LIVRO DO PROFESSOR
Educação
Física
Ensino Médio
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Mônica Catani M. de Souza /CRB9-807/Curitiba, PR, Brasil)
Z95 Zunino, Ana Paula.
Educação física : ensino médio / Ana Paula Zunino, Marcos Rafael Tonietto, Sérgio Roberto Chaves
Júnior ; ilustrações Theo Cordeiro. – Curitiba : Ed. Positivo, 2008.
: il.
Sistema Positivo de Ensino.
ISBN 978-85-385-4299-5
1. Ensino médio – Currículos. 2. Educação física. I. Tonietto, Marcos Rafael. II. Chaves Júnior, Sérgio
Roberto. III. Cordeiro, Theo. IV. Título.
CDU 373.5
© Editora Positivo Ltda., 2008
Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri
Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos
Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior
Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas
Gerente de Arte e Iconografia: Cláudio Espósito Godoy
Autoria
Ana Paula Zunino
Marcos Rafael Tonietto
Sérgio Roberto Chaves Júnior
Edição
Rose Marie Wünsch
edição de arte
Angela Giseli de Souza
COORDENAÇÃO DE ARTE
Elvira Fogaça
Projeto Gráfico
Alexandra Mascari Cezar
Marcelo Adriano Gorniski
Priscila Zimermann
Sergio A. Cândido
Ilustração
Theo Cordeiro
Pesquisa iconográfica
Anna Gabriela Tempesta
Produção
Este livro foi atualizado segundo as definições do Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa, presentes na 5.ª edição do VOLP (Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há
possibilidades de alteração, visto que tais modificações vêm sendo
implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações.
Editora Positivo Ltda.
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Educação Física
ENSINO MÉDIO
Introdução
Este material pedagógico de Educação Física, a ser
utilizado pelos professores do Ensino Médio, envolve
o trabalho de um grupo de professores.
Corel Stock Photos
De início, ressalte-se o desafio que representa
escrever um material deste gênero, principalmente
pelo fato de referir-se a uma disciplina que, desde
sua inserção e consolidação nas instituições escolares, esteve atrelada a modelos hegemônicos
de práticas pedagógicas, de acordo com os
diferentes contextos históricos.
É sempre um desafio propor mudança de pensamento e de atitude nas comunidades escolares e acadêmicas
da Educação Física. Entretanto, essa é uma das nossas intenções.
Tal escolha é respaldada tendo em vista o “estado da arte” da
Educação Física: as produções teóricas atuais apontam na direção
da superação de uma disciplina, até então ligada somente aos conhecimentos técnicos de alguns poucos esportes para um corpo de
conhecimentos que contribuísse significativamente com a formação dos
futuros cidadãos. Neste material, os professores serão constantemente
instigados a repensar a sua prática pedagógica, desde a escolha dos
conteúdos até as formas de avaliar o processo educativo.
Cabe lembrar que este material não deve ser visto como um modelo pronto e acabado ou como a única opção orientadora dos trabalhos
didáticos, mas, sim, como um instrumento que pode orientar o trabalho
pedagógico dos professores de Educação Física. A sua complementação,
com pesquisas em livros, jornais, revistas, sites, ganhando outros espaços
de conhecimento com novas informações, é muito bem-vinda. É importante,
também, que se criem possibilidades de análise e reflexão acerca dos temas
abordados, contribuindo, desse modo, para a formação de cidadãos críticos
e conscientes do seu papel social.
Livro
do
Professor
O Ensino Médio
Entendendo o Ensino Médio e seus sujeitos
No Ensino Médio, os alunos utilizam formas mais complexas de pensamento, o que possibilita ampliar
suas características abstratas e relacionais. Isso decorre do fato de serem impulsionados pelas rápidas
transformações em seu cotidiano, considerando-se os avanços tecnológicos e as diferentes formas de
comunicação e informação.
Acácia Kuenzer (2000), ao discutir a importância do Ensino Médio nos tempos atuais, apresenta
alguns elementos interessantes para reflexão. Segundo a autora, todos os agentes escolares envolvidos
com o processo de escolarização desenvolvido no Ensino Médio devem instigar constantemente o aluno a:
(...) lidar com a incerteza, substituindo a rigidez [de pensamento] por flexibilidade e rapidez, a fim de
atender a demandas dinâmicas, que se diversificam em qualidade e quantidade, não para ajustar-se,
mas para participar como sujeito na construção de uma sociedade em que o resultado de produção
material e cultural esteja disponível para todos, assegurando qualidade de vida e preservando a
natureza. (KUENZER, 2000, p. 20).
P. Imagens/Pith
Essas palavras da autora servem para reforçar os objetivos pretendidos pela legislação para o Ensino
Médio. De acordo com a LDBEN 9394/96, esse nível de ensino deve proporcionar aos alunos:
• aprimoramento como ser humano;
• formação ética;
• desenvolvimento de sua autonomia intelectual;
• desenvolvimento do seu pensamento crítico;
• preparação para o mundo do trabalho;
• desenvolvimento de competências para continuar seu aprendizado.
Com base nessas considerações iniciais, é possível entender que o processo de ensino e aprendizagem
no Ensino Médio deixa de ser uma simples aquisição de modos de pensar e fazer bem definidos, individuais e diferenciados e passa a ser resultante de articulações de diferentes elementos, pela mediação
das relações que ocorrem no trabalho e na vida coletivos. Com isso, a preocupação dos professores deve
recair, além da transmissão dos conteúdos, sobre o sujeito que assimilará, significará e ressignificará
tais saberes.
O jovem é o sujeito que vive o
presente da oposição entre a infância e a vida adulta, os conflitos
de uma idade que desafia a ordem
instituída, alguém que interage
com a ordem da modernidade. Ele
está aberto a novas experiências
e transpõe o que dele se espera,
conectando aquilo que aprende
com sua visão de mundo e criando seus significados.
Os alunos devem ser entendidos na sua condição de jovem,
percebidos como sujeitos, com
base em uma realidade sociocultural, historicamente construída, possuidores de seus próprios valores, sentimentos,
emoções, comportamentos, costumes e concepções. Não são apenas jovens. Segundo as Orientações
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Ensino Médio
Educação Física
curriculares para o Ensino Médio (2006), agregam a essa condição um conjunto de marcas simbólicas
que são de extrema importância para a sua constituição.
No Ensino Médio, as especificidades dos alunos vão muito além da idade cronológica; eles possuem
uma grande bagagem de vivências culturais, que se reflete nas suas relações com o conhecimento na
escola. Entender a juventude como um momento específico não quer dizer criar um estereótipo de juventude desordeira ou irresponsável, mas, sim, perceber que diferentes identidades são resultantes das
mais diversas ações, de costumes e significações das culturas juvenis.
O objetivo nesta etapa não é caracterizar uma ou todas as culturas juvenis, mas entender que esses
sujeitos que ingressam nas escolas de Ensino Médio são “portadores de saberes e praticantes de determinadas experiências construídas em outros espaços e tempos sociais”. De acordo com as Orientações
curriculares para o Ensino Médio:
Mais que alunos e jovens, eles constroem suas subjetividades e identidades a partir de condições
de pertencimento a determinado gênero, etnia, classe social, prática religiosa, orientação sexual,
etc. Essas condições de pertencimento, por sua vez, também ajudam na construção desses alunos
como sujeitos socioculturais, o que nos permite dizer que não há juventude, mas, sim, juventudes.
(BRASIL, 2006, p. 220).
Portanto, a educação dos alunos, na condição de sujeitos ativos em nossa sociedade, torna-se um
desafio, pois é necessário desvendar como tratar o conhecimento na prática educativa, compreendendo
a diversidade social das culturas juvenis e os significados criados nas relações entre indivíduos e grupos,
nas mais diversas realidades.
Para tentar superar esse desafio, é imprescindível entender que cada escola tem suas especificidades, e que cada contexto juvenil tem suas características culturais. Também é preciso criar mediações, ressignificar conteúdos, reconstruir estratégias metodológicas, atualizar práticas avaliativas,
produzir novas relações com os alunos, ressituar a prática educativa no tempo e no espaço concreto
de cada escola.
@EDF031
Educação Física – Ensino Médio
A aula de Educação
Física no Ensino Médio
Concepção de ensino
Este material parte do pressuposto de que a Educação Física possui uma outra função dentro do
contexto do Ensino Médio, a partir do momento em que se torna imprescindível conhecer quem são os
sujeitos que estão neste nível de ensino e quais os seus interesses e anseios. Charlot (2001, p. 145),
em uma pesquisa com crianças e adolescentes, tentando perceber o que eles gostariam de aprender na
escola, encontrou respostas classificadas em três categorias: “aprendizagens ligadas à vida cotidiana;
aprendizagens relacionais, afetivas, pessoais, com forte conotação ética e moral; e aprendizagens intelectuais escolares”.
Professores que lecionam no Ensino Médio, muitas vezes, reclamam da falta de interesse e participação dos alunos nas aulas de Educação Física. Essa situação, mais constante do que se imagina, pode
ser solucionada por meio de uma atitude simples, porém importante, que seria a de prestar atenção às
necessidades e aos interesses dos alunos.
Se criarmos uma relação entre o que os jovens querem aprender e os saberes educacionais, os conhecimentos deixam de ter legitimidade apenas em si e passam a ser tratados como produtos sociais,
produzidos nas relações socioculturais. Dessa forma, a Educação Física torna-se indispensável ao abordar
conteúdos da cultura corporal que se relacionam com a vida cotidiana dos alunos, criam relações afetivas
e pessoais e possibilitam diversas aprendizagens.
– É preciso entender e aceitar que os jovens, no contexto cultural, vivenciam outras relações sociais
fora da escola, como em grupos de amigos, na igreja, no trabalho, na família, na vizinhança, em festas e
em práticas físicas ou esportivas. Para tanto, a Educação Física não deve se opor a essas manifestações,
Ensino Médio
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Livro
do
Professor
mas, sim, auxiliá-los a compreenderem, construírem e transformarem suas vivências socioculturais, por
meio das práticas da cultura corporal (jogos, esportes, danças, lutas, ginásticas e outras manifestações
corporais), além de fomentar as discussões dessas práticas socialmente construídas e historicamente
acumuladas pela humanidade.
Corroborando esse debate, as Orientações curriculares para o Ensino Médio afirmam que a Educação
Física, no contexto escolar, possui uma particularidade em relação aos demais componentes curriculares,
pois contribui para a formação do cidadão com instrumentos e conhecimentos diferenciados daqueles
tidos como tradicionais no mundo escolar. A Educação Física, segundo as Orientações curriculares, é
uma área de conhecimento que exige espaços e tempos diferenciados dos espaços e dos tempos tradicionalmente tratados na escola. É uma prática que exige ambiente físico amplo, arejado, protegido do
excesso de sol e de chuva e equipado com materiais apropriados, que requerem ajustes circunstanciais
para o desenvolvimento dos temas específicos. Essa estrutura física vai além dos muros das escolas, com
a disciplina interagindo com a comunidade escolar, podendo explorar espaços para além dos escolares,
como ruas, rios, praias, praças públicas, cachoeiras, montanhas, etc. (BRASIL, 2006, p. 224).
Na Educação Física, as práticas corporais passam a ser mais uma linguagem dos seus sujeitos, pois
as vivências e experiências coletivas na disciplina apresentam uma intensa ação comunicativa, no que
diz respeito à utilização da linguagem verbal e corporal. Na dinâmica das relações dos grupos, há possibilidades de desenvolver a iniciativa, a criatividade, a autonomia, o trabalho em equipe, a resolução de
problemas, a abertura ao multiculturalismo, a autoconfiança e as capacidades avaliativas. Além disso,
possibilita o diálogo com outras linguagens, como a escrita, o audiovisual, entre outras.
O que se espera, então, é que os alunos do Ensino Médio tenham a oportunidade de vivenciar, de
uma forma consciente e crítica, uma maior variedade de práticas corporais possíveis. Para tal, a Educação
Física deve garantir aos alunos:
• acúmulo cultural no que tange à oportunização de vivência das práticas corporais;
• participação efetiva no mundo do trabalho quanto à compreensão do papel do corpo no mundo
da produção, no que diz respeito ao controle sobre o próprio esforço e ao direito ao repouso e
ao lazer;
• iniciativa pessoal nas articulações coletivas relativas às práticas corporais comunitárias;
• iniciativa pessoal para criar, planejar ou buscar orientação para suas próprias práticas corporais;
• intervenção política sobre as iniciativas públicas de esporte, lazer e organização da comunidade
nas manifestações, vivência e na produção de cultura. (BRASIL, 2006, p. 225).
Objetivos
A Educação Física, na condição de disciplina curricular, conectada aos objetivos da escola no Ensino
Médio, deve possibilitar aos alunos:
• experimentar vivências corporais diversificadas, independentemente de suas qualificações prévias
ou aptidões físicas e desportivas, por meio das práticas da cultura corporal, de jogos, esportes,
lutas, danças, ginásticas, entre outras manifestações, possibilitando a compreensão da natureza
histórica, social e cultural dessas práticas;
• entender a necessidade do lazer como manifestação cultural em suas diferentes formas de expressão (praticar esportes; viajar; ler um livro; ir ao teatro, ao circo ou ao cinema; passear no
parque; assistir a um show, etc.);
• desenvolver a iniciativa, a criatividade, a autonomia, o trabalho em equipe, a resolução de problemas, a abertura ao multiculturalismo, a autoconfiança e as capacidades avaliativas;
• estabelecer relações individuais e sociais de comunicação que valorizem o respeito, o bom convívio
social e a integridade dos sujeitos sociais;
• superar, na relação pedagógica, a ideia de que as diferenças entre homens e mulheres são apenas
biológicas. Os corpos feminino e masculino, assim como a subjetividade de homens e mulheres,
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Ensino Médio
Educação Física
constituem-se com base nas relações sociais, construídas no decorrer da história;
• desmitificar o discurso da ascensão socioeconômica fácil, que acaba afastando muitos jovens
da escola e da cultura juvenil em direção ao fascínio que o mundo do espetáculo da competição
exerce por meio da mídia;
• desmitificar o discurso do combate à marginalização social por meio da Educação Física, questionando a ideia de que o exercício de práticas corporais sistematizadas, controladas por professores
e instituição escolar, é um antídoto para grandes males que assolam a sociedade moderna, tais
como: consumo de drogas, criminalidade urbana, gravidez precoce, entre outros. As práticas corporais precisam ser tratadas como direito social de vivência e produção de cultura, e não como
prêmio, castigo ou remédio para “corrigir” os jovens das camadas populares;
• valorizar outras práticas corporais oriundas dos diversos grupos étnicos que constituem a sociedade
brasileira.
Conhecimentos Privilegiados
• Jogos
• Danças
• Lutas
– Modalidades de lutas
– Artes marciais
• Esportes
– Esportes individuais
– Esportes coletivos
– Esportes de aventura
• Ginásticas
– Ginástica de competição
– Ginástica fisioterápica
– Ginástica de academia
• Outras possibilidades de vivenciar a cultura corporal
– Hip Hop
– Circo
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