PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
RODRIGO BARÇANTE BORGO
MUDANÇAS DO DESEMPENHO INTERMITENTE EM
FUTEBOLISTAS SUB-18
CAMPINAS
2007
RODRIGO BARÇANTE BORGO
MUDANÇAS DO DESEMPENHO INTERMITENTE EM
FUTEBOLISTAS SUB-18
Monografia apresentada à disciplina de Pesquisa em
Educação Física, Treinamento e Lazer III, como requisito
parcial para obtenção do grau de licenciado em
Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica de
Campinas, sob orientação da prof(a) Dra. Regina Simões
PUC- CAMPINAS
2007
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Antonio Carlos e Maria de Fátima, que me incentivaram em todos
os momentos da minha vida, dando apoio, comemorando as conquistas, chorando
as derrotas, mas sempre torcendo pra mim.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à todos que contribuíram de alguma maneira para a realização
deste estudo, especialmente:
Primeiramente a Deus pelas oportunidades.
Aos meus amados pais Antonio Carlos e Maria de Fátima, que sempre
fizeram tudo por mim, sem jamais medir esforços para a minha formação.
Às professoras doutoras Regina Simões
e Roberta
Gaio por terem
colaborado na orientação deste estudo.
Ao professor mestre Jefferson Eduardo
Hespanhol,
um agradecimento
especial pelas colaborações ao meu estudo e minha formação acadêmica, dando
apoio fundamental, oportunidade, incentivo e confiança.
Ao professor mestre Roberto Silva Jr. pela oportunidade de entrar em
contato com a pesquisa científica.
Aos docentes do curso de graduação em Educação Física (FaEFi) da
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, pelos conhecimentos transmitidos.
Aos funcionários da Faculdade de Educação Física (FaEFi) da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), por todos os serviços prestados,
especialmente à bibliotecária Penha, aos funcionários do P.A. Clodoaldo e Jimmy
e ao Rafael do laboratório de informática, obrigado pela paciência e pelas
colaborações durante este período.
A Pontifícia Universidade Católica de Campinas,
pela minha formação
acadêmica.
Aos colegas Diego, Fábio, Joel e Rafael pela colaboração e participação
efetiva para o desenvolvimento da coleta de dados.
Aos colegas da graduação da FaEFi, Faculdade de Educação Física da
PUCCAMP, pelas reflexões e conversas esclarecedoras e incentivadoras.
Aos amigos que compartilharam os problemas, souberam ouvir minhas
reclamações e lamentações, e me incentivaram a prosseguir. Especialmente à Gabi
por toda atenção e colaboração dada neste estudo e aos amigos: Carol, Lú, Della
Gracia, Rodrigo Rodrigues...pela amizade conquistada ao longo do curso.
Aos futebolistas participantes deste estudo, pela colaboração e paciência.
Suas contribuições foram decisivas para a conclusão deste trabalho.
Ao Guarani Futebol Clube (GFC), por abrir as portas do clube para a
realização da coleta de dados e pelo total apoio durante a realização de toda a
pesquisa.
A TODOS MUITO OBRIGADO...
“QUE DEUS ME DÊ FORÇAS PARA MUDAR AS COISAS
QUE PODEM SER MUDADAS; SERENIDADE PARA
ACEITAR AS COISAS QUE NÃO PODEM SER MUDADAS, E
SABEDORIA PARA SABER A DIFERENÇA ENTRE ELAS”
(CHESTER W. NIMITZ)
RESUMO
Introdução: O futebol é uma modalidade esportiva com características
intermitentes, isto implica que a capacidade de executar ações intensas após
períodos de recuperação em futebolistas é fator determinante para o desempenho
dos atletas, porém informações sobre aspectos dos programas de treinamento
dessa capacidade de trabalho em futebolistas jovens são limitadas. Objetivo:
Verificar se existem mudanças no desempenho intermitente em futebolistas sub-18
submetidos a um programa de treinamento de apenas duas semanas. Metodologia:
Participaram deste estudo 16 futebolistas pertencentes a uma equipe de futebol da
região de Campinas – SP, participantes da Taça São Paulo de Futebol Juniores do
ano de 2007. As medidas do desempenho intermitente foram realizadas antes e
depois de duas semanas do programa de treinamento. O teste utilizado foi o Yo-Yo
Intermitent Recovery nível 2 (IR2) de acordo com os procedimentos descritos por
Bangsbo (1996). O programa de treinamento foi organizado com cinco sessões de
treinamentos contendo prescrições de treino que constituíam com carga progressiva
para estímulos anaeróbios (2 a 4 séries, repetições de 3 a 5; duração dos exercícios
de 10 a 15 segundos com 90 a 95%; pausas de 30 a 10 segundos, intervalos entre
as séries de 3 a 4 minutos) e aeróbios (duração de exercício de 3 a 4 minutos com
intensidade de 60% a 70% da freqüência cardíaca máxima). Para a análise
estatística foi utilizado o Teste-T para amostras dependentes com significância de
p<0,05. Resultados: Aumentos significantes foram observados no desempenho da
capacidade de executar ações intensas após períodos de recuperação em
futebolistas sub-18 após duas semanas de treinamento, demonstrando mudanças
de 44,25±13,22% (p<0,05)). Houve mudanças na distância percorrida no IR2 com
valores de 457,50±72,98metros para 657,50 ± 102,21metros, respectivamente para
antes e após o programa de treinamento. Conclusão: Os resultados deste estudo
indicam efetividade do programa de treinamento para o desenvolvimento do
desempenho intermitente em futebolistas sub-18.
Palavras chave: Futebol; Treinamento; Teste de Yo-Yo intermitente de recuperação
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
cm – Centímetro – Unidade de Comprimento
DCPM - Dobra Cutânea Panturrilha Medial
DCSB - Dobra Cutânea Subescapular
DCSIO - Dobra Cutânea Supra-íliaca Oblíqua
DCTR - Dobra Cutânea Tricipital
DP – Desvio Padrão
EST – Estatura
ID – Idade
Kg – Quilôgramas – Unidade de Peso
Km – Quilômetros – Unidade de Comprimento
Km/h – Quilômetros por Hora
LAN – Limiar anaeróbio
m – Metros
MC – Massa Corporal
MCG – Massa Corporal Gorda
MCM – Massa Corporal Magra
Máx - Máximo
Mín – Mínimo
%G – Percentual de Gordura Corporal
SJT – Sargent Jump Test – Teste de Salto Vertical
Sub 18 – Categoria no futebol onde jogam os atletas até 18 anos
Sub 19 - Categoria no futebol onde jogam os atletas até 19 anos
Yo-YoIR – Teste de Yo-Yo Intermitente de Recuperação
VO2máx – Consumo máximo de oxigênio
∆% - Delta Percentual
r – Coeficiente de Correlação
R² - Coeficiente de Determinação
p – Nível de Significância
> - Maior
< - Menor
± - Mais ou Menos
LISTA DE FIGURAS
Página
Figura 01.
Perfil de exigência da preparação física aplicada ao futebol ...... 26
Figura 02.
Capacidades parciais da velocidade e sua importância para a
performance do jogador de futebol ............................................. 31
Figura 03.
Ilustração do teste físico (Yo-YoIR) ............................................ 47
LISTA DE TABELAS
Página
Tabela 01.
Programa de estímulo anaeróbio................................................ 48
Tabela 02.
Programa de estímulo aeróbio.................................................... 49
Tabela 03.
Demonstrativo das características antropométricas dos
futebolistas sub-18 ...................................................................... 52
Tabela 04.
Demonstrativo das mudanças na capacidade de executar
ações intensas após períodos de recuperação em futebolistas
sub-18 ........................................................................................ . 53
Tabela 05.
Demonstrativo das amplitudes de mudanças na capacidade de
executar ações intensas após períodos de recuperação em
futebolistas sub-18 ...................................................................... 53
Tabela 06.
Demonstrativo das mudanças da capacidade de executar ações
intensas após períodos de recuperação em futebolistas sub-18
nas diferentes funções táticas .................................................... 54
Tabela 07.
Demonstrativo das amplitudes de mudanças na capacidade de
executar ações intensas após períodos de recuperação em
futebolistas sub-18 nas diferentes funções táticas...................... 55
Tabela 08.
Demonstrativo da estabilidade das mudanças da capacidade de
executar ações intensas após períodos de recuperação em
futebolistas sub-18 ...................................................................... 56
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ . 12
1.1 Justificativa do estudo ............................................................................ 14
1.2 Objetivos do estudo................................................................................ 15
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................. 15
1.2.2 Objetivos específicos ..................................................................... 15
2. REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................ 16
2.1 Perfil fisiológico da partida de futebol ..................................................... 17
2.1.1 Distância percorrida ....................................................................... 18
2.1.2 Ações ou atividades realizadas em uma partida ............................ 20
2.1.3 Densidade das ações/atividades da partida ................................... 23
2.2 Treinamento em futebol .......................................................................... 25
2.2.1 Capacidades condicionantes ......................................................... 27
2.2.2 Treinamento intermitente ............................................................... 32
2.2.3 Organização e planejamento ......................................................... 38
3. METODOLOGIA........................................................................................... 40
3.1 Tipo de estudo ....................................................................................... . 41
3.2 Universo da pesquisa ............................................................................. 42
3.3 Instrumento de pesquisa ........................................................................ 42
3.4 Procedimentos metodológicos................................................................ 43
3.5 Tratamento estatístico ............................................................................ 47
3.6 Descrição do programa de treino............................................................ 48
4. RESULTADOS ............................................................................................. 50
4.1 Caracterização dos sujeitos participantes .............................................. 51
4.2 Mudanças da capacidade de executar ações intensas após
períodos de recuperação ....................................................................... 52
4.3 Mudanças da capacidade de executar ações intensas após
períodos de recuperação de diferentes funções táticas em
futebolistas sub – 18.............................................................................. 53
4.4 Estabilidade das mudanças da capacidade de executar ações
intensas após períodos de recuperação em futebolistas sub – 18 ........ 55
5. DISCUSSÃO ................................................................................................ 57
5.1 Características antropométricas ............................................................. 58
5.2 Desempenho do teste físico (Yo-YoIR) .................................................. 59
6. CONCLUSÃO............................................................................................... 61
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 64
8. ANEXOS ...................................................................................................... 71
9. APÊNDICES................................................................................................. 74
1 INTRODUÇÃO
13
O futebol é uma modalidade esportiva caracterizada pela prática de
exercícios intermitentes, isto é, exercícios de alta intensidade realizados de forma
não contínua (EKBLOM, 1986).
Uma partida de futebol envolve aproximadamente 88% de atividades
aeróbias – baixa intensidade - e 12% de atividades anaeróbias - alta intensidade
(SHEPARD & LEATT, 1987). Sendo consideradas atividades de baixa intensidade
os momentos em que os jogadores estão parados, andando ou trotando e atividades
de alta intensidade os deslocamentos de curta duração, dribles, saltos, mudanças de
direção, confrontos e disputas com e sem a posse de bola (CARZOLA & FARHI,
1998; BANGSBO, 1994a).
De acordo com Ekblom apud Hespanhol (2006, p.83), “o principal fator
na caracterização de esforço durante o jogo é a intensidade, a qual pode ser
caracterizada pela distância percorrida em alta intensidade”. Assim, segundo Stolen
et al (2005), a intensidade do jogo é a principal diferença encontrada entre as
equipes de qualidade, ou seja, a distância total percorrida numa partida de futebol
não faz diferença, mas o percentual dessa distância realizado em alta intensidade
segundo Campeiz & Oliveira (2006) é determinante para o desempenho de
futebolistas de diferentes categorias.
Desta forma, se faz necessário que os futebolistas de elite e também
de outras categorias como a sub-18 tenham bons níveis de aptidão física nos
diferentes sistemas energéticos (anaeróbio alático, anaeróbio lático e aeróbio), seja
para realizar o maior número de ações intensas durante o jogo ou para aumentar a
velocidade de recuperação após ações realizadas em alta intensidade (BARROS &
GUERRA, 2004).
O futebol, entretanto, não se restringe apenas aos aspectos inerentes
aos sistemas energéticos, ou seja, de acordo com estudos realizados por Barros &
Guerra (2004, p.36) “o envolvimento físico do atleta na partida exige dele demandas
fisiológicas múltiplas que necessitam apresentar-se em ótimas condições, como
velocidade, força, flexibilidade e resistência entre outras”.
14
No entanto, diante das inúmeras possibilidades de treinamento, “está
cada vez mais difícil preparar bem uma equipe de futebol, devido ao pouco tempo
disponível para preparação, o elevado número de jogos e o compromisso com o
desempenho” (ALVES, 2006, p.01).
Contudo, baseado nos fatos apresentados até aqui, e principalmente
na importância que os períodos de recuperação entre ações intensas têm numa
partida de futebol surgiu a seguinte dúvida: existem mudanças no desempenho
intermitente em futebolistas sub-18 submetidos a um programa de treinamento de
apenas duas semanas?
1.1 Justificativa do estudo
O desempenho dos futebolistas é dependente de inúmeros fatores,
entre eles podemos destacar as capacidades físicas. “No estudo sobre o
desempenho físico no futebol, o conhecimento do perfil físico e fisiológico do
jogador, e da evolução do conhecimento do condicionamento físico específico tem
sido tratado com informações importantes para um melhor desempenho” (NUNES,
2004, p.3).
Todavia, poucos estudos são realizados na área da aptidão física e do
treinamento, ou seja, pouco se sabe a respeito das mudanças ocorridas na
capacidade de executar ações intensas após períodos de recuperação em
futebolistas sub-18 submetidos a um programa de treinamento.
Acredita-se também que os resultados apresentados neste trabalho
podem auxiliar na realização de futuros estudos sobre a capacidade de executar
ações intensas após períodos de recuperação em futebolistas sub-18 e também na
área de treinamento em futebol.
Logo, no que diz respeito ao desempenho físico dos futebolistas, este
estudo procurou caracterizar o futebol quanto ao volume, a intensidade e a
densidade da partida, bem como suas capacidades condicionantes e capacidade de
15
trabalho que foi expressa pela capacidade de executar ações intensas após
períodos de recuperação, que é entendida pela quantidade de trabalhos intensos
executados em períodos de curta duração com períodos de 10 segundos de
recuperação (Bangsbo, 1996) até o momento da exaustão.
Além disso, procurou-se retratar a importância do treinamento
intermitente para os futebolistas e, também, sugerir um modelo de treinamento não
linear de apenas duas semanas capaz de contemplar as necessidades físicas e
fisiológicas dos atletas, uma vez que o calendário de competições não favorece a
utilização de modelos lineares de treinamento.
1.2 Objetivos do estudo
1.2.1 Objetivo geral
Verificar se existem mudanças no desempenho intermitente em
futebolistas sub-18 submetidos a um programa de treinamento de apenas duas
semanas.
1.2.2 Objetivos específicos
Comparar a grandeza das diferenças nas mudanças da capacidade de
executar ações intensas após períodos de recuperação em futebolistas sub-18;
Verificar se existem mudanças na capacidade de executar ações
intensas após períodos de recuperação em futebolistas sub-18 nas diferentes
funções táticas;
Verificar a estabilidade das médias do desempenho da capacidade de
executar ações intensas após períodos de recuperação em futebolistas sub-18;
2 REVISÃO DE LITERATURA
17
2.1 Perfil fisiológico da partida de futebol
O futebol é uma modalidade esportiva intermitente que intercala
períodos de alta intensidade com períodos de baixa intensidade (SVENSSON &
DRUST, 2005). Partindo desse conceito, este item tem como propósito caracterizar
os indicadores externos de uma partida de futebol de acordo com as variáveis mais
estudadas atualmente: distância percorrida, duração, freqüência, intensidade das
ações realizadas e a relação entre o tempo de atividade e de pausa (CAIXINHA,
SAMPAIO & MIL-HOMENS, 2004).
O perfil fisiológico dos atletas numa partida de futebol tem sido há anos
o objeto de estudo de muitos pesquisadores. Autores como Bangsbo, Ekblom, Reilly,
Rienzi entre outros, têm como um dos propósitos em seus estudos quantificar e
qualificar as distâncias cobertas pelos futebolistas durante as partidas, bem como as
ações/atividades realizadas e as pausas entre uma ação/atividade e outra,
classificando-as conforme o volume, a intensidade e a densidade.
Pode-se definir os termos em destaque relacionando-os com o futebol
da seguinte forma:
•
Volume de jogo: a média da distância total percorrida pelos futebolistas da
equipe (SILVA, 2006).
•
Capacidade de trabalho: número e freqüências de ações realizadas durante
uma partida de futebol e/ou a distância percorrida (STOLEN et al, 2005;
BANGSBO, 1994b; EKBLOM, 1986).
•
Intensidade do jogo/partida: o percentual da distância total percorrida em alta
intensidade (SILVA, 2006).
•
Densidade do jogo: espaço de tempo entre uma ação e outra (WEINECK,
2000).
18
Assim, neste item são abordados tópicos como a distância
percorrida (2.1.1), as ações ou atividades realizadas em uma partida (2.1.2) e a
densidade das ações/atividades da partida (2.1.3).
2.1.1 Distância percorrida
Um dos indicativos para se determinar a intensidade do jogo é a
distância total percorrida (REILLY, 1997). Desde a década de 60, muitas análises
foram feitas a respeito do volume de jogo em partidas competitivas (BANGSBO,
MOHR & KRUSTRUP, 2006). Estudos com diferentes metodologias foram utilizadas
nos últimos 20 anos para determinar a distância média percorrida em um jogo
(CAIXINHA, SAMPAIO & MIL-HOMENS, 2004).
No entanto, esses estudos sugerem que a distância percorrida em
média por jogadores de futebol profissional e juniores de elite tem se mantido entre
8km e 14km por partida. Como exemplo, relatou-se que jogadores masculinos
cobrem uma distância média de 8.638m (jogadores sul-americanos; Rienzi et al,
2000), 10.245m (Van Gool, Van Gerven & Boutmans, 1988), 9.845m (Ohashi et al,
1988), 10.800m (jogadores de elite dinamarqueses; Bangsbo, 1992), 11.000m
(Bangsbo, 1994a), 11.527m (jogadores de elite australianos; Withers et al, 1982),
13.746m (jogadores de elite; Di Salvo et al, 2007), 10.392m (jogadores de elite
brasileiros; Ananias et al, 1998), 10.335m (jogadores juniores de elite; Helgerud et
al, 2001), 10-12km para jogadores de linha segundo Stolen et al (2005), 10.300m
(jogadores ingleses sub-19; Thatcher & Batterham, 2004), 10-14km para futebolistas
de elite do sexo masculino de acordo com as análises realizadas por Balsom (2001).
Já para Tumilty (1993) os valores encontrados para a distância total percorrida em
um jogo é de aproximadamente 10km.
Para os goleiros, a distância média percorrida em uma partida de
futebol é de 3.972m de acordo com Reilly & Thomas apud Misuta (2004) e 4.000m
segundo Reilly apud Barros & Guerra (2004); STOLEN et al (2005).
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