Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais
Licenciatura em Sociologia (1º ciclo)
Desigualdades e Políticas Públicas
Indicações para a realização dos trabalhos práticos
Escolha do tema
1. Tema geral proposto: contextos e políticas da exclusão social
2. Tema específico de cada trabalho: no quadro das fontes documentais sugeridas e de
acordo com os procedimentos abaixo indicados, os alunos devem seleccionar o tema
visto como mais apropriado
Procedimentos a adoptar
1) O trabalho consistirá numa apresentação em formato “PowerPoint”.
2) A orientação do trabalho compete aos dois docentes da unidade curricular, podendo os
alunos escolher a orientação que entenderem mais adequada, dentro dos parâmetros que
cada orientador definirá.
3) O trabalho pode ser individual ou de grupo, neste caso com o máximo de 3 alunos.
a) Os trabalhos são enviados por correio electrónico para o docente Joel Felizes, que
coordenará a sua execução e avaliação.
4) O trabalho deve seguir algumas das normas gerais que garantem o seu rigor:
a) Identificação clara dos seus autores, bem como separação do trabalho ou
apresentação em partes com os respectivos títulos
b) Citação de acordo com as normas mais comuns: ao longo do texto, usar a norma
simplificada “(autor, ano: nº página)”; no fim do texto ou da apresentação, colocar a
lista ordenada e completa das fontes usadas.
i)
Para consulta detalhada destas normas de citação, sugere-se a leitura do documento
anexo com as normas da Revista Crítica de Ciências Sociais
ii)
Uma vez que aquele documento é omisso quanto a recursos electrónicos, sugere-se que a
citação dos mesmos seja feita de modo a estas referências se aproximarem da norma
usada para os documentos em papel, com a inclusão adicional, após a indicação dos
autores ou entidades, anos, títulos e páginas (quando existam), do “endereço” URL
(“http://...), bem como do mês e ano em que o documento foi consultado.
5) O trabalho deve ser elaborado em 2 etapas, sendo a primeira parte objecto de uma
análise e parecer por parte do docente Joel Felizes, que deverá conter sugestões para
eventuais correcções e para a sequência a dar na conclusão do trabalho.
a) A primeira parte do trabalho deve conter uma síntese da análise exploratória, bem
como a sugestão, mais ou menos desenvolvida, do problema mais específico a tratar
na 2ª parte do trabalho
6) Sugere-se que a estratégia a adoptar para a escolha das fontes siga um de dois modelos:
a) Análise comparativa de 2 dos textos indicados mais abaixo, ou de outros 2 textos
escolhidos que tenham similar interesse e credibilidade
b) Análise que exemplifique, com informação empírica, ou que actualize alguma da
informação existente no texto escolhido, com recurso a fontes estatísticas como as do
Banco Mundial, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Eurostat, INE
ou outras.
7) O prazo estipulado para a entrega da 1ª parte do trabalho é o dia 8 de Dezembro. Após
esta data, o trabalho poderá ser igualmente entregue, mas não se garante o envio do
parecer acerca do estado e desenvolvimento futuro do trabalho.
a) O prazo para a entrega da totalidade do trabalho será definido posteriormente, de
acordo com os interesses dos alunos
b) No caso dos trabalhos sob a forma de PowerPoint, será também calendarizada uma
sessão geral para a sua apresentação por parte dos alunos.
Bibliografia sugerida
Recursos existentes na Biblioteca Geral:
1. CABRAL, M. Villaverde e PAIS, J. M. (orgs.), (1998), Jovens Portugueses de Hoje. Oeiras: Celta.
[Vários textos, nem todos apropriados para os objectivos do trabalho]
2. CARVALHO FERREIRA, José M. et al. (1995), Sociologia. Lisboa: McGraw-Hill, pp. 343-353, 358359, 362-363 [Teorias das classes e da estratificação].
3. COSTA, A. Bruto (1998), Exclusões Sociais. Lisboa: Gradiva.
4. ESTANQUE, Elísio e MENDES, J. Manuel (1998), Classes e Desigualdades Sociais em Portugal
— Um estudo comparativo. Porto: Afrontamento
5. HESPANHA, Pedro e CARAPINHEIRO, Graça (2001), Risco Social e Incerteza: Pode o estado
social recuar mais? Porto: Edições Afrontamento.
6. MOZZICAFREDDO, Juan (2002), Estado-Providência e Cidadania em Portugal. Oeiras: Celta.
7. VELHO, Otávio et al. (orgs.), (1979), Estrutura de Classes e Estratificação Social. Rio de Janeiro:
Zahar [Contém uma recolha de alguns textos clássicos]
8. VIEGAS, José Manuel L. e COSTA, A. Firmino (orgs.), (1998), Portugal: que Modernidade? Oeiras:
Celta. [Vários textos, nem todos apropriados para os objectivos do trabalho]
9. WEBER, Max (1919-1922), “Classes, status e partidos” em M. Braga da Cruz (org.), Teorias
Sociológicas — Os fundadores e os clássicos. Lisboa: Gulbenkian, 1989, pp. 737-752.
10. XIBERRAS, Martine (1993), As Teorias da Exclusão. Para uma construção do imaginário do
desvio. Lisboa: Instituto Piaget.
Recursos electrónicos:
1. DIOGO, Fernando (2006), "Para uma crítica dos conceitos de pobreza e exclusão social em
contexto português", in Fórum Sociológico, nº15/16, pp. 261-276. Disponível em:
http://www.uac.pt/~fdiogo/pdf/PARA_UMA_CRITICA_POBREZA.pdf
2. DOMINGUES, Álvaro (2003), "A Cidade-Providência", in Sociologia (Revista da FLUP), nº 13, pp.
171-183. Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo8481.pdf
3. DUBET, François (2001), "As desigualdades multiplicadas", in Revista Brasileira de Educação, nº
17, pp. 5-19. Disponível em:
http://www.unemat.br/pesquisa/coeduc/downloads/as_desigualdades_multiplicadas.pdf
4. ESTANQUE, Elísio (2006), "Elites e desigualdades sociais em Portugal", Entrevista concedida à
revista Sábado (aguarda publicação). Disponível em: http://www.ces.uc.pt/opiniao/ee/017.php
5. FERNANDES, A. Teixeira (2000), "Desigualdades e representações sociais", in Sociologia (revista
da FLUP), nº 10, pp. 203-214. Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1478.pdf
6. PETRELLA, Riccardo (2000), "Cinco armadilhas para a educação", in Le Monde Diplomatique edição portuguesa, Outubro. Disponível em:
http://www.spn.pt/Download/SPN/M_Html/Mid_172/Anexos/RICCARDO%20PETRELLA.pdf
7. QUEIRÓS, Margarida (2002), "O ambiente nas políticas públicas em Portugal", in Finisterra, vol.
37, nº 73, pp. 33-59. Disponível em: http://www.ceg.ul.pt/finisterra/numeros/2002-73/73_02.pdf
8. REZENDE, Flávio C. (2002), "Por que reformas administrativas falham?", in Revista Brasileira de
Ciências Sociais, vol. 17, nº 50, pp. 123-142. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v17n50/a08v1750.pdf
9. RODRIGUES, Eduardo V. (2000), “O Estado-Providência e os processos de Exclusão Social:
considerações teóricas e estatísticas em torno do caso português”, in Sociologia (revista da FLUP),
nº 10, pp. 173-200. Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1477.pdf
10. SILVA, M. Carlos (2007) "O Estado não pode afirmar-se como democrático enquanto não resolver
o problema da pobreza"- entrevista, in A Página da Educação, Novembro, pp. 21-23. Disponível
em: http://www.apagina.pt/EdiPDF/aPagina172Nov2007_p21-37.pdf
11. SOUZA, Celina (2006), "Políticas Públicas: uma revisão da literatura", in Sociologias (Porto
Alegre), nº 16, pp. 20-45. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/soc/n16/a03n16.pdf
Braga, Outubro de 2008
O docente,
Joel Felizes
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