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1 5 D E AG O S T O D E 2 0 1 3
14-20 de outubro
Consideremos
e encorajemos
uns aosˆ outros
´
PAGINA 3
CANTICOS: 124, 20
21-27 de outubro
Considere que
tipo
de
ˆ
pessoa
vocˆ e deve ser
´
PAGINA 18
CANTICOS: 61, 43
˜
Edi ç ao de Letras Grandes
PARTE 2
34567
6
15 DE AGOSTO DE 2013
Vol. 134, No. 16 Semimonthly
PORTUGUESE (Brazilian Edition)
ARTIGOS DE ESTUDO
˝
˝
Consideremos e encorajemos uns aos outros
ˆ
Considere que tipo de pessoa voce deve ser
O primeiro desses artigos considera como podemos ajudar uns aos outros a nos manter firmes
apesar dos desafios que enfrentamos. O segun`
do artigo mostra como podemos resistir as tenta˜
´
çoes que Satanas usa para prejudicar nossa amizade com Deus.
˜
˜ ´
Esta publicaçao nao e vendida. Ela faz parte de uma obra edu´
cativa bıblica, mundial, mantida por donativos. A menos que haja
˜
´
˜
˜
outra indicaçao, os textos bıblicos citados sao da Traduçao do
ˆ
Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referencias.
´
˜
´
A Sentinela e publicada quinzenalmente pela Associaçao Torre de Vigia de Bıblias e Tratados.
´
´
´
Sede e grafica: Rodovia SP-141, km 43, Cesario Lange, SP, 18285-901. Diretor responsavel:
´
A. S. Machado Filho. Revista registrada sob o numero de ordem 508. 5 2013 Watch Tower Bible
and Tract Society of Pennsylvania. Todos os direitos reservados. Impressa no Brasil.
Consideremos e encorajemos
uns aos outros
“Consideremo-nos uns aos outros para nos
estimularmos ao amor e a obras excelentes.”
— HEB. 10:24.
COMO RESPONDERIA?
O que significa ‘considerar uns aos outros’?
Como podemos ‘nos estimular ao amor
e a obras excelentes’?
Como podemos ‘encorajar uns aos outros’?
QUANDO o regime nazista entrou em colapso
no fim da Segunda Guerra Mundial, foi dada
uma ordem para eliminar milhares de prisioneiros que ainda restavam nos campos de con˜
centraç ao. Os prisioneiros do campo de Sachse´
nhausen seriam levados para portos marıtimos e
colocados em navios que seriam afundados no
´
`
1, 2. O que ajudou 230 Testemunhas de Jeova a sobreviver a
marcha da morte no fim da Segunda Guerra Mundial?
PARTE 2
A S ENTINELA — 15 DE AGOSTO DE 2013
3
´
mar. Isso fazia parte de uma estrategia que mais
tarde ficou conhecida como marchas da morte.
ˆ
2 Trinta e tres mil dos prisioneiros do cam˜
po de concentraç ao de Sachsenhausen deveriam
ˆ
´
¨
marchar 250 quilometros ate Lubeck, uma ci´
dade portuaria na Alemanha. Entre eles havia
´
´
230 Testemunhas de Jeova de seis paıses, que receberam ordens de marchar juntos. Todos os ir˜
´
maos j a estavam enfraquecidos pela fome e por
`
doenças. Como eles conseguiram sobreviver a
´
marcha? “O tempo todo fic avamos dizendo uns
˜
aos outros para nao desistir”, disse um deles.
´
Junto com o “poder alem do normal” dado por
Deus, seu amor uns pelos outros os ajudou a so`
´
˜
breviver aquela terrıvel provaç ao. — 2 Cor. 4:7.
˜
3 Hoje nao estamos numa marcha assim, mas
enfrentamos muitos desafios. Depois do estabe´
lecimento do Reino de Deus em 1914, Satanas
3. Por que precisamos nos encorajar uns aos outros?
4
A S ENTINELA — 15 DE AGOSTO DE 2013
PARTE 2
´
`
foi expulso do c eu e confinado a vizinhança da
Terra, tendo “grande ira, sabendo que ele tem um
`
´
curto perıodo de tempo”. (Rev. 12:7-9, 12) A
medida que este mundo se aproxima do Armage´
˜
˜
dom, Satanas usa provaç oes e pressoes para ten´
tar nos enfraquecer espiritualmente. Alem disso,
´
˜
´
ha as pressoes do dia a dia. (Jo 14:1; Ecl. 2:23)
`
As vezes, o efeito cumulativo de nossas dificuldades pode nos desgastar tanto que qualquer força emocional e espiritual que possamos reunir
˜
´
ˆ
nao sera suficiente para lidar com o desanimo.
˜
´
Veja o caso de um irmao que por muitas decadas ajudou a muitos em sentido espiritual. Na
idade avançada, ele e sua esposa enfrentaram
´
problemas de saude e ele ficou muito desanima˜
´
do. Assim como esse irmao, todos nos precisa´
mos do “poder alem do normal” que vem de
´
´
Jeova, bem como de encorajamento mutuo.
PARTE 2
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5
4
Se havemos de ser uma fonte de encoraja´
mento para outros, temos de levar a serio a exor˜
´
˜
taç ao do ap ostolo Paulo aos cristaos hebreus. Ele
disse: “Consideremo-nos uns aos outros para nos
˜
estimularmos ao amor e a obras excelentes, nao
´
deixando de nos ajuntar, como e costume de alguns, mas encorajando-nos uns aos outros, e
tanto mais quanto vedes chegar o dia.” (Heb.
10:24, 25) Como podemos aplicar o conselho
contido nessas significativas palavras?
‘CONSIDEREM UNS AOS OUTROS’
5
‘Considerar uns aos outros’ significa “levar
em conta as necessidades de outros, pensar ne´
´
les”. Sera que estarıamos mesmo considerando
as necessidades de outros se nosso contato com
´
eles se limitasse a um rapido cumprimento no
´
4. Se havemos de encorajar outros, que conselho do ap ostolo
´
Paulo temos de levar a s erio?
5. O que significa ‘considerar uns aos outros’, e fazer isso exige que esfor ço?
6
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PARTE 2
˜
Salao do Reino ou a uma conversa apenas sobre
assuntos triviais? De modo algum. Naturalmen´
´
te, desejamos ‘cuidar de nossos proprios nego˜
cios’ e nao nos ‘intrometer nos assuntos dos outros’. (1 Tes. 4:11; 1 Tim. 5:13) No entanto, se
˜
queremos encorajar nossos irmaos, precisamos
ˆ
˜
realmente conhec e-los — sua situaç ao na vida,
suas qualidades, sua espiritualidade, seus pontos
fortes e suas fraquezas. Eles devem nos encarar
˜
como amigos e ter a confirmaç ao de que os ama´
mos. Para isso e preciso passar tempo com eles
˜
— nao apenas quando enfrentam problemas e fi´
cam desanimados, mas tamb em em outras oca˜
sioes. — Rom. 12:13.
˜
˜
˜
6 Os anciaos na congregaç ao sao exortados a
´
‘pastorear o rebanho de Deus, que esta aos seus
cuidados’, fazendo isso ‘espontaneamente e com
anelo’. (1 Ped. 5:1-3) Como podem realizar um
´
˜
˜
6. O que ajudar a um anci ao a ‘considerar’ os que est ao aos seus
cuidados?
PARTE 2
A S ENTINELA — 15 DE AGOSTO DE 2013
7
bom pastoreio a menos que de fato conheçam
´
as ovelhas aos seus cuidados? (Leia Prov erbios
˜
˜
´
˜
27:23.) Se os anciaos sao acessıveis aos irmaos
´
´
e gostam de estar com eles, e mais provavel que
´
as ovelhas peçam ajuda quando precisarem. Alem
˜
˜
disso, os irmaos estarao mais inclinados a reve˜
lar seus reais sentimentos e preocupaçoes, habi˜
litando assim os anciaos a ‘considerar’ os que es˜
´
tao aos seus cuidados e dar a ajuda necessaria.
`
˜
ˆ
7 Ao se dirigir a congregaç ao em Tessalonica,
Paulo disse: “Amparai os fracos.” (Leia 1 Tessalonicenses 5:14.) Em certo sentido, as “al˜
mas deprimidas” estao fracas, assim como os de´
sanimados. Proverbios 24:10 diz: “Mostraste-te
˜
´
desanimado no dia da afliç ao? Teu poder sera escasso.” As palavras de uma pessoa muito desanimada podem tornar-se “conversa irrefletida”.
´
(Jo 6:2, 3) Ao ‘considerar’ tais pessoas, temos
˜
7. Como devemos encarar a “conversa irrefletida” dos que est ao
desanimados?
8
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PARTE 2
de ter em mente que aquilo que elas dizem tal˜
vez nao seja um reflexo exato do que realmente
˜
˜
˜
sao no coraç ao. Rachelle, cuja mae passou por
˜
uma depressao profunda, aprendeu isso por exˆ
´
˜
periencia propria. Ela diz: “Minha mae muitas
vezes dizia coisas que me magoavam muito. Na
maioria das vezes, eu tentava lembrar a mim
˜
mesma que tipo de pessoa minha mae realmente era — amorosa, bondosa e generosa. Aprendi
que pessoas deprimidas dizem muitas coisas que
˜
na realidade nao querem dizer. A pior coisa que
´
´
alguem pode fazer e pagar na mesma moeda.”
´
´
Proverbios 19:11 diz: “A perspic acia do homem
´
certamente torna mais vagarosa a sua ira, e e be˜
leza da sua parte passar por alto a transgressao.”
´
´
8 Como podemos ‘considerar’ alguem que esta
`
abatido devido a vergonha e ao desespero que
˜
ainda sente por causa de uma transgressao do
8. A quem devemos especialmente ‘confirmar’ nosso amor, e por
ˆ
qu e?
PARTE 2
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passado, mesmo que tenha tomado medidas para
corrigir as coisas? Veja o que Paulo escreveu a
respeito de um transgressor arrependido em Corinto: “Deveis perdoar-lhe bondosamente e de´
˜
veis consola-lo, para que tal homem nao seja de
algum modo tragado pela sua excessiva tristeza.
Exorto-vos, portanto, a que confirmeis o vosso
´
amor por ele.” (2 Cor. 2:7, 8) Segundo um lexico, o verbo traduzido ‘confirmar’ significa “rati˜
ficar, validar, tornar legalmente firmado”. Nao
podemos simplesmente presumir que a pessoa
˜
reconhe ça nosso amor e preocupaç ao por ela.
Ela precisa ver isso demonstrado por meio de
˜
nossa atitude e aç oes.
‘ESTIMULEM-SE AO AMOR
E A OBRAS EXCELENTES’
9
“Consideremo-nos uns aos outros para nos
estimularmos ao amor e a obras excelentes”, es´
9. O que est a envolvido em ‘estimular-se ao amor e a obras excelentes’?
10
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PARTE 2
´
creveu Paulo. Quando um fogo esta quase se
apagando, talvez tenhamos de abanar as brasas
e atiçar as chamas. (2 Tim. 1:6) Do mesmo
modo, podemos amorosamente estimular nossos
˜
´
irmaos a demonstrar seu amor a Deus e ao pro˜
ximo. Elogios apropriados sao essenciais para
motivar outros a realizar obras excelentes.
´
10 Todos nos precisamos de elogios, quer este˜
jamos desanimados, quer nao. “Meu pai nunca
elogiava nada que eu fazia. Por isso cresci sem
´
autoestima. . . . Embora eu j a tenha 50 anos, ainda gosto que meus amigos me assegurem que es˜
tou me saindo bem como anciao. . . . Aprendi
ˆ
´
´
por experiencia propria como e importante encorajar os outros e faço um esforço especial para
fazer isso.” O elogio pode estimular a todos
— incluindo os pioneiros, os idosos e os que talvez estejam desanimados. — Rom. 12:10.
´
10, 11. (a) Quem dentre n os precisa de elogios? (b) Ilustre
´
como o elogio pode ajudar algu em que ‘deu um passo em falso’.
PARTE 2
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ˆ
˜
Quando ‘os que tem qualificaç oes espiri´
tuais tentam reajustar alguem que deu um passo
em falso’, conselhos amorosos e elogios apropriados podem motivar o transgressor a voltar a
´
praticar obras excelentes. (Gal. 6:1) Foi isso que
˜
aconteceu com uma irma chamada Miriam. Ela
´
´
escreveu: “Passei por um perıodo traumatico na
minha vida quando uns amigos achegados deixa˜
´
ram a congregaç ao e, na mesma epoca, meu pai
teve uma hemorragia cerebral. Fiquei muito deprimida. Na tentativa de superar minha depres˜
´
˜
sao, comecei a namorar alguem que nao era Tes´
temunha de Jeova.” Isso fez com que Miriam se
´
sentisse indigna do amor de Jeova e ela pensou
˜
em abandonar a verdade. Quando um anciao
lembrou a ela o seu passado de serviço fiel, isso
˜
a sensibilizou. Ela deu aos anciaos uma oportu´
´
nidade de assegura-la do amor de Jeova. Com
isso, seu amor foi reavivado. Miriam terminou
11
12
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PARTE 2
seu relacionamento com o descrente e continuou
´
a servir a Jeova.
12
Envergonhar uma pessoa fazendo compara˜
´
˜
ç oes injustas, critic a-la por nao seguir nossos pa˜
´
ˆ
˜
droes rıgidos ou faze-la sentir-se culpada por nao
´
fazer mais no serviço de Deus pode motiva-la a
de repente incrementar suas atividades, mas os
˜
´
resultados sao apenas temporarios. Por outro
˜
lado, elogiar um irmao e apelar para seu amor a
Deus pode ter um efeito duradouro e positivo.
— Leia Filipenses 2:1-4.
‘ENCORAJEM UNS AOS OUTROS’
13
Precisamos ‘encorajar-nos uns aos outros
tanto mais quanto vemos chegar o dia’. Encora´
jar outros envolve motiva-los a prosseguir no seu
serviço a Deus. Ao passo que estimular outros ao
´
12. O que se pode dizer sobre usar a vergonha, a cr ıtica ou o sentimento de culpa para motivar outros?
´
13. O que est a envolvido em encorajar outros?
PARTE 2
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´
´
amor e a obras excelentes e comparavel a atiçar
´
um fogo prestes a se apagar, encorajar outros e
´
ˆ
como colocar combustıvel no fogo para mantelo aceso ou aumentar sua intensidade. Isso requer fortalecer e consolar os abatidos. Quando
´
temos uma oportunidade de encorajar alguem
˜
nessa situaç ao precisamos falar de modo caloro´
so e gentil. (Pro. 12:18) Alem do mais, ‘sejamos
´
rapidos no ouvir’ e ‘vagarosos no falar’. (Tia.
1:19) Se ouvirmos com empatia, talvez possa˜
mos identificar situaç oes que desanimam um
˜
cristao e dizer algo que o ajude a lidar com suas
ˆ
circunstancias.
˜
ˆ
14 Veja como um anciao compassivo p ode aju˜
´
´
dar um irmao que j a estava inativo por varios
˜
anos. Ao passo que o anciao o escutava, ficou
˜
evidente que o irmao ainda tinha profundo amor
´
˜
´
a Jeova. Ele fazia questao de estudar cada nume˜
14. Como um irm ao que estava desanimado recebeu ajuda?
14
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PARTE 2
ro de A Sentinela e se esforçava em frequentar
˜
˜
as reunioes. Mas as aç oes de alguns na congre˜
gaç ao o haviam deixado desanimado e um tanto
˜
˜
amargurado. O anciao ouviu o irmao com em´
˜
patia, sem julga-lo, e demonstrou preocupaç ao
´
amorosa com ele e sua famılia. Aos poucos, o ir˜
mao percebeu que estava permitindo que expeˆ
riencias ruins do passado o impedissem de ser˜
vir ao Deus que ele amava. O anciao convidou o
˜
´
˜
irmao a acompanha-lo na pregaç ao. Com a aju˜
˜
da desse anciao, o irmao voltou a ser ativo no
´
ministerio e por fim se qualificou de novo como
˜
anciao.
15 Nem sempre uma pessoa desanimada se
´
sente imediatamente melhor ou corresponde ra`
pido a ajuda que oferecemos. Pode ser que pre´
˜
cisemos continuar a apoia-la. Paulo disse: “Nao
´
15. O que podemos aprender de Jeova sobre encorajar os abatidos?
PARTE 2
A S ENTINELA — 15 DE AGOSTO DE 2013
15
larguem os fracos, sejam pacientes com todos.”
(1 Tes. 5:14, An American Translation) Em
˜
vez de logo desistirmos dos que estao fracos,
´
como se os estivessemos ‘largando’, continuare´
´
mos a apoia-los. No passado, Jeova foi paciente
`
com seus servos que as vezes se desanimavam.
Por exemplo, Deus foi muito compreensivo com
´
Elias, levando em conta seus sentimentos. Jeova
proveu o que o profeta precisava para continuar
´
seu serviço. (1 Reis 19:1-18) Por causa do genuı´
no arrependimento de Davi, Jeova o perdoou
´
bondosamente. (Sal. 51:7, 17) Deus tamb em
ajudou o escritor do Salmo 73, que quase desis´ ´
tiu de servi-lo. (Sal. 73:13, 16, 17) Jeova e compreensivo e bondoso conosco, em especial quanˆ
do estamos abatidos e desanimados. (Exo. 34:6)
´
˜
˜
Suas miseric ordias sao “novas cada manha” e
˜
˜
“certamente nao acabarao”. (Lam. 3:22, 23)
16
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PARTE 2
´
Jeova espera que sigamos seu exemplo e que tratemos os deprimidos com ternura.
INCENTIVEM UNS AOS OUTROS
A PERMANECER NA ` ESTRADA
QUE CONDUZ A VIDA
´
Dos 33 mil prisioneiros que saıram do cam˜
po de concentraç ao de Sachsenhausen, milhares
morreram. Mas todas as 230 Testemunhas de
´
´
`
Jeova que saıram do campo sobreviveram aquela
´
˜
´
terrıvel provaç ao. O encorajamento e apoio mutuo foram fundamentais em transformar aquela
ˆ
marcha da morte numa marcha de sobrevivencia.
`
17 Hoje, estamos na “estrada que conduz a
vida”. (Mat. 7:14) Em breve, todos os adorado´
˜
res de Jeova entrarao unidos no novo mundo de
justiça. (2 Ped. 3:13) Estejamos decididos a aju`
dar uns aos outros no caminho que leva a vida
eterna.
16
˜
16, 17. Com a aproxima ç ao do fim deste sistema, o que temos
ˆ
de estar decididos a fazer, e por qu e?
PARTE 2
A S ENTINELA — 15 DE AGOSTO DE 2013
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Considere que
ˆ tipo de pessoa
voce deve ser
“Que sorte de pessoas deveis ser em atos santos de
˜
˜
conduta e em a ç oes de devo ç ao piedosa!”
— 2 PED. 3:11.
COMO RESPONDERIA?
ˆ
Que tipo de pessoa voce deve ser para receber
˜
a aprova çao de Deus?
´
Como Satan as engana as pessoas?
ˆ
O que voce pode fazer para proteger sua
˜
´
rela çao com Jeova?
´
E NORMAL nos preocupar com o que os ou´
˜
´
tros pensam de nos. Mas, como cristaos, sera
˜
que nao devemos nos preocupar ainda mais
´
´
´
com o que Jeova pensa de nos? Afinal, ele e a
Pessoa mais importante do Universo, e com ele
´
esta “a fonte da vida”. — Sal. 36:9.
2 Enfatizando ‘que sorte de pessoas devemos
1, 2. ‘Que sorte de pessoas devemos ser’ para receber a aprova˜
ç ao de Deus?
18
A S ENTINELA — 15 DE AGOSTO DE 2013
PARTE 2
´
´
ser’ do ponto de vista de Jeova, o ap ostolo Pedro nos exorta a nos empenhar “em atos san˜
˜
tos de conduta e em açoes de devo çao piedosa”. (Leia 2 Pedro 3:11.) Para recebermos a
˜
aprovaçao de Deus, nossos ‘atos de conduta’
ˆ
´
tem de ser santos, isto e, puros — moral, men´
tal e espiritualmente. Alem disso, precisamos
˜
˜
realizar “açoes de devo çao piedosa” com reveˆ
rencia a Deus e apego leal a ele. Buscar sua
˜
aprovaçao, portanto, envolve tanto a nossa con´
duta como o que somos no ıntimo. Visto que
´
˜
Jeova ‘examina o coraçao’, ele sabe se somos
˜
santos na conduta e se estamos, ou nao, devoˆ
tados exclusivamente a ele. — 1 Cro. 29:17.
´
˜
3 Satanas, o Diabo, nao quer que busque˜
mos a aprovaçao divina. De fato, ele faz tudo
que pode para nos fazer abandonar nossa
˜
3. Que perguntas devemos considerar sobre a nossa rela ç ao com
Deus?
PARTE 2
A S ENTINELA — 15 DE AGOSTO DE 2013
19
˜
´
´
˜
relaçao com Jeova. Satanas nao hesita em usar
mentiras e enganos para nos seduzir e nos afas˜
tar do Deus a quem adoramos. (Joao 8:44;
´
2 Cor. 11:13-15) Portanto, e sensato nos per´
guntar: ‘Como Satanas engana as pessoas? O
˜
que posso fazer para proteger minha relaçao
´
com Jeova?’
´
COMO SATANAS ENGANA AS PESSOAS?
´
“Cada um e provado por ser provocado e
´
engodado pelo seu proprio desejo”, escreveu o
´
˜
discıpulo Tiago. “Entao o desejo, tendo-se tor´
´ `
nado fertil, da a luz o pecado; o pecado, por
4
sua vez, tendo sido consumado, produz a morte.” (Tia. 1:14, 15) Na tentativa de destruir nos˜
´
sa relaçao com Deus, Satanas procura atingir a
˜
fonte de nossos desejos — o coraçao.
˜
4. Na tentativa de destruir nossa rela ç ao com Deus, o que Sata´
ˆ
n as tenta atingir, e por qu e?
20
A S ENTINELA — 15 DE AGOSTO DE 2013
PARTE 2
´
O que Satanas usa para tentar atingir nos˜
so coraçao? “O mundo inteiro jaz no poder do
´
´
˜
inıquo”, diz a Bıblia. (1 Joao 5:19) As armas de
´
Satanas incluem “as coisas no mundo”. (Leia
˜
1 Jo ao 2:15, 16.) Ao longo de milhares de
anos, o Diabo moldou cuidadosamente o ambiente que nos cerca. Visto que vivemos neste
´
mundo, temos de nos proteger de suas taticas
˜
sutis. — Joao 17:15.
´
´
6 Satanas usa metodos que visam corromper
˜
´
˜
os desejos do nosso coraçao. O ap ostolo Joao
ˆ
˜
identifica tres tentaçoes que ele usa: (1) “o
desejo da carne”, (2) “o desejo dos olhos” e
˜
(3) “a ostentaçao dos meios de vida da pessoa”.
´
Satanas usou essas coisas para tentar Jesus no
ˆ
ermo. Com muitos anos de experiencia utilizan´
do essas armadilhas, Satanas hoje as usa com
5
´
˜
5, 6. (a) O que Satan as usa para tentar atingir nosso cora ç ao?
˜
´
(b) Que tenta ç oes Satan as usa no esfor ço de corromper os dese˜
ˆ
´
jos do nosso cora ç ao, e quanta experi encia ele tem em us a-las?
PARTE 2
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21
´
´
`
˜
perıcia, adaptando suas taticas as inclinaçoes de
cada pessoa. Antes de considerarmos que medidas podemos tomar para nos proteger nesse respeito, vejamos como o Diabo foi bem-sucedido
˜
ao usar certas tentaçoes no caso de Eva, mas
fracassou ao tentar o Filho de Deus.
“O DESEJO DA CARNE”
ˆ
´
Os humanos tem uma necessidade basica
— se alimentar para sustentar o corpo. O Criador projetou a Terra para produzir uma fartura
´
de alimento. Satanas talvez tente explorar o desejo natural por alimento no esforço de nos desviar de fazer a vontade de Deus. Veja como ele
ˆ
fez isso no caso de Eva. (Leia G enesis 3:1-6.)
´
Satanas disse a Eva que ela podia comer do fru´
´
to da “arvore do conhecimento do que e bom e
´
˜
´
do que e mau” e que nao morreria. Tamb em alegou que, no dia em que comesse do fruto, ela
7
´
7. Como Satan as usou “o desejo da carne” para tentar Eva?
22
A S ENTINELA — 15 DE AGOSTO DE 2013
PARTE 2
ˆ
seria como Deus. (Gen. 2:9) Desse modo, o
˜
Diabo insinuou que Eva nao precisava obedecer
a Deus para viver. Que mentira descarada! Uma
vez que essa ideia foi introduzida na mente de
˜
Eva, ela tinha duas op çoes: rejeitar a ideia ou
˜
entao continuar a pensar nela, permitindo assim que seu desejo pelo fruto aumentasse. Mes´
`
mo tendo todas as outras arvores do jardim a
˜
sua disposiçao, Eva preferiu continuar refletin´
´
do sobre o que Satanas havia dito sobre a arvore no meio do jardim e “come çou a tomar do
ˆ
´
seu fruto e a come-lo”. Desse modo, Satanas
criou nela um desejo por algo que havia sido
proibido pelo seu Criador.
´
´
8 Satanas usou a mesma tatica quando tentou Jesus no ermo. Depois de Jesus ter jejuado
´
por 40 dias e 40 noites, Satanas tentou explorar
´
8. Como Satan as tentou Jesus usando “o desejo da carne”, e por
˜
˜
que essa tenta ç ao n ao deu certo?
PARTE 2
A S ENTINELA — 15 DE AGOSTO DE 2013
23
´
o desejo dele por alimento. “Se tu es filho de
´
Deus”, disse Satanas, “dize a esta pedra que se
˜
transforme em pao”. (Luc. 4:1-3) Jesus tinha
˜
˜
duas op çoes: decidir usar, ou nao, seu poder
milagroso para satisfazer a necessidade de ali˜
mento. Ele sabia que nao devia usar esse poder
´
˜
para fins egoıstas. Embora faminto, nao deu
ˆ
mais importancia a satisfazer a fome do que
˜
´
a manter sua relaçao com Jeova. Jesus disse:
´
˜
´
“Esta escrito: ‘O homem nao deve viver so de
˜
pao, mas de tudo o que procede da boca de
´
Jeova.’ ” — Luc. 4:4, nota.
“O DESEJO DOS OLHOS”
˜
´
˜
Joao mencionou tamb em como tentaçao “o
˜
desejo dos olhos”. Essa expressao sugere que al´
guem pode começar a desejar uma coisa por
simplesmente olhar para ela. No caso de Eva,
9
˜
9. O que sugere a express ao “o desejo dos olhos”, e como Sata´
n as apelou para esse desejo no caso de Eva?
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PARTE 2
´
Satanas apelou para esse desejo, dizendo: “For˜
çosamente se abrirao os vossos olhos.” Quanto
mais Eva olhava para o fruto proibido, mais
´
atraente ele se tornava. Ela viu que a arvore “era
algo para os olhos anelarem”.
´
10 Que dizer no caso de Jesus? Satanas “lhe
mostrou todos os reinos da terra habitada, num
instante de tempo; e o Diabo disse-lhe: ‘Eu te
´
darei toda esta autoridade e a gloria deles’ ”.
˜
(Luc. 4:5, 6) Jesus nao viu num instante todos
os reinos com seus olhos literais, mas Sata´
´
nas deve ter pensado que a gloria desses rei˜
nos, apresentada numa visao, teria certo atrati´
´
vo para Jesus. Satanas teve a audacia de sugerir:
˜
‘Se tu fizeres um ato de adoraçao diante de
´
mim, tudo sera teu.’ (Luc. 4:7) De modo algum
´
Jesus quis ser o tipo de pessoa que Satanas
´
10. De que modo Satan as usou “o desejo dos olhos” para tentar
Jesus, e como Jesus reagiu?
PARTE 2
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queria que ele fosse. Sua resposta foi imediata:
´
´
´
“Esta escrito: ‘E a Jeova, teu Deus, que tens de
´
adorar e e somente a ele que tens de prestar serviço sagrado.’ ” — Luc. 4:8.
˜
“A OSTENTAÇ AO DOS MEIOS
DE VIDA DA PESSOA”
˜
Ao falar das coisas do mundo, Joao men˜
cionou “a ostentaçao dos meios de vida da pes˜
´
soa”. Quando Adao e Eva eram os unicos hu˜
manos na Terra, eles naturalmente nao podiam
‘ostentar seus meios de vida’ diante de outros.
Mas eles manifestaram orgulho. Ao tentar Eva,
´
Satanas insinuou que Deus estava lhe negando
algo maravilhoso. O Diabo disse a ela que, no
´
mesmo dia em que comesse da “arvore do co´
´
nhecimento do que e bom e do que e mau”, ela
‘forçosamente seria como Deus, sabendo o que
´
´
ˆ
e bom e o que e mau’. (Gen. 2:17; 3:5) Assim,
11
´
11. Como Eva foi tentada por Satan as?
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PARTE 2
´
Satanas sugeriu que Eva poderia tornar-se inde´
pendente de Jeova. Pelo visto, um fator que a
levou a aceitar essa mentira foi o orgulho. Ela
comeu do fruto proibido, acreditando que real˜
mente nao morreria. Como estava enganada!
12 Em contraste com Eva, que excelente
´
exemplo de humildade Jesus deu! Satanas o ten´
tou de outra maneira, mas Jesus rejeitou ate
´
mesmo a ideia de fazer algo dramatico que co`
locasse Deus a prova. Isso teria sido um ato de
orgulho! Em vez disso, a resposta de Jesus foi
´
˜
ˆ
´
clara e direta: “Dito esta: ‘Nao deves p or Jeova,
`
teu Deus, a prova.’ ” — Leia Lucas 4:9-12.
COMO PROTEGER
NOSSA
˜
´
RELAÇ AO COM JEOVA?
´
˜
Hoje, Satanas usa tentaçoes semelhantes
`
as que usou com Eva e com Jesus. Apelando
13
´
12. De que outra maneira Satan as tentou Jesus, e como Jesus
reagiu?
´
˜
13, 14. Explique como Satan as usa certas tenta ç oes hoje.
PARTE 2
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para “o desejo da carne”, o Diabo usa seu mundo para promover a imoralidade e o excesso no
comer e no beber. Por meio da pornografia, em
˜
especial na internet, ele pode atrair a atençao
´
de um usuario desprevenido e apelar para “o
desejo dos olhos”. E o materialismo, o poder e
´
˜
˜
a fama sem duvida sao uma grande tentaçao
para os orgulhosos e os que tendem a ‘ostentar
seus meios de vida’.
˜
14 “As coisas no mundo” sao como iscas de
˜
pescador. Elas sao atraentes, mas presa a cada
´
´
isca ha um anzol. Satanas usa o que as pessoas
talvez considerem necessidades do dia a dia
´
´
para leva-las a querer fazer o que e contra as
˜
leis de Deus. Mas o objetivo dessas tentaçoes
´
sutis e influenciar nossos desejos e corromper
˜
˜
nosso coraçao. S ao na realidade uma tentativa
de nos levar a crer que cuidar de nossas neces´
sidades e confortos pessoais e mais importante
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PARTE 2
do que fazer a vontade de Deus. Que dizer de
´
´
˜
nos? Sera que cederemos a essas tentaçoes?
`
˜
15 Embora Eva tenha cedido as tentaç oes de
´
Satanas, Jesus conseguiu resistir a elas. Em
´
cada caso, ele deu uma resposta bıblica, dizen´
´
do “esta escrito” ou “dito esta”. Se estudarmos
´
bem a Bıblia, conheceremos as Escrituras e
´
teremos como nos lembrar de versıculos que
podem nos ajudar a manter o foco diante de
˜
tentaçoes. (Sal. 1:1, 2) Lembrar de exemplos
´
bıblicos de pessoas que foram leais a Deus nos
´
´
ajudara a imita-los. (Rom. 15:4) Ter profundo
´
respeito por Jeova, amando o que ele ama e
´
odiando o que ele odeia, nos protegera. — Sal.
97:10.
´
16 O ap ostolo Paulo nos incentiva a usar
`
˜
15. Como podemos imitar a Jesus em resistir as tenta ç oes de Sa´
tan as?
´
16, 17. Que efeito nossa “faculdade de racioc ınio” tem no tipo
de pessoa que somos?
PARTE 2
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´
nossa “faculdade de raciocınio” para nos tornar
´
o tipo de pessoa que e moldada pelo modo de
˜
pensar de Deus, nao pelo do mundo. (Rom.
´
12:1, 2) Enfatizando a necessidade de rıgido
controle sobre nossos pensamentos, Paulo de´
clarou: “Estamos demolindo raciocınios e toda
coisa altiva levantada contra o conhecimento de
Deus; e trazemos todo pensamento ao cativeiˆ
ro, para faze-lo obediente ao Cristo.” (2 Cor.
10:5) Visto que nossos pensamentos exercem
um poderoso efeito no tipo de pessoa que somos, temos de ‘continuar a considerar’ coisas
edificantes. — Fil. 4:8.
˜
17 Nao podemos esperar ser santos se alimentamos a mente com pensamentos e desejos
´
´
improprios. Temos de amar a Jeova de “cora˜
˜ ´
çao puro”. (1 Tim. 1:5) Mas o coraçao e traiçoeiro, e talvez nem nos demos conta de quan30
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PARTE 2
˜
to “as coisas no mundo” estao nos afetando.
˜
(Jer. 17:9) Portanto, nao concorda que deve´
mos ‘persistir em examinar se estamos na fe e
´
persistir em provar o que nos mesmos somos’
´
`
por meio de uma sincera autoanalise a base do
´
que estudamos na Bıblia? — 2 Cor. 13:5.
`
18 Outra ajuda para resistirmos as “coisas no
´
mundo” e ter em mente as palavras inspiradas
˜
´
de Joao: “O mundo esta passando, e assim tam´
b em o seu desejo, mas aquele que faz a vonta˜
de de Deus permanece para sempre.” (1 Joao
´
2:17) O sistema de Satanas parece ser perma´
nente e real. Mas um dia ele tera fim. Nada que
´
´
o mundo de Satanas tenha para nos oferecer e
´
˜
permanente. Lembrar disso nos ajudara a nao
˜
cairmos diante das tentaçoes do Diabo.
´
19 O ap ostolo Pedro nos exorta a ser o tipo
18, 19. Por que devemos estar determinados a ser o tipo de pes´
soa que Jeova quer que sejamos?
PARTE 2
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ou capture o codigo
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de pessoa que Deus aprova enquanto ‘aguardamos e temos bem em mente a presença do dia
´
´
de Jeova, pelo qual os ceus, estando incendia˜
dos, serao dissolvidos, e os elementos, estando
˜
intensamente quentes, se derreterao’. (2 Ped.
´
´
3:12) Muito em breve, esse dia chegara, e Jeova
´
destruira todos os elementos do mundo de Sa´
´ ´
´
´
tanas. Ate la, Satanas continuara a usar “as coisas no mundo” para nos tentar, assim como
´
˜
tentou Eva e tamb em Jesus. Nao devemos ser
´
como Eva e procurar satisfazer nossos proprios
desejos. Fazer isso seria o mesmo que acei´
tar Satanas como nosso deus. Precisamos ser
˜
como Jesus e resistir a essas tentaçoes, por mais
´
atraentes que sejam. Que cada um de nos este´
ja determinado a ser o tipo de pessoa que Jeova
quer que sejamos!
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Consideremos e encorajemos uns aos outros Considere que tipo de