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Jorge Horta
Country Manager
Autodesk Portugal
Projectos Sustentáveis.
As razões mais comummente apontadas para esta
decisão, prendem-se quase sempre, já não só com
o controlo de erros para melhorar os custos na
produção, mas sobretudo agora com a Simulação.
Os recursos energéticos, como aqueles que
utilizamos maioritariamente hoje em dia, irão mudar
nas próximas décadas. Este cambio está a colocar
uma elevada pressão em toda a Sociedade para
conseguir uma rápida adaptação.
No domínio da edificação assistimos a variados tipos
de simulação, desde as perdas térmicas e convecção
natural, até à orientação do edifício e ao desenho de
palas para melhor utilização da radiação solar directa.
Igualmente a simulação de calculo estrutural em
completa interactividade com o modelo do edifício,
está a abrir novas frentes de optimização onde antes
poucas análises alternativas se podiam fazer.
Igualmente as mudanças climáticas que se têm vindo
a observar, estão reforçar a iminência da necessidade
de actuar numa mais sofisticada gestão dos tipos de
energias bem como das quantidades gastas.
Em tudo o que são projectos de infra-estruturas, as
simulações de múltiplos corredores de vias são hoje
obrigatórias, onde antes nunca havia mais de uma ou
duas opções. Igualmente objecto de simulação são
as “formas” dos terrenos, em que as quantidades de
Assim, as mudanças que iremos ter que introduzir
nas nossas vidas e nas nossas industrias, embora
não sejam dramáticas, irão no entanto ter que estar
apoiadas por novos conceitos de produtos, edifícios,
infra-estruturas, planeamentos do território, etc...
Devido a isso, iremos assistir a um profundo redesenhar de muito do que nos rodeia, orientado não
só uma maior utilização de outras fontes energéticas,
como a uma mais racional utilização das energias.
terras a mover, a simulação de taludes, a simulação
de escoamentos, etc... são objectos de constantes
iterações para conseguir projectos mais económicos
e de menor impacto localizado no ambiente.
Da mesma forma, na vertente do planeamento estes
projectos têm vindo a ganhar uma sensibilidade
tal, que se requerem fortes simulações antes da
submissão para aprovação dos Estudos de Impacte
Ambiental.
As grandes áreas de impacte serão os sectores dos
Edifícios e dos Transportes que no seu conjunto
são responsáveis por cerca de 80% dos consumos
energéticos de cada país da Europa.
Já na componente mecânica, gradualmente se está
a abandonar a prototipagem física para investir mais
na prototipagem digital, devido a que os tempos
e custos são menores. Por outro lado, o níveis de
simulação que se conseguem realizar digitalmente
começam a ser mais extensos do que o que se
conseguia com os modelos físicos. O objectivo é, não
só actuar no tempo disponível para lançamento dos
produtos no mercado, como também na vertente
da optimização dos desperdícios de materiais e de
energia.
Os custos energéticos, na acepção
mais ampla do termo, estão a crescer
de tal forma, que os projectistas
passaram a ter um novo desafio
a adicionar aos restantes:
desenvolver Projectos Sustentáveis.
Conscientes de que tudo o que se irá construir e
fabricar nos próximo 5 anos está a começar a ser
planificado e projectado nestes dias, estamos a
assistir a uma crescente pressão sobre os projectistas
para desenharem produtos cuja produção implique
menores gastos energéticos e cuja utilização se
adapte às crescentes normativas de diversificação e
conservação da energia.
Como consequência deste desafio, desde a Autodesk
temos vindo a presenciar uma impressionante
demanda das tecnologias de projecto e planeamento
baseadas em Modelos, em oposição às tecnologias
tradicionais de puro desenho 2D.
Em conclusão:
Os custos energéticos, na acepção mais ampla
do termo, estão a crescer de tal forma, que os
projectistas passaram a ter um novo desafio a
adicionar aos restantes: desenvolver Projectos
Sustentáveis.
Desde a Autodesk, e sobretudo com o novo portfolio
de produtos que acabamos de lançar, temos vindo
a contribuir com tecnologias que, mesmo antes de
estarem aprovados, permitem Experimentar e Viver
os Projectos... Hoje!
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