/2009
DNIT
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
NORMA DNIT ______- ES
Pavimentação – Sub-base ou base de brita
graduada simples - Especificação de serviço
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR
Processo: 50607.001890/2009-62
DIRETORIA-GERAL
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000
Tel/fax: (21) 3545-4600
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de
/ /
.
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
Palavras-chave:
Nº total de
páginas
Pavimentação, sub-base, base, brita graduada
10
Resumo
3
Definições.......................................................... 2
Este documento define a sistemática a ser empregada
4
Condições gerais ............................................... 3
na execução das camadas de sub-base e base do
5
Condições específicas....................................... 3
6
Condicionantes ambientais ............................... 5
7
Inspeção ............................................................ 5
8
Critérios de medição ......................................... 7
pavimento utilizando brita graduada simples.
São também apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais,
controle de qualidade, condições de conformidade e nãoconformidade e os critérios de medição dos serviços.
Abstract
This document presents procedures for sub-base and
Anexo A (Informativo) Bibliografia ............................. 9
Índice geral .............................................................. 10
Prefácio
base pavement layer construction, using simple crushed
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
stone.
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir
It includes the requirements for the materials, the
equipment, the execution, includes a sampling plan and
essays, the environmental management, the quality
control, the conditions for conformity and non-conformity
and the criteria for the measurement of the performed
como
Sumário
Prefácio ....................................................................... 1
1
Objetivo............................................................... 1
2
Referências normativas ...................................... 2
base,
visando
estabelecer
a
sistemática empregada na execução e controle da
qualidade das camadas de sub-base e base, quando
utilizada brita graduada simples. Está formatada de
acordo com a Norma DNIT 001/2009 – PRO.
1
jobs.
documento
Objetivo
Esta
Norma
tem
por
objetivo
estabelecer
a
sistemática a ser empregada na execução das
camadas de sub-base e base, quando empregada
brita graduada simples.
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx
2
2
l)
Referências normativas
m)
b)
-
Agregados
–
n)
o)
DNIT
011/2004-PRO
-
Gestão
de
Rio de Janeiro: IPR, 2004.
_____. DNER-ME 049/94 - Solos – Determinação
“Índice
de
Suporte
Califórnia”
p)
_____. DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a
qualidade em obras rodoviárias – Procedimento.
utilizando
Rio de Janeiro: IPR, 2004.
q)
_____. DNIT 070 - PRO - Condicionantes
_____. DNER-ME 052/94 - Solos e agregados
ambientais das áreas de uso de obras –
miúdos – Determinação da umidade com emprego
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
3
_____. DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia.
definições:
_____. DNER-ME 080/94 - Solos – Análise
_____.
Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
3.1
Sub-base
Camada de pavimentação, complementar à
DNER-ME
086/94
–
Agregado
base e com as mesmas funções desta,
–
executada sobre o subleito ou reforço do
Determinação do índice de forma. Rio de Janeiro:
subleito.
IPR, 1994.
_____. DNER-ME 088/94 - Solos – Determinação
3.2
Base
da umidade pelo método expedito do álcool. Rio de
Camada de pavimentação destinada a resistir
Janeiro: IPR, 1994.
aos esforços verticais oriundos dos veículos,
distribuindo-os
_____. DNER-ME 089/94 – Agregados – Avaliação
à
camada
subleito ou reforço do subleito.
ou de magnésio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
_____. DNER-ME 092/94: Solos – Determinação da
adequadamente
subjacente, executada sobre a sub-base,
da durabilidade pelo emprego de sulfato de sódio
k)
_____.
qualidade em obras rodoviárias – Procedimento.
IPR, 1994.
j)
de
1994.
granulométrica por peneiramento. Rio de Janeiro:
i)
Nacional
emprego de balão de borracha. Rio de Janeiro: IPR,
Rio de Janeiro: IPR, 1997.
h)
Departamento
DNIT - Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009.
_____. DNER-ME 036/94 - Solos – Determinação
do “speedy”. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
g)
BRASIL.
PRO - Elaboração e apresentação de normas do
1994.
f)
_____. DNER-PRO 277 - Metodologia para
Infraestrutura de Transportes. DNIT 001/2009-
amostras não trabalhadas. Rio de Janeiro: IPR,
e)
–
massa
Janeiro: IPR, 1998.
do
d)
da
Determinação da “abrasão Los Angeles”. Rio de
da massa específica aparente “in situ”, com
c)
Agregados
e
Janeiro: IPR.
BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de
035/98
-
controle estatístico de obras e serviços. Rio de
referido documento (incluindo emendas).
DNER-ME
195/97
absorção
IPR, 1997.
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências
Rodagem.
da
específica de agragado graúdo. Rio de Janeiro:
à aplicação desta norma. Para referências datadas,
a)
DNER-ME
Determinação
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis
não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
_____.
3.3
Brita Graduada Simples
massa específica aparente do solo “in situ”, com o
Mistura em usina, de produtos de britagem de
emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro: IPR,
rocha sã que, nas proporções adequadas,
1994.
resulta no enquadramento em uma faixa
_____. DNER-ME 129/94 - Solos – Compactação
utilizando
amostras
Janeiro: IPR, 1994.
não
trabalhadas.
Rio
de
granulométrica contínua que, corretamente
compactada, resulta em um produto final com
propriedades adequadas de estabilidade e
durabilidade.
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx
3.4
3
a)
Reforço do subleito
Quando
Camada em geral de 20 cm de espessura,
estradas de terra ter baixa capacidade de suporte.
•
4.1
de
Curva de composição granulométrica
contínua, satisfazendo a uma das faixas do
Subleito
quadro a seguir.
teoricamente
infinito
que
serve
de
fundação para um pavimento
4
ensaio
indicadas a seguir:
compactada, que se aplica no caso do subleito de
Maciço
ao
mistura deve apresentar as características
constituída de materiais granulares grosseiros,
3.5
submetida
granulometria, conforme DNER-ME 080/94, a
Condições gerais
Malha da
Faixas Granulométricas
Peneira
(% passante)
Tolerâncias
da faixa de
ASTM
Não deve ser permitida a execução dos serviços,
projeto
A
B
C
D
2”
100
100
-
-
±7
1”
-
75-90
100
100
±7
3/8”
30-65
40-75
50-85
60-100
±7
N° 4
25-55
30-60
35-65
50-85
±5
N° 10
15-40
20-45
25-50
40-70
±5
N° 40
8-20
15-30
15-30
25-45
±2
N° 200
2-8
5-15
5-15
10-25
±2
objeto desta Norma, em dias de chuva.
4.2
É responsabilidade do executante a proteção dos
serviços e materiais contra a ação destrutiva das
águas pluviais, do trânsito e de outros agentes
que possam danificá-los.
5
Condições específicas
5.1
Material
5.1.1 Agregado
a)
•
Os agregados utilizados, obtidos a partir da
granulométrica de projeto, deve obedecer à
britagem da rocha sã, devem constituir-se por
tolerância indicada na tabela acima para
fragmentos duros, limpos e duráveis, livres do
cada peneira, respeitando, porém, os limites
excesso de partículas lamelares ou alongadas,
da faixa granulométrica adotada;
macias ou de fácil desintegração, assim como
quaisquer outras substâncias ou contaminações
b)
d)
e)
•
A porcentagem do material que passa na
prejudiciais;
peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da
O desgaste no ensaio de Abrasão Los Angeles,
porcentagem que passa na peneira n° 40.
conforme DNER-ME 035/98 deve ser menor ou
c)
A faixa de trabalho, definida a partir da curva
b)
Quando submetida aos ensaios da Norma
igual a 50%;
DNER-ME 129/94, na energia indicada no
O equivalente de areia do agregado miúdo,
projeto, adotando-se no mínimo a do Proctor
conforme DNER-ME 54/97, deve ser maior ou
Modificado, e da Norma DNER-ME 049/94, a
igual a 55%;
mistura
deve
apresentar
Índice
Suporte
Califórnia – ISC ≥ 100% e Expansão ≤ 0,3%.
O Índice de Forma, segundo DNER-ME 086/94,
deve ser superior a 0,5 e porcentagem de
5.2
partículas lamelares menor ou igual a 10%;
São indicados os seguintes tipos de equipamentos
A perda no ensaio de durabilidade, conforme
para a execução das camadas de sub-base e base de
DNER-ME 089/94, em cinco ciclos, deve ser
brita graduada simples:
inferior a 20% com sulfato de sódio, e inferior a
▪ Vibroacabadora;
30% com sulfato de magnésio.
5.1.2 Mistura dos agregados – brita graduada simples
O projeto da mistura dos agregados deve
satisfazer aos seguintes requisitos:
Equipamento
▪ Motoniveladora pesada, com escarificador;
▪ Carro tanque distribuidor de água;
▪ Vassoura mecânica;
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx
4
▪ Rolos compactadores tipo liso-vibratório e
basculantes e em seguida transportada para a
pneumático de pressão regulável;
pista. Os caminhões devem ser dotados de
lona, para evitar a perda de umidade da
▪ Caminhões basculantes;
mistura durante o transporte.
▪ Pá-carregadeira;
b)
Não deve ser permitida a estocagem do
▪ Compactadores portáteis mecânicos; e
material usinado. A produção da mistura na
▪ Central de mistura.
usina deve ser adequada às extensões de
5.3
aplicação imediata na pista.
Execução
5.3.1 Preparo da superfície – A superfície a receber a
c)
camada de sub-base ou base de brita graduada
estiver molhada, incapaz de suportar sem se
simples deve estar totalmente concluída, ser
deformar a movimentação do equipamento.
previamente limpa, mediante a utilização de
vassoura mecânica, isenta de pó ou quaisquer
b)
5.3.4 Espalhamento – A mistura deve ser espalhada
outros agentes prejudiciais, além de ter recebido
na
aprovação prévia da Fiscalização.
procedimentos:
5.3.2 Produção – A rocha sã, de pedreira previamente
a)
a)
os
seguintes
A definição da espessura da mistura solta
e classificada em frações a serem definidas em
criteriosa
função da faixa granulométrica prevista para a
previamente
mistura, devendo ser obedecidos os seguintes
compactação, essa espessura deve permitir
requisitos e procedimentos operacionais:
a obtenção da espessura definida no projeto;
Nas usinas utilizadas para produção da mistura,
b)
de
panos
experimentais,
executados.
Após
a
A distribuição da mistura deve ser feita
os silos, em número mínimo de três, devem ter
obrigatoriamente com vibroacabadora, capaz
capacidade total de, no mínimo, três vezes a
de distribuí-la em espessura uniforme, sem
capacidade do misturador. Os silos devem ter
produzir segregação, e de forma a evitar
dispositivos que os abriguem da chuva;
conformação adicional da camada. Caso, no
entanto, isto seja necessário, admite-se a
A usina deve ser calibrada racionalmente, de
conformação
As frações obtidas, acumuladas nos silos da
acrescentando-se
a
quantidade
de
c)
água
espessura superior a 20 cm, a mesma deve
ser subdividida em duas camadas para efeito
de
operações construtivas subsequentes. Deve ser
deve
Não é permitida a mistura prévia dos materiais no
os
limites
5.3.3 Transporte – No transporte da mistura devem ser
observados os seguintes procedimentos:
ser
executada
obedecendo-se
aos
seguintes procedimentos:
abastecimento dos silos.
na
respeitando-se
5.3.5 Compactação - A compactação do material
a interrupção da produção;
diretamente
execução,
mínimo e máximo indicados.
previsto o eficiente abastecimento, a fim de evitar
produzida
A espessura da camada individual acabada
Quando se desejar executar camada de
destinado a suprir as perdas verificadas nas
mistura
da
deve situar-se no intervalo de 10 a 20 cm.
à respectiva umidade ótima, mais o acréscimo
A
atuação
motoniveladora exclusivamente por ação de
necessária à condução da mistura de agregados
descarregada
pela
corte, previamente ao início da compactação;
usina, devem ser misturadas no misturador, e
a)
observando-se
deve ser obtida a partir da observação
especificadas para a mistura;
d)
pista
aprovada nos ensaios indicados, deve ser britada
forma a assegurar a obtenção das características
c)
Não deve ser permitido o transporte da mistura
para a pista quando a camada subjacente
a)
A variação do teor de umidade admitida para
o material, para início da compactação, é de
±1,0% em relação à umidade ótima de
usina
deve
sobre
caminhões
ser
compactação. A determinação da umidade
deve ser
feita pelo método DNER-ME
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx
b)
5
052/94, para cada 100 m de pista. Não deve ser
do
permitida a correção de umidade na pista. Caso
imediatamente após a sua liberação pelos
sejam ultrapassadas as tolerâncias indicadas o
controles de execução, de forma que a
material deve ser substituído.
camada já liberada não fique exposta à ação
experimentais,
diferentes
de
com
execução,
na
operacional de utilização dos equipamentos, de
modo a definir os procedimentos a serem
obedecidos nos serviços de compactação.
Deve-se estabelecer o número de passadas
necessárias dos equipamentos de compactação
para
se
atingir
especificado.
o
grau
Deve
ser
de
compactação
realizada
nova
determinação, sempre que houver variação no
material
ou
alteração
do
equipamento
empregado.
ser
imprimada
qualidade.
formas
sequência
devendo
de intempéries que possam prejudicar sua
Na fase inicial da obra devem ser executados
segmentos
tráfego,
6
Condicionantes ambientais
Objetivando a preservação ambiental, devem ser
devidamente observadas e adotadas as soluções e os
respectivos procedimentos específicos atinentes ao
tema
ambiental,
definidos
e/ou
instituídos
no
instrumental técnico-normativo pertinente vigente no
DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e
na documentação técnica vinculada à execução do
empreendimento,
documentação
esta
que
compreende o Projeto de Engenharia, os Programas
Ambientais pertinentes do Plano Básico Ambiental,
A compactação deve evoluir longitudinalmente,
assim como as recomendações e exigências dos
iniciando-se pelos bordos. Nos trechos em
órgãos ambientais.
tangente, a compactação deve prosseguir dos
7
Inspeções
equidistantes da linha base (eixo). Os percursos
7.1
Controle dos insumos
ou passadas do equipamento utilizado devem
Os materiais utilizados na execução da sub-base ou
distar entre si de forma que cada percurso cubra
base devem ser rotineiramente examinados mediante
metade da faixa coberta no percurso anterior.
a execução dos seguintes procedimentos:
dois bordos para o centro, em percursos
Nos trechos em curva, havendo superelevação,
a compactação deve progredir do bordo mais
baixo para o mais alto, com percursos análogos
aos descritos para os trechos em tangente.
7.1.1 Ensaios de granulometria e de equivalente de
areia do material espalhado na pista pelos
métodos
DNER-ME
080/94,
em
054/94
e
locais
DNER-ME
determinados
Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-
aleatoriamente.
base ou base em construção, a compactação
amostra por camada, para cada 300 m de pista
deve ser executada transversalmente à linha
ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A
base, o eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos
frequência destes ensaios pode ser reduzida
compactadores, assim como nas partes em que
para uma amostra por segmento de 1000 m de
seu uso não for desejável, tais como cabeceiras
extensão, no caso do emprego de materiais
de pontes, a compactação deve ser executada
homogêneos, a critério da Fiscalização. Na
com
usina de solos deve ser coletado o mesmo
rolos
vibratórios
portáteis
ou
sapos
mecânicos.
Deve
ser
coletada
uma
número de amostras, na saída do misturador.
5.3.6 Acabamento - O acabamento deve ser executado
7.1.2 Ensaios de compactação pelo método DNER-
pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos
ME 129/94, com energia indicada no projeto,
de pneus e liso-vibratório. A motoniveladora deve
adotando-se
atuar, quando necessário, exclusivamente em
Modificado, com material coletado na pista em
operação de corte, sendo vetada a correção de
locais definidos aleatoriamente. Deve ser
depressões por adição de material.
coletada uma amostra por camada, para cada
no
mínimo
a
do
Proctor
5.3.7 Abertura ao tráfego – A sub-base ou base de brita
300 m de pista ou por jornada diária de
graduada simples não deve ser submetida à ação
trabalho. A frequência destes ensaios pode ser
reduzida para uma amostra por segmento de
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx
6
1000 m de extensão, no caso do emprego de
DNER-ME
materiais homogêneos, a critério da Fiscalização.
aleatoriamente.
Na usina de solos, deve ser coletado o mesmo
limitada, com área de no máximo 4.000 m2,
número de amostras, na saída do misturador.
devem ser feitas, pelo menos, 5 determinações
em
Para
locais
pistas
definidos
de
extensão
por camada para o cálculo do grau de
7.1.3 A energia de compactação de projeto pode ser
compactação - GC.
alterada quanto ao número de golpes, de modo a
se atingir o máximo da densificação, determinada
7.2.3 Os cálculos de grau de compactação devem
em trechos experimentais, em condições reais de
ser realizados utilizando-se os valores da
trabalho no campo.
massa
massa
aleatoriamente. Deve ser coletada uma amostra
(D
frequência destes ensaios pode ser reduzida para
D=
7.1.5 A frequência indicada para a execução de ensaios
é a mínima aceitável, devendo ser compatibilizada
com o Plano de Amostragem (vide subseção 7.4).
7.1.6 O número mínimo de ensaios ou determinações
por camada e por segmento (área inferior a 4000
m²) é de 5.
(P
f
extensão no caso do emprego de materiais
amostras, na saída do misturador.
aparente
seca
máxima
conforme a seguinte fórmula:
diária de trabalho. A
de solos, deve ser coletado o mesmo número de
específica
obtida no laboratório, deve ser feita a correção
por camada, para cada 300 m de pista, ou por
homogêneos, a critério da Fiscalização. Na usina
máxima
diâmetro superior a ¾”, para determinação da
o material coletado na pista, em locais definidos
uma amostra por segmento de 1000 m de
seca
vistas à consideração das partículas com
energia de compactação indicada no projeto para
jornada
aparente
aparente seca “in situ” obtida na pista. Com
expansão pelo método DNER-ME 049/94, na
camada por
específica
obtida no laboratório e da massa específica
7.1.4 Ensaios de Índice Suporte California - ISC e
7.2
036/94,
f
x Dg )
x Dg ) + (Pg x D f )
Onde:
D – densidade aparente da amostra total (seca);
Df – densidade aparente da amostra fina seca com
material de diâmetro menor que ¾ “;
Dg – densidade real dos grãos da amostra com
diâmetro maior que
¾”,
determinada segundo o
método DNER-ME 195/97;
Pf – porcentagem da amostra total de material com
Controle da execução
O controle da execução (produção) da sub-base ou base
diâmetro menor que ¾”;
deve ser exercido através de coleta de amostras,
Pg - porcentagem da amostra total de material com
ensaios e determinações feitos de maneira aleatória, de
diâmetro maior que ¾”.
acordo com o Plano de Amostragem (vide subseção 7.4).
Devem ser efetuadas as seguintes determinações e
Não
ensaios:
compactação inferiores a 100 % em relação à massa
7.2.1 Ensaio de umidade higroscópica do material,
específica
imediatamente
antes
da
compactação,
por
camada, para cada 100m de pista a ser
compactada,
em
locais
aleatórios
(métodos
DNER-ME 052/94 ou DNER-ME 088/94). A
tolerância admitida para a umidade higroscópica é
de ± 1,0% em relação à umidade ótima.
7.2.2 Ensaio de massa específica aparente seca “in
situ” para cada 100 m de pista, por camada,
determinada pelos métodos DNER-ME 092/94 ou
devem
ser
aceitos
aparente
valores
seca
máxima
de
grau
obtida
de
no
laboratório.
7.3
Verificação do produto
A verificação final da qualidade das camadas de subbase ou base (produto) deve ser efetuada através das
determinações a seguir estabelecidas para o controle
geométrico, executadas de acordo com o Plano de
Amostragem
(vide
subseção
aprovado pela Fiscalização.
7.4)
previamente
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx
7
Após a execução da sub-base ou base, devem ser
k - coeficiente tabelado em função do número
procedidos a relocação e o nivelamento do eixo e
de determinações.
bordos, permitidas as seguintes tolerâncias:
n - número de determinações.
a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma;
b)
Quando especificado um valor máximo a ser
b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento,
atingido, devem ser verificadas as seguintes
não se tolerando falta;
condições:
c) ± 10%, quanto à espessura de projeto da camada.
X+
7.4
conformidade;
O
Plano de Amostragem – Controle Tecnológico
número
e
a
frequência
de
determinações
X+
correspondentes aos diversos ensaios para o controle
tecnológico dos insumos, da execução e do produto
devem
ser
estabelecidos
segundo
um
Plano
de
c)
de
conformidade
e
≤
valor
máximo
especificado
⇒
Quando especificada uma faixa de valores
mínimos e máximos, devem ser verificadas as
seguintes condições:
acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.
Condições
ks
Conformidade.
Amostragem aprovado pela Fiscalização, elaborado de
7.5
ks > valor máximo especificado ⇒ Não-
X - ks < valor mínimo especificado ou X + ks >
não-
valor máximo de projeto ⇒ Não - conformidade;
conformidade
X
-
aos insumos, à execução e ao produto, realizados de
ou
X + ks ≤ valor máximo de projeto ⇒
acordo com o Plano de Amostragem citado em 7.4,
Conformidade.
Todos os ensaios de controle e determinações relativos
devem cumprir as Condições Gerais e Específicas das
≥
valor
mínimo
especificado
Os resultados do controle estatístico devem ser
seções 4 e 5 desta Norma, e estar de acordo com os
registrados
seguintes critérios:
a)
ks
em
relatórios
periódicos
de
acompanhamento, de acordo com a Norma
Quando especificado um valor mínimo a ser
DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que
atingido, devem ser
sejam tomadas providências para tratamento
verificadas as seguintes
condições:
X-
das “Não-Conformidades” dos Insumos, da
Execução e do Produto.
ks < valor mínimo especificado ⇒ Não-
Os serviços só devem ser aceitos se atenderem
conformidade;
às prescrições desta Norma.
X-
ks
≥
valor
mínimo
especificado
⇒
Todo detalhe incorreto ou mal executado deve
Conformidade.
ser corrigido, complementado ou refeito.
Qualquer serviço só deve ser aceito se as
Sendo:
X =
correções
∑( X i − X)
em
contrário deve ser rejeitado.
Critérios de medição
2
n −1
Onde:
Xi - valores individuais.
X-
colocarem-no
conformidade com o disposto nesta Norma; caso
∑ Xi
n
8.
s=
executadas
média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
Os serviços aceitos devem ser medidos de acordo
com os critérios seguintes:
8.1 A sub-base ou base deve ser medida em metros
cúbicos de material espalhado e compactado na pista,
conforme seção transversal de projeto, incluindo mão
de obra, materiais, equipamentos e encargos, além
das operações de limpeza e expurgo de ocorrências
de materiais, escavação, transporte, espalhamento,
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx
8
mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,
8.3 Não devem ser considerados quantitativos de
compactação e acabamento na pista.
serviço superiores aos indicados no projeto.
8.2 No cálculo dos valores dos volumes devem ser
consideradas as larguras e espessuras médias obtidas
no controle geométrico.
___________________/Anexo A
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx
9
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a)
BRASIL.
Departamento
Nacional
de
b)
_______.
Manual
de
restauração
de
Infraestrutura de Transportes. Manual de
pavimentos asfálticos. Rio de Janeiro: IPR,
pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: IPR,
2006. (IPR. Publ., 720).
2006. (IPR., Publ. 719).
_________________/Índice geral
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx
10
Índice geral
Abertura ao tráfego
5.3.7
Abstract
5
Execução
1
Índice geral
5.3
4
10
Acabamento
5.3.6
5
Inspeções
7
5
Agregado
5.1.1
3
Material
5.1
3
9
Mistura dos agregados –
Anexo A (Informativo)
Base
3.2
2
Brita graduada simples
5.1.2
3
Brita graduada simples
3.3
2
Objetivo
1
1
Compactação
5.3.5
4
Plano de amostragem –
5
Controle tecnológico
7.4
7
Preparo da superfície
5.3.1
4
Condicionantes ambientais 6
Condições de conformidade
e não-conformidade
7.5
7
Produção
5.3.2
4
Condições específicas
5
3
Referências normativas
2
2
Condições gerais
4
3
Reforço do subleito
3.4
3
Controle da execução
7.2
6
Resumo
Controle dos insumos
7.1
5
Sub-base
3.1
2
Critérios de medição
8
7
Subleito
3.5
3
Definições
3
2
Sumário
Equipamento
5.2
3
Transporte
5.3.3
4
Espalhamento
5.3.4
4
Verificação do produto
7.3
6
_________________
1
1
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Pavimentação – Sub-base ou base de brita graduada simples