A Organização Mundial
de Saúde advertiu que o
aquecimento global trará novas
doenças.
A pesquisa feita pela organização
mostra que a elevação das
temperaturas mundiais está fazendo
com que a malária surja onde antes
não existia ou onde deixou de existir
há muito tempo. Os mosquitos da
dengue também se estenderam pelas
áreas urbanas afetadas por ondas de
calor.
As mudanças no regime de chuvas
estão aumentando o número de doenças
causadas pelo consumo de água de
baixa qualidade. Além disso, estes
fatores favorecem a proliferação de
doenças transmitidas por espécies
como os mosquitos.
O presidente das Ilhas Maldivas procura um lugar próximo,
com cultura, culinária e clima semelhantes - possivelmente na
Índia ou Sri Lanka. A Austrália também está sendo levada
em conta por causa das dimensões de territórios
desocupados. Ele teme que, se não tomar medidas prevendo o
futuro, os descendentes dos 300 mil habitantes das ilhas
Maldivas podem se tornar refugiados ambientais.
A origem das ilhas de calor decorre da simples
presença de edificações e das alterações da paisagem
feitas pelo homem nas cidades.
A superfície urbana apresenta particularidades em
relação à capacidade térmica e densidade dos
materiais utilizados: asfalto, concreto, telhas, solo
exposto, presença de vegetação nos parques, ruas,
avenidas e à impermeabilização da superfície.
Cidades do porte grande, apresentam temperaturas
do ar no centro urbano de até 10°C maiores que as
encontradas em áreas menos urbanizadas, como nas
periferias e com mais vegetação, como nas zonas
rurais.
Nas cidades de climas subtropicais e tropicais devido a alta intensidade da radiação solar, as ilhas de calor ocorrem
durante o dia, agravando a sensação e o desconforto térmico devido a elevação da temperatura e à redução da umidade
relativa do ar.
Nas cidades de clima frio, as ilhas de calor tem ocorrência noturna, o que é mais favorável para o conforto térmico da
população durantes as noites, reduzindo a necessidade de sistemas de ar condicionado para aquecimento noturno.
Massa de ar fria
Massa de ar quente
Inversão térmica ocorre quando o avanço de uma massa de ar frio expulsa o ar mais quente para altitudes
elevadas, ficando o ar mais frio na superfície.
Uma das principais consequências da inversão térmica em área muito poluída, é o fato do ar frio da
superfície impedir que o material poluído se disperse para altitudes mais elevadas, afetando assim o ar que
as pessoas vão respirar.
A chuva ácida corresponde a uma chuva com elevado teor de acidez provocada pela forte
concentração de óxido de enxofre e de azoto, dois tipos de gases provocados pela poluição
industrial. Estes gases quando lançados na atmosfera são absorvidos pelas partículas de água
transformando-se em ácido sulfúrico e em ácido nítrico. As consequências mais visíveis das chuvas
ácidas são a destruição de florestas em diversas partes do planeta e a corrosão de numerosos
prédios e monumentos.
Lixão
É uma forma inadequada de disposição final de
resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples
descarga do lixo sobre o solo, sem medidas de
proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. O
mesmo que descarga de resíduos a céu aberto.
No Lixão (ou Vazadouro) não existe nenhum
controle quanto aos tipos de resíduos depositados
e quanto ao local de disposição dos mesmos.
Nesses casos, resíduos domiciliares e comerciais
de baixa periculosidade são depositados
juntamente com os industriais e hospitalares, de
alto poder poluidor.
Nos lixões pode haver outros problemas
associados, como por exemplo a presença de
animais (inclusive a criação de porcos), a presença
de catadores (que na maioria dos casos residem
no local), além de riscos de incêndios causados
pelos gases gerados pela decomposição dos
resíduos e de escorregamentos, quando da
formação de pilhas muito íngremes, sem critérios
técnicos.
Lixão
A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico
2000 aponta a existência de coleta regular do lixo
em quase 99% dos municípios brasileiros.
O sistema de coleta de resíduos urbanos não vem
encontrando correspondência na destinação final
dos resíduos coletados: segundo o ‘Panorama de
Resíduos Urbanos no Brasil – 2002’, do Ministério
das Cidades, 59% dos resíduos são destinados de
forma inadequada em lixões, aterros irregulares,
rios e alagados.
Reciclagem – alguns dados
 A reciclagem poupa energia elétrica;
 A reciclagem de uma garrafa de vidro economiza energia elétrica suficiente para
manter acessa uma lâmpada de 100 watt por quatro horas;
 A reciclagem de uma lata de alumínio economiza energia elétrica suficiente para
manter acessa uma lâmpada de 60 watt por três horas;
 1/3 do lixo urbano é formado por embalagens;
 Isopor é lixo permanente. Além de ser feito com produtos que destroem a camada
de ozônio, permanecem no ambiente por mais de 500 anos;
 Nos Estados Unidos, são consumidos 2,5 milhões de garrafas plásticas por hora;
 O consumo insustentável dos países ricos poderá aumentar de quatro ou cinco
vezes o volume do lixo produzido até 2025;
 Precisamos Reduzir o consumo, Reutilizar matérias, e Reciclar.
Aterro sanitário
Técnica de disposição
de resíduos sólidos no
solo, sem causar danos ou
riscos à saúde pública e à
segurança, minimizando os
impactos ambientais.
Método que utiliza
princípios de engenharia
para confinar resíduos
sólidos em menor área
possível e no menor
volume, cobrindo-os com
uma camada de terra na
conclusão da jornada de
trabalho ou a intervalos
menores, se necessário.
Todos nós produzimos lixo, logo
fazemos parte desse problema, mas
podemos também fazer parte da
solução: Reduzir, Reutilizar, Reciclar.
Compostagem
Compostagem é um processo biológico em que os
microrganismos transformam a matéria orgânica,
como estrume, folhas, papel e restos de comida, num
material semelhante ao solo, a que se chama
composto, e que pode ser utilizado como adubo.
Vantagens –
• dá uma finalidade adequada para mais de 50% do
lixo doméstico;
• melhora a estrutura e aduba o solo;
• gera redução de herbicidas e pesticidas devido a
presença de fungicidas naturais e microorganismos;
• aumenta a retenção de água pelo solo.
A poluição das águas pode aparecer de
vários modos:
• poluição térmica, que é a descarga de
efluentes a altas temperaturas,
• poluição física, que é a descarga de material
em suspensão,
• poluição biológica, que é a descarga de
bactérias patogênicas e vírus,
• poluição química, que pode ocorrer por
deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização
A eutrofização é causada por processos de
erosão e decomposição que fazem aumentar o
conteúdo de nutrientes, aumentando a
produtividade biológica, permitindo periódicas
proliferações de algas, que tornam a água
turva e com isso podem causar deficiência de
oxigênio pelo seu apodrecimento, aumentando
sua toxidez para os organismos que nela vivem
(como os peixes, que aparecem mortos junto a
espumas tóxicas).
Eutrofização
Ocorre quando fertilizantes e outros nutrientes entram nas águas paradas de um lago ou em um rio de
águas lentas, causando um rápido crescimento de plantas superficiais, especialmente as algas.
Os poluentes orgânicos constituem nutrientes para as plantas aquáticas, especialmente as algas, que
transformam a água em algo semelhante a um caldo verde.
A medida que essas plantas crescem formam um tapete que pode cobrir a superfície, isolando a água do
oxigênio do ar, causando a desoxigenação da água.
Pode parecer incoerente, pois as algas produzem oxigênio durante a fotossíntese, logo a quantidade de
oxigênio deveria aumentar e não diminuir.
O tapete que elas formam, no entanto, faz com que boa parte desse gás seja liberado para a atmosfera,
sem se dissolver na água. A camada superficial das algas impede a penetração da luz.
Sem o oxigênio, os peixes e outros animais aquáticos desaparecem dessas águas.
A contaminação agrícola das águas é
causada pelos os resíduos do uso de
agrotóxicos na agropecuária.
Grandes quantidades de substâncias
tóxicas são levadas para os rios através
das chuvas, o mesmo ocorrendo com a
eliminação do esterco de animais criados
em pastagens.
As indústrias produzem grande
quantidade de resíduos, sendo uma parte
retida pelas instalações de tratamento da
própria indústria, que retêm tanto resíduos
sólidos quanto líquidos, e a outra parte
despejada no ambiente.
No processo de tratamento dos resíduos
também é produzido outro resíduo chamado
"chorume", líquido que precisa novamente de
tratamento e controle.
É o efeito provocado pela
difusão do som num tom
demasiado alto, sendo o mesmo
muito acima do tolerável pelos
organismos vivos, no meio
ambiente.. Dependendo da sua
intensidade, causa danos
irreversíveis nos seres humanos.
A perda da audição é o efeito
mais frequentemente associado a
qualquer som, seja ele ruidoso ou
não, musical ou não, que possua
níveis elevados de pressão sonora,
ou seja, que ultrapasse os limites
de tolerância cientificamente já
estabelecidos para o ouvido
humano.
Nos garimpos, o mercúrio funciona como
elemento aglutinador das partículas de ouro
presentes no minério.O ouro “cola” no mercúrio
que é assim separado das impurezas.
Após isso, o mercúrio é separado por calor
que funde e evapora.
O vapor, altamente poluente pode ser inalado
pelos garimpeiros. No processo, uma parte pode
cair no solo e ser lixiviado para os cursos
d´água.
A contaminação por mercúrio em áreas de garimpo de ouro na Amazônia chega a exceder em até 40
vezes os níveis estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde.
Os garimpeiros apresentam sintomas de alta incidência de contaminação, como gosto metálico na boca,
palpitações, formigamento e ardência nas mãos e pés. Nos peixes, o mercúrio está presente em 0,5 mg
por quilo, ou seja, mais de 40 vezes o estabelecido pela OMS.
Depois da Mata Atlântica, chegou a vez do Cerrado e da Floresta
Amazônica sofrer as consequências da derrubada ilegal de árvores. Em busca
de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, EMPRESAS MADEIREIRAS
instalaram-se na região amazônica.
O CRESCIMENTO DAS CIDADES também tem provocado a diminuição das
áreas verdes.
O CRESCIMENTO POPULACIONAL E O DESENVOLVIMENTO DAS
INDÚSTRIAS demandam áreas amplas nas cidades e arredores.
Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de
CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS e polos industriais. RODOVIAS também
seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos
rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.
Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as
QUEIMADAS E INCÊNDIOS FLORESTAIS. Muitos deles ocorrem por motivos
econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros
provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para
o cultivo.
Também ocorrem incêndios por IRRESPONSABILIDADE DE MOTORISTAS.
Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de
cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.
De um modo geral, a poluição luminosa é o excesso de luz artificial emitido pelos centros urbanos, com
destaque para as grandes cidades. Pode ser emitida de diversas formas, como através de grandes anúncios
publicitários, luzes externas nos edifícios, entre outros, mas a principal fonte desta poluição reside na
iluminação pública.
Para que a iluminação seja suficiente, a luz deve vir do topo e dirigir-se única e exclusivamente para baixo, ou
seja, para as ruas, onde as pessoas e o trânsito circulam. No entanto, os candeeiros (luminárias) não foram
desenhados nesse sentido. Uns, distribuem também a luz no sentido horizontal às lâmpadas e outros, que são os
piores em termos de eficiência e poluição, projetam a luz para cima, ou seja para as nuvens.
Uma iluminação pública mal concebida:
■ É um desperdício de energia, pois é necessária uma maior
quantidade de luz para que ilumine suficientemente as ruas,
já que a maioria é dispersa para a atmosfera;
■ Sendo um gasto energético desnecessário, isso significam
custos que se podem considerar elevados, e que saem
integralmente dos contribuintes;
■ A projeção horizontal e para as nuvens, bloqueia a luz dos
astros, reduzindo em larga percentagem os objetos
observáveis no céu.
■ A poeira atmosférica difunde a luz que lhe é projetada e
forma o conhecido halo noturno em torno das grandes
cidades;
■ Este tipo de projeção da iluminação não trás qualquer
vantagem ou benefício aos cidadãos, que só usufruem da
porção de luz que é direcionada para o chão.
Sem vegetação para protegê-lo, o solo sofre o
impacto direto das chuvas, cujas águas correm pela
sua superfície causando a erosão. Arrastam a matéria
orgânica essencial para o desenvolvimento das plantas e
provocam sulcos que se aprofundam e algumas vezes
acabam se transformando em grandes voçorocas.
Os solos perdidos com a erosão desembocam nas
nascentes de água, como rios, lagos, causando efeitos
internos e externos à unidade agrícola de produção.
Os internos são a baixa fertilidade do solo e uso
cada vez maior de corretivos.
Os danos externos são o assoreamento das
nascentes, alagamentos, dificuldade do tratamento de
água, redução na capacidade de armazenamento de
água nos reservatórios e contaminação dos rios,
prejudicando a produção de peixes.
As consequências diretas e indiretas da erosão
acarretam prejuízos muitas vezes irreversíveis que
expressam as perdas de solo e água, quando o homem
passou a explorar intensivamente os solos.
O Mar de Aral, um lago terminal alimentado por dois rios principais, (Sirdaria e Amudaria) forma
uma fronteira natural entre o Kasaquistão e o Uzbequistão. Era o quarto maior lago mundial em
1960; hoje, está em vias de desaparecer num pequeno e sujo poço. A destruição do Mar de Aral
é um exemplo de como uma tragédia ambiental e humanitária pode ameaçar rapidamente toda uma
região. Tal destruição constitui um caso clássico de desenvolvimento não-sustentado.
Embora seja chamado um mar, na realidade é um lago terminal, alimentado por dois rios principais: Sirdaria no norte e Amudaria
no sul.
Os dois rios sempre foram muito piscosos, o que alimentava parte da população e a indústria local.
O Mar Aral era como um grande oásis no deserto. Durante muitos séculos, as estepes e as regiões semi - desertas abrigaram
vários grupos étnicos. Antes da chegada da Rússia imperial, a população que vivia na área do Mar de Aral era, predominantemente,
nômade. Este modo de vida era, até certo ponto, essencial, devido às condições de desertificação ambiental.
Somente na zona perto dos dois rios era possível ter agricultura e por esse motivo, as pessoas que estavam afastadas das margens
dos rios, viviam unicamente da criação de gado.
No final do século XIX, cultivou-se algodão a uma relativamente larga escala quando se introduziram novas tecnologias de
irrigação. Foram abertos canais para facilitar o processo de irrigação e uma boa proporção da produção agrícola da Ásia central
estava completamente dependente da irrigação.
Nos anos que se seguiram à Revolução Bolchevique cresceu o interesse na irrigação dos territórios da Ásia Central. A área irrigada
foi extensivamente desenvolvida nos começos dos anos 20, pois os soviéticos estavam interessados em aumentar a produção do
algodão. Nos finais dos anos 30, o ministro soviético da água iniciou um projeto maciço de desvio da água a fim de irrigar as
estepes do Uzbequistão, Casaquistão e Turcomenistão para os preparar para a cultura do algodão.
Nos finais dos anos 50, foi instituída a monocultura do algodão, resultando daí que todo o modo de vida se concentrou na produção
de algodão, com poucos benefícios para a população e a destruição das tradições culturais indígenas. Foi iniciado um programa para
tornar a União Soviética autossuficiente em trigo e algodão.
Infelizmente, em vinte anos, o quarto maior mar interior da terra passou a ser
uma planura de sal, seca, contaminada e tóxica.
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Poluição hídrica