SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM EM SERVIÇOS DE
SAÚDE: avanços e dificuldades
Antonia claudiana Batista da silva melo¹
Maria Enoia dantas Costa e Silva²
Maria Nilda pereira de melo¹
Lusenira Rocha Ribeiro¹
Thaís da Silva Figueiredo¹
RESUMO: INTRODUÇÃO: Sistematização da assistência de enfermagem é
composta primeira com histórico de enfermagem que consiste em um roteiro
sistematizado para o levantamento de dados do ser humano que tornam possível a
identificação de seus problemas. O segundo passo corresponde ao diagnóstico de
enfermagem onde se determina a identificação das necessidades do ser humano
determinando o grau de dependência do atendimento. O terceiro passo consiste no
plano assistencial onde ocorre a determinação global da assistência de enfermagem
que o ser humano deve receber diante do diagnóstico estabelecido. O quarto passo
é o plano de cuidados, ou prescrição de enfermagem que é a implementação do
plano assistencial pelo roteiro diário que coordena a ação da equipe de enfermagem
na execução dos cuidados. O quinto passo ou fase é a evolução de enfermagem:
relato diário (ou aprazado) das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano
(HERMIDA, 2006). OBJETIVOS: O objetivo foi avaliar a implantação/implementação
da SAE nos serviços de saúde no Piauí, avanços e dificuldades apontadas pela
Enfermagem
e
oferecer
implantação/implementação.
informações
METODOLOGIA:
sobre
É
uma
as
condições
Pesquisa
dessa
quantitativa,
descritiva / exploratória, desenvolvida nos serviços de saúde com projetos enviados
à Câmara Técnica da SAE COREN-PI (CTSAE), no período de janeiro de 2012 a
junho de 2013, para análise e parecer. Foram 18 enfermeiros responsáveis técnicos
destes serviços que participaram da pesquisa. RESULTADOS: 67% dos serviços
estão na capital, destes, 56% públicos, 28% privados e 11% filantrópicos. Apenas
39% estão com a SAE implantada em todos os setores, destes, 25% são UTIs. Em
78%, a administração e 100%, as gerentes têm conhecimento sobre o processo
implantado. 50% de todas as categorias das instituições conhecem a SAE. Em 83%
existe aceitação e apoio à implantação do processo. 72% são os serviços que não
possuem dimensionamento de pessoal adequado. 56% relatam o registro das
etapas da SAE no prontuário do paciente. 89% relatam a existência de impressos
específicos para o desenvolvimento do processo. 83% dos enfermeiros identificam
os problemas individuais pelos na coleta de dados. 83% referem que a equipe de
enfermagem
tem
o
planejamento
de
ações e
intervenções
do
cuidado.
CONCLUSÃO: A sistematização da assistência de enfermagem é de enorme
importância para todas as categorias profissionais além da enfermagem, pois todas
as equipes tem que trabalhar em comum acordo promovendo o bem estar dos
pacientes.
INTRODUÇÃO
Problema do estudo
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é conceituada como um
método de prestação de cuidados, para a obtenção de resultados satisfatórios na
implementação da assistência. Apresenta como objetivo a redução das complicações durante o
tratamento, de forma a facilitar a adaptação e a recuperação do paciente.
A aplicação deste método requer o pensamento crítico do profissional, que deve estar
focado nos objetivos e voltado para os resultados, de forma a atender as necessidades do
paciente e de sua família. Exige constante atualização, habilidades e experiência, sendo
orientado pela ética e padrões de conduta. Portanto, é um modo de exercer a profissão com
autonomia baseada nos conhecimentos técnico-científicos no qual a categoria vem se
desenvolvendo nas últimas décadas.
Desde a década de 1970 os profissionais enfermeiros vêm sentindo a necessidade
crescente de mudanças no direcionamento da organização e planejamento da Sistematização
da Assistência de Enfermagem a ser introduzida nas instituições de saúde brasileiras, baseada
na cientificidade do Processo de Enfermagem (PE) (CAVALCANTE et al., 2011).
Nesse sentido, o Conselho Federal de Enfermagem – COFEN normatizou a SAE
através da Resolução nº 272 de 2002, sendo esta revogada pela Resolução nº 358 de 2009 que
dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo
de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de
Enfermagem, e dá outras providências.
Embora estas resoluções tenham sido colocadas em vigor há quase uma década,
muitos são os serviços de saúde que não conseguiram implantá-la/implementá-la
considerando a diversidade de dificuldades das diferentes realidades em saúde e das
condições exigidas para essa implantação/implementação. Estas realidades têm demonstrado
potencialidades e dificuldades, na organização e sistematização das práticas em saúde.
No cenário nacional a SAE impõe mudanças paradigmáticas do modo de produzir
saúde/enfermagem, sendo que tais mudanças dependem de muitos esforços dos atores
envolvidos nos diversos cenários dos serviços, academia e comunidade para que sua
construção cotidiana ocorra.
No entanto, alguns desafios fazem parte da trajetória de construção da SAE nas
instituições: o conhecimento, o número de enfermeiros nos serviços, o envolvimento deles
com o processo, a valorização por parte da administração da instituição, bem como os
indicadores de resultado da assistência. Ao mesmo tempo, realizar este processo requer do
profissional base científica, conhecimento, habilidades e atitudes pautadas no compromisso
ético, na responsabilidade e no assumir o cuidar do outro (MENEZES, PRIEL e PEREIRA,
2011).
A nomenclatura SAE, não é a única a ser utilizada. De acordo com o contexto em que
está inserida, a finalidade e área a que se destina pode encontrar outras nomeações, tais como:
Processo de Enfermagem, Processo de Cuidado, Metodologia do Cuidado, Processo de
Assistir e Consulta de Enfermagem. A relevância está em compreender que todas assinalam a
aplicação de um método científico para o planejamento das ações de enfermagem (SILVA et
al., 2011).
De acordo com a Lei do Exercício Profissional (Nº7498/1986) cabe ao enfermeiro,
privativamente, o planejamento, organização, coordenação e execução dos serviços de
assistência de enfermagem, sendo privativas devido ao caráter científico exigido por tais
ações que necessitam da competência de um profissional de nível superior.
A não sistematização da assistência de enfermagem prejudica a qualidade da
assistência, pois não se apóia em nenhum referencial teórico, não podendo assim, medir suas
consequências. A impossibilidade de previsão de um resultado prejudica a avaliação da
assistência. Enquanto não for possível controlar essas variáveis não se pode trabalhar com
autonomia a qual pode constituir a essência da prática profissional da enfermagem e
representa a única possibilidade do trabalho autônomo.
Muitos estudiosos adotam o estudo do processo de enfermagem em cinco etapas:
investigação ou histórico, diagnósticos de enfermagem, planejamento, implantação da
assistência e avaliação. São estas as etapas preconizadas na Resolução 358/2009 do COFEN,
que dispõe sobre SAE e implementação do processo de enfermagem em todos os ambientes
públicos e privados em que ocorre a assistência.
O histórico de enfermagem deve ser baseado num suporte teórico que oriente a coleta
de informações, deste modo faz-se necessária a produção e divulgação de informações sobre
teorias de enfermagem. O mesmo ocorre em relação a informações que contemplem as
demais etapas da assistência (TANNURE, PINHEIRO, 2010).
Através da sistematização da assistência a enfermagem poderá analisar as
necessidades básicas alteradas e o grau de independência, criando ações que diminuam e/ou
compensem às limitações, além de encorajar o paciente a tomar decisões e manter sua
autonomia (VARELA et al., 2012).
O princípio da autonomia deve nortear a relação que existe entre os profissionais de
saúde e os pacientes e contribuir para uma relação harmoniosa, na qual cada um ocupa seu
espaço em uma interação entre sentir, pensar e agir (MENEZES, PRIEL e PEREIRA, 2011).
Na realidade desta pesquisa, a SAE torna-se uma preocupação para os profissionais da
Área, sendo que muitos serviços estão buscando dar o pontapé inicial, implantando o processo
parcialmente e vêm buscando apoio do Conselho Regional de Enfermagem do Estado.
COREN-PI.
Este conselho, por sua vez, está comprometido não apenas em analisar e emitir
pareceres sobre os projetos de implantação / implementação que são encaminhados à Câmara
Técnica de Sistematização da Assistência de Enfermagem (CTSAE) pelos serviços de saúde,
mas, subsidiar estes e outros serviços, participando da capacitação dos profissionais para
façam o diagnóstico das condições necessárias, bem como fornecendo instrumentos que
facilitem a sua aplicação nos serviços correspondentes.
Embora haja estes esforços de ambas as partes, ainda não se dispõe de estudos que
tratem da implantação / implementação da SAE, como esta vem ocorrendo, que mostrem os
avanços e as dificuldades apresentadas pelos profissionais. Neste sentido, faz-se os seguintes
questionamento:
1.1 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
Avaliar a implantação / implementação da SAE nos serviços de saúde em Teresina,
destacando-se os avanços e as dificuldades apontadas pelos profissionais de Enfermagem.
1.3.2 Objetivos Específicos
- Realizar o levantamento das condições de implantação / implementação da SAE nos
serviços de saúde que enviaram seus projetos para a Câmara Técnica da SAE do COREN-PI
(CTSAE-COREN-PI).
- Identificar os avanços e as dificuldades da implantação/implementação da SAE
nestes serviços.
- Discutir os resultados desta avaliação à luz do referencial sobre o tema.
- Oferecer subsídios ao Conselho Regional de Enfermagem – PI quanto às condições
de implantação / implementação da SAE e os avanços/dificuldades identificadas pelos
serviços de saúde.
1.5 Justificativa
A observação ocasional da prática de Enfermagem nos Serviços de Saúde e as
discussões entre os profissionais nos encontros da área fortalecem a identificação da falta de
conhecimento entre estes sobre a implantação da SAE nos serviços de saúde da capital, bem
como sobre os avanços e as dificuldades para o desenvolvimento deste processo, chegando a
confessarem que estão muito distantes desta realidade, “em brancas nuvens”.
Diante deste contexto, acredita-se que este estudo possa contribuir como a comunidade
interessada, apresentando o diagnóstico das condições de implantação / implementação da
SAE nos serviços de saúde do Piauí, bem como sobre os seus avanços e as dificuldades. Desta
forma, pretende-se organizar, discutir e divulgar os resultados deste estudo, entendendo-se
que são de fundamental importância para as categorias da área de Enfermagem, para os
administradores e gerentes de serviços de saúde que pretendem assistir ao paciente de forma
sistematizada.
A SAE permite o envolvimento do enfermeiro nas atividades de planejamento,
execução e avaliação das ações de enfermagem que são implementadas, possibilitando a visão
global da assistência.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva e exploratória, de campo,pois esta
abordagem prevê a mensuração de variáveis preestabelecidas para que se possa verificar e
explicar a sua influência sobre as outras mediante a análise da frequência de incidências e
correlações estatísticas (CHIZZOTTI, 2010).
Segundo Dyniewicz (2007), pesquisas descritivas têm como propósito observar,
descrever, explorar, classificar e interpretar aspectos de fatos ou fenômenos e as exploratórias
têm a finalidade de esclarecer e proporcionar uma visão geral em dimensões mais ampliadas
acerca de um determinado fato.
O presente estudo foi desenvolvido nos serviços de saúde que enviaram seus projetos
para a Câmara Técnica da SAE do COREN-PI (CTSAE-COREN-PI), no período de janeiro
de 2012 a junho de 2013, que já iniciaram a implantação da SAE e enviaram seus projetos à
CTSAE/ COREN-PI, para análise e parecer. Inicialmente foi realizado um levantamento das
instituições, pela coordenadora da câmara técnica, com a anuência da presidente do CORENPI. Em seguida, a coleta de dados junto aos responsáveis técnicos pela assistência de
enfermagem nesses serviços de saúde. Foram 18 os participantes do estudo, pois apenas estes
atenderam aos critérios de inclusão: enfermeiros que fossem responsáveis técnicos e ou
gerentes de enfermagem nas instituições que estão implantando a SAE; que tivessem
condições mentais e psicológicas para responder os questionários e que quisessem
deliberadamente participar do estudo. A estes foram esclarecidas todas as dúvidas com
relação à pesquisa. Os critérios de exclusão foram: os enfermeiros que não fossem
responsáveis técnicos e ou gerentes de enfermagem nas instituições que não estivessem
implantando a SAE;
A coleta de dados ocorreu nos meses de junho/julho de 2013, sendo estas entrevistas
ocorreram durante uma oficina que foi realizada na sede do COREN-PI, para esses enfermeiros,
os membros da CTSAE e os fiscais deste conselho, na qual foram discutidas as nomenclaturas e
teorias de enfermagem que dão suporte à utilização dos diagnósticos de Enfermagem bem como
os modelos de coletas de dados dos pacientes assistidos por esses enfermeiros nos serviços de
saúde, respectivamente.
A coleta de dados foi realizada por meio de um formulário (APENDICE A), previamente
elaborado, no qual as (os) responsáveis técnicos (as) ou gerentes de serviços de enfermagem
presentes na mencionada oficina, responderam as questões abaixo, em espaço reservado na sede
do COREN-PI, após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO B).
Os dados só foram coletados quando avaliado e autorizado o Projeto da pesquisa pelo
Comitê de Ética e Pesquisa, conforme a indicação pela CONEPI, por meio da Plataforma Brasil.
Assim, os pesquisadores cumpriram as normas da Resolução nº196 /96 do Conselho Nacional de
Saúde que trata das pesquisas envolvendo seres humanos.
A pesquisa ofereceu riscos mínimos aos sujeitos uma vez que estes deram informações
sobre os seus serviços, de certa forma, expondo-os, embora seja garantido a todos o absoluto
sigilo das informações. Os benefícios serão oriundos dos conhecimentos produzidos e que serão
divulgados posteriormente, sendo importante para os profissionais de enfermagem que terão
acesso à avaliação das condições de implantação/implementação da SAE, avanços e dificuldades
dos serviços de saúde da capital para essa implantação. Estas informações subsidiarão aos
profissionais da área que estejam interessados no assunto, bem como os conselheiros do
COREN-PI responsáveis pela CTSAE e ainda os ficais que auxiliam os enfermeiros por meio de
ações educativas preventivas de infrações.
Os dados foram digitados, seguido da limpeza do banco de dados e analisados com a
utilização do Programa Excel. Na análise dos dados e apresentação dos resultados foram
utilizados gráficos, empregando-se recursos matemáticos e estatísticos descritivos simples com
frequências percentuais e médias.
O estudo, em todas as fases de sua execução, obedeceu ao preconizado pela Resolução
196/96 do Ministério da Saúde que dispõe sobre as normas de pesquisas com seres humanos e
incorpora sobre a ótica do individuo e das coletividades, os quatro referenciais básicos da
Bioética: Autonomia; Não maleficência; Beneficência e assegurar os direitos e deveres que
dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e ao estado (DYNIEWICZ,
2007).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Se tratando da localização geográfica das unidades hospitalares avaliadas quanto à
implantação / implementação da SAE, Teresina, PI, mostra que 67% dos serviços estão
localizadas na capital e 33% no interior do estado. O percentual de 67% apresentado para os
serviços da capital pode ser justificado pelo fato de ser neste espaço geográfico a maior
concentração de serviços de saúde de média e alta complexidade, que recebe maior fluxo de
clientes a serem atendidos pela enfermagem. Neste sentido, os enfermeiros necessitam
organizar de forma sistematizada a assistência para que estes serviços alcancem a qualidade
esperada pela política de saúde brasileira.
Para Lopes et al. (2007), a SAE possibilita a realização do cuidado de enfermagem,
permitindo a obtenção de melhores condições para identificar, compreender e descrever como
o cliente está reagindo frente aos seus processos vitais e seus problemas de saúde, reais ou
potenciais, podendo determinar quais os cuidados profissionais devem ser implementados.
Assim, nestes serviços de saúde, os enfermeiros e demais membros da equipe de enfermagem,
possibilitarão a aplicabilidade dos pressupostos da política do SUS, como os princípios da
integralidade, da acessibilidade e da equidade, possibilitando ainda que o cliente e seus
familiares participem efetivamente da assistência prestada.
56% das instituições avaliadas quanto à Implantação/implementação da SAE, é
pública, 28% é privadas, 11% é filantrópica e 5% não respondeu ao questionário da pesquisa.
O percentual mais elevado, 56%, para as instituições públicas com a Implantação /
implementação da SAE pode estar relacionado ao elevado número de serviços de saúde de
gestão pública no estado, bem como ao fato de serem estas instituições as de maiores
concentrações de atendimento à clientela do próprio estado e dos demais vizinhos como o
Maranhão, Tocantins, Pará, Ceará, entre outros. Neste cenário, a SAE aumenta as
possibilidades de uma assistência de enfermagem planejada para o cliente e seus familiares, o
que a qualifica cientificamente, trazendo, por conseguinte, maior reconhecimento de suas
ações. Daniel (2003) refere que a SAE é empregada por um método e estratégia de trabalho
científico, no qual se realiza a identificação das situações de saúde/saúde, proporcionando
subsídios para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação em saúde do indivíduo,
família e comunidade. Requer do enfermeiro interesse em conhecer o cliente como indivíduo,
utilizando para isto seus conhecimentos e habilidades, além de orientação das ações
sistematizadas.
Por outro lado, as próprias instituições de saúde definem o seu modelo de assistência
à saúde, em especial o de enfermagem, podendo avaliar sistematicamente os seus resultados.
Desta forma, alcançar suas metas de forma a favorecer o crescimento da instituição, bem
como o da própria enfermagem. Ressalta-se que o emprego da SAE tem a sua origem no
interesse da administração da divisão de enfermagem pelo sistema que espera resultados
favoráveis no que tange à aceitação da interdisciplinaridade das equipes de enfermagem,
ampliando inclusive, a comunicação entre os demais profissionais de saúde que assistem a
mesma clientela, favorecendo a qualidade da assistência à saúde aos indivíduos/,
família/comunidades. A segurança do paciente que o enfermeiro busca proporcionar com o
planejamento do cuidado fica comprometida pela inexistência de uma assistência de
enfermagem sistematizada ou seu desenvolvimento inadequado (NEVES, 2006). 61% das
instituições que enviou seus projetos à CTSAE, não está com a sistematização da assistência
de enfermagem implantada em todos os setores em detrimento dos 39% que respondeu que a
SAE já esta implantada em todos os serviços de Enfermagem da instituição.
Os resultados apresentados são compatíveis os apresentados em estudos sobre o tema
na realidade brasileira, onde se atribui a existências de diversos fatores para a não implantação
/ implementação da SAE, supondo-se que a falta de aperfeiçoamento e qualificação dos
profissionais da área para a sistematização dessa assistência, seja fator preponderante. Para
Tannure (2010), uma das maiores dificuldades para implantação da SAE é a falta de
conhecimentos dos profissionais e a dificuldade de detectar o diagnóstico de Enfermagem,
muitos profissionais tem medo, insegurança, fragilidade e por achar que os diagnósticos
possuem uma taxonomia que não condiz com a realidade brasileira. Outra dificuldade a ser
justificada, é o fato dos próprios docentes das instituições não ministrarem de forma correta o
PE e nos estágios os alunos vêem outra realidade, fazendo com que os mesmo não adotem
para sua vida profissional os métodos corretos da sistematização da assistência de
Enfermagem.
De acordo com essa abordagem, cabe às instituições de saúde cobrar bastante dos
alunos o aperfeiçoamento de seus conhecimentos sobre a SAE para que esta realidade seja
melhorada e a implantação da SAE seja adequada em todas as instituições de internação.
Se tratando dos setores onde estão implantados a SAE nas instituições já referidas
acima, o setor com maior quantidade se refere à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com
25% da amostra, 19% no setor do centro cirúrgico, porcentagens iguais (13%) nos setores de
quimioterapia e ambulatório. Amostras iguais (6%) nos setores de Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal, Unidade de terapia de queimados, Setor oncológico, Enfermaria e setor de
internação.
Na unidade de terapia intensivao enfermeiro desenvolve um cuidado altamente
especializado e complexo e que a sistematização e organização do trabalho se mostra
imprescindível para uma assistência de qualidade, eficiência e eficácia.
Ao enfermeiro de terapia intensiva compete cuidar do indivíduo nas diferentes
situações críticas dentro da UTI, de forma integrada e contínua com os membros da equipe de
saúde, para isso o enfermeiro de UTI precisa pensar criticamente analisando os problemas e
encontrando soluções para os mesmos, assegurando sempre sua prática dentro dos princípios
éticos, e a sistematização de assistência de enfermagem é de fundamental importância tanto
para o paciente, como para a instituição hospitalar e no campo de pesquisa e ensino, em
decorrência disso podemos supor a maior percentagem da implantação da SAE seja nas
unidades de terapia intensiva por se tratar de um setor de extremos cuidados.
Para Cardoso o conhecimento do profissional de Enfermagem é crucial na unidade de
terapia intensiva, pois lida com vidas humanas necessitando de recuperação física e emocional
e por conta disso que a sistematização do processo de Enfermagem é tão importante neste
setor.
O segundo setor mencionado que mais existe implantação da SAE foi o centro
cirúrgico, de acordo com Rosa, a enfermagem no CC tem interação com paciente para
garantir conforto, tranquilidade, diminuir a ansiedade e o estresse do ambiente, reforçar
informações e tirar dúvidas do pacientes ou dos acompanhantes/familiares ali presentes e com
a SAE implantada a enfermagem pode realizar intervenções adequadas para as condições em
que os pacientes se encontram concedendo um cuidado adequado de forma individualizada
para cada um deles. Os demais setores mencionados na pesquisa encontram-se com o PE em
construção e/ou as etapas não são seguidas devidamente corretas. Em relação ao
conhecimento sobre a SAE pela administração da instituição, 78% dos entrevistados
responderam que a administração tem conhecimento sobre o processo de Enfermagem em
relação aos 22% que refere não conhecer a SAE na instituição. Quanto ao conhecimento da
SAE pelos gerentes de Enfermagem trazendo como resultado 100% dos entrevistados
afirmaram que todos os gerentes tem este tipo de conhecimento.
O resultado apresentado mostra que mesmo diante das dificuldades para implantação
da SAE em algumas instituições, existe o conhecimento do tema por parte de todos os
enfermeiros. De acordo com Menezes (2011) esse resultado reforça a atuação e compreensão
dos gerentes de Enfermagem acerca de suas responsabilidades e deveres perante a equipe
onde apresenta autonomia da liderança e a dinâmica do trabalho da equipe de Enfermagem.
Os resultados mostram que se tratando do conhecimento da SAE por todas as
categorias profissionais da instituição pode-se afirmar que 50% dos entrevistados afirmam
que todas as categorias profissionais conhecem a SAE, 44% não conhecem e 6% não
responderam a este questionamento.
É de extrema importância o conhecimento da SAE por todas as categorias
profissionais, pois a prática de sistematização é integral e interligada de forma a abranger
todas as categorias, exemplo disso pode citar a lavanderia que se não houver uma
sistematização na lavagem das roupas dos pacientes vai ocorrer atraso da entrega dos mesmos
nas enfermarias consequentemente vai atrasar alguns procedimentos da enfermagem.
Podemos justificar que os 44% que afirmaram não existir este tipo de conhecimento nas
demais categorias profissionais seja em decorrência da não sistematização do PE em alguns
setores da instituição o que dificulta a abrangência deste método de trabalho.
De acordo com Backes (2008) a lógica existencial da ciência pós-moderna necessita
promover atitudes comunicativas baseadas nas interações e intertextualidades organizadas e
nessa mesma perspectiva, o processo de enfermagem precisa estar articulado com os
diferentes setores a partir das condições da ação humana nos diferentes espaços e campos de
atuação.
Quanto à aceitação e apoio para Implantação da SAE na instituição é apresentado a
seguir 83% dos entrevistados relatam que existem aceitação e apoia a Implantação do
processo de Enfermagem em relação aos 17% que disseram que não existem essa aceitação
para implantação da SAE.
A SAE não é importante só para equipe de enfermagem e sim para toda a instituição
de saúde na qual esta implantada, cabe as instituições apoiarem essa implantação para
melhorar atendimento aos clientes e promover subsídios para o ensino e a pesquisa
promovendo reconhecimento da instituição e dos profissionais que nela trabalham. O gráfico
apresentado mostra que a maioria das instituições avaliadas estão de acordo para que ocorra a
implantação da SAE.
Quando trata-se da adequação do dimensionamento do pessoal da instituição
afirmando que 72% dos entrevistados relatam que não possuem essa adequação, e 28%
afirmam que possui. Dimensionamento significa calcular ou preestabelecer as dimensões ou
proporções de algo e se tratando do pessoal da Enfermagem significa calcular o numero de
profissionais de acordo comos cuidados do paciente para que seja realizado todos os cuidados
necessários e de qualidade que é direito do cliente. De acordo com a resolução do COFEN
278/2004 o dimensionamento de pessoal de Enfermagem deve ser de acordo com as seguintes
características: Identificação do perfil dos pacientes quanto à complexidade assistencial,
determinação do tempo de assistência de acordo com a categoria profissional, identificação do
percentual de ausências previstas e não previstas da equipe de enfermagem, identificação da
jornada efetiva de trabalho e aplicação da equação para dimensionar o pessoal de
enfermagem. A maioria dos entrevistados responderam que não existe adequação do
dimensionamento de pessoal da Enfermagem na instituição havendo desconexão com as
características descritas da resolução COFEN mostrando que não estão sendo colocadas em
prática. De acordo com Menegueti (2013) uma possível justificativa para essa não adequação
seja pelo fato dos profissionais achar necessário novas contratações para que seja feito o
cálculo corretamente do dimensionamento da equipe de enfermagem .
No entanto podemos supor também que esse déficit para um adequado
dimensionamento seja pela falta de diálogo entre a administração do hospital e a equipe de
Enfermagem sobre as necessidades dos pacientes e a necessidade de um serviço de qualidade.
Sobre a Implantação do processo de enfermagem o gráfico 10 mostra que 56% dos
entrevistados responderam que o processo de enfermagem já se encontra implantado em todas
as etapas e 44% ainda não estão com a implantação de todo o processo apenas algumas etapas
são realizadas A implantação, o desenvolvimento e a avaliação de modelos de SAE surgiram
na maioria dos textos e frequentemente são realizados com abordagem metodológica
qualitativa, e de campo. Desde a década de 80, já se encontravam relatos literários sobre a
problemática da implantação do PE nas instituições de saúde, o que reforça mais ainda o
antigo interesse dos profissionais de enfermagem em operacionalizar o processo. A partir
disso, pode-se afirmar que o processo de sistematização da assistência de enfermagem no
Brasil continua em fase de construção, sujeito às profundas mudanças nas diversas áreas de
atuação profissional (FIGUEIREDO et al., 2006; HERMIDA, ARAÚJO, 2006; SILVA;
MOREIRA, 2010).
No que se refere aos aspectos legais, em 2002, por meio da Resolução COFEN nº
272/2002, tornou-se obrigatória à implantação e implementação da Sistematização da
Assistência de Enfermagem em todas as instituições de saúde públicas e privadas,
determinando-se então as fases para a sua operacionalização.
Em 2009, essa resolução
foi revogada pela Resolução COFEN nº 358/2009, a qual determina que o Processo de
Enfermagem deve ser realizado de modo deliberado e sistemático em todos os ambientes em
que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, incluindo hospitais, serviços ambulatoriais,
escolas e domicílio; e que deve se organizar em cinco etapas inter-relacionadas,
interdependentes e recorrentes, a saber: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem,
planejamento de enfermagem, implementação e avaliação de enfermagem.
No entanto, apesar de ser obrigatória, a sua aplicação, as etapas do processo de
enfermagem não são realizadas de forma adequada pelo enfermeiro; muitas vezes, devido à
sobrecarga de trabalho imposta a esse profissional, que acaba se detendo em atividades
burocráticas e administrativas, que também fazem parte de suas atribuições profissionais o
que podemos supor que seja por este motivo que o resultado obtido no gráfico acima a
maioria respondeu que não está implantada todas as etapas do PE.
Podemos justificar que esses 33% que afirmaram não existir coerência das etapas do
processo de enfermagem seja aqueles que trabalham nas instituições que ainda não esteja com
a SAE Implantada. A avaliação das etapas da SAE tem sua importância como facilitador da
valorização da assistência de enfermagem a ser estabelecida para o cuidado ao paciente. Ao se
tratar sobre o registro de todas as etapas do processo de enfermagem no prontuário do
paciente, 56% dos entrevistados relata ser registrado todas as etapas da SAE no prontuário do
paciente e que 44% afirmam que não são descritas todas as etapas do processo de
Enfermagem no prontuário do paciente.
Esta pesquisa contatou a deficiência no cumprimento de algumas fases o que
corresponde os 44% dos entrevistados que responderam que as etapas não são todas
registradas no prontuário do paciente. De acordo com Reppetto (2005 ) essa falta de registro
das etapas do PE seja pelo excesso de atribuições da enfermeira na implementação da SAE,
falta de preparo e de recursos materiais e a não valorização do método de assistência, o que
seria necessário a contratação de novos profissionais para realização adequada do PE nas
instituições. No estudo realizado e demonstrado no gráfico 12 mostra que 89% relatam a
existência de impressos específicos para o desenvolvimento do processo de enfermagem na
instituição e 11% dos entrevistados afirmam que não existe este tipo de impressos na
instituição.
A existência de impressos para a sistematização do PE é importante para padronizar os
registros e respaldarem legalmente os profissionais enfermeiros de ações judiciais. No gráfico
acima 11% dos entrevistados responderam que não existe este impresso na instituição em que
trabalha supondo que seja nas instituições onde não esteja implantado a SAE, e caso seja nas
instituições com o PE implantado essa inexistência dos formulários possa interferir na
adequação nos cuidados prestados aos pacientes.
83% dos entrevistados afirmaram que foram identificados problemas individuais pelos
enfermeiros na coleta de dados, e apenas 17% dos entrevistados afirmam que não teve a
obtenção dos problemas individuais na coleta de dados. A coleta de dados é a primeira etapa
do processo de enfermagem que vai oferecer subsídios para a enfermeira diagnosticar o
problema do cliente, planejar e implementar junto a equipe de enfermagem promovendo a
sistematização da assistência em enfermagem. 83% das instituições identificam os problemas
individuais na coleta de dados evidenciando o que dispõe na resolução COFEN 358/2009,
Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado,
sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por
finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre
suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
É na coleta de dados que o enfermeiro conhece todos os antecedentes dos pacientes,
sua rotina de vida, antecedentes familiares e estilo de vida, é onde a enfermagem analisa o
paciente de maneira holística promovendo um atendimento de qualidade que é direito de
todos os clientes. Sobre o planejamento das ações e intervenções de Enfermagem, o gráfico
14 mostra que 83% dos entrevistados afirmam que a equipe de enfermagem tem esse
planejamento de ações e intervenções do PE de acordo com a teoria adotada e 17% relatam
não ter este tipo de planejamento. O planejamento e as intervenções de enfermagem refere-se
a terceira e quarta etapa do processo de enfermagem respectivamente, após descoberto
diagnostico de enfermagem o enfermeiro planeja ações que melhor se adequa ao cliente em
questão e promove as intervenções para melhoria da qualidade de vida, essas duas etapas são
essenciais para que a sistematização da assistência de enfermagem seja implantada de forma
adequada pois de nada adiantaria a equipe apenas descobrir o diagnóstico e não promover
ações que minimizem os problemas dos pacientes.
O gráfico acima mostra que a maioria das instituições com a SAE implantada realiza o
planejamento e as intervenções cumprindo o que difere a resolução COFEN 358/2009 que
dispõe: Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera alcançar; e
das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa,
família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença,
identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem e Implementação – realização das ações
ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.
Um planejamento bem feito e intervenções posta em prática oferecerão uma melhora
na qualidade de vida dos clientes e reconhecimento dos profissionais e da instituição de saúde.
Sendo privativo do enfermeiro os diagnósticos de Enfermagem o que mostra que 100% dos
entrevistados afirmaram que existem essa privatização por parte do Enfermeiro o que
confirma a resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem-COFEN ao se tratar da
sistematização do processo de Enfermagem que incumbe os diagnósticos de Enfermagem
como ação privativa do Enfermeiro. De acordo com a resolução COFEN 358/2009 Art. 4º Ao
enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e do Decreto
nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe a liderança na execução e
avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem
esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das respostas da
pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença,
bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a
essas respostas.
De acordo com a resolução do COFEN 358/2009 Art. 5º O Técnico de Enfermagem e
o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho
de 1986, e do Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da
execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação
do Enfermeiro 94%dos entrevistados relataram que o técnico e auxiliar de enfermagem
participam na execução da SAE naquilo que lhes couber sob a supervisão do enfermeiro e 6%
não tem supervisão do enfermeiro na execução da SAE sobre esses profissionais, o que
mostra que esses estes 6% relatados pelos entrevistados não estão cumprindo o que fala na
resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN)
CONCLUSÂO
A sistematização da assistência de enfermagem é de enorme importância para todas as
categorias profissionais além da enfermagem, pois todas as equipes tem que trabalhar em
comum acordo promovendo o bem estar dos pacientes. O processo de Enfermagem promove
autonomia aos enfermeiros e respaldo na profissão diante de processos judiciais como prova
de registro de todas as atividades e ações realizadas pelos profissionais. Aos pacientes é
importante para um atendimento de qualidade que é de direito de todos eles e é importante
também para o ensino e pesquisa estimulando aos estudantes das áreas da saúde
principalmente da enfermagem a realizar a SAE ajudando a profissão a ser reconhecida.
Nossa pesquisa buscou descobrir as principais dificuldades citadas pelos enfermeiros
para não implantação da SAE nos serviços de saúde, e as principais citadas foram falta de
profissionais qualificados e a sobrecarga de trabalho para pouco profissionais contratados.
Existem poucas instituições de saúde com a SAE implantada de acordo com nossa pesquisa e
esperamos que esse estudo ajude aos profissionais a demonstrarem maior interesse ao
processo de enfermagem que é tão importante para todos os enfermeiros.
Dentre as instituições com a SAE implantada a maioria é da rede pública do estado do
Piauí onde foi possível perceber que seja devido a demanda de atendimentos na rede pública e
a maioria são encontradas na capital do estado devido a quantidade de habitantes se
comparado ao interior do estado.
A SAE deve ser registrada de maneira correta seguindo todas as cinco etapas que
dispõe na resolução COFEN 358/2009 (coleta de dados, diagnóstico de enfermagem,
planejamento, implementação e avaliação). Vale ressaltar a importância do processo como
foco do trabalho do enfermeiro na clínica, na perspectiva de favorecer o retorno dos pacientes
ao seu contexto familiar e de trabalho o mais precocemente possível, bem como permite
credibilidade do trabalho de enfermagem.
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