www.diversa.org.br
Compartilhe sua experiência
Dicas para escrever o seu relato:
•Texto com no máximo 2000 caracteres.
•Proteção da identidade dos personagens do relato,
por isso recomendamos que você mantenha nomes e
informações pessoais dos envolvidos em sigilo.
•No cabeçalho da página há algumas perguntas que
podem ajudá-lo a descrever melhor a sua vivência
educacional inclusiva.
•Você pode inserir fotos, vídeos e arquivos em áudio
para ilustrar sua experiência
Pronto! Após o envio das informações
preenchidas no formulário, o seu relato
de experiência será avaliado pela equipe
de moderadores do DIVERSA.
Mensagem de
confirmação do
envio do seu relato
Comunicado semanal
•Novidades sobre o curso
•Atividades extraclasse
Converse com o seu facilitador e verifique se
o seu
e-mail cadastrado está correto.
Educar na Diversidade
Visão geral das especificidades
Silvana Lucena dos Santos Drago
Aula 03
Perguntas
Chat Escola Satélite
Escola Satélite: (31) 2519-8801
SMS Plural: (11) 9-9250-3528
EDUCAR NA DIVERSIDADE
SILVANA LUCENA DOS SANTOS DRAGO
Tema: Educar na diversidade
• Educação Inclusiva: Diversidade
• Especificidades dos alunos com deficiência:
– Deficiência intelectual
– Deficiência Física
– Deficiência visual
– Deficiência auditiva
• Especificidades dos alunos com Transtornos
Globais do Desenvolvimento.
Educar na diversidade
1° bloco: Introdução à Diversidade e Deficiência
Intelectual
2° bloco: Deficiência física e visual
3° bloco: Deficiência auditiva e transtorno global do
desenvolvimento
DIVERSIDADE E DIFERENÇAS
MAS, AFINAL, NÃO SOMOS SEMPRE
DIFERENÇA?
MAS, AFINAL, NÃO SOMOS
SEMPRE DIFERENÇA?
ENTÃO...
POR QUE AS DIFERENÇAS
SÃO DESCONSIDERADAS NA ESCOLA?
SIGNIFICADOS DA PALAVRA Diferença
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Divergir
Opor
Dispersar
Separar
Afastar
Fazer obstáculo
Contrariar
Objetar
Agir contra
O QUE SIGNIFICAM SEMELHANÇAS
E DIFERENÇAS NA ESCOLA?
•
•
•
Como nos relacionamos com as diferenças?
Como tornar a escola para todas as crianças,
se essa escola é ou ainda esta pautada por
um modo de pensar calcado nas
semelhanças?
O que estamos realizando em favor de
escola que se quer para todos.
O não reconhecimento da diversidade
como recurso existente na escola
• Rotulação, discriminação e
exclusão do estudante
• Contribui para aprofundar as
desigualdades educacionais ao
invés de combatê-las.
Convivência das diferenças na escola
• Respeitar as diferenças individuais
significa que não podemos ensinar
a todos como se fossem um.
• Quando há o respeito às diferenças
individuais há também o ensino na
diversidade.
O DIREITO A
diversidade
INCLUSÃO
“A idéia de inclusão se
fundamenta em uma filosofia que
reconhece e aceita a diversidade
na vida em sociedade.
Isto significa garantia de acesso de
todos, a todas as oportunidades,
independente das peculiaridades
de cada individuo ou grupo social”.
Aranha 2002
Educação Inclusiva
• A educação inclusiva constitui uma
proposta educacional que reconhece e
garante o direito de todos os alunos de
compartilhar um mesmo espaço
escolar, sem discriminações de
qualquer natureza.
E AS PESSOAS COM DEFICIENCIA...
• Não se trata de negar a deficiência, mas de considerá-la
de forma contextualizada e concreta.
• As marcas deixadas no sujeito não se referem
simplesmente a deficiência em si, mas as possibilidades
que lhe foram ofertadas no decorrer do seu
desenvolvimento, de suas vidas, nos seus encontros
com outros sujeitos em busca da sua identidade, não
como pessoas com deficiência, mas como sujeitos!
RAADI CICLO II
E a Escola...
05:29
• Mais do que conhecer os quadros patológicos
dos alunos e os limites de seu
desenvolvimento, o processo de inclusão
enfatiza:
– as condições de aprendizagem;
– o nível de competência curricular
– construir espaços educacionais, abertos,
dinâmicos, coletivos, dialógicos e
comprometidos com a aprendizagem de
todos os estudantes, com deficiência ou
não.
22
E A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL...
DEFICIENCIA INTELECTUAL
Não representa um atributo da pessoa,
mas um estado particular de funcionamento
Deficiência caracterizada por limitações significativas no
funcionamento intelectual e no comportamento
adaptativo, como expresso nas habilidades práticas,
sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito
anos de idade.
Luckasson e cols.,2002.
• A deficiência Intelectual não é uma
diferença qualquer que possa ser
incorporada pela escola sem a
compreensão adequada de sua múltiplas
determinações.
• Não se pode admitir que seja apreendida
numa
concepção
biologizante,
individualista
e,
portanto
desumanizadora, pois subtrai destas
pessoas aquilo que se tem de mais
precioso: a dimensão humana;
• A possibilidade ilimitada de
aprender que deve inspirar a
pratica pedagógica nas escolas,
com todos os alunos.
Deficiência Intelectual:
Aspectos a considerar
As
pessoas
com
deficiência
intelectual
possuem
tantas
diferenças entre si quanto as
pessoas comuns. Essas diferenças
são individuais, sócio-econômicos e
culturais.
A condição de deficiência intelectual não pode
nunca predeterminar qual será o limite de
desenvolvimento do indivíduo.
• Os professores enfrentam grande desafio na
educação dos alunos com DI, por isso é
preciso avaliar:
– O desenvolvimento atual da criança;
– Como a criança enfrenta determinada
situação de aprendizagem;
– Quais os recursos e processos que faz uso;
– O que a criança é capaz de fazer, mesmo
com a mediação de outros.
30
Não podemos correr o risco de
negar as necessidades destes
alunos e tratar a diferença de
forma genérica, pois a escola
inclusiva tem que ser capaz de
lidar com as diferenças.
05:29
31
DVD do Luto a Luta
trecho fala da Rita sobre Sindrome
de Down
4’:29”
APRENDIZAGEM
ASPECTOS RELEVANTES
•MOTIVAÇÃO
•ATENÇÃO
•MEMÓRIA
•LINGUAGEM
•RACIOCÍNIO LÓGICO
É importante lembrar...
• É preciso criar um ambiente favorável e
estimulador.
• Favorecer
criança
atividades sociais que façam a
utilizar
a
linguagem
de
forma
significativa.
• Demonstrar expectativa em relação à sua
possibilidade de desenvolvimento
• Nunca falar pela criança nem deixar que os
outros falem por ela.
• Demonstrar disponibilidade em ouvir a
criança e em se esforçar para
compreendê-la.
• Aguardar a solicitação da criança, não
antecipando suas vontades.
• Prestar atenção quando a criança iniciar
um diálogo.
• Criar situações inesperadas que
provoquem
reações
da
criança
aguardando seus comentários.
• Fornecer apoio aos pais.
Perguntas
Chat Escola Satélite
Escola Satélite: (31) 2519-8801
SMS Plural: (11) 9-9250-3528
DEFICIENCIA FÍSICA
DEFICIENCIA FÍSICA
• É a alteração completa ou parcial de um ou mais
segmentos do corpo humano, acarretando o
comprometimento da função física,
abrangendo, dentre outras condições,
amputação ou ausência de membro, paralisia
cerebral, membros com deformidade congênita
ou adquirida, exceto as deformidades estéticas
e as que não produzam dificuldades para o
desempenho das funções. (BRASIL,
MEC/SEESP,2006).
• A deficiência física refere-se ao
comprometimento do aparelho locomotor
que compreende os sistemas ósteoarticular, muscular e o nervoso.
• As doenças ou lesões que afetam
quaisquer desses sistemas, isoladamente
ou em conjunto, podem produzir quadros
de limitações físicas de grau e gravidade
variáveis, segundo o(s) segmento(s)
corporais afetados e o tipo de lesão
ocorrida.
PARALISIA CEREBRAL
• A Paralisia Cerebral é definida como uma
desordem do movimento e da postura
devido a um defeito ou lesão do cérebro
imaturo (...).
• Não é progressiva e provoca debilitação
variável na coordenação da ação
muscular, com resultante incapacidade da
criança em manter posturas e realizar
movimentos normais
• É classificada por tipos, sendo a espástica
a mais comum.
05:29
40
• Quanto a localização da parte do
corpo afetada, os tipos apresentam
subdivisões:
–Hemiparesia
–Diparesia
–Tetraparesia:
05:29
41
HEMIPARESIA: apenas um lado
do corpo é acometido, podendo
ser o lado esquerdo ou o direito.
DIPARESIA: os membros superiores
apresentam melhor função do que
os membros inferiores;
TETRAPARESIA: os quatro
membros estão igualmente
comprometidos.
Uma criança muito prejudicada fisicamente é
também deficiente intelectual?
Não!
Não existe relação entre o prejuízo
motor da criança e a deficiência
intelectual.
05:29
45
E na escola...
• Favorecer a manipulação e a experimentação.
• A colaboração é fator fundamental para
participação.
• Postura e atitude de professores e pais é
fundamental para o desenvolvimento saudável da
criança.
• Desempenhar papeis de acordo com suas
possibilidades
• O meio deve oferecer ao sujeito sentimento de
segurança, autonomia e de confiança para agir.
• A criança deve ser tratada da mesma forma que
os outros.
E o registro do aluno com deficiência física...
• O professor deve possibilitar a expressão e o
registro de acordo com possibilidades do aluno.
• Realizar adaptações para o uso do lápis ou do
computador ou mesmo através da ajuda de outra
pessoa que irá executar a escrita.
• O professor deverá valorizar o produto do aluno
dentro das suas possibilidades.
• O professor de deve estimular atividades nas
quais predomine o espírito de equipe.
Em relação ao uso dos mobiliários
• O posicionamento adequado para previnir
posturas viciosas.
• É necessário que um profissional habilitado
prescreva cadeira de rodas adaptada e
mobiliário escolar especial para sua condição.
• O conceito de adaptação é modificar e criar
equipamentos que auxiliem no controle e na
execução dos movimentos exigidos pela
atividade.
05:29
48
Dicas de atuação e materiais
Engrossadores
• A prescrição do equipamento adaptado
tem a ver com o quadro motor
apresentado pela pessoa e com sua
condição de funcionamento cognitivo.
05:29
52
• Essas adaptações vão proporcionar o
acesso ao currículo. Os recursos adaptados
podem ser:
– Cadeira de rodas adaptada;
– Cadeira adaptada com prancha
reclinável;
– Órteses;
– Mesa com símbolos de comunicação;
– Colméia para teclados;
– Cantinho de posicionamento;
– Mesa e cadeira escolar adaptadas.
Deficiência Visual
DEFICIÊNCIA Visual: cegueira
e baixa visão
• A visão reina soberana na hierarquia dos
sentidos.
• É o elo de ligação que integra os outros
sentidos, permite associar som com
imagem,
imitar
um
gesto
ou
comportamento, exercer uma atividade
exploratória em um determinado espaço.
Deficiência visual
• Refere-se a uma situação
irreversível de diminuição
da resposta visual
Quem são as crianças
com deficiência visual?
São crianças cegas e com baixa visão
Crianças Cegas
São as crianças que não têm visão
suficiente para aprender a ler e
escrever em tinta, e necessitam,
portanto, utilizar outros sentidos
(tátil, auditivo, olfativo, gustativo e
cinestésico) no seu processo de
desenvolvimento.
Dentre essas crianças há:
• As que não podem ver nada.
• As que têm apenas percepção de luz.
• As que percebem apenas o claro/escuro e
delineiam algumas formas.
• A mínima percepção de luz ou de vulto
pode ser muito útil para a orientação no
espaço, movimentação e habilidades de
independência.
• Cada pessoa desenvolve processos
particulares de codificação que
formam imagens mentais.
• A habilidade para compreender,
interpretar
e
assimilar
a
informação será ampliada, de
acordo com a pluralidade das
experiências.
66
Baixa visão ou visão subnormal
• São as pessoas que utilizam seu
pequeno potencial visual para
explorar o ambiente, conhecer o
mundo e aprender a ler e escrever.
• (ambliopia, visão subnormal ou
visão residual) é complexa devido à
variedade e à intensidade de
comprometimentos das funções
visuais.
• Essas funções englobam desde a
simples percepção de luz até a
redução da acuidade e do
campo visual que interferem ou
limitam a execução de tarefas e
o desempenho geral.
Como enxergam as crianças com
Baixa Visão?
Secretaria Municipal de Educação
de São Paulo Vídeo 22 – Praticas
Inclusiva I: Deficiências Visual e
Auditiva
6’42” a 7’40”
• Na escola, os professores costumam
confundir ou interpretar erroneamente
algumas atitudes ou condutas de alunos
com baixa visão que oscilam entre o ver
e o não ver.
• O trabalho com alunos com baixa visão é
baseado no princípio de estimular a
utilização plena do potencial de visão e
dos sentidos remanescentes, bem como
a superação de dificuldades e de
conflitos emocionais.
70
Atenção para alguns sinais
ou sintomas físicos
•
•
•
•
•
tentar remover manchas
esfregar excessivamente os olhos
franzir a testa
fechar e cobrir um dos olhos
balançar cabeça ou movê-la para
frente ao olhar para um objeto
próximo ou distante
• levantar para ler o que está escrito no
quadro negro, em cartazes ou mapas
• copiar do quadro negro faltando letras
• tendência de trocar palavras e mesclar
sílabas
• dificuldade na leitura ou em outro
trabalho que exija o uso concentrado
dos olhos
• piscar mais que o habitual
• chorar com frequência ou irritar-se com
a execução de tarefas
• tropeçar ou cambalear diante de
pequenos objetos
• aproximar livros ou objetos miúdos para
bem perto dos olhos
• desconforto ou intolerância à claridade.
Para que o aluno com baixa visão
desenvolva a capacidade de enxergar
o professor deve:
• despertar o seu interesse em utilizar a
visão potencial
• desenvolver a eficiência visual
• estabelecer o conceito de permanência do
objeto
• Para planejar as atividades e a
organização do trabalho pedagógico, o
professor deve conhecer:
– o diagnóstico
– a avaliação funcional da visão
– o contexto familiar e social
– as alternativas e os recursos ópticos
e não ópticos disponíveis para a
aprendizagem.
75
Recursos ópticos e Não-ópticos
Secretaria Municipal de Educação de
São Paulo Vídeo 22 – Praticas
Inclusiva I: Deficiências Visual e
Auditiva
9’30” a 11’44”
Recomendações úteis
Secretaria Municipal de Educação de São
Paulo Vídeo 22 – Praticas Inclusiva I:
Deficiências Visual e Auditiva
• 11’55” a 13’36””
• Os alunos cegos fazem uso do sistema
braille para ler e escrever.
MÁQUINA BRAILLE
REGLETES
• As atividades que são visuais devem
ser adaptadas com antecedência e
outras durante a sua realização por
meio de descrição, informação tátil,
auditiva, olfativa e qualquer outra
referência
que
favoreçam
a
configuração do cenário ou do
ambiente.
MAPA TÁTIL
feito com isopor
feito no thermoform
Comunicação e Relacionamento
• A falta da visão desperta
curiosidade, interesse, inquietações
e não raro, provoca grande impacto
no ambiente escolar.
• Os educadores devem estabelecer
um relacionamento aberto e cordial
com a família dos alunos para
conhecer melhor suas
necessidades, hábitos e
comportamentos.
• Devem conversar naturalmente e
esclarecer dúvidas ou responder
perguntas dos colegas na sala de
aula.
• Todos precisam criar o hábito de
evitar a comunicação gestual e
visual na interação com esses
alunos.
• É recomendável também evitar a
fragilização ou a superproteção e
combater atitudes discriminatórias.
Os alunos cegos podem e devem participar de
praticamente todas as atividades com diferentes níveis
e modalidades de adaptação que envolvem
criatividade, confecção de material e cooperação entre
os participantes.
Perguntas
Chat Escola Satélite
Escola Satélite: (31) 2519-8801
SMS Plural: (11) 9-9250-3528
Surdez ou Deficiência Auditiva?
SURDEZ
A pessoa com surdez...
O surdo pode ter diversos graus de
perdas, o que para cada um, terá
um significado diferente.
O que fará a diferença?
•
•
•
•
•
•
Normal .............................. até 25dB
Leve .................................. de 26 a 40 dB
Moderada ....................... de 41 a 55 dB
Mod. severa . .................. de 56 a 70 dB
Severa .............................. de 71 a 90 dB
Profunda ........................... > 91 dB.
Audiograma
Leve
Moderada
Severa
Profunda
•
•
•
•
Deficiência auditiva
Concepção clínico patológica, em que o
objetivo do currículo escolar passa a ser o de
dar ao sujeito a audição e a fala.
Idéia de que alunos surdos tem um limite
natural em seu processo de conhecimento;
Planeja suas aulas muito aquém da
capacidade do aluno e obtém resultados que
estão de acordo com esta percepção de
fracasso.
O aluno constrói uma imagem deficitária em
relação aos ouvintes, e apresenta baixos
resultados no seu desenvolvimento global.
Surdez
•
•
•
Concepção sócio-antropológica, na
qual a surdez é entendida como
diferença na forma como o sujeito vai
ter acesso às informações do mundo.
Não considera a surdez como uma
deficiência a ser curada, mas uma
diferença a ser respeitada
Considera e o sujeito surdo, como
pertencente a uma comunidade
minoritária que partilha uma Língua
de Sinais, valores culturais, hábitos e
modos de socialização próprios.
• Nos últimos anos observa-se a mudança
na concepção de surdez, em vez de
deficiência, passa a ser concebida como
diferença.
• O acesso ao mundo pela visão inclui o
direito á Língua de Sinais
– Lei 10.098/00 (intérpretes);
– Lei 10.436/02 (LIBRAS);
– Decreto 5626/05 (regulamenta leis).
• O Decreto Federal nº 5.626/05 propõe o
termo “surdo” em lugar de “deficiente
auditivo”, reconhece o direito à
educação bilingue.
• A pessoa surda é aquela que
compreende e interage com o mundo
por meio de experiências visuais,
manifestando sua cultura através do uso
da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS,
que é a primeira Língua e a Língua
Portuguesa na modalidade escrita, é a
segunda.
05:29
97
Desenvolvimento e aprendizagem
SURDEZ
Quando a criança surda não tem
acesso a Língua de sinais ...
•O atraso de linguagem causa danos
sociais, emocionais e cognitivos.
Especificidades dos alunos
surdos na leitura e na escrita
• Crianças surdas chegam à escola com
pouco ou nenhum conhecimento de
língua.
• As dificuldades que os alunos surdos
apresentam na leitura e na escrita
não decorre da surdez, mas do
conhecimento de língua de que
dispõem, o que resulta em grande
parte do processo a que foram
submetidos.
• A Língua de Sinais vai possibilitar a
ampliação de conhecimento de
mundo bem como a inserção de
atividades que envolvam a escrita.
• A leitura é considerada a principal
fonte de informação para a criança
surda adquirir a língua escrita.
• Alunos surdos expostos a
diferentes tipos de textos
adquirem as características
dos mesmos, ampliando seu
conhecimento textual.
• Alunos surdos são capazes de construir
textos com sentido, ainda que apresentem
dificuldades na LP.
• Embora a surdez dificulte, ela não impede
que os alunos surdos atribuam sentido ao
que leem e produzam sentido na escrita.
• As dificuldades apresentadas pelos surdos
na leitura e na escrita decorrem da falta de
conhecimento da Língua Portuguesa.
• Não se pode ensinar a língua escrita a um
surdo do mesmo modo que a um ouvinte,
pelo fato de que o surdo não tem o
referente oral.
• A criança surda vê palavras no papel e
constrói conhecimento linguístico e
gramatical por meio da visão.
• Não se deve comparar o desempenho de
alunos surdos com de alunos ouvintes.
• É tarefa do professor, ser mediador
entre o texto e a aprendizagem, e
portanto precisa ter a preocupação em
inserir atividades discursivas a fim de
que eles possam se constituir como
leitores, que atribuem sentido ao que
lêem e como escritores que produzem
diferentes gêneros e tipos textuais.
•
Na correção das provas
escritas, devem-se adotar
mecanismos de avaliação
coerentes com o aprendizado
de segunda língua, valorizando
o aspecto semântico,
reconhecendo a singularidade
lingüística manifestada no
aspecto formal da língua.
Explicação em LIBRAS a
partir de imagens
A importância das imagens
e seu registro
Escrita com modelos
Jogo
Jogo Barra Manteiga
Separar a classe em dois
grupo;
Uma pessoa do grupo vai
até o outro grupo e bate
na mão
Sai correndo,
Se for pego, sai do jogo.
Receita
Brigadeiro
2 latas de leite moça;
12 colheres de nescau;
4 colheres de margarina.
Misture tudo em uma panela.
Leve ao fogo até ver o fundo da
panela
Deixe esfriar e saboreie.
A rotina
Dominó de escrita e sinais
Transtornos Globais do Desenvolvimento
TGD...
1.CID-10 : “Este grupo de transtornos é
caracterizado por anormalidades qualitativas em
interações sociais recíprocas e em padrões de
comunicação, e por um repertório de interesses
e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.
Essas anormalidades qualitativas são um aspecto
invasivo do funcionamento do indivíduo em
todas as situações, embora possam variar em
grau. É usual mas não invariável haver algum
grau de comprometimento cognitivo, mas os
transtornos são definidos em termos de
comportamento, que é desviado em relação a
idade mental (seja o individuo retardado ou
não)”.
Características Gerais dos TGD
1. dificuldade no uso da comunicação e
da linguagem
2.dificuldade na comunicação geral, nos
relacionamentos com as pessoas, nas
interações sociais (fica isolado);
3. dificuldade no uso dos objetos, utilização
dos objetos e brinquedos em situações
não-usuais,
apresentam
padrões
repetitivos de comportamentos ou
movimentos corporais;
4. dificuldade com mudanças de rotina ou
ambiente familiar;
5. dificuldade de aprendizagem e de
capacidade
adaptativa
do
comportamento ao meio ambiente e
situações diversas;
• Apego a rotinas e rituais é uma
característica comum às crianças com
TGD
– Necessidade de que a criança seja
comunicada antes, de forma
simples e objetiva, a respeito do
que vai ocorrer no momento
seguinte.
– As intervenções dos colegas
consistem em importante
estratégia transformadora de
padrões de comportamento da
criança com TGD.
• É preciso ter cuidado para
não estabelecer rotinas
inadequadas no interior da
escola:
– Acolhimento individual com
acesso a brinquedos que não é
dado às demais crianças;
– Horários reduzidos para adaptação
progressiva;
– Permanência separada da turma em
espaços como as a da coordenação
ou direção da escola;
– Alimentação em horário diferente
do restante da turma.
• Os prejuízos na comunicação e na
linguagem podem ser manifestados
como:
– Mutismo
– Atraso na aquisição
– Ecolalia
– Inversão pronominal
– Simplificação sintática
– Rigidez semântica
– Preferência por funções imperativas
A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM NA
EDUCAÇÃO DOS ESTUDANTES COM TGD
• É através da linguagem que
constituímos nossa subjetividade;
• As crianças tem diversas
aprendizagens na escola – para
além da leitura e da escrita
• Estar na escola significa ocupar um
outro lugar no discurso social: “ser
estudante” ≠ “ser deficiente”;
• A escola deverá mediar a
apropriação do conhecimento
social, entendendo que se trata de
um processo necessário para que
esta criança possa lidar
posteriormente com os demais
aspectos pedagógicos.
Na sala de aula
• É importante oportunizar situações de interesse
conciliadas com o envolvimento de outros
alunos;
• é importante a realização de atividades em dupla
ou em grupo;
• a atitude de dirigir-se ao aluno verbalmente é
fundamental, tanto para a criança com TGD
quanto para que as demais crianças possam
identificá-la como um colega, de quem são
esperadas as mesmas condutas.
TGD E A PERSPECTIVA: um trabalho de
construção...
• Busca de significação das particularidades de
cada aluno.
• O respeito aos limites de cada aluno não
significa a paralisação do trabalho pedagógico
nem a desresponsabilização sobre o ato
educacional.
• É com o estabelecimento do laço social que o
trabalho de cada aluno adquire sentido, valor
e legitimidade.
ROTINA
Exemplo de calendário de antecipação
• Um aluno chamado Mateus
• 7’
• http://www.youtube.com/watch?v=tAj_QPJrNUA
Perguntas
Chat Escola Satélite
Escola Satélite: (31) 2519-8801
SMS Plural: (11) 9-9250-3528
[email protected]
Para saber mais:
A bibliografia complementar sugerida pela Profa.
Silvana Drago ficará disponível no ambiente da
Escola Satélite:
http://academico.escolasatelite.net/
Próxima aula:
Professores: Rodrigo Mendes e Augusto Galery
Tema: Princípios da Educação Inclusiva
Assuntos: Princípios da Educação Inclusiva (Diversa);
Introdução às cinco dimensões; Introdução ao
diagnóstico.
Atividades extraclasse:
• Individual: Leitura de Caso Escola Clarice Fecury
(Rio Branco, Acre)
• Coletivo: Tirar fotos da cidade/escola
relacionadas a acessibilidade e as deficiências,
que exprimam a situação atual da cidade/escola
Instituto Rodrigo Mendes
E-mail: [email protected]
Escola Satélite
Telefones: (31) 2519-8801
Download

E na escola... - Escola Satélite