Unidades de Conservação
Alexandre Takio Kitagawa
O que são Unidades de Conservação (UCs)?
São espaços ambientais que têm importantes
características naturais e são legalmente instituídos
pelo Poder Público com objetivos de conservação.
Possuem limites definidos e existem sob um
regime especial de administração, ao qual se
aplicam garantias adequadas de proteção. Ou seja,
são as reservas biológicas, parques e estações
ecológicas que nós conhecemos ou pelo menos já
ouvimos falar.
Quais as funções das UCs?
Elas existem para manter a diversidade biológica e
os recursos genéticos no país. Protegem as
espécies ameaçadas de extinção, preservam e
restauram a diversidade de ecossistemas naturais e
promovem a sustentabilidade do uso dos recursos
naturais. Também estimulam o desenvolvimento
regional, protegem as paisagens naturais,
incentivam atividades de pesquisa científica e
favorecem condições para a educação. Além disso,
possibilitam a recreação em contato com a
natureza, o que ultimamente passou a ser
conhecido
por
turismo
ecológico.
Sistema Nacional de Unidades de
Conservação - SNUC
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza (SNUC) foi instituído, no Brasil, em 18 de
julho de 2000, através da Lei Nº 9.985 e está se
consolidando de modo a ordenar as áreas protegidas,
nos níveis federal, estadual e municipal.
A primeira Unidade de Conservação
Desde o estabelecimento da primeira unidade de conservação
dos tempos modernos, o Parque Nacional de Yellowstone
(Yellowstone National Park), nos Estados Unidos da América,
em 1872, estas áreas multiplicaram-se por todos os continentes,
constituindo uma rede mundial. Em setembro de 1989, havia
cerca de 4 mil unidades de conservação maiores que 10 km2 em
todo o mundo, englobando 4 milhões de km2 distribuídos por
140 países.
A primeira criada no Brasil foi o Parque Nacional de Itatiaia, em
1937. Desde então, as unidades de conservação multiplicaramse, chegando a mais de 33 milhões de hectares.
Os objetivos do SNUC, de acordo com o
disposto na Lei, são os seguintes:
 contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos
genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais;
 proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e
nacional;
 contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de
ecossistemas naturais;
 proteger as características de natureza geológica, geomorfológica,
espeleológica, paleontológica e cultural;
 proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos;
 favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a
recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico;
 entre outros
As Unidades de
Conservação
- Unidades de Proteção Integral
Tem como objetivo básico a preservação da natureza, sendo
admitido o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção
dos casos previstos na Lei do SNUC.

Estação Ecológica,

Reserva Biológica (ReBio),

Parque Nacional,

Parque Estadual (e/ou Municipal),

Monumento Natural e

Refúgio de Vida Silvestre
- Unidades de Uso Sustentável
Tem como objetivo básico compatibilizar a conservação da
natureza com o uso direto de parcela dos seus recursos
naturais.

Área de Proteção Ambiental (APA),

Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE),

Floresta Nacional (FLONA),

Floresta Estadual (e/ou Municipal),

Reserva Extrativista e

Reserva de Fauna
- Reserva de Desenvolvimento
Sustentável
Conforme definição do SNUC, é uma área natural que
abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em
sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais,
desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às
condições ecológicas locais e que desempenham um papel
fundamental na proteção da natureza e na manutenção da
diversidade biológica.

Reserva Particular do Patrimônio Natural
- Outros
Existem também dezenas de áreas correlatas, como
Área Natural Tombada, Estância, Reserva Indígena,
Parque Ecológico etc., criadas pelo Poder Público
mas não denominadas em nenhum diploma legal.
Estação Ecológica
É uma unidade de conservação e tem como objetivo a
preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas.
É proibida a visitação pública, exceto com objetivo
educacional e a pesquisa científica depende de autorização
prévia do órgão responsável.
A área da estação é representativa de ecossistemas brasileiros,
apresenta no mínimo 90% da área destinada à preservação
integral da biota. É de posse e domínio públicos.
Reserva Biológica
Tem como objetivo a preservação integral da biota e demais
atributos naturais existentes em seus limites, sem
interferência humana direta ou modificações ambientais,
excetuando-se as medidas de recuperação de seus
ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para
recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade
biológica e os processos ecológicos.
Parque Nacional
É uma reserva, geralmente de propriedade estatal, que tem
como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais
de grande relevância ecológica e beleza cênica,
possibilitando a realização de pesquisas científicas e o
desenvolvimento de atividades de educação e interpretação
ambiental, de recreação em contato com a natureza e de
turismo ecológico.
No Brasil há Parques Estaduais e Parques Municipais
criados dentro da mesma legislação. Os três tipos de parques
integram o SNUC.
Monumento Natural
Entende-se por Monumento Natural, uma
ocorrência natural contendo um ou mais aspectos
que, pela sua singularidade, raridade ou
representatividade em termos ecológicos, estéticos,
científicos e culturais, exigem a sua conservação e
a manutenção da sua integridade.
Refúgio de Vida Silvestre
Tem como objetivo proteger ambientes naturais
onde se asseguram condições para a existência ou
reprodução de espécies ou comunidades da flora
local e da fauna residente ou migratória.
APA - Área de Proteção Ambiental
É uma área em geral extensa, com um certo grau de
ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos,
estéticos ou culturais especialmente importantes para a
qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e
tem como objetivos básicos proteger a diversidade
biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a
sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Pode ter em
seu interior outras unidades de conservação, bem como
ecossistemas urbanos, permitindo a experimentação de
técnicas e atitudes que conciliem o uso da terra e o
desenvolvimento regional com a manutenção dos processos
ecológicos essenciais. Toda APA deve ter zona de
conservação de vida silvestre (ZVS).
ARIE - Área de Relevante Interesse
Ecológico
É uma área que possui características naturais extraordinárias ou
que abriga exemplares raros da biota regional, preferencialmente
declarada - pela União, Estados e municípios - quando tiver
extensão inferior a 5.000 ha. As ARIEs têm pouca ou nenhuma
ocupação humana, constituída por terras públicas ou privadas.
Sua finalidade é a manutenção dos ecossistemas naturais de
importância regional ou local. Seu uso deve regular, a cada caso,
atividades que possam pôr em risco a conservação dos
ecossistemas, a proteção especial das espécies endêmicas ou
raras, ou a harmonia da paisagem. Quando estiver localizada em
perímetros de APAs, integrará a Zona de Vida Silvestre (ZVS).
Floresta Nacional (FLONA)
É uma área de posse e domínio públicos, provida de cobertura vegetal nativa
ou mesmo plantada, estabelecida com objetivos de promover o manejo dos
recursos naturais, com ênfase na produção de madeira e outros produtos
vegetais, garantir a proteção dos recursos hídricos, das belezas cênicas e dos
sítios históricos e arqueológicos, assim como fomentar o desenvolvimento da
pesquisa científica básica e aplicada, da educação ambiental e das atividades
de recreação, lazer e turismo, sendo considerada uma unidade de conservação
do Brasil e protegida pela Lei de Crimes Ambientais.
As populações tradicionais que habitavam a FLONA podem permanecer nela,
mas as áreas particulares devem ser desapropriadas. A visitação pública é
permitida, condicionada ao Plano de Manejo da área.
O mesmo tipo de UC, quando criado pelo estado ou município, chama-se
Floresta Estadual e Floresta Municipal, respectivamente.
Floresta Estadual/Municipal
Possui as mesmas características que a Floresta Nacional ou
FLONA, diferindo apenas pelo fato de ser criada pelo Estado. A
pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se a prévia
autorização.
Reserva Extrativista
É uma área utilizada por populações locais, cuja subsistência
baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na
agricultura de subsistência e na criação de animais de
pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os
meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o
uso sustentável dos recursos naturais da unidade.
Reserva de Fauna
É uma área natural com populações animais de espécies
nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias,
adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo
econômico sustentável de recursos faunísticos.
Reserva Particular do Patrimônio
Natural - RPPN
É uma área privada, gravada com perpetuidade, com o
objetivo de conservar a diversidade biológica no Brasil.
A criação de uma RPPN é um ato voluntário do proprietário,
que decide constituir sua propriedade, ou parte dela, em uma
RPPN, sem que isso ocasione a perda do direito de
propriedade.
Horto Florestal
É uma área de preservação de mata nativa próxima a centros
urbanos brasileiro. Por extensão, Horto Florestal também
passou a designar em várias cidades brasileiras bairros fora
das zonas centrais marcados por um alto índice de
arborização.
Jardim Botânico
É normalmente uma área delimitada em meio ao espaço
urbano destinada ao cultivo manutenção,conservação e
divulgação de vegetação (autócone e exótica) e pesquisas em
ciências biológicas.
Jardim Zoológico
Também chamado de zoológico ou simplesmente zoo, é
um local específico para se manter animais, selvagens e
domesticados, que podem ser exibidos ao público. No
zoológico existem profissionais especializados, como
veterinários e biólogos que cuidam da alimentação, das
jaulas, da saúde mental e física dos animais, entre
muitas outras atividades.
Reserva Indígena
É uma área demarcada e homologada dos indígenas. Essas
podem ser utilizadas e exploradas somente por estes. A
demarcação destas reservas é essencial para evitar os
conflitos decorrentes da disputa pela posse da terra. Isso evita
que fazendeiros em busca de pastagens e espaço para
plantações,ou madeireiras em busca de arvores nobres, ou
mesmo garimpeiros em busca de metais preciosos invadam as
terras sob posse dos indígenas.
Exemplos de UCs do
Estado do Rio de Janeiro
APA - Área de Proteção Ambiental

Bacia do Rio São João/Mico-Leão-Dourado - RJ (2002)

Cairuçú - RJ (1983)

Guapimirim - RJ (1984)

Petrópolis - RJ (1992)

Serra da Mantiqueira - MG, RJ e SP (1985)

Peró - RJ - Cabo Frio e Búzios (2002)
ARIE - Área de Relevante Interesse
Ecológico
 Área de Relevante Interesse Ecológico das Ilhas
Cagarras
 Área de Relevante Interesse Ecológico Floresta da
Cicuta
Estação Ecológica

Estação Ecológica Estadual Paraíso (Norte
Fluminense)

Estação Ecológica dos Tamoios (Parati)
Floresta Nacional (FLONA)

Floresta Nacional Mário Xavier (Seropédica)
Horto Florestal

Horto Florestal de Cantagalo (Cantagalo)

Horto Florestal de Trajano de Morais (Trajano de Morais)
 Horto Florestal de São Sebastião do Alto (São Sebastião
do Alto)
 Horto Florestal de Santa Maria Madalena (Santa Maria
Madalena)

Horto Florestal da Pedra Branca (Jacarepaguá)

Horto Florestal de Guaratiba (Guaratiba)
Jardim Botânico
 Jardim Botânico Neotropicum - Niterói - Serra da
Tiririca
 Jardim Botânico do Rio de Janeiro - Nome Mais
conhecido
Jardim Zoológico

Zoonit - Fundação Jardim Zoológico de Niterói

Riozoo - Zoológico do Rio de Janeiro
Monumento
Natural
Parque Nacional

Parque Nacional do Itatiaia, RJ-MG, na Serra da Mantiqueira. Itatiaia,
em tupi, significa "pedra cheia de pontas". Criado pelo decreto 1.713
(14/06/1937), com 30.000 ha.

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (Macaé), criado em criado
pela portaria 97/02-N (06/08/2002), com 14.860 ha.

Parque Nacional da Serra da Bocaina (SP-RJ), criado pelo decreto
49.874 (01/11/1974), com 131.868 ha.

Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Teresópolis), criado pelo decreto
1.822 (30/11/1939), com 11.800 ha.

Parque Nacional da Tijuca, criado a partir de área desapropriada e
reflorestada a partir de 1881 por iniciativa de D. Pedro II. O parque atual foi
criado pelo decreto 50.923 (07/06/1961), com 3 972 ha. Desde 1991 é
Reserva da Biosfera.
Parque Estadual

Parque Estadual da Chacrinha (Copacabana)

Parque Estadual do Desengano (Campos e São Fidelis)

Parque Estadual da Ilha Grande (Angra dos Reis)

Parque Estadual de Parati Mirim (Parati)

Parque Estadual da Pedra Branca (Zona Oeste)

Parque Estadual da Serra da Tiririca (Niterói e Maricá)
 Parque Estadual dos Três Picos (Cachoeiras de Macacu,
Nova Friburgo, Teresópolis, Silva Jardim e Guapimirim)

Parque Estadual Marinho do Aventureiro (Angra dos Reis)
Parque Municipal

Parque Natural Muinipal da Taquara (Duque de caxias)

Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu (Nova Iguaçu)
 Parque Natural Municipal Bosque da Barra (Barra da
Tijuca)
 Parque Natural Municipal Chico Mendes (Recreio dos
Bandeirantes)
 Parque Natural Municipal de Marapendi (Recreio dos
Bandeirantes)
 Parque Natural Municipal do Penhasco - Dois Irmãos
(Leblon)
Reserva Biológica

Reserva Biológica Brejo Jardim

Reserva Biológica Brejo do Espinho

Reserva Biológica Guaratiba.

Reserva Biológica Ilha Grande

Reserva Biológica Ilha do Cabo Frio

Reserva Biológica Lagoa Salgada

Reserva Biológica Marapendi

Reserva Biológica Orquídeas

Reserva Biológica Poço das Antas (Silva Jardim)

Reserva Biológica Praia do Sul

Reserva Biológica Tinguá (Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Japeri)

Reserva Biológica União (Rio das Ostras)
Reserva Particular do
Patrimônio Natural - RPPN
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RPPN - SEC/TINGUÁ- Tinguá
RPPN DO SÍTIO SANTA CRUZ - Mendes
SÍTIO CACHOEIRA GRANDE - Silva Jardim
SÍTIO FIM DA PICADA - Rio Claro
SÍTIO GRANJA SÃO JORGE -Rio de Janeiro
SÍTIO PAIQUERÊ - Nova Iguaçu
SÍTIO PORANGA -Itaguaí
SÍTIO SANTA FÉ -Silva Jardim
SÍTIO SHANGRILAH - Macaé
RPPN GAIA- Bom Jardim
RPPN - MARIA FRANCISCA GUIMARÃESTeresopólis
RESERVA PORANGABA- Itaguaí
SERRA GRANDE -Silva Jardim
RPPN GRAZIELA MACIEL BARROSOPetrópolis
RPPN SÍTIO AZUL - Nova Friburgo
RPPN FLORESTA ALTA- Silva Jardim
RPPN FATTORIA GRIGEA- Nova Friburgo
FAZENDA ROÇA GRANDE- Rio Claro
CEFLUSMME - Rio de Janeiro
EL NAGUAL- Magé
FAZENDA ARCO IRIS- Silva Jardim
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FAZENDA BARRA DO SANA- Macaé
FAZENDA BOM RETIRO -Casimiro de Abreu
FAZENDA CACHOEIRINHA-Mangaratiba
FAZENDA CÓRREGO DA LUZ-Casimiro de
Abreu
RPPN GAVIÕES-Silva Jardim
SÍTIO ANGABA- Itaguaí
FAZENDA LIMEIRA -Petrópolis
RESERVA UNIÃO-Silva Jardim
GRANJA REDENÇÃO-Silva Jardim
RESERVA QUERÊNCIA -Magé
RESERVA MATO GROSSO -Saquarema
RESERVA JORNALISTA ANTENOR
NOVAES -Eng. Paulo de Frontin
RESERVA CE. ECOL. MET. ANA GONZAGA
-Rio de Janeiro
PEDRA DOS AMARILIS-Petrópolis
NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS -Rio Claro
FAZENDA SANTA IZABEL -Mangaratiba
GLEBA O SAQUINHO DE ITAPIRAPUÃ
Angra dos Reis
FAZENDA SUSPIRO -Teresópolis
FAZENDA SÃO GERALDO -Valença
FAZENDA SÃO BENEDITO- Rio Claro
Reserva Extrativista

Reserva Extrativista Marinha de Arraial do
Cabo
UCs em Duque de Caxias
No município de Duque de Caxias existem duas áreas
de proteção ambiental (APA), sendo elas a de São
Bento e a da Caixa D'água ambas no 2º distrito. Há
também o Parque Natural Municipal da Taquara
localizada no 3º distrito, no bairro da Taquara e a
Unidade de conservação de Xerém no 4º distrito, que
fazem divisa com a APA Petrópolis.
Parque Natural Municipal da Taquara
(PNMT)
O PNMT está entre as coordenadas S 22º 35' 57" W 043º 14' 15", numa
latitude de aproximadamente 53m do nível do mar e localiza-se no bairro da
Taquara, que pertence ao 3º distrito do município de Duque de Caxias,
Estado do Rio de Janeiro. Foi criado pela lei nº1.157 de 1992. Possui uma
área de aproximadamente 20 hectáres e se limita, ao norte, com a APA de
Petrópolis e é cercado pelo Rio Taquara (rio das Dores). Faz parte de um
importante "corredor ecológico" que somado com a APA Petrópolis, ReBio
Tinguá, que se estende até o estado de Minas Gerais!
Sua estrutura física dispões de um amplo auditório, horto, bromeliáro,
banheiros, etc.
Muitas espécies endêmicas da fauna e flora podem ser encontradas no
parque.
Unidade de Conservação de Xerém
Terra de domínio publico federal que faz parte da
Reserva Biológica de Tinguá. Localiza-se no bairro
de Xerém que pertence ao 4º distrito do município
de Duque de Caxias.
Declarada por Dom Pedro II, em 1833, como
floresta protetora, justamente por proteger
mananciais de água do Rio de Janeiro. Desde esta
época, nota-se a importância deste local como área
de proteção ambiental.
Área de Proteção Ambiental de São
Bento (APA São Bento)
A APA São Bento foi criada pelo decreto lei nº 3.022 de
05/06/1997 e é localizado no bairro de São Bento que
pertence ao 2º distrito sendo delimitado por dois rios, o rio
Sarapuí e o rio Iguaçu. possui uma área aproximada de
1.033 hectares.
Está APA foi a primeira de toda a Baixada Fluminense.
Possui uma área de brejo capaz de absorver as cheias e
transbordamentos do rio Iguaçu e Sarapuí.
Área de Proteção Ambiental da Caixa
D'água (APA Caixa D’água)
Está localizado no bairro de Jardim Primavera que
pertence ao 2º distrito. Criada pelo decreto lei municipal
nº 2.238 de 05/06/1991. A APA da Caixa D'água teve
como objetivo principal proteger a área de Mata Atlântica
existente naquela região. Hoje restou pouquíssimo da
Mata Atlântica original neste local devido a vários fatores,
principalmente intervenção humana.
Espécies da fauna e flora
das UCs do Rio de Janeiro
Fauna
- Primatas
Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) *em
perigo de extinção
Macaco-prego (Cebus apella) *em perigo de extinção
• Os macacos-prego são
considerados os primatas mais
inteligentes das Américas. É o
único primata neotropical que
freqüentemente utiliza
ferramentas em ambiente
natural. As ferramentas mais
comuns são pedras utilizadas
para quebra de frutos
encapsulados (cocos), também
utilizam varetas para capturar
larvas de insetos e mel de ocos
de árvores, e pedras para cavar
o solo em busca de raízes
comestíveis.
Mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides)*em
perigo de extinção
• Considerado o maior entre os
primatas do continente
americano, encontrado
originariamente na Mata
Atlântica brasileira, consta da
Lista Vermelha da UICN na
categoria Em perigo crítico. É
um dos primatas mais
ameaçados do mundo.
Endêmico da Mata Atlântica do
sudeste do Brasil (do sul da
Bahia até o Paraná).
Bugio (Alouatta guariba)*em perigo de extinção
• É a espécie de bugio que habita
a Mata Atlântica, desde o sul da
Bahia (subespécie Alouatta
guariba guariba) até o Rio
Grande do Sul, chegando ao
norte da Argentina, na região de
Misiones (Subespécie Alouatta
guariba clamitans). As duas
subespécies constam na lista do
Ibama como criticamente em
perigo e vulnerável,
respectivamente.
- Aves
Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius)
• O tiê-sangue é
encontrado na porção
oriental do Brasil, da
Paraíba até Santa
Catarina. Vive em áreas
desmatadas ou em
campos sujos, capoeiras
baixas e restingas.
Tucano (Ramphastidae sp.)
• Muitas aves, até as de
rapina, não se atrevem a
enfrentar o Tucano.
Acredita-se que as cores
vivas de seu bico servem
para intimidar. Com ele,
consegue também apanhar
delicadamente frutinhas
nas pontas de ramos finos
que não agüentam seu
peso. Além de frutas,
come insetos.
Pica-pau (Picidae)
• Vivem em bosques onde fazem
seus ninhos abrindo uma
cavidade nos troncos das
árvores. Alimentam-se
principalmente de larvas de
insetos que estão dentro dos
troncos de árvores, alargando a
cavidade onde se encontram as
larvas com seu poderoso bico e
introduzindo sua língua longa e
umedecida pelas glândulas
salivares. Os ninhos são
escavados em troncos de
árvores o mais alto possível
para proteção contra
predadores.
Tuim (Forpus xanthopterygius)
• Vivem aos bandos e
sempre que pousam,
os casais logo se
juntam, de modo que
sempre ficam
agrupados de dois em
dois. Várias vezes tem
se constatado que ao
morrer um deles, fica
o sobrevivente tão
acabrunhado, que
pouco depois acaba
morrendo.
Tangará (Chiroxiphia caudata)
• O tangará é famoso pelas
danças que executa.
Vários machos num galho,
sempre à esquerda da
fêmea (ou um imaturo)
para pousar no fim da fila.
Na época de reprodução
os machos ficam
agressivos e ocorrem
brigas. A feitura do ninho,
incubação e trato dos
filhotes são
responsabilidade da
fêmea.
Cambacica (Coereba flavicola)
• Bastante conhecida a
cambacica não teme os
homens aproximandose para satisfazer sua
curiosidade. Comem
pequenos insetos e o
néctar das flores.
Como não conseguem
parar no ar como
fazem os beija-flores,
se agarram às flores
com os pés.
Babilonga (Piaya cayana)
• encontrada em matas e
cerrados, do México à
Argentina, bem como
no Brasil, possui peito
acinzentado, ventre
escuro, cauda longa,
escura e com as pontas
das retrizes claras,
bico amarelo e íris
vermelha.
Araponga (Procnias sp.)
• Seu canto imita o trabalho
do ferreiro. São poucos os
exemplares de Araponga
em cativeiro.
Mas vale a pena criar esta
ave, pois ela tem uma
plumagem bonita e fica
muito mansa
Gavião-pomba (Leucopternis lacernulata)
*em perigo de extinção
• Atualmente esta é uma das
espécies de gavião mais
ameaçadas de extinção em
vista de ser endêmica à
matas atlântica e de
baixada, vindo utilizar as
matas de restinga
igualmente como refúgio,
principalmente onde ainda
existem corredores
ligando os últimos
manchões verdes ao longo
do litoral brasileiro.
Rendeira (Manacus manacus)
• Encontrada das Guianas à
Argentina, de coroa,
costas, asas e cauda
negras, partes inferiores e
colar brancos e pés
laranja. Durante a dança
pré-nupcial, a ave produz
estalos semelhantes
àqueles produzidos
durante a confecção de
renda na almofada de
bilro.
- Répteis e anfíbios
Coral verdadeira (Micrurus sp.)
• As Corais são da mesma
família das Najas e
Mambas (Elapidae), e
possuem um veneno
neurotóxico muito
potente. É a Cobra mais
venenosa do Brasil, mas
não é o maior responsável
pelos acidentes ofídicos,
com uma taxa de 1% de
casos.
Coral falsa (Erythrolamprus, Oxyrhopus e
Anilius)
Jararaca (Bothrops sp.)
• São serpentes
venenosas, muito
comuns no Brasil, em
especial na região de
Cerrado, onde se tem
plantio de cereais, pois
este tipo de cultivo
favorece a presença de
roedores, que são sua
principal alimentação.
Cobra cipó (Chironius bicarinatus)
• Esta espécie é bastante
agitada e geralmente foge
assim que avistada. É
muito
arisca e pode morder.
Possui uma coloração que
se confunde muito com o
ambiente, principalmente
por passar a maior parte
do tempo nas árvores e
arbustos. Atinge cerca de
1,20m, e é uma cobra
fina e ágil.
Cobra d'água (Liophis miliaris)
• Liophis miliaris é o
nome científico de
uma serpente da
família dos
colubrídeos,
vulgarmente designada
como cobra-d'água.
Mede menos de 1
metro de
comprimento, em
geral.
Teiú (Tupinambis sp.)
• Tamanho: até 1,20 m, incluindo
60 cm de cauda.
• Dos Teiidae, é o lagarto mais
comum em cativeiro, no Brasil.
Atinge até 1,4 m de comprimento.
Cabeça comprida e pontiaguda,
mandíbulas fortes providas de um
grande número de pequenos dentes
pontiagudos. Língua cor-de-rosa,
comprida e bífida. Cauda longa e
arredondada. Coloração geral
negra, com manchas amareladas
ou brancas sobre a cabeça e
membros.
Jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris)
• O Jacaré-de-Papo Amarelo
(Caiman latirostris) faz parte da
exuberante fauna das florestas
tropicais, preferindo áreas de
baixada, com suas lagoas, lagos e
rios. Sua presença representa, ao
contrário do que muitos pensam,
uma contribuição eficaz para o
aumento da população de peixes
nos corpos d'água, já que suas fezes
servem de adubo para o
desenvolvimento de fitoplâncton,
que é utilizado como alimento por
diversas espécies de peixes. No Rio
de Janeiro, vem aos poucos
desaparecendo devido à drenagem
de pântanos, aterro de alagados e
derrubada de matas de restinga.
- Mamíferos
Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)
• Seu principal alimento são as
formigas, os cupins e larvas.
Come também vermes e
pequenas centopéias. Seu olfato
bem desenvolvido vai levá-lo
fielmente ao alvo. Uma vez
encontrado o formigueiro, o
tamanduá cava a terra com suas
fortes garras e mete o focinho
no buraco. Sua língua pegajosa,
de mais de meio metro de
comprimento, explora as
galerias do formigueiro. depois
de pegar um número grande de
formigas, o tamanduá recolhe a
língua. O tamanduá não possui
dentes. É cauteloso, pacífico e
solitário. defende-se com as
fortes garras das patas
dianteiras.
Jaguatirica (Leopardus pardalis ou Felis pardalis)
• Originariamente
encontrado na Mata
Atlântica e outras matas
brasileiras. Distribuída por
toda a América Latina.
Vivem aos pares, o que é
raro entre os felinos. Está
desaparecendo pela ação
dos caçadores que querem
sua linda pele. O mercado
negro é alimentado pelo
costume adotado em
muitos países de
transformá-lo em animal
exótico e de estimação.
Gato-do-mato (Leopardus tigrinus)
• É um felino originário
da América Central e
América do Sul. É
também conhecido
pelos nomes de gatodo-mato-pintado, gatoselvagem e gato-tigre.
Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)
• Seus incisivos são gigantescos e
medem, cada um, mais de 1 cm de
largura, na superfície cortante. Os
incisivos crescem sem parar e
podem medir até 7 cm se não
forem desgastados, coisa que a
capivara consegue mordiscando
pedras e troncos de árvores. Tem
hábitos noturnos e Tem quatro
dedos nas patas dianteiras e três
nas traseiras, dedos unidos por
uma membrana, o que faz dela
uma ótima nadadora. Olhos,
orelhas e narinas em linha:
quando nada, a capivara mantém
apenas essa parte da cabeça acima
da flor d'água. Possui muito
fôlego e é capaz de ficar sem
respirar por 5 minutos ou mais.
Bicho-preguiça (Bradypus tridactylus)
• Esse mamífero de hábitos
noturnos, desce das árvores só
quando é obrigado. É quase
incapaz de se movimentar no
chão, mas nada muito bem. A
visão e a audição da preguiça
são fracas e ele se orienta
principalmente pelo olfato.
Quando dorme seu pêlo
comprido e espesso pende da
barriga para o dorso e funciona
como proteção contra a chuva.
A pelagem é coberta de algas
verdes que tornam a preguiça
quase invisível no meio das
folhas.
Gambá (Didelphis sp.)
• Seus hábitos são noturnos, por
isso, quando começa escurecer,
o gambá sai de seu abrigo para
caçar e coletar alimentos. Sendo
um animal onívoro, se alimenta
praticamente de tudo, como:
raízes, frutas, vermes, insetos,
moluscos, crustáceos
(caranguejos encontrados em
zonas de manguezais), anfíbios,
serpentes, lagartos e aves (ovos,
filhotes e adultos).
- Peixes
Acará ou cará (Geophagus brasiliensis)
• O acará é especializado em
ambientes de águas paradas,
mas é também comum nos
rios, especialmente nos
remansos ou nas margens com
vegetação abundante. Sua
coloração é realmente
magnífica, e se fosse um peixe
asiático talvez seria mais
apreciado. Suas cores
vermelhas, azuis e faixas
turquesas lhe garantem, pelo
menos, um bom lugar nos
aquários de outros países.
Traíra (Hoplias malabaricus)
•
Ocorre em habitats
diversos de córregos, valas
da irrigação e de
drenagem, e lagoas nas
planícies. Descansam na
vegetação durante o dia e
são ativos na noite.
Potencialmente perigoso
por causa de seus dentes
afiados, maxilas fortes, e
corpos escorregadios
Mussum (Synbranchus marmoratus)
• Habita rios de água
clara e turbida, lagoas,
canais, drenos e
campos de arroz. No
início da estação seca
em que há uma
diminuição de nível de
água, escava uma toca
tubular num banco ou
no fundo.
Sapapó (Gymnotus carapo)
• Vive em águas paradas,
pode viver em águas
turvas pois possui um
órgão elétrico que pode
sentir obstáculos e
alimentos. É cada vez
mais difícil sua
observação pois é coletado
em grandes quantidades
como isca viva para pesca.
Cascudo (Hypostomus sp.)
• Peixe que vive aderido
as pedras e troncos
raspando as algas, de
qual se alimenta, pode
atingir até 60 cm.
Algumas espécies
podem ser encontradas
em lojas de aquarismo.
Lambari (Astyanax sp.)
• Existem várias espécies
desse caracídeo no Brasil.
No estado do Rio de
|janeiro era muito
abundante, mas com a
degradação dos corpos
d'água, muitas espécies
desaparecem da natureza,
só não entraram em
completa extinção pois
aquaristas conseguem
mantê-lo em aquários e
conseguem sua
reprodução.
Barrigudinho ou guarú (Poecilia reticulata)
•
Introduzido extensamente
e estabelecido em outra
parte, principalmente para
o controle do mosquito,
mas teve efeitos, talvez,
não existentes em
mosquitos, e negativo nos
peixes nativos.
Encontrado nos vários
habitats, variando da água
altamente turbida nas
lagoas, nos canais e nas
valas em elevações baixas
aos córregos de montanha
nas partes elevadas.
Barrigudinho ou guarú (Poecilia vivipara)
• Encontrado ao longo
da costa a Rio de
Janeiro no rio da Plata
na Argentina.
Alimenta de larvas de
mosquito e foi às
vezes utilizado para
controla-los em lagoas
e reservatórios.
Bagre (Bagre bagre)
O termo bagre é a designação comum aos
peixes do gênero Bagre, que se
caracterizam por apresentar a maxila
inferior com um par de barbilhões em
forma de fita, No Brasil ocorrem duas
espécies que diferem pelo número de raios
da nadadeira anal, sendo que um deles é
marinho.
Acentronichthys leptos
• Vive em córregos do
Rio de Janeiro a
Santa Catarina entre
as pedras, troncos e
outros objetos que
formam pequenos
refúgios. Espécie de
nadar muito ágil em
águas correntes.
Flora
Pau-brasil (Caesalpinia echinata)
• É uma Leguminosa
nativa da Mata Atlântica
que alcança entre 10 e
15 metros de altura. Seu
nome em tupi é ibira
pitanga, ou "madeira
vermelha". A árvore, que
se encontra na lista do
IBAMA de espécies
ameaçadas de extinção,
na categoria vulnerável.
•
Pela Lei nº 6.607, de 7 de Dezembro
de 1978, o Pau-Brasil foi declarado
Árvore Nacional do Brasil.
Samambaiaçu (Dicksonia sellowiana)
• Nativo da Mata Atlântica
(especialmente dos
estados de Minas Gerais,
Rio de Janeiro, São Paulo
e Rio Grande do Sul).
Devido à extração
desenfreada do cáudice
para uso no cultivo de
outras plantas, a espécie
está ameaçada de extinção
e sua extração está
proibida em todo o Brasil.
Palmeira jussara (Eutherpe edulis)
• Originário do Tupi,
"jyssara": esteio, tronco de
árvore) é o nome de uma
espécie de palmeira. É
uma palmeira nativa da
região da Mata Atlântica e
do Cerrado, de tronco
delgado e alto. É uma das
palmeiras das quais se
extrai palmito. A extração
do palmito implica na
morte da palmeira.
Paineira
• Nome científico: Chorisia speciosa
Morfologia: Planta aculeada de 15-30m de
altura, com tronco volumoso de 80-120 cm de
diâmetro. Folhas compostas digitadas, com 5-7
folíolos.
Ecologia: PLanta decídua, heliófita, seletiva
higrófita, característica da floresta latifoliada
semidecídua. Ocorre tanto no interior da
floresta primária densa, como em formações
secundárias.
Fenologia: Floresce a partir de meados de
dezembro, prolongando-se até abril. A
maturação dos frutos ocorre durante os meses
de agosto-setembro com a árvore totalmente
despida de folhagem.
Ipê (Tabebuia sp.)
• O ipê - muitas vezes chamado
de pau-d’arco - possui
propriedades medicinais, é
apreciado pela qualidade de
sua madeira, além de servir
para fins ornamentais e
decorativos. A árvore do ipê é
alta, bem copada e na época
de floração perde totalmente
as folhas para dar lugar às
flores das mais variadas cores
(brancas, amarelas ou roxas)
com belas manchas coloridas.
Jequitibá (Cariniana sp.)
• Esta árvore é tão
monumental e admirada
que emprestou seu nome à
cidades, ruas, palácios,
parques, etc. Como planta
tolerante à luz direta é
excelente para plantios
mistos em áreas
degradadas de preservação
permanente.
Embaúba (Cecropia sp.)
• É também chamada de árvore da
preguiça, pois seus frutos são
alimento preferido por este
animal.As embaúbas são árvores
leves, pouco exigentes quanto a
solo, e muito comuns em áreas
desmatadas em recuperação.
Possuem frutos atrativos a várias
espécies de aves, são capazes de se
dispersarem rapidamente. Como
possuem caule e ramos ocos,
vivem em simbiose com formigas
especialmente as do gênero Azteca,
que habitam no seu interior e que
as protegem de animais
herbívoros.
Bromélias (Bromelia sp.)
• São quase
exclusivamente
originárias das
Américas,
principalmente das
florestas tropicais. As
bromélias não são
parasitas como muitas
pessoas pensam.
Orquídeas (Família Orchidaceae)
• orquídeas (Família
Orchidaceae), crescem
geralmente em árvores
usando-as somente como
apoio para buscar luz. Não
são plantas parasitas.
Possuem muitas e variadas
formas e cores, já que essa
planta reproduz-se
facilmente entre espécies
semelhantes.
Espécies exóticas
invasoras
Fauna exótica
Mico-estrela ou sagüi (Callithrix penicillata e
Callithrix jacchus)
• Animais tipicamente
florestais, lembram os
esquilos pelo seu
comportamento e na
forma do corpo.
Raramente adotam a
postura bípede. Apóiam-se
sempre nas quatro patas,
ou deitam-se nos galhos,
com a cauda pendente.
Tilápia (Oreochromis sp.)
• São de origem africana.
Elas se reproduzem
facilmente e crescem
rápido, mas são perigosas
para qualquer outro peixe
pequeno. A maioria das
espécies são reprodutores
de superfície mas alguns
protegem sua cria em sua
boca.
Bagre-africano (Clarias gariepinus)
• O Bagre Africano é nativo, como o
próprio nome diz, da África. A
espécie introduzida no Brasil é o
Clarias gariepinus, originária do
centro-sul do continente.
Pertencente à família Clariidae,
nativa da África e Ásia, que possui
cera de 100 espécie. Só o gênero
Clarias detém 45 espécie. Atinge
comumente cerca de 70 cm, mas
pode chegar a um metro, com peso
de até dez quilos. Uma outra
característica indesejável da espécie
introduzida no Brasil é que, após
atingir a maturidade sexual (ao
redor de um ano), a dieta alimentar
é constituída por pequenos peixes,
apesar de também ingerir frutos e
vegetais.
Caramujo africano (Achatina fulica)
• Nativo no leste-nordeste da
África, foi introduzido em
no Brasil em 1988 visando
ao cultivo e
comercialização do
escargot. É uma espécie
extremamente prolífica;
Alcança a maturidade
sexual aos 4 ou 5 meses e
podem realizar até cinco
posturas por ano, podendo
atingir de 50 a 400 ovos por
postura.
Pombo (Columba livia)
• Esta espécie é originária da Eurásia e
África e foi introduzida no Brasil no
início da colonização portuguesa. Os
pombos são hospedeiros de parasitas
em sua plumagem. É considerada um
grave problema ambiental, pois
compete por alimento com as espécies
nativas, danifica monumentos com
suas fezes e pode transmitir doenças
ao homem. Até recentemente 57
doenças eram catalogadas como
transmitidas pelos pombos. O pombocorreio, usado como mensageiro e
capaz de voar mais de 500 km por dia
à velocidade média de 50 km/h. é um
dos numerosos descendentes do
pombo-doméstico.
Flora exótica
Jaca (Artocarpus heterophyllus)
• A árvore é originária da Índia e
cultivada em todos os países
tropicais do mundo. Atualmente
é cultivada em toda a região
Amazônica e toda a costa
tropical brasileira, do Pará ao
Rio de Janeiro. Introduzida no
Brasil, a jaqueira demonstrou
excelente adaptação,
convertendo-se atualmente em
um problema. A jaqueira tem se
reproduzido em alta velocidade,
sessenta por cento das sementes
vingam, ocupando o espaço de
plantas nativas. Isto tem
representado um problema para
as áreas de conservação
ambiental.
Eucalipto (Eucalyptus robusta)
• Do grego, eu + καλύπτω =
"verdadeira cobertura.
Nativas da Oceania, onde
constituem, de longe o
gênero dominante da flora.
O gênero inclui mais de
700 espécies, quase todas
originárias da Austrália.
Maria sem vergonha ou beijo
(Impatiens walleriana)
• A Impatiens walleriana é originária do
Zanzibar (África), perene, que produz
flores em vários tons de rosa, vermelho,
laranja e também brancas. Hoje, com os
processos de hibridação, existem
exemplares com folhas variegatas,
combinando o verde com tons de
amarelo ou branco. Uma curiosidade
sobre a Impatiens walleriana é que,
dizem extra-oficialmente, foi a flor
escolhida por D. Pedro I para enfeitar o
caminho que o levava à Marquesa de
Santos
Tradescantia zebrina
• Usada como forração,
tem atraentes folhas
arroxeadas, com duas
faixas prateadas; a
parte inferior da folha
é um tom uniforme de
magenta escuro.
Apresenta pequenas
flores róseas.
Mangueira (Mangifera indica)
• nativas do sul e do
sudeste asiático desde o
leste da Índia até às
Filipinas, e introduzidas
com sucesso no Brasil,
inclui cerca de 35
espécies de árvores.
Como podemos ajudar
• Em sua cidade ou próximo dela existe alguma área de proteção ambiental?
Caso afirmativo, comece visitando-a com sua família ou amigos. É
fundamental protegermos nossos parques e reservas, mas, antes de tudo, é
preciso conhecer tudo o que eles podem nos oferecer.
Se a unidade de conservação estiver no seu município, informe-se sobre o
que já foi feito para a sua implementação e de que forma você pode apoiar
ações de defesa dessa área. É importante lembrar que somente é permitida a
visitação pública nos parques nacionais, estaduais ou municipais. Mas as
outras UCs merecem igualmente a sua atenção. Descubra qual a sua
importância, o que elas estão protegendo e o que está sendo feito para a sua
conservação.
Crie uma associação de amigos de um parque.
Um bom jeito de fortalecer e viabilizar uma UC é a criação de uma
associação de amigos do parque ou da reserva. Em muitas áreas protegidas
já existem essas associações e elas têm sido um importante instrumento de
denúncias e ações na prevenção de desastres, como o fogo. Também atuam
como educadores ambientais junto aos seus visitantes, pressionam o poder
público a dispor de mais recursos para a área, promovem eventos e
campanhas.
• Para criar uma associação é preciso reunir um grupo de amigos
dispostos a se mobilizar em favor dessas unidades. No estatuto,
deixe claros os seus objetivos e discuta com a administração
do parque ou da reserva o que pode ser feito para melhorar as
condições locais. A associação poderá conseguir apoio para
elaboração de material educativo e informativo.
Debata a questão
Por meio da associação ou da entidade que você faz parte
participe ou promova a mobilização local. É possível realizar
debates com prefeitos e vereadores, na igreja, na escola, para
que todos entendam a importância dessas UCs. Troque
informações e promova encontros.
Denuncie as agressões às UCs
Cortes de árvores, caça, colocação de lixo, queimadas,
ocupação do entorno da UC e desvio dos rios devem ser
denunciados!
Dicas: como você pode ajudar o meio
ambiente
• Mobilize e faça ainda mais!
• Junte-se a um grupo de voluntários para melhorar as
condições sócio-ambientais de onde mora.
• Plante árvores. Ela proporciona sombra e bem-estar. Além
disso, você estará contribuindo para evitar o aquecimento
global. Em média, uma árvore absorve 200Kg de carbono
durante seu crescimento, evitando que haja mais CO2, o
principal gás de efeito estufa, na atmosfera.
• Denuncie queimadas irregulares. O fogo pode se alastrar
destruindo o hábitat de milhares de animais, além jogar
gases causadores do aquecimento global na atmosfera.
• Proponha a adoção de uma política de responsabilidade sócioambiental no seu trabalho.
• Conserte torneiras que estiverem pingando. Isso poderá evitar o
desperdício de até 45 litros de água por dia.
• Instale torneiras com aerador - "peneirinhas" ou "telinhas" - na
saída da água. Assim você acaba utilizando menos água. Evite
utilizar a mangueira para limpar jardins, calçadas, passeios e
quintais. Use uma vassoura para executar essa tarefa. É mais
rápido e não gasta água. Utilize um regador para molhar as
plantas. Quando a mangueira é utilizada para este fim, muita
água é desperdiçada.
• Evite pegar sacolas plásticas desnecessariamente. Carregue
uma sacola ou uma mochila com você quando for fazer
compras. Assim estará gerando menos lixo.
Denuncie
• A Constituição Brasileira diz que o governo e a sociedade devem
dividir a responsabilidade pela preservação e conservação da
natureza. Assim, para cumprir o seu papel, cada pessoa deve ter
uma conduta responsável e consciente sobre possíveis impactos
ambientais.
• A população deve denunciar às autoridades competentes atividades
ou práticas que ameacem o meio ambiente. Com essa ajuda, as
denúncias podem chegar mais rapidamente aos órgãos responsáveis
pela fiscalização, aumentando as chances de adoção das medidas
necessárias para a resolução do problema. Quanto mais detalhadas
as informações contidas na denúncia, mais rápida e eficiente será a
atuação da fiscalização.
•
O Ibama é o órgão do Governo Federal responsável pela execução, controle e
fiscalização ambiental. Também responde pela integridade das áreas de preservação
permanentes e de reservas legais, além de promover o acesso e o uso sustentado
dos recursos naturais e muitas outras ações voltadas à conservação do meio
ambiente. As irregularidades podem ser denunciadas diretamente ao Ibama, por
meio da Linha Verde, criada especialmente para esse fim.
Além disso, existem os Conselhos Municipais e Estaduais de meio ambiente que são
espaços de participação local para definição de políticas públicas e de pressão para
que os problemas relacionados ao meio ambiente possam ser monitorados e/ou
resolvidos.
O Ministério Público do Estado ou Procuradorias também podem ser procurados para
registrar denúncias. Uma matéria de jornal, um depoimento ou um dossiê sobre
agressões ao meio ambiente são suficientes para que um procurador da Câmara de
Meio Ambiente do Ministério abra um inquérito a ser enviado à Justiça.
Se a situação envolver a compra, venda ou transporte ilegal de animais silvestres
brasileiros, a denúncia pode ser feita à Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais
Silvestres (Renctas) http://www.renctas.org.br/pt/home/
Ao denunciar é importante apresentar dados claros e precisos acerca do tipo de
ocorrência como: nome da rua, número, município, estado, ponto de referência e se,
possível, nome ou apelido do responsável.
• Ibama - Linha Verde
Tel - 0800-618-080
[email protected]
• Batalhão de polícia Ambiental
Telefone: (21) 3399-4839
• Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais
Silvestres
http://www.renctas.org.br/pt/informese/denuncie.asp
Bibliografia
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livro Árvores do Brasil vol 1 e 2
Peixes da Mata Atlântica
http://www.ief.rj.gov.br
http://www.ibama.gov.br
http://pt.wikipedia.org
http://www.wwf.org.br
http://www.saudeanimal.com.br
http://www.petbrazil.com.br
http://www.kentosh.co.jp/noah/index.html
Agradecimentos
A presidente do departamento de Meio Ambiente,
Fabiana Cabral, pela oportunidade.
A estudante de biologia Camila da Silva Cintra pelo
auxilio no trabalho de computação e pesquisa.
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Unidades de Conservação