R E V I S TA P O R T U G U E S A
Suplemento
DE
CIÊNCIAS VETERINÁRIAS
José Maria Guedes Dias dos Santos Nobre
António Martins Mendes
Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa - TULisbon. Av. Universidade Técnica, 1300-477 Lisboa
Origens
José Maria Guedes Dias dos Santos Nobre, nasceu
na freguesia da Sé, da cidade do Porto, em 19 de
Setembro de 1915, filho do Dr. José Dias dos Santos
Nobre e de sua esposa Senhora Dona Guilhermina
Pereira Guedes Nobre. Na terra natal frequentou e
concluiu os estudos de instrução primária.
Seu pai que era advogado e oficial da Administração
Militar foi colocado em Angola. Santos Nobre
acompanhou-os e frequentou o Liceu Central de
Salvador Correia em Luanda, tendo completado o
Curso Complementar de Ciências no ano lectivo de
1938-1939.
Formação Profissional
Por esse tempo Angola surgia aos olhos dos jovens
como um campo repleto de possibilidades na área da
Medicina Veterinária, mas parece ter hesitado pois irá
desempenhar funções no quadro dos Correios e
Telefones da colónia de 1934 a 1936. Seja como for,
matriculou-se na Escola Superior de Medicina
Veterinária em Outubro de 1939, licenciando-se em
1945, com a classificação final de 13,3 valores.
Durante o curso cumpriu o serviço militar, como
cadete de cavalaria e, depois de promovido, como
oficial miliciano em efectividade no Regimento de
Cavalaria 7 em Lisboa, de 1941 a 1944.
A conclusão da sua licenciatura quase coincidiu
com uma importante reforma dos Serviços de
Veterinária de Angola. Além disso a propaganda
oficial considerava que a Colónia seria a curto prazo a
fornecedora de carne de bovino congelada a Portugal,
substituindo a República Argentina que nos anos da
guerra 1939-1945 fora a principal fornecedora de uma
carne demasiado rica em gorduras que pouco agradava aos consumidores portugueses. Mas, de qualquer
modo, pensava-se que a montagem da indústria
angolana de congelação de carnes estaria para breve.
Admite-se que seu pai, que era um apaixonado por
Angola e conhecia as enormes possibilidades
existentes, terá influenciado o jovem licenciado.
Santos Nobre irá estagiar durante um ano em
laboratórios e frigoríficos argentinos para aperfei104
çoamento nos assuntos de inspecção de carnes e seus
derivados, na laboração de produtos e subprodutos de
origem animal e em práticas laboratoriais e demais
trabalhos relativos a análise, estatística, comercialização e industrialização das lãs e de fomento ovino.
Regressado a Luanda, nada do que fora previsto, ou
imaginado, estava em vias de realização e a sua
concretização viria a demorar ainda algumas dezenas
de anos.
A sua formação profissional foi então dirigida
noutro sentido. O Laboratório Central de Patologia
Veterinária, que estava em construção na cidade de
Nova Lisboa, necessitava urgentemente de pessoal
especializado e Santos Nobre foi contratado para
seu assistente em 13 de Junho de 1946. Contudo,
como lhe faltava a indispensável especialização,
foi proposto para estagiar durante um ano no
Onderstepoort Veterinary Research Institute de
Pretoria. O estágio foi autorizado pelo Ministro das
Colónias mas a respectiva Direcção Geral de
Economia entendeu que seria de toda a conveniência a
sua passagem prévia pelo Laboratório de Patologia
Veterinária de Lourenço Marques que se encontrava
em pleno funcionamento para, na Secção de Bacteriologia respectiva, estudar os assuntos referentes ao
diagnóstico microbiológico e à produção de vacinas
contra as principais doenças infecto contagiosas dos
animais domésticos. Dessa forma seria mais fácil a
concretização da sua formação especializada num
instituto de tecnologias avançadas, na África do Sul.
Santos Nobre iria transformar-se, assim, num
"Homem de Laboratório". Os estágios que realizou
em Lourenço Marques e Onderstepoort completaram
a sua formação nas áreas da microbiologia e da
imunologia. Os relatórios dos estágios realizados
encontram-se publicados em "Pecuária" (Nobre,
1953). Ao longo de mais de 250 páginas impressas,
eles constituem um manual completo das técnicas
usadas na preparação de vacinas, de produtos
biológicos para diagnóstico e de alguns dos protocolos
de investigação executados em Onderstepoort.
Além disso os textos respectivos são ilustrados com
esquemas e desenhos de sua autoria, que facilitam a
compreensão e completam os assuntos tratados, pois o
colega Nobre era também um excelente desenhador.
O Director do instituto sul-africano, Dr. Gilles de
Suplemento
Kock não somente atesta que completou um ano de
estudos intensivos, mas que está também numa boa
posição para aplicar da melhor maneira a formação
que obteve. Por outro lado exalta igualmente a sua
«very pleasant and charming personality...» (Nobre,
1953) que o fizeram muito estimado pelo pessoal do
Instituto. De facto, o colega Nobre era dotado de uma
personalidade que lhe permitia fazer amigos com a
maior das facilidades.
Actividade profissional
Toda a actividade profissional de Santos Nobre
viria, praticamente, a desenvolver-se no Laboratório
de Nova Lisboa, pois que sem interrupção de serviço,
pouco depois do seu regresso, foi contratado como
Chefe de Secção tendo tomado posse em 13 de
Novembro de 1949, ficando encarregado da
preparação e titulação das vacinas contra as doenças
bacterianas e dos respectivos produtos biológicos para
diagnóstico. Pouco depois do seu início de funções
iniciou a produção da vacina anti-carbúnculo interno
tipo Stern como substituta da do tipo Mazzuchi que
vinha sendo utilizada.
Em 1951 criou um serviço especial para o diagnóstico da brucelose bovina, considerando a expansão
que essa doença já apresentava em Angola. Com base
nos estudos que vinham sendo efectuados, propôs e
foi aprovada a criação de uma Brigada de Prospecção
e Combate à Brucelose, com sede no Laboratório
Central. Neste mesmo ano foi estagiar no Instituto de
Onderstepoort para actualização nesta matéria e em
1958 tomou parte no Seminário de Brucelose,
realizado em Elisabethville (actual Katanga) por
iniciativa da Comissão de Cooperação Técnica para
África - CCTA/FAO/WHO.
Em 19 de Março de 1955 foi proposto pelo
Governador-geral de Angola para realizar um estágio
no Instituto de Onderstepoort para se actualizar com a
técnica de preparação da vacina liofilizada contra o
aborto contagioso e respectiva aparelhagem utilizada.
Na sua passagem por Lourenço Marques estudou o
modo como as brigadas de luta contra a tuberculose
estavam organizadas. Ainda neste mesmo mês e ano
foi nomeado vogal permanente da Comissão Coordenadora da Prospecção e Combate à Brucelose em
Angola. Como consequência dos seus estágios criou
uma unidade de preparação e liofilização da vacina
B19 no Laboratório Central.
Em 1959, tomou consciência de que as doenças
clássicas dos bovinos em Angola – carbúnculo interno,
carbúnculo externo e peripneumonia contagiosa –
estavam controladas mas que a cowdriose era uma
doença de importância crescente e de difícil controlo.
Decidiu por isso dedicar-se ao seu estudo, primeiro
isoladamente e depois em colaboração com Fernando
Moreira Serrano e com Manuel Guerra. Os resultados
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das suas observações estão publicados nas actas
das Jornadas Veterinárias realizadas em Lourenço
Marques e em Nova Lisboa. Infelizmente são publicações policopiadas, de distribuição restrita, o que
dificultou o seu conhecimento e divulgação.
Em 1960 foi nomeado Director do Laboratório
Central de Patologia Veterinária em acumulação com
as suas funções de chefe de secção. Em 1961/62,
voltou a estagiar oficialmente no Instituto de
Onderstepoort para aprofundar os seus conhecimentos
sobre Heartwater, Anaplasmose e Piroplasmose. Sem
interrupção de Serviço, manteve-se nas funções de
Director do Laboratório Central de Patologia
Veterinária de Angola até Janeiro de 1966, quando
foi nomeado Director Interino do Instituto
de Investigação Veterinária de Angola. Em 8 de Junho
de 1967 foi nomeado Médico-veterinário-chefe
do Quadro Comum dos Serviços de Veterinária do
Ultramar e em 5 de Julho de 1967 foi nomeado para
exercer em comissão ordinária de serviço o cargo de
Director do Instituto de Investigação Veterinária de
Angola.
Recorde-se que este Instituto fora criado pelo
Diploma Legislativo Ministerial de 17 de Novembro
de 1965 (Mendes, 2006). Fundamentalmente o
Laboratório Central mudava de nome e adquiria uma
autonomia que vinha reclamando há muito tempo.
Dotado de personalidade jurídica e de autonomia
administrativa e financeira, as atribuições do Instituto
estavam definidas no art. 3º do referido diploma:
« I - Contribuir para o desenvolvimento da Ciência
Veterinária, utilizando todos os meios de investigação
que lhe respeitem; II - Efectuar, em colaboração com
os Serviços de Veterinária provinciais, os estudos de
base necessários ao desenvolvimento da pecuária e
actividades correlativas e a utilização dos produtos
biológicos na Província; III - Promover em íntima
ligação com os Serviços de Veterinária da Província a
aplicação dos conhecimentos adquiridos tendo em
vista o progresso económico e social, geral ou
nacional que representem». A transformação do
Laboratório em Instituto foi um acto de justiça, face
ao aparecimento de vários outros, de formação muito
recente, que não possuíam o seu prestígio interno e
internacional; foi também o resultado da necessidade
que os recém criados Estudos Gerais Universitários de
Angola possuíam da sua colaboração, em pessoal
qualificado, instalações e material, como dizemos em
outras publicações (Mendes, 2002a, 2002b, 2006).
Em 11 de Novembro de 1972 Santos Nobre foi
nomeado Inspector Provincial dos Serviços de
Veterinária do quadro mas continuando em comissão
de serviço a exercer as funções de Director do
Instituto de Investigação Veterinária.
O Movimento do 25 de Abril de 1974 iria interromper essas funções. Em Angola, exactamente como
nas outras colónias, passou a viver-se uma atmosfera
de instabilidade com o êxodo de pessoal qualificado.
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Suplemento
Tais factos, aliados a problemas de natureza familiar
obrigaram-no a deslocar-se a Lisboa. O agravamento
da instabilidade e das condições de segurança na
antiga colónia aconselhavam-no a não regressar e
levaram-no a pedir, em 1 de Abril de 1975, que fosse
presente à Junta de Saúde, tendo sido considerado
incapaz para o serviço.
Passou então a viver na sua quintinha no Vimieiro,
dedicando-se à agricultura e à pecuária. A sua
passagem por Angola e a sua actuação no Laboratório
Central de Patologia Veterinária e no Instituto de
Investigação Veterinária não ficaram porém esquecidas. Sucedeu-lhe na direcção do Instituto o colega
Victor Manuel Santiago Duarte (Mendes, 2002a)
que, pessoalmente, o convidou para participar, como
convidado de honra, nas "manifestações de carácter
técnico-científico, cultural e social que teriam lugar
no Huambo de 10 a 16 de Novembro de 1990", para
comemorarem os seus 25 anos de existência. Santos
Nobre que se encontrava já com graves problemas de
saúde, faleceu no princípio desse mês. O seu elogio na
abertura das comemorações foi feito pelo colega
Duarte nos seguintes termos: «...da numerosa plêiade
de obreiros da criação do Instituto de Investigação
Veterinária, quero aqui destacar e homenagear aquele
que foi em vida o seu primeiro Director desde 1966 a
1975, o Dr. José Maria Guedes Dias dos Santos
Nobre, homem de grande abnegação, probo, integro,
de trato afável e fazedor de amizades por excelência,
profissional competente e incansável».
Outros cargos oficiais
- Delegado do Governo da Província de Angola
na conferência internacional para tratar assuntos
referentes à Protecção da Natureza em Skukusa
(Kruger Park) em Setembro de1955.
- Representante da Província de Angola na
Comissão encarregada pelo Ministro do Ultramar de
preparar em Lisboa a Reforma dos Serviços de
Veterinária Ultramarinos em Setembro de 1961.
- Membro da Comissão representativa de Angola na
Conferência Interterritorial da Febre Aftosa, em Sá da
Bandeira, em Novembro de 1964.
- Consultor Técnico do Director dos Serviços de
Veterinária de Angola durante as XXXIV; XXXV e
XXXVI sessões anuais de trabalho do Office
International des Epizooties, em Paris, em 1966, 1967
e 1968.
- Membro da Delegação de Angola à Reunião anual
da Comissão Interterritorial de Febre Aftosa, em
Pretoria, em Agosto de 1967.
- Representante da Direcção Geral de Economia do
Ministério do Ultramar na XXXVII Sessão anual de
trabalho do Office International des Epizooties, em
Paris, em Maio de 1969.
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- Membro da Delegação de Angola na Comissão
Permanente para a conservação e Utilização da Fauna
Selvagem, no âmbito da SARCCUS (South African
Regional Committee for the Conservation and
Utilization of the Soil), em Pretoria, em Setembro de
1969.
- Membro da Delegação de Angola na Conferência
Interterritorial da Febre Aftosa, em Joanesburgo em
Agosto e Setembro de 1970.
- Membro relator da Delegação de Angola às
XXXVIII, XXXIX e XL Sessões Anuais de trabalhos
do Office International des Epizooties, em Paris, em
1970, 1971 e 1972.
- Secretário-geral das II Jornadas Médico-veterinárias realizadas em Nova Lisboa, em Setembro de 1963.
- Membro da representação de Angola às III
Jornadas Médico-veterinárias, em Lourenço Marques,
em Setembro de 1964.
- Delegado de Angola na Reunião para a Defesa da
Fauna (SARCCUS) em Pretoria, em 21 de Fevereiro
de 1973.
Louvores
Louvado pelo Governador Geral de Angola «pela
forma muito competente, inteligente e eficiente como
dirige o Laboratório Central de Nova Lisboa, que
constitui um estabelecimento de elevado nível
científico e com prestígio internacional, o qual tem
prestado à Província altos serviços» - Portaria de
12/06- B.O. nº 23, 1961.
Louvado pelo Director dos Serviços de Veterinária
de Angola «pela maneira dedicada e compreensiva
como soube imprimir um cunho à representação
destes Serviços» e pelo «sobejo conhecimento com
que prestou colaboração à Comissão das Comemorações Cinquentenárias de Nova Lisboa» - Ordem de
Serviço nº 3/62 dos Serviços de Veterinária.
Louvado pelo Director dos Serviços de Veterinária
de Angola «pela sua esforçada, leal e inteligente
actuação na organização das II Jornadas Médico
Veterinárias» - Despacho do Director dos Serviços, de
6 de Novembro de 1963.
Louvado pelo Secretário Provincial de Fomento
Rural «pela capacidade de trabalho e de organização,
pelo espírito empreendedor e de iniciativa que
demonstrou no cumprimento das responsabilidades
que lhe foram cometidas, quanto à necessidade de
por em urgente funcionamento a Escola de Auxiliares
Técnicos de Pecuária» - Portaria de 8/2 de 1968 da
Secretaria de Fomento Rural.
Louvado pelo Governador Geral de Angola «pela
maneira como colaborou na resolução de complexos
e delicados problemas correlativos à instalação e
funcionamento da Faculdade de Medicina Veterinária,
em Nova Lisboa» - Governo Geral de Angola,
Repartição de Gabinete, 15 de Abril de 1969.
Suplemento
Sociedades Científicas a que pertenceu
Sócio efectivo da Sociedade Portuguesa de Ciências
Veterinárias.
Sócio efectivo da South African Veterimary Medical
Association.
Sócio correspondente da Sociedade Argentina de
Medicina Veterinária.
Trabalhos científicos publicados em nome
individual
- Contribuição para o estudo da Raiva em Angola.
Anais dos Serviços de Veterinária de Angola, 1947,
vol. 1, pág. 187-196.
- Relatório de Estágio no Laboratório de
Onderstepoort, Anais Serviços de Veterinária de
Angola, 1949-1952, vol. 1, pág. 73-352.
- Campagne Contre la Brucelose en Angola.
Bulletin de l’Office International des Epizooties,
1956, vol. 46, pág. 375- 381.
- Sobre a prospecção da Brucelose em Angola.
Folheto editado pela direcção dos Serviços de
Veterinária de Angola, 1960.
- Estudos sobre a "Heartwater". I - justificação e
coordenadas do problema. I Jornadas MédicoVeterinárias em Lourenço Marques, 1962.
- Estudos sobre a "Heartwater". II - As vacinas
que se preparam na Africa do Sul e a sua aplicação.
I Jornadas Médico-Veterinárias, em Lourenço
Marques, 1962.
- Estudos sobre a "HeartWater". III - Esquema Geral
da Investigação para melhor conhecimento da doença,
dos seus vectores e para preparação de uma vacina
eficaz. I Jornadas Médico-Veterinárias, em Lourenço
Marques, 1962.
- Influência da Pecuária no desenvolvimento
económico e social das populações rurais da África
Intertropical (Angola). IV Jornadas MédicoVeterinárias, em Nova Lisboa, 1965.
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Trabalhos científicos publicados em
colaboração
- Com Horácio Manuel da Graça - Enterotoxémie
des ovins en Angola. Bulletin de l’Office International
des Epizooties, 1956, vol. 46, pág. 591-592.
- idem - Enterotoxèmie en Olongo (Strepsirus
kudu). Serviços de Veterinária de Angola, 1961, vol.
19, pág. 89-91.
- idem - Enterotoxémia em vitelos. Serviços de
Veterinária de Angola, 1961, vol. 19, pág. 95-97.
- idem - Tuberculose du systéme nerveux central
chez les bovins. Bulletin of Epizootic Diseases of
Africa, 1962.
- Com Fernando Serrano e Manuel Guerra - Estudos
sobre a "Heartwater" - IV - Transmissão experimental
da Ricketsia ruminantium a carneiros, por infestação
com Amblyoma haebreum infectado com estirpe
"Mara"- I jornadas Médico- Veterinárias, em
Lourenço Marques, 1962.
- Com Manuel Guerra - Estudos sobre a
"Heartwater"- Comportamento dos ovinos usados para
a manutenção da estirpe "Mara" - II Jornadas Médico
Veterinárias. Nova Lisboa, 1963.
- Com Vasco Antunes Sousa Dias - Situation
Zoosanitaire en Angola. Bulletin de l’Office
International des Epizooties, 1963.
- Com Victor d’Albuquerque Matos e Horácio
Graça - Situation Zoosanitaire en Angola. Bulletin de
l’Office International des Epizooties, 1968.
- Com José Henrique C. Amaral Fernandes Situation Zoosanitaire en Angola. Bulletin de l’Office
International des Epizooties, 1971.
Bibliografia
Nobre, JM (1953). Relatório do estágio no Laboratório de
Onderstepoort. Pecuária – Anais dos Serviços de
Veterinária e Indústria Animal de Angola - 1949 a 1952,
Vol. I: 5-257.
Mendes, AM (2002a). História do Laboratório Central de
Patologia Veterinária de Angola. Revista Portuguesa de
Ciências Veterinárias, 97: 13-22
Mendes, AM (2002b). Faculdade de Ciências Veterinárias Angola- Apontamento histórico. Episteme, 2ª série,
Volume triplo (nº 10, 11 e 12): 391-426.
Mendes, AM (2006). A Universidade de Luanda - apontamento histórico. Revista Portuguesa de Ciências
Veterinárias, 101: 149-161.
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