RICARDO CARDIAS
TIAGO OLIVEIRA SILVA
CRAVO E ESTÁTICE
INTRODUÇÃO:

O cravo (Dianthus caryophyllus Lin) também conhecido como carnation é uma
espécie originária da Europa e Ásia sendo uma das primeiras flores de corte
conhecias;

O cravo é muito utilizado para presentear em diversas ocasiões. Ex: Dias das mães,
dias dos namorados, casamento, etc...

Significados conforme sua cor. Ex: O cravo vermelho-claro representa admiração,
enquanto o vermelho-escuro denota profundo amor e carinho, cravos brancos
indicam amor puro e boa sorte;
INTRODUÇÃO:

A produção de cravo de corte no mundo se concentra em:
Bogotá, Colômbia, Colorado e Califórnia nos Estados
Unidos e Israel, Quênia e Espanha;

No Brasil, se concentra em São Paulo, Paraná, Rio Grande
do Sul e Minas Gerais;

Apesar do cravo não ter um consumo interno alto quando
comparado com as rosas, crisântemos e copo de leite,
diante dessa demanda crescente do setor de floricultura,
tanto interno quanto externo, o cravo possui um grande
potencial para ser explorado;
CRAVOS
ASPECTOS BOTÂNICOS

Nome cientifico: Dianthus caryophyllus Linn, é uma dicotiledônea;
Familia: Caryofyllaceae;

Gênero: Dianthus;

O cravo possui em torno de 300 espécies que podem ser multiplicadas com facilidade
por estacas;

Caracteristicas : Além da forma peculiar de suas flores, o caule reto com várias
ramificações;

Caule, herbâceo com vários nós, desses nó há uma gêma que pode diferencia em novas
brotações ou em botão floral;

Principal método de propagação é por meio de estacas enraizadas;
VARIEDADES

A maioria das variedades e híbridos são originarias do melhoramento das
variedades padrão ‘Sims’, ‘Sidney Littlefield’s’ e ‘Mediterraneam’ cujas flores
possuem de 5-8 cm de diâmetro e caule com 40 – 70 cm de comprimento, cores de
suas pétalas são principalmente rosa, vermelho, laranja, amarelo, branco e
bicolores;

Os ‘Midi’ ou médios possuem uma flor menor com 2-3 cm de diâmetro com pétalas
levemente franzidas. Caule de 20-30 cm de comprimento e são bicolores;

As cultivares melhores incluem o ‘Rony’ (escarlate), ‘Elegance’ ( rosa choque
cortada com branco), ‘Exquisite’ ( violeta cortada com branco) e ‘Tibet’ (flores
brancas);
VARIEDADES

Os micro-cravos possuem 2 a 4 flores pequenas com
1,5-2 cm de diâmetro em cada haste. São
encontradas nas cores vermelha, branca, amarela,
roxa e bicores;

Alem dessas variedades, existe novas variedades que
estão sendo lançada no mercado devido as grandes
tecnologia de transformação génetica;
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

A mutiplicação do cravo de corte é normalmente
realizado por meio de estacas.

Essas estacas ficam em “berçários” durante 3
semanas e depois transplantados em local definitivo.

Após os replantios as novas raízes aparece após o 3°
e 4° dia.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

Nas primeiras semanas a primeira flores
cresceram com a distância entrenós curtos.

Em média o alongamento dos caules acontece
lá pela 5° semana.

Onde ocorre esse alongamento a plantas
deverão ser “dobradas”.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

A gema sairá do nó abaixo da “dobra”.

Esssa gema poderá dar origem ao uma nova
flor.

Se não continue o processo de dobramento do
caule.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

O ciclo total varia entre 9 e 10 meses

O craveiro floresce em qualquer época do ano.

Porém, em época quente esse processo é mais
rápido.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS


Um caule dobrado no final da primavera
produzirá flores depois de uns 3 meses.
Já , se o dobramento for realizado no outono,
produzirá as flores depois de 8 meses.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

Quanto ao tamanho das flores, variam
conforme a temperatura:

Temperaturas altas: flores menores, suas
haste também não crescem muito.

Temperatura baixas: o crescimento é lento,
porém, as flores e as hastes atingem maior
tamanho.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

Uma alternância muito grande de
temperaturas durante o decorrer do dia pode
prejudicar a planta:

As conseqüências pode ser deformidades e
rachaduras nas flores.
PROPAGAÇÃ E PRODUÇÃO DE MUDAS

O craveiro pode ser propagado por meio de
sementes e por estacas;

Propagação por sementes visa selecionar
plantas com qualidades desejadas;

A produção em larga escala é feita por meio de
estacas enraizadas, ou por micropropagação;
PROPAGAÇÃ E PRODUÇÃO DE MUDAS

Retirar estacas de plantas matrizes idôneas, com
qualidade sanitária;

Elas devem ser plantadas com1 cm de
profundidade;

Espaçamento entre linhas de 10 cm;

E entre estacas de 3 cm e com irrigação continua;
PROPAGAÇÃ E PRODUÇÃO DE MUDAS

Transferência para o local definitivo deve ser
quando suas raízes tiverem em torno de 1,5
cm, ocorrendo em torno de três semanas após
o plantio;

Temperatura dentro do berçário deve estar em
torno de 18 – 20°C.
PROPAGAÇÃ E PRODUÇÃO DE MUDAS
Além desse método de produção de mudas, podese fazer a propagação por meio de multiplicação
clonal;
 A propagação clonal in vitro permite a produção
de grandes quantidades de mudas com sanidade
garantida;
 Além de favorecer a eficiência na produção é
também muito utilizado no melhoramento
genético, já que o mercado para esse tipo de
produto , flores, é muito exigente.

PREPARO DE SOLO

Limpeza da aréa



Aração
Gradagem
Marcação e levantamento dos canteiros
PREPARO DE SOLO




Canteiros:
1,0 m de largura
Comprimento variavél
Espaçameto de 0,20 x 0,25 m
PREPARO DE SOLO

O solo deve ter boa
drenagem para não
favorecer a
infestação da
Rhizoctonia.
IRRIGAÇÃO

A irrigação deve ser frequente para manter o
solo úmido.

Uma irrigação deficiente prejudica o
desenvolvimento da planta
IRRIGAÇÃO
O excesso também
prejudica, por isso o
solo deve ter uma
boa drenagem.

PODAS


A poda é mais efetuada nos cravos do tipo
miniaturas.
O intuito é remover as flores laterais, para que
permaneça apenas as flores terminais.
PRAGAS

O cravo é hospedeiro de um total de 95 pragas,
sendo que 30 são insetos;

As pragas mais conhecidas são: o ácaro
vermelho, pulgão e trips;

O ácaro vermelho é considerado a principal
praga do cravo;
ÁCARO-VERMELHO
PRAGAS

Ela é mais prejudicial no período do verão quando as
temperaturas são mais elevadas;

Levando as plantas jovens secar proporcionando
grandes prejuízos;

O trips causa estrias nas flores e também transmite
uma série de vírus;

São mais notáveis em períodos mais elevados;
TRIPS
PRAGAS

Cultivo de cravo em estufas deve-se fazer um
controle minucioso com pulverizações;

Em cultivo de campo, cuidar em aplicar somente
em função do grau de infestação e no nível de
danos procurando usar agroquímicos seletivos;

Assim evitará atingir os inimigos naturais e
consequente desequilíbrio biológico;
DOENÇAS




Os craveiros são muitos suscetíveis à doenças;
Cultivo em estufa tem diminuído muito a incidência,
devido ao manejo na estufa exigir substratos
esterilizados;
Ferramentas desinfestadas, assim mantendo a
cultura longe de doenças;
O controle de ventilação para obter uma temperatura
adequada evitando muitas doenças;
DOENÇAS

Tipos de doenças encontradas na cultura do
cravo:

Mancha bacteriana da folha;

Murcha bacteriana;

Galha da coroa;
DOENÇAS

Alternaria;

Podridão do cálice;

Mildio;

Murcha de Fusarium;

Mofo cinzento;

Podridão do caule;
DOENÇAS

Cisto; (Heterodera trifolii Goffart)

Lesões;(Pratylenchus spp.)

Anéis;(Mesocriconema spp.)

Nós nas raizes;(Meloidogyne spp.)
DOENÇAS

Viroses:

“Carnation etched ring”(Cauliovirus)

“Carnation latent”(Carlavirus)

“Carnation ring spot”(Dianthovirus)
DESORDENS FISIOLÓGICAS

Principais:

Rachaduras no cálice;

Caules quebradiços;
DESORDENS FISIOLÓGICAS

Rachaduras do cálice:

Provoca perda de pétalas, divido as condições
climáticas, principalmente na época do inverno
quando a luz e a temperatura flutuam;

Mantendo a temperatura noturna em torno dos
12°C pode-se reduzi a perda de pétalas;
DESORDENS FISIOLÓGICAS

Caules quebradiços:

São comuns na época do inverno;

Agravando com o uso excessivo de nitrogênio,
cobertura da estufa suja, solos encharcados e
temperatura noturna fria;
COLHEITA

Flores de cravo deve ser colhidas quando
estiverem no estágio certo de
desenvolvimento;

Pétalas centrais expandidas;

Flor com forma de hemisfério;
COLHEITA

Colheita é realizada na mesma área duas a
três vezes por semana;

Faca e tesoura de poda devem ser bem
amoladas e utilizada especificamente para
esse fim;

A altura da haste a ser colhida dependerá do
porte da cultura;
COLHEITA
PÓS-COLHEITA

Pós colheita deve ser feita classificação das
flores;

Essa classificação é feita em função ao
número de flores por haste e comprimento da
haste;

Após a colheita deve-se fazer a aplicação de
metilciclopropeno;
PÓS-COLHEITA

O metilciclopropeno ache como um bloqueador
do ciclo do etileno, diminuindo o processo de
senescência da planta, fazendo com que a flor
demore a entrar no processo de senescência;
EMBALAGEM

As embalagem utilizadas são muito simples,
até as flores importadas da Colômbia são
embaladas como no Brasil;

São amarradas 24 flores pela haste e um
plástico envolvendo as flores com a parte de
cima aberta;
EMBALAGEM
COMERCIALIZAÇÃO

A maior parte do comércio é feito no CEASA de
São Paulo e Campinas e desses postos, as
flores são distribuídas para os outros estados
do país;
ESTÁTICE
INTRODUÇÃO

Planta do gênero Limonium.

Comércio.

Vantagens.

Produção no inverno.
ASPECTOS BOTÂNICOS

Família Plumbaginaceae.

Gênero Limonium latifolium.

Originária da região do Mediterrâneo – norte
da Africa.

Variedade de cores e altura.
ASPECTOS BOTÂNICOS

As Folhas são indivisas e inteiras.

As flores são hermafroditas, são reunidas em
espigas curtas.

O fruto pode conter de uma a sete sementes.
ESPÉCIES DE CICLO ANUAL

Limonium bonduellii: Apesar de ser uma
espécie bianual, é cultivada de forma anual.

Apresenta flores amarelas agrupadas em
espiga com diâmetro média de 8cm.

Cultivada para a produção de flores frescas e
secas.
ESPÉCIE DE CICLO ANUAL

Limonium fruticans: Espécie nativa das ilhas
canárias. É uma planta arbustiva, de ramos
curtos, e flores com cálice azul e corola
amarela, reunidas em espigas de altura média
15cm.
ESPÉCIES DE CICLO ANUAL

Limonium sinuatum: Originária da região
mediterrânea. Apresenta porte ereto e
desenvolvimento lento.

As flores são tubulares e apresentam
coloração que variam do creme ao azul.

É cultivada para a produção de flores frescas,
secas e em vasos.
ESPÉCIE DE CICLO ANUAL
Existem várias cultivares, destacando-se:
American Beauty
Blue Bonnet

ESPÉCIE DE CICLO ANUAL
Gold Coast
Yellow Shades(flores amarelas)
White
ESPÉCIE DE CICLO ANUAL

Limonium suworowii: Originária do oeste da
Turquia, é uma espécie semirrústica, que
atinge 40cm de altura.

Pode ser cultivada como flor cortada, ou em
vasos.

As flores são de coloração rosa clara.
ESPÉCIE DE CICLO PERENE
Limonium insigne: espécie nativa da Espanha.
 A planta atinge aproximadamente 60cm de
altura e apresenta flores de coloração rosa
escuro.

ESPÉCIE DE CICLO PERENE

Limonium incanum: Originária na Sibéria,
atinge a altura de 30-40cm.

É muito rústica e apresenta flores pequenas,
de cálice branco e corola roxa.
ESPÉCIE DE CICLO PERENE
Limonium latifolium: Originária do leste da
Europa e sul da Rússia, apresenta altura média
de 60cm.
 As flores, de coloração azul-lavanda, ocorrem
em rácemos soltos de 25cm de largura,
principalmente no outono.
 Dentre essas variedades destacam-se ‘Blue
Coud’ e ‘Violetta’.

ESPÉCIE DE CICLO PERENE

Limonium caspium: espécie bianual que,
durante o 1°ano, produz pequenos botões
florais, durante o 2°ano e mediante a proteção
da crista apical desenvolve novas flores muito
demandadas pelo mercado. Recolhe-se em
racemo. Variedades: Moon Light, Karel de
Groot.
ESPÉCIE DE CICLO PERENE

Limonium perezii: É um subarbusto de porte
arredondado, com florescimento no outono,
formado por flores de coloração azul.
ESPÉCIE DE CICLO PERENE

Limonium pectinatum: Espécie nativa das Ilha
Canárias, com ramos florais que atingem até
70cm de altura.

As flores apresentam cálice de coloração lilás e
corola rosada.
ESPÉCIE DE CICLO PERENE

Limonium brasiliense (Statice brasiliensis):
Conhecida popularmente por baicuru ou
guaicuru.

É uma planta com propriedades medicinais
encontrada na América do Sul, em regiões
litorâneas, principalmente em terrenos baixos e
sujeitos a maré.
ASPECTOS FISIOLÓGICOS

Modo de cultivo.

Temperatura ideal.

Ciclo.
PROPAGAÇÃO

Meio de sementes ou vegetativamente para
espécies não comerciais(não sendo bem
definida).

Para germinar as sementes deverão ser
imersas em solução fungicida e depois em
água aquecida à 30°C por 30 minutos e em
seguida a 20°C por mais 30 minutos.
PROPAGAÇÃO

Semeadura é realizada em substrato; Onde o
pH ideal do substrato é de 5,5 a 5,8 ; E após a
semeadura é feita uma leve cobertura com
areia.

Condições ótimas para germinação são
umidade relativa de 70-80% e temperatura de
21-24°C.
PROPAGAÇÃO

Recomenda-se fazer adubações semanais,
com 100-150mg/L de 14-0-14, alterando com
20-10-20, até que as mudas estejam prontas
para transplantio.
SOLOS E PREPAROS
PLANTIO

Cultivada em fileiras duplas, com espaçamento
de 30-40cm, em canteiros coom largura média
de 1m, obtendo-se densidade de 3 a 4
plantas/m².

Época de plantio.
IRRIGAÇÃO

Por aspersão ou gotejamento de acordo com a
fase da planta.
ADUBAÇÃO

Não existem recomendações precisas; Segerese a aplicação de 12,4 t/há de composto de
esterco animal e usi de fertirrigação com
700mg/L de N, 100mg/L de P2O5 e 200mg/L
de K2O.
APLICAÇÃO DE REGULADORES DE
CRESCIMENTO

Para adiantar a floração, aplica-se ácido
giberélico em dosagem entre 350-500ppm,
quando ocorrer a redução do fotoperíodo
natural, antes do aparecimento da
inflorescência, para os cultivos iniciados em
fevereiro.
PRAGAS

Entre as pragas que pode afetar a cultura
destacam-se as lagartas, pulgões, tripes e
ácaros.

Lagarta: Rosquinha negra(Podenia litura)
(Lepdoptera:Noctuidae).
PRAGAS

Pulgão: Pulgões verdes (Myzus persicae)
(hemiptera: Aphididae).
PRAGAS

Pulgão: Pulgão negro (Macrosiphum
euphorbiae) (Hemiptera: Aphididae).
PRAGAS

Ácaro: Ácaro rajado (Tetranychus urticae)
(Acari: Tetranychidae)
DOENÇAS

Botrytis (Botrytis cinerea).

Sintomas.

O Controle é feito com fungicidas à base de
benzimidazol, dicarboximida clortalonil,
hidróxido de cobre, sulfato de cobre
pentahidratado e mancozeb.
DOENÇAS

Controle biológico é feito com o Tricoderma
hamatum.
DOENÇAS

Mancha foliar(pseudomonas andropogonis):
Provoca lesões circulares ou irregulares com
centros amarronzados e bordas de coloração
pardo-avermelhado, e subsequente clorose nos
ramos; Ainda em condições alto grau de
umidade e prolongada umidade nas folhas, as
lesões foliares podem se tornar negras e
ocorrer a queda das folhas das plantas.
DOENÇAS

Prevenção.
DOENÇAS

VIROSES: Varias infecções graves podem
comprometer o cultivo da planta, os vírus mais
comuns são:

Vírus do Mosaico do nabo: Ocorrência de
mosaico foliar e morte das plantas.
DOENÇAS

Virus do mosaico do pepino: Os sintomas
variam de estrias amareladas, mosaico,
redução de porte, folhas lanceoladas, necrose
do topo, assim como pode haver distorção dos
frutos, com o surgimento de estrias cloróticas
ou necrose interna.
DOENÇAS

Vírus da murcha da fava.

Vírus rattle do tabaco.
COLHEITA

As inflorescências são cortadas quando o
cálice da flor “mostra sua cor”, mesmo sem ter
ocorrido desenvolvimento completo, evitando
que ocorra a murcha.
PÓS-COLHEITA
Após o corte, as hastes são dispostas em água
pura por pelo menos três horas, para
hidratação.
 Soluções preservativas a base de sacarose,
também podem ser utilizadas para aumentar a
vida de vaso, que é de 7-14 dias.

COMERCIALIZAÇÃO

Para comercialização, as hastes são
embaladas em pacotes com 10 hastes.
OBRIGADO!!!!!!
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Slide 1 - Agronomia