Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.7, n.1, p.59-70, 2005
ISSN 1517-8595
MICROENCAPSULAMENTO DO UMBU EM PÓ COM DIFERENTES
FORMULAÇÕES DE MALTODEXTRINA: ESTUDO DO TAMANHO DAS
PARTÍCULAS POR MICROSCOPIA ELETRÔNICA
Mario Eduardo R.M. Cavalcanti Mata1, Sheila Soraia Araújo Medeiros2,
Maria Elita Martins Duarte1
RESUMO
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de estudar o tamanho das partículas de
umbuzada em pó, microencapsuladas com varias formulações de maltodextrina, obtida pela
secagem por atomização a temperatura de 160°C. Foram elaboradas seis formulações de polpa
de umbu com material encapsulante para produção de umbu em pó para umbuzada (formulação
1 –com 15% de maltodextrina; formulação 2 – com 20% de maltodextrina; formulação 3 - com
15% de maltodextrina e 3% de goma arábica; formulação 4 com 15% de maltodextrina e 5% de
goma arábica; formulação 5 com 15% de maltodextrina e 3% de β-ciclodextrina; formulação 6
- com 15% de maltodextrina e 5% de β-ciclodextrina.). Foi avaliado o aspecto microestrutural.
do umbu em pó para umbuzada por meio de microscopia eletrônica de varredura de onde se
investigou a variação dos tamanhos das partículas microencapsuladas e a natureza do
microencapsulamento . Diante dos resultados obtidos pode-se concluir que: A polpa de umbu na
formulaçao com 15% de maltodextrina tem uma formação de microcápsulas menos
aglomeradas e com formatos mais definidos e que o seu diâmetro para essa formulação varia
entre 0,32 e 9,03 µm.
Palavras-chave: Spondias tuberosa, secagem por atomização, processamento.
MICROENCAPSULATING OF UMBU POWDER WITH DIFFERENT
FORMULATIONS OF MALTHODEXTRIN: STUDY OF THE PARTICLES SIZE
THROUGH ELECTRONIC MICROSCOPY
ABSTRACT
The present work was accomplished with the objective of studying the size of the particles of
powdered umbuzada powder, microencapsulating with many malthodextrin formulations,
obtained by the atomization at spray drier the temperature of 160°C. Six formulations of umbu
pulp were elaborated with material which encapsulate for the production of umbu powder for
umbuzada (formulation 1 -with 15% of malthodextrin; formulation 2 - with 20% of
malthodextrin; formulation 3 - with 15% of malthodextrin and 3% of Arabic gum; formulation 4
with 15% of malthodextrin and 5% of Arabic gum; formulation 5 with 15% of maltodextrina
and 3% of b-ciclodextrin; formulation 6 - with 15% of malthodextrin and 5% of βciclodextrin.). The micro structural aspect of the powder umbu for umbuzada was evaluated
through the electronic microscopy. The variation of the sizes of the microencapsulated particles
and the nature of the microencapsulating were investigated. Before the obtained results, it can
be ended that: The umbu pulp in the formulation with 15% of malthodextrin has a less
agglomerated and with formats more defined and that its diameter, for that formulation, varies
between 0,32 and 9,03 µm.
Keywords: Spondia tuberosa, spray drier, atomization, processing
_________________________
Protocolo 786 de 12/08/2004
1
Professor Doutor, Departamento de Engenharia Agrícola, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, UFCG,
Campina Grande -PB, Caixa Postal 10.087, Campina Grande - PB. E-mail: [email protected]
2
Mestre em Engenharia Agricola, Departamento de Engenharia Agricola, CTRN, UFCG, Campina Grande – PB
59
60
Microencapsulamento do umbu em pó: estudo do tamanho das partículas por microscopia eletrônica
INTRODUÇÃO
No Brasil colonial o umbu era chamado
de imbu, que é uma corruptela da palavra tupiguarani “y-mb-u”, que significa “árvore-quedá-de beber”. (Medeiros, 2004).
Cavalcanti Mata et al
O umbuzeiro, Figura 1, é originário dos
chapadões do semi-árido do Nordeste
Brasileiro e é encontrado com freqüência nas
regiões Agreste do Piauí, no Cariri Paraibano e
nas Caatingas de Pernambuco e Bahia
(Epstein, 1998; Almeida 1999).
Figura 1- Umbuzeiro
De acordo com Gomes (1965), o
umbuzeiro é uma planta frutífera, xerófita,
perfeitamente, adaptada às zonas menos
chuvosas do Nordeste do Brasil.
A resistência do umbuzeiro à seca é
assegurada pelos xilopódios (batatas), que tem
uma função importante no armazenamento de
água e substâncias nutritivas. As espécies que
não possuem essas estruturas (xilopódios) são
mais vulneráveis às secas, não se desenvolvem
bem e às vezes nem se reproduzem na região
semi-árida (Medeiros, 2004).
A floração do umbu se dá após as
primeiras chuvas e a abertura das flores, durante
a madrugada, entre zero e quatro horas,
independente do ambiente (Queiroz, 1994)
O fruto (Figura 2 ) é arredondado com 2
a 4 cm de diâmetro e massa de 10 a 20g e
apresentam superfície lisa ou exibem quatro a
cinco protuberâncias na porção dista (Almeida,
1999; Medeiros, 2004).l. É constituído, em
média, por 22% de casca (epicarpo) de cor
amarelo-esverdeada, 68% de polpa (mesocarpo)
de sabor agridoce e 10% de caroço (endocarpo)
que é rico em gordura e proteína (Mendes,
1990). Existem umbuzeiros que produzem
frutos maiores, registrando-se alguns com peso
médio acima de 80g. Saturnino et al. (1994)
afirmam que, na região da caatinga do Norte de
Minas Gerais, existe uma grande variedade de
umbus com formas diferentes, coloração dos
frutos e pilosidade da casca.
Figura 2- Frutos do umbuzeiro
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Microencapsulamento do umbu em pó: estudo do tamanho das partículas por microscopia eletrônica
Segundo Duque (1980), o período de
frutificação do umbuzeiro é de, aproximadamente, 4 meses, iniciando-se, nas primeiras
chuvas, sendo que uma só árvore chega a
produzir mais de 300 kg de frutos.
Considerando um plantio organizado com 25
plantas por hectare, um pomar adulto produziria
7,5 toneladas/ha de frutos por ano.
Apesar de fornecer um dos frutos mais
importantes do Nordeste, o umbuzeiro, ainda é
pouco explorado (Braga, 1968; Bispo,1989;
Campos 1988; Queiroz, 1994). Ainda assim,
levantamentos sócio-econômicos indicam que é
uma cultura de grande importância em áreas
expressivas do semi-árido (Granja, 1985) .
Além de a importância alimentar, o umbu
se constitui, também, como fonte de renda para
as famílias dos agricultores da região semi-árida
do nordeste (IBGE, 2003; Lima, 1992; Santos
1998). No entanto é uma fruta de rápida
sazonalidade e perecibilidade.
O fruto uma vez apanhado, e, em
condições ambientais de preservação, dura, no
máximo, dois ou três dias. Portanto, durante o
período de máxima produção, existe uma
grande perda do produto, devido à falta de uma
infra-estrutura adequada (Maia, 1990).
O umbu além de ser consumido “in
natura” pode ser utilizado na fabricação de
diversos produtos, tais como suco, geléia,
sorvetes e umbuzada (Sousa, 1961; Souza e
Catão 1970; Silva et al. 1987; Silva et al. 1988
Soler et al. 1991). A umbuzada é um preparado
feito com polpa de umbu verde cozida a qual se
adiciona leite e açúcar, rapadura ou leite
condensado. Este é um produto de ótima
aceitação no mercado, já que se constitui em
um produto saboroso e de alto valor nutritivo
(Guedes e Oriá, 1978; Hoehne 1979; Pedrosa et
al. 1989), entretanto, é preparado, apenas, no
período de safra do fruto, já que, para sua
confecção, é necessário fruto verde.
Processos adequados de secagem tornam
possível o processamento de frutos e sua
transformação em produtos onde se emprega
tecnologia mais refinada, como é o caso da
secagem por atomização (King et al. 1976;
Santos, 1983; Kim e Morr 1996)
A secagem por atomização consiste na
transformação do produto do estado fluído para
uma partícula seca na forma de pó, o material
obtido deve apresentar o máximo de
características iniciais do produto e protegê-lo
das condições adversas do meio externo, para
este fim são incorporados ao produto a ser seco
materiais de parede ou microencapsulantes
(Baresfort, 1976; Goffereri e Crosby 1983;
Cavalcanti Mata et al
61
Furuda et al. 1994; Cardelo e Celestino, 1996;
Figueiredo , 1998; Ascheri, 1999).
Pesquisas realizadas nas últimas décadas
indicam que produtos obtidos por meio de
processos de secagem tornam-se cada vez mais
competitivos (Coelho, 1997). Dessa forma,
acredita-se que o desenvolvimento de técnicas
de processamento e secagem da pasta de umbu
para obtenção de pó seja viável, pois este
poderá ser utilizado na preparação da umbuzada
e de possíveis subprodutos proporcionando sua
comercialização para atender a demanda do
mercado.
Portanto os objetivos deste trabalho
foram secar pelo processo de atomização a
polpa de umbu pré-cozida nas seguintes
formulações com maltodextrina (formulação 1
– 85% de polpa de umbu e 15% de
maltodextrina; formulação 2 – 80% de polpa
de umbu e 20% de maltodextrina; formulação
3 – 82% de polpa de umbu, 15% de
maltodextrina e 3% de goma arábica;
formulação 4 – 80% de polpa de umbu com
15% de maltodextrina e 5% de goma arábica;
formulação 5 – 82% de polpa de umbu, 15%
de maltodextrina e 3% de β-ciclodextrina;
formulação 6 – 80% de polpa de umbu, 15%
de maltodextrina e 5% de β-ciclodextrina.) e
determinar por microscopia eletrônica de
varredura o tamanho das partículas microencapsuladas e a natureza dessas microcápsulas
observando-se forma, aglutinação e plenitude
do encapsulamento.
MATERIAL E MÉTODOS
Esta pesquisa foi desenvolvida no
Laboratório de Armazenamento e Processamento de Produtos Agrícolas do Departamento
de Engenharia Agrícola da Universidade
Federal de Campina Grande, PB. Parte do
trabalho foi conduzida no Laboratório de
Pigmentos Naturais e Secagem e no Núcleo de
Microscopia e Microanálise da Universidade
Federal de Viçosa-MG.
Processamento da polpa de umbu para
umbuzada
Os frutos do umbuzeiro utilizados nesta
pesquisa foram adquiridos, diretamente, junto
aos produtores do município de Santa Luzia –
Paraíba, os quais foram colhidos em estádio de
maturação ainda verdes (Figura 2), mas que
tenham atingido o estágio de maturação
adequado para o preparo da umbuzada.
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Microencapsulamento do umbu em pó: estudo do tamanho das partículas por microscopia eletrônica
Os umbus, uma vez coletados foram
transportados em caixas plásticas para o
Laboratório de Armazenamento em Campina
Grande, onde foram processados.
Cavalcanti Mata et al
Na Figura 3, é mostrado o fluxograma
das etapas realizadas para obtenção da polpa de
umbu para umbuzada
RECEPÇÃO
SELEÇÃO
LAVAGEM
COZIMENTO
DESPOLPAMENTO
REFINO
EMBALAGEM
ARMAZENAMENTO
REFRIGERADO
Figura 3- Fluxograma de processamento da polpa de umbu
Depois da recepção, a seleção foi
realizada, manualmente, onde foram eliminados
frutos estragados e com estádio de maturação
inadequado para o processamento. Após a
seleção os frutos foram lavados em água
potável que continha uma solução de
hipoclorito de sódio, com concentração de 20
ppm. Estes permaneceram imersos na solução
por um período de dez minutos, quando então
foram lavados em água corrente. Em seguida a
este procedimento, os frutos foram colocados
para secar em ambiente natural.
A etapa do cozimento foi realizada em
um caldeirão de aço inox , durante um minuto
após a fervura. Em seguida, os frutos foram
escorridos para retirar-se o excesso de água.
Após o cozimento, o umbu seguiu para o
processo de despolpa que ocorreu em uma
despolpadeira horizontal da marca Laboremus,
modelo DF- 200, motor elétrico de 2.0 CV com
capacidade aproximada de 400g por hora e
peneira de malha de 2,5 mm.
Em seqüência a polpa de umbu, sofreu
um refino, para tanto o material proveniente da
despolpadeira
seguiu para uma outra
despolpadeira semelhante, sendo diferenciada
por ter uma peneira com malha de 1mm de
diâmetro.
O umbu refinado foi acondicionado em
embalagens de polietileno com capacidade para
250g. Para o fechamento das embalagens,
utilizou-se seladora da Marca R. Baião-Sela
Mult-barra quente.
As polpas de umbu foram congeladas em
nitrogênio líquido a temperatura de –196°C e,
em seguida, armazenadas em freezer doméstico
a temperatura de –22,6°C, até posterior
utilização.
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Microencapsulamento do umbu em pó: estudo do tamanho das partículas por microscopia eletrônica
Formação da emulsão e homogeneização
Para compor as formulações a serem
secas, utilizaram-se como agentes encapsulantes a maltodextrina DE 20, obtida das
Refinações Milho Brasil, goma arábica em pó
pura (Isofar) e β-ciclodextrina (Trappsol) . Os
agentes encapsulantes foram incorporados à
polpa de umbu no momento do preparo da
emulsão com aquecimento para 30°C. A βciclodextrina aqueceu-se a 55°C, devido esta
Cavalcanti Mata et al
63
apresentar baixa solubilidade. A diluição da
polpa foi preparada na proporção de 1:2
polpa/água.
Para a homogeneização das amostras,
utilizou-se um agitador mecânico (APV Gaulin,
modelo 15 MR) na velocidade máxima.
Foram elaboradas seis formulações,
Tabela 1, a partir dos três agentes
encapsulantes, maltodextrina, goma arábica e βciclodextrina, os quais foram empregados tanto
separadamente como misturado.
Tabela 1- Formulações empregadas para produção da polpa de umbu em pó
Maltodextrina
Encapsulante
βFormulação
(Concentração %)
ciclodextrina
Goma Arábica
1
15,0
__
__
2
20,0
__
__
3
15,0
3,0
__
4
15,0
5,0
__
5
15,0
__
3,0
6
15,0
__
5,0
Polpa de umbu
(Concentração %)
85,0
80,0
82,0
80,0
82,0
80,0
Secagem por atomização
Teor de água
O pó foi obtido, utilizando um secador
tipo Spray drier BUCHI, modelo B-191
ilustrado na Figura 4. Foi utilizado, durante o
processo de secagem, um fluxo de ar
concorrente ao material na ordem de 1m.s-1. As
temperaturas do ar de secagem foram 160 °C,
na entrada do secador. O processo de
atomização foi realizado em três repetições
para cada formulação, utilizando-se 300 ml da
emulsão para cada secagem.
O material obtido foi acondicionado em
sacos de polipropileno biorientado aluminizado, os quais foram armazenados em
dessecador até posterior utilização.
O teor de água da polpa de umbu e do
umbu em pó foi determinado, seguindo-se as
Normas Analíticas do instituto Adolfo Lutz
(1985). Utilizou-se, aproximadamente, 1g da
amostra, a qual foi levada para estufa a 70°C
até peso constante. A determinação do teor de
água da polpa de umbu e do umbu em pó
corresponde ao teor de água do material na
entrada e na saída do secador.
O teor de água foi calculado com base
nos pesos inicial e final da amostra e é
expressa em percentagem.
Avaliação microscópica
Os aspectos microestruturais das
partículas da polpa de umbu em pó foram
analisados por microscopia eletrônica de
varredura. Inicialmente as amostras foram
colocadas sobre uma fita adesiva que foi
aderida a um suporte metálico. Procedeu-se,
em seguida, o recobrimento da amostra com
uma fina camada de ouro (15 mm) em Sputter
Coating Attachiment, modelo FDU-010 da
BALZERS, em evaporador a vácuo. O
tamanho e estrutura das microcápsulas foram
analisados em microscópio eletrônico de
varredura LEO 1430 VP, operando sob
velocidade de 10 e 15kv. As amostras foram
observadas sob ampliações de 1800x.
Figura 4-. Mini Spray drying, BUCHI B-191
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Microencapsulamento do umbu em pó: estudo do tamanho das partículas por microscopia eletrônica
Análise estatística
A comparação das médias dos dados
obtidos de tamanho de partículas, aglutinação e
plenitude do encapsulamento foi realizada pelo
teste de Tukey usando-se o programa Assistat
versão 6.7 por meio de delineamento
inteiramente casualizado (Silva & Azevedo,
2002).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Avaliação microscópica
Na Tabela 2 encontram-se o diâmetro
das microcápsulas do umbu em pó nas
Cavalcanti Mata et al
diferentes formulações obtidas mediante
secagem por atomização.
As microcápsulas, de forma geral
possuem tamanhos intermediários aos valores
ilustrados (Tabela 2) apresentando número
limitado de partículas de menor diâmetro.
Nesta tabela observa-se que a maioria dos
tratamentos que se utiliza o mesmo
encapsulante com alteração apenas na sua
concentração o diâmetro das partículas tendem
ao decréscimo com o aumento da concentração
do mesmo. Tais observações diferem dos
resultados obtidos por Ré & Higa (1995), ao
afirmarem que a diminuição da concentração
do encapsulante produz partículas menores.
Tabela 2- Diâmetro médio das microcápsulas da polpa de umbu em pó nas diferentes formulações
Formulação
Diâmetro
%
Diâmetro
%
Diâmetro
médio
menor (µ
µm)
maior (µ
µm)
1
0,32 ± 0,020 c
11
9,03 ±0,12 a
15
4,58 ± 0,23 a
2
0,60 ± 0,017 b
15
7,33 ±0,31 ab
16
4,51 ± 0,21 a
3
0,96 ± 0,031 a
13
8,06 ±0,32 a
11
4,01 ± 0,17 ab
4
0,96 ± 0,030 a
17
4,19 ±0,21 bc
10
2,54 ± 0,12 b
5
0,66 ± 0,021 b
12
5,33 ±0,12 b
17
3,03 ± 0,08 b
6
1,00 ± 0,015 a
8
2,33 ±0,11 c
21
1,68 ± 0,11 c
DMS
2,31
2,4
1,2
Formulação 1: polpa de umbu; 15% de maltodextrina.
Formulação 2: polpa de umbu; 20% de maltodextrina
Formulação 3: polpa de umbu; 15% de maltodextrina; 3% de goma arábica.
Formulação 4: polpa de umbu; 15% de maltodextrina; 5% de goma arábica.
Formulação 5: polpa de umbu; 15% de maltodextrina; 3% de ß-ciclodextrina.
Formulação 6: polpa de umbu; 15% de maltodextrina; 5% de ß-ciclodextrina.
Zilberboim et al. (1986) relatam que o
decréscimo do diâmetro das partículas pode ser
atribuído ao fator baixa viscosidade presente no
conteúdo de sólidos na alimentação dos
sistemas, conduzindo assim, a formação de
partículas esféricas de menor diâmetro. KIM e
MORRI (1996) evidenciam que o tamanho das
partículas pode determinar a quantidade de
substâncias voláteis na superfície da partícula,
porém, a viscosidade não é considerada um
fator determinante no estabelecimento do
diâmetro das partículas.
Apesar da heterogeneidade observada no
tamanho das partículas em todas as formulações
avaliadas, observa-se que a presença de
maltodextrina/β-ciclodextrina na formulação 6
(Figura 10) promoveu uma pequena diferença
no tamanho das microcápsulas, sendo a maioria
destas de diâmetro intermediário aos que se
encontram na Tabela 2.
Nas Figuras de 5 a 10 encontram-se as
fotomicrografias das amostras obtidas no
microscópio eletrônico de varredura. Pode-se
constatar nas Figuras 5 e 9, que a maioria das
microcápsulas apresentam superfícies esféricas
lisas. Na Figura 5, observa-se também um leve
grau de aglomeração entre as partículas
menores.
Nas Figuras 6, 7, 8 e 10, constata-se que
um grande número de partículas maiores exibe
vacúolos em sua superfície. O menor grau de
amorfismo observado nestas formulações pode
estar correlacionado com a diminuição na
concentração do agente encapsulante utilizado
na formulação 1, que foi com 15% de
maltodextrina.
Observando-se as Figuras 6, 7, 8 e 10,
constata-se um maior número de partículas com
aspecto enrugado e partículas pequenas com
formato côncavo e, aderidas a concavidade
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Microencapsulamento do umbu em pó: estudo do tamanho das partículas por microscopia eletrônica
destas encontram-se partículas menores. Essa
aderência é mais evidente nas formulações 4 e 6
(Figuras 8 e 10). Esse fenômeno pode ser
causado pela coalescência das partículas
menores ao redor das maiores, podendo estas
formarem aglomerados de maior tamanho
(Brandari et al. 1992). Segundo Peleg et al.
(1973) esta preferência, ou afinidade por tais
superfícies, deve-se, provavelmente, à força de
atração existente entre pontes líquidas que se
formaram por dissolução das camadas
exteriores das partículas.
A formulação 5, conforme ilustrada na
Figura 9, possui microcápsulas com formato
bem definido, apesar da proximidade observada
entre as partículas. Já na Formulação 6 as
partículas pequenas tendem a aderir-se às
partículas de maior grau de magnitude. Ambas
as Formulações apresentam maltodextrina e βciclodextrina em associação, porém, exibem
comportamento distinto, tal comportamento
pode ser atribuído a maior incorporação da βciclodextrina na formulação 6. Constant (1999)
estudando o microencapsulamento de bixina
relatou que a microencapsulação com βciclodextrina ocorre em nível molecular, não
Cavalcanti Mata et al
65
apresentando partículas com formato esférico,
sendo nesse caso o processo de inclusão
molecular.
Em todas as formulações avaliadas não
se evidencia a ocorrência de fragmentação de
partículas, não apresentando poros ou
rachaduras na superfície externa, fator
considerado benéfico, pois de acordo com El.
Sayed et. al. citados por Pereira (2000) a quebra
de partículas poderá acarretar em perdas
significativas de componentes voláteis. Este
pode ser reforçado pela Tabela 3 onde se
observa que as formulações tiveram um
percentual de partículas encapsuladas acima de
97 % Rosemberg et al. (1985) afirmam que a
retenção de voláteis e a proteção de um produto
microencapsulado estão relacionadas com a
porosidade e por sua vez as propriedades de
escoamento das microcápsulas estão ligadas à
estrutura e à morfologia externa das partículas.
Na Tabela 3 e nas Figuras de 5 a 10
também se pode constatar que a aglutinação das
partículas de umbu em pó se dá quando o
produto é seco com 15% de maltodextrina e 3%
de ß-ciclodextrina
Tabela 3 - Forma, aglutinação e plenitude do encapsulamento das microcápsulas do umbu em pó nas
diferentes formulações
Formulação
Forma
Aglutinação
Fração de
encapsulamento
1
Esferoidal
pequena
99
2
Esferoidal com depressões
pequena
97
3
Esferoidal com depressões
pequena
98
4
Esferoidal com depressões
pequena
98
5
Esferoidal
grande
98
6
Esferoidal com depressões
pequena
97
Formulação 1: polpa de umbu; 15% de maltodextrina.
Formulação 2: polpa de umbu; 20% de maltodextrina
Formulação 3: polpa de umbu; 15% de maltodextrina; 3% de goma arábica.
Formulação 4: polpa de umbu; 15% de maltodextrina; 5% de goma arábica.
Formulação 5: polpa de umbu; 15% de maltodextrina; 3% de ß-ciclodextrina.
Formulação 6: polpa de umbu; 15% de maltodextrina; 5% de ß-ciclodextrina.
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Microencapsulamento do umbu em pó: estudo do tamanho das partículas por microscopia eletrônica
Cavalcanti Mata et al
Figura 5- Fotomicrografia da Formulação 1 (polpa de umbu e 15% de maltodextrina.) obtida por
microscopia eletrônica, aumento 1800x
Figura 6- Fotomicrografia da Formulação 2 (polpa de umbu e 20% de maltodextrina) obtida por
microscopia eletrônica, aumento de 1800x
Figura 7- Fotomicrografia da Formulação 3 (polpa de umbu com 15% de maltodextrina e 3% de
goma arábica) obtida por microscopia eletrônica aumento 1800x
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Microencapsulamento do umbu em pó: estudo do tamanho das partículas por microscopia eletrônica
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Figura 8- Fotomicrografia da Formulação 4 (polpa de umbu com 15% de maltodextrina e 5 % de
goma arábica) obtida por microscopia eletrônica aumento 1800x
Figura 9- Fotomicrografia da Formulação 5 (polpa de umbu com 15% de maltodextrina e 3% de ßciclodextrina) obtida por microscopia eletrônica aumento 1800x
Figura 10- Fotomicrografia da Formulação 6 (polpa de umbu com 15% de maltodextrina e 5% de ßciclodextrina) obtida por microscopia eletrônica aumento 1800x
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Microencapsulamento do umbu em pó: estudo do tamanho das partículas por microscopia eletrônica
CONCLUSÕES
Diante dos resultados obtidos pode-se concluir
que:
• O umbu em pó proveniente da secagem
com polpa de umbu com 15% de
maltodextrina e 5% de ß-ciclodextrina
tiveram a formação de microcápsulas com
menor diâmetro médio estando essas
microcápsulas na ordem de 1,68 µm ± 0,11
µm.
• Na análise microscópica a formulação 1
que é a secagem da polpa de umbu com
15% de maltodextrina tiveram as microcápsulas menos aglomeradas, formatos
mais definidos e diâmetros que variaram
de 0,32 a 9,03µm.
• As formulações 2, 3, 4 e 6, correspondente
a secagem da polpa de umbu com 15% de
maltodextrina; polpa de umbu com 15%
de maltodextrina e 3% de goma arábica;
polpa de umbu com 15% de maltodextrina
e 5% de goma arábica e polpa de umbu
com 15% de maltodextrina e 5% de ßciclodextrina, tiveram um maior número de
partículas com aspecto enrugado com
formato côncavo e aderidas a concavidade
dessas partículas encontram-se partículas
menores
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