MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
2014-2018
Câmpus Ituiutaba
UBERABA
DEZ / 2013
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
PDI / 2014-2018
UBERABA – MG
2013
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Aloizio Mercadante Oliva
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Marco Antonio de Oliveira
CONSELHO SUPERIOR
Presidente:
Roberto Gil Rodrigues de Almeida
CONSELHEIROS:
TITULARES
REPRESENTAÇÃO
Sérgio Pedini
MEC
Carlos Magno Medeiros
Queiroz
Carla Alessandra de O.
Nascimento
Jane Célia Fernandes de
Lima
William Santos de Souza
MEC
Natalício Venâncio de
Freitas
Docentes
Romeu Toffano Júnior
Docentes
William Júnio do Carmo
TAE
Ana Carla Barcelos Machado
Franco
João Rocha Figueira Júnior
Vinícius Sousa Mundim
João Guilherme Campos da
Cruz
Discentes
Tarcísio de Miranda Vilela
Discentes
Diogo Lourdes Rezende
Rodrigo Afonso Leitão
Diretores de Câmpus
TAE
Egressos
Ruben Carlos Benvegnu
Minussi
Heraldo Marcus Rosi
Cruvinel
Lucas Arantes Pereira
Tarcísio Batista Leite
Egressos
Welber Moitinho Dias
Paulo Romes Junqueira
ACIUB
Márcio Adriano Bocchio
Tiago de Moraes Lima
ACII
Valteir Divino Ferreira
Moisés Inácio Franco
SRU
Ellen Vieira Santos
Gervânio Luiz Pereira
SRC
Emerson Gomes da Silva
Gustavo Laterza de Deus
EMATER
Willy Gustavo de la Piedra
José Mauro Valente Paes
EPAMIG
Reginério Soares de Faria
Marco Antônio Maciel
Pereira
Creusa Maria de Morais
Diretores de Câmpus
REITORIA DO IFTM
REITOR
Roberto Gil Rodrigues Almeida
PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Mauro Borges França
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Ernani Cláudio Borges
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Luiz Alberto Rezende
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO
Carlos Alberto Alves de Oliveira
DIRETORES DOS CÂMPUS
DIRETOR GERAL - CÂMPUS ITUIUTABA
Marco Antônio Maciel Pereira
DIRETOR GERAL – CÂMPUS PARACATU
Ronaldo Eduardo Diláscio
DIRETOR DE IMPLANTAÇÃO – CÂMPUS PATOS DE MINAS
Weverson Silva Morais
DIRETOR - CÂMPUS AVANÇADO PATROCÍNIO
Flamarion Assis Jeronimo Inácio
DIRETOR GERAL – CÂMPUS UBERABA
Rodrigo Afonso Leitão
DIRETOR - CÂMPUS AVANÇADO UBERLÂNDIA
Elisa Antônia Ribeiro
DIRETOR GERAL - CÂMPUS UBERLÂNDIA
Ednaldo Gonçalves Coutinho
COMISSÃO CENTRAL DO PDI
SERVIDOR
FUNÇÃO
REPRESENTAÇÃO
Roberto Gil Rodrigues Almeida
Presidente
Carlos Alberto Alves de Oliveira
Membro
Ednaldo Gonçalves Coutinho
Membro
Reitor
Pró-Reitoria de Pesquisa e
Inovação
Câmpus Uberlândia
Elisa Antônia Ribeiro
Membro
Câmpus Uberlândia Centro
Ernani Claudio Borges
Membro
Pró-Reitoria de Administração
Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira
Membro
Pró-Reitoria de Extensão
Flamarion Assis Jerônimo Inácio
Membro
Câmpus Patrocínio
Luciana Couto Lemes
Membro
Gabinete da Reitoria
Luiz Alberto Rezende
Membro
Pró-Reitoria de Ensino
Marco Antonio Maciel Pereira
Membro
Mauro Borges França
Membro
Rodrigo Afonso Leitão
Membro
Câmpus Ituiutaba
Pró-Reitoria de Desenvolvimento
Institucional
Câmpus Uberaba
Ronaldo Eduardo Diláscio
Membro
Câmpus Paracatu
Waldemar Pamplona da Silva
Membro
Polo Campina Verde
Weverson da Silva Morais
Membro
Câmpus Patos de Minas
COMISSÃO LOCAL DO PDI
REPRESENTANTE
SEGMENTO
Marco Antônio Maciel Pereira
Docente
Rodrigo Grassi Martins
Docente
Luciana Coelho Gomes
Docente
Henrique de Araújo Sobreira
Docente
Daniel Ramos Pimentel
Docente
Anivaldo Franco de Paula
Técnico-Administrativo
Cristiano Pereira Paglia
Técnico-Administrativo
Ilma Aparecida Martins Silva
Técnico-Administrativo
Iná Cristina Costa de Paula
Técnico-Administrativo
Vinícius de Carvalho
Discente
Leandro Guimarães Medeiros
Discente
Daniel Arantes Silva
Discente
COMISSÃO LOGÍSTICA
SERVIDOR
FUNÇÃO
Mauro Borges França
Presidente
André Henrique Lemes Ferreira
Membro
Andressa Lima da Cunha
Membro
Clidenor Ferreira de Araújo Filho
Membro
Gustavo Goulart Martins
Membro
Luciana Couto Lemes
Membro
Sumário
1 PERFIL INSTITUCIONAL .................................................................................................. 16
1.1 Apresentação do Câmpus ............................................................................................. 16
1.2 Missão ............................................................................................................................. 29
1.3 Visão ............................................................................................................................... 30
1.4 Valores ............................................................................................................................ 30
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................................... 31
2.1 Objetivos e Mapa Estratégico ......................................................................................... 31
2.1.1 Perspectiva do Aluno ............................................................................................... 31
2.1.2 Perspectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação ........................................................ 32
2.1.3 Perspectiva de Processos Internos ............................................................................ 32
2.1.4 Perspectiva Orçamentária e Financeira .................................................................... 32
2.2 Metas e Indicadores ........................................................................................................ 34
2.2.1 Perspectiva do Aluno ............................................................................................... 34
2.2.2 Pespectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação ......................................................... 44
2.2.3 Perspectiva de Processos Internos ............................................................................ 48
2.2.4 Perspectiva Orçamentária e Financeira .................................................................... 50
2.3 Controle e Avaliação do PDI .......................................................................................... 51
3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ................................................................... 51
3.1 Concepções norteadoras ................................................................................................. 51
3.1.1 Concepção de Educação ........................................................................................... 51
3.1.2 Concepção de Educação Profissional e Tecnológica ............................................... 54
3.1.3 Concepção de Currículo ........................................................................................... 55
3.1.4 Concepção de Avaliação .......................................................................................... 58
3.2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ........................................................................... 60
3.2.1 Caracterização do Ensino ......................................................................................... 60
3.2.1.1 Definição e Importância ................................................................................................................................60
3.2.1.2 Objetivos .......................................................................................................................................................62
3.2.1.3 Diretrizes Gerais ............................................................................................................................................62
3.2.1.4 Políticas .........................................................................................................................................................63
3.2.1.5 Perspectivas ...................................................................................................................................................64
3.2.2 Caracterização Da Extensão ........................................................................................ 65
3.2.2.1 Definição .......................................................................................................................................................65
3.2.2.1.1 Atividades de extensão: .........................................................................................................................65
3.2.2.1.2 Programas e ações governamentais .......................................................................................................66
3.2.2.1.3 Programas e ações institucionais ...........................................................................................................67
3.2.2.2 Importância....................................................................................................................................................67
3.2.2.3 Objetivos .......................................................................................................................................................69
3.2.2.4 Diretrizes Gerais ............................................................................................................................................69
3.2.2.5 Políticas .........................................................................................................................................................69
3.2.2.6 Perspectivas ...................................................................................................................................................70
3.2.3 Caracterização da Pesquisa ...................................................................................... 71
3.2.3.1 Definição .......................................................................................................................................................71
3.2.3.2 Importância....................................................................................................................................................72
3.2.3.3 Objetivos .......................................................................................................................................................72
3.2.3.4 Diretrizes Gerais ............................................................................................................................................73
3.2.3.5 Políticas .........................................................................................................................................................73
3.2.3.6 Perspectivas ...................................................................................................................................................74
3.2.4 Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão ............................................. 75
3.2.5 Referenciais para Elaboração de Projetos Pedagógicos de Cursos .......................... 79
4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................................. 81
5 PLANO DE OFERTA DE CURSOS E VAGAS .................................................................. 83
5.1 Programação da Oferta de Vagas dos Cursos Existentes................................................ 84
5.2 Programação de Implantação para Novos Cursos .......................................................... 87
6 PLANO DIRETOR E INFRAESTRUTURA FÍSICA .......................................................... 89
6.1 Câmpus Ituiutaba ............................................................................................................ 89
6.1.1 Infraestrutura ............................................................................................................ 89
6.1.1.1 Laboratórios e Equipamentos ........................................................................................................................90
6.1.1.2 Biblioteca ......................................................................................................................................................93
6.1.1.2.3 Formas de atualização e expansão do acervo ........................................................................................93
6.1.1.2.4 Horário de funcionamento de segunda a sexta – das 8h às 22h30min; ..................................................93
6.1.1.2.5 Serviços oferecidos: ..............................................................................................................................93
6.1.1.3 Acessibilidade ...............................................................................................................................................94
6.1.1.3.1 Adequação da infraestrutura para o atendimento às pessoas com necessidades educacionais
específicas. ...........................................................................................................................................................94
7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL ..................................................................... 95
7.1 Corpo Docente ................................................................................................................ 95
7.1.1 Composição .............................................................................................................. 95
7.1.1.1 Evolução do quadro de docentes - quantidade e formação - Período 2009-2012 . 97
7.1.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho ................................................................. 98
7.1.3 Critérios de Seleção e Contratação........................................................................... 98
7.1.3.1 Procedimentos para Substituição dos Professores do Quadro .......................................................................98
7.1.4 Política de Qualificação ........................................................................................... 99
7.2 Corpo Técnico ................................................................................................................. 99
7.2.1 Composição .............................................................................................................. 99
7.2.1.1 Evolução do quadro de servidores técnico-administrativos em educação - quantidade geral e formação Período 2009-2012 ..................................................................................................................................................100
7.2.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho ............................................................... 100
7.2.3 Critérios de Seleção e Contratação......................................................................... 100
7.2.4 Política de Qualificação ......................................................................................... 100
7.3 Cronograma e Plano de Expansão do Quadro de Pessoal............................................. 101
8 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ..................................................... 103
8.1 Formas de Acesso ......................................................................................................... 103
8.2 Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro ............................................................. 103
8.3 Estímulos À Permanência ............................................................................................. 107
8.4 Organização Estudantil ................................................................................................. 108
8.5 Acompanhamento dos Egressos ................................................................................... 109
9 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................................ 111
9.1 Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional e
Acadêmico .......................................................................................................................... 111
9.1.1 Organograma institucional e acadêmico: ............................................................... 113
9.1.1.1 Conselho Superior .......................................................................................................................................113
9.1.1.2 Pró-Reitoria de Administração ....................................................................................................................114
9.1.1.3 Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional ...........................................................................................114
9.1.1.4 Pró-Reitoria de Ensino ................................................................................................................................115
9.1.1.5 Pró-Reitoria de Extensão .............................................................................................................................115
9.1.1.6 Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação ...........................................................................................................116
9.2 Órgãos Colegiados: Atribuições, Competências e Composição ................................... 116
9.2.1 CONSELHO SUPERIOR ...................................................................................... 116
9.2.2 COLÉGIO DE DIRIGENTES ............................................................................... 117
9.3 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas ................................................................ 117
9.4 Autonomia da IES em Relação ao Mantenedor ............................................................ 118
9.5 Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas .............................. 118
10 POLÍTICAS DE EAD ....................................................................................................... 122
11 CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ............................................ 124
12
AVALIAÇÃO
E
ACOMPANHAMENTO
DO
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL ................................................................................................................. 127
12.1 Projeto de Avaliação e Acompanhamento das atividades acadêmicas de Ensino,
Pesquisa e Extensão, Planejamento e Gestão ..................................................................... 127
12.2 Formas de participação da comunidade, incluindo a atuação da Comissão Própria de
Avaliação – CPA ................................................................................................................ 128
12.3 Formas de utilização dos resultados das avaliações ................................................... 129
13 PLANO DE EXPANSÃO ................................................................................................. 130
13.1 Introdução ................................................................................................................... 130
13.2 Metodologia. ............................................................................................................... 132
13.3 Critérios ...................................................................................................................... 132
13.4 Ranking ....................................................................................................................... 133
ANEXO I - PLANO DE AÇÕES DO CAMPUS ITUIUTABA ............................................ 145
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 154
Lista de Quadros
Quadro 1 - Cursos Técnicos de Nível Médio ........................................................................... 84
Quadro 2 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA ......................................................... 84
Quadro 3 - Cursos de Licenciatura ........................................................................................... 85
Quadro 4 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia ..................................................................... 85
Quadro 5 - Cursos de Pós-Graduação....................................................................................... 86
Quadro 6 - Cursos / Programas de Extensão ............................................................................ 86
Quadro 7 - Cursos Técnicos de Nível Médio ........................................................................... 87
Quadro 8 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA ......................................................... 87
Quadro 9 - Cursos de Licenciatura ........................................................................................... 87
Quadro 10 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia ................................................................... 88
Quadro 11 - Cursos de Pós Graduação ..................................................................................... 88
Quadro 12 - Cursos / Programas de Extensão .......................................................................... 88
Quadro 13 – Infraestrutura Física ............................................................................................. 89
Quadro 14 - Infraestrutura Física (Expansão) .......................................................................... 90
Quadro 15 – Laboratórios de Informática - Equipamentos ...................................................... 90
Quadro 16 – Material Instrucional............................................................................................ 90
Quadro 17 - Infraestrutura Física (Expansão) - Laboratórios específicos para novos cursos .. 90
Quadro 18 - Laboratórios de Informática ................................................................................. 91
Quadro 19 - Laboratórios Específicos ...................................................................................... 92
Quadro 20 - Relação equipamento / aluno / curso ................................................................... 92
Quadro 21 - Acervo por Área do Conhecimento ...................................................................... 93
Quadro 22 - Quantitativo de Docentes ..................................................................................... 96
Quadro 23 - Evolução do Quadro de Docentes - 2009 / 2012.................................................. 97
Quadro 24 - Quadro Técnico Administrativo por Nível de Classificação ............................... 99
Quadro 25 - Evolução do Quadro TAE - 2009 / 2012............................................................ 100
Quadro 26 - Expansão Anual – Docentes Efetivo .................................................................. 101
Quadro 27 - Expansão Anual - TAE ...................................................................................... 101
Quadro 28 - Relação de Municípios por Microrregião........................................................... 135
Quadro 29 - Classificação dos Pré-candidatos por população ............................................... 139
Quadro 30 - Classificação dos Pré-candidatos por PIB.......................................................... 140
Quadro 31 - Classificação dos Pré-candidatos por IDH ......................................................... 141
Quadro 32 - Classificação dos Pré-candidatos por Porcentagem da População no Ensino
Médio ...................................................................................................................................... 141
Quadro 33 - Classificação dos Pré-candidatos por Porcentagem da População no Ensino
Fundamental ........................................................................................................................... 142
Quadro 34 - Com Valorização de Matéria Prima ................................................................... 143
Quadro 35 - Com Valorização de Matéria Prima ................................................................... 143
Quadro 36 - Ações - Objetivo Estratégico 2........................................................................... 145
Quadro 37 - Ações - Objetivo Estratégico 3........................................................................... 145
Quadro 38 - Ações - Objetivo Estratégico 6........................................................................... 146
Quadro 39 - Ações - Objetivo Estratégico 7........................................................................... 146
Quadro 40 - Ações - Objetivo Estratégico 8........................................................................... 147
Quadro 41 - Ações - Objetivo Estratégico 9........................................................................... 147
Quadro 42 - Ações - Objetivo Estratégico 11......................................................................... 148
Quadro 43 - Ações - Objetivo Estratégico 13......................................................................... 148
Quadro 44 - Ações - Objetivo Estratégico 17......................................................................... 149
Quadro 45 - Ações - Objetivo Estratégico 18......................................................................... 150
Quadro 46 - Ações - Objetivo Estratégico 19......................................................................... 151
Quadro 47 - - Ações - Objetivo Estratégico 8 ....................................................................... 152
Quadro 48 - Ações - Objetivo Estratégico 22......................................................................... 153
Lista de Abreviaturas
ARO – Antecipação de Receitas Orçamentárias
BSC – Balanced Scorecard
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CE – Comissão de Ética
CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
CIS – Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico
Administrativos em Educação
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONSUP – Conselho Superior
COPESE – Comissão Permanente de Processo Seletivo
CPA – Comissão Própria de Avaliação
CPPD – Comissão Permanente de Pessoal Docente
CTIC – Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação
DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais
DGP – Diretoria de Gestão de Pessoas
DTIC – Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação
EAD – Ensino a Distância
ENADE – Exame Nacional do Ensino Médio
EPT – Educação Profissional e Tecnológica
FAPEMIG – Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
PROAD – Pró-Reitoria de Administração
PRODIN – Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional
PROEN – Pró-Reitoria de Ensino
PROEXT – Pró-Reitoria de Extensão
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IGC – Índice Geral de Cursos
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
IF – Instituto Federal
IFTM – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
INEP – Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais
LOA – Lei Orçamentária Anual
LDB – Lei de Diretrizes e Bases
MEC – Ministério da Educação
MPLAN – Módulo de Planejamento
NAPNE – Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas
NDE – Núcleo Docente Estruturante
NEABI – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas
NAP – Núcleo de Apoio Pedagógico
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
PEBTT – Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
PET – Programa de Educação Tutorial
PIB – Produto Interno Bruto
PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
PPA – Plano Anual de Ação
PPC – Projeto Pedagógico de Curso
PPI – Plano Pedagógico Institucional
PROEJA – Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação
Básica
PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
SESu – Secretaria da Educação Superior
SETEC – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
SIGA-EPT – Sistema Integrado de Gestão Acadêmica da Educação Profissional e
Tecnológica
SIMEC – Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior
SISTEC – Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica
TAE – Técnico-Administrativo em Educação
TCU – Tribunal de Contas da União
UAB – Universidade Aberta do Brasil
UASG – Unidade de Administração e Serviços Gerais
FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras
Lista de Figuras
Figura 1 - Foto do Câmpus Ituiutaba ........................................................................................ 17
Figura 2 - Foto do Câmpus Ituiutaba ........................................................................................ 17
Figura 3 - Foto do Câmpus Ituiutaba ........................................................................................ 18
Figura 4 - Foto do Câmpus Ituiutaba ........................................................................................ 18
Figura 5 - Foto do Câmpus Ituiutaba ........................................................................................ 19
Figura 6 - Foto do Câmpus Ituiutaba ........................................................................................ 19
Figura 7 - Foto do Câmpus Ituiutaba ........................................................................................ 20
Figura 8 - Foto do Câmpus Ituiutaba ........................................................................................ 20
Figura 9 - Foto do Câmpus Ituiutaba ........................................................................................ 21
Figura 10 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 21
Figura 11 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 22
Figura 12 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 22
Figura 13 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 23
Figura 14 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 23
Figura 15 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 24
Figura 16 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 24
Figura 17 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 25
Figura 18 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 25
Figura 19 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 26
Figura 20 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 26
Figura 24 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 28
Figura 25 - Foto do Câmpus Ituiutaba ...................................................................................... 29
Figura 26 - Mapa Estratégico ................................................................................................... 33
Figura 27 - Conselho Superior ............................................................................................... 113
Figura 28 - Pró-Reitoria de Administração ............................................................................ 114
Figura 29 - Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional ................................................... 114
Figura 30 - Pró-Reitoria de Ensino ......................................................................................... 115
Figura 31 - Pró-Reitoria de Extensão ..................................................................................... 115
Figura 32 - Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação ................................................................... 116
Figura 33 - Mapa de Cidades .................................................................................................. 131
1 PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 APRESENTAÇÃO DO CÂMPUS
02/07/2007 - Projeto CEFET Ituiutaba conquista primeiro lugar em edital do MEC
Dentro do plano de expansão da Educação Profissional implementado pelo Governo
Federal, em setembro de 2007 foram designadas duas Unidades Descentralizadas de Ensino
(UNED's) para serem vinculadas ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba
(CEFET Uberaba). A implantação dessas duas unidades iniciou em janeiro de 2008 nas
cidades de Ituiutaba e Paracatu, sendo que a escolha do CEFET Uberaba como sede, foi
devido ao excelente trabalho desenvolvido por este Câmpus, ao longo de sua história.
10/07/2007 - MEC confirma implantação do CEFET em Ituiutaba
25/04/2007 - Ituiutaba terá expansão do CEFET
27/11/2008 – Expedição pela área do CEFET Ituiutaba
Figura 1 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 2 - Foto do Câmpus Ituiutaba
26/12/2008- CEFET de Ituiutaba era denominado como Unidade de Ensino
Descentralizada do CEFET de Uberaba.
29/12/2008 – Sancionada a Lei 11.892 – criação dos Institutos Federais – CEFET
Ituiutaba vira Câmpus Ituiutaba.
Figura 3 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 4 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 5 - Foto do Câmpus Ituiutaba
15/03/2009 – Primeiro Processo Seletivo para o Câmpus Ituiutaba- Ocorreu na Escola
Municipal Machado de Assis
Foram 30 vagas para o curso técnico de Informática. Participaram 48 candidatos
Figura 6 - Foto do Câmpus Ituiutaba
02/09/2009 - Instalação do reservatório de água do Câmpus
Figura 7 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 8 - Foto do Câmpus Ituiutaba
26/11/2009 – Instalação do Alambrado
Figura 9 - Foto do Câmpus Ituiutaba
15/12/2009 - Construção da ponte de acesso ao campus.
Figura 10 - Foto do Câmpus Ituiutaba
15/12/2009- Reunião dos novos servidores técnico-administrativos
Figura 11 - Foto do Câmpus Ituiutaba
08/03/2010 – Inauguração do Câmpus
Figura 12 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 13 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 14 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 15 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 16 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 17 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 18 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Figura 19 - Foto do Câmpus Ituiutaba
16/09/2010- Inauguração da Nova Ponte de acesso ao IFTM
Figura 20 - Foto do Câmpus Ituiutaba
08/03/2011 IFTM- Câmpus Ituiutaba comemora o primeiro ano de aniversário desde
inauguração
Figura 21 - Foto do Câmpus Ituiutaba
O Instituto Federal do Triângulo MineiroIFTM - Campus Ituiutaba seguiu com as
comemorações do seu 1º aniversário na terçafeira, 22 de março, contando com eventos
culturais, formatura da primeira turma do
Curso Técnico de Informática e com a
presença da comunidade ituiutabana.
22/06/2011 -Conclui curso a 1ª turma de Agroindústria do IFTM
Figura 22 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Em agosto de 2009, ainda nas dependências
da Escola Municipal Machado de Assis, o
Instituto Federal do Triângulo Mineiro –
IFTM/Campus Ituiutaba deu-se início ao curso
técnico em Agroindústria (concomitante), com
a entrada de 30 alunos matriculados.
Já em fevereiro de 2010, esta mesma turma,
assim como os demais alunos iniciantes,
iniciaram suas aulas nas novas dependências,
com prédio próprio do IFTM – Campus
Ituiutaba, situado na Rua Córrego do
Pirapitinga – Bairro Novo Tempo II,
usufruindo de laboratórios específicos para cada área; especificadamente no curso técnico em
Agroindústria as aulas práticas aconteceram nos Laboratórios de Química, de Carnes e de
Processamento de Leite, além da Sala de Multimeios, um amplo auditório e uma Biblioteca
com acervo bibliográfico, salas de estudos em grupo e equipada com computadores
conectados à Internet para estudos e pesquisas.
10/08/2011 - Concluído primeiro trecho de asfaltamento do acesso ao IFTM
Figura 23 - Foto do Câmpus Ituiutaba
As obras da segunda etapa já foram
iniciadas
O prefeito de Ituiutaba, Luiz Pedro Corrêa do
Carmo acompanhou, na tarde de sexta-feira
(5/8), as obras da segunda etapa de
asfaltamento do acesso ao Instituto
Tecnologia (IFTM). O primeiro trecho do
asfaltamento, a partir da Rua Belarmino Vilela
Junqueira (Bairro Novo Tempo 2) até a
rotatória que está sendo construída, foi concluído.
A rotatória está sendo construída para que haja maior segurança no trânsito, com extensão da
Rua Berlarmino Vilela Junqueira com a via principal de acesso à instituição. Outra rotatória
deve ser construída em frente à portaria do instituto.
O segundo trecho, vai da rotatória, passa pela ponte sobre o Córrego Vertente, e chega até o
portão principal do IFTM. A extensão total é de 1,5 quilômetro. O prefeito Luiz Pedro
conseguiu os recursos para este asfaltamento com o governador Antônio Anastasia, por meio
do deputado federal Marcos Montes.
13/08/2012 – Inauguração da Lanchonete do Câmpus Ituiutaba
Figura 24 - Foto do Câmpus Ituiutaba
10/12/2012 – Portaria do IFTM Câmpus Ituiutaba finaliza suas obras
Figura 25 - Foto do Câmpus Ituiutaba
Atualmente o IFTM oferta os seguintes cursos:
Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio (diurno): Agroindústria, Eletrotécnica,
Informática e Química (novo - 2014)
Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio (noturno):Agroindústria, Comércio e
Eletrotécnica
Cursos de Graduação:
Tecnologia(noturno):Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Processos Químicos (novo 2014)
Bacharelado (diurno):Ciência da Computação (novo - 2014)
Cursos Superiores à Distância: Licenciatura em Computação
Pós-Graduação Lato Sensu: Desenvolvimento de sistemas para Web e dispositivos móveis,
Ciências Ambientais e Higiene e Segurança Alimentar e Pós-graduação Lato Sensu em
Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e
Adultos PROEJA – Câmpus Ituiutaba
1.2 MISSÃO
Ofertar a educação profissional e tecnológica por meio do ensino, pesquisa e
extensão, promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e
democrática.
1.3 VISÃO
Ser uma instituição de excelência na educação profissional e tecnológica,
impulsionando o desenvolvimento tecnológico, científico, humanístico, ambiental, social e
cultural, alinhado às regionalidades em que está inserido.
1.4 VALORES
 Ética e transparência;
 Excelência na gestão educacional;
 Acessibilidade e inclusão social;
 Cidadania e justiça social;
 Responsabilidade ambiental;
 Inovação e empreendedorismo;
 Valorização das pessoas;
 Respeito à diversidade;
 Gestão democrático-participativa.
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O Planejamento Estratégico é o processo de elaborar a estratégia, definindo a relação
entre a organização e o ambiente, subsidiando a tomada de decisões que estabelece o padrão
de comportamento que a Instituição pretende seguir, os produtos e serviços a oferecer e o
público que pretende atingir. Trata-se de um instrumento técnico-político que permite à
Instituição definir e revisar continuamente a sua missão, visão e, principalmente, objetivos,
metas e ações.
Para elaboração deste documento foi utilizada uma adaptação da metodologia do
Balanced Scorecard1 (BSC) para estabelecimento dos objetivos a serem alcançados.
2.1 OBJETIVOS E MAPA ESTRATÉGICO
Os objetivos estratégicos são os fins a serem perseguidos pela organização para o
cumprimento de sua missão institucional e o alcance de sua visão de futuro.
No processo de elaboração dos objetivos é necessária a adoção de critérios
mensuráveis (número de alunos, aumento do orçamento, redução dos custos etc.) que possam
ser medidos por indicadores para, dessa forma, obter os seus resultados avaliados na etapa de
controle.
O mapa estratégico é a representação gráfica do BSC, que descreve o conjunto de
hipóteses de relação de causa e efeito entre os objetivos estratégicos que levam ao alcance da
visão da Instituição, ou seja, o mapa estratégico permite ao IFTM contar a história da sua
estratégia, de forma clara e simplificada, rumo à realização da sua visão. Ele somente é
elaborado após a definição de todos os objetivos estratégicos de cada perspectiva de valor.
Após o levantamento de objetivos e metas efetuado por meio das unidades
estratégicas em conjunto com os câmpus, foram definidos os objetivos estratégicos por
perspectivas conforme apresentados a seguir.
2.1.1 Perspectiva do Aluno
 Objetivo 1 – Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM;
 Objetivo 2 – Ampliar a oferta de cursos presenciais com base na Lei nº 11.892/2008,
criação dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, instituição do PROEJA;
 Objetivo 3 – Ampliar o número de vagas em cursos presenciais com base na Lei nº
11.892/2008, criação dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, instituição
do PROEJA;
 Objetivo 4 – Reduzir as taxas de evasão e retenção de alunos;
 Objetivo 5 – Ampliar as atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão
socialmente relevantes;
1
Balanced Scorecard é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School,
Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-estrutura baseiam-se normalmente
em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP como soluções de apoio,
relacionando-a à gerência de serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia
empresarial, gerência do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de
desempenho.
 Objetivo 6 – Consolidar e ampliar as ações de diversidade e inclusão visando à
democratização do ensino;
 Objetivo 7 – Promover o intercâmbio discente em nível internacional;
 Objetivo 8 – Consolidar e ampliar as atividades do Centro de Idiomas do IFTM;
 Objetivo 9 – Fortalecer, ampliar e apoiar as atividades de extensão;
 Objetivo 10 – Fortalecer, ampliar e apoiar os programas de extensão;
 Objetivo 11 – Fortalecer, ampliar e apoiar os projetos de extensão;
 Objetivo 12 – Expandir a oferta da Educação a Distância;
 Objetivo 13 – Fortalecer, ampliar e apoiar a pesquisa científica e tecnológica;
 Objetivo 14 – Fortalecer, ampliar e apoiar o programa de pós-graduação;
 Objetivo 15 – Promover e incentivar o programa institucional de inovação;
2.1.2 Perspectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação
 Objetivo 16 – Ampliar o número de servidores do IFTM;
 Objetivo 17 – Promover a saúde, o bem estar e a qualidade de vida do servidor no
ambiente de trabalho;
 Objetivo 18 – Propiciar condições de qualificação, capacitação e preparação dos
servidores do quadro do IFTM para o exercício das atividades do cargo;
 Objetivo 19 – Ampliar e fortalecer o uso de tecnologia de informação e comunicação
no IFTM;
 Objetivo 20 - Promover o intercâmbio de servidores em nível internacional.
 Objetivo 21 – Promover a expansão e a modernização da infraestrutura física.
2.1.3 Perspectiva de Processos Internos
 Objetivo 22– Atualizar os instrumentos normativos e regulatórios do Ensino do
IFTM;
 Objetivo 23 – Promover as relações interinstitucionais em nível internacional;
 Objetivo 24 – Fortalecer a imagem institucional junto à comunidade interna e à
externa;
 Objetivo 25 – Mapear, especificar, padronizar e melhorar os processos
administrativos no âmbito do IFTM;
 Objetivo 26 – Nortear o desenvolvimento do IFTM por meio do Planejamento
Estratégico.
 Objetivo 27 – Aperfeiçoar os processos de Avaliação Institucional.
2.1.4 Perspectiva Orçamentária e Financeira
 Objetivo 28 – Aprimorar o processo de planejamento orçamentário do IFTM;
 Objetivo 29 – Aperfeiçoar a execução dos recursos orçamentários.
Figura 26 - Mapa Estratégico
2.2 METAS E INDICADORES
2.2.1 Perspectiva do Aluno
Objetivo 1 – Consolidar e fortalecer os cursos presenciais ofertados no IFTM.
Meta 1:
Obter, no mínimo, nota 4 no IGC (Índice Geral de Cursos), atingindo nota
5 até 2018.
Indicador:
Índice geral de cursos (IGC)
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
Nota 04
Nota 04
Nota 04
Nota 04
Nota 05
Meta 2:
Obter, no mínimo, nota 5 em todos os cursos submetidos ao ENADE até
2018.
Indicador:
Nota do ENADE
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
Nota 04
Nota 04
Nota 04
Nota 04
Nota 05
Meta 3:
Obter, no mínimo, nota 5 na avaliação de cursos "in loco".
Indicador:
Avaliação de cursos "in loco"
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
Nota 04
Nota 04
Nota 04
Nota 04
Nota 05
Objetivo 2 – Ampliar a oferta de cursos presenciais com base na Lei nº 11.892/2008, criação
dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, instituição do PROEJA.
Meta 1:
Ampliar um total de 5 cursos técnicos até 2018.
Indicador:
Número de novos cursos técnicos presenciais
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
2
3
0
0
0
Meta 2:
Ampliar um total de - cursos de licenciatura até 2018.
Indicador:
Número de novos cursos de licenciaturas presenciais.
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Meta 3:
Ampliar um total de 4 cursos tecnológicos e de bacharelado até 2018.
Indicador:
Número de novos cursos de bacharelado e tecnologia.
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
2
0
1
0
1
Meta 4:
Ampliar um total de cursos de PROEJA até 2018.
Indicador:
Número de novos cursos de PROEJA.
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Objetivo 3 – Ampliar o número de vagas em cursos presenciais com base na Lei nº 11.892/2008,
criação dos Institutos Federais, e no Decreto nº 5.840/2006, Instituição do PROEJA.
Meta 1:
Ampliar um total de 420 vagas em cursos técnicos até 2018.
Indicador:
Número de vagas em cursos técnicos presenciais ofertados pelo IFTM
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
70
245
385
420
420
Meta 2:
Ampliar um total de - vagas em cursos de licenciatura até 2018.
Indicador:
Número de vagas em cursos de licenciatura presenciais
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Meta 3:
Ampliar um total de 385 vagas em cursos tecnológicos e de bacharelado
até 2018.
Indicador:
Número de vagas em cursos tecnológicos e de bacharelado
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
70
140
245
315
385
Meta 4:
Ampliar um total de vagas em cursos de PROEJA até 2018.
Indicador:
Número de vagas em cursos de PROEJA
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Objetivo 4 – Reduzir as taxas de evasão e retenção de alunos.
Meta 1:
Reduzir o nível de evasão para -% até 2018.
Indicador:
Índice de evasão escolar
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Meta 2:
Atingir taxa de retenção máxima de -% em cada componente curricular
até 2018.
Indicador:
Índice de reprovação por componente curricular
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Meta 3:
Atingir índice de eficácia institucional de -%.
Indicador:
Índice de eficácia institucional
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Objetivo 5 – Ampliar as atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão socialmente relevantes.
Meta 1:
Indicador:
Responsável:
Atingir percentual de -% de alunos participantes de projetos de ensino,
pesquisa e extensão até 2018.
Percentual de alunos que participam de projetos de ensino, pesquisa e
extensão/ Total de alunos da instituição.
PROEN/PROPI/PROEXT
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Meta 2:
Implantar, até 2018, - Núcleo de Tecnologia Assistiva por câmpus.
Indicador:
Número de câmpus com Núcleo de Tecnologia Assistiva
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Objetivo 6 – Consolidar e ampliar as ações de diversidade e inclusão visando à democratização do
ensino.
Meta 1:
Indicador:
Responsável:
Atender plenamente, até 2018, -% dos estudantes com especificidades
e/ou desigualdades educacionais.
Percentagem de estudantes com necessidades educacionais específicas
atendidos.
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Objetivo 7 – Promover o intercâmbio discente em nível internacional.
Meta 1:
Enviar ao exterior um total de 25 discentes até 2018.
Indicador:
Nº de intercambistas enviados ao exterior.
Responsável:
Gabinete/Assessoria de Relações
Internacionais
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
5
5
5
5
5
Meta 2:
Receber do exterior um total de 10 discentes até 2018.
Indicador:
Nº de intercambistas recebidos do exterior.
Responsável:
Gabinete/Assessoria de Rel. Intern.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
2
2
2
2
2
Objetivo 8 – Consolidar e ampliar as atividades do centro de idiomas
Meta 1:
Ampliar em 10% ao ano o número de vagas ofertadas para o centro de
idiomas.
Indicador:
Porcentagem de vagas ampliadas.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
10%
20%
20%
25%
25%
Objetivo 9 – Fortalecer, ampliar e apoiar as atividades de extensão.
Meta 1:
Ampliar em 4% ao ano as atividades de extensão
Indicador:
Porcentagem de atividades.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
4%
4%
4%
4%
4%
Meta 2:
Criar publicações para divulgação dos programas, projetos e atividades de
extensão.
Indicador:
Nº de publicações
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
1
2
2
4
4
Meta 3:
Realizar 3 encontros de egressos até 2018.
Indicador:
Nº de encontros
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Tipo: Desdobrável
Ano 2017
Ano 2018
1
0
1
0
Meta 4:
Instituir o banco de emprego e estágio no IFTM
Indicador:
Nº de bancos
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
1
Tipo: Específica
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
1
0
0
0
0
Meta 5:
Apoiar a criação de 01 empresas Junior no câmpus até 2018.
Indicador:
Nº de empresas
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
1
0
0
0
0
Meta 6:
Ampliar a relação com empresas e instituições, estabelecendo parcerias,
em -% ao ano, para viabilizar as oportunidades de estágios, emprego,
programas, projetos e outras atividades de extensão.
Indicador:
Porcentagem de parcerias ampliadas
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Objetivo 10 – Fortalecer, ampliar e apoiar os programas de extensão.
Meta 1:
Aprimorar e ampliar em 10% ao ano o número de estudantes beneficiados
pelo programa de assistência estudantil.
Indicador:
Porcentagem de estudantes beneficiados.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
10%
10%
10%
10%
10%
Meta 2:
Ampliar em 50% o número de vagas oferecidas pelo Pronatec.
Indicador:
Porcentagem de vagas ofertadas.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
10%
10%
10%
10%
10%
Meta 3:
Ampliar em 10% ao ano o número de beneficiados pelos programas
Mulheres mil e Rede Certific.
Indicador:
Porcentagem de vagas ofertadas.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
10%
10%
10%
10%
10%
Meta 4:
Instituir o Programa de Bolsa Permanência no IFTM.
Indicador:
Nº de Programas Instituídos
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Objetivo 11 - Fortalecer, ampliar e apoiar os projetos de extensão.
Meta 1:
Ampliar em 15% ao ano os projetos de extensão desenvolvidos no IFTM.
Indicador:
Porcentagem de projetos.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
15%
15%
15%
15%
15%
Meta 2:
Ampliar em 20% ao ano o número de estudantes beneficiados com bolsas
acadêmicas.
Indicador:
Porcentagem de estudantes.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
20%
20%
20%
20%
20%
Objetivo 12 - Expansão na oferta da Educação a Distância.
Meta 1:
Ampliar em -% o total de vagas ofertadas nos cursos de EAD.
Indicador:
Porcentagem de vagas ampliadas em cursos EAD.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Meta 2:
Reduzir o nível de evasão em 25% até 2018.
Indicador:
Porcentagem do nível de evasão reduzido.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
5%
5%
5%
5%
5%
Meta 3:
Recredenciar a Educação a Distância do IFTM.
Indicador:
Recredenciamento da EAD do IFTM.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
0
1
0
0
0
Meta 4:
Reconhecimento dos Cursos de EAD.
Indicador:
Nº de cursos reconhecidos.
Responsável:
Pró-Reitoria de Extensão
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
0
0
3
0
1
Objetivo 13 - Fortalecer, ampliar e apoiar a pesquisa científica e tecnológica.
Meta 1:
Aumentar 30 bolsas de iniciação científica e tecnológica até 2018.
Indicador:
Nº de bolsas concedidas.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
2
4
6
8
10
Meta 2:
Repassar 70% dos recursos anuais da PROPI para atividades de pesquisa.
Indicador:
Porcentagem de montante anual a ser repassado aos câmpus.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Específica
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
70%
70%
70%
70%
70%
Meta 3:
Aumentar a produção científica e tecnológica dos programas
institucionais, no mínimo, 54 artigos publicados em periódicos com
conselho editorial até 2018.
Indicador:
Nº de artigos anuais publicados.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
10
10
10
12
12
Meta 4:
Aumentar a produção científica e tecnológica dos programas
institucionais, no mínimo, 150 em anais de eventos científicos e
tecnológicos até 2018.
Indicador:
Nº de trabalhos anuais publicados em eventos científicos e tecnológicos.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
20
25
30
35
40
Meta 5:
Destinar percentual do orçamento anual dos câmpus para as atividades de
pesquisa.
Indicador:
Porcentagem destinado pelos câmpus.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
2%
2%
2%
2%
2%
Objetivo 14 - Fortalecer, ampliar e apoiar o programa de pós-graduação.
Meta 1:
Aumentar - cursos de stricto sensu até 2018.
Indicador:
Nº de cursos ofertados.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Tipo: Desdobrável
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
Meta 2:
Aumentar - cursos de lato sensu até 2018.
Indicador:
Nº de cursos ofertados.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
-
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Meta 3:
Repassar 20% dos recursos anuais da PROPI para as atividades de pósgraduação.
Indicador:
Porcentagem repassada aos câmpus.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
20%
20%
20%
20%
20%
Meta 4:
Destinar -% dos recursos anuais dos câmpus para as atividades de pósgraduação.
Indicador:
Porcentagem destinada pelos câmpus
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
Objetivo 15 - Promover e incentivar o programa institucional de inovação.
Meta 1:
Promover 4 depósitos de patentes até 2018.
Indicador:
Nº de depósitos promovidos.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
0
1
1
1
1
Meta 2:
Promover 1 licenciamento de transferência do conhecimento para o setor
privado até 2018.
Indicador:
Nº de licenciados transferidos.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
0
0
0
0
1
Meta 3:
Repassar 10% dos recursos da PROPI para atividades de inovação.
Indicador:
Porcentagem repassada aos câmpus.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
10%
10%
10%
10%
10%
Meta 4:
Destinar percentual dos recursos anuais dos câmpus para as atividades de
inovação
Indicador:
Porcentagem destinada pelos câmpus.
Responsável:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
2.2.2 Pespectiva Pessoas, Infraestrutura e Inovação
Objetivo 16 - Ampliação do nº de servidores do IFTM.
Meta 1:
Ampliar em 47 servidores da Carreira de Magistério do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico.
Indicador:
Nº de PEBTT admitidos
Responsável:
PRODIN/DGP
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
18
8
7
7
7
Meta 2:
Ampliar em 32 servidores da Carreira de Técnico-Administrativo em
Educação.
Indicador:
Nº de TAE admitidos.
Responsável:
PRODIN/DGP
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
5
15
4
4
4
Objetivo 17 - Promover a saúde, o bem estar e a qualidade de vida do servidor no ambiente de
trabalho.
Meta 1:
Realizar exames periódicos com os servidores.
Indicador:
Porcentagem de servidores com exames periódicos realizados.
Responsável:
PRODIN/DGP
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
100%
100%
100%
100%
100%
Meta 2:
Implantar /Desenvolver 10 programas de Qualidade de Vida.
Indicador:
Nº de programas implantados/desenvolvidos.
Responsável:
PRODIN/DGP
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
2
2
2
2
2
Meta 3:
Promover 163 atividades desportivas, culturais e educativas.
Indicador:
Nº de atividades culturais, desportivas e educativas realizadas.
Responsável:
PRODIN/DGP
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
12
14
14
16
16
Objetivo 18 - Propiciar condições de qualificação, capacitação e preparação dos servidores do quadro
do IFTM para o exercício das atividades do cargo.
Meta 1:
Propiciar a qualificação de 187 servidores em curso superior.
Indicador:
Nº de servidores qualificados.
Responsável:
PRODIN/DGP
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
33
37
37
40
40
Meta 2:
Proporcionar capacitação e aperfeiçoamento para 250 servidores.
Indicador:
Nº de servidores capacitados/treinados.
Responsável:
PRODIN/DGP
Ano 2014
Ano 2015
Tipo: Desdobrável
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
40
45
50
55
Meta 3:
Ofertar 4 bolsas de estudos/ressarcimento de mensalidades.
Indicador:
Nº de servidores beneficiados.
Responsável:
PRODIN/DGP
60
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
0
1
1
1
1
Meta 4:
Propiciar a participação de 475 servidores em congressos, seminários e
similares.
Indicador:
Nº de participações em congressos, seminários e similares.
Responsável:
PRODIN/DGP
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
45
45
45
45
45
Meta 5:
Ofertar 15 cursos de formação continuada aos docentes até 2018.
Indicador:
Quantidade de cursos / ano.
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
3
3
3
3
3
Objetivo 19- Ampliar e fortalecer o uso de Tecnologia de Informação e Comunicação no IFTM.
Meta 1:
Implementar novos módulos no ERP-IFTM.
Indicador:
Nº de módulos.
Responsável:
PRODIN/DTIC
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
5
5
3
0
0
Meta 2:
Ampliar e atualizar o parque computacional em 93,5%.
Indicador:
Porcentagem de ampliação.
Responsável:
PRODIN/DTIC
Ano 2014
Ano 2015
Tipo: Desdobrável
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
26,9%
21,2%
17,5%
14,9%
13%
Objetivo 20 - Promover o intercâmbio de servidores em nível internacional.
Meta 1:
Enviar ao exterior um total de 10 docentes/pesquisadores até 2018.
Indicador:
Nº de docentes/pesquisadores enviados ao exterior.
Responsável:
Gabinete / Assessoria Rel. Intern.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
2
2
2
2
2
Meta 2:
Receber do exterior um total de 10 docentes/pesquisadores até 2018.
Indicador:
Nº de docentes/pesquisadores recebidos do exterior
Responsável:
Gabinete / Assessoria Rel. Intern.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
2
2
2
2
2
Meta 3:
Enviar ao exterior um total de 10 técnicos administrativos até 2018.
Indicador:
Nº de técnico-administrativos enviados ao exterior
Responsável:
Gabinete / Assessoria Rel. Intern.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
2
2
2
2
2
Meta 4:
Receber do exterior um total de 10 técnicos administrativos até 2018.
Indicador:
Nº de técnico-administrativos recebidos do exterior
Responsável:
Gabinete / Assessoria Rel. Intern.
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
2
2
2
2
2
Objetivo 21 - Promover a expansão e modernização da infraestrutura física.
Meta 1:
Aumentar em 28 o número de salas de aulas.
Indicador:
Número de salas de aulas
Responsável:
PROAD/PRODIN
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
6
6
6
5
5
Meta 2:
Aumentar em 34 o número de laboratórios temáticos.
Indicador:
Número de laboratórios temáticos.
Responsável:
PROAD/PRODIN
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
6
6
12
10
0
Meta 3:
Aumentar em 12 o número de edificações de apoio.
Indicador:
Número de edificações de apoio
Responsável:
PROAD/PRODIN
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
8
2
1
1
0
Meta 4:
Readequação da infraestrutura atual (reformas/adptações).
Indicador:
Número de edificações de apoio
Responsável:
PROAD/PRODIN
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
2.2.3 Perspectiva de Processos Internos
Objetivo 22 - Atualizar os instrumentos normativos e regulatórios do Ensino do IFTM.
Meta 1:
Revisão e atualização de 3 Regulamentos e Normativas ao ano.
Indicador:
Quantidade de Regulamentos e Normativas.
Responsável:
Pró-Reitoria de Ensino
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
3
3
3
3
3
Objetivo 23 - Promover as relações interinstitucionais em nível internacional.
Meta 1:
Realizar um total de 100 novas parcerias até 2018.
Indicador:
Nº de parcerias realizadas.
Responsável:
Gabinete / Assessoria de Rel. Intern.
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
20
20
20
20
20
Meta 2:
Assegurar um total de 75% de parcerias vigentes até 2018.
Indicador:
Nº de parcerias em vigor.
Responsável:
Gabinete / Assessoria de Rel. Intern.
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
15%
15%
15%
15%
15%
Objetivo 24 - Fortalecer a imagem institucional junto à comunidade interna e externa.
Meta 1:
Criar 8 instrumentos para o fortalecimento da imagem institucional junto
à comunidade interna e externa.
Indicador:
Nº de instrumentos criados
Responsável:
Gabinete/Comunicação
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
1
1
2
2
2
Objetivo 25 - Mapear, especificar, padronizar e melhorar os processos administrativos no âmbito do
IFTM.
Meta 1:
Mapear e especificar 100% dos processos administrativos até 2018.
Indicador:
Percentual de processos administrativos mapeados.
Responsável:
PRODIN
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
30%
50%
70%
90%
100%
Objetivo 26 - Nortear o desenvolvimento do IFTM por meio do Planejamento Estratégico.
Meta 1:
Acompanhar e monitorar a execução do PDI.
Indicador:
Nível de execução do PDI.
Responsável:
PRODIN
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
90%
100%
100%
100%
100%
Objetivo 27 - Aperfeiçoar os processos de Avaliação Institucional.
Meta 1:
Ampliar mecanismos para aperfeiçoar a gestão por meio da avaliação
institucional
Indicador:
Nº de mecanismos
Responsável:
PRODIN/GABINETE/CPA
Tipo: Desdobrável
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
-
-
-
-
-
2.2.4 Perspectiva Orçamentária e Financeira
Objetivo 28 - Aprimorar o processo de planejamento orçamentário do IFTM.
Meta 1:
Aperfeiçoar em 100% o nível de utilização do modelo de planejamento
baseado em centros de custos.
Indicador:
Percentual do nível de utilização do modelo.
Responsável:
PROAD/PRODIN
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
50%
70%
100%
100%
100%
Objetivo 29 – Aperfeiçoar a captação e gestão dos recursos orçamentários.
Meta 1:
Obter um nível de aprovação de 100% até 2018.
Indicador:
Nível de aprovação dos instrumentos elaborados
Responsável:
PROAD/PRODIN
Tipo: Específico
Ano 2014
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2017
Ano 2018
80%
90%
95%
100%
100%
2.3 CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PDI
No processo de Planejamento Estratégico, a Função Controle e Avaliação exerce o
papel de acompanhar o desempenho da avaliação das estratégias e políticas adotadas pela
empresa e do sistema, por meio da comparação entre as situações alcançadas e previstas,
principalmente quanto aos objetivos, desafios e metas. Nesse sentido, a Função Controle e
Avaliação é destinada a assegurar que o desempenho real possibilite o alcance dos padrões
que foram estabelecidos.
A Função Controle e Avaliação, num processo de Planejamento Estratégico, tem
algumas finalidades mencionadas a seguir:
 Identificar problemas, falhas e erros que se transformam em desvios do planejado,
com a finalidade de corrigi-los e de evitar sua reincidência;
 Fazer com que os resultados obtidos com a realização das operações estejam
próximos dos resultados esperados tanto quanto possível e possibilitem o alcance
dos desafios e consecução dos objetivos;
 Verificar se as estratégias e políticas estão proporcionando os resultados esperados
dentro das situações existentes e previstas; e
 Proporcionar informações gerenciais periódicas para que seja rápida a intervenção
do desempenho do processo.
No IFTM, a Função Controle e Avaliação do PDI ocorrerá da seguinte forma: os
câmpus realizarão anualmente os Planos Anuais de Ação – PPAs, que deverão ser cadastrados
no Sistema de Gestão Integrada até novembro de cada ano. Ao final de cada trimestre, o
Gabinete da Reitora solicitará, com base nesses PPAs, um relatório sobre o andamento das
suas ações aos câmpus e demais Unidades Estratégicas. As informações obtidas serão
analisadas e o produto da análise será encaminhado aos câmpus e Unidades Estratégicas para
que os possíveis ajustes e correções sejam realizados em tempo hábil.
A ferramenta que auxiliará o desenvolvimento e o controle das ações será o Módulo
MPLAN do Sistema de Gestão Integrada do IFTM. O MPLAN é um sistema que tem por
objetivo a informatização dos processos administrativos, facilitando, assim, as etapas de
planejamento, a execução e o controle das ações.
Anualmente, serão realizadas revisões no PDI de forma a ajustar os desvios entre o
planejado e o realizado.
3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
3.1 CONCEPÇÕES NORTEADORAS
3.1.1 Concepção de Educação
O processo de educação consiste em condição intrínseca aos seres humanos ao longo
do tempo e pressupõe relações sociais complexas, por meio das quais o processo de
humanização ocorre continuamente, promovendo a assimilação e a aprendizagem conjunta de
valores, padrões, normas e comportamentos comuns aos grupos.
Sob circunstâncias impostas pela natureza e visando a satisfação de necessidades
variadas, a humanidade busca superar seus limites, promovendo seus potenciais e recursos
materiais e ideológicos, inserida na conquista constante de meios e de processos necessários
para a formação.
Dessa forma, localizadas no tempo e no espaço, as sociedades humanas, cada vez
mais complexas, necessitam, sem renegar seus legados culturais, garantir processos
educacionais que favoreçam a convivência entre diferentes pessoas, harmonizando as
diversidades e adaptando-se às condições impostas pelas circunstâncias reais e concretas do
cotidiano.
Enquanto processo complexo, social e exclusivamente humano, a educação pode ser
compreendida como:
[...] esforço para se conferir ao social, no desdobramento do histórico, um sentido
intencionalizado, como esforço para a instauração de um projeto de efetiva
humanização, feita através da consolidação das mediações da existência real dos
homens. (SEVERINO, 1990, p. 20)
Como já defendia Paulo Freire (1987), o homem não é um ser acabado, pronto; ao
contrário, está em constante processo de formação física, intelectual, espiritual e moral à
medida que a experiência cotidiana ocorre, localizada no tempo e no espaço social. Nessa
perspectiva, a Educação, caracterizada como um processo contínuo e dialético, perpassa a
historicidade e denota a capacidade humana de atuação sobre a realidade, tendo como base o
atendimento às intenções ou finalidades orientadas pelo conjunto de ideologias que se
concentram ao longo da evolução histórica.
Dentre os diversos espaços sociais possíveis, a instituição escolar ganha notoriedade
como lugar privilegiado para a condução do processo de ensino e de aprendizagem do
patrimônio cultural. Por isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional “Darcy
Ribeiro”, LDB n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu art. 1.º, defende que “a
educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais” (BRASIL, 1996).
Apesar de ser um mecanismo normativo voltado para o ambiente escolar, a LDB
9.394/96 reconhece a diversidade de espaços sociais educacionais, responsáveis pelos
processos formativos. Mesmo com esse reconhecimento, destaca-se o papel das instituições
de ensino e de pesquisa para o empreendimento da formação humana, contribuindo para todo
o universo social. Logo,
A educação é, como outras, uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a
criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade.
Formas de educação que produzem e praticam, para que elas reproduzam, entre
todos os que ensinam e aprendem, o saber [...], os códigos sociais de conduta, as
regras do trabalho, os segredos da arte ou da religião, do artesanato ou da tecnologia
que qualquer povo precisa para reinventar, todos os dias, a vida do grupo e a de cada
um de seus sujeitos, através de trocas sem fim com a natureza e entre os homens,
trocas que existem dentro do mundo social onde a própria educação habita, e desde
onde ajuda a explicar – às vezes a ocultar, às vezes a inculcar – de geração em
geração, a necessidade da existência de sua ordem. (BRANDÃO, 1989, p. 10 – 11)
Em outras palavras, como a educação está intimamente envolvida com outras
dimensões da realidade social, o processo educativo consiste em condição sine qua non para a
plenitude das potencialidades humanas, destacadamente voltadas para o mundo do trabalho e
para o exercício dos direitos e dos deveres políticos.
Conforme o artigo 2º da mesma Lei, “a educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade
o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1996). Assim, torna-se fundamental a compreensão
de que o processo educacional de ensino e de aprendizagem no ambiente escolar deve ocorrer
sob os seguintes princípios, elencados no artigo 3.º da citada Lei:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX. Garantia de padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extra-escolar;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
XII. Consideração com a diversidade étnico-racial. (BRASIL, 1996)
Portanto, enquanto processo eminentemente social, a educação relaciona-se
dialeticamente com outras dimensões igualmente relevantes para o funcionamento dos grupos
humanos como o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, dentre outras. Nesse sentido, no
contexto brasileiro, a partir das primeiras décadas do século XX, com o desenvolvimento e a
consolidação da industrialização no espaço urbano, a demanda pela educação profissional e
tecnológica cresceu vertiginosamente, sobretudo com a transição de um modelo agrário e
exportador para o urbano e industrial.
Em 2008, no cenário brasileiro, foram criados os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia (IFs), atendendo à necessidade de um empreendimento de processos
integralizadores que perpassem as diversas facetas da humanidade, nos mais diversos
aspectos. Dadas as suas características pluricurriculares e de verticalização do ensino,
destacando-se a Educação Profissional e Tecnológica, os IFs buscam exatamente cobrir
lacunas neste sentido. Assim, ao desenvolver o seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI)
para o período 2014 a 2018, o IFTM assume o compromisso de promover a formação integral
de seus educandos, investindo recursos em ensino, pesquisa e extensão.
Como instituição voltada para a educação, este Instituto deve promover ainda a
prática constante da reflexão sobre o próprio objeto de seu trabalho, e isso deve ocorrer tanto
por parte dos docentes como dos técnico-administrativos, os quais devem “[...] questionar
permanentemente sobre o objetivo de seu trabalho, sobre os sujeitos de sua prática, sobre o
sentido dos procedimentos que utiliza, sobre o que é conhecimento, sobre efetividade, sobre
métodos, sobre os conteúdos que veicula [...]” (LUCKESI, 1990, p. 43). Dessa forma, o IFTM
compromete-se com a formação humana em seus principais aspectos, numa visão integrada
entre saberes e realidade.
3.1.2 Concepção de Educação Profissional e Tecnológica
Dentre as dimensões do processo educativo, para fins de reflexão, destaca-se a
questão do trabalho, entendido como intervenção direta do ser humano na realidade a sua
volta; destaca-se ainda a tecnologia, compreendida como teorização e aplicação pragmática
dos saberes acumulados pelo conhecimento humano, sobretudo o científico.
A inserção das pessoas na sociedade, em geral, depende diretamente da aquisição e
da assimilação de determinados valores, padrões, saberes e conhecimentos necessários para o
convívio com os grupos, o exercício do trabalho e a atuação cidadã no meio em que se vive.
No Brasil, a instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e
a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia ocorreram a partir da Lei
n.º 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Em seu artigo 6.º, a Lei afirma que os Institutos
Federais têm por finalidades e características:
I. Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e
modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional
nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico
local, regional e nacional;
II. Desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e
investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às
demandas sociais e peculiaridades regionais;
III. Promover a integração e a verticalização da educação básica à educação
profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de
pessoal e os recursos de gestão;
IV. Orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos
arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no
mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no
âmbito de atuação do instituto federal;
V. Constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e
de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito
crítico, voltado à investigação empírica;
VI. Qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências
nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização
pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VII. Desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
VIII. Realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;
IX. Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias
sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. (BRASIL, 2008)
O Brasil passa por um momento de retomada do crescimento econômico,
destacando-se entre as economias em desenvolvimento e tornando-se uma das principais
potências do mundo atual. Isso repercute em demanda de profissionais qualificados, formados
não apenas tecnicamente, mas também preparados para o exercício de suas obrigações
enquanto cidadãos conscientes de seu papel no mundo, como sujeitos de sua própria história.
Assim, conforme o artigo 7.º da Lei n.º 11.892/08, são objetivos dos Institutos Federais:
I. ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma
de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da
educação de jovens e adultos;
II. ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a
capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em
todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;
III. realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções
técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;
IV. desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da
educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os
segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de
conhecimentos científicos e tecnológicos;
V. estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda
e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico
local e regional; e
VI. ministrar em nível de educação superior:
a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para
os diferentes setores da economia;
b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação
pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica,
sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;
c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais
para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;
d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização,
visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e
e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que
contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação,
ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação
tecnológica. (BRASIL, 2008)
Logo, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia surgem como
alternativas para a formação inicial e continuada de estudantes comprometidos com o projeto
social de integralização entre trabalho, ciência, cultura e tecnologia. Essa formação deve estar
fundamentada na promoção e emancipação humana em suas diversas realidades, uma vez que
Compreender a relação indissociável entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura
significa entender o trabalho como princípio educativo, o que não significa aprender
fazendo, nem é sinônimo de formar para o exercício do trabalho. Considerar o
trabalho princípio educativo equivale a dizer que o ser humano é produtor de sua
realidade e, por isso, apropria-se dela e pode transformá-la. Equivale a dizer, ainda,
que somos sujeitos de nossa história e de nossa realidade. Em síntese, o trabalho é a
primeira mediação entre o homem e a realidade material e social. [...] Portanto, a
educação profissional não é meramente ensinar a fazer e preparar para o mercado de
trabalho, mas é proporcionar a compreensão das dinâmicas sócio-produtivas das
sociedades modernas, com as suas conquistas e os seus revezes, e também habilitar
as pessoas para o exercício autônomo e crítico de profissões, sem nunca se esgotar a
elas. (PACHECO, 2012, p. 67)
Dessa forma, a Educação Profissional e Tecnológica não pode ser considerada
separada ou alienada de outras dimensões humanas, pois tanto o trabalho como a tecnologia
são dimensões que apenas serão significantes para a existência concreta e real na relação
direta com o viver, o pensar e o sentir. Enfim, de forma geral, os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnológica têm a perspectiva de promoção do bem comum, por meio
do processo indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, inseridos nas diversas realidades
geográficas brasileiras, contribuindo para o desenvolvimento local, regional e nacional.
3.1.3 Concepção de Currículo
A educação está inserida em um amplo contexto social, político, econômico e
cultural sob inferências provenientes não apenas das decisões governamentais locais ou
nacionais, mas também de influências decorrentes das transformações que acontecem em
outras regiões do planeta e que, aos poucos, promovem mudanças em nosso cotidiano, em
nossos hábitos e nas relações que estabelecemos com o mundo (MACHADO, 2009),
influenciando diretamente as instituições, os currículos e a sua consecução.
Conforme afirma Freitas (2011), a educação tem passado por constantes mudanças
na tentativa de tornar-se eficaz e de qualidade, com o currículo assumindo papel primordial,
consubstanciado nos projetos pedagógicos, os quais, no decorrer da história, vêm assumindo
papel central na organização didático-pedagógica e administrativa das instituições de ensino e
de seus cursos. Considerando que os currículos são expressos nos projetos pedagógicos dos
cursos, é importante promover a análise e a reflexão sobre a multiplicidade de fatores e
condicionantes que incidem sobre os mesmos, compreendendo a sua importância enquanto
espaços de intencionalidades, consensos e atendimento aos aspectos legais, vivenciados no
cotidiano das instituições de ensino.
Os sistemas e os problemas econômicos, ambientais, educacionais, sociais e culturais
inter-relacionam e interagem por diferentes ângulos e perspectivas às questões políticas, as
quais, em geral, encontram-se pactuadas a um conjunto de políticas estruturais maiores,
particularmente a econômica, entre governos e nações. Nesse contexto, encontram-se as
instituições de ensino, o mundo do trabalho e a sociedade, desafiando a educação a romper
paradigmas, repensar e rever práticas e ações no sentido de assegurar uma formação
pertinente às demandas atuais, inter-relacionando múltiplos e híbridos fatores, ideologias e
visões que, de forma direta ou indireta, interferem e delimitam os currículos e os projetos
pedagógicos de cursos e, em última instância, os perfis dos egressos formados pelas
instituições.
Dentro de um contexto político-ideológico nacional de economia capitalista, em que
uma das funções primordiais da educação consiste na formação para o trabalho, produção e
desenvolvimento, até pouco tempo, tínhamos no país os currículos mínimos nacionais para
cada curso de graduação, determinando sua padronização e uniformidade. Entretanto, com
uma nova realidade, “produzir” passou a significar “produzir com eficácia e qualidade” nos
seus vários aspectos, em diferentes contextos e regiões, com suas especificidades.
Para atender a essa nova realidade, foi aprovada a LDB 9.394, de 20 de dezembro de
1996. Essa Lei proporciona maior flexibilidade e autonomia às instituições na elaboração e
organização dos currículos de seus cursos e na definição de perfis profissionais, de modo a
atender às demandas locais e regionais contemporâneas da sociedade, segundo as exigências
da ciência, da tecnologia e da realidade em que estão inseridas. Dessa forma, a qualidade da
formação de profissionais é, a princípio, assegurada pelos currículos oferecidos pelas
instituições, expressos em seus Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), conforme previsto na
legislação educacional em inter-relação direta com as instituições de ensino.
Dada sua importância na composição do contexto educacional, muitos e relevantes
são os estudiosos do currículo, dentre os quais citamos Freitas (2011), para quem o currículo é
o centro da ação educativa, influenciando diretamente a qualidade do ensino. Sua função
inclui delimitar atividades, bem como os conteúdos a serem desenvolvidos pela instituição de
ensino, somando as experiências transmitidas pelos discentes e docentes envolvidos, tendo
como bases a sociedade, as políticas, a escola, o professor e o aluno.
Na percepção de Oliveira e Viana (2012), enquanto uma seleção de cultura, o
currículo é um híbrido, implicando a tradução e a recontextualização de práticas e discursos
vinculados a diferentes matrizes teórico-ideológicas que convivem simultaneamente. Para
Sacristán e Gómez (2000), o currículo é muitas coisas ao mesmo tempo: ideias pedagógicas,
estruturação de conteúdos de uma forma particular, detalhamento dos mesmos, reflexo de
aspirações educativas mais difíceis de moldar em termos concretos, estímulo de habilidades
nos alunos etc.
Já Martins (2009) o compreende como dispositivo que, definidas as finalidades e
dadas as condições, seleciona e organiza o que ensinar - conteúdos, para quê - finalidades e
objetivos, e para quem, seguindo-se do como e quando - metodologia de ensino e
organização curricular.
Na perspectiva de Dias e Ketzer (2007), o currículo é um conjunto de atividades
intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo, mediadas pelo professor e pelo
aluno, devendo prever e/ou responder às transformações que ocorrem no mundo científico e
nos processos sociais, à interdisciplinaridade, à formação sintonizada com a realidade social, à
perspectiva de uma educação continuada ao longo da vida, à articulação teoria-prática, a
indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão e a concepção de homem e de
sociedade que se quer e que se deseja.
Nessa mesma perspectiva, Sacristán e Gómez (2000) definem o currículo como
conjunto de objetivos de aprendizagem selecionados que devem dar lugar à criação de
experiências apropriadas que tenham efeitos cumulativos avaliáveis, de modo que se possa
manter o sistema numa revisão constante, para que nele se operem as oportunas
reacomodações, portanto, readequando-se à dinâmica do conhecimento e da tecnologia do
mundo contemporâneo.
Gomes e Vieira (2009) ressaltam que a complexidade das dimensões do currículo
exige que se pense nas metas a serem atingidas; nos conteúdos que propiciarão os fins
desejados; na importância e responsabilidade sobre o que está sendo ensinado e para quem o
ensino está sendo direcionado; nos modos de se chegar ao conhecimento requerido; nos
recursos materiais, financeiros e humanos; nas decisões necessárias à sua concretização
prática; nos modos de transmissão da cultura necessária à formação técnica e humana do
sujeito; na reflexão de tempo e lugar históricos em ele se realiza, além de outros aspectos,
como a questão do direcionamento do ensino.
Numa visão ampla, conforme destacado por Gama et al. (2011), o currículo tem
relação direta com a intenção de transformação social, cultural, econômica e política da
sociedade, promovendo mudanças na vida das pessoas. Em outra vertente, referir-se ao
currículo requer atenção às inter-relações entre os estudantes e as instituições de ensino,
possibilitando que aquelas sejam cumpridas na sua integralidade e conforme expressas nos
projetos pedagógicos. Entretanto, de acordo com Oliveira e Viana (2012), é necessário
considerar que a sala de aula foge de muitos controles, tendo em vista a autonomia dos
professores e que, ao lado disso, o regime de verdades e as condições do trabalho pedagógico
também limitam a efetivação, nas práticas escolares, das políticas presentes nos dispositivos
legais.
Segundo Eyng (2010), o currículo escolar que se consubstancia no projeto
pedagógico é a principal estratégia de definição e articulação de políticas, competências,
ações e papéis desenvolvidos no âmbito do Estado, da escola e da sala de aula. Dessa forma,
definir o currículo de um curso requer optar, dentre outros, por valores, princípios,
conhecimentos e conteúdos articulados a um percurso definido, visando marcos e objetivos
preestabelecidos e que devem ser expressos nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), estes
compreendidos e permeados pela intricada teia de relações que se estabelecem e se
intercomunicam, histórica e socialmente determinadas, com diferentes compreensões,
interesses e concepções, na busca da qualidade da educação e/ou do ensino.
Assim, apreender os currículos significa entendê-los enquanto marcos e orientações
legais prescritas, interpretações, releituras e contextualizações expressas nos Projetos
Pedagógicos de Cursos e os intervenientes, compreendidos desde sua construção até sua
consecução na prática, em diferentes tempos e espaços institucionais, histórica e socialmente
determinados.
Nesse contexto, destaca-se o volume, a amplitude, a diversidade e a complexidade de
informações a serem compreendidas, detalhadas e contempladas nos projetos assim como a
importância destes enquanto documentos que contêm os parâmetros indispensáveis à gestão
acadêmica, pedagógica e administrativa de cada curso. Essa assertiva remete à importância do
coletivo institucional compreender, com clareza, a gama de elementos que incidem sobre a
elaboração dos currículos e a construção dos projetos pedagógicos de cursos. Além disso, é
necessário considerar a importância desses documentos institucionais, que devem ser
assumidos pela comunidade, particularmente pelos docentes, como condição essencial para
que se tenha “boas cartas de intenções” com reflexos na qualidade do ensino expressa na
formação dos profissionais.
Por fim, é indispensável que a instituição disponibilize maior tempo ao pedagógico,
para isso deve ter clara a sua atividade fim, planejar, implementar, avaliar e, se necessário,
revisar e redirecionar suas atividades e ações; além disso, deve estar conectada aos desafios
atuais, à realidade e à dinâmica do mundo.
3.1.4 Concepção de Avaliação
O IFTM assume uma cultura escolar que incorpora a inclusão e a ética em sua
dinâmica. Nesse processo, a avaliação é entendida como uma atividade construtiva que
permite fazer uma análise do percurso de uma ação que subsidia a aprendizagem,
fundamentando novas decisões.
A avaliação da aprendizagem deve ser contínua e formativa, na perspectiva integral
do aluno e global, tendo em vista suas várias áreas de capacidade: cognitiva, motora, de
relações interpessoais, de atuação e sua situação nos variados componentes do currículo
escolar. A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar. Fundamentase nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivo e afetivo e na aprendizagem
significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for
preciso para sua continuidade .
A informação sobre os resultados obtidos com os alunos deve necessariamente levar
a um replanejamento dos objetivos e conteúdos, das atividades didáticas, dos materiais
utilizados e das variáveis envolvidas em sala de aula: relacionamento entre o professor e o
aluno e relacionamento dos alunos entre si.
Nesse contexto, a avaliação assume as seguintes características:
 É uma parte do processo de ensino e aprendizagem que permite conhecer o
resultado das ações didáticas, diagnosticar dificuldades e, por conseguinte,
melhorá-las;
 É um procedimento de aprendizagem, indissociável do todo, que envolve
responsabilidades do professor e do estudante;
 Fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais, que se aplicam a
diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a
aprender;
 Contribui para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, já que se trata
de um elemento pedagógico que melhora a aprendizagem e a qualidade do
ensino;
 É contínua, pois é vista como acompanhamento da aprendizagem e possibilita o
mapeamento das conquistas e dificuldades dos alunos;
 Tem caráter investigativo e processual, portanto, é diagnóstica e contribui com
a função básica da instituição, que é promover o acesso ao conhecimento;
 Possibilita a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
É importante definir com clareza os critérios pelos quais se vai julgar se os alunos
estão se aproximando dos objetivos propostos, bem como os instrumentos de avaliação a
serem utilizados. Os instrumentos de avaliação devem coadunar com as várias metodologias e
práticas adotadas no processo ensino-aprendizagem e com o nível de conhecimento
trabalhado, portanto, de acordo com o desenvolvido nas aulas. A prática da avaliação
enquanto acompanhamento cotidiano da aprendizagem auxilia o professor a emitir juízos de
valor mais adequadamente sobre o aproveitamento escolar do aluno. Independente da forma
pela qual a escola expressa esses juízos de valor (notas, conceitos) e da frequência com a que
emite esta formalização, os resultados correspondentes aos períodos letivos assumem um
caráter de síntese.
Vários autores, pensadores e teóricos da avaliação propõem uma diversidade de
instrumentos para avaliarem as diferentes capacidades e conteúdos curriculares: provas,
debates, portfólios, montagem de projetos, diário do aluno, observações, relatórios, exposição
de trabalhos, pesquisas, análise de vídeos, produções textuais, arguição oral, trabalhos
individuais e em grupos, monografias, autoavaliação, diálogos, memórias, relatórios de
aprendizagem, dossiês, entre outros. Compartilhamos da concepção de Hoffmann (2002), que
considera que o instrumento avaliativo deve enfatizar a reflexão e a compreensão com fim
diagnóstico para avaliar a construção do conhecimento e não só para classificar, selecionar ou
excluir.
Ainda, segundo Hoffmann (2000), avaliar, nesse paradigma, é dinamizar
oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor, propiciando
ao aluno, em seu processo de aprendência, reflexões acerca da sua realidade e do mundo,
favoráveis à formação de seres críticos, libertários e participativos na construção de verdades
formuladas e reformuladas.
As concepções e os critérios de avaliação do IFTM encontram-se definidos e
expressos nos Regulamentos da Organização Didático-pedagógica dos Cursos Técnicos de
Nível Médio, de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Graduação e nos
Projetos Pedagógicos dos Cursos.
3.2 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
3.2.1 Caracterização do Ensino
3.2.1.1 Definição e Importância
Ensinar: palavra latina insignīre, quer dizer “marcar, distinguir, assinalar”. É a
mesma origem de “signo”, de “significado”.
O ato de ensinar não pode restringir-se a uma questão de transferir conhecimentos ou
a um simples processo de transmissão de conteúdos. Muito além disso, implica em trabalhar
modos de raciocinar, de refletir, de interpretar, de compreender e de intervir. Pressupõe ação
do sujeito, pois o estudante, agente construtor do próprio conhecimento, ao aprender,
estabelece relações entre os diversos saberes, podendo produzir novos saberes. Nesse sentido,
entende-se que aprender não significa apenas acumular conteúdos.
O ensino deve ser significativo, partindo do conhecimento de mundo que o aluno traz
para então problematizá-lo. A partir de conhecimentos já sistematizados e historicamente
construídos, provoca-se a reflexão e a crítica para se construir uma síntese e produzir novos
saberes. Dessa forma, o ensino deve alicerçar-se em relações dialógicas, éticas e inclusivas,
considerando as diferenças de desenvolvimento e as diversidades culturais e sociais,
comprometendo-se com a formação cidadã do estudante.
Nessa perspectiva, o IFTM buscará a construção de saberes e o aprimoramento
humano do estudante, por meio de um ensino pautado na interação, na mediação entre
professor e o estudante e que preza sempre pela interdisciplinaridade, flexibilidade,
contextualização e atualização, segundo o qual:
 Interdisciplinaridade refere-se à integração entre os saberes específicos, produção
do conhecimento e intervenção social, de maneira a articular diferentes áreas do
conhecimento, a ciência, a tecnologia e a cultura, e de modo que a pesquisa seja
assumida como princípio pedagógico;
 Flexibilidade curricular remete à possibilidade de ajustes na estrutura do currículo e
na prática pedagógica, em consonância com os princípios da interdisciplinaridade,
da criatividade e da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, os quais
fundamentam a construção do conhecimento;
 Contextualização é entendida, de forma geral, como o ato de vincular o
conhecimento à sua origem e à sua aplicação;
 Atualização correspondende à contínua atualização quanto às exigências de
desenvolvimento cultural, científico e tecnológico, com vistas ao atendimento de
habilidades, capacidades e competências necessárias ao exercício profissional.
Visando respeitar aspectos individuais dos alunos na aquisição de conhecimentos,
habilidades, valores e atitudes, que possam capacitá-los ao pleno exercício da cidadania e
também à qualificação para o trabalho, o ensino no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro pauta-se nos princípios e fins da Educação Nacional,
descritos no Título II da Lei nº 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
O IFTM considera ainda os aspectos previstos na Lei 11.892/2008, que trata da
criação dos Institutos Federais. Tais aspectos apresentam características de integração e
verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, trabalho que é
realizado com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional, numa
articulação trabalho, ciência e cultura, em prol da emancipação da humanidade.
Sempre referênciado na aprendizagem, o ensino deve organizar-se conforme as
Diretrizes Curriculares Nacionais, para a construção de competências associadas aos perfis
profissionais de formação de seus cursos. Aliado à pesquisa e à extensão, o ensino,
desenvolvido de forma articulada e integrada, amplia os conhecimentos e insere os estudantes
na comunidade local, tornando a instituição e o estudante importantes agentes na
transformação e no desenvolvimento regional.
Assim, o ensino, enquanto ampliação de conhecimento, orientação, indicação de
caminho e oportunidade de preparação para uma profissão e para a inserção social, é
primordial, considerando o fortalecimento da ciência e da tecnologia e o progresso nos
aspectos sociais e econômicos advindos da sua interrelação com as ações de pesquisa e as
experiências de extensão.
Tomando por base os preceitos legais que estabelecem o IFTM como instituição
pública e gratuita, as ações educacionais do Instituto sustentam-se nos princípios:
 Compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do meio
ambiente, transparência e gestão democrática;
 Verticalização do ensino e a sua integração com a pesquisa e a extensão;
 Eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento científico
e tecnológico e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e culturais;
 Inclusão de um público historicamente colocado à margem das políticas de
formação para o trabalho, inclusive as pessoas com necessidades educacionais
específicas;
 Natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União.
Em consonância com as diretrizes, as metas e o planejamento da Reitoria, no IFTM,
o ensino é coordenado pela Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), à qual compete planejar,
superintender, coordenar, fomentar e acompanhar as atividades e políticas de ensino, visando
criar condições favoráveis e assegurar a melhoria do funcionamento da vida acadêmica e da
qualidade dos cursos ofertados.
A Pró-Reitoria de Ensino responsabiliza-se pela articulação, acompanhamento e
desenvolvimento da formação profissional e tecnológica dos estudantes matriculados nos
cursos presenciais da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Técnico Integrado e
Concomitante) e nos cursos presenciais de Graduação (Tecnologia, Licenciatura e
Bacharelado), para isso, coordena as atividades curriculares em articulação com os câmpus e
prima pela unidade de ações e a integração nos encaminhamentos, visando ao funcionamento
em rede.
3.2.1.2 Objetivos
Nos IFs, o ensino assume um conjunto de objetivos que vão além da aprendizagem e
da formação do cidadão. Como instituição de educação profissional e tecnológica, encarregase também da função social de inclusão e da formação de profissionais capazes de atuar no
mundo do trabalho, assumindo uma perspectiva integral.
Com a intenção de assegurar a formação de profissionais reflexivos, críticos e
competitivos, com vistas à sua inserção nos diferentes segmentos socioeconômicos, as ações
político-pedagógicas desenvolvidas no IFTM coadunam com os objetivos estabelecidos pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Educação Profissional e de Graduação e demais legislações pertinentes.
Uma das finalidades dos institutos consiste em contribuir com o desenvolvimento da
sociedade, mantendo sintonia entre as ofertas e as demandas advindas dos arranjos produtivos
econômicos, sociais e culturais de cada localidade. Porém, nosso objetivo vai além de
preparar o aluno para o mercado de trabalho e, seguindo orientações da própria Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9394/96, visa ao pleno desenvolvimento do
educando e seu preparo para a cidadania.
Assim, observada tal finalidade, o objetivo geral do ensino no IFTM é proporcionar
uma formação integral e contextualizada que favoreça a ampliação e a aplicação de
conhecimentos, princípios e valores que norteiem um viver cidadão.
Para alcançar o objetivo geral, faz-se necessário perpassar os seguintes objetivos
específicos:
 Ofertar currículos dinâmicos, flexíveis e transformadores, que permitam o diálogo
eficaz entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão;
 Atender às determinações legais publicadas sobre especificidades dos diferentes
níveis e modalidades de ensino vigentes no Instituto;
 Articular trabalho, ciência e cultura, buscando uma formação humanista, técnica e
científica.
3.2.1.3 Diretrizes Gerais
Aliadas às diretrizes prescritas nas leis que regem a educação do País, as diretrizes
que pautam o ensino do IFTM encontram-se fundamentadas em documentos igualmente
legais que dão sustentação às orientações específicas, dadas as características peculiares dos
institutos.
Além das leis que regem o ensino e da Lei 11.892/08, que cria os institutos federais,
o Termo de Acordos e Metas, firmado entre estes e a União, estabelece ações a serem
desencadeadas como fins e atendimento a metas específicas, majoritariamente ligadas ao
ensino. São elas:

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
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






Eficácia da instituição;
Alunos matriculados (relação professor/aluno);
Matrículas nos cursos técnicos;
Matrículas para a formação de professores e Licenciaturas;
Vagas e matrículas PROEJA;
Programa de Melhoria da Qualidade da Educação Básica;
Programa de Formação Inicial e Continuada;
Oferta de cursos à distância;
Formas de acesso ao ensino técnico;
Formas de acesso ao ensino superior;
Formas de acesso às licenciaturas;
Programas de apoio a estudantes com elevado desempenho;
Pesquisa e Inovação;
Projetos de ação social;
Núcleo de Inovação Tecnológica;
Programas de ensino, pesquisa e extensão intercâmpus e interinstitucionais;
Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (SIMEC), Sistema
Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTec) e
Sistema de Registro de Preços do MEC;
 Sistema Integrado de Gestão Acadêmica da Educação Profissional e Tecnológica
(SIGA-EPT).
Atentas ao cumprimento dessas metas, as diretrizes gerais que regem o ensino do
IFTM estão pautadas em estudos, planejamentos e readequações, quando necessárias,
considerando ainda que:
a concepção de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) orienta que os processos
de formação com base nas premissas da integração e da articulação entre ciência,
tecnologia, cultura e conhecimentos específicos e do desenvolvimento da capacidade
de investigação científica como dimensões essenciais à manutenção da autonomia e
dos saberes necessários ao permanente exercício da laboralidade, que se traduzem
nas ações de ensino, pesquisa e extensão. (BRASIL, 2010, p. 9)
3.2.1.4 Políticas
As políticas de ensino do IFTM são pautadas nos princípios pedagógicos da
interdisciplinaridade, da contextualização, da autonomia, da flexibilidade, da inclusão e da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, além da verticalização, legalmente
orientada.
Em atenção às especificidades de cada demanda, são definidas as políticas de atuação
no ensino e ações específicas no âmbito da educação inclusiva, da interação com a sociedade,
das questões sócio-ambientais, da assistência estudantil, dos direitos humanos, da formação
continuada e do desenvolvimento profissional de docentes.
No contexto desafiador de superação das desigualdades e do reconhecimento e
respeito à diversidade, encontra-se a defesa da educação pública, gratuita, inclusiva,
democrática e de qualidade para todos, bem como a universalização do acesso e a garantia da
permanência bem-sucedida em todas as etapas e modalidades.
O IFTM entende o papel primordial de sua atuação e sua responsabilidade diante das
mudanças sociais, bem como a necessária criatividade na superação de obstáculos que possam
surgir neste caminhar diário, e busca engendrar uma participação efetiva dentro dessas
políticas.
Nesse sentido, estabelece como políticas que orientam os processos de planejamento
e dimensionamento das ações no âmbito educacional do IFTM:
 Consolidação dos cursos existentes e ampliação da oferta de formação;
 Fortalecimento dos cursos nos diferentes níveis e modalidades;
 Estímulo à integração disciplinar e à flexibilidade no desenvolvimento dos
currículos de cursos;
 Redução das taxas de evasão e retenção de alunos;
 Implementação de um programa permanente de avaliação e acompanhamento das
atividades de ensino;
 Fortalecimento das atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão
socialmente relevantes;
 Consolidação e ampliação das ações de diversidade e inclusão visando à
democratização do ensino;
 Ampliação e consolidação de um programa de educação continuada na formação de
formadores, aperfeiçoando nossos processos de ensino em direção a profícuos
resultados de aprendizagem;
 Fortalecimento das instâncias democráticas de construção coletiva, planejamento,
projetos, decisões, articulações, normas e procedimentos.
Dessa forma, a ampliação da área de atuação do IFTM, a criação e ampliação de
câmpus, a oferta de cursos e de novas vagas e o atendimento às expectativas sociais da região
onde os mesmos estão inseridos terão um olhar atento sobre as possibilidades e necessidades
dos arranjos produtivos locais que regem as políticas adotadas em prol da formação e
capacitação de pessoas que não estejam apenas instrumentalizadas para uma atuação no
mundo do trabalho, mas que se sintam parte de um processo que atua na transformação da
sociedade.
Assim, o IFTM, por meio do ensino, atento às demandas e necessidades de sua área
de abrangência e de seu entorno, ao articular, desencadear e promover ações enquanto
componente ativo da Rede Federal de Educação, mantém um diálogo constante com a
comunidade e com instituições de diferentes natureza. A partir disso, reflete, propõe, planeja,
compartilha, co-responsabiliza, implementa e avalia, frente à realidade, ações e
encaminhamentos.
3.2.1.5 Perspectivas
Considerando as concepções, os limites e as potencialidades das políticas para a
educação nacional, em seus os diversos níveis, etapas e modalidades, bem como a indicação
de perspectivas que garantam educação de qualidade para todos, o IFTM busca contribuir
para uma sociedade mais justa, democrática, solidária, pautada nos princípios éticos e no
respeito à diversidade.
A atuação do IFTM no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba seguiu o previsto no seu
Plano de Desenvolvimento Institucional, o qual estabeleceu, dentre outras, metas de expansão,
visando maior alcance e abrangência dentro de suas possibilidades. Assim, de quatro câmpus
iniciais passou a ter sete em funcionamento atualmente.
Atendendo a um número considerável de alunos nas modalidades presencial e a
distância, nos diferentes níveis, as perspectivas para o ensino no IFTM baseiam-se na
consolidação e fortalecimento de seus cursos, incluindo a ampliação da oferta de cursos e de
vagas, a partir da análise da demanda e da infraestrutura, física e humana, nas suas respectivas
áreas de atuação.
Além das perspectivas de consolidação e ampliação de ações, fatores como o sucesso
e a permanência escolar dos estudantes e, consequentemente, a redução dos casos de retenção
(reprovação) e evasão e a elevação dos índices de conclusão, aparecem como prioridades no
âmbito do ensino no IFTM.
Assim sendo, o fortalecimento dos cursos em andamento e o aperfeiçoamento
constante no que se refere ao atendimento do que está estabelecido nos Projetos Pedagógicos
de Cursos, firmam-se como ações obrigatórias no alcance das metas planejadas.
3.2.2 CARACTERIZAÇÃO DA EXTENSÃO
3.2.2.1 Definição
A extensão, no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro – IFTM é tida como o processo educativo, cultural e científico, articulado
ao ensino e à pesquisa de forma indissociável, ampliando a relação transformadora pelo
Instituto em diversos segmentos sociais, promovendo o desenvolvimento local e regional, a
socialização da cultura e do conhecimento técnico-científico.
Tendo em vista os objetivos dos institutos federais, a extensão passa a ser
compreendida como um espaço de articulação entre o conhecimento e a realidade
socioeconômica, cultural e ambiental da região, em que educação, ciência e tecnologia se
articulam juntamente com a perspectiva de desenvolvimento local e regional, levando à
interação necessária à vida acadêmica.
A extensão aprofunda os vínculos existentes entre o Instituto e a sociedade,
alcançando alternativas de transformação da realidade, com a construção e o fortalecimento
da cidadania, num contexto político democrático e de justiça social, por meio de diretrizes
voltadas ao atendimento de demandas oriundas das diferentes políticas públicas de alcance
social.
As ações de extensão do IFTM buscam atender aos princípios de cidadania, de
equidade, de justiça, de respeito e de dignidade, primando pela ética em suas relações
institucionais e interpessoais, agregando, dessa forma, responsabilidade institucional e social.
3.2.2.1.1 Atividades de extensão:
São consideradas atividades de extensão aquelas executadas visando adquirir e
disponibilizar conhecimentos, podendo ser desenvolvidas voluntariamente ou por meio de
fomento, ou seja, recursos materiais e financeiros, externos ou próprios.
São modalidades de atividades de extensão realizadas no âmbito do IFTM:
 Acompanhamento de egressos: conjunto de ações que visam acompanhar o
itinerário profissional do egresso, na perspectiva de se identificar cenários junto ao
mundo produtivo e retroalimentar o processo de ensino, pesquisa e extensão;
 Cursos e minicursos de extensão: ação pedagógica de caráter teórico e prático, com
critérios de avaliação definidos e oferta não regular,que promova interesse técnico,
social, científico, esportivo, artístico e cultural favorecendo a participação da
comunidade externa e/ou interna. A carga horária desses cursos variam entre quatro
e oito horas;
 Empreendedorismo: apoio à formação empreendedora relativa às atividades sociais,
criativas e organizacionais, ligadas à administração, execução e transformação de
conhecimentos e bens em novos produtos ou serviços;
 Estágio e emprego: atividades de prospecção de oportunidades de estágio e
emprego e operacionalização administrativa do estágio, englobando
encaminhamento e documentação necessários para tal fim;
 Eventos: ação que implica a apresentação e exibição do conhecimento ou produto
cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pelo
IFTM, podendo essa exibição ser pública e livre ou com clientela específica;
 Projetos sociais, culturais, artísticos e esportivos: projetos que agregam um
conjunto de ações, técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou
aplicadas na interação com a comunidade, representando soluções para inclusão
social, geração de oportunidades e melhoria das condições de vida;
 Visitas técnicas: ações que visam a promover a interação das áreas educacionais do
IFTM com o mundo do trabalho, objetivando a complementação dos conteúdos
ministrados.
 No âmbito do IFTM, serão consideradas linhas de extensão passíveis de
desenvolvimento via projeto:
o Projetos sociais: agregam um conjunto de ações, técnicas e metodologias
transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e
apropriadas por ela, que representam soluções para a inclusão social, a geração
de oportunidades e a melhoria das condições de vida;
o Projetos de formação profissional: ação pedagógica de oferta não regular, com
carga horária, ementa e critérios definidos de avaliação presencial ou na
modalidade EaD, voltados ao desenvolvimento educacional, priorizando-se os
vinculados às áreas de educação, cidadania e desenvolvimento sustentável; e
o Projetos culturais, artísticos e esportivos: projetos referentes ao
desenvolvimento de atividades culturais, artísticas e esportivas, relativos à
difusão, memória e produção.
 Poderão participar das atividades de extensão, na condição de extensionista:
 servidores docentes e técnico-administrativos integrantes do quadro de pessoal;
o estudantes regularmente matriculados em cursos do IFTM;
o profissionais e estudantes da comunidade externa.
3.2.2.1.2 Programas e ações governamentais
A Pró-Reitoria de Extensão vem desenvolvendo os programas instituídos pelo
governo federal e também programas/ações institucionais. Atualmente existem oito
programas governamentais em execução e vinculados à Pró-Reitoria de Extensão no âmbito
do IFTM, sendo:
 Pronatec: criado em 26 de outubro de 2011, pela Lei nº 12.513/11, o Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, tem como
objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos
de Educação Profissional e Tecnológica – EPT para a população brasileira;
 Rede e-Tec Brasil: uma ação do Ministério da Educação com foco na oferta de
cursos técnicos à distância, além de formação inicial e continuada de trabalhadores
egressos do ensino médio ou da educação de jovens e adultos;
 UAB (Universidade Aberta do Brasil): sistema integrado por universidades
públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm
dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da
educação a distância;
 Profuncionário: um programa que visa à formação dos funcionários de escola, em
efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce na
educação;
 Assistência Estudantil: tem como finalidade conceder os benefícios de “Auxílio
Estudantil” e “Assistência Estudantil” com vistas à promoção do desenvolvimento
humano, apoio à formação acadêmica e garantia da permanência de estudantes dos
cursos regulares do IFTM, favoráveis ao êxito no percurso formativo e à inserção
sócio-profissional;
 Bolsa Permanência: concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados em
instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade
socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas. O recurso é pago
diretamente ao estudante de graduação por meio de um cartão de benefício;
 Rede Certific: programa de certificação de saberes adquiridos ao longo da vida. Os
trabalhadores terão seus conhecimentos avaliados e também podem receber cursos
para melhorar a sua formação;
 Projeto Rondon: coordenado pelo Ministério da Defesa, consiste em um projeto de
integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários
na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de
comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população.
3.2.2.1.3 Programas e ações institucionais
 Programa de Apoio a Projetos de Extensão: tem como finalidade conceder apoio
financeiro institucional para a execução de projetos de extensão, no âmbito do
IFTM e seus câmpus;
 Centro de Idiomas: tem como objetivo a oferta de cursos de línguas estrangeiras
(inglês, francês e espanhol), ministrados para estudantes do Instituto por
professores do próprio Instituto, norteando as ações da rede federal de ensino
técnico e tecnológico no que se refere às estratégias de internacionalização;
 Empresa Júnior: constitui-se em uma associação civil, sem fins lucrativos e com
finalidades educacionais, criada, constituída e gerida exclusivamente por alunos
regularmente matriculados nos cursos do IFTM.
3.2.2.2 Importância
A extensão manifesta a interação que deve existir entre a instituição de ensino e a
comunidade na qual ela está inserida. A partir da troca de saberes, esta relação, acadêmica e
não-acadêmica, possibilita o desenvolvimento de projetos que podem beneficiar tanto a
sociedade quanto a instituição de ensino.
Contribui com o processo de tomada de consciência e com a promoção de mudanças,
sendo que sua visão multidisciplinar possibilita a troca de conhecimentos e a reformulação de
conceitos aprendidos.
Dessa forma, tem-se a formação do profissional cidadão e intensifica-se, cada vez
mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção de conhecimento, a superação
da exclusão e das desigualdades sociais existentes, o que ocorre tanto pela socialização de
conhecimentos quanto pela disponibilização de serviços.
Nesse sentido, a ideia de extensão está associada à noção de que o conhecimento
gerado pelas instituições de ensino deve necessariamente possuir intenções de transformar a
realidade social, intervindo em suas deficiências e não se limitando apenas à formação dos
alunos regulares da instituição.
Por meio da extensão, a instituição de ensino tem a oportunidade de levar à
comunidade os conhecimentos de que é detentora, agindo como ente socializador e
democratizador de conhecimento, indo além da percepção tradicional de disseminação de
conhecimento, prestação de serviço e difusão cultural. Há a participação efetiva da
comunidade na própria atuação da instituição de ensino e, assim, a produção do conhecimento
via extensão faz-se na troca de saberes sistematizados, acadêmicos e populares.
Pela extensão, é possível o conhecimento da realidade da comunidade em que a
instituição de ensino está inserida. A prestação de serviços e a assistência à comunidade
podem fornecer subsídios, inclusive para um aprimoramento curricular e para a criação de
novos cursos, bem como para o aprimoramento da estrutura e das diretrizes da própria
instituição, visando à qualidade de seu trabalho no ensino, com a finalidade de uma atuação
que possa sempre apontar soluções plausíveis às questões sociais.
Por meio da extensão, é possível propiciar o desenvolvimento socioeconômico e
ambiental na comunidade e o fortalecimento das organizações populares, conduzindo à
autonomia para a tomada e implementação de decisões com base numa cooperação
organizada de esforços; tudo isso em uma prática que se concretiza de forma inter e
multidisciplinar.
As atividades propostas pela extensão podem ser realizadas nas formas mais variadas
por meio da interação direta com instituições organizadas da sociedade, oferecendo à
população oportunidades de contatos com os saberes, visando estimular a curiosidade inata de
todo ser humano. Dessa forma, a extensão é capaz de suprir parte da deficiência dos sistemas
sociais e educacionais.
Assim, cada atividade deverá significar para o participante o desencadeamento de um
processo de redescoberta de uma conquista de humanidade surgida num contexto social,
político e econômico bem determinado e motivado por razões específicas, podendo ser
considerada indispensável na formação do estudante, na qualificação do professor e no
intercâmbio com a sociedade, implicando em relações multi, inter ou transdisciplinares e
interprofissionais.
3.2.2.3 Objetivos
Objetivo geral: as ações de extensão promovidas pelo IFTM têm por objetivo
disponibilizar saberes e experiências produzidos no ambiente acadêmico, otimizando o uso
direto e indireto desses saberes e dessas experiências por diversos segmentos da sociedade.
São objetivos específicos da extensão no âmbito do IFTM:




Fomentar o desenvolvimento de atividades de extensão;
Apoiar financeiramente o desenvolvimento de projetos de extensão;
Fomentar a extensão como prática acadêmica institucionalizada;
Motivar a participação dos discentes da instituição no desenvolvimento de
atividades de extensão;
 Contribuir para o fortalecimento das políticas e diretrizes, e
 Contribuir para o cumprimento das metas e objetivos institucionais do Instituto.
3.2.2.4 Diretrizes Gerais
As diretrizes de atuação de extensão, seguindo o Plano Nacional de Extensão,
encontram-se dispostas em quatro eixos:




Indissociabilidade ensino – pesquisa – extensão;
Interdisciplinaridade;
Interação dialógica;
Impacto e transformação.
A indissociabilidade ensino – pesquisa – extensão reafirma a extensão como
processo acadêmico, em que toda ação deverá estar vinculada ao processo de formação de
pessoas e de geração de conhecimento, tendo o estudante como protagonista de sua formação
para construção de competências necessárias à atuação profissional.
A interdisciplinaridade é caracterizada pela interação de modelos e conceitos
complementares, de material analítico e de metodologias, buscando consistência teórica e
operacional que estruture o trabalho dos atores do processo social e que conduza à
interinstitucionalidade, construída na interação e inter-relação de organizações, profissionais e
pessoas.
A interação dialógica é compreendida como o desenvolvimento de relações entre o
IFTM e setores sociais marcadas pelo diálogo, pela ação de troca de saberes, de superação do
discurso da hegemonia acadêmica – que ainda marca uma concepção ultrapassada de
extensão.
O impacto e a transformação compreendem o estabelecimento de uma relação entre o
IFTM e outros setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para
os interesses e as necessidades da maioria da população e implementadora de
desenvolvimento regional e de políticas públicas.
3.2.2.5 Políticas
As políticas de extensão do IFTM constituem-se em instrumento crucial para a
consolidação da extensão como um processo educativo, cultural e científico que articula o
ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a
instituição e a sociedade.
A concretização dessa política de extensão está condicionada à efetivação da tríade:
recurso, gestão e controle. Neste sentido, o IFTM deve destinar, de forma crescente e
contínua, recursos à implementação e à ampliação de suas ações de extensão, as quais seguem
um trâmite institucional regulamentado que se inicia no momento de inscrição da ação
proposta, passando em seguida pelas diferentes instâncias de avaliação e se desdobra na
entrega dos relatórios parcial e final, e emissão dos respectivos certificados.
Ressalta-se que o IFTM faz parte do FORPROEX – Fórum de Pró-Reitores de
Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, uma entidade voltada para a articulação e
definição de políticas acadêmicas de extensão, comprometida com a transformação social
para o pleno exercício da cidadania e o fortalecimento da democracia.
São membros natos do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das universidades
públicas brasileiras, com direito a voz e voto, os Pró-Reitores de Extensão e titulares de
órgãos congêneres das Instituições de Ensino Superior (IES) públicas brasileiras. Assim, o
IFTM e demais IES devem criar e manter políticas de extensão, de modo a reafirmar os
objetivos pactuados ao longo da existência do FORPROEX, quais sejam:
 Propor políticas e diretrizes básicas que permitam a institucionalização, a
articulação e o fortalecimento de ações comuns das Pró-Reitorias de Extensão e
órgãos congêneres das Instituições de Ensino Superior Públicas Brasileiras;
 Manter articulação permanente com representações dos dirigentes de instituições de
educação superior, visando encaminhamento das questões referentes às proposições
do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras;
 Manter articulação permanente com os demais fóruns de Pró-Reitores, com o
objetivo de desenvolver ações conjuntas que visem a real integração da prática
acadêmica;
 Manter articulação permanente com instituições da sociedade civil, do setor
produtivo e dos poderes constituídos, com vistas à constante ampliação da inserção
social das Universidades Públicas;
 Incentivar o desenvolvimento da informação, avaliação, gestão e divulgação das
ações de extensão realizadas pelas Instituições de Ensino Superior Públicas
Brasileiras.
3.2.2.6 Perspectivas
Partindo dos desafios diagnosticados, a extensão possui as seguintes perspectivas:
Fortalecimento da inter-relação entre ensino, pesquisa e extensão;
Aprimoramento contínuo das atividades de extensão, estágio, acompanhamento de
egressos e assistência estudantil;
Ampliação da oferta de programas governamentais no âmbito da extensão no IFTM,
estreitando a relação com os demandantes dos programas governamentais de extensão;
Atendimento das demandas da comunidade de abrangência do IFTM por meio da
inserção de estudantes e egressos no mercado de trabalho;
Difusão de conhecimento aplicado junto à comunidade de abrangência do IFTM.
3.2.3 Caracterização da Pesquisa
3.2.3.1 Definição
A pesquisa científica e tecnológica pode ser definida como um conjunto de
atividades que têm por objetivo a descoberta de novos conhecimentos de interesse para
solucionar problemas existentes. Essas atividades são cruciais para que ocorra o
desenvolvimento, oferecendo novos subsídios que irão permitir e indicar uma melhor maneira
de procurar soluções para os problemas detectados, pela utilização de novas técnicas
desenvolvidas.
A pesquisa deve ocorrer de forma integrada com o ensino e a extensão, mantendo,
assim, o princípio institucional da indissociabilidade entre os três eixos. Esse princípio é
responsável pela promoção e intercâmbio entre vários momentos acadêmicos, promovendo a
produção de conhecimentos e técnicas na Instituição e o enriquecimento na vivência dos
participantes, tornando-os mais reflexivos com relação às demandas da sociedade.
O Brasil, em sua fase atual de desenvolvimento socioeconômico, deve enfrentar o
desafio de educar sua população e formar recursos humanos altamente qualificados para
consolidar uma política de ciência e tecnologia, comprometida com a permanente construção
de bases científicas, tecnológicas e de inovação requeridas à sustentabilidade social,
ambiental, econômica, política e cultural.
O enfrentamento desse desafio conta com a Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES), que desempenha papel fundamental na formação de
profissionais altamente qualificados, por meio de continuado fomento e de avaliação
periódica da pós-graduação stricto sensu (mestrado profissional, mestrado acadêmico e
doutorado). Para tal, identifica, estimula e promove iniciativas de novos cursos de pósgraduação e de cooperação acadêmica, científica, tecnológica, cultural e de inovação, no
âmbito nacional e no internacional. Oferece bolsas para alunos, professores e pesquisadores,
apoio às atividades de pós-graduação e acesso à literatura científica, acadêmica, tecnológica e
cultural, nacional e internacional.
A inovação e a propriedade intelectual preconizam que o conhecimento e a
tecnologia devem avançar no mesmo grau de importância, sendo instrumentos dos mais
eficazes na promoção do desenvolvimento econômico no cenário mundial. Novos serviços,
produtos e processos produtivos aparecem com velocidade cada vez maior.
Esse movimento inovador, quando adequadamente estimulado, já provou, em países
ricos, que contribui de forma rápida para o processo de geração de riquezas e melhoria da
qualidade de vida das populações. Daí ser inegável a necessidade de se valorar e proteger as
obras do espírito humano, principalmente em face de um potencial retorno econômico para o
seu criador e para a sociedade.
3.2.3.2 Importância
A ciência e a tecnologia no Brasil têm como maior desafio a elaboração e a
implementação de uma política em longo prazo, que permita ao desenvolvimento científico e
tecnológico alcançar a população e que, efetivamente, tenha um impacto determinante na
melhoria das condições de vida da sociedade.
Eleger ciência, tecnologia e inovação como uma escolha estratégica para o
desenvolvimento do país implica priorizar investimentos nesses setores, a fim de recuperar
seu atraso e avançar aceleradamente na geração e na difusão de conhecimentos e inovações,
em especial, quanto à sua incorporação na produção.
O país tem capacidade material e intelectual instalada, com potencial de promover
avanços significativos nas políticas nacionais de ciência e tecnologia e de meio ambiente, uma
sociedade civil mobilizada e um potente setor empresarial. O grande desafio do país é fazer
com que os investimentos realizados no ensino de ciências cheguem cada vez mais de forma
homogênea à população e possam efetivamente melhorar a sua qualidade de vida.
A escala dos problemas enfrentados pelo Brasil nesse campo é complexa com
consequências de difícil solução em curto prazo. Os desafios do país na educação científica
não podem ser tratados isoladamente, dadas as relações de causa e efeito existentes, como
incremento e estímulo à educação científica versus déficit de professores em matemática,
física, química e biologia; e melhoria da qualidade do ensino de ciências versus déficit na
infraestrutura escolar.
Nesse contexto, o IFTM corrobora em âmbito regional para minimizar tais
problemas por meio da oferta de ensino, pesquisa e extensão de qualidade, com vistas à
inclusão social e ao desenvolvimento sustentável da ciência e da tecnologia para atendimento
às demandas da sociedade.
3.2.3.3 Objetivos
As finalidades e os objetivos dos institutos federais associados à pesquisa, à pósgraduação e à inovação são estabelecidos em sua lei de criação, Lei nº 11.892, de 29 de
dezembro de 2008. Em decorrência de suas características e de suas finalidades, o IFTM
apresenta os seguintes objetivos associados à pesquisa, à pós-graduação e à inovação:
Fomentar a pesquisa como princípio educativo;
Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções tanto
técnicas quanto tecnológicas e estendendo os benefícios à comunidade;
Ministrar cursos de pós-graduação lato sensu - tanto de aperfeiçoamento quanto de
especialização , visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e
cursos de pós-graduação stricto sens - mestrado acadêmico, mestrado profissional, e
doutorado, visando ao estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia.
3.2.3.4 Diretrizes Gerais
A pesquisa é atividade essencial e indispensável a uma instituição. É por meio dela
que o conhecimento avança, a pós-graduação se fortalece e é aberto um ambiente favorável à
criação e inovação, com vistas ao progresso social, qualidade de vida e bem estar material.
No IFTM, cada vez mais, a pesquisa vem se integralizando ao ensino e à extensão,
por meio de estruturação contínua dos currículos dos cursos ofertados, em consonância com
os anseios da sociedade e com as exigências do mundo globalizado. Nesse contexto, a
pesquisa do IFTM tem as seguintes diretrizes norteadoras:
Incentivo à cultura da pesquisa na instituição e sua valorização como atividade
investigativa imprescindível à vida acadêmico-científica, contribuindo com estudos que
subsidiem a melhoria da qualidade do ensino e da extensão;
Desenvolvimento da pesquisa como princípio educativo, com o objetivo de promover
a formação do cidadão participativo e do profissional reflexivo, propiciando-lhe a capacidade
de apropriação e de aplicação do saber científico e tecnológico, com vistas ao bem comum, ao
crescimento pessoal e ao desenvolvimento social;
Identificação das demandas sociais para o desenvolvimento de pesquisas, de modo a
criar sintonia entre as necessidades, as práticas sociais e as potencialidades de pesquisa
aplicada da instituição;
Consolidação de linhas, grupos, núcleos e laboratórios de pesquisa, abertos à
participação de docentes, técnico-administrativos e estudantes, primando-se pelo
desenvolvimento integrado da atividade de investigação;
Ampliação das ações dos programas de incentivo ao pesquisador e de bolsas de
iniciação científica e tecnológica, estendendo a todos os níveis e a todas as modalidades das
ofertas institucionais, visando à integração com outras atividades acadêmicas;
Sistematização da produção científica interna e ampliação dos mecanismos para a
publicação de trabalhos científicos em revistas ou periódicos, em nível nacional e
internacional;
Promoção de ações sistêmicas em relação aos programas, às linhas, aos núcleos e aos
projetos vinculados à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, tanto de avaliação periódica
quanto de acompanhamento da gestão das atividades de pesquisa, pós-graduação e inovação.
3.2.3.5 Políticas
A pesquisa, a pós-graduação e a inovação devem ter por princípio a vinculação
estreita com a ciência e a tecnologia destinadas à construção da cidadania, da criação e
produção solidárias, da democracia e da defesa do meio ambiente e da vida. Deve buscar
ainda a articulação da pesquisa com o ensino e a extensão de forma verticalizada entre os
diversos níveis e modalidades de ensino e áreas técnicas/tecnológicas, promovendo
oportunidades para uma educação continuada.
Nesse sentido, o IFTM, por meio da pesquisa, pós-graduação e inovação, deve
fortalecer e implementar políticas que possibilitem:
Estimular a realização de atividades de pesquisa e de inovação tecnológica;
Fortalecer os programas institucionais de pesquisa, em particular, o programa
institucional de iniciação científica, iniciação tecnológica e programa de ações afirmativas
para a inclusão social;
Organizar as atividades de pesquisa em projetos, vinculadas às linhas e grupos de
pesquisa;
Estimular a formação e consolidação de grupos de pesquisa que favoreçam o
fortalecimento da área específica de conhecimento, bem como a articulação entre as diversas
áreas;
Fortalecer o programa permanente de fomento, avaliação e acompanhamento das
atividades de pesquisa;
Alocar recursos para a pesquisa, de acordo com as prioridades institucionais, com
critérios de mérito científico e com as especificidades de cada área do conhecimento;
Estimular a socialização e divulgação interna e externa da produção científica;
Articular e apoiar o relacionamento com agências de fomento, de forma a garantir o
pleno desenvolvimento das atividades de pesquisa para projetos de iniciação científica,
especializações, mestrados, doutorados e pós-doutorados;
Estimular o estabelecimento de acordos de cooperação com universidades,
instituições, organizações e redes de pesquisa, visando aprimorar a qualidade da pesquisa e a
formação dos envolvidos;
Coordenar a política de qualificação de pessoal da atividade fim da instituição;
Incentivar a ampliação dos programas de pós-graduação existentes, bem como a
infraestrutura, número de docentes, com o consequente aumento do número de estudantes.
3.2.3.6 Perspectivas
Para a implementação do presente Plano Pedagógico Institucional (PPI), no que se
refere à pesquisa, pós-graduação e inovação, o IFTM tem como perspectivas futuras:
Fortalecimento e fomento dos programas de pesquisa, pós-graduação e inovação com
recursos institucionais;
Busca de recursos junto às agências de fomento, bem como a realização de projetos
de pesquisa, desenvolvimento e inovação por meio de cooperação com a iniciativa privada e
instituições de bases tecnológicas;
Apoio à produção científica institucional com vistas à viabilização da inovação de
produtos e processos;
Estímulo e apoio constante à pesquisa institucional no sentido de promover a
interdisciplinaridade entre o ensino e a extensão, de forma que a pesquisa seja estruturada
como um processo investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas,
alinhadas às demandas sociais e às peculiaridades regionais;
Estímulo à elaboração de planos de ação para implementação de estratégias de
melhoria do ensino, pesquisa e extensão, de modo a apoiar esforços institucionais para a
capacitação e qualificação dos servidores do IFTM em nível de mestrado, doutorado e pósdoutorado, em consonância com o plano nacional de pós-graduação da Capes (2011-2020).
3.2.4 Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão
De acordo com a Lei nº 11.892, de , os Institutos Federais devem articular o ensino, a
pesquisa aplicada e a extensão, vinculando-os aos problemas concretos da comunidade em
que estão inseridos, buscando soluções técnicas e tecnológicas para suas demandas numa
relação transformadora com a sociedade.
A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão é um elemento
estruturante deste Plano de Desenvolvimento Institucional do IFTM, como princípio
epistemológico que remete à concepção e à identidade da instituição. Trata-se de um processo
de produção do conhecimento por meio da ação investigativa favorável à intervenção na
realidade na qual a instituição está inserida.
Enquanto instituição socialmente referenciada, o IFTM busca responder
organicamente às demandas sociais, articulando o desenvolvimento científico com as
transformações decorrentes da tecnologia e os rumos da sociedade contemporânea. O
contexto de sua criação revela-se como um fator estratégico capaz de intervir decisivamente
no desenvolvimento da identidade cultural, científica e tecnológica, local, regional e nacional.
Nesse sentido, o papel do IFTM transcende as atividades de ensino na perspectiva da
aprendizagem de uma profissão e da formação da cidadania ao contribuir decisivamente para
o desenvolvimento socioeconômico, por meio da difusão dos conhecimentos científicos e
tecnológicos, com ênfase na integração entre seus câmpus e suas comunidades locais.
Por meio da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, há o retorno
do saber à sociedade em um fluxo dinâmico de conhecimento entre instituição – professor –
aluno e sociedade, em uma transformação mútua, traduzindo a relação entre aprendizagem,
produção e socialização do conhecimento.
O ensino não se resume em compartilhar saberes já produzidos. Considerando as
possibilidades de cada momento do percurso formativo, o espaço acadêmico é também um
espaço para produção de novos saberes. “Sala de aula” passa a ser entendida como espaços,
dentro e fora da instituição de ensino, nos quais se apreende e se (re)constrói o processo
histórico-social em suas múltiplas determinações e facetas.
As relações que se estabelecem na instituição são marcadas pela ação crítica e
criadora e não restritas à sala de aula, onde o exercício da investigação e da pesquisa será
incorporado como prática, seja no processo pedagógico, seja nos processos de realimentação
do trabalho docente, no sentido de dar maior consistência às relações que se estabelecem entre
instituição e demandas sociais.
O ensino é entendido “como instrumento de transformação e de enriquecimento do
conhecimento, capaz de modificar a vida social e atribuir maior sentido e alcance ao conjunto
da experiência humana” (SILVA, 2009, p.10 – 11). Tal princípio coloca o estudante como
protagonista de sua formação técnica e cidadã, dando lugar a um novo conceito de “sala de
aula”, que não mais se limita ao espaço físico tradicional de ensino-aprendizagem.
Por essa razão, deve ser pensado em sintonia com a realidade do mundo atual,
permitindo a formação continuada do trabalhador ao longo de sua vida, sem desconsiderar as
competências e habilidades desenvolvidas na sua vivência diária. Na relação ensino, pesquisa
e extensão, amplia-se o conceito de aula para além do tempo formal na instituição.
O lugar da pesquisa ultrapassa o caráter acadêmico atrelado à pós-graduação. A
pesquisa é um princípio educativo em cursos de todos os níveis e modalidades de ensino e
deve se constituir em um trabalho específico e sistemático em resposta às necessidades que
emergem na articulação entre o currículo e os anseios da comunidade.
Por sua vez, a extensão representará o canal oficial entre o IFTM e a sociedade,
potencializando uma das importantes fontes geradoras de temas para a pesquisa. O princípio
da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão reafirma a extensão como um processo
acadêmico. Dessa forma, as ações por ela desencadeadas adquirem maior efetividade ao
estarem vinculadas ao processo de formação de pessoas (ensino) e de geração de
conhecimento (pesquisa).
Nessa premissa, a educação profissional acontecerá no âmbito da ciência e da
tecnologia por meio da articulação indispensável entre a prática e a teoria. A pesquisa terá
como foco o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas estendendo seus benefícios
à comunidade.
A extensão por sua vez ampliará o acesso à educação, à ciência e à tecnologia, aos
atores sociais, de acordo com os “princípios e finalidades da educação profissional e
tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na
produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos” (BRASIL,
2008, art. 7º, inciso IV).
Numa visão global e indissociável, as atividades de pesquisa contribuirão para o
aprimoramento e produção de novos conhecimentos que serão difundidos pelo ensino e pela
extensão, dependendo destes para difundir e aplicar sua produção e assim indicar novos
rumos a serem seguidos.
Por outro lado, o ensino necessitará da extensão para levar seus conhecimentos à
comunidade e para complementar e aperfeiçoar esses conhecimentos por meio de aplicações
práticas. A extensão necessitará da pesquisa para ajudar a diagnosticar e oferecer soluções a
problemas diversos com os quais deparar-se-á e para manter-se constantemente atualizada.
Assim, prima-se por romper com o modelo em que pesquisa, extensão e ensino estão
separados, com a construção de conhecimentos fragmentada. Ademais, as atividades de
extensão constituirão um importante meio para diagnosticar linhas de pesquisa estreitamente
relacionadas com as demandas socioeconômicas locais e o mundo do trabalho. De forma
prospectiva, as atividades de ensino, pesquisa e extensão são interdependentes e
indissociáveis e igualmente valorizadas no IFTM.
As ações de pesquisa terão como principal ponto de partida as atividades de
extensão, com os grupos de extensão constituindo-se nos principais diagnosticadores das
demandas (problemas) da sociedade. Assim, a pesquisa aplicada e as linhas de pesquisas serão
prioritariamente consequência das atividades de extensão, representando a solução para os
problemas da sociedade ou do setor produtivo, que serão identificados por meio das
atividades de extensão com sua clara possibilidade de aplicação prática.
Os grupos de pesquisa buscarão incrementar o padrão de interação com o setor
produtivo tendo em vista a sua natureza mais aplicada e a articulação com o mundo do
trabalho, resultando em atividades de extensão e de geração de inovação tecnológica.
Segundo Silva (2009), a pesquisa deve ter suas raízes em problemas concretos da
comunidade, buscando soluções técnicas e tecnológicas com a gênese de seus projetos a partir
das atividades de extensão, possibilitando uma maior aproximação com a sociedade.
Entendidas dessa forma, as principais demandas para pesquisas nascerão da sociedade.
No âmbito do IFTM, as atividades de pesquisa serão descentralizadas por meio de
seus câmpus coadunados às realidades locais. Terão como prioridade a inovação e projetos
voltados à aplicação local de seus resultados e benefícios, induzindo, assim, a pesquisa focada
nas realidades locais. Ainda segundo Silva (2009, p. 10),
os conhecimentos produzidos pelas pesquisas devem estar colocados a favor dos
processos locais. É nessa via que a extensão pode possibilitar a segmentos e setores
– que tradicionalmente estão excluídos das atividades desenvolvidas nessas
instituições – o acesso ao conhecimento científico e tecnológico a fim de criar
condições favoráveis à inserção e permanência no trabalho, de geração de trabalho e
renda e exercício da cidadania, ao mesmo tempo em que aprende o conhecimento
construído pela sociedade enriquecendo os currículos de ensino e áreas de pesquisa.
As atividades de extensão são essenciais para o diálogo mais efetivo do IFTM com a
sociedade, bem como para definição de objetos de pesquisa sintonizados com as demandas
sociais e econômicas locais. Além disso, contribuem para a seleção de conteúdos curriculares
favoráveis a um ensino mais contextualizado, fundamentais à aplicação prática e ao
aprimoramento dos conhecimentos ministrados.
Com foco particular na inovação tecnológica, os projetos de extensão terão como
ênfase os anseios e as demandas da sociedade, os quais, alinhados ao setor produtivo,
buscarão assegurar o aumento de produtividade, compreendendo-se, assim, uma das
principais formas de alavancar as economias regionais.
O eixo pedagógico clássico estudante-professor é substituído pela tríade estudanteprofessor-comunidade. O estudante, assim como a comunidade com ou na qual se desenvolve
a ação de extensão, deixa de ser receptáculo de um conhecimento validado pelo professor para
se tornar participante do processo. Em consequência, o alinhamento com o setor produtivo
possibilitará parcerias ao ampliar os financiamentos e investimentos já disponibilizados pela
própria instituição e promoverá maior articulação do IFTM junto às agências de fomento,
essenciais à implementação das atividades de pesquisa e extensão e ao cumprimento da
missão, dos objetivos e finalidades institucionais.
Nos projetos de extensão, serão consideradas a qualidade dos mecanismos de
avaliação, de sistematização e a publicação das ações desenvolvidas, bem como a existência
de integração entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Serão priorizados projetos de
extensão que venham a gerar questões para as linhas de pesquisa, assim como projetos de
pesquisa que venham a gerar resultados para os projetos de extensão.
É por meio da extensão que os alunos entram em contato direto com a sociedade,
aplicando as habilidades adquiridas no curso e identificando obstáculos ao desenvolvimento
socioeconômico local. Tais obstáculos, por sua vez, demandam pesquisas para sua solução,
sendo que os novos conhecimentos daí advindos são difundidos aos discentes por meio do
ensino e retornam à sociedade pela extensão. De acordo com Silva (2009, p. 40),
As ações de extensão surgem como o laço entre as demandas sociais, o ensino e a
pesquisa, devendo impactar na contínua revisão e harmonização do ensino e da
pesquisa com as necessidades socioeconômicas e culturais no diálogo permanente
com os conhecimentos produzidos pela sociedade.
Nesse contexto, os estudantes são estimulados a participar de atividades de ensino,
de pesquisa e inovação e de extensão, incluindo a disponibilidade e o incremento de apoio
financeiro a estudantes e professores. Ao se integrar à pesquisa visando à produção de
conhecimentos, a extensão se sustenta principalmente em metodologias participativas, no
formato investigação-ação, ou pesquisa-ação, que priorizam os métodos de análise
inovadores, a participação dos atores sociais e o diálogo. Ações extensionistas com esse
formato permitem aos envolvidos a apreensão de saberes e práticas ainda não sistematizadas e
a aproximação a valores e princípios que orientam a sociedade.
Alinhando sua política de ensino, pesquisa e extensão às políticas e diretrizes
nacionais, o Instituto buscará fortalecer sua integração com o setor produtivo e com o
desenvolvimento regional, considerando que a pesquisa e a extensão desempenham papel
fundamental na orientação do desenvolvimento tecnológico diretamente relacionadas à
expansão econômica e social do país.
No âmbito do IFTM, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão
remete-se às questões da inovação e transferência tecnológica sem deixar de lado a dimensão
cultural e a busca do equilíbrio entre desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e
proteção ambiental, compreendidos num projeto de formação emancipatória do estudante.
Para contribuir com a transformação social em direção à justiça, à solidariedade e à
democracia, é preciso ter clareza dos problemas sociais sobre os quais pretendem atuar, do
sentido e dos fins da atuação, do „arsenal‟ analítico, teórico e conceitual a ser utilizado, das
atividades a serem desenvolvidas e, por fim, da metodologia de avaliação dos resultados (ou
produtos) da ação e, sempre que possível, de seus impactos sociais.
A extensão pode ser incorporada aos programas de especialização, mestrado ou
doutorado. Além disso, pode-se valorizar a produção acadêmica a partir das atividades de
extensão, seja no formato de teses, dissertações, livros ou capítulos de livros, artigos em
periódicos e cartilhas, seja no formato de apresentações em eventos, filmes ou outros produtos
artísticos e culturais.
Para tal, ressalta-se ainda o estímulo ao empreendedorismo e ao cooperativismo
enquanto estratégia do Instituto, com o empreender entendido enquanto dimensão criativa e
comportamento pró-ativo na busca de alternativas viáveis para a solução de problemas
coletivos. Dessa forma, o efetivo exercício da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, remete ao compromisso social da instituição.Visando à promoção de maior
integração em prol desta indissociabilidade, o IFTM buscará contemplar:
A priorização de pesquisas aplicadas às demandas socioeconômicas locais e
regionais, com os projetos explicitando os produtos e benefícios a serem gerados para a
sociedade;
O estabelecimento de critérios de pontuação nos editais de seleção de projetos ou a
geração de linhas específicas que privilegiem ações de pesquisa e extensão que estejam
integradas;
A organização de temas e problemas que possam vir a se tornar linhas de pesquisas,
como produto final dos projetos de extensão;
A coleta e sistematização de dados para instituição de indicadores relacionados ao
grau de participação de professores e alunos em projetos de pesquisa e extensão;
O fomento ao estabelecimento de parcerias entre os câmpus e os arranjos produtivos
de sua área de influência e/ou o setor público local, bem como a instituição de indicadores
relacionados ao grau de interação dos câmpus com o setor produtivo e ao alcance geográfico
de suas ações.
A partir dessas ações espera-se, por um lado, maior conexão entre as atividades de
pesquisa, ensino e extensão e, por outro, melhor diagnóstico das necessidades
socioeconômicas locais e regionais e da sistematização dessas demandas para geração de
linhas de pesquisas mais alinhadas à missão do Instituto. Destaca-se que uma maior eficácia
dessas medidas passa, necessariamente, pela suficiente disponibilidade de tempo e apoio
institucional aos docentes interessados em realizar essas atividades.
3.2.5 Referenciais para Elaboração de Projetos Pedagógicos de Cursos
De acordo com Cunha e Burnier (2005) apud Rezende (2012), o Projeto Pedagógico
do Curso (PPC) tem como referência elementos de ordem filosófica e pedagógica que
fornecem os pressupostos para a elaboração do currículo, bem como para orientar os diversos
procedimentos que envolverão a sua implementação. Esses pressupostos abrangem quatro
dimensões: a concepção de conhecimento e sua forma de aplicação e validação – dimensão
epistemológica; a visão e o significado que atribuímos ao ser humano – dimensão
antropológica; os valores que são construídos e reconstruídos no processo educacional –
dimensão axiológica; e os fins aos quais o processo educacional se propõe – dimensão
teleológica.
Ao considerar esses elementos, o processo de elaboração de um PPC do IFTM
baseia-se, inicialmente, nos seguintes critérios:
Atendimento das demandas da sociedade e a sua contribuição para o
desenvolvimento regional e local, sob o ponto de vista econômico e social;
Conciliação das demandas e necessidades do mundo do trabalho com a vocação e a
capacidade institucional - infraestrutura física e humana;
Articulação/coerência entre os objetivos, a justificativa, o perfil do egresso e a
estrutura curricular do curso com a missão e os princípios norteadores do IFTM e a sua
concepção metodológica pautada nos princípios da interdisciplinaridade, da relação teoria e
prática, da contextualização e da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, de
forma a garantir a identidade pedagógica e institucional, respeitadas as especificidades dos
câmpus que o compõem.
Observância do PDI aos regulamentos e documentos aprovados pelo Conselho
Superior (CONSUP); Orientação Normativa nº 01/2011 (PROEN); Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) do curso, quando houver; Catálogos Nacionais de Cursos; caso o curso em
questão seja de graduação, o Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação presencial e
a distância, assim como a Lei nº 10.861/04 (SINAES); legislação de conselhos profissionais,
se houver, e demais legislações pertinentes.
Cumpridos esses critérios e consensuada a criação de um curso, é necessária a
solicitação da aprovação de sua oferta ao CONSUP, por meio da Pró-Reitoria de Ensino
(PROEN). Todos os PPCs são analisados pela referida Pró-Reitoria, que emite parecer ou
recomenda sua reestruturação, quando for o caso.
4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM
busca, na sua organização didática, de acordo com as políticas de ensino, contribuir para o
pleno desenvolvimento do educando, o seu preparo para o exercício da cidadania e a sua
qualificação para o mundo do trabalho.
O ensino ministrado no IFTM observa não apenas os objetivos específicos de cada
curso, como também os ideais e os fins da educação nacional previstos na Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988. Ademais, baseia-se na legislação que fixa as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96 e suas regulamentações, tendo em
vista a formação integral dos estudantes, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade, igualdade e sustentabilidade.
As atividades didático-pedagógicas dos cursos de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio e do Ensino Superior atendem ao princípio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão, estando regulamentada a sua organização didático-pedagógica por
Resoluções aprovadas pelo Conselho Superior do IFTM.
A formação profissional deve estar em consonância com os arranjos produtivos
locais, e, por conseguinte, com o mundo do trabalho, e este exige, a cada dia, profissionais
mais dinâmicos, autônomos e capazes de aprender e reaprender conhecimentos, processos e
metodologias.
Com base na aquisição do conhecimento em todas as áreas - científica, tecnológica,
filosófica e artística - de forma sólida, porém flexível, a formação do educando pensada na
elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos deve contemplar também o aspecto
profissional e a cidadania, de modo a formar um cidadão consciente de seu papel profissional
e social, sua preparação para a tomada de decisões, para um agir consciente e coletivo e uma
atuação ética.
Nesse contexto, a construção dos Projetos Pedagógicos dos Cursos assume um papel
de importância substantiva, devendo apresentar mecanismos efetivos de atualização e
adaptabilidade curricular às mudanças socioeconômicas e ambientais. Sua concepção
metodológica deve estar pautada nos conceitos da interdisciplinaridade, proporcionado por
meio do diálogo de saberes, favorecendo a construção coletiva de conhecimentos e
competências e a análise reflexiva da realidade, assim como da flexibilidade curricular, da
relação teoria e prática, da contextualização e da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa
e a extensão.
Dentre as diretrizes pedagógicas institucionais a serem contempladas nos projetos
pedagógicos de cursos e norteadoras das práticas acadêmicas destacam-se:
I.
II.
Formação humanística;
Cidadania;
III.
Ética;
IV.
Desenvolvimento social, de solidariedade e trabalho em equipe;
V.
VI.
VII.
formação empreendedora;
Educação ambiental;
Inclusão social.
Os objetivos da proposta pedagógica institucional, conforme constam no
Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos do IFTM, são:
I.
Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II.
Formar e qualificar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento para a
participação no desenvolvimento da sociedade, colaborando na sua formação
contínua;
III.
Oferecer atualização, aperfeiçoamento e especialização de profissionais na área
tecnológica;
IV.
Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, globais, nacionais e,
especialmente, os de abrangência local e regional, estabelecendo relação de
reciprocidade entre os serviços prestados pela instituição e as demandas e
necessidades oriundas da sociedade;
V.
Incentivar o trabalho de pesquisa e a investigação científica, contribuindo para a
promoção da ciência, da tecnologia e da cultura, bem como para o entendimento do
homem e do meio em que vive;
VI.
Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade;
VII.
VIII.
Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional;
Realizar pesquisa aplicada, estimulando o desenvolvimento de tecnologia de forma
criativa e estendendo seus benefícios à comunidade;
IX.
Desenvolver programas de extensão junto à comunidade, de modo a conhecer e
interagir com a realidade local e regional através da realização de projetos, oferta de
cursos, prestação de serviços, dentre outras formas;
X.
Promover a extensão visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da
criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas no curso.
Portanto, caminhar nessa direção implica definir processos institucionais voltados à
melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, de forma a alcançar um melhor
atendimento às necessidades da comunidade acadêmica. Para tanto, faz-se necessário o
aprimoramento constante do processo avaliativo, sempre em consonância com a Missão do
IFTM.
5 PLANO DE OFERTA DE CURSOS E VAGAS
Este capítulo tem como objetivo apresentar o planejamento da oferta de cursos e
vagas em cada um dos câmpus do Instituto Federal do Triângulo Mineiro para o interstício de
2014 a 2018, considerando-se a situação no ano de 2013.
Os cursos estão apresentados em tabelas e separados nas formas e níveis de ensino:
técnicos de nível médio - concomitante, integrado ou subsequente; técnicos de nível médio –
PROEJA; de Graduação - licenciaturas, bacharelados e tecnologias; pós-graduação especialização, mestrado e doutorado; e cursos/programas de extensão. Acredita-se que isso
permitirá uma melhor visualização e o acompanhamento da distribuição dos cursos e das
vagas no IFTM, visando ao atendimento ao que determina a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro
de 2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria
os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências, e ao
Decreto Nº 5.840, de 13 de julho de 2006, que institui, no âmbito federal, o Programa
Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos - PROEJA. De acordo com tais legislações, no mínimo 50%
das vagas do Instituto deverão ser destinadas a educação profissional técnica de nível médio,
20% aos cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com
vistas à formação de professores para a educação básica, e 30% aos demais cursos de
graduação. Desses totais, 10% das vagas deverão ser destinadas ao PROEJA, tomando como
referência o quantitativo de matrículas do ano anterior.
Para a identificação de novos cursos a serem implantados no período de 2014 a 2018
nos câmpus do IFTM, assim como o cancelamento da oferta de vagas para os cursos
existentes, o capítulo foi dividido em duas seções: a seção 5.1 apresenta a programação para a
oferta de novas vagas nos cursos existentes; a seção 5.2 apresenta a programação para a
implantação de novos cursos, identificando em cada ano, os cursos, as vagas e a quantidade
de turmas a serem criadas.
5.1 PROGRAMAÇÃO DA OFERTA DE VAGAS DOS CURSOS EXISTENTES
Esta seção apresenta a programação anual de oferta de vagas para os cursos existentes dos Câmpus e Polos do IFTM. Os cursos técnicos
de nível médio e PROEJA são apresentados nos Quadros 1 e 2; os cursos de graduação são apresentados no Quadro 3 – licenciaturas - e Quadro
4 - bacharelados e tecnologias; os cursos de pós-graduação lato e stricto-sensu são apresentados no Quadro 5. Já os cursos/programas de
extensão são descritos no Quadro 6.
Quadro 1 - Cursos Técnicos de Nível Médio
Nome do
Curso
Modalidade
(Presencial
ou EaD)
Forma de
Oferta
(Concomitante,
Integrado ou
Subsequente)
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Situação em 2013
Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
2015
2016
2017
2014
2018
Turno
Local de
Funcionamento
Integrado
Integrado
Integrado
Concomitante
Concomitante
Concomitante
Concomitante
Concomitante
Concomitante
Diurno
Diurno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Vespertino
Vespertino
Ituiutaba
Ituiutaba
Ituiutaba
Ituiutaba
Ituiutaba
Ituiutaba
Ituiutaba
Ituiutaba
Campina Verde
35
35
35
35
35
35
35
35
35
1
1
1
1
2
1
2
1
2
35
35
35
35
35
35
1
1
1
1
2
1
35
35
35
35
35
35
1
1
1
1
2
1
35
35
35
35
35
35
1
1
1
1
2
1
35
35
35
35
35
35
1
1
1
1
2
1
35
35
35
35
35
35
1
1
1
1
2
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
EAD
Concomitante
Noturno
Campina Verde
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
EAD
Concomitante
Noturno
Campina Verde
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
40
1
580
16
440
12
440
12
440
12
440
12
440
12
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas
CÂMPUS ITUIUTABA
Agroindústria
Eletrotécnica
Informática
Agroindústria
Comércio
Eletrotécnica
Química
Informática
Agropecuária
Informática
para Internet
Segurança do
Trabalho
Informática
para Internet
Segurança do
Trabalho
EAD
Concomitante
Noturno
EAD
Concomitante
Noturno
Conceição das
Alagoas
Conceição das
Alagoas
Total de vagas e turmas
Quadro 2 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA
Não há dados para o câmpus.
Quadro 3 - Cursos de Licenciatura
Nome do Curso
Modalidade
(Presencial
ou EaD)
Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
Situação em 2013
Local de
Funcionamento
Turno
Vagas
p/Turma
2014
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
2015
Nº de
Turmas
2016
2017
2018
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
Nº de
p/Turma Turmas
CÂMPUS ITUIUTABA
Computação
EAD
Araguari
50
1
50
1
50
1
50
1
50
1
50
1
Computação
EAD
Ituiutaba
50
1
50
1
50
1
50
1
50
1
50
1
Computação
EAD
Coromandel
50
1
50
1
50
1
50
1
50
1
50
1
Computação
EAD
Lagamar
50
1
50
1
50
1
50
1
50
1
50
1
Computação
EAD
Uberaba
50
1
50
1
50
1
50
1
50
1
50
1
250
5
250
5
250
5
250
5
250
5
250
5
Total de vagas e turmas
Quadro 4 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia
Nome do Curso
Tipo
Modalidade
(Bacharelado
(Presencial
ou
ou EaD)
Tecnologia)
Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
Situação em 2013
Turno
Local de
Funcionamento
2014
2015
2016
2017
2018
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas
CÂMPUS ITUIUTABA
Análise e
Desenvolvimento
de Sistemas
Presencial
Tecnologia
Noturno
Total de vagas e turmas
Ituiutaba
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
Quadro 5 - Cursos de Pós-Graduação
Nome do Curso
Tipo
Modalidade
(Especialização,
Turno
(Presencial
Mestrado ou
ou EaD)
Doutorado)
Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
Situação em 2013
Local de
Funcionamento
2014
2015
2016
2017
2018
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
Vagas
Nº de
p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas p/Turma Turmas
CÂMPUS ITUIUTABA
Ciências
Ambientais
Presencial
Especialização
Ituiutaba
35
1
Desenvolvimento
de Sistemas para
Web e Dispositivos
Móveis
Presencial
Especialização
Ituiutaba
35
1
35
1
35
1
Higiene e
Segurança
Alimentar
Presencial
Especialização
Ituiutaba
35
1
35
1
35
1
Novas Tecnologias
Aplicadas à
Educação
Presencial
Especialização
Ituiutaba
35
1
Educação
Profissional
Integrada à
Educação
Básica na
Modalidade de
Educação de Jovens
e
Adultos
EAD
Especialização
Ituiutaba
50
1
50
190
5
50
Total de vagas e turmas
Quadro 6 - Cursos / Programas de Extensão
Não há dados para o câmpus
35
1
35
35
1
1
50
1
50
1
120
3
120
1
35
1
1
50
1
50
1
3
120
3
120
3
5.2 PROGRAMAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO PARA NOVOS CURSOS
Esta seção apresenta a programação anual de oferta de vagas para os novos cursos a serem implantados nos Câmpus e Polos do IFTM.
Os cursos técnicos de nível médio e PROEJA são apresentados nos Quadros 7 e 8; os cursos de graduação são apresentados no Quadro
9 – licenciaturas - e Quadro 10 - bacharelados e tecnologias; os cursos de pós-graduação lato e stricto-sensu são apresentados no Quadro 11. Já
os cursos/programas de extensão são descritos no Quadro 12.
Quadro 7 - Cursos Técnicos de Nível Médio
Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
Nome do Curso
Modalidade
(Presencial ou
EaD)
Forma de Oferta
(Concomitante,
Integrado ou
Subsequente)
Turno
2014
Local de
Funcionamento
Vagas
p/Turma
2015
Nº de
Turmas
2016
2017
2018
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
CÂMPUS ITUIUTABA
Química
Presencial
Integrado
Diurno
Ituiutaba
Agricultura
Presencial
Integrado
Diurno
Ituiutaba
Agropecuária
Presencial
Concomitante
Diurno
Campina Verde
35
1
35
1
35
1
35
1
Informática
Presencial
Concomitante
Diurno
Campina Verde
35
1
35
1
35
1
35
1
Meio ambiente
Presencial
Concomitante
Diurno
Campina Verde
35
1
35
1
35
1
35
1
175
5
175
5
175
5
175
5
Total de vagas e turmas
Quadro 8 - Cursos Técnicos de Nível Médio - PROEJA
Não há dados para o câmpus.
Quadro 9 - Cursos de Licenciatura
Não há dados para o câmpus.
35
35
70
1
1
2
Quadro 10 - Cursos de Bacharelado e Tecnologia
Programação Anual da Oferta de Vagas para o(s) Processo(s) Seletivo(s)
Nome do
Curso
Modalidade
(Presencial
ou EaD)
Tipo
(Bacharelado
ou Tecnologia)
Carga
Horária
do
Curso
Nº de
Períodos
Periodicidade
Turno
Local de
Funcionamento
2014
Vagas
p/Turma
2015
2016
2017
2018
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
Vagas
p/Turma
Nº de
Turmas
CÂMPUS ITUIUTABA
Processos
Químicos
Presencial
Tecnologia
3000
7
Semestral
Noturno
Ituiutaba
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
Ciência da
Computação
Presencial
Bacharelado
3500
8
Semestral
Integral
Ituiutaba
35
1
35
1
35
1
35
1
35
1
Ciência e
Tecnologia de
Alimentos
Presencial
Bacharelado
3500
8
Semestral
Integral
Ituiutaba
35
1
35
1
35
1
Mecatrônica
Presencial
Tecnologia
2400
6
Semestral
Noturno
Ituiutaba
35
1
140
4
Total de vagas e turmas
Quadro 11 - Cursos de Pós Graduação
Não há dados para o câmpus
Quadro 12 - Cursos / Programas de Extensão
Não há dados para o câmpus
70
2
70
2
105
3
105
3
6 PLANO DIRETOR E INFRAESTRUTURA FÍSICA
O processo de expansão vivenciado pelo IFTM se reproduz na sua infraestrutura, que
tem sido ampliada para corresponder às necessidades e demandas do ensino, da pesquisa e da
extensão. A Instituição tem procurado ampliar, manter e qualificar a infraestrutura física
levando em consideração o desenvolvimento das áreas e as necessidades da comunidade
acadêmica, dentre as quais merece destaque a questão da acessibilidade.
A seguir será apresentado o processo de expansão de cada câmpus deste IFTM.
6.1 CÂMPUS ITUIUTABA
6.1.1 Infraestrutura
O Câmpus Ituiutaba do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro conta com uma área total de 353 hectares, sendo a área construída em
torno de 4500m², destinada, prioritariamente, a apoiar o desenvolvimento educacional, de
pesquisa e extensão, integrando o processo pedagógico e a formação da cidadania.
As salas de aula estão divididas em setores, que apresentam boa estrutura para
ministrar aulas teóricas. Outra característica é que a maioria das oito salas de aulas e dos cinco
laboratórios de informática conta com projetores multimídia. No Câmpus, constam ainda um
Auditório, uma sala multimeios e três salas de professores, com o objetivo de proporcionar
um ambiente propício ao planejamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. O
acervo bibliográfico da Biblioteca é constituído de 2.721 livros e 50 periódicos e esta conta
com sala de estudos, sala para processamento técnico, banheiros. Abaixo seguem as tabelas
com a descrição sumária da infraestrutura física do câmpus Ituiutaba.
Quadro 13 – Infraestrutura Física
Descrição
Número
Área Total m²
Planejamento e Gestão
12
532,6
Salas de aula
08
939,29
Laboratórios de informática
05
270,0
Biblioteca
01
432,8
Refeitório
01
585,70
Sala multimeios
01
74,9
Laboratório de Química
02
174,72
Laboratório de Microbiologia
01
23,9
Laboratório de Eletrotécnica
01
107,66
Laboratório de Desenho técnico
01
54,0
Planta de Processamento de Carnes
01
144,8
Planta de Processamento de Leite
01
143,8
Auditório
01
403,78
Sala de Professores
02
80,58
Cantina
01
60,00
Portaria
01
107,00
Varanda social
01
208,00
Almoxarifado
01
193,75
Total
-
4537,28
Quadro 14 - Infraestrutura Física (Expansão)
Plano de Expansão
Quantidade
Área (m²)
Ano I
2014
Ano II
2015
Ano III
2016
Ano IV
2017
Ano V
2018
Bloco Administrativo
01
800
01
-
-
-
-
Salas de aula
28
1.564
06
06
06
05
05
Garagem para veículos
oficiais
01
250
01
-
-
-
-
01
2.030,70
01
-
-
-
-
Laboratórios
34
1.503,67
06
06
12
10
-
Sala de Docentes
04
238,14
01
01
01
01
-
Total
83
6.682,73
6.1.1.1 Laboratórios e Equipamentos
Quadro 15 – Laboratórios de Informática - Equipamentos
Equipamento
Quantidade
Computadores
86
Impressoras
0
Projetores
3
Retroprojetores
0
Televisores
1
Outros
0
Quadro 16 – Material Instrucional
Equipamento
Quantidade
Retroprojetores
0
Projetores
40
Televisores
0
Câmera fotográfica
3
Filmadora
2
Projetor de slide
0
Aparelho de som
2
Notebook
35
CPU
0
Telas de projeção
0
Quadro 17 - Infraestrutura Física (Expansão) - Laboratórios específicos para novos cursos
Laboratório
Curso
2014
2015
2016
2017
2018
Específico
Laboratório de
Química Geral
Tecnólogo em Processos Química/ Técnicos
Integrado e concomitante de Química
-
01
-
-
-
Lab. de Química
Analítica e
Fisicoquímica
Tecnólogo em Processos Química/ Técnicos
Integrado e concomitante de Química
-
01
-
-
-
Lab. Instrumental
Tecnólogo em Processos Química/ Técnicos
Integrado e concomitante de Química
-
01
-
-
-
Lab. Química
Orgânica
Tecnólogo em Processos Química/ Técnicos
Integrado e concomitante de Química
-
01
-
-
-
Lab. Processos
Químicos
Tecnólogo em Processos Química/ Técnicos
Integrado e concomitante de Química
-
01
-
-
-
Lab. Química
Tecnólogo em Processos Química/ Técnicos
Integrado e concomitante de Química
-
01
-
-
-
Lab. de Informática
Ciência da Computação/ADS/Técnico Integrado
de Informática
01
-
-
-
-
Lab. Química de
Alimentos
Bacharelado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos/Técnicos Integrado e concomitante
em Agroindústria
-
-
01
-
-
Lab. Bioquímica
Bacharelado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos/Técnicos Integrado e concomitante
em Agroindústria
-
-
01
-
-
Lab. Vegetais
Bacharelado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos/Técnicos Integrado e concomitante
em Agroindústria
-
-
01
-
-
Lab. Panificação
Bacharelado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos/Técnicos Integrado e concomitante
em Agroindústria
-
-
01
-
-
Lab. Leite
Bacharelado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos/Técnicos Integrado e concomitante
em Agroindústria
-
-
01
-
-
Lab. Carne
Bacharelado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos/Técnicos Integrado e concomitante
em Agroindústria
-
-
01
-
-
Lab. de Biotecnologia
Bacharelado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos/Técnicos Integrado e concomitante
em Agroindústria
-
-
01
-
-
Lab. Microbiologia
Bacharelado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos/Técnicos Integrado e concomitante
em Agroindústria
-
-
01
-
-
Lab. Análise
Sensorial
Bacharelado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos/Técnicos Integrado e concomitante
em Agroindústria
-
-
01
-
-
Lab. Agricultura
Técnico em Agricultura
-
-
-
05
-
Quadro 18 - Laboratórios de Informática
Equipamento
Especificação
Quantidade
2014
2015
2016
2017
2018
Computadores
Pcs com LCD e
rede
250
50
50
50
50
50
Impressoras
Laser/Ploter
10
2
2
2
2
2
Projetores
Multimídia
50
10
10
10
10
10
(data show)
Wireless (sem
fio)
Roteadores
Lousa Digital
75
15
15
15
15
15
50
10
10
10
10
10
Quadro 19 - Laboratórios Específicos
Laboratórios
Especificação
(m²)
Quantidade
Ano
2014
Ano
2015
Ano
2016
Ano
2017
Ano
2018
Laboratório de Química
Geral
72,00
01
-
01
-
-
-
Lab. de Química Analítica
e Fisicoquímica
72,00
01
-
01
-
-
-
Lab. Instrumental
72,00
01
-
01
-
-
-
Lab. Química Orgânica
72,00
01
-
01
-
-
-
Lab. Processos Químicos
72,00
01
-
01
-
-
-
Lab. Química
64,00
01
-
01
-
-
-
Lab. de Informática
72,00
01
01
-
-
-
-
Lab. Química de alimentos
76,15
01
-
-
01
-
-
Lab. Bioquímica
76,15
01
-
-
01
-
-
Lab. Vegetais
90,30
01
-
-
01
-
-
Lab. Panificação
90,30
01
-
-
01
-
-
Lab. Leite
95,02
01
-
-
01
-
-
Lab. Carne
90,30
01
-
-
01
-
-
Lab. de Biotecnologia
63,00
01
-
-
01
-
-
Lab. Microbiologia
72,45
01
-
-
01
-
-
Lab. Análise sensorial
39,24
01
-
-
01
-
-
Lab. Agricultura
72,00
05
-
-
-
05
-
Quadro 20 - Relação equipamento / aluno / curso
Curso
Equipamento / Aluno
Técnico em Informática
1 máquina / 2 alunos
Técnico em Agroindústria
1 máquina / 2 alunos
Técnico em Eletrotécnica
1 máquina / 2 alunos
Técnico em Química
1 máquina / 2 alunos
Técnico em Agricultura
1 máquina / 2 alunos
Superior em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
1 máquina / 2 alunos
Superior de Ciência da Computação
1 máquina / 2 alunos
Superior Tecnólogo em Processos Químicos
1 máquina / 2 alunos
Superior Tecnólogo em Mecatrônica
1 máquina / 2 alunos
Superior Bacharelado em Ciência e Tecnologia de
Alimentos
1 máquina / 2 alunos
6.1.1.2 Biblioteca
Quadro 21 - Acervo por Área do Conhecimento
Área de Conhecimento
Quantidade do
acervo atual
2014
2015
2016
2017
2018
Livros
Ciências Exatas e da Terra
588
50
50
50
50
50
Livros
Ciências Biológicas
66
50
50
50
50
50
Livros
Engenharia / Tecnologia
296
50
50
50
50
50
Livros
Ciências da Saúde
37
50
50
50
50
50
Livros
Ciências Agrárias
170
50
50
50
50
50
Livros
Ciências Sociais Aplicadas
354
50
50
50
50
50
Livros
Ciências Humanas
616
50
50
50
50
50
Livros
Lingüísticas, Letras e Artes
594
50
50
50
50
50
Periódicos
Ciências Humanas /Ciências
12
2
2
2
2
2
Periódicos
Tecnologia / Informática
12
2
2
2
2
2
Revistas
Ciências/Biologia
00
2
2
2
2
2
Revistas
Tecnologia / Informática
12
2
2
2
2
2
Jornais
Conhecimentos Gerais
01
1
1
1
1
1
Obras de
referência
Biologia
00
Outros
MNC – Material Não
Convencional (mapas, CDs,
vídeos)
25
10
10
10
10
10
Outros
Livros Literários
-
6.1.1.2.3 Formas de atualização e expansão do acervo
O acervo é atualizado constantemente através da aquisição de recursos
informacionais por compra e doação. Na aquisição dos citados recursos por compra, há
prioridade para a área de Engenharias, Ciências Agrárias, Ciências Exatas e da Terra. O
Câmpus Ituiutaba procura manter sempre acervo atualizado e adequado às necessidades de
seus alunos.
6.1.1.2.4 Horário de funcionamento de segunda a sexta – das 8h às 22h30min;
 Sábados – das 8h às12h.
6.1.1.2.5 Serviços oferecidos:
 Catalogação na fonte;
 Comutação bibliográfica;
 Disseminação seletiva de informações;
 Empréstimo domiciliar;
 Normalização domiciliar;
 Pesquisa bibliográfica;
 Pesquisa em base de dados;
 Serviço de referência.
O controle do acervo é informatizado com programa de Software Livre GNUTECA.
As informações ao usuário sobre consulta ao acervo, reservas e renovações de empréstimos de
livros são realizadas via internet. O empréstimo domiciliar, bem como o prazo de devolução
de obras literárias e não literárias é feito de acordo com a tabela abaixo. Também possui 14
computadores conectados à internet que são disponibilizados para os alunos.
6.1.1.3 Acessibilidade
6.1.1.3.1 Adequação da infraestrutura para o atendimento às pessoas com
necessidades educacionais específicas.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
desenvolve projetos, empenhando-se em ampliar a oferta de educação profissional e inserir
alunos com de necessidades educacionais específicas, cumprindo o que preconiza a
Constituição Federal ao dar direito de cidadania a essa parcela considerável de nossa
população.
O Câmpus Ituiutaba é dotado de rampas com guarda-corpo e corrimão, para acesso
aos seus três níveis de construção, banheiros adaptados e bebedouros adaptados para
cadeirantes.
7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL
Nesta seção serão apresentadas informações relacionadas à forma de organização da
gestão de pessoas dentro das carreiras de Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
e de Técnico-administrativo existentes atualmente no IFTM, bem como projeções de seus
quantitativos para este PDI.
Um fator de relevância para a organização e gestão de pessoal diz respeito ao rápido
crescimento da Instituição, reflexo direto da Política de Expansão da Rede Federal de Ensino
e que também foi responsável pelo aumento do já significativo déficit de pessoal
especializado. Alia-se a esse fator a rotatividade de servidores que, ao longo do tempo,
demonstra a urgência do resgate e registro das informações para fins de catalogação das
práticas consolidadas, garantindo, para o futuro, a independência na continuidade dos serviços
prestados, ao promover que o conhecimento institucional fique disponível e a serviço do bem
comum.
Assim, faz-se imprescindível para a organização e gestão de pessoas oportunizar
condições de interação entre seus membros numa integração social saudável com vistas à
qualificação e ao desenvolvimento profissional, à convivência harmônica e à valorização do
servidor.
7.1 CORPO DOCENTE
7.1.1 Composição
O Corpo docente do IFTM é composto por profissionais efetivos da carreira de
Professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, Substitutos e Temporários distribuídos
conforme quadro que se segue:
Quadro 22 - Quantitativo de Docentes
Câmpus
Graduados
Especialistas
Categoria
E
S
T
E
S
Ituiutaba
04
03
03
08
02
Paracatu
02
01
03
10
03
Patos de Minas
0
0
1
02
0
Patrocínio
0
01
02
07
01
Uberaba
02
07
05
18
05
Uberlândia
01
01
04
08
01
Uberlândia Centro
01
01
01
02
0
Reitoria
0
0
0
0
0
Total
10
14
19
55
12
Legenda: E = Efetivos; S = Substitutos; e T = Temporários
Fonte: IFTM PRODIN/DGP MAD-RH em 31/10/2013
T
03
03
02
02
05
0
01
0
16
E
22
20
01
13
39
33
23
09
160
Mestres
S
02
02
0
01
05
04
0
0
14
T
01
01
0
01
02
05
01
0
11
E
07
0
0
01
56
25
05
13
107
Doutores
S
0
0
0
0
02
01
01
0
04
T
01
0
0
0
0
0
01
0
02
Pós-doutor
E
S T
01
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
01
0
0
0
0
0
0
0
0
02
0
0
Total
Efetivo
42
32
03
21
115
68
31
22
334
Total
Geral
57
45
06
29
146
84
37
22
426
7.1.1.1 Evolução do quadro de docentes - quantidade e formação - Período 2009-2012
Quadro 23 - Evolução do Quadro de Docentes - 2009 / 2012
Indicador
Titulação do Corpo Docente
Formação acadêmica
2009
2010
2011
2012
Docentes sem graduação
0
0
0
0
0
0
0
0
Docentes Graduados
03
0,88%
29
5,02%
37
5,57%
58
7,72%
Docentes Aperfeiçoados
01
0,29%
0
0
01
0,15%
13
1,73%
Docentes Especialistas
31
9,09%
57
9,86%
59
8,89%
48
6,40%
Docentes Mestres
70
20,53%
135
23,36%
139
20,93%
147
19,57%
Docentes Doutores
42
12,32%
58
10,03%
72
10,84%
96
12,78%
-
-
-
-
01
0,15%
02
0,27%
43,11%
279
48,27%
309
46,54%
364
48,47%
Docentes Pós-Doutores
Total Docentes / % do Quadro Total de Ativo
147
Permanente (EBTT+TAE)
Fonte: IFTM PRODIN/DGP - Relatórios de Gestão 2010/2012
7.1.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho
O Plano de carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico está estruturado
conforme determina a Lei 12.772/2012, sendo que, atualmente, a jornada de trabalho será de
40 horas semanais com dedicação exclusiva ou 20 horas semanais, à exceção de casos de 40
horas semanais com devida aprovação por Colegiado, sendo que o desenvolvimento na
Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico ocorrerá mediante
progressão funcional e promoção na forma da Lei nº 12.772/2012.
7.1.3 Critérios de Seleção e Contratação
Os critérios de seleção e contratação de novos professores efetivos têm como política
a abertura de concurso público, sob ao regime de que trata a Lei nº. 8.112, de 11 de dezembro
de 1990, publicada no Diário Oficial da União de 12 de dezembro de 1990, e orientações em
conformidade ao Decreto 6.944/2009.
A contratação temporária de Professores Substitutos ou Temporários é realizada por
Processos Seletivos Simplificados baseados na Lei nº. 8.745/1993, Lei nº. 8.112/1990,
Decreto nº 94.664/1987, Decreto nº 6.944/2009, Decreto nº 7.312/2010, Decreto nº
7.485/2011, Nota Técnica COLEP/CGP/MEC DE 01/06/2005 e Portaria Normativa IFTM nº
002/2012.
7.1.3.1 Procedimentos para Substituição dos Professores do Quadro
Para a entrada de novos professores no quadro, os procedimentos utilizados
subdividem-se de acordo com caracterização do cargo:
 Efetivos: política de abertura de concurso público compreendendo as avaliações de
Prova Escrita de Conhecimentos Gerais e Específicos, Prova Prática de
Desempenho Didático-Pedagógico e Prova de Títulos;
 Substitutos e Temporários: Processo Seletivo Simplificado que poderá dar-se pela
realização de Prova de Desempenho Didático-pedagógico, ou Entrevista e/ou
Avaliação de Títulos.
As razões que motivam cada uma dessas substituições também se diferem de acordo
com as particularidades dos cargos:
 Efetivos: demanda provocada por expansão/abertura de cursos e projetos, reposição
do quadro devido à vacância nos cargos além da necessidade de consolidação do
quadro de docentes das novas unidades, devendo ser revista as regras de
ampliação/recomposição dos cargos para atendimento às diversas áreas de
conhecimento/especialidades demandadas em consonância com a oferta de
cursos/câmpus.
 Temporário: atender às demandas do Programa de Expansão da Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, do Programa Nacional de Acesso
ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC.
 Substitutos: substituir temporariamente professores que se encontram legalmente
afastados ou licenciados de seus cargos.
7.1.4 Política de Qualificação
O IFTM tem manifestado uma preocupação constante com a formação do quadro de
docentes e está atento em atender à exigência da legislação em vigor e o novo perfil do
profissional docente. Um perfil que passa, necessariamente, pela formação científica do
professor na sua área de conhecimento, incentivada por meio de autorização de afastamento
para qualificação; participação em programas de pós-graduação stricto sensu, no país e no
exterior; licença capacitação; horário especial para servidor estudante ou redução da carga
horária dedicada ao ensino e demais atividades acadêmicas e administrativas; e por meio de
concessão de passagem aérea, diárias e/ou reembolso de inscrição.
Ainda tem sido estimulada a participação dos docentes com apresentação de trabalho
em eventos científicos como congressos, seminários ou congêneres. Nessas ocasiões, os
professores do IFTM têm oportunidade tanto de adquirir novos conhecimentos, atualizandose, como de divulgar os conhecimentos construídos na Instituição.
7.2 CORPO TÉCNICO
7.2.1 Composição
A Carreira do Técnico Administrativo em Educação está organizada em cinco níveis
de classificação ( A, B, C, D e E), de acordo com a escolaridade e experiência exigidas para o
cargo, contendo cada um quatro níveis de capacitação (I,II,III e IV) a serem alcançados em
decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado,
realizada após o ingresso. O Regime de trabalho da carreira será de 40 (quarenta) horas
semanais, à exceção dos cargos com carga horária diferenciada por força de legislação
específica e relacionados na Portaria nº 097-SEGEP-MPOG/2012 e daqueles servidores a
quem for concedida redução da jornada no interesse da Administração.
Segue composição do Quadro demonstrativo de servidores técnico-admistrativos por
nível de classificação:
Quadro 24 - Quadro Técnico Administrativo por Nível de Classificação
Nível
Câmpus
A
B
01
0
Ituiutaba
0
0
Paracatu
0
0
Patos de Minas
0
0
Patrocínio
04
05
Uberaba
05
15
Uberlândia
0
0
Uberlândia Centro
0
01
Reitoria
10
21
Total
Fonte: IFTM PRODIN/DGP MAD-RH em 31/10/2013
C
D
E
Total
08
07
0
01
23
18
03
12
72
15
19
02
10
60
35
07
50
198
14
11
04
05
21
15
07
41
118
38
37
06
16
113
88
17
104
419
7.2.1.1 Evolução do quadro de servidores técnico-administrativos em educação quantidade geral e formação - Período 2009-2012
Quadro 25 - Evolução do Quadro TAE - 2009 / 2012
Indicador
Titulação do Corpo Técnico-Administrativo em Educação
Formação acadêmica
Técnicos Administrativos sem Ensino
Médio
2009
2010
2011
2012
-
-
-
-
19
2,86%
16
2,13%
Técnicos Administrativos sem
graduação
98
28,74%
107
18,51%
93
14,01%
90
11,98%
Técnicos Administrativos Graduados
41
12,02%
96
16,61%
93
14,01%
90
11,98%
Técnicos Administrativos
Aperfeiçoados
0
0
01
0,17%
01
0,15%
0
0
Técnicos Administrativos Especialistas
43
12,61%
76
13,15%
130
19,58%
159
21,17%
Técnicos Administrativos Mestres
12
3,52%
19
3,29%
19
2,86%
31
4,13%
Técnicos Administrativos Doutores
0
0
0
0
0
0
01
0,13%
355
53,46%
387
51,53%
Total TAE / % do Quadro Total de
194 56,89% 299 51,73%
Ativo Permanente (EBTT+TAE)
Fonte: IFTM PRODIN/DGP - Relatórios de Gestão 2010/2012
7.2.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho
A estruturação do servidor público nos cargos da carreira técnico-administrativa
obedece aos ditames constantes da Lei nº 8.112 , de 11/12/1990, que dispõe sobre o Regime
Jurídico Único dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações
públicas federais, e da Lei nº 11.091, de 12/01/2005, que discorre sobre o plano de carreira
dos cargos técnico-administrativos em educação (PCCTAE), no âmbito das Instituições
Federais de Ensino Superior (IFES) vinculadas ao MEC, sendo que o desenvolvimento do
servidor na carreira ocorre exclusivamente pela mudança de nível de capacitação ou de padrão
de vencimento mediante os institutos, respectivamente, da Progressão por Capacitação
Profissional ou da Progressão por Mérito Profissional.
7.2.3 Critérios de Seleção e Contratação
Os critérios de seleção e contratação de novos servidores técnico-administrativos em
educação têm como política a abertura de concurso público, sob ao regime de que trata a Lei
nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, publicada no Diário Oficial da União de 12 de
dezembro de 1990, e orientações em conformidade ao Decreto 6.944/2009.
7.2.4 Política de Qualificação
No que se refere à qualificação do pessoal técnico-administrativo, o IFTM tem
possibilitado uma adequação no horário entre os servidores, de modo a viabilizar a realização
de cursos de aperfeiçoamento, até mesmo cursos a distância, utilizando projetos da gestão de
pessoas, autorização de afastamento para participação em programas de pós-graduação stricto
sensu no país e no exterior, licença capacitação. Além disso, por meio de concessão de
passagem aérea, diárias e reembolso de inscrição, estimula a participação em congressos,
encontros, seminários, fóruns, semanas orçamentárias, dentro da área de atuação dos
servidores, oportunizando novos conhecimentos e atualização.
7.3 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO QUADRO DE PESSOAL
Atualmente, as Instituições Federais de Ensino passam por um momento
expansionista, visto a implementação de políticas do Ministério da Educação para ampliar o
acesso e a permanência na educação superior. As políticas de aumento de vagas, ampliação ou
abertura de cursos noturnos, aumento do número de alunos por professor, redução do custo
por aluno, flexibilização de currículos e combate à evasão provocam impactos na área de
gestão de pessoas, demandando esforços contínuos no desenvolvimento e implementação de
estratégias para suprir as demandas pactuadas.
Para que o IFTM consiga alcançar seus objetivos institucionais, levando em conta a
importância da força de trabalho na prestação de serviços de qualidade, a política de expansão
do Instituto, para o Quinquênio do PDI, necessitará ampliar seu quadro de servidores,
segundo projeções por titulação dispostas nos quadros abaixo.
Em relação aos docentes, o IFTM buscará a ampliação quantitativa e qualitativa do
seu quadro de professores, em atendimento ao aumento da oferta de vagas e criação de novos
cursos, conforme projeção no quadro abaixo:
Quadro demonstrativo da Expansão Anual do Quadro Efetivo de Docentes:
Quadro 26 - Expansão Anual – Docentes Efetivo
PEBTT Efetivo /
Câmpus
2014
2015
2016
2017
2018
Total
Ituiutaba
18
08
07
07
07
47
Paracatu
09
13
15
20
20
77
Patos de Minas
15
10
10
10
12
57
Patrocínio
05
13
05
05
02
30
Uberaba
02
16
04
03
06
31
Uberlândia
04
01
13
02
01
21
Uberlândia-Centro
11
03
11
08
06
39
Reitoria
0
0
0
0
0
0
Total
64
64
65
55
54
302
No mesmo sentido, subsidiando a política de expansão e visando dar sustentabilidade
à mesma, far-se-á necessário ampliar o quadro técnico-administrativo em educação, conforme
projeções abaixo:
Quadro 27 - Expansão Anual - TAE
TAE Níveis C, D, E
/ Câmpus
2014
2015
2016
2017
2018
Total
Ituiutaba
05
15
04
04
04
32
Paracatu
0
09
11
16
14
50
Patos de Minas
04
10
10
10
07
41
Patrocínio
10
05
08
02
02
27
Uberaba
21
0
10
12
0
43
Uberlândia
04
14
04
01
0
23
Uberlândia-Centro
06
03
02
0
0
11
Reitoria
10
07
08
07
08
40
Total
60
63
57
52
35
267
8 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
O IFTM, instituição escolar ligada à Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica, promove iniciativas e estratégias específicas para as políticas de
atendimento aos discentes em seus câmpus, nas regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba
e Noroeste Mineiro, em consonância com as demandas educacionais brasileiras voltadas para
a formação integral para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho,
8.1 FORMAS DE ACESSO
Este Instituto tem como diretriz oportunizar a democratização do acesso à Educação
Profissional e Tecnológica. Por meio de sua Comissão Permanente de Processo Seletivo
(COPESE), organiza processos seletivos para o acesso em seus cursos, concernente ao
contexto social em que atua e ao perfil de seus candidatos.
Como órgão do IFTM vinculado à Reitoria, a COPESE foi criada para executar as
políticas de acesso aos cursos ofertados em seus câmpus e polos presenciais e a distância:
técnicos de nível médio; graduação - bacharelado, tecnologia e licenciatura; pós-graduação
lato sensu – especialização; pós-graduação stricto sensu - mestrado profissional; e outros em
articulação com as demandas locais e regionais. A COPESE atua em sintonia com as próreitorias de ensino, pesquisa e inovação, extensão, administração e desenvolvimento
institucional, com as diretorias e coordenações dos câmpus e seus respectivos cursos.
O processo seletivo tem como objetivo viabilizar mecanismos diversificados que
possibilitam avaliar o desempenho dos candidatos em função de necessidades e expectativas
do processo de ensino e aprendizagem e que melhor atendam às aptidões e perfis para cada
curso. Dessa forma, orienta-se também no sentido de buscar reduzir a evasão escolar por meio
de processos seletivos adequados ao perfil dos candidatos / curso, assim, favoráveis à
construção da identidade, à permanência dos estudantes na instituição e à conclusão dos
cursos com êxito.
Atingir esses objetivos consiste em tarefa complexa e exige compromisso e
engajamento de todos os servidores do IFTM. Para isso, a reflexão e a discussão coletiva se
fazem necessárias para que o ingresso reflita e atenda aos anseios dos candidatos, em
harmonia com a missão institucional.
As políticas de acesso do IFTM atendem às exigências legais e articulam todos os
meios de comunicação disponíveis para a divulgação de suas ações e informações. Sendo
assim, todo processo seletivo organizado no âmbito institucional é realizado mediante edital
específico, publicado conforme as diretrizes institucionais.
8.2 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
Tendo em vista o suporte e o apoio acadêmico das atividades de ensino, de pesquisa
e de extensão e visando à formação integral do discente nos vários cursos ofertados pelo
IFTM, algumas iniciativas de caráter institucional são organizadas de forma efetiva e
continuamente.
As equipes multidisciplinares compostas por diversos profissionais - professores do
ensino básico, técnico e tecnológico; técnicos em assuntos educacionais; pedagogos;
psicólogos; assistentes sociais; e nutricionistas - assumem a responsabilidade de oferecer
condições para a consecução, a melhoria, o acompanhamento e o aprofundamento das
atividades acadêmicas, proporcionando aos discentes o acesso, a permanência e a conclusão
dos cursos com êxito.
Sob o acompanhamento da Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), o Núcleo de Apoio
Pedagógico (NAP) de cada câmpus tem a atribuição de oferecer serviços de suporte e de
assessoramento dos processos pedagógicos voltados destacadamente para o processo de
ensino e aprendizagem, centrados nos docentes e discentes do IFTM.
O NAP é um setor de apoio e assessoramento didático-pedagógico à Direção de
Ensino, à Coordenação Geral de Ensino ou equivalentes, às Coordenações de Cursos, aos
docentes e aos discentes em todos os processos de ensino e aprendizagem, visando assegurar a
implementação das políticas e diretrizes educacionais dos diferentes níveis / modalidades de
ensino dos câmpus. Sendo assim, são considerados objetivos do NAP em cada câmpus:
I.
II.
III.
Assessorar a equipe gestora de ensino, os docentes, o Núcleo Docente Estruturante
– NDE e o Colegiado na concepção, consolidação, avaliação e atualização dos
projetos pedagógicos de cursos;
Apoiar os docentes no planejamento das atividades de ensino e na prática
educacional voltada à inovação para a qualidade do ensino, da pesquisa e da
extensão;
Acompanhar as atividades acadêmicas contribuindo para a permanência e o sucesso
escolar dos discentes.
Historicamente, a sociedade brasileira é caracterizada por uma gama de diferenças
sociais e culturais, refletidas no cotidiano das instituições públicas, sobretudo as escolares. A
partir de tal entendimento, as políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC)
buscam assegurar o direito à educação a todos, sem desconsiderar as especificidades
individuais.
Em virtude das diversidades observadas na realidade escolar, as ações educacionais
devem ser planejadas tendo como fundamento as seguintes questões características da
realidade escolar brasileira: os direitos humanos; o respeito às diversidades de gênero e
sexuais; a realidade das pessoas com necessidades educacionais específicas; a educação
ambiental; a educação do campo; a educação indígena; a educação quilombola; a educação
das relações étnico-raciais; o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
Diante de tais compreensões, cabe às instituições que constituem a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica a responsabilidade pela oferta de serviços e
recursos que garantam o acesso à educação de qualidade para todos, independentemente de
sua condição social, física, financeira ou racial.
No âmbito de todos os câmpus do IFTM, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e
Indígenas (NEABI) e o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais
Específicas (NAPNE) desenvolvem um trabalho voltado para a formação conforme a temática
“Diversidade e Inclusão”.
De acordo com dados do MEC/SETEC, as instituições da Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica registraram, até o ano de 2012, mais de 3.500
matrículas de pessoas com alguma necessidade educacional específica em cursos técnicos de
formação inicial e continuada e superiores.
Para o acesso das pessoas com necessidades educacionais específicas no âmbito do
IFTM, com a implementação da política institucional de acessibilidade na Rede Federal de
Educação Profissional e Tecnológica, faz-se necessária a adoção de medidas que assegurem a
oferta de recursos e serviços de acessibilidade, atendendo ao disposto na legislação referente
aos direitos destas pessoas.
As instituições devem assegurar as condições necessárias para o pleno acesso,
participação efetiva e aprendizagem dos estudantes com necessidades educacionais
específicas, em todas as atividades acadêmicas. Tais condições abrangem a disponibilização
de serviços, recursos de acessibilidade, físicos e pedagógicos, e estratégias que eliminem as
barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
Além disso, é necessário assegurar a acessibilidade arquitetônica em todos os
ambientes, a fim de que os discentes e demais membros da comunidade acadêmica e
sociedade em geral tenham garantido o direito de ir e vir com segurança e autonomia.
Na Reitoria, o NAPNE de cada câmpus do IFTM está vinculado à Pró-Reitoria de
Ensino – PROEN. Esse Núcleo tem por finalidade garantir o acesso, a permanência e o
sucesso escolar dos discentes que possuam algum tipo de necessidade educacional específica,
tais como deficiência física, mental, auditiva ou visual, superdotados / altas habilidades e com
transtornos globais do desenvolvimento.
Em conjunto com os demais setores do IFTM, o NAPNE desenvolve um trabalho de
suporte técnico, científico, acadêmico e pedagógico necessário às atividades de ensino,
pesquisa e extensão. Atua também na assessoria de planejamento e execução de projetos de
formação continuada de docentes para a Educação Especial, destinados à comunidade interna
e externa do IFTM.
Por outro lado, no Brasil, iniciativas de inserção de disciplinas relativas à Educação
das Relações Étnico-Raciais no currículo dos cursos são efêmeras. As iniciativas para fazer
cumprir o que indica o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais devem ser de cada instituição de ensino, respeitada a autonomia, representando um
avanço para o cumprimento da obrigatoriedade, consoante a Lei nº 11.645/2008.
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas de cada câmpus do IFTM é
responsável por implementar a Lei n° 11.645/2008, que institui a obrigatoriedade de incluir
no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”. Essa temática específica consiste na tentativa de construção da cidadania por meio
da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescendentes e
indígenas. Esse Núcleo desenvolve atividades que contemplam os diversos aspectos da
história e da cultura características da formação populacional brasileira a partir desses grupos
étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil.
Por outro lado, há também as iniciativas de apoio financeiro que estimulam a
permanência estudantil com eficiência e eficácia no interior dos câmpus do IFTM, assim
como a conclusão com êxito das atividades de formação profissional, científica e tecnológica,
relativas aos cursos ofertados.
A seguir, apresentamos algumas possibilidades de apoio financeiro a serem
oportunizadas aos discentes no período de vigência do presente Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) / 2014 – 2018:
 Assistência estudantil: apoio financeiro concedido aos discentes, preferencialmente
aqueles com vulnerabilidade social, sem contrapartida para a instituição, para
garantia de sua permanência nos estudos.
 Auxílio para participação em atividades e eventos: para apoiar a participação dos
discentes em atividades/eventos de caráter técnico-científico, didático-pedagógico
(acadêmico), esportivo e cultural, por meio da concessão de recursos para auxiliar
no transporte, na alimentação e na hospedagem;
 Auxílio residência: sem remuneração, tem por objetivo auxiliar na permanência do
discente na Instituição, mediante a concessão de alojamento nos câmpus que
disponham de estrutura para recebê-los;
 Auxílio para atenção à saúde e acessibilidade e para incentivo à cultura e ao
esporte: tem por objetivo auxiliar na permanência do discente na instituição,
mediante a concessão de subsídio para o pagamento de despesas com programas
para orientações sobre saúde do corpo, saúde bucal, prevenção quanto às doenças
infecto-contagiosas e metabólicas e dependência química, bem como para
promoção do acesso, participação e aprendizagem de discentes com deficiências,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação, além de
implementação de ações e políticas inclusivas, culturais e esportivas;
 Seguro de vida: tem por objetivo a contratação de pessoa jurídica especializada na
prestação de serviços de seguro de vida para discentes regularmente matriculados e
participantes de programas institucionais do IFTM.
 Auxílio à alimentação: assegura acesso e alimentação aos estudantes nos
restaurantes existentes nos câmpus do IFTM;
 Bolsa permanência: auxílio financeiro que tem por finalidade minimizar as
desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para permanência e diplomação
dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica;
 Programa de bolsas acadêmicas: destinado aos estudantes de cursos de diferentes
modalidades e níveis oferecidos pelo IFTM, com vistas à contribuição para
melhoria do desenvolvimento do humano e profissional, por meio do
desenvolvimento de atividade educativa remunerada de apoio ao ensino, à pesquisa
e à extensão.
 Bolsa ensino: destinada ao desenvolvimento de atividades de monitoria em
disciplinas / laboratórios e à atuação em programas de reforço / nivelamento com
recursos internos do IFTM, ao Programa de Educação Tutorial (PET / FNDE) e ao
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID / CAPES);
 Bolsa pesquisa: destinada à atuação em projetos de pesquisa sob orientação de
servidor pesquisador do quadro permanente, devidamente habilitado, com recursos
do IFTM e oriundos dos órgãos e das agências de fomento à pesquisa, como
CAPES; CNPq; FAPEMIG e outros;
 Bolsa extensão: destinada à atuação em programas e/ou projetos de extensão, sob
orientação de servidor do quadro permanente, devidamente habilitado, com
recursos do IFTM e oriundos dos órgãos e das agências governamentais.
8.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA
Tendo em vista os mais recentes instrumentos legais que orientam e delimitam as
ações educacionais dos Institutos Federais no Brasil, há a responsabilidade em promover a
educação, objetivando não apenas o acesso e o ingresso dos estudantes na rede federal de
ensino, mas também a aprendizagem com sucesso, a sua permanência e a conclusão efetiva
dos cursos.
Segundo o “Termo de Acordo de Metas e Compromissos” firmado entre o Ministério
da Educação (MEC) e os Institutos Federais, considerando as finalidades, as características e
os objetivos específicos dos mesmos, considera-se fundamental garantir a obtenção do Índice
de Eficiência da Instituição, conforme os detalhes a seguir:
Alcance da meta mínima de 90% de eficiência da Instituição no ano de 2016, com
meta intermediária de no mínimo 75% no ano de 2013, medida semestralmente,
definindo-se aqui que, o índice de eficiência da Instituição será calculado pela média
aritmética da eficiência de cada turma, medida pela relação entre o número de
alunos regularmente matriculados e o número total de vagas de cada turma, sendo
que este total de vagas e resultado da multiplicação das vagas ofertadas no processo
seletivo pelo número de períodos letivos para cada uma dessas turmas.
Além disso, os Institutos Federais também devem garantir a obtenção do Índice de
Eficácia da Instituição, segundo as seguintes condicionantes:
Alcance da meta mínima de 80% de eficácia da Instituição no ano de 2016, com
meta intermediária de no mínimo 70% no ano de 2013, medida semestralmente,
definindo-se aqui que, o índice de eficácia da Instituição será calculado pela média
aritmética da eficácia de cada turma, medida pela relação entre o número de alunos
concluintes e o número de vagas ofertadas no processo seletivo para cada uma
dessas turmas.
Por sua vez, o último Relatório de Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU /
TC 026.062/2011-9) acerca da atuação dos Institutos Federais faz algumas considerações
relevantes sobre a questão da evasão escolar, assim como relativas à necessidade de alguns
redirecionamentos e aprimoramentos das ações e atividades desenvolvidas, levando-se em
consideração a interação com os arranjos produtivos locais e o apoio à inserção profissional
dos discentes na sociedade em geral e no mercado de trabalho em particular.
As indicações feitas pelo referido documento são interessantes no sentido de nortear
as futuras ações dos Institutos Federais na oferta da Educação Profissional e Tecnológica,
com destaque para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro (IFTM) em relação às temáticas: evasão escolar; interação com o setor produtivo e a
integração entre as áreas de pesquisa e de extensão; ações de inserção profissional;
acompanhamento de egressos; fomento ao empreendedorismo e promoção de estágios; corpo
docente; infraestrutura.
Em relação à permanência dos estudantes e à conclusão dos cursos do IFTM, há o
Programa de Ações Afirmativas. Este programa tem como foco “[...] contribuir para a
minimização da desigualdade social em nosso país que, notadamente, mantém grupos sociais
excluídos do ensino qualificado” e como objetivo:
[...] oferecer condições diferenciadas de acesso aos cursos, permanência e sucesso
escolar aos estratos socioeconômicos mais desprivilegiados, garantindo a igualdade
de oportunidade e tratamento, bem como compensar perdas provocadas pela
discriminação e marginalização por motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e
outros.
A seguir, estão listadas as modalidades de Ações Afirmativas oferecidas aos
estudantes do IFTM:
Acesso: composto por ações vinculadas ao programa de inclusão social, ao ingresso
pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e à isenção da taxa de inscrição do
vestibular para professores da rede pública e candidatos de baixa renda comprovada;
Permanência: composta por ações vinculadas ao programa de assistência, auxílio
estudantil ao programa de bolsas acadêmicas e ao programa de bolsas de iniciação
científica e tecnológica; programa de bolsa permanência; atividades científicoculturais em geral; etc;
Acompanhamento e sucesso: de ações de nivelamento acadêmico; de atividades de
Monitoria; de atividades do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas
(NEABI); do Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais
Específicas (NAPNE); do Programa de Educação Tutorial (PET); do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID); e outras ações pertinentes
(por exemplo, acompanhamento de egressos; estágio e emprego).
Uma importante iniciativa da Pró-Reitoria de Ensino do IFTM consiste no Projeto
“Um estudo sobre a evasão nos cursos presenciais do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM”, elaborado como proposta de investigação sobre o
fenômeno da evasão escolar e possíveis intervenções nos cursos presenciais dos câmpus.
Logo, o projeto em andamento consiste em parte de um conjunto de ações que visam
amenizar o problema da evasão no IFTM, que abrange três momentos, quais sejam:
levantamento do quantitativo de alunos evadidos, a pesquisa das causas e motivos da evasão
e, finalmente, implantação de ações efetivas concernentes à busca da permanência e do
sucesso de nossos estudantes no interior dos câmpus e na convivência social.
Encontra-se ainda, em fase de desenvolvimento para implantação a partir de 2014,
via diário eletrônico, sistema informatizado que possibilitará o acompanhamento da retenção
dos estudantes nos diferentes cursos ofertados pelo IFTM em seus vários câmpus, por período
e docente, visando à proposição e implementação, no âmbito institucional, de ações
promotoras do sucesso dos discentes em cada componente curricular, o que diretamente
refletirá na melhoria dos índices de eficácia institucional.
8.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
Para o aperfeiçoamento das atividades acadêmicas desenvolvidas no âmbito dos
câmpus do IFTM, a atuação efetiva e permanente dos estudantes de forma organizada e
sistemática consiste em condição fundamental para o processo.
Assim, a garantia da participação estudantil na organização institucional permite
inclusive condições para o melhor atendimento às demandas discentes, assim como
oportunidades para a formação integral, no sentido mais amplo da Política, participando
ativamente das eleições para os cargos de Direção Geral dos Câmpus e de Reitor do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro.
Nesse sentido, os órgãos deliberativos, consultivos e de assessoria, como o
CONSUP; os colegiados de cursos; o NAPNE; a Comissão Própria de Avaliação – CPA etc.,
que compõem a Estrutura Organizacional do IFTM, têm como prerrogativa a participação e a
representação estudantil como forma de garantir a oportunidade de manifestação de suas
demandas e da co-responsabilidade discente junto à instituição.
São ações estabelecidas para promover a organização estudantil no período de
vigência do PDI (2014 – 2018) do IFTM:
 Apoiar iniciativas de criação e implantação de entidades de representação estudantil
como: grêmios; associações; Centros acadêmicos (CA); Diretório Central
Estudantil (DCE);
 Estimular a promoção de atividades esportivas e culturais coordenadas pelos
estudantes por meio de seus órgãos de representação.
8.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
A Pró-Reitoria de Extensão, por meio de sua Coordenação de Estágio e
Acompanhamento de Egressos, em ações que garantem a articulação entre ensino, pesquisa e
extensão no âmbito do IFTM, objetiva estabelecer uma política que favoreça a interação dos
egressos com a instituição.
As atividades de complementação de formação, atividades de pesquisa e inovação,
eventos acadêmicos, cursos de extensão, de aperfeiçoamento e de pós-graduação destacam-se
como meios de divulgar e promover ações que impulsionem a inserção de nossos egressos no
mercado de trabalho, internamente e também junto à sociedade,
A investigação promovida pela Coordenação de Estágio e Acompanhamentos de
Egressos permite fazer um mapeamento do perfil de nossos egressos, reunindo dados
profissionais e acadêmicos que permitirão o entendimento das mudanças do mercado de
trabalho, com vistas a atualizar os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) dos cursos ofertados
pelo IFTM, bem como direcionar a oferta de cursos para melhor atender à sociedade.
Com a finalidade de fortalecer a política de acompanhamento de egressos, a
Coordenação de Estágio e Acompanhamento de Egressos, em conjunto com a Diretoria de
Tecnologia da Informação e Comunicação, Assessoria de Comunicação Social, e as
Coordenações de Acompanhamento de Egressos dos Câmpus do IFTM, está implantado um
sistema computacional (parte do programa de acompanhamento de egressos), que permite
cadastrar egressos e empresas bem como divulgá-los junto a esse público e sistematizar dados
relacionados aos eventos, cursos e oferta de oportunidades de estágios e empregos.
Quando estiver plenamente implementado, esse sistema computacional oferecerá
ainda aos egressos serviços como: pedido de documentos; divulgação de eventos como
encontros de ex-alunos; dicas profissionais; artigos científicos; cursos abertos de capacitação
e avisos gerais.
9 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro é
organizado em estrutura multicâmpus, composto pelos Câmpus de Ituiutaba, Paracatu, Patos
de Minas, Patrocínio, Uberaba, Uberlândia e Uberlândia Centro. Essa estrutura busca a
integração e o padrão nas ações de planejar e executar e, ao mesmo tempo, possibilita a
descentralização, flexibilizando e tornando possível a autonomia na operacionalização de suas
ações.
A gestão institucional prima por uma atuação pautada nas garantias previstas na
Carta Magna, tendo como seus os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade,
da publicidade, da probidade administrativa e da participação.
9.1
ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL,
INSTÂNCIAS
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO
DE
DECISÃO
E
O IFTM concebe a sua gestão a partir da estrutura organizacional funcional,
compreendendo três níveis hierárquicos:
I.
II.
III.
No plano estratégico, as políticas, as diretrizes e o planejamento multicâmpus, são
elaborados pela Reitoria, Pró-Reitorias e Direção dos Câmpus, tendo como órgãos
superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior;
No plano tático, a implementação das decisões estabelecidas no nível estratégico e
que afetam o Câmpus está sob a responsabilidade das Diretorias, Departamentos e
Coordenações Gerais do Câmpus. A Diretoria do Câmpus possui autonomia na
gestão dos seus recursos financeiros, materiais e de pessoal, observada a legislação
pertinente, e;
No plano operacional, a execução e o acompanhamento, tanto das políticas gerais
do Instituto, quanto das diretrizes de cada Câmpus, estão sob responsabilidade das
Coordenações e dos setores de apoio do Câmpus.
A administração geral do IFTM será exercida pela Reitoria, órgão executivo,
assessorada e referendada pelos Órgãos Superiores de caráter deliberativo e consultivo,
Conselho Superior e Colégio de Dirigentes, respectivamente.
O IFTM tem a seguinte estrutura básica organizacional:
I.
II.
Órgãos Superiores da Administração:
a) Conselho Superior, de caráter deliberativo e consultivo;
b) Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo.
Órgãos de Assessoramento:
a)
b)
c)
d)
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE;
Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação - CTIC;
Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD;
Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico
Administrativos em Educação - CIS;
e) Comissão Própria de Avaliação - CPA;
f) Comissão de Ética - CE.
III.
Órgãos de Controle:
a) Auditoria Interna;
b) Ouvidoria.
IV.
Órgãos Executivos e de Administração Geral:
a) Reitoria - composta pelo Reitor, Gabinete, Secretaria do Gabinete,
Coordenação de Cerimonial e Eventos, Assessoria de Comunicação,
Assessoria da Reitoria, Assessoria de Relações Internacionais, Comissão
Permanente de Processo Seletivo e Pró-Reitorias de Administração,
Desenvolvimento Institucional, Ensino, Extensão e Pesquisa e Inovação.
b) Procuradoria Federal.
c) Diretorias Gerais dos Câmpus, Diretorias de Câmpus Avançados e Polos
Presenciais.
Os Câmpus do IFTM serão administrados por Diretores Gerais nomeados de acordo
com o que determina o art. 13 da Lei nº 11.892/2008 e conforme demais legislações vigentes,
e os Câmpus Avançados serão administrados por Diretores nomeados pelo Reitor, conforme
legislação específica, competindo-lhes a gestão das atividades de ensino, pesquisa, extensão e
administrativas, dentro dos limites estatutários, regimentais e delegações do Reitor.
O detalhamento da estrutura organizacional dos câmpus, as competências das
unidades administrativas e as atribuições dos respectivos dirigentes são estabelecidas no seu
Regimento Interno.
9.1.1 Organograma institucional e acadêmico:
9.1.1.1 Conselho Superior
Figura 27 - Conselho Superior
9.1.1.2 Pró-Reitoria de Administração
Figura 28 - Pró-Reitoria de Administração
9.1.1.3 Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional
Figura 29 - Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional
9.1.1.4 Pró-Reitoria de Ensino
Figura 30 - Pró-Reitoria de Ensino
9.1.1.5 Pró-Reitoria de Extensão
Figura 31 - Pró-Reitoria de Extensão
9.1.1.6 Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
Figura 32 - Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
9.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS: ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO
O Instituto Federal tem como Órgãos Superiores o Conselho Superior e o Colégio de
Dirigentes.
9.2.1 CONSELHO SUPERIOR
O Conselho Superior é um órgão de caráter consultivo e deliberativo. É o órgão
máximo do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, tendo a seguinte composição:








O Reitor, como presidente;
Um representante dos servidores docentes por câmpus, eleito por seus pares;
Um representante dos discentes por câmpus, eleito por seus pares;
Um representante dos servidores técnico-administrativos em educação por câmpus,
eleito por seus pares;
Dois representantes dos egressos, eleitos por seus pares;
Seis representantes da sociedade civil, sendo dois indicados por entidades patronais,
dois indicados por entidades dos trabalhadores e dois representantes do setor
público ou empresas estatais, designados pelo Reitor;
Um representante do Ministério da Educação, designado pela Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica;
Representação de 1/3 (um terço) do Colégio de Dirigentes, sendo o mínimo de dois
e o máximo de cinco, eleitos por seus pares, na forma regimental;
Compete ao Conselho Superior:
 Aprovar as diretrizes para atuação do Instituto Federal do Triângulo Mineiro e zelar
pela execução de sua política educacional;
 Aprovar as normas e coordenar o processo de consulta à comunidade escolar para
escolha do Reitor do Instituto Federal e dos Diretores-Gerais dos Câmpus, em
consonância com o estabelecido nos artigos 12 e 13 da Lei nº.11.892/2008;
 Aprovar os planos de desenvolvimento institucional e de ação e apreciar a proposta
orçamentária anual;
 Aprovar o projeto político-pedagógico, a organização didática, regulamentos
internos e normas disciplinares;
 Aprovar normas relativas à acreditação e à certificação de competências
profissionais, nos termos da legislação vigente;
 Aprovar a outorga de títulos de mérito acadêmico a serem concedidos pelo Reitor;
 Apreciar as contas do exercício financeiro e o relatório de gestão anual, emitindo
parecer conclusivo sobre a propriedade e regularidade dos registros;
 Deliberar sobre taxas, emolumentos e contribuições a serem cobrados pelo Instituto
Federal;
 Autorizar a criação, alteração curricular e extinção de cursos no âmbito do Instituto
Federal, bem como o registro de diplomas;
 Aprovar a estrutura administrativa e o regimento geral do Instituto Federal,
observados os parâmetros definidos pelo Governo Federal e legislação específica; e
 Deliberar sobre questões submetidas à sua apreciação.
9.2.2 COLÉGIO DE DIRIGENTES
O Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, é o órgão de apoio ao processo
decisório da Reitoria, possuindo a seguinte composição:
I.
II.
III.
O Reitor, como presidente;
Os Pró-Reitores; e
Os Diretores-Gerais dos Câmpus.
Compete ao Colégio de Dirigentes:
 Apreciar e recomendar a distribuição interna de recursos;
 Apreciar e recomendar as normas para celebração de acordos, convênios e
contratos, bem como para elaboração de cartas de intenção ou de documentos
equivalentes;
 Apresentar a criação e alteração de funções e órgãos administrativos da estrutura
organizacional do Instituto Federal;
 Apreciar e recomendar o calendário de referência anual;
 Apreciar e recomendar normas de aperfeiçoamento da gestão;
 Apreciar os assuntos de interesse da administração do Instituto Federal a ele
submetidos; e
 Eleger os representantes para composição do Conselho Superior.
9.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
Como órgão de apoio às atividades acadêmicas no IFTM, o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão é o órgão que assessora a Reitoria sobre políticas de ensino, pesquisa e
extensão e zela pela sua execução junto aos câmpus, tendo ainda as seguintes atribuições:
 Analisar e emitir parecer sobre a criação, extinção, organização, funcionamento,
avaliação e reformulação de cursos, de todos os níveis e modalidades de ensino do
IFTM;
 Manifestar-se sobre critérios para ingresso nos cursos oferecidos, avaliação do
rendimento escolar, frequência, estágio, transferência, trancamento de matrícula,
suspensão de oferta de vagas, número de vagas oferecidas e redistribuição de vagas
entre os cursos do IFTM;
 Acompanhar a execução do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI no que
se refere ao ensino, pesquisa, inovação e extensão;
 Analisar e emitir parecer sobre normas para implementação dos Projetos
Pedagógicos dos Cursos nos diferentes níveis e modalidades de ensino oferecidas
pelo IFTM, prevendo revisão periódica para adequação de novas orientações nas
políticas educacionais;
 Apreciar o calendário acadêmico do IFTM;
 Emitir parecer, em grau de recurso, sobre matéria de sua competência;
 Emitir parecer sobre normas gerais e procedimentos referentes a projetos e
atividades de ensino, pesquisa, inovação e extensão;
 Emitir parecer sobre a Organização Didático-Pedagógica do IFTM;
 Emitir parecer sobre normas gerais e regulamentos para o programa de bolsas;
 Emitir parecer sobre normas gerais e critérios para a expedição de diplomas,
certificados e declarações.
9.4 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO AO MANTENEDOR
De acordo com sua Lei de criação, o Instituto Federal do Triângulo Mineiro é uma
Instituição Federal de Educação Superior, Básica e Profissional, constituída como Autarquia
Federal vinculada ao Ministério da Educação, detentora de autonomia administrativa,
patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. É mantida com recursos
provenientes do Orçamento Geral da União e de Emendas Parlamentares, bem como de
recursos de Convênios e da Receita Própria.
9.5 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS
No Plano Nacional de Extensão a Extensão Universitária2 é o “processo educativo,
cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre Universidade e Sociedade3”. A Extensão é uma via de mão
dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a
oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à
Instituição de Ensino, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão
teórica, será acrescido àquele conhecimento. Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes
sistematizados, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do conhecimento
resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do
conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade.
2
3
Neste contexto, o termo “Universitária” é entendido no sentido de universalidade.
www.renex.org.br
Tendo como premissas a Concepção e Diretrizes, os objetivos e finalidades da Lei nº
11.892 de 29 de dezembro de 2008, entende-se que estão acontecendo mudanças profundas
nas concepções teóricas da extensão universitária no Brasil, entre as quais se destacam:
1. A flexibilização curricular, que aponta para a necessidade de uma estruturação
menos rígida e mais adequada às necessidades de formação de profissionaiscidadãos. Essa flexibilização deve complementar as práticas vigentes de caráter
instrucionista e diminuir o número excessivo de créditos e de disciplinas
encadeadas, tendo sempre presente a necessidade da indissociabilidade ensinopesquisa-extensão como ponto de referência, e valorizando-se como elementos de
creditação de atividades, tais como: de monitoria; disciplinas eletivas ou optativas;
participação em seminários, congressos e similares; estágios não-obrigatórios;
atividade em Educação a Distância; atividade de representação acadêmica;
participação no Programa Especial de Treinamento ou outros Grupos de Tutorias;
etc;
2. A constituição de um mecanismo efetivo e eficiente da “Avaliação na Extensão
Universitária”, por meio de um processo que considere as experiências comuns e
gerais da realidade extensionista em todo o Brasil, partindo-se da construção de
critérios para o acompanhamento e a análise dos resultados das ações praticadas;
3. O estabelecimento de metodologia de avaliação da extensão e a criação de um
“Sistema de Indicadores”, que facilitem a formalização da extensão na estrutura
organizacional da Instituição, cujo somatório de ações venha a contribuir para a
composição da produção acadêmica, com suas devidas repercussões na matriz
orçamentária;
4. O incentivo à Profissionalização Acadêmica, conforme o estabelecido pelo
FORPROEX:
(...) no âmbito da Extensão, é fundamental que se possibilite ao estudante a vivência
de experiências significativas que lhe dêem condições de refletir sobre as grandes
questões da atualidade e, partindo da experiência e dos conhecimentos produzidos e
acumulados, construir uma formação compromissada com as necessidades
nacionais, considerando a realidade brasileira. Nesse sentido, o Currículo se torna
um espaço de produção coletiva e de exercício da liberdade. Os conteúdos das
disciplinas deixam de ser a „essência‟ principal de um curso, tornam-se ferramentas
para novas buscas, novas descobertas, novos questionamentos, oferecendo aos
estudantes um sólido e crítico processo de formação .
Assim, a idéia de profissionalização ganha enlevo nessa nova perspectiva, na qual o
estudante ultrapasse sua formação tradicional e busque a complementação de seus
estudos e práticas nos campos profissional, social e pedagógico, partindo daquilo
que lhe é oferecido no Instituto ou nas parcerias firmadas com outras entidades de
caráter público, privado e do terceiro setor.
Nesse sentido, são apontados objetivos que deverão nortear as Ações de Extensão e
que serão indicadores da atuação extensionista no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro para o próximo quinquênio. Quais sejam:
 Aprofundar os vínculos existentes entre o IFTM e a sociedade, com o propósito de
alcançar novas alternativas de transformação da realidade, nas quais, mediante
ações extensionistas, reafirme-se o ideal de construção e fortalecimento da
cidadania, num contexto político-democrático e de justiça social, por meio de
diretrizes voltadas ao atendimento de demandas oriundas da sociedade, com ênfase
no desenvolvimento sócio-econômico local, regional e nacional;
 Promover a extensão mediante integração com a comunidade, contribuindo para o
seu desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida, desenvolvendo ações
interativas que concorram para a transferência e o aprimoramento dos benefícios e
conquistas na atividade acadêmica e na pesquisa aplicada;
 Estimular a produção cultural, o empreendedorismo, o desenvolvimento científico e
tecnológico e o pensamento reflexivo com responsabilidade social;
 Apoiar os movimentos sociais que atuam na solução de demandas da sociedade
local e regional;
 Fomentar novas iniciativas de extensão por meio dos Programas, Projetos, Cursos,
Eventos, Prestação de Serviços, Publicações e Outros Produtos Acadêmicos,
envolvendo atividades de ensino e pesquisa nos Câmpus;
 Concentrar, prioritariamente, esforços de trabalho para a consolidação e
fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais;
 Desenvolver programas de extensão que tenham como princípios a justiça social, a
equidade, a competitividade, a geração de renda, a produção, o desenvolvimento e a
transferência de tecnologias sociais, especialmente aquelas voltadas à preservação
do meio ambiente.
Reconhecida como atividade acadêmica na Constituição de 1988, a extensão traduz o
compromisso de disponibilização e produção de conhecimentos em resposta a demandas da
sociedade e, em se tratando de grupos da população cujas necessidades básicas ainda não
foram atendidas, a responsabilidade social de utilização desse conhecimento a serviço da
melhoria de condições de sua qualidade de vida. Entende-se esse tipo de realização acadêmica
como um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa e
viabiliza a relação transformadora entre a instituição educacional e a sociedade.
Ao reafirmar a inserção nas ações de promoção e garantia dos valores democráticos,
de igualdade e de desenvolvimento social como práxis educativa, a extensão acaba por
favorecer o processo dialético teoria-prática e a interdisciplinaridade, princípios políticopedagógicos da educação tecnológica.
Entendendo que os programas de extensão não visam substituir funções de
responsabilidade do Estado, do setor produtivo e da sociedade civil, mas sim produzir e
disseminar saberes contextualizados, tornando-os acessíveis à população, o IFTM, ao assumir
essa atividade acadêmica, reafirma que:
 A Instituição deve constituir-se como sistema aberto à sociedade, sendo sensível para
com seus problemas em âmbito local, regional e nacional;
 A Instituição deve participar de movimentos sociais, priorizando ações que visem à
superação das condições de desigualdade e exclusão existentes no país;
 O desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia contribui na perspectiva da promoção
humana;
 A superação das desigualdades sociais e a atenção às necessidades da população
exigem a democratização do saber e a formação de cidadãos profissionais capazes de
colocar a serviço do desenvolvimento político, econômico e social do espaço em que
vivem o conhecimento científico-tecnológico adquirido.
No IFTM está presente a “Responsabilidade Social” tendo como meta a busca de
maior diversidade das atividades de interação com a comunidade e com ações que visem a
construir uma sociedade mais solidária e comprometida com o contexto social, ambiental e
cultural regional e local. Essa participação acontecerá por meio de projetos e ações de
extensão, que podem ser:
 Inclusão social – refere-se a ações de inclusão de grupos sociais discriminados ou
sub-representados em todos os setores da sociedade;
 Defesa do meio ambiente, por meio do desenvolvimento de pesquisa e socialização
de seus resultados;
 Sensibilização da Instituição e da comunidade quanto às questões de inclusão;
 Preservação da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
 Impacto das atividades da Instituição no desenvolvimento ambiental, econômico,
cultural e social;
 Ações relacionadas à formação consciente do cidadão;
 Programas governamentais/institucionais de permanência;
 Parcerias e convênios com órgãos públicos, privados e do terceiro setor.
A extensão desenvolvida pelo IFTM deverá sintonizar-se com as legislações vigentes
e colaborar com os objetivos que deram origem à criação dos Institutos Federais, cumprindo
assim o seu papel na sociedade em que está inserido.
As parcerias com a comunidade acontecem nos câmpus por intermédio das
Coordenações de Extensão, e, no âmbito do IFTM, pela Pró-Reitoria de Extensão. São
firmados Acordos de Cooperação Técnica e Convênios, em âmbito regional, nacional e
internacional, com instituições públicas e privadas, que visam ofertar vagas de estágios e
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, permitindo também o
intercâmbio de conhecimentos técnicos, científicos e culturais.
10 POLÍTICAS DE EAD
O Instituto Federal do Triângulo Mineiro é uma instituição que apoia a oferta de
cursos na modalidade EaD em seus níveis técnico, superior e de pós-graduação. Foi o
primeiro Instituto Federal, em Minas Gerais, com autorização para a oferta de cursos
superiores nessa modalidade de ensino.
Hoje a EaD do IFTM está vinculada à Pró-Reitoria de Extensão por meio de uma
Coordenação de Educação a Distância - CEAD. Essa coordenação possui uma unidade
própria que conta exclusivamente com cinco servidores técnico administrativos, três
servidores da área de tecnologia da informação, uma pedagoga e três professores que atuam
de forma concomitante com o ensino presencial e a CEAD. Além disso, a CEAD também
conta com cerca de 66 bolsistas que atuam como coordenadores de curso, coordenadores de
tutoria, analistas de Tecnologia da Informação e professores. Somam-se a essa equipe cerca
de 80 tutores presenciais e a distância.
A oferta de educação a distância ocorre por meio de dois programas do governo
federal: A Rede e-Tec Brasil, que faz parte do PRONATEC e é vinculada à SETEC/MEC, e a
Universidade Aberta do Brasil (UaB), vinculada à CAPES. Por meio da Rede E-Tec, o IFTM
oferta cursos técnicos de nível médio nas formas concomitante e subsequente. Atualmente,
são ofertados os cursos de Administração, Automação Industrial, Edificações,
Eletroeletrônica, Informática para Internet, Segurança do Trabalho e Serviços Públicos.
Através da UaB, o IFTM oferta os cursos de Licenciatura em Computação, Licenciatura em
Letras Português e Licenciatura em Matemática. Por meio da EaD, também está sendo
ofertada uma Pós-Graduação lato-sensu em Formação Profissional Integrada à Educação
Básica na forma de Educação de Jovens e Adultos.
Do ponto de vista filosófico, a EaD do IFTM, busca oportunizar a oferta de educação
profissional e formação de professores em locais, horários e meios em que a educação
presencial tradicional não conseguiria chegar. Os cursos são ofertados em mais de 20 polos
espalhados pelo Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Norte de Minas. São cerca de 4000
estudantes sendo beneficiados com essa possibilidade de estudo. Os estudantes beneficiados,
são aqueles que, em razão da distância, estariam impossibilitados de se locomoverem até
alguma cidade com oferta de curso presencial, ou mesmo aqueles que pelos horários de
trabalho também não teriam condições de frequentar aulas diariamente.
Do ponto de vista pedagógico e metodológico, a EaD do IFTM utiliza tecnologias
síncronas e assíncronas, do ambiente virtual moodle customizado, de ferramentas didáticas e
de interação, de práticas laboratoriais, além de encontros presenciais com experimentação
direta dessas práticas educativas. Os encontros presenciais são semanais no caso dos cursos
técnicos e mensais no caso dos cursos superiores e de pós-graduação.
Os profissionais que atuam na EaD do IFTM são o professor, o tutor presencial, o
tutor a distância, o coordenador de curso, o coordenador de tutoria, o coordenador de polo,
equipe multidisciplinar, além da equipe de Tecnologia da Informação (TI), da coordenação
pedagógica, da coordenação adjunta e da coordenação geral. Cada disciplina tem sob sua
responsabilidade um professor, que faz o planejamento, elabora os materiais instrucionais,
estabelece as atividades avaliativas e corrige as avaliações presenciais. Cada turma possui o
tutor presencial que, no caso dos cursos técnicos, é responsável por conduzir os encontros
presenciais a partir do que é estabelecido pelo professor da disciplina, além de aplicar as
avaliações presenciais. No caso dos cursos superiores, o professor ministra aulas presenciais e
o tutor presencial as acompanha e realiza todas as outras funções inerentes à tutoria
presencial. O tutor a distância é responsável pelo atendimento aos estudantes via moodle e
pela correção das atividades a distância.
A coordenação de tutoria acompanha o trabalho dos tutores além de dar o devido
suporte ao seu trabalho. A coordenação de curso e a equipe multidisciplinar supervisionam e
prestam suporte ao trabalho dos professores. A coordenação pedagógica integra a supervisão
do trabalho dos professores com a tutoria. A equipe de TI presta apoio no aporte tecnológico
do moodle e do sistema acadêmico, além do suporte ao usuário incluindo tutores, professores
e estudantes. A coordenação de polo acompanha o trabalho da tutoria presencial além de ser o
elo de comunicação entre os alunos e tutores presenciais com a coordenação de EaD do
IFTM.
Metas 2014 a 2018:
 Criação da Diretoria de Educação a Distância;
 Crescimento de 40% em relação ao número de cursos ofertados, sempre em
sintonia com as necessidades das regiões e microrregiões do Triângulo Mineiro e
Alto Paranaíba;
 Crescimento de 40% em relação ao número de polos atendidos, de acordo com a
demanda apresentada pelos municípios das regiões e microrregiões do Triângulo
Mineiro e Alto Paranaíba;
 Investimentos de 100% em tecnologia voltada para a melhoria e aprimoramento do
ensino a distância;
 Crescimento de 100% em relação ao número de vagas ofertadas e aplicação de
medidas de contenção a evasão no intuito de reduzir 20% da mesma.
11 CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
O planejamento financeiro é uma ferramenta de suma importância para a gestão das
organizações – sejam elas empresarias, militares, não-governamentais ou governamentais,
dentre outros tipos, e está diretamente relacionado ao seu Planejamento Estratégico. É por
meio do planejamento que se permite analisar e indicar se um plano ou projeto é viável, do
ponto de vista financeiro, levando-se em consideração os recursos pecuniários disponíveis
para investimento e financiamento das despesas dele decorrentes.
Diferentemente de uma empresa privada, cujas receitas são oriundas das vendas, uma
autarquia federal, como o IFTM, tem seus recursos provenientes do orçamento federal, ainda
que se fale em receita própria.
Os orçamentos estão condicionados a leis de iniciativa do Poder Executivo,
estabelecidas pelo Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias e Orçamentos Anuais.
O diploma legal que institui o Plano Plurianual estabelece, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital (as
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital) e outras
delas descendentes para as relativas aos programas de duração continuada.
Por seu turno, a lei de Diretrizes Orçamentárias compreende as metas e prioridades
da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), dispondo sobre as
alterações na legislação tributária e estabelecendo a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Levando-se em conta o princípio da universalidade, a LOA de cada ente federado
deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
Combinando os princípios da universalidade, anualidade e da exclusividade, durante
o exercício financeiro, que coincide com o ano civil, a lei orçamentária deverá previr a
geração de receita e a fixação de despesas, sob pena de não execução. São ressalvadas a
autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito,
ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias, ARO, nos termos da lei.
Com efeito, o sistema de planejamento e de orçamento federal é de grande
envergadura e razoável complexidade, envolvendo, como agentes, a Secretaria de Orçamento
Federal - cuja competência é, dentre outras, coordenar, consolidar e supervisionar a
elaboração da lei de diretrizes orçamentárias e da proposta orçamentária da União,
compreendendo os orçamentos fiscal e da seguridade social, os Órgãos Setoriais, que
desempenham o papel de articulador no âmbito da sua estrutura, coordenando o processo
decisório no nível subsetorial, Unidade Orçamentária, que, por sua vez, tem o papel de
coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária no seu âmbito de atuação,
integrando e articulando o trabalho das suas Unidades Administrativas, tendo em vista a
consistência da programação do órgão.
Infere-se, portanto, que a realização do PDI 2014-2018 e demais planos e projetos
correlatos, depende da disponibilidade orçamentária do IFTM ao longo desse período. Além
do orçamento anual, vislumbra-se a captação de recursos por intermédio de Termos de
Cooperação, Convênios e descentralizações de créditos intra ou interministerial.
Visando ao planejamento participativo, o IFTM instituiu, em 2013, o mapeamento de
sua estrutura em centros de custos, os quais têm o papel de planejar as suas demandas por
bens e serviços para o ano seguinte, tanto de consumo como de investimento. Esse modelo de
gestão, que se encontra em fase de desenvolvimento e implementação, mas já está
funcionando, a partir de 2014 passará a conduzir o planejamento observando os créditos
orçamentários por programas e ações, de maneira que a adequação entre o planejado e as reais
disponibilidades orçamentárias possa ser ajustada de forma mais coesa.
Ademais de envolver um maior número de servidores na fase de planejamento,
pretende-se que, no futuro próximo, todos os servidores estejam engajados no processo. O
planejamento por centro de custos repercute tanto na elaboração mais fidedigna da proposta
orçamentária, como na sua execução.
Noutros dizeres, os centros de custos fazem o planejamento de suas demandas para o
exercício seguinte, de acordo com um cronograma pré-estabelecido. Com base nisso, os
dirigentes do IFTM apreciam o planejamento, promovem os ajustes necessários em
consonância com disponibilidades orçamentárias e prioridades da gestão e, por fim, fazem a
homologação. Logo em seguida, em conformidade com as políticas de compras desta
instituição federal de ensino, faz-se a consolidações das demandas, de modo que, para bens e
serviços de natureza comum, as licitações sejam realizadas em maior número conjuntamente,
de tal sorte que uma única licitação – por natureza de despesa ou naturezas de despesas
similares – possa ser promovida, beneficiando a todas as Unidades de Administração e
Serviços Gerais (UASGs) subordinadas à gestão do IFTM. Isso garante maior economicidade
nas contratações públicas, padronização dos itens adquiridos e celeridade nos processos de
compras. Por oportuno, as licitações que, pelas suas particularidades, não podem ser licitadas
de forma compartilhada serão conduzidas, como específicas, pelas UASGs donde surgiram as
demandas. Analogamente, procedimento similar se dará para as contratações diretas, por
exemplo, dispensa e inexigibilidade.
Para que o processo de planejamento flua eficientemente, o IFTM conta com um
módulo dentro do Sistema Integrado de Gestão (ERP) denominado MPLAN-OF (Módulo de
Planejamento, submódulo de orçamento). O MPLAN-OF, embora já sendo utilizado, reiterase, encontra-se em fase desenvolvimento e interagirá com outros módulos do ERP (licitações,
gestão de contratos, almoxarifado e financeiro, para citar alguns) de tal modo que mecanismos
de controle possam contribuir para a plena execução orçamentária.
De mais a mais, será desenvolvido um submódulo de PDI (MPLAN-PDI), vinculado
ao módulo Planejamento, que permitirá gerenciar a consecução dos objetivos e metas do
IFTM, conforme indicadores pré-estabelecidos. Esse submódulo, que terá uma interface com
o MPAN-OF, garantirá que toda e qualquer contratação do IFTM esteja vinculada a uma
ação, que, por conseguinte, subordina-se a uma meta e, consequentemente, a um objetivo
estratégico.
Cumpre finalmente destacar que o PDI 2014-2018 passará por revisões periódicas
anuais e, antes de iniciar todo exercício financeiro, os dirigentes terão à mão o Plano Anual de
Ação (PAA) daquela UASG, condizente com cronograma definido nos Planos de Ação
vinculados aos objetivos estratégicos, a disponibilidade orçamentária para aquele exercício e
as prioridades da gestão.
12 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
A Lei nº 10.861/2004 instituiu o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior,
SINAES, com a finalidade de analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações, propor
critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação
Superior e elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados.
O SINAES realiza análise de três componentes principais: avaliação das instituições de ensino
superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes.
A avaliação das instituições de educação superior é composta de duas modalidades:
Avaliação Externa, realizada por Comissões Avaliadoras do Instituto Nacional de Pesquisas
Educacionais, INEP, e Avaliação Interna, coordenada pela CPA. O IFTM, em atendimento ao
que determina a Lei nº 10.861, constituiu, por meio de portaria, a CPA e encontra-se em
conformidade com as Diretrizes do Regimento Geral do IFTM, que tem como principal
atribuição a condução dos processos de avaliação interna da instituição.
Esses processos resultam em uma importante ferramenta que permite à Instituição
promover uma sistemática de retroalimentação das suas prioridades, metas, objetivos,
balizados em uma visão de futuro, assumindo como principal prerrogativa a oferta de serviços
educacionais para atendimento às demandas sociais presentes e futuras, consciente de que se
desenvolverá a partir da satisfação dessas necessidades.
12.1 PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES
ACADÊMICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, PLANEJAMENTO E GESTÃO
Tendo em vista a flexibilidade e a liberdade preconizadas pela LDB 9394/96 e pela
Lei 10.861/04, que instituíram o SINAES, não foram estabelecidos critérios e normas rígidas
para a avaliação, reconhecendo que cada IES tem um perfil a ser identificado e uma história a
ser reconstruída no momento em que é avaliado o papel que desempenha na sociedade.
Cercado por esses pressupostos, o processo de autoavaliação será coordenado por uma
Comissão designada para planejar, organizar, refletir e cuidar do interesse da instituição como
um todo, com a participação e envolvimento de toda a comunidade acadêmica e com o apoio
da alta gestão da IES e com a disponibilização de informações e dados confiáveis.
O objetivo principal da promoção da autoavaliação na IES é gerar a melhoria da
qualidade do ensino e da aprendizagem. Elegeu-se como procedimento, com vistas à
avaliação global da eficiência da instituição, a conjugação da apreciação e da análise dos
dados, contendo os resultados dos aspectos acadêmicos e administrativos dos cursos, dos
diversos setores e programas da Instituição.
As análises dos dados são realizadas conjugando-se os benefícios das abordagens
quantitativa e qualitativa, por meio da consulta direta aos envolvidos com os serviços
prestados pela Instituição e a análise dos dados existentes nos diversos setores do IFTM. São
utilizados, no levantamento das informações e na consequente produção dos relatórios
parciais, documentos e informações que podem corroborar, ou permitem comparar e/ou
ampliar as conclusões/inferências obtidas na abordagem qualitativa.
Os métodos qualitativos objetivam analisar e descrever as informações da instituição,
permitindo incluir uma grande riqueza de percepções e uma interação contínua entre
avaliadores e avaliados.
Os métodos quantitativos consistem, basicamente, na comparação sistemática de
qualidades, transformadas em escalas de mensuração objetivas ou subjetivas, permitindo a
realização de comparações sistemáticas e análise estatística de relações e efeitos que
geralmente se perdem na análise qualitativa diferenciada. As potencialidades e fragilidades
institucionais são identificadas por meio da triangulação das informações obtidas em fontes
constituídas por documentos institucionais e levantamento de dados objetivos e subjetivos
sobre a percepção da comunidade universitária, que é estimulada a participar, sem alusão à
punição ou premiação.
A metodologia descrita acima tem orientado todo o processo quanto às decisões,
técnicas e métodos, de forma flexível para, diante de situações concretas, assumir novos
contornos, adotar decisões e técnicas mais oportunas e diretamente vinculadas às situações em
pauta. Em síntese, o processo de autoavaliação da Instituição pretende responder às seguintes
questões: o que é; o que deseja ser; o que de fato realiza; como se organiza, administra e
age.
12.2 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE, INCLUINDO A ATUAÇÃO
DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
A CPA tem as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da
Instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Na sua composição, a CPA conta com
a participação de representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica, docente,
discente e técnico-administrativo, e da sociedade civil organizada, estando vedada a existência
de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados.
A participação desses atores institucionais é verificada em todas as etapas da
autoavaliação: preparação, desenvolvimento e consolidação.
Na etapa de preparação, por intermédio da CPA, a comunidade acadêmica, técnica e
administrativa é levada a refletir sobre a autoavaliação e a planejar o processo avaliativo. Na
fase de desenvolvimento, por intermédio da CPA, a comunidade acadêmica, técnica e
administrativa é solicitada a preencher os instrumentos de avaliação. Por fim, após a
organização dos dados e informações, os resultados verificados são discutidos com a
comunidade acadêmica, técnica e administrativa. Para tanto, podem ser realizadas reuniões,
debates, enfim, atividades que levem à reflexão e à análise dos dados.
O processo de autoavaliação liderado pela CPA contará com a participação de toda a
comunidade acadêmica, isto é, docentes, discentes e corpo técnico-administrativo, além de
representantes da sociedade civil organizada.
12.3 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES
Os resultados do processo de autoavaliação serão encaminhados à instância superior
do IFTM, a quem compete a (re)definição e implementação das políticas acadêmicas que o
processo avaliativo sugerir. Os resultados da avaliação subsidiarão as ações internas e a
(re)formulação do PDI e do PPI.
O conhecimento gerado pelo processo de autoavaliação é disponibilizado à
comunidade acadêmica, aos avaliadores externos e à sociedade, tem uma finalidade clara de
priorizar ações em curto, médio e longo prazo, planejar de modo compartilhado e estabelecer
etapas para alcançar metas simples ou mais complexas que comprometam a Instituição para o
futuro. O Projeto de Autoavaliação do IFTM disponibiliza indicadores para a revisão de ações
e redirecionamento das estratégias de atuação da Instituição. É uma ferramenta para o
planejamento e gestão institucional, instrumento de acompanhamento contínuo do
desempenho acadêmico e do processo sistemático de informações à sociedade.
Para que a avaliação cumpra sua missão, ou seja, sirva de instrumento para o
aperfeiçoamento do projeto acadêmico e sociopolítico da Instituição garantindo a melhoria da
qualidade e a pertinência das atividades desenvolvidas, será realizada uma análise criteriosa
dos resultados do processo de avaliação.
13 PLANO DE EXPANSÃO
13.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo apresenta um estudo prévio quanto à possibilidade de expansão de
novos câmpus para a composição das unidades de ensino do IFTM. Na primeira reunião
realizada pela Comissão Central responsável pela elaboração do PDI 2014-2018, deliberou-se
o tema “Plano de Expansão” como parte relevante para composição deste capítulo. Essa
decisão partiu da expectativa estabelecida como meta pela Presidência da República de atingir
1.000 novas unidades de ensino. Pensando nessa meta e objetivando resguardar as tomadas de
decisões dos gestores do IFTM, serão apresentadas, neste capítulo, informações relevantes
para subsidiar futuras deliberações quanto a ampliações de novos câmpus para o IFTM.
A inserção desse trabalho no PDI 2014-2018 ajuíza na implantação segura de novos
câmpus. Essa segurança oferece transparência decorrente de estudos concretos, não abrindo
precedentes para especulações, além de proporcionar condições aos municípios escolhidos no
desenvolvimento de sua educação por meio do ensino gratuito e de qualidade.
O IFTM, atualmente, conta com sete câmpus, sendo um dos menores institutos da
rede, o que deixa o IFTM em situação favorável para possíveis ampliações. Essas ampliações
serão de suma importância para o IFTM e para os municípios contemplados, pois
proporcionarão condições de estudos aos seus habitantes, minimizando impactos como
transporte noturno para outros municípios e estudantes que, muitas vezes, deixam de levar
seus conhecimentos para sua cidade natal.
Figura 33 - Mapa de Cidades
13.2 METODOLOGIA.
Partindo das motivações expostas, a lista de municípios que compõem a área
territorial do Instituto Federal do Triângulo Mineiro foi elaborada com base no Mapa das
Microrregiões de Minas Gerais. Este estudo apresenta a situação atual do IFTM contemplando
os câmpus atualmente em operação, bem como cidades de microrregiões que representam
significativamente sua abrangência, como a microrregião de Frutal e Araxá, que ainda não
possuem câmpus do IFTM.
Para subsidiar este trabalho, utilizou-se como fonte o site do IBGE Cidades por meio
dele, extraiu-se os dados dos municípios que estão na área de abrangência do IFTM
considerando-se as informações relevantes para este estudo. As informações utilizadas foram:











Área em Km²;
População do último censo;
Densidade demográfica;
Produto Interno Bruto (PIB) em mil Reais;
PIB per capita;
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH);
Matrículas no Ensino Médio do Município;
Percentagem da população matriculada no Ensino Médio;
Matrículas no Ensino Fundamental;
Percentagem da população matriculada no Ensino Fundamental;
Percentagem de alunos que estão no Ensino Médio em relação aos que estão
cursando o Ensino Fundamental.
O resultado da tabulação desses dados implica em levantar informações suficientes
para demonstrar a real necessidade de construção de um novo câmpus. Tais informações se
fazem necessárias para justificar os investimentos a serem empregados na construção do novo
campus e a necessidade de contratação de professores e técnicos administrativos efetivos no
quadro do IFTM.
A abertura de cursos para esses possíveis novos câmpus deve ser motivada por uma
economia forte e ativa, representada pelo PIB total e per capita do município. É importante
ressaltar que o indicador relevante para esse processo é o número significante de estudantes
matriculados no Ensino Fundamental e que estejam determinados a permanecer na escola para
prosseguirem seus estudos. Nesse sentido, o levantamento desses dados busca retratar as
necessidades básicas para futuras instalações de unidades de ensino (Câmpus ou Câmpus
Avançado) em municípios que apresentarem informações representativas.
13.3 CRITÉRIOS
Os dados extraídos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram
tabulados em um quadro devidamente identificados por ordem de grandeza territorial por
município. No universo de 76 municípios, foram separados aqueles com maior potencial em
cada uma das microrregiões. Também foram levados em consideração aspectos de
aproximação já existentes para possibilidade de novas unidades nos municípios de
Capinópolis, Brasilândia de Minas, Carmo do Paranaíba e Ibiá. Nesses municípios, já existe
interesse para a abertura de novas unidades de ensino do IFTM e/ou possuem vínculos por
meio de polos de Educação a Distância (EAD) com o IFTM. Para a realização das escolhas
dos municípios foram preteridas cidades próximas a unidades já existentes para não
confrontarem com os atendimentos ofertados pela unidade operante.
Após a fase de análise dos dados e das variáveis apresentadas, foram eleitos os
municípios de Araguari, Santa Vitória, Conceição das Alagoas, Frutal, Iturama, Ibiá, São
Gotardo, João Pinheiro, Brasilândia de Minas, Coromandel, Monte Carmelo, Capinópolis e
Carmo do Paranaíba para comporem uma pré-listagem. Esses municípios abrangem
praticamente toda a área de atuação do IFTM.
13.4 RANKING
Conforme já relatado, o Governo Federal tem como meta abrir 1.000 escolas técnicas
até 2020 em todo país, porém não se sabe quantas unidades serão liberadas para cada Unidade
Gestora por ano. Na expectativa de liberações de novas unidades de ensino para o IFTM, foi
realizado um estudo comparativo a fim de identificar os municípios que podem ser
contemplados com tal ampliação. Para tanto, gerou-se uma lista com 13 municípios polos
com os seguintes critérios: a área em Km², população do último censo, PIB, IDH,
percentagem da população matriculada no Ensino Médio, percentagem da população
matriculada no Ensino Fundamental (Quadro 95). Outros dois aspectos de relevância
significativa foram levados em consideração para análise das informações; são eles:
quantidade de famílias assentadas - levantamento realizado por meio de pesquisas no sitio do
ministério da Reforma Agrária - e a malha rodoviária, considerando principalmente estradas
asfaltadas e a existência de rodovias importantes próximas ou cruzando a cidade.
Para aqueles municípios que possuem famílias assentadas, verificou-se a
possibilidade de ampliar a participação do IFTM em programas governamentais, tais como
PRONATEC, PROEJA FIC, e programas em que o IFTM ainda não atua, como Mulheres Mil
e CERTIFIC. Ainda em relação ao aspecto famílias assentadas, foram estabelecidos 13 pontos
como pontuação máxima para aqueles que possuem mais famílias assentadas, como o caso de
João Pinheiro, enquanto municípios que não têm essa característica não receberam nota.
Considerou-se relevante a malha rodoviária nessa pesquisa, pois a ampliação de um
novo câmpus em um determinado município motivará a participação da comunidade vizinha,
uma vez que as boas estradas apresentam segurança e facilidade, oportunizando o crescimento
da região. Os pesos adotados foram de um a cinco, considerando cinco como maior nota, a
ser atribuída à melhor malha. A fonte de informação para esse aspecto foi o Mapa Rodoviário
de Minas Gerais elaborado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER- MG).
Após todo levantamento das informações necessárias para as tabulações, foram
realizados dois cenários (Quadros 96 a 102). A fim de esclarecer os pesos adotados nesses
cenários, considerou-se todas as variáveis com o mesmo peso para o primeiro cenário, e, para
o segundo, foi atribuído o peso 2 a variáveis consideradas importantes para proporcionar uma
grande procura e manutenção dos cursos a serem ofertados, ou seja, à população do último
censo, porcentagem da população matriculada no Ensino Fundamental, porcentagem da
população matriculada no Ensino Médio e malha viária.
Como resultado das tabulações, apresentou-se o ranking para as duas situações de
cenário, uma em que os dados referentes à quantidade de possíveis alunos para os campus é
valorizada com peso maior e outra em que as variáveis possuem peso igual . Alguns
indicadores são relevantes para a análise, sendo um deles a procura pelos cursos ofertados
dentro do processo seletivo. Exemplificando a análise, quando aumentamos o peso das
variáveis que valorizam o efetivo de alunos, denominada “matéria prima”, automaticamente,
aumenta-se a possibilidade de que os cursos existentes não sofram ausência de interesse e que
tenham um índice baixo de candidatos por vaga nos processos seletivos.
Após a aplicação dos critérios adotados, pode-se observar que ambas as situações
colocam os mesmos primeiros quatro municípios nos dois cenários. João Pinheiro, Iturama
Araguari e Monte Carmelo como os primeiros municípios a receber uma unidade de ensino
(câmpus ou câmpus avançado) do IFTM. Seguindo o ranking, entre o 5º e o 8º colocados,
houve a troca de posições entre os municípios de Frutal, São Gotardo e Coromandel entre a
5ª, 6ª e 8ª colocações.
Esses resultados são importantes para definições de futuras discussões quanto à
possibilidade de abertura de novos câmpus do IFTM. Dessa forma, fica registrado o Plano de
Expansão do IFTM com informações consistentes para subsidiar os gestores nas tomadas de
decisões.
Quadro 28 - Relação de Municípios por Microrregião
Relação de municípios por Microrregião – Área de abrangência e População
Microrregião Uberlândia
Area em
Km²
Pop
Dens.Dem
PIB em mil
reais
%PopE
.Fun.
%Pop
E.M.
1
Araguari
2.729,51
109.801
40,23
2.212.536
0,33
0,123
0,041
2
Araporã
295,84
6.144
20,77
922.263
873
0,28
0,142
0,040
3
Canápolis
839,74
11.365
13,53
280.206
R$
409
1305
0,31
0,115
0,036
4
Cascalho Rico
367,31
2.857
7,78
37.644
0,721
132
354
0,37
0,124
0,046
5
Centralina
327,19
10.266
31,38
10.498,07
0,678
359
1090
0,33
0,106
0,035
6
Indianópolis
830,03
6.190
R$
46.793,59
0,674
207
910
0,23
0,147
0,033
7
Monte Alegre de Minas
2.595,96
322.767
R$
16.454,26
0,674
734
2352
0,31
0,120
0,037
8
Prata
5,32
512.146
R$
19.846,77
0,695
850
3643
0,23
0,141
0,033
9
604.013
146,78
18.286.904
R$
30.463,70
0,789
25102
79115
0,32
0,131
0,042
10
1.823,96
24.188
13,26
312.708
R$
12.929,83
0,719
815
3280
0,25
0,136
0,034
18.772,28
820.245
43,69
23.284.220
R$
34.295,39
0,715
33304
106404
0,30
0,128
0,038
Area em
Km²
Pop
Dens.Dem
PIB em mil
reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
PIB per capita
IDH
E.Médio
R$
0,773
4453
13482
0,708
243
24.672,58
0,722
R$
13.176,04
107.815
R$
7,46
289.231
19.619
7,56
4.847,54
25.802
Uberlândia
4.115,21
Tupaciguara
TOTAL/ MÉDIA
Microrregião Ituiutaba
20.154,45
R$147.964,58
E. Funda. Retenção
E. Funda. Retenção
11
Cachoeira Dourada
200,93
2.505
12,47
43.229
R$
17.250,27
0,726
113
353
0,32
0,141
0,045
12
Capinópolis
620,72
15.290
24,63
238.801
R$
15.619,98
0,723
662
2022
0,33
0,132
0,043
13
Gurinhatã
1.849,14
6.137
3,32
102.398
R$
16.685,32
0,68
209
686
0,30
0,112
0,034
14
Ipiaçu
466,02
4.107
8,81
54.608
R$
13.299,56
0,696
163
497
0,33
0,121
0,040
15
Ituiutaba
2.598,05
97.171
37,4
2.025.167
R$
20.843,70
0,739
4056
11640
0,35
0,120
0,042
16
Santa Vitória
3.001,36
18.138
6,04
394.522
R$
21.728,40
0,71
TOTAL/ MÉDIA
8.736,20
143.348
16,41
2.858.725
R$
17.571,21
0,712
5949,000 17541,000
Area em
Km²
Pop
Dens.Dem
PIB em mil
reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
Microrregião Frutal
746
2343
0,32
0,129
0,041
0,32
0,126
0,041
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
E. Funda. Retenção
17
Campina Verde
3.650,75
19.324
5,29
338.212
R$
17.537,56
0,704
737
2303
0,32
0,119
0,038
18
Carneirinho
2.063,32
9.471
4,59
210.315
R$
22.219,35
0,741
350
1240
0,28
0,131
0,037
19
Comendador Gomes
1.041,05
2.972
2,85
103.198
R$
34.723,45
0,697
73
349
0,21
0,117
0,025
20
Fronteira
199,99
14.041
70,21
788.061
R$
56.101,76
0,684
513
1845
0,28
0,131
0,037
21
Frutal
2.426,97
53.468
22,03
923.485
R$
17.267,79
0,730
2103
6560
0,32
0,123
0,039
22
Itapagipe
1.802,44
13.656
7,58
268.139
R$
19.616,59
0,723
541
1337
0,40
0,098
0,040
23
Iturama
1.404,66
34.456
24,53
657.037
R$
19.077,73
0,747
1728
4856
0,36
0,141
0,050
24
Limeira do Oeste
1.319,04
6.890
5,22
190.093
R$
27.589,67
0,71
294
1035
0,28
0,150
0,043
25
Pirajuba
337,98
4.656
13,78
178.283
R$
38.225,28
0,723
179
668
0,27
0,143
0,038
26
Planura
317,52
10.384
32,7
355.279
R$
34.184,49
0,712
377
1324
0,28
0,128
0,036
27
São Francisco Sales
1.128,86
5.776
5,12
127.388
R$
21.963,46
0,688
170
799
0,21
0,138
0,029
28
União de Minas
1.147,41
4.418
3,85
125.994
R$
28.479,76
0,672
182
558
0,33
0,126
0,041
TOTAL/ MÉDIA
16.839,97
179.512,00
10,66
4.265.484
R$
35.288,42
0,711
7247,000 22874,000
0,30
0,129
0,038
Microrregião Uberaba
Area em
Km²
Pop
Dens.Dem
PIB em mil
reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
E. Funda. Retenção
29
Água Comprida
492,21
2.025
4,12
124.995
R$
61.878,56
0,675
65
272
0,24
0,134
0,032
30
Campo Florido
1.264,25
6.870
5,43
280.257
R$
40.794,32
0,706
289
1198
0,24
0,174
0,042
31
Conceição das Alagoas
1.340,25
23.043
17,19
632.769
R$
27.446,08
0,712
884
3768
0,23
0,164
0,038
32
Conquista
618,36
6.526
10,55
161.081
R$
24.679,14
0,772
256
896
0,29
0,137
0,039
33
Delta
102,84
8.089
78,66
271.736
R$
33.518,73
0,639
337
1273
0,26
0,157
0,042
34
Uberaba
4.523,96
295.988
65,43
7.155.214
R$
24.173,02
0,772
11693
36460
0,32
0,123
0,040
35
Veríssimo
1.031,82
3.483
3,38
97.875
R$
28.238,47
0,667
182
497
0,37
0,143
0,052
9.373,69
346.024,00
36,91
8.723.927
R$
34.389,76
0,706
0,28
0,148
0,041
Area em
Km²
Pop
Dens.Dem
PIB em mil
reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
1.164,36
93.672
80,45
2.947.025
R$
31.457,42
0,772
3752
12306
0,30
0,131
0,040
710,65
14.206
19,99
225.394
R$
15.858,29
0,702
539
2102
0,26
0,148
0,038
TOTAL/ MÉDIA
Microrregião Araxá
13706,000 44364,000
E. Funda. Retenção
36
Araxá
37
Campos Altos
38
Ibia
2.704,13
23.218
8,59
592.655
R$
25.474,10
0,718
883
3116
0,28
0,134
0,038
39
Nova Ponte
1.111,01
12.812
11,53
502.427
R$
39.181,69
0,701
587
2117
0,28
0,165
0,046
40
Pedrinópolis
357,89
3.490
9,75
73.702
R$
21.117,96
0,729
157
471
0,33
0,135
0,045
41
Perdizes
2.450,82
14.404
5,88
443.725
R$
30.833,51
0,723
538
2189
0,25
0,152
0,037
42
Pratinha
622,48
3.265
5,25
63.458
R$
19.317,55
0,721
149
459
0,32
0,141
0,046
43
Sacramento
3.073,27
23.896
7,78
590.523
R$
24.728,77
0,732
940
3123
0,30
0,131
0,039
44
Santa Juliana
723,78
11.337
15,66
316.457
R$
27.898,86
0,706
494
1569
0,31
0,138
0,044
45
Tapira
1.179,43
4.112
3,49
339.609
R$
82.790,99
0,712
128
582
0,22
0,142
0,031
TOTAL/ MÉDIA
14.097,81
204.412,00
14,50
6.094.975
R$
31.865,91
0,722
8167,000 28034,000
0,29
0,142
0,040
Area em
Km²
Pop
Dens.Dem
PIB em mil
reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
173,89
2.775
15,96
65.375
R$
23.584,01
0,724
124
312
0,40
0,112
0,045
1.307,86
29.735
22,74
459.741
R$
15.452,44
0,705
1189
3754
0,32
0,126
0,040
Microrregião Patos de
Minas
46
Arapuá
47
Carmo do Paranaíba
E. Funda. Retenção
48
Guimarânia
366,83
7.265
19,8
85.291
R$
11.699,78
0,693
269
1108
0,24
0,153
0,037
49
Lagoa Formosa
840,92
17.161
20,41
184.769
R$
10.782,53
0,703
659
2122
0,31
0,124
0,038
50
Matutina
260,96
3.761
14,41
45.244
R$
12.023,50
0,707
108
513
0,21
0,136
0,029
51
Patos de Minas
3.189,77
138.710
43,49
1.999.571
R$
14.402,40
0,765
5983
17869
0,33
0,129
0,043
52
Rio Paranaiba
1.352,35
11.885
8,79
389.325
R$
32.721,86
0,709
377
1408
0,27
0,118
0,032
53
Santa Rosa da Serra
284,33
3.224
11,34
34.973
R$
10.847,76
0,705
109
511
0,21
0,158
0,034
54
São Gotardo
866,09
31.819
36,74
431.152
R$
13.555,27
0,736
1475
4943
0,30
0,155
0,046
55
Tiros
2.091,77
6.906
3,3
120.815
R$
17.494,20
0,683
239
879
0,27
0,127
0,035
TOTAL/ MÉDIA
10.734,79
253.241,00
23,59
3.816.256
R$
16.256,38
0,713
10532
33419
0,29
0,134
0,038
Area em
Km²
Pop
Dens.Dem
PIB em mil
reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
881,06
6.704
7,61
79.223
R$
11.817,23
0,689
261
853
0,31
0,127
0,039
3.313,12
27.547
8,31
553.107
R$
20.075,75
0,708
1142
3858
0,30
0,140
0,041
Microrregião Patrocínio
E. Funda. Retenção
56
Abadia dos Dourados
57
Coromandel
58
Cruzeiro da Fortaleza
188,13
3.934
20,91
49.356
R$
12.546,02
0,696
159
646
0,25
0,164
0,040
59
Douradoquara
312,88
1.841
5,88
26.490
R$
14.389,07
0,706
64
252
0,25
0,137
0,035
60
Estrela do Sul
822,45
7.446
9,05
188.770
R$
25.314,49
0,696
288
972
0,30
0,131
0,039
61
Grupiara
193,14
1.373
7,11
17.454
R$
12.712,06
0,731
62
232
0,27
0,169
0,045
62
Iraí de Minas
356,26
6.467
18,15
115.439
R$
25.314,49
0,695
262
893
0,29
0,138
0,041
63
Monte Carmelo
1.343,04
45.772
34,08
785.081
R$
17.141,88
0,728
1994
6311
0,32
0,138
0,044
64
Patrocínio
2.874,34
82.471
28,69
1.500.000
R$
18.172,79
0,729
3710
11789
0,31
0,143
0,045
65
Romaria
407,56
3.596
8,82
100.540
R$
27.919,99
0,708
163
499
0,33
0,139
0,045
66
Serra do Salitre
1.295,27
10.549
8,14
233.658
R$
22.166,63
0,696
433
1590
0,27
0,151
0,041
11.987,26
197.700,00
16,49
3.649.118
R$
18.870,04
0,707
0,29
0,143
0,041
TOTAL/ MÉDIA
8538,000 27895,000
Microrregião Paracatu
Area em
Km²
Pop
Dens. Dem
PIB em mil
reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
E. Funda. Retenção
%PopE
. Fun.
%Pop
E.M.
67
Brasilândia de Minas
2.509,69
14.226
5,67
133.438
R$
9.379,89
0,674
747
2720
0,27
0,191
0,053
68
Guarda-Mor
2.069,79
6.565
3,17
221.549
R$
33.726,41
0,69
328
933
0,35
0,142
0,050
69
João Pinheiro
10.727,47
45.260
4,22
707.119
R$
15.623,48
0,697
2118
7899
0,27
0,175
0,047
70
Lagamar
1.474,56
7.600
5,15
98.809
R$
13.004,65
0,718
342
930
0,37
0,122
0,045
71
Lagoa Grande
1.236,30
8.631
6,98
126.917
R$
14.704,82
0,679
373
1375
0,27
0,159
0,043
72
Paracatu
8.229,60
84.718
10,29
1.506.246
R$
17.786,03
0,744
4339
13751
0,32
0,162
0,051
73
Presidente Olegário
3.503,80
18.577
5,3
256.137
R$
13.810,89
0,701
805
2462
0,33
0,133
0,043
74
São Gonçalo do Abaeté
2.692,17
6.264
2,33
102.860
R$
16.452,30
0,715
223
934
0,24
0,149
0,036
75
Varjão de Minas
651,56
6.054
9,29
87.242
R$
14.384,44
0,711
287
1007
0,29
0,166
0,047
76
Vazante
1.913,40
19.723
10,31
440.787
R$
22.351,16
0,742
926
2706
0,34
0,137
0,047
35.008,33
217.618,00
6,22
3.681.104
R$
17.122,41
0,707
0,30
0,154
0,046
TOTAL/ MÉDIA
10488,000 34717,000
Quadro 29 - Classificação dos Pré-candidatos por população
Pré Candidatos
Area em
Km²
Pop
Dens.
Dem
PIB em
mil reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
E.
Funda.
Retenção
%Pop
E. Fun
%Pop
E.M.
13
Araguari
2.729,51
109.801
40,23
2.212.536
R$
20.154,45
0,773
4453
13482
0,33
0,123
0,041
12
Frutal
2.426,97
53.468
22,03
923.485
R$
17.267,79
0,730
2103
6560
0,32
0,123
0,039
11
Monte Carmelo
1.343,04
45.772
34,08
785.081
R$
17.141,88
0,728
1994
6311
0,32
0,138
0,044
10
João Pinheiro
10.727,47
45.260
4,22
707.119
R$
15.623,48
0,697
2118
7899
0,27
0,175
0,047
9
Iturama
1.404,66
34.456
24,53
657.037
R$
19.077,73
0,747
1728
4856
0,36
0,141
0,050
8
São Gotardo
866,09
31.819
36,74
431.152
R$
13.555,27
0,736
1475
4943
0,30
0,155
0,046
7
Carmo do Paranaíba
1.307,86
29.735
22,74
459.741
R$
15.452,44
0,705
1189
3754
0,32
0,126
0,040
6
Coromandel
3.313,12
27.547
8,31
553.107
R$
20.075,75
0,708
1142
3858
0,30
0,140
0,041
5
Ibia
2.704,13
23.218
8,59
592.655
R$
25.474,10
0,718
883
3116
0,28
0,134
0,038
4
Conceição das Alagoas
1.340,25
23.043
17,19
632.769
R$
27.446,08
0,712
884
3768
0,23
0,164
0,038
3
Santa Vitória
3.001,36
18.138
6,04
394.522
R$
21.728,40
0,71
746
2343
0,32
0,129
0,041
2
Capinópolis
620,72
15.290
24,63
238.801
R$
15.619,98
0,723
662
2022
0,33
0,132
0,043
1
Brasilândia de Minas
2.509,69
14.226
5,67
133.438
R$
9.379,89
0,674
747
2720
0,27
0,191
0,053
Quadro 30 - Classificação dos Pré-candidatos por PIB
Pré Candidatos
Area em
Km²
População
Dens.Dem
PIB em
mil reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
E.
Funda.
Retenção
%Pop
E. Fun
%Pop
E.M.
13
Araguari
2.729,51
109.801
40,23
2.212.536
R$
20.154,45
0,773
4453
13482
0,33
0,123
0,041
12
Frutal
2.426,97
53.468
22,03
923.485
R$
17.267,79
0,730
2103
6560
0,32
0,123
0,039
11
Monte Carmelo
1.343,04
45.772
34,08
785.081
R$
17.141,88
0,728
1994
6311
0,32
0,138
0,044
10
João Pinheiro
10.727,47
45.260
4,22
707.119
R$
15.623,48
0,697
2118
7899
0,27
0,175
0,047
9
Iturama
1.404,66
34.456
24,53
657.037
R$
19.077,73
0,747
1728
4856
0,36
0,141
0,050
8
Conceição das Alagoas
1.340,25
23.043
17,19
632.769
R$
27.446,08
0,712
884
3768
0,23
0,164
0,038
7
Ibia
2.704,13
23.218
8,59
592.655
R$
25.474,10
0,718
883
3116
0,28
0,134
0,038
6
Coromandel
3.313,12
27.547
8,31
553.107
R$
20.075,75
0,708
1142
3858
0,30
0,140
0,041
5
Carmo do Paranaíba
1.307,86
29.735
22,74
459.741
R$
15.452,44
0,705
1189
3754
0,32
0,126
0,040
4
São Gotardo
866,09
31.819
36,74
431.152
R$
13.555,27
0,736
1475
4943
0,30
0,155
0,046
3
Santa Vitória
3.001,36
18.138
6,04
394.522
R$
21.728,40
0,71
746
2343
0,32
0,129
0,041
2
Capinópolis
620,72
15.290
24,63
238.801
R$
15.619,98
0,723
662
2022
0,33
0,132
0,043
1
Brasilândia de Minas
2.509,69
14.226
5,67
133.438
R$
9.379,89
0,674
747
2720
0,27
0,191
0,053
Quadro 31 - Classificação dos Pré-candidatos por IDH
Pré Candidatos
Area em
Km²
População
Dens.Dem
PIB em
mil reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
E.
Funda.
Retenção
%Pop
E. Fun
%Pop
E.M.
13
Araguari
2.729,51
109.801
40,23
2.212.536
R$
20.154,45
0,773
4453
13482
0,33
0,123
0,041
12
Iturama
1.404,66
34.456
24,53
657.037
R$
19.077,73
0,747
1728
4856
0,36
0,141
0,050
11
São Gotardo
866,09
31.819
36,74
431.152
R$
13.555,27
0,736
1475
4943
0,30
0,155
0,046
10
Frutal
2.426,97
53.468
22,03
923.485
R$
17.267,79
0,730
2103
6560
0,32
0,123
0,039
9
Monte Carmelo
1.343,04
45.772
34,08
785.081
R$
17.141,88
0,728
1994
6311
0,32
0,138
0,044
8
Capinópolis
620,72
15.290
24,63
238.801
R$
15.619,98
0,723
662
2022
0,33
0,132
0,043
7
Ibia
2.704,13
23.218
8,59
592.655
R$
25.474,10
0,718
883
3116
0,28
0,134
0,038
6
Conceição das Alagoas
1.340,25
23.043
17,19
632.769
R$
27.446,08
0,712
884
3768
0,23
0,164
0,038
5
Santa Vitória
3.001,36
18.138
6,04
394.522
R$
21.728,40
0,71
746
2343
0,32
0,129
0,041
4
Coromandel
3.313,12
27.547
8,31
553.107
R$
20.075,75
0,708
1142
3858
0,30
0,140
0,041
3
Carmo do Paranaíba
1.307,86
29.735
22,74
459.741
R$
15.452,44
0,705
1189
3754
0,32
0,126
0,040
2
João Pinheiro
10.727,4
7
45.260
4,22
707.119
R$
15.623,48
0,697
2118
7899
0,27
0,175
0,047
1
Brasilândia de Minas
2.509,69
14.226
5,67
133.438
R$
9.379,89
0,674
747
2720
0,27
0,191
0,053
Quadro 32 - Classificação dos Pré-candidatos por Porcentagem da População no Ensino Médio
Pré Candidatos
Area em
Km²
População
Dens.Dem
PIB em
mil reais
PIB per capita
IDH
E.Médio
E.
Funda.
Retenção
%Pop
E. Fun
%Pop
E.M.
13
Brasilândia de Minas
2.509,69
14.226
5,67
133.438
R$
9.379,89
0,674
747
2720
0,27
0,191
0,053
12
Iturama
1.404,66
34.456
24,53
657.037
R$
19.077,73
0,747
1728
4856
0,36
0,141
0,050
11
João Pinheiro
10.727,4
7
45.260
4,22
707.119
R$
15.623,48
0,697
2118
7899
0,27
0,175
0,047
10
São Gotardo
866,09
31.819
36,74
431.152
R$
13.555,27
0,736
1475
4943
0,30
0,155
0,046
9
Monte Carmelo
1.343,04
45.772
34,08
785.081
R$
17.141,88
0,728
1994
6311
0,32
0,138
0,044
8
Capinópolis
620,72
15.290
24,63
238.801
R$
15.619,98
0,723
662
2022
0,33
0,132
0,043
7
Coromandel
3.313,12
27.547
8,31
553.107
R$
20.075,75
0,708
1142
3858
0,30
0,140
0,041
6
Santa Vitória
3.001,36
18.138
6,04
394.522
R$
21.728,40
0,71
746
2343
0,32
0,129
0,041
5
Araguari
2.729,51
109.801
40,23
2.212.536
R$
20.154,45
0,773
4453
13482
0,33
0,123
0,041
4
Carmo do Paranaíba
1.307,86
29.735
22,74
459.741
R$
15.452,44
0,705
1189
3754
0,32
0,126
0,040
3
Frutal
2.426,97
53.468
22,03
923.485
R$
17.267,79
0,730
2103
6560
0,32
0,123
0,039
2
Conceição das Alagoas
1.340,25
23.043
17,19
632.769
R$
27.446,08
0,712
884
3768
0,23
0,164
0,038
1
Ibia
2.704,13
23.218
8,59
592.655
R$
25.474,10
0,718
883
3116
0,28
0,134
0,038
Quadro 33 - Classificação dos Pré-candidatos por Porcentagem da População no Ensino Fundamental
Pré Candidatos
Area em
Km²
População
Dens.
Dem
PIB em
mil reais
PIB per capita
IDH
E.
Médio
E.
Funda.
Retenção
%Pop
E. Fun
%Pop
E.M.
13
Brasilândia de Minas
2.509,69
14.226
5,67
133.438
R$
9.379,89
0,674
747
2720
0,27
0,191
0,053
12
João Pinheiro
10.727,47
45.260
4,22
707.119
R$
15.623,48
0,697
2118
7899
0,27
0,175
0,047
11
Conceição das Alagoas
1.340,25
23.043
17,19
632.769
R$
27.446,08
0,712
884
3768
0,23
0,164
0,038
10
São Gotardo
866,09
31.819
36,74
431.152
R$
13.555,27
0,736
1475
4943
0,30
0,155
0,046
9
Iturama
1.404,66
34.456
24,53
657.037
R$
19.077,73
0,747
1728
4856
0,36
0,141
0,050
8
Coromandel
3.313,12
27.547
8,31
553.107
R$
20.075,75
0,708
1142
3858
0,30
0,140
0,041
7
Monte Carmelo
1.343,04
45.772
34,08
785.081
R$
17.141,88
0,728
1994
6311
0,32
0,138
0,044
6
Ibia
2.704,13
23.218
8,59
592.655
R$
25.474,10
0,718
883
3116
0,28
0,134
0,038
5
Capinópolis
620,72
15.290
24,63
238.801
R$
15.619,98
0,723
662
2022
0,33
0,132
0,043
4
Santa Vitória
3.001,36
18.138
6,04
394.522
R$
21.728,40
0,71
746
2343
0,32
0,129
0,041
3
Carmo do Paranaíba
1.307,86
29.735
22,74
459.741
R$
15.452,44
0,705
1189
3754
0,32
0,126
0,040
2
Araguari
2.729,51
109.801
40,23
2.212.536
R$
20.154,45
0,773
4453
13482
0,33
0,123
0,041
1
Frutal
2.426,97
53.468
22,03
923.485
R$
17.267,79
0,730
2103
6560
0,32
0,123
0,039
Quadro 34 - Com Valorização de Matéria Prima
Com valorização de Matéria Prima
Município
Pop
PIB
IDH
%Pop. E. Fun.
%Pop. E.M.
Assentados
Tamanho
Estradas
1
João Pinheiro
110,00
10
10
2
12
11
13
13
3
2
Iturama
100,00
9
9
12
9
12
7
6
3
3
Araguari
94,00
13
13
13
2
5
10
10
4
4
Monte Carmelo
87,00
11
11
9
7
9
0
5
4
5
São Gotardo
79,00
8
4
11
10
10
0
2
3
6
Coromandel
78,00
6
6
4
8
7
8
12
3
7
Brasilândia de Minas
77,00
1
1
1
13
13
11
8
1
8
Frutal
71,00
12
12
10
1
3
0
7
5
9
Ibia
60,00
5
7
7
6
1
9
9
2
10
Santa Vitória
59,00
3
3
5
4
6
12
11
1
11
Conceição das Alagoas
56,00
4
8
6
11
2
0
4
2
12
Carmo do Paranaíba
43,00
7
5
3
3
4
0
3
2
13
Capinópolis
43,00
2
2
8
5
8
0
1
1
Quadro 35 - Com Valorização de Matéria Prima
Sem valorização de Matéria Prima
Município
1
João Pinheiro
74,00
Pop
PIB
IDH
%Pop. E. Fun.
%Pop. E.M.
Assentados
Tamanho
Estradas
10
10
2
12
11
13
13
3
2
Araguari
70,00
13
13
13
2
5
10
10
4
3
Iturama
67,00
9
9
12
9
12
7
6
3
4
Monte Carmelo
56,00
11
11
9
7
9
0
5
4
5
Coromandel
54,00
6
6
4
8
7
8
12
3
6
Frutal
50,00
12
12
10
1
3
0
7
5
7
Brasilândia de Minas
49,00
1
1
1
13
13
11
8
1
8
São Gotardo
48,00
8
4
11
10
10
0
2
3
9
Ibia
46,00
5
7
7
6
1
9
9
2
10
Santa Vitória
45,00
3
3
5
4
6
12
11
1
11
Conceição das Alagoas
37,00
4
8
6
11
2
0
4
2
12
Carmo do Paranaíba
27,00
7
5
3
3
4
0
3
2
13
Capinópolis
27,00
2
2
8
5
8
0
1
1
ANEXO I - PLANO DE AÇÕES DO CAMPUS ITUIUTABA
Objetivo estratégico 02: Ampliar a oferta de cursos presenciais com base na lei 11.892/2008 (criação dos Institutos Federais) e no decreto
5.840/2006 (Instituição do PROEJA)
Quadro 36 - Ações - Objetivo Estratégico 2
META 1: Ampliar um total de (?) cursos técnicos até 2018.
Ações
Ação 1
Abertura do curso técnico em Química (integrado)
Quantificador
1
META 3: Ampliar um total de (?) cursos de bacharelados e tecnológicos até 2018.
Ações
Quantificador
Ação 1
Abertura do curso de Tecnologia em Processos Químicos
1
Ação 2
Abertura do curso de Bacharelado em Ciência da Computação
1
Objetivo estratégico 03: Ampliar o número de vagas em cursos presenciais com base na lei 11.892/2008 (criação dos Institutos Federais)
e no decreto 5.840/2006 (Instituição do PROEJA)
Quadro 37 - Ações - Objetivo Estratégico 3
META 1: Ampliar um total de (?) vagas em cursos técnicos até 2018.
Ações
Ação 1
Implantação do Curso Técnico em Química na forma integrada
Quantificador
35
META 3: Ampliar um total de (?) vagas em cursos de bacharelados e tecnológicos até 2018.
Ações
Quantificador
Ação 1
Implantar o curso Bacharelado em Ciência da Computação
35
Ação 2
Implantar o curso Tecnólogo em Processos Químicos
35
Objetivo estratégico 06: Consolidar e ampliar as ações de diversidade e inclusão visando à democratização do ensino.
Quadro 38 - Ações - Objetivo Estratégico 6
META 1: Atender plenamente, até 2018, 100% dos estudantes com especificidades e/ou desigualdades educacionais.
Ações
Ação 1
Ampliar as condições aos estudantes com necessidades educacionais específicas
Quantificador
20%
Objetivo estratégico 07: Promover o intercâmbio discente em nível internacional.
Quadro 39 - Ações - Objetivo Estratégico 7
META 1: Enviar ao exterior um total de 200 discentes até 2018.
Ações
Ação 1
Aumentar a divulgação do Programa Ciências sem fronteira.
Quantificador
50
Objetivo estratégico 08: Consolidar e ampliar as atividades do centro de idiomas
Quadro 40 - Ações - Objetivo Estratégico 8
META 1: Ampliar em (?)% o número de vagas ofertados para o centro de idiomas
Ações
Ação 1
Aumentar o número de professores temporários para atuarem no centro de idiomas
Quantificador
2
Objetivo estratégico 09: Fortalecer, ampliar e apoiar as atividades de extensão
Quadro 41 - Ações - Objetivo Estratégico 9
META 1: Ampliar em 4% ao ano as atividades de extensão no âmbito do IFTM.
Ações
Quantificador
Ação 1
Criação o sistema de bolsas apoio para os professores orientadores/coordenadores de projeto de extensão
40%
Ação 2
Fortalecimento das limitações financeiras para cada projeto, a fim de evitar "desperdícios"
40%
META 2: Criar publicações para divulgação dos programas, projetos e atividades de extensão
Ações
Ação 1
Ampliação da participação dos alunos bolsistas como ouvintes e palestrantes em eventos de caráter regional e
nacional a fim de alcançar o padrão internacional
Quantificador
40%
Objetivo estratégico 11: Fortalecer, ampliar e apoiar os projetos de extensão.
Quadro 42 - Ações - Objetivo Estratégico 11
META 1: Ampliar em (?)% ao ano os projetos de extensão desenvolvidos no IFTM.
Ações
Quantificador
Ação 1
Criação o sistema de bolsas apoio para os professores orientadores/coordenadores de projeto de extensão
40%
Ação 2
Fortalecimento das limitações financeiras para cada projeto a fim de evitar "desperdícios"
40%
META 2: Ampliar em (?)% o número de estudantes beneficiados com bolsas acadêmicas.
Ações
Ação 1
Ampliação a participação dos alunos bolsistas como ouvintes e palestrantes em eventos de caráter regional e
nacional a fim de alcançar o padrão internacional
Quantificador
40%
Objetivo estratégico 13: Fortalecer, ampliar e apoiar a pesquisa científica e tecnológica.
Quadro 43 - Ações - Objetivo Estratégico 13
META 1: Aumentar 171 bolsas de iniciação científica e tecnológica até 2018.
Ações
Ação 1
Definição do incremento anual de bolsas de iniciação científica e tecnológica com recursos do Campus
Quantificador
2
META 3: Aumentar a produção científica e tecnológica dos programas institucionais, no mínimo, 426 artigos publicados em periódicos
com conselho editorial
até 2018.
Ações
Quantificador
Ação 1
Incentivar os professores a atuarem como orientadores em projetos de pesquisa
x
Ação 2
Previsão de incremento anual de artigos
10
META 4: Aumentar a produção científica e tecnológica dos programas institucionais, no mínimo, 1190 em anais de eventos científicos e
tecnológicos até 2018.
Ações
Quantificador
até 2018.
Ação 1
Previsão de incremento anual de resumos em anais
20
META 5: Destinar percentual do orçamento anual dos campus para as atividades de pesquisa
Ações
Ação 1
Definição de percentual do orçamento anual dos câmpus para as atividades de pesquisa
Quantificador
2%
Objetivo estratégico 16: Ampliação do nº de servidores do IFTM.
Quadro 44 - Ações - Objetivo Estratégico 16
META 1: Ampliar em (?) servidores da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
Ações
Quantificador
Ação 1
Contratação de docentes a fim de atuarem nos novos cursos previstos
11
Ação 2
Contratação de docentes a fim de atuarem nos cursos de Campina Verde
7
META 2: Ampliar em (?) servidores da Carreira de Técnico-Administrativo em Educação.
Ações
Ação 1
Contratação de TAE's - Ituiutaba
Quantificador
5
Objetivo estratégico 17: Promover a saúde, o bem estar e a qualidade de vida do servidor no ambiente de trabalho.
Quadro 45 - Ações - Objetivo Estratégico 17
META 1: Realizar (?) exames periódicos com os servidores.
Ações
Quantificador
Ação 1
Realização de exames periódicos - Ituiutaba
100%
Ação 2
Realização de exames periódicos - Campina Verde
100%
META 2: Implantar / Desenvolver "n" programas de Qualidade de Vida.
Ações
Quantificador
Ação 1
Programas de qualidade de vida - Ituiutaba
1
Ação 2
Programas de qualidade de vida - Campina Verde
1
META 3: Promover "n" atividades desportivas, culturais e educativas.
Ações
Quantificador
Ação 1
Promover, dentro da Semana do Servidor - Ituiutaba, as atividades de acordo com quantidade a frente
6
Ação 2
Semana do Servidor - Campina Verde
6
Objetivo estratégico 18: Propiciar condições de qualificação, capacitação e preparação dos servidores do quadro do IFTM para o
exercício das atividades do cargo
Quadro 46 - Ações - Objetivo Estratégico 18
META 1: Propiciar a qualificação de (?) servidores em curso superior.
Ações
Quantificador
Ação 1
Autorizar servidores a realizar horários especiais
20
Ação 2
Afastamentos de servidores para pós-graduação
13
META 2: Proporcionar capacitação e aperfeiçoamento para (?) servidores.
Ação 3
A partir das necessidades levantadas e das possibilidades do Campus, disponibilizar um cronograma anual de
1
cursos de capacitação.
Ações
Quantificador
Ação 1
Continuar e ampliar a oferta de capacitação e aperfeiçoamento de TAE e dos professores
40
Ação 2
Estabelecer um programa de capacitação anual para os servidores
1
META 4: Propiciar a participação de (?) servidores em congressos, seminários e similares.
Ações
Quantificador
Ação 1
Promover a participação de servidores na Semana Orçamentária do Governo Federal e demais treinamentos para
desempenho de suas funções
25
Ação 2
Estimular a apresentação de trabalhos de servidores em congressos
15
Ação 3
Permitir a participação como ouvinte em congressos para aqueles servidores ainda não envolvidos em projetos de
pesquisa
META 5: Ofertar (?) cursos de formação continuada aos docentes até 2018.
5
Ações
Quantificador
Ação 1
Realização de encontro pedagógico semestralmente
2
Ação 1
Cursos de atualização de novas tecnologias de informação e comunicação
1
Objetivo estratégico 19: Ampliar e fortalecer o uso de Tecnologia de Informação e Comunicação no IFTM.
Quadro 47 - - Ações - Objetivo Estratégico 19
META 2: Ampliar e atualizar o parque computacional em (?)%.
Ações
Quantificador
Ação 1
Informatização do atendimento ao usuário da biblioteca. Já incluídos os equipamentos necessários
x
Ação 2
Ampliação, melhoria e manutenção do CFTV
x
Ação 3
Ampliação do parque computacional
26,9
Objetivo estratégico 21: Promover a expansão e modernização da infraestrutura física.
Quadro 48 - Ações - Objetivo Estratégico 21
META 2: Aumentar em (?) o número de laboratórios temáticos
Ações
Ação 1
Construção do bloco da Eletrotécnica
Quantificador
6
META 3: Aumentar em (?) o número de edificações de apoio
Ações
Quantificador
Ação 1
Instalação de ar condicionado no bloco administrativo
1
Ação 2
Construção do bloco administrativo
1
Ação 3
Reforma e adaptação do espaço físico da CRCA e Construção de sala propria para reprografia e apoio pedagogico
1
Ação 4
Construção do bloco poliesportivo
1
Ação 5
Construção de bebedouros coletivos
2
Ação 6
Local apropriado para estacionamento e guarda dos veículos oficiais
1
Ação 7
Construção de Sala de Docentes
4
REFERÊNCIAS
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Paulo, SP: Brasiliense, 1989.
BRASIL. Um novo Modelo em Educação Profissional e Tecnológica: Concepção e
Diretrizes dos Institutos Federais. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica. 2010. p. 23.
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Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007.2010/2008/lei/l11892.htm> Acesso em:
18.set.2013
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EDUCAÇÃO – EDUCERE, 9., 2009, Curitiba; ENCONTRO SUL BRASILEIRO DE
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