidade atual de alimentos, erros alimentares e ritmo desenfreado da vida atual.
A obesidade relaciona-se com dois fatores preponderantes tais como a genética e a
nutrição irregular. Filhos de pais obesos têm 80 a 90% de probabilidade de serem obesos, já
uma criança superalimentada terá um aumento de células adiposas, um processo irreversível,
que é a causa principal de obesidade para toda a vida (BOLLONE, 2003).
Nos Estados Unidos, 97 milhões de pessoas (35% da população) estão acima do peso
normal. No Brasil 40% da população (mais de 65 milhões de pessoas) está com excesso de
peso e 10% dos adultos são obesos. Nem todas as pessoas com peso acima do normal,
apresentam a mesma gama de problemas, portanto, as soluções para cada uma são
diferenciadas (BOLLONE, 2003).
Para determinar se um indivíduo está com excesso de peso, utiliza-se uma medida
chamada Índice de Massa Corporal (IMC), que é definido pela relação entre o peso (K) e
altura(M) elevados ao quadrado. Por meio desse índice classifica-se o adulto com peso
inferior ao normal, excesso de peso ou obesidade. O excesso de peso e a obesidade são
definidos com o IMC > 25 e 30 respectivamente (D’ANGELO, 2006). As repercussões da
obesidade no organismo são variáveis em número e na intensidade de acordo com o valor do
IMC. Está claro que quanto maior for esse índice, mais freqüente e grave serão as doenças
associadas, assim, pessoas com IMC superior a 35 são mais sujeitas a coronáriopatias,
hipertensão arterial, diabetes, insuficiência pulmonar, hiperlipidemia, doenças da vesícula
biliar, osteoartrite degenerativa, distúrbio da menstruação, além de problemas psicológicos,
desajustes sociais e familiares (RIBEIRO, 2006).
As formas leves e moderadas de obesidade são passíveis de tratamento não cirúrgico,
porém as pessoas com obesidade mórbida ou super-obesas somente perdem peso quando
submetidas à cirurgia bariátrica.
Nas últimas décadas, a cirurgia da obesidade mórbida vem sendo amplamente
difundida e realizada em todo o mundo, sendo que sua explosão no Brasil ocorreu
principalmente nos últimos cinco anos. Muitos cirurgiões se qualificaram nas mais diversas
técnicas cirúrgicas, como: restritivas, derivativas e mistas e está limitada pelos padrões de
convivência social (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1996).
A técnica cirúrgica, desde que executada por cirurgião hábil e com experiência,
geralmente é bem sucedida, geralmente a mortalidade experimentada tem sido de 0,5-1,5% e
com bons resultados em curto prazo, o que permitiu, nos primeiros tempos, uma grande
popularidade do método entre os pacientes e aos próprios cirurgiões (HONDA, 2006).
Para que o procedimento torne-se um sucesso duradouro, é fundamental que sejam
obedecidos rigorosos critérios de seleção de candidatos à cirurgia e que o acompanhamento
clínico/nutricional pós-operatório, seja criteriosamente realizado e continuado para o resto de
suas vidas. Para tanto, faz-se necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar,
com intuito de promover à saúde e melhoria da qualidade de vida do paciente. A preocupação
com a promoção de saúde tem suas raízes no movimento sanitário do final do século XIX e
tem integrado sucessivos compromissos internacionais, sejam especificamente relacionados à
questão de saúde, sejam os relacionados às questões mais amplas de direitos sociais e
desenvolvimento sustentável; e propiciar aos povos os meios necessários para melhorar sua
saúde e exercer um melhor controle da mesma (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).
A saúde então não vem com o objetivo, mas com a fonte de riqueza da vida cotidiana.
Trata-se de um conceito positivo que acentua os recursos pessoais e sociais, assim como as
aptidões físicas. Qualquer melhora da saúde deverá ter como base, necessariamente, os
seguintes requisitos: paz, educação, moradia, alimentação, renda, um ecossistema estável,
justiça social e equidade.
Uma boa saúde é o melhor recurso para o progresso pessoal, econômico e social, e
uma dimensão importante da qualidade de vida, atualmente um dos temas mais comentados,
mais precisamente da importância em se cultivar bons hábitos: alimentares e físicos.
Define-se como qualidade de vida o jeito que cada um escolhe para viver. Qualidade
de vida é uma opção pessoal. Só que, para tomar uma decisão consciente, as pessoas precisam
de informação. É por isso que qualidade de vida tem a ver com escolhas de bem-estar, sendo
que estas estão limitadas pelos padrões de convivência social. (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
1996).
O assunto sobre a forma saudável de viver está na mídia e entre as pessoas que
cultivam a natureza, visto que os resultados da boa qualidade de vida estão marcados pelo
esforço, confiança, prazer de viver, além de o ser humano conseguir superar os desafios da
vida cotidiana.
2 JUSTIFICATIVA
Os tratamentos da medicina alopática em indivíduos com obesidade mórbida não têm
atingido o objetivo esperado, devido à demora nos resultados de perda de peso, fato que
desestimula o paciente a seguir o tratamento recomendado pelo médico.
Apesar de a cirurgia aumentar a expectativa do paciente em retornar ao ambiente
social, ainda não existe trabalhos científicos que expliquem as conseqüências da redução do
estômago, que é considerado um órgão de fundamental importância na fisiologia do corpo
humano. Portanto, apesar da cirurgia bariátrica ser uma forma convincente e eficaz de
ingressar o paciente no contexto social, ainda existe dúvida quanto ao sucesso deste método,
que depende da cooperação do paciente e do trabalho da equipe de apoio.
No presente estudo pretende-se, investigar o comportamento das pessoas que
submeteram a cirurgia bariátrica e sua influência à qualidade de vida.
3 OBJETIVOS
Analisar a produção científica referente ao tema qualidade de vida de pacientes que se
submeteram à cirurgia bariátrica.
4 REVISÃO DA LITERATURA
A obesidade é um estado em que o indivíduo apresenta ganho de peso relacionado
com a ingestão excessiva de alimentos calóricos e inibição da atividade física. “A obesidade é
considerada hoje uma doença tipo crônica, que provoca ou acelera o desenvolvimento de
muitas doenças e que causa a morte precoce” (BALLONE, 2003 p.1).
A obesidade é uma doença complexa, de múltiplas etiologias e suficientemente
comum para construir um problema de saúde pública, assim como um dilema clínico
importante. Especialistas da área clínica e cirúrgica são frequentemente desafiados pelas
alterações fisiopatológicas associadas com a obesidade. Essas alterações comprometem
virtualmente todos os sistemas do organismo, podendo apresentar-se como barreiras no
diagnóstico e na terapêutica. Há evidências marcantes de que obesidade acarreta risco
excessivo para a saúde (MANCINI, 2001, p.1).
De acordo com o manual do Ministério da Saúde, “o aumento do peso médio da
população brasileira registrado nas últimas décadas é um fato da maior importância para a
saúde pública”. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002 p.23) A pessoa obesa sofre um preconceito
pela dificuldade nos relacionamentos sociais e afetivos, problemas para encontrar empregos e
até mesmo quadros psiquiátricos conseqüentes desta marginalização (BALLONE, 2003 p. 1).
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia descreve que os resultados
dos estudos epidemiológicos obtidos na última década, apontam à obesidade como importante
condição de que predispõe à maior morbidade e mortalidade. A prevalência da obesidade vem
aumentando em praticamente todos os países desenvolvidos com raras exceções, bem como,
nos países em desenvolvimento (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E
METABOLOGIA, 2006 p. 1).
Apesar dos bolsões de desnutrição no país, houve aumento da prevalência da
obesidade em ambos os sexos, nas zonas urbana e rural, em todas as macrorregiões e em todas
as categorias de renda (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002 P.23).
Existe registro de aumento na prevalência da obesidade entre 1975 e 1997, com
predomínio na região Nordeste e nas faixas de população de menor poder aquisitivo. O
excesso de mortalidade condicionada pela obesidade é devido, principalmente, à maior
ocorrência
de
eventos
cardiovasculares
(SOCIEDADE
BRASILEIRA
DE
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA, 2006 p. 1).
Para se fazer um diagnóstico adequado da obesidade, lançamos mão do “Índice de
Massa Corporal, também chamado de índice de Quelet, que é um cálculo que se faz com base
no peso e na altura da pessoa e serve para avaliar se determinado peso é excessivo ou não”.
Este
índice
ganhou
grande
popularidade
pelo
cálculo
e
pela
fórmula:
2
IMC = peso (kg) / altura (M).
A Organização Mundial de Saúde considera os seguintes valores para a avaliação do
estado nutricional: normal (18,5 a 24,9); sobrepeso (25,0 a 29,9); obesa classe I (30,0 a 34,9);
obesa classe II (35,0 a 39,9); obesa classe III/mórbida (> ou = a 40,0) (PUGLIA, 2004).
A obesidade pode ser classificada segundo a localização da deposição gordurosa, em:
“obesidade difusa ou generalizada; obesidade andróide ou troncular (ou centrípeta), na qual o
paciente apresenta uma forma corporal tendendo a maçã. Está associada com maior deposição
de gordura visceral e se relaciona intensamente com alto risco de doenças metabólicas e
cardiovasculares (Síndrome Plurimetabólica); obesidade ginecóide, na qual a deposição de
gordura predomina ao nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma
corporal semelhante a uma pêra e está associada a um risco maior de artrose e varizes”.
Há vários problemas de saúde relacionados à obesidade, os quais podem diminuir a
expectativa de vida e torná-la mais sofrida. Esses problemas são ainda mais graves, se a
pessoa tem obesidade mórbida (PUGLIA, 2004).
As formas leves e moderadas são passíveis de tratamento não cirúrgico (dietético,
fisioterápico e psicológico), porém “a obesidade de grandes proporções, também chamada de
obesidade mórbida é reconhecida como condição grave e que se inclui na esfera cirúrgica,
pois esta situação implica em piora da qualidade de vida, dada a alta freqüência de morbidade
associada, redução da expectativa de vida e altíssima probabilidade de fracasso dos
tratamentos conservadores, baseados na utilização de dietas, medicamentos, psicoterapia e
exercícios físicos” (GARRIDO. 2000).
O tratamento comprovadamente eficaz na obesidade mórbida para redução e
manutenção do peso é a cirurgia da obesidade e, segundo Pareja (2005) a cirurgia de
obesidade não é uma questão de estética, mas de sobrevivência.
As indicações cirúrgicas aceitas para tratamento da obesidade mórbida são “de pessoas
com 45 kg acima do peso do corpo ideal ou IMC de 40 ou superior; pessoas com IMC de 35
ou superior com um ou mais problemas de saúde relacionados à obesidade (que possuem comorbidades médicas); pessoas que não são dependentes de drogas ou álcool; pessoas que não
obtiveram sucesso em tratamentos clínicos anteriores; ter uma obesidade que esteja estável
nos últimos dois anos; não ser portador de nenhuma doença ou condição que contra-indique a
cirurgia” (PUGLIA, 2004).
Por meio destas operações as perdas ponderais atingidas após um ano, resultam, em
média, em torno de 40% do peso inicial, tornando pacientes obesos mórbidos em obesos,
reduzindo o índice de massa corpórea de 60 kg/m2 para 35 kg/m2 em média (GARRIDO,
2000).
A operação pode ser acompanhada de complicações, mas na sua grande maioria elas
são de pequena gravidade (incisionais, pulmonares, urinárias). Entretanto, complicações como
embolia pulmonar (1%) e as fístulas digestivas (2,6%) são de alta gravidade e exigem
cuidados intensivos (GARRIDO, 2000).
É necessário que os pacientes tenham conhecimento das complicações e saibam dos
cuidados pós-operatórios. Os procedimentos disabsortivos são mais eficazes que os restritivos
na redução do peso, mas as complicações crônicas, em especial a desnutrição, são também
mais freqüentes (GELONEZE, 2006).
O tipo de intervenção a ser realizado vai depender de cada caso (grau de obesidade,
doenças associadas, etc.). Os procedimentos são os seguintes: 1. Marca Passo Gástrico,
2. Banda Gástrica Ajustável, 3. Gastroplastia em Y de Roux, (cirurgia de “Capella”)
Convencional ou Laparoscópica, 4. Derivação Bíleo Pancreática: “Duodenal Switch”,
“Scopinaro” (INSTITUTO GARRIDO, 2006 P.2)”.
Os procedimentos citados são compreendidos a partir de suas finalidades, conforme
pode ser observado na descrição a segui:
1. Marca passo gástrico - produz estímulos ao estômago, através de um fio, causando
alterações que diminuem a sensação de fome;
2. Banda gástrica ajustável - consiste numa prótese de silicone com material inflável,
colocada na porção superior do estômago formando um anel de constrição que pode ser
ajustado externamente. Esta prótese é conectada a um pequeno reservatório de metal e
plástico localizado sob a pele e facilmente alcançado por uma fina agulha por onde injeta água
destilada e desta forma obtém-se o controle da passagem do alimento. O procedimento é feito
por via laparoscópica, com anestesia geral e o tempo médio de cirurgia é de 1 hora. O ajuste
da banda é feito ambulatorialmente;
3. Gastroplastica em Y de Roux (“cirurgia de capella”) convencional ou
laparoscópica - é uma derivação gástrica, método mais eficaz e mais utilizado no mundo.
Consiste em reduzir o volume do estômago a não mais que 30ml e conectá-lo ao intestino.
Esta técnica além de reduzir o volume gástrico também diminui a velocidade do esvaziamento
já que é colocado um pequeno anel de contenção. O procedimento pode ser por via
laparoscópica ou através de uma incisão abdominal (entre 10 e 18 cm, iniciando no final do
osso esterno em direção ao umbigo), com duração aproximada de 2 horas e meia;
4. Derivação Bíleo Pancreática: “duodenal swtch”, “scopiano” - nesta técnica retira-se
parte do estômago, mais da metade, mas é feito um desvio no intestino que provoca uma
maior má absorção. Podem ser retiradas por via laparoscópica, ou através de uma incisão
abdominal, com duração aproximada de 3 horas.
O objetivo das cirurgias descritas anteriormente é proporcionar qualidade de vida às
pessoas que submeteram a tal procedimento. Qualidade de vida inclui qualquer estímulo que
nos afeta direta e indiretamente, como o ar que respiramos e nossos relacionamentos pessoais.
Para melhorar a qualidade de vida, devemos desenvolver uma auto-imagem positiva, usar
humor para lidar com situações estressantes, definir objetivos de vida específicos e claros e
sentir que temos controle sobre nossa vida (SERVIÇOS DE SAÚDE, 2006 p. 4).
Os indivíduos classificados como de obesidade mórbida, experimentam diferentes
sentimentos e comportamentos decorrentes de alterações na capacidade física, na auto-estima
e na imagem corporal, nas relações com outras pessoas e na realização de uma série de
atividades da vida diária (CANINI, 2004).
5 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo técnico de revisão bibliográfica sobre o tema, intitulado:
Qualidade de vida de indivíduos que submeteram à cirurgia bariátrica.
Para o levantamento do tema, utilizou-se do acervo técnico da biblioteca da Faculdade
Objetivo e foram consultados periódicos, livros, manuais e os recursos da internet com sites
relacionados ao assunto. Após a seleção do assunto de interesse, o mesmo foi organizado com
comentários sobre pacientes obesos, causas, conseqüências e métodos de controle do peso,
enfocando técnicas medicamentosas e o procedimento cirúrgico.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo evidenciou grande deficiência na literatura sobre o tema em questão.
Atualmente a obesidade é considerada uma doença com distribuição mundial e, segundo
dados epidemiológicos, este assunto representa uma parcela importante da população
brasileira. Existem poucas informações com base científica na literatura disponível, embora a
adesão ao método de redução do estômago pelos pacientes tenha aumentado verticalmente.
A realização deste estudo possibilitou um conhecimento mais próximo da realidade
que envolve a obesidade e a qualidade de vida, que estende muito além da esfera biológica;
interfere de diferentes formas no próprio estilo de vida das pessoas do seu grupo familiar e
social. Apesar das limitações existentes na literatura, esta revisão contribui e reforça os
conhecimentos relacionados à qualidade de vida em indivíduos submetidos à cirurgia
bariátrica. Pela importância do tema em questão, sugere-se que pesquisas técnico-científicas
sejam desenvolvidas com o objetivo de referenciar ações que irão contribuir para a qualidade
de vida dos indivíduos.
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