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FOLHA DIRIGIDA
18 a 24 de outubro de 2011
CADERNO DE EDUCAÇÃO
Carreiras
Nível Superior
Profissionais também têm ótimas oportunidades em empresas de tecnologia, bancos, no mercado financeiro e no setor público
{Matemática}
Atuação muito além
das salas de aula
FOTOS: DIVULGAÇÃO
JOYCE TRINDADE
[email protected]
Maria Fernanda Elbert
Paulo Cézar Carvalho
UM PROFISSIONAL
FUNDAMENTAL PARA O
DESENVOLVIMENTO DO PAÍS
Quem divide a mesma opinião
da professora, é o coordenador da
graduação da Escola de Matemática Aplicada (EMAp) da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio),
Paulo Cézar Carvalho. E foi com
o objetivo de formar profissionais
capacitados para atuar nas empresas, especialmente as de tecnologia da informação, que a instituição irá iniciar a primeira turma do
curso de Matemática Aplicada.
Para o coordenador, as empresas estão começando a atentar
para a importância desses profissionais e a completa formação
que eles possuem. “O curso da
FGV atende a um anseio do mercado, que está mudando sua visão sobre inovação e tecnologia.
As inovações, hoje em dia, têm
forte base matemática e as empresas brasileiras já sabem que
possuem essa necessidade de
inovação. Por isso, é preciso cada
vez mais profissionais com esse
conhecimento”, explica.
“Se o novo IPhone faz reconhecimento de voz, isso se deve à
tecnologia aliada a muita matemática. Mas, gosto sempre de dar
o exemplo do Google, uma companhia extremamente bem sucedida. As pessoas não percebem
que o grande diferencial do Goolge não é relativo à computação
e sim à Matemática. O que fez o
Google ganhar o mercado e deixar outros sites de busca para trás,
é o fato de que ele tem um algoritmo melhor; uma ideia matemática melhor para realizar e
organizar as buscas”.
O curso tem uma sólida base
em Matemática e em computação. E os alunos se habituam a
transformar conhecimentos matemáticos em habilidades para
resolver problemas reais. Quem
se forma pode trabalhar em empresas de serviços, finanças e,
principalmente, de alta tecnologia de informação, como a Google, que têm que tratar grande
quantidade de dados, e que tem
que extrair informações a respeito
desses dados.
“Essas companhias não são
atendidas simplesmente por processamento de dados; são precisos modelos matemáticos para
realizar tais operações. O aprimoramento das tecnologias da informação depende do conhecimento
cada vez maior e melhor de matemáticos”, afirma Paulo Cézar,
ao enfatizar que esse tipo de profissional é necessário para que o
Brasil se torne um país de primeiro mundo verdadeiramente.
Paixão por
Matemática e
por finanças
O estudante Erick Braz, 26 anos,
descobriu o gosto pela Matemática quando se preparava para entrar na carreira militar. “Eu tive muita
dificuldade em Matemática no segundo grau, mas passei a assimilar melhor o conteúdo quando fiz
preparatório e isso me fez optar por
essa formação”, disse.
Erick está no quarto período da
graduação na Universidade Federal Fluminense e atualmente estagia em uma escola particular e em
um colégio estadual de Nilópolis,
onde mora. “Essa, é uma turma de
EJA, bem esforçada, com alunos
que correm atrás, que chegam do
trabalho e vão estudar. É uma experiência que está dentro do que
eu esperava”, afirma.
Já Anderson Martins, 27 anos, deixou o emprego de promotor de vendas
para se dedicar ao curso, com o intuito
de, futuramente, conseguir uma bolsa.
“Quando se tem um bom desempenho
no curso, é possível conseguir uma bolsa
de mestrado ou doutorado”, espera.
Anderson quer ser professor e pretende começar a estagiar no início do próximo ano. Mas reconhece que a principal dificuldade que espera encontrar
na carreira é a falta de incentivo do
governo para a Educação.
Para a também estudante Marcela
Santos, 23 anos, o curso de Matemática exige um grande empenho
por parte dos estudantes. Segundo
ela, o próprio aluno tem que ter a
iniciativa de estudar não só para
passar, mas também para entender
o que é Matemática. “Eu acho que
o curso já é difícil por si só. A gente
tem que disponibilizar um tempo
muito maior de estudo, se comparado aos outros cursos”, disse.
Marcela, que está no 6º período
da graduação, é filha de professores e disse já ter conhecimentos
sobre a realidade no ensino público. A estudante atualmente estagia
no Instituto de Educação Professor
Ismael Coutinho (IEPIC), em Niterói,
nas turmas do primeiro ano do Ensino Médio e do sexto ano do Fundamental. “Já sabia mais ou menos como é a realidade do ensino
público, mas está sendo boa a experiência.”
Com 26 anos, o matemático Thiago
de Freitas Cardoso, trabalha no Itaú
Unibanco no setor de modelagem de
risco de crédito. O jovem apesar de
ter cursado por um ano a graduação
de Engenharia Química, na UFRJ,
sempre tive interesse em aplicar a
Matemática no cotidiano, em particular, em Finanças.
“A idéia se consolidou durante o ano
que estava na Escola de Química.
Conversei com alguns alunos e com
o coordenador do departamento de
Matemática Aplicada e então decidi
pedir transferência”, conta. Segundo
ele, que se formou em 2010, o curso proporcionou uma ótima base em
matemática e também em finanças,
exatamente o que desejava.
“O que acho mais legal é a flexibilidade nas disciplinas, os diversos convênios com universidades no exterior e a proximidade que o aluno tem
com o corpo docente e coordenação.
Todo aluno tem de participar de pelo
menos dois projetos de iniciação científica o que torna as orientações
acadêmicas naturais”, relembra.
Para o matemático, no geral o curso é
bem puxado, e deve ser pelo que propõe, mas não é impossível. “Quem realmente gosta e quer se formar, consegue”, afirma. Durante o curso, Thiago
trabalhava em cursos preparatórios para
o vestibular. Mas, através de um evento ocorrido na UFRJ, conheceu o programa que iria definir sua carreira: o
“Summer Job” do Itaú Unibanco.
O então universitário participou do
programa nos anos de 2009 e 2010.
E, ao final do curso, foi contratado
pela empresa como analista e se
mudou para São Paulo, onde já foi
promovido e trabalha atualmente. “O
ritmo de trabalho é intenso mas gratificante. Sempre temos novos desafios o que torna o ambiente motivador”, declara. Hoje, Thiago, apesar
de ainda querer crescer, se diz realizado profissionalmente.
“Sou muito feliz com o que trabalho,
onde trabalho e com quem trabalho.
Ao meu lado trabalham profissionais
do mais alto nível. O que torna os problemas bem mais fáceis. O meu objetivo é crescer cada vez mais na vida
profissional. Ampliar meu conhecimento. Buscar desafios e trabalhar muito,
afim de conseguir grandes realizações”.
Para ele, a grande diferença do
matemático que está no mercado para
o que está na academia é a necessidade de resolver problemas com flexibilidade no dia a dia. “Na vida real,
nem todas as condições de um problema podem ser levadas em conta
como num problema teórico. Aproximações as vezes são e devem ser
usadas. Faz parte da vida de um
profissional desse tipo, aplicar a
matemática da melhor forma visando a melhoria do negócio”.
PARA ATUAR NA SALA DE AULA,
É PRECISO GOSTAR DE PESSOAS
Segundo o professor Wanderley
Rezende, doutor em educação pela
Universidade de São Paulo, alguns
estudantes abandonam o curso por
falta de maturidade ou conhecimento
daquilo que realmente querem. “É
um curso que demora um pouco para
o aluno se adaptar e decolar”, afir-
FOTOS: MARLON FALCÃO
Apesar de assustadora para
muitos, a Matemática é fundamental para o desenvolvimento
das pessoas, principalmente em
uma sociedade onde as inovações
tecnológicas têm vital importância. Assim, a graduação da Matemática, além de formar professores, hoje em dia, busca formar
profissionais que possam incrementar ainda mais o crescimento tecnológico.
De acordo com a coordenadora do curso de Bacharel em Matemática na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maria
Fernanda Elbert, a capacidade de
atuação destes profissionais, após
a formação é muito ampla. “Muita gente ainda acredita que quem
se forma em Matemática só pode
atuar como professor, o que não
é verdade. Estamos tentando
mudar essa visão”, declara.
Os matemáticos podem sim
ser professores ou pesquisadores, mas o bacharel em Matemática pode atuar em bancos,
bancos de investimentos, no
mercado financeiro, etc. “Nos
últimos concursos da Petrobras
havia vagas específicas para
matemáticos. Tenho amigos e
ex-alunos matemáticos que trabalham no mercado financeiro, no Banco Central e na Petrobras”, afirma.
De acordo com a professora, na
graduação, há muitas pessoas que
“não têm cara de matemático”,
como muitos dizem. Há quem
chegue transferido de outro curso, após descobrir que gosta
mesmo é de Matemática; há quem
entre no curso como segunda
opção, porque não conseguiu
ingressar em outra graduação e
acaba se apaixonando; há também aqueles que já sabem que
querem dar aulas; mas ainda são
poucos os que procuram o curso
para atuar no mercado mesmo.
“Essas pessoas ainda têm
medo de apostar na Matemática e acabam indo para a Engenharia”. Para ela, a procura pelo
curso poderia ser bem maior,
caso as pessoas soubessem a
enorme possibilidade de atuação destes profissionais. Quem
gosta muito de Matemática, mas
ainda está indeciso e não se vê
como engenheiro, tem no curso
uma ótima opção, que abre um
leque de oportunidades de atuação”, comenta.
Estudantes no presente,
professores no futuro
Marcela Souza Santos
Wanderley Rezende
mou. Entretanto, para aqueles que
concluem a formação, o mercado
de trabalho é amplo e variado.
“Cada vez mais precisa-se de professores de Matemática. Mas o
mercado é bem diversificado. Você
tem desde bons empregos até aqueles que não possuem remuneração
satisfatória. Mas eu acredito e tenho a esperança que, dentro de pouco
tempo se valorize mais a carreira
do magistério, não só do professor
de Matemática, mas também dos profissionais da Educação Básica”, disse.
Wanderley afirma que o dia a
dia do profissional depende das
escolas em que ele atua. Segundo ele, professores que trabalham
em um colégio federal, de aplicação, escola técnica ou em colégios particulares - oferecem melhor
- remuneração têm mais chances
de se realizar profissionalmente.
Entretando, para fazer uma boa carreira, o futuro professor precisa ter
em mente certos requisitos.
“Para ser um bom profissional,
o aluno primeiro tem que gostar
de Matemática e segundo tem que
gostar de gente, de pessoas e ter
o prazer de ensinar. São as virtudes iniciais para ser um bom professor”, afirmou. Na UFF, Wanderley Rezende leciona disciplinas de
Cálculo e para formação de professores, como História da Matemática e Educação na Matemática. (Elson de Souza)
Onde estudar
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIABEU
Telefone: (21) 2104-0460
Site: www.uniabeu.edu.br
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO
MOTTA/ UNISUAM
Telefone: (21) 3882-9702
Site: www.unisuam.edu.br
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
BARRA MANSA
Telefone: (24) 3325-0216
Site: www.ubm.br
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR
Telefone: (16) 3603-946
Site: www.uniseb.com.br
CENTRO UNIVERSITÁRIO FLUMINENSE
Telefone: (22) 2101-3350
Site: www.uniflu.edu.br
CENTRO UNIVERSITÁRIO
GERALDO DI BIASE
Telefone: (24) 3345-1708
Site: www.ugb.edu.br
CENTRO UNIVERSITÁRIO MOACYR
SREDER BASTOS
Telefone: (21) 2413-5727
Site: www.msb.br
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SÃO JOSÉ DE ITAPERUNA
Telefone: (22) 3811-0700
Site: www.fsj.edu.br
CENTRO UNIVERSITÁRIO
SERRA DOS ÓRGÃOS
Telefone: (21) 2641-7005
Site: www.feso.br
ESCOLA DE MATEMÁTICA
APLICADA/ EMAp FGV-RIO
Telefone: (21) 2559-5466
Site: emap.fgv.br
FACULDADE CENECISTA DE ITABORAÍ
Telefone: (21) 2635-3512
Site: www.facnec-ita.br
FACULDADE DA REGIÃO DOS LAGOS
Telefone: (22) 2645-6100
Site: www.ferlagos.br
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E
LETRAS DE DUQUE DE CAXIAS
Telefone: (21) 2671-0888
Site: www.feuduc.edu.br
Telefone: (21) 2273-7828
Site: www.ifrj.edu.br
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE
Telefone: (22) 2733-3244
Site: www.iff.edu.br
coluna dos colégios
Jovens estudantes
falam sobre
cuidados com o
meio ambiente
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
DO RIO DE JANEIRO/ PUC-RIO
Telefone: (21) 3527-1133
Site: www.puc-rio.br
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
Telefone: (21) 3216-7700
Site: www.castelobranco.br
UNIVERSIDADE CATÓLICA
DE PETRÓPOLIS
Telefone: (24) 2244-4000
Site: www.ucp.br
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO/ UERJ
Telefone: (21) 2334-0652
Site: www.uerj.br
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERD/
UNIGRANRIO
Telefone: (21) 2672-7777
Site: www.unigranrio.br
UNIVERSIDADE ESTÁCIO
Telefone: (21) 3311-9716
Site: www.estacio.br
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE
FLUMINENSE DARCY RIBEIRO/ UENF
Telefone: (22) 2739-7010
Site: www.uenf.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO/ UNIRIO
Telefone: (21) 2542-7350
Site: www.unirio.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO/ UFRJ
Telefone: (21) 2598-9603
Site: www.ufrj.br
UNIVERSIDADE FEDERAL
FLUMINENSE/ UFF
Telefone: (21) 2629-5205
Site: www.uff.br
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO
RIO DE JANEIRO/ UFRRJ
Telefone: (21) 2682-1090
Site: www.ufrrj.br
FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E
LETRAS DE MACAÉ
Telefone: (22) 2762-1457
Site: www.fafima.br
UNIVERSIDADE GAMA FILHO
Telefone: (21) 2599-7265
Site: www.ugf.br
FACULDADE OMNI
Telefone: (21) 2635-2212
Site: www.faculdadeomni.com.br
UNIVERSIDADE IGUAÇU
Telefone: (21) 2765-4002
Site: www.unig.br
FACULDADES INTEGRADAS
CAMPO-GRANDENSES
Telefone: (21) 3408-8484
Site: www.feuc.br
UNIVERSIDADE SALGADO DE
OLIVEIRA/ UNIVERSO
Telefone: (21) 2620-1069
Site: www.universo.edu.br
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
RIO DE JANEIRO/ IFRJ
UNIVERSIDADE SANTA ÚRSULA
Telefone: (21) 2553-3150
Site: www.usu.br
T HIAGO L OPES
COLUNADOSCOLEGIOS @ FOLHADIRIGIDA . COM . BR
Autor de livros infantis, Alcides Goulart participou da atividade de
contação de histórias e respondeu a perguntas das crianças
Escritor visita escola durante
exposição de trabalhos de alunos
No dia 11 de outubro, terça-feira, a Escola Municipal José de Macedo Soares
recebeu o escritor de literatura infanto-junvenil Alcides Goulart em uma manhã de contação de histórias. O evento fez parte de
uma série de atividades em
comemoração ao dia das
crianças.
As crianças do ensino
fundamental interagiram
com o escritor fazendo diversas perguntas sobre seus
livros infantis. Durante a contação de histórias, ainda ocorreu a exposição dos trabalhos
dos alunos, realizados durante o semestre do 1º ao 5º ano
do ensino fundamental.
O evento foi organizado
pelo diretor Carlos Antônio de
Matos, pela diretora adjunta
Marise Bernardo Dias, pela coordenadora pedagógica Valéria
Fonseca Hermes Zuquim Vianna e pela responsável da
Sala de Leitura, Maria Rita Guimarães Félix.
No primeiro dia de outubro,
o Centro Educacional da
Lagoa (CEL) promoveu uma
feira cultural, cujo tema foi
“O planeta em nossas
mãos”. O evento reuniu
trabalhos dos alunos do
ensino médio e foi realizado
em quatro unidades: Ilha do
Governador, Norte Shopping,
Barra da Tijuca e Maria
Angélica.
A ideia era fazer com que os
grupos, formados por até
cinco componentes,
apresentassem à
comunidade os
conhecimentos adquiridos
em relação ao meio
ambiente durante o
processo de pesquisa. Os
trabalhos envolveram as
disciplinas de Biologia,
Química, Física, História,
Geografia, Filosofia e
Sociologia. As ferramentas
de apresentação ficaram a
critério dos alunos.
Durante o evento, os grupos
ficaram à disposição para
explicar sobre a pesquisa
para professores, pais,
amigos e demais visitantes.
A nota na feira contará
pontos para as disciplinas
de Biologia, Química, Física,
História e Geografia.
Os colégios podem enviar notícias sobre atividades extracurriculares para esta coluna através de e-mail ou para a
redação da FOLHA DIRIGIDA: Rua Riachuelo, 114, Centro Rio de Janeiro, CEP 20.230-014.
Estudantes de Itaguaí
votam para escolher
sua merenda preferida
Pelo sétimo ano consecutivo, os 20
mil alunos das escolas municipais
de Itaguaí, cidade da Baixada Fluminense, foram às urnas, no dia 6
de outubro, para elegerem a merenda que será servida no próximo período letivo. O projeto, idealizado pelo Departamento de
Nutrição do município, já virou
sucesso entre as crianças e foi o
principal responsável pela escolha da cidade como melhora gestor de merenda em 2010 no Rio
de Janeiro, prêmio concedido pelo
Governo Federal.
Participaram crianças e jovens das
48 escolas municipais de Itaguaí.
Havia duas opções de cardápio, e
cada aluno votou na sua favorita.
A ideia do projeto é promover a
escolha desses cardápios de uma
forma democrática, com o objetivo de conduzir os alunos a debates sobre sua alimentação.
De acordo com a coordenadora
do Departamento de Nutrição, Rosângela Viana, este é um dos
projetos mais inovadores do município. “Os próprios estudantes
é que ajudam a escolher a merenda, dentro dos padrões nutricionais, o que aumenta a aceitação da comida e reduz o desperdício”, afirmou.
As nutricionistas da rede, pelo
menos uma vez ao ano, preparam
atividades lúdicas junto aos alunos, para mostrar os mais variados alimentos, seus nutrientes e a
importância da adoção de uma
alimentação saudável. Nas creches, é feita uma avaliação periódica das crianças. Essa medida
colabora para o conhecimento da
realidade nutricional da população
do município.
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Atuação muito além das salas de aula - Instituto de Matemática