Amor e Solidariedade
Apresentação
O Abrigo de S. José há cinquenta anos deu início a um
Élio Fonseca
Sarzedo
Miguel Silva
Castelo Branco
trabalho gratuito e generoso no amparo, protecção e
Daniel Rasteiro
Aldeia da Ribeira
construção do projecto de vida, de centenas de crianças e
jovens
do
sexo
masculino,
órfãos,
abandonados,
desamparados ou desprotegidos pela sorte.
O Abrigo de S. José, hoje Instituição Particular de
Pedro Correia
Soalheira
Adriano Teixeira
Vale Formoso
Solidariedade Social, continua a ser um lar de apoio
Tiago Crisóstomo
Covilhã
protegendo as crianças e jovens onde estes encontram o
acolhimento e carinho que a sua família, quando ainda existe,
lhes não pode dar.
Proporciona-lhes ainda através de princípios e valores
Jorge Lopes
Atalaia do Campo
Tiago Jerónimo
Loures
Hugo Matos
Malpica do Tejo
humanos a descoberta de um projecto de vida.
Ao celebrarmos estes 50 anos ao longo do corrente ano,
é nossa intenção não só homenagear os fundadores e todos
aqueles que passaram pelos sucessivos Corpos Gerentes da
Obra,
Tiago Pereira
Casegas
Francisco Biscaia
Lisboa
Mialongi Mbabu
Republica do Congo
mas
sobretudo
lembrarmos
aqueles
precisaram.
César Fatela
Presidente da Direcção
que
dela
Caracterização da Obra de Socorro Familiar
- Abrigo de S. José – Fundão
A Obra de Socorro Familiar, é uma Instituição Particular de
Solidariedade Social, fundada a 12 de Junho de 1955. Esta instituição
tem como valência o Abrigo de S. José que de acordo com os novos
Gabriel Costa
Castelo Branco
Pedro Nascimento
Souto da Casa
Vítor Antunes
Janeiro de Cima
Marco Nascimento
Souto da Casa
Fernando
Nascimento
Souto da Casa
Alexandre Gaspar
Castelo Branco
Luís Trindade
Orjais
Pedro Trindade
Orjais
Hugo Trindade
Orjais
Marco Trindade
Orjais
Leandro Gomes
Vila de Rei
António Gomes
Vila de Rei
Estatutos aprovados em 1983, têm como missão proporcionar
alojamento, orientação educativa, formação escolar, meios de trabalho e
ensino a jovens do sexo masculino, que, encontrando-se em situação de
carência moral ou sócio-familiar, necessitem de especial apoio à sua
integral promoção, reabilitação e integração na sociedade.
Abrigo de S. José é uma Instituição de carácter social e
humanitário, para crianças que por diversos condicionalismos se viram
privadas de um meio familiar equilibrado, económica e socialmente.
Nomeadamente
abandono,
carências
económicas
e
disfunções
familiares. Actualmente, procura-se dar resposta a casos sociais cuja
urgência e identificação sejam desencadeados em colaboração com os
serviços oficiais, nomeadamente, Centro Distrital de Solidariedade e
Segurança Social, Instituto de Reinserção Social, Autarquias, Escolas,
Párocos e até mesmo particulares. O processo de admissão está sujeito a
uma análise por parte da Direcção da Instituição.
A área de acção desta instituição é o Distrito de Castelo Branco e
Diocese da Guarda. Sendo a sua capacidade de 45 rapazes, vítimas da
própria família em particular e da sociedade em geral
São crianças que apresentam carências de vária ordem. A maior
parte com problemas do foro psicológico, com necessidades educativas
especiais e de grandes dificuldades de aprendizagem. Estas crianças com
um nível sócio cultural muito baixo, revelam problemas de adaptação e
João Leitão
Vila do Carvalho
insucesso escolar. Daí que esta Instituição tenha como principais
José Rodrigues
Capinha
Bruno Jesus
Casegas
objectivos a protecção de menores em risco, formação escolar e
profissional dos seus utentes, de modo a evitar a marginalização social,
procurando criar estruturas tão aproximadas quanto possível às do
núcleo familiar.
O Abrigo de S. José, fica situado num concelho pobre de
características rurais. As principais fontes de subsistência da Instituição,
Luís Bernardo
Capinha
Marco Torres
Atalaia do Campo
Ricardo Torres
Atalaia do Campo
advêm do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social, da
Autarquia Local, das quotas dos sócios, e alguns donativos (dinheiro e
géneros).
Caracterização da população
A população utente que se encontra no Abrigo de S. José é
Gabriel Rodrigues
Capinha
Fábio Rocha
Fundão
Ivan Rocha
Fundão
crianças / jovens que foram colocadas nesta Instituição, cujo pedido de
internamento é efectuado por entidades estatais e particulares. Estes
pedidos são feitos devido a situações de abandono e negligência
familiar, maus-tratos (físicos e psicológicos), a que foram sujeitas pelos
seus progenitores ou familiares. Existem no entanto, outros motivos que
levam ao internamento destes menores, como é o caso das
Bruno Proença
Ferro
José Rolo
Alpedrinha
Francisco Rolo
Alpedrinha
desagregações familiares e carências económicas, muitas vezes aliadas a
situações de álcool, droga e prostituição.
Entidades responsáveis pela colocação dos menores:
Assim,
nestas
Crianças/Jovens
são
notórias
lacunas
consideráveis a nível das suas capacidades cognitivas que, por sua vez
condicionam as suas capacidades de aprendizagem. Neste momento, a
casa acolhe 40 utentes do sexo masculino, sendo a lotação máxima de
45. Os utentes têm idades compreendidas entre os 4 e os 21 anos,
estando desta forma distribuídos:
< de 10 anos
dos 11 aos 15 anos
> de 16 anos
12 Utentes
18 Utentes
10 Utentes
Utentes por ciclos escolares
Infantário
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Ensino Profissional
1 Utente
14 Utentes
8 Utentes
13 Utentes
4 Utentes
"A criança tem direito a ser compreendida, deve ter
oportunidade de se desenvolver em condições de
igualdade de oportunidades, com liberdade e
dignidade.”
Sempre que os utentes manifestam o interesse em prosseguir os
seus estudos, são encaminhados para cursos de formação profissional,
de acordo com as suas preferências e capacidades. Como se pode
Luís Santos
Vila do Carvalho
verificar a população utente do Abrigo de S. José não apresenta
elevados níveis de escolaridade, fruto de uma problemática anterior à
"A criança em
qualquer
circunstância
deve ser a
primeira a
receber
protecção e
socorro"
David Oliveira
Peroviseu
sua entrada na casa, como a revolta, a falta de interesse, motivação e
principalmente a falta de acompanhamento familiar.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS DAS CRIANÇAS
Bruno Oliveira
Peroviseu
Marco Santos
Vila do Carvalho
•
•
Responsável pelos serviços
administrativos;
Apoio logístico aos diferentes
sectores, nomeadamente à Equipa
Técnica.
Director do Abrigo
•
•
•
Representa a Instituição
Preside à Equipa Técnica
Coordena os trabalhos dos vários sectores
«Há quase vinte anos que vivemos intensamente a vida de uma
Instituição que comemora no decorrer do corrente ano o seu
quinquagésimo aniversário.
E quando nos damos conta do tempo vivido numa Instituição como o
Abrigo de S. José, que dirigimos e acompanhamos por dentro no
quotidiano da vida de meia centena de crianças e jovens desprotegidos,
interrogamo-nos sobre a razão da nossa permanência na Instituição
durante tanto tempo.
Ao longo destes anos, foi-nos dado a constatar a grandeza e nobreza
da Obra, sua riqueza, fins e objectivos.
Tão longa permanência tem-nos proporcionando enormes alegrias e
momentos gratificantes, face aos objectivos propostos e alcançados,
levando-nos à conclusão que é infinitamente maior a recompensa
recebida do que tudo aquilo que, porventura, tenhamos dado.»
César Fatela
Director
A comunidade das Irmãs Escravas da Eucaristia, vive no Abrigo
de S. José, há onze anos.
Temos como objectivo apresentar a estas crianças e jovens, uma
proposta educativa integral, doseada nos valores de Jesus.
A nossa pedagogia é o Amor gratuito que se concretiza pelos
Professora Ensino Básico
• Responsável pelo acompanhamento escolar.
nossos gestos e atitudes diárias. Tentamos ouvir, acolher e olhar para
cada pessoa com ternura, carinho, amizade e compreensão.
Congratulamo-nos com todos os que fazem parte desta família
do Abrigo de S. José.
Damos graças a Deus por tanta coisa positiva já realizada
durante estes 50 anos.
Sociólogo
•
Responsável pela área educação.
Técnico de Serviço Social
• Responsável pela área saúde
•
Psicóloga
Responsável pelo acompanhamento psicológico
…a nossa casa…ontem!
…a nossa casa…hoje!
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Abrigo de S. José