RECIFE
Colégio Salesiano Sagrado Coração
Aluna(o): _____________________________________________ Nº: _________ Turma: 2º ano ________
Recife, ______ de ________________ de 2014
Disciplina:
Química
Professor: Eber
Barbosa
Propriedades Coligativas
Análise Qualitativa
]
01 – Definição
Efeitos coligativos são alterações nas propriedades físicas de um líquido, ou seja, de um solvente, após a
adição de um soluto não volátil.
Também podemos dizer que: Propriedades coligativas são propriedades que independem da natureza
das substâncias adicionadas ao solvente, mas dependem do número de partículas dispersas nesse solvente.
Dessa forma percebemos que, o primeiro passo, para entendermos as propriedades coligativas consiste em
conhecer as propriedades físicas dos líquidos puros...
pressão de vapor, ponto de ebulição, ponto de congelação e pressão osmótica.
Todas essas propriedades físicas dos líquidos são inerentes ao líquido, ou seja, dependem da natureza
do líquido e não da quantidade de cada líquido .
02 – Pressão Máxima de Vapor do Líquido
Antes de falarmos em pressão de vapor vamos debater o que é volatilidade de um líquido...
Pergunta: Comparando álcool com água, qual dos dois vaporiza mais facilmente?
Resposta: Logicamente, pelo que você percebe no seu dia a dia, o álcool vaporiza com maior facilidade.
Pois bem, entendemos que o álcool é mais volátil que a água.
Volatilidade corresponde à facilidade que um líquido apresenta de liberar vapores. Por isso dizemos que
líquidos muito voláteis liberam grande quantidade de vapores.
Dessa forma podemos afirmar que a pressão de vapor do líquido é a medida da pressão
exercida pelos vapores produzidos pelo líquido.
Pressão (ou tensão) máxima de vapor de um líquido é a pressão que seus vapores exercem quando se
encontram em equilíbrio dinâmico com o líquido.
H2O(g)
Vaporização
Condensação
Água
Propriedades Coligativas – Parte I
Mesma
velocidade
A pressão do vapor
atinge seu valor
máximo...
Sendo chamada de
Pressão máxima de vapor
251
Vamos analisar o seguinte caso:
Observe que a água libera
menos vapor.
Menor quantidade de vapor
corresponde a menor
pressão de vapor.
A água é menos volátil (ou
mais fixa) que o álcool.
.. ..... ......... .
.
.
........ . ............ .
. ......
........ .
.. ...
Álcool
.. .
.
.
Água
Observe que o álcool libera
muito mais vapor.
Maior quantidade de vapor
corresponde a maior pressão
de vapor.
O álcool é mais volátil que a
água.
Conclusões: Líquido mais volátil apresenta maior pressão de vapor.
A pressão de vapor é uma expressão da volatilidade do líquido.
Análise gráfica da pressão de vapor de líquidos puros diferentes.
Conclusões:
Líquido1
PVapor
Nesse gráfico percebemos que
o líquido1 é mais volátil que o líquido2
porque, à uma mesma temperatura,
a pressão de vapor do líquido1 (P1) é maior
que a pressão de vapor do líquido2 (P2).
Apenas como exemplo, o líquido1 poderia
ser o álcool enquanto o líquido2 á água.
Líquido2
P1
P2
Temperatura
Apenas para reforçar o seu entendimento do que foi exposto observe essa segunda argumentação,
envolvendo água e éter como exemplos. Uma das propriedades físicas com a qual mais comumente convivemos e muito
fácil de perceber é a volatilidade de diferentes substâncias. É senso comum que o éter é mais volátil que a água. Vamos
imaginar um experimento em que essas duas substâncias estejam no estado líquido, cada uma num frasco fechado a
vácuo, provido de manômetro:
Estado
inicial
da água
Estado
inicial
do éter
Água
Água após
certo tempo,
o
a 20 C
Éter
Éter após
certo tempo,
a 20 oC
17,5 mm Hg
442 mm Hg
Água
À temperatura de
20oC, as pressões
indicadas pelos
manômetros
correspondem
aquelas exercidas
pelos vapores numa
situação de equilíbrio
entre as duas fases
(líquido e vapor).
Nessa situação a
pressão é denominada
pressão máxima de
vapor (PV).
Éter
o
Água(ℓ) ⇄ Água(v)
Pressão máxima de vapor (P) a 20 C
17,5 mm Hg
Éter(ℓ) ⇄ Éter(v)
442 mm Hg
Podemos concluir que no éter as forças de atração intermoleculares (dipo-dipolo) são mais fracas que na
água (pontes de hidrogênio), uma vez que o éter é mais volátil que a água, o que é confirmado pela maior pressão de
vapor do éter em relação a pressão de vapor da água.
252
Propriedades Coligativas – Parte I
Mas o que é a vaporização ?
Em linguagem simplificada podemos descrever a vaporização como uma fuga das moléculas do líquido para
a forma de vapor...
Importante:
(g)
(g)
Fuga das moléculas = vaporização
()
()
Qualquer fator que aumente a dificuldade
da passagem das moléculas do líquido para
forma de vapor provoca diminuição da
quantidade de vapor liberada.
Com menos vapor liberado ocorrerá
diminuição da pressão de vapor.
Pois é justamente isso que ocorre ao
adicionarmos soluto a um solvente...
2.A – Efeito tonoscópico
Efeito tonoscópico ou tonoscopia
adição de um soluto não volátil.
Vaporização
é a diminuição da pressão de vapor do líquido após
partículas do
soluto
Perceba que as partículas do soluto dificultam a “fuga
das moléculas”, tornando mais difícil a passagem do
líquido para o estado gasoso, ou seja...
As partículas do soluto
dificultam a vaporização
e diminuem a pressão de vapor.
Influência da concentração da solução
Considerando que um maior número de partículas dispersas dificulta com maior intensidade a liberação de
vapores do solvente, entendemos que...
Soluções mais concentradas apresentam menor pressão de vapor.
Análise gráfica da pressão de vapor de soluções de um mesmo solvente
Conclusões do gráfico:
PVapor
Solvente puro
Solução1
P0
Solução2
P1
P2
t
Temperatura
Constatamos que a solução2 é mais concentrada que a
solução1 por que...
...conforme o gráfico percebe-se que,
a solução2 é menos volátil que a solução1
uma vez que, à uma mesma temperatura,
a pressão de vapor da solução2 (P2) está menor que a
pressão de vapor da solução1 (P1).
O gráfico também mostra que as soluções apresentam
menor pressão de vapor em relação ao líquido puro
Isso é o efeito tonoscópico.
Atenção: Ao analisar um gráfico de pressão de vapor X temperatura, procure observar bem se o gráfico se refere
à líquidos puros diferentes ou se o gráfico se refere a soluções de um mesmo solvente com
diferentes concentrações.
Propriedades Coligativas – Parte I
253
2.B – Umidade Relativa do Ar
No ar atmosférico sempre há certa quantidade dissolvida de vapor de água — é o que se chama de umidade
do ar. Se a umidade aumenta e chega ao ponto de saturação (ponto de orvalho), começam a se formar a neblina (no ar),
as nuvens (na alta atmosfera) e o orvalho (sobre as plantas, por exemplo).
Você já deve ter reparado que nos boletins meteorológicos se divulga a umidade relativa do ar. Esse valor é
definido como “o quociente entre a pressão parcial do vapor de água presente no ar e a pressão máxima
do vapor de água, na mesma temperatura”.
Esse quociente pode ser expresso em porcentagem, de forma que
A umidade relativa do ar indica o percentual de vapores de água existentes no ar em
relação à quantidade máxima de água que seria possível no ar de determinada região geográfica .
Dessa maneira entendemos que quando a umidade relativa do ar é de 20% é porque existe no ar apenas
20% dos vapores de água necessários para saturar o ar daquela região.
Cotidianamente falando temos que...
 umidades relativas entre 50% e 70% são consideradas confortáveis pela maioria das pessoas.
 umidades relativas inferiores a 50% são consideradas perigosas uma vez que nossa pele começa a perder água
para o ar, provocando ressecamento da pele, rachadura dos lábios e, até, mesmo fissura das mucosas e consequentes
sangramentos.
 umidades relativas superiores a 70% são consideradas desconfortáveis pela maioria das pessoas. A sensação
de calor torna-se maior, motivo pelo qual sentimos um incômodo excesso de calor após certas pancadas rápidas de
chuva seguidas de momentos com céu aberto sol intenso (é a elevada umidade relativa do ar logo após a rápida
pancada de chuva).
A elevada umidade relativa do ar também provoca dificuldade de respiração, torna nossa pele mais molhada, aumenta
o tempo necessário para secar roupas no varal assim como retarda a secagem de poças d’água.
A neblina e o orvalho são a combinação de baixas temperaturas com elevadas umidades relativas do ar.
2.C – Fatores que influenciam a pressão máxima de vapor do
líquido puro
Temperatura: para quaisquer líquidos, quanto maior a temperatura, maior a agitação térmica, maior a capacidade de
evaporação e maior a pressão de vapor.
Natureza do líquido: substâncias que apresentam maiores forças intermoleculares, possuem menor a capacidade de
evaporação e, consequentemente, menor pressão de vapor. Na realidade a pressão de vapor reflete a intensidade
das forças intermoleculares.
Quantidade do líquido: a pressão máxima de vapor não depende da quantidade de líquido utilizado nem depende
da quantidade de vapor produzido. Para uma dada temperatura constante, a pressão máxima de vapor é constante.
Comentários Adicionais
254
Propriedades Coligativas – Parte I
03 – Análise da Natureza das Partículas Dispersas na Solução
Como bem sabemos os efeitos coligativos não dependem da natureza dos solutos (desde que as
concentrações das partículas dispersas no solvente sejam as mesmas), porém é fundamental lembrar que a natureza
do soluto pode interferir nas concentrações das partículas dispersas no solvente.
3.A – Principais Elementos Químicos
Comporta-se como
ametal
Metais
Perdem elétrons
Baixa eletronegatividade
1A
H
Li
Na
K
2A
3A
4A
5A
6A
7A
Be
B
Mg Aℓ
Ca
C
Si
N
P
O
S
F
Cℓ
Br
I
Ametais ou semi-metais
Ganham elétrons
Muito eletronegativos
Ba
3.B – Solutos Iônicos
São aqueles solutos cujas estruturas são constituídas por íons, ou seja, cátions que podem ser
metálicos (Na+, K+, Ca+2, Ba+2, Aℓ+3 entre outros) ou cátions ametálicos (como o amônio, NH4+) combinados com ânions
ametálicos (Cℓ–, Br–, NO3– entre outros) ou ânions metálicos (Permanganato – MnO4–, cromato – CrO4–2, dicromato –
Cr2O7–2 entre outros). É fundamental ressaltar que a maioria dos compostos iônicos realmente é constituída por
combinações de metais com ametais.
Atenção: Para esses quatro elementos,
na ausência dos sufixos ico ou oso,
devemos adotar a carga +2.
Os íons mais comuns são:
 Cátions
+1
H, Li, Na, K, Rb, Cs, Fr, Ag, NH4+
Cobre
Cu+1 = Cuproso
Cu+2 = Cúprico
+2
Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra, Zn, Cd
Ferro
Fe+2 = ferroso
Fe+3 = férrico
+3
Níquel
A
Ni
+2
Chumbo Pb
+2
 Ânions
F–1
C–1
Br–1
I–1
Fluoreto
Cloreto
Brometo
Iodeto
Clorito =
Hipoclorito =
Perclorato =
CN–1
S–2
O–
OH–
Cianeto
Sulfeto
Óxido
Hidróxido
Nitrito =
Bisulfato =
Bromato =
= Niqueloso
= Plumboso
CO3–1
NO3–1
CO3–2
SO4–2
PO4–3
Ni
+3
= Niquélico
+4
= Plúmbico
Pb
Clorato
Nitrato
Carbonato
Sulfato
Fosfato
Sulfito =
Bicarbonato =
Iodato =
ico = maior carga
oso = menor carga
Derivações desses ânions
oxigenados são indicados pelos
seguintes sufixos e prefixos:
ITO = ATO menos 1 oxigênio
HIPO = Retirar outro oxigênio
PER = Acrescentar + 1 oxigênio
–2
Bi = significa que o ânion ... XOY
–1
terá estrutura............HXOY
Importante: Em todos os compostos químicos a soma das cargas de todas as espécies químicas envolvidas é igual a zero.
 Principais propriedades dos compostos iônicos
Os compostos iônicos constituídos por combinações de metais e não metais são sólidos cristalinos, duros e
quebradiços de altos pontos de fusão e ebulição.
Os compostos iônicos também são isolantes elétricos na forma pura e condutores elétricos quando fundidos
(liquefeitos) ou quando em solução aquosa (dissolvidos em água), formando as chamadas soluções eletrolíticas. A
condutibilidade elétrica dos compostos iônicos deve-se a um fenômeno denominado dissociação iônica.
Propriedades Coligativas – Parte I
255
Exemplo: Escreva a dissociação iônica dos seguintes compostos:
a) Cloreto de sódio: NaCℓ(s)
H2O(ℓ)
H2O(ℓ)
NaCℓ(aq)
Na+(aq)
1 mol
Cℓ–(aq)
+
1 mol
1 mol
2 mols de partículas
dispersas no solvente.
NaCℓ(s)
Na+(aq)
NaCℓ(aq)
H2O(ℓ)
b) Cloreto de cálcio: CaCℓ2(s)
H2O(ℓ)
H2O(ℓ)
H2O(ℓ)
H2O(ℓ)
CaCℓ2 (aq)
Ca+2(aq)
–
(aq)
Cℓ
2 Cℓ–(aq)
+
2 mol
1 mol
1 mol
A solução aquosa de
cloreto de sódio 100%
dissociado não possui
NaCℓ(aq). Possui apenas
+
–
os íons Na (aq) e Cℓ (aq).
3 mols de partículas
dispersas no solvente.
c) Cloreto de alumínio AℓCℓ3(s)
H2O(ℓ)
H2O(ℓ)
AℓCℓ3(aq)
Ca+2(aq)
3 Cℓ–(aq)
+
3 mol
1 mol
1 mol
d) Sulfato de alumínio: Aℓ2(SO4)3(s)
H2O(ℓ)
4 mols de partículas
dispersas no solvente.
Aℓ2(SO4)3(aq)
H2O(ℓ)
2 Aℓ+2(aq)
1 mol
3 SO4–2(aq)
+
3 mol
2 mol
5 mols de partículas
dispersas no solvente.
3.C – Solutos Moleculares
Os mais comuns compostos moleculares são formados por ametais combinados com ametais por
meio de ligações covalentes, ou seja, combinações entre átomos com baixa diferença de eletronegatividade.
Exemplos: sacarose (C12H22O11), glicose (C6H12O6), etanol (CH3 – CH2 – OH), éter metílico (CH3 – O – CH3), água (H2O)...
Os compostos moleculares podem se apresentar como gases, líquidos ou sólidos de baixo ponto de fusão e
ebulição. Além disso, os compostos tipicamente moleculares não são condutores de corrente elétrica mesmo que sejam
fundidos ou quando em solução aquosa.
H2O
Exemplo: Dissolução da sacarose sólida em água: C6H12O6(s)
C6H12O6(aq)
Observação: Alguns compostos moleculares, como por exemplo, os ácidos do tipo HX (ácidos de Arrhënius), formam
soluções eletrolíticas, ou seja, são condutores de corrente elétrica, porque em solução aquosa esses
compostos produzem íons (sofrem ionização). Mesmo assim são menos condutores que os iônicos.
Significa = produção de íons que não existiam.
Exemplos:
H 2O
HC()
Ácido
clorídrico
256
H+(aq) + C–(aq)
O
CH3
C
Ácido
acético
OH(aq)
H2O
O
CH3
+
C
H+(aq)
O–(aq)
Propriedades Coligativas – Parte I
04 – A Influência do número de partículas
Para estudar esse item vamos tomar como critério a influência do número de partículas sobre a pressão de
vapor. Porém é fundamental entender que as conclusões serão aplicadas a todos os efeitos coligativos...
Análise1: Em qual dos dois casos abaixo haverá maior efeito tonoscópico?
1 mol
de sacarose
C12H22O11
C12H22O11(s)
1 Kg de
água
1 mol
de soluto
H2O
C12H22O11(aq)
1 mol de
partículas dispersas
1 mol
de sal de cozinha
NaC
NaC(s) H2O
1 Kg de
água
1 mol
de soluto
Na+(aq) + C–(aq)
2 mol de
partículas dispersas
Comentários: Perceba que, partindo-se da mesma
Conclusão1: Entre duas soluções, sendo uma iônica e
quantidade de mols, de uma substância iônica e outra
molecular, a iônica produz uma maior quantidade de
partículas dispersas em solução, proporcionando maior
diminuição da pressão de vapor.
outra molecular, ambas de mesma concentração em
mol de partículas/Kg de solvente, a solução iônica
sempre apresentará maiores efeitos coligativo.
Análise2: Em qual dos dois casos abaixo haverá mais intensa elevação no ponto de ebulição?
Comentários: Observe que a solução aquosa de
AC3 apresenta o dobro da quantidade de
partículas dispersas que a solução de NaC.
1 mol
cloreto de cálcio
AC3
AC3(s)
1 Kg de
água
H2O
1 mol
A+3(aq) + 3 C–(aq)
4 mol de
partículas dispersas
Resposta: Dessa forma entendemos que a
diminuição da pressão de vapor da solução de
AC3 é duas vezes maior que da solução de NaC.
Conclusão2: Comparando-se duas soluções
iônicas, ambas de mesma concentração em mol de
partículas dispersas/Kg de solvente, a solução onde
há maior produção de íons, apresentará maior
efeito cologativo.
1 mol
de sal de cozinha
NaC
NaC(s)
1 Kg de
água
1 mol
H2O
Na+(aq) + C–(aq)
2 mol de
partículas dispersas
Maior liberação de íons = maior
efeito coligativo.
Análise3: Considere duas soluções contendo, cada uma, 1 Kg de água, porém solutos diferentes. Sabendo-se que foram
dissolvidos 34,2g de sacarose e na outra solução 18g de glicose, determine qual a solução com menor pressão de vapor?
(Dados: C12H22O11 = 342 g/Mol e C6H12O6 = 180 g/Mol)
Propriedades Coligativas – Parte I
257
Testes de
Vestibulares
01 – (ITA-SP) Qual das opções abaixo contém a sequência correta de ordenação da pressão de vapor saturante das
seguintes substâncias: CO2, Br2 e Hg, na temperatura de 25 °C?
a) pCO2 > pBr2 > pHg
b) pCO2 ≈ pBr2 > pHg
c) pCO2 ≈ pBr2 ≈ pHg
d) pBr2 > pCO2 > pHg
e) pBr2 > pCO2 ≈ pHg
02 – (PUC–MG) Tendo em vista o momento em que um líquido se encontra em equilíbrio com seu vapor, leia atentamente
as afirmativas abaixo:
I.
II.
III.
IV.
A evaporação e a condensação ocorrem com a mesma velocidade.
Não há transferência de moléculas entre o líquido e o vapor.
A pressão de vapor do sistema se mantém constante.
A concentração do vapor depende do tempo.
Das afirmativas acima, identifique as incorretas.
a) I e III
b) II e IV
c) II e III
d) I e II
e) III e IV
03 – (FEI–SP) Em um cilindro de aço de capacidade máxima de 4 litros, previamente evacuado, munido de um êmbolo
móvel, coloca-se 1 litro de água pura. Uma vez atingido o equilíbrio, a uma dada temperatura, a pressão de vapor de
água é registrada no manômetro instalado no cilindro.
Relativamente às proposições:
1) a pressão de vapor da água pura não depende da quantidade de vapor entre a superfície líquida e as paredes do
êmbolo móvel;
2) a pressão de vapor da água pura não depende da quantidade de líquido presente no cilindro;
3) o aumento da temperatura acarreta um aumento na pressão de vapor da água pura;
4) ao substituirmos a água por igual quantidade de éter puro, no cilindro, mantendo a mesma temperatura, a pressão
de vapor do éter puro registrada no manômetro resulta a mesma da água pura.
Das proposições acima, identifique quais são verdadeiras.
a) apenas a 3
b) apenas 3 e 4
c) apenas 1, 2 e 4
d) apenas 1, 3 e 4
e) apenas 1, 2 e 3
04 – (UCDB-MT) As propriedades coligativas das soluções dependem:
a) da pressão máxima de vapor do líquido.
b) da natureza das partículas dispersas na solução.
c) da natureza do solvente, somente.
d) do número de partículas dispersas na solução.
e) da temperatura de ebulição do líquido.
05 – (UFRS) Considere o gráfico a seguir, que representa as variações das pressões máximas de vapor da água pura (A.P.) e
duas amostras líquidas A e B, em função da temperatura.
Pode-se concluir que, em temperaturas iguais:
a)
b)
c)
d)
e)
258
a amostra A constitui-se de um líquido menos volátil que a água pura.
a amostra B pode ser constituída de uma solução aquosa de cloreto de sódio.
a amostra B constitui-se de um líquido que evapora mais rapidamente que a água pura.
a amostra A pode ser constituída de solução aquosa de sacarose.
as amostras A e B constituem-se de soluções aquosas preparadas com solutos diferentes.
Propriedades Coligativas – Parte I
06 – (Vunesp-SP) A uma dada temperatura, possui a menor pressão de vapor a solução aquosa:
a)
b)
c)
d)
e)
0,1 mol/L de sacarose.
0,2 mol/L de sacarose.
0,1 mol/L de ácido clorídrico.
0,2 mol/L de ácido clorídrico.
0,1 mol/L de hidróxido de sódio.
07 – (UPE – SSA 2º ano/2012) O etilenoglicol (C2H6O2) é uma substância estável, não volátil e tóxica, utilizada durante
muito tempo, como aditivo comercial para radiadores de veículos automotivos. Ele reduz a pressão de vapor da água,
aumentando o seu ponto de ebulição. Por ser menos tóxico, o propilenoglicol tem substituído o etilenoglicol (C3H8O2)
para esse fim. A redução na pressão de vapor do solvente é diretamente proporcional à fração molar do soluto.
Dados de massas atômicas: H = 1 u; C = 12 u; O = 16 u
Uma solução preparada com ______(I)______ de etilenoglicol em água tem a mesma redução na pressão de vapor
apresentada por uma outra solução preparada com ______(II)______ de propolenoglicol na mesma massa de água da
solução anterior.
Assinale a alternativa cujos quantitativos preenchem CORRETAMENTE as lacunas acima.
a) I – 12,4 g; II – 15,2 g
b) I – 12,4 g; II – 12,4 g
c) I – 15,0 g; II – 7,6 g
d) I – 30,4 g; II – 24,8 g
e) I – 6,20 g; II – 15,2 g
Resoluções de Testes
Comentários Adicionais
Propriedades Coligativas – Parte I
259
04 – Ponto de Ebulição
4.A – Revisão do fenômeno da vaporização
Já vimos que a vaporização pode ser entendida como uma passagem lenta das moléculas do líquido para a
forma de vapor...
(g)
(g)
Fuga das moléculas = vaporização
Importante: A pressão atmosférica é um dos
principais fatores que impede a fuga das
moléculas do líquido para forma de
vapor...
Pressão atmosférica
()
()
A ebulição também pode ser entendida como a passagem das moléculas do líquido para forma gasosa,
todavia a ebulição é um fenômeno muito mais rápido que a vaporização. Isto porque enquanto a vaporização ocorre com
as moléculas da superfície do líquido, a ebulição ocorre com toda a massa líquida.
Podemos então concluir que a ebulição também é dificultada pela pressão externa ao líquido...
Conseqüência: Em regiões muito acima do nível do mar, a pressão atmosférica é cada vez menor. Dessa forma, os líquidos
são mais voláteis pois encontram menos dificuldade de passar para forma de vapor...
Baixa pressão < 1 atm
Fácil fuga das moléculas.
Fácil vaporização (maior volatilidade)
Fácil ebulição, ou seja,
em temperaturas menores
o líquido já entra em ebulição.
Local muito alto
Alta pressão = 1 atm
Difícil fuga das moléculas.
Difícil vaporização.
Difícil ebulição, ou seja,
São necessárias maiores
temperaturas para o líquido entrar
em ebulição, o que significa dizer
que a temperatura de
ebulição e maior.
Nível do mar
4.B – Ebulição do Líquido
A vaporização de um líquido ocorre em qualquer temperatura e se acentua com a elevação térmica, porém
a ebulição ocorre em uma temperatura fixa (desde que a pressão também esteja constante).
O líquido só entrará em ebulição quando as bolhas formadas no seu interior romperem a barreira da
superfície líquida, o que acontece quando a pressão de vapor for, no mínimo, igual à pressão existente sobre a superfície
líquida (pressão ambiente). A temperatura em que ocorre esse fenômeno é chamada de temperatura de ebulição.
Um líquido entra em ebulição quando sua pressão máxima de vapor é igual à
pressão ambiente.
260
Propriedades Coligativas – Parte I
Temperatura de ebulição do líquido puro
Você já deve ter percebido que ao aquecermos um líquido em uma panela. Inicialmente formam-se bolhas
nas paredes internas da panela (vapores já produzidos dentro do líquido).
Porém as bolhas passam certo tempo presas dentro do líquido...
... isso ocorre porque as bolhas só começam a subir quando a pressão dos vapores se tornar igual a pressão
atmosférica.
Pressão atmosférica
Pressão do vapor
Bolha
Conclusões:
Quando Pvapor = Patmosférica ..... as bolhas escapam e o líquido entra em ebulição.
Temperatura de ebulição
é a temperatura em que a pressão atmosférica e a pressão de vapor serão iguais.
A influência da volatilidade
Quanto mais volátil for um líquido, mais fácil será a vaporização. Assim, líquidos muito voláteis, como o éter,
evaporam rapidamente e sua ebulição ocorre em temperaturas relativamente baixas.
Líquido mais volátil apresenta menor ponto de ebulição.
Pressão de vapor
atm
Consequência no cotidiano:
Líquido mais
volátil
Líquido menos
volátil
1 atm
36oC
Temperatura
de ebulição do éter
ao nível do mar
100oC
Temperatura
o
C
Quanto maior o ponto de ebulição de um
líquido, mais é possível aquecê-lo antes que
ele assuma a forma gasosa. Se o líquido
consegue atingir maiores temperatura,
torna-se mais fácil, por exemplo, cozinhar
alimentos nesse liquido em menos tempo,
pois sabemos que as reações químicas são
mais rápidas em temperaturas elevadas.
Temperatura
de ebulição da água
ao nível do mar
4.C – Efeito Ebulioscópico
A adição de um soluto não volátil aumenta o ponto de ebulição do líquido.
Isso ocorre porque as partículas do soluto dificultam a saída das moléculas do líquido para forma gasosa.
Sendo assim entendemos que quanto maior a quantidade de partículas dispersas no líquido, maior será o ponto de
ebulição, ou seja...
Soluções mais concentradas apresentam maior ponto de ebulição.
Propriedades Coligativas – Parte I
261
Análise Gráfica do efeito ebulioscópico
Comentário sobre o gráfico:
Para uma mesma temperatura a solução
apresenta menor pressão de vapor do que o solvente
puro.
Para uma mesma pressão a solução apresenta
maior temperatura de ebulição.
Em resumo, o gráfico fala que a solução apresenta
maior ponto de ebulição e, conseqüentemente, menor
pressão de vapor.
O gráfico se refere aos efeitos ebulioscópico e
tonoscópico.
Temperatura de
ebulição do
líquido puro
Temperatura de
ebulição da
solução
05 – Temperatura de Congelação
Também chamada de temperatura de fusão ou temperatura de solidificação, corresponde à temperatura
em que o líquido passa para o estado sólido.
Sabemos que quanto mais baixa é a temperatura de um líquido, mais próximas estarão as suas moléculas.
Para um líquido congelar (passar para o estado sólido) é necessário que suas moléculas se aproximem até atingirem a
estrutura compacta de um sólido. Todavia em alguns casos essa aproximação das moléculas é muito difícil. Nesses casos o
líquido só assume a forma sólida em temperaturas muito baixas, ou seja, a temperatura de congelação é menor.
Baixa temperatura de congelação = difícil congelar o líquido.
Observação: Não esqueça que a temperatura de congelação é a mesma temperatura em que ocorre a fusão. Por isso é
comum aos textos de química utilizar a expressão “temperatura de fusão do líquido”.
5.A – Efeito Crioscópico ou Crioscopia
A adição de um soluto não volátil diminui o ponto de congelação do líquido.
Isso ocorre porque as partículas do soluto dificultam a aproximação das moléculas do líquido para forma
gasosa. Dessa maneira entendemos que quanto maior a quantidade de partículas dispersas no líquido, mais difícil será
congelar o líquido e, conseqüentemente, menor será o ponto de congelação, ou seja...
Soluções mais concentradas apresentam menor ponto de congelação.
Análise Gráfica do efeito crioscópico
Tcongelação
Tcongelação do líquido puro
Comentário:
Segundo o gráfico, à medida que
aumenta a quantidade de partículas
dispersas no líquido, diminui sua
temperatura de congelação.
Mol do soluto/Kg do solvente
262
Propriedades Coligativas – Parte I
06 – Pressão Osmótica
6.A – Osmose
Osmose é a passagem espontânea de solvente através de uma membrana semi-permeável, de uma solução
pouco concentrada para outra mais concentrada, ambas as soluções a uma mesma temperatura.
Comentário sobre osmose...
NaCℓ
H2O
H2O
NaCℓ
Solução menos
concentrada ou solvente puro
NaCℓ
Ocorre um fluxo espontâneo de solvente da
solução menos concentrada para a solução
mais concentrada (osmose).
NaCℓ
NaCℓ
Solução mais
concentrada
Após algum tempo as soluções passam a apresentar as mesmas concentrações. Nesse momento não há
H2O
mais osmose, ou pode-se
dizer que as duas soluções apresentam a mesma pressão osmótica (as soluções são isotônicas
H2O
entre si).
H2O
O volume tornou-se maior em
função da absorção do solvente da
solução menos concentrada.
O volume tornou-se menor
devido à perda de solvente para a
solução mais concentrada.
6.B – Pressão Osmótica
É a medida da intensidade com que uma solução absorve o solvente de outra solução menos
concentrada. Na verdade, quanto maior é a diferença de concentração entre as duas soluções, maior será a pressão
osmótica.
Soluções mais concentradas apresentam maior pressão osmótica.
Comentário: Se uma pessoa tomar banho nas águas do mar morto sua pele irá ressecar com mais intensidade do que em
um banho nas águas do atlântico. Isso porque as águas do mar morto são extremamente concentradas e, por
isso, apresentam uma violenta pressão osmótica.
Como Impedir a Pressão Osmótica ?
Basta exercer uma pressão sobre a superfície da solução capaz de impedir a elevação do seu volume
provocado pela absorção do solvente da solução menos concentrada. Essa mínima pressão exercida sobre a superfície da
solução será igual à própria pressão osmótica da solução.
Pressão osmótica é a menor pressão que devemos exercer sobre a superfície da
solução para impedir sua diluição
pela passagem do solvente puro através de uma membrana semipermeável.
Pressão externa (P) =
Menor pressão para
= Pressão osmótica
impedir a osmose
Pressão osmótica (π)
H2 O
Propriedades Coligativas – Parte I
Pressão osmótica (π)
263
Atenção: Se a pressão externa exercida sobre a superfície da solução superar a pressão osmótica, o solvente voltará para
solução menos concentrada, ou seja, ocorrerá o inverso da osmose. Isso é chamado de...
Osmose Reversa
A osmose reversa é empregada, em países com escassez de água potável, para obter água com baixo teor de
sais a partir de águas muito salgadas.
Classificação das Soluções Quanto a Pressão Osmótica
Considerando duas soluções, à mesma temperatura, com pressões osmóticas A e B ...
A solução A é hipertônica em relação à B, quando  A > B;
Duas soluções isotônicas são também
denominadas soluções isosmóticas ou
soluções de igual tonicidade.
A solução A é isotônica em relação à B, quando  A =  B;
A solução A é hipotônica em relação à B, quando  A <  B.
Como Determinar a Pressão Osmótica ?
É semelhante ao cálculo da pressão gasosa sobre a superfície da solução:
P . V = n . R. T
......
π=M. R. T
P = n/V . R . T
 = Pressão osmótica
M = Concentração molar
Concentração molar: mol/L
R = Constante dos gases
0,082 atm . L / mol . K, quando pressão em atm.
62,3 mmHg . L / mol . K, quando pressão em mmHg
T = Temperatura em Kelvin ............ TK = TC + 273
 = M.R.T
Para soluções
moleculares
IMPORTANTE PERCEBER: Duas soluções podem não ser isotônicas, ou seja, podem não apresentar a mesma pressão
osmótica mesmo que sejam iguais suas concentrações de partículas dispersas em mol/L. Se as
temperaturas das soluções forem diferentes, as pressões osmóticas podem ser diferentes
mesmo que suas concentrações sejam iguais.
Exemplo1: Determine a pressão osmótica, a 27oC, de uma solução formada por 18 g de glicose dissolvida em 500 mL de
água. (Dado: C6H12O6 = 180 g/mol; R = 0,082 atm.L/mol.K)
18g de
C6H12O6
mols do soluto
M =
Litros da solução
=
π=M.R.T
π = 0,4 . 0,082 . 300
π = 9,84 atm
0,1 mol
0,25 L
M = 0,4 mol/L
500 mL de
H2O
Exemplo2: (UFPI) Osmose reversa tem sido utilizada para obter água doce a partir da água salgada, nos últimos
períodos de seca no Nordeste. Assumindo uma concentração de 0,6 mol/L em NaCℓ para água do mar,
o
indique a pressão mínima a ser aplicada para que ocorra este processo a 27 C.
(Dado: R = 0,082 atm.L/mol.K)
a) 1,3 atm.
NaC(s)
0,6 mol/L
H2O
b) 2,7 atm.
Na+(aq)
0,6 mol/L
+
c) 14,8 atm.
C–(aq)
0,6 mol/L
1,2 mol de
partículas dispersas
264
d) 29,5 atm.
e) 59,0 atm
π=M.R.T
π = 1,2 . 0,082 . 300
π = 29,5 atm
Propriedades Coligativas – Parte I
07 – Efeitos Coligativos (Resumo)
A adição de um soluto não volátil a um solvente altera as propriedades do dispersante. Nessas condições,
observamos quatro fenômenos...
=
+
Sal, ácido,
Base, açúcar...
Mistura
homogênea
Água
Soluto não
volátil
+
Inicialmente nula
uma vez que o solvente
está puro.
Solvente puro
=
Pvapor
TEbulição
TCongelação
POsmótica
Solução
Pvapor
TEbulição
TCongelação
POsmótica
diminui................
aumenta..............
diminui................
aumenta..............
Efeito tonoscópico
Efeito ebulioscópico
Efeito crioscópico
Efeito osmótico
A dissolução de um soluto não volátil dificulta a evaporação, aumentando a temperatura de ebulição. É o
efeito ebulioscópico.
A dissolução de um soluto não volátil dificulta a solidificação do líquido, diminuindo a temperatura de
congelação. É o efeito crioscópico.
A dissolução de um soluto não volátil dificulta a evaporação, reduzindo a liberação de vapores e,
conseqüentemente, diminuindo a pressão máxima de vapor desse líquido. É o efeito tonoscópico.
A dissolução de um soluto não volátil origina uma pressão osmótica. Esse fenômeno é estudado pela
osmometria.
dependem da natureza do soluto , ou seja, não importa
qual é o soluto. O que importa é a quantidade de partículas de soluto dispersas
Não esqueça: Os efeitos coligativos não
no solvente.
Em síntese...
Soluções com
maiores concentrações de partículas
dispersas...




Apresentam menor pressão de vapor
Apresentam maior ponto de ebulição
Apresentam menor ponto de congelação
Apresentam maior pressão osmótica
Resoluções de Testes
Comentários Adicionais
Propriedades Coligativas – Parte I
265
Testes de
Vestibulares
01 – (UFPE – 2a fase/2006) As propriedades de um solvente podem ser alteradas pela adição de solutos. Assim, tem-se
alterações dos pontos de fusão e de ebulição, entre outras. O efeito depende da concentração do soluto.
Considerando o texto acima, podemos afirmar que:
I II
0 0
1 1
2
3
4
2
3
4
aplica-se para as chamadas propriedades coligativas.
adição de um mol de NaCℓ a um litro de água deverá produzir o mesmo efeito sobre o ponto de ebulição que
a adição de um mol de Na2SO4.
a pressão de vapor da água é tanto maior quanto maior for a concentração de NaCℓ nela dissolvido.
o ponto de fusão da água do mar é mais baixo que o da água destilada.
além dos pontos de fusão e de ebulição, podemos citar, entre os efeitos coligativos, a pressão osmótica.
02 – (UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais) Duas panelas de pressão iguais, uma aberta e outra fechada, foram
comparadas quanto às condições de cozimento de uma mesma quantidade de certo alimento. Ambas estavam ao nível
do mar e à mesma temperatura. Foram submetidas à mesma fonte de aquecimento e continham a mesma quantidade
de água.
Observou-se, então, que:
• a água, na panela aberta, entrou em ebulição em menos tempo que na panela fechada;
• o cozimento do alimento foi mais rápido na panela fechada que na panela aberta.
Considerando-se essas observações, identifique a alternativa incorreta.
a)
b)
c)
d)
a panela fechada requer mais tempo para atingir a pressão atmosférica em seu interior.
a pressão de vapor da água em ebulição na panela fechada é maior que a pressão atmosférica.
a temperatura de ebulição da água na panela é maior que 100 °C.
o cozimento na panela fechada se passa em temperatura mais elevada que na panela aberta.
03 – (UFPE – 1a fase/96) Foi observado que o cozimento de meio quilo de batatas em 1 litro de água é mais rápido se
adicionarmos 200 g de sal à água de cozimento. Considere as possíveis explicações para o fato:
1 – A adição de sal provoca um aumento da temperatura de ebulição da água.
2 – A adição de sal provoca um aumento da pressão de vapor da água.
3 – O sal adicionado não altera a temperatura de ebulição da água, mas reage com o amido das batatas.
Está(ão) correta(s) a(s) explicação(ões):
a) 1 apenas
b) 2 apenas
c) 3 apenas
d) 1 e 2 apenas
e) 1, 2 e 3
04 – (UFPE – 1a fase/2000) Uma panela X, com água e outra panela Y, com água salgada, são levadas ao fogo e, após
algum tempo, seus conteúdos encontram-se em ebulição. O gráfico que melhor descreve a variação de temperatura
(eixo das ordenadas) dos líquidos em relação ao tempo (eixo das abcissas) durante a ebulição é:
a)
b)
Y
c)
X
Y
X
e)
d)
X
Y
Y
X
Y
X
a
05 – (COVEST – 1 fase/94) Em qual das cidades indicadas abaixo, é mais demorado o cozimento de uma feijoada em
panela de barro ?
a) Rio de Janeiro
266
b) São Paulo
c) Recife
d) La Paz
e) Brasília
Propriedades Coligativas – Parte I
06 – (UFPE – 1a fase/2002) Por que a adição de certos aditivos na água dos radiadores de carros evita que ocorra o
superaquecimento da mesma, e também o seu congelamento, quando comparada com a da água pura?
a) que a água mais o aditivo formam uma solução que apresenta pontos de ebulição e de fusão maiores que os da
água pura.
b) Porque a solução formada (água + aditivo) apresenta pressão de vapor maior que a água pura, o que causa um
aumento no ponto de ebulição e de fusão.
c) Porque o aditivo reage com a superfície metálica do radiador, que passa então a absorver energia mais
eficientemente, diminuindo, portanto, os pontos de ebulição e de fusão quando comparados com a água pura.
d) Porque o aditivo diminui a pressão de vapor da solução formada com relação à água pura, causando um aumento
do ponto de ebulição e uma diminuição do ponto de fusão.
e) Porque o aditivo diminui a capacidade calorífica da água, causando uma diminuição do ponto de fusão e de
ebulição.
07 – (UPE – Quí. II/2004)
I
0
1
2
3
4
II
0 As soluções aquosas diluídas de nitrato de prata e nitrato de alumínio, ambas de mesma concentração em
mol/L, se congelam à mesma temperatura.
1 A água do mar tem uma pressão de vapor menor que a da água pura, à mesma temperatura.
2 Os líquidos, quando submetidos à mesma temperatura e pressão, apresentam sempre a mesma pressão de
vapor.
3 O tempo necessário para cozinhar um ovo no topo de uma montanha, onde a pressão atmosférica é 0,5 atm,
é bem menor que ao nível do mar.
4 O objetivo de salgar a carne é evitar a proliferação de microorganismos (pela saída da água intracelular por
osmose), que desencadeia a deterioração do alimento.
08 – (COVEST – 2a fase/2002) Considere as seguintes soluções aquosas:
I – sacarose 0,05 M
II – NaC 0,03 M
III – Cu(NO3)2 0,03 M
Com relação aos pontos de ebulição destas soluções, podemos afirmar que:
I
0
1
2
3
4
II
0
1
2
3
4
A solução I apresenta ponto de ebulição menor que o da solução II.
A solução II apresenta ponto de ebulição maior que o da solução III.
A solução I apresenta ponto de ebulição menor que o da solução III.
A solução II apresenta ponto de ebulição igual ao da solução III.
As três soluções apresentam o mesmo ponto de ebulição.
09 – (UFPE – 1a fase/2008) A água do mar é rica em cloreto de sódio, dentre outros sais. Sabe-se que a presença de
solutos num solvente altera algumas propriedades deste último. Exemplo disso são as propriedades coligativas.
Considere a elevação do ponto de ebulição da água, causada pelos seguintes sais, todos bastante solúveis em água
–1
–1
–1
(MM é a massa molar): NaCℓ (MM= 58,5 g . mol ), KCℓ (MM 74,5 g . mol ) e Na2SO4 (MM = 142 g . mol ). Com base
nesses dados, assinale a alternativa correta.
a)
b)
c)
d)
e)
O aumento no ponto de ebulição da água deverá ser o mesmo para soluções 1 mol . L –1 de qualquer um desses
sais.
Uma solução 2 mol . L–1 de NaCℓ deverá apresentar um aumento no ponto de ebulição equivalente ao de uma
solução 1 mol . L–1 de Na2SO4.
A dissolução de 117 g de NaCℓ, em 10 litros de água, deve provocar um aumento no ponto de ebulição
equivalente ao obtido pela dissolução de 149 g de KCℓ, em 10 litros de água.
Considerando-se uma solução 1 M desses sais, O Na2SO4 é o que causa menor elevação no ponto de ebulição da
água, uma vez que é um sal assimétrico.
Uma solução aquosa contendo 5,85 g . L–1 de NaCℓ tem o mesmo ponto de ebulição de uma solução aquosa 14,2
g . L–1 de Na2SO4.
Propriedades Coligativas – Parte I
267
10 – (UFPE – Garanhuns e Serra Talhada/2008.2: Prova de Biologia) Se duas células, que apresentam diferentes
concentrações, são separadas esquematicamente por uma membrana semipermeável, como ilustrado no modelo,
espera-se que:
a)
b)
c)
d)
e)
ocorra passagem de água da célula de menor concentração para a de maior concentração.
ocorra passagem de soluto da célula de maior concentração para a de menor concentração.
ocorra equilíbrio, não havendo passagem de água entre as células.
haja ruptura da célula de menor concentração após algumas horas.
tanto a célula de maior concentração quanto a de menor concentração sofram ruptura após algumas horas.
11 – (UPE – Quí. I/2004) O etileno-glicol é usado como aditivo de água dos radiadores de automóveis com o objetivo de
dificultar a ebulição da água e, conseqüentemente, proteger os motores dos automóveis, especialmente nos dias
quentes de verão muito comuns em nossa região. Em relação ao etileno-glicol, é correto afirmar que é uma
substância...
a)
b)
c)
d)
e)
gasosa a 25ºC e 1 atm com massa molecular elevada.
pouco volátil, que é usada nos fluidos para radiadores, a fim de diminuir a temperatura de ebulição da água.
volátil usada nos fluidos para radiadores, com a finalidade de aumentar a temperatura de congelação da água.
que deixa mais viscoso e, portanto, mais volátil o fluido para radiadores.
que, adicionada à água, provoca uma elevação na temperatura de ebulição da solução de resfriamento, em relação
à temperatura de ebulição da água pura.
12 – (COVEST – 1a fase/2001) O gráfico abaixo representa a pressão de vapor (eixo das ordenadas), em atm, em função da
temperatura (eixo das abcissas), em C, de três amostras, I, II e III. Se uma destas amostras for de água pura e as outras
duas de água salgada, podemos afirmar que:
a)
b)
c)
d)
e)
A amostra I é a amostra de água salgada.
A amostra I é a mais volátil.
A amostra II é mais concentrada que a amostra III.
A amostra I é a menos volátil.
Na temperatura TIII e 1 atm a amostra II ainda não entrou em ebulição.
13 – (COVEST – 1a fase/90) Com a intenção de calibrar um termômetro a uma altitude de 1000 metros, usando como
referencial a temperatura de ebulição da água, podemos afirmar com certeza que:
a)
b)
c)
d)
e)
268
a temperatura de ebulição da água registrada pelo termômetro será ligeiramente inferior a 100 oC.
a temperatura de ebulição da água registrada pelo termômetro será de 100 oC.
o
a temperatura de ebulição da água registrada pelo termômetro será de ligeiramente superior a 100 C.
o
a temperatura de ebulição da água registrada pelo termômetro será muito superior a 100 C.
o
a temperatura de ebulição da água registrada pelo termômetro será muito inferior a 100 C.
Propriedades Coligativas – Parte I
14 – (UFPE – 2a fase/2005) Os processos descritos abaixo podem ser explicados por fenômenos que ocorrem em solução,
devido à presença de um soluto.
1)
2)
Uma salada de alface, temperada com sal e vinagre, murcha após um certo tempo.
Durante o inverno, em cidades de clima frio, é comum jogar sal grosso nas ruas, para evitar a formação de crostas
de gelo.
A temperatura de ebulição da água do mar é sempre maior do que a temperatura de ebulição da água destilada.
3)
Para justificar esses fenômenos, podemos dizer que:
I II
0 0
1 1
2 2
3 3
4 4
a salada de alface murcha devido à desidratação causada pelo efeito de osmose.
durante o inverno, o sal é jogado nas ruas para que a umidade presente na superfície não se congele, devido ao
efeito crioscópico.
a água do mar entra em ebulição em temperaturas mais elevadas que a água destilada, devido ao efeito
ebulioscópico.
os efeitos responsáveis pelos eventos (I, II,e III) descritos acima, são todos devido à alteração na pressão de
vapor de um solvente, causada pela adição de um soluto não volátil.
a osmose não é uma propriedade coligativa.
A panela de pressão permite que os alimentos sejam cozidos em água muito mais rapidamente do que em panelas
convencionais. Sua tampa possui uma borracha de vedação que não deixa o vapor escapar, a não ser através de um
orifício central sobre o qual assenta um peso que controla a pressão. Quando em uso, desenvolve-se uma pressão
elevada no seu interior. Para a sua operação segura, é necessário observar a limpeza do orifício central e a existência
de uma válvula de segurança, normalmente situada na tampa.
O esquema da panela de pressão e um diagrama de fase da água são apresentados abaixo.
15 – (ENEM – 99) A vantagem do uso de panela de pressão é a rapidez para o cozimento de alimentos e isto se deve
a)
b)
c)
d)
e)
à pressão no seu interior, que é igual à pressão externa.
à temperatura de seu interior, que está acima da temperatura de ebulição da água no local.
à quantidade de calor adicional que é transferida à panela.
à quantidade de vapor que está sendo liberada pela válvula.
à espessura da sua parede, que é maior que a das panelas comuns.
16 – (ENEM – 99) Se, por economia, abaixarmos o fogo sob uma panela de pressão logo que se inicia a saída de vapor pela
válvula, de forma simplesmente a manter a fervura, o tempo de cozimento
a)
b)
c)
d)
e)
será maior porque a panela “esfria”.
será menor, pois diminui a perda de água.
será maior, pois a pressão diminui.
será maior, pois a evaporação diminui.
não será alterado, pois a temperatura não varia.
Propriedades Coligativas – Parte I
269
17 – (COVEST – 1a fase/94) O gráfico mostra a variação da pressão de vapor de algumas substâncias (Pv, em mm de Hg
nas ordenadas) em relação ma temperatura (T, em oC, no eixo das abcissas). Qual entre estas substâncias é mais
volátil?
900
800
700
1
600
2
500
3
400
4
300
200
5
100
0
0 20 40 60 80 100 120
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
18 – (COVEST – 2a fase/2001) O etileno glicol (1,2-etanodiol) é altamente solúvel em água. É utilizado como aditivo na
água dos radiadores de carros, para evitar o seu superaquecimento e também o seu congelamento. Considerando esta
mistura, julgue os itens abaixo.
I
0
1
2
3
4
II
0
1
2
3
4
O etileno glicol diminui a pressão de vapor da mistura e, portanto, aumenta o ponto de ebulição da mesma.
O etileno glicol altera as propriedades desta mistura, porque se dissocia completamente em íons.
A temperatura de congelamento da mistura independe da concentração de etileno glicol na mesma.
O etileno glicol é altamente solúvel em água, porque forma ligações de hidrogênio com as moléculas de água.
O etileno glicol sofre reação de óxido-redução com a água.
19 – (UPE – Quí. I/2007) Em relação às propriedades das soluções, analise as afirmativas e conclua.
I
0
1
2
3
4
II
0 Em países com invernos rigorosos, é costume esparramar, nas rodovias, sal de cozinha com objetivo de
aumentar o ponto de congelação da água, evitando a formação do gelo.
1 Em 200,0g de uma solução aquosa de sacarose a 10% em massa, há 6,02 x 1024 moléculas de água.
2 Para diluir 1L de uma solução aquosa de NaOH 1,0 mol/L e transformá-la numa solução 10–6mol/L, serão
necessários aproximadamente 106L de água destilada.
3 Os efeitos coligativos produzidos pelos solutos iônicos nas soluções aquosas são sempre de mesma
intensidade, desde que as soluções sejam de mesma concentração.
4 Para que ocorra a osmose reversa, é necessário que se aplique à solução uma pressão mais baixa que a
pressão osmótica da solução.
a
20 – (UFPE – 2 fase/2007) A Tabela abaixo apresenta a variação da pressão de vapor em função da temperatura para
naftaleno (sólido), benzeno (líquido) e água (líquida). Analise as afirmações a seguir:
naftaleno
o
T/ C
7
27
47
77
97
I
0
1
2
3
4
270
II
0
1
2
3
4
P/mmHg
0,0123
0,1005
0,6105
-
benzeno
o
T/ C
7
27
47
77
97
Água
P/mmHg
38,61
103,63
240,42
687,12
1239,10
o
T/ C
7
27
47
77
97
P/mmHg
7,43
26,51
79,06
312,38
678,45
Dentre as três substâncias, o benzeno deve apresentar o menor ponto de ebulição.
A 97 oC, o benzeno está abaixo de seu ponto de ebulição normal.
o
A 0 C, a pressão de vapor da água deve ser igual a zero.
A 100 oC, a pressão de vapor da água deverá ser igual a 760 mmHg.
O fato de a pressão de vapor do naftaleno ser maior que zero significa que este composto não pode ser um
sólido a 25 oC e 760 mmHg.
Propriedades Coligativas – Parte I
a
21 – (UFPE – 2 fase/98) Considerando as informações abaixo sobre duas soluções (I e II):
Solução I (10g de composto covalente A em 1 litro de água)
Solução II (10 g de composto covalente B em 1 litro de água)
Temperatura de ebulição da solução I maior que da solução II
Podemos afirmar:
I
0
1
2
3
4
II
0
1
2
3
4
A pressão de vapor da solução I é maior que a de II.
O ponto de fusão da solução I é maior que o de II.
O peso molecular de A é maior que o de B.
O
A temperatura de ebulição de ambas as soluções é maior que 100 C.
O
A temperatura de fusão de ambas as soluções é maior que 0 C.
22 – (UPE – Quí. I/2007) A utilização de polímeros na vida diária é cada vez mais intensa e diversificada. A versatilidade de
uso dos polímeros é muito significativa, pois atualmente há uma enorme variedade desses materiais, sendo usados no
dia-adia. Os polímeros superabsorventes possuem uma grande afinidade por água. Um dos mais utilizados atualmente
é o poliacrilato de sódio (PAS), no qual o mecanismo de absorção é fundamentado nos princípios da osmose. O
poliacrilato de sódio absorve água, para equilibrar a concentração de íons sódio dentro e fora do polímero. Este
absorve aproximadamente 800 vezes o seu peso em água, dependendo do tempo de exposição. As fraldas descartáveis
usam, como polímero absorvente de água, cristais de poliacrilato de sódio.
Considere que a equação abaixo descreve a absorção de água pelo polímero:
(NaX)n + m(H2O)
Poliacrilato de sódio
⇆
[Xn .(H2O)m]1-
+
n[Na1+(aq)]
Qual das afirmativas abaixo é a verdadeira?
a) A quantidade de água absorvida pelo poliacrilato de sódio não depende do tempo de contato da água com o
polímero.
b) Uma determinada massa de poliacrilato de sódio absorve mais água de torneira rica em cátions sódio e potássio do
que água destilada.
c) A absorção de água pelo poliacrilato de sódio é bem maior, quando esse polímero está em contato com uma
solução de cloreto de sódio do que com água destilada.
d) Para o mesmo tempo de exposição, uma mesma massa de poliacrilato de sódio absorve mais água, quando em
contato com a água destilada do que quando em contato com uma solução de cloreto de sódio a 15%.
e) O poliacrilato de sódio absorve igualmente a mesma quantidade de água, quer esteja em contato com água pura
ou com uma solução de cloreto de sódio.
23 – (UFPE – 1ª fase/2009) Propriedades coligativas de uma solução são propriedades que dependem somente do
número de “partículas” do soluto na solução. A adição de uma pequena quantidade de soluto não-volátil a um
solvente para formar uma solução diluída-ideal, permite estudar quantitativamente:
a)
b)
c)
d)
e)
a elevação da pressão de vapor a partir da constante ebulioscópica.
o abaixamento da temperatura de ebulição que ocorre com a adição de um soluto a um solvente.
a elevação da temperatura de solidificação a partir da constante crioscópica.
a pressão osmótica estabelecida entre o solvente puro e a solução, separados por uma membrana semipermeável.
o aumento da temperatura de ebulição a partir da constante crioscópica.
24 – (ENEM – 1ª aplicação/2009) O ciclo da água é fundamental para a preservação da vida no planeta. As condições
climáticas da Terra permitem que a água sofra mudanças de fase e a compreensão dessas transformações é
fundamental para se entender o ciclo hidrológico. Numa dessas mudanças, a água ou a umidade da terra absorve o
calor do sol e dos arredores. Quando já foi absorvido calor suficiente, algumas das moléculas do líquido podem ter
energia necessária para começar a subir para a atmosfera.
Disponível em: http://www.keroagua.blogspot.com.
Acesso em: 30 mar. 2009 (adaptado).
A transformação mencionada no texto é a
a) fusão.
b) liquefação.
c) evaporação.
Propriedades Coligativas – Parte I
d) solidificação.
e) condensação.
271
25 – (ENEM – 1ª aplicação/2009) A água apresenta propriedades físico-químicas que a colocam em posição de destaque
como substância essencial à vida. Dentre essas, destacam-se as propriedades térmicas biologicamente muito
importantes, por exemplo, o elevado valor de calor latente de vaporização. Esse calor latente refere-se à quantidade
de calor que deve ser adicionada a um líquido em seu ponto de ebulição, por unidade de massa, para convertê-Io em
vapor na mesma temperatura, que no caso da água é igual a 540 calorias por grama.
A propriedade físico-química mencionada no texto confere à água a capacidade de
a)
b)
c)
d)
e)
servir como doador de elétrons no processo de fotossíntese.
funcionar como regulador térmico para os organismos vivos.
agir como solvente universal nos tecidos animais e vegetais.
transportar os íons de ferro e magnésio nos tecidos vegetais.
funcionar como mantenedora do metabolismo nos organismos vivos.
26 – (ENEM – 1ª aplicação/2009) A Constelação Vulpécula (Raposa) encontra-se a 63 anos-luz da Terra, fora do sistema
solar. Ali, o planeta gigante HD 189733b, 15% maior que Júpiter, concentra vapor de água na atmosfera. A
temperatura do vapor atinge 900 graus Celsius. “A água sempre está lá, de alguma forma, mas às vezes é possível que
seja escondida por outros tipos de nuvens”, afirmaram os astrônomos do Spitzer Science Center (SSC) , com sede em
Pasadena, Califórnia, responsável pela descoberta. A água foi detectada pelo espectrógrafo infravermelho, um
aparelho do telescópio espacial Spitzer.
Correio Braziliense, 11 dez. 2008 (adaptado).
De acordo com o texto, o planeta concentra vapor de água em sua atmosfera a 900 graus Celsius. Sobre a vaporização
infere-se que
a) se há vapor de água no planeta, é certo que existe água no estado líquido também.
b) a temperatura de ebulição da água independe da pressão, em um local elevado ou ao nível do mar, ela ferve
sempre a 100 graus Celsius.
c) o calor de vaporização da água é o calor necessário para fazer 1 kg de água líquida se transformar em 1 kg de vapor
de água a 100 graus Celsius.
d) um líquido pode ser superaquecido acima de sua temperatura de ebulição normal, mas de forma nenhuma nesse
líquido haverá formação de bolhas.
e) a água em uma panela pode atingir a temperatura de ebulição em alguns minutos, e é necessário muito menos
tempo para fazer a água vaporizar completamente.
27 – (COVEST – 2a fase/95) Para determinar a pressão de vapor de um líquido utilizou-se uma seringa evacuada contendo
5 mL do líquido. A seringa foi colocada em banho-maria, conforme a figura seguinte. Quando a temperatura alcançou
45oC a pressão no interior da seringa era 0,97 atm e o volume de gás era 33,5 mL. Qual a pressão de vapor do líquido
nesta temperatura ?
Marque no cartão o valor em atm multiplicado por cem.
água
vapor
líquido
28 – (UFRPE – Garanhuns e Serra Talhada/2008.2) Quando se coloca água para ferver, assim que ela entra em ebulição,
observa-se a presença de bolhas subindo para a superfície do líquido. Essas bolhas são formadas, principalmente, por:
a) ar.
272
b) vapor d’água.
c) vapor de ar.
d) oxigênio e hidrogênio.
e) impurezas.
Propriedades Coligativas – Parte I
29 – (FESP – UPE/95) Dissolveu-se 171,0 g de sacarose em 930 g de água, obtendo-se um abaixamento da temperatura
de congelação de 1oC. A massa de etanol que se deve adicionar a mesma quantidade de água para se obter um
abaixamento de 6oC é:
(Dados: Constante crioscópica molal da água = 1,86o; C = 12u; H = 1u; O = 16u; Sacarose – C12H22O11; Etanol – C2H5OH)
a) 1,38 g
b) 13,8 g
c) 12,8 g
d) 138,0 g
e) 1380,0 g
30 – (COVEST – 2a fase/92) O serviço de meteorologia da cidade do Recife registrou, em um dia de verão com
o
temperatura de 30 C, umidade relativa de 66%. Calcule o valor aproximado – em números inteiros – da pressão de
vapor da água no ar atmosférico a esta temperatura, sabendo que a pressão de vapor da água a 30 oC é 31,82 mmHg.
31 – (UPE – Quí. II/2011) As afirmativas abaixo estão relacionadas às propriedades da água e das soluções aquosas
moleculares e iônicas. Sobre elas, é CORRETO afirmar que
a) quando se abre a tampa de uma garrafa de bebida gaseificada com dióxido de carbono, verifica-se que o gás
borbulha fortemente; isso está relacionado com o aumento da pressão parcial do gás no momento em que se
remove a tampa.
b) não é aconselhável adicionar sal de cozinha ao recipiente contendo gelo, utilizado para gelar a bebida que será
servida em uma festa, pois esse procedimento provocaria um aumento na temperatura de congelação da água.
c) as águas dos oceanos congelam rapidamente, em regiões perto dos polos, sempre que a temperatura nesses locais
atingir 0oC que é a temperatura de congelação da água pura ao nível do mar.
d) um náufrago, mesmo com sede intensa, sob um sol inclemente, não deve ingerir água do mar, pois esse
procedimento acelera a desidratação corporal, ocasionando sérios problemas para a sua saúde.
e) numa panela de pressão usada praticamente por todas as donas de casa, a água ferve a uma temperatura superior
a 100ºC, porque a pressão sobre a água no interior da panela é menor que 1 atm.
32 – (Enem – 1ª Aplicação/2010) Sob pressão normal (ao nível do mar), a água entra em ebulição à temperatura de 100oC.
Tendo por base essa informação, um garoto residente em uma cidade litorânea fez a seguinte experiência:
 Colocou uma caneca metálica contendo água no fogareiro do fogão de sua casa.
 Quando a água começou a ferver, encostou cuidadosamente a extremidade mais estreita de uma seringa de
injeção, desprovida de agulha, na superfície do líquido e, erguendo o êmbolo da seringa, aspirou certa quantidade
de águapara seu interior, tapando-a em seguida.
 Verificando após alguns instantes que a água da seringa havia parado de ferver, ele ergueu o êmbolo da seringa,
constatando, intrigado, que a água voltou a ferver após um pequeno deslocamento do êmbolo.
Considerando o procedimento anterior, a água volta a ferver porque esse deslocamento
a)
b)
c)
d)
e)
permite a entrada de calor do ambiente externo para o interior da seringa.
provoca, por atrito, um aquecimento da água contida na seringa.
produz um aumento de volume que aumenta o ponto de ebulição da água.
proporciona uma queda de pressão no interior da seringa que diminui o ponto de ebuliçãoda água.
possibilita uma diminuição da densidade da água que facilita sua ebulição.
33 – (Enem/2000) A adaptação dos integrantes da seleção brasileira de futebol à altitude de La Paz foi muito comentada
em 1995, por ocasião de um torneio, como pode ser lido no texto abaixo.
“A seleção brasileira embarca hoje para La Paz, capital da Bolívia, situada a 3.700 metros de altitude, onde disputará o
torneio Interamérica. A adaptação deverá ocorrer em um prazo de 10 dias, aproximadamente. O organismo humano,
em altitudes elevadas, necessita desse tempo para se adaptar, evitando-se, assim, risco de um colapso circulatório.”
(Adaptado da revista Placar, edição fev.1995)
A adaptação da equipe foi necessária principalmente porque a atmosfera de La Paz, quando comparada à das cidades
brasileiras, apresenta:
a) menor pressão e menor concentração de oxigênio.
b) maior pressão e maior quantidade de oxigênio.
c) maior pressão e maior concentração de gás carbônico.
Propriedades Coligativas – Parte I
d) menor pressão e maior temperatura.
e) maior pressão e menor temperatura.
273
34 – (Enem – 1ª Aplicação/2010) A lavoura arrozeira na planície costeira da região sul do Brasil comumente sofre perdas
elevadas devido à salinização da água de irrigação, que ocasiona prejuízos diretos, como a redução de produção da
lavoura. Solos com processo de salinização avançado não são indicados, por exemplo, para o cultivo de arroz. As
plantas retiram a água do solo quando as forças de embebição dos tecidos das raízes são superiores às forças com que
a água é retirada do solo.
WINKEL, H.L.; TSCHIEDEL, M. Cultura do arroz: salinização de solos em cultivos de arroz.
Disponível em: HTTP://agropage.tripod.com/saliniza.hml. Acesso em: 25 jun. 2010 (adaptado).
A presença de sais na solução do solo faz com que seja dificultada a absorção de água pelas plantas, o que provoca o
fenômeno conhecido por seca fisiológica, caracterizado pelo(a)
a)
aumento da salinidade, em que a água do solo atinge uma concentração de sais maior que a das células das raízes
das plantas, impedindo, assim, que a água seja absorvida.
b) aumento da salinidade, em que o solo atinge um nível muito baixo de água, e as plantas não têm força de sucção
para absorver a água.
c) diminuição da salinidade, que atinge um nivel em que as plantas não têm força de sucção, fazendo com que a
água não seja absorvida.
d) aumento da salinidade, que atinge um nível em que as plantas têm muita sudação, não tendo força de sucção para
superá-la.
e) diminuição da salinidade, que atinge um nível em que as plantas ficam túrgidas e não têm força de sudação para
superá-la.
35 – (Enem /1998) A tabela a seguir registra a pressão atmosférica em diferentes altitudes, e o gráfico relaciona a pressão
de vapor da água em função da temperatura
0
1
2
4
6
8
10
Pressão atmosférica
(mm Hg)
760
600
480
300
170
120
100
Pressão de vapor da água em mmHg
Altitude (km)
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0
20
40
60
80
100
120
Temperatura
Um líquido, num frasco aberto, entra em ebulição a partir do momento em que a sua pressão de vapor se iguala à
pressão atmosférica. Assinale a opção correta, considerando a tabela, o gráfico e os dados apresentados, sobre as
seguintes cidades:
Natal (RN)
Campos do Jordão (SP)
Pico da Neblina (RR)
nível do mar.
altitude 1628m.
altitude 3014 m.
A temperatura de ebulição será:
a) maior em Campos do Jordão.
b) menor em Natal.
c) menor no Pico da Neblina.
d) igual em Campos do Jordão e Natal.
e) não dependerá da altitude.
36 – (UPE – Quí. I/2008) Uma solução aquosa 0,10 mol/L de um ácido monoprótico tem pressão osmótica P 1. Mantendose constante a temperatura, acrescenta-se água destilada a essa solução até que seu volume quadruplique. Admitindo
que P2 seja a pressão osmótica da solução diluída, podemos estimar que
a) P1 = 0,25.P2
274
b) P2 = 0,5.P1
c) (P1)2 = 2.P2
d) P2 = (P1).1/2
e) P1 =
. P2
Propriedades Coligativas – Parte I
a
37 – (UFPE – 1 fase/2006) O éter etílico (CH3CH2OCH2CH3), apesar de tóxico, já foi muito usado como anestésico local por
esportistas, pois alivia rapidamente dores causadas por torções ou impactos (pancadas). Ao entrar em contato com a
pele, o éter evapora rapidamente, e a região que entrou em contato com o líquido resfria-se (fica “gelada”). Sobre a
situação descrita acima, é incorreto afirmar que:
a)
b)
c)
d)
e)
o éter etílico é um líquido de alta pressão de vapor.
o fato de o corpo de uma pessoa que está em atividade física estar mais quente que o corpo de uma pessoa em
repouso contribui para uma evaporação mais rápida do éter.
o éter etílico é um líquido volátil.
ocorre transferência de calor do líquido para o corpo do atleta.
o etanol também poderia ser utilizado para a mesma finalidade, mas sem a mesma eficiência.
a
38 – (UFPE – 1 fase/2003) A compreensão das interações intermoleculares é importante para a racionalização das
propriedades físico-químicas macroscópicas, bem como para o entendimento dos processos de reconhecimento
molecular que ocorrem nos sistemas biológicos. A tabela abaixo apresenta as temperaturas de ebulição (TE), para três
líquidos à pressão atmosférica.
Líquido
acetona
água
etanol
Fórmula Química
(CH3)2CO
H2O
CH3CH2OH
TE (C)
56
100
78
Com relação aos dados apresentados na tabela acima, podemos afirmar que:
a)
b)
c)
d)
e)
as interações intermoleculares presentes na acetona são mais fortes que aquelas presentes na água.
as interações intermoleculares presentes no etanol são mais fracas que aquelas presentes na acetona.
dos três líquidos, a acetona é o que apresenta ligações de hidrogênio mais fortes.
a magnitude das interações intermoleculares é a mesma para os três líquidos.
as interações intermoleculares presentes no etanol são mais fracas que aquelas presentes na água.
39 – (ENEM – 1999) Em nosso planeta a quantidade de água está estimada em 1,36 ×1006 trilhões de toneladas. Desse
total, calcula-se que cerca de 95% são de água salgada e dos 5% restantes, quase a metade está retida nos pólos e
geleiras. O uso de água do mar para obtenção de água potável ainda não é realidade em larga escala. Isso porque,
entre outras razões,
a)
b)
c)
d)
e)
o custo dos processos tecnológicos de dessalinização é muito alto.
não se sabe como separar adequadamente os sais nela dissolvidos.
comprometeria muito a vida aquática dos oceanos.
a água do mar possui materiais irremovíveis.
a água salgada do mar tem temperatura de ebulição alta.
40 – (ENEM – 2011) A cal (óxido de cálcio, CaO), cuja suspensão em água é muito usada como uma tinta de baixo custo, dá
uma tonalidade branca aos troncos de árvores. Essa é uma prática muito comum em praças públicas e locais privados,
geralmente usada para combater a proliferação de parasitas. Essa aplicação, também chamada de caiação, gera um
problema: elimina microrganismos benéficos para a árvore.
Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 1 abr. 2010 (adaptado).
A destruição do microambiente, no tronco de árvores pintadas com cal, é devida ao processo de
a) difusão, pois a cal se difunde nos corpos dos seres do microambiente e os intoxica.
b) osmose, pois a cal retira água do microambiente, tornando-o inviável ao desenvolvimento de microrganismos.
c) oxidação, pois a luz solar que incide sobre o tronco ativa fotoquimicamente a cal, que elimina os seres vivos do
microambiente.
d) aquecimento, pois a luz do Sol incide sobre o tronco e aquece a cal, que mata os seres vivos do microambiente.
e) vaporização, pois a cal facilita a volatilização da água para a atmosfera, eliminando os seres vivos do
microambiente.
Propriedades Coligativas – Parte I
275
41 – (UPE – SSA 2º Ano/2011) A tabela a seguir mostra os dados referentes à realização de experimentos na determinação
das temperaturas de ebulição de três sistemas químicos à pressão atmosférica (1atm).
Experimento
1
2
3
Sistema
100 mL de água destilada
100 mL de água destilada + 25 g de açúcar (sacarose)
100 mL de água destilada +25 g de sal de cozinha (NaCℓ)
Temperatura de ebulição (oC)
100
104
110
A partir dos dados apresentados na tabela anterior, analise as seguintes considerações:
I.
II.
III.
IV.
O tempo de evaporação da água destilada se modifica quando se varia a quantidade de água destilada.
A entropia da solução formada (experimentos 2 e 3) é maior que a do solvente puro (experimento 1).
Dobrando-se a quantidade de água destilada, a temperatura de ebulição também duplica.
As temperaturas de ebulição das soluções nos experimentos 1 e 2 explicam o fato de que, quando se adiciona
açúcar à água fervente no preparo do café, há um a interrupção na ebulição.
V. A presença do açúcar (sacarose) e do sal (NaCℓ) nos experimentos 2 e 3, respectivamente, diminui a pressão de
vapor da água, havendo, por isso, um aumento na temperatura de ebulição.
Apenas estão CORRETAS
a) I e IV.
b) II e III.
c) III e V.
d) I, II e III.
e) I, II, IV e V.
42 – (UPE – Tradicional/2013) Bom dia, disse um senhor ao se sentar em um banco de um quiosque à beira-mar.
Depois, ele pediu:
– Um caldinho de feijão, uma porção de salada, uma caipirinha e um pão de alho.
Enquanto saboreava o seu pedido, puxou uma conversa com o pessoal e, ao longo do papo, fez os comentários
indicados a seguir:
I. As verduras de uma salada temperada com sal tendem a perder água e a murchar por causa do efeito osmótico.
II. O açúcar (C12H22O11) adicionado nessa bebida é batido com cachaça, fatias de limão e gelo. Além de adoçá-la, por
osmose, ele auxilia na extração do suco da fruta.
III. O fermento biológico utilizado na preparação de pães, como esse, tem, em sua composição, bicarbonato de sódio,
que libera CO2 no aquecimento do produto e faz a massa crescer.
IV. O uso de panela de pressão faz, na produção do caldinho, o cozimento do feijão ser mais rápido, porque, ao se
aumentar a pressão do sistema, ocorre a redução do ponto de ebulição da água.
Após consumir todos os produtos, o cliente perguntou ao dono do quiosque:
– Gostou da aula? Como sabe, estou me preparando para entrar na universidade. (E emendou...) Posso deixar no
pendura, dessa vez?
O dono do bar sorriu de ladinho e disse:
– Eu até poderia deixar no fiado, principalmente pelo fato de o senhor, como sempre, só ter tomado uma caipirinha.
Mas, como nem todas essas suas afirmativas estão corretas, ou o senhor paga a conta ou chamo aquele policial ali! (E
deu uma risada).
Depois, pegou uns livros, pediu que uma pessoa da cozinha assumisse o quiosque e, sorrindo, falou para o cliente: até
mais, te espero na universidade. Boa sorte!
Quais dos comentários do cliente do quiosque, citados acima, estão CORRETOS?
a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
43 – (ENEM/2102) Osmose é um processo espontâneo que ocorre em todos os organismos vivos e é essencial à
manutenção da vida. Uma solução 0,15 mol/L de NaCℓ (cloreto de sódio) possui a mesma pressão osmótica das
soluções presentes nas células humanas.
A imersão de uma célula humana em uma solução 0,20 mol/L de NaCℓ tem, como consequência, a
a)
b)
c)
d)
e)
276
+
adsorção de íons Na sobre a superfície da célula.
+
difusão rápida de íons Na para o interior da célula.
diminuição da concentração das soluções presentes na célula.
transferência de íons Na+ da célula para a solução.
transferência de moléculas de água do interior da célula para a solução.
Propriedades Coligativas – Parte I
44 – (UFPE – 2ª Fase/2006) José dirige pelas ruas da cidade numa noite fria e chuvosa. Milton está ao seu lado, suando frio
e tremendo muito. As janelas do carro estão fechadas e o vidro começa a embaçar pelo lado de dentro. Tentando
entender o que está ocorrendo, José enumera os seguintes conceitos que, acredita ele, têm relação direta com este
fenômeno.
0
1
2
3
4
0
1
2
3
4
condensação.
evaporação.
umidade relativa do ar.
pressão de vapor.
ponto de ebulição.
45 – (UPE – 2003)
I II
0 0 Um exame clínico realizado em um náufrago, que permaneceu à deriva em um bote salva-vidas por alguns dias,
no mar, revelou sintomas graves de desidratação; é possível que a ingestão de água do mar tenha agravado o
quadro clínico do náufrago.
1 1 Uma boa prática médica, especialmente levando-se em conta os aspectos econômicos, é hidratar um paciente
por via intravenosa, com água destilada, isenta de sais minerais, já que os resultados são mais rápidos que por
via oral.
2 2 A ascensão da seiva vegetal nos troncos das árvores é favorecida pela evaporação de água nas folhas das
árvores.
3 3 Uma folha de alface em contato com molho de salada e vinagre torna-se cada vez mais fresca e viçosa,
permanecendo por vários dias com um bom aspecto, mesmo fora da geladeira.
4 4 Células vermelhas do sangue, imersas em uma solução salina isotônica, não crescerão nem murcharão.
Resoluções de Testes
Comentários Adicionais
Propriedades Coligativas – Parte I
277
Resoluções de Testes
Comentários Adicionais
Gabarito do Capítulo:
Propriedades
Coligativa das Soluções (52 questões)
Páginas 258 até 259:
No
Resposta
No
Resposta
No
Resposta
01
02
03
A
B
E
04
05
06
D
B
D
07
A
No
Resposta
Páginas 266 até 277:
No
Resposta
No
Resposta
No
Resposta
No
Resposta
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
VFFVV
A
A
A
D
D
FVVFV
VFVFF
C
A
E
B
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
A
VVVVF
B
E
A
VFFVF
FVVFF
VFFVF
FFFVF
D
D
C
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
B
C
97
B
D
21
D
D
A
A
C
E
37
38
39
40
41
42
43
44
45
D
E
A
B
E
A
E
VVVVF
VFVFV
Comunique-se com seu professor:
278
[email protected]
Propriedades Coligativas – Parte I
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Propriedades Coligativas Análise Qualitativa