SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM EM SERVIÇOS DE SAÚDE: avanços e dificuldades Antonia claudiana Batista da silva melo¹ Maria Enoia dantas Costa e Silva² Maria Nilda pereira de melo¹ Lusenira Rocha Ribeiro¹ Thaís da Silva Figueiredo¹ RESUMO: INTRODUÇÃO: Sistematização da assistência de enfermagem é composta primeira com histórico de enfermagem que consiste em um roteiro sistematizado para o levantamento de dados do ser humano que tornam possível a identificação de seus problemas. O segundo passo corresponde ao diagnóstico de enfermagem onde se determina a identificação das necessidades do ser humano determinando o grau de dependência do atendimento. O terceiro passo consiste no plano assistencial onde ocorre a determinação global da assistência de enfermagem que o ser humano deve receber diante do diagnóstico estabelecido. O quarto passo é o plano de cuidados, ou prescrição de enfermagem que é a implementação do plano assistencial pelo roteiro diário que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados. O quinto passo ou fase é a evolução de enfermagem: relato diário (ou aprazado) das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano (HERMIDA, 2006). OBJETIVOS: O objetivo foi avaliar a implantação/implementação da SAE nos serviços de saúde no Piauí, avanços e dificuldades apontadas pela Enfermagem e oferecer implantação/implementação. informações METODOLOGIA: sobre É uma as condições Pesquisa dessa quantitativa, descritiva / exploratória, desenvolvida nos serviços de saúde com projetos enviados à Câmara Técnica da SAE COREN-PI (CTSAE), no período de janeiro de 2012 a junho de 2013, para análise e parecer. Foram 18 enfermeiros responsáveis técnicos destes serviços que participaram da pesquisa. RESULTADOS: 67% dos serviços estão na capital, destes, 56% públicos, 28% privados e 11% filantrópicos. Apenas 39% estão com a SAE implantada em todos os setores, destes, 25% são UTIs. Em 78%, a administração e 100%, as gerentes têm conhecimento sobre o processo implantado. 50% de todas as categorias das instituições conhecem a SAE. Em 83% existe aceitação e apoio à implantação do processo. 72% são os serviços que não possuem dimensionamento de pessoal adequado. 56% relatam o registro das etapas da SAE no prontuário do paciente. 89% relatam a existência de impressos específicos para o desenvolvimento do processo. 83% dos enfermeiros identificam os problemas individuais pelos na coleta de dados. 83% referem que a equipe de enfermagem tem o planejamento de ações e intervenções do cuidado. CONCLUSÃO: A sistematização da assistência de enfermagem é de enorme importância para todas as categorias profissionais além da enfermagem, pois todas as equipes tem que trabalhar em comum acordo promovendo o bem estar dos pacientes. INTRODUÇÃO Problema do estudo A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é conceituada como um método de prestação de cuidados, para a obtenção de resultados satisfatórios na implementação da assistência. Apresenta como objetivo a redução das complicações durante o tratamento, de forma a facilitar a adaptação e a recuperação do paciente. A aplicação deste método requer o pensamento crítico do profissional, que deve estar focado nos objetivos e voltado para os resultados, de forma a atender as necessidades do paciente e de sua família. Exige constante atualização, habilidades e experiência, sendo orientado pela ética e padrões de conduta. Portanto, é um modo de exercer a profissão com autonomia baseada nos conhecimentos técnico-científicos no qual a categoria vem se desenvolvendo nas últimas décadas. Desde a década de 1970 os profissionais enfermeiros vêm sentindo a necessidade crescente de mudanças no direcionamento da organização e planejamento da Sistematização da Assistência de Enfermagem a ser introduzida nas instituições de saúde brasileiras, baseada na cientificidade do Processo de Enfermagem (PE) (CAVALCANTE et al., 2011). Nesse sentido, o Conselho Federal de Enfermagem – COFEN normatizou a SAE através da Resolução nº 272 de 2002, sendo esta revogada pela Resolução nº 358 de 2009 que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Embora estas resoluções tenham sido colocadas em vigor há quase uma década, muitos são os serviços de saúde que não conseguiram implantá-la/implementá-la considerando a diversidade de dificuldades das diferentes realidades em saúde e das condições exigidas para essa implantação/implementação. Estas realidades têm demonstrado potencialidades e dificuldades, na organização e sistematização das práticas em saúde. No cenário nacional a SAE impõe mudanças paradigmáticas do modo de produzir saúde/enfermagem, sendo que tais mudanças dependem de muitos esforços dos atores envolvidos nos diversos cenários dos serviços, academia e comunidade para que sua construção cotidiana ocorra. No entanto, alguns desafios fazem parte da trajetória de construção da SAE nas instituições: o conhecimento, o número de enfermeiros nos serviços, o envolvimento deles com o processo, a valorização por parte da administração da instituição, bem como os indicadores de resultado da assistência. Ao mesmo tempo, realizar este processo requer do profissional base científica, conhecimento, habilidades e atitudes pautadas no compromisso ético, na responsabilidade e no assumir o cuidar do outro (MENEZES, PRIEL e PEREIRA, 2011). A nomenclatura SAE, não é a única a ser utilizada. De acordo com o contexto em que está inserida, a finalidade e área a que se destina pode encontrar outras nomeações, tais como: Processo de Enfermagem, Processo de Cuidado, Metodologia do Cuidado, Processo de Assistir e Consulta de Enfermagem. A relevância está em compreender que todas assinalam a aplicação de um método científico para o planejamento das ações de enfermagem (SILVA et al., 2011). De acordo com a Lei do Exercício Profissional (Nº7498/1986) cabe ao enfermeiro, privativamente, o planejamento, organização, coordenação e execução dos serviços de assistência de enfermagem, sendo privativas devido ao caráter científico exigido por tais ações que necessitam da competência de um profissional de nível superior. A não sistematização da assistência de enfermagem prejudica a qualidade da assistência, pois não se apóia em nenhum referencial teórico, não podendo assim, medir suas consequências. A impossibilidade de previsão de um resultado prejudica a avaliação da assistência. Enquanto não for possível controlar essas variáveis não se pode trabalhar com autonomia a qual pode constituir a essência da prática profissional da enfermagem e representa a única possibilidade do trabalho autônomo. Muitos estudiosos adotam o estudo do processo de enfermagem em cinco etapas: investigação ou histórico, diagnósticos de enfermagem, planejamento, implantação da assistência e avaliação. São estas as etapas preconizadas na Resolução 358/2009 do COFEN, que dispõe sobre SAE e implementação do processo de enfermagem em todos os ambientes públicos e privados em que ocorre a assistência. O histórico de enfermagem deve ser baseado num suporte teórico que oriente a coleta de informações, deste modo faz-se necessária a produção e divulgação de informações sobre teorias de enfermagem. O mesmo ocorre em relação a informações que contemplem as demais etapas da assistência (TANNURE, PINHEIRO, 2010). Através da sistematização da assistência a enfermagem poderá analisar as necessidades básicas alteradas e o grau de independência, criando ações que diminuam e/ou compensem às limitações, além de encorajar o paciente a tomar decisões e manter sua autonomia (VARELA et al., 2012). O princípio da autonomia deve nortear a relação que existe entre os profissionais de saúde e os pacientes e contribuir para uma relação harmoniosa, na qual cada um ocupa seu espaço em uma interação entre sentir, pensar e agir (MENEZES, PRIEL e PEREIRA, 2011). Na realidade desta pesquisa, a SAE torna-se uma preocupação para os profissionais da Área, sendo que muitos serviços estão buscando dar o pontapé inicial, implantando o processo parcialmente e vêm buscando apoio do Conselho Regional de Enfermagem do Estado. COREN-PI. Este conselho, por sua vez, está comprometido não apenas em analisar e emitir pareceres sobre os projetos de implantação / implementação que são encaminhados à Câmara Técnica de Sistematização da Assistência de Enfermagem (CTSAE) pelos serviços de saúde, mas, subsidiar estes e outros serviços, participando da capacitação dos profissionais para façam o diagnóstico das condições necessárias, bem como fornecendo instrumentos que facilitem a sua aplicação nos serviços correspondentes. Embora haja estes esforços de ambas as partes, ainda não se dispõe de estudos que tratem da implantação / implementação da SAE, como esta vem ocorrendo, que mostrem os avanços e as dificuldades apresentadas pelos profissionais. Neste sentido, faz-se os seguintes questionamento: 1.1 Objetivos 1.3.1 Objetivo Geral Avaliar a implantação / implementação da SAE nos serviços de saúde em Teresina, destacando-se os avanços e as dificuldades apontadas pelos profissionais de Enfermagem. 1.3.2 Objetivos Específicos - Realizar o levantamento das condições de implantação / implementação da SAE nos serviços de saúde que enviaram seus projetos para a Câmara Técnica da SAE do COREN-PI (CTSAE-COREN-PI). - Identificar os avanços e as dificuldades da implantação/implementação da SAE nestes serviços. - Discutir os resultados desta avaliação à luz do referencial sobre o tema. - Oferecer subsídios ao Conselho Regional de Enfermagem – PI quanto às condições de implantação / implementação da SAE e os avanços/dificuldades identificadas pelos serviços de saúde. 1.5 Justificativa A observação ocasional da prática de Enfermagem nos Serviços de Saúde e as discussões entre os profissionais nos encontros da área fortalecem a identificação da falta de conhecimento entre estes sobre a implantação da SAE nos serviços de saúde da capital, bem como sobre os avanços e as dificuldades para o desenvolvimento deste processo, chegando a confessarem que estão muito distantes desta realidade, “em brancas nuvens”. Diante deste contexto, acredita-se que este estudo possa contribuir como a comunidade interessada, apresentando o diagnóstico das condições de implantação / implementação da SAE nos serviços de saúde do Piauí, bem como sobre os seus avanços e as dificuldades. Desta forma, pretende-se organizar, discutir e divulgar os resultados deste estudo, entendendo-se que são de fundamental importância para as categorias da área de Enfermagem, para os administradores e gerentes de serviços de saúde que pretendem assistir ao paciente de forma sistematizada. A SAE permite o envolvimento do enfermeiro nas atividades de planejamento, execução e avaliação das ações de enfermagem que são implementadas, possibilitando a visão global da assistência. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva e exploratória, de campo,pois esta abordagem prevê a mensuração de variáveis preestabelecidas para que se possa verificar e explicar a sua influência sobre as outras mediante a análise da frequência de incidências e correlações estatísticas (CHIZZOTTI, 2010). Segundo Dyniewicz (2007), pesquisas descritivas têm como propósito observar, descrever, explorar, classificar e interpretar aspectos de fatos ou fenômenos e as exploratórias têm a finalidade de esclarecer e proporcionar uma visão geral em dimensões mais ampliadas acerca de um determinado fato. O presente estudo foi desenvolvido nos serviços de saúde que enviaram seus projetos para a Câmara Técnica da SAE do COREN-PI (CTSAE-COREN-PI), no período de janeiro de 2012 a junho de 2013, que já iniciaram a implantação da SAE e enviaram seus projetos à CTSAE/ COREN-PI, para análise e parecer. Inicialmente foi realizado um levantamento das instituições, pela coordenadora da câmara técnica, com a anuência da presidente do CORENPI. Em seguida, a coleta de dados junto aos responsáveis técnicos pela assistência de enfermagem nesses serviços de saúde. Foram 18 os participantes do estudo, pois apenas estes atenderam aos critérios de inclusão: enfermeiros que fossem responsáveis técnicos e ou gerentes de enfermagem nas instituições que estão implantando a SAE; que tivessem condições mentais e psicológicas para responder os questionários e que quisessem deliberadamente participar do estudo. A estes foram esclarecidas todas as dúvidas com relação à pesquisa. Os critérios de exclusão foram: os enfermeiros que não fossem responsáveis técnicos e ou gerentes de enfermagem nas instituições que não estivessem implantando a SAE; A coleta de dados ocorreu nos meses de junho/julho de 2013, sendo estas entrevistas ocorreram durante uma oficina que foi realizada na sede do COREN-PI, para esses enfermeiros, os membros da CTSAE e os fiscais deste conselho, na qual foram discutidas as nomenclaturas e teorias de enfermagem que dão suporte à utilização dos diagnósticos de Enfermagem bem como os modelos de coletas de dados dos pacientes assistidos por esses enfermeiros nos serviços de saúde, respectivamente. A coleta de dados foi realizada por meio de um formulário (APENDICE A), previamente elaborado, no qual as (os) responsáveis técnicos (as) ou gerentes de serviços de enfermagem presentes na mencionada oficina, responderam as questões abaixo, em espaço reservado na sede do COREN-PI, após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO B). Os dados só foram coletados quando avaliado e autorizado o Projeto da pesquisa pelo Comitê de Ética e Pesquisa, conforme a indicação pela CONEPI, por meio da Plataforma Brasil. Assim, os pesquisadores cumpriram as normas da Resolução nº196 /96 do Conselho Nacional de Saúde que trata das pesquisas envolvendo seres humanos. A pesquisa ofereceu riscos mínimos aos sujeitos uma vez que estes deram informações sobre os seus serviços, de certa forma, expondo-os, embora seja garantido a todos o absoluto sigilo das informações. Os benefícios serão oriundos dos conhecimentos produzidos e que serão divulgados posteriormente, sendo importante para os profissionais de enfermagem que terão acesso à avaliação das condições de implantação/implementação da SAE, avanços e dificuldades dos serviços de saúde da capital para essa implantação. Estas informações subsidiarão aos profissionais da área que estejam interessados no assunto, bem como os conselheiros do COREN-PI responsáveis pela CTSAE e ainda os ficais que auxiliam os enfermeiros por meio de ações educativas preventivas de infrações. Os dados foram digitados, seguido da limpeza do banco de dados e analisados com a utilização do Programa Excel. Na análise dos dados e apresentação dos resultados foram utilizados gráficos, empregando-se recursos matemáticos e estatísticos descritivos simples com frequências percentuais e médias. O estudo, em todas as fases de sua execução, obedeceu ao preconizado pela Resolução 196/96 do Ministério da Saúde que dispõe sobre as normas de pesquisas com seres humanos e incorpora sobre a ótica do individuo e das coletividades, os quatro referenciais básicos da Bioética: Autonomia; Não maleficência; Beneficência e assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e ao estado (DYNIEWICZ, 2007). RESULTADOS E DISCUSSÕES Se tratando da localização geográfica das unidades hospitalares avaliadas quanto à implantação / implementação da SAE, Teresina, PI, mostra que 67% dos serviços estão localizadas na capital e 33% no interior do estado. O percentual de 67% apresentado para os serviços da capital pode ser justificado pelo fato de ser neste espaço geográfico a maior concentração de serviços de saúde de média e alta complexidade, que recebe maior fluxo de clientes a serem atendidos pela enfermagem. Neste sentido, os enfermeiros necessitam organizar de forma sistematizada a assistência para que estes serviços alcancem a qualidade esperada pela política de saúde brasileira. Para Lopes et al. (2007), a SAE possibilita a realização do cuidado de enfermagem, permitindo a obtenção de melhores condições para identificar, compreender e descrever como o cliente está reagindo frente aos seus processos vitais e seus problemas de saúde, reais ou potenciais, podendo determinar quais os cuidados profissionais devem ser implementados. Assim, nestes serviços de saúde, os enfermeiros e demais membros da equipe de enfermagem, possibilitarão a aplicabilidade dos pressupostos da política do SUS, como os princípios da integralidade, da acessibilidade e da equidade, possibilitando ainda que o cliente e seus familiares participem efetivamente da assistência prestada. 56% das instituições avaliadas quanto à Implantação/implementação da SAE, é pública, 28% é privadas, 11% é filantrópica e 5% não respondeu ao questionário da pesquisa. O percentual mais elevado, 56%, para as instituições públicas com a Implantação / implementação da SAE pode estar relacionado ao elevado número de serviços de saúde de gestão pública no estado, bem como ao fato de serem estas instituições as de maiores concentrações de atendimento à clientela do próprio estado e dos demais vizinhos como o Maranhão, Tocantins, Pará, Ceará, entre outros. Neste cenário, a SAE aumenta as possibilidades de uma assistência de enfermagem planejada para o cliente e seus familiares, o que a qualifica cientificamente, trazendo, por conseguinte, maior reconhecimento de suas ações. Daniel (2003) refere que a SAE é empregada por um método e estratégia de trabalho científico, no qual se realiza a identificação das situações de saúde/saúde, proporcionando subsídios para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação em saúde do indivíduo, família e comunidade. Requer do enfermeiro interesse em conhecer o cliente como indivíduo, utilizando para isto seus conhecimentos e habilidades, além de orientação das ações sistematizadas. Por outro lado, as próprias instituições de saúde definem o seu modelo de assistência à saúde, em especial o de enfermagem, podendo avaliar sistematicamente os seus resultados. Desta forma, alcançar suas metas de forma a favorecer o crescimento da instituição, bem como o da própria enfermagem. Ressalta-se que o emprego da SAE tem a sua origem no interesse da administração da divisão de enfermagem pelo sistema que espera resultados favoráveis no que tange à aceitação da interdisciplinaridade das equipes de enfermagem, ampliando inclusive, a comunicação entre os demais profissionais de saúde que assistem a mesma clientela, favorecendo a qualidade da assistência à saúde aos indivíduos/, família/comunidades. A segurança do paciente que o enfermeiro busca proporcionar com o planejamento do cuidado fica comprometida pela inexistência de uma assistência de enfermagem sistematizada ou seu desenvolvimento inadequado (NEVES, 2006). 61% das instituições que enviou seus projetos à CTSAE, não está com a sistematização da assistência de enfermagem implantada em todos os setores em detrimento dos 39% que respondeu que a SAE já esta implantada em todos os serviços de Enfermagem da instituição. Os resultados apresentados são compatíveis os apresentados em estudos sobre o tema na realidade brasileira, onde se atribui a existências de diversos fatores para a não implantação / implementação da SAE, supondo-se que a falta de aperfeiçoamento e qualificação dos profissionais da área para a sistematização dessa assistência, seja fator preponderante. Para Tannure (2010), uma das maiores dificuldades para implantação da SAE é a falta de conhecimentos dos profissionais e a dificuldade de detectar o diagnóstico de Enfermagem, muitos profissionais tem medo, insegurança, fragilidade e por achar que os diagnósticos possuem uma taxonomia que não condiz com a realidade brasileira. Outra dificuldade a ser justificada, é o fato dos próprios docentes das instituições não ministrarem de forma correta o PE e nos estágios os alunos vêem outra realidade, fazendo com que os mesmo não adotem para sua vida profissional os métodos corretos da sistematização da assistência de Enfermagem. De acordo com essa abordagem, cabe às instituições de saúde cobrar bastante dos alunos o aperfeiçoamento de seus conhecimentos sobre a SAE para que esta realidade seja melhorada e a implantação da SAE seja adequada em todas as instituições de internação. Se tratando dos setores onde estão implantados a SAE nas instituições já referidas acima, o setor com maior quantidade se refere à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com 25% da amostra, 19% no setor do centro cirúrgico, porcentagens iguais (13%) nos setores de quimioterapia e ambulatório. Amostras iguais (6%) nos setores de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Unidade de terapia de queimados, Setor oncológico, Enfermaria e setor de internação. Na unidade de terapia intensivao enfermeiro desenvolve um cuidado altamente especializado e complexo e que a sistematização e organização do trabalho se mostra imprescindível para uma assistência de qualidade, eficiência e eficácia. Ao enfermeiro de terapia intensiva compete cuidar do indivíduo nas diferentes situações críticas dentro da UTI, de forma integrada e contínua com os membros da equipe de saúde, para isso o enfermeiro de UTI precisa pensar criticamente analisando os problemas e encontrando soluções para os mesmos, assegurando sempre sua prática dentro dos princípios éticos, e a sistematização de assistência de enfermagem é de fundamental importância tanto para o paciente, como para a instituição hospitalar e no campo de pesquisa e ensino, em decorrência disso podemos supor a maior percentagem da implantação da SAE seja nas unidades de terapia intensiva por se tratar de um setor de extremos cuidados. Para Cardoso o conhecimento do profissional de Enfermagem é crucial na unidade de terapia intensiva, pois lida com vidas humanas necessitando de recuperação física e emocional e por conta disso que a sistematização do processo de Enfermagem é tão importante neste setor. O segundo setor mencionado que mais existe implantação da SAE foi o centro cirúrgico, de acordo com Rosa, a enfermagem no CC tem interação com paciente para garantir conforto, tranquilidade, diminuir a ansiedade e o estresse do ambiente, reforçar informações e tirar dúvidas do pacientes ou dos acompanhantes/familiares ali presentes e com a SAE implantada a enfermagem pode realizar intervenções adequadas para as condições em que os pacientes se encontram concedendo um cuidado adequado de forma individualizada para cada um deles. Os demais setores mencionados na pesquisa encontram-se com o PE em construção e/ou as etapas não são seguidas devidamente corretas. Em relação ao conhecimento sobre a SAE pela administração da instituição, 78% dos entrevistados responderam que a administração tem conhecimento sobre o processo de Enfermagem em relação aos 22% que refere não conhecer a SAE na instituição. Quanto ao conhecimento da SAE pelos gerentes de Enfermagem trazendo como resultado 100% dos entrevistados afirmaram que todos os gerentes tem este tipo de conhecimento. O resultado apresentado mostra que mesmo diante das dificuldades para implantação da SAE em algumas instituições, existe o conhecimento do tema por parte de todos os enfermeiros. De acordo com Menezes (2011) esse resultado reforça a atuação e compreensão dos gerentes de Enfermagem acerca de suas responsabilidades e deveres perante a equipe onde apresenta autonomia da liderança e a dinâmica do trabalho da equipe de Enfermagem. Os resultados mostram que se tratando do conhecimento da SAE por todas as categorias profissionais da instituição pode-se afirmar que 50% dos entrevistados afirmam que todas as categorias profissionais conhecem a SAE, 44% não conhecem e 6% não responderam a este questionamento. É de extrema importância o conhecimento da SAE por todas as categorias profissionais, pois a prática de sistematização é integral e interligada de forma a abranger todas as categorias, exemplo disso pode citar a lavanderia que se não houver uma sistematização na lavagem das roupas dos pacientes vai ocorrer atraso da entrega dos mesmos nas enfermarias consequentemente vai atrasar alguns procedimentos da enfermagem. Podemos justificar que os 44% que afirmaram não existir este tipo de conhecimento nas demais categorias profissionais seja em decorrência da não sistematização do PE em alguns setores da instituição o que dificulta a abrangência deste método de trabalho. De acordo com Backes (2008) a lógica existencial da ciência pós-moderna necessita promover atitudes comunicativas baseadas nas interações e intertextualidades organizadas e nessa mesma perspectiva, o processo de enfermagem precisa estar articulado com os diferentes setores a partir das condições da ação humana nos diferentes espaços e campos de atuação. Quanto à aceitação e apoio para Implantação da SAE na instituição é apresentado a seguir 83% dos entrevistados relatam que existem aceitação e apoia a Implantação do processo de Enfermagem em relação aos 17% que disseram que não existem essa aceitação para implantação da SAE. A SAE não é importante só para equipe de enfermagem e sim para toda a instituição de saúde na qual esta implantada, cabe as instituições apoiarem essa implantação para melhorar atendimento aos clientes e promover subsídios para o ensino e a pesquisa promovendo reconhecimento da instituição e dos profissionais que nela trabalham. O gráfico apresentado mostra que a maioria das instituições avaliadas estão de acordo para que ocorra a implantação da SAE. Quando trata-se da adequação do dimensionamento do pessoal da instituição afirmando que 72% dos entrevistados relatam que não possuem essa adequação, e 28% afirmam que possui. Dimensionamento significa calcular ou preestabelecer as dimensões ou proporções de algo e se tratando do pessoal da Enfermagem significa calcular o numero de profissionais de acordo comos cuidados do paciente para que seja realizado todos os cuidados necessários e de qualidade que é direito do cliente. De acordo com a resolução do COFEN 278/2004 o dimensionamento de pessoal de Enfermagem deve ser de acordo com as seguintes características: Identificação do perfil dos pacientes quanto à complexidade assistencial, determinação do tempo de assistência de acordo com a categoria profissional, identificação do percentual de ausências previstas e não previstas da equipe de enfermagem, identificação da jornada efetiva de trabalho e aplicação da equação para dimensionar o pessoal de enfermagem. A maioria dos entrevistados responderam que não existe adequação do dimensionamento de pessoal da Enfermagem na instituição havendo desconexão com as características descritas da resolução COFEN mostrando que não estão sendo colocadas em prática. De acordo com Menegueti (2013) uma possível justificativa para essa não adequação seja pelo fato dos profissionais achar necessário novas contratações para que seja feito o cálculo corretamente do dimensionamento da equipe de enfermagem . No entanto podemos supor também que esse déficit para um adequado dimensionamento seja pela falta de diálogo entre a administração do hospital e a equipe de Enfermagem sobre as necessidades dos pacientes e a necessidade de um serviço de qualidade. Sobre a Implantação do processo de enfermagem o gráfico 10 mostra que 56% dos entrevistados responderam que o processo de enfermagem já se encontra implantado em todas as etapas e 44% ainda não estão com a implantação de todo o processo apenas algumas etapas são realizadas A implantação, o desenvolvimento e a avaliação de modelos de SAE surgiram na maioria dos textos e frequentemente são realizados com abordagem metodológica qualitativa, e de campo. Desde a década de 80, já se encontravam relatos literários sobre a problemática da implantação do PE nas instituições de saúde, o que reforça mais ainda o antigo interesse dos profissionais de enfermagem em operacionalizar o processo. A partir disso, pode-se afirmar que o processo de sistematização da assistência de enfermagem no Brasil continua em fase de construção, sujeito às profundas mudanças nas diversas áreas de atuação profissional (FIGUEIREDO et al., 2006; HERMIDA, ARAÚJO, 2006; SILVA; MOREIRA, 2010). No que se refere aos aspectos legais, em 2002, por meio da Resolução COFEN nº 272/2002, tornou-se obrigatória à implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem em todas as instituições de saúde públicas e privadas, determinando-se então as fases para a sua operacionalização. Em 2009, essa resolução foi revogada pela Resolução COFEN nº 358/2009, a qual determina que o Processo de Enfermagem deve ser realizado de modo deliberado e sistemático em todos os ambientes em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, incluindo hospitais, serviços ambulatoriais, escolas e domicílio; e que deve se organizar em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes, a saber: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação de enfermagem. No entanto, apesar de ser obrigatória, a sua aplicação, as etapas do processo de enfermagem não são realizadas de forma adequada pelo enfermeiro; muitas vezes, devido à sobrecarga de trabalho imposta a esse profissional, que acaba se detendo em atividades burocráticas e administrativas, que também fazem parte de suas atribuições profissionais o que podemos supor que seja por este motivo que o resultado obtido no gráfico acima a maioria respondeu que não está implantada todas as etapas do PE. Podemos justificar que esses 33% que afirmaram não existir coerência das etapas do processo de enfermagem seja aqueles que trabalham nas instituições que ainda não esteja com a SAE Implantada. A avaliação das etapas da SAE tem sua importância como facilitador da valorização da assistência de enfermagem a ser estabelecida para o cuidado ao paciente. Ao se tratar sobre o registro de todas as etapas do processo de enfermagem no prontuário do paciente, 56% dos entrevistados relata ser registrado todas as etapas da SAE no prontuário do paciente e que 44% afirmam que não são descritas todas as etapas do processo de Enfermagem no prontuário do paciente. Esta pesquisa contatou a deficiência no cumprimento de algumas fases o que corresponde os 44% dos entrevistados que responderam que as etapas não são todas registradas no prontuário do paciente. De acordo com Reppetto (2005 ) essa falta de registro das etapas do PE seja pelo excesso de atribuições da enfermeira na implementação da SAE, falta de preparo e de recursos materiais e a não valorização do método de assistência, o que seria necessário a contratação de novos profissionais para realização adequada do PE nas instituições. No estudo realizado e demonstrado no gráfico 12 mostra que 89% relatam a existência de impressos específicos para o desenvolvimento do processo de enfermagem na instituição e 11% dos entrevistados afirmam que não existe este tipo de impressos na instituição. A existência de impressos para a sistematização do PE é importante para padronizar os registros e respaldarem legalmente os profissionais enfermeiros de ações judiciais. No gráfico acima 11% dos entrevistados responderam que não existe este impresso na instituição em que trabalha supondo que seja nas instituições onde não esteja implantado a SAE, e caso seja nas instituições com o PE implantado essa inexistência dos formulários possa interferir na adequação nos cuidados prestados aos pacientes. 83% dos entrevistados afirmaram que foram identificados problemas individuais pelos enfermeiros na coleta de dados, e apenas 17% dos entrevistados afirmam que não teve a obtenção dos problemas individuais na coleta de dados. A coleta de dados é a primeira etapa do processo de enfermagem que vai oferecer subsídios para a enfermeira diagnosticar o problema do cliente, planejar e implementar junto a equipe de enfermagem promovendo a sistematização da assistência em enfermagem. 83% das instituições identificam os problemas individuais na coleta de dados evidenciando o que dispõe na resolução COFEN 358/2009, Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença. É na coleta de dados que o enfermeiro conhece todos os antecedentes dos pacientes, sua rotina de vida, antecedentes familiares e estilo de vida, é onde a enfermagem analisa o paciente de maneira holística promovendo um atendimento de qualidade que é direito de todos os clientes. Sobre o planejamento das ações e intervenções de Enfermagem, o gráfico 14 mostra que 83% dos entrevistados afirmam que a equipe de enfermagem tem esse planejamento de ações e intervenções do PE de acordo com a teoria adotada e 17% relatam não ter este tipo de planejamento. O planejamento e as intervenções de enfermagem refere-se a terceira e quarta etapa do processo de enfermagem respectivamente, após descoberto diagnostico de enfermagem o enfermeiro planeja ações que melhor se adequa ao cliente em questão e promove as intervenções para melhoria da qualidade de vida, essas duas etapas são essenciais para que a sistematização da assistência de enfermagem seja implantada de forma adequada pois de nada adiantaria a equipe apenas descobrir o diagnóstico e não promover ações que minimizem os problemas dos pacientes. O gráfico acima mostra que a maioria das instituições com a SAE implantada realiza o planejamento e as intervenções cumprindo o que difere a resolução COFEN 358/2009 que dispõe: Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem e Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem. Um planejamento bem feito e intervenções posta em prática oferecerão uma melhora na qualidade de vida dos clientes e reconhecimento dos profissionais e da instituição de saúde. Sendo privativo do enfermeiro os diagnósticos de Enfermagem o que mostra que 100% dos entrevistados afirmaram que existem essa privatização por parte do Enfermeiro o que confirma a resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem-COFEN ao se tratar da sistematização do processo de Enfermagem que incumbe os diagnósticos de Enfermagem como ação privativa do Enfermeiro. De acordo com a resolução COFEN 358/2009 Art. 4º Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas. De acordo com a resolução do COFEN 358/2009 Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro 94%dos entrevistados relataram que o técnico e auxiliar de enfermagem participam na execução da SAE naquilo que lhes couber sob a supervisão do enfermeiro e 6% não tem supervisão do enfermeiro na execução da SAE sobre esses profissionais, o que mostra que esses estes 6% relatados pelos entrevistados não estão cumprindo o que fala na resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) CONCLUSÂO A sistematização da assistência de enfermagem é de enorme importância para todas as categorias profissionais além da enfermagem, pois todas as equipes tem que trabalhar em comum acordo promovendo o bem estar dos pacientes. O processo de Enfermagem promove autonomia aos enfermeiros e respaldo na profissão diante de processos judiciais como prova de registro de todas as atividades e ações realizadas pelos profissionais. Aos pacientes é importante para um atendimento de qualidade que é de direito de todos eles e é importante também para o ensino e pesquisa estimulando aos estudantes das áreas da saúde principalmente da enfermagem a realizar a SAE ajudando a profissão a ser reconhecida. Nossa pesquisa buscou descobrir as principais dificuldades citadas pelos enfermeiros para não implantação da SAE nos serviços de saúde, e as principais citadas foram falta de profissionais qualificados e a sobrecarga de trabalho para pouco profissionais contratados. Existem poucas instituições de saúde com a SAE implantada de acordo com nossa pesquisa e esperamos que esse estudo ajude aos profissionais a demonstrarem maior interesse ao processo de enfermagem que é tão importante para todos os enfermeiros. Dentre as instituições com a SAE implantada a maioria é da rede pública do estado do Piauí onde foi possível perceber que seja devido a demanda de atendimentos na rede pública e a maioria são encontradas na capital do estado devido a quantidade de habitantes se comparado ao interior do estado. A SAE deve ser registrada de maneira correta seguindo todas as cinco etapas que dispõe na resolução COFEN 358/2009 (coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação). Vale ressaltar a importância do processo como foco do trabalho do enfermeiro na clínica, na perspectiva de favorecer o retorno dos pacientes ao seu contexto familiar e de trabalho o mais precocemente possível, bem como permite credibilidade do trabalho de enfermagem. REFERÊNCIAS BACKES, D.S. et al. Sistematização da assistência de enfermagem: percepção dos enfermeiros de um hospital filantrópico. Maringá (PR): Acta Scientiarum. Health Sciences; 2005. BACKES, D. 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