Anais do Encontro Nacional de Recreação e Lazer
A prática do
Resumo
basquete como
uma forma de
sociabilidade com
os alunos do IFRN:
contribuições para
a qualidade de vida
dos participantes
O presente estudo tem como objetivo apontar os benefícios da prática do basquete como um ambiente de sociabilidade que contribui para qualidade de
vida dos alunos do IFRN. Tendo em vista que o esporte está inserido dentro
do processo de sociabilização que está incluído em umas das principais
agências socializadoras que é a escola, nos preocupamos em como a prática do basquete no IFRN Central poderia contribuir para a melhoria da qualidade de vida, tanto no aspecto físico, atitudinal, cognitivo, como social, que
por vez inclui o processo de sociabilização. No que tange a parte metodológica, a abordagem trata-se do método bibliográfico, com levantamento dos
registros de leitura em documentos impressos, utilizando-se de dados teóricos já trabalhados por outros pesquisadores. A segunda abordagem referese à entrevista semiestruturada, com perguntas abertas e fechadas, na
qual compreende como atributos e questionamentos fundamentais que são
apoiados em suposições e teorias que se relacionam ao tema da pesquisa.
Nos resultados os dados obtidos podem apontar que os alunos afirmam que
o ambiente da prática do esporte contribui como um local de sociabilização,
citando pontos adicionais tais como: 1. Trabalho em equipe; 2. Motivação do
grupo de amigos; 3. A construção de valores sociais.
Palavras-chave: Basquete. Esporte. Sociabilização.
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Introdução
O presente trabalho é sobre como a prática do basquete pode melhorar a qualidade de vida dos participantes do time por meio da sociabilidade e prática da
modalidade.
Este trabalho tem como objetivo apontar os benefícios da prática do basquete como um ambiente de sociabilidade que contribui para qualidade de vida
dos alunos do IFRN. Escolhemos o time de basquete do IFRN Central porque
também somos alunas do Instituto e assim podemos contribuir de forma significativa para a instituição e também para conhecer melhor sobre o processo
de sociabilização no esporte devido termos nos aproximamos dos integrantes
do time.
Está dividido em duas partes. Na primeira parte aborda que os exercícios físicos
são formas de atividade física planejada, estruturada, repetitiva, que objetivam
o desenvolvimento da aptidão física, de reabilitação orgânico-funcional e habilidades motoras (NAHAS, 2003). A partir disso, a prática regular de exercícios
físicos tem papel essencial no funcionamento normal do corpo e para a saúde,
por esse motivo níveis de aptidão física apropriados devem ser mantidos durante toda a vida (PEREIRA, 1996). Nesse contexto, focou-se na importância de
conscientizar os atletas de basquete do IFRN Central que a prática do exercício
físico é de suma importância para uma melhor qualidade de vida. Na segunda
parte, visto que o esporte está inserido dentro do processo de sociabilização que
está incluindo em umas das principais agências socializadoras que é a escola,
nos preocupamos em como a prática do basquete no IFRN Central poderia contribuir para a melhoria da qualidade de vida, tanto no aspecto físico, atitudinal,
cognitivo como social, que por vez inclui o processo de sociabilização.
A opção metodológica da pesquisa reside em duas abordagens: A primeira abordagem trata-se do método bibliográfico, com levantamento dos registros de leitura em documentos impressos, utilizando-se de dados teóricos já trabalhados
por outros pesquisadores. A segunda abordagem refere-se à entrevista semiestruturada, descritiva, com um procedimento qualitativo, com o objeto de estudo
o time de basquete do IFRN – Campus Natal Central, com análise de sete jogadores do sexo masculino e cinco do sexo feminino que foram escolhido a partir
da disponibilidade de responder a entrevista.
O basquetebol é um dos esportes mais populares em todo o mundo. Foi criado em
1891 pelo canadense James Naismith, que dava aulas de educação física em
Springfield, Massachusetts, nos Estados Unidos, quando um grupo de alunos,
impedido de praticar esportes ao ar livre devido ao frio, pediu ao professor que
criasse um jogo que pudesse ser praticado em um ambiente fechado. O objetivo
do jogo é introduzir a bola no cesto da equipe adversária (marcando pontos) e,
simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando
as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence.
Na adolescência intensifica suas dúvidas sobre si mesmo, sobre o outro e sobre os diferentes encaminhamentos que deve dar às suas decisões. É também
sua oportunidade para apoiar-se no grupo de mesma faixa etária, de modo a
autoafirmar-se e identificar-se com seu papel na sociedade, neste ponto o esporte pode ser bastante útil. Dolto (apud ALBERTANI, 1999) acredita na amizade
como forma de superar estas angústias características do adolescente e de viabilizar a própria vida.
A prática do esporte coletivo pode auxiliar a formação de conceitos básicos de
cidadania, ou seja, os aspectos afetivos, sociais, cognitivos, culturais e biológicos do esporte muito contribuem para questionamento de situações e problemas. Contribui também para a construção da convivência do indivíduo com a
sociedade e para a aprendizagem da técnica esportiva. Não há dúvidas de que
o esporte é um fenômeno sociocultural de grande relevância em nossa sociedade, cada vez mais, diferentes grupos sociais praticam esporte, nos parques,
nas ruas, como forma de lazer, distração e integração. Tal é a sua importância,
como fenômeno social e cultural, que o esporte hoje é praticado no mundo todo
(FLORENTINO, 2006).
O basquete: o esporte e suas contribuições
para a manutenção da saúde
O basquete conquistou seu espaço no cenário mundial e hoje é um dos esportes
mais praticados no mundo e inclusive em nosso país. Em nosso país podemos
mencionar a conquista de campeonatos mundiais no masculino e feminino,
além das conquistas Pan-Americanas e Sulamericanas.
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O basquetebol, como toda modalidade esportiva coletiva, tem como característica básica o confronto entre duas equipes que se dispõem pelo terreno de jogo
e se movimentam com o objetivo de vencer, alternando situações de defesa e
ataque. As modalidades coletivas, segundo Bayer (1986) apresentam pontos comuns: a bola, um terreno delimitado, uma meta a ser alcançada, companheiros
de equipe, adversários, regras e árbitros.
As modalidades coletivas envolvem, necessariamente, invasão, oposição e cooperação. No ataque invasão caracteriza-se pela tentativa de atingir a meta adversária, “furando” bloqueios defensivos e penetrando em espaços onde essas metas
estão alocadas. Sob o ponto de vista defensivo, a invasão ocorre no sentido de
evitar a ação do ataque, diminuindo os espaços. Ao “invadir” os espaços, haverá o confronto que caracteriza a oposição entre ataque e defesa. Para que isto
aconteça de forma organizada, a cooperação entre os componentes de uma
mesma equipe é fundamental (HERNANDEZ MORENO, 1998).
Assim como em outros esportes, no basquete o desempenho depende de algumas qualidades físicas especiais. Adaptando a descrição das principais características da aptidão física do atleta de Gomes citamos as seguintes.
• Membros Inferiores: Força explosiva e velocidade de movimentos.
• Membros Superiores: Resistência muscular e velocidade de movimentos.
• Tronco: Resistência muscular localizada.
• Geral: Resistência anaeróbica, resistência aeróbica e velocidade de movimentos.
A Federação Internacional de Basquete (Fiba) é composta por um colegiado de
170 países, tal abrangência fez do esporte o foco de diversas pesquisas pela
necessidade de se conhecer as diversas subáreas de seu conhecimento.
Nesse sentido, os treinos podem colaborar no que diz respeito à educação para
a saúde, em função da prática da atividade basquetebol, enfatizando-se atitudes e comportamentos positivos que possam auxiliar na construção de hábitos
saudáveis. Pretendendo conduzir a ideia de que sentir o prazer do movimento,
do jogo, da convivência pacífica e, ainda, aproveitar as horas de lazer com atividades recreativas é essencial para a manutenção da saúde.
O autor Andrade (2001) refere-se ao termo lazer:
[...] com maior propriedade, ao estado de espírito, à capacidade psíquica e à
integração total dos indivíduos, visando ao melhor aproveitamento (sem tensões), de todas as realidades do corpo e da mente, do tempo e do espaço. [...] a
recreação, em todas as suas múltiplas formas e seus diversos tipos, é meio para
que a realidade do lazer se concretize como seu próprio fim ou objetivo.
Presentemente, muitos estudiosos estão relacionados com a questão da inatividade física, que ajuda a compor o quadro do sedentarismo, com o aparecimento
eventual de graves doenças dele decorrentes. O estudo de Rosa (2004) realizado
com 457 escolares de 12 a 17 anos, matriculados em escolas públicas e particulares de Niterói, demonstra que um em cada cinco adolescentes apresenta
taxa de colesterol alta e excesso de peso, decorrentes de diversos fatores, dentre
eles, sedentarismo e má alimentação. Constataram, também, aumento anormal
da pressão arterial de muitos desses jovens (pré-hipertensão), decorrente de
uma dieta com base em fast-food. Assim, Rosa (2004) recomenda, além de uma
dieta rica em vegetais, a prática regular de atividades físicas.
A importância da prática esportiva, relativa à promoção da saúde, está na melhoria do débito cardíaco, na diminuição da frequência cardíaca em repouso,
na redução do colesterol, na queda da pressão sanguínea, na maior aptidão
cardiovascular, na melhor ventilação por minuto e na melhoria da capacidade
vital; no aumento da densidade óssea, da força muscular, da flexibilidade e da
coordenação motora, aumentando, também, a autoestima e reduzindo a ansiedade e a depressão, segundo Hough, Barry e Eathorne (1997).
O esporte como um ambiente de
sociabilidade para melhoria da qualidade de
vida dos praticantes
Com um mundo globalizado, uma vida corrida, problemas de trânsito, família,
correria em si, faz com que as pessoas esqueçam-se do seu próprio bem-estar,
sua qualidade de vida.
A prática de esporte é ativa para uma melhor qualidade de vida. Assim como o
conhecimento faz alteração no mundo em que vivemos, o movimento está em
nossas vidas como uma precisão fundamental do ser humano.
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O aprendizado de esportes ajuda na constituição no convívio do sujeito com o
coletivo e também na aprendizagem da técnica esportiva, “O esporte, assim
como outras áreas do conhecimento, integra-se às ciências. Entre os vários
ramos da ciência que estudam o fenômeno esporte encontra-se a pedagogia”
(PAES, 2006, p. 171). Na infância e adolescência poderá provocar uma forma de
externar seus anseios, suas dificuldades de comportamento, interação grupal,
problemas físicos e psicológicos etc. Por isso é de suma importância à vivência
de algum esporte para colaborar no aprendizado e convivência deste indivíduo
jovem perante a uma sociedade. Como afirma Roitman (2001, p. 146):
A educação visa fundamentalmente preparar o homem (crianças, jovens e adultos) para a vida, construindo o seu tempo e o seu lugar no mundo, procurando
inculcar os valores vigentes, o modo de viver do grupo, seu sistema de crenças
e convicções, seu saber e suas técnicas, bem como, de sua perspectiva libertária, assegurar o pleno exercício da cidadania.
Os agentes que induzem os adolescentes a exercitarem através de uma determinada atividade física e desportiva são muitos e a sociabilidade pode estar agregada a esta preferência. Como afirma Durkheim, sociabilidade
É o processo pelo qual ao longo da vida a pessoa humana aprende e interioriza
os elementos socioculturais do seu meio, integrando-os na estrutura da sua
personalidade sob a influência de experiências de agentes sociais significativos, adaptando-se assim ao ambiente social em que deve viver.
A precisão de incumbir a um grupo é muito forte na adolescência e isto pode
ser um dos fatores primordiais para os jovens se submergirem com o esporte.
Segundo Tubino (2005), não há menor dúvida de que as atividades físicas e principalmente esportivas constituem-se num dos melhores meios de convivência
humana.
O grande desenvolvimento e valorização do esporte mundial nas últimas décadas
adequaram um quadro favorável ao aparecimento de equipes de treinamento de
nas mais diversas modalidades esportivas.
No entanto, o esporte e a prática física são exercícios fundamentais para uma
longa vida e saudável. O esporte promove a saúde e o bem estar, aumentando
a perspectiva de vida e diminuindo a expectativa de acometimento de várias
doenças, principalmente aquelas relacionadas ao sedentarismo e com fins psicológicos. Segundo Heyward (2004), “a inatividade física levou ao aumento de
doenças crônicas. Pessoas que não se exercitam regularmente apresentam risco maior de desenvolver doenças crônicas”. Guiselini (1996) afirma que:
Para maioria das pessoas o corpo permanece um desconhecido, consequen­
temente surgem as doenças hipocinéticas (hipo: pouco; cinética: movimento)
como obesidade, dores na coluna, enfraquecimento e lesão muscular, diabete,
infarto do miocárdio. Moléstias comuns que ocorrem em pessoas que exercitam-se pouco ou quase nada, ou seja, pessoas sedentárias.
Portanto, a prática esportiva ajuda a formar um mundo melhor, com tudo de bom
que ele nos traz, como saúde, autoestima, espírito de equipe, objetivos, entre
outros atributos que são desenvolvidos durante ao longo da vida. Para Bento
(2004), o esporte apresenta um caráter normativo e prescritivo em suas práticas,
onde existam responsabilidades e direitos, quer tratamos do esporte no setor da
educação, da saúde, do lazer, da cultura ou do rendimento. O autor completa
que o esporte comporta e deve assumir seu estatuto cultural e as obrigações
que esta circunstância lhe impõe, incluindo sua dimensão de tempo e espaço.
Resultados e discussões
Neste artigo abordamos como a prática do basquete pode servir como uma forma
de sociabilidade entre os seus praticantes e como esse meio pode ajudá-lo na
sua melhor qualidade de vida.
Com os dados obtidos cumprimos todos os objetivos propostos, podendo apontar
que os alunos afirmam que o ambiente da prática do esporte contribui como
um local de sociabilidade, citando pontos adicionais tais como:
• Trabalho em equipe.
• Motivação do grupo de amigos.
• A construção de valores sociais.
Segundo o autor Mihaly Csikszentmihalyi (1999) no seu livro A descoberta do fluxo,
para os adolescentes as experiências mais positivas em geral são aquelas compartilhadas com os amigos. Transcrevendo um trecho do livro onde o autor diz
que:
As pessoas geralmente ficam muito mais motivadas e felizes quando estão com
os amigos, independentemente do que estejam fazendo. Até mesmo estudar e
realizar as tarefas caseiras, que deprimem o humor quando feitas sozinho ou
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com a família, tornam-se experiências positivas quando feitas com os amigos.
Não é difícil ver por que isso ocorre. Com os amigos, as condições para a interação ótima geralmente são maximizadas. Nós os escolhemos porque consideramos suas metas compatíveis com as nossas, e o relacionamento é de igualdade.
As amizades deveriam oferecer benefícios mútuos, sem restrições externas que
possam levar a exploração. Idealmente, as amizades nunca são estáticas: elas
sempre oferecem novos estímulos emocionais e intelectuais, de modo que o
relacionamento não cai no tédio ou na apatia (CSIKSZENTMIHALYI, 1999).
Seguindo o pensamento de Csikszentmihalyi (1999) e respostas fornecidas pelos
entrevistados, a prática torna-se mais prazerosa pelo fato de ser realizada entre
amigos, tendo eles interesses em comum, podendo ser eles a vitória de um
campeonato ou pelo fato de praticar o basquete como atividade de lazer. E muitas dessas amizades iniciaram no ambiente de treino de basquete. Muitos já se
cruzaram pelos corredores da escola, porém nunca estreitaram seus laços de
amizade nem encontraram no ambiente da prática do basquete a possibilidade
da construção de novas amizades.
A escrita deste trabalho foi muito importante para que nós como alunas do curso
de Gestão Desportiva e de Lazer, que temos na grade escolar a disciplina Qualidade de Vida e uma das integrantes participa do time de Basquete do IFRN
possamos compreender mais como os temas abordado em sala de aula podem
ser observados e comprovados na prática.
Referências
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TUBINO, Manoel. Educação física e o esporte do ocidente no século XX. Arquivos em
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