Tecnologia
e tradição
Destilaria ZS | Zanini Sermatec ®, instalada na Bioenergética Vale do Paracatu (Bevap)
Capacidade: 1.000m3 por dia.
Parceria imbatível
Com o objetivo de oferecer ao mercado o que há de mais
moderno em tecnologia para o setor sucroalcooleiro, a
Sermatec Zanini®, em parceria tecnológica, com empresas
muldialmente renomadas, projeta e desenvolve equipamentos de destilação, desidratação de álcool e concentração de
vinhaça.
A Sermatec Zanini® em parceria com a ETech Tecnologia
e Engenharia em Etanol, de propriedade do Eng. Paulo Sérgio
Barci, com 33 anos de experiência em projetos, firmaram
acordo de tecnologia para projetar produtos imbatíveis e
Etanol | E o meio ambiente
de alto valor agregado para destilação. O produto apresentará várias vantagens e inovações em relação ao atuais, com
um novo sistema de bandejas, mais eficientes, flexíveis e de
menor custo. O lay out é mais compacto e os equipamentos
são mais econômicos em consumo de energia.
Cada projeto segue a necessidade do produtor atendendo
às diferentes necessidades e especificações do cliente final
tanto para a produção de álcool hidratado combustível,
álcool hidratado com especificações para o Japão e Coréia
quanto para o extrafino, utilizado para aplicação em farmácias e perfumarias.
A Sermatec Zanini®/ETech disponibiliza a solução ideal
em sistemas de desidratação que atendem às diferentes
necessidades de processo.
Dessa união surge uma destilaria com novo visual, novo
conceito de destilação e troca térmica, novos acabamentos
seguindo normas internacionais, nascendo colunas mais
enxutas com menores diâmetros, menor quantidade de
bandejas e economia de vapor com alta eficiência de destilação com um novo sistema de bandejas, mais eficientes,
flexíveis e de menor custo.
Os equipamentos de destilação são aptos a receber as
mais diversas matérias-primas, tais como: variados tipos de
frutas açucaradas; caldo e melaço de cana-de-açúcar; vinhos
de uva; materiais amiláceos (grãos, mandioca, etc.) e materiais
celulósicos.
A Sermatec Zanini®/ETech disponibilizam a solução ideal
em sistemas de desidratação que atendem às diferentes necessidades de processo. Desde o mais simples, com cicloexano,
até as peneiras moleculares e membranas.
Sermatec Zanini®/ETech
Quem conhece, confia!
Destilarias
E – Identifica um condensador ou um trocador de calor
qualquer
P – Identifica uma bomba
D – Identifica um tanque de decantação ou um balão de
refluxo
A engenharia Sermatec Zanini®/ETech prossegue uma
tradição de mais de 30 anos de experiência, nacional e internacional, desde a fundação do Proálcool | Programa Nacional do Álcool, em 1976.
Matérias Primas e os Álcoois
A Sermatec Zanini®/ETech projeta, desenvolve e fabrica
equipamentos para tratar vinhos provenientes de:
Todos os tipos de frutas açucaradas.
Caldo e melaço de cana-de-açúcar.
Vinhos de uva.
Materiais amiláceos (grãos, mandioca etc.)
Materiais celulósicos.
E produzir:
Aguardentes e rum, Álcoois industriais, Álcool hidratado
combustível padrão ANP, Álcool hidratado para exportação, padrões Japão e Coréia, Álcool hidratado fino, Álcool
hidratado extra fino, Álcool anidro combustível e extrafino.
Terminologia
Chamamos de Grupo Funcional o conjunto de uma coluna
com seus satélites (condensadores, bombas, instrumentos
etc.) adaptados e necessários para uma missão bem precisa.
Cada grupo está identificado por uma letra e um número,
que identificam o tipo de equipamento e a sua função no
processo.
Letras
T – Identifica uma coluna de destilação
Etanol | E o meio ambiente
Acompanhadas de um número
10 – Esgotamento de vinho.
20 – Concentração de flegma.
30 – Epuração de flegmas ou hidroseleção.
40 – Retificação.
50 – Repasse e demetilação.
60 – Processamento de álcoois de cabeça e óleos.
70 – Desidratação
80 – Recuperação de solvente de arraste
90 – Coluna de lavagem de gases
Exemplo
T–10 indica uma coluna de esgotamento de vinho.
T–11 indica uma coluna de epuração de vinho, anexa à
coluna T–10.
T–12 indica uma coluna de concent ração de cabeças,
anexa à coluna T–11.
E–12 Indica um condensador ou trocador de calor anexo à
unidade T–10.
As unidades ETech padrão se diferenciam por siglas (AHD,
AHI,AHEF etc.) as quais estão a seguir:
Produção de Álcool Hidratado
Modelo AHD
É a unidade de destilação contínua, clássica e direta para
álcool hidratado combustível. O sistema AHD vem equipado com uma seção de degaseificação (T-11) do vinho e a
extração do produto final é feita em “pasteurizado”, o qual
permite a retirada do SO2 e dos sulfitos contidos em vinhos
provenientes de melaço de cana e, ainda fazer uma retirada de produtos de cabeça. O sistema AHD é destinado a
produzir álcool hidratado combustível ou, alternativamente,
álcool hidratado padrão Japão ou padrão Coréia, agregando-se
o grupo T-50 ao processo, que permite o “afinamento” do
álcool produzido, eliminando Metanol e outros produtos
leves indesejados. Com a adição do grupo T-50 o sistema se
denomina AHD-50.
E-11
E-43
T-90
E-52
E-11
E-41
E-42
E-51
VINHO
CABEÇAS
CABEÇAS
CABEÇAS
T-11
T-11
VÁCUO
E-31
E-13
T-40
E-12
E-44
T-40
E-44
VINHO
AEHC
D-41
T-10
T-50
AEHN
T-30
D-11
ÓLEO FUSEL
E-40
T-10
ÓLEO FUSEL
T-41
VAPOR
VAPOR
VAPOR
T-41
VAPOR
VAPOR
E-53
E-41
VINHAÇA
E-54
E-14
VINHAÇA
FLEGMAÇA
E-14
FLEGMAÇA
AEHR
D-41
CABEÇAS
SISTEMA ETech AHD
SISTEMA ETech AHI
Nota: AEHC – Álcool Etílico Hidratado Combustível
Nota: AEHN – Álcool Etílico Hidratado Neutro.
AEHR – Álcool Etílico Hidratado Refinado
O consumo de vapor (0,7 Barg/115°C) neste tipo de unidade monta a 2,2 a 2,4 Kg/Litro de álcool sem a presença do
grupo T-50 e de 3,0 a 3,2 Kg/Litro, com a presença do grupo
T-50. Refervedores indiretos podem ser adaptados nas bases
das colunas T-10 e T-20, caso se deseje recuperar as águas
condensadas.
reto (AHI), com ganhos substanciais em qualidade.
A adição do conjunto T-50 é também uma alternativa
neste caso, permitindo o “afinamento” do álcool produzido
e eliminando Metanol e outros produtos leves indesejados.
Com a adição do grupo T-50 o sistema se denomina AHI-50 e
consome cerca de 0,8 Kg de vapor / litro de álcool a mais.
Também neste caso, refervedores indiretos podem ser
adaptados nas bases das colunas T-30 e T-41, caso se deseje
recuperar as águas condensadas.
Modelo AHI
Unidade de destilação e retificação contínua indireta de
vinhos de qualquer origem para a produção de álcool Neutro a 96 / 96,5°GL. No sistema AHI, a coluna de esgotamento
de vinho T-10 funciona sob vácuo controlado, de forma a ser
aquecida gratuitamente pelos vapores do topo da coluna
retificadora T-40, por meio do refervedor/condensador
E-41.
A economia de vapor é da ordem de 2,0 Kg/Litro, o que
representa 35% do consumo de um retificador indireto clássico.
A adição do grupo epurador T-30, garante a qualidade final
do álcool. Este sistema é ideal para aqueles que desejam
produzir um álcool de ótima qualidade, do tipo exportação,
sem sacrificar muito o consumo energético da Usina. Por
outro lado, as baixas temperaturas registradas na coluna
T-10, auxiliam em muito a não formação de incrustações,
principalmente quando se processa vinhos provenientes da
fermentação de melaço de cana-de-açúcar.
Para a produção de Álcool Hidratado Combustível, o
grupo T-30 pode ser retirado sem sacrificar a qualidade final
do produto combustível. Neste caso, a economia de vapor
chega a 2,5 Kg/Litro, ou 50% do valor que seria gasto em um
sistema indireto clássico. Em outras palavras, com praticamente a mesma quantidade de vapor gasto em um sistema
convencional direto (AHD), é possível aplicar o sistema indi-
Modelo AHD-DE
Processo desenvolvido para a produção de Álcool Hidratado
Combustível, com o principal objetivo de se economizar
energia, comumente conhecido por Split Feed (alimentação
dividida).
Neste sistema, a carga de vinho aquecida entra na seção
de degasagem T-11 de onde se divide em duas partes proporcionais. A primeira parte do vinho desce normalmente
de T-11 para T-10 que funciona sob pressão atmosférica. A
segunda parte do vinho epurado é extraída da coluna de
forma controlada e se dirige para o tanque pulmão D-13.
O grupo T-40 / T-41 funciona sob vácuo controlado e é
aquecido pela flegma gerada em T-10, que se condensa no
refervedor / condensador E-44. A flegma condensada em
E-44, mistura-se com a segunda parte do vinho em D-13,
constituindo a alimentação (agora rica em álcool!) do grupo
retificador / esgotamento T-40 / T-41. Sob tais condições, o
consumo de vapor (P>=0,7 Barg T>=115°C) de tal sistema é
de 1.40 a 1.50 Kg/Litro, ou seja, aproximadamente 40% menor
do que um sistema direto clássico do tipo AHD.
Um refervedor indireto pode ser adaptado na base da
coluna T-10, caso se deseje recuperar as águas condensadas.
Como nos casos antecedentes, a adição do conjunto T-50
E-11
CABEÇAS
Três critérios fundamentais foram levados em
consideração, durante a concepção deste processo:
T-90
E-42
Qualidade
A partir de mostos fermentados de qualquer origem, o processo permite obter um produto que responde
às características mais severas de qualidade. A altíssima
qualidade se consegue utilizando os avanços obtidos na
depuração do álcool final tais como:
A Hidroseleção, que executa a nível da coluna depuradora
T-30, uma verdadeira lavagem dos vapores alcoólicos com
arraste seletivo do etanol e concentração das impurezas na
parte superior da coluna.
O “afinamento” do álcool retificado na coluna T-50, que
permite a eliminação do metanol e de demais constituintes
voláteis indesejáveis.
E-41
T-11
AEHC
T-40
D-41
E-43
VÁCUO
T-10
D-40
ÓLEO FUSEL
T-41
VAPOR
E-44
VINHAÇA
VINHAÇA
D-13
E-14
VINHO
E-44
SISTEMA ETech AHI-DE
é também uma alternativa neste caso, permitindo o “afinamento” do álcool produzido e eliminando Metanol e outros
produtos leves indesejados. Com a adição do grupo T-50 o
sistema se denomina AHI-DE50.
Modelo AHEF
A tendência atual no mercado de álcoois reflete uma
exigência freqüente dos compradores com relação a Qualidade. Por outro lado, os produtores de álcool, face a custos
cada vez maiores do petróleo, exigem equipamentos cada
vez mais econômicos em seus gastos com energia. Nestes
particulares, o modelo AHEF é um campeão absoluto, pois
foi desenvolvido por fabricantes europeus de equipamentos,
durante as crises do petróleo na década de 70, justamente
para atender tais exigências.
E-20
Economia
Devido a utilização dos duplos efeitos entre os grupos funcionais T-10/11/20 e T-40/41 e T-50 /T-30, o consumo global
de vapor não ultrapassa os 3,3 Kg/Litro de álcool, contra os
6 a 7 Kg/Litro, se todas as colunas funcionassem a pressão
atmosférica ordinária.
Neste processo é permitido utilizar refervedores nas bases
das colunas T-30, T-41 e T-60, caso o usuário queira recuperar
os condensados. Caso o vapor de processo não possua boa
qualidade, é recomendado, em qualquer caso, a utilização
de refervedores nas bases das colunas de hidroseleção T-30
e esgotamento T-41.
Para a aplicação deste processo, o vapor deve ter pressão
mínima de 1,5 Barg / T=127°C.
Produção de Álcool Anidro
E-61
T-40
E-11
Rendimento
A extração das diferentes impurezas em níveis apropriados
e sua concentração, associadas com a seletividade do processo de Hidroseleção, permitem alcançar um rendimento
de 95% em álcool super fino, contra 85 a 90% no caso dos
processos tradicionais.
T-90
CABEÇAS
E-22
T-50
T-30
E-21
E-52
E-11
E-51
VINHO
D-21
D-51
E-10
T-60
ÓLEO FUSEL
D-61
VAPOR
T-41
VÁCUO
VAPOR
E-13
VINHAÇA
VAPOR
E-54
FLEGMAÇA
AEHEF
E-14
D-13
D-54
E-53
SISTEMA ETech AHEF
Nota: AEHEF – Álcool Etílico Hidratado Extra Fino
Etanol | E o meio ambiente
A Sermatec Zanini®/ETech dispõe para a produção de
álcool anidro de diversos processos, que vão do sistema
azeotrópico clássico até aqueles de última geração, que
visam principalmente a Economia de Energia.
D-30
Destilação Azeotrópica
Modelo UMC
Este é o sistema azeotrópico clássico, também conhecido
como Primeira Técnica das Usinas de Mèlle (França), baseia-se
E-71
E-82
E-72
E-71
T-72
T-72
T-71
E-81
AEHC
AEHC
T-80
ARRASTADOR
ARRASTADOR
T-80
T-70
T-70
D-71
D-71
VAPOR
VAPOR
VAPOR
AEAC
E-73
E-74
AEAC
E-74
FLEGMAÇA
E-73
E-84
FLEGMAÇA
D-74
SISTEMA ETech UMC
SISTEMA ETech UMC-DE
Nota: AEHC – Álcool Etílico Hidratado Combustível
Nota: AEHC – Álcool Etílico Hidratado Combustível
na adição de um solvente arrastador que forma com o etanol e a água uma mistura azeotrópica ternária de ponto de
ebulição mínimo, que após condensação, separa-se em duas
fases no decantador D-71. A fase leve do decantador, rica em
solvente, retorna como refluxo para a coluna T-70, enquanto
a fase pesada, rica em água, alimenta a coluna recuperadora
de solvente T-80. O álcool anidro separa-se no fundo da
coluna T-70.
plena e muito mais eficiente que nos sistemas convencionais, de forma a fornecer a fase pesada, rica em água e álcool
praticamente isenta de solvente, o que permite a utilização
de vapor de baixa pressão na coluna T-80.
AEAC – Álcool Etílico Anidro Combustível
Para a produção de Álcool Anidro Carburante, o sistema
funciona com álcool retificado e pode utilizar como solvente
arrastador o Benzeno (hoje proibido por lei), o ciclo hexano,
o Hexano, as Gasolinas e as Naftas de Petróleo. Se utilizado o
Ciclo Hexano, o sistema pode ser especialmente desenhado
para produzir Álcool Anidro Extra Fino, destinado à Industria
Química e Perfumarias, com grau alcoólico de 99,95 °GL e
com contaminações exíguas de solvente (<=0,1ppm).
Neste processo é permitido utilizar um refervedor na base
da colunas T-80 caso o usuário queira recuperar o condensado.
O consumo médio de vapor (P>=0,7 Barg T=115°C) deste
sistema é de 1,6 Kg/Litro de álcool puro.
Consumo contido de arrastador, sendo previsto um
máximo de 500 ml / m³ de álcool.
Modelo UMC-DE
Este modelo, derivado do anterior, foi desenvolvido
para economizar vapor de processo. Neste caso, a coluna
T-80, em ligeira pressão positiva, trabalha em duplo efeito
com a coluna T-70, recuperando o calor latente contido
nos vapores de topo da mesma. O decantador D-71 é
especialmente projetado para fornecer uma decantação
AEAC – Álcool Etílico Anidro Combustível
Exatamente como no processo anterior, para a produção
de Álcool Anidro Carburante, o sistema funciona com
álcool retificado e pode utilizar como solvente arrastador o
Benzeno (hoje proibido por lei), o ciclo hexano, o hexano,
as gasolinas e as naftas de petróleo. Se utilizado o ciclo
hexano, o sistema pode ser especialmente desenhado para
produzir Álcool Anidro Extra Fino, destinado a Indústria
Química e Perfumarias, com grau alcoólico de 99,95 °GL e
com contaminações exíguas de solvente (<=0,1ppm).
Neste processo é permitido utilizar um refervedor na base
da coluna T-80 caso o usuário queira recuperar o condensado.
O consumo médio de vapor (P>=1.5 Barg T=127°C) deste
sistema é de 1,0 Kg/Litro de álcool puro.
Consumo contido de arrastador, sendo previsto um
máximo de 500 ml / m³ de álcool.
Modelo UM-W
Este modelo é na realidade um “Up Grade” do sistema denominado Quarta Técnica das Usinas de Mèlle, que foi muito
utilizado no passado e cujo principal objetivo era a Economia de Energia. Neste sistema, o solvente arrastador de água
(Ciclo Hexano, por exemplo), é adicionado diretamente na
coluna retificadora T-40, de forma que a desidratação do
álcool se inicia já na fase de retificação do álcool.
No topo da coluna T-40, já se forma o azeótropo ternário
E-11
CABEÇAS
SOLVENTE
T-11
E-72
T-90
E-43
E-71
E-41
T-40
E-42
ÓLEO FUSEL
T-10
D-42
VINHO
T-70
D-41
ANIDRO
E-74
VINHAÇA
T-41
VAPOR
VAPOR
FLEGMAÇA
E-73
E-45
E-14
SISTEMA ETech UM-W
Etanol / Água / Solvente, que depois de condensado, se
dirige ao decantador D-41, onde se separa em duas fases.
A fase leve, rica em solvente, que se dirige como refluxo ao
topo da coluna T-40, enquanto a fase pesada rica em água
e álcool, se dirige para a zona de esgotamento T-41. Uma
extração lateral, abaixo do topo da T-40, rica em álcool,
porém contaminada de solvente e contendo um pouco de
água, se dirige para a coluna T-70. Do topo da coluna T-70
se extrai uma mistura ternária Álcool / Água / Solvente,
que se dirige para o decantador D-41. Da base da coluna
T-80, se extrai o álcool anidro. A coluna T-70 é gratuitamente aquecida por parte da flegma proveniente do
grupo T-10.
O consumo de vapor (P>=0,7 Barg T>=115°C) deste sistema é de 2,8 Kg/Litro de álcool puro, partindo diretamente de
vinho. Neste processo é permitido utilizar refervedores nas
bases das colunas T-10 e T-41, caso o usuário queira recuperar os condensados.
Consumo contido de arrastador, sendo previsto um
máximo de 500 ml / m³ de álcool.
Destilaria ZS | Zanini Sermatec® com inovador sistema de bandejas
Etanol | E o meio ambiente
Tratamento
do caldo
O processo de fermentação ou destilação do caldo exige
cuidados mínimos que garantam a qualidade do processo e
evitem problemas na centrifugação do vinho ou na destilação.
O tratamento do caldo tem os seguintes objetivos:
•
Eliminação de impurezas grosseiras (bagacilho, areia),
que aumentam o desgaste dos equipamentos e
as incrustações, além de diminuir a capacidade de
produção e dificultar a recuperação do fermento;
•
Máxima eliminação de partículas coloidais, responsáveis pela maior formação de espuma e também por
dificultar a recuperação do fermento;
•
Preservação de nutrientes, vitaminas, açúcares, fosfatos, sais minerais e aminoácidos livres, necessários ao
metabolismo das leveduras;
•
Minimização de contaminantes microbianos, os quais
competem com as leveduras pelo substrato e podem
produzir metabólitos tóxicos a elas, diminuindo a
eficiência e a viabilidade do fermento.
Uma vasta gama de equipamentos para o processo de
tratamento do caldo e fermentação são projetados e fabri-
Estação de Tratamento do Caldo
cados pela Sermatec Zanini®, seguindo conceitos, normas
técnicas de fabricação e alto padrão de qualidade assegurados pela competência de quem atende ao mercado sucroalcooleiro há mais de 30 anos.
Equipamentos que compõem o sistema de tratamento
do caldo
•
Aquecedores
•
Clarificadores
•
Evaporadores
•
Sistema de Peneiramento
Fermentação
A fermentação pode ser em batelada, mais utilizada e
tradicional, ou batelada e contínua, em expansão nos últimos anos.
É na fermentação, com a utilização de leveduras especiais
para fermentação alcoólica, que ocorre a transformação dos
açúcares em etanol. No processo exotérmico de transformação dos açúcares em etanol, há desprendimento de gás
carbônico e calor, razão da necessidade de fechamento das
dornas para a recuperação do etanol arrastado pelos gases
desprendidos e o uso de trocadores de calor para em circulação fechada manter a temperatura do mosto das dornas
nas condições ideais para as leveduras e para a otimização
do processo de fermentação alcoólica.
Terminado o processo de fermentação nas dornas, a leve-
dura é recuperada para tratamento nas cubas e reutilização no
processo.
Esta recuperação é feita através de centrifugação e o vinho resultante, contendo o etanol produzido, é levado para a destilação.
Sistema de pervaporação
O sistema de pervaporação é uma inovação tecnológica
que consiste na transformação de álcool hidratado em álcool
anidro. Durante o processo, o álcool hidratado entra em
contato com uma membrana que tem a propriedade de
transportar a molécula de água através de si, mantendo a
molécula de etanol no lado original, dessa forma o álcool
hidratado perde água, aumentando sua graduação alcoólica
e transformando-se em álcool anidro (utilizado na mistura
com gasolina).
Vantagens
Economia de energia
Dos processos conhecidos para a concentração do etanol,
o sistema de pervaporação é o mais econômico no consumo
de energia, utilizando menos vapor para transformar álcool
hidratado em álcool anidro quando comparado a outros
processos.
Economia com insumos
O sistema de pervaporação dispensa o consumo de
produtos químicos como etilenoglicol, cicloexano e zeólitos.
O processo por pervaporação exige apenas álcool e água,
ocasionando economia de insumos, além de evitar riscos
com contaminação ambiental em caso de vazamentos.
Economia com efluentes
Não produz nenhum tipo de efluentes, pois o subproduto
do processo é retornado para a destilaria, evitando custos.
Economia com custos operacionais e manutenção
O sistema de pervaporação não exige intervenções operacionais, nem paradas para manutenção, é processo contínuo
e simples de operar. A posta em marcha do equipamento
leva no máximo um dia.
Em razão do baixo volume de partes móveis e equipamentos que compõe o sistema, os custos com manutenção são
quase inexistentes.
O processo é contínuo e não requer etapas de limpeza e
contrafluxo.
Etanol | E o meio ambiente
Durabilidade
A durabilidade das membranas, a parte essencial do
processo, é estimada em dez anos, muito acima dos outros
processos disponíveis na atualidade.
Flexibilidade
O processo de destilação, agregado ao sistema de pervaporação, permite maior flexibilidade na capacidade de
sintonizar a graduação ideal do produto final, atendendo a
uma ampla faixa de graduação alcoólica de acordo com a
necessidade do produtor.
Evolução
A tecnologia do sistema de pervaporação é muito utilizada
e com grande sucesso em plantas petroquímicas e unidades
de concentração de álcool de milho dos Estados Unidos,
demonstrando alta eficiência.
No Brasil, vários testes foram realizados com álcool pela
empresa MTR – Membranes Technologies Research –, parceira da Sermatec Zanini®. Esses testes tiveram resultados
supreendentes.
Peneiras moleculares
Na indústria alcooleira,
a aplicação da peneira
molecular representa uma
alternativa para os atuais
processos de desidratação
do etanol que se utilizam
da destilação azeotrópica
através do cicloexano, ou
outras substâncias que
são misturadas no etanol
hidratado retificado, para formação da mistura ternária e
consequente separação da
água.
Nesse caso são utilizados zeólitos denominados
tipo 3A, significando que
o diâmetro nominal dos
microporos tem 3 angstroms
(angstrom é uma unidade de
medida que equivale a 10
elevado a – 8 centímetros).
Visto que a molécula de etanol tem uma dimensão maior
que 3 angstroms enquanto a molécula de água tem dimensão menor que os 3 angstroms, a mistura alcoólica, passando pela peneira molecular, deixa a água adsorvida por essa
peneira e “presa” no interior dos poros, e a do etanol, por ser
maior, passa pela peneira.
Vantagens da utilização da desidratação por
peneira molecular
Comparativamente ao processo convencional de
desidratação por destilação, podemos citar como vantagens:
Pureza do produto final
Como não é envolvida nenhuma substância tóxica, como
é o caso da destilação azeótropica utilizando o monoetilenoglicol ou cicloexano, o etanolanidro, proveniente da peneira
molecular, é evidentemente mais puro.
Economia com insumos
Nos processos de desidratação do etanol com peneiras moleculares não são utilizados insumos extras de processo, como
o monoetilenoglicol ou cicloexano, que também são substâncias que envolvem riscos, tanto de segurança como de saúde.
Utilidades
Muito importante também é o aspecto energético envolvido no processo. O consumo de vapor é reduzido em
50% comparado com o processo convencional. No processo
azeotrópico convencional, o consumo de vapor é maior que
4 kg de vapor por litro de anidro.
Quanto a aspectos de outras utilidades, como água de resfriamento, energia elétrica e ar comprimido, as necessidades
são similares aos processos convencionais de destilação.
Mão de obra operacional
O processo da peneira molecular é contínuo-intermitente,
com ciclos de curta duração e automatizado, dispensando
operadores de campo, sendo necessário apenas o controlador de comando.
As vantagens para o meio ambiente com a
utilização do etanol são muitas. O álcool é um
combustível oxigenado que reduz a emissão bruta
do motor, que é aquela que vai direto para o escapamento do carro (nos modelos mais novos, dos
últimos 10 anos, o catalisador e a injeção eletrônica
diminuem a emissão bruta).
Marketing Sermatec
Etanol
E o meio ambiente
Os combustíveis, como a gasolina, para serem
queimados necessitam de oxigênio. O CO2 presente nos combustíveis reage com o oxigênio. Quando
misturada com o etanol de cana, a gasolina consegue aproveitar o oxigênio existente no etanol,
deixando de retirar oxigênio da atmosfera para
esse processo.
O etanol da cana-de-açúcar, quando queimado,
também libera carbono no ar. Em dois anos,
porém, a plantação de cana, submetida ao sol,
retira do ar o carbono disparado durante todo
o processo de queima do combustível. Estudos
apontam que, no segundo ano do ciclo de vida da
cana, a quantidade retirada do ar chega a ser maior
que a emitida.
Outro bom motivo para eleger o etanol referese à toxicidade bem menor que o petróleo. Para
remover um vazamento de petróleo na água e
no solo, são necessárias grandes operações com
produtos químicos. Se há um vazamento de álcool,
em questão de dias processos naturais fazem o
combustível se desintegrar, tanto na água quanto
no solo. O álcool evapora e não provoca reações
secundárias na atmosfera. É difícil imaginar um
acidente ambiental com etanol.
Tel.: 16 2105 4422 | Fax: 16 2105 4450
[email protected]
www.sermatec.com.br
Rod. Armando de Salles Oliveira, km 341
Sertãozinho-SP | CEP 14176-500
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Destilarias - Zanini Evoluindo com o Brasil