CARLOS COSTA RIBEIRO Carlos Costa Ribeiro é consultor independente para Estudos e Projetos em Ciências Ambientais. Entre 1976 e 1995 trabalhou na Promon Engenharia Ltda., empresa nacional de consultoria de engenharia, onde liderou e desenvolveu estudos e projetos para empresas privadas e de governo, relacionados à proteção ao meio ambiente em empreendimentos de porte, para quase todos os setores da atividade econômica. Antes de ingressar na indústria de consultoria, foi professor e pesquisador do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1964-1976), onde trabalhou em projetos de pesquisa como, por exemplo, os de Radioecologia e Radioepidemiologia nas regiões brasileiras de elevada radioatividade natural; monitoramento da poluição atmosférica por metais pesados na região metropolitana do Rio de Janeiro; e medidas de taxas de exposição às radiações ionizantes de origem natural e de origem artificial, no Rio de Janeiro e em Angra dos Reis. Nos anos de 1980, atuou como especialista convidado em vários grupos-tarefa de agências das Nações Unidas tais como o de "Energia, Clima e Desenvolvimento Econômico: Opções Tecnológicas e Políticas", organizado pelo Centro das Nações Unidas para a Ciência e a Tecnologia para o Desenvolvimento, Saarbrücken, Alemanha, 1990. Em 1988/1989, foi membro efetivo da Comissão Consultiva para Rejeitos Radioativos do então Conselho Superior de Política Nuclear. Entre 1990 e 1992, por indicação da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI), foi representante do setor privado de engenharia no Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) da ex-Secretaria de Ciência e Tecnologia da Presidência da República, hoje Ministério de Ciência e Tecnologia. Carlos Costa Ribeiro é autor, isoladamente ou em colaboração, de cerca de 50 publicações técnicas e de divulgação técnico-científica em suas áreas de atuação. Químico formado em 1963 pela UFRJ, tem posgraduação em Ciências do Meio Ambiente (mestrado e doutorado) pela School of Engineering and Sciences, da New York University, EUA. CARLOS NOBRE Natural da cidade de São Paulo, Carlos Afonso Nobre formou-se em Engenharia Eletrônica em 1974, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos. No final de 1975, ingressou no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em Manaus, o que despertou seu interesse científico pela Amazônia. Porém, para desenvolver pesquisa ambiental sobre aquela região, faltava-lhe formação específica. Foi buscá-la através de doutorado em Meteorologia no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, onde permaneceu de 1977 a 1982, e envolveu-se com meteorologia dinâmica da região tropical, trabalhando com o prof. J. Charney e o prof. J. Shukla. Em 1983, ele se juntou ao INPE, onde trabalha atualmente. Por mais de 30 anos têm se envolvido em estudos na região da Amazônia, participado e coordenado diversos experimentos científicos observacionais na Amazônia nos anos 80 e 90, como, por exemplo, o experimento Anglo-Brasileiro de Observações do Clima Amazônico (ABRACOS), de 1990 a 1996. Em 1988, como pesquisador visitante na Universidade de Maryland, desenvolveu estudos pioneiros sobre os impactos climáticos dos desmatamentos amazônicos. Em 1991, formulou a hipótese pioneira da possível savanização da Amazônia, que é hoje uma importante teoria de referência no mundo. De 1993 a 2000, atuou como coordenador científico e liderou a implementação do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA). De 1991 a 2003, assumiu a chefia do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do INPE. Carlos Nobre é atualmente chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST-INPE). É membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências para Nações em Desenvolvimento (TWAS) e chefe do comitê científico do International Geosphere Biosphere Programme (IGBP). É um dos autores do Quarto Relatório do Painel Intergovernamental em Mudanças Climáticas (IPCC), o qual foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 2007, juntamente com o ex Vicepresidente Al Gore. Em 2007, ele recebeu o Prêmio da Fundação Conrado para o meio ambiente, e o Troféu José Pelúcio Ferreira – Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica. Em 2009, recebeu o prêmio Personalidade Ambiental do WWF (World Wildlife Fund). Em 2010, recebeu a Medalha Anchieta pela cidade de São Paulo e a prestigiada medalha Alexander von Humbolt da European Geophysical Union (AGU). Carlos Nobre é autor e co-autor de mais de 130 artigos científicos, livros e capítulos de livros, que já foram citados mais de 3,000 vezes na literatura científica. Já orientou 30 alunos de mestrado e doutorado. Têm participado de comitês científicos nacionais e internacionais, na área climática e ambiental, por exemplo, como presidente da comissão de cursos multidisciplinares da CAPES de 2004 a 2007. LUIZ CARLOS MOLION Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion bacharelou-se em Fisica pela USP, em 1969. Em 1975, doutorou-se em Meteorologia, e em Proteção Ambiental como campo secundário, pela Universidade de Wisconsin, Madison, WI, USA, e concluiu seu pós-doutorado no Instituto de Hidrologia, Wallingford, Inglaterra, em 1982, na área de Hidrologia de Florestas. É “fellow” do Wissenschaftskolleg zu Berlin, Alemanha, onde trabalhou como pesquisador visitante durante 1989-1990. Publicou mais de 30 artigos em revistas e livros estrangeiros e mais de 80 artigos em revistas nacionais e congressos, em particular sobre impactos de desmatamento da Amazônia no clima, climatologia e hidrologia da Amazônia, causas e previsibilidade das secas do Nordeste, mudanças climáticas global e regional, camada de ozônio e fontes de energias renováveis. Foi cientista-chefe nacional de dois experimentos com a NASA sobre a Amazônia. Aposentou-se do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCT), onde foi Diretor de Ciências Espaciais e Atmosféricas, como Pesquisador Titular III. Entre 1990-92, esteve Presidente da Fundação para Estudos Avançados no Trópico Úmido (UNITROP), Governo do Estado do Amazonas, em Manaus, onde desenvolveu pesquisas sobre desenvolvimento sustentado, em particular o biodiesel, combustível renovável feito de óleos de palmáceas nativas. Atualmente, encontra-se na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, como Professor Associado no Instituto de Ciências Atmosféricas (ICAT), e desenvolvendo pesquisas nas áreas de dinâmica de clima, desenvolvimento regional, energias renováveis e dessalinização de água. É membro do grupo de Gerenciamento de Riscos climáticos da Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (MG/CCl/OMM). Áreas de conhecimento e interesse Variabilidade e Mudanças Climáticas, particularmente os climas da Amazônia e Nordeste; impactos de mudanças climáticas no desenvolvimento; proteção ambiental. Recursos Hídricos: água no sistema solo-planta-atmosfera; evaporação e evapotranspiração; mudanças climáticas e água. Desenvolvimento Sustentado e Energias Renováveis (eólica, solar e aproveitamento de resíduos vegetais); óleos vegetais e biodiesel, como combustíveis renováveis; métodos e equipamentos para tratamento e dessalinização de águas salobras, do mar e servidas. SÉRGIO BESSERMAN O ambientalista e economista carioca Sérgio Besserman Vianna é Presidente do Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Professor do departamento de economia da PUC-RJ. Estuda as consequências econômicas e sociais da mudança climática global desde 1992, tendo participado do Executive Program On Climate Change & Development, no Harvard Institute for International Development, da Harvard University. Participou na missão brasileira em duas Conferências das Partes da Convenção-Quadro da Mudança Climática e da reunião C-40 ( cidades contra o aquecimento global ), em Nova Iorque em 2007 e Copenhaguem 2009 junto com prefeitos de importantes cidades como Londres, Bogotá e Madri. É membro da ONG World Wide Found for Nature (WWF), comentarista de sustentabilidade da Globonews, comentarista de cidade da rádio CBN, articulista do jornal O Globo. Besserman foi também diretor de planejamento do BNDES, presidente do IBGE e do Instituto Pereira Passos.