MEMORIAL DESCRITIVO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
PRÉDIO PROPLAD
AV. ITÁLIA Km 8 - CAMPUS CARREIROS
RIO GRANDE /RS
Pelotas, junho de 2012.
1
ÍNDICE
1.
APRESENTAÇÃO
04
2.
MEMORIAL DESCRITIVO
07
DISPOSIÇÕES GERAIS
08
2.1.1
NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES
08
2.1.2
DOCUMENTOS FORNECIDOS NO CD
08
2.1.3
PROJETO E ANEXOS
08
2.1.4
PLANEJAMENTO
11
2.1.5
AMOSTRA
11
2.1.6
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
11
2.1.7
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - CREA
11
2.1.8
TRANSPORTE DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
11
2.1.9
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC
11
2.1.10
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
12
2.1.11
DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES
12
2.1.12
NOTA
13
NORMAS DE EXECUÇÃO
14
2.2.1
SERVIÇOS INICIAIS
14
2.2.2
MOVIMENTO DE TERRA
14
2.2.3
ESTRUTURA
16
2.2.4
PAREDES EM GERAL
20
2.2.5
IMPERMEABILIZAÇÃO
22
2.2.6
COBERTURAS
23
2.2.7
ESQUADRIAS
25
2.2.8
REVESTIMENTO
28
2.2.9
PISOS, RODAPÉ E PAVIMENTAÇÕES
29
2.2.10
EQUIPAMENTOS FIXOS, LOUÇAS E METAIS
31
2.2.11
PINTURAS EM GERAL
33
2.2.12
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
35
2.2.13
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, LÓGICA E TELEFONE
41
2.2.13
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCAGAS ATMOSFÉRICAS
46
2.2.14
PROJETO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
48
2.2.15
INSTALAÇÃO DE ESPERA DE AR CONDICIONADO
51
2.2.16
PAISAGISMO
52
2.2.14
LIMPEZA DA OBRA
53
2.1
2.2
2
3.
DISPOSIÇÕES FINAIS
47
4.
ANEXOS
49
4.1
NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
50
4.1.1
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
50
4.1.2
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
52
4.1.3
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
53
3
1. APRESENTAÇÃO
O presente caderno tem por objetivo descrever e especificar os materiais e a mão-de-obra que
deverão ser utilizados nas obras e serviços para a construção do prédio Proplad, da Universidade
Federal do Rio Grande, localizado na Av. Itália, Km 8 – Campus Carreiros – Rio Grande - RS
4
A licitação tem por objeto a contratação de empresa especializada de construção civil para
execução das obras e serviços de engenharia para a construção do prédio Proplad, com
fornecimento de mão-de-obra, e todos os materiais necessários à completa e perfeita implantação
de todos os elementos definidos, especificações e condições em conformidade com os projetos
ora apresentados.
C3
INSTITUTO DE MATEMÁTICA,
ESTATÍSTICA E FÍSICA
ÁREA DE INTERVENÇÃO
Área a ser construída
=
1.387,34 m2
Responsáveis pelos projetos para contato:
Projeto e memorial arquitetônico, planilha orçamentária e cronograma físico-financeiro.
Arquiteta e Urbanista
Simone R. Neutzling
CREA 100490
Fone: (53) 3222.8775
CAU 75002-6
Projeto estrutural
Engenheiro Civil
Fernando Petrucci Gigante
CREA 45232
Fone: (53) 3229.1500
Projeto hidrossanitário, elétrico, telefônico, lógica e SPDA
5
Arquiteta e Urbanista
Inara Huckembeck
CREA 104812
Fone: (53) 9988. 1488
CREA 75.032
CAU 35294 – 2
Fone: (53) 3225.9211
Projeto de proteção contra incêndio
Arquiteto e Urbanista
Alexandre Maciel
Este memorial, da mesma forma que as pranchas de projeto, devidamente rubricados, ficará
fazendo parte integrante do contrato com a Construtora.
6
2. MEMORIAL DESCRITIVO
2.1 DISPOSIÇÕES GERAIS:
7
Na execução dos trabalhos, a contratada observará rigorosamente o projeto global, os
detalhes existentes e as normas dos fabricantes dos produtos que não se encontrem
especificados neste Memorial Descritivo.
Visita Técnica - Todos os proponentes para a execução da obra, aqui referenciada apenas
como CONTRATADA devem, obrigatoriamente, incorporar à proposta comercial, declaração de
visita e total conhecimento das condições atuais do local de construção, objeto desta
licitação, em conformidade com o art. 30, III, da Lei nº 8.666/93.
2.1.1. - Normas e Práticas Complementares
A execução de serviços da obra deverá atender também às seguintes Normas e Práticas
Complementares:
•
•
•
•
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais,
disponível em http://www.comprasnet.gov.br;
Normas da ABNT e do INMETRO;
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de Concessionárias de serviços públicos;
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA/CONFEA.
2.1.2. - Documentos Fornecidos no CD
O projeto em anexo é orientativo e serve para identificar todos os detalhes e pormenores
construtivos da edificação. É dever e responsabilidade da CONTRATADA tomar ciência e
analisar todos os arquivos digitais fornecidos no CD que compõe o processo de licitação.
Nele estão contidos os desenhos dos projetos arquitetônico e complementares (formato .pdf),
planilha orçamentária (formato .pdf) e memorial descritivo (formato .pdf). É dever e
responsabilidade da contratada proceder a LEITURA E REVISÃO de TODOS os documentos
anexos para participar do processo licitatório.
OBS.: Será exigido pela fiscalização – como requisito para início da obra – a apresentação
de todas as plantas e especificações impressas para conferência e carimbo da fiscalização.
Estas plantas deverão estar constantemente no canteiro de obras.
2.1.3. – Projetos e Anexos
RELAÇÃO DE PRANCHAS
PROJETO ARQUITETÔNICO
PRANCHA 01/14
Situação/ Implantação
PRANCHA 02/14
Planta de cobertura
PRANCHA 03/14
Planta de cobertura
PRANCHA 04/14
Planta cotada e piso
PRANCHA 05/14
Cortes A.A’ / B.B’ / C.C’ e detalhes A, B e C
PRANCHA 06/14
Fachadas sudoeste, noroeste e imagens
8
PRANCHA 07/14
Fachadas sudeste, nordeste e imagens
PRANCHA 08/14
Detalhamento de esquadrias
PRANCHA 09/14
Detalhamento de esquadria
PRANCHA 10/14
Detalhamento banheiro feminino
PRANCHA 11/14
Detalhamento banheiro masculino
PRANCHA 12/14
Detalhamento copa e lavanderia
PRANCHA 13/14
Detalhamento parede com revestimentos
PRANCHA 14/14
Imagens internas
PROJETO ESTRUTURAL
PRANCHA 01/33
Fundação – locação de blocos e pilares
PRANCHA 02/33
Fundação – locação nas fundações
PRANCHA 03/33
Fundação – blocos armaduras – B01 à B18
PRANCHA 04/33
Fundação – blocos armaduras – B19 à B43
PRANCHA 05/33
Fundação – blocos armaduras – B44 à B60
PRANCHA 06/33
Fundação – vigas armaduras – V01 à V11
PRANCHA 07/33
Fundação – vigas armaduras – V12 à V21
PRANCHA 08/33
Fundação – vigas armaduras – V22 à V31
PRANCHA 09/33
Fundação – vigas armaduras – V32 à V37
PRANCHA 10/33
Fundação – vigas armaduras – V38 à V45
PRANCHA 11/33
Fundação – pilares armadura
PRANCHA 12/33
Fundação – pilares armadura
PRANCHA 13/33
Fundação – pilares armadura
PRANCHA 14/33
Forma – nível 100
PRANCHA 15/33
Armadura das lajes – nível 100
PRANCHA 16/33
Armadura das lajes – nível 100
PRANCHA 17/33
Armadura das lajes – nível 100
PRANCHA 18/33
Armadura das lajes – nível 100
PRANCHA 19/33
Armadura das vigas – V101 à V113 e V 124
9
PRANCHA 20/33
Armadura das vigas – V114 à V118 e V 123
PRANCHA 21/33
Armadura das vigas – V119 à V122 e V 125
PRANCHA 22/33
Armadura das vigas – V127 à V134
PRANCHA 23/33
Armadura das vigas – V135 à V142
PRANCHA 24/33
Armadura das vigas – V143 à V149
PRANCHA 25/33
Formas e armaduras das lajes – nível 200
PRANCHA 26/33
Armaduras das vigas – V201 à V216
PRANCHA 27/33
Armaduras das vigas – V217 à V231
PRANCHA 28/33
Formas e armaduras das lajes – nível 300
PRANCHA 29/33
Armadura das vigas – V 301á V312
PRANCHA 30/33
Cortes Gerais
PRANCHA 31/33
Cortes Gerais
PRANCHA 32/33
Cortes Gerais
PRANCHA 33/33
Cortes Gerais - resumo do projeto
PROJETO HIDROSSANITÁRIO
PRANCHA 01/03
Situação / implantação / entrada de água
PRANCHA 02/03
Planta baixa (água e esgoto) e detalhes
PRANCHA 03/03
Planta de cobertura e estereograma
PROJETO
INCÊNDIO
PREVENÇÃO
PRANCHA 01/01
CONTRA
Planta cobertura / detalhes
PROJETO ELÉTRICO
PRANCHA 01/06
Situação / implantação
PRANCHA 02/06
Planta baixa luminárias
PRANCHA 03/06
Planta baixa tomadas / quadro de cargas
/diagrama unifilar
PRANCHA 04/06
Planta baixa lógica e telefone
PRANCHA 05/06
Planta de cobertura – unidade ext. de split
PRANCHA 06/06
SPDA
10
2.1.4. Planejamento da obra
2.1.4.1. As obras serão executadas de acordo com o cronograma de execução, devendo a
CONTRATADA, sob a coordenação da FISCALIZAÇÃO e em conjunto com a DIRETORIA DE
OBRAS, definir um plano de obras coerente com os critérios de segurança, normas e
recomendações de fabricação.
2.1.4.2. A CONTRATADA deverá observar o terreno onde será executada a obra e traçar a
melhor estratégia para a distribuição dos equipamentos no canteiro, entrada de veículos e
materiais, em conjunto com a FISCALIZAÇÃO. Para isso, antes do início das obras, o engenheiro
ou arquiteto responsável, e o mestre de obras da empresa deverão, obrigatoriamente, realizar
uma reunião com os projetistas e fiscais da DIRETORIA DE OBRAS/PROINFRA.
2.1.4.3. As obras serão executadas de acordo com o cronograma de execução, devendo a
CONTRATADA, sob a coordenação da FISCALIZAÇÃO e em conjunto com a Equipe da Diretoria
de Obras / PROINFRA, definir um plano de obras coerente com os critérios de segurança, normas
e recomendações de fabricação.
2.1.5. Amostra
2.1.5.1. A CONTRATADA deverá submeter à apreciação da FISCALIZAÇÃO e do Arquiteto
Projetista amostras dos materiais e/ou acabamentos a serem utilizados na obra,podendo ser
danificadas no processo de verificação. As despesas decorrentes de tal providência correrão por
conta da CONTRATADA.
2.1.6. Assistência técnica
2.1.6.1. Após o recebimento provisório da obra ou serviço, e até o seu recebimento definitivo, a
CONTRATADA deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à solução das imperfeições
detectadas na vistoria final, bem como as surgidas neste período, independente de sua
responsabilidade civil.
2.1.7. Anotação de responsabilidade técnica - CREA
2.1.7.1. A CONTRATADA deverá apresentar ART do CREA referente à execução da obra ou
serviço, com a respectiva taxa recolhida, no início da obra.
2.1.8. Transporte de materiais e equipamentos
2.1.8.1. O transporte de materiais (inclusive os restos a serem descartados) e equipamentos
necessários para a execução da obra ou serviço será de responsabilidade da CONTRATADA.
2.1.9. Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC
2.1.9.1. Em todos os itens da obra, deverão ser fornecidos e instalados os Equipamentos de
Proteção Coletiva que se fizerem necessários no decorrer das diversas etapas da obra, de acordo
11
com o previsto na NR-18 da Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho, bem como demais
dispositivos de segurança necessários.
2.1.10. Equipamentos de Proteção Individual – EPI
2.1.10.1. Deverão ser fornecidos todos os Equipamentos de Proteção Individuais necessários e
adequados ao desenvolvimento de cada tarefa nas diversas etapas da obra, conforme previsto na
NR-08 e NR-18 da Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho, bem como demais dispositivos de
segurança necessários.
2.1.11. Discrepâncias, Prioridades e Interpretações
2.1.11.1. Em caso de divergências entre o contido no Memorial Descritivo e os desenhos dos
projetos prevalecerá sempre o primeiro. Em caso de divergência entre o contido no Memorial
Descritivo e o especificado na planilha de orçamento prevalecerá sempre o primeiro. Em caso de
divergências de medidas entre os projetos e a situação “in loco” prevalecerá sempre a medida
real.
OBS.: Se houver alguma divergência entre as especificações, planilhas de orçamento e
projetos deverão ser consultados o contratante e o projetista antes de qualquer execução
de serviços.
2.1.12. Imagem ilustrativa do prédio
12
2.1.13. Nota
2.1.12.1. TODOS OS CUSTOS REFERENTES AOS SERVIÇOS ACIMA, FAZEM PARTE DO
BDI.
2.2.14 Projetos Complementares
2.2.14.1 Os projetos complementares são fornecidos pela CONTRATANTE e encontram-se no CD
em anexo.
2.2.15 Detalhamento Complementar
2.2.15.1 Qualquer detalhamento complementar será elaborado pela CONTRATADA, com o
acompanhamento da arquiteta urbanista responsável pelo projeto arquitetônico.
Não será admitida nenhuma modificação nos desenhos originais dos projetos, bem como nas
suas Discriminações Técnicas. Nenhuma alteração será executada sem autorização do
Contratante e dos Autores dos Projetos. As alterações ou acréscimos sugeridos pelo
Executante ou pela Fiscalização só poderão ser iniciados após a aprovação por escrito pela
FURG/SUPETEC do orçamento correspondente a ser apresentado pela contratada, se for o
caso.
13
2.2. NORMAS DE EXECUÇÃO DAS ETAPAS QUE CONSTITUEM A PRESENTE OBRA
2.2.1. SERVIÇOS INICIAIS
2.2.1.1. Limpeza do terreno - manual com raspagem superficial do terreno
2.2.1.1.1 Deverá ser removido completamente do terreno qualquer vestígio de raízes, vegetação e
camada de terra vegetal na área de implantação do prédio.
2.2.1.3. Barracão para deposito em madeira, cobertura em fibrocimento 4mm, incluso
piso argamassa traço 1:6(cimento e areia )
2.2.1.3.1. A FISCALIZAÇÃO determinará um local para a CONTRATADA implantar seu
barracão que deverá permanecer em boas condições durante todo o período da obra.
2.2.1.4. Instalação/ ligação provisória água e esgoto completa
2.2.1.4.1. A ligação provisória de água será tomada a partir do ponto mais próximo e que seja
disponibilizado pela FISCALIZAÇÃO.
2.2.1.5. Instalação/ ligação provisória energia elétrica completa
2.2.1.4.1. A ligação provisória de energia será tomada a partir do ponto mais próximo e que seja
disponibilizado pela FISCALIZAÇÃO
2.2.1.5. Locação de obra
2.2.1.5.1. A locação da obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e dos
vértices de coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico.
A locação da obra deverá ser feita com equipamentos compatíveis com os utilizados para o
levantamento topográfico. Cumprirá ao Contratante o fornecimento de cotas, coordenadas e
outros dados necessários para a locação da obra.
2.2.1.6. Placa da obra
2.2.1.6.1 A CONTRATADA, em atendimento à Lei 5.194/66 e à Resolução 407/96 do sistema
CONFEA/CREAS deverá fixar na obra, em local visível, placa com indicação dos responsáveis
técnicos pelo projeto e pela execução da edificação, conforme modelo de fornecido no CD
correspondente a essa licitação.
2.2.2. MOVIMENTO DE TERRA
2.2.2.1 Aterro mecânico com material de empréstimo
14
2.2.2.1.1 Os aterros deverão ser executados em camadas de 25 cm, com material previamente
aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A umidade deverá ser em torno da ótima. Será aterrado uma área
de 3m ao redor da área construída. O talude deverá ter 1,20m de altura e inclinação de 30º.
2.2.2.2 Nivelamento e compactação do terreno
2.2.2.2.1 Após a limpeza o terreno será nivelado em terraplenos, utilizando-se pá mecânica, rolo
compactador e moto niveladora. Os aterros serão realizados em camadas de 25 cm de espessura,
após a compactação cada terrapleno será nivelado e aplainado por moto niveladora. A
compactação será executada com a utilização de rolo compactador tipo pé de carneiro ou
compactador pneumático (tipo sapo).
2.2.2.2.2 Após a compactação e o nivelamento e aplainamento o solo devera apresentar
resistência mínima de 1 kg/cm² em todo o perímetro afastado de no mínimo 1 (um) metro do
perímetro da alvenaria.
2.2.2.2.3 Só haverá bota-fora do material oriundo da raspagem e limpeza do terreno, após
certificação de que o material extraído do terreno já foi utilizado na totalidade da sua necessidade
2.2.2.3. Escavação manual de solo de 1ª até 2m
2.2.2.3.1 As escavações necessárias deverão ser executadas com toda a segurança à proteção
da vida e do imóvel. Nas áreas onde for retirada a pavimentação e refeito o ajardinamento a terra
deverá ser revolvida para restabelecer a drenagem.
2.2.2.4. Reaterro, nivelamento e compactação manual de aterro
2.2.2.4.1. As superfícies a serem reaterradas deverão ser previamente limpas, cuidando-se para
que nelas não haja nenhuma espécie de vegetação (cortada ou não) nem qualquer tipo de
entulho, quando do início dos serviços. No trabalho de reaterro das cavas deve ser realizada
limpeza do terreno com desmatamento e raspagem mecânica com 20 cm de profundidade
2.2.2.5. Destroncamento mecânico de tocos D=30 a 50cm
2.2.2.5.1 Os serviços de destocamento serão executados de modo a não deixar raízes ou tocos
de árvore que possam prejudicar os trabalhos ou a própria obra, podendo ser feitos manual ou
mecanicamente. Toda a matéria vegetal resultante do destocamento bem como todo o entulho
depositado no terreno terá de ser removido do canteiro de obras. O corte de vegetação de porte
arbóreo fica subordinado às exigências e às providências seguintes:
• obtenção de licença, em se tratando de árvores com diâmetro de caule (tronco) igual ou superior
a 15cm, medido à altura de 1m acima do terreno circundante;
• em se tratando de vegetação de menor porte, isto é, arvoredo com diâmetro de caule inferior a
15 cm, o pedido de licença poderá ser suprido por comunicação prévia à municipalidade, que
procederá à indispensável verificação e fornecerá comprovante.
2.2.3. ESTRUTURA
15
O preço, na tabela de preços, deverá compreender todas as despesas decorrentes do
fornecimento de ferramentas, materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução do
estaqueamentos, incluindo locação, perfuração, armaduras, concretagem e demais serviços
complementares.
OBS.: É expressamente vedado o início da concretagem sem a presença do fiscal indicado
pela diretoria de obras PROINFRA
2.2.3.1. Os dimensões das estacas serão executadas com as dimensões especificadas no projeto
estrutural
2.2.3.2. O comprimento das estacas serão de acordo com o projeto.
2.2.3.3. A locação do estaqueamento será executada por profissional habilitado (utilizando
instrumentos e métodos adequados), que deverá implantar marcos (estacas de posição) com
cotas de nível niveladas definidas para demarcação dos eixos. A locação terá de ser sobre um
quadro de madeira (gabaritos). As tábuas que compõem esses quadros precisam ser niveladas,
bem fixadas e travadas, para resistirem à tensão dos fios de marcação, sem oscilar nem fugir da
posição correta. É necessário fazer a verificação das estacas de posição (piquetes) das
fundações, por meio da medida de diagonais, estando a precisão da locação dentro dos limites
aceitáveis pelas normas usuais de construção.
2.2.3.4. O recobrimento mínimo das armaduras das estacas será de 25 mm;
2.2.3.5. A tolerância admissível para o desvio do centro das cabeças das estacas em relação à
locação será de 5 cm, no máximo;
2.2.3.6. A execução das fundações implicará a responsabilidade integral da CONTRATADA pela
resistência das mesmas e pela estabilidade da obra.
2.2.3.7. Qualquer modificação nas fundações que no decorrer dos trabalhos se faça necessária,
só poderá ser executada depois de autorizada pela FISCALIZAÇÃO.
2.2.3.8. Este serviço poderá ser sub-empreitado, desde que a firma subempreiteira seja idônea e
de comprovada capacidade técnica e autorizada pela fiscalização.
2.2.3.9. Na execução das estacas a CONTRATADA não deverá cingir-se, rigorosamente, à
profundidade prevista no projeto, porém realizar a cravação até onde ocorrer a nega da estaca, ou
do tubo-forma, ou de revestimento e o material extraído indicar a presença de camada
suficientemente resistente, para suportar com segurança a obra executada;
2.2.3.10. As estacas terão o comprimento mínimo necessário, evitando-se, tanto quanto possível,
soldas ou emendas. Havendo necessidade de soldas ou emendas, estas terão a mesma
resistência da estaca e serão feitas com esmero, sem perturbar a estabilidade da parte cravada;
16
2.2.3.11. Para taxas de compressão axial, no concreto, até o limite de 40 Kg/cm2, dosagem
experimental, e 20 Kg/cm2, dosagem não experimental, o dimensionamento será para estacas de
concreto estrutural.
2.2.3.12. As partes superiores dos fustes das estacas serão ligadas entre si por percintas ou
blocos de fundações de concreto armado, de conformidade com o projeto;
2.2.3.13. A CONTRATADA obriga-se a realizar, pelo menos, duas provas de carga, em locais
determinados pela FISCALIZAÇÃO, obedecendo ao disposto neste Memorial e nas Normas da
ABNT, em suas formas mais recentes, apresentando à FISCALIZAÇÃO, previamente, o programa
detalhado, conforme as normas da ABNT, de execução das respectivas provas de carga, para
análise e aprovação prévia.
2.2.3.14. A CONTRATADA locará a estrutura com todo o rigor, sendo responsável por qualquer
desvio de alinhamento, prumo ou nível, correndo por sua conta a demolição, bem como a
reconstrução dos serviços julgados imperfeitos pela FISCALIZAÇÃO. A referência de nível para a
definição dos pisos deverá ser tomada no local juntamente com a FISCALIZAÇÃO.
2.2.3.16. As barras de aço utilizadas para as armaduras, bem como sua montagem, deverão
atender às prescrições das normas correspondentes.
2.2.3.17. Como agregado miúdo será utilizado a areia natural quartzosa ou areia artificial
resultante da britagem de rochas estáveis, com uma granulometria que se enquadre nas normas
da ABNT. Deverá estar isenta de substâncias nocivas à sua utilização, e seu emprego deverá ser
previamente liberado pela FISCALIZAÇÃO.
2.2.3.18. Como agregado graúdo será utilizado pedra britada número 01 e 02, proveniente da
britagem de rochas sãs. Deverá estar isenta de substâncias nocivas à sua utilização, e seu
emprego deverá ser liberado previamente pela FISCALIZAÇÃO. Sua composição e
granulométrica deverão enquadrar-se nas especificações das normas da ABNT.
2.2.3.19. A água usada no amassamento de concreto e argamassas será limpa e isenta de siltes,
sais, álcalis, ácidos, óleos, matérias orgânicas ou qualquer outra substancia prejudicial à mistura.
2.2.3.20. O cimento Portland CP-32 comum atenderá à EB-1 e o ARI (alta resistência inicial), à
EB-2. O armazenamento do cimento na obra será feito de modo a eliminar a possibilidade de
danos à vedação das embalagens, ou ainda a mistura de cimento de diversas procedências ou
idades. O prazo máximo para armazenamento em locais secos e ventilados é de 30 (trinta) dias.
Vencido esse prazo, o cimento somente poderá ser usado com a aprovação da FISCALIZAÇÃO,
que indicará as peças (se houver) que receberão concreto com cimento fora da validade. O
projeto das formas e seus escoramentos serão de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA.
A execução das formas deverá atender às prescrições das normas pertinentes aos materiais
empregados (madeira e aço).
2.2.3.21. As estruturas não visíveis poderão ser executadas com madeira serrada em bruto. O
reaproveitamento dos materiais usados nas formas será permitido desde que se realize a
conveniente limpeza e se verifique estarem os mesmos isentos de empenamentos ou
deformações, a critério da FISCALIZAÇÃO.
17
2.2.3.22. As formas serão executadas para reproduzir exatamente os contornos, as linhas e as
dimensões requeridas no projeto estrutural. Garantir-se-á sua estanqueidade, de modo a não
permitir a fuga de nata de cimento.
2.2.3.23. A amarração e o espaçamento das chapas laterais das formas deverão ser feitos por
meio de tensores passando por tubos plásticos rígidos de diâmetro conveniente, colocados com
espaçamento uniforme dentro da fôrma.
2.2.3.24. As formas deverão ser providas de escoramentos e travamento convenientemente
dimensionados e dispostos de modo a evitar deformações superiores a 5 mm.
2.2.3.25. Antes do lançamento do concreto, conferir-se-ão as medidas e as posições das formas,
a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto. As superfícies que
ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros
materiais estranhos. As formas absorventes serão convenientemente molhadas até a saturação,
fazendo-se furos para escoamento de água em excesso.
2.2.3.26. As armaduras, constituídas por armaduras de aço de tipo e bitolas especificadas em
projeto, deverão obedecer rigorosamente aos preceitos das normas e especificações brasileiras.
Para montagem das armaduras, será utilizado arame recozido em laçada dupla, sendo permitida
a solda.
2.2.3.27. Os serviços em concreto armado deverão ser executados com material usinado e
bombeado. O concreto somente poderá ser moldado in loco se autorizado pela FISCALIZAÇÃO;
e serão executados em estrita observância às disposições do projeto estrutural. Nenhum conjunto
de elementos estruturais poderá ser montado sem a prévia e minuciosa verificação, por parte da
CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, das fôrmas e armaduras, bem como do exame da correta
colocação de tubulação elétrica, hidráulica e outras que, eventualmente, sejam embutidas nas
peças de concreto. Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos
elementos da estrutura, poderá solicitar provas de carga para se avaliar a qualidade e resistência
das peças, custos estes que ficarão a cargo da CONTRATADA.
2.2.3.28. Qualquer armadura, seja de distribuição, de montagem ou estribos, terá cobrimento de
concreto nunca menor que as espessuras prescritas na NBR 6118. Para a garantia desses
valores, a ferragem será mantida afastada das formas por meio de espaçadores de plástico, não
se admitindo para esse fim o uso de tacos de madeira. Os espaçadores deverão ficar bem fixados
aos vergalhões durante o lançamento e vibração do concreto, sendo totalmente envolvidos por
este.
2.2.3.29. O dobramento das barras deverá ser feito com os raios de curvatura previstos no
projeto, respeitados os mínimos estabelecidos NBR 6118. As barras de aço serão sempre
dobradas a frio, e não poderão ser dobradas junto a emendas com solda.
2.2.3.30. As emendas de barras da armadura deverão ser feitas de acordo com o previsto no
projeto.
2.2.3.31. Para a concretagem, todos os materiais componentes do concreto serão dosados ou
proporcionados de maneira a produzir uma mistura trabalhável em que as quantidades de
cimento e água sejam as mínimas necessárias para obtenção de um concreto denso, resistente e
durável.
2.2.3.32. O lançamento do concreto obedecerá ao plano prévio específico e aprovado pela
FISCALIZAÇÃO, não se tolerando juntas de concretagem não previstas no referido plano. A
18
CONTRATADA comunicará previamente o início de toda e qualquer operação de concretagem à
FISCALIZAÇÃO.
2.2.3.33. O concreto deverá ser depositado nas formas diretamente em sua posição final e não
deverá fluir de maneira a provocar a segregação dos elementos leves e pesados da mistura. A
queda vertical livre além de 2,0 metros não é permitida. Para tal, a utilização de tremonha (tubo
com funil) é recomendada.
2.2.3.34. O lançamento será contínuo e conduzido de forma a não haver interrupções superiores
ao tempo de pega do concreto. Uma vez iniciada a concretagem de um lance, a operação deverá
ser contínua e somente terminada nas juntas de concretagem preestabelecidas.
2.2.3.35. Cada camada de concreto deverá ser consolidada até o máximo praticável em termos
de densidade e deverão ser evitados vazios ou ninhos de tal maneira que o concreto seja
perfeitamente confinado junto às formas e peças embutidas. Para tal, durante e imediatamente
após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado mecanicamente.
2.2.3.36. Durante o adensamento tomar-se-ão as precauções necessárias para que não haja
segregação dos materiais, devendo-se evitar a vibração da armadura para que não se formem
vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência.
2.2.3.37. Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente
umedecidas com água, durante pelo menos 7 dias após o lançamento.
2.2.3.38. Para as operações de desforma, as formas serão mantidas no local até que o concreto
tenha adquirido resistência para suportar com segurança seu peso próprio e as demais cargas
atuantes, e as superfícies tenham suficiente dureza para não sofrerem danos na ocasião da sua
retirada.
2.2.3.39. A CONTRATADA providenciará a retirada das formas, obedecendo à norma NBR 6118.
2.2.3.40. No caso de falhas de concretagem constatadas após a desforma, serão providenciadas
medidas corretivas, compreendendo demolição, remoção do material demolido e recomposição,
com emprego de materiais adequados a cada caso, a serem aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
2.2.3.41. Conforme especificação no projeto arquitetônico e estrutural será executada viga calha
em concreto de 25cm de altura por 15cm de largura e comprimento conforme projetos, com
inclinação de 2%. A mesma receberá impermeabilização com hidroasfalto ou similar.
2.2.3.42. Junta de dilatação
2.2.3.42.1. Deverá ser executada em mastique poliuretano frio ( cartucho ) de acordo com o
indicado em projeto.
2.2.4. PAREDES EM GERAL
19
As paredes deverão ser executadas conforme especificações constantes no projeto arquitetônico.
Estão previstas paredes de diversas espessuras, atendendo necessidades termo acústicas,
composições volumétricas ou necessidades funcionais, estas espessuras e alinhamentos devem ser
bem observados no projeto estrutural e no momento da execução sob pena de substituição ou
necessidade de complementos posteriores. Quaisquer dúvidas que fiquem nos desenhos devem ser
esclarecidas PELO PROJETISTA antes da execução dos serviços.
2.2.4.1. Alvenarias
2.2.4.1.1 Alvenarias tijolo maciço de 11cm j 15mm ci ca ar 1:2:8 - externas, platibanda
2.2.4.1.1 Os locais de utilização, bem como as espessuras devem ser executadas conforme
indicação em planta. Todas as paredes onde exista a previsão de alvenaria A VISTA, devem ser
utilizados tijolos de excelente qualidade .
2.2.4.1.2 Serão utilizados tijolos cerâmicos 5,5 x 10,5 x 22,5 cm maciços, com as seguintes
características: (NBR 7171 e NBR 8545);
- tolerâncias dimensionais: ± 3mm;
- desvio de esquadro: ≤ 3 mm;
- empenamento: ≤ 3 mm;
2.2.4.1.3 O assentamento deverá ser com argamassa pré-fabricada, devidamente certificadas e
normalizadas, dentro do prazo de validade, de acordo com as recomendações de utilização do
fabricante, e corretamente estocadas.
2.2.4.1.2 Alvenarias tijolo furado 25cm j 15mm ci ca ar 1:2:8 - internas, externas e platibanda
2.2.4.1.2.1 Os locais de utilização, bem como as espessuras devem ser executadas conforme
indicação em planta. Todas as paredes de 25 cm onde exista a previsão de reboco interno e
externo deverão ser executadas com tijolos furados.
2.2.4.1.2.2 Serão utilizados tijolos cerâmicos 10 x 20 x 20 cm, 8 furos, com as seguintes
características: (NBR 7171 e NBR 8545);
- tolerâncias dimensionais: ± 3mm;
- desvio de esquadro: ≤ 3 mm;
- empenamento: ≤ 3 mm;
2.2.4.1.2.3 O assentamento deverá ser com argamassa pré-fabricada, devidamente certificadas e
normalizadas, dentro do prazo de validade, de acordo com as recomendações de utilização do
fabricante, e corretamente estocadas.
2.2.4.1.3 Alvenarias tijolo furado 15cm j 15mm ci ca ar 1:2:8 - divisórias banheiros,
platibanda, abrigo gás e reservatório incêndio
2.2.4.1.3.1 Os locais de utilização, bem como as espessuras devem ser executadas conforme
indicação em planta. Todas as paredes de 15 cm onde exista a previsão de reboco INTERNO E
EXTERNO deverão ser executadas com tijolos furados a FRONTAL especificados a seguir:
2.2.4.1.3.2 Serão utilizados tijolos cerâmicos 10 x 15 x 20 cm, 6 furos, com as seguintes
características: (NBR 7171 e NBR 8545);
- tolerâncias dimensionais: ± 3mm;
- desvio de esquadro: ≤ 3 mm;
- empenamento: ≤ 3 mm;
20
2.2.4.1.3.3 O assentamento com argamassa pré-fabricada, devidamente certificadas e
normalizadas, dentro do prazo de validade, de acordo com as recomendações de utilização do
fabricante, e corretamente estocadas.
2.2.4.1.3 Alvenaria bloco cerâmico 0,30x0,30x0,07cm
2.2.4.1.3.1 Será executado na lavandeira, conforme indicação no projeto alvenaria de bloco
cerâmico vazado, com dimensões 0,30 x 0,30 x 0,07cm.
2.2.4.1.3.2 O assentamento deverá ser com argamassa pré-fabricada, devidamente certificadas e
normalizadas, dentro do prazo de validade, de acordo com as recomendações de utilização do
fabricante, e corretamente estocadas.
2.2.4.2. Divisórias
2.2.4.2.1 Divisórias sanitária
2.2.4.2.2.1 Os painéis a serem utilizados em sanitários deverão ser em laminado melamínico
estrutural TS, com acabamento texturizado dupla face.Trata-se de material monolítico de alta
densidade, totalmente à prova d’água, com elevada resistência mecânica, dureza superficial e
quimicamente inerte. Resultante da prensagem em alta temperatura e pressão (150°C e 80
kgf/cm2), da composição de extrato de fibras celulósicas impregnadas com resina fenólica e papel
decorativo com resina melamínica nas duas faces, na cor cristal com perfis na mesma cor.
2.2.4.2.2 Divisórias acústica
2.2.4.2.2.1 Especificação do produto
2.2.4.2.2.1.1 O produto PAREDE MÓVEL ACÚSTICA é composto de três partes: Painéis,
Estruturas de Fixação &Trilhos, e Barreira Acústica.
2.2.4.2.2.1.1.1 Parede móvel: 5560R –51STC
- Parede móvel WALL SYSTEM HUFCOR, sistema Dobrável, com painéis conjugados suspensos
por um conjunto com 4 rolamentos cobertos de plástico de engenharia.
- Moldura construída em aço aparente.
- Vedações junto ao piso e junto ao trilho, acionadas manualmente através de mecanismo interno
ao painel o qual requer somente meia volta da alavanca para acionamento.
- Espessura do painel – 97 mm
- Peso do painel - aprox. 60 Kg/m²
- STC (Sound Transmission Class) – 51 STC
- Segundo norma ASTM E 90
- Superfície: Laminado melamínico BP, padrão Wall System Hufcor, cor a definir
- Trilho Mono-40 em alumínio de alta rigidez, anodizado natural, utilizado nas paredes móveis
com painéis de até 318kg (700 lbs)
2.2.4.2.2.1.1.2 Conjuntos de fixação superiores:
- Composto de todos acessórios necessários à fixação dos trilhos à estrutura do prédio: hastes,
porcas, parafusos, chumbadores e suportes metálicos.
21
Nota 1: Para cálculo de chumbadores e suportes metálicos foi considerada a altura máxima de
300 mm entre o forro e a laje ou viga estrutural.
Nota 2: Ficará a cargo do cliente o fornecimento de estruturas metálicas complementares nos
locais onde não haja condições técnicas para fixação dos trilhos.
A Wall System Sistemas Modulares fornecerá as orientações e informações básicas para a
fabricação e montagem dessas estruturas.
2.2.4.2.2.1.1.3 Barreira acústica
- Composta de placas de gesso e material isolante acústico é colocada entre o trilho e a estrutura
do prédio, nas linhas das paredes, evitando a passagem de som entre as salas adjacentes. Este
elemento é de grande importância no conjunto para manter a qualidade acústica de do produto
2.2.4.2.2.1.1.4 Detalhe divisória
2.2.5. IMPERMEABILIZAÇÃO
O preço, na tabela de preços, deverá compreender todas as despesas decorrentes do
fornecimento de materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários para a perfeita
execução das impermeabilizações incluindo preparo da superfície, aplicação dos materiais
conforme especificado em projeto, proteções, andaimes, acabamento e demais serviços
auxiliares.
2.2.5.1. Impermeabilização com hidroasfalto - vigas baldrame
2.2.5.1.1 A viga baldrame, serão impermeabilizadas com hidroasfalto ou similar, com quatro
demão do produto, seguindo as especificações de utilização do fabricante.
22
2.2.5.2. Impermeabilização com manta asfáltica – floreiras
2.3.5.2.1 A parte interna das floreiras deverão ser impermeabilizadas co manta asfáltica com
espessura de 4mm, seguindo as especificações de utilização do fabricante.
2.2.5.3. Impermeabilização com manta liquida impermeabilizante, branca - laje abrigo gás e
reservatório de incêndio
2.2.5.3.1 A laje do abrigo gás e o reservatório de incêndio, serão impermeabilizados com manta
liquida impermeabilizante na cor branca, da Mantagril ou equivalente.
2.2.5.3.2 Serão aplicadas no mínimo quatro demãos do produto sobre a superfície, ou quantas
forem necessárias para um bom acabamento.
2.2.5.3.3 A superfície dever estar limpa, deixando-a livre de pó, óleo, graxa, e sem partes soltas.
Seguindo as especificações de utilização do fabricante.
2.2.5.4. Impermeabilização com manta asfáltica - calhas de concreto
2.2.5.4.1 As calhas de concreto serão impermeabilizadas co manta asfáltica com espessura de
4mm, seguindo as especificações de utilização do fabricante.
2.2.5.5. Especificações Gerais
2.2.5.5.1. Os serviços de impermeabilização terão primorosa execução, por pessoal
especializado, que ofereça garantia dos trabalhos a realizar, os quais obedecerão, rigorosamente
às normas da ABNT, em suas versões mais recentes;
2.2.5.5.2. Durante a realização da impermeabilização será estritamente vedada a passagem, no
recinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos àqueles serviços;
2.2.5.5.3. Serão adotadas medidas especiais de segurança contra o perigo de intoxicação ou
inflamação de gases, quando da execução de trabalhos de impermeabilização betuminosa ou de
elastômeros, em ambientes confinados, caixas d’água, subsolos, etc., devendo assegurar-se
ventilação suficiente e prevenir-se a aproximação de chamas, brasa de cigarros e etc.;
2.2.6. COBERTURAS
2.2.6.1. Coberturas
2.2.6.1.1. Estrutura de madeira para telha de trapezoidal
2.2.6.1.1.1. A estrutura de madeira para sustentação da trapezoidal será executada com terças de
madeira 8x8cm de seção transversal que por sua vez serão apoiadas em tesouras duplas ou
triplas, também de madeira, contraventadas umas nas outras.
23
2.2.6.1.1.2 Os espaçamentos entre as terças deverão seguir as dimensões estabelecidas pelos
fabricantes das telhas.
2.2.6.1.2. Cobertura com telha trapezoidal de galvalume
2.2.6.1.2.1. A utilização, inclinação e espessura estão indicadas no P-A prancha 01 – Planta de
Cobertura. A telha deverá ser do tipo trapezoidal termoacústica modelo de referência TP 40 – EPS
(telha + EPS) cor RAL 9003 da Eurotelhas ou equivalente.
2.2.6.1.2.2. Os acessórios deverão seguir as recomendações do fabricante de telhas. Rufos,
cumeeiras, devem obrigatoriamente ser de chapas de galvalume para evitar a formação de par
galvânico e corrosão e serem fornecidos pelo mesmo fabricante das telhas, incluindo os parafusos
de fixação.
2.2.6.1.2.3. Todos os materiais deverão ser adequados a ambiente altamente agressivo
(combinação de maresia com poluição industrial).
2.2.6.1.2.4. Não serão aceitos isolamentos paliativos com fitas ou similares entre materiais
distintos ou não procedentes da mesma indústria. TODOS OS ACESSÓRIOS, incluindo
PARAFUSOS deverão ser na mesma cor especificada para a telha.
2.2.6.1.2.5. O trânsito sobre o telhado somente deverá ser feito estritamente em conformidade
com a recomendação do fabricante.
2.2.6.1.2.6. Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização,
de modo a verificar a perfeita uniformidade dos panos, o alinhamento e encaixe das telhas e
beirais, bem como a fixação e vedação da cobertura.
2.2.6.1.3 Cobertura de vidro laminado 4+4mm, completa inclusive estrutura em alumínio,
vidro verde, conforme projeto
2.2.6.1.3.1 No local determinado no projeto, será executado cobertura de vidro laminado 4+4mm,
na cor verde, com estrutura de perfil em alumínio FC542 e FC 543 h=20mm e perfil FC 010 h =
100mm. O silicone a terá espessura = 5mm. Conforme detalhamento.
Detalhamento cobertura (prancha A07/15)
2.2.6.1.4.
Cumeeira
trapezoidal
espigão
Detalhamento cobertura (prancha A07/15)
para
telha
2.2.6.1.3.1. As cumeeiras, conforme indicação no projeto arquitetônico, serão do tipo espigão para
telha trapezoidal.
24
2.2.6.1.3.2. Deve seguir as mesmas recomendações para a colocação das telhas trapezoidal.
2.2.6.1.5. Rufo em galvalume
2.2.6.1.4.1. Rufos, conforme indicação no projeto arquitetônico, serão do tipo espigão para telha
trapezoidal.
2.2.6.1.4.2. Deve seguir as mesmas recomendações para a colocação das telhas trapezoidal.
2.2.6.1.6 Laje de concreto armado, inclusive escora, forma, armadura, lançamento, cura e
desmolde - abrigo gás e reservatório incêndio
2.2.6.1.6.1 No abrigo do gás e no reservatório de incêndio será executada laje em concreto
armado, com concreto usinado bombeado fck 15 MPa, armadura CA-50 3/8’, forma com chapa
compensada 12mm. Seguindo recomendações do item 2.3.3.
2.2.6.2. Forro de fibra mineral
2.2.6.2.1. Fibramineral Termoacústico – da Hunter Douglas ou tecnicamente equivalente a ser
instalado nos locais especificado nas plantas do projeto arquitetônico. O forro deve ser branco
neve com perfis em alumínio com pintura eletrostática na mesma cor.
2.2.6.2.2. Perfis de Alumínio – deve ser do tipo colméia com pintura eletrostática cor branca
resistente à ambientes agressivos marinho-industriais.
2.2.7. ESQUADRIAS (COM FERRAGENS, FECHADURAS E VIDROS)
O preço, na tabela de preços, deverá compreender todas as despesas decorrentes do
fornecimento de materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários para à
perfeição execução dos serviços, incluindo a fixação, ajustes, arremates, ferragens, andaimes e
demais serviços auxiliares necessários.
2.2.7.1. Nos locais assinalados no projeto arquitetônico serão instaladas janela maxim-ar em
alumínio anodizado branco 4,50 x 2,00m , Tubo de 2"x1" (TG 005), parte fixa perfil 25016 e parte
móvel perfil 25001+25002 com vidro verde 6mm, completa. Conforme detalhamento. (J01)
2.2.7.2. Nos locais assinalados no projeto arquitetônico serão instaladas janela maxim-ar em
alumínio anodizado branco 2,75 x 1,00m, Tubo de 2"x1" (TG 005), parte fixa perfil 25016 e parte
móvel perfil 25001+25002 com vidro verde 6mm, completa. Conforme detalhamento. (J02)
2.2.7.3. Nos locais assinalados no projeto arquitetônico serão instaladas janela maxim-ar em
alumínio anodizado branco 6,00 x 2,00m, Tubo de 2"x1" (TG 005), parte fixa perfil 25016 e parte
móvel perfil 25001+25002 com vidro verde 6mm, completa. Conforme detalhamento. (J03)
2.2.7.4. Nos locais assinalados no projeto arquitetônico serão instaladas janela maxim-ar em
alumínio anodizado branco 5,00 x 2,00m, Tubo de 2"x1" (TG 005), parte fixa perfil 25016 e parte
móvel perfil 25001+25002 com vidro verde 6mm, completa. Conforme detalhamento. (J04)
25
2.2.7.5. Nos locais assinalados no projeto arquitetônico serão instaladas janela maxim-ar em
alumínio anodizado branco 5,00 x 1,00m, Tubo de 2"x1" (TG 005), parte fixa perfil 25016 e parte
móvel perfil 25001+25002 com vidro verde 6mm, completa. Conforme detalhamento. (J05)
2.2.7.6. Nos locais assinalados no projeto arquitetônico serão instaladas janela maxim-ar em
alumínio anodizado branco 6,75 x 2,00m, Tubo de 2"x1" (TG 005), parte fixa perfil 25016 e parte
móvel perfil 25001+25002 com vidro incolor 6mm, completa. Conforme detalhamento (J06)
2.2.7.7. Nos locais assinalados no projeto arquitetônico serão instaladas janela maxim-ar em
alumínio anodizado branco 6,45 x 2,00m, Tubo de 2"x1" (TG 005), parte fixa perfil 25016 e parte
móvel perfil 25001+25002 com vidro incolor 6mm, completa. Conforme detalhamento (J07)
2.2.7.8. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverão ser instalada janela maxim-ar em
alumínio anodizado branco 6,75 x 2,00m, Tubo de 2"x1" (TG 005), parte fixa perfil 25016, com
vidro incolor 6mm, completa. Conforme detalhamento (J08)
2.2.7.9. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada janela maxim-ar e
porta em alumínio anodizado branco 1,80 x 2,10m , Tubo de 2"x1" (TG 005), parte fixa perfil
25016 e parte móvel perfil 25001+25002, com vidro incolor 6mm, completa. Conforme
detalhamento. (J09)
2.2.7.10. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada Janela em alumínio
anodizado branco 3,70 x 2,00m , Tubo de 2"x1" (TG 005), parte fixa perfil 25016, com vidro incolor
6mm. Conforme detalhamento. (J10)
2.2.7.11. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta 1 folha de abrir,
em madeira semi-oca 0,80 x2,10m, completa, completa. Conforme o projeto. (P01)
2.2.7.12. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta 1 folha de abrir,
em madeira semi-oca 1,00 x2,10m, completa, inclusive faixa de inox resistente a impactos (NBR
9050), completa. Conforme o projeto. (P02)
2.2.7.13. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta 2 folha de correr,
em madeira semi-oca 2x(0,80) x2,10m, completa inclusive trilhos, roldanas e puxadores,
completa. Conforme o projeto. (P03)
2.2.7.14. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta 2 folhas de abrir,
1,60 x2,10m em madeira de lei , completa. Conforme detalhamento. (P04)
2.2.7.15. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta 2 folhas de abrir,
em vidro temperado 2x(0,80)x 2,10m transparente 8mm, Completa.Conforme o projeto. (PV01)
2.2.7.16. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta 2 folhas de correr
em alumínio anodizado branco 2x(1,25) x 2,10 com bandeira de 2,50x0,90m Tubo de 2"x1" (TG
005), parte fixa perfil 25016 e parte móvel perfil 25001+25002 , com vidro incolor 6mm, completa.
Conforme detalhamento. (PV02)
2.2.7.17. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta janela em
alumínio adodizado branco 6,25 x 2,10m + bandeira de 6,25 x 0,90m. Tubo de 2"x1" (TG 005),
26
parte fixa perfil 25016 e parte móvel perfil 25001+25002 , com vidro incolor 6mm. conforme
detalhamento. (PJ01)
2.2.7.18. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta janela em
alumínio adodizado branco 4,67 x 2,10m + bandeira de 4,67x 0,90m. Tubo de 2"x1" (TG 005),
parte fixa perfil 25016 e parte móvel perfil 25001+25002 , com vidro verde 6mm, completa.
Conforme detalhamento (PJ02)
2.2.7.19. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta janela em
alumínio adodizado branco 6,45 x 2,10m + bandeira de 6,45 x 0,90m. Tubo de 2"x1" (TG 005),
parte fixa perfil 25016 e parte móvel perfil 25001+25002, com vidro incolor 6mm, completa.
Conforme detalhamento. (PJ03)
2.2.3.7.20. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta janela em
alumínio adodizado branco 6,75 x 2,10m + bandeira de 6,75 x 0,90m. Tubo de 2"x1" (TG 005),
parte fixa perfil 25016 e parte móvel perfil 25001+25002 , com vidro incolor 6mm. Conforme
detalhamento. (PJ04)
2.2.7.21. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada Porta janela em
alumínio adodizado branco 5,60 x 2,10m + bandeira de 5,60 x 0,90m. Tubo de 2"x1" (TG 005),
parte fixa perfil 25016 e parte móvel perfil 25001+25002 , com vidro incolor 6mm. Conforme
detalhamento. (PJ05)
2.2.7.22. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada Porta divisória em
alumínio adodizado branco 6,75 x 2,10m + bandeira de 6,75 x 0,90m. Tubo de 2"x1" (TG 005),
parte fixa perfil 25016 e parte móvel perfil 25001+25002 , com vidro incolor 6mm, completa.
Conforme detalhamento (PD01)
2.2.7.23. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada porta em aço
galvanizado, tipo veneziana 2,90 x3,00m, duas folhas de correr, completa. Conforme
detalhamento. (PG01)
2.2.7.24. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada Porta em aço
galvanizado, tipo veneziana 0,70 x0,90m, uma folhas de abrir, completa. Conforme detalhamento.
(PG02)
2.3.7.25. No local assinalado no projeto arquitetônico, deverá ser instalada Porta em aço
galvanizado, tipo veneziana 0,50 x1,00m, uma folhas de abrir, completa. Conforme detalhamento
(PG03)
2.2.7.26. Deverão ser instaladas pingadeiras nas janelas em basalto polido, com 2,5cm de
balanço, conforme indicação no projeto arquitetônico.
2.2.7.27. Todas as fechaduras de portas internas deverão ser do modelo alavanca e roseta em
aço inoxidável (padrão FURG) e dobradiças em latão cromado. Por motivo de padronização e
qualidade técnica somente serão aceitas uma das seguintes marcas Papaiz, Aliança, Pado ou
Arouca.
27
2.2.7.28 As portas em vidro temperado deverão ter metais apropriados em alumínio com pintura
eletrostática branca da marca Aliança, Safira, Udinese ou técnicamente equivalente no padrão
Blindex ou Santa Marina. Os puxadores deverão ser do tipo bastão e serem instalados tanto no
lado externo quanto interno das portas.
2.2.7.29 As portas de situadas em rota de saída de emergência deverão ter dispositivo que
permita abertura para ambos os lados (mola de piso).
2.2.7.30 Os perfis das esquadrias serão de alumínio anodizado branco, resistente à ambientes
agressivos litorâneos-industriais. Deve ter suavidade no fechamento e perfeita vedação de
forma a não bater com fortes rachadas de vento presentes no local. Os componentes
metálicos deverão ser em aço inoxidável da marca Udinese ou técnicamente equivalente.
NÃO SERÃO ACEITOS batentes em material PLÁSTICO ou similar.
2.2.3 REVESTIMENTOS
2.2.8.1. Chapisco ci ar 1:3 - 7mm - preparo e aplicação - paredes internas, externas,
platibandas abrigo gás e reservatório incêndio
O preço, na tabela de preços, deverá compreender todas as despesas decorrentes do
fornecimento de materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários para à
perfeição execução do revestimento, incluindo preparo e aplicação da argamassa, andaimes,
limpeza e demais serviços auxiliares necessários.
2.2.8.1.1. Todas as alvenarias, tanto interna como externamente, serão chapiscadas com
argamassa de cimento e areia no traço ar-ci traço 1:3 7mm.
2.2.8.2 Emboço traço 1:2:11 (cimento, cal e areia) - sob azulejos e listelo
2.2.8.2.1 Somente será executado após a completa pega das argamassas de assentamento das
alvenarias e chapisco.
2.2.8.2.2 As superfícies receberão emboço de argamassa regular, 11mm de cal e areia fina traço
1:3 mais 10% de cimento.
2.2.8.2.3 O emboço só será iniciado após serem embutidas todas as canalizações necessárias.
2.2.8.3 Argamassa – Massa única
2.2.8.3.1. As paredes internas serão rebocadas com massa única de cimento, cal e areia média e
feltrados com massa de cal e areia fina na proporção de 1:5 com adição de 20% de cimento.
2.2.8.3.2 Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de
modo que a superfície final se apresente homogênea, nivelada e acabada. As arestas deverão ser
regulares, não se admitindo ondulações ou falhas, de conformidade com as indicações de projeto.
2.2.8.4 Azulejo cerâmico branco 0,20x0,20cm
2.3.9.7.1 Devem ser colocados azulejos 20 x 20 branco na copa e sanitários com filete e listelo com
28
rejunte areia.
2.3.8.5 Listelo cerâmico branco h= 10cm
2.2.9.8.1 Devem ser colocados azulejos 20 x 20 branco na copa e sanitários com filete e listelo com
rejunte areia.
2.2.8.6 Revestimento de parede - Solarium
2.2.8.6.1 A parede do hall, conforme detalhamento, será revestida com Solarium Craft 50x50cm na cor
concreto, ou equivalente.
2.2.8.6.2 O cimento cola para o assentamento do revestimento deverá ser o ACII de boa qualidade.
2.2.8.6.3 As demais especificações para o assentamento devem seguir orientações do fabricante.
2.2.8.7 Pingadeira em basalto polido 51 cm – platibanda
2.2.8.7.1. No acabamento superior das platibandas deverá ser utilizado basalto polido com 2,5 cm
de balanço para cada lado da alvenaria com sulco inferior (pingadeira).
2.2.8.8 Elemento de apoio em concreto sob pingadeira paredes duplas
2.2.8.8.1 Sob pingadeira das paredes duplas deverá ser executado elemento de concreto aramado
com 10cm de espessura.
2.2.9 PISOS, RODAPÉS E PAVIMENTAÇÕES
As pavimentações só poderão ser executadas após o assentamento das canalizações que devam
passar sob elas, bem como, se for o caso, de completado o sistema de drenagem.
2.2.9.1. Leito de pedra britada 15 cm
2.2.9.1.1 Será executada base com leito de pedra britada com 15 cm de altura, em toda área em
contato direto com solo, conforme indicação no projeto arquitetônico.
2.2.9.2. Contrapiso - esp.10 cm - com impermeabilizante (tipo Sika 1), inclusive abrigo gás e
reservatório de incêndio
2.2.9.2.1. Em toda a área indicada no projeto, será executado contrapiso de concreto, com 10 cm
de espessura, e consumo de 250 Kg cimento por m³ de concreto, com a adição de
impermeabilizante Sika ou similar, na proporção de 1:10.
2.2.9.3. Regularização do piso com cimento magro esp. = 5cm inclusive abrigo gás e
reservatório de incêndio
29
2.2.9.3.1. Antes do assentamento do piso, toda a área deverá ser regularizada com argamassa
de cimento e areia, no traço 1:5, com espessura de no mínimo 5 cm, com a adição de aditivo
impermeabilizante Sika ou similar na proporção de 1:10.
2.2.9.3.2. A argamassa da camada de regularização será apertada firmemente com a colher e
depois sarrafeada. Entende-se apertar com significado de reduzir os vazios preenchidos de água,
o que implica diminuir o valor da retração e atenuar o risco de desprendimento das placas.
2.2.9.3.3. Sobre a argamassa ainda fresca espalha-se pó de cimento de modo uniforme e na
espessura de 1 mm ou 1l/m². Consiste em deixá-lo cair por entre os dedos e na pequena distância
da argamassa.
2.2.9.4. Piso em basalto serrado 46x46cm - alpendre entrada, área aberta e área externa
2.2.9.4.1. Nas áreas assinaladas no projeto arquitetônico será executado piso em basalto serrado,
em placas de 46 x 46 cm, com 2 cm de espessura. Assentamento à prumo, não contrafiado, com
junta seca. Obedecendo a origem a partir das peças existentes.
2.2.9.5. Piso em basalto polido 46x46cm - circulação e hall
2.2.9.5.1. Nas áreas assinaladas no projeto arquitetônico será executado piso em basalto polido,
em placas de 46 x 46 cm, com 2 cm de espessura. Assentamento à prumo, não contrafiado, com
junta seca. Obedecendo a origem a partir das peças existentes.
2.2.9.6. Piso vinílico 3mm, inclusive cola e cera acrílica- salas
2.2.9.6.1 Nos locais determinado no projeto arquitetônico, será executado piso vinílico espessura
3mm. Catálogo de referência Tarkett-FADEMAC, linha ambienta – rústico, cor Nogueira
referencia 9301640, para tráfego comercial pesado (Coleção 2011).
2.2.9.6.2 O contrapiso será isento de qualquer umidade, perfeitamente curado, impermeabilizado,
totalmente isento de vazamentos hidráulicos; limpo: livre de sujeiras, graxas, ceras e óleos; firme:
sem rachaduras, peças de cerâmica ou pedras soltas, movimentações estruturais ou curagem;
liso: sem depressões ou desníveis maiores que 1mm que não possam ser corrigidos com a massa
de preparação; a umidade máxima do contrapiso deve ser de 2,5%.
2.2.9.6.3 Antes da instalação do piso deverá ser aplicado uma massa de preparação composta
por água, cola PVA e cimento, na proporção de 4:1:10 a 15, aplicada com desempenadeira de
aço lisa em duas ou três demãos e com, no máximo, 3mm de espessura final. Tem a função de
corrigir a aspereza da superfície. Após a secagem de cada demão, lixar com pedra esmeril,
máquina apropriada ou lixa de ferro nº60 e aspirar completamente o pó formado. O tempo médio
de secagem entre demãos é de aproximadamente 3h (variável de acordo com as condições de
ventilação e temperatura local). Da última camada até a instalação do piso, deve-se aguardar pelo
menos 12h
2.2.9.7. Piso cerâmico 0,30x0,30cm - banheiros e copa
30
2.2.9.7.1 Devem ser colocados pisos cerâmicos antiderrapantes de textura suave 30 x 30 branco,
bege claro ou cinza claro, de acabamento acetinado ou rústico, na copa e sanitários com filete e
listelo com rejunte areia.
2.2.9.8. Rodapé de madeira h= 10cm - salas
2.2.9.8.1 Será instalado rodapé de madeira de altura de 10cm nos ambientes onde será colocado
piso vinílico, conforme indicação no projeto.
2.2.9.9. Rodapé basalto polido h = 10cm - circulação e hall
2.2.9.9.1. Será instalado rodapé em basalto serrado com altura 10cm nos ambientes onde o piso
for basalto polido, conforme indicação no projeto.
2.2.9.10. Soleira em basalto polido
2.2.9.10.1. Nos locais especificados no projeto arquitetônico serão instaladas soleiras em basalto
polido com espessura de 2 cm e largura conforme as paredes.
2.2.9.11. Resina para pedras - acabamento para basalto
2.2.9.11.1 Todos os pisos e pingadeiras em basalto, tanto polido como serrado, receberão
acabamento em resina acrílica para pedra.
2.2.9.11.2. Toda superfície deve estar firme, seca, totalmente isenta de sujeira, poeira, partículas
soltas, óleos, gorduras ou graxas.
2.2.9.11.3. A aplicação deverá ser com rolo de lã, pincel ou trincha. Aguardar mínimo de 24 horas
entre cada demão, e 24 horas para o tráfego de pessoas.
2.2.10 EQUIPAMENTOS FIXOS, LOUÇAS E METAIS
O preço, na tabela de preços, deverá compreender todas as despesas decorrentes do
fornecimento de materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários para à
perfeição instalação dos equipamentos, incluindo parafuso de fixação, mangotes e válvulas
cromados.
2.2.10.1 Bacia sanitária convencional com abertura frontal (PNE), completa, inclusive
assento
2.2.10.1.1 Deverão ser utilizados nos sanitários acessíveis a linha Vogue Plus Conforto da Deca
ou equivalente que atenda as especificações da NBR 9050/2004 principalmente em relação a
altura da bacia. A bacia deverá ter abertura frontal e receber tampa sanitária compatível com a
mesma abertura.
31
2.2.10.2 Caixa de descara de embutir, com válvula cromada, completa (PNE)
2.2.10.2.1 Deverão ser utilizados caixa de descarga plástica, embutir, completa, com espelho
cromado - capacidade 12 A 14 L
2.2.10.3 Bacia sanitária cx acoplada, completa inclusive assento
2.2.10.3.1 Nos locais determinados, no projeto arquitetônico serão instaladas bacias sanitárias de
louça, com caixa acoplada na cor branca, de primeira qualidade, linha Vogue Plus/DECA ou
equivalente. Os assentos serão de plástico, da mesma cor do sanitário.
2.2.10.4 Mictório calha em inox 1,38x0,50m, completa, inclusive válvula e sifão
2.2.10.4.1 Nos locais determinados, no projeto arquitetônico serão instalados mictório tipo calha
em inox com 1,38 x 0,50m
2.2.10.5 Cuba em louça de embutir Ø 36mm, completa
2.2.10.5.1 Serão utilizada, embutidas no tampo de granito dos lavabos, cubas de embutir redonda,
branca, com diâmetro de 36mm
2.2.10.6 Tanque em louça 40lts, com coluna, completo
2.2.10.6.1 Conforme indicação no projeto arquitetônico, será instalado na lavanderia tanque em
louça 40lts, com coluna marca Deca ou equivalente.
2.2.10.7 Torneira metálica com sensor infravermelho
2.2.10.7.1 Deverão ser instaladas nas bancadas dos lavatórios torneira metálica com sensor
infravermelho, obedecendo recomendações do fabricante e projetos hidrossanitário e de
arquitetura.
2.2.10.8 Torneira metálica de bancada, bica alta móvel – copa
2.3.10.8.1 Deverá ser instalado na bancada da copa torneira metálica bica alta móvel,
obedecendo a recomendações do fabricante e projetos hidrossanitário e de arquitetura.
2.2.10.9 Torneira metálica de parede - lavanderia
2.2.10.9.1 Deverá ser instalado na lavanderia torneira metálica de parede, obedecendo a
recomendações do fabricante e projetos hidrossanitário e de arquitetura.
2.2.10.10 Sifão cromado
2.2.10.10.1 Deverá ser instalado na copa e nos banheiro, sifão cromado, obedecendo a
recomendações do fabricante e projetos hidrossanitário e de arquitetura.
2.2.10.11 Barra de apoio cromada 0,80m
2.2.10.11.1 Deverão ser instalados barras de apoio de 80cm , conforme indicação no projeto
arquitetônico , segundo especificações da NBR 9050/2004.
32
2.2.10.12 Tampo em granito – banheiros
2.2.10.12.1 Nos banheiros serão instalados tampo com borda dupla em granito cinza 3,25 x
0,50m, com respingadeira de 0,15m, apoiado sobre mão-francesa, conforme projeto
2.2.10.13 Tampo em granito –copa
2.2.10.13.1 Nos banheiros serão instalados tampo com borda dupla em granito cinza 5,66 x
0,60m, com respingadeira de 0,15m, apoiado sobre mão-francesa, conforme projeto
2.2.10.14 Espelho 4mm com botões - banheiros
2.2.10.14.1 Deverão ser instalados obedecendo o projeto arquitetônico e a NBR9050/2004
espelho 4mm com botões.
2.2.11 PINTURAS EM GERAL
O preço, na tabela de preços, deverá compreender todas as despesas decorrentes do
fornecimento de materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários para à
perfeição execução das pinturas, incluindo preparo e aplicação da pintura, andaimes e demais
serviços auxiliares.
2.2.11.1 Aplicação de selador acrílico - paredes internas, externas e platibanda, abrigo gás e
reservatório incêndio
2.2.11.1.1 Será empregado com aplicação mínima de uma demão, seguindo as instruções do
fabricante. O produto a ser utilizado deverá ser de primeira linha. Será aplicado nas paredes
internas e externas.
2.2.11.2. Pintura com tinta acrílica sobre reboco, 2 demãos - paredes internas, externas,
platibanda, abrigo gás e reservatório incêndio
2.2.11.2.1. Pintura com acrílica, 1ª linha, na cor branca, A tinta será aplicada sobre fundo
preparador de paredes, em todas as paredes internas, externas e platibanda, inclusive abrigo gás
e reservatório de incêndio. Deverão ser aplicadas, no mínimo, duas demãos de tinta. Serão
aplicadas tantas demãos quantas forem necessárias para um bom acabamento.
2.2.11.3. Pintura com tinta esmalte sintética sobre madeira (esquadrias - portas)
2.2.11.3.1. As esquadrias de madeira deverão receber acabamento de pintura com esmalte
sintético e o solvente deverá ser de primeira qualidade, na cor branca.
2.2.11.4. Pintura com tinta esmalte sintética sobre ferro (porta de ferro galvanizado)
33
2.2.11.4.1. As superfícies de ferro deverão receber, antes do acabamento final, uma demão de
fundo anti-corrosivo. O esmalte sintético e o solvente deverão ser de primeira qualidade, na cor
branca.
2.2.11.5. Pintura com tinta esmalte sobre madeira - rodapés
2.2.11.5.1. A pintura dos rodapés deverá ser feita com esmalte sintético acetinado na cor branco
neve, aplicando duas demãos a pincel, com intervalo de oito horas.
2.2.11.6. Aplicação de resina acrílica sobre tijolo aparente e blocos cerâmico vazado
2.2.11.6.1. Haverá aplicação de resina acrílica incolor na alvenaria externa de tijolos aparentes, 1ª
linha. Deverão ser aplicadas, no mínimo, duas demãos de tinta. Serão aplicadas tantas demãos
quantas forem necessárias para um bom acabamento.
2.2.11.7. Especificações gerais
2.2.11.7.1. Todas as superfícies a pintar deverão estar secas. Serão cuidadosamente limpas,
retocadas e preparadas para o tipo de pintura a quer se destina.
2.2.11.7.2. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente já estiver
perfeitamente seca, convindo observar o intervalo mínimo de 24 horas entre duas demãos
sucessivas.
2.2.11.7.3. Igual cuidado deverá se ter entre uma demão de tinta e a massa, convindo observar o
mesmo intervalo de 24 horas, após cada demão de massa.
2.2.11.7.4. Deverão ser evitados escorrimentos ou salpicos de tinta nas superfícies não
destinadas à pintura (vidros, pisos, etc.). Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser
removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado.
2.2.11.7.5. Nas esquadrias em geral, deverão ser removidos ou protegidos com papel colante, os
espelhos, fechos, puxadores, etc., antes do início dos serviços de pintura.
2.2.11.7.6. Os topos superiores e inferiores das portas e janelas devem ser lixados e pintados
com a mesma tinta da esquadria.
2.2.11.7.7. Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente limpa com
uma escova e depois com um pano seco, para remover todo pó, antes de aplicar-se a demão
seguinte.
2.2.11.7.8. Toda a superfície pintada deverá apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto à
textura, tonalidade e brilho.
2.2.11.7.9. Será empregado com aplicação de no mínimo duas demãos para perfeito acabamento,
seguindo as instruções do fabricante. O produto a ser utilizado deverá ser de primeira linha. Será
aplicado nas paredes internas, externas e tetos.
34
2.2.11.7.10. Quando não houver especificação em contrário, a tinta exige no mínimo duas demãos
de acabamento. A superfície resultante deve apresentar elevada resistência a impactos e
intempéries, podendo ser lavada com água e sabão neutro em 1 semana.
2.2.11.7.11. Deverá ser evitada a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos das
tintas em latas. Recomenda-se agitá-las vigorosa e periodicamente com espátula limpa.
2.2.11.7.12. Não será aplicada pintura em superfícies recém-revestidas e que ainda apresentarem
umidade.
2.2.11.7.13. Serão aplicadas em duas demãos, no mínimo. Para a sua limpeza recomenda-se o
uso de pano úmido e sabão neutro, sendo vetado o emprego de qualquer tipo de detergente ou
abrasivo.
2.2.12 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
2.2.12.1 Generalidades
2.2.12.1.1 As seguintes especificações referem-se ao projeto de instalações hidráulicas e
sanitárias do prédio Padrão 01 da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, a ser implantado
no Campus Carreiros.
2.3.12.1.2 O projeto do sistema de esgotos sanitários foi elaborado de acordo com as normas
brasileiras para instalações hidráulicas e sanitárias (NBR-5626/98, NBR-7229/93 e NBR13969/97).
2.3.12.1.3 Estimativa de consumo de 54 l/pessoa, considerando 64 pessoas.
2.3.12.1.4 Reserva Total: 4000 litros
2.3.12.1.5. A reserva total será armazenada em dois reservatórios de fibra de vidro com
capacidade de 2.000 litros cada, sendo um elevado instalado sobre os banheiros, e outro inferior
instalado na parte externa do prédio.
2.3.12.2. Instalações Hidráulicas
A rede hidráulica para água fria será executada em tubulação de PVC rígido soldável da marca
TIGRE ou similar. Constitui-se de rede de alimentação e de recalque, reservatórios e rede de
distribuição.
2.3.12.2.1. Rede de Alimentação
2.3.12.2.1.1. A rede de alimentação será aquela desde a conexão com a rede interna da
universidade até o reservatório inferior (2.000 litros). Será utilizado tubulação de PVC rígido
soldável com diâmetro mínimo de 25 mm.
2.2.12.2.2. Recalque
35
2.3.12.2.2.1. O recalque será executado desde o reservatório inferior através de moto-bomba
hidráulica com potência mínima de 1,0CV. Será utilizado tubulação de PVC rígido soldável com
diâmetro mínimo de 32mm.
2.3.12.2.3. Reservatórios
2.3.12.2.3.1. Será disposto um reservatório inferior de fibra de vidro com volume de 2.000l,
conforme disposto no projeto hidráulico, abastecendo o reservatório superior também de fibra de
vidro com volume de 2.000l, contemplando o volume de reserva para consumo.
2.3.12.2.4. Redes de Distribuição
2.3.12.2.4.1. Os diâmetros serão aqueles indicados no projeto hidráulico. Quando em algum
trecho não estiver grafada a espessura do diâmetro, deverá ser adotada a continuidade dos
trechos adjacentes ou ainda DE 25 mm (Ø 3/4").
2.3.12.2.4.2. Os diâmetros indicados (DE) referem-se aos diâmetros externos para os tubos de
PVC rígido soldáveis ou diâmetro nominal (DN) para tubulação de cobre ou galvanizado.
2.3.12.2.5 Conexões e Acessórios
2.3.12.2.5.1. Conexões
2.3.12.2.5.1.1. As conexões serão de PVC rígido soldável da marca Tigre ou similar, devendo ser
utilizadas conexões com bucha de latão para os pontos de acoplamento com peças de metal,
como registros, torneiras, válvulas, abastecimento equipamentos sanitários etc.
2.3.12.2.5.2. Metais
2.3.12.2.5.2.1. Os metais serão de corpo interno de latão ou bronze e acabamento cromado.
2.3.12.2.5.2.2. As torneiras dos lavatórios dos W.C.s serão do tipo temporizadas cromada com
acionamento mecânico.
2.3.12.2.5.2.3. A torneira do tanque será de parede, com arejador e acionamento do tipo
alavanca.
2.3.12.2.5.2.4. A torneira da pia será de bancada com acionamento em alavanca com abertura em
¼ de volta. As marcas de referência são DECA ou DOCOL.
2.3.12.2.5.2.5. As torneiras de serviço serão cromadas, de parede e com bico para mangueira. As
marcas de referência são DECA ou DOCOL
2.3.12.2.6. Registros
2.3.12.2.6.1. Os registros serão de latão, bronze ou aço inoxidável, do tipo gaveta com haste de
bronze, nos diâmetros especificados no projeto, para controle do fluxo dos ramais. Deverão ser
adotados acabamentos para os registros da mesma linha utilizada para cada ambiente.
36
2.3.12.2.6.2. Na rede de alimentação, de recalque para os reservatórios superiores, na saídas de
limpeza e extravasor bem como no barrilete, será adotado registro esfera VS soldável da marca
Tigre o similar, nos diâmetros especificados no projeto.
2.3.12.3. Instalações Sanitárias
2.3.12.3.1. Esgoto Sanitário
2.3.12.3.1.1. O sistema predial de esgotos sanitários compreende um conjunto de aparelhos,
tubulações e conexões, destinados a coletar e transportar os esgotos sanitários, garantindo o
encaminhamento dos gases para a atmosfera, evitando a fuga dos mesmos para os ambientes
sanitários. Todas as caixas de inspeção foram localizadas no térreo em área externa ao prédio.
2.3.12.3.2. Bacia ou vaso sanitário
2.3.12.3.2.1. As bacia ou vasos sanitários serão de grês cerâmico com acabamento na cor
branca, providos de sifão interno do tipo específico para portador de necessidades especiais, com
altura de 46cm e recorte frontal na louça e assento.
2.3.12.3.2.2. O sistema de descarga deverá ser do tipo embutida (modelo Montana ou
equivalente), com acabamento externo em placa de granito fixa com 4 pistões cromados na
parede de forma a permitir eventuais manutenções. A altura máxima permitida para o
acionamento do sistema é de 1,00m do piso acabado (NBR9050).
2.3.12.3.3. Mictório
2.3.12.3.3.1. Mictório coletivo tipo calha com 1,40 metros de comprimento em aço inox 304,chapa
22, acabamento polido alto brilho. Entrada de água central com cano PVC ½”, acoplado a
chuveiro interno de PVC de ½” com distribuição homogênea de água por todo perímetro, saída de
água em tubo inox com rosca padrão bsp 1 ½”, localizada no centro da peça
2.3.12.3.4. Lavatórios
2.3.12.3.4.1. Serão de grês cerâmico com acabamento na cor branca, cuba de embutir em
bancada de granito, modelo de referência é a linha oval, obedecendo às características da PB-7R
da ABNT, e dimensões do projeto arquitetônico.
2.3.12.3.4.2. Os lavatórios deverão ficar com altura final de 80cm e serão do tipo suspenso para
permitir o encaixe da cadeira de rodas sobre o mesmo.
2.3.12.3.5. Pia
2.3.12.3.5.1. Será composta de tampo de granito com uma cuba de aço inox, fabricadas sob
medida, com válvula de escoamento tipo americana de 3 1/2", devendo obedecer às dimensões
do projeto arquitetônico e profundidade de 17cm.
2.3.12.3.6. Tanque
2.2.44.3.6.1. Será de grês cerâmico com acabamento na cor branca, com coluna, obedecendo a
37
localização e dimensões do projeto arquitetônico.
2.3.12.3.7. Ralos e Caixas
2.3.12.3.7.1. Serão sifonados, em PVC, da marca TIGRE ou similar, redondos com porta grelha
quadrada e grelha quadrada branca, nas dimensões indicadas no projeto sanitário e pranchas de
detalhes.
2.3.12.3.7.2. As águas servidas de pias de cozinha e tanques da área de serviço; serão coletadas
em rede de esgoto secundário, conforme indicação em projeto gráfico; e interligadas a caixa de
inspeção e ou de gordura, com conexão posterior rede de esgoto geral.
2.3.12.3.7.3. Qualquer necessidade de elevação nas profundidades durante a instalação das
caixas e ou ralos, deverão ser utilizados prolongadores de PVC próprios no diâmetro adequado ao
sistema utilizado.
2.3.12.3.8. Tubulações
2.3.12.3.8.1. Será de PVC marca TIGRE ou similar, com bolsa e junta elástica nas instalações de
esgoto primário e de ventilação. Na rede de esgoto secundário será com bolsa soldável. As
tubulações deverão obedecer os diâmetros identificados no projeto sanitário. Qualquer falha na
informação deverá ser solicitada a fiscalização os dados destinados a execução do serviço.
2.3.12.3.8.2. Deverá ser seguida a recomendação do fabricante, quanto à montagem da
tubulação.
2.3.12.3.8.3. Não será admitida a fabricação de curvas ou bolsas através de processos
rudimentares como a utilização de fogo diretamente nos tubos, devendo sempre se recorrer às
conexões apropriadas para efetuar os desvios necessários.
2.3.12.3.8.4. A declividade da tubulação de esgoto não deverá ser inferior a 1% para tubos com ∅
100 ou maior e de 2% para tubos de diâmetro inferior, obedecendo juntamente as inclinações de
1% para esgotos primários e 2% para esgotos secundários.
2.3.12.3.9. Caixas de inspeção
2.3.12.5.9.1. As caixas de inspeção serão de alvenaria executada em tijolo maciço, revestidas
internamente com argamassa de cimento e areia traço 1:3, conforme dimensões em projeto e com
tampa de concreto armado e fechamento hermético com argamassa de cal e areia. Nos locais de
trânsito de veículos, deverá possuir características de resistência para tal.
2.3.12.3.10. Tanque Séptico / Filtro Anaeróbico
2.2.12.3.10.1. Deverá ser instalado o sistema de fossa séptica-filtro anaeróbico em tanques
38
individuais para tratamento biológico primário dos esgotos sanitários.
2.3.12.3.10.2. Os tanques devem ser estanques, em plástico reforçado com fibra de vidro (se
construído em alvenaria deve ser revestido internamente, com material de desempenho
equivalente a camada de argamassa de cimento e areia no traço 1:3 e espessura de 1,5 cm).
Deverão ter dimensões que acondicionem o volume determinado pelo projetista e identificado no
projeto respectivo, tanto para o tanque séptico como para o filtro anaeróbico.
2.3.12.3.10.3. O tanque séptico deve conter uma placa de identificação com as informações
gravadas de forma indelével, em lugar visível, conforme os itens abaixo e quadro anexo.
Nome do fabricante;
Tanque dimensionado conforme a NBR 7229;
Indicação da faixa de temperatura ambiente, conforme critério de dimensionamento
adotado;
Tabela associando o número de usuários e intervalos de limpeza permissíveis.
2.3.12.3.10.3.1. Quadro de identificação
Placa de identificação:
FABRICANTE/CONSTRUTOR:____________________________________________________________________________
ENDEREÇO: Rua ______________________________ Nº:______ Cidade: _________________________ UF:__________
VOLUME TOTAL: _____________________ m³
VOLUME ÚTIL:____________________ m³
CAPACIDADE NOMINAL:_________________ Pessoas/un.: ___________ Vazão:___________________ m³/dia
TEMPERATURA AMBIENTE: _____________ °C a ______________ °C Data de fabricação: _____/_______/________
RECOMENDA-SE A LIMPEZA CONFORME TABELA ABAIXO
Pessoas/um.
Intervalo(anos)
- Este tanque séptico foi dimensionado e construído conforme a NBR 7229/1993.
2.3.12.3.10.3.2. As dimensões, especificações, detalhamentos e disposição destes sistemas
obedecerão o projeto sanitário.
2.3.12.3.10.4. O lodo e a escuma acumulados no tanque deve ser removido em intervalos de cada
3 anos no máximo. Quando da remoção do lodo digerido, devem ser deixados no interior do
tanque aproximadamente 10% do seu volume. A remoção periódica de lodo e escuma deve ser
feita por profissionais especializados e que disponham de equipamentos adequados.
2.3.12.3.10.5. Anteriormente a qualquer operação que venha a ser realizada no interior do tanque
séptico, as tampas devem ser mantidas abertas por tempo suficiente à remoção de gases tóxicos
ou explosivos (mínimo: 5 min).
2.3.12.3.11. Disposição de Lodo e Escuma
2.3.12.3.11.1. O lodo e escuma removidos do tanque séptico em nenhuma hipótese podem ser
lançados em corpos d’água ou galerias de águas pluviais.
2.3.12.3.11.2. O lançamento do lodo digerido, em estação de tratamento de esgotos ou em pontos
determinados da rede coletora de esgotos, é sujeito à aprovação e regulamentação do órgão
público responsável pelo esgotamento sanitário da região.
39
2.3.12.3.12. Valas de Infiltração
2.3.12.3.12.1. O sistema de deságue dos efluentes obtidos após o tratamento do sistema tanque
séptico – filtro anaeróbico será realizado através de valas de infiltração que obedecerão o projeto
sanitário, sendo executadas de modo a permitir a infiltração do efluente obtido após o tratamento
biológico do esgoto primário previamente realizado.
2.3.12.4. Esgoto Pluvial
A rede de esgoto pluvial será constituída de calhas em concreto, coletores verticais e horizontais,
desaguando em caixa de areia / brita para prevenir a erosão do solo.
2.3.12.4.1. Tubulação
2.3.12.4.1.1. A tubulação adotada será do tipo vinil Fort da Tigre ou similar, nos diâmetros
indicados no projeto, com caimento mínimo de 1% na direção do ponto de deságue livre.
2.3.12.4.2. Calhas
2.3.12.4.2.1. As Calhas serão montadas sobre a laje de cobertura em concreto, obedecendo
dimensões e caimentos indicados em projeto. Recomenda-se atenção especial nas uniões com
tubos de queda, visto serem pontos frágeis para futuros vazamentos que ocasionam infiltrações.
2.3.12.4.3. Caixa de Areia / Brita
2.3.12.4.3.1. O coletor horizontal deverá conduzir a águas pluviais até uma caixa de brita com
bordas rasas, assentada sobre base de brita 3. Deverá ser instalado uma espessura de brita de
20cm ao redor da caixa até sua cota de profundidade auxiliando no combate a erosão.
2.3.12.4.4. Desague Águas Pluviais
2.3.12.4.4.1. O coletor horizontal após a passagem por caixas de areia/brita será direcionado ao
banhado construído
2.2.13 INSTALAÇÃO ELÉTRICA, LÓGICAS E TELEFONE.
2.2.13.1 Carga a ser instalada
- CD 01:
Iluminação e tomadas:
Bomba d’água
Total:
30,54KW
2,0cv
33,40KW
- CD-02:
02 Ar condicionado 24.000 BTUs
02 Ar condicionado 36.000 BTUs
Total:
7,80 KW
19,60 KW
27,40 KW
- CD-03:
40
Iluminação e tomadas
04 Ar condicionado 12.000 BTUs
02 Ar condicionado 24.000 BTUs
Total:
7,14 KW
2,40 KW
5,20 KW
14,74 KW
- CD-04
Iluminação e tomadas
26,44 KW
- CD-05
08 Ar condicionado 36.000 BTU´s
31,36 KW
2.2.13.2 Cálculo da demanda
Serviço:
Iluminação e tomadas:
a =0,86x64,12 = 55,14kVA.
Motor (2)
-Conforme anexo “G”
e = 0,90 x ( 1,00 ) = 0,90kVA
Ar condicionado:
-Conforme anexo “F”
c = 1 x 66,36 = 66,36 kVA
Demanda total : a + c + e = 55,14 + 0,90 + 66,36 = 122,40 kVA
2.2.13.3 Instalações elétricas de baixa tensão
2.2.13.3.1 Apresentação
2.2.13.3.1.1 Tem por objetivo o presente memorial descrever o projeto elétrico de acordo com as
normas vigentes da ABNT, CEEE e os padrões de instalação da FURG.
2.2.13.3.1.2 O prédio será alimentado a partir de transformador existente.
2.2.13.3.1.3 Para atender o lay-out proposto, foi necessário o projeto de tubulação pelo piso.
2.2.13.3.2 Instalações elétricas no piso
2.2.13.3.2.1 Sob o piso, serão instaladas canaletas de alumínio com tampa, tipo Dutotec ou
similar, 25x73mm e 45x73mm, conforme indicado no projeto, com caixas de passagem e caixas
equipadas com tomadas.
2.2.13.3.3 Duto de alumínio linha Standard
Imagens referenciais
Duto simples 25mm Duto duplo 25mm Tipo C
Curva horizontal 90º
2.2.13.3.4 Caixa de derivação
41
2.2.13.3.4.1 São utilizadas para fazer derivações tipo T, X e E, as caixas de derivação servem
para mudar a direção da instalação, alterar a altura de duto e fazer junções com eletrodutos.
Imagens referenciais
2.2.13.3.5 Eletrocalhas
2.2.13.3.5.1 Interligando os CD´s, nos trechos onde há maior concentração de cabos, optou-se
por utilizar eletrocalha galvanizada perfurada 100x200mm com septo divisor para ser
compartilhada com a rede de lógica e telefone. Para sua fixação serão utilizados tirante
rosqueado de Ø 3/8”(com espaçamento de 2,5m) e mão francesa de 250 mm(com espaçamento
de 1,5m).
2.2.13.3.6 Eletrodutos
2.2.13.3.6.1 Sob o piso serão instalados eletrodutos PVC rígido preto de 1”. Acima do forro serão
instalados eletrodutos de ½”.
2.2.13.3.6.2 As instalações aparentes deverão ser executadas com eletrodutos PVC rígido cinza
de 1”. Os demais acessórios, conduletes, tampas, curvas, luvas, bolsas, abraçadeiras,
adaptadores deverão ser em PVC na mesma cor e do mesmo fabricante dos eletrodutos
2.2.13.3.7 Luminárias
2.2.13.3.7.1 As luminárias fluorescentes de embutir com aletas e sem aletas, deverão ter as
seguintes especificação: 2x32w, alta eficiência com corpo em chapa de aço fosfatizada e pintada
etrostaticamente, refletor facetado em alumínio anodizado de alta pureza e refletância, as aletas
planas em chapa pintada, com reator eletrônico alto fator de potência igual ou maior que 0,97,
baixa distorção harmônica menor que 10%, 127 V, compatível com suas respectivas potências,
alojados no corpo da luminária, conforme prancha.
Imagem referencial
Luminária 2x32W de embutir com aletas
Imagem referencial
Luminária 2x32W de embutir sem aletas
2.2.13.3.7.2 As luminárias 2X23W para lâmpada fluorescente compacta deverão ter corpo em aço
com pintura eletrostática, refletor em alumínio repuxado anodizado e vidro jateado no centro
fixado com parafusos plásticos na cor branca.
42
Imagem referencial
Embutir
Imagem referencial
Sobrepor
2.2.13.3.7.3 Luminária tipo arandela
2.2.13.3.7.3.1 Luminária de sobrepor para uso externo, com suporte em porcelana para uma
lâmpada.
Imagem referencial
2.2.13.3.7.4 Luminária Embutida orientável
2.2.13.3.7.4.1 Luminária de embutir, corpo de aço com pintura eletrostática e facho luminoso
orientável , equipada lâmpadas PAR 20 (50W).
Imagem referencial
2.2.13.3.7.5 Luminária Tipo Espeto (Floreira)
2.2.13.3.7.5.1 Luminária direcionável tipo espeto com lâmpada PAR 38.
Imagem referencial
43
2.2.13.3.7.6 Refletor Externo
2.2.13.3.7.6.1 Luminária com corpo em alumínio, refletor facetado em alumínio e difusor em vidro
temperado transparente, lâmpada fluorescente compacta ou de vapor metálico – Ref. Lumicenter.
Imagem referencial
CÓDIGO
PJ01-S1E27
PJ01-S1R7S*
L1
1X23 FCEL
1X70/150W
A
200
200
B
225
225
D
115
115
2.2.13.3.8 Tomadas e interruptores
2.2.13.3.8.1 No piso serão instaladas caixas de piso padrão Dutotec, ou similar equipadas com
tomadas no mesmo padrão.
Imagens referenciais
Caixa de Piso Completa
Suporte Metálico
Tomada tipo bloco
Nas instalações aparentes, deverão ser fornecidos interruptores simples, duplos e triplos,
compreende: condulete, tampa, interruptor, condutores, luvas, parafusos e demais acessórios.
2.2.13.3.8.2 Todas as tomadas das instalações aparentes, de uso comum deverão ser do tipo FN-T para 20A - 240V para uso de sobrepor. As tomadas de microcomputador deverão se do tipo
F-N-T para 20A – 240V para uso de sobrepor e ter seus espelhos pintados de amarelo. As
tomadas de ar condicionado deverão ser do tipo F-F-T para 20A - 240V para uso de sobrepor e
ter seus espelhos pintados de vermelho.
2.2.13.3.8.3 Os serviços de fornecimento e instalação de ponto elétrico deverão incluir todo o
material necessário para sua execução, a saber: cabo flexível, eletroduto, a tomada, tampa,
parafusos, condulete, eletroduto, buchas, adaptadores, luvas, curvas, e demais acessórios. Toda
44
fiação dos circuitos a serem instalados deverá ser executada com cabo flexível.
2.2.13.3.8 Condutores
2.2.13.3.8.1 Os serviços de fornecimento e instalação de cabos deverão incluir todo o material
necessário para sua execução, a saber: terminais, conectores e demais acessórios.
2.2.13.3.8.2 O código de cores dos condutores será o exigido pela ABNT, para os condutores de
fases deverão ser utilizadas as cores: vermelho, cinza ou preto, para retorno branco, para neutro
a cor azul claro e para terra as cores verde ou verde-amarelo. Não será permitida, sob nenhuma
hipótese, a execução de emendas nos condutores de todos os circuitos elétricos a serem
instalados.
2.2.13.3.8.3 Todos os circuitos elétricos deverão ser identificados. A identificação deverá ser
executada pela utilização de etiquetas protegidas por material plástico transparente que seja
resistente ao tempo e a sujeira. A etiquetagem deverá ser executada nas faces externas das
tampas das tomadas e no interior do CD elétrico.
2.2.13.3.8.4 Na execução dos serviços acima descritos, deverá ser rigorosamente seguida a
Norma NBR-5410 – Norma de instalações elétricas de BT e NR – 10 – Norma de segurança em
eletricidade.
2.2.13.3.8.5 Todos os serviços deverão ser executados de acordo com o que determina o projeto
e este memorial descritivo.
2.2.13.4 Instalações de rede lógica
2.2.13.4.1 A entrada de rede será desde o prédio Oceantec, através de tubulação subterrânea
composta de dois eletrodutos PVC rígido ou canaflex reforçado de Ø75mm num trecho
aproximado de 80 (oitenta) metros até DG S, conforme pranchas.
2.2.13.4.2 Devem ser fornecidas e instaladas 04 (quatro) caixas de alvenaria de 60 X 60 cm,
gravado em baixo na tampa a letra F.
2.2.13.4.3 Deverão ser instalados e fornecidos pontos de rede lógica em cabeamento estruturado
cabo UTP categoria 5E, conforme mostrado nas pranchas, incluindo todo o material necessário
para sua execução, a saber: eletrodutos, conduletes, luvas, parafusos e demais acessórios.
2.2.13.4.4 Na execução dos serviços deverá ser observada rigorosamente a Norma NBR14565 –
Norma de instalações de cabeamento estruturado.
2.2.13.5. Instalações telefônicas
2.2.13.5.1 A entrada da telefonia usará o mesmo caminho e características da instalação de rede
lógica.
2.2.13.5.2 Deverão ser instalados e fornecidos pontos de telefone em cabeamento estruturado
cabo UTP categoria 5E, conforme mostrado nas pranchas, incluindo todo o material necessário
para sua execução, a saber: eletrodutos, conduletes, luvas, parafusos e demais acessórios.
2.2.13.6 Exigências a serem cumpridas pela empresa contratada na execução dos serviços
45
2.2.13.6.1 Após a conclusão da obra a CONTRATADA DEVERÁ OBRIGATORIAMENTE fornecer
o “As Built” (como construído), demonstrando a localização com a identificação do número de
cada ponto relacionando com o DG e modificações possivelmente autorizadas pela fiscalização.
2.2.13.6.2 Todos os serviços deverão ser executados de acordo com o que determina o projeto e
este memorial descritivo.
2.2.13.6.3 Todos os materiais fornecidos deverão ser submetidos previamente à aprovação da
fiscalização.
2.2.13.6.4 Todos os casos não especificados neste memorial e no projeto deverão ser
esclarecidos com a fiscalização da contratada.
2.2.13.7 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
2.2.13.7.1 Apresentação:
2.2.13.7.1.1 Tem por objetivo descrever as especificações básicas para a elaboração do projeto
Prevenção Contra Descargas Atmosféricas de acordo com as normas vigentes da ABNT NBR
5419, e o padrão das instalações da FURG.
2.2.13.7.1.2 As observações que descreveremos a seguir tratam as instalações do prédio do
Padrão 01 Campus Carreiros da FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE.
2.2.13.7.2 Introdução:
2.2.13.7.2.1 O método utilizado para execução do Sistema de Prevenção contra descargas
Atmosféricas foi adotado o sistema de Gaiola de Faraday.
2.2.13.7.3 Descrição:
2.2.13.7.3.1 O sistema de captação utilizado na cobertura e cabo de cobre nú 35mm².
2.2.13.7.3.2 As descidas utilizarão barra chata de cobre ¾”x 3/16”x 3m ref. TEL 780 ou similar
interligada, cabo de cobre nu 50mm2, a uma haste copperweld cobreada 5/8x2,40m com alta
camada com espessura de 254µ ref. TEL 5814 ou similar, em caixa de visita, sendo e todo o
sistema interligado com cabo de 6mm².
2.2.13.7.4 Notas:
2.2.13.7.4.1 Todas as estruturas metálicas existentes nas coberturas da edificação deverão ser
interligadas ao ponto mais próximo do sistema de captação para equalizar potencial;
2.2.13.7.4.2 Todas as descidas deverão ser protegidas mecanicamente por eletrodutos de PVC
rígido de 32mm a 3m do piso acabado.
2.2.13.7.4.3 A fixação dos cabos nas coberturas, paredes e demais pontos deverá ser feita por
dispositivos adequados, em intervalos médios de 1 m.
2.2.13.7.4.4 As conexões às hastes de terra deverão ser rígidas, através de conectores especiais
ou solda exotérmica. Após a conclusão dos serviços, juntamente com a ART do Responsável
46
Técnico, deverá ser emitido um relatório de medição do aterramento, cujo resultado deve ser
inferior a 10 (dez) ohms por descida (obs: o equipamento utilizado para medição deve ser
certificado e em conjunto com o laudo deve estar anexado a certificação).
2.2.13.7.4.5 O afastamento das barras de descida à portas, janelas e quaisquer outras aberturas
não deve ser inferior a 0,50m.
2.2.13.7.4.6 O sistema deverá ter uma manutenção preventiva anual e sempre que atingido por
descargas atmosférica, para verificar eventuais irregularidade e garantir a eficiência do SPDA com
laudo técnico de medição de aterramento.
2.2.13.7.4.7. Para equalização do sistema todas as descidas devem ser interligadas através de
cabo de cobre de 6mm².
2.2.13.7.4.8. Demais características e aspectos construtivos de acordo com a NBR 5419.
2.2.13.7.5 Execução dos serviços
2.2.13.7.5.1 Todos os serviços deverão ser executados de acordo com o que determina a planta
esquemática de distribuição dos pontos e este documento.
2.2.13.7.5.1 O projeto e a execução devem obedecer às norma ABNT.
2.2.13.7.5.1 Todos os casos não especificados neste memorial e no projeto deverão ser
esclarecidos com a fiscalização da FURG.
2.2.13.7.5.1. Qualquer dúvida entrar em contato com a diretoria de obras PROINFRA
2.2.14. PROJETO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
2.2.14.1 Descrição e encargos
2.2.14.1.1 A obra a que se refere o presente memorial é constituída de um pavimento, salas de
pró reitoria, copa e sanitários. Totalizando 1.386,41 m2 de área total construída. A edificação é
classificada quanto a ocupação D-1 Administração Pública (Pró-Reitoria).
2.2.14.1.2 Para a execução da obra, objeto deste memorial aplica-se as normas, especificações e
métodos da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, devendo também ser obedecidas
todas as prescrições dos poderes públicos referentes à construção.
2.2.14.1.3 Nos casos de divergência, estas indicações prevalecem sobre as indicações em planta.
Nos desenhos, as cotas numéricas prevalecem sobre as dimensões em escalas.
2.2.14.2 Especificações técnicas
2.2.14.2.1. Generalidades
47
2.2.14.2.1.1 A presente especificação tem por finalidade estabelecer as condições que presidirão
a instalação e o desenvolvimento das obras e serviços relativos a construção do prédio PADRÃO
01, localizado na Universidade Federal do Rio Grande – Rio Grande/RS.
2.2.14.2.2. Disposições gerais
Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com as normas a seguir:
2.2.14.2.2.1. Os materiais que deverão ser empregados serão de primeira qualidade.
2.2.14.2.2.1..2. A mão-de-obra a empregar, especializada sempre que necessário, será também
de primeira qualidade e acabamento será esmerado.
2.2.14.2.2.1.3. Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO, todos os trabalhos que não satisfaçam às
condições contratuais.
2.2.14.2.2.1. 4. Ficará a EMPREITEIRA obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados, logo
após o recebimento da ordem de serviço correspondente, ficando por sua conta exclusiva as
despesas decorrentes desses serviços.
2.2.14.2.3. Projetos
2.2.14.2.3.1. Os serviços serão executados em estrita e total observância às indicações
constantes em plantas e/ou memoriais. No caso de geração de dúvida quanto a dimensões de
projeto e medidas das cotas, dar-se-á prioridade aos valores cotados.
2.2.14.2.3.2. Para maiores esclarecimentos deverão entrar em contato com a Fiscalização que
procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.
2.2.14.3 Instalações de extintores
2.2.14.3.1 Nesta edificação, serão utilizados extintores dos tipos Pó Químico Seco - PQS 4 kg
com capacidade extintora de 2A - 20 BC e de Gás carbônico - CO2 6 kg com capacidade extintora
5 BC, instalados numa altura compreendida entre 0,20m a 1,60 m do piso pronto .
2.2.14.4 Iluminação de emergência
2.2.14.4.1 Nesta edificação, serão utilizados blocos autônomos do tipo LED 1 x 30 Led’s,
alimentação bivolt, autonomia de 1 hora através de bateria de 6 V x 2,5 A/h ,instaladas a no
mínimo 2,20m e no máximo 3,50m em relação do piso pronto. Recomenda-se que seja instalado
na altura de 2,40m.
2.2.14.5 Sinalizações
48
2.2.14.5.1 Serão utilizadas sinalizações em PVC rígido com 1 mm de espessura, com pintura
fotoluminescente no padrão da NBR 14.100, para os seguintes equipamentos: Extintores e
Hidrantes. Também deverão ser sinalizadas as rotas de fuga e Proibido Fumar. Todas em PVC
conforme norma específica.
2.2.14.5.2 Para a saída alternativa de incêndios, as sinalizações possuirão o seguinte texto:
“SAIDA ALTERNATIVA - Use somente em caso de sinistro”, deverá possuir formato triangular
com lado mínimo de 25 cm.
2.2.14.6 Barras ante pânico
2.2.14.6.1 A porta de acesso será dotada de instalação de Barras ante pânico, duplas com
fechamento tanto horizontal quanto vertical. O lado externo à porta será dotado fechadura padrão,
podendo ter chave ou não.
2.2.14.7 Instalações hidráulicas
2.2.14.7.1 A instalação do Sistema Hidráulico Sob Comando deverá atender ao prescrito na NBR
2.2.14.7.2 Serão utilizadas mangueiras do tipo semirrígida de 1” de diâmetro conectada
diretamente ao esguicho regulável do tipo neblina.
2.2.14.7.3 O sistema será dotado 01 registro angular de 2 ½” em cada abrigo, com adaptador
storz de 2 ½” x 1 ½”, e tampão cego com corrente de 1 ½”. Para este registro não terá
mangueiras, pois o uso é exclusivo do Corpo de Bombeiros.
2.2.14.7.4 Os abrigos deverão ser galvanizados com medidas de 60 x 90 x 27 cm conforme
detalhamento contido no Projeto. Toda a tubulação enterrada será em PVC Classe XV com
diâmetro de 2”. A parte aparente será em ferro galvanizado diâmetro de 2” e toda a parte aparente
deverá receber tinta de fundo e ser pintado em vermelho na cor “segurança”.
2.2.14.7.5 O sistema será pressurizado por conjunto moto bombas, sendo uma principal e outra
jóckey, possuindo as como característica o seguinte:
• Bomba Principal: Modelo BPI-21 R 2 ½” rotor 141 mm, Potência 5 CV, Pressão
manométrica 35 MCA sem vazão. (referência Schneider).
• Bomba Jóckey: Modelo ME-1315, Potência 1,5 CV, multi estágios com 03 rotores de 107
mm, Pressão manométrica 50 MCA sem vazão. (referência Schneider).
2.2.14.7.6 O reservatório será semi localizado no pavimento térreo ao lado externo do prédio,
conforme projeto de PPCI, construído em 02 reservatórios de 6.000L cada, com diâmetro do topo
2,48 m, diâmetro da base 2,09m e altura de 2,05m.
49
2.2.14.8 Saída de emergência
2.2.14.8.1 Para o atendimento das distâncias máximas a serem percorridas, o prédio utilizará
janelas como eventual rota de fuga, sendo essas aberturas com dimensões de 1,00 m x 1,00 m e
peitoril máximo de 1,00 m. Com a utilização de iluminação de emergência nesses ambientes.
Devidamente sinalizadas e identificadas com sistema de fácil abertura, tento pelo lado interno
como externo, conforme descrito no item 05 acima.
2.2.14.8.2 O embasamento para as saídas alternativas, tem por embasamento o item 4.5.2.8 da
NBR 9077 (Saídas de Emergências), transcrito abaixom veja:
“4.5.2.8 Em edificações térreas, pode ser considerada como saída,
para efeito da distância máxima a ser percorrida, qualquer abertura, sem
grades fixas, com peitoril, tanto interna como externamente, com altura
máxima de 1,20 m, vão livre com área mínima de 1,20 m2 e nenhuma
dimensão inferior a 1,00 m.”
2.2.14.9 Entrega da obra
2.2.14.9.1 Será feita após vistoria total e termo de recebimento da mesma, fornecida pela
Fiscalização.
2.2.15 INSTALAÇÕES DE ESPERA PARA AR CONDICIONADO
2.2.15.1 Apresentação
2.2.15.1.1 O Objetivo da contratação do serviço de execução de esperas para o sistema de
condicionamento de ar, tomando especial cuidado com o aspecto final de acabamento estético e
funcionalidade da instalação.
2.2.15.1.2 Deverão ser observadas as normas técnicas específicas, especialmente as
recomendações das Normas Técnicas Brasileiras (NR-3 e NR-10) e da ASHRAE (American
Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers)
2.2.15.2 Descrição
2.2.15.2.1 Fornecimento e instalação de esperas para 21 (vinte e um) condicionadores de ar tipo
split aparente, com capacidade nominal variando de 12.000 Btu/h até 36.000 Btu/h cada 220V
bifásico, dotado de controle remoto sem fio, sendo as evaporadores com descarga horizontal ou
vertical, instaladas sobre o prédio, fixadas nas platibandas por mãos francesa metálicas próprias
para tal.
2.2.15.3 Especificações gerais para instalação
50
2.2.15.3.1 O circuito frigorífico será constituído de tubos de cobre rígido, sem costura, nas bitolas
dimensionadas segundo a ASHARE, de modo a garantir velocidades adequadas a cada trecho.
Serão emendadas através de liga especial e dotados de curvas onde necessário. Será
pressurizado antes da carga de gás R22, com nitrogênio para detecção de fugas e eliminar as
impurezas ocasionadas pela solda.
2.2.15.3.2 O circuito frigorífico será isolado termicamente através de borracha esponjosa nas
dimensões das linhas de cobre, presas a estas por cintas plásticas de modo a garantir o bom
aspecto estético e desempenho funcional.
2.2.15.3.3 Limpeza do sistema, teste de vazamento com nitrogênio e carga de gás refrigerante.
2.2.15.3.4 Rede elétrica com fiação na bitola adequada, incluindo disjuntores nas capacidades
indicadas pelo fabricante do equipamento. Sendo cabos rígidos, anti-chama , tubulação em pvc ¾
anti-chama. Os pontos de alimentação de energia (tomadas) estarão posicionadas na platibanda,
externas do prédio, junto da localização dos aparelhos externos.
2.2.15.3.5 Para a futura instalação do aparelho split deverá ser instalada uma mangueira de
escoamento que drenará a água residual da unidade interna até o exterior do prédio. Este dreno
será elaborado em conduite pvc ¾ , anti-chama, ligado na espera do aparelho interno até a caixa
de areia existente no local.
2.2.15.3.6 Os drenos serão instalados em todos os aparelhos, devendo ter escoamento
adequado, com ângulos ideais para não ocorrerem problemas de água retornando aos
equipamentos. Deverão ser utilizados tubos de PVC de diâmetro igual ou superior a 20mm, de
boa qualidade, com caimento até o perímetro do chão.
2.2.15.3.7 Local de instalação: as esperas para os equipamentos deverão ser instalados de
acordo com a locação dos mesmos em planta.
2.2.15.3.8 Mão de obra para instalação: é de total responsabilidade do CONTRATADO, devendo
ser o mesmo executado por profissionais do ramo, capacitados para tal. Os funcionários deverão
possuir ferramentas em quantidade adequada para a correta instalação. Também é de
responsabilidade do CONTRATADO o fornecimento de todos os equipamentos de segurança,
chamados EPI’s, que devem ser OBRIGATORIAMENTE e devidamente utilizados por TODOS os
seus funcionários bem como é necessária a utilização de andaimes, cordas de segurança,
escadas, capacetes, cadeirinhas.
2.2.15.3.9 Serviços de engenharia necessários ao bom desenvolvimento do serviço, incluindo
instalações embutidas e acabadas no mesmo padrão existente no edifício, seguindo a NBR 5410
e NR 10.
2.2.16 PAISAGISMO
2.2.16.1 Plantio de grama Esmeralda em rolo, inclusive preparo do solo e terra vegetal
2.2.16.1.1 O plantio dos panos de grama previstos em projeto, do tipo Esmeralda, deverá ser feito
por agentes especializados.
51
2.2.16.1.2 O preparo do solo iniciará com a eliminação da vegetação existente que pode ser feita
através de capina manual ou mecânica.
2.3.16.1.3 Adicionar em quantidades apropriadas os corretivos e fertilizantes a serem adicionados
durante o preparo do solo. Esta adição deverá ser feita após a descompactação do solo, junto
com um corretivo à base de calcário dolomítico.
2.2.16.1.3 O plantio será feito o mais rápido possível, com o solo base ligeiramente úmido,
colocando os tapetes bem juntos uns dos outros. Logo após, irrigar suavemente, para facilitar
uma melhor aderência do solo do tapete, com a passagem de um rolo compactador ou através
da improvisação de "soquetes" de madeira. Durante os primeiros dez dias, o gramado deverá ser
irrigado diariamente de forma generosa.
2.2.16.1.4 Cuidados especiais deverão ser tomados para evitar a impregnação do gramado por
ervas daninhas.
2.2.16.5.1 A CONTRATADA dará manutenção adequada ao gramado até a entrega definitiva da
obra.
2.2.16.2 Plantio Palmeira real de 2,00 a 6,00m, inclusive preparação do solo
2.2.16.2.1 As palmeiras devem ser seguramente amparadas por estacas denominadas tutores,
que é fincada no solo e onde se prende a muda,por meio de cordões resistentes. De uma
maneira geral, todas as espécies vegetais plantadas, deverão ser adubadas anualmente, com
húmus ou estrume, e assegurada sua irrigação. Os tutores devem preceder a muda a fim de que
não seja cravado no seu torrão, vindo a destruí-lo.
2.2.16.2 Plantio Bromélia, inclusive preparação do solo
2.2.16.2.1 As mudas deverão ser colocadas nas covas, de tal modo que as raízes fiquem livres. A
posição correta é a vertical, de forma que sua base permaneça a alguns centímetros acima do
solo. A terra vegetal deve ser cuidadosamente espalhada em torno das raízes para que o ar
permaneça disseminado no solo; após a cova preenchida, apertando-se livremente, constituindose, em torno do pé da muda, uma espécie de bacia para reter a água da chuva ou rega.
2.2.16.3 Plantio Crolofito, inclusive preparação do solo
2.2.16.3.1 As mudas deverão ser colocadas nas covas, de tal modo que as raízes fiquem livres. A
posição correta é a vertical, de forma que sua base permaneça a alguns centímetros acima do
solo. A terra vegetal deve ser cuidadosamente espalhada em torno das raízes para que o ar
permaneça disseminado no solo; após a cova preenchida, apertando-se livremente, constituindose, em torno do pé da muda, uma espécie de bacia para reter a água da chuva ou rega.
2.2.16.4 Plantio Agave, inclusive preparação do solo
2.2.16.4.1 As mudas deverão ser colocadas nas covas, de tal modo que as raízes fiquem livres. A
posição correta é a vertical, de forma que sua base permaneça a alguns centímetros acima do
solo. A terra vegetal deve ser cuidadosamente espalhada em torno das raízes para que o ar
permaneça disseminado no solo; após a cova preenchida, apertando-se livremente, constituindose, em torno do pé da muda, uma espécie de bacia para reter a água da chuva ou rega.
2.2.16.5 Plantio Moréia bicolor ou branca, inclusive preparação do solo
52
2.2.16.5.1 As mudas deverão ser colocadas nas covas, de tal modo que as raízes fiquem livres. A
posição correta é a vertical, de forma que sua base permaneça a alguns centímetros acima do
solo. A terra vegetal deve ser cuidadosamente espalhada em torno das raízes para que o ar
permaneça disseminado no solo; após a cova preenchida, apertando-se livremente, constituindose, em torno do pé da muda, uma espécie de bacia para reter a água da chuva ou rega.
2.2.17 LIMPEZA DE OBRA
2.2.17.1 Todos os pisos deverão ser totalmente limpos, e todos os detritos que ficarem aderentes
deverão ser removidos, sem danos às superfícies. Durante a limpeza da obra deve-se ter o
cuidado de vedar todos os ralos para que os detritos provenientes da limpeza não venham a
obstruí-los posteriormente.
2.2.17.2 Todos os metais, ferragens e louças deverão ficar totalmente limpos, tendo sido removido
todo o material aderente até que se obtenha suas condições normais.
Deverá haver cuidado especial com a limpeza dos vidros, sobretudo junto às esquadrias,
removendo-se os resíduos.
2.2.17.3 A obra deverá ser entregue limpa, para que a Fiscalização efetue o recebimento da
mesma.
arq. Simone R. Neutzling
crea 100490
53
3. DISPISIÇÕES FINAIS
54
3.1 DISPOSIÇÕES FINAIS
3.1.1 São de responsabilidade da Contratada todos os serviços que se façam necessários, bem
como conferir todas as medidas no local da obra, para a perfeita execução da edificação.
3.1.2 Os materiais e serviços ficarão sujeitos a fiscalização da PROINFRA, que poderá a qualquer
tempo rejeitá-los se os julgar de qualidade inferior, bem como exigir atestado de qualidade dos
mesmos, ficando os custos por conta da Contratada.
3.1.3 Todos os serviços e estruturas complementares que se façam necessários para a perfeita
execução dos serviços, ficarão a cargo da contratada.
3.1.4 Qualquer dúvida a respeito dos materiais ou procedimentos deverá ser esclarecida junto a
PROINFRA/FURG, antes do início da obra. Qualquer alteração que se julgar necessária deverá
ser consultada previamente a PROINFRA, necessitando para tanto a autorização da mesma por
escrito.
3.1.5 Após a conclusão da obra a CONTRATADA DEVERÁ OBRIGATORIAMENTE fornecer o
“As Built” (como construído) da edificação, demonstrando a localização das instalações e
modificações possivelmente autorizadas pela fiscalização.
3.1.6 Todas as cópias plotadas, heliográficas e xerográficas dos memoriais, plantas, anexos e dos
demais documentos do Projeto, necessárias ao desenvolvimento das obras serão por conta da
CONTRATADA.
55
4. ANEXOS
56
4.1 NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA DO TRABALHO PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
DE CONSTRUÇÃO CIVIL NO ÂMBITO DA FURG
4.1.1 MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
4.1.1.1 Prevenção de Quedas
4.1.1.1.1 Todo trabalhador em serviço a mais de 2,0 metros de altura deve usar cinto de
segurança, ligado a cabos de segurança ou a estrutura, quando possível;
4.1.1.1.2 Todos os vãos de acesso às caixas (poços) de elevadores devem estar totalmente
fechados ou com guarda-corpos (de no mínimo 0,90 m de altura) e rodapé (de no mínimo 0,20 m
de altura), resistente a qualquer tipo de impacto. O mesmo procedimento deve ser adotado para
qualquer abertura no piso;
4.1.1.1.3 O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação deve ser
realizado por profissional legalmente habilitado;
4.1.1.1.4 Os andaimes apoiados sobre cavaletes devem ter altura máxima de 2,0 m e largura
mínima de 0,60 m. Esses andaimes devem dispor de escadas ou rampas, se tiverem altura
superior a 1,50 m e devem ter guarda-corpos (de no mínimo 0,90 m de altura) e rodapé (de no
mínimo 0,20 m de altura), inclusive nas cabeceiras (laterais);
4.1.1.1.5 Os andaimes suspensos mecânicos devem atender as seguintes características:
o Dispor de guarda-corpo, rodapé e tela de arame, nylon ou material de resistência
EQUIVALENTE, preso no guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras (laterais);
o Os cabos de aço de sustentação do andaime devem trabalhar na vertical e o estrado, na
horizontal; o andaime deve ser fixado à construção, a fim de não oscilar;
o O uso do cinto de segurança é obrigatório, sendo que o mesmo deverá ser preso a um
cabo de
segurança (de aço ou fibra resistente), que será amarrado em local firme da
estrutura, independente do andaime.
57
o É proibida a interligação de estrados de andaimes leves;
o A utilização de cadeira suspensa só será admitida em casos onde for impossívela
utilização de andaimes;
o O andaime suspenso deve ser amarrado à edificação mesmo quando em repouso, para
evitar oscilações inesperadas;
4.1.1.1.6 Em serviços em fachadas de edifícios, com mais de 2 pavimentos e construídos no
alinhamento da rua, devem ser construídas galerias sobre o passeio, com altura livre de no
mínimo 3,00 m;
4.1.1.1.7 Os andaimes em prédios no alinhamento devem observar as distâncias mínimas em
relação à rede de energia elétrica, devendo quando necessário, ser consultada a concessionária
para eventual desligamento ou isolamento temporário da rede;
4.1.1.1.8 As escadas de mão devem ter no máximo 7,0 m de comprimento, ter degraus uniformes
e espaçados no máximo de 0,30 m, ser apoiadas em locais firmes e ser presas no seu topo
inferior e superior, devem ainda ultrapassar o topo superior de 0,90 m, no mínimo, para se
evitarem escadas curtas;
4.1.1.1.9 As escadas de obra devem possuir também corrimão (de no mínimo 0,90 m de altura) e
rodapé ( de no mínimo 0,20 m de altura);
4.1.1.1.10 As rampas devem ter inclinação máxima de 30° ( 1:0,57) e também devem possuir
guarda-corpo de 0,90 de altura e rodapé de 0,20 m;
4.1.1.1.11 Quando houver necessidade de transitar sobre escavações é obrigatório a construção
de passarela com largura mínima de 0,60 m, guarda corpo de 0,90 m de altura e rodapé de 0,20
m;
4.1.1.1.12 Sempre que houver escavações com mais de 1,30 m de profundidade em solos
instáveis, (sujeitos a desmoronamento), deve ser feito o escoramento antes do início do trabalho.
Os materiais resultantes da escavação ou que vão ser assentados na vala devem ficar distantes
da borda de, no mínimo, metade da profundidade da escavação.
4.1.1.2 Prevenção de Choques Elétricos
4.1.1.2.1 As instalações elétricas deverão ser executadas e mantidas por profissional habilitado
(eletricista);
4.1.1.2.2
As partes energizadas dos circuitos e equipamentos elétricos devem possuir
dispositivos protetores que impeçam os contatos acidentais;
4.1.1.2.3 Os disjuntores ou chaves de facas devem estar protegidos em caixas devendo ser
instalados de forma a impedir o fechamento acidental do circuito;
58
4.1.1.2.4 É proibido o uso de chaves de faca como dispositivo de partida e parada de máquinas,
podendo ser utilizadas para circuitos de distribuição;
4.1.1.2.5 È proibido ligar máquinas e equipamentos elétricos se não houver o conjunto plug e
tomadas;
4.1.1.2.6 Sempre que houver risco de contato acidental com rede de alta tensão deverá haver
barreira protetora;
4.1.1.3 Prevenção de Acidentes com Máquinas e Equipamentos
4.1.1.3.1 As máquinas e equipamentos devem ter suas partes móveis e perigosas protegidas (
polias, correias de transmissão, etc.), bem como as partes que ofereçam risco de ruptura ou de
proteção de partículas;
4.1.1.3.2 Os dispositivos de proteção devem ser colocados de forma a não prejudicar a eficiência
da operação nem introduzir novos riscos, mas facilitar trocas, reparos e lubrificação;
4.1.1.3.3 As máquinas e equipamentos devem ser equipadas com dispositivos de partida e
parada, de modo a evitar risco para o operador;
4.1.1.3.4 Sempre que possível as máquinas e equipamentos devem ser instaladas em local
amplo, de fácil acesso e com boa ventilação e iluminação natural;
4.1.1.3.5 Todo o operador de máquinas ou equipamentos deve receber orientação específica
sobre o trabalho que irá realizar;
4.1.1.3.6 Em todo o canteiro de obra deve haver um responsável pela conservação das máquinas
e equipamentos.
4.1.2 Medidas de proteção individual
4.1.2.1 Os empreiteiros e prestadores de serviço deverão fornecer gratuitamente os equipamentos
de proteção individual adequados para cada função ou tarefa a executar, ou seja:
o
o
o
o
o
o
o
o
Calçado fechado de couro resistente para proteção dos pés, contra quedas de objetos
(com biqueira de aço), entrada de pregos (palmilha de aço) e solado antiderrapante;
Botas impermeáveis somente para trabalhos de lançamento de concreto ou em
terrenos encharcados;
Luvas adequadas ao serviço a ser executado (raspa de couro para trabalhos
grosseiros e de PVC para aplicação de massas);
Cinto de segurança para os trabalhos sobre andaimes ou em locais sujeitos a queda a
mais de 2,0 m de altura;
Protetor facial e protetor auricular para os trabalhos com serra circular, policorte,
esmeril, betoneiras, etc.;
Óculos de segurança contra impactos para trabalhos de apicoamento em concreto,
lixamentos e rebocos
Capacete;
Capas impermeáveis para a chuva;
59
o
o
o
Luvas de PVC para pinturas;
Máscara contra poeiras, para trabalhos com cimento, areia, cal, etc.;
Equipamentos específicos para tarefas e especiais como no caso de aplicação de
produtos tóxicos, corrosivos, etc.
4.1.2.2 Os equipamentos de proteção individual só podem ser utilizados se possuírem impresso
no produto o número do Certificado de Aprovação fornecido pelo Ministério do Trabalho.
4.1.3 Medidas de proteção contra incêndio
4.1.3.1 Todos os canteiros de obras devem possuir extintores para combater princípios de
incêndio, bem como pessoas treinadas no uso correto dos extintores. Como complemento, poderá
ser utilizada areia no combate a incêndios.
60
Download

memorial descritivo universidade federal do rio