ISBN 978-85-8015-053-7
Cadernos PDE
VOLUME I I
Versão Online
2009
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS
DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
Produção Didático-Pedagógica
l
SIONE DE FÁTIMA DE ALMEIDA FERREIRA
O ENSINO DA CONTABILIDADE GERENCIAL COMO AUXÍLIO À
GESTÃO EMPRESARIAL
PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA
ORIENTADORA: PROFª MSc MARIA DE
FÁTIMA GAMEIRO DA COSTA
MARINGÁ
2010
1
GOVERNO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE 2009
O ENSINO DA CONTABILIDADE GERENCIAL COMO AUXÍLIO À GESTÃO
EMPRESARIAL
SIONE DE FÁTIMA DE ALMEIDA FERREIRA
MARINGÁ
2010
2
SIONE DE FÁTIMA DE ALMEIDA FERREIRA
O ENSINO DA CONTABILIDADE GERENCIAL COMO AUXÍLIO À GESTÃO
EMPRESARIAL
Produção Didático-Pedagógica apresentado ao Programa
de Desenvolvimento Educacional – PDE 2009 – SEED PR, sob orientação da Prof.ª MSc. Maria de Fátima
Gameiro
da
Costa
do
Departamento
de
Ciências
Contábeis/UEM.
MARINGÁ
2010
3
LISTA DE QUADROS
Quadro 1
-
Cálculo do custo de materiais direto.........................................
16
Quadro 2
-
Cálculo do custo de mão de obra direta...................................
17
Quadro 3
-
Custo total da produção pelo custeio por absorção..................
18
Quadro 4
-
Custo total da produção pelo custeio variável..........................
18
Quadro 5
-
Demonstração de resultado do exercício..................................
20
Quadro 6
-
Cálculo do mark-up...................................................................
21
Quadro 7
-
Cálculo do preço de venda.......................................................
21
Quadro 8
-
Cálculo do preço de venda com IPI..........................................
21
Quadro 9
-
Informações para cálculo do ponto de equilíbrio......................
25
Quadro 10 -
Demonstração de resultado do exercício com resultado
26
nulo...........................................................................................
Quadro 11 -
Demonstração do resultado do exercício com resultado
26
positivo......................................................................................
Quadro 12 -
Modelo da estrutura do balanço patrimonial com dois
30
períodos....................................................................................
Quadro 13 -
Modelo de estrutura da demonstração do resultado do
31
exercício....................................................................................
Quadro 14 -
Modelo de análise horizontal do balanço patrimonial dois
34
períodos....................................................................................
Quadro 15 -
Modelo de análise horizontal da demonstração do resultado
35
do exercício de dois períodos.................................................
Quadro 16 -
Modelo de análise vertical do balanço patrimonial de dois
38
períodos....................................................................................
Quadro 17 -
Modelo de análise vertical do demonstração do resultado do
39
exercício de dois períodos.......................................................
Quadro 18 -
Classificação das contas do ativo e passivo – operacional /
47
financeiro...................................................................................
Quadro 19 -
Indicadores do setor têxtil e empresa exemplo.........................
50
Quadro 20
Composição dos custos do produto camiseta..........................
55
4
Quadro 21 -
Composição dos custos do produto calça................................
55
Quadro 22 -
Balanço patrimonial do período X-0.........................................
58
Quadro 23 -
Balancete de verificação – período X-1...................................
59
Quadro 24 -
Cálculo do mark-up do exercício modelo.................................
60
Quadro 25 -
Demonstração do resultado do exercício - exercício modelo...
61
Quadro 26 -
Balanço patrimonial do período X-1 do exercício modelo.........
62
Quadro 27 -
Índices de liquidez e endividamento do exercício modelo........
64
Quadro 28 -
Índices de rentabilidade e imobilização do exercício modelo...
65
Quadro 29 -
Classificação das contas operacionais e financeiro para
calcular a NCG..........................................................................
Quadro 30
Resumo das análises do capital de giro líquido, necessidade
-
de capital de giro e saldo de tesouraria do exercício modelo...
Quadro 31 -
Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do ativo
do exercício modelo..................................................................
Quadro 32 -
67
68
Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do
passivo do exercício modelo.....................................................
Quadro 33 -
66
69
Análise horizontal e vertical do demonstração do resultado do
exercício modelo.......................................................................
71
Quadro 34 -
Indicadores do setor têxtil e empresa exemplo.........................
72
Quadro 35 -
Custos do produto camiseta do 1º exercício prático a ser
desenvolvido pelos alunos........................................................
Quadro 36 -
Custos do produto calça do 1º exercício prático a ser
desenvolvido pelos alunos........................................................
Quadro 37 -
80
Demonstração do resultado do exercício - DRE – 1º exercício
prático a ser desenvolvido pelos alunos...................................
Quadro 41 -
79
Apuração do mark-up do 1º exercício prático a ser
desenvolvido pelo aluno...........................................................
Quadro 40 -
77
Balancete de verificação - 1º exercício prático a ser
desenvolvido pelo aluno...........................................................
Quadro 39 -
75
Balanço Patrimonial do período X-0 do 1º exercício
prático.......................................................................................
Quadro 38 -
75
81
Balanço patrimonial 1º exercício prático a ser desenvolvido
pelo aluno..................................................................................
82
5
Quadro 42 -
Índices de liquidez e endividamento do 1ºexercício prático......
84
Quadro 43 -
Índices de rentabilidade e imobilização do 1º exercício prático
85
Quadro 44 -
Capital de giro líquido, necessidade de capital de giro e saldo
de tesouraria do 1º exercício prático.........................................
Quadro 45 -
Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do ativo
1º exercício prático....................................................................
Quadro 46 -
88
Custos do produto camiseta do 2º exercício prático a ser
desenvolvido pelo aluno...........................................................
Quadro 49 -
87
Análise horizontal e vertical da demonstração do resultado
do exercício 1º exercício prático...............................................
Quadro 48 -
86
Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do
passivo 1º exercício prático.......................................................
Quadro 47 -
85
90
Custos do produto calça do 2ºexercício prático a ser
desenvolvido pelo aluno............................................................
91
Quadro 50 -
Balanço patrimonial período X-0 do 2º exercício prático..........
93
Quadro 51 -
Balancete de verificação do período X-1 do 2º exercício
prático a ser desenvolvido pelo aluno.......................................
95
Quadro 52 -
Calcular o mark-up do 2º exercício prático...............................
96
Quadro 53 -
Demonstração do resultado do exercício - DRE – Período X1 do 2º exercício prático a ser desenvolvido pelo aluno...........
Quadro 54 -
97
Balanço patrimonial do período X-1 do 2º exercício prático a
ser desenvolvido pelo aluno......................................................
98
Quadro 55 -
Índices de liquidez e endividamento do 2º exercício prático..... 100
Quadro 56 -
Índice de Rentabilidade e imobilização do 2º exercício prático
Quadro 57 -
Capital de giro líquido, necessidade de capital de giro e saldo
101
de tesouraria do 2º exercício prático......................................... 102
Quadro 58 -
Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do Ativo
do 2º exercício prático............................................................... 102
Quadro 59 -
Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do
Passivo do 2º exercício prático.................................................
Quadro 60 -
103
Análise horizontal e vertical da demonstração do resultado do
exercício – Período X-1 do 2º exercício prático......................
104
6
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 -
Sistema de Informações Gerenciais.......................................
13
Figura 2 -
Relação do custo volume lucro – ponto de equilíbrio.............
23
7
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO............................................................................
2.
NOÇÕES BÁSICAS AO ENSINO DA CONTABILIDADE
10
GERENCIAL..............................................................................
11
2.1
A CONTABILIDADE E SEU CAMPO DE ATUAÇÃO ................
11
2.2
CUSTOS PARA CONTROLE E DECISÃO ................................
13
2.2.1
Formação do Custo do Produto..............................................
15
2.2.1.1
Elementos que compõe o custo do produto...............................
15
2.2.2
Formação do Preço de Venda ................................................
19
2.2.3
Relação do custo / volume / lucro .........................................
22
2.3
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ...........................................
27
2.3.1
Balanço Patrimonial ................................................................
28
2.3.2
Demonstração do Resultado do Exercício............................
30
2.4
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ..................
32
2.4.1
Análise de evolução – Horizontal ..........................................
32
2.4.2
Análise estrutural – Vertical....................................................
36
2.4.3
Índices para a Análise das Demonstrações contábeis.........
39
2.4.3.1
Índices de liquidez......................................................................
40
a) Índice de Liquidez Corrente – ILC..........................................
40
b) Índice de liquidez Seca- ILS...................................................
41
c) Índice de liquidez geral – ILG ................................................
42
2.4.3.2
Índices de Endividamento.........................................................
42
2.4.3.3
Índices de Rentabilidade...........................................................
45
2.4.3.4
Índices de Capital de Giro.........................................................
46
2.4.4
Diagnóstico das análises - Relatório final.............................
49
2.4.4.1
Relatório final da gerência administrativa – Análise do período XX02
e seus resultados..............................................................
3.
MODELO
DE
ATIVIDADE
PRÁTICA
RELACIONADA
49
AO
CONTEÚDO PROPOSTO NO CADERNO PEDAGÓGICO.......
54
3.1
EXERCÍCIO MODELO ...............................................................
54
3.2
1º EXERCÍCIO PRÁTICO - DESENVOLVIDO PELO ALUNO....
74
8
3.3
2º EXERCÍCIO PRÁTICO - DESENVOLVIDO PELO ALUNO....
90
REFERÊNCIAS............................................................................................... 106
9
O ENSINO DA CONTABILIDADE GERENCIAL COMO AUXÍLIO À
GESTÃO EMPRESARIAL
1.
INTRODUÇÃO
O curso técnico em Administração visa atender as expectativas dos alunos no
que se refere a sua capacitação quando aplicada ao mundo do trabalho. Assim,
além dos conteúdos de formação geral, o curso oferece a formação específica da
área, integrando, no decorrer do estudo, as áreas de contabilidade e economia.
Em foco, no que tange à disciplina de contabilidade gerencial, este trabalho
busca apresentar uma metodologia de estudo com a produção de um “Caderno
Pedagógico”, que proporcione a formação do aluno na função de técnico em
administração, prepará-lo para que seja capaz de identificar, mensurar e/ou prevenir
as deficiências da empresa ao qual estará responsável e, em conjunto com a área
contábil, buscar soluções concernentes a todo e qualquer tipo de problema existente
na empresa onde estará inserido futuramente.
Além de dar maior subsídio para o exercício da função, este material de
capacitação apresenta algumas demonstrações contábeis que fornecerão ao aluno
um maior conhecimento e clareza sobre o conteúdo proposto, conteúdo este,
aplicado dentro da dinâmica funcional e estrutural de toda e qualquer empresa. Esta
proposta permitirá atender, de forma mais ampla, todas as expectativas do aluno
com relação ao curso técnico, bem como prepará-lo para o mundo do trabalho.
10
2.
NOÇÕES BÁSICAS AO ENSINO DA CONTABILIDADE GERENCIAL.
2.1
A CONTABILIDADE E SEU CAMPO DE ATUAÇÃO
Para que se compreenda a contabilidade e seu campo de atuação,
primeiramente temos que defini-la e posteriormente entender o contexto em que a
mesma está inserida.
A Contabilidade é a ciência que registra e disponibiliza informações úteis para
o processo decisório de uma empresa. Todas as movimentações que ocorrem no
patrimônio de uma empresa são registradas pela Contabilidade e evidenciadas aos
usuários internos e externos por meio das demonstrações contábeis. De acordo com
Franco (1997, p.19):
(...) sua função é registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar todos os
fenômenos que ocorrem no patrimônio das entidades, objetivando fornecer
informações, interpretações e orientação sobre a composição e as variações
desse patrimônio, para a tomada de decisões de seus administradores.
Portanto, qualquer empresário, por menor que seja sua empresa, precisa ter a
sua disposição todas as informações contábeis que contribuam para o processo de
desenvolvimento econômico-financeiro da empresa. Informações estas, que devem
ser com a máxima rapidez e clareza, quando, diante de um processo de tomada de
decisão.
Assim, diante da proposta deste capitulo faz-se necessário conhecer toda a
abrangência da contabilidade e seu campo de atuação. Para tanto, detalham-se os
conceitos de contabilidade financeira, contabilidade de custos e contabilidade
gerencial:
Contabilidade Financeira: É o ramo da contabilidade que registra e demonstra as
informações para usuários externos. São exemplos de usuários externos: os
acionistas; potenciais investidores; órgãos do governo; instituições financeiras e
fornecedores. As informações oriundas da contabilidade financeira, também
11
conhecida como contabilidade geral, evidenciam o resultado e o desempenho da
gestão da entidade. Estas são, basicamente, regulamentadas por legislações
específicas, estando sempre subordinadas aos princípios fundamentais da
contabilidade, quando da preparação de relatórios para os usuários externos.
Dentre
estas
informações
especificas,
os
registros
contábeis
evidenciam,
principalmente, a situação patrimonial da empresa (ativo e passivo) e seu resultado
operacional (lucro ou prejuízo).
Contabilidade de Custos: Surge da necessidade de se ter um maior controle sobre
os gastos inerentes ao processo produtivo, para avaliação dos estoques e auxílio à
gestão administrativa. A contabilidade de custos tem os mesmos mecanismos da
contabilidade gerencial ou financeira, porém, com maior ênfase ao controle. De
acordo com Eliseu Martins (2003, p.15):
(...) a Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: o auxilio ao
Controle e a ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao
Controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o
estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e,
num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente
acontecido para comparação com os valores anteriormente definidos.
Neste controle, os registros contábeis evidenciam, além da situação
patrimonial da empresa, a atribuição de seus custos aos diversos departamentos e
produtos fabricados pela empresa.
A contabilidade de custos não está restrita apenas ao setor industrial, mas
também, aplica-se aos outros setores que necessitam de controle dos seus gastos
para manter a atividade principal, como por exemplo: prestadores de serviços
diversos, instituições financeiras, hospitalares, logística, instituições públicas e até
mesmo atividades comerciais.
Contabilidade
Gerencial: Busca
informações
essenciais
e necessárias à
administração no processo de identificar e gerar dados que auxiliem os gestores a
cumprir seus objetivos na organização empresarial, ou mesmo, otimizando os
recursos disponíveis na empresa, através de um controle adequado do patrimônio.
De fato, a contabilidade gerencial é um instrumento que analisa os custos e a
lucratividade dos produtos, serviços, clientes e atividades. E, para tal lucratividade,
se faz necessário decisões estratégicas e operacionais conscientes na empresa.
12
Segundo Iudícibus, (1998, p.21) “A contabilidade Gerencial, está voltada única e
exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações
que se “encaixem” de maneira válida e efetiva no modelo decisório do
administrador”. Portanto, é um processo de identificação, mensuração, acumulação,
interação, análise, interpretação, valendo ressaltar, ser de suma importância no
auxílio ao processo decisório da empresa.
A ilustração abaixo expõe claramente como se situam a Contabilidade
Financeira, a de Custos e a Gerencial, inseridas no contexto de um sistema de
informações:
Sistema de Informações Gerenciais
Contabilidade
Financeira
Contabilidade
Gerencial
Contabilidade de
Custos
Figura 1 – Sistema de Informações Gerenciais
Podemos perceber as diversas informações contábeis dentro de um mesmo
sistema empresarial, cada um satisfazendo as necessidades de seus usuários
individualmente e, conseqüentemente, as necessidades da empresa como um todo.
2.2 CUSTOS PARA CONTROLE E DECISÃO
Com o crescimento das empresas, inseridas neste novo cenário globalizado,
surge a preocupação com o resultado operacional, com a complexidade dos
13
sistemas produtivos e com o diferencial na qualidade dos produtos e serviços.
Sendo os custos de suma importância no planejamento e controle do sistema
produtivo, bem como no processo de tomada de decisões e, conseqüentemente, na
obtenção de vantagem competitiva entre as empresas.
Para que os custos e as demais informações relacionadas à produção sejam
eficientes para todo e qualquer processo decisório, torna-se necessária a correta
definição dos objetivos a serem alcançados pelo sistema de custos adotado pela
empresa.
Não obstante, as informações que compõem um sistema de custos estão
representadas por dados monetários e dados físicos, onde:
•
Dados monetários são aqueles relacionados a valores, como por
exemplo, o valor da hora trabalhada, o valor de um produto fabricado, o
valor da matéria prima utilizada no processo produtivo, dentre outros.
•
Dados físicos são aqueles relacionados a quantidade como por exemplo,
a quantidade de horas trabalhadas, a quantidade de produtos fabricados,
a quantidade de produtos em estoque, a quantidade de matéria prima
utilizada, dentre outros.
O controle destes dados e as diversas formas de tratamento dos mesmos
trarão à empresa informações históricas que servirão para a busca de um melhor
desempenho em todos os níveis do processo operacional. Se essas informações
não estiverem corretas, resultarão em decisões equivocadas e resultados não
satisfatórios.
Dentro deste controle de processos, as atividades desenvolvidas na empresa,
sejam diretas ou indiretas, serão o foco do acompanhamento e da busca de
melhorias. Para simplificar, ou mesmo, eliminar atividades, evitando assim,
desperdícios e ociosidades.
Controle e tomada de decisão andam juntos dentro da empresa, um não
existiria senão em razão do outro, portanto, qualquer decisão tomada sem os dados
corretos pode causar conseqüências desastrosas para a empresa.
14
2.2.1 Formação do Custo do Produto
Para formação do custo do produto, é necessário entender o que compõe o
custo deste produto. Todos os gastos incorridos durante o processo de produção
devem ser considerados. Sendo estes, representados pelos custos diretos (materiais
e mão-de-obra) e custos indiretos (aluguel, depreciação, supervisão da fábrica,
manutenção, armazenagem etc.) estes, também necessários ao processo produtivo.
Alguns métodos de custeio podem ser utilizados para calcular o custo do
produto e avaliação de estoque, como por exemplo, custeio por absorção com
departamentalização ou Custeio Baseado em Atividade (ABC), sendo estes, aceitos
pela legislação fiscal. Para fins gerenciais pode-se considerar o custeio variável e
também o ABC.
O custeio variável, como o próprio nome indica, são todos os custos que
variam
em
relação ao
volume produzido,
vale
ressaltar aqui,
que
são
desconsiderados os custos fixos quando efetuados os cálculos para custo do
produto, por se entender que, mesmo não havendo produção, estes continuarão a
existir, portanto, não variam em relação ao volume produzido. Como exemplo o
aluguel, a depreciação de máquinas, os seguros etc. Pelo custeio variável os custos
aumentam de acordo com o volume de produção, seja como matéria prima, mão de
obra, entre outros. Assim se a produção diminuir, também os gastos com estes
recursos diminuirão.
2.2.1.1 Elementos que compõe o custo do produto
Para melhor compreensão sobre os elementos de custos de produção,
tomaremos como exemplo uma indústria de confecções que fabrica camisetas e
calças, este, servirá de parâmetro à compreensão dos conceitos, cálculos e análises
gerenciais.
15
Em principio, é necessário entender sobre o custeio por absorção como
sendo o método de custeio que apropria todos os custos de produção ate o
momento do produto acabado, logo, todos os gastos relacionados à produção são
considerados no custo final do produto.
Em se tratando do custeio por absorção, deve-se considerar três elementos
que compõe o custo do produto, sendo:
Materiais Diretos (MD) – É todo material que pode ser facilmente identificado e
mensurado ao produto, como por exemplo, a matéria-prima, os materiais
secundários, as embalagens, assim como quaisquer outros materiais necessários à
produção.
No modelo proposto, estão sendo considerados materiais diretos os tecidos,
botões, e zíperes e outros, reputados como relevantes e agregados ao produto.
Quantidade
Tecido
Unitária
Aplicada ao
produto
Valor do metro de
tecido (líquido de
impostos)
Quantidade
Custo total
Produzida
$
Camiseta
1,0
$ 10,00
1.100
11.000,00
Calça
1,5
$ 10,00
600
9.000,00
Quadro 1 – Cálculo do custo de materiais diretos.
Mão de Obra Direta (MOD) – É o custo correspondente ao trabalho humano
que está diretamente envolvido no processo de elaboração do produto. Como
também se faz necessário a mensuração precisa do tempo despendido para tal e a
identificação de quem participa do processo de produção. Analisa-se aqui, os
salários e demais encargos trabalhistas e previdenciários decorrentes do pessoal
envolvido no processo produtivo. Tem-se neste caso, os responsáveis pelo corte,
costura e acabamento. Estes compõem o custo da mão de obra direta. Por sua vez,
considerado como custo unitário, todo o pessoal envolvido na produção direta:
16
Tempo /unitário
Despendido ao
Horas
Trabalhadas
Produto/ em
horas
Valor da hora MOD
(salário +
encargos)
Quantidade
Custo total
Produzida
$
Camiseta
1,25
$ 4,00
1.100
$ 5.500,00
Calça
2,0h
$ 3,00
600
$ 3.600,00
Quadro 2 – Cálculo do custo de mão de obra direta.
Custos Indiretos de Fabricação (CIF) - São gastos necessários para
completar o processo produtivo. Não são diretamente identificados aos produtos ou
serviços, assim como não podem ser apropriados de forma direta às unidades
produzidas. São exemplos de materiais indiretos os itens de difícil controle unitário
ou baixo valor unitário, como linhas, aviamentos, etiquetas, etc. No que diz respeito
à mão de obra indireta, podemos citar a supervisão da fábrica, desenhista, pessoal
da armazenagem que controla o material, etc. Ou outros gastos considerados
indiretos como: energia elétrica, seguro, aluguel de fábrica, depreciação de
máquinas etc.
Para melhor compreensão, retomaremos como exemplo, a indústria de
confecções e faremos a analise quando, em um determinado mês, a mesma
produziu 1100 unidades de camisetas e 600 unidades de calças. Vimos que foram
aplicados em materiais diretos o valor de $ 11.000,00 para as camisetas e $
9.000,00 para as calças. Como gasto referente à mão de obra direta foi atribuído $
5.500,00 para as camisetas e $ 3.600,00 para as calças. Finalmente, como custos
indiretos de fabricação (CIF) foram considerados no mês: Mão de obra indireta $
1.680,00; Energia Elétrica $ 205,00; Depreciação $ 40,00; Materiais de consumo $
190,00; Aluguel do prédio $ 150,00; Telefone $ 15,00; e Água $ 30,00. Os custos
indiretos de produção serão atribuídos às unidades produtivas de acordo com o
custo da mão-obra-direta. Tendo os gastos dispostos da seguinte forma:
17
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Valores
Totais
Camisetas
1.700
Quantidade Produzida
1.100
20.000,00 11.000,00
Materiais Diretos Aplicados (V)
9.100,00
Mão de Obra Direta (V)
5.500,00
TOTAL DE CUSTOS DIRETOS
29.100,00 16.500,00
190,00
Materiais de Consumo (V)
114,84
205,00
Energia Elétrica (V)
123,90
1.680,00
Mão de Obra Indireta (F)
1.015,38
40,00
Depreciação de Máquinas (F)
24,18
150,00
Aluguel do Prédio (F)
90,66
15,00
Telefone (F)
9,07
30,00
Consumo de Água (F)
18,13
TOTAL DE CUSTOS INDIRETOS
2.310,00
1.396,16
CUSTO TOTAL
31.410,00 17.896,16
Custo Unitário Total = Custo Total (Fixo e
Variável) / Quantidade Produzida
16,2692
Calças
600
9.000,00
3.600,00
12.600,00
75,16
81,10
664,62
15,82
59,34
5,93
11,87
913,84
13513,84
Critério de
Rateio
Mão de Obra
Mão de Obra
Mão de Obra
Mão de Obra
Mão de Obra
Mão de Obra
Mão de Obra
22,5230
Quadro 3 – Custo total da produção pelo custeio por absorção.
Porém, se a opção de controle dos custos for por meio do custeio variável, sem
considerar os custos fixos indiretos, o custo unitário dos produtos estaria desta forma
representado:
CUSTEIO VARIÁVEL
Valores
Totais
Camisetas
1.700
1.100
20.000,00
11.000,00
9.100,00
5.500,00
Quantidade Produzida
Materiais Diretos Aplicados (V)
Mão de Obra Direta (V)
TOTAL DE CUSTOS VARIAVEIS
DIRETOS
Materiais de Consumo (Variável)
Energia Elétrica (Variável)
TOTAL DOS CUSTOS VARIÁVEIS
INDIRETOS
CUSTO TOTAL
Custo Unitário Total = Custo Total
Variável) / Quantidade Produzida
Calças
600
9.000,00
3.600,00
29.100,00
190,00
205,00
16.500,00
114,84
123,90
12.600,00
75,16
81,10
395,00
29.495,00
238,74
16.738,74
156,26
12.756,26
15,217036
21,2604
Critério de
Rateio
Mão de Obra
Mão de Obra
Quadro 4 – Custo total da produção pelo custeio variável.
18
2.2.2 Formação do Preço de Venda
Para definir o preço de venda de um produto alguns aspectos devem ser
considerados. O custo do produto pode ser o ponto inicial deste processo, contudo,
o preço de venda com base no mercado, ou seja, na concorrência, deve ser também
levado em consideração. Ainda outros fatores devem ser analisados, como por
exemplo, o tempo que este produto está parado, sem giro, deixando de gerar caixa
para a empresa. Porem, aqui, iremos nos ater na composição do preço de venda
com base no custo do produto. Para tanto, são considerados os impostos
embutidos, o lucro desejado pela empresa, comissão de vendas e um percentual
para cobrir as despesas administrativas.
Em um processo de tomada de decisão, os custos exercem um papel
fundamental na formação do preço de venda dos produtos, como também é um
elemento essencial na gestão das empresas. Contudo, leva-se em consideração
que, se o valor das vendas for inferior aos custos e despesas, a situação patrimonial
da empresa poderá ser afetada. Desta forma, o preço de venda poderá ser obtido
aplicando um índice sobre o custo de produção, denominado de Mark-up, que
segundo Megliorini, (2006, p.180) “[...] consiste em uma margem, geralmente
expressa na forma de um índice ou percentual, que é adicionada ao custo dos
produtos”.
Para determinar o Mark-up, devemos considerar os seguintes percentuais:
•
Percentuais das despesas de vendas e administrativas em relação a receita
bruta sobre as vendas. Este índice pode ser obtido através das
demonstrações de resultados de períodos anteriores,
•
Percentual de comissão sobre as vendas,
• Percentual do lucro desejado,
• Percentual de impostos incidentes sobre a venda se o regime for pelo lucro
real (ICMS, PIS, COFINS). Os impostos que incidirão sobre a venda dos
produtos ou mercadorias dependem do regime de tributação adotado pela
empresa, logo devem ser verificados novos percentuais em caso de mudança
de regime de tributação.
19
A fórmula do Mark-up é:
MARK-UP = 1 – ((despesas operacionais + comissão sobre vendas +
impostos sobre vendas + lucro desejado) / 100).
Onde os itens considerados acima são percentuais sobre o faturamento, na
tabela abaixo pode-se ver como estes percentuais são encontrados:
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO
FATURAMENTO BRUTO
VENDA DE PRODUTOS
75.350,00 110,00%
Camiseta..........................................
42.350,00
Calça...............................................
33.000,00
(-) IPI s/ Faturamento
(6.850,00) 10,00%
(=) RECEITA BRUTA
68.500,00 100,00%
(-) IMPOSTOS SOBRE VENDAS
(14.556,25)
PIS SOBRE VENDAS
(1.130,25)
1,65%
COFINS SOBRE VENDAS
(5.206,00)
7,6%
ICMS SOBRE VENDAS
(8.220,00)
12%
(=) RECEITA LIQUIDA
53.943,75
(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
(31.409,00) 45,85%
Camiseta........................................................ (17.897,00)
Calça............................................................... (13.512,00)
LUCRO OPERACIONAL BRUTO
22.534,75
(-) COMISSÕES COM VENDAS
(1.370,00)
2%
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
(5.190,00)
7,58%
RESULTADO ANTES IRPJ e CS
15.974,75
CSLL
(1.437,73)
2,1%
IRPJ
(2.396,21)
3,5%
LUCRO LIQUIDO DO PERIODO
12.140,81 17.72%
Quadro 5 – Demonstração de resultado do exercício.
Considerando o exemplo anterior e hipoteticamente os percentuais apenas
para fins didáticos têm-se:
20
CÁLCULO DO MARK-UP
COMISSÕES S/ VENDAS
DESPESAS OPERACIONAIS
IMPOSTOS INCIDENTES NAS VENDAS
LUCRO DESEJADO
TOTAL EM PERCENTUAIS
TOTAL EM ÍNDICE (54,15%/100)
2,00%
13,18%
21,25%
17,72%
54,15%
0,5415
7,58%+2,1%+3,5
%
1,65%+7,6+12%
0,4585
MARK-UP = 1 – 0,5415
Quadro 6 – Cálculo do mark-up.
Logo, para acharmos o preço de venda basta-nos utilizar a seguinte fórmula:
Preço de Venda =
Custo Unitário
Mark Up
Camisetas
CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA – Produto
Camiseta = $ 16,27/0,4585 = 35,48
Calça
= $ 22,52/ 0,4585 = 49,12
35,48
Calças
49,12
Quadro 7 – Cálculo do preço de venda.
Se os produtos comercializados forem tributados pelo IPI (Imposto sobre
produtos industrializados), imposto acrescido ao preço de venda, “por fora”, estes
terão, então, que ser acrescidos de acordo com o percentual estipulado pela
legislação. Neste caso, iremos considerar de forma hipotética um IPI 10%, assim o
preço a ser comercializado passa a ser:
Camisetas
CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA COM IPI
Produto Camiseta = $ 35,48 x 1.10 = 39,03
Calça
= $ 49,12 x 1.10 = 54,03
39,03
Calças
54,03
Quadro 8 – Cálculo do preço de venda com IPI.
21
Deve-se levar em conta que o cálculo acima se refere ao preço à vista,
devendo, em caso de vendas a prazo, considerar os custos financeiros da operação
na composição das taxas.
Outro aspecto a ser considerado é o preço que o mercado está disposto a
pagar por estes produtos, uma vez que, corre-se o risco de não conseguir vender
tais produtos pelo preço acima calculado, deve-se neste caso, alterar suas margens
de lucro ou buscar uma redução nos custos para uma melhor adequação ao
mercado consumidor.
2.2.3 Relação do custo / volume / lucro
Na relação entre o custo, volume de produção e margem de lucro desejado é
possível prever resultados em diversos níveis de produção e vendas.
Os custos fixos, como o próprio nome indica não se alteram com o volume de
produção, dentro de uma mesma capacidade produtiva. Um exemplo comum é o
custo de mão de obra da supervisão da fábrica, que tem como limite de inspeção a
produção de 1000 unidades/dia. Se esta produção aumentar haverá a necessidade
de se contratar mais um supervisor. A mesma coisa acontece com o custo do
aluguel do barracão da fábrica, considerado custo fixo, que pode suportar uma
produção de 1.000 unidades/dia. Assim, os custos fixos, neste intervalo de
capacidade produtiva, não variam em relação ao volume, pode-se produzir 200, 300,
800 ou 1.000 unidades/dia que o custo do aluguel e da supervisão será o mesmo.
Enfim, custos fixos não se alteram em relação ao volume de produção dentro de
uma mesma capacidade produtiva.
Já os custos variáveis se alteram conforme o volume produzido, para
confecção de 200 calças é necessária certa quantidade de tecido (matéria prima
direta) enquanto que, para 300 calças a quantidade de tecido evidentemente será
maior. Pode-se citar também, como exemplo, o pessoal ligado diretamente na
confecção dos produtos (mão obra direta). Estes custos de MOD aumentarão na
mesma proporção do volume produzido, quanto mais se produz maior o custo MOD,
22
ao contrário, se reduzir a produção, será reduzido também o gasto do pessoal
envolvido na produção.
Esta relação entre os custos de produção, fixos ou variáveis e o volume
produzido irá influenciar diretamente o resultado econômico da empresa; ou seja, no
lucro ou prejuízo.
Pode-se visualizar esta relação com maior clareza na figura
abaixo, conforme Eliseu Martins (2003, p.186):
Figura 2 – Relação do custo volume lucro – ponto de equilíbrio.
Fonte: Martins (2003, p.186)
Para obter o ponto de equilíbrio na produção e comercialização dos produtos,
é necessário ter conhecimento de três variáveis:
•
Custeio Variável: É o método de custeio que consiste em apropriar aos
produtos somente os custos variáveis, sejam eles diretos ou indiretos. O
custo é variável se o total variar em proporção direta ao volume de
produção. Por este método, pode-se obter a margem de contribuição de
cada produto, linha de produtos, clientes, etc.
•
Custos e despesas fixas: Estes, para fins gerenciais, não são
considerados na composição do custo do produto, uma vez que se
considera que estes custos e despesas existirão independentemente do
volume de produção da empresa, ou seja, não variam com o volume de
produção,
mantendo-se
inalterados
dentro
de
certos
limites
de
capacidade.
23
•
Margem de contribuição: A margem de contribuição é a diferença entre o
preço de venda e os custos e despesas variáveis totais. É esta parcela
que irá contribuir para cobrir todos os custos e despesas fixas do período,
como também, gerar a parcela de lucro desejado pela empresa. Em outras
palavras, a margem de contribuição é o preço de venda deduzido dos
custos e despesas variáveis.
Pode-se apurar a margem de contribuição de um produto ou de uma linha de
produtos ou margem de contribuição da empresa como um todo.
Através destas informações sobre a margem de contribuição será possível
ainda, saber o volume de produção e vendas necessárias para a empresa obter
resultado econômico positivo (lucro).
Com o total dos custos e despesas fixas divididos pela margem de
contribuição unitária, pode-se chegar ao número da quantidade que deverá ser
vendida para se obter o ponto de equilíbrio da empresa, sem lucro ou prejuízo. É a
partir deste ponto de equilíbrio que se começa a ter lucro, ou seja, a cada unidade a
mais vendida.
O ponto de equilíbrio em quantidade é representado pela seguinte fórmula:
Ponto de Equilibrio =
Custos e Despesas fixas
Margem de Contribuiç ão unitária
(preço de venda unitário - custos variáveis unitário)
O cálculo do ponto de equilíbrio é mais preciso quando se tem apenas um
produto. Para mais produtos o cálculo se torna mais difícil, visto que, os custos e
despesas fixas são comuns a todos os produtos. Se a margem de contribuição dos
produtos for a mesma, pode-se até ser possível o seu cálculo. Como meio
alternativo para se obter o cálculo do PE de cada produto, seria a separação dos
custos e despesas fixas totais para cada um dos produtos através de critérios
arbitrários de rateio, que por vezes não irá demonstrar a realidade de gastos para
cada produto e, consequentemente, não irá corresponder a resultados corretos
esperados.
24
Portanto, demonstraremos abaixo o cálculo do ponto de equilíbrio,
considerando que a empresa produz apenas um produto e, dando sequência ao
exemplo anterior, iremos considerar a produção apenas de camisetas.
INFORMAÇÕES PARA CÁLCULO DO
PONTO DE EQUILIBRIO – PRODUTO
CAMISETA
Custo Direto Variável - Unitário
Materiais Diretos Aplicados
Mão de Obra Direta
Custo Indireto Variável - Unitário
Materiais de Consumo
Energia Elétrica
TOTAL DOS CUSTOS VARIÁVEIS
Despesas Variáveis
Impostos embutidos
TOTAL DOS CUSTOS E DESPESAS
VARIÁVEIS
Custo Indireto Fixo Mensal
Mão de Obra Indireta
Depreciação de Máquinas
Aluguel do Prédio
Telefone – FIXO
Consumo de Água
Despesa Fixa Mensal
Despesas Diversas
TOTAL DOS CUSTOS E DESPESAS FIXAS
PREÇO DE VENDA S/ IPI
Valores
Totais $
Origem Valores
10,00/u
5,00/u
11.000,00/1.100
5.500,00/1.100
0,1044/u
0,11268/u
15,21708
114,84/1.100
123,90/1.100
7,5395 PIS,COFINS,ICMS
22,75658
1.680,00
40,00
150,00
15,00
30,00
Tabela de Custos
Tabela de Custos
Tabela de Custos
Tabela de Custos
Tabela de Custos
1.507,60
3.422,60
Tabela de Custos
35,48
Quadro 9 – Informações para cálculo do ponto de equilíbrio.
Considerando que temos como custos e despesas variáveis/unitário o valor
de $ 22,75658 aplicáveis em cada camiseta produzida e vendida. E por sua vez, os
custos e despesas fixas mensais totalizam $ 3.422,60 logo o cálculo do ponto de
equilíbrio do produto camiseta será:
Ponto de Equilibrio =
$ 3.422,60
$3.422,60
=
= 269 unidades
($ 35,48 - $ 22,75658) $12,72342
Assim, a demonstração de resultado do exercício apresentaria as seguintes
informações:
25
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
VENDA DE PRODUTOS S/ IPI = (269 x $ 35,48)
9.544,12
(-) IMPOSTOS SOBRE VENDAS
ICMS SOBRE VENDAS
(1.145,2944)
PIS SOBRE VENDAS
(157,47798)
COFINS SOBRE VENDAS
(725,35312)
(=)RECEITA LIQUIDA DE VENDAS
7.515,9945
(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
(269 x $ 15,21708)
4.093,3945
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
3.422,60
(-) CUSTOS INDIRETOS FIXOS
1.915,00
(-) DESPESAS FIXAS
1.507,60
RESULTADO DO PERIODO
0,00
Quadro 10 – Demonstração de resultado do exercício com resultado nulo.
Assim, pode-se perceber pelo resultado do exercício acima apresentado que,
com a venda de 269 unidades de camisetas, a empresa não obteve lucro e nem
prejuízo, houve sim, o ponto de equilíbrio (receitas = custos e despesas). Somente a
partir dessa quantidade é que a empresa passará a ter lucro, sendo este, por sua
vez, representado por todas as margens de contribuição acima de 269 unidades.
Vejamos agora, um exemplo considerando a venda de 300 unidades:
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
VENDA DE PRODUTOS S/ IPI = (300 x $ 35,48)
(-) IMPOSTOS SOBRE VENDAS
ICMS SOBRE VENDAS
PIS SOBRE VENDAS
COFINS SOBRE VENDAS
(=)RECEITA LIQUIDA DE VENDAS
(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
(300 x $ 15,21708)
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
(-) CUSTOS INDIRETOS FIXOS
(-) DESPESAS FIXAS
RESULTADO DO PERIODO
10.644,00
(1.277,28)
(175,626)
(808,944)
8.382,15
4.565,124
3.817,026
1.915,00
1.507,60
394,426
Quadro 11 – Demonstração do resultado do exercício com resultado positivo.
26
O resultado de $ 394,426 é exatamente a margem de contribuição das 31
unidades que excederam a 269, (300-269=31), que multiplicadas pela margem de
contribuição unitária de $ 12,72342 apresenta um resultado de $ 394,426.
Logo, quando as vendas estão abaixo do ponto de equilíbrio, a empresa terá
prejuízo ou então, quando acima, o lucro.
2.3 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis nada mais são do que relatórios que
demonstram a posição do patrimônio da empresa em um determinado momento
(balanço patrimonial) ou o resultado econômico/financeiro alcançado pela empresa
em um determinado período (demonstração do resultado do exercício), ou ainda, as
mudanças ocorridas dentro de um período em seu patrimônio líquido (demonstração
das mutações do patrimônio líquido), assim como, muitas outras que visam
“demonstrar” para o usuário da informação contábil a situação resumida dos
registros contábeis.
São exemplos de demonstrações contábeis, o Balanço Patrimonial,
Demonstração de Resultado do Exercício, Demonstrativo de Fluxo de Caixa,
Demonstrativo de Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Valor
Adicionado. Para as empresas de capital aberto, são exigências legais os relatórios
complementares como Notas Explicativas, Relatório da Administração e Relatório de
Parecer de Auditores Independentes, permitindo assim oferecer maior transparência
nas informações para investidores (usuários externos) e gestores no processo
decisorial frente ao cotidiano empresarial (usuários internos).
Como foco deste estudo será abordado a seguir apenas o Balanço
Patrimonial e a Demonstração do resultado do Exercício.
27
2.3.1 Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial demonstra o patrimônio da empresa num determinado
momento, representa a situação estática após os registros contábeis efetuados.
A estrutura contábil foi alterada recentemente pela lei 11.638/07. Esta
alteração teve por finalidade adequar às demonstrações contábeis a um padrão
internacional de contabilidade trazendo para os investidores internacionais uma
maior transparência e credibilidade nos balanços das companhias brasileiras.
O balanço é dividido em dois grupos, o ativo e o passivo.
O ativo representa os bens e direitos que a empresa possui. Exemplo de bens
são produtos ou mercadorias para revenda, terrenos, imóveis, máquinas e
equipamentos, veículos, computadores e softwares, dentre outros. Exemplo de
direitos são valores representados por títulos a receber, duplicatas a receber,
cartões de crédito a receber, etc.
O passivo representa as obrigações que a empresa tem para com terceiros.
São exemplos de obrigações os valores a pagar a empregados, fornecedores,
empréstimos financeiros, impostos e contribuições (fisco). Tem-se também o
patrimônio líquido que representa as obrigações não exigíveis, ou seja, o
compromisso da empresa perante os seus sócios, um exemplo claro é o capital
social e as reservas de lucros gerados pela empresa.
De acordo com a nova legislação, compõe o balanço patrimonial a seguinte
estrutura:
Ativo dividido em Ativo Circulante e Ativo Não Circulante e Passivo com
divisão de Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e o Patrimônio Líquido.
Segue abaixo modelo da estrutura de um balanço patrimonial:
28
BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM
ATIVO
XX01
XX02
92.507,29
110.123,62
CIRCULANTE
37.537,29
53.133,45
DISPONÍVEL
7.112,30
8.990,30
Caixa
1.980,50
2.510,00
Banco conta movimento
CLIENTES
5.131,80
8.119,35
6.480,30
15.716,15
DUPLICATAS A RECEBER
8.680,00
16.320,00
(-) Provisão p/Crédito de liquidação duvidosa
OUTROS CRÉDITOS
(560,65)
887,00
(603,85)
887,00
IPI a Recuperar
150,00
150,00
ICMS a Recuperar
320,00
320,00
PIS a Recuperar
81,00
81,00
336,00
500,00
336,00
1.850,00
500,00
19.938,64
1.850,00
24.890,00
Estoque de Matéria Prima
8.388,60
14.950,00
Estoque de Produtos Acabados
9.081,24
6.610,00
Estoque de Materiais Secundários
DESPESAS DE EXERC.SEGUINTE
2.468,80
980,00
3.330,00
800,00
980,00
54.970,00
800,00
56.990,17
200,00
1.000,00
Aplicações Financeiras a Prazo Fixo
INVESTIMENTOS
200,00
30.000,00
1.000,00
30.000,00
Terrenos p/Futuras Instalações
ATIVO IMOBILIZADO
30.000,00
23.370,00
30.000,00
24.590,17
Máquinas e Equipamentos
23.280,00
23.280,00
Móveis e Utensílios
(-) Depreciação Acumulada
5.810,00
(5.720,00)
7.610,00
(6.299,83)
INTANGÍVEL
1.400,00
1.400,00
Marcas e Patentes
1.400,00
1.400,00
92.507,29
110.123,62
27.883,70
30.359,22
FORNECEDORES
15.111,07
16.870,67
Fornecedores
15.111,07
1.420,70
16.870,67
1.593,60
Salários a Pagar
1.058,60
1.190,50
INSS a Recolher
COFINS a Recuperar
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicações Financeiras
ESTOQUES
Prêmio de Seguros a Apropriar
ATIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
256,70
285,30
FGTS a Pagar
OBRIGAÇÕES FISCAIS
105,40
7.192,80
117,80
8.732,25
ICMS a Recolher
1.918,09
2.325,30
IPI a Recolher
2.949,05
3.550,40
863,14
1.050,20
PIS a Recolher
29
COFINS a Recolher
1.078,92
1.312,75
IRPJ a Pagar
239,75
308,50
Contribuição Social a Pagar
OUTRAS OBRIGAÇÕES
143,85
480,00
185,10
240,00
Seguros a Pagar
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
480,00
1.500,00
240,00
500,00
Empréstimos a Pagar
PROVISÕES
1.500,00
2.179,13
500,00
2.422,70
363,22
403,20
Provisão de 13º Salário
508,51
565,50
Provisão de FGTS S/Férias e 13º. Salários
292,86
326,20
1.014,54
15.560,00
1.127,80
18.560,00
15.560,00
18.560,00
15.560,00
49.063,59
18.560,00
61.204,40
CAPITAL SOCIAL
50.000,00
50.000,00
Capital Social Subscrito
50.000,00
50.000,00
0,00
0,00
0,00
11.204,40
0,00
11.204,40
(936,41)
(936,41)
0,00
0,00
Provisão para Férias
Provisão de INSS S/Férias e 13º. Salários
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-LP
Financiamentos a Longo Prazo
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(-) Capital Social a Integralizar
RESERVAS DE LUCROS
Reserva de Lucros para Expansão
PREJUIZOS ACUMULADOS
Prejuízo do Período
Quadro 12 – Modelo da estrutura do balanço patrimonial com dois períodos.
2.3.2
Demonstração do Resultado do Exercício
A demonstração de resultado do exercício deve apresentar o resultado de
todas as atividades da empresa, evidenciando seus lucros ou prejuízos. Segundo
Marion, (2006, p.127), ”A DRE é extremamente relevante para avaliar o
desempenho da empresa e a eficiência dos gestores em obter resultado positivo. O
lucro é objetivo principal das empresas”. Portanto, a principal fonte de recursos da
empresa é o lucro do exercício que, sem dúvida, fortalece a situação econômicofinanceira da mesma.
A
mesma
demonstração
de
resultado
do
exercício
apresentada
anteriormente, segue agora com as contas analíticas:
30
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO - XX02
FATURAMENTO BRUTO
75.350,00
VENDA DE PRODUTOS
75.350,00
(-)IPI s/Faturamento
(6.850,00) 68.500,00
(=)RECEITA BRUTA DE VENDAS
68.500,00
(-) DEDUÇÕES RECEITA BRUTA
(14.556,25)
(-) Devoluções de Vendas
(200,00)
(-) PIS SOBRE VENDAS
(1.130,25)
(-) COFINS SOBRE VENDAS
(5.206,00)
(-) ICMS SOBRE VENDAS
(8.020,00)
( =) RECEITA LIQUIDA
53.943,75
(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
(31.409,00)
( =) LUCRO OPERACIONAL BRUTO
22.534,75
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
(6.560,00)
DESPESAS DE VENDAS
(3.336,00)
SALÁRIOS E ENCARGOS
(800,00)
COMISSÕES SOBRE VENDAS
(1.370,00)
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
(706,00)
FRETES SOBRE VENDAS
(460,00)
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
(3.494,51)
SALARIOS
(1.150,00)
ENCARGOS TRABALHISTAS
(223,60)
ENCARGOS SOCIAIS
(331,20)
ALUGUEL
(650,00)
ENERGIA ELÉTRICA
(310,20)
ÁGUA E ESGOTO
(90,65)
DESPESAS COM TELEFONIA
(580,30)
DESPESAS COM MANUTENÇÃO
(158,56)
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
270,51
RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
270,51
JUROS DE MORA
(26,84)
JUROS RECEBIDOS
297,35
= LUCRO OPERACIONAL
15.974,75
= RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E
CSLL
15.974,75
(-) IMPOSTO DE RENDA PJ
(2.396,21)
(-) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PJ
(1.437,73)
= LUCRO DO EXERCÍCIO
12.140,81
Quadro 13 – Modelo de estrutura da demonstração do resultado do exercício.
31
2.4
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A análise de Balanço é uma ferramenta que apresenta o diagnóstico sobre a
real situação econômico-financeira da empresa, utilizando as demonstrações
contábeis gerados pela Contabilidade, as informações oriundas da análise de
evolução (horizontal) e análise estrutural (vertical) e os índices de desempenho dos
componentes patrimoniais e de resultado.
Hoje, a análise das demonstrações contábeis não se prende apenas aos
relatórios gerados pela contabilidade, mas busca também informações externas
(parâmetros) acerca do ramo de atividade de atuação da empresa que está sendo
analisada: é o mercado em que está inserida; são os produtos que se produz e
comercializa; os níveis de controle e organização que a empresa possui, dentre
outros fatores que se tornam relevantes para a análise.
É através das informações obtidas nas análises das demonstrações contábeis
que a empresa conseguirá ou não recursos de terceiros para investir na sua
atividade, recursos estes, que podem ser originados pelos financiamentos junto às
instituições financeiras (bancos) ou dos fornecedores de matéria prima e
mercadorias para revenda.
2.4.1 Análise de evolução – Horizontal
A função principal da análise horizontal é apontar o crescimento dos itens que
compõem as Demonstrações Contábeis entre os períodos, com a finalidade de
caracterizar tendências, (IUDICIBUS, 1998). Mostra a evolução de cada conta das
demonstrações contábeis e, pela comparação entre si, permite tirar conclusões
sobre a evolução da empresa, ou seja, seu objetivo é comparar a evolução individual
das contas que compõem as demonstrações contábeis em período de tempos
consecutivos.
32
Para fins de exemplificação, o balanço patrimonial e a demonstração do
resultado do exercício são horizontalmente analisados demonstrando a variação
existente em um determinado período, conforme abaixo:
BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM
ATIVO
CIRCULANTE
XX01
%
XX02
%
92.507,29 100,00% 110.123,62 119,04%
37.537,29 100,00% 53.133,45 141,55%
DISPONÍVEL
7.112,30 100,00%
8.990,30 126,40%
Caixa
1.980,50 100,00%
2.510,00 126,74%
Banco conta movimento
CLIENTES
5.131,80 100,00%
8.119,35 100,00%
6.480,30 126,28%
15.716,15 193,56%
DUPLICATAS A RECEBER
8.680,00 100,00%
16.320,00 188,02%
-560,65 100,00%
887,00 100,00%
-603,85 107,71%
887,00 100,00%
IPI a Recuperar
150,00 100,00%
150,00 100,00%
ICMS a Recuperar
320,00 100,00%
320,00 100,00%
81,00 100,00%
81,00 100,00%
336,00 100,00%
500,00 100,00%
336,00 100,00%
1.850,00 370,00%
500,00 100,00%
19.938,64 100,00%
1.850,00 370,00%
24.890,00 124,83%
Estoque de Matéria Prima
8.388,60 100,00%
14.950,00 178,22%
Estoque de Produtos Acabados
9.081,24 100,00%
6.610,00
Estoque de Materiais Secundários
DESPESAS DE EXERC.SEGUINTE
2.468,80 100,00%
980,00 100,00%
3.330,00
800,00
980,00 100,00%
54.970,00 100,00%
800,00
56.990,17
(-) Provisão p/Crédito de liquidação duvidosa
OUTROS CRÉDITOS
PIS a Recuperar
COFINS a Recuperar
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicações Financeiras
ESTOQUES
Prêmio de Seguros a Apropriar
ATIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
200,00 100,00%
1.000,00
Aplicações Financeiras a Prazo Fixo
INVESTIMENTOS
200,00 100,00%
30.000,00 100,00%
1.000,00
30.000,00
Terrenos p/Futuras Instalações
ATIVO IMOBILIZADO
30.000,00 100,00%
23.370,00 100,00%
30.000,00
24.590,17
Máquinas e Equipamentos
23.280,00 100,00%
23.280,00
Móveis e Utensílios
(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
5.810,00 100,00%
-5.720,00 100,00%
7.610,00
-6.299,83
INTANGÍVEL
1.400,00 100,00%
1.400,00
Marcas e Patentes
1.400,00 100,00%
1.400,00
PASSIVO
72,79%
134,88%
81,63%
81,63%
103,68%
500,00%
500,00%
100,00%
100,00%
105,22%
100,00%
130,98%
110,14%
100,00%
100,00%
92.507,29 100,00% 110.123,62 119,04%
27.883,70 100,00%
30.359,22 108,88%
FORNECEDORES
15.111,07 100,00%
16.870,67 111,64%
Fornecedores
15.111,07 100,00%
1.420,70 100,00%
16.870,67 111,64%
1.593,60 112,17%
PASSIVO CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
33
Salários a Pagar
1.058,60 100,00%
1.190,50 112,46%
INSS a Recolher
256,70 100,00%
285,30 111,14%
FGTS a Pagar
OBRIGAÇÕES FISCAIS
105,40 100,00%
7.192,80 100,00%
117,80 111,76%
8.732,25 121,40%
ICMS a Recolher
1.918,09 100,00%
2.325,30 121,23%
IPI a Recolher
2.949,05 100,00%
3.550,40 120,39%
863,14 100,00%
1.050,20 121,67%
1.078,92 100,00%
1.312,75 121,67%
IRPJ a Pagar
239,75 100,00%
308,50 128,68%
Contribuição Social a Pagar
OUTRAS OBRIGAÇÕES
143,85 100,00%
480,00 100,00%
185,10 128,68%
240,00 50,00%
PIS a Recolher
COFINS a Recolher
Seguros a Pagar
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
480,00 100,00%
1.500,00 100,00%
240,00
500,00
Empréstimos a Pagar
PROVISÕES
1.500,00 100,00%
2.179,13 100,00%
500,00
2.422,70
Provisão para Férias
363,22 100,00%
403,20
Provisão de 13º Salário
508,51 100,00%
565,50
Provisão de FGTS s/Férias e 13ºSalários
292,86 100,00%
326,20
1.014,54 100,00%
15.560,00 100,00%
1.127,80
18.560,00
15.560,00 100,00%
18.560,00
15.560,00 100,00%
49.063,59 100,00%
18.560,00
61.204,40
CAPITAL SOCIAL
50.000,00 100,00%
50.000,00
Capital Social Subscrito
50.000,00 100,00%
50.000,00
0,00 100,00%
0,00 100,00%
0,00
11.204,40
0,00 100,00%
(936,41) 100,00%
11.204,40
Provisão de INSS s/Férias e 13ºSalários
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-PL
Financiamentos a Longo Prazo
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(-) Capital Social a Integralizar
RESERVAS DE LUCROS
Reserva de Lucros para Expansão
PREJUIZOS ACUMULADOS
0,00
0,00
(936,41) 100,00%
Prejuízo do Período
Quadro 14 – Modelo de análise horizontal do balanço patrimonial dois períodos..
50,00%
33,33%
33,33%
111,18%
111,01%
111,21%
111,38%
111,16%
119,28%
119,28%
119,28%
124,75%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
0,00%
0,00%
Pela análise horizontal do balanço patrimonial, podemos notar que no ativo os
maiores aumentos são nas aplicações financeiras de curto e longo prazo, seguido
de duplicatas a receber e estoques de matéria prima. Houve reduções em estoque
de produtos acabados e prêmios de seguros a apropriar. Isto se explica pelo
aumento nas vendas de produtos que possibilitarão a geração de recursos para
aplicações em investimentos financeiros e aquisição de matéria prima para nova
produção. No passivo os maiores aumentos foram em obrigações fiscais, reflexo
também do aumento nas vendas. Há reduções nos empréstimos a pagar e seguros
34
a pagar, pois, com os recursos gerados pelas vendas quitou-se parte dos passivos
financeiros reduzindo despesas financeiras para períodos seguintes.
Abaixo tabela comparativa da demonstração do resultado do exercício:
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO
XX01
VALORES
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
VENDA DE PRODUTOS
54.218,64
59.640,50
XX02
%
100,00%
100,00%
VALORES
%
68.500,00
126,34%
75.350,00
126,34%
(-) IPI S/FATURAMENTO
(-) DEDUÇÕES SOBRE VENDAS
(5.421,86)
(11.521,46)
100,00%
(6.850,00)
100,00% (14.556,25)
126,34%
126,34%
(-) IMPOSTOS SOBRE VENDAS
= RECEITA LIQUIDA
(11.521,46)
42.697,18
100,00% (14.556,25)
100,00% 53.943,75
126,34%
126,34%
(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
(34.992,12)
100,00% (31.409,00)
89,76%
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
= LUCRO OPERACIONAL BRUTO
(34.992,12)
7.705,06
100,00% (31.409,00)
100,00% 22.534,75
89,76%
292,47%
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
(8.641,47)
100,00%
(6.560,00)
75,91%
(3.699,37)
100,00%
(3.336,00)
90,18%
COMISSÕES SOBRE VENDAS
(1.084,37)
100,00%
(1.370,00)
126,34%
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
(1.420,00)
100,00%
(706,00)
49,72%
FRETES SOBRE VENDAS
(1.195,00)
100,00%
(1.260,00)
105,44%
(5.121,10)
100,00%
(3.494,51)
68,24%
(2.300,00)
100,00%
(1.150,00)
50,00%
(458,80)
100,00%
(223,60)
48,74%
ENCARGOS SOCIAIS
(662,40)
100,00%
(331,20)
50,00%
ALUGUEL
(650,00)
100,00%
(650,00)
100,00%
ENERGIA ELÉTRICA
(286,50)
100,00%
(310,20)
108,27%
(84,30)
100,00%
(90,65)
107,53%
DESPESAS COM TELEFONIA
(530,60)
100,00%
(580,30)
109,37%
DESPESAS COM MANUTENÇÃO
(148,50)
100,00%
(158,56)
106,77%
DESPESAS FINANCEIRAS
(22,60)
100,00%
(26,84)
118,76%
JUROS DE MORA PAGOS
(22,60)
100,00%
(26,84)
118,76%
+ RECEITAS FINANCEIRAS
201,60
100,00%
297,35
147,50%
201,60
100,00%
297,35
(936,41)
100,00%
(936,41)
(2.396,21)
(1.437,73)
DESPESAS DE VENDAS
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
SALARIOS
ENCARGOS TRABALHISTAS
ÁGUA E ESGOTO
JUROS DE MORA RECEBIDOS
= LUCRO OPERACIONAL
= RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E
CSLL
(-) IMPOSTO DE RENDA PJ
0,00
100,00%
100,00%
(-) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PJ
0,00
100,00%
147,50%
15.974,75 1705,95%
15.974,75 1705,95%
0,00%
0,00%
= LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
(936,41) 100,00% 12.140,81 1296,52%
Quadro 15 – Modelo de análise horizontal da demonstração do resultado do exercício de dois
períodos.
35
Na demonstração do resultado do exercício os maiores aumentos foram
constatados no lucro operacional, juros recebidos e vendas de produtos. Houve
reduções no custo dos produtos vendidos e nos salários e encargos trabalhistas e
sociais. O aumento das vendas e a redução dos custos dos produtos vendidos,
automaticamente, refletem em um aumento do lucro operacional, a redução de
salários são reflexos da política de corte de gastos da empresa, enquanto o aumento
dos juros recebidos é reflexo do aumento no volume de aplicações financeiras.
2.4.2 Análise estrutural – Vertical
Evidencia a importância de cada conta em relação à demonstração contábil a
que pertence e, através da comparação com padrões do ramo ou com percentuais
da própria empresa em anos anteriores, permite inferir quando há itens fora das
proporções normais. É importante para avaliar a estrutura de composição de itens e
sua evolução no tempo (IUDÍCIBUS, 1998). Sendo assim, seu objetivo é poder
observar, ao longo do tempo, o comportamento das demonstrações contábeis
mostrando a participação percentual em cada exercício social de sub-contas em
relação a uma base que equivale 100%.
Exemplificamos a mesma demonstração de resultado do exercício do tópico
anterior; porém, com análise vertical onde a comparação é feita verticalmente tendo
como base um determinado item, no caso da DRE a receita operacional bruta é a
base, no entanto, no balanço patrimonial é o total do ativo ou o total do passivo.
BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM
ATIVO
CIRCULANTE
XX01
%
92.507,29 100,00%
37.537,29 40,58%
XX02
110.123,62 100,00%
53.133,45 48,25%
DISPONÍVEL
7.112,30
7,69%
8.990,30
Caixa
1.980,50
2,14%
2.510,00
Banco conta movimento
CLIENTES
5.131,80
8.119,35
5,55%
8,78%
6.480,30
15.716,15
DUPLICATAS A RECEBER
8.680,00
9,38%
16.320,00
(-) Provisão p/Crédito de liquidação duvidosa
OUTROS CRÉDITOS
(560,65)
887,00
-0,61%
0,96%
(603,85)
887,00
150,00
0,16%
150,00
IPI a Recuperar
%
8,16%
2,28%
5,88%
14,27%
14,82%
-0,55%
0,81%
0,14%
36
ICMS a Recuperar
PIS a Recuperar
320,00
0,35%
320,00
81,00
0,09%
81,00
336,00
500,00
0,36%
0,54%
336,00
1.850,00
500,00
19.938,64
0,54%
21,55%
1.850,00
24.890,00
Estoque de Matéria Prima
8.388,60
9,07%
14.950,00
Estoque de Produtos Acabados
9.081,24
9,82%
6.610,00
Estoque de Materiais Secundários
DESPESAS DE EXERC.SEGUINTE
2.468,80
980,00
2,67%
1,06%
3.330,00
800,00
980,00
54.970,00
1,06%
59,42%
800,00
56.990,17
200,00
0,22%
1.000,00
Aplicações Financeiras a Prazo Fixo
INVESTIMENTOS
200,00
30.000,00
0,22%
32,43%
1.000,00
30.000,00
Terrenos p/Futuras Instalações
ATIVO IMOBILIZADO
30.000,00
23.370,00
32,43%
25,26%
30.000,00
24.590,17
Máquinas e Equipamentos
23.280,00
25,17%
23.280,00
Móveis e Utensílios
(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
5.810,00
(5.720,00)
6,28%
-6,18%
7.610,00
(6.299,83)
INTANGÍVEL
1.400,00
1,51%
1.400,00
Marcas e Patentes
1.400,00
1,51%
1.400,00
COFINS a Recuperar
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicações Financeiras
ESTOQUES
Prêmio de Seguros a Apropriar
ATIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
92.507,29 100,00%
110.123,62 100,00%
27.883,70
30,14%
30.359,22
FORNECEDORES
15.111,07
16,34%
16.870,67
Fornecedores
15.111,07
1.420,70
16,34%
1,54%
16.870,67
1.593,60
Salários a Pagar
1.058,60
1,14%
1.190,50
INSS a Recolher
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
256,70
0,28%
285,30
FGTS a Pagar
OBRIGAÇÕES FISCAIS
105,40
7.192,80
0,11%
7,78%
117,80
8.732,25
ICMS a Recolher
1.918,09
2,07%
2.325,30
IPI a Recolher
2.949,05
3,19%
3.550,40
863,14
0,93%
1.050,20
1.078,92
1,17%
1.312,75
IRPJ a Pagar
239,75
0,26%
308,50
Contribuição Social a Pagar
OUTRAS OBRIGAÇÕES
143,85
480,00
0,16%
0,52%
185,10
240,00
Seguros a Pagar
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
480,00
1.500,00
0,52%
1,62%
240,00
500,00
Empréstimos a Pagar
PROVISÕES
1.500,00
2.179,13
1,62%
2,36%
500,00
2.422,70
Provisão para Férias
363,22
0,39%
403,20
Provisão de 13º Salário
508,51
0,55%
565,50
Provisão de FGTS s/Férias e 13ºSalários
292,86
0,32%
326,20
PIS a Recolher
COFINS a Recolher
0,29%
0,07%
0,31%
1,68%
1,68%
22,60%
13,58%
6,00%
3,02%
0,73%
0,73%
51,75%
0,91%
0,91%
27,24%
27,24%
22,33%
21,14%
6,91%
-5,72%
1,27%
1,27%
27,57%
15,32%
15,32%
1,45%
1,08%
0,26%
0,11%
7,93%
2,11%
3,22%
0,95%
1,19%
0,28%
0,17%
0,22%
0,22%
0,45%
0,45%
2,20%
0,37%
0,51%
0,30%
37
Provisão de INSS s/Férias e 13ºSalários
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
1.014,54
15.560,00
1,10%
16,82%
1.127,80
18.560,00
15.560,00
16,82%
18.560,00
15.560,00
49.063,59
16,82%
53,04%
18.560,00
61.204,40
CAPITAL SOCIAL
50.000,00
54,05%
50.000,00
Capital Social Subscrito
50.000,00
54,05%
50.000,00
0,00
0,00
0,00%
0,00%
0,00
11.204,40
0,00
0,00%
-1,01%
11.204,40
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-PL
Financiamentos a Longo Prazo
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(-) Capital Social a Integralizar
RESERVAS DE LUCROS
Reserva de Lucros para Expansão
PREJUIZOS ACUMULADOS
(936,41)
(936,41)
Prejuízo do Período
-1,01%
Quadro 16 – Modelo de análise vertical do balanço patrimonial de dois períodos.
0,00
0,00
1,02%
16,85%
16,85%
16,85%
55,58%
45,40%
45,40%
0,00%
10,17%
10,17%
0,00%
0,00%
Na análise vertical, verificamos que no ativo os valores do ativo circulante
sofreram um aumento, podendo-se considerar, em termos de índices de liquidez, um
ponto positivo, porém, esse aumento foi maior no item duplicatas a receber o que
pode indicar um aumento na inadimplência de clientes. Quanto ao passivo, a
redução do passivo circulante em proporção ao passivo total colabora também para
uma melhora na liquidez da empresa. Há um pequeno aumento no patrimônio
liquido da empresa, reflexo do resultado positivo do exercício.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCICIO
XX01
VALORES
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
VENDA DE PRODUTOS
XX02
%
VALORES
%
54.218,64 100,00%
68.500,00 100,00%
59.640,50 100,00%
75.350,00 100,00%
(-) IPI S/FATURAMENTO
(-) DEDUÇÕES SOBRE VENDAS
(5.421,86) -10,00% (6.850,00) -10,00%
(11.521,46) -21,25% (14.556,25) -21,25%
(-) IMPOSTOS SOBRE VENDAS
= RECEITA LIQUIDA
(11.521,46) -21,25% (14.556,25) -21,25%
42.697,18 78,75% 53.943,75 78,75%
(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
(34.992,12) -64,54% (31.409,00) -45,85%
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
= LUCRO OPERACIONAL BRUTO
(34.992,12) -64,54% (31.409,00) -45,85%
7.705,06 14,21% 22.534,75 32,90%
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
DESPESAS DE VENDAS
(8.641,47) -15,94%
(6.560,00)
-9,58%
(3.699,37)
-6,82%
(3.336,00)
-4,87%
COMISSÕES SOBRE VENDAS
(1.084,37)
-2,00%
(1.370,00)
-2,00%
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
(1.420,00)
-2,62%
(706,00)
-1,03%
(1.195,00)
(5.121,10)
-2,20%
-9,45%
(1.260,00)
(3.494,51)
-1,84%
-5,10%
(2.300,00)
-4,24%
(1.150,00)
-1,68%
ENCARGOS TRABALHISTAS
(458,80)
-0,85%
(223,60)
-0,33%
ENCARGOS SOCIAIS
(662,40)
-1,22%
(331,20)
-0,48%
FRETES SOBRE VENDAS
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
SALARIOS
38
ALUGUEL
(650,00)
-1,20%
(650,00)
-0,95%
ENERGIA ELÉTRICA
(286,50)
-0,53%
(310,20)
-0,45%
(84,30)
-0,16%
(90,65)
-0,13%
(530,60)
-0,98%
(580,30)
-0,85%
(148,50)
(22,60)
-0,27%
-0,04%
(158,56)
(26,84)
-0,23%
-0,04%
(22,60)
201,60
-0,04%
0,37%
(26,84)
297,35
-0,04%
0,43%
201,60
(936,41)
0,37%
-1,73%
297,35
15.974,75
0,43%
23,32%
(936,41)
-1,73%
15.974,75
23,32%
(-) IMPOSTO DE RENDA PJ
0,00
0,00%
(2.396,21)
-3,50%
(-) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PJ
0,00
0,00%
(1.437,73)
-2,10%
ÁGUA E ESGOTO
DESPESAS COM TELEFONIA
DESPESAS COM MANUTENÇÃO
DESPESAS FINANCEIRAS
JUROS DE MORA PAGOS
+ RECEITAS FINANCEIRAS
JUROS DE MORA RECEBIDOS
= LUCRO OPERACIONAL
= RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE
RENDA E CSLL
= LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
(936,41) -1,73% 12.140,81 17,72%
Quadro 17 – Modelo de análise vertical da demonstração do resultado do exercício de dois períodos.
Na demonstração de resultado, a redução dos custos dos produtos vendidos,
reflete positivamente no aumento do lucro bruto, a redução de gastos com pessoal
refletiu em uma melhora no lucro operacional e consequentemente também no lucro
líquido.
2.4.3 Índices para a Análise das Demonstrações Contábeis
Os índices para análise das demonstrações contábeis apresentam a relação
entre contas, ou grupos de contas das demonstrações contábeis que evidenciam
aspectos econômicos e financeiros de uma empresa. Porém, nunca se deve analisálos separadamente de outros fatores que são relevantes no processo de análise.
As análises, por sua vez, têm por objetivo, dar uma visão geral sobre
determinados aspectos das demonstrações contábeis através dos seguintes índices:
39
2.4.3.1
Índices de Liquidez
Os índices de liquidez mostram a base da situação financeira da empresa,
que a partir do confronto dos Ativos Circulantes com as dívidas, poderão medir quão
sólida é a base financeira da empresa. Uma empresa com bons índices de liquidez
terá melhores condições e capacidade para pagar suas dívidas.
Pode-se destacar, aqui, o (ILC) Índice de Liquidez Corrente e o (ILS) Índice
de Liquidez Seca que medem a capacidade de pagamento da empresa em curto
prazo; e o (ILG) Índice de liquidez geral que mede a capacidade de pagamento da
empresa em longo prazo.
a) Índice de Liquidez Corrente – ILC
Para conhecer o Índice de Liquidez Corrente utiliza-se a seguinte fórmula:
ILC =
Ativo Circulante
Passivo Circulante
No balanço patrimonial, anteriormente exemplificado, têm-se os seguintes
índices para cada exercício:
ILC XX01=
$ 37.537,29
= 1,35
$ 27.883,70
ILC XX02 =
$ 53.133,45
= 1,75
$ 30.359,22
O ILC maior que um (1) sempre será positivo; porém não deve ser
considerado de forma isolada. O valor que a empresa dispõe de disponível em XX01
$ 7.112,30 e XX02 $ 8.990,30 representa apenas 25,51% e 29,61 do passivo
circulante total que é de $ 27.883,70 para XX01 e $ 30.359,22 para XX02.
40
A empresa ainda possui créditos a receber no montante de $ 8.119,35 para
XX01
e
$
15.716,15
para
XX02
que
representam
29,12%
e
51,77%,
respectivamente, pelo passivo circulante total.
Considerando ainda, de um modo geral, que os valores de estoques sempre
vão estar a preço de custo e que, ao serem vendidos irão gerar entradas de
recursos em montante maior que os saldos em balanço, e como também, deve ser
observado que os mesmos ainda não foram convertidos em créditos ou numerário.
Mas, de modo geral pode-se considerar que a empresa possui boas condições de
cumprir com os pagamentos dos compromissos assumidos.
Deve-se ter o cuidado ainda, em analisar o prazo médio de pagamentos e de
recebimentos da empresa, bem como o índice de inadimplência de sua carteira de
clientes e do mercado em que a mesma se situa.
b) Índice de Liquidez Seca – ILS
Em se tratando do ILS - Índice de Liquidez Seca, não é considerado na
análise, os valores em estoques e, como fórmula:
ILS =
Ativo Circulnate - Estoques
Passivo Circulante
No nosso exemplo temos:
ILS XX01=
($ 37.537,29 - $ 19.938,64)
= 0,63
$ 27.883,70
ILS XX02 =
($ 53.133,45 - $ 24.890,00)
= 0,93
$ 30.359,22
A empresa em questão apresenta um baixo índice de liquidez seca no
período XX01 apresentando melhora para o período XX02, porém, mesmo com a
melhora no índice, este, continua preocupante, pois, se porventura a empresa
41
interromper suas atividades de produção e vendas, esta, não terá condições de
liquidar seus compromissos a curto prazo.
c) Índice de liquidez geral – ILG
Já o ILG - Índice de Liquidez Geral considera além do circulante (ativo e
passivo) os valores realizáveis e exigíveis a longo prazo, teremos então:
ILG =
AtivoCircu lante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Passivo não Circulante
Observe o nosso exemplo:
ILG XX01 =
($ 37.537,29 + $ 200,00)
$ 37.737,29
=
= 0,87
($ 27.883,70 + $ 15.560,00) $ 43.443,70
ILG XX02 =
($ 53.133,45 + $ 1.000,00)
$ 54.133,45
=
= 1,11
($ 30.359,22 + $ 18.560,00) $ 48.919,22
Considerando a situação acima, a longo prazo, a empresa no período XX01
não possui uma situação favorável, pois resulta num índice menor que 1. Porém, no
período XX02 houve melhora no índice ultrapassando o valor de 1,0.
Faz-se necessário, então, o acompanhamento permanente do indicador de
longo prazo, uma vez que a melhora no índice irá refletir na saúde financeira e
operacional da empresa, do contrário, consequentemente, irá mostrar uma
ineficiência operacional e financeira.
2.4.3.2 Índices de Endividamento
São índices que indicam as fontes de recursos entre si, procurando retratar a
posição relativa do capital próprio em relação ao capital de terceiros. São índices de
42
muita importância, por indicar qual a dependência da empresa em relação ao capital
de terceiros.
Nesta análise, procura-se apurar a quantidade da dívida, bem como a sua
qualidade.
A quantidade será indicada pelo percentual da dívida em relação ao capital
próprio, quanto maior a participação do capital de terceiros sobre a dívida total, pior
será este índice, uma vez, que esta situação irá demonstrar uma dependência da
empresa a estes recursos externos.
A qualidade da dívida será indicada pelo percentual da dívida que é de curto
ou de longo prazo. Quanto maior o percentual da dívida a longo prazo melhor a
qualidade da mesma, uma vez que, dívidas de longo prazo não exigem um esforço
imediato para sua liquidação. Normalmente, dívidas de longo prazo são feitas para
financiar ativos que irão produzir e gerar estoque que, posteriormente, gerarão
receitas e entradas de recursos para a empresa, como por exemplo, compra de
máquinas de costura na indústria de confecção.
Dívidas de curto prazo são feitas para financiar o pagamento de outras
dívidas, como exemplo, os financiamentos bancários de capital de giro.
Para se obter estes indicadores, temos:
Endividamento Total =
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Ativo
XX01=
$ 27.883,70 + $ 15.560,00 $ 43.443,70
=
= 47%
$ 92.507,29
$ 92.507,29
XX02 =
$ 30.359,22 + $ 18.560,00 $ 48.919,22
=
= 44%
$ 110.123,62
$ 110.123,62
Este índice mostra o percentual dos bens e direitos da empresa que foi
financiada com capital de terceiros, indica um grau moderado de participação de
capital de terceiros no perfil de endividamento da empresa. Por sua vez, a situação
no período XX02 demonstra uma melhora em relação ao período anterior.
43
Outro índice utilizado é o que denominamos de garantia de capital próprio em
relação ao capital de terceiros, este é o resultado da seguinte divisão:
Endividame nto do Patrimônio Líquido =
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
Logo o resultado do nosso exemplo é:
XX01 =
$27.883,70 + $15.560,00 $ 43.443,70
=
= 89%
$49.063,59
$ 49.063,59
XX02 =
$ 30.359,22 + 18.560,00
$ 48.919,22
=
= 80%
$ 61.204,40
$ 61.204,40
Este outro indicador demonstra que, para cada $ 100,00 de capital de
terceiros, a empresa dispõe de $89,00 de capital próprio para o período XX01 e $
80,00 para o período XX02.
E o indicador da qualidade do endividamento é a composição do
endividamento representado pela seguinte fórmula:
Composição do Endividamento =
Passivo Circulante
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
XX01 =
$ 27.883,70
$ 27.883,70
=
= 64%
($ 27.883,70 + $ 15.560,00) $ 43.443,70
XX02 =
$ 30.359,22
$ 30.359,22
=
= 62%
($ 30.359,22 + $ 18.560,00) $ 48.919,22
A empresa demonstra através deste índice que nos dois períodos mais de
sessenta por cento da sua dívida é de curto prazo, sendo este percentual
considerado elevado. Um maior percentual de dívidas de longo prazo é mais
recomendável à situação financeira da empresa, podendo, desta forma, evitar
problemas de liquidez corrente.
44
2.4.3.3 Índices de Rentabilidade
Os índices de rentabilidade interpretam o desempenho global da empresa e a
sua capacidade de geração de lucratividade.
A rentabilidade do ativo mostra a capacidade de geração de lucro da empresa
em relação ao seu ativo total, fazendo com que a empresa se capitalize sozinha.
Estes índices são representados pela seguinte fórmula:
Rentabilidade do Ativo =
Lucro Líquido
x 100
Ativo
No nosso exemplo temos:
XX01=
($ 936,41)
x 100 = ($ 1,01)%
$ 92.507,29
XX02 =
$ 12.140,81
x 100 = $ 11,02%
$ 110.123,62
O indicador acima mostra que para cada $ 100,00 de ativo a empresa gera $
11,02 de lucro líquido no período XX02; sendo que, no período XX01 a rentabilidade
do ativo ficou negativa, gerando para cada $ 100,00 de ativo $ 1,01 de prejuízo.
Quanto maior o indicador, melhor será a análise da empresa e, evidentemente, seu
acompanhamento por diversos períodos é recomendado. Levando-se em conta
apenas o indicador do segundo período, a empresa neste ritmo e somente com a
sua geração de lucros demoraria nove anos para dobrar o seu ativo.
A rentabilidade do patrimônio líquido mostra qual a taxa de rendimento do
capital investido na empresa pelos sócios. A taxa encontrada através da fórmula,
geralmente, serve de parâmetro para investidores externos ou para os próprios
acionistas verificarem se os investimentos feitos na empresa estão sendo
remunerados a uma taxa maior que outras aplicações financeiras do mercado, como
fundos de investimentos, cadernetas de poupança, ações, CDBs, dentre outros.
A fórmula para encontrar este indicador é:
45
Rentabilid ade do Patrimônio Líquido =
Lucro Líquido
x 100
Patrimônio Líquido Médio
Onde, o patrimônio líquido médio é encontrado pela soma do patrimônio
líquido inicial e do patrimônio líquido final, divididos por dois.
Logo, para o nosso exemplo temos:
XX01=
($ 936,41)
x 100 = (1,91%)
$ 49.063,59
XX02 =
$ 12.140,81
x 100 = 22,02%
$ 55.133,99
Isto significa que, para o período XX02 a cada $ 100,00 investidos na
empresa, o lucro líquido gerado é de $ 22,02 no período. Uma rentabilidade de
22,02%, quando comparada a outros investimentos deverá dizer se o índice é bom
ou não. Já para o período XX01 a cada $ 100,00 investidos gera-se um prejuízo de $
1,91.
2.4.3.4 Capital de Giro
O capital de giro representa o valor total de recursos necessários para
financiar as operações da empresa, desde a aquisição de matérias-primas até a
venda dos produtos fabricados.
O capital de giro líquido ou capital circulante líquido é obtido através da
seguinte fórmula:
CGL = Ativo circulante – Passivo Circulante
No nosso exemplo temos:
CGL XX01 = $ 37.537,29 - $ 27.883,70 = $ 9.653,59
CGL XX02 = $ 53.133,45 - $ 30.359,22 = $ 22.774,23
46
A diferença positiva indica que a empresa possui, após a quitação de suas
obrigações, um volume de recursos adicional para aplicar nas atividades da mesma.
Caso este índice fosse negativo demonstraria que a empresa não tem capital de giro
suficiente para quitar suas obrigações de curto prazo.
A diferença entre os ativos e passivos operacionais da empresa indicará a
necessidade de capital de giro para que a empresa possa continuar seus
investimentos.
Ativos e passivos operacionais são aqueles que estão diretamente
relacionados com a atividade fim da empresa. Vejamos no quadro abaixo a
classificação destes itens em operacionais e financeiros:
ATIVO
CIRCULANTE
DISPONÍVEL
CAIXA
BANCO - CONTA MOVIMENTO
CRÉDITOS E VALORES A RECEBER
DUPLICATAS A RECEBER
ESTOQUES
ESTOQUE DE MATÉRIA PRIMA
ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS
ESTOQUE DE MATERIAIS SECUNDÁRIOS
PASSIVO
CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
SALÁRIOS A PAGAR
OBRIGAÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
INSS A RECOLHER
FGTS A RECOLHER
IMPOSTOS A RECOLHER
FORNECEDORES
DEF IND E COM DE TECIDOS LTDA.
EMPRESTIMOS DE CURTO PRAZO
BANCOS CONTA FINANCIAMENTO
CLASSIFICAÇÃO
ATIVO FINANCEIRO
ATIVO FINANCEIRO
ATIVO OPERACIONAL
ATIVO OPERACIONAL
ATIVO OPERACIONAL
ATIVO OPERACIONAL
PASSIVO OPERACIONAL
PASSIVO OPERACIONAL
PASSIVO OPERACIONAL
PASSIVO OPERACIONAL
PASSIVO OPERACIONAL
PASSIVO FINANCEIRO
Quadro 18 – Classificação das contas do ativo e passivo – operacional / financeiro.
Para a obtenção da necessidade de capital de giro da empresa deve-se
utilizar a seguinte fórmula:
47
NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional
No nosso exemplo temos:
NCG XX01 = $ 29.924,99 - $ 26.383,70 = $ 3.541,29
NCG XX02 = $ 42.293,15 - $ 29.859,22 = $ 12.433,93
Quando a necessidade de capital de giro (NCG) da empresa for positiva,
como bem representada em nosso exemplo, estará indicando que a empresa
necessita buscar, em fontes de financiamentos adequadas, estes valores para poder
dar continuidade às operações da empresa.
Porém, se a necessidade de capital de giro (NCG) for igual a zero, a empresa
não necessita buscar fontes de financiamento para suas operações.
Por fim, se a necessidade de capital de giro (NCG) da empresa for negativa,
significará que sobram recursos para as atividades operacionais da empresa, não
necessitando, desta forma, de qualquer tipo de financiamento para a produção,
podendo ainda investir o capital de giro excedente em outros ativos não
operacionais como aplicações financeiras ou ativos fixos.
O saldo em tesouraria é representado pela seguinte fórmula:
ST = Ativo financeiro – Passivo financeiro
Teremos então, no nosso exemplo:
ST XX01 = $ 7.612,30 - $ 1.500,00 = $ 6.112,30
ST XX02 = $ 10.840,30 - $ 500,00 = $ 10.340,30
O saldo em tesouraria positivo indica que recursos de longo prazo dão
cobertura às necessidades de capital de giro da empresa e ainda permite aplicações
em investimentos ou manutenção destes valores em caixa.
Já o saldo em tesouraria negativo indica que a empresa tem fonte de recursos
de longo prazo e ainda necessita buscar recursos de curto prazo para suprir suas
necessidades de capital de giro.
48
2.4.4 Diagnóstico das análises - Relatório final
Com o compromisso de apresentar o relatório final, o diagnóstico das análises
é elaborado pela gerência administrativa da empresa com base nos índices de
desempenho apresentados e comparados com índices padrão
de empresas do
mesmo ramo de atividade do balanço analisado. Contêm conclusões resultantes do
processo de análise que espelham a situação financeira, econômica e patrimonial.
Informa sobre indicadores financeiros, patrimoniais e de rentabilidade da empresa.
Possibilita também, identificar se a empresa enfrenta dificuldades acima do normal e
qual sua magnitude, apontando posteriormente, as prováveis causas, como também,
as soluções viáveis para um desempenho geral favorável ao longo do exercício.
Assim, observaremos a seguir um exemplo de Relatório Final da Gerência
Administrativa:
2.4.4.1
Relatório final da gerência administrativa – Análise do período XX02 e
seus resultados
Diante dos dados analisados no presente relatório, faz-se necessário informar
que nossa empresa está passando por mudanças e adequações voltadas às
realidades
mercadológicas
e
tecnológicas
que
permeiam
nosso
contexto
empresarial. Mudanças estas que, de fato, já eram pretendidas por todos, quando do
resultado deficitário do período XX01. Para tais mudanças, basta-nos analisar as
respostas positivas mediante tomadas de decisões diferenciadas no período de
XX02, em detrimento às mesmas no período anterior
É de conhecimento geral, as dificuldades encontradas pelo setor de
confecções após a queda do dólar e consequente invasão de produtos importados
no mercado nacional, oriundos, principalmente, da República Popular da China.
A situação no início deste período de XX02 nos obrigou a reduzir mão de
obra, uma vez que a ociosidade e o baixo giro dos estoques causavam um custo
elevado de nossos produtos em relação ao nosso faturamento total. Com estas
49
medidas reduzimos as despesas de pessoal em torno de 50% e nossos custos de
produtos vendidos em torno de 10%. Este corte de custos, também se deu com os
gastos de publicidade e propaganda, ficando em torno de 50% menos, em relação
ao período de XX01. A empresa passou a utilizar-se de meios, como a internet,
através de nosso website, e-mails e tele marketing, gerando, por assim dizer, um
aumento nas despesas de telecomunicações da ordem de 9%.
Tais medidas surtiram efeito, tão somente, devido ao gancho trazido pela
Copa do Mundo de Futebol, quando, ao produzirmos nossas peças com foco neste
evento de interesse nacional, fugimos da concorrência dos produtos chineses e
focamos nosso trabalho de vendas em empresas que, normalmente, não são nossos
clientes. Uma clientela diferenciada, que adquiriu nossos produtos para fins de
uniformes e para distribuição de brindes aos seus clientes. Esta estratégia fez gerar
vendas sobre um índice de aumento em torno de 26% com relação ao período
XX01.
Este segmento do mercado nos possibilitou uma redução em nossos
estoques de produtos acabados, uma vez que, a maioria das vendas foram feitas
com pedidos antecipados e produtos personalizados.
O aumento das vendas fez com que os recursos advindos das mesmas,
fossem utilizados para reduzir nossos financiamentos de curto prazo e melhorar
nossos investimentos financeiros dando uma maior segurança para liquidação dos
compromissos futuros. Tal procedimento trouxe melhora em todos os índices de
liquidez da empresa.
Para fazermos os comparativos é necessário que tenhamos os números do
setor têxtil extraídos do site da revista exame “Melhores e Maiores”, conforme
abaixo:
Indicador
Liquidez Geral (x)
Liquidez Corrente (x)
Endividamento Total (%)
Retorno s/Patrimônio Líq (%)
Margem Bruta (%)
Margem Operacional (%)
Setor Têxtil
1,37
1,90
44%
5,30%
22,50%
5,30%
Empresa Exemplo
1,11
1,75
44%
22,02%
32,90%
23,32%
50
Margem Líquida (%)
3,10%
17,72%
Quadro 19 – Indicadores do setor têxtil e empresa exemplo.
Fonte: adaptado do site http://central-do-investidor.exame.abril.com.br/Ranking.aspx
O índice de liquidez geral indica quanto a empresa possui no ativo circulante
mais realizável em longo prazo, para cada R$ 1,00 de dívida total. Nossa empresa
apresenta um índice de 1,11 enquanto o índice da concorrência é de 1,37, isto
significa que, em termos de liquidez geral a empresa apresenta uma defasagem em
torno de 19% para a concorrência. Considerando que nosso índice anterior era de
0,87 houve uma melhora em torno de 27% de um período para outro. Está, então,
demonstrado que a defasagem de nossa empresa para o resto do setor poderá, em
curto prazo, ser eliminada.
A liquidez corrente indica quanto a empresa tem no ativo circulante para cada
R$ 1,00 de passivo circulante. Nossa empresa apresenta um índice de 1,75,
enquanto o padrão setorial é de 1,90. Está constatada aí, uma defasagem em torno
de 7% para a concorrência. Considerando que nosso índice anterior era de 1,35
houve uma melhora em torno de 29% de um período para o outro, demonstrando
que a pequena defasagem na liquidez de curto prazo da empresa em relação ao
resto do setor poderá, em curto prazo, ser eliminada.
O endividamento total mostra o percentual dos bens e direitos da empresa
que foi financiada com capital de terceiros. Indica um grau moderado de participação
de capital de terceiros no perfil de endividamento da empresa, coincidindo com o
padrão setorial. Isso nos mostra que a empresa está dentro de uma realidade de
setor fadada ao endividamento.
O retorno sobre o patrimônio líquido indica a que taxa o capital investido na
empresa vai ser remunerado. O padrão setorial ficou em 5,30%, enquanto nossa
empresa apresenta uma taxa de retorno de 22,02% demonstrando que, em cinco
anos os sócios terão todo investimento feito no patrimônio da empresa retornado em
forma de lucros. A empresa apresenta um bom índice de retorno do investimento.
A margem bruta mede a rentabilidade das vendas, logo após as deduções de
vendas e do custo dos produtos vendidos. Este indicador aponta o quanto a
empresa apresenta de resultado imediato da sua atividade. O setor têxtil apresenta
51
para este indicador 22,50% enquanto o de nossa empresa é de 32,90%, percebe-se
aí, uma maior eficiência em nossa atividade com relação a concorrência.
A margem operacional é um indicador que representa a eficiência operacional
de uma empresa. O índice da concorrência ficou em 5,30% enquanto nossa
empresa apresentou 23,32%, operacionalmente, alcancou um resultado mais de
quatro vezes eficiente em relação a concorrência.
A margem líquida é um indicador que representa a eficiência empresarial
como um todo, considerando as atividades operacionais e não operacionais. O
padrão setorial ficou em 3,10% enquanto nossa empresa apresentou uma margem
de 17,72%, margem esta, mais que cinco vezes eficiente com relação a
concorrência. Isto indica que a administração da empresa está trazendo resultados
muito significativos para a mesma, tomando-se por base os números apresentados
pelos demais setores.
De posse dos dados e análises acima, cabe ressaltar que o setor de
confecções após a queda do dólar e consequente invasão de produtos importados
para o mercado nacional, teve uma retração em suas vendas. O aumento da
concorrência de produtos chineses prejudicou as exportações, fazendo com que as
grandes empresas exportadoras voltassem seu foco também para o mercado
interno, gerando assim, uma maior concorrência dentro do setor.
Como já comentamos anteriormente, a chegada de um evento esportivo de
interesse nacional, como a copa no mundo do futebol, tornou possível gerar uma
nova demanda de produtos e uma expectativa positiva em relação a este mercado,
visto que, a concorrência externa pouco produz neste segmento. Isto permitiu mais
tranqüilidade no que diz respeito a
estabilidade econômica, pois abriu
oportunidades de aumento das vendas, com uma atmosfera positiva,
criada
inclusive, pelo evento e a mídia em geral. Este diferencial fez com que as empresas
investissem no chamado “clima de copa do mundo” decorando as empresas e
vestindo seus colaboradores à caráter.
Nossa empresa aproveitou-se deste cenário e apresentou crescimento nas
vendas na faixa de 26%. Administrou bem o capital de giro oriundo deste acréscimo
no faturamento, tratou para que fosse gerado um incremento de 135% no saldo de
52
seu capital de giro líquido, fazendo com que índices como liquidez corrente e geral
tivessem acréscimos de 29% e 27% respectivamente, mostrando, assim, uma
melhora na capacidade de pagamento dos seus compromissos e uma melhor saúde
financeira.
Tal melhora também se confirma na análise dos índices de endividamento,
onde o endividamento total recuou 6% em relação ao período anterior e o
endividamento no curto prazo recuou 3%.
Vale lembrar que nossa empresa apresentava índices de liquidez e
rentabilidade bem abaixo dos índices setoriais, porém, com uma melhora na
rentabilidade e nas margens de lucratividade da empresa, esta defasagem em
relação ao setor está diminuindo e em alguns casos, como o endividamento total, já
não existe.
Cientes de que estes resultados foram conseguidos em decorrência de uma
oportunidade de momento e que, o cenário onde a empresa deve trabalhar de agora
em diante será mais complexo, uma vez que a concorrência externa aumentará e o
perfil de clientes deverá retomar o seu eixo anterior.
53
3.
MODELO DE ATIVIDADE PRÁTICA RELACIONADA AO CONTEÚDO
PROPOSTO NO CADERNO PEDAGÓGICO
Para melhor fixar os conceitos ora apresentados, faz-se necessário conhecer
a sua aplicação prática. Assim, serão propostos, neste caderno pedagógico,
exercícios completos, desde a composição dos custos de produção, formação de
preço de venda, elaboração das demonstrações contábeis até suas respectivas
análises, como também o relatório final da situação econômico-financeira da
empresa, objeto de estudo do exercício.
Desta forma, primeiramente, será apresentado um exercício completo já
resolvido. Este servirá de modelo e estudo para os alunos. Posteriormente, serão
apresentados outros exercícios, que deverão ser desenvolvido, sob a orientação do
professor, pelos alunos do curso Técnico em Administração, especificamente,
aqueles da disciplina de Contabilidade Gerencial.
Os recursos didáticos, para o desenvolvimento dos exercícios propostos,
terão como ferramentas as planilhas eletrônicas utilizadas em laboratórios de
informática, bem como, com o uso de calculadora, de forma manual, dentro das
salas de aula.
Abaixo, será apresentado um modelo de toda a sistemática que envolve a
aplicação prática deste estudo.
3.1
EXERCÍCIO MODELO
A empresa "Ferreira & Costa Ltda. ",inserida no de facção,e industrializa
camisetas e calças, e solicita aos alunos do curso Técnico em Administração da
disciplina de Contabilidade Gerencial
o resultado operacional
da empresa no
período de X-1.
54
Quanto ao sistema produtivo da empresa:
1) Departamentos Produtivos - Mão de Obra Direta
a) Corte ( desenho , modelagem e corte) -01 funcionário;
b) Costura (costura reta, e acessórios) - 03 funcionários; e
c) Acabamento (Eliminar excessos, estampar, passar e dobrar) - 03 funcionários.
2) Departamento Auxiliar - Mão de Obra Indireta
a) Supervisão da Fábrica ( inspeciona a produção) - 01 funcionário.
Quanto à composição dos custos aplicados aos produtos no período de X-1:
PRODUTO CAMISETA
CORTE
MATERIA PRIMA
MOD
CIF
2000
2000
2000
6,615 13230,00
0,468
936,00
0,285
570,00
COSTURA
MATE.SECUND.DIRETO
MOD
CIF
1395
1395
1395
0,413
1,646
1,412
576,14
2296,17
1969,74
576,14
2296,17
1969,74
718
718
1,580
1,764
14,183
1134,44
1266,55
1134,44
1266,55
14,183 10183,39
21979,04
10183,39
11795,64
MOD
CIF
CUSTO UNITÁRIO DA CAMISETA
TOTAL GERAL
PRODUÇÃO ACABADA
PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO
ACABAMENTO
718
1282
13230,00
936,00
570,00
Quadro 20 - Composição dos custos do produto camiseta.
PRODUTO CALÇA
CORTE
MATERIA PRIMA
MOD
CIF
617
617
617
12,403
0,585
0,356
7652,65
360,95
219,65
7652,65
360,95
219,65
COSTURA
MATE.SECUND.DIRETO
MOD
CIF
617
617
617
1,654
2,194
1,882
1020,52
1353,70
1161,19
1020,52
1353,70
1161,19
617
617
1,317
1,469
21,860
812,59
906,37
812,59
906,37
617
0,00
21,860 13487,62
13487,62
13487,62
0,00
MOD
CIF
CUSTO UNITÁRIO DA CALÇA
TOTAL GERAL
PRODUÇÃO ACABADA
PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO
ACABAMENTO
Quadro 21 - Composição dos custos do produto calça.
55
Pede-se:
1) Completar os elementos de custos no balancete de verificação:
a) Apresentar no balancete o valor do Material direto consumido;
b)Transferir os custos da produção para estoque de produtos acabados e
elaboração.
2) Preço de Venda – Mark-up:
a) Apresentar o preço de venda unitário dos produtos e também o cálculo do
faturamento mensal, sendo considerado como quantidade vendida no mês, nas
condições a prazo, 700 camisetas e 400 calças.
b) Encontrar os valores consequentes ao Faturamento mensal como: IPI, ICMS, PIS,
COFINS, CPV e comissões s/vendas.
c) Transferir os valores calculados no item "a" e "b" para o balancete de verificação.
3) Concluir o Balancete de Verificação:
a) Com as lacunas completadas, verificar a igualdade de valores nas colunas de
"débito e crédito", antes de calcular a contribuição social e Imposto de Renda.
4) Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE:
a) Com base nas informações contidas no balancete, elaborar o DRE e calcular o
IRPJ e CS;
b) Após calcular a Contribuição Social-CS e Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ , registrar no balancete esses valores;
c) Transferir o resultado da DRE para o Balanço Patrimonial.
5) Elaborar o Balanço Patrimonial:
a) Elaborar o Balanço patrimonial utilizando o balancete e o resultado apresentado
na DRE.
6) Elaborar as análises de balanço referente aos períodos de X-0 e X-1:
a) Calcular os índices de comportamento econômico-financeiro da empresa.
56
b) Análise de Evolução – Horizontal
c) Análise Estrutural - Vertical
7) Elaborar o Relatório Final apresentando a atual situação econômicofinanceira da empresa.
57
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO MODELO
Balanço Patrimonial do período X-0 da empresa “Ferreira & Costa Ltda.”
1.
1.1
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 DISPONÍVEL
Caixa
Banco c/ Movimento
1.1.2 CLIENTES
Duplicatas a Receber
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
1.1.3 OUTROS CRÉDITOS
IPI a Recuperar
ICMS a Recuperar
PIS a recuperar
COFINS a Recuperar
1.1.4 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicações Financeiras
1.1.5 ESTOQUES
Estoque de Materia Prima
1.1.6
1.2
1.2.1
1.2.2
1.2.3
1.2.4
Estoque de Materiais Secundários diretos
Estoque de materiais indiretos
Estoque de Produto Acabado -Camiseta
Estoque de Produto Acabado - Calça
Estoque de Produtos em Elaboração
DESPESAS DE EXERC. SEGUINTE
Prêmio de Seguros a Apropriar
ATIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVO REALIZ[AVEL A LONGO PRAZO
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
INVESTIMENTOS
Terrenos para futuras instalações
ATIVO IMOBILIZADO
Máquinas Industriais
Móveis e utensílios
(-)Depreciação Acumulada de máquinas
Industriais
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e
Utensílios
INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
2.
187.701,75 2.1
51.000,00 2.1.1
1.000,00
50.000,00
67.541,00
68.580,00 2.1.2
(1.039,00)
- 2.1.3
-
FORNECEDORES
Fornecedores
OBRIGAÇÕES FISCAIS
ICMS a Recolher
IPI a Recolher
Pis a Recolher
30.000,00
30.000,00
Cofins a Recolher
Contribuição Social a Pagar
Imposto de Renda a Recolher
36.820,75 2.1.4
31.586,63
3.621,71 2.1.5
1.612,41
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Seguros a Pagar
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Empréstimo a Pagar
-
(-) Juros a Transcorrer
PROVISÕES
Provisão para Férias
Provisão de 13º Salários
48.273,75
6.857,90
4.646,00
404,00
1.807,90
27.580,00
27.580,00
4.943,00
840,00
558,00
280,00
435,00
1.080,00
1.750,00
1.560,00
1.560,00
6.000,00
7.520,00
(1.520,00)
1.332,85
561,14
420,83
272,32
78,56
2.340,00 2.1.6
2.340,00
177.050,00
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
20.500,00
20.500,00
120.000,00 2.2
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
31.000,00
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-LP
Financiamentos a Longo Prazo
(-) Juros a Transcorrer
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
31.000,00
37.000,00
(6.000,00)
120.000,00 2.2.1
31.100,00
28.000,00
5.000,00 2.3
(1.400,00) 2.3.1
(500,00)
5.450,00
5.450,00 2.3.2
2.3.3
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
Salários a Pagar
FGTS a Pagar
INSS a Recolher
364.751,75
CAPITAL SOCIAL
Capital Social Subscrito
(-) Capital Social a Integralizar
RESERVAS DE LUCROS
Reservas de Lucros para Expansão
PREJUIZOS ACUMULADOS
Prejuízos Acumulados
TOTAL DO PASSIVO
285.478,00
230.000,00
250.000,00
(20.000,00)
55.478,00
55.478,00
364.751,75
Quadro 22 - Balanço patrimonial do período X-0.
58
Balancete de Verificação – Período X-1
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
ativo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
passivo
custos
custos
custos
custos
receitas
receitas
despesas
despesas
despesas
despesas
despesas
despesas
despesas
despesas
despesas
despesas
despesas
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO - PERÍODO X-1
CONTAS PATRIMONIAIS
Caixa
Banco c/ Movimento
Duplicatas a Receber
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
Aplicações Financeiras
Estoque de Materia Prima
Estoque de Materiais Secundários diretos
Estoque de materiais indiretos
Estoque de Produto Acabado -Camiseta
Estoque de Produto Acabado - Calça
Estoque de Produtos Em Elaboração
Prêmio de Seguros a Apropriar
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
Terrenos para futuras instalações
Máquinas Industriais
Móveis e utensílios
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
Marcas e Patentes
Salários a Pagar
Comissões s/ vendas a Pagar
FGTS a Pagar
INSS a Recolher
Fornecedores
ICMS a Recolher
IPI a Recolher
Pis a Recolher
Cofins a Recolher
Contribuição Social a Pagar
Imposto de Renda a Recolher
Seguros a Pagar
Empréstimo a Pagar
(-) Juros a Transcorrer
Provisão para Férias
Provisão de 13º Salários
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
Financiamentos a Longo Prazo
(-) Juros a Transcorrer- LP
Capital Social Subscrito
(-) Capital Social a Integralizar
Reservas de Lucros para Expansão
CONTAS DE CUSTOS
Matéria Prima (MDC)
Material Secundário Direto (MDC)
Salários e Encargos(MOD)
Custos Indiretos de Fabricação - CIF
CONTAS DE RESULTADO
Vendas
Juros ativos transcorridos
IPI s/ faturamento
Icms s/ vendas
PIS s/ vendas
Cofins s/a vendas
CPV
comissões s/ vendas
Depreciação móveis e utensílios
Despesas Administrativas
Juros passivos transcorridos
Contribuição Social
Imposto de Renda Pessoa Juridica
TOTAL
DÉBITO
CREDITO
1.000,00
32.359,34
107.517,08
1.039,00
30.300,00
10.703,98
2.025,06
257,87
10.183,39
13.487,62
11.795,64
2.145,00
20.705,00
120.000,00
28.000,00
5.000,00
9.928,10
8.744,00
1.633,33
583,33
5.450,00
5.198,00
707,95
452,00
2.022,70
27.580,00
4.247,68
3.539,73
584,06
2.690,20
438,03
730,05
1.560,00
7.520,00
1.270,00
1.188,95
891,68
577,76
166,48
37.000,00
6.000,00
250.000,00
20.000,00
55.478,00
20.882,65
1.596,65
6.893,84
6.093,51
20.882,65
1.596,65
6.893,84
6.093,51
38.937,08
505,00
3.539,73
4.247,68
584,06
2.690,20
18.672,10
707,95
83,33
3.800,00
250,00
438,03
730,05
499.409,77
499.409,77
* CIF (material, salários, energia, aluguel depreciação e
Quadro 23 - Balancete de verificação – período X-1.
59
Cálculo do Mark-up
MARKUP - PREÇO DE VENDA
ICMS
12%
PIS
1,65%
COFINS
7,6%
COMISSÃO DE VENDAS
2%
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
14%
MARGEM DE LUCRO
10%
SOMA
47,25%
COEFICIENTE
PRODUTO
0,4725
0,4725 MARK-UP (1 - 0,4725)
CUSTO
1,00
0,4725
TAXA MARK-UP PREÇO DE VENDA
0,5275
*IPI
PREÇO DE VENDA COM IPI
CAMISETA
14,183
0,5275
26,89
2,69
29,58
CALÇA
21,86
0,5275
41,44
4,14
45,58
QTE
PREÇO DE VENDA
TOTAL
IPI
PREÇO DE VENDA COM IPI
CAMISETA
700
26,89
18.821,04
1.882,10
20.703,15
CALÇA
400
41,44
16.576,30
1.657,63
18.233,93
* IPI corresponde a 10%
FATURAMENTO DO MÊS
PRODUTO
TOTAL
IMPOSTOS S/ VENDAS
ICMS
35.397,35
PV S/ IPI
ALÍQUOTA
12%
PIS
35397,35
1,65%
584,06
COFINS
35397,35
7,6%
2690,20
CUSTO UNITÁRIO
4247,68
TOTAL
CPV - CAMISETA
700
14,18
9928,10
CPV- CALÇA
400
21,86
8744,00
TOTAL
COMISSÕES S/ VENDA
PRODUTOS
38.937,08
$
35397,35
CUSTO PRODUTOS VENDIDOS
QTE
3.539,73
18672,10
PV S/ IPI
35.397,35
ALÍQUOTA
$
2,0%
707,95
Quadro 24 – Cálculo do mark-up do exercício modelo.
60
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE – Período X-1
X-01
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE X-01
FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI sobre Faturamento
(=)RECEITA BRUTA
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
ICMS sobre Vendas
PIS sobre Vendas
Cofins sobre Vendas
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
(=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS COM VENDAS
Comissões sobre Vendas
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Depreciação móveis e utensílios
Despesas Administrativas
(+) RESULTADO FINANCEIRO LIQUIDO
(+) Juros ativos transcorridos
(-) Juros passivos transcorridos
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DA CS E IRPJ
(-) Contribuição Social1
(-) Imposto de Renda Pessoa Jurídica2
(=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
38.937,08
-3.539,73
35.397,35
7.522,11
-4.247,68
-584,06
-2.690,20
27.875,41
(18.672,10)
9.203,31
707,95
-707,95
-83,33
-3.800,00
255,00
505,00
-250,00
4.867,03
-438,03
-730,05
3.698,95
Quadro 25 - Demonstração do resultado do exercício - exercício modelo.
1
A contribuição social é calculada aplicando um percentual de 9% sobre o resultado do exercício
2
O imposto de renda pessoa jurídica é calculado aplicando um percentual de 15% sobre o resultado do exercício
no modelo apresentado.
61
Balanço Patrimonial do Período X-1
1.
ATIVO
2.
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 DISPONÍVEL
Caixa
Banco c/ Movimento
1.1.2 CLIENTES
Duplicatas a Receber
1.1.3
1.1.4
1.1.5
1.1.6
1.2
1.2.1
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
OUTROS CRÉDITOS
IPI a Recuperar
ICMS a Recuperar
PIS a recuperar
COFINS a Recuperar
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicações Financeiras
ESTOQUES
Estoque de Materia Prima
Estoque de Materiais Secundários diretos
Estoque de materiais indiretos
Estoque de Produto Acabado -Camiseta
Estoque de Produto Acabado - Calça
Estoque de Produtos em Elaboração
DESPESAS DE EXERC. SEGUINTE
Prêmio de Seguros a Apropriar
ATIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVO REALIZ[AVEL A LONGO PRAZO
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
1.2.2 INVESTIMENTOS
Terrenos para futuras instalações
1.2.3 ATIVO IMOBILIZADO
Máquinas Industriais
Móveis e utensílios
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
1.2.4 INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO
202.063,88 2.1 PASSIVO CIRCULANTE
33.359,34 2.1.1 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
1.000,00
Salários a Pagar
Comissões a Pagar
32.359,34
FGTS a Pagar
INSS a Recolher
106.478,08
107.517,08 2.1.2
FORNECEDORES
(1.039,00)
Fornecedores
2.1.3 OBRIGAÇÕES FISCAIS
ICMS a Recolher
IPI a Recolher
Pis a Recolher
Cofins a Recolher
30.300,00
Contribuição Social a Pagar
30.300,00
Imposto de Renda a Recolher
29.781,46 2.1.4 OUTRAS OBRIGAÇÕES
10.703,98
Seguros a Pagar
2.025,06 2.1.5 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
257,87
Empréstimo a Pagar
255,29
(-) Juros a Transcorrer
4.743,62 2.1.6 PROVISÕES
11.795,64
Provisão para Férias
2.145,00
Provisão de 13º Salários
2.145,00
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
176.938,34
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
20.705,00
20.705,00
120.000,00 2.2
120.000,00 2.2.1
30.783,34
28.000,00
5.000,00 2.3
(1.633,33)
2.3.1
58.825,28
8.380,65
5.198,00
707,95
452,00
2022,70
27.580,00
27.580,00
12.229,76
4247,68
3539,73
584,06
2690,20
438,03
730,05
1.560,00
1560,00
6.250,00
7.520,00
(1.270,00)
2.824,87
1.188,95
891,68
577,76
166,48
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-LP
Financiamentos a Longo Prazo
(-) Juros a Transcorrer
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
31.000,00
31.000,00
37.000,00
(6.000,00)
289.176,95
CAPITAL SOCIAL
230.000,00
(583,33)
Capital Social Subscrito
(-) Capital Social a Integralizar
5.450,00
5.450,00 2.3.2 RESERVAS DE LUCROS
Reservas de Lucros para Expansão
2.3.3 PREJUIZOS ACUMULADOS
Prejuízos Acumulados
Lucro do Exercício
379.002,22
TOTAL DO PASSIVO
250.000,00
(20.000,00)
55.478,00
55.478,00
3.698,95
3.698,95
379.002,22
Quadro 26 – Balanço patrimonial do período X-1 do exercício modelo.
Indices de Liquidez e Endividamento
ILC =
Ativo Circulante
Passivo Circulante
ILC X - 0 =
$ 187.701,75
= 3,89
$ 48.273,75
ILC X - 1 =
$ 202.063,88
= 3,43
$ 58.825,27
62
ILS =
Ativo Circulante - Estoques
Passivo Circulante
ILS X - 0 =
($ 187.701,75 - $ 36.820,75)
= 3,13
$ 48.273,75
ILS X - 1 =
($ 202.063,88 - $ 29.781,46)
= 2,93
$ 58.825,27
ILG =
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
ILG X - 0 =
($ 187.701,75 + $ 20.500,00)
$ 208.201,75
=
= 2,63
($ 48.273,75 + $ 31.000,00)
$ 79.273,75
ILG X - 1 =
($ 202.063,88 + $ 20.705,00)
$ 222.768,88
=
= 2,48
($ 58.825,27 + $ 31.000,00)
$ 89.825,27
Endividamento Total =
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Ativo
X-0=
$ 48.273,75 + $ 31.000,00
$ 79.273,75
=
= 22%
$ 364.751,75
$ 364.751,75
X - 1=
$ 58.825,27 + $ 31.000,00
$ 89.825,27
=
= 24%
$ 379.002,22
$ 379.002,22
Endividame nto do Patrimônio Líquido =
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
X-0 =
$48.273,75 + $31.000,00 $ 79.273,75
=
= 28%
$ 285.478,00
$ 285.478,00
X -1 =
$ 58.825,27 + $31.000,00
$ 89.825,27
=
= 31%
$ 289.176,95
$ 289.176,95
63
Composição do Endividamento =
Passivo Circulante
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
X-0=
$ 48.273,75
$ 48.273,75
=
= 61%
($ 48.273,75 + $ 31.000,00) $ 79.273,75
X - 1=
$ 58.825,27
$ 58.825,27
=
= 65%
($ 58.825,27 + $ 31.000,00) $ 89.825,27
PERÍODO
X-0
X-1
CORRENTE
3,89
3,43
LIQUIDEZ
SECA
3,13
2,93
GERAL
2,63
2,48
ENDIVIDAMENTO
TOTAL PATRIM LIQUIDO CURTO PRAZO
22%
28%
61%
24%
31%
65%
Quadro 27 – Índices de liquidez e endividamento do exercício modelo.
Os índices acima são calculados conforme as fórmulas do material de apoio.
Os índices de liquidez mostram a capacidade de pagamento da empresa. No
exemplo deste exercício os índices são altamente favoráveis mostrando que a
empresa a curto e longo prazo tem muito boa capacidade de cumprir com suas
obrigações. A base para os cálculos acima são os números dos balanços x-0 e x-1.
Os índices de endividamento mostram qual o percentual de comprometimento dos
ativos da empresa em relação as suas obrigações, bem como, também, do
patrimônio líquido ou capital próprio em relação ao total das suas obrigações. Em
nosso exemplo, o comprometimento do ativo é baixo, ou seja, 24%, enquanto, do
patrimônio líquido da empresa
31%. A composição da dívida é na sua maioria
(65%) de curto prazo, porém, não é preocupante uma vez que os índices de liquidez
estão todos satisfatórios. Ao Compararmos os dois períodos, devemos tomar
cuidado com a tendência de piora nos índices, podendo esta, se repetir, neste caso,
medidas devem ser tomadas para correção dos problemas.
64
Índice de Rentabilidade e Imobilização
Rentabilidade do Ativo =
X - 1=
Lucro Líquido
x 100
Ativo
$ 3.698,95
x 100 = 0,98 %
$ 379.002,22
Rentabilid ade do Patrimônio Líquido =
X - 1=
$ 3.698,95
x 100 = 1,28 %
$ 289.176,95
Imobilizaç ão =
X - 1=
Lucro Líquido
x 100
Patrimônio Líquido
Im obilizado
x 100
Patrimônio Líquido
$156 .233,34
x 100 = 54,03%
$ 289.176,95
RENTABILIDADE
PERÍODO
X-1
ATIVO
PATRIM LIQUIDO
0,98%
1,28%
IMOBILIZAÇÃO
54,03%
Quadro 28 – Índices de rentabilidade e imobilização do exercício modelo.
Os índices de rentabilidade indicam a capacidade de geração de lucros da
empresa, tanto em relação aos seus bens e direitos (ativo) quanto em relação ao
seu capital próprio (patrimônio líquido). Como o resultado apresentado foi baixo em
relação aos valores de seus ativos e patrimônios, sua lucratividade também ficou
baixa. O grau de imobilização da empresa demonstra que pouco mais da metade
(54,03%) de seu patrimônio está investido em ativos permanentes. Estes são
65
geradores de futuras riquezas através
da produção a ser desenvolvida pela
empresa, sendo assim, a venda de seus produtos podem fazer com que, no futuro, a
rentabilidade da empresa possa melhorar ainda mais.
Capital de Giro – Necessidade de Capital de Giro – Saldo de Tesouraria
ATIVO
CIRCULANTE
DISPONÍVEL
CLIENTES
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
ESTOQUES
DESPESAS EXERCÍCIO SEGUINTE
PASSIVO
CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
FORNECEDORES
OBRIGAÇÕES FISCAIS
OUTRAS OBRIGAÇÕES
EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS
PROVISÕES
CLASSIFICAÇÃO
ATIVO FINANCEIRO
ATIVO OPERACIONAL
ATIVO FINANCEIRO
ATIVO OPERACIONAL
ATIVO OPERACIONAL
PASSIVO OPERACIONAL
PASSIVO OPERACIONAL
PASSIVO OPERACIONAL
PASSIVO OPERACIONAL
PASSIVO FINANCEIRO
PASSIVO OPERACIONAL
Quadro 29 – Classificação das contas operacionais e financeira para calcular a NCG.
CGL = Ativo circulante – Passivo Circulante
CGL X-0 = $ 187.701,75 - $ 48.273,75 = $ 139.428,00
CGL X-1 = $ 202.063,88 - $ 58.825,27 = $ 143.238,61
NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional
NCG X-0 = $ 106.701,75 - $ 42.273,75 = $ 64.428,00
NCG X-1 = $ 138.404,54 - $ 52.575,27 = $ 85.829,27
66
ST = Ativo financeiro – Passivo financeiro
ST X-0 = $ 81.000,00 - $ 6.000,00 = $ 75.000,00
ST X-1 = $ 63.659,34 - $ 6.250,00 = $ 57.409,34
CAPITAL DE GIRO
PERÍODO
CAPITAL DE GIRO LIQUIDO
X-0
X-1
NECESSIDADE CAPITAL DE GIRO
SALDO TESOURARIA
139.428,00
64.428,00
75.000,00
143.238,61
85.829,27
57.409,34
Quadro 30 – Resumo das análises do capital de giro líquido, necessidade de capital de giro e saldo
de tesouraria do exercício modelo.
O capital de giro indica o valor que a empresa precisa para financiar suas
operações, observando o nosso exemplo, verificamos que após a quitação das
obrigações, ainda restaram $ 143.238,76 para aplicar nas atividades da empresa.
No entanto, na necessidade de capital de giro são considerados apenas valores
operacionais, quando positivo, conforme exemplo acima, a empresa necessita
buscar fontes de financiamentos para poder dar continuidade às suas operações.
No saldo da tesouraria consideramos apenas ativos e passivos financeiros, onde o
saldo positivo indica que recursos de longo prazo dão cobertura às necessidades de
capital de giro da empresa.
67
Análise horizontal e vertical do Balanço Patrimonial – Período X-1
1.
ATIVO
1.1
ATIVO CIRCULANTE
1.1.1
DISPONÍVEL
Caixa
Banco c/ Movimento
1.1.2
CLIENTES
Duplicatas a Receber
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
1.1.3
X-0
AH
AV
X-1
AH
AV
187.701,75
100% 51,46%
202.063,88
51.000,00
100% 13,98%
33.359,34
-35%
8,80%
1.000,00
50.000,00
100%
1.000,00
32.359,34
100%
0,26%
100% 13,71%
-35%
8,54%
67.541,00
100% 18,52%
106.478,08
158% 28,09%
68.580,00
100% 18,80%
107.517,08
157% 28,37%
(1.039,00)
100%
30.000,00
30.000,00
0,27%
108% 53,31%
-0,28%
(1.039,00)
100%
-0,27%
100%
8,22%
100%
7,99%
100%
8,22%
30.300,00
30.300,00
101%
7,99%
36.820,75
100% 10,09%
29.781,46
-19%
7,86%
31.586,63
100%
10.703,98
-66%
2,82%
OUTROS CRÉDITOS
IPI a Recuperar
ICMS a Recuperar
PIS a recuperar
COFINS a Recuperar
1.1.4
1.1.5
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicações Financeiras
ESTOQUES
Estoque de Materia Prima
8,66%
255,29
100%
0,07%
Estoque de Produtos Acabado-Calça
4.743,62
100%
1,25%
Estoque de Produtos em Elaboração
Prêmio de Seguros a Apropriar
11.795,64
100%
3,11%
0,64%
2.145,00
-8%
0,57%
100% 48,54%
176.938,34
Estoque de Produtos Acabado-Camiseta
1.2
1.2.1
ATIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVO REALIZ[AVEL A LONGO PRAZO
20.500,00
100%
5,62%
20.500,00
120.000,00
100%
5,62%
INVESTIMENTOS
Terrenos para futuras instalações
120.000,00
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
1.2.2.
1.2.3
ATIVO IMOBILIZADO
0% 46,69%
20.705,00
101%
5,46%
101%
5,46%
100% 32,90%
20.705,00
120.000,00
100% 32,90%
120.000,00
100% 31,66%
31.100,00
100%
8,53%
7,68%
Móveis e utensílios
28.000,00
5.000,00
100%
100%
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
(1.400,00)
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
100% 31,66%
30.783,34
-1%
8,12%
7,39%
1,37%
28.000,00
5.000,00
100%
100%
1,32%
100%
-0,38%
(1.633,33)
117%
-0,43%
(500,00)
100%
-0,14%
(583,33)
117%
-0,15%
INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
5.450,00
5.450,00
100%
1,49%
1,44%
1,49%
5.450,00
5.450,00
100%
100%
100%
1,44%
TOTAL DO ATIVO
R$ 364.751,75
100%
100%
379.002,22
104%
100%
Máquinas Industriais
1.2.4
2.340,00
177.050,00
100%
Quadro 31 - Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do ativo do exercício modelo.
O quadro acima se refere ao ativo, enquanto que, abaixo segue quadro
comparativo do passivo:
68
2.
PASSIVO
2.1
PASSIVO CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
X-0
AH
AV
X-1
AH
AV
48.273,75
100%
13,23%
58.825,27
6.857,90
100%
1,88%
8.380,65
122%
2,21%
R$ 4.646,00
100%
1,27%
5.198,00
112%
1,37%
707,95
100%
0,19%
R$ 404,00
100%
0,11%
452,00
112%
0,12%
R$ 1.807,90
100%
0,50%
2.022,70
112%
0,53%
FORNECEDORES
R$ 27.580,00
100%
7,56%
27.580,00
100%
7,28%
Fornecedores
OBRIGAÇÕES FISCAIS
R$ 27.580,00
100%
7,56%
27.580,00
100%
7,28%
R$ 4.943,00
100%
1,36%
12.229,75
247%
3,23%
R$ 840,00
100%
0,23%
4.247,68
506%
1,12%
R$ 558,00
100%
0,15%
3.539,73
634%
0,93%
R$ 280,00
100%
0,08%
584,06
209%
0,15%
R$ 435,00
100%
0,12%
2.690,20
618%
0,71%
R$ 1.080,00
100%
0,30%
438,03
-59%
0,12%
R$ 1.750,00
100%
0,48%
730,05
-58%
0,19%
R$ 1.560,00
100%
0,43%
1.560,00
100%
0,41%
1.560,00
100%
0,43%
1.560,00
100%
0,41%
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
6.000,00
100%
1,64%
6.250,00
104%
1,65%
Empréstimos a Pagar
(- ) Juros a Transcorrer
7.520,00
100%
2,06%
7.520,00
100%
1,98%
-R$ 1.520,00
100%
-0,42%
(1.520,00)
100%
-0,40%
1.332,85
100%
0,37%
2.824,87
212%
0,75%
Provisão para Férias
Provisão de 13º Salários
R$ 561,14
100%
0,15%
1.188,95
212%
0,31%
R$ 420,83
100%
0,12%
891,68
212%
0,24%
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
R$ 272,32
100%
0,07%
577,76
212%
0,15%
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
R$ 78,56
100%
0,02%
166,48
212%
0,04%
2.2
R$ 31.000,00
100%
8,50%
31.000,00
100%
8,18%
2.2.1
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-LP
R$ 31.000,00
100%
8,50%
31.000,00
100%
8,18%
R$ 37.000,00
(6.000,00)
100%
10,14%
37.000,00
100%
9,76%
100%
-1,64%
(6.000,00)
100%
-1,58%
2.1.1
Salários a Pagar
Comissões a Pagar
FGTS a Pagar
INSS a Recolher
2.1.2
2.1.3
ICMS a Recolher
IPI a Recolher
Pis a Recolher
Cofins a Recolher
Contribuição Social a Pagar
Imposto de Renda a Recolher
2.1.4
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Seguros a Pagar
2.1.5
2.1.6
PROVISÕES
Financiamentos a Longo Prazo
(-) Juros a Transcorrer
122% 15,52%
2.3
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
R$ 285.478,00
100%
78,27%
289.176,95
101% 76,30%
2.3.1
CAPITAL SOCIAL
R$ 230.000,00
100%
63,06%
230.000,00
100% 60,69%
R$ 250.000,00
(20.000,00)
100%
68,54%
250.000,00
100% 65,96%
100%
-5,48% (20.000,00)
100%
RESERVAS DE LUCROS
R$ 55.478,00
100%
15,21%
55.478,00
100% 14,64%
Reservas de Lucros para Expansão
R$ 55.478,00
100%
15,21%
55.478,00
100% 14,64%
Capital Social Subscrito
(-) Capital Social a Integralizar
2.3.2
2.3.3
-5,28%
PREJUIZOS ACUMULADOS
Prejuízos Acumulados
Lucro do Exercício
TOTAL DO PASSIVO
R$ 364.751,75
100%
100,0%
3.698,95
100%
0,98%
379.002,22
104%
100%
Quadro 32 - Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do passivo do exercício modelo.
Com relação à análise horizontal podemos destacar no ativo o aumento da
conta clientes (58%), a redução das disponibilidades bancárias (35%) e dos
69
estoques de matéria prima (66%). Estas variações deixaram, ainda, um resultado
positivo no ativo circulante, gerando um acréscimo de 8% em relação ao período
anterior.
Entretanto, no passivo, o maior acréscimo ocorreu com as obrigações fiscais
(147%), entre outros, conforme quadro nº. 32 . Destacamos também, um aumento
do “passivo circulante” em torno de (22%). Enfim, não houve variação significativa
no “patrimônio líquido”, ou mesmo, no “passivo não circulante”.
Com relação à análise vertical, no ativo, verificamos que a maior parte dos
bens e direitos encontram-se no “ativo circulante” (51%), havendo um leve aumento
no segundo período (53%). Porém, no “ativo não circulante” houve uma redução
pequena de 48% para 46% dos ativos totais.
No passivo temos acréscimo na conta obrigações fiscais, esta, representava
1,36% do passivo total e passou a representar 3,23%, enquanto que, no “passivo
não circulante” e no “patrimônio líquido”, praticamente, não houve alterações.
70
Análise Vertical da Demonstração do Resultado do Exercício– Período X-1
FATURAMENTO BRUTO
VENDAS DE PRODUTOS
38.937,08
110,00%
(-) IPI sobre Faturamento
(3.539,73)
-10,00%
(=)RECEITA BRUTA
35.397,35
100,00%
(4.247,68)
-12,00%
(584,06)
-1,65%
Cofins sobre Vendas
(2.690,20)
-7,60%
(=) RECEITA LÍQUIDA
27.875,41
78,75%
(18.672,10)
-52,75%
9.203,31
26,00%
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
ICMS sobre Vendas
PIS sobre Vendas
(-) CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
(=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS COM VENDAS
Comissões sobre Vendas
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Depreciação móveis e utensílios
Despesas Administrativas
(+) RESULTADO FINANCEIRO LIQUIDO
(+) Juros ativos transcorridos
(-) Juros passivos transcorridos
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DA CS E IRPJ
(-) Contribuição Social
(-) Imposto de Renda Pessoa Jurídica
(=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
(707,95)
-2,00%
(83,33)
-0,24%
(3.800,00)
-10,74%
505,00
1,43%
(250,00)
-0,71%
4.867,03
13,75%
(438,03)
-1,24%
(730,05)
-2,06%
3.698,95
10,45%
Quadro 33 - Análise horizontal e vertical da demonstração do resultado do exercício modelo.
Através da análise vertical, podemos identificar que o maior custo da empresa
é com os produtos vendidos, penalizando assim, a margem bruta que ficou em 26%.
Isto significa que para cada R$ 100,00 de vendas sobram R$ 26,00 para cobrir as
despesas e custos fixos. Mesmo assim, a lucratividade da empresa ainda está com
margem líquida de 10,45%, significando que para cada R$ 100,00 de vendas
sobram de lucro na empresa R$ 10,45.
71
Relatório Final
De acordo com os números apresentados a empresa encontra-se em boa
situação financeira, com índices de liquidez, endividamento e composição do
endividamento favoráveis. Assim como, os indicadores de capital de giro são
igualmente favoráveis. Porém, deve-se ter certa preocupação com a tendência de
todos os indicadores, quando estes, sinalizam uma redução na liquidez da empresa
e um aumento na necessidade de capital de giro. Com a baixa rentabilidade do
período X-1 é necessário uma atenção especial para que o quadro de piora nos
indicadores da empresa não continue. Se o quadro não mudar, a empresa corre
grande risco de, em um período próximo, entrar em insolvência, deixando assim, de
cumprir com os seus compromissos e passando a necessitar de capital de terceiros
para gerir suas atividades.
Segue abaixo quadro comparativo de indicadores entre o setor têxtil e nosso
exemplo:
Indicador
Setor Têxtil
Empresa Exemplo
Liquidez Geral (x)
1,37
2,48
Liquidez Corrente (x)
1,90
3,43
Endividamento Total (%)
44%
24%
Retorno s/Patrimônio Líq (%)
5,30%
1,28%
Margem Bruta (%)
22,50%
26,00%
Margem Operacional (%)
5,30%
13,75%
Margem Líquida (%)
3,10%
10,45%
Quadro 34 – Indicadores do setor têxtil e empresa exemplo.
Fonte: adaptado do site http://central-do-investidor.exame.abril.com.br/Ranking.aspx
De posse dos dados e análises acima, vale ressaltar que dentro do setor de
confecções, após a queda do dólar e conseqüente invasão de produtos importados
no mercado nacional, oriundos principalmente da China, houve uma retração nas
vendas. O aumento da concorrência de produtos chineses prejudicou as
72
exportações, fazendo com que, as grandes empresas exportadoras voltassem seu
foco também para o mercado interno, gerando assim, uma maior concorrência
dentro do setor.
Nossa empresa obteve uma margem líquida mais que três vezes maior que a
da concorrência, tendo margem bruta e operacional acima do padrão setorial,
também conforme quadro acima. Esse desempenho positivo demonstra a
capacidade que a empresa tem de gerar lucratividade, tanto nas suas atividades
operacionais quanto não operacionais.
Porém, mesmo com esta performance, seus índices de liquidez apresentaram
queda em relação ao período anterior, sendo 11% menor na liquidez corrente (curto
prazo) e 5% menor na liquidez geral.
Os índices de endividamento apresentaram uma piora, pois o endividamento
total teve um aumento de 9% sendo, a composição do endividamento de curto prazo
aumentado em 8% demonstrando que as dívidas de curto prazo estão maiores que
no período anterior.
Vale lembrar que nossa empresa apresentava índices de liquidez e
endividamento bem melhores que o padrão setorial, porém, com a redução dos
mesmos de um período para o outro deve-se ficar alerta para evitar problemas
futuros.
Essa baixa nos índices se explica pelo aumento na conta clientes em 158% e
conseqüente redução das disponibilidades da empresa em 35%, menos dinheiro em
caixa significa a maior dificuldade em honrar os compromissos.
Cabe ressaltar que estes números demonstram que o fato do índice estar
positivo ou negativo não significa garantia de saúde financeira a médio e longo
prazo, pois, analisando as tendências desses números, principalmente o
comportamento no mercado em relação as empresas do setor têxtil, é que teremos
noção do que eles representam.
A empresa em questão tem ainda boas condições de reverter a tendência de
queda destes indicadores, uma vez que possui capital de giro próprio para financiar
suas atividades e gerar novos lucros para que, quando aplicados corretamente, os
73
mesmos mantenham os indicadores acima da concorrência como já vem
acontecendo.
3.2
1º EXERCÍCIO PRÁTICO A SER - DESENVOLVIDO PELO ALUNO
A empresa “Ferreira & Costa Ltda.”, no ramo de facção, industrializa
camisetas e calças, e solicita aos alunos do curso Técnico em Administração da
disciplina de Contabilidade Gerencial
o resultado operacional
da empresa no
período de X-1.
Quanto ao sistema produtivo da empresa:
1) Departamentos Produtivos - Mão de Obra Direta
a) Corte ( desenho , modelagem e corte) -01 funcionário;
b) Costura (costura reta, e acessórios) – 03 funcionários; e
c) Acabamento (Eliminar excessos, estampar, passar e dobrar) – 03 funcionários.
2) Departamento Auxiliar – Mão de Obra Indireta
a) Supervisão da Fábrica ( inspeciona a produção) – 01 funcionário.
74
Quanto à composição dos custos aplicados aos produtos no período de X-1:
PRODUTO CAMISETA
CORTE
COSTURA
ACABAMENTO
MATERIA PRIMA
2002
7,0280 14070,1
14070,06
MOD
2002
0,497 994,994
994,99
CIF
2002
0,297 594,594
594,59
MATE.SECUND.DIRETO1396
0,455
635,18
635,18
MOD
1396
1,755 2449,98
2449,98
CIF
1396
1,476
2060,5
2060,496
MOD
719
1,711 1230,21
1230,21
CIF
719
1,876 1348,84
1348,844
CUSTO UNITÁRIO DA CAMISETA
15,095
TOTAL GERAL
23384,353
PRODUÇÃO ACABADA
719
PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO
15,095 10853,3
1283
10853,305
12531,048
Quadro 35 – Custos do produto camiseta do 1º exercício prático a ser desenvolvido pelos alunos.
PRODUTO CALÇA
CORTE
COSTURA
ACABAMENTO
MATERIA PRIMA
616
13,023 8022,17
8022,17
MOD
616
0,622 383,152
383,15
CIF
616
0,371 228,536
228,54
MATE.SECUND.DIRETO 616
1,778 1095,25
1095,25
MOD
616
2,341 1442,06
1442,06
CIF
616
1,968 1212,29
1212,288
MOD
616
1,426 878,416
878,42
CIF
616
1,564 963,424
963,424
CUSTO UNITÁRIO DA CALÇA
23,093
TOTAL GERAL
PRODUÇÃO ACABADA
PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO
14225,288
616
23,093 14225,3
14225,288
0
0
Quadro 36 – Custos do produto calça do 1º exercício prático a ser desenvolvido pelos alunos.
75
Pede-se:
1) Completar os elementos de custos no balancete de verificação:
a) Apresentar no balancete o valor do Material direto consumido;
b)Transferir os custos da produção para estoque de produtos acabados e
elaboração.
2) Preço de Venda – Mark-up:
a) Apresentar o preço de venda unitário dos produtos e também o cálculo do
faturamento mensal, sendo considerado como quantidade vendida no mês, nas
condições a prazo, 715 camisetas e 550 calças.
b) Encontrar os valores consequentes ao Faturamento mensal como: IPI, ICMS, PIS,
COFINS, CPV e comissões s/vendas.
c) Transferir os valores calculados no item "a" e "b" para o balancete de verificação .
3) Concluir o Balancete de Verificação:
a) Com as lacunas completadas, verificar a igualdade de valores nas colunas de
"débito e crédito", antes de calcular a contribuição social e Imposto de Renda.
4) Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE:
a) Com base nas informações contidas no balancete, elaborar o DRE e calcular o
IRPJ e CS;
b) Após calcular a Contribuição Social-CS e Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ registrar no balancete esses valores;
c) Transferir o resultado da DRE para o Balanço Patrimonial.
5) Elaborar o Balanço Patrimonial:
a) Elaborar o Balanço patrimonial utilizando o balancete e o resultado apresentado
na DRE.
6) Elaborar as análises de balanço referente aos períodos de X-0 e X-1:
a) Calcular os índices de comportamento econômico-financeira da empresa.
b) Análise de Evolução – Horizontal
c) Análise Estrutural - Vertical
76
7) Elaborar o Relatório Final apresentando a atual situação econômicofinanceira da empresa.
RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO PRÁTICO
Balanço Patrimonial do período X-0 da empresa “Ferreira & Costa Ltda.”
1.
ATIVO
1.1
ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 DISPONÍVEL
Caixa
Banco c/ Movimento
1.1.2 CLIENTES
2.
187.701,75 2.1
51.000,00 2.1.1 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
Salários a Pagar
1.000,00
50.000,00
FGTS a Pagar
67.541,00
INSS a Recolher
48.273,75
6.857,90
4.646,00
404,00
1.807,90
Duplicatas a Receber
68.580,00 2.1.2 FORNECEDORES
27.580,00
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
(1.039,00)
27.580,00
1.1.3 OUTROS CRÉDITOS
Fornecedores
2.1.3 OBRIGAÇÕES FISCAIS
4.943,00
IPI a Recuperar
ICMS a Recolher
840,00
ICMS a Recuperar
IPI a Recolher
558,00
PIS a recuperar
Pis a Recolher
280,00
COFINS a Recuperar
1.1.4 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicações Financeiras
1.1.5 ESTOQUES
Estoque de Materia Prima
Cofins a Recolher
435,00
30.000,00
Contribuição Social a Pagar
1.080,00
30.000,00
Imposto de Renda a Recolher
1.750,00
36.820,75 2.1.4 OUTRAS OBRIGAÇÕES
1.560,00
31.586,63
1.560,00
Estoque de Produtos Acabados
Seguros a Pagar
2.1.5 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
6.000,00
Estoque de Materiais Secundários diretos
3.621,71
Empréstimo a Pagar
7.520,00
Estoque de materiais indiretos
1.612,41
(-) Juros a Transcorrer
(1.520,00)
1.1.6 DESPESAS DE EXERC. SEGUINTE
Prêmio de Seguros a Apropriar
1.2
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
1.2.1 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
1.2.2 INVESTIMENTOS
Terrenos para futuras instalações
1.2.3 ATIVO IMOBILIZADO
Máquinas Industriais
2.340,00 2.1.6 PROVISÕES
2.340,00
561,14
Provisão de 13º Salários
420,83
20.500,00
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
272,32
20.500,00
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
177.050,00
120.000,00 2.2
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
120.000,00 2.2.1 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-LP
37.000,00
28.000,00
(-) Juros a Transcorrer
(6.000,00)
5.000,00 2.3
(1.400,00) 2.3.1 CAPITAL SOCIAL
Marcas e Patentes
31.000,00
Financiamentos a Longo Prazo
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
78,56
31.000,00
31.100,00
Móveis e utensílios
1.2.4 INTANGÍVEL
1.332,85
Provisão para Férias
(500,00)
5.450,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
284.478,00
230.000,00
Capital Social Subscrito
250.000,00
(-) Capital Social a Integralizar
(20.000,00)
5.450,00 2.3.2 RESERVAS DE LUCROS
Reservas de Lucros para Expansão
54.478,00
55.478,00
2.3.3 PREJUIZOS ACUMULADOS
Prejuízos Acumulados
TOTAL DO ATIVO
364.751,75
TOTAL DO PASSIVO
363.751,75
Quadro 37 - Balanço Patrimonial do período X-0 do 1º exercício prático.
77
Balancete de Verificação do período X-1 da empresa “Ferreira & Costa Ltda.”
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO - X1
DÉBITO
CREDITO
CONTAS PATRIMONIAIS
ativo
Caixa
ativo
Banco c/ Movimento
ativo
Duplicatas a Receber
ativo
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
ativo
Aplicações Financeiras
ativo
Estoque de Materia Prima
ativo
Estoque de Materiais Secundários diretos
ativo
Estoque de Produtos Acabados - camiseta
ativo
Estoque de Produtos Acabados - calça
ativo
Estoque de Produtos Em Elaboração
ativo
Estoque de materiais indiretos
ativo
Prêmio de Seguros a Apropriar
ativo
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
ativo
Terrenos para futuras instalações
ativo
Máquinas Industriais
ativo
Móveis e utensílios
ativo
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
ativo
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
ativo
Marcas e Patentes
passivo
Salários a Pagar
passivo
Comissões s/ vendas a Pagar
890,77
passivo
FGTS a Pagar
480,00
passivo
INSS a Recolher
passivo
Fornecedores
passivo
ICMS a Recolher
passivo
IPI a Recolher
passivo
Pis a Recolher
passivo
Cofins a Recolher
passivo
Contribuição Social a Pagar
1.000,00
32.239,10
1.039,00
30.300,00
142,52
2.145,00
20.705,00
120.000,00
28.000,00
5.000,00
1.633,33
583,33
5.450,00
5.520,00
2148,00
27.580,00
78
passivo
Imposto de Renda a Recolher
passivo
Seguros a Pagar
1560,00
passivo
Empréstimo a Pagar
7.520,00
passivo
(-) Juros a Transcorrer
passivo
Provisão para Férias
passivo
Provisão de 13º Salários
921,16
passivo
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
596,65
passivo
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
171,89
passivo
Financiamentos a Longo Prazo
passivo
(-) Juros a Transcorrer- LP
passivo
Capital Social Subscrito
passivo
(-) Capital Social a Integralizar
passivo
Reservas de Lucros para Expansão
1.270,00
1.223,93
37.000,00
6.000,00
250.000,00
20.000,00
55.478,00
CONTAS DE CUSTOS
custos
Materia Prima (MDC)
custos
Materia Secundário Direto (MDC)
custos
Salários e Encargos (MOD)
custos
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)*
7.378,81
6408,18
CONTAS DE RESULTADO
receitas
Vendas
receitas
Juros ativos transcorridos
despesas
IPI s/ faturamento
despesas
Icms s/ vendas
despesas
PIS s/ vendas
despesas
Cofins s/a vendas
despesas
CPV
despesas
comissões s/ vendas
despesas
Depreciação móveis e utensílios
despesas
Despesas Administrativas
despesas
Juros passivos transcorridos
despesas
Contribuição Social
despesas
Imposto de Renda Pessoa Juridica
505,00
83,33
3.800,00
250,00
TOTAL
* CIF (material, salários, energia, aluguel depreciação e
seguro)
Quadro 38 - Balancete de verificação - 1º exercício prático a ser desenvolvido pelo aluno.
79
Cálculo do Mark-up
MARKUP - PREÇO DE VENDA
ICMS
12%
PIS
1,65%
COFINS
7,6%
COMISSÃO DE VENDAS
2%
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
14%
MARGEM DE LUCRO
SOMA
10%
47,25%
COEFICIENTE
PRODUTO
0,4725
0,4725 MARK-UP (1 - 0,4725)
CUSTO
TAXA MARK-UP
PREÇO DE VENDA
*IPI
PREÇO DE VENDA COM IPI
QTE
PREÇO DE VENDA
TOTAL
IPI
PREÇO DE VENDA COM IPI
ALÍQUOTA
$
CAMISETA
CALÇA
* IPI corresponde a 10%
FATURAMENTO DO MÊS
PRODUTO
CAMISETA
715
CALÇA
550
TOTAL
IMPOSTOS S/ VENDAS
PV S/ IPI
ICMS
12%
PIS
1,65%
COFINS
7,6%
CUSTO PRODUTOS VENDIDOSQTE
CPV - CAMISETA
715
CPV- CALÇA
550
CUSTO UNITÁRIO
TOTAL
ALÍQUOTA
$
TOTAL
COMISSÕES S/ VENDA
PV S/ IPI
PRODUTOS
Quadro 39 – Apuração do mark-up do 1º exercício prático a ser desenvolvido pelo aluno.
80
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE – Período X-1
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
FATURAMENTO BRUTO
VENDAS DE PRODUTOS
(-) IPI sobre Faturamento
(=)RECEITA BRUTA
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
ICMS sobre Vendas
PIS sobre Vendas
Cofins sobre Vendas
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
(=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS COM VENDAS
Comissões sobre Vendas
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Depreciação móveis e utensílios
Despesas Administrativas
(+) RESULTADO FINANCEIRO LIQUIDO
(+) Juros ativos transcorridos
(-) Juros passivos transcorridos
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DA CS E IRPJ
(-) Contribuição Social
(-) Imposto de Renda Pessoa Jurídica
(=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
Quadro 40 - Demonstração do resultado do exercício - DRE – 1º exercício prático a ser desenvolvido
pelo aluno .
81
Balanço Patrimonial do Período X-1
1.
ATIVO
2.
PASSIVO
1.1
ATIVO CIRCULANTE
2.1
PASSIVO CIRCULANTE
1.1.1 DISPONÍVEL
2.1.1 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
Caixa
Salários a Pagar
Banco c/ Movimento
Comissões a Pagar
FGTS a Pagar
INSS a Recolher
1.1.2 CLIENTES
Duplicatas a Receber
2.1.2 FORNECEDORES
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
Fornecedores
1.1.3 OUTROS CRÉDITOS
2.1.3 OBRIGAÇÕES FISCAIS
IPI a Recuperar
ICMS a Recolher
ICMS a Recuperar
IPI a Recolher
PIS a recuperar
Pis a Recolher
COFINS a Recuperar
Cofins a Recolher
1.1.4 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Contribuição Social a Pagar
Imposto de Renda a Recolher
Aplicações Financeiras
1.1.5 ESTOQUES
2.1.4 OUTRAS OBRIGAÇÕES
Estoque de Materia Prima
Seguros a Pagar
Estoque de Materiais Secundários diretos
Estoque de materiais indiretos
Estoque de Produto Acabado-camiseta
2.1.5 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Estoque de Produtos Acabado-calça
Empréstimo a Pagar
Estoque de Produtos em Elaboração
1.1.6 DESPESAS DE EXERC. SEGUINTE
1.2
(-) Juros a Transcorrer
2.1.6 PROVISÕES
Prêmio de Seguros a Apropriar
Provisão para Férias
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Provisão de 13º Salários
1.2.1 ATIVO REALIZ[AVEL A LONGO PRAZO
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
1.2.2 INVESTIMENTOS
Terrenos para futuras instalações
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
2.2
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
2.2.1 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-LP
1.2.3 ATIVO IMOBILIZADO
Financiamentos a Longo Prazo
Máquinas Industriais
(-) Juros a Transcorrer
Móveis e utensílios
2.3
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
2.3.1 CAPITAL SOCIAL
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
1.2.4 INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social Subscrito
(-) Capital Social a Integralizar
2.3.2 RESERVAS DE LUCROS
Reservas de Lucros para Expansão
2.3.3 PREJUIZOS ACUMULADOS
Prejuízos Acumulados
Lucro do Exercício
TOTAL DO ATIVO
TOTAL DO PASSIVO
Quadro 41 - Balanço patrimonial - 1º exercício prático a ser desenvolvido pelo aluno.
82
ÍIndices de Liquidez e Endividamento
ILC =
Ativo Circulante
Passivo Circulante
ILS =
Ativo Circulante - Estoques
Passivo Circulante
ILG =
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Endividamento Total =
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Ativo
83
Endividame nto do Patrimônio Líquido =
Composição do Endividamento =
PERÍODO
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
Passivo Circulante
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
LIQUIDEZ
CORRENTE
SECA
ENDIVIDAMENTO
GERAL
TOTAL
PATRIM LIQUIDO
CURTO PRAZO
X-0
X-1
Quadro 42 – Índices de liquidez e endividamento do 1ºexercício prático.
Índice de Rentabilidade e Imobilização
Rentabilidade do Ativo =
Lucro Líquido
x 100
Ativo
Rentabilid ade do Patrimônio Líquido =
Lucro Líquido
x 100
Patrimônio Líquido
84
Imobilizaç ão =
Im obilizado
x 100
Patrimônio Líquido
RENTABILIDADE
PERÍODO
ATIVO
PATRIMONIO LIQUIDO
IMOBILIZAÇÃO
X-1
Quadro 43 – Índices de rentabilidade e imobilização do 1º exercício prático.
Capital de Giro – Necessidade de Capital de Giro – Saldo de Tesouraria
CGL = Ativo Circulante – Passivo Circulante
NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional
ST = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro
CAPITAL DE GIRO
PERÍODO
CAPITAL DE GIRO LIQUIDO
NECESSIDADE CAPITAL GIRO
SALDO TESOURARIA
X-0
X-1
Quadro 44 – Capital de giro líquido, necessidade de capital de giro e saldo de tesouraria do 1º
exercício prático.
85
Análise horizontal e vertical do Balanço Patrimonial – Período X-1
1.
ATIVO
1.1
ATIVO CIRCULANTE
1.1.1
DISPONÍVEL
X-0
AH
AV
X-1
AH
AV
Caixa
Banco c/ Movimento
1.1.2
CLIENTES
Duplicatas a Receber
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
1.1.3
OUTROS CRÉDITOS
IPI a Recuperar
ICMS a Recuperar
PIS a recuperar
COFINS a Recuperar
1.1.4
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicações Financeiras
1.1.5
ESTOQUES
Estoque de Materia Prima
Estoque de Materiais Secundários diretos
Estoque de materiais indiretos
Estoque de Produto Acabado-camiseta
Estoque de Produtos Acabado-calça
Estoque de Produtos em Elaboração
1.1.6
DESPESAS DE EXERC. SEGUINTE
Prêmio de Seguros a Apropriar
1.2
ATIVO NÃO CIRCULANTE
1.2.1
ATIVO REALIZ[AVEL A LONGO PRAZO
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
1.2.2
INVESTIMENTOS
Terrenos para futuras instalações
1.2.3
ATIVO IMOBILIZADO
Máquinas Industriais
Móveis e utensílios
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
1.2.4
INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
TOTAL DO ATIVO
Quadro 45 - Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do ativo do 1º exercício prático.
86
2.
PASSIVO
2.1
PASSIVO CIRCULANTE
2.1.1
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
X-0
AH
AV
X-1
AH
AV
Salários a Pagar
Comissões a Pagar
FGTS a Pagar
INSS a Recolher
2.1.2
FORNECEDORES
Fornecedores
2.1.3
OBRIGAÇÕES FISCAIS
ICMS a Recolher
IPI a Recolher
Pis a Recolher
Cofins a Recolher
Contribuição Social a Pagar
Imposto de Renda a Recolher
2.1.4
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Seguros a Pagar
2.1.5
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Empréstimo a Pagar
(-) Juros a Transcorrer
2.1.6
PROVISÕES
Provisão para Férias
Provisão de 13º Salários
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
2.2
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
2.2.1
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-LP
Financiamentos a Longo Prazo
(-) Juros a Transcorrer
2.3
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1
CAPITAL SOCIAL
Capital Social Subscrito
(-) Capital Social a Integralizar
2.3.2
RESERVAS DE LUCROS
Reservas de Lucros para Expansão
2.3.3
PREJUIZOS ACUMULADOS
Prejuízos Acumulados
Lucro do Exercício
TOTAL DO PASSIVO
Quadro 46 - Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do passivo do 1º exercício
prático.
87
Análise horizontal e vertical da Demonstração do Resultado do Exercício –
Período X-1
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
PERÍODO
X-1
AH
AV
FATURAMENTO BRUTO
VENDAS DE PRODUTOS
(-) IPI sobre Faturamento
(=)RECEITA BRUTA
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
ICMS sobre Vendas
PIS sobre Vendas
Cofins sobre Vendas
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
(=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS COM VENDAS
Comissões sobre Vendas
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Depreciação móveis e utensílios
Despesas Administrativas
(+) RESULTADO FINANCEIRO LIQUIDO
(+) Juros ativos transcorridos
(-) Juros passivos transcorridos
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DA CS E IRPJ
(-) Contribuição Social
(-) Imposto de Renda Pessoa Jurídica
(=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
Quadro 47 - Análise horizontal e vertical da demonstração do resultado do exercício -1º exercício
prático.
88
Diagnóstico das análises - Relatório final
89
3.3
2º EXERCÍCIO PRÁTICO - DESENVOLVIDO PELO ALUNO
A empresa "Ferreira & Costa Ltda.", no ramo de facção, industrializa
camisetas e calças, e solicita aos alunos do curso Técnico em Administração da
disciplina de Contabilidade Gerencial
o resultado operacional
da empresa no
período de X-1.
Quanto ao sistema produtivo da empresa:
1) Departamentos Produtivos - Mão de Obra Direta
a) Corte ( desenho , modelagem e corte) -01 funcionário;
b) Costura (costura reta, e acessórios) - 03 funcionários; e
c) Acabamento (Eliminar excessos, estampar, passar e dobrar) - 03 funcionários.
2) Departamento Auxiliar - Mão de Obra Indireta
a) Supervisão da Fábrica ( inspeciona a produção) - 01 funcionário.
Quanto à composição dos custos aplicados aos produtos no período de X-1:
PRODUTO CAMISETA
CORTE
COSTURA
ACABAMENTO
MATERIA PRIMA
2002
7,0280 14070,1
14070,06
MOD
2002
0,497 994,994
994,99
CIF
2002
0,297 594,594
594,59
MATE.SECUND.DIRETO1396
0,455
635,18
635,18
MOD
1396
1,755 2449,98
2449,98
CIF
1396
1,476
2060,5
2060,496
MOD
719
1,711 1230,21
1230,21
CIF
719
1,876 1348,84
1348,844
CUSTO UNITÁRIO DA CAMISETA
15,095
TOTAL GERAL
PRODUÇÃO ACABADA
PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO
23384,353
719
1283
15,095 10853,3
10853,305
12531,048
Quadro 48 - Custos do produto camiseta do 2º exercício prático a ser desenvolvido pelo aluno.
90
PRODUTO CALÇA
CORTE
COSTURA
ACABAMENTO
MATERIA PRIMA
616
13,023 8022,17
8022,17
MOD
616
0,622 383,152
383,15
CIF
616
0,371 228,536
228,54
MATE.SECUND.DIRETO 616
1,778 1095,25
1095,25
MOD
616
2,341 1442,06
1442,06
CIF
616
1,968 1212,29
1212,288
MOD
616
1,426 878,416
878,42
CIF
616
1,564 963,424
963,424
CUSTO UNITÁRIO DA CALÇA
23,093
TOTAL GERAL
PRODUÇÃO ACABADA
PRODUÇÃO EM ELABORAÇÃO
14225,288
616
23,093 14225,3
14225,288
0
0
Quadro 49 - Custos do produto calça do 2º exercício prático a ser desenvolvido pelo aluno
Pede-se:
1) Completar os elementos de custos no balancete de verificação:
a) Apresentar no balancete o valor do Material direto consumido;
b)Transferir os custos da produção para estoque de produtos acabados e
elaboração.
2) Preço de Venda – Mark-up:
a) Apresentar o preço de venda unitário dos produtos e também o cálculo do
faturamento mensal, sendo considerado como quantidade vendida no mês, nas
condições a prazo, 350 camisetas e 250 calças.
b) Encontrar os valores consequentes ao Faturamento mensal como: IPI, ICMS, PIS,
COFINS, CPV e comissões s/vendas.
c) Transferir valores calculados no item "a" e "b" para o balancete de verificação.
91
3) Concluir o Balancete de Verificação: a) Com as lacunas completadas, verificar
a igualdade de valores nas colunas de "débito e crédito", antes de calcular a
contribuição social e Imposto de Renda.
4) Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE:
a) Com base nas informações contidas no balancete, elaborar o DRE e calcular o
IRPJ e CS;
b) Após calcular a Contribuição Social-CS e Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ , registrar no balancete esses valores;
c) Transferir o resultado da DRE para o Balanço Patrimonial.
5) Elaborar o Balanço Patrimonial:
a) Elaborar o Balanço patrimonial utilizando o balancete e o resultado apresentado
na DRE.
6) Elaborar as análises de balanço referente aos períodos de X-0 e X-1:
a) Calcular os índices de comportamento econômico-financeira da empresa.
b) Análise de Evolução – Horizontal
c) Análise Estrutural - Vertical
7) Elaborar o Relatório Final apresentando a atual situação econômicofinanceira da empresa.
92
RESOLUÇÃO DO 2ª EXERCÍCIO PRÁTICO
Balanço Patrimonial do período X-0 da empresa “Ferreira & Costa Ltda.”
1.
ATIVO
1.1
ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 DISPONÍVEL
Caixa
Banco c/ Movimento
1.1.2 CLIENTES
2.
187.701,75 2.1
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
51.000,00 2.1.1 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
Salários a Pagar
1.000,00
50.000,00
FGTS a Pagar
67.541,00
INSS a Recolher
48.273,75
6.857,90
4.646,00
404,00
1.807,90
Duplicatas a Receber
68.580,00 2.1.2 FORNECEDORES
27.580,00
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
(1.039,00)
27.580,00
Fornecedores
1.1.3 OUTROS CRÉDITOS
2.1.3 OBRIGAÇÕES FISCAIS
IPI a Recuperar
ICMS a Recolher
840,00
ICMS a Recuperar
IPI a Recolher
558,00
PIS a recuperar
Pis a Recolher
280,00
COFINS a Recuperar
Cofins a Recolher
1.1.4 INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicações Financeiras
1.1.5 ESTOQUES
Estoque de Materia Prima
435,00
30.000,00
Contribuição Social a Pagar
1.080,00
30.000,00
Imposto de Renda a Recolher
1.750,00
36.820,75 2.1.4 OUTRAS OBRIGAÇÕES
1.560,00
31.586,63
1.560,00
Estoque de Produtos Acabados
Seguros a Pagar
2.1.5 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
6.000,00
Estoque de Materiais Secundários diretos
3.621,71
Empréstimo a Pagar
7.520,00
Estoque de materiais indiretos
1.612,41
(-) Juros a Transcorrer
(1.520,00)
1.1.6 DESPESAS DE EXERC. SEGUINTE
Prêmio de Seguros a Apropriar
1.2
4.943,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE
2.340,00 2.1.6 PROVISÕES
2.340,00
177.050,00
561,14
Provisão de 13º Salários
420,83
272,32
1.2.1 ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO
20.500,00
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
20.500,00
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
1.2.2 INVESTIMENTOS
Terrenos para futuras instalações
1.2.3 ATIVO IMOBILIZADO
Máquinas Industriais
Móveis e utensílios
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
1.2.4 INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
120.000,00 2.2
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
120.000,00 2.2.1 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-LP
31.100,00
Financiamentos a Longo Prazo
28.000,00
(-) Juros a Transcorrer
5.000,00 2.3
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(1.400,00) 2.3.1 CAPITAL SOCIAL
(500,00)
5.450,00
1.332,85
Provisão para Férias
78,56
31.000,00
31.000,00
37.000,00
(6.000,00)
285.478,00
230.000,00
Capital Social Subscrito
250.000,00
(-) Capital Social a Integralizar
(20.000,00)
5.450,00 2.3.2 RESERVAS DE LUCROS
Reservas de Lucros para Expansão
55.478,00
55.478,00
2.3.3 PREJUIZOS ACUMULADOS
Prejuízos Acumulados
TOTAL DO ATIVO
364.751,75
TOTAL DO PASSIVO
364.751,75
Quadro 50 - Balanço patrimonial período X-0 do 2º exercício prático.
93
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE – Período X-1
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO - X1
DÉBITO
CREDITO
CONTAS PATRIMONIAIS
ativo
Caixa
1.000,00
ativo
Banco c/ Movimento
ativo
Duplicatas a Receber
ativo
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
ativo
Aplicações Financeiras
ativo
Estoque de Materia Prima
ativo
Estoque de Materiais Secundários diretos
ativo
Estoque de Produtos Acabados - camiseta
ativo
Estoque de Produtos Acabados - calça
ativo
Estoque de Produtos Em Elaboração
ativo
Estoque de materiais indiretos
142,52
ativo
Prêmio de Seguros a Apropriar
2.145,00
ativo
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
ativo
Terrenos para futuras instalações
ativo
Máquinas Industriais
ativo
Móveis e utensílios
ativo
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
ativo
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
ativo
Marcas e Patentes
passivo
Salários a Pagar
passivo
Comissões s/ vendas a Pagar
passivo
FGTS a Pagar
passivo
INSS a Recolher
passivo
Fornecedores
passivo
ICMS a Recolher
passivo
IPI a Recolher
passivo
Pis a Recolher
passivo
Cofins a Recolher
passivo
Contribuição Social a Pagar
passivo
Imposto de Renda a Recolher
passivo
Seguros a Pagar
1560,00
passivo
Empréstimo a Pagar
7.520,00
passivo
(-) Juros a Transcorrer
passivo
Provisão para Férias
passivo
Provisão de 13º Salários
32.239,10
1.039,00
30.300,00
20.705,00
120.000,00
28.000,00
5.000,00
1.633,33
583,33
5.450,00
5.520,00
480,00
2148,00
27.580,00
1.270,00
1.223,93
921,16
94
passivo
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
596,65
passivo
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
171,89
passivo
Financiamentos a Longo Prazo
passivo
(-) Juros a Transcorrer- LP
passivo
Capital Social Subscrito
passivo
(-) Capital Social a Integralizar
passivo
Reservas de Lucros para Expansão
37.000,00
6.000,00
250.000,00
20.000,00
55.478,00
CONTAS DE CUSTOS
custos
Materia Prima (MDC)
custos
Materia Secundário Direto (MDC)
custos
Salários e Encargos(MOD)
custos
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)*
7.378,81
6408,18
CONTAS DE RESULTADO
receitas
Vendas
receitas
Juros ativos transcorridos
despesas
IPI s/ faturamento
despesas
Icms s/ vendas
despesas
PIS s/ vendas
despesas
Cofins s/a vendas
despesas
CPV
despesas
comissões s/ vendas
despesas
Depreciação móveis e utensílios
despesas
Despesas Administrativas
despesas
Juros passivos transcorridos
despesas
Contribuição Social
despesas
Imposto de Renda Pessoa Juridica
505,00
83,33
3.800,00
250,00
TOTAL
* CIF (material, salários, energia, aluguel depreciação e
seguro)
Quadro 51 - Balancete de verificação do período X-1 do 2º exercício prático a ser desenvolvido
pelo aluno.
95
Cálculo do Mark-up
MARKUP - PREÇO DE VENDA
ICMS
12%
PIS
1,65%
COFINS
7,6%
COMISSÃO DE VENDAS
2%
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
14%
MARGEM DE LUCRO
SOMA
4%
41,25%
COEFICIENTE
PRODUTO
0,4125
0,4125 MARK-UP (1 - 0,4725)
CUSTO
TAXA MARK-UP PREÇO DE VENDA
*IPI
PREÇO DE VENDA COM IPI
IPI
PREÇO DE VENDA COM IPI
CAMISETA
CALÇA
* IPI corresponde a 10%
FATURAMENTO DO MÊS
PRODUTO
QTE
CAMISETA
350
CALÇA
250
PREÇO DE VENDA
TOTAL
ALÍQUOTA
$
TOTAL
IMPOSTOS S/ VENDAS
PV S/ IPI
ICMS
12%
PIS
1,65%
COFINS
7,6%
CUSTO PRODUTOS VENDIDOSQTE
CPV - CAMISETA
350
CPV- CALÇA
250
CUSTO UNITÁRIO
TOTAL
ALÍQUOTA
$
TOTAL
COMISSÕES S/ VENDA
PRODUTOS
PV S/ IPI
2,0%
Quadro 52 – Calcular o mark-up do 2º exercício prático.
96
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE – Período X-1
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
FATURAMENTO BRUTO
VENDAS DE PRODUTOS
(-) IPI sobre Faturamento
(=)RECEITA BRUTA
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
ICMS sobre Vendas
PIS sobre Vendas
Cofins sobre Vendas
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
(=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS COM VENDAS
Comissões sobre Vendas
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Depreciação móveis e utensílios
Despesas Administrativas
(+) RESULTADO FINANCEIRO LIQUIDO
(+) Juros ativos transcorridos
(-) Juros passivos transcorridos
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DA CS E IRPJ
(-) Contribuição Social
(-) Imposto de Renda Pessoa Jurídica
(=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
Quadro 53 - Demonstração do resultado do exercício - DRE – Período X-1 do 2º exercício prático a
ser desenvolvido pelo aluno.
97
Balanço Patrimonial do Período X-1
1.
ATIVO
2.
PASSIVO
1.1
ATIVO CIRCULANTE
2.1
PASSIVO CIRCULANTE
1.1.1
DISPONÍVEL
2.1.1 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
Caixa
Salários a Pagar
Banco c/ Movimento
Comissões a Pagar
FGTS a Pagar
1.1.2
INSS a Recolher
CLIENTES
Duplicatas a Receber
2.1.2 FORNECEDORES
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
1.1.3
1.1.4
OUTROS CRÉDITOS
Fornecedores
2.1.3 OBRIGAÇÕES FISCAIS
IPI a Recuperar
ICMS a Recolher
ICMS a Recuperar
IPI a Recolher
PIS a recuperar
Pis a Recolher
COFINS a Recuperar
Cofins a Recolher
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Contribuição Social a Pagar
Imposto de Renda a Recolher
Aplicações Financeiras
1.1.5
ESTOQUES
2.1.4 OUTRAS OBRIGAÇÕES
Estoque de Materia Prima
Seguros a Pagar
Estoque de Materiais Secundários diretos
Estoque de materiais indiretos
Estoque de Produtos Acabados-camisa
2.1.5 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Estoque de Produtos Acabados-calça
Empréstimo a Pagar
Estoque de Produtos em Elaboração
1.1.6
DESPESAS DE EXERC. SEGUINTE
(-) Juros a Transcorrer
2.1.6 PROVISÕES
Prêmio de Seguros a Apropriar
Provisão para Férias
1.2
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Provisão de 13º Salários
1.2.1
ATIVO REALIZ[AVEL A LONGO PRAZO
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
1.2.2
1.2.3
2.2
Terrenos para futuras instalações
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
2.2.1 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-LP
ATIVO IMOBILIZADO
Financiamentos a Longo Prazo
Máquinas Industriais
(-) Juros a Transcorrer
Móveis e utensílios
2.3
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
2.3.1 CAPITAL SOCIAL
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
1.2.4
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
INVESTIMENTOS
INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social Subscrito
(-) Capital Social a Integralizar
2.3.2 RESERVAS DE LUCROS
Reservas de Lucros para Expansão
2.3.3 PREJUIZOS ACUMULADOS
Prejuízos Acumulados
Lucro do Exercício
TOTAL DO ATIVO
TOTAL DO PASSIVO
Quadro 54 - Balanço patrimonial do período X-1 do 2º exercício prático a ser desenvolvido pelo aluno.
98
Índices de Liquidez e Endividamento
ILC =
Ativo Circulante
Passivo Circulante
ILS =
Ativo Circulante - Estoques
Passivo Circulante
ILG =
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Endividamento Total =
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Ativo
99
Endividame nto do Patrimônio Líquido =
Composição do Endividamento =
PERÍODO
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
Passivo Circulante
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
LIQUIDEZ
CORRENTE
SECA
ENDIVIDAMENTO
GERAL
TOTAL
PATRIM LIQUIDO
CURTO PRAZO
X-0
X-1
Quadro 55 – Índices de liquidez e endividamento do 2ºexercício prático.
Índice de Rentabilidade e Imobilização
Rentabilidade do Ativo =
Lucro Líquido
x 100
Ativo
Rentabilid ade do Patrimônio Líquido =
Lucro Líquido
x 100
Patrimônio Líquido
100
Imobilizaç ão =
PERÍODO
Im obilizado
x 100
Patrimônio Líquido
RENTABILIDADE
ATIVO
PATRIMONIO LIQUIDO
IMOBILIZAÇÃO
X-1
Quadro 56 – Índices de rentabilidade e imobilização do 2º exercício prático.
Capital de Giro – Necessidade de Capital de Giro – Saldo de Tesouraria
CGL = Ativo Circulante – Passivo Circulante
NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional
ST = Ativo Financeiro – Passivo Financeiro
CAPITAL DE GIRO
PERÍODO
CAPITAL DE GIRO LIQUIDO
NECESSIDADE CAPITAL GIRO
SALDO TESOURARIA
X-0
X-1
Quadro 57 – Capital de giro líquido, necessidade de capital de giro e saldo de tesouraria do 2º
exercício prático.
101
Análise horizontal e vertical do Balanço Patrimonial – Período X-1
1.
ATIVO
1.1
ATIVO CIRCULANTE
1.1.1
DISPONÍVEL
X-0
AH
AV
X-1
AH
AV
Caixa
Banco c/ Movimento
1.1.2
CLIENTES
Duplicatas a Receber
(-) Provisão p/ crédito de liquidação duvidosa
1.1.3
OUTROS CRÉDITOS
IPI a Recuperar
ICMS a Recuperar
PIS a recuperar
COFINS a Recuperar
1.1.4
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
Aplicações Financeiras
1.1.5
ESTOQUES
Estoque de Materia Prima
Estoque de Materiais Secundários diretos
Estoque de materiais indiretos
Estoque de Produto Acabado-camiseta
Estoque de Produtos Acabado-calça
Estoque de Produtos em Elaboração
1.1.6
DESPESAS DE EXERC. SEGUINTE
Prêmio de Seguros a Apropriar
1.2
ATIVO NÃO CIRCULANTE
1.2.1
ATIVO REALIZ[AVEL A LONGO PRAZO
Aplicações Financeiras a prazo fixo - LP
1.2.2
INVESTIMENTOS
Terrenos para futuras instalações
1.2.3
ATIVO IMOBILIZADO
Máquinas Industriais
Móveis e utensílios
(-)Depreciação Acumulada de máquinas Industriais
(-)Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
1.2.4
INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
TOTAL DO ATIVO
Quadro 58 - Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do ativo do 2º exercício prático.
102
2.
PASSIVO
2.1
PASSIVO CIRCULANTE
2.1.1
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
X-0
AH
AV
X-1
AH
AV
Salários a Pagar
Comissões a Pagar
FGTS a Pagar
INSS a Recolher
2.1.2
FORNECEDORES
Fornecedores
2.1.3
OBRIGAÇÕES FISCAIS
ICMS a Recolher
IPI a Recolher
Pis a Recolher
Cofins a Recolher
Contribuição Social a Pagar
Imposto de Renda a Recolher
2.1.4
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Seguros a Pagar
2.1.5
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Empréstimo a Pagar
(-) Juros a Transcorrer
2.1.6
PROVISÕES
Provisão para Férias
Provisão de 13º Salários
Provisão de INSS s/ Férias e 13º Salários
Provisão de FGTS s/ Férias e 13º Salários
2.2
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
2.2.1
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS-LP
Financiamentos a Longo Prazo
(-) Juros a Transcorrer
2.3
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1
CAPITAL SOCIAL
Capital Social Subscrito
(-) Capital Social a Integralizar
2.3.2
RESERVAS DE LUCROS
Reservas de Lucros para Expansão
2.3.3
PREJUIZOS ACUMULADOS
Prejuízos Acumulados
Lucro do Exercício
TOTAL DO PASSIVO
Quadro 59 - Análise horizontal e vertical do balanço patrimonial do passivo do 2º exercício prático.
103
Análise horizontal e vertical da Demonstração do Resultado do Exercício –
Período X-1
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
PERÍODO
X-1
AH
AV
FATURAMENTO BRUTO
VENDAS DE PRODUTOS
(-) IPI sobre Faturamento
(=)RECEITA BRUTA
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
ICMS sobre Vendas
PIS sobre Vendas
Cofins sobre Vendas
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
(=) LUCRO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS COM VENDAS
Comissões sobre Vendas
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Depreciação móveis e utensílios
Despesas Administrativas
(+) RESULTADO FINANCEIRO LIQUIDO
(+) Juros ativos transcorridos
(-) Juros passivos transcorridos
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DA CS E IRPJ
(-) Contribuição Social
(-) Imposto de Renda Pessoa Jurídica
(=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO
Quadro 60 - Análise horizontal e vertical da demonstração do resultado do exercício – período X-1
do 2º exercício prático.
104
Diagnóstico das análises - Relatório final
105
REFERÊNCIAS
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Modernas. São Paulo: Bookman, 2002.
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Saraiva, 2006.
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Editorial, 1980.
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VALLE, Marco Aurélio. Administração financeira uma abordagem brasileira.
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107
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